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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA CRIANÇAS HIPERATIVAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM : UM GRANDE DESAFIO PARA PAIS E EDUCADORES Por: Inês Barbara Orientador Fernanda Canavez Rio de Janeiro 2012

CRIANÇAS HIPERATIVAS COM DIFICULDADE DE … · 2012-10-12 · Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada ... em que é exigida uma maior concentração, será uma grande

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

CRIANÇAS HIPERATIVAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM : UM GRANDE DESAFIO PARA PAIS E EDUCADORES

Por: Inês Barbara

Orientador

Fernanda Canavez

Rio de Janeiro 2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

CRIANÇAS HIPERATIVAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM : UM GRANDE DESAFIO PARA PAIS E EDUCADORES

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada

como requisito parcial para obtenção do grau de

especialista em Psicopedagogia.

Por: Inês Barbara.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço este trabalho primeiramente a Deus, que permite

todos os acontecimentos em nossas vidas.

Aos meus amigos que sempre me apoiaram e me incentivaram

a seguir em frente. Principalmente a todos os meus

professores me deram uma joia de valor incalculável, o saber.

4

DEDICATÓRIA

Dedico a minha família do coração, que

sempre me serviram de referencia, sendo até

hoje meu “porto seguro”, minha base na vida e

razão da minha existência...

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RESUMO

Este trabalho aborda o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. O

tema foi escolhido devido à experiência que tive e tenho como professora

vivenciado as dificuldades encontradas por educadores e familiares no processo de

ensino aprendizagem destes educandos. Como profissional de educação eu afirmo,

é muito complicado trabalhar com uma criança hiperativa sem tratamento.

Nesta monografia será tratado como o Psicopedagogo poderá auxiliar o

educador investigando a relação entre tal transtorno e as dificuldades no processo

ensino aprendizagem. Neste estudo buscou-se desenvolver uma pesquisa de

caráter bibliográfica, cuja fundamentação teórica se sustentou em Goldstein;

Goldstein, Garcia, Topczawski entre outros.

Entre as considerações finais a que este estudo chegou destacar-se a

necessidade de os professores, que lidam com estas crianças, de criar estratégias

pedagógicas, que as levem a se desenvolver uma boa autoestima e ter um nível

considerável de aprendizagem.

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METODOLOGIA

A metodologia utilizada será baseada em sites relacionados ao tema, livros

de autores diversos, artigos de revistas, jornais, questionários relacionados à

entrevista de sondagem aos pais de crianças com TDAH fundamentada em

aspectos métodos que contenham assuntos relacionados, ao tema a ser estudado

por mim nesta monografia.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Analisar a criança com TDAH e descobrir a melhor forma

de ajuda-la a superar as dificuldades constantes. 11

CAPÍTULO II - Esclarecer e diferenciar quanto às atitudes de uma criança

hiperativa e uma criança sem limite. 17

CAPÍTULO III – Orientar quanto à importância da ajuda de profissional e

especializada no acompanhamento a criança com TDHA. 22

CONCLUSÃO 27

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 28

BIBLIOGRAFIA CITADA (opcional) 30

ANEXOS 34

ÍNDICE 35

8

INTRODUÇÃO

Tendo observado crianças com dificuldades de aprendizagem e

consideravelmente hiperativas com laudo de especialistas competentes, pude

notar que a maior parte apresenta dificuldades diversas que vão do déficit de

atenção a outros problemas de socialização entre os colegas de classe, com esse

transtorno torna-se segundo estudiosos no assunto um pouco incontrolável sua

conduta, pois a mesma age por impulso, não tendo muito controle sobre suas

ações, fato este que afeta o seu desempenho escolar.

Devido a profissionais com conhecimento e prática neste tipo de

distúrbio principalmente falta de recursos este que agrava ainda mais o quadro

da criança. Eu como profissional da área de educação senti a necessidade de um

aprofundamento sobre o tema escolhido.

Atualmente na SME (Secretaria Municipal de Educação), não existem

cursos para professores para aprender como se lidar com esse tipo de criança

especial e a mesma não é considerada como tal.

Estarei estudando nesse projeto de monografia sobre como lidar com

este tipo de distúrbio, para que possa futuramente atender adequadamente

aplicando os testes que estarão em anexos junto a esta monografia e trabalhando

juntamente com outros profissionais competentes e também pais e professores,

estes são os que mais têm contato com a criança atendida.

Sera pesquisado algumas atividades adequadas na fase escolar ate

mesmo para dar sentido a aprendizagem, é necessário também algumas causas,

indica fatores hereditários entre outros, pois “atualmente sabe-se que o

transtorno de déficit de atenção e uma síndrome neurológica , de origem

9

genética, que afeta de 3% a 5% de todas as crianças em idade escolar (...)

(GARCIA ,1998 ),sendo uma estatística preocupante no ambiente escolar .

O fracasso escolar tem sido um dos fatores agravantes na

“marginalização” do sujeito o abandono das atividades escolares e que somos

responsáveis por um “crime” ao confundir os sintomas de determinados

distúrbios. Para determinar as causas do “fracasso escolar” ou não

aprendizagem do individuo é necessário descobrir as possíveis causas. Como

afirma a autora Alicia Fernandez (2001, p. 25).

“Muitas das vezes, como profissionais de educação, somos

responsáveis por um crime similar ao de confundir um

desnutrido com um anorexo”.

Pode-se considerar então que é de suma importância o diagnóstico como

primeiro passo para que a criança hiperativa avance no aspecto cognitivo.

As dificuldades são inúmeras, pois nas escolas municipais existem

diversos tipos de agravantes, que vai de ma estrutura a excesso de alunos em

sala de aula, as turmas geralmente são superlotadas o que torna a situação mais

complicada.

De acordo com a nova lei da constituição em que tornou todas as escolas

inclusivas, simplesmente os alunos com necessidades especiais foram colocados

em turmas regulares sem ao menos verificarem se o professor esta preparada ou

não para trabalhar com alunos com múltiplas dificuldades.

Logo quando o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) 1990 assim

como também Lei de diretrizes e Bases da Educação e a Convenção

Interamericana em que foi estabelecido que fosse eliminada todas as formas de

discriminação aos portadores de necessidades especiais. Desde então crianças

com dificuldades múltiplas, que vão de simples dificuldades físicas a crianças

com paralisia cerebral estes necessitam de uma forma geral de acompanhamento

10

constante e especializado, o que é quase impossível estando inserido em uma

turma com vinte e cinco ou mais alunos.

As crianças que possuem TDAH não são consideradas deficientes, pois

elas possuem um distúrbio que interfere negativamente no em seu desempenho

escolar, assim como também na turma em que ela estará inserida e sem apoio

como o que ocorre nas escolas municipais.

Atualmente existe em algumas escolas polos de atendimento acrianças

com necessidades especiais, os profissionais que atendem são geralmente

professores PII (professores de ensino fundamental) que em geral não possuem

formação especifica para o cargo, porem recebem treinamentos semanais para

tal atendimento.

11

CAPÍTULO I

Analisar e compreender a criança com TDAH.

.Descobrir a melhor forma de ajuda-la a superar as dificuldades constantes.

A maior parte das crianças com hiperatividade diagnosticada, quando

auxiliadas e recebendo o tratamento adequado, com profissionais preparados

pode vir a ter rendimento escolar positivo. Para isso é necessário analisar e

compreender a criança com TDAH e descobrir a melhor forma de ajuda-la, é

importante sempre motiva-la, a ter mais atenção e controle motor de suas ações

O desenvolvimento motor pode ser alterado de acordo com a fase de

desenvolvimento da criança.

Na fase pré- escolar antes dos cinco anos de idade é mais difícil

diagnosticar TDAH Sendo mais viável o mesmo ocorrer após essa idade,

quando a criança necessitara de mais concentração nas atividades escolares.

As dificuldades mais evidentes são dificuldade de aceitar limites e

frustrações. Na fase escolar os sintomas podem sofrer alterações quanto à

desatenção e impulsividade. Dessa forma é comum a que queixas de pais

professor em relação ao comportamento tais como: “(...) Ele não para”... Ele não

dá sossego a ninguém... Ele é aquela criança agitada... Sempre perde as coisas...

Prece um furacão... Não para um segundo”. Reclamações como estas são

comuns em pessoas que lidam diariamente com crianças hiperativas. Segundo

Antunes (2003, p. 20)

“A hiperatividade não se trata de um problema

comportamental, mas um transtorno mental com base

orgânica que os portadores não têm controle sobre os

sintomas”.

12

A criança necessita de ajuda para conseguir se concentrar nas tarefas,

esta ajuda pode ser com medicamentos e ou terapêutica dependendo do tipo de

hiperatividade ela apresentar.

Logo de imediato dependendo do grau em que ocorrem exigências a

mesma, a hiperatividade proporciona a criança um alto grau de irritabilidade,

impulsividade e desatenção em atividades em que a mesma é mais exigida.

As reclamações se iniciam nos primeiros anos escolares, é comum

professores advertirem aos pais desse comportamento excessivamente agitado.

Há momentos em que a criança tem maior nível de atenção e menor

impulsividade, como por exemplo, brincar no parque, ou no playground, em

maior parte destas atividades não encontram dificuldades, lhe trazem prazer,

pois lá não existem cobranças para alcançar objetivos como em uma sala de

aula. Esta é uma característica da própria criança somente com exigências

normais, porem apresenta menor grau de dificuldades.

A criança hiperativa apresenta comportamentos diferentes em ambientes

diferentes, podemos exemplificar em locais como restaurantes, em teatros,

cinemas, entre outros lugares, ou seja, em que é exigida uma maior

concentração, será uma grande tortura para a mesma se comportar de acordo ela

se tornara um problema, só ficara sentada se a interessar e por um curto período

de tempo como afirma também o autor Abram Topczewski: (p.21).

“A hiperatividade é um desvio de comportamental,

caracterizado pela excessiva mudança de atitudes e de

atividades, acarretando pouca consistência em cada tarefa a

ser realizada”.

A criança hiperativa planeja as ações de acordo com o que ira lhe

beneficiar e presta atenção no que é de seu interesse no que lhe é conveniente,

esta é uma criança inconstante, nunca termina as atividades que lhe são

13

propostas. Estes sintomas de agitabilidade e impulsividade são mais comuns em

meninos. Devido a isso já se chegou a pensar que este transtorno só ocorresse

no sexo masculino, às meninas tem menos os sintomas de hiperatividade –

impulsividade e mais desatenção.

Esse comportamento provoca frustrações continuas, por nunca ou quase

nunca conseguir completar as tarefas. Para que este aluno não fique frustrado é

necessário sempre valorizar o que ele consegue fazer bem evitando as criticas,

pois estas provocam grandes angustia e frustração na criança. Devemos buscar

então uma melhor forma de ajudá-la a superar sua ansiedade evitando as

frustrações para evitar o “fracasso escolar”.

O grau de concentração de uma criança hiperativa é muito baixo, sua

concentração é mínima em alguns minutos esta atenta sentada, prestando

atenção no professor, mas logo se distrai isto faz com que seu rendimento sege

inferior a dos colegas de classe, qualquer coisa é capaz de distraí-la, tem grande

dificuldade de controlar seu corpo e as emoções e de pensar antes de agir, tendo

sempre dificuldade em satisfazer as demandas impostas a ela vida afora.

Como informa os autores uma criança não é rotulada como hiperativa

antes dos cinco anos de idade, afirma ainda que alguns sintomas similares

podem ser notados antes desta idade podendo se estender a adolescência e fase

adulta, sendo que enfrentam outros tipos de dificuldades consequentes das

dificuldades enfrentadas enquanto criança. Para que ocorra o diagnóstico de que

a criança é realmente hiperativa é necessária que ocorra uma sondagem dos

sintomas de seis meses a um ano por uma junta de profissionais qualificados e

deve-se levar em conta uma lista de sintomas tais como: distração,

hiperatividade, impulsividade, agitação mental, baixa autoestima,

desorganização, problemas de relacionamento, e na vida adulta problemas

profissionais. A hiperatividade tem que ser analisada de forma ampla.

14

A hiperatividade pode se amenizar de acordo com o tratamento

dispensado a criança por pais e professores e outros profissionais. De certa

forma estes são responsáveis pelo comportamento da mesma, estes são

responsáveis pelas oscilações comportamentais da criança e também outros

fatores externos.

Antigamente se utilizavam métodos arcaicos não convencionais para

estimular a criança a se concentrar nas atividades, batiam nas crianças com uma

régua para que a mesma permanecesse sentada, hoje em dia existe a avaliação e

se não se tem um bom comportamento ela logo não ira alcançar os objetivos

propostos e será rotulada pela instituição, mas até a que ponto tendo as

dificuldades apontadas esta poderia ser avaliado, já que não possui controle

sobre seu corpo.

A criança desde cedo é cobrada do mundo externo a ficar quieta a se

concentrar, para algumas é muito fácil, pois cumprem regras são disciplinadas e

possuem controle de suas ações, antes de agirem ao contrário de uma com

TDHA, como é afirmado pelo autor Goldstein; Goldstein (2000, p. 23).

O autor afirma que a escola somente valoriza crianças que apresentam

resultados positivo aos estímulos da escola, só valoriza aquela criança que

permanece sentada seja ela “certa ou errada boa ou ruim” ou seja, que

aprendem. Algumas escolas tendem a rotular, não dão reforço positivo com o

objetivo de estimular a criança a agir de acordo com nossas pretensões. Seria

ideal sempre convencer a criança hiperativa a importância de se estar fazendo

qualquer coisa ao invés de sempre obriga-la a fazer o que planejamos para ela, o

que causa o afloramento dos sintomas citados acima são justamente as

imposições.

Os pais e professores em busca de uma melhora da criança e por falta de

informações sobre o assunto sempre acabam por fazer o oposto dando reforços

15

negativos, forçando a criança a executar tarefas que não fazem sentido a elas,

como afirmam, Sam Goldstein e Michael Goldstein, (1998, p.25).

“O reforço negativo significa fazer algo que cause aversão

ao seu filho para mudar o comportamento dele, enquanto

seu reforço positivo significa recompensara criança pelo

comportamento que você deseja fortalecer”.

Com base nesta afirmativa, pode-se dizer que não se deve apenas impor

as crianças, com essa dificuldade, a executar as tarefas. O melhor é a todo o

momento, conversar com ela, fazendo com que o mesmo passe a perceber a

importância da atividade e reagir sempre para receber os reforços positivos. Este

método deve ser utilizado tanto em casa, quanto na escola, como forma de

amenizar o problema.

Segundo um Artigo de Neuropsiquiatria 2001 que esta é baseada aos

estudos do Dr. Paulo Mattos. Geralmente TDAH esta associada a outros

transtornos mentais e um grande caso de comorbidade psiquiátrica ligados a

transtornos de humor como depressão ou bipolaridade e transtorno de

ansiedade.

Tive um aluno com mania de não copiar o trabalho se tivesse alguma

manchinha no quadro, ele simplesmente me perguntava “Mas tia como eu vou

copiar o trabalho com aquela manchinha”. Por diversas vezes tive que

convencê-lo de que aquela pequena mancha não iria interferir em seu trabalho.

O aluno havia iniciado o tratamento, por ter TDAH combinada já com

laudo médico. Devido aos efeitos colaterais a mãe simplesmente parou com

todo o tratamento, o que fez com que sua dificuldade na escola se agravasse, a

TDAH combinada é o tipo mais grave do desse distúrbio a qual os sintomas irei

citar no capitulo II.

Quando se inicia um tratamento é necessário que se de continuidade ao

16

mesmo as consequências dessa interrupção são drásticas, podendo haver

consequências no futuro.

17

CAPÍTULO II

Diferenciar quanto às atitudes de uma criança

hiperativa e uma criança sem limites

Estudiosos no assunto no decorrer dos anos pesquisaram as possíveis

causas de uma criança ter TDAH, buscaram então as possibilidade de a mãe

durante a gestação ter utilizado alguma droga, álcool, nicotina outro produto

químico. Tudo dependera do período de gravidez se a mãe fizer ou não o pré-

natal que é de suma importância para o bom desenvolvimento do bebe e

também outros fatores a serem observados no decorrer dos nove meses a

possibilidade se a gravidez .

Pesquisas realizadas concluíram que os sintomas da hiperatividade eram

provocados por uma disfunção na produção de dopamina e noradrenalina que

são importantes neurotransmissores responsáveis por sensações de prazer,

motivação, emoção e concentração respectivamente. As disfunções dos mesmos

levam a criança a distúrbios neurofisiológicos o que acarreta alterações

comportamentais afirma Topczewski (1999).

No entanto após anos estudando as causas de tal distúrbio surgiram

dúvidas quanto às verdadeiras causas. Concluíram que essa teoria referente à

deficiência nos neurotransmissores estava incorreta

Na década de 50 foi criado por uma anestesista inglesa Drª Virginia

Apgar, o exame de Apgar que é realizado nos primeiros minutos de vida do

bebê para verificar a reação extrauterina do mesmo. Este consiste em verificar:

Tônus muscular, batimentos cardíacos, capacidade respiratória e cor do recém-

nascido.

Em estudos realizados por Goldstein; Goldstein (2000) comprovou-se

que dentre os bebês observados no ano estudado, apresentaram dificuldade em

18

se adaptar ao mundo externo, ocorreram 70º/ de casos de hiperatividade. Os

mesmos apresentaram dificuldade na aprendizagem nos primeiros anos de vida

escolar devido à desatenção, dificuldade comportamental, também no âmbito da

socialização e desatenção. Embora o mesmo fisicamente se desenvolva bem.

O temperamento do bebê pode mudar com o passar do tempo como

autor afirma Goldstein; Goldstein (2000, p. 73).

“Em alguns estudos, até 70º/ dos bebês difíceis

desenvolvem problemas na idade escolar. Embora possa

mudar com o amadurecimento, essas dificuldades em reagir

ao mundo parecem estáveis. Por exemplo, um estudo

constatou que crianças com cerca de um ano de idade, com

frequente mau humor e reações muito intensas a eventos em

seu ambiente, estavam submetidas a um risco

significativamente maior de apresentar problemas na

escola”.

Nos dias de hoje segundo o autor Topczewski existem outros exames

auxiliares no diagnostico do distúrbio tais como Eletroencefalogramo (EEG) e

tomografia computadorizada para casos de crianças com crises convulsivas. O

autor afirma também que a hiperatividade do ponto de vista médico são

apontados por provocar alterações hormonais, afetando diretamente no aspecto

psicológico e com complicações na glândula tireoide que são localizadas na

parte inferior do pescoço. Ocorrendo alteração nessas glândulas, a criança tende

a ter: aumento da frequência cardíaca, transpiração em excesso, agitação e

sudorese. Para isso é necessário uma atenção especial quanto a essa alteração,

pois pode ser confundido com hipertireoidismo o que não significa que a mesma

seja hiperativa.

Para se diagnosticar a hiperatividade os autores Goldstein; Goldstein

19

(2000), afirmam também que, além do hipertireoidismo podiam-se observar

outros sintomas com características semelhantes tais como; dor de garganta,

febres altas, febre reumática ou a “Coreia Sydernham”.

A hiperatividade e seus sintomas podem ser observados também nos

primeiros anos de vida, a mesma tem tendência a chorar muito e sem motivo

aparente, apresenta constante insatisfação, fácil irritabilidade, pois dorme pouco

e constantemente esta irrequieta.

O distúrbio pode ser manifestado através de quatro características de

comportamento, a primeira delas é: desatenção e distração, a atenção é um dos

fatores que requerem diferentes habilidades que são; habilidades de atenção-

orientação que abrange a capacidade de se concentrar suficientemente para

terminar determinada tarefa e ignorar a distração.

A segunda característica refere-se à atividade excessiva sendo a criança

hiperativa muito agitada e ativa, tendo emoções excessivas e intensas

independendo do tipo de situação, como já foi citado anteriormente. A

impulsividade aparece como o terceiro sintoma, pois impede que a criança

pense antes de agir o que denota reduzida capacidade de autocontrole.

É comum o fato de ocorrer regressão se não for supervisionada a todo o

momento de forma intensificada. A baixa resistência á frustração aparece como

a quarta característica, tendo que ser a todo o momento elogiado ou

recompensado, devendo ser adotado frequentemente esta estratégia.

Todos os sintomas encontrados atingem negativamente, na vida das

crianças, mas o maior agravamento é que muitas crianças apresentam problemas

de saúde mental, geralmente são agitadas, apresentam inquietude constante algo

que esta além de seu controle e de suas possibilidades de entendimento nem ele

mesmo sabem o porquê de tal desconforto. O mesmo pode estar associado a

dois ou mais problemas tal como ansiedade e depressão e 50% das crianças com

20

TDAH apresentam também problemas de comportamento, mentiras e

agressividade, comportamento de oposição.

Pesquisas Mostram um grande nível de comorbidade, ou seja, a

hiperatividade associada a outros transtornos comportamentais.

Em estudos realizados Por Garcia (2004) demonstram que a

hiperatividade e o déficit de atenção convergem com os problemas de

aprendizagem, embora o aluno não apresente tarefas prontas no mesmo tempo

que uma criança “normal” por dificuldade em se concentrar nas tarefas e ou

devido ao comportamento agitado.

Entre os sintomas existem quatro definidos pelos autores Goldstein:

Goldstein (2000) que são: tipo hiperativo compulsivo tem característica

totalmente agitada, inquieta desde pequenina, apresentando dificuldade de se

concentrar em atividades onde se exija que fique sentada tal como sentar-se a

mesa para realizar uma refeição, sentar-se para assistir a um programa de TV

algo normal para algumas crianças, mas para esta é uma tarefa complicadíssima.

Tem-se a hiperatividade associada a desatenção esta criança apresenta

total falta de atenção é desastrada, não presta atenção aos detalhes, parece quase

sempre não ouvir quando falamos. Em geral tem preguiça mental evitam tarefas

mais complexas que exijam muito do seu cérebro, perde com frequência seus

objetos e esquece tarefas cotidianas.

Existe também o tipo combinado, neste caso sendo todas as

características citadas acima. Já o tipo não especifico, a criança é mais difícil de

diagnosticar, pois a criança apresenta poucas características ou seja em numero

insuficiente para o diagnóstico, porem os poucos sintomas interferem

negativamente na vida da mesma.

Estas crianças no geral não apresentam anormalidade na inteligência,

mas devido aos sintomas da TDAH tem seu aproveitamento escolar e em outras

21

atividades afetados diariamente. A dificuldade na aprendizagem pode ter causas

diversas podendo independer da hiperatividade como afirma Goldstein;

Goldstein (2000, p.108).

“Embora a sobreposição entre a inaptidão para aprender e

hiperatividade seja verdadeira, não é justo concluir que

todas ou mesmo a maioria das crianças hiperativas também

são capazes de aprender não é clara e provavelmente elas

constituam dois distúrbios distintos da infância, uma não

acarretando necessariamente a ocorrência da outra”.

Para estas crianças é necessário um acompanhamento com terapia

ocupacional além de psicólogos e psicopedagogos. Estes profissionais iram

trabalhar a fim de melhorar sua ansiedade e atenção melhorando assim sua

autoestima e consequentemente seu desempenho escolar.

Segundo o autor Schwartzman (1997), é aconselhável o tratamento

medicamentoso entre sete ou oito anos de idade, para que haja um nível maior

de concentração no horário escolar.

Já Goldstein; Goldstein (2000) afirma que é necessária cautela na

utilização os medicamentos deve-se usar com moderação seguindo a indicação

médica e sempre atentar quanto aos possíveis efeitos colaterais.

22

CAPÍTULO III

Orientar quanto à importância da ajuda de profissional e especializada no

acompanhamento a criança com TDHA.

Os profissionais que atendem a criança e principalmente os pais deverão

estar atentos aos efeitos colaterais que em geral são fortes os mais comuns são:

insônia, diminuição do apetite dores de cabeça, no estômago e tontura.

Em 1980 após estudos realizados comprovaram a eficácia da

intervenção medicamentosa neste tratamento como afirma Goldstein a

hiperatividade não pode ser curada, mas sim apenas controlada.

Para controlar os sintomas pode-se utilizar o Metilfenidato (Ritalina),

que foi sintetizada em 1955 e que equilibra a produção da dopamina e

noradrenalina como falada no capitulo anterior. É o mais comum utilizado tem

efeito de acalmar o sistema nervoso, aumentando o seu nível de concentração. E

ele funciona como um “organizador” das funções cerebrais.

O medicamento apesar de controlar e demonstrar eficácia terapêutica de

acalmar e reduzir a ansiedade e agitação. Porem se for tomado tardiamente,

quando outros aspectos neurobiológicos já foram afetados devido ao uso de

entorpecente, álcool ou outra substancia tem-se a necessidade de outros

tratamentos, o medicamento não age sobre vícios ou manias. Portanto quanto

mais cedo se iniciar o tratamento melhor será o resultado e se evitara os vícios

do indivíduo.

A Tioridazina é utilizada para crianças agressivas só deve ser utilizado

em casos extremos, pois apresenta diversos efeitos colaterais.

Ambos só podem ser prescritos ou interrompidos com orientação

médica, pois podem causar efeitos colaterais. Em período de férias onde ha uma

menos exigência da criança quanto à atenção, geralmente é permitido pelo

23

médico a interrupção medicamentosa por ser um período em que a criança não

necessitara de muita concentração, pois ela ira brincar.

Durante avaliação para diagnosticar o tipo de hiperatividade deve-se

levar em conta;

• Anamnese

• Exame neurológico

• Avaliação clinica geral

• Avaliação laboratorial complementar

• Avaliação psicoeducacional

• Avaliação psicológica

Para que não ocorra um equivoco entre uma criança hiperativa que

necessita de tratamento especializado com uma criança mal educada, é

necessário que professores e familiares estejam bem informados e “trabalhando”

em conjunto, caso contrário busquem informações. Por muitas vezes este

problema tem sido agravado devido à falta de preparo dos profissionais de

educação que na maioria das vezes “pecam” por falta de informação. Isto vem a

trazer grandes prejuízos para acriança que vai da “marginalização” do mesmo e

a evasão escolar devido à defasagem na aprendizagem.

A maioria tem baixo rendimento escolar. Isso não significa que sejam

inaptas, devido a sua desatenção e impulsividade “deixam” de aprender. Em

geral possuem inteligência normal ou acima do normal, fato este afirmado por

Garcia, 1988.

Este educando quando não recebem o tratamento adequado corre um

sério risco de se envolverem no consumo de drogas, álcool, nicotina para suprir

a ansiedade não controlada, pois alguns dos sintomas da hiperatividade se

prolongam até a idade adulta. Consideravam a alguns anos atrás que os mesmos

24

sintomas se restringiam somente até a infância, adolescência até ao inicio da

vida adulta, sendo que alguns sintomas jamais desaparecem vindo a prejudicar

na

O estudo ligado ao funcionamento do cérebro vem aumentando

rapidamente, pois devido a múltiplas dificuldades. Segundo Relvas, 2009, a

neurociência vem tomando espaço cada vez mais, pois a aprendizagem ocorre

no sistema nervoso central.

São as funções neurológicas que agem no cotidiano da pessoa, só

conseguimos fazer às coisas, devido a esta função. A criança com TDAH possui

justamente uma disfunção nesta área. Devido a isto é extremamente

desorganizada.

O psicopedagogo através de seu trabalho pode auxiliar a criança das

atividades mais simples as mais complexas, para que venha a ter autonomia e

controle sobre suas ações. Para Marta Relvas, 2009.

E é justamente para tal autonomia aflorar que o individuo necessita de

acompanhamento de profissionais empenhados na melhora dos sintomas. Ainda

ha por parte de familiares a resistência em aceitar que a criança é hiperativa e

com isso protelam em procurar ajuda sem se dar conta de quanto antes for

iniciado o tratamento melhor.

O tratamento deve iniciar com o objetivo de o individuo melhorar

consideravelmente suas ações e que tenha uma vida mais saudável e um lindo

futuro. Sendo assim a escola tem um papel fundamental no auxilio do

diagnóstico da criança.

O professor devera estar atento às mudanças e planejar ações inclusivas,

de forma organizada e com rotinas em que a mesma participe desta organização,

de preferência através de calendário que contenha as atividades referentes ao

mês vigente. Além do calendário deve ser afixado na parede também as regras

25

de boa convivência que serão confeccionadas em cartaz com linguagem clara e

objetiva.

O ambiente devera estar bem estabilizado, equilibrado, para que o aluno

venha a se reestruturar internamente e refletir externamente. É como afirma o

Rodhe; Benzick (1999, p. 86).

“Mantenha o esquema da criança o mais constante possível.

Estas crianças precisam do ambiente para se reestruturar

externamente o que elas têm dificuldade de estruturar

internamente. No inicio da aula planeje com elas as

atividades que irão ser desenvolvidas. Antecipe. Previna a

criança quando for acontecer qualquer transição ou

mudança do esquema de trabalho, como por exemplo, troca

de tarefas, de sala de aula, ou mesmo de métodos de ensino

(aula expositiva no quadro negro para exercícios

individuais)”.

Criar estratégias com turmas em que ha crianças hiperativas é

importante para um melhor aproveitamento das aulas e com isso um bom

rendimento da turma, embora seja difícil. O educador necessitara de apoio

psicopedagógico e auxilio do coordenador pedagógico constante a fim de

amenizar os “impactos” na turma o com regras de boa convivência e fazer com

que as mesmas sejam cumpridas por todos da turma.

É importante que em casa com orientação de profissionais os

responsáveis ajam da mesma forma organizando horário de estudo, brincadeiras,

passeios, horário de higiene pessoal. É necessário ser pontual quanto aos

horários das atividades. Como afirma Rodhe; Benzick (1999), é necessário um

ambiente estruturado, para se evitar a ansiedade comum nessas crianças com

TDAH. Já a autora Rubinstein (2003, p. 74) afirma que:

26

“A escola ocupa um lugar de destaque na sociedade. Estar

integrado na escola é uma condição de sobrevivência e

cidadania. Em nossa sociedade a forma como se da

aprendizagem escolar é fundamental para a vida do sujeito”.

27

CONCLUSÃO

Pude concluir com este trabalho bibliográfico que TDAH é um distúrbio

grave que pode trazer consequências gravíssimas a vida do indivíduo no caso

não tratada. É um transtorno mais comum e mais visível nas escolas públicas,

pois não se tem um apoio quanto ao mesmo.

Como a maior parte dos alunos apresentam problemas de

comportamento, a criança hiperativa é apenas mais uma sem comportamento

adequado, tornando-se um grande problema para alunos e professores que com

ele convivem. Este passara anos na escola e sem apoio de outros profissionais,

como psicólogos, psiquiatras entre outros profissionais que seria necessário

para seu desenvolvimento.

Os profissionais de educação necessitam de um apoio maior na escola.

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ANEXO 1

Teste para sondagem de hiperatividade

1. Quantas vezes você teve dificuldades para determinar os detalhes finais de um projeto, uma vez que as partes mais difíceis já foram feitas? Nunca Raramente Algumas vezes Frequentemente Muito Frequentemente

2. Quantas vezes você teve dificuldade em colocar as coisas em ordem quando você tem que fazer uma tarefa que exige maior organização? Nunca Raramente Algumas vezes Frequentemente Muito Frequentemente

3. Quantas vezes você teve problemas em lembrar compromissos ou obrigações? Nunca Raramente Algumas vezes Frequentemente Muito Frequentemente

4. Quando você teve uma tarefa que exigia muita reflexão, quantas vezes você evitou ou atrasou a começar ou a realizá-la? Nunca Raramente Algumas vezes Frequentemente Muito Frequentemente

5. Quantas vezes você ficou se mexendo ou contorcendo-se com as mãos ou com os pés quando você teve que ficar sentado por um longo tempo? Nunca Raramente Algumas vezes Frequentemente Muito Frequentemente

6. Quantas vezes você se sentiu demasiadamente ativo e obrigado a fazer coisas, como se você tivesse sendo impulsionado por um motor? Nunca

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Raramente Algumas vezes

Frequentemente Muito Frequentemente

Para você calcular seus pontos considere para cada questão respondida da seguinte maneira: Nunca = 0 pontos Raramente = 2 pontos Algumas vezes = 4 pontos Frequentemente = 6 pontos Muito frequentemente = 8 pontos

Outra forma de você calcular sua pontuação de forma mais eficiente e com descrição dos resultados é buscar e transferir os dados para o site no qual tem disponível o teste original em inglês. O site é http://psychcentral.com/quizzes/adultaddquiz.htm

Você deve marcar as questões escolhidas e transferir para o questionário original que se encontra no site em inglês o qual fornecerá a pontuação e resultado para classificação.

Com base nas respostas para este teste psicológico para adulto com suspeita de TDAH você encontrará os resultados que indicarão ou não as suspeitas do diagnóstico.

Se sua marcação foi 16 pontos ou mais você tem um provável diagnóstico de TDAH

Se sua marcação foi de 12 a 15 pontos você deve buscar uma avaliação profissional para se certificar de uma suspeita de diagnóstico de TDAH

Se você marcou menos de 11 pontos, não é provável que você sofra dessa doença.

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ANEXO 2

Testes diagnósticos

Critérios Diagnósticos para Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade

A. Ou (1) ou (2)

1) seis (ou mais) dos seguintes sintomas de desatenção persistiram por pelo menos 6 meses, em grau mal-adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento: Desatenção: (a) frequentemente deixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalho ou outras. (b) com frequência tem dificuldades para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas (c) com frequência parece não escutar quando lhe dirigem a palavra (d) com frequência não segue instruções e não termina seus deveres escolares, tarefas domésticas ou deveres profissionais (não devido a comportamento de oposição ou incapacidade de compreender instruções) (e) com frequência tem dificuldade para organizar tarefas e atividades (f) com frequência evita, antipatiza ou reluta a envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante (como tarefas escolares ou deveres de casa) (g) com frequência perde coisas necessárias para tarefas ou atividades (por ex., brinquedos, tarefas escolares, lápis, livros ou outros materiais) (h) é facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa (i) com frequência apresenta esquecimento em atividades diárias

(2) seis (ou mais) dos seguintes sintomas de hiperatividade persistiram por pelo menos 6 meses, em grau mal-adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento:

Hiperatividade: (a) frequentemente agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira (b) frequentemente abandona sua cadeira em sala de aula ou outras situações nas quais se espera que permaneça sentado (c) frequentemente corre ou escala em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado (em adolescentes e adultos, pode estar limitado a sensações subjetivas de inquietação) (d) com frequência tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer (e) está frequentemente "a mil" ou muitas vezes age como se estivesse "a todo vapor" (f) frequentemente fala em demasia

Impulsividade: (g) frequentemente dá respostas precipitadas antes de as perguntas terem sido completadas (h) com frequência tem dificuldade para aguardar sua vez (i) frequentemente interrompe ou se mete em assuntos de outros (por ex., intromete-se em conversas ou brincadeiras)

B. Alguns sintomas de hiperatividade-impulsividade ou desatenção que causaram prejuízo

31

estavam presentes antes dos 7 anos de idade.

C. Algum prejuízo causado pelos sintomas está presente em dois ou mais contextos (por ex., na escola [ou trabalho] e em casa).

D. Deve haver claras evidências de prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional.

E. Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso de um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, Esquizofrenia ou outro Transtorno Psicótico e não são melhor explicados por outro transtorno mental (por ex., Transtorno do Humor, Transtorno de Ansiedade, Transtorno Dissociativo ou um Transtorno da Personalidade).

Codificar com base no tipo:

F90. 0 - 314.01 Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, Tipo Combinado: se tanto o Critério A1 quanto o Critério A2 são satisfeitos durante os últimos 6 meses. F98.8 - 314.00 Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, Tipo Predominantemente Desatento: Se o Critério A1 é satisfeito, mas o Critério A2 não é satisfeito durante os últimos 6 meses. F90.0 - 314.01 Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, Tipo Predominantemente Hiperativo-Impulsivo: Se o Critério A2 é satisfeito, mas o Critério A1 não é satisfeito durante os últimos 6 meses.

Nota para a codificação: Para indivíduos (em especial adolescentes e adultos) que atualmente apresentam sintomas que não mais satisfazem todos os critérios, especificar "Em Remissão Parcial

32

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ABRAM Topczewski: Hiperatividade: Como lidar? São Paulo, Casa do Psicólogo,

1999

ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola

Editorial, 2003.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Brasília: Senado Federal, 1989

FERNANDEZ Alicia: Os idiomas do Aprendente. Porto Alegre, 2001

GARCÍA, J. N. Manual de dificuldades na aprendizagem:linguagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. GOLDSTEIN, Sam, GOLDSTEIN Michael, Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de atenção da criança.6ª. ed. Campinas: Papirus, 2000.

HALLOWELL, Edward e John J. Ratey: Tendência à distração. Rio de janeiro,

Rocco, 2000 Araujo.

LUIZ Rohde e Edyleine Benczik, Porto Alegre, Editora Artes Medicas, 1999

MATTOS Paulo. No Mundo da Lua. São Paulo: Lemos, 2001

RELVAS Marta. Neurociencia e os transtornos de aprendizagem, Rio de janeiro,

Wak editora,2009

RUBINSTEIN, Edith. A especificidade do diagnóstico psicopedagógico. In: SISTO,

Fermino Fernandes. Atuação psicopedagógica e aprendizagem escolar.

Petrópolis/RJ: Vozes, 1996.

33

ROHDE, Luis Augusto; Benczik Edyleine, B.P. Transtorno de defcit de atenção

hiperatividade o que é?como ajudar? Porto Alegre: Artes Médicas,1999.

RUBINSTEIN, Edith. O estilo de aprendizagem e a queixa escolar: entre o saber e o

conhece. Casa do psicólogo, livraria e editora Ltda. São Paulo 2003.

SAM Goldstein e Michael Goldstein: Hiperatividade: como desenvolver a capacidade

de atenção da criança Papirus Editora, 1998

SAM GOLDSTEIN, S.; GOLDSTEIN, M. Hiperatividade:como desenvolver a capacidade de atenção da criança. São Paulo: Papirus, 2000.

SCHWARTZ, J. São Paulo: Transtorno de Déficit de atenção Memnon Edições

cientificas e editora Mackenzie, 2001

34

BIBLIOGRAFIA CITADA

1 - ABRAM Topczewski: Hiperatividade: Como lidar? São Paulo, Casa do Psicólogo,

1999, 21

2- ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola

Editorial, 2003. P.23

3 - FERNANDEZ Alicia: Os idiomas do Aprendente. Porto Alegre, 2001 p. 25

4- GARCÍA, J. N. Manual de dificuldades na aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.p.

5- GOLDSTEIN, Sam, GOLDSTEIN Michael, Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de atenção da criança.6ª. ed. Campinas: Papirus, 2000. P. 73

6- ROHDE, Luis Augusto; Benczik Edyleine, B.P. Transtorno de defcit de atenção

hiperatividade o que é?como ajudar? Porto Alegre: Artes Médicas,1999. P.86.

7 - SAM GOLDSTEIN, S.; GOLDSTEIN, M. Hiperatividade:como desenvolver a

capacidade de atenção da criança. São Paulo: Papirus, 2000. P.23

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I - Analisar a criança com TDAH e descobrir a melhor forma de ajuda-la

a superar as dificuldades constantes. 11

CAPÍTULO II - Esclarecer e diferenciar quanto às atitudes de uma criança hiperativa

e uma criança sem limite. 17

CAPÍTULO III – Orientar quanto à importância da ajuda de profissional e

especializada no acompanhamento a criança com TDHA. 22

CONCLUSÃO 27

ANEXOS 24

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 28

BIBLIOGRAFIA CITADA 30

ÍNDICE 31