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CONVENÇÃO E REGULAMENTO INTERNO DO Condomínio Residencial Schneider Rua Doutor João Daniel Hillebrand nº 470, Bairro Rondônia, Novo Hamburgo-RS Pág. 1/14 SUMÁRIO CAPÍTULO I DA DESCRIÇÃO DO CONDOMÍNIO E DESTINAÇÃO pg. 02 SEÇÃO I DAS ÁREAS, BENFEITORIAS E EQUIPAMENTOS DE USO COMUM pg. 03 SEÇÃO II DAS ÁREAS DE USO PRIVATIVO pg. 03 SEÇÃO III DA UTILIZAÇÃO DAS ÁREAS DE USO COMUM DOS LOTES E DAS DESPESAS pg. 04 SEÇÃO IV DO FUNDO DE RESERVA pg. 05 CAPÍTULO II DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO pg. 06 CAPÍTULO III DA ASSEMBLÉIA GERAL pg. 08 SEÇÃO I DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA pg. 09 SEÇÃO II DAS ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA pg. 09 CAPÍTULO IV DO REGULAMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO pg. 09 30.1 – Generalidades pg. 10 30.2 – Restrições ao uso do lote pg. 11 30.3 – Restrições de construção pg. 11 30.4 – Limitações ao uso dos lotes pg. 12 30.5 – Disposições gerais pg. 12 CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS pg. 14

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SUMÁRIO CAPÍTULO I DA DESCRIÇÃO DO CONDOMÍNIO E DESTINAÇÃO pg. 02 SEÇÃO I DAS ÁREAS, BENFEITORIAS E EQUIPAMENTOS DE USO COMUM pg. 03 SEÇÃO II DAS ÁREAS DE USO PRIVATIVO pg. 03 SEÇÃO III DA UTILIZAÇÃO DAS ÁREAS DE USO COMUM DOS LOTES E DAS DESPESAS pg. 04 SEÇÃO IV DO FUNDO DE RESERVA pg. 05 CAPÍTULO II DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO pg. 06 CAPÍTULO III DA ASSEMBLÉIA GERAL pg. 08 SEÇÃO I DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA pg. 09 SEÇÃO II DAS ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA pg. 09 CAPÍTULO IV DO REGULAMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO pg. 09

30.1 – Generalidades pg. 10 30.2 – Restrições ao uso do lote pg. 11 30.3 – Restrições de construção pg. 11 30.4 – Limitações ao uso dos lotes pg. 12 30.5 – Disposições gerais pg. 12 CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS pg. 14

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A presente convenção visa regular os direitos e obrigações entre os

condôminos e/ou ocupantes dos lotes do Condomínio Residencial Schneider situado na Rua Doutor João Daniel Hillebrand, nº 470, Bairro Rondônia nesta cidade de Novo Hamburgo-RS, e, reger-se-á pelas normas e condições que se seguem.

CAPÍTULO I DA DESCRIÇÃO DO CONDOMÍNIO E DESTINAÇÃO

Art. 1º. O presente condomínio constitui-se de um terreno, com área superficial de 9.912,53 m2, dividido em 45 (quarenta e cinco) residências de uso privativo, que ocupam uma área de 7.406,21 m2, e o restante de uso comum que ocupam uma área de 2.506,31 m2, situado no Bairro Rondônia, localizado no quarteirão indefinido formado pelas ruas Doutor João Daniel Hillebrand, Coronel Jacob Kroeff Filho, Horizontina, Roca Sales e penetrado em parte por um corredor de utilidade pública, medindo 99,73 metros de frente ao sul este para a Rua Doutor João Daniel Hillebrand, lado par, distante 63,00 metros da esquina com a rua coronel Jacob Kroeff Filho, que lhe fica ao nordeste; do ponto extremo nordeste desta frente, segue 78,61 metros em direção noroeste, confrontando ao nordeste com o lote 25 de Lauro José da Luz ou sucessão, sendo a divisa noroeste formada por cinco segmentos que de nordeste a sudoeste medem respectivamente 16,13 metros, 4,20 metros, 35,77 metros, 3,80 metros e 4,00 metros, totalizando 63,90 metros, fazendo frente ao noroeste para um corredor de utilidade pública, daí segue em direção aproximada ao sul por 53,64 metros, confrontando ao oeste com os lotes de nº 01 e 02 de Schneider – representações e Administração Ltda., daí segue 96,02 metros em direção sudeste confrontando com o lote 19 de Ângelo de Souza Beninatto ou sucessão, registrada em 22 de dezembro de 2008 na matrícula 96.287, no Livro 2 – Registro Geral – do Registro de Imóveis da Comarca de Novo Hamburgo.

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SEÇÃO I DAS ÁREAS, BENFEITORIAS E EQUIPAMENTOS DE USO COMUM Art. 2º. As áreas, equipamentos e benfeitorias de propriedade e uso comum de todos os condôminos, são inalienáveis e inalteráveis quanto as suas destinações, e se constituem em terrenos de passeios, recuos obrigatórios, playground, dependência do zelador/salão de festas, fachadas com exclusão das aberturas, as ruas de acesso às residências componentes do sistema viário, rede de abastecimento de água potável, incluindo bombas, adutoras e reservatórios; rede de distribuição de energia elétrica e iluminação das áreas de uso comum, postes, linhas, luminárias e transformadores. SEÇÃO II DAS ÁREAS DE USO PRIVATIVO Art. 3º. Compõem-se estas dos lotes de nº 01 a 45, constituídos de unidades autônomas, de uso privativo de cada condômino respectivo, descritos e caracterizados conforme projeto aprovado e registrado na matrícula nº 96.287 do Livro 2- Registro Geral do Registro de Imóveis da Comarca de Novo Hamburgo:

§ 1º. Corresponde a cada condômino a fração ideal de 0,022222 na qual deverá ser respeitado o projeto de um prédio residencial, em alvenaria, com dois (dois) pavimentos, com área de 119,01 m2.

§ 2º. Poderão os condôminos acrescer ao projeto, de uso privativo, a construção de uma área de até 210,15 m2, perfazendo o limite da área de uso privativo de até 329,16m2, totalizando área de 331,08m2 somada à área comum de 1,92 m2.

§ 3º. Poderão os condôminos dispor livremente de suas unidades privativas, alienando-as como melhor lhe convier sem que assista aos demais qualquer direito de preferência, obrigando-se contudo, a dar conhecimento ao terceiro adquirente das disposições desta Convenção, assumindo, o novo condômino, todos os direitos e obrigações da mesma.

§ 4º. As frações ideais de cada terreno nas áreas de uso comum são inalienáveis em separado das respectivas unidades privativas.

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SEÇÃO III DA UTILIZAÇÃO DAS ÁREAS DE USO COMUM DOS LOTES E DAS DESPESAS Art. 4º. Cada condômino tem o direito de usufruir com exclusividade sua unidade autônoma, segundo as conveniências e interesses, condicionados às normas de boa vizinhança, e às restrições desta Convenção e Regulamento Interno, assim como, poderá usar as partes e coisas de uso comum de maneira a não causar dano ou incômodo aos demais condôminos ou moradores, nem obstáculo ou embaraço ao bom uso das mesmas partes por todos. Art. 5º. Aplicam-se ao ocupante do imóvel, a qualquer título, todas as obrigações referentes ao uso, fruição e destinação da unidade. Art. 6º. Todas as despesas, ordinárias e extraordinárias do Condomínio Residencial Schneider serão de responsabilidade de todos os condôminos, e serão rateadas entre os mesmos na proporção da fração ideal de cada lote respectivo nas áreas e benfeitorias de uso comum.

§ 1º. – Por despesas ordinárias de condomínio se entendem as necessárias à administração respectiva, especialmente os salários, encargos trabalhistas, contribuições previdenciárias e sociais dos empregados do condomínio e empresas prestadoras de serviços; tributos, incluídos impostos, taxas, contribuições de melhorias; o consumo de água e esgoto, gás, luz e força das áreas de uso comum; a limpeza, conservação e pintura das instalações e dependências de uso comum; a manutenção e conservação das instalações e equipamentos hidráulicos, elétricos, mecânicos e de segurança, de uso comum além daqueles destinados à prática de esportes e lazer; a manutenção e conservação de porteiro eletrônico; os pequenos reparos nas dependências e instalações elétricas e hidráulicas de uso comum; a reposição do fundo de reserva, total ou parcialmente utilizado no custeio ou complementação das despesas referidas anteriormente.

§ 2º. - Por despesas extraordinárias de condomínio se entendem aquelas que não se refiram aos gastos rotineiros de manutenção do condomínio, especialmente as obras de reformas ou acréscimos que interessem à estrutura integral do imóvel; a pintura dos muros, do prédio de uso comum, das fachadas; as obras destinadas a repor as condições de habitabilidade do condomínio; as indenizações trabalhistas e previdenciárias pela dispensa de empregados; a instalação de equipamento de

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segurança e de incêndio, de telefonia, de intercomunicação, de esporte e de lazer; as despesas de decoração e paisagismo nas partes de uso comum Art. 7º. As quotas de condomínio, rateadas, serão cobradas pelo Síndico ou pessoa física ou jurídica delegatária desta obrigação, na forma estabelecida nesta convenção e seu pagamento deverá ser efetuado impreterivelmente até o dia 10 de cada mês, através de bloqueto bancário fornecido pela administradora do condomínio.

§ 1º. Em caso de atraso no cumprimento da obrigação estabelecida neste artigo, sujeitar-se-á o condômino inadimplente ao pagamento de multa de 2% sobre o valor do débito, corrigido mensalmente, segundo os índices oficiais de correção monetária mais juros de 2% ao mês, sem prejuízo de honorários advocatícios e despesas que se façam necessários à cobrança.

§ 2º. A arrecadação do condomínio será depositada em conta corrente bancária aberta exclusivamente a este fim, da qual, o Síndico, mensalmente, remeterá extrato da movimentação desta conta aos condôminos. SEÇÃO IV DO FUNDO DE RESERVA Art. 8º . Será também objeto de rateio aos condôminos, na proporção de suas frações ideais, uma verba a título de fundo de reserva, correspondente a 10% do valor de cada quota, a ser cobrada juntamente com a mesma, destinada a suprir déficits de arrecadação ou orçamentários, ou à realização de benfeitorias. Art. 9º. Poderá o Síndico lançar mão do fundo de reserva, com a concordância da maioria simples dos membros do Conselho Consultivo nas hipóteses mencionadas no artigo anterior. Art. 10º. Os recursos arrecadados a título de fundo de reserva serão aplicados em contas remuneradas e/ou aplicações do tipo cadernetas de poupança, devendo o movimento, destas contas, serem objeto de contabilização separada da conta-corrente do condomínio.

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CAPÍTULO II DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO

Art. 11º. A administração do condomínio competirá ao Síndico, assessorado e fiscalizado pelo Conselho Consultivo. Art. 12º. O Síndico poderá ser um condômino eleito anualmente pela Assembléia Geral Ordinária de condôminos, permitida sua reeleição, ou ainda ser contratado um síndico profissional. Art. 13º. O Conselho Consultivo, composto de três condôminos conselheiros e três suplentes, será eleito também anualmente pela Assembléia Geral Ordinária, admitida a reeleição. Art. 14º. Compete ao síndico: a) Representar, ativa e passivamente, o condomínio, em juízo ou fora dele, e

praticar todos os atos de defesa dos interesses comuns, nos limites das atribuições conferidas por lei ou por esta Convenção;

b) Exercer e efetuar a cobrança das quotas-partes de rateio das despesas condominiais;

c) Cumprir e fazer cumprir esta Convenção e o Regulamento Interno do condomínio, inclusive quanto às restrições nas unidades privativas, aplicando as multas previstas na lei ou neste instrumento aos infratores destas obrigações;

d) Prestar contas à assembléia de condôminos; e) Realizar e manter guardada, durante cinco anos, para eventuais necessidades

de verificação contábeis, e escrita das despesas e receitas, assim como toda documentação relativa ao condomínio;

f) Realizar ou mandar realizar a conservação e manutenção das áreas equipamentos e benfeitorias de uso comum; inclusive obras e benfeitorias de cunho extraordinário, aprovado em assembléia geral;

g) Elaborar, com auxílio do Conselho Consultivo, e apresentar à Assembléia Geral Ordinária, o orçamento de despesas do exercício.

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§1º. As funções administrativas do Síndico poderão ser delegadas a terceiras pessoas físicas ou jurídicas, condômino ou não, de confiança do mesmo, sob sua inteira responsabilidade. Art. 15º. Nos casos de impedimento ou ausência temporária do Síndico, o mesmo será substituído por um membro do Conselho Consultivo, exercendo todas as atividades de competência do mesmo, estabelecidas nesta Convenção ou na Lei. Art. 16º. Em remuneração as funções prestadas ao condomínio, ficará o Síndico isento das contribuições de seu lote para as despesas ordinárias do condomínio, excluídas as de cunho extraordinário, especialmente obras e benfeitorias realizadas nas áreas de uso comum.

§ Único - Sendo o Síndico proprietário de mais de uma unidade, deverá informar à Assembléia que o eleger, fazendo constar na ata respectiva, qual delas ficará isenta da contribuição. Art. 17º. Compete ao Conselho Consultivo: a) Assessorar e fiscalizar as atividades do Síndico, opinando acerca das decisões a

serem tomadas, quando solicitado; b) Examinar as contas e documentos do condomínio emitindo pareceres anuais à

Assembléia Geral Ordinária, ou sempre que solicitado; c) Assessorar e fiscalizar as contratações realizadas pelo Síndico ; d) Substituir o Síndico, quando do impedimento, falta ou ausência prolongada do

mesmo; e) Analisar e aprovar os pedidos de modificações nos projetos nas fachadas e

aumento de área do projeto (pré estabelecidos em 119,01m2) em até mais a área de 210,15m2, o qual deverá seguir o mesmo padrão do projeto original deste condomínio.

Art. 18º. A destituição do Síndico (condômino ou contratado), ou de membros do Conselho Consultivo, compete exclusivamente à Assembléia Geral Extraordinária com a presença de condôminos que representem pelo menos 50% das frações ideais do Condomínio, exigindo-se para a destituição aprovação por votos que correspondem a de 2/3 das frações ideais dos presentes.

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CAPÍTULO III DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 19º. A Assembléia Geral, órgão máximo de deliberação do Condomínio, será composta pela totalidade dos Condôminos do Condomínio Residencial Schneider, equiparados a tal também os promitentes compradores de unidades autônomas, desde que imitidos na posse do lote respectivo.

§ Único. Os condôminos poderão se fazer representar em Assembléia por procuradores constituídos através de instrumentos de mandato escrito, público ou particular, nesta segunda hipótese exigido o reconhecimento de firma, e em qualquer uma, a apresentação do instrumento quando da realização da Assembléia. Art. 20º. As Assembléias Gerais serão convocadas por carta ou e-mail, com aviso de recebimento, com antecedência mínima de 08 (oito) dias, devendo a convocação discriminar a ordem do dia, o local, data e hora das primeiras e segundas chamadas à realização da mesma, que se deverá realizar no próprio condomínio. Art. 21º. As presenças à Assembléia assim como as deliberações, serão registradas em livros próprios. A Assembléia será aberta pelo síndico ou pelo órgão que a convocou, passando-se a seguir à eleição de um Presidente, com a atribuição de dirigir os trabalhos, e um Secretário, encarregado de auxiliá-lo, especialmente na tomada elaboração da ata de deliberações.

§ 1º. Os votos em Assembléia serão computados considerando-se as frações ideais dos condôminos presentes à mesma, respeitados os quóruns especiais de presenças e votação estabelecidos nesta Convenção.

§ 2º. Em caso de empate nas votações, terá o Presidente o voto de desempate. § 3º. Não poderão votar os Condôminos em atraso com suas contribuições.

Art. 22º. Deverá o Síndico em exercício comunicar os condôminos das deliberações tomadas em Assembléia no prazo de 08 (oito) dias de sua realização.

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SEÇÃO I DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Art. 23º. A Assembléia Geral Ordinária, realizar-se-á obrigatoriamente uma vez por ano, no mês de Março, competindo ao Síndico convocá-la na forma prevista nesta Convenção. Art. 24º. Não providenciando o Síndico na convocação da Assembléia Geral Ordinária, deverá o Conselho Consultivo fazê-lo, nos quinze dias imediatamente subseqüentes ao mês estipulado no artigo anterior. Incorrendo a convocação neste prazo poderá qualquer condômino proceder à mesma. Art. 25º. Compete à Assembléia Geral Ordinária, por maioria simples das frações ideais representadas pelos condôminos presentes: a) Apreciar a prestação de contas do Síndico, observando o parecer previamente

emitido pelo Conselho Consultivo; b) Eleger o novo Síndico e membros do Conselho Consultivo; c) Aprovar o orçamento de despesas do exercício, apresentado pelo Síndico, assim

como sua forma de atualização; d) Deliberar e decidir acerca dos demais assuntos constantes da ordem do dia.

§ Único - Respeitados os quóruns especiais de presença e votação estipulados nesta Convenção, poderá a Assembléia Geral Ordinária deliberar acerca de quaisquer dos assuntos de competência das Assembléias Gerais Extraordinárias. SEÇÃO II DAS ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Art. 26º. A Assembléia Geral Extraordinária poderá ser convocada pelo Síndico, pelo Conselho Consultivo, ou por condôminos que representam pelo menos a metade das frações ideais do condomínio, respeitada a forma prevista nesta Convenção.

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Art. 27º. Compete à Assembléia Geral Extraordinária: a) Destituir o Síndico e membros do Conselho Consultivo, nas formas

estabelecidas nesta Convenção; b) Deliberar acerca de alterações nesta Convenção, na forma nela prevista, ou no

Regulamento Interno do Condômino; c) Deliberar acerca de dotações orçamentárias especiais, realização de reformas ou

benfeitorias, cujos valores excedam 50% do fundo de reserva do condomínio.

CAPÍTULO IV DO REGULAMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO

Art. 28º. Para todos os efeitos, reger-se-á o Condomínio Residencial Schneider pelas disposições da Convenção Condominial do Código Civil Brasileiro e do presente Regulamento Interno. Art. 29º. O Regimento Interno do Condomínio Residencial Schneider é devidamente aceito por todos e ficará fazendo parte integrante dos contratos de compra e venda e contratos de locação de qualquer um dos seus lotes, devendo ser rigorosamente observado e cumprido por todos os condôminos e locatários, seus prepostos, dependentes ou pessoas que com os mesmos tenham relações dentro do mesmo. Art. 30º. Visando manter os fins do empreendimento e, em respeito as norma municipais e estaduais de edificações desta natureza, estabelece-se as seguintes restrições às construções a serem edificadas nas unidades privativas: 30.1 – Generalidades 30.1.1 – Estas limitações são supletivas e prevalecem após o cumprimento da legislação federal, estadual e municipal, quanto ao uso do solo, bem como à aprovação dos projetos.

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30.1.2 – As condições seguintes, de normas de proteção, restrições e uso adequado, têm a finalidade precípua de assegurar o uso apropriado e atender aos princípios básicos de: a) Proteger os proprietários contra o uso indevido e danoso dos imóveis, o que

poderá vir a desvalorizar a propriedade. b) Assegurar um adequado uso da propriedade. c) Assegurar um padrão de construção que mantenha a unidade do condomínio. 30.2 – Restrições ao uso do lote 30.2.1 – Somente será permitido aumento da construção, a área e projeto pré estabelecidos de 119,01m2, uma área máxima de 210,15m2 em alvenaria que deverá seguir o mesmo padrão do projeto original deste condomínio, após a aprovação pelo Conselho Consultivo; 30.2.2 – Enquanto não iniciada a construção, não será permitido o uso do terreno para qualquer finalidade ou atividade. 30.3 – Restrições de construção 30.3.1 – Deverão ser observados todos os códigos de legislação municipal e estadual com relação às normas e índices de construção; 30.3.2 – Nenhuma habitação poderá ter mais que 02 (dois) pavimentos, nem altura superior a 7,50 m a contar piso mais baixo até a cumeeira conforme projeto aprovado; 30.3.3 – Não será permitida a construção de muros no fechamento frontal do lote, nem nas divisas laterais no trecho compreendido pelo recuo de frente, podendo, todavia, nestes trechos, ser construída mureta de altura máxima de 0,50 metros. Poderá ser construída cerca com tela no limite máximo de 1,50 m acima da mureta, após a aprovação pelo Conselho Consultivo; 30.3.4 – As ligações externas de luz, força elétrica, telefone, provedores de sinal a cabo, campainha ou similares, serão obrigatoriamente, subterrâneas, entre a via pública e a edificação principal;

30.3.5 – A construção obedecerá aos recuos mínimos obrigatórios determinados nos projetos ou definidos em Lei; 30.3.6 – A faixa de recuo da frente só poderá ser usada com jardim, não podendo ter outra utilização, exceto estacionamento, assegurado sempre a livre circulação de veículos pelas vias de acesso do condomínio;

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30.3.7 – Será permitida a construção de pergolado para servir de estacionamento coberto, na área de uso privativo, após a aprovação pelo Conselho Consultivo; 30.3.8 – Após a expedição do Alvará de Licença do Poder Público, será permitida a construção de barracão provisório para depósito de materiais de construção; 30.3.9 – No caso de verificar-se a paralisação ou término da obra, decorridos 180 dias, o Conselho Consultivo, decidirá e tomará as providências cabíveis, visando à demolição do barracão provisório, remoção dos entulhos e sobra de obras, recuperação da pavimentação das ruas e demais providências, sendo certo que as despesas daí advindas correrão por conta exclusivas do comprador. O responsável pela obra que não atender a notificação para tal fim ficará sujeito a multa mensal de meio salário mínimo. 30.4 – Limitações ao uso dos lotes

30.4.1 - É proibido o desdobro de qualquer lote, bem como a união de dois ou mais lotes contíguos, de modo a formar um único lote; 30.4.2 – Não poderá ser feita no terreno qualquer terraplenagem, desaterro ou extração de material, árvores, sem prévio consentimento escrito emitido pelo Conselho Consultivo. A execução de muro de arrimo não poderá alterar a condição natural do terreno vizinho; 30.4.3 – Os condôminos e promitentes compradores de lotes obrigar-se-ão a mantê-los limpos e a vegetação aparada. O cumprimento desta obrigação, como de todas as demais constantes do Regulamento poderá ser exigido pelo Síndico, pelo Conselho Consultivo e pela Administração do Condomínio Residencial Schneider, bem como por qualquer proprietário ou promitente comprador do loteamento; 30.4.4 – Uma vez notificado por carta AR, o condômino ou promitente comprador, deverá providenciar imediatamente em tais diligências , sob pena de pagamento de multa mensal no valor equivalente a meio salário mínimo nacional; 30.4.5 – Para a verificação e aprovação pela compradora, ser-lhe-ão fornecidas às respectivas plantas, acompanhadas das considerações julgadas necessárias ao perfeito entendimento do projeto, juntamente com o memorial descritivo. 30.5 – Disposições gerais

30.5.1 - É proibido colocar lixo, detrito, etc. senão no compartimento aos mesmos destinados e devidamente embalados;

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30.5.2 - Toda e qualquer reclamação dos proprietários e inquilinos deverá ser transmitida, por escrito, ao Síndico;

30.5.3 - A utilização do salão de festas, e outras dependências terão regulamentos específicos, aprovados por Assembléia de Condôminos, que disciplinarão o uso e a manutenção do patrimônio do condomínio, em benefício da coletividade;

30.5.4 - Os estragos provocados nas áreas comuns do Condomínio Residencial Schneider por qualquer proprietário, ocupante ou seus prepostos, parentes e amigos, serão reparados pelo condomínio, que executará judicialmente o responsável se não for o condomínio reembolsado no prazo de trinta (30) dias da apresentação da conta;

30.5.5 – Não será permitido o uso de quaisquer veículos com escapamentos abertos, nem serão permitidos ruídos que venham a prejudicar a tranqüilidade dos moradores dos moradores, especialmente no período compreendido entre as 23h00min e 07h00min horas, em que o silêncio deve ser respeitado;

30.5.6 – A criação de animais dentro do Condomínio deverá ser realizada de forma a não interferir na tranquilidade dos demais condôminos e sem causar prejuízos às condições de segurança e salubridade da vizinhança;

30.5.7 – É proibido o trânsito de animais dentro das áreas comuns do Condominio sem que estejam na companhia de uma pessoa e com uso de guias adequadas sendo seu condutor responsável pela coleta dos escrementos;

30.5.8 – A entrada de pessoas estranhas só será permitida, se for identificado pelo morador visitado, através do interfone.

30.5.9 - Fica proibida a entrada no condomínio, de vendedores ambulantes, jornaleiros, bem como, prestadores de serviços com automóvel;

30.5.10 – As correspondências serão entregues na portaria e distribuídas pelo porteiro às casas correspondentes. Em caso de correspondências que necessitem a assinatura pessoal, o condômino deverá dirigir-se até a portaria do condomínio.

30.5.11 - Visando o sossego e o descanso dos condôminos, é terminantemente proibido o trabalho nas obras aos sábados, domingos e feriados, em qualquer horário, e nos demais dias da semana fora do horário compreendido entre as 07h30min e 18h30min horas. O uso de roçadeiras para corte de grama fica limitado ao horário das 10h00min às 12h00min e das 15h00min às 19h00min.

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CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 31º. A presente convenção, assim como o Regulamento Interno do Condomínio, poderá ser alterada através de Assembléia Geral Extraordinária, mediante aprovação por condôminos que representam, no mínimo, 2/3 das frações ideais do condomínio. Art. 32º. Aplicam-se aos casos omissos, as disposições da Lei 4.591/64 e da Lei 8.245/91 além do diploma civilista elegendo-se desde já como foro privilegiado, em preferência a qualquer outro para dirimir eventuais litígios decorrentes desta convenção, o da Comarca de Novo Hamburgo. Art. 33º. A não observância de qualquer dispositivo desta Convenção e deste Regimento sujeitará ao condômino infrator multa correspondente ao valor de uma cota condominial, a qual será aplicada ao condômino infrator, depois de ser o mesmo comunicado por escrito duas vezes. Se o motivo da infração causar dano material ao condomínio, a multa será aplicada sem nenhuma comunicação e sem prejuízo das demais conseqüências cíveis e criminais do ato. Art. 34º. A presente Convenção obriga a todos os proprietários, promitentes compradores, cessionários, sucessores, ocupantes ou usuários, presente os futuros, das unidades privativas ou áreas e equipamentos de uso comuns, componentes de Condomínio Residencial Schneider.

Novo Hamburgo, 26 de janeiro de 2010