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Criança selvagem Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Crianças Selvagens Aquisição de linguagem Behaviorismo Psicologia do desenvolvimento Psicologia educacional Amala e Kamala Kaspar Hauser Oxana Malaya Peter, o selvagem Rochom P'ngieng Victor de Aveyron Blanka Mogli Rômulo e Remo Tarzan O Enigma de Kaspar Hauser O Garoto Selvagem Nell Genie Crianças selvagens são crianças que logo nos primeiros anos de vida passaram a viver em completo isolamento da humanidade. São crianças que depois de pouco tempo de vida se perdem da população, vivem como animais, não falam e não andam como pessoas socializadas. Tais histórias se originaram de relatos relativamente comuns no século XVIII , que descreviam crianças encontradas no campo, tidas como sobreviventes por circunstâncias especiais, desde os primeiros anos

Crianças selvagens analise

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analise psicológica das crianças selvagens

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Criança selvagemOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Crianças Selvagens

Aquisição de linguagem

Behaviorismo

Psicologia do desenvolvimento

Psicologia educacional

Amala e Kamala

Kaspar Hauser

Oxana Malaya

Peter, o selvagem

Rochom P'ngieng

Victor de Aveyron

Blanka

Mogli

Rômulo e Remo

Tarzan

O Enigma de Kaspar Hauser

O Garoto Selvagem

Nell

Genie

Crianças selvagens são crianças que logo nos primeiros anos de vida passaram a viver em completo isolamento da humanidade. São crianças que depois de pouco tempo de vida se perdem da população, vivem como animais, não falam e não andam como pessoas socializadas. Tais histórias se originaram de relatos relativamente comuns no século XVIII, que descreviam crianças encontradas no campo, tidas como sobreviventes por circunstâncias especiais, desde os primeiros anos de vida, criadas por animais, sem contato com humanos e assim se tornando selvagens.

Uma das referências mais conhecidas provém do filósofo e estadista franco-suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) publicada como nota em seu livro Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens (Discours sur l'origine et les fondements de l'inégalité parmi les hommes), em 1754. Nesse livro, ao referir-se à origem do ser humano e às distinções entre esse primeiro humano e outros animais, Rousseau cita os relatos de quatro crianças: um de 1344, uma criança encontrada em Hesse na corte do príncipe Henrique; o de uma criança encontrada entre ursos nas

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florestas da Lituânia, em 1694 comentado por Condillac (1715-1780) que afirmava não que ela apresentava nenhum sinal de razão, mas que “caminhava com pés e mãos, não possuía nenhuma linguagem e formava sons que nada se assemelhavam aos de um humano”; o caso do “pequeno selvagem” de Hanôver estudado na Inglaterra; e, finalmente, os dois selvagens dosPirenéus encontrados em 1719. Todos eles incapazes da postura bípede, como comenta.[1]

Naquela época, os relatos de descobertas das crianças selvagens por toda parte eram tão profusas que o célebre sistemata Lineu (1707-1778) chegou a elaborar uma classificação para as quais denominou: tetrapus, mutus e hirsutus. [2]

Índice

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1 Casos e lendas 2 Referências 3 Ver também 4 Ligações externas

Casos e lendas[editar | editar código-fonte]

Segundo o antropólogo Lévi-Strauss, correspondem a “anormais congênitos”, em que se nota muito claramente terem sido abandonados por essa causa e não desenvolvido essas características de “imbecilidade” (termo da época) por causa do crescimento isolado de toda influência social.

Esse autor nos dá ainda o exemplo recente dos meninos-lobos encontrados na Índia em 1911 que nunca chegaram de fato a ser socializados. Um deles – Sanichar – jamais conseguiu falar, mesmo adulto. Segundo Kellogg, em “More About Wolf-Children of India” (1931), duas crianças foram encontradas juntas; uma delas viveu até os seis anos, desenvolveu um vocabulário de cerca de 100 palavras e correspondia a uma idade mental de dois anos e meio; já o outro, como referido, jamais chegou a falar. Cita também um relatório de 1939 – American Journal of Psychology, Vol. 53 (1940), de J. B. Foley – sobre uma criança encontrada na África do Sul em 1903, que ficou conhecida como criança–babuíno, apresentava uma idade aproximada entre 12 e 14 anos e uma inteligência correspondente àidiotia. Em ambos os casos, as circunstâncias da descoberta eram duvidosas.[3]

Em março de 2008, após a divulgação de que o livro best-seller e o filme “Survivre avec les loups” eram uma fraude, houve um debate importante na mídia francesa (nos jornais, rádio e até na televisão) sobre os numerosos casos falsos de crianças selvagens cegamente credenciados. Embora existam numerosos livros sobre este assunto, quase nenhum deles foi baseado em arquivos, tendo os autores usado dúbias informações impressas de segunda ou terceira mão.

De acordo com o cirurgião francês Serge Aroles, que escreveu um estudo geral sobre crianças selvagens, com base em arquivos (L'énigme des enfants-loups ou The Enigma of Wolf-Children, 2007),[4] quase todos estes casos são fraudes escandalosas ou histórias totalmente fictícias.

São esses relatos:

Crianças-lobos de Hessian (1304, 1341 e 1344).

O menino de Bamberg que cresceu entre bovinos (anterior a 1500).

O menino irlandês criado por ovelhas, relatado por Nicolaes Tulp, em seu livro Observationes Medicae (1672). Serge Aroles dá provas de que esse menino era um menino com deficiência grave exibido por dinheiro.

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As três crianças-ursos da Lituânia (1657, 1669 e 1694). Segundo o referido autor, os arquivos (da rainha da Polônia, 1664-1688) publicados por Serge Aroles mostram evidências de que esses três casos são totalmente falsos. Houve apenas um menino, encontrado nas florestas, na primavera de 1663, e levado à capital da Polônia.

A garota de Oranienburg (1717).

Os dois meninos dos Pirenéus (1719).

Peter, o menino selvagem de Hamelin (1724): uma criança deficiente mental, com deficiências na língua e nos dedos, que consta como tendo vivido por apenas um ano na selva.

Marie-Angelique Le Blanc, a menina selvagem de Champagne (França, 1731), floresta de Songy (Marne). Serge Aroles, que já revelou centenas de documentos relativos a essa menina e publicou 30 deles em sua biografia (2004), afirma que, apesar de certas incoerências quanto a sua idade, origem étnica e localização da ocorrência, é o único caso verdadeiro de uma criança que tenha sobrevivido por 10 anos nas florestas (entre novembro de 1721 e setembro de 1731) e a única criança-selvagem que conseguiu uma reabilitação intelectual completa, tendo aprendido a ler e a escrever.

A garota-urso de Krupina, Eslováquia (1767). Segundo esse autor, não se encontraram vestígios dos seus arquivos em Krupina.

O adolescente de Kronstadt (1781). Segundo o documento escrito em húngaro, publicado por Serge Aroles, é um caso de embuste: o menino, deficiente mental, tinha bócio(hipotiroidismo?) e foi exibido por dinheiro.

Mowgli, capa do original de ficção sobre a criança-selvagem criada por lobos deThe Jungle

Book de Rudyard Kipling.

Victor de Aveyron  (1797), retratado no filme de 1969, O Menino Selvagem (L'enfant sauvage), de François Truffaut. Uma vez mais, Serge Aroles deu provas de que esse famoso caso analisado por Philippe Pinel (1745-1826) e Jean Itard (1774-1838) não correspondia a uma verdadeira criança-selvagem.

Amala e Kamala , as meninas criadas por lobos, encontradas em 1920 perto de Midnapore, região de Calcutá, na Índia. De acordo com os arquivos encontrados por

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Serge Aroles, trata-se de uma escandalosa fraude: Amala, a mais jovem, morreu um ano após ser encontrada e Kamala era uma menina deficiente mental espancada com um pedaço de pau por seu tutor para obter o comportamento de suposto animal com fins de exposição.

Ramu, Lucknow, Índia (1954), tomado por um lobo como cria até a idade de 7 anos. Uma vez mais, um embuste, de acordo com Serge Aroles, que conduziu investigações em Lucknow.

Criança-gazela da Síria. Segundo Aroles um rapaz com idade em torno de 10 anos foi encontrado no meio de uma manada de gazelas no deserto sírio na década de 1950 e só foi capturado com a ajuda de um jipe do exército iraquiano, porque ele podia correr a velocidades de até 50 km/h. Típico boato, como são todas as crianças-gazelas descritas.

Criança-gazela do Saara (1960). Menino gazela do Rio do Ouro (Saara Espanhol), descrito por Jean-Claude Armen, pseudônimo de Jean-Claude Auger (no livro The Saharan Gazelle Boy, de 1971). Segundo o referido trabalho de Aroles após investigações sobre esse caso, em 1997, e a recolha de testemunhos na Mauritânia, o próprio autor da história, J.C. Armen, reconheceu que ele tinha escrito um livro de ficção.

Kaspar Hauser  (início do século XIX), retratado no filme de 1974 O Enigma de Kaspar Hauser, de Werner Herzog. Esse adolescente, de cerca de 15 anos, encontrado em Nurembergue, foi recentemente tomado como referência em estudos sobre linguagem e realidade por Blikstein, 2003. [5] Um dos créditos desse relato são os escritos do criminalista germânico Feuerbach (1775-1833), autor da obra “Kaspar Hauser. Beispiel eines Verbrechens am Seelenleben des Menschen”.

Referências

1. Ir para cima↑ Rosseau, Jean-Jacques Rousseau. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, (texto integral). SP, Martin Claret, 2007.

2. Ir para cima↑ Krynski, Stannislau. Deficiência Mental. RJ Livraria Atheneu, 1969 p.53. Ir para cima↑ Lévi-Strauss, Claude. As estruturas elementares do parentesco. SP, Vozes -

EDUSP, 19764. Ir para cima↑ Aroles, Serge. L'Enigme des Enfants-loups. Paris, Éditions Publibook,

2007 Disponível como Google Book5. Ir para cima↑ Blikstein, Izidoro. Kaspar Hauser ou a fabricação da realidade. SP, Cultrix,

2003

L'enfant sauvageOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

L'enfant sauvage

O Menino Selvagem (PT)

O Garoto Selvagem (BR)

 França

1970 •  p&b •  83 min

Direção François Truffaut

Roteiro François Truffaut / Jean Gruault

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Elenco Jean-Pierre Cargol

François Truffaut

Françoise Seigner

Jean Dasté

Annie Miller

Género drama

Idioma francês

Página no IMDb (em inglês)

L'enfant sauvage (O Garoto Selvagem (título no Brasil) ou O Menino Selvagem (título em Portugal)) é um filme francês de 1970, do gênerodrama, dirigido por François Truffaut e baseado em livro de Jean Itard (1774-1838), um médico psiquiátrico francês que se torna responsável pela educação de uma criança selvagem.

O filme foi produzido por Marcel Berbert para os estúdios Les Productions Artistes Associés / Les Films du Caross e distribuído pelaUnited Artists. A trilha sonora é de Antoine Duhamel, a fotografia de Néstor Almendros, o desenho de produção de Jean Mandaroux, os figurinos de Gitt Magrini e a edição de Agnès Guillemot.

Índice

  [esconder] 

1 Sinopse 2 Argumento 3 Victor de Aveyron 4 Elenco 5 Principais prêmios e indicações 6 Referências 7 Ligações externas

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Narra a história de um garoto do final do século XVIII que supostamente nunca teve contato com a sociedade, não anda como um bípede, nem fala, lê ou escreve. Ele é resgatado com cerca de doze anos de idade e passa a ser objeto de estudo de um professor ávido pelo conhecimento da condição humana. O filme baseia-se em factos verídicos. E que o mesmo possuia uma linguagem totalmente rudimentar e anti-social, por ter sido afastado da sociedade, por um logo período, e que afetou seu nível intelectual, ja que no período em que ele poderia ter sido socializado, e assim atingindo uma linha de raciocinio funcional, na idade em desenvolvimento.

Argumento[editar | editar código-fonte]

Argumento em cinema é a idéia principal desenvolvida no roteiro. Geralmente é desenvolvido por equipe que cuida especificamente de diversos aspectos do cenário, continuidade ou adequação à época, etc. O filme L'enfant sauvage, apesar dos escassos recursos para sua produção conseguiu qualidade explorando o estilo documentário e o interesse do autor no tema.

Esse filme juntamente com Les quatre cents coups, é um dos filmes-chave de François Truffaut sobre a infância e a "adaptação social" um tema de sua predileção ou recorrente em sua obra. Em L'argent de poche (br.: Na idade da inocência / pt: A idade da inocência) explora também o caráter a "função" documentário do cinema e retrata os "sobreviventes" da infância em Thiers, uma pequena cidade francesa e as relações humanas de caráter

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universal. O tema da adaptação e importância da socialização no filme "O garoto selvagem" é uma espécie de revisão sobre a origem de nossas idéias sobre como lidar com a natureza que brota espontaneamente nesses "bons selvagens" a gosto de Jean-Jacques Rousseau (1712 - 1778), além do que foi um dos casos de crianças selvagens melhor documentados. Baseou-se nos dois livros de Itard:

Itard, J. M. G.: De l'education d'un homme sauvage ou des premiers developpemens physiques et moraux du jeune sauvage de l'Aveyron. Goujon. Paris, 1801.

Itard, J. M. G.: Rapports et memoires sur le sauvage de l'Aveyron. Traducción inglesa con introducción y notas de G. y M. Humprey: The wild boy of Aveyron. Century. New York, 1932. Traducción al castellano con introducción y notas de Rafael Sánchez Ferlosio: Víctor de l'Aveyron, Alianza, Madrid, 1982.

Vale ver o exame e diálogo do jovem Itard com seu mestre Philippe Pinel (1745 — 1826), examinando a criança capturada, como retrata a cena filmada no no "recém criado"Instituto Nacional de Surdos-Mudos de Paris do qual Itard chegou a ser o médico - chefe.

Victor de Aveyron[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Victor de Aveyron

Victor de Aveyron, a criança selvagem de Aveyron, descoberta em 1798

Segundo o cirurgião francês Serge Aroles, que escreveu um estudo geral sobre crianças selvagens,[1] esse caso não corresponde a uma verdadeira criança selvagem. Caixeta,[2] observa que as bases das lições de Itard (1801) com o menino selvagem, foram tomadas do “Tratado sobre as sensações” (Traité des sensations, 1754) do filósofo francês Condillac (1715 – 1780). Partindo-se do olfato, o sentido considerado como o mais pobre de todos, Itard faz o percurso recomendado pelo autor da teoria do sensacionismo, com o menino selvagem, a partir de cinco metas pré-estabelecidas por este, o que nesse caso não obteve sucesso.

A Primeira meta é a ambientação, respeitando as vontades do menino, andava nu, comia quando quisesse e dormia pelos cantos. A segunda meta se caracteriza pela tentativa de desenvolver o espírito e a atenção através de estímulos enérgicos . Com a terceira meta pretendia-se alargar no menino a esfera das idéias. A brincadeira de encontrar objetos escondidos foi amplamente explorada visando exercitar a atenção e a memória. Na quarta meta, para o médico, o mais importante de ser alcançado estava relacionado com a capacidade de falar, isto é,

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levá-lo ao uso da palavra, através da imitação pela necessidade criada, por exemplo, de pedir leite, bebida apreciada por Victor. A quinta meta o objetivo era de exercer sobre os objetos de sua experiência imediata, as operações mais simples e posteriormente, determinando-lhe a aplicação aos objetos de ensino, isto é, com coisas que não tivessem relação com as necessidades imediatas.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Jean Marc Gaspard Itard

Jean-Pierre Cargol  .... Victor (o menino selvagem) François Truffaut  .... Dr. Jean Itard Françoise Seigner  .... madame Guerin Jean Dasté .... professor Philippe Pinel Annie Miller .... madame Lemeri Claude Miller  .... Sr. Lemeri Paul Villé .... Remy Nathan Miller .... Bebê Lemeri Mathieu Schiffman .... Mathieu Jean Gruault .... visitante

Principais prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

Sindicato dos Críticos da França 1971 (França)

Venceu na categoria de melhor filme.

National Society of Film Critics Awards 1971 (EUA)

Venceu na categoria de melhor fotografia.

National Board of Review 1971 (EUA)

Venceu nas categorias de melhor filme estrangeiro e melhor diretor.

Referências

1. Ir para cima↑ Aroles, Serge. L'Enigme des Enfants-loups. Paris, Éditions Publibook, 2007 Disponível como Google Book

2. Ir para cima↑ Caixeta, Maria Emília. Condillac e o ensino de ciências: que relações podemos encontrar ainda hoje? ENSAIO – Pesquisa em Educação em Ciências , V 5 / N 1, março 2003 PDF Jul. 2011

Amala e KamalaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Crianças Selvagens

Aquisição de linguagem

Behaviorismo

Psicologia do desenvolvimento

Psicologia educacional

Amala e Kamala

Kaspar Hauser

Oxana Malaya

Peter, o selvagem

Rochom P'ngieng

Victor de Aveyron

Blanka

Mogli

Rômulo e Remo

Tarzan

O Enigma de Kaspar Hauser

O Garoto Selvagem

Nell

Genie

Amala e Kamala, também conhecidas como as meninas lobo, foram duas crianças selvagens encontradas na Índia no ano de 1920. A primeira delas tinha um ano e meio e faleceu um ano mais tarde. Kamala, no entanto, já tinha oito anos de idade, e viveu até 1929. Elas eram como lobos crianças, muito estranhas mas com uma história interessantíssima. Suas idades presumíveis eram por volta de 2 e 8 anos. Deram-lhes os nomes de Amala e Kamala, respectivamente. Após encontrá-las, o Reverendo Singh levou-as para o orfanato que mantinha na cidade de Midnapore. Foi lá que ele iniciou o penoso processo de socialização das duas "meninas-lobo". Elas não falavam, não sorriam, andavam de quatro, uivavam para a lua e sua visão era melhor à noite do que ao dia. Amala, a mais jovem, morreu com dois anos e meio de idade devido à adaptação dolorosa ao abrigo (como ela não tinha a alimentação que ela estava acostumada, de carne crua e podre). Kamala viveu durante oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-se lentamente. Ela necessitou de seis anos para aprender a andar e pouco antes de morrer só tinha um vocabulário de 50 palavras. Atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos.

Ela chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente às pessoas que cuidaram dela e às outras crianças com as quais viveu.

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Controvérsias[editar | editar código-fonte]

Devido a muitas diferentes versões, a história delas sustentava testemunha outra senão o próprio Reverendo Singh, onde persistem consideráveis controvérsias relacionadas com a veracidade da história. A maioria dos cientistas consideravam Amala e Kamala crianças com emburrecimento mental e defeitos congênitos. O "mito" de ter sido criadas por lobos é uma antiga concepção Indiana para explicar o comportamento animalesco de crianças abandonadas com defeitos congênitos.

Estudos Recentes[editar | editar código-fonte]

De acordo com o cirurgião francês Serge Aroles, é possível garantir que as duas não tinham nenhum tipo de deficiência, o caso de Amala e Kamala é a farsa mais escandalosa relacionada a crianças selvagens. Em seu livro "L'Enigme des enfants-loup" (2007), Aroles descreve sua pesquisa acerca do caso. Ele varreu arquivos e fontes desconhecidas oficialmente e concluiu:

O diário original o qual Singh dizia ter escrito "dia após dia durante a vida das duas garotas-lobas" é falso. Ele foi escrito na Índia depois de 1935, seis anos após a morte de Kamala (O manuscrito original é mantido na divisão de manuscritos da biblioteca dos Estados Unidos do Congresso em Washington, D.C.);

A foto mostrando as duas garotas-lobas andando de quatro, comendo carne crua, e outros, foram tiradas em 1937, depois da morte das garotas. As fotos, na verdade, mostram duas garotas de Midnapore posando a pedido de Singh. O corpo e rosto da garota nas fotos são totalmente diferentes do corpo e rosto de Kamala, como se pode ver em suas verdadeiras fotos;

De acordo com o médico responsável pelo orfanato, Kamala não tinha nenhuma das anomalias inventadas por Singh, tais como dentes longos e pontudos, locomoção de quatro com articulações rígidas, visão noturna com emissão de um brilho azul intenso a partir de seus olhos, durante a noite;

De acordo com diversos depoimentos confiáveis coletados em 1951-1952, Singh costumava bater em Kamala para fazê-la agir como descrito na frente de visitantes;

A fraude foi desenvolvida para ganho financeiro. Aroles mostra cartas entre Singh e o Professor Robert M. Zingg, nas quais Zingg expressa sua crença no valor financeiro da história;

Depois de suas publicações do diário de Singh, Zingg enviou US$500 para Singh, que estava desesperadamente precisando de dinheiro para manter seu orfanato;

Após algum tempo foi comprovado por especialistas que Kamala tinha defeitos mentais, afetada pela Síndrome de Rett.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Amala e Kamala: as meninas lobo

Kaspar HauserOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 Nota: Se procura filme alemão de 1974, sobre Kaspar Hauser, dirigido por Werner Herzog, veja Jeder für sich und Gott gegen alle.

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Psicologia educacional

Amala e Kamala

Kaspar Hauser

Oxana Malaya

Peter, o selvagem

Rochom P'ngieng

Victor de Aveyron

Blanka

Mogli

Rômulo e Remo

Tarzan

O Enigma de Kaspar Hauser

O Garoto Selvagem

Nell

Genie

Kaspar Hauser (provável 30 de abril de 1812 – 17 de dezembro de 1833 em Ansbach, Mittelfranken) foi uma criança abandonada, envolta em mistério, encontrada na praça Unschlittplatz em Nuremberg, Alemanha do século XIX, com alegadas ligações com a família real de Baden.

A vida de Kaspar Hauser[editar | editar código-fonte]

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Kaspar Hauser.

Memorial no local do atentado contra Kaspar Hauser nos jardins do Castelo de Ansbach.

Kaspar Hauser tornou-se conhecido na Alemanha ao afirmar que havia passado toda a sua vida em uma masmorra, sem contato com humanos, sendo alimentado apenas com pão e água. O jovem, supostamente com quinze anos de idade, apareceu em uma praça pública de Nuremberg, em 26 de maio de 1828, com apenas uma carta endereçada a um capitão da cidade, explicando parte de sua história, um pequeno livro de orações, entre outros itens que indicavam que ele provavelmente pertencia a uma família da nobreza. Hauser tornou-se o centro das atenções de Nuremberg e, em pouco tempo, surgiram rumores de que deveria ser o príncipe herdeiro da família real de Baden, no sudoeste da Alemanha, que havia sido roubado do berço em 1812.

Como passou quase toda a sua vida aprisionado numa cela, não tendo contato verbal com nenhuma outra pessoa, não conseguia se expressar em um idioma. Porém, logo lhe foram

Page 12: Crianças selvagens analise

ensinadas as primeiras palavras e, com o seu posterior contato com a sociedade, ele pôde pausadamente aprender a falar, da mesma maneira que uma criança. Afinal, ele havia sido destituído somente de uma língua, que é um produto social da faculdade de linguagem, não da própria faculdade em si. A exclusão socialde que foi vítima não o privou apenas da fala, mas de uma série de conceitos e raciocínios, o que fazia, por exemplo, que Hauser não conseguisse diferenciar sonhos de realidade durante o período em que passou aprisionado.

Entre as idiossincrasias originadas pelos seus anos de solidão, Hauser odiava comer carne e beberálcool, já que aparentemente havia sido alimentado basicamente por pão e água. Aprendeu a falar, a ler e a se comportar, e a sua fama correu a Europa, tendo ficado conhecido, à época, como o "filho da Europa". Obteve um desenvolvimento do lado direito do cérebro notoriamente maior que o do esquerdo, o que teoricamente lhe proporcionou avanços consideráveis no campo da música.

Kaspar Hauser viveu com alguns tutores até ser assassinado com uma facada no peito, em dezembro de 1833, nos jardins do palácio deAnsbach. As circunstâncias e motivações ou a autoria do crime jamais foram esclarecidas, apesar da recompensa de 10.000 Gulden (c. 180.000,00 Euros) oferecida pelo rei Luís I da Baviera para quem pegasse o assassino.

A sua história foi representada no filme de Werner Herzog, "Jeder für sich und Gott gegen alle" (em língua portuguesa, "Cada um por si e Deus contra todos"), de 1974, lançado em português com o título "O Enigma de Kaspar Hauser".

A bibliografia destinada a desvendar a real identidade de Kaspar Hauser é composta por mais de 400 livros e 2 mil artigos. Alguns biógrafos são a favor da teoria do príncipe e outros, de que Hauser era um garoto que foi abandonado na cidade e inventou a história da masmorra para despertar a generosidade alheia.

Para esses historiadores, a história da masmorra não faz sentido, uma vez que o jovem teve um bom desenvolvimento físico e mental, algo que não poderia acontecer vivendo em uma prisão pequena e escura, sendo alimentado todos esses anos apenas com pão e água.

Em relação à sua procedência real, em 1996, a revista alemã "Der Spiegel' patrocinou um exame de DNA para comprovar a história. Uma mancha de sangue na roupa de Kaspar Hauser, guardada em um museu alemão, foi comparada ao DNA da realeza de Baden, e o resultado foi que eles não têm relação.

De acordo com historiadores mais recentes, é provável que Kaspar Hauser tenha sido o filho ilegítimo de alguma família respeitável, criado em alguma fazenda isolada e abandonado na cidade quando os parentes não quiseram mais o manter. Contar uma história fantástica sobre como foi maltratado teria sido uma estratégia para comover as pessoas e conseguir dinheiro, amigos e fama. O escritor Jan Bondeson afirma em seu livro "Os Grandes Impostores" que “a história de Kaspar Hauser tem alguns temas característicos dos contos de fadas tradicionais: o príncipe aprisionado, o ingênuo com poderes extraordinários, o órfão à procura de suas verdadeiras origens. Na literatura e nas artes, Kaspar Hauser adquiriu vida própria”.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui imagens e outras mídias sobre Kaspar Hauser

Autobiografia  de Kaspar Hauser: kasparbio.blogspot.com O Enigma de Kaspar Hauser (1812?-1833): Uma Abordagem Psicossocial  (análise da

trajetória de vida de Kaspar Hauser) (em inglês) The Unsolved Mystery of Kaspar Hauser O Mistério de Kaspar Hauser - Podcast No. 53 - Escriba Café

Page 13: Crianças selvagens analise

Os grandes impostores da história: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/os-grandes-impostores-da-historia

http://www.mundofreak.com.br/2014/12/18/mfc-32-o-enigma-kaspar-hauser/ http://xmarinhox.jusbrasil.com.br/artigos/161983928/o-enigma-de-kaspar-hauser-e-o-

homem-enquanto-ser-socio-historico?ref=topic_feedAssinantes / Diversos / Estudos Bíblicos / Movimentos / Seitas

A fraude de Freudpor cacp - dom set 09, 4:32 pm

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E-Book: Catolicismo Através dos Tempos

O maior trote da história da ciência

“Porque Freud Errou”

No ano de 1896, pela primeira vez, o desconhecido neurologista austríaco Sigmund Freud

pronunciou a palavra “psicanálise”. Era a origem de um importante movimento considerado

“cultural” e “intelectual” do século XX e da história humana, só menor que o de Cristo e Moisés.

É a primeira proposta secular de viagem pelo mar dos conflitos da vida. A validade científica da

proposta de Freud vem sendo questionada nos últimos tempos até culminar com o arrojado

livro de Richard Webster, “Porque Freud Errou”. O livro da Editora Record, lançado em 1999,

Page 14: Crianças selvagens analise

bastante volumoso, sofreu contínuos crivos e auditagens do seu manuscrito, por gente

especializada.

O relato seria o seguinte: Freud era um neurologista que não era voltado para o psíquico ou

psicossomático, mas sim para a visão física e biológica das doenças. Numa viagem a Paris foi

influenciado por Charcot quanto à teoria de predominância de fatores psicossomáticos. Freud

ficou impactado. Era inseguro e sempre seguiu mentores ou líderes, apesar de ter

personalidade carismática. E os três mentores que ele seguiu… erraram. Charcot e Freud

viveram na chamada “idade média da diagnose” (um período escuro de muita especulação).

Charcot era auto-suficiente e Freud megalomaníaco, depressivo e, sob pretexto médico,

aficcionado ao uso da cocaína. Foi um “evangelista” do uso da cocaína. Tinha fortes instintos

messiânicos de auto-engano (chegou a se comparar a Moisés). Assumiu a teoria de Charcot,

que continuaria a teorizar com Breuer, e passou a buscar, com determinação, uma “roupa” do

tamanho e formas do seu “manequim” teórico. A largada, pois, é totalmente anti-científica, pois

a teorização veio antes dos fatos (primeiro cai a maçã no chão, depois o cientista fundamenta a

exposição lógica e sistematizada da lei da gravidade; essa sim é a seqüência certa).

Na sua determinação de “fundar” uma ciência, Freud teria trabalhado com diagnoses

equivocadas (não percebendo traumatismo cerebral sem traumatismo craniano externo, um

caso de possível meningite não identificada e diversos casos da chamada “histeria”, doença

hoje desaparecida (em minha opinião com sub-sintomas de possessão demoníaca). Os erros o

teriam levado a conclusões erradas, montando um “jogo de baralho” de diagnose em que,

como um atleta de luta livre, passa óleo em todo o corpo para escorregar sempre das mãos do

adversário: 1º) a visão de sua antiga linha de neurologista que tinha ênfase ao físico ou

biológico (fisio-mecanicista) vai sendo esquecida; 2º) troca, portanto, esse lado concreto e

objetivo pela “fumaça” do abstrato-subjetivo das idéias psicanalíticas; 3º) se o paciente sarar

(mesmo por retração ou regressão expontânea da doença) ele reivindica o crédito da cura; 4º)

se recair, nasceram outros traumas emocionais somatizantes; 5º) idem, idem, se novas

doenças surgirem; 6º) se um crítico de uma diagnose atacar, ele racionaliza, psicanalizando;

7º) se um crítico da psicanálise atacar ele psicanaliza e racionaliza em cima do crítico. Genial!

Com o “gênio” ou astúcia do “cientista” que apertava a fronte (dos dois sexos?) para “espremer”

a escória psicanalítica.

O maior “conto do vigário” da história do pensamento humano

Após a trituração de Richard Webster da qual demos este “flash” (leia o livro) há uma pergunta

lógica: o “consciente” (que é cônscio) tem todo o direito de esquecer e ter amnésia (afinal de

contas é lá no “inconsciente” que está o segredo do “fato traumático” a ser trabalhado). O

“inconsciente” (que cônscio não é) não pode esquecer-se ou ter amnésia para que o segredo

não vá embora pelo ralo! A psicanálise racionaliza com o paradoxo – “o inconsciente nunca se

lembra e nunca se esquece”. Richard Webster discute isso com profundidade. É um livro

necessário ao pensamento do século XX. E quem não tiver dinheiro para ter um terapeuta ou

tiver o azar de ter um terapeuta incompetente está destinado a ser um robô (inconsciente)

desse determinismo fatalista. Não há livre arbítrio ou responsabilidade pessoal plena.

“Inconsciente” inconsistente que “não sabe” e que é colocado no lugar do “espírito do homem

que sabe” (I Coríntios 2:11 e 12).

Com o reconhecimento do arrojo da obra de Richard Webster, confrontemos Freud com a

Bíblia toda, e não só I Coríntios 2:11 e 12. O apóstolo Paulo tinha proposto apagar ou deletar

Page 15: Crianças selvagens analise

as memórias, boas ou ruins: “esquecendo-me das coisas que para trás ficam, prossigo para o

alvo”. Mas Sigmund Freud insiste na “sacanálise” com seu “zigomundo da fraude”, do sofisma e

dos seus ziguezagues de quem não tem mais rumo, nem lógica, nem alvo espiritual,

persistindo ora com auto-enganos, ora com “dolo” e “falsidade científica” e, o pior, com

contrafações espirituais adiante explicadas.

O maior “conto do vigário” à luz da teologia e do discernimento

Vida vivificante versus Conhecimento filosofante

Para se discutir assunto desse porte é preciso voltar ao começo da Bíblia em Gênesis 2:8 e 9 –

“E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden… pôs nele o homem… e também a árvore da

vida no meio (bem no ponto central) do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal

(fora do ponto central)”. Eva, tentada pela serpente, é o protótipo profético do humanista-

racionalista ateu que diz: “acho que a árvore do conhecimento deve ficar no centro (Gen 3:3) e

a árvore da vida (do autor da vida) deve ir para a periferia do “paraíso psiconeurológico”. A

partir dessa posição nem a própria história de Adão e Eva sobrevive.

Mas Freud parece duas vezes pior que Eva. Primeiro ela realoca, loucamente as duas árvores.

Depois, sutilmente, ele ainda troca a árvore do conhecimento pela árvore da pseudociência da

Psicanálise, cujo fundamento foi a teoria, a poesia (literária) e a arqueologia! Teoria, poesia e

arqueologia formam a trilogia dessa “fria” que produziu a utopia. Foi enganado duas vezes pela

serpente.

O Trigo e o Joio

Essa visão teológica (agora reforçada pelo “raio-X” científico) nos força a nós, cristãos e

principalmente pastores, a tomar uma posição quanto a ser INTEGRACIONISTAS (os que

tentam harmonizar a psicologia clínica ou psicanálise com o Evangelho) ou

SEGREGACIONISTAApoc 3:16 vale para eles: “Porque não és frio nem quente vomitar-te-ei da

minha boca”. Eu, particularmente, sou integracionista quanto ao profissional e segregacionista

quanto à matéria psicológica perigosa e isso somente dentro da minha área de

responsabilidade que, às vezes, pode ser profética.

Imitação no avesso

Mas o “mistério” de Freud é “pro-fundo” nas proporções das profundezas de Satanás. Freud é o

idealizador dos três elementos do ser – EGO, ID e SUPEREGO. Freud faz uma analogia forte e

perfeita da função e atributo dessas três partes com função e atributo das três pessoas da

Santíssima Trindade:

EGO…………………………… pessoa e autoridade………………………………….(de Deus Pai)

ID………………………………. essência e substrato…………………………………(de Deus

Filho)

SUPEREGO………………… atributo de juízo moral e julgamento………….(de Deus Espírito

Santo)

Page 16: Crianças selvagens analise

Depois teoriza a “des-ordem” e a “des-harmonia” entre elas; põe um ego-final na contramão da

cruz de Cristo como “super” e, numa ousadia psicanalítica blasfema, implanta as roupagens do

avesso, da contrafação (imitação zombeteira ao contrário). Prega desejo forte (carne ou libido –

a efervescência do corpo do desejo) com administração fraca em vez de desejo subjugado com

administração forte (auto-negação e cruz – a morte do corpo do pecado). A “bíblia” de Freud é

contrafação da Bíblia de Deus. E Freud teve um amigo pastor – Oskar Pfister. Pastor pode ser

amigo de Freud como Jesus foi de Judas, mas contra a síndrome de Judas e de Freud. Pfister,

falando sobre a teoria freudiana arriscou: “A psicanálise é um evangelho de amor comparável

ao pregado por Jesus”. Só faltou Pfister ter parafraseado Jesus: “Conhecereis a psicanálise e a

psicanálise vos libertará”. Aqui entra Paulo de novo: “Se alguém vos pregar um outro

evangelho (mesmo que seja o pastor Pfister) seja anátema ou maldito!”. É impossível, ainda,

ser pastor ARMÍNIO-WESLEYANO (enfatizando livre arbítrio e responsabilidade pessoal)

acreditando no determinismo e fatalismo de um “inconsciente” que não se pode administrar

sem um psicanalista.

Mais imitação no avesso

Mas o “mistério” de Freud não pára, ainda, por aí! Existe mais uma contrafação ou “mistério do

avesso”. Em João 1:1 (sobre o Verbo ou Palavra) os conceitos embutidos, expressos e

implícitos do “logos” têm contundência e definição: 1º) verdade definida não só como verdade

verdadeira mas como verdade em essência e profundidade personificada em Cristo; 2º) base

de credibilidade forte para o encontro com a fé; 3º) empatia ungida para o encontro com o

coração; 4º) lógica racional definida, apesar de que, por sua amplitude, só pode ser alcançada

por conhecimento revelado; 5º) É a Palavra da Fé. Começa-se pela fé; 6º) poder criativo

ilimitado; 7º) vinculação ao atributo redentor do Cordeiro, como conceito de primeiríssimo grau

de Deus, personificado em Cristo.

Que acontece com a “bíblia” psicanalítica? Nela, tudo é vago, racionalizante, abstrato,

nevoento, fumacento, ilógico, enfatuado, soberbo. Quando uma premissa (já negativista) é

assentada, logo se lhe segue outra vez, uma derivação negatória. Parafraseia Paulo no

avesso: “sem deixar as coisas que ficam para trás, faço “fermentação” psíquica, rejeitando

fazer qualquer evacuação psicológica, não prossigo para um alvo definido e fico sem rumo e

sem alvo”. Recalcado! A Psicanálise vê o ser humano como “cachorro que caiu do caminhão

de mudança”. No Evangelho Jesus Cristo faz do homem um ser e morre por ele. A Psicanálise

faz do homem um “não-sei-o-quê” e continua matando-o.

O “evangelho” da dúvida

Que faz a Psicanálise com a essência semântica, espiritual e operacional da Palavra? Implode-

a! Coloca “n” fantasmas por trás do significado de cada palavra e parte para uma ostentação

dialética e “intelectual” sem fim, se possível fazendo pose com um charuto, como Freud. É o

avesso da Palavra da Fé. É a palavra da dúvida e da corrosão! “É pseudo-ciência louca

atrevendo-se a elucidar a loucura”, menos a sua própria. É a ciência infundada porque foi

“fundada”. Tiago 1:6 e 7 – “Aquele que duvida é como a onda do mar… ao vento; a pessoa (ou

pastor) que é assim (“en-freudizada”) não deve pensar que receberá alguma coisa do Senhor”.

Líder evangélico “en-freudizado” tem sua estabilidade ministerial em situação de risco.

A astúcia da serpente

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Mas o “mistério” de Freud ainda não pára por aí! Porque essa onda internacional de

“intelectualite” soberba? Imagine uma forquilha ou “ípsilon” deitado com duas pontas para a

esquerda e a haste para a frente. Numa ponta coloca-se o chamado “pecado original” e na

outra ponta o “raio-x” da personalidade conturbada de Freud que ele projetou na sua teoria – a

potencialidade neurótica do sexo na criança. As duas pontas, que parecem compatíveis se

juntam na haste. Esse “casamento” triunfal, celebrado por protestantes, com marcha nupcial,

forma a haste flecha que vai acertar um alvo. Que alvo?

O alvo é que o “fato traumático” da teoria de Freud vai derrubar o “fato traumático” apontado

pela Bíblia – o pecado! E a terapia de Freud entra para derrubar a cura bíblica chamada

arrependimento.

Só não derruba a conversão positiva (o “sim” a Jesus Cristo) mas… casou-se de novo com ela,

a conversão positiva! Acordo de gibeonita! Bolorento!

A “inspiração” que veio do inferno

Mas o “mistério” de Freud ainda não pára por aí. É preciso pensar em outra forquilha

contraposta encostando duas pontas com duas pontas. Na haste da forquilha da esquerda está

a verdadeira origem do movimento freudiano, espiritualmente falando. Recorro de novo ao

apóstolo Paulo e à história de Freud. I Co 10:16-22. Israel, comendo do sacrifício, tinha

comunhão com o altar e com Deus; o cristão, no cálice ou vinho, comunhão com Cristo; o

cristão, pelo pão ingerido, comunhão com Cristo; e qualquer pessoa, tendo ídolo tem

comunhão com o demônio por detrás do ídolo (versículo 20). É o princípio da transferência

(democratização espiritual da virtude e socialização espiritual do prejuízo).

Liga! Pluga! Da tomada elétrica de casa, até a usina hidrelétrica de Itaipu! Freud tinha somente

dois mil ídolos – egípcios, sumerianos, etruscos, romanos, gregos e da Nova Guiné, México e

Peru. Este arsenal está em Londres, exceto cem peças que estão no navio-museu ambulante.

Um dos objetivos da Psicanálise é a sublimação cultural do lixo radioativo diabólico e a

instituição do “ANÁTEMA” num sistema cultural de valores invertidos. Trabalhos de Freud se

fundamentam em obras de arte, deuses e mitos cujo entendimento “pro-fundo” alcançou por

“busca pertinaz do seu significado psicológico”. “Pro-fundo” com profundezas do inferno, sob

indução satânica da personalidade. Dois mil faz lembrar o endemoninhado gadareno! Idolatria!

Em Apoc.2:15 e 2:20, e em Romanos, cap 1º, idolatria e depravação sexual andam juntas.

Idolatria sim, é somatizante e psicossomatizante. Freud era psicossomatizado (veja o site

www.manaedicoes.com.br/estudos , “Segredos e Mistérios do Adoecimento com Causa

Espiritual” ). Bateu! Fechou! O anticristo ainda usará a idolatria pela última vez, com a ajuda da

TV, como “obra de arte” aos olhos da humanidade, mas feita “à imagem e semelhança de sua

bestialidade”, aos olhos de Deus. “Inteligente” não é? “Mas a serpente mais sagaz que todos…

disse…” E Freud ouviu! E inaugurou, com endosso do inferno, a maior obra de ostentação

dialética e “intelectual” de todos os tempos. A ciência que incha! E às vezes, estoura.

Psicanálise é depressiva. É a deslocação da árvore da vida do seu ponto central. Nações que

optaram pela árvore errada que o digam. A saúde pública delas está um caos. E o suicídio, por

profissão, bate recordes na profissão médica, com psiquiatras à frente, liderando por muito

tempo. Não aguentam a soma da teoria que aprenderam na universidade com a outra soma

das transferências de sua “pacientela”.

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Só resta saber qual a distância e interligação espiritual que porventura exista entre o Museu de

Freud, como epicentro erótico, e o “Clube da Caverna dos Beatles”, bem como com o

comportamento sexual de adolescentes e jovens de Londres.

Freud não é só o pai da Psicanálise; é, também, o pai da permissividade que se espraiou por

todo o mundo ocidental.O filósofo e historiador Mikkel Borch-Jacobsen não se esquiva de uma polêmica. A última década da sua carreira, dedicada aos estudos sobre a história da psicanálise e da psiquiatria, foi pródiga em livros e opiniões controversas que lhe renderam inimigos entre terapeutas do mundo inteiro. Começou a receber as primeiras críticas severas em 1996 com o lançamento do livro “Anna O. – Uma Mistificação Centenária”, no qual questionava as avaliações de Freud sobre uma das suas principais pacientes. Foi também um dos autores do “Livro Negro da Psicanálise”, uma das obras mais barulhentas já lançadas sobre o assunto. Agora, escreveu “Os Pacientes de Freud”, lançado recentemente no Brasil (Editora Texto e Grafia), no qual reconstrói a trajetória de 31 pacientes de Freud. Na obra, ele conta os motivos que os levaram até o analista e, principalmente, como viveram durante e depois do tratamento. A partir de documentos, como cartas trocadas entre o terapeuta e seus amigos e entrevistas confidenciais feitas com os pacientes de Freud, o autor desconstrói o mito do criador da psicanálise.