CRI Gestao Do Stress Profissional

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  • 8/11/2019 CRI Gestao Do Stress Profissional

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    1-Instituir o reportingde erros e de falhas, instrumento

    fundamental para melhorar e manter a excelncia e a

    fiabilidade dos servios prestados.

    2- Mudar a cultura mdica de no reportar as falhas.

    3 - Incentivar a comunicaoentre os trabalhadores demodo a que sejam transmitidos os conhecimentos

    especficos de uma determinada rea.

    4- Melhorar os mtodos de trabalho e aumentar a

    performance.5- Elaborar um registo dos erros (cultura de

    responsabilizao e no de culpabilizao; nfase nosistema e no no indivduo.)

    1.3.Medidas preventivas do Erro

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    6- Impor perodos de repouso e limites ao volume de

    trabalho.

    7- Alertar os profissionais para o benefcio duma

    cultura de reporting.

    8- Prtica baseada na evidncia, assente numacultura de fiabilidade e segurana, focada no cidado.

    9- Prestao de cuidados de sade focados no

    doente.

    1.3.Medidas preventivas do Erro (cont)

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    De forma geral:

    1.Reduzir a confiana na memria. Para evitar estas

    falhas devemos utilizar Checklists, protocolos e

    decises computorizadas.2. Melhorar o acesso informao.

    3. Providenciar processos de evidncia e

    demonstrao do erro. As tarefas criticas devem ser

    estruturadas de modo a evitar a ocorrncia de erros4. Tarefas normalizadas. So executadas por todos

    da mesma forma.

    5. Reduzir o nmero de intervenientes no mesmo

    processo.

    1.3.Medidas preventivas do Erro (cont)

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    (Os muitos factores de risco psicossocial no trabalho, aque geralmente associamos a palavra stress, relacionam-

    se com situaes que provocam fadiga mental, medo,

    depresso, insatisfao, queixas somticas e outros

    sintomas de natureza fisiolgica, psicolgica e

    comportamental.)

    O stress ocupacional tem sido alvo de vrios estudos

    devido aos elevados custos e efeitos a nvel

    organizacional e individual e que provocam perdas deprodutividade.

    2. STRESS

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    Origem:

    O stress profissional origina-se a partir da

    insatisfao por parte dos indivduos quando

    percepcionam que o trabalho no satisfaz as

    suas necessidades de realizao profissional,

    quando no vai ao encontro dos seus valores ou

    quando entende que no recompensado

    adequadamente pelo seu esforo.

    2. STRESS

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    Enuncia dois factores envolvidos na experincia de

    stress:

    o primeiro diz respeito s exigncias psicolgicas

    do trabalho, como por exemplo a sobrecarga detrabalho;

    o segundo factor relaciona-se com o grau de controlo

    que a pessoa tem sobre o seu trabalho (latitude de

    deciso), que inclui a autoridade para decidir e a

    autoridade para utilizar uma variedade de

    competncias no trabalho.

    Modelo de Karasek (1979)

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    Exigncias doTrabalho

    Resultados

    Psicolgicos

    Positivos

    Latitude de

    Deciso

    Elevado

    StressAltas

    Elevada

    Baixas

    Baixas

    Modelo de Karasek (1979)

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    Normalmente, o stress ocupacional resulta da

    combinao das caractersticas do

    trabalhador, do tipo de trabalho e das

    caractersticas da organizao.

    2. 2. Factores de Risco

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    As respostas disfuncionais por parte do indivduo emrelao sua ocupao tendem a ocorrer sempre que

    se verifica uma das seguintes situaes:

    (1) Quando o profissional se sente incapaz de

    controlaras condies de trabalho;(2) Quando no possui estratgias de confronto

    adequadase adaptadas situao;

    (3) Quando no possui qualquer fonte de apoio

    social que o ajude a lidar com as dificuldades

    colocadas pela sua profisso.

    Estas trs situaes podem originar vrios tipos de

    reaes ao nvel comportamental, fisiolgico,

    emocional e cognitivo.

    2. 2. Factores de Risco- cont.

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    Existem factores pessoais que podem

    influenciar a forma como cada indivduo avalia o

    seu trabalho e o seu nvel de satisfao e que o

    torna mais ou menos vulnervel ao stress.

    Estes factores designam-se de factores

    moderadores de stress.

    2. 3. Sinais e sintomas

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    Podem ser:

    1)aspetos psicolgicoscomo traos de

    personalidade e caractersticas de comportamento

    (ex.extroverso ou introverso, estados de humor,

    auto-conceito, auto-estima, estabilidade emocional ouneuroticismo, optimismo, locus de controlo interno ou

    externo, e estilos de coping utilizados pelo sujeito);

    2) aspetosfsicoscomo bem-estar fsico ou sade,

    dieta e hbitos alimentares, exerccio fsico, sono,

    padres de relaxamento e trabalho;

    3) Aspectos demogrficos e profissionais como

    idade, sexo, raa, educao, estatuto scio-

    econmico, ocupaes, vocaes e apoio social.

    2. 3. 1.Fatores moderadores de stress

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    Nvel fsico- dores de cabea, dores nos ombros,pescoo e dorso, ganho ou perda de peso, ranger de

    dentes e dores nos maxilares, indigesto, nuseas,

    lcera pptica, diarreia ou obstipao, falta de ar,

    palpitaes cardacas, aumento da tenso arterial edoenas cardiovasculares.

    Nvel psicolgico e comportamental- tiques

    nervosos, chorar, fadiga crnica, indeciso, perda da

    eficincia no trabalho, negligncia, gastar em

    demasia, abuso do lcool e tabaco, andar sempre

    apressado para todo o lado, dificuldade em relaxar,

    insatisfao profissional e perturbaes psicolgicas

    e/ou psiquitricas.

    .

    2. 3. Sinais e sintomas- cont.

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    Efeitos ao nvel organizacional - consistem numfraco desempenho profissional, atrasos e absentismo

    ao trabalho, sentimentos de apatia, reformas

    antecipadas e greves, dificuldades nas relaes

    interpessoais, pouco controlo da qualidade dotrabalho realizado e comportamento agressivo no

    trabalho.

    2. 3. Sinais e sintomas- cont.

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    O Burnout um estado de exausto fsica emocionale mental, devido ao envolvimento em situaes

    emocionalmente exigentes por um longo perodo. As

    caractersticas fsicas, psquicas e relacionais do

    individuo so colocadas em causa.Alguns autores decompem a sndrome de Burnout

    em trs dimenses de anlise:

    1) Exausto ou esgotamento emocional,

    2) Despersonalizao ou a desumanizao face ao

    outro,3)Realizao pessoal.

    2. 4. Consequncias negativas do Stress-

    Burnout

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    1) Fadiga efetiva em relao ao trabalho e dificuldades narelao, principalmente no que toca s emoes.

    2) Na Despersonalizao surge o desenvolvimento de um

    conjunto de sentimentos negativos, tais como a

    desvalorizao do trabalho dos outros e trat-los como

    objectos de trabalho.

    Frieza afetiva.

    3) A Realizao profissional habitualmente baixa. Os

    sujeitos avaliam negativamente as suas competncias

    profissionais, o que se traduz em descontentamento edesmotivao.

    2. 4. Consequncias negativas do Stress-

    Burnout

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    Ao nvel das organizaes:(introduo de alteraes na estrutura da organizao e/ou

    nos factores fsicos e ambientais, que visam a reduo do

    stress)

    No caso do setor da sade:

    a) Aumento do nmero de efectivos nas horas de maior

    movimento;

    b) Especificao de funes e responsabilidades,

    nomeadamente as dos auxiliares de enfermagem naprestao de assistncia com medicao e assistncia e

    apoio nos tratamentos;

    2. 5. Medidas Preventivas

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    c) Margem de manobra na execuo de determinadastarefasde acordo com as orientaes estabelecidas pelo

    respetivo departamento , com o objetivo de aumentar a

    autonomia e melhorar o processo de tomada de decises;

    d) Promoo da participao dos trabalhadores atravs de

    reunies, dando-lhes a oportunidade de contriburem com

    sugestes, ideias e opinies.

    O empregador deve ainda investir em formaes

    destinadas a aumentar a capacidade de resposta dos seustrabalhadores.

    2. 5. Medidas Preventivas

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    Intervenes a nvel individualMassagem teraputica;

    Aprendizagem de estratgias de reao situao;

    Formao cognitiva comportamental;

    Formao em gesto do stress;

    Aconselhamento.

    2. 5. Medidas Preventivas

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    a) Comunicarcom os seus pares e com aqueles que lheso prximos de modo harmonioso, de se sentir escutado

    e de ter oportunidade para ventilar as suas emoes.

    b) Cuidar dos outros, sem receber nada em troca, pode a

    longo prazo, criar um vazio interior. O apoio afetivo das

    pessoas que se encontram volta constitui um escudo

    protector.

    c) Despender de tempo para estar com os amigos,

    famlia.

    d) Atividades de ocupao de tempos livres.e) Autoanalisaro seu comportamento perante os doentes

    e a sua forma de reagir face s solicitaes.

    2. 6. Tcnicas de Controlo e Gesto do StressProfissional

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    f) Anlise do dilogo internopara perceber as suasprprias distores cognitivas, as suas ruminaes tristes,

    as suas antecipaes de catastrofismo e as suas crenas

    irrealistas.

    g) Proceder a um exame das situaesem que apesar

    das dificuldades, se saiu bem e dos momentos frutuosos

    da sua carreira.

    2. 6. Tcnicas de Controlo e Gesto do StressProfissional

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    2. 7. Como lidar em situaes de agonia e

    sofrimento

    a) O calor, que permite que o beneficirio dos cuidadosperceba o prestador de cuidados como um ser caloroso,

    que no hostil nem distante, que tem a palavra, o sorriso,

    o olhar adequados e personalizados;

    b) A escuta, das suas inquietaes ou do seu sofrimento;

    c) Disponibilidade.

    d) Simplicidade (que se caracteriza tanto por um

    comportamento como pelo recurso a uma linguagem

    acessvel).

    e) Humor.f) Compaixo.

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    2. 8. Tcnicas de Auto-Proteo