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MEMÓRIAS DESCRITIVAS 1. ANTECEDENTES O Edifício de apartamentos "Dispensário" do PNUD em Maputo foi construído há 25 anos como um edifício residencial (alugado) para a equipe da ONU. O edifício consiste em estrutura de alvenaria de tijolos, com 3 pisos com colunas e vigas em betão armado, com dois blocos / edifícios distintos ligados entre si em forma de U e conectados, formando um recinto com passarelas e jardins. O levantamento efectuado a propriedade está em uma área de parcelada que cobre uma área bruta de 4.290,00 m2; a área construída – edifício principal de 3 pisos (2.467,50 m2), e perfaz 19,17 % de área útil construída, pátio descoberto (237,25 m2), área verde exterior (1.974,00 m2). Os restantes 1.688,68 m2 (80,82 %) de terreno perfazem acessos, cobertura vegetal e área pavimentada. O conjunto possui um total 8 Flats, sendo 2 Flats do Tipo 3 e 6 Flats do Tipo 2. No Rés do Chão originalmente no Bloco frontal a Rua C, funcionava como salas de convívio, enquanto que o Bloco posterior tem 8 garagens correspondendo ao número total de Flats. A localização deste edifício levantado é nobre e situa-se na área de serviços administrativos de algumas agências e residências na cidade de Maputo, na Rua C (Rua C), Nº 90, Bairro Coop, sendo a sua arquitectura remota. Foto 1 – imagem da localização do edifício do projecto

Contratação de Obras - Draft 2

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Page 1: Contratação de Obras - Draft 2

MEMÓRIAS DESCRITIVAS 1. ANTECEDENTES

O Edifício de apartamentos "Dispensário" do PNUD em Maputo foi construído

há 25 anos como um edifício residencial (alugado) para a equipe da ONU.

O edifício consiste em estrutura de alvenaria de tijolos, com 3 pisos com

colunas e vigas em betão armado, com dois blocos / edifícios distintos

ligados entre si em forma de U e conectados, formando um recinto com

passarelas e jardins.

O levantamento efectuado a propriedade está em uma área de parcelada

que cobre uma área bruta de 4.290,00 m2; a área construída – edifício

principal de 3 pisos (2.467,50 m2), e perfaz 19,17 % de área útil construída,

pátio descoberto (237,25 m2), área verde exterior (1.974,00 m2). Os restantes

1.688,68 m2 (80,82 %) de terreno perfazem acessos, cobertura vegetal e área

pavimentada.

O conjunto possui um total 8 Flats, sendo 2 Flats do Tipo 3 e 6 Flats do Tipo 2.

No Rés do Chão originalmente no Bloco frontal a Rua C, funcionava como

salas de convívio, enquanto que o Bloco posterior tem 8 garagens

correspondendo ao número total de Flats.

A localização deste edifício levantado é nobre e situa-se na área de serviços

administrativos de algumas agências e residências na cidade de Maputo,

na Rua C (Rua C), Nº 90, Bairro Coop, sendo a sua arquitectura remota.

Foto 1 – imagem da localização do edifício do projecto

Page 2: Contratação de Obras - Draft 2

O edifício já não é usado como uma propriedade residencial e o PNUD

deseja renovar a instalação para ser usado como seu novo escritório. Para a

execução do Projecto de requalificação e Construção, o PNUD, em

Novembro de 2015, obteve do Município de Maputo, a autorização

necessária com um prazo de 12 meses. Contudo foi solicitado para submeter

o projecto executivo das especialidads a fim de obter a Licença de

Construção. Essas licenças são necessárias antes da execução de qualquer

trabalho.

Enquanto o processo para planificar e renovar a propriedade está em

andamento, o PNUD deve se mudar para novas instalações do escritório. A

opção preferida - se é rentável – consiste em construir uma instalação pré-

fabricada na mesma propriedade, investir no requisito de perímetro e

requisitos de segurança do site e transferir o PNUD para as instalações

temporárias enquanto ocorre a renovação do edifício principal.

Em julho de 2016, o PNUD encomendou uma nova avaliação de segurança

da propriedade, que foi realizada pelo assessor de segurança regional do

PNUD e as recomendações desse relatório precisam ser incorporadas no

projeto de renovação.

Page 3: Contratação de Obras - Draft 2

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO PROJETO DE ARQUITECTURA

1. INTRODUÇÃO

1.1. Informações Gerais O PNUD pretende levar a efeito o desenho de projecto de Requalificação e

renovação do edifício que actualmente funciona como "Dispensário" do

PNUD em Maputo baptizado com o nome de Sérgio Vieira de Mello (SVM).

Com este projecto pretende-se criar melhores condições de trabalho para

os funcionários tendo em conta a actual situação que se encontram a

trabalhar.

A presente Memória Descritiva e Justificativa refere-se ao projecto de Construção de Muro de vedação, duas Guaritas e Casa para Motoristas, do projecto de RENOVAÇÃO e REQUALIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO SÉRGIO VIERA DE MELLO.

À proposta de beneficiação de muros de vedação que delimitam o recinto

do espaço das futuras instalações dos escritórios do PNUD, composto pelo

edifício principal de três pisos, duas guaritas, casa para os motoristas,

cafetaria e casa do gerador, compreendendo a demolição de muros

existentes em alvenaria, a substituição por muros em betão armado da

vedação perimetral e portões de acesso, sob previsão de materiais menos

perecíveis à corrosão, demarcando o desincentivo às ações de intrusão,

visando, assim, dotar de melhores condições de funcionamento, segurança

e estética.

2. CARATERIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO (OBRAS A REALIZAR) Deverão ser empregues materiais de boa qualidade em toda a obra,

seguindo-se as normas de construção em vigor no regulamento de

edificações urbanas. 2.1. Alvenarias Todas as paredes, exteriores e interiores, serão executadas em blocos

vazados de cimento e areia, de 40 cm de comprimento, 20 cm de altura e

15 cm de espessu-ra, que serão assentes com argamassa de cimento e

areia. O pé direito em todas as salas terá 3 metros.

As paredes internas e externas serão totalmente rebocadas. Sendo assim,

todas paredes devem estar bem aprumadas, perfeitamente executadas e

ásperas de modo a receberem bem o reboco, que será colocado em

Page 4: Contratação de Obras - Draft 2

forma de argamassa de areia e cimento ao traço 1:5 para todas faces

interiores e 1:4 para as faces exteriores. 2.2. Pavimento A caixa de pavimento deverá ser muita bem regada e compactada. Sobre

esta camada será aplicado um produto anti-térmite e só depois executada

uma laje de pavimento. Todo pavimento será revestido por uma argamassa

simples de cimento e areia, e posteriormente queimada a colher. 2.3. Caixilharias (portas e janelas) 2.3.1. Portas

As portas deverão ser de madeira maciça, de boa qualidade e isenta de

nós, sde-vendo a sua caixilharia ser também do mesmo tipo de madeira. Os

aros serão chumbados na alvenaria durante a fase de assentamento dos

blocos. O vão es-trutural das portas terá 2.70 m de altura, tendo o aro da

porta 2.10 m e o seu respectivo espelho 0.65 m. Todos os detalhes das portas

são apresentados nas peças desenhadas. Deve-se à partida escavar com o devido cuidado, evitando ao máximo as

ru-gosidades nos mesmos. A geometria das fundações está indicada nas

peças desenhadas.

2.3.2. Janelas As janelas serão de madeira maciça, de boa qualidade e isenta de nós,

devendo a sua caixilharia ser do mesmo material. Os aros serão chumbados

na alvenaria durante a fase de assentamento dos blocos. O vão estrutural

das janelas terá 1.50 m de altura, sendo a altura do aro da janela 0.75 m e a

do espelho 0.55 m. Todos os detalhes das janelas são apresentados nas

peças desenhadas. 2.4. Pinturas Todas as paredes serão pintadas interior e exteriormente a três demãos de

tinta de emulsão plástica do tipo PVA.

A pintura exterior com a emulsão plástica será feita sobre uma demão de

isolante.

As caixilharias de madeira e as suas respectivas peças (portas e janelas)

serão pintadas com tinta esmalte sobre sub-capa.

Page 5: Contratação de Obras - Draft 2

A madeira de suporte da cobertura será pintado a carbolíneo, de modo

para pro-teger a madeira de parasitas. 2.5. Cobertura O bloco de salas de aula será coberto por chapas IBR de aço galvanizado

com a espessura de 0.6 mm, fixadas em asnas de madeira que por sua vez

estarão assentes na alvenaria. 2.6. Ferragens As ferragens e dobradiças das portas deverão ser de boa qualidade. As

portas le-varão trancas de aço, preferencialmente galvanizadas com

cadeado no exterior e um trinco simples no interior. 3. CONCEPÇÃO DA ESTRUTURA 3.1. Fundações

Sob as paredes interiores e exteriores deverão ser construídas sapatas

corridas em betão simples. Estas devem ter a profundidade máxima de 0.80

m.

As sapatas isoladas serão feitas para os pilares da estrutura. As armaduras,

quer longitudinais, quer transversais destas, serão de aço da classe A400,

conforme definido no REBAP, sendo uma malha de Ø[email protected].

As sapatas não serão cofradas, aproveitando-se em sua substituição os

paramen-tos das escavações. 3.2. Laje de pavimento A laje de pavimento dos sanitários deverá ser em betão armado - betão B20

e aço A400, e acabamento deverá ser feito em betonilha queimada à

colher.

Os recobrimentos deverão ser de 2 cm de espessura para garantir uma

adequa-da protecção contra a corrosão das armaduras. É obrigatório o uso

de bloquetes ou espaçadores. 3.3. Pilares

Page 6: Contratação de Obras - Draft 2

Os pilares devem ser em betão armado - betão B25 e aço A400, com

secção 0.20 x 0.20 [m2] com armadura longitudinal igual a 4Ø10 e

transversal igual a Ø6@15cm. As faces exteriores serão posteriormente

rebocadas. 3.4. Vigas As vigas devem ser em betão armado - betão B25 e aço A400, com secção

0.20 x 0.20 [m2] com armadura longitudinal igual a 4Ø10 e transversal igual a

Ø6@20cm. As faces exteriores serão posteriormente rebocadas.

Page 7: Contratação de Obras - Draft 2

4. TRABALHOS PRELIMINARES Todos os trabalhos de beneficiação de muros e vedações previstos serão

antecedidos pela remoção integral de vedação existente com 1.8m altura

nas laterais, e 1.1m nas duas fachadas frontal e posterior, ancoradas a

elementos metálicos.

A reconfiguração física do muro de vedação de delimitação do recinto

contíguo com as vias públicas passará pelo seu alteamento em 0.3m,

perfazendo 2.1m de altura, tendo 25cm total de espessura, e sendo de

betão armado, incluirá trabalhos de limpeza e preparação da superfície de

apoio.

Os portões de acesso previstos serão sustentados lateralmente através de

estruturas de apoio em betão armado, com sapata de fundação em betão

armado, conferindo, em simultâneo, a ancoragem de prumo vertical. 4.1. Limpeza do terreno de construção Deverá ser feita a limpeza do local destinado à construção, para remoção

de to-dos os entulhos, arbustos e capim, procedendo-se em seguida a

regularização do terreno para que possa atingir os níveis indicados no

projecto.

4.2. Implantação da obra A demarcação das partes de obra a construir será feita com ajuda de fita

métrica, tomando como base a planta geral de implantação e as medidas

nela contidas. Este processo deverá ser feito na presença do Fiscal da Obra. 4.3. Construção do cangalho Será feita a construção de uma estrutura auxiliar de madeira periférica e

exterior aos caboucos para demarcação dos eixos de alvenaria, fundações

e marcação de cotas de projecto.

4.4. Movimento de terras Deverão ser feitas as escavações de caboucos para fundações. As

fundações se-rão executadas conforme as indicações dos desenhos de

projecto.

Por uma questão de conveniência, o tempo que se leva entre a abertura

dos caboucos ou valas e o seu enchimento deverá ser reduzido, de modo a

Page 8: Contratação de Obras - Draft 2

evitar o desmoronamento ou desagregação dos paramentos das trincheiras

e o alaga-mento demorado destas.

4.5. Compactação a maço do leito dos caboucos e pavimentos interiores O leito das fundações deverá ser regularizado com a colocação e

espalhamento de uma camada de aterro de areia limpa, regada e batida

a maço manual ou mecânico sobre um enrocamento de pedra.

A compactação dos solos deverá ser bem-feita de modo a evitar futuros

assentamentos que possam causar deformação das lajes das latrinas ou das

fossas sépticas.

Page 9: Contratação de Obras - Draft 2

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ESTRUTURA

1. Introdução

A presente Memória Descritiva e Justificativa trata-se do projecto estrutural

para construção do Muro de vedação, duas Guaritas e Casa para Motoristas, do projecto de RENOVAÇÃO e REQUALIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO SÉRGIO VIERA DE MELLO.

Concepção Estrutural

A concepção estrutural foi efectuada com base na arquitectura, tomando

em consideração os seguintes aspectos:

• O edifício é constituído por uma estrutura monolítica interligada por

vigas, pilares, lajes maciças vigadas e fungiformes.

• A solução estrutural adoptada, é constituída por uma malha ortogonal

de pilares em betão armado nos quais se apoiam lajes vigadas.

• A localização e a dimensão dos pilares respeitam na íntegra a solução

arquitectónica preconizada.

• A solução adoptada para as fundações è de fundações directas com

uma carga admissível de 200KN/m2.

No caso de se verificarem situações de incompatibilidade entre as peças

desenhadas e a realidade da obra, estas devem ser comunicadas à equipa

projectista.

Em toda a concepção foram tidos em consideração os aspectos técnicos e

económicos.

Page 10: Contratação de Obras - Draft 2

2. Generalidades

O PNUD pretende levar a efeito o desenho de projecto de Requalificação e

renovação do edifício que actualmente funciona como "Dispensário" do

PNUD em Maputo baptizado com o nome de Sérgio Vieira de Mello (SVM).

Com este projecto pretende-se criar melhores condições de trabalho para

os funcionários tendo em conta a actual situação que se encontram a

trabalhar.

3. Materiais

Os materiais a utilizar deverá da melhor qualidade e os mais adequados ao

fim a que se destinam. Assim, o betão será B30 para fundações, B30 para a

laje térrea e B30 para todos os restantes elementos estruturais interiores ou

exteriores quando protegidos; O aço em armaduras será A400NR (varões).

Em virtude de não existirem análises à agressividade dos solos “Ambientes

Húmidos”. Esta premissa deverá ser confirmada no início da obra.

Nas zonas enterradas deverá ser utilizado produto com propriedades

hidrofogantes para se obter uma protecção eficaz contra a corrosão das

armaduras, devendo ainda executar-se uma pintura asfáltica das suas

superfícies (duas demãos cruzadas).

4. Quantificação de Acções – Critérios Gerais

4.1. Peso Próprio da Estrutura

Para a quantificação do peso próprio dos elementos estruturais são utilizados

para elementos em betão armado 25kN/m3.

As cargas das paredes divisórias foram quantificadas de acordo com o

pressuposto no artigo 15º do RSA aplicando um coeficiente de 30% ao peso

de uma faixa de parede com comprimento de 1m de parede em toda a

sua altura

4.2. Acções Permanentes

São acções que assumem valores constantes, ou com pequena variação

em torno do seu valor médio, durante toda ou praticamente toda a vida útil

Page 11: Contratação de Obras - Draft 2

da estrutura. A sua determinação foi efectuada tendo em conta, as

características geométricas dos elementos não estruturais e os seus pesos

volúmicos, os tipos de revestimentos utilizados, a distribuição das paredes

divisórias, etc.

4.3. Acção do Sismo

Os valores característicos da acção do sismo foram quantificados em

função da sismicidade da zona, e para este caso considerou se Zona D de

acordo com o RSA.

4.4. Acção do Vento

Para a quantificação da acção do vento, aplicou-se o regulamento

nacional adequado a implantação do Edifício. Assim, considerou-se que o

edifício esta localizado (Zona A), que esta numa zona urbana (Rugosidade

tipo I).

4.5. Regulamentação

Todo o estudo se baseia nas teorias de Resistências dos Materiais,

obedecendo aos regulamentos em vigor e Eurocódigos, nomeadamente:

- Regulamento de Segurança e Acções em Edifícios e Pontes (RSA)

- Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado

(REBAP)

- Eurocódigos, EC2, EC3

5. Verificação da Segurança - Critérios Gerais

5.1. Generalidades

A verificação da segurança, em termos de estados limites, foi feita de

acordo com os critérios gerais referidos no artigo 3º do RSA:

Comparando os valores dos parâmetros por meio dos quais são definidos

esses estados com os valores que tais parâmetros assumem devido ás

Page 12: Contratação de Obras - Draft 2

acções aplicadas (na verificação relativamente ao estado limite de

deformação e fendilhação).

Em termos de grandezas relacionáveis com as acções, comparando os

valores que tais grandezas assumem quando obtidos a partir das acções

com os valores que assumem quando obtidos a partir dos valores dos

parâmetros que definem os estados limites; as grandezas escolhidas foram

esforços (verificação relativamente aos estados limites últimos de

resistência).

5.2. Verificação da Segurança em Relação ao Estado Limite Último de

Resistência

A verificação de segurança relativamente ao estado limite último de

resistência foi efectuada em termos de esforços respeitando a condição:

Sd ≤ Rd

em que :

Sd – valor de cálculo do esforço actuante;

Rd – valor de cálculo do esforço resistente.

5.3. Verificação da Segurança em Relação ao Estados Limites de Utilização

A verificação da segurança relativamente aos estados limites de utilização

foi efectuada:

Garantindo que as deformações não excedem os valores limites

regulamentares (l/400) e cumprindo as disposições construtivas definidas no

capítulo X do REBAP que permitem a dispensar a verificação relativamente

ao do estado limite de fendilhação.

5.4. Combinações Acções

Para a verificação de segurança em relação aos diversos estados limites

foram consideradas as combinações de acções cuja actuação simultânea

é considerada verosímil e que produzem na estrutura os efeitos mais

desfavoráveis.

Page 13: Contratação de Obras - Draft 2

No dimensionamento dos elementos estruturais os valores de cálculo dos

esforços actuantes foram obtidos para combinações fundamentais de

acções tendo em conta as regras de combinação definidas no Artigo 9.2.a

do RSA.

A verificação da segurança da estrutura relativamente ao estado limite de

deformação e fendilhação foi feita para combinações frequentes de

acções de acordo com as regras de combinação definidas no Artigo 12.b

do RSA.

5.5. Metodologia de Análise e Verificação da Segurança

Em conformidade com a regulamentação atrás citada, os esforços

actuantes nas estruturas foram determinados admitindo comportamento

elástico - linear para os materiais, vindo os correspondentes esforços

resistentes definidos de acordo com as teorias de comportamento

estabelecidas regulamentarmente para os materiais, nomeadamente no

REBAP, R.E.A.E., EC2, EC3.

O dimensionamento e verificação da segurança dos vários elementos

estruturais foram efectuados por via analítica recorrendo ao programa de

cálculo automático “CYPECAD”.

6. Análise e dimensionamento

6.1. Opções de Cálculo

Devido a regularidade da estrutura, as condições locais para execução e

optimização de utilização de material, na pormenorização foram tomadas

as seguintes decisões:

• Uniformização das geometrias e armaduras por local de aplicação da

obra;

• Optimização, sempre que possível, dos comprimentos das armaduras

em múltiplos inteiros;

• Paredes laterais que permitirão a degradação progressiva das cargas

ao longo da sua altura atingindo a fundação com uma uniformidade

que favorece a execução das estacas de uma forma mais distribuída;

Page 14: Contratação de Obras - Draft 2

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DE HIDRÁULICA

1. INTRODUÇÃO

A presente Memória Descritiva e Justificativa trata-se do projecto hidráulico

para construção do Muro de vedação, duas Guaritas e Casa para Motoristas, do projecto de RENOVAÇÃO e REQUALIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO SÉRGIO VIERA DE MELLO.

Uma rede interna e externa de abastecimento de água fria;

Uma rede interna de abastecimento de água Quente;

Uma rede interna de drenagem de águas residuais domésticas;

2. CONCEPÇÃO

A concepção do presente projecto tem como objectivo a sua resolução

numa perspectiva técnica coordenada com a arquitectura e a estrutura,

com os requisitos necessários para o bom funcionamento das redes, e com

a rigorosa observância das normas e regulamentos aplicáveis no país.

3. REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 3.1. DESCRIÇÃO DO SISTEMA

O sistema foi dimensionado, tal que sejam garantidas, a vazão requerida

bem como as pressões mínimas de funcionamento (pressões mínimas de

serviço) nas instalações através do reservatório em betão enterrado e o

reservatório elevado do tipo plastex com 2.4 m3 e 2.0 m3 de capacidade.

Em ambos reservatórios serão instaladas bombas que ficarão adjacentes e

estas, por sua vez, irão garantir a distribuição da água através dos ramais

externos e sub-ramais internos de distribuição até aos pontos de consumos

em quantidades e pressão suficientes.

A tomada de água para o edifício vem com ligação à rede geral de

distribuição de abastecimento de água existente no bairro, descendo para

fazer a distribuição de água através dos sub-ramais internos de distribuição

para os dispositivos de utilização previstos na especialidade de arquitectura.

4. REDE EXTERIOR

O complexo está equipado com um contador de água devidamente

calibrado, cabendo à gestão pública a leitura e cobrança mensal dos

consumos do edifício.

Page 15: Contratação de Obras - Draft 2

A rede exterior que abastece ao edifício é alimentado pelo reservatório

elevado.

5. REDE INTERIOR

5.1. Considerações Gerais

A rede de água das instalações terá como origem o ramal de entrada

presurisada proveniente do reservatório elevado, seguindo por prumada do

ramal interno de distribuição e, segue embutida na parede até aos

despositivos de utilização.

Foi prevista a montagem de torneiras de segurança em cada sanitário, para

que reparações a eventuais avarias não comprometam o normal

abastecimento das instalações sanitárias do edificio.

No interior das instalações sanitárias, serão instaladas torneiras de segurança

a montante dos autoclismos, prevenindo eventuais avarias daqueles

dispositivos. Estas torneiras serão da mesma série e tipo das torneiras

instaladas nos restantes aparelhos.

5.2. Material e Acessórios

Para a canalização da água fria, deverão ser aplicados tubos e acessórios

em PPR ou PVC nos ramais e sub-ramais internos e externos de distribuição,

devendo submeter-se a instalação a uma pressão mínima de 10.00 kg/cm2

aquando do ensaio de carga. Os diâmetros de cálculo da tubagem estão

indicados nas respectivas peças desenhadas.

A rede está provida de acessórios de segurança e funcionais como válvulas

de seccionamento, nas entradas e antes dos aparelhos sanitários, serão

montadas válvulas de cunha/passagem para permitir recondicionamento

da canalização em casos de avarias.

As tubagens interiores serão embebidas nas paredes.

6. DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS

Foram considerados os seguintes caudais instantâneos, de acordo com o

projecto, regulamento e considerando o coeficiente de simultaneidade

para a obtenção dos caudais de cálculo:

Bacia de Retrete com Autoclismo 0.10 [l/s]

Lavatório Individual 0.10 [l/s]

Pia Lava-louça 0.20 [l/s]

Lava - Roupa 0.30 [l/s]

Page 16: Contratação de Obras - Draft 2

Os coeficientes de simultaneidade foram extraídos dos ábacos constantes

do mesmo projecto.

A partir destes dados, foi calculado o caudal máximo previsível em cada

troço.

Os diâmetros adoptados após o cálculo tiveram em conta o intervalo

admissível da velocidade de escoamento (0,5 a 2 m/s) bem como a

necessidade de minimizar a perdas de carga ao longo das condutas.

A rede de distribuição com os respectivos diâmetros é apresentada nos

desenhos da especialidade em anexo, com a indicação da localização dos

elementos hidráulicos assim como os detalhes dos diversos pormenores de

projecto.

Toda a tubagem instalada tanto no interior como no exterior do edifício

deverá ser devidamente ensaiada antes de serem feitos os aterros ou

fechados os roços nas paredes.

7. TESTES

Serão realizados ensaios de pressão a todas as tubagens destinadas a

funcionar sobre pressão, sendo a pressão mínima admissível de 10Kg/cm²

para o ensaio de Carga.

O ensaio incluirá os seguintes passos:

a) A tubagem deverá ser enchida com água, depois de todas as

extremidades terem sido devidamente fechadas por intermédio de

bujões ou franjes secas;

a) Deve-se retirar todo o ar contido na canalização;

b) A bomba deverá ser colocada o mais próximo possível do troço a

ensaiar, e deverá ser munida de manómetro de capacidade superior

à pressão exigida para o teste;

c) Num ponto da tubagem deverá ser introduzido um adaptador para

ligação da bomba ao troço a ser testado, este ponto deve ser mais

próximo possível da bomba;

d) A pressão do teste para as distribuições interiores será de duas (2)

vezes a pressão do serviço

e) A pressão de prova considera-se aprovada, caso não exista um

decaimento na pressão superior a √(p/5), sendo (p) a pressão de teste;

f) Deverão ser preenchidas fichas de registo para cada troço ensaiado,

devendo estas ser reconhecidas pela fiscalização e ficar em posse

desta;

g) Depois de aprovado o teste, poderá então proceder-se ao fecho dos

roços;

Page 17: Contratação de Obras - Draft 2

h) A duração do ensaio será de 1 hora.

8. CÁLCULO HIDRÁULICO

O resumo do cálculo hidráulico das redes de abastecimento de água fria é

apresentado nas peças desenhadas, com indicação dos diâmetros obtidos

relativos aos ramais internos de distribuição do Edifício.

9. REDE DE ESGOTOS E DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS

9.1. GENERALIDADES

Os princípios gerais orientadores deste projecto da rede de drenagem de

águas residuais são:

A rede será do tipo separativa, isto é, o sistema será constituído por duas

tubagens separadas, sendo uma de águas negras (águas proveniente da

sanita) que serão encaminhadas ao tratamento numa fossa séptica, uma

vez cheia a fossa, as águas tratadas serão conduzidas para o dreno de

infiltração também. A outra tubagem de águas brancas (águas

provenientes de lavatórios, lava-louça), será ligada ao dreno de infiltração

existente e adjacente a fossa séptica.

Dada a distribuição dos aparelhos de utilização, serão colocadas caixas de

visita, cuja localização é mostrada nos desenhos em anexo e estão previstas

duas fossas para minimizar as disntancias;

A concepção e traçados são feitos de acordo com as recomendações,

tabelas e ábacos do Regulamento de Águas e Esgotos, posturas e normas

em vigor.

10. DESCRIÇÃO DO SISTEMA

As canalizações dos esgotos foram dimensionadas de tal forma a escoarem

os esgotos a partir das diversas peças sanitárias de modo rápido e silencioso,

com o mínimo de risco para a saúde dos utentes.

As águas residuais serão recolhidas dos diferentes pontos para as caixas de

visita a serem construídas de acordo com os pormenores dos desenhos.

A drenagem será efectuada por gravidade através de condutas e caixas de

visita da rede predial da agência até à fossa séptica.

Todos os esgotos domésticos provenientes das instalações de pisos acima

terão evacuação gravítica.

Page 18: Contratação de Obras - Draft 2

Na rede horizontal o escoamento será feito a meio da secção;

A localização e dimensionamento de toda a rede estão representados

graficamente nas peças desenhadas que acompanham esta memória

descritiva.

As caixas de visita serão construídas ao nível do piso térreo para fazer a

transição e ligação dos trechos horizontais, a ligação a caixa seguinte

deverá ser separada a uma distância não superior a 15 metros e ligadas em

condutas de PVC, com as secções e inclinações indicadas nas partes

desenhadas.

11. DIMENSIONAMENTO

O dimensionamento foi efectuado, considerando:

Os caudais de cálculo obtidos a partir dos caudais acumulados dos

dispositivos de utilização e com base no somatório dos caudais de descarga

confluentes para a tubagem considerada;

As inclinações das tubagens;

A rugosidade do material;

Os diâmetros foram obtidos pela fórmula de MANNING-STRICKLER para os

ramais de descarga não individuais e colectores prediais funcionando a

meia secção.

11.1. Caudais de Cálculo

Os caudais de cálculo foram obtidos em função do somatório dos caudais

de descarga atribuídos aos aparelhos sanitários que confluem para a

tubagem a dimensionar, afectados de um coeficiente de simultaneidade.

Os caudais de cálculo e diâmetros dos tubos de descarga foram

dimensionados em função dos caudais de descarga dos aparelhos

sanitários:

Lavatório individual 30 [l/s]

Pia Lava-loiça 30 [l/s]

Sanita 90 [l/s]

As sanitas serão drenadas directamente para a caixa de visita de águas

negras mais próxima por meio de tubos de descarga em PVC rígidos de 110

mm, desta caixa encaminhadas através de tubos do mesmo material e

diâmetro de 110 mm até ao afluente da fossa séptica existente. Por sua vez,

Page 19: Contratação de Obras - Draft 2

os restantes aparelhos sanitários serão ligados à caixa de visita

correspondente, mais próxima, por meio de tubos de descarga em PVC

rígidos de 50 mm para posterior ligação à caixa seguinte ou ao dreno

através de tubos do mesmo material e diâmetro de 110 mm.

Os ramais interiores e exteriores das águas negras deverão ter uma

inclinação de 2% e 1% para as águas brancas.

12. CAIXAS DE VISITA

As caixas de visita serão construídas no local, em betão ou blocos de

cimento e areia, e colocadas em todas mudanças de direcção, em linha

recta com espaçamentos máximos de 10 m e deverão ter uma secção útil

mínima em planta de 0.50x0.50 m2 e dispostas de acordo com a indicação

dos desenhos. A profundidade mínima das caixas de montante não deve

ser inferior a 0.40 m e o fundo deverá ser construído em forma de meia cana

como se pode ver nos desenhos anexos. Os ramais exteriores ligando as

caixas deverão ter uma inclinação de 2% se tratar-se de águas negras e 1%

para as águas brancas.

As tampas das caixas deverão ser de betão ligeiramente armado com

malha de aço A400 de Ǿ6@10cm, com aro metálico fixo e equipada com a

devida vedação hidráulica de forma a garantir estanquidade e resistência,

com rebaixo para permitir o acabamento do pavimento onde estão

inseridas, como se ilustra nos pormenores dos desenhos. A resistência da

tampa deve adaptar-se ao piso em que se insere.

13. TESTES

Quer a tubagem interna quer a tubagem exterior de esgoto, deverá ser

testada antes de se proceder ao fecho de valas.

A tubagem interna será testada antes do fecho de roços mediante um

ensaio simples de escoamento de água através dela, o que pode ser feito

introduzindo água na mesma e verificando com cuidado cada uma das

ligações, inclusive sifões dos aparelhos, caixas de pavimento e outros

acessórios.

Para ensaio da tubagem exterior de esgoto proceder-se-á ao

prolongamento da tubagem em cada um dos extremos do troço da

tubagem a ensaiar. Este prolongamento será feito na vertical.

Posteriormente, enche-se completamente a tubagem de forma a obter em

cada extremo 1 m.c.a. Deixar-se-á o troço submetido a ensaio durante 2

horas e verificar-se-á a existência de fugas ao longo do troço em ensaio.

Page 20: Contratação de Obras - Draft 2

Instalada a tubagem e os respectivos acessórios, a rede de drenagem deve

ser submetida a um ensaio hidráulico que comprove que ela é

absolutamente estanque.

14. MATERIAIS

Nas instalações das redes de águas domésticas e águas pluviais, utilizar-se-á

tubagem de plástico rígido (PVC) da classe PN06, incluindo todos os

acessórios necessários para equipamentos.

A tubagem da ventilação será de plástico PVC rígido, da classe PN06,

incluindo os acessórios à sua instalação.

As juntas de vedação para as tubagens plásticas serão em porcelana

vitrificada com sifão de pavimento, à excepção das sanitas que terão sifão

individual. Nas cozinhas, os ramais de descarga dos lava-loiças e das

máquinas de lavar serão em tubagem metálica resistente à corrosão,

providas de sifão de pavimento.

As câmaras de visita de todos os esgotos serão em alvenaria de tijolo ou

betão, sendo rebocadas e afagadas interiormente. O acesso a essas caixas

far-se-á através de tampas de betão com a devida vedação hidráulica.

15. CONDIÇÕES TÉCNICAS

Relativamente aos tubos de PVC deverá haver especial cuidado na sua

ligação às caixas de visita executadas em betão, devendo ser seguidas as

instruções do fabricante. A ponta do PVC a ser enfiada no cimento deve

estar provida de uma cabeça de acoplamento com anel de borracha,

devendo, na zona a ligar, ser revestida com cola e polvilhada com areia

fina e seca.

Os tubos e acessórios de PVC devem ser assentes e alinhados de modo a

não ficarem sujeitos a tensões; as massas de envolvimento dos tubos

deverão ser pobres, tendo o cuidado de não fazer incidir operações que

possam provocar a vibração directamente sobre o tubo.

A ligação entre tubos deverá ser executada através de anéis de neoprene;

limpa-se a cabeça de abocardamento, o anel de neoprene e a ponta

macho do tubo ou acessório a ligar. Aplica-se uma ligeira camada de

vaselina sólida ou de outro óleo vegetal sobre o bordo chanfrado da ponta

macho a inserir. Procede-se ao enfiamento da ponta macho até sentir que

faz batente. Seguidamente alivia-se alguns milímetros, a fim de permitir

futuros movimentos de contracção ou dilatação de origem térmica.

Page 21: Contratação de Obras - Draft 2

16. DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

16.1. Descrição

Para a Drenagem destas águas, estão previstos pendentes no pavimento da

cobertura que encaminharão as águas até aos ralos, que terão a função de

direccionar as águas aos tubos de queda.

17. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Pora tudo o omisso seguir-se-ão as melhores regras da arte de bem construir,

aplicando-se materiais de boa qualidade compotiveis com

Regulamentação vigente no País.

Page 22: Contratação de Obras - Draft 2

MEMORIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO PROJETO ELÉTRICO

1. GENERALIDADES

1.1. A presente Memoria Descritiva e Justificativa, tem por objectivo

especificar detalhes construtivos para execução do projecto eléctrico

de construção do Muro de vedação, duas Guaritas e Casa para

Motoristas, do projecto de RENOVAÇÃO e REQUALIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO

SÉRGIO VIERA DE MELLO.

1.2. Toda e qualquer alteração do projecto durante a obra deverão ser

feitas mediante consulta prévia do projectista que produzirá um ofício

aprovando a execução.

1.3. Ao final da execução deverá ser entregue um projecto eléctrico AS-

BUILT, considerando todas as modificações que foram realizadas no

projecto e um diagrama unifilar actualizado.

1.4. Ficará a critério do órgão fiscalizador impugnar qualquer serviço

executado que não satisfaça as condições aqui prescritas.

2. COMPOSIÇÃO DO PROJETO

2.1. Além da presente Memoria Descritiva, os seguintes elementos técnicos

compõem o projecto:

2.2. Desenhos de Esquema unifilar dos circuitos de:

✓ Iluminação; e

✓ Alimentação ao edifício..

Page 23: Contratação de Obras - Draft 2

3. NORMAS E DETERMINAÇÕES

3.1. As seguintes normas nortearam este projecto e devem ser seguidas

durante a execução da obra:

Norma Origem

NP Norma Portuguesa

IEC Norma Internacional

BR Norma Brasileira

ISO Norma Internacional

NEMA Norma Americana

NF Norma Francesa

DIN Norma Alemã

CEI Norma Italiana

3.2. Os itens descritos abaixo, tais como, tomadas, disjuntores etc. tem suas

Normas e citados aquando da descrição dos mesmos.

3.3. Além das normas e regulamento acima mencionados, também serviu

de base para este projecto as indicações do Projecto Arquitectónico.

4. ENTRADA DE ENERGIA E MEDIÇÃO

4.1. O abastecimento de BT será em 231 V a partir da quadro geral da

escola sita no edifício da administração da escola, que por sua vez é

alimentada a partir de uma rede secundária de energia existente na

parte periférica, esta opção poderá ser alterada mediante a sugestão

da concessionária se assim lhes convir, podendo no entanto ser

directamente da rede, e que não faz parte do presente projecto.

4.2. Para todos os efeitos, a entrada será subterrânea desde quadro geral

até o quadro parcial sita no edifício do sanitário.

4.3. O cabo de alimentação será composto por três condutores, de seção

recta de 4.0 mm² para condutores de fase, neutro e terra

devidamente protegidos a PVC com a exclusão do condutor de terra

Page 24: Contratação de Obras - Draft 2

que será em condutor nú. Recomenda-se u uso do cabo do tipo VAV

3x4.0 mm2.

4.4. A medição será do tipo directa, em quadro padronizado da

Concessionária, localizado conforme indicação em planta.

4.5. Após o medidor, será instalado o disjuntor geral, no Quadro Geral de

Baixa Tensão, tipo termomagnético, tetrapolar, corrente nominal de 25

A, capacidade de ruptura mínima de 6 kA para a protecção do cabo

que alimentara o sanitário, de igual modo no quadro parcial sita no

edifício do sanitários haverá um corte geral de 20 A.

Distribuição Secção do Cabo VAV

Carga a Alimentar

De Para

QGBT

(Administração

QP

(Sanitários) 3 x 4.0mm2 342 W

5. ALIMENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

5.1. 5.1 O quadros de distribuição ( QP) será instalado conforme indicado

na planta eléctrica.

5.2. O Quadro de distribuição de energia eléctrica, será fixado na parede,

construído em material metálico ou termoplástico embutido em

paredes, o quadro será do tipo isolante auto-extinguível segundo NF C

20-455, com porta transparente com chave, tampa espelho removível

por desengate com local para fixação de etiquetas identificadoras

dos circuitos recortadas de modo a permitir o accionamento das

chaves e disjuntores sem perigo de toque acidental nas partes

energizadas, protecção IP40 ou superior. Deve ter classe de isolação II

e tensão nominal de 400/231V a 50/60 Hz, conforme a norma NBR IEC

60439-3. Trilho para fixação dos disjuntores.

5.3. O barramento do condutor de protecção será electricamente ligado

ao terminal de aterramento principal (TAP), e o barramento de neutro

isolado do mesmo.

5.4. A saída dos condutores deste Quadro (QP), até diversos pontos

terminais será em condutos do tipo V, 3x1,5mm2, devendo todas as

luminárias com partes metálicas ser ligadas a terra de protecção.

Page 25: Contratação de Obras - Draft 2

6. CARGA ELECTRICA

6.1. CARGA NOMINAL INSTALADA E DEMANDA

Consta no quadro de carga dos QPs (Quadro Parciais), conforme indicado

em cálculos e conforme resumo que segue:

Carga Instalada

Item Tipo de Carga

Potência Instalada (W)

1 Iluminação 302

Total 302

6.2. POTENCIA A CONTRATAR

O valor da potência obtida no parágrafo acima, reflecte a soma de todas

as luminárias a serem instaladas no edifício, portanto, tomando em

consideração que será acrescida mais 302 W, esta variação será

considerada se for a constituir um acréscimo fora da potencia previamente

contratada pela escola. (Vide a tabela de distribuição de cargas – anexo 2).

7. SEGURANÇA E ATERRAMENTO

7.1. É previsto um condutor de terra para todas as tomadas e para a

carcaça das luminárias que contém reactores para lâmpadas

fluorescentes.

7.2. O condutor terra deverá partir do CP, desde o barramento de

protecção do mesmo, configurando o sistema de aterramento tipo TN-

S, conforme previsão da Norma NBR-5410.

7.3. O aterramento geral deverá ser executado na área externa ao prédio,

junto à entrada de serviço, em caixas de alvenaria de

0,30x0,30x0,30m, com tampa de inspecção, de modo que seja

possível fazer a manutenção do sistema sempre que necessário.

7.4. As hastes de aterramento deverão ser do tipo copperweld, diâmetro

15mm, com no mínimo, 1,80 m de comprimento, enterradas

verticalmente no solo.

Page 26: Contratação de Obras - Draft 2

7.5. A conexão do cabo de terra com a haste deverá ficar exposta dentro

da caixa, de modo a facilitar a manutenção.

7.6. A resistência de terra não deverá ultrapassar 20 ohm, em qualquer

época do ano, sendo que a mesma deverá ser medida na entrega

da obra, presente a fiscalização.

7.7. Caso não seja possível atender ao nível de resistência de terra acima,

deverão ser cravadas um maior número de hastes, distanciadas entre

si de, no mínimo, 3 m.

7.8. Caso, ainda assim, não seja atingido o nível requerido de resistência

de aterramento, deverão ser utilizados processos químicos de

tratamento do solo para resolver o problema, tais como criação de

camadas intercalares de carvão e sal com alturas de 20cm no

mínimo.

8. CIRCUITOS TERMINAIS

8.1. Os circuitos terminais serão todos a três fios (FNT ou FFT) e tem suas

seções indicadas no quadro de cargas.

8.2. Deve ser tomado especial cuidado no aterramento de carcaça de

reactores e luminárias da iluminação fluorescente.

8.3. A protecção mecânica dos circuitos terminais será feita por

eletrodutos de PVC rígido roscável.

9. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS

9.1. Caixas de Passagem

9.1.1. Serão em ferro, em chapa tratada contra corrosão, estampadas,

dimensões internas mínimas 100 x 100 mm, quando rectangulares ou

octogonais de teto (fundo móvel), e 80 x 80 mm, quando em parede

(fundo fixo).

9.1.2. Externamente, deverão ser em alvenaria, com dimensões mínimas de

0,80 x 0,80 x 0,80 mm para eléctrica e tipo R1 (0,60 x 0,35 x 0,50 m) para

telefonia.

9.2. Eletrodutos

9.2.1. Eletroduto de Poli Cloreto de Vinila (PVC) Rígido e ou flexível, Duto de

PVC antichama, rígido de seção circular de ¾” (25mm) de diâmetro e

de 16 mm, 20mm e 50mm de diâmetro para entrada de energia,

fornecido rolos de comprimento igual 100 metros lineares para os

Page 27: Contratação de Obras - Draft 2

primeiros dois tipos e 50 metros lineares para o ultimo, de cor externa

cinzenta, identificado de forma legível e indelével, para protecção de

cabos contra danos mecânicos, com as respectivas curvas onde

necessárias.

9.2.2. Eletroduto de Poli Cloreto de Vinila (PVC) Corrugado

Duto corrugado de PVC antichama, flexível de seção circular, fornecido em

rolos em lances padronizados, cor externa amarela, identificado de forma

legível e indelével, para protecção de cabos embutidos contra danos

mecânicos, fornecido com arame guia revestido em PVC já passado e com

acessórios para conexão com as caixas de embutir ou luminárias.

Todos as saídas e entradas para interruptores e tomadas, além da toda a

parte embutida, será feito com estes eletrodutos.

9.2.3. Os eletrodutos de PVC deverão ser de classe B (espessura mínima de

parede de 2,3 mm).

9.2.4. As luvas e curvas deverão ser do mesmo material do eletroduto

correspondente.

9.3. Canaleta

9.3.1. Canaleta de alumínio extrudado, com encaixe rápido, na cor natural,

com os acessórios necessários para atender ao projecto eléctrico. A

terminação da canaleta deve ser uma tomada TUE, conforme

descrito abaixo.

9.3.2. Os trechos correspondentes às paredes dos Balcões de Higienização

serão percorridos por estas canaletas, distando de 1” das bordas

desta paredes, devendo serem firmemente fixas.

9.4. Condutores

9.4.1. Deverão ser em cobre eletrolítico, pureza mínima 99,9 %.

9.4.2. O isolamento deverá ser constituído de composto termoplástico de

PVC, com características para não-propagação e auto-extinção do

fogo, tipo BWF.

9.4.3. A tensão do isolamento deverá ser 450/1000 V (ou indicada).

9.4.4. As temperaturas máximas admissíveis para o condutor deverão ser:

• 70 graus ºC para serviço contínuo

• 100 graus ºC em sobrecarga

• 160 graus ºC em curto-circuito

Page 28: Contratação de Obras - Draft 2

9.4.5. Código de cores a observar (no caso dos circuitos terminais):

• Fase: preto, vermelho e branco

• Neutro: azul-claro

• Retorno: amarelo

• Terra: verde e amarelo misturado rígidos e secções superiores a

10mm2 em condutores multifilares

9.5. Interruptores, tomadas e placas

9.5.1. As tomadas de parede para luz e força serão, normalmente, do tipo

pesado, com contacto de bronze fosforoso, “tomback” ou, de

preferência, em liga de cobre.

9.5.2. As placas ou espelhos para interruptores e tomadas serão em

termoplástico auto-extinguível e, eventualmente, dotadas de

plaqueta frontal em alumínio escovado e anodizado. As placas ou

espelhos para áreas externas serão em termoplástico com protecção

contra a acção do sol (raios ultravioleta), para que não escureçam

nem desbotem com o tempo.

9.5.3. Os interruptores terão as marcações exigidas pelas normas da ABNT,

especialmente o nome do fabricante, a intensidade (A) e a tensão

(V).

9.5.4. Fabricantes:

• Legrand;

• Hager;

• Siemens;

Page 29: Contratação de Obras - Draft 2

9.6. Lâmpadas, Luminárias e Acessórios

9.6.1. Luminárias

Os aparelhos para luminárias - incandescentes ou fluorescentes - deverão ter

invólucro que abrigue todos os condutores de corrente, condutos, porta-

lâmpadas e lâmpadas permitindo-se, porém, a fixação de lâmpadas e

“starters” na face externa do aparelho.

Aparelhos destinados a funcionar expostos ao tempo ou em locais húmidos

serão construídos de forma a impedir a penetração de humidade em

eletrodutos, porta-lâmpadas e demais partes eléctricas. É vedado o

emprego de materiais absorventes nesses aparelhos.

Fabricantes:

• Philips;

• Osram

9.6.2. Lâmpadas

As lâmpadas incandescentes e fluorescentes terão os bulbos isentos de

impurezas, manchas ou defeitos que prejudiquem o seu desempenho.

Apresentarão, pelo menos, as seguintes marcações legíveis no bulbo ou na

base:

• Tensão nominal (V);

• Potência nominal (W);

• Nome do fabricante ou marca registrada;

Fabricantes:

• Osram;

• Philips;

• Sylvania;

9.6.3. Reatores e Acessórios diversos

Deverão possuir características de funcionamento de acordo com suas

Normas específicas e se integrarem e complementarem as luminárias.

Fabricantes:

Page 30: Contratação de Obras - Draft 2

• Philips

9.6.4. Quadros de Distribuição

9.6.5. Os quadros de distribuição são próprios para o uso como quadros de

luz e energia, podendo ser equipados com disjuntores

termomagnéticos monofásicos, bifásicos, trifásicos, padrão europeu,

com montagem em trilhos de engate rápido de 35mm (conforme DIN

EM 50022). Deverão ser de embutir e possuir barramentos

dimensionados pelas Normas DIN 43671 e NBR 6808/198L para mínimo

de 100A, conforme especificação do projecto de Instalações

Eléctricas.

9.6.6. Deverão apresentar placa de montagem removível, com sistema de

engate rápido e seguro de disjuntores. Terão estrutura montada, com

parafusos para fixação da placa de montagem e apresentar tostões

estampados na parte superior e inferior para passagem de eletrodutos

de diversas dimensões. Serão providos de moldura, espelho e porta

com fechadura de fácil accionamento.

Fabricantes:

• Cemar;

• Internacional;

• Efapel;

9.6.7. 10.7.1 Lâmpada fluorescente compacta integrada em “U”, com

tensão de 230 V; com Potência não superior a 20 W; base E27;

temperatura de com entre 6.000 E 6.500 K, fluxo luminoso superior a

1.100 Lumens, vida útil igual ou superior a 7.500 horas e eficiência

luminosa superior a 61 lumens por watt (lm/W). A lâmpada fornecida

deve ter a eficiência energética, segundo o INMETRO e a PROCEL,

classificada como “A”.

9.6.8. Estas lâmpadas devem estar em conformidades com as normas

referidas na presente memória descritiva.

9.7. Quadro de Medição

9.7.1. A caixa de medição, tipo CLE (Caixa Lacrável Externa) 2A, deve ser

confeccionada em chapa de aço oleada ou zincada, com chapas

Page 31: Contratação de Obras - Draft 2

com espessura mínima de 18USG para o fundo, contorno, porta e face

superior, pintadas com tinta antiferruginosa na cor branca; com

marcas para a furação, sendo duas estampas, uma com 2,6 cm

circundada por outra de 4,6 cm de diâmetro para passagem dos

electrodutos. Para o fio terra somente uma com 2,2 cm de diâmetro.

9.7.2. O fundo da caixa deve ser revestido, internamente, de compensado

resinado, painel de tiras orientadas (OSB).

9.7.3. A caixa deve ser instalada de maneira que a parte superior da face

frontal fique a uma altura mínima de 1,60m com uma tolerância de

+/- 0,15m em relação ao piso acabado.

9.8. Disjuntores

9.8.1. Deverão ser em caixa moldada, tipo termomagnético:

• Disjuntor unipolar termomagnético em caixa moldada, tensão nominal 230

V, corrente nominal de 10A, 16A e 20A a 30ºC, frequência nominal 50Hz,

faixa de actuação instantânea categoria “C”, capacidade de interrupção

nominal superior a 6kA, de acordo com a NBR IEC 60898.

9.8.2. Este disjuntor será usado para as TUG e para a iluminação.

• Disjuntor bipolar termomagnético em caixa moldada, tensão nominal

230 V, corrente nominal de 25A e 32A a 30ºC, frequência nominal

50Hz, faixa de actuação instantânea categoria “C”, capacidade de

interrupção nominal superior a 6 kA, de acordo com a NBR IEC 60898.

Este disjuntor será usado para as TUE.

• Disjuntor tripolar termomagnético em caixa moldada, tensão nominal

380 V, corrente nominal de 40A e 50 A a 30ºC, frequência nominal

50/60 Hz, faixa de actuação instantânea categoria “C”, capacidade

de interrupção nominal superior a 3 kA, de acordo com a NBR IEC

60898. Este disjuntor será usado no Quadro Geral de Baixa Tensão do

Edificio.

Page 32: Contratação de Obras - Draft 2

• Disjuntor tetrapolar termomagnético em caixa moldada, tensão

nominal 380 V, corrente nominal de 32A, 40A, 50ª, 63A e 160A A a

30ºC, frequência nominal 50/60 Hz, faixa de actuação instantânea

categoria “C”, capacidade de interrupção nominal superior a 3 kA,

de acordo com a NBR IEC 60898. Este disjuntor será usado no Quadro

Geral de Baixa Tensão do Edificio.

9.8.3. Deverão ter uma vida média de, pelo menos, 20 mil manobras

mecânicas e/ou eléctricas com corrente nominal.

9.8.4. Deverão atender as normas prescritas no presente documento.

9.8.5. O disparo, em caso de curto-circuito, deverá se dar entre 7 e 10 x In.

9.8.6. A fixação deverá ser pela base, por engate rápido sobre trilhos.

9.9. Quadro Parcial

9.9.1. Quadro de distribuição de energia eléctrica, embutido na parede,

todo construído em material metálico com isolamento por tinta auto-

extinguível segundo NF C 20-455, com porta transparente com chave,

tampa espelho removível por desengate com local para fixação de

etiquetas identificadoras dos circuitos recortada de modo a permitir o

accionamento das chaves e disjuntores sem perigo de toque

acidental nas partes energizadas, protecção IP40 ou superior. Deve ter

classe de isolação II e tensão nominal de 400/231 V a 50Hz, conforme

a norma prescritas na presente memória descritiva. Trilho para fixação

dos disjuntores.

9.9.2. O barramento do condutor de protecção será electricamente ligado

ao terminal de aterramento principal (TAP), e o barramento de neutro

isolado do mesmo.

9.9.3. A saída dos condutores deste Quadro até o eletroduto no teto será

feito por meio eletrodutos de PVC flexível (Tubo isogrish), com

distribuição de circuitos conforme desenho das plantas.

9.9.4. Quando a distância entre barras ou entre barra e massa for menor do

que 6 cm, as barras deverão ser protegidas por material isolante,

flexível, não combustível e que mantenha suas características até a

temperatura de 150 graus Celsius.

9.9.5. Os barramentos principais do quadro deverão ser em cobre chato

electrolítico, para as três fases, neutro e terra.

Page 33: Contratação de Obras - Draft 2

9.9.6. 11.10.6 Os isoladores dos barramentos deverão ser em epoxi reforçado

e em condições de resistir a uma corrente de curto-circuito de, no

mínimo, 18 kA.

10. RECOMENDAÇÕES PARA EXECUÇÃO

10.1. Deverão ser obedecidas rigorosamente as maneiras de instalação

recomendadas pelos fabricantes dos materiais. Particularmente

deverá ser observado o seguinte:

10.1.1. Quanto à Instalação de Caixas e Eletrodutos

• As tubulações deverão ser fixadas rigidamente, sempre de maneira a

não interferir na estética ou funcionalidade do local.

• A conexão dos eletrodutos com as caixas deverá ser feita com bucins

e arruelas, com acabamento absolutamente sem saliências ou

rebarbas.

• A mudança de alinhamento dos dutos deverá ser feita

preferencialmente com caixas; será admitida, entretanto, a utilização

de curvas, desde que, no máximo, duas no mesmo plano e não

reversas, em cada trecho entre caixas.

• Deverá ser observada rigorosamente a continuidade do sistema de

tubulação e caixas.

• A fixação das caixas deverá ser feita pelo fundo, de modo que as

tampas possam ser abertas pela frente.

• A montagem dos quadros deverá ser feita de maneira organizada,

com os condutores unidos através de braçadeiras plásticas ou cintas

se necessário.

Page 34: Contratação de Obras - Draft 2

• O quadro de distribuição será identificado com etiqueta em acrílico

preto com letras brancas gravadas por trás da placa, em baixo relevo.

• Os circuitos deverão ser todos identificados através de etiquetas

apropriadas, de modo a se ter uma indicação inequívoca da

localização das cargas vinculadas.

10.1.2. Quanto aos Condutores Eléctricos

• Deverão apresentar, após a enfiação, perfeita integridade da

isolação;

• Para facilitar a enfiação, poderá ser utilizada a guia ou talco industrial

apropriado.

• Não serão admitidas emendas desnecessárias, bem como fora das

caixas de passagem em distâncias curtas (10metros) sem maior

número de curvas.

• As emendas necessárias deverão ser em caixas apropriadas através

de placas de bornes de boa qualidade sendo que as pontas deverão

ser estanhadas.

• A conexão dos condutores com barramentos e disjuntores deverá ser

feita com terminais pré-isolados, tipo garfo, olhal ou pino, soldados.

10.1.3. Quanto ao Acabamento

• O interior das caixas deve ser deixado perfeitamente limpo, sem restos

de barramentos, parafusos ou qualquer outro material.

• O padrão geral de qualidade da obra deve ser irrepreensível,

devendo ser seguidas, além do aqui exposto, as recomendações das

normas técnicas pertinentes, especialmente a Norma supracitadas.

Page 35: Contratação de Obras - Draft 2

• O acabamento condizente com os demais serviços da obra.

Page 36: Contratação de Obras - Draft 2

ANEXOS

Item Símbolo Descrição

1 Quadro Geral em PVC

2 Portinhola (Metálica)

3 Célula Fotoeléctrica

4 Comutador de escada

5 Comutador de escada duplo

6 Interruptor simples

7 Comutador de lustre

8 Inversor de grupo

9 Tomada monofásica reforçada

10 Tomada trifásica reforçada

11 Candeeiro duplo fluorescente 2x20w

12 Candeeiro duplo fluorescente 2x40w

13 Candeeiro simples fluorescente 2x20w

14 Candeeiro simples fluorescente 2x40w

15 Caixa de derivação

16 Candeeiro de parede (Aplique)

17 Projector

18 Olho-de-boi

19 Lâmpada incandescente

20

Candeeiro com três lâmpadas

Page 37: Contratação de Obras - Draft 2

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 1. DOCUMENTOS

1.1. Interpretação dos Documentos

Os Documentos serão interpretados por um representante do empreiteiro

de nível académico mínimo, Técnico Médio de Construção Civil. Todos

os trabalhos serão executados por pessoal qualificado na especialidade

relevante. Os traços nos desenhos não deverão ser medidos para a

implementação da obra. As cotas nos desenhos deverão ser verificadas

na obra antes de se começar a construir. Qualquer dúvida sobre os

desenhos deverá ser dirigida a fiscalização.

2. PRELIMINARES

2.1. Placa da Obra

A placa da obra deve ser de pelo menos 1500 x 2000 mm com os

detalhes de todos os intervenientes que será fornecida, montada no

início e retirada na conclusão da obra pelo empreiteiro. Um desenho da

Placa da Obra será distribuída pela fiscalização depois de assinar o

contrato.

2.2. Estaleiro

Um estaleiro bem seguro será fornecido, montado e retirado na

conclusão da obra pelo empreiteiro. As condições deverão incluir uma

área apropriada para arquivar todos os documentos do contrato e uma

mesa e cadeiras para acomodar as reuniões de obra.

Por outro lado o empreiteiro deverá assegurar um gabinete para a

fiscalização com condições de trabalho com 1 (uma) mesa secretária e

2 (duas) cadeiras com uma área apropriada para arquivos.

Page 38: Contratação de Obras - Draft 2

3. MOVIMENTO DE TERRAS 3.1. Classificação dos materiais

A seguinte classificação dos materiais a serem escavados deve ser

tomada como guia para o estabelecimento do seu grau de dureza.

O Empreteiro deve certificar-se, por exame directo, da natureza dos

materiais a escavar. Não serão satisfeitos quaisquer pagamentos extras

que resultem da falta de consideração e negligência deste ponto.

A. Material de classe “C”

São relativos ao granito, quartzite ou rocha de dureza semelhante ou

maior, à penedos e calhaus acima de 0,03m3 que, na opinião do

Arquitecto, necessitam de meios mecânicos de remoção, furação ou

utilização de explosivos.

B. Material de classe “B”

São relativos a rochas não descritas na classe “C”, acima, que requeiram

equipamento pneumático para a sua remoção eficiente.

C. Material de classe “A”

Inclui todos os materiais que possam ser escavados sem meios mecânicos,

não incluidos nas classes “B” e ”C”, acima referidos, e bem como aterros,

lamas argilas e detritos.

3.2. Pagamento por escavação em materiais da classe “B” e ”C”

Caso o Empreteiro considere que qualquer parte da escavação a

efectuar seja em material de classe “B” ou “C” ele deve notificar

imediatamente disso, ao Arquitecto e/ou ao Medidor, por escrito, para

obter o seu consentimento; caso não o faça a escavação será sempre,

realce-se, será sempre executada em material da classe “A” e será

medida e avaliada como tal.

3.3. Desabamento ou aluímentos sobre as escavações ou caboucos

Caso haja desabamentos ou aluímentos em terreno junto à escavação

para lá do necessário à abertura desta, o material deslocado não será

pago como escavação e deve ser retirado e depositado no local,

removido ou reutilizado e compactado como para tal for indicado pelo

Arquitecto.

Onde haja aluímentos ou onde a escavação exceda em profundidade

as cotas previstas e necessárias, em posições onde o terreno deveria

suportar estruturalmente a construção, o Empreteiro deve proceder ao

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enchimento e correcção de níveis em betão maciço (classe “E”) à sua

custa.

3.4. Medições e escavações

As escavações foram medidas considerando as dimensões acabadas

dos alicerces em betão e de qualquer outro elemento enterrado. Ao

medir as escavações será estritamente considerada esta regra e não

haverá pagamento de qualquer custo extra se as escavações ou

caboucos não forem com maior largura ou profundidade, qulquer que

seja o material em que tenham sido executadas.

Todas as escavações devem ter comprimentos, larguras e profundidades

do projecto ou como indicado para que se assegure uma fundação

sólida.

Qualquer escavação mais profunda que o nível do projecto será

compensado, isto é cheia pelo Empreteiro, a sua custa, em betão

maciço (classe”E”).

Na medição da escavação presume-se que o terreno será nivelado à

cota necessária à betonagem dos pavimentos, sapatas, bases, etc.,

antes do seu enchimento. Este método de medição será seguido em

todos os ajustes ou novas medições das escavações,

independentemente de qualquer método que tenha sido usado pelo

Empreteiro.

3.5. Aviso ao Arquitecto

O Empreteiro avisará ao Arquitecto quando as escavações ou caboucos

estiverem prontos para receber as fundações e não encherá qualquer

escavação até que tenha sido inspencionada e aprovada pelo

Arquitecto para tal.

3.6. Aviso ao Medidor

O Empreteiro deve avisar o medidor quando as escavações, ou parte

delas, estiverem completadas, ou antes de qualquer enchimento, de

forma a permitir a sua medição.

3.7. Aterros

Os aterros à volta e por cima das fundações, por baixo de pavimentos

sólidos e no terreno livre, serão limpos, sem argila, detritos, material

vegetal e orgânico ou outros materiais putrescíveis, e serão realizados em

camadas, como adiante descrito, e bem compactados. Qualquer dano

causado por assentamento resultante da consolidação e compactação

defeituosa será corrigido pelo Empreteiro e à sua custa.

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3.8. Empolamento

Em elementos tais como o enchimento ou remoção de material

excedente, etc, será apenas medido o volume consolidado.

O Empreteiro deverá contar com o empolamento nos seus preços.

3.9. Protecção contra térmitas

Será executada uma protecção contra térmitas (vulgo muchem), sob

todas as fundações, pela aspersão uniforme de todas as superfícies com

veneno do tipo: ”Coopex-Termite Control” aplicado estritamente

segundo as instruções do fabricante.

Alternativamente, a protecçao contra térmites poderá ser executada

por uma firma especializada que ofereça uma garantia de pelo menos

de 10 anos.

3.10. Preços

Os preços para todas as escavações incluem os nivelamentos e

formação dos níveis exteriores do terreno, curvas, etc, acertos de bermas

e passeios, nivelamentos, regas e compactação dos fundos dos

caboucos para aprovação do Arquitecto; e consideram-se ainda todos

os faseamentos e remoções, carregamentos e transporte á distância até

100 m do perímetro da obra e deposição em montes para reutilização e

espalhamento e nivelamento como for necessário. 4. DEMOLIÇÕES

4.1. Aspectos Gerais

Os trabalhos de demolição deverão ser feitos de maneira a causar o menor

distúrbio aos ocupantes do edifício. Os níveis de barulho deverão ser

mantidos o mais baixo possível e os entulhos deverão ser aguados durante o

curso do dia para evitar poeira. Na eventualidade de o aguamento dos

entulhos não se mostrar efectivo no controle da emissão da poeira, o

empreiteiro deverá providenciar o erguimento de barreiras em rede, chapa

ou qualquer outro material que efectivamente evite o empoeiramento de

áreas estranhas ao local dos trabalhos.

4.2. Protecção e Precauções

O empreiteiro não poderá executar qualquer demolição, ou qualquer

outro trabalho reclacionado com a demolição, que possa causar

rachaduras ou defeitos a estruturas vizinhas, sem tomar as precauções

adequadas. No caso do empreiteiro executar os trabalhos de maneira

que cause rachaduras ou colapso de estruturas existentes, o mesmo

deverá proceder a reparação dos danos causados por sua própria

conta. O empreiteiro deverá instalar escoramentos nas existentes

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conforme necessário para que possa executar as demolições com

segurança.

4.3. Limpeza do local da obra

Toda a extensão do terreno na qual serão erguidas as estruturas, deverá

ser limpa e todo o lixo, entulho, resíduos, etc deverá ser removido.

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5. BETÕES

5.1. Supervisão e controle

Um encarregado de obras competente deverá manter controle de

quantidade de betão produzido, as respectivas classes, data, hora e local

onde o mesmo é vazado.

5.2. Verificação

O empreiteiro deverá verificar as dimensões, cotas e posições das cofragens

em relação ás plantas do projecto. O mesmo deverá ser feito em relação a

luvas, aberturas, recessos, etc a serem incorpados ao betão. Caso haja

alguma dúvida com relação á posição, cota e/ou dimensão, a Fiscalização

deverá ser consultada antes do lançamento do betão.

5.3. Cimento

O cimento a ser utilizado deverá ser do tipo PORTLAND de fabricação

nacional.

5.4. Areia

A areia deverá ser de granulometria uniforme, de fino a grosso, com

particulas não maiores do que 5 mm, livre de poeira, argila ou material

orgânico. A areia deverá ainda ser lavada e peneirada conforme as

necessidades.

5.5. Pedra

A pedra deverá ser de granulometria uniforme com partículas mínimas de 5

mm com a categoria de cada betão, livre de poeira, argila ou material

ôrganico.

5.6. Água

A água deverá ser potável, livre de impurezas visíveis a olho nú e outros

elementos químicos que possam comprometer a qualidade e

durabilidade do betão.

5.7. Consistência do betão

O betão deverá ter um slump, medido de acordo com o método 862 da

SABS, dentro dos limites abaixo:

• Fundações, lajes, vigas, colunas, etc – Máximo de 80 e mínimo de 30

• Pavimentos – Máximo de 80 e mínimo de 50

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5.8. Lançamento do betão

Antes do laçamento do betão, as cofragens deverão estar absolutamente

limpas e deverão ser mantidas molhadas durante o lançamento do betão. A

posição da cofragem e da armação deverá ser mantida rigorosamente em

posição.

O betão deverá ser transportado do local onde for confeccionado para

o local do lançamento o mais rápido possível, mas de maneira a evitar

segregação e perda dos ingredientes, bem como contaminação por

elementos estranhos á mistura. O uso de tubos, bombas ou outros meios

especiais de lançamento do betão deverá ser executado somente com

autorização da Fiscalização. O betão não poderá ser lançado de uma

altura superior à 3.0 metros.

Caso o betão seja transportado através de uma correia transportadora

inclinada, esta o deverá transportar de maneira a garantir um fluxo

contínuo, sem a utilização excessiva de água e sem permitir segregação

dos agregados. A correita transportadora deverá ser limpa após o

término de cada operaçãao de lançamento de betão e as sobras

deverão ser inutilizadas.

5.9. Armação

Os varões de aço deverão ser estocados cuidadosamente sobre estrados e

não poderão estar em contacto com o solo.

Os varões deverão ser cortados e dobrados de acordo com as plantas

do projecto. O dobramento deverá ser a frio de maneira contínua. É

vedado o uso de martelos para auxiliar o dobramento. Os diâmetros das

barras, posições, etc, deverão estar rigorosamente de acordo com as

plantas do projecto. Emendas nas barras somente serão permitidas nos

pontos indicados no projecto.

Antes da colocação dos varões em suas respectivas posições, os

mesmos deverão estar isentos de graxa, material betuminoso, ferrugem e

quaisquer outras substâncias que possam comprometer a adesão do

varão ao betão.

A não ser que devidamente exposto em contrário, todas as emendas de

barras deverão ser feitas com arame doce com diâmetro de 1.25 mm.

Varões em lajes deverão ser fixados uns aos outros nas intersecções

alternadamente. Armações para fundações de colunas, colunas e

paredes deverão ser fixadas umas às outras a cada intersecção.

5.10. Protecção e Cura

O betão deverá ser protegido dos efeitos solares, vento, baixas

temperaturas, água corrente e choques por um período de 7 dias.

Durante este período, todas as superfícies do betão (à exceção dos

Page 44: Contratação de Obras - Draft 2

pavimentos externos) deverá ser mantidas húmidas, quer seja por meio

de sacos de pano molhados ou outro material adequado para este fim.

Aguamento das superfícies com mangueira não será permitido.

Cofragem laterais mantida na posição será considerado como sendo

suficiente para proteger o betão durante a cura do mesmo.

Os pavimentos externos deverão ser protegidos durante o perído de cura

com a aplicação de produtos químicos de reconhecida qualidade,

conforme plantas do projecto.

5.11. Carregamento de fundações e vigas

A excepção de onde devidamente indicado em contrário, o levantamento

das paredes de alvenaria não poderá iniciar antes de 03 dias após o

lançamento do betão no caso das fundações, 07 dias para o caso de vigas

cujo escoramento ainda se encontra em posição e 28 dias para as vigas

cujo escoramento tenha sido removido.

5.12. Cofragem

As cofragens deverão ser de construção rígida, em esquadro e

contraventada de maneira a garantir a estabilidade e alinhamento da

mesma a quando do lançamento do betão. As cofragens deverão ser

capazes de resistir, sem deformações excessivas, às cargas a elas

importadas pelo peso próprio do betão, vento e sobrecargas inerentes

ao processo construtivo. Em todos os casos as juntas das diversas peças

da cofragem deverão ser vedadas para impedir o vazamento de nata

de cimento.

A não ser que devidamente indicado em contrário, o período no qual a

cofragem deverá ser mantida em posição será de:

• Faces laterais de vigas, paredes e colunas sem carga: Mínimo 01

dia

• Face inferior de lajes, com escoramento em posição: Mínimo 03

dias

• Face inferior de vigas, com escoramento em posição: Mínimo 07

dias

• Escoramentos: Mínimo 14 dias

Para a retirada dos escoramentos em 14 dias, uma resitência de pelo

menos 75% da resistência especificada em projecto deverá ser obtida no

rompimento dos corpos de prova.

Vigas e lajes somente poderão ser submetidas à sobrecarga após um

período de 28 dias ou quando a resistência especificada seja obtida

pelo rompimento de um corpo de prova. Vigas e lajes, não poderão em

hipótese alguma ser submetidas a sobrecargas superiores áquelas para

as quais foram projectadas.

Page 45: Contratação de Obras - Draft 2

5.13. Critério de Medição

O betão utilizado em fundações, colunas, vigas, etc será medido por metro

cúbico. A medição incluirá o volume total do betão, não descontando

qualquer orifício de passagem de canalizações, tubagens, ventilações, etc.

No fornecimento do betão deverá estar incluso:

a. O fornecimento e execução dos moldes, quando necessários,

incluíndo escoramento, cofragem e descofragem.

b. O fornecimento do betão e sua colocação em obra.

c. O fornecimento e colocação de peças especiais de cofragem

perdida, nas zonas indicadas para passagem de tubagens, etc.

d. Os ensaioos de controlo de betão.

O ferro para betão será medido por peso de ferro efectivamente

utilizado. Não serão computados cavaletes, perdas, etc. Será

considerado como incluso no preço do ferro o fornecimento, corte,

dobragem e colocação da armação dentro ds cofragens.

6. ALVENARIAS 6.1. Cimento

O cimento a ser utilizado no levantamento das alvenarias deverá ser

cimento PORTLAND de fabricação nacional no local da obra em Estado

seco e mantido armazenado em local protegido de humidade.

A argamassa de assentamento das alvenarias deverá ter um consumo

mínimo de cimento de 320 quilos por metro cúbico.

6.2. Areia

A areia deverá ser de granulometria uniforme, com partículas que

passem em uma peneira de malha de 2.5 mm, isenta de poeira, argila e

material orgânico. A areia deverá ser lavada e peneirada conforme

necessidades.

6.3. Cal

Poderá ser utilizado cal dentro dos limites normais para melhorar as

condições de utilização da argamassa. Para tanto, os mesmos cuidados

dispensados ao cimento deverão ser dispensados ao cal.

6.4. Água

A água deverá ser potável, isenta de particulas sólicas visíveis a olho nú e

quaisquer outros elementos químicos que possam comprometer a

qualidade da argamassa.

Page 46: Contratação de Obras - Draft 2

6.5. Lajetas de argila de betão

Poderá ser utilizado lajetas de argila ou blocos de betão na execução das

alvenarias. A combinação dos dois tipos não será permitida, caso o projecto

se refira ao mesmo.

6.6. Requisitos mínimos para blocos de betão

Os blocos de betão deverão ser manufacturados de acordo com as normas

internacionais reconhecidamente aceitáveis e ainda ter os seguintes

requisitos:

a. Terem textura uniforme

b. Apresentarem tensões de rotura à compressão igual ou

superior a 20 kg/cm2

c. Estarem isentos de quaisquer corpos estranhos

d. Terem côr uniforme

e. Terem absorção de água em 24 horas inferior a 1/5 do seu

volume cheio

f. Terem sido curados durante 07 dias através de imersão em

água ou rega extensiva

6.7. Critério de medição

A medição das alvenarias será por metro quadrado. Deverá estar

compreendido no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos

necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a. O fornecimento dos blocos e o respectivo assentamento

b. A ligaçãao do pano à estrutura lateral ou à estrutura

superior, conforme o caso

c. Os tacos para fixação dos rodapés ou aduelas.

7. REVESTIMENTOS 7.1. Geral

O revestimento das paredes deverá ser feitos por operários de

reconhecida capacidade técnica. 7.2. Argamassa de revestimento

A argamassa de reboco deverá ser de cimento e areia ao traço de 1:4. A

areia a ser utilizada deverá ser aquela que passa por uma peneira de

abertura máxima de 1.6 mm e que apresente uma granulometria uniforme.

Não será permitido a utilização de areia excessivamente fina ou com traços

de salinidade. As recomendações constantes no item relativo a Alvenarias

são aplicáveis.

Page 47: Contratação de Obras - Draft 2

7.3. Critério de medição

A medição será por metro quadrado. Encontram-se compreedidos no preço

deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa

execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a. O fornecimento, montagem e desmontagem dos andaímes

necessários para a execução do trabalho.

b. O fornecimento e aplicação da argamassa de

revestimento propriamente dito.

c. O acabamento final do revestimento conforme

especificado para cada caso.

6. CARPINTARIA E MARCENARIAS

6.1. Madeira dura

A madeira para portas, janelas, armários, mata-juntas, rodapés, etc, será

de madeira local, seca ao teor de humidade correcta para a zona de

implantação da obra (ver projecto), sem bornes ou nós soltos, empenas

ou outros defeitos, bem esquadriada e nos comprimentos necessários

para evitar juntas; serrada e preparada nas dimensões correctas para se

obterem peças, acabadas ás dimensões indicadas nos desenhos de

pormenor.

6.2. Aglomerado de madeira

No caso de vir a ser autorizada a sua aplicação, os aglomerados de

madeira, serão sempre do tipo resistente à humidade preparado com

cola de melanina, onde indicado, será utilizado aglomerado de madeira

revestido nas duas faces a melanina branca.

6.3. Contraplacados

Serão da melhor qualidade, colados à pressão com colas resistentes à

humidade para o trabalho no interior e resistentes à água para o

trabalho exterior.

6.4. Acabamento da madeira de esquadria e marcenarias

Todas as esquadria e marcenarias acabadas deverão apresentar

superfícies bem lisas e afagadas, com arestas ligeiramente boleadas,

sendo o mesmo na ordem de 2 a 6 mm de raio conforme indicação dos

desenhos ou do Arquitecto para cada caso. Elas deverão ser

completamente livres de marcas de máquinas ou ferramentas manuais.

Page 48: Contratação de Obras - Draft 2

6.5. Tratamento das madeiras

Todas as marcenarias interiores serão tratadas à óleo de linhaça fervido

durante pelo menos 1 (uma) hora, à lume brando e no qual se misturem

80 a 100 gramas por litro de fezes de ouro (litargírio de chumbo), a meia

fervura.

Todas marcenarias serão protegidas, depois de assentadas, para se

evitarem estragos, manchas de cimento ou tinta, etc, nas arestas e nas

superfícies.

6.6. Carpintarias e marcenarias

As peças de marcenaria devem ser preparadas imediatamente após a

sua encomenda, mas não serão coladas ou sembladas até ao momento

do seu assentamento na obra.

As marcenarias devem ser armazenadas em local sêco a aprovar pelo

Arquitecto.

6.7. Protecção das marcenarias

Todas as peças de carpintarias e marcenarias sujeitas a estragos durante

a construção serão protegidas por tábuas ou outro qualquer processo e

método que satisfaça o Arquitecto.

6.8. Critério de medição

Porta e aros:

A medição ser por unidade assente. Encontram-se, compreendido no

preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua

execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a. O fornecimento e assentamento dos aros e batentes.

b. O fornecimento e assentamento da folha almofadada.

c. O fornecimento das ferragens e sua aplicação.

d. O fornecimento da fechadura e sua aplicação.

e. O fornecimento e colocação de uma borracha de espera

da porta.

f. O fornecimento e aplicação de três chapas de

identificação na fechadura e das respectivas chaves.

g. O fornecimento e aplicação dos acessórios para fixação

dos aros.

h. A pintura das portas e aros conforme instruções da

Fiscalização.

Rodapés, bites, etc:

Serão medidos por metro linear e incluirá o fornecimento, instalação e

pintura onde indicado.

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7. SERRALHARIA

Todo o aço macio a utilizar em geral deve poder suportar as tensões de

segurança estabelecidas como mínimas no Regulamento de Estruturas

de Aço para Edifícios (R.E.A.E.) em vigor na República de Moçambique.

7.2. Trabalho de aço em estruturas

Toda a estrutura em aço será executada por uma firma especializada,

reconhecida e aprovada pelo Dono da Obra.

7.3. Ligações soldadas

Serão executadas nas condições descritas no R.E.A.E. 32ºartigo ao

37ºartigo.

7.4. Desenhos de execução e responsabilidade

O Engenheiro fornercerá todos os desenhos do projecto necessários à

compreensão do arranjo geral dos elementos estruturais e dos

pormenores de execução. No caso do Engenheiro requerer desenhos de

execução, o Empreteiro prepará-los-á e submetê-los-á, em duas cópias,

ao Engenheiro para aprovação, antes de começar a fabricação. O

Empreteiro será responsável pela conferência e precisão das dimensões,

quer as gerais quer as parciais, e por todos os detalhes de execução e a

sua aprovação pelo Engenheiro não retira ao Empreteiro a sua

responsabilidade.

7.5. Substituição de perfis

No caso de impossibilidade de se conseguir, dentro de um prazo

razoável que ponha em causa o prosseguimento da obra, o

fornecimento de qualquer perfil, a sua substituição poderá ser

considerada quer para aumento quer para diminuição das secções, mas

tal substituição deverá sempre ser aprovada por escrito pelo Engenheiro.

As substituições aprovadas serão consideradas variações ao contrato

original.

7.6. Preços unitários

Os preços unitários para trabalhos de serralharia devem incluir tudo o

necessário para que se cumpram as especificações atrás definidas e

para qualquer corte em comprimento, elevação e montagem em

posição, perfurações, soldadura, etc, como descritos.

7.7. Ligações em peças galvanizadas

Page 50: Contratação de Obras - Draft 2

As ligações em peças galvanizadas serão por aparafusamento, e

somente em casos excepcionais serão aceites soldaduras na obra,

carecendo as mesmas de aprovação pelo Engenheiro, e sendo o

acabamento conforme o indicado.

7.8. Trabalhos de serralharia em grades de protecção e portões metálicos

Nas posições indicadas serão colocadas grades em barra de ferro, com

acabamento a tinta de esmalte sobre primário adequado à base

metálica, pintadas e acabadas antes de colocadas em posição.

Apenas será pemitido fazer pequenos retoques após a montagem.

Serão executados, segundo os desenhos de pormenor, tendo

acabamento a tinta de esmalte nas mesmas condições que as grades

de protecção.

8. OBRA DE VIDRACEIRO

Todo o vidro a utilizar na obra será liso, sem defeitos, do tipo “FLOAT

GLASS”, nas espessuras indicadas nos mapas de vãos, sendo a espessura

mínima de 4mm.

8.1. Vidro transparente

Será instalado vidro transparente de 4 mm de espessura, em todas as

janelas de abrir ou não, onde a área seja menor que 2m2 e de 6mm em

superfícies superiores, em conformidade com especificado nos detalhes

e mapas de vãos.

8.2. Rede mosquiteira

A rede mosquiteira a ser colocada em batentes de janelas e em portas,

conforme o mapa de vãos deverá ser em aço inox ou do tipo fosforada,

caso o projecto assim indique. Será esticada de forma a passar os

parâmetros fixados pelo vão, pregada com tachas, de seguida pregada

a ripa de sobreposição e por fim cortada rente a ripa.

8.3. Critério de medição

A medição será por metro quadrado. Encontra-se, compreendido o

preço de todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua execução

e aplicação, salientando-se os seguintes:

a. O fornecimento e assentamento de vidros e redes.

b. O fornecimento de acessórios e sua aplicação.

Page 51: Contratação de Obras - Draft 2

9. FERRAGENS

Todas as ferragens a utilizar na obra serão do tipo, dimensões e

acabamentos descritos nestas especificações, mapas de acabamentos

e desenhos.

9.1. Chaves e chaveiro

Todas as fechaduras serão fornecidas com duas chaves, exceptuando

as que dão acesso ao exterior (entrada principal, secundária, etc) que

serão três.

Todas as chaves e fechaduras serão gravadas com os respectivos

números e numerados consecutivamente.

9.2. Fechaduras e cadeados

Todas as fechaduras e cadeados serão indicados nos desenhos ou

medições ou similar, adequadas ao tipo de mecanismo e ao tipo de

abertura pretendida, sendo assentes segundo as recomendações do

fabricante e indicações nos desenhos.

9.3. Ferragens de portas e janelas

O empreteiro deverá fornecer e montar nas posições respectivas, todas

as ferragens que se descrevem nos mapas de portas, janelas,

acabamentos e outros desenhos, tais como fechaduras, manípulos,

dobradiças para portas e janelas, tranquetas e reguladores para janelas,

fechaduras para armários, toalheiros e varão para chuveiro, etc.

As ferragens a usar são da marca indicada, adequadas ao tipo de

mecanismo e ao tipo de abertura pretendida, sendo assentes segundo

as recomendações do fabricante e indicações nos desenhos.

9.4. Dobradiças em portas e janelas

Todas as portas e janelas serão equipadas com dobradiças em latão

maciço, segundo as indicações.

9.5. Critério de medição

A medição será por metro quadrado. Encontra-se, compreendido o

preço de todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua execução

e aplicação, salientando-se os seguintes:

a. O fornecimento e assentamento de parafusos, porcas,

anilhas, etc.

b. O fornecimento de acessórios e sua aplicação.

Page 52: Contratação de Obras - Draft 2

10. COBERTURA

10.1. Inclinação

Toda cobertura deverá ter sua inclinação conforme o projecto. A

execução da estrutura dos telhados e assentamento das telhas deverá

ser feita de acordo com as especificações dos respectivos fabricantes.

Todos os vazamentos deverão ser sanados tão logo assim que

identificados. Quaisquer outros materiais ou trabalhos danificados devido

a vazamento no telhado deverá ser reparado às custas do empreiteiro.

10.2. Chapas do tipo “IBR”

Conforme for a previsão do projecto, quando se assente chapa

canelada em zinco do tipo “IBR”, a mesma terá inclinação mínima de 2%

sendo fixa de acordo com os desenhos de pormenor e segundo as

especificações do fabricante e com a onda de sobreposição lateral

oposto à direcção dos ventos predominantes.

10.3. Estrutura de cobertura metálica ou em madeira aparelhada

A estrutura de sustentação da cobertura deverá ser feita ou em estrutura

metálica ou em madeira da melhor qualidade tratada, fornecida e

assente nas secções indicadas no projecto. As peças deverão ser

uniformes, resistentes e sujeitas a aprovação pela Fiscalização.

O metal a usar serão varões, barras, cantoneiras, perfis, etc, nas

dimensões e secções conforme os desenhos de pormenor, sendo as

ligações muito bem feitas e feitas de acordo com o regulamentado para

a área.

10.4. Canaletes e testas de protecção

Os canaletes e as testas de protecção deverão ser feitas em chapa de

aço galvanizado com espessura mínima de 1.0 mm (recomeda-se o uso

da chapa de 3mm de espessura ou próxima), com o menor número de

emendas possível. Todas as emendas deverão ser completamente

estancadas. Serão sustentadas pela estrutura da cobertura, metalica ou

em madeira e ou sobre empenas, conforme indicado em detalhes.

10.5. Critério de medição

Vigas em metal e madeira:

A medição será por metro linear de vigamento realmente assente.

Encontram-se compreendidas no preço deste artigo todos os trabalhos e

fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação,

salientando-se os seguintes:

Page 53: Contratação de Obras - Draft 2

a. O fornecimento dos vigamentos da estrutura constituíndo

varas, madres, fileiras, frechas e vigas.

b. O assentamento dos vigamentos.

c. As sambladuras e ferragens de ligação.

d. O tratamento do metal e madeira.

e. O aparelhamento e aplainamento da madeira.

f. Todos os cortes e remates necessários.

Telhas e chapas de cobertura

A medição será por metro quadrado de cobertura realmente assente.

Encontra-se compreendido no preço destes artigos todos os trabalhos e

fornecimentos necessários à sua execução e aplicação, bem como o

fornecimento e instalação de todos os acessórios tais como ripas, pregos,

chapas de vedação, etc.

11. PINTURAS

11.1. Pintura a tinta de água

A tinta a aplicar será de base aquosa, própria para aplicação sobre

reboco de cimento, e resistente ás intempéries e aos impermeabilizantes

de fabrico de reconhecida qualidade. A tinta deverá dar entrada na

obra em embalagens de origens e será de cor a escolher pela

Fiscalização antes do início do trabalho.

11.2. Pintura a tinta esmalte

A tinta esmalte a aplicar deverá ser de base oleoginosa, resistente a

intempéries e de fabrico de reconhecida qualidade. A tinta deverá dar

entrada na obra em embalagens de origem e será da cor a escolher

pela Fiscalização. O esquema de aplicação dos produtos de base e da

tinta será fornecido pela Fiscalização antes do início dos trabalhos.

11.3. Pintura em superfície metálica

A superfície deverá estar limpa, isenta de focos de corrosão, partes

soltas, etc. aplicar a tinta primária logo após o término da preparação

da superfície de maneira que a espessura final da câmada primária seja

da ordem de 20 microns. Após a secagem do primário, aplica-se uma

camada de tinta intermediária específica para superfícies metálicas

com espessura da ordem de 40 microns. A câmada final deverá ser

aplicada em duas demãos conforme instruções do fabricante da tinta.

As cores serão definidas pela Fiscalização.

Page 54: Contratação de Obras - Draft 2

11.4. Critério de medição

A medição será por metro quadrado de superfície acabada, para o caso de

paredes. A pintura de portas e janelas deverá estar inclusa no preço do

fornecimento das mesmas. Encontram-se compreendidos no preço deste

artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e

aplicação, salientando-se os seguintes:

a. O fornecimento do material de isolamento e da tinta.

b. A aplicação do isolamento sobre a superfície a pintar.

c. A aplicação da tinta, nas demãos necessárias, qualquer

que seja a natureza e aspereza da superfície a pintar.

d. A execução das amostras para a afinação das cores.

12. TIJOLEIRAS, MOSAICOS E AZULEJOS 12.1. Geral

As tijoleiras, os mosaicos e azulejos deverão ser do tipo e cor conforme

estabelecido nas plantas do projecto, com dimensões exactas,

perfeitamente planoa, isentas de rachaduras ou outros defeitos e com

coloração uniforme.

12.2. Preparação da superfície

As tijoleiras e mosaícos deverão ser assentados sobre argamassa de

regularização bem seca, com no mínimo 21 dias de idade. A superfície

deverá estar isenta de graxa, poeira, partes soltas e quaisquer outros

elementos que possam comprometer a adesão do cimento cola.

12.3. Assentamento

As tijoleiras, os mosaicos e azulejos cerâmicos deverão ser assentados peça

por peça, utilizando cimento adesivo na marca a ser aprovada pela

Fiscalização. O assentamento deverá seguir rigorosamente as instruções

constantes em cada saco de cimento adesivo.

NB: Seguir instruções do fornecedor.

12.4. Limpeza e protecção das superfícies

Uma vez decorrido 24 horas após o rejuntamento das tijoleiras e dos

mosaicos, os pisos deverão ser cuidadosamente lavados com água e sabão.

Nos pontos onde tenha sido formado uma camada de cimento, deve-se

lavar com uma solução de ácido hidroclorídrico e água na proporção de

1:10. Antes da aplicação desta mistura ácida, as juntas deverão ser

protegidas através do ensopamento das mesmas com uma solução de

água limpa com sabão.

Page 55: Contratação de Obras - Draft 2

12.5. Critério de medição

A medição será por metro quadrado. Encontram-se compreendidos no

preço destes artigos todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua

boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes de entre os

trabalhos e fornecimentos a efectuar, os que abaixo se indicam:

a. O fornecimento de tijoleiras, azulejos e mosaicos.

b. O assentamento das peças conforme indicação do

projecto e da Fiscalização.

c. Os cortes e remates necessários.

d. A aplicação da argamassa de nivelamento e regularização

por sobre os pisos de betão para aplicação dos mosaicos.

13. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

13.1. Sanita sifônica com autoclismo baixo em porcelana

Único deverão ser assentes de acordo com indicações do fornecedor,

e/ou fabricante.

13.2. Lavatório de porcelana

Único deverão ser assentes de acordo com indicações do fornecedor,

e/ou fabricante. 13.3. Sanita Turca com autoclismo baixo em porcelana

Único deverão ser assentes de acordo com indicações do fornecedor,

e/ou fabricante. Vaso sanitário estilo turco disposto próximo do nível do

chão. Seu nome, também conhecido como alaturka, deriva da sua

grande utilização na Turquia mas também é utilizado em banheiros

públicos.

13.4. Medição

Sanitas, lavatórios, urinóis, porta rolos, porta sabões, secadores de mão,

etc.

A medição será por unidade assente ligada ao esgoto. Encontram-se

compreendidos, no preço destes artigos os trabalhos e fornecimentos

necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os

seguintes:

A medição será feita por unidade assente e funcionando.

Page 56: Contratação de Obras - Draft 2

14. ABASTECIMENTO E ESGOTOS DE ÁGUA 14.1. Geral

Todo o serviço de tubagem deverá ser executado de acordo com o

projecto e por operários experientes neste tipo de serviço. Os roços em

paredes, pisos, tectos falsos, etc, deverm ser arrematados após a fixação

dos tubos. Tubos expostos deverão ser fixados com capricho, com um

mínimo de 12 mm de folga em relação à parede acabada, em linha

recta, paralelos uns aos outros, com todos os acessórios correctamente

instalados.

14.2. Tubagem de ferro galvanizado

Tubagem de água em ferro galvanizado deverá ser da melhor

qualidade, rosquedos, galvanizados externa e internamente. O

fornecimento da tubagem deverá ser completa, incluíndo todas as

curvas, joelhos, três, etc. Tubagem externa deverá ser fixada às paredes

com braçadeiras metálicas maleáveis numa distância máxima de 1.2 m

para tubos de até 50 mm de diâmetro e 1.8 m para tubos maiores que 50

mm de diâmetro.

14.3. Válvula de cunha em latão

As válvulas de cunha serão em latão e instaladas nos locais indicados

nos desenhos de pormenor e terá o diâmetro da tubagem em que se

inserta.

14.4. Electrobombas

Será instalada de acordo com indicações do hidraúlico e de inido no

locala da obra.

14.5. Tanques de Água

Será instalado de acordo com as instruções do Engenheiro civil,

hidráulico ou o Fiscal da obra

14.6. Critério de medição

14.6.1. Tubabem de ferro galvanizado

A medição será por metro linear de tubagem. Encontram-se

compreendidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos

necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os

seguintes:

a. A abertura e o tapamento de roços e atravessamentos em

elementos de betão armado.

b. A abertura e o tapamento de valas e transporte dos

produtos sobrantes para vazadouro.

Page 57: Contratação de Obras - Draft 2

c. O fornecimento e assentamento de tubagem de série

reforçada para água sob pressão.

d. Os dispositivos de fixação da tubagem quando esta não se

encontra tapada.

e. Todos os acessórios e todas as ligações a torneiras ou

elementos.

14.6.2. Torneiras e válvulas

A medição será por unidade instalada e funcionando. Encontram-se

compreendios no preço destes artigos todos os trabalhos e

fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação,

salientando-se os seguintes:

a. A abertura de caixas para as torneiras e válvulas e o

respectivo tapamento.

b. O fornecimento e assentamento da torneira.

c. A ligação da torneira ao ramal de abastecimento.

d. Os trabalhos complementares necessários.

14.6.3. Bombas de água

A medição será por unidade. Deverá estar incluso o fornecimento e

instalação. Inclui também o fornecimento e instalação dos dispositivos

eléctricos para medição de nível de água e acionamento da bomba

(bóia eléctrica).

15. INSTALAÇÃO ELÉCTRICA

15.1. Geral

A instalação eléctrica faz parte do contrato, sendo obrigação do

Empreteiro assegurar-se de que os trabalhos de abertura e fechamento

de roços nas paredes ou outros elementos são feitos antepadamente.

15.2. Responsabilidade e coordenação

O Empreteiro é responsável pela coordenação dos trabalhos se tal for

feito em regime de sub-empreitada. Não poderá, portanto, recusar-se a

corrigir qualquer defeito que aquela sub-contratada venha a produzir ou

causar.

15.3. Medição

A medição será por unidade instalada ou metro linear conforme o caso.

Deve compreender preços de todos artigos, trabalhos e fornecimentos

necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os

seguintes:

Page 58: Contratação de Obras - Draft 2

a. A abertura de roços para a tubagem e o respectivo

tapamento.

b. O fornecimento e assentamento de vário material e aparelhos.

c. A ligação dos enfiamentos e aprelhos aos respectivos circuitos.

d. Os trabalhos complementares necessários.

16. PAISAGISMO E ARRANJOS EXTERIORES

Os trabalhos de paisagismo serão na área de jardinagem com

fornecimento e assentamento de relva, plantas e vasos, conforme

especifica o projecto e revestimento do piso com bloco do tipo pave e

tijoleira ceramica.

O Empreteiro coordenará o trabalho de paisagismo e assistirá a sub-

contratada, se assim for, na execução do seu trabalho no que diz respeito

a arrumação de ferragens e materiais, regas diárias até à entrega da

obra (segundo indicações técnicas da sub-contratada), remoção de

andaimes, equipamento, etc, e asseguramento que o pessoal não

danificará o trabalho de jardinagem executado ou em progresso.

17. DISPOSIÇÕES FINAIS

Em tudo omisso no presente documento, observar-se-á o disposto na

Portaria 555/71 de 12 de Outubro e Decreto Lei nº 48871 de 19 de

Fevereiro de 1969, bem como restante legislação aplicável relativa à

construção, serviços e instalações públicos, pessoal, segurança social,

trabalho higiene e medicina no trabalho, em vigor na República de

Moçambique.

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MAPAS DE QUANTIDADES

Page 60: Contratação de Obras - Draft 2

CATÁLOGOS