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CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS POETA JOAQUIM SERRA 2019/2020

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

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Page 1: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS POETA JOAQUIM SERRA

2019/2020

Page 2: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 2

Índice 1.ENQUADRAMENTO LEGAL ........................................................................................................................................................................................................ 3

2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO ...................................................................................................................................................................................7

2.1. CLARIFICAÇÃO DO OBJETO DE AVALIAÇÃO E ENSINO ................................................................................................................................8

2.2. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO. ....................................................................................................................................... 10

Tabela 2 - Critérios gerais de avaliação ........................................................................................................................................................... 11

3. PERFIS DE DESEMPENHO..................................................................................................................................................................................... 14

4. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ......................................................................................................................................................................... 19

Ensino Básico .......................................................................................................................................................................................................... 19

Ensino Secundário (Cursos Científicos e Humanisticos e Profissionais) ........................................................................................................... 19

5. AVALIAÇÃO DE FINAL DE PERÍODO/ANO .......................................................................................................................................................... 20

6. NOTAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................................................................................................... 25

7. ANEXOS ................................................................................................................................................................................................................ 26

Page 3: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 3

1.ENQUADRAMENTO LEGAL

À escola são atribuídos mandatos que se enquadram numa conceção de inclusão e de formação, que vão muito para além da mera

transmissão de conhecimentos: “A realização de aprendizagens significativas e o desenvolvimento de competências mais complexas

pressupõe tempo para a consolidação e uma gestão integrada do conhecimento, valorizando os saberes disciplinares, mas também o

trabalho interdisciplinar, a diversificação de procedimentos e instrumentos de avaliação, a promoção de capacidades de pesquisa, relação,

análise, o domínio de técnicas de exposição e argumentação, a capacidade de trabalhar cooperativamente e com autonomia.” (in

Preâmbulo do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho). Neste contexto a organização e os procedimentos de avaliação têm também,

forçosamente, de sofrer alterações e passarem a incorporar estes novos sentidos. A avaliação terá, assim, de valorizar a aprendizagem e não

apenas o ensino, e tem de estar na base da criação de condições para que cada aluno aprenda a conhecer, aprenda a fazer, aprenda a viver

juntos e com os outros.

A avaliação das aprendizagens dos alunos está regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho; Portaria n.º 223-A/2018,

de 3 de agosto; Portaria n.º 226-A/2018, de 7 de agosto e Portaria n.º 235-A/2028, de 23 de agosto.

O D.L. n.º 55/2018, de 6 de julho estabelece, no seu artigo 1.º, “… o currículo dos ensinos básico e secundário, os princípios orientadores da

sua conceção, a operacionalização e avaliação das aprendizagens, de modo a garantir que todos os alunos adquiram os conhecimentos, e

desenvolvam as capacidades e atitudes que contribuem para alcançar as competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade

Obrigatória.” O mesmo decreto-lei, no artigo 22.º, estabelece as finalidades da avaliação, atribuindo-lhe duas dimensões - uma formativa,

reguladora do ensino e da aprendizagem e outra sumativa, certificativa das aprendizagens realizadas:

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CP 09/10/2019 4

Legislação Artigo Conteúdo

D.L. n.º 55/2018

1.º Finalidades da avaliação

1. A avaliação, sustentada por uma dimensão formativa, é parte integrante do ensino e da

aprendizagem, tendo por objetivo a sua melhoria baseada num processo contínuo de

intervenção pedagógica, em que se explicitam as aprendizagens, os desempenhos esperados

e os procedimentos de avaliação.

2. Enquanto processo regulador do ensino e da aprendizagem, a avaliação orienta o percurso

escolar dos alunos e certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente os

conhecimentos adquiridos, bem como as capacidades e atitudes desenvolvidas no âmbito

das áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade

Obrigatória.

3. Na avaliação devem ser utilizados procedimentos, técnicas e instrumentos diversificados

e adequados às finalidades, ao objeto em avaliação, aos destinatários e ao tipo de

informação a recolher, que variam em função da diversidade e especificidade do trabalho

curricular a desenvolver com os alunos.

As Portarias números 223-A/2018, de 3 de agosto e 226-A/2018, de 7 de agosto regulamentam e definem as regras e procedimentos

referentes à operacionalização da avaliação e certificação das aprendizagens, respetivamente, para o ensino básico e cursos científico-

humanísticos do ensino secundário. A regulamentação da avaliação para o ensino profissional é feita pela Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de

agosto.

Page 5: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 5

Legislação Artigo Conteúdo

Portarias 223-A

/2018

e

226-A /2018

16º e 18º

Objeto da

avaliação

1. A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência as

Aprendizagens Essenciais, que constituem orientação curricular base, com especial enfoque nas áreas de

competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO).

2. A avaliação assume carácter contínuo e sistemático, ao serviço das aprendizagens, e fornece (…) informação

sobre o desenvolvimento do trabalho, a qualidade das aprendizagens realizadas e os percursos para a sua

melhoria.

3. As informações obtidas (…) permitem ainda a revisão do processo de ensino e de aprendizagem.

4. A avaliação certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente os saberes adquiridos, bem como as

capacidades e atitudes desenvolvidas no âmbito das áreas de competências inscritas no PASEO.

Portaria 235-A

/2018 20º

1. A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência os documentos

curriculares e, quando aplicável, as Aprendizagens Essenciais, que constituem orientação curricular base,

com especial enfoque nas áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade

Obrigatória (PASEO), bem como nos conhecimentos, aptidões e atitudes identificadas no perfil profissional

associado à respetiva qualificação.

2. A avaliação assume carácter contínuo e sistemático, ao serviço das aprendizagens, e fornece (…) informação

sobre o desenvolvimento do trabalho, a qualidade das aprendizagens realizadas e os percursos para a sua

melhoria.

3. As informações obtidas (…) permitem ainda a revisão do processo de ensino e de aprendizagem.

4. A avaliação certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente os saberes adquiridos, as capacidades e

atitudes desenvolvidas no âmbito das áreas de competências inscritas no PASEO, bem como os

conhecimentos, aptidões e atitudes identificadas no perfil profissional associado à respetiva qualificação.

O Conselho pedagógico tal como se encontra expresso nas Portarias 223-A/2018, 226-A/2018 e 235-A/2018, de, respetivamente 3, 7 e 23 de

agosto, deverá até ao início do ano letivo, enquanto órgão regulador do processo de avaliação das aprendizagens, definir os critérios de

avaliação para cada ciclo/oferta formativa sob proposta dos departamentos curriculares. No percurso de avaliação dos alunos, os critérios

são referenciais comuns dentro do agrupamento e exigem a partilha de ideias e práticas sobre a prossecução das Aprendizagens Essenciais e

outros documentos curriculares e o domínio das competências inscritas no PASEO pelos alunos e perfil profissional. Os grupos disciplinares

Page 6: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 6

deverão elaborar os critérios de avaliação específicos para as disciplinas/curso/ano de escolaridade, de acordo com o estabelecido nos

critérios gerais.

Legislação Artigo Conteúdo

Portarias

223-A /2018

e

226-A /2018

18º e

20º

Critérios

de

avaliação

1. …

2. Nos critérios de avaliação deve ser enunciado um perfil de aprendizagens específicas para cada ano de escolaridade,

integrando descritores de desempenho, em consonância com as Aprendizagens Essenciais e as áreas de competências

inscritas no PASEO.

3. Os critérios devem traduzir a importância relativa que cada um dos domínios e temas assume nas Aprendizagens Essenciais,

designadamente no que respeita à valorização da competência da oralidade e à dimensão prática e/ou experimental das

aprendizagens a desenvolver.

4. …

5. …

Portarias

235-A /2018

22º

1. …

2. Nos critérios de avaliação deve ser enunciado um perfil de aprendizagens específicas no âmbito de cada componente de

formação, integrando descritores de desempenho, em consonância com o disposto no número anterior (as Aprendizagens

Essenciais quando aplicável, as áreas de competências inscritas no PASEO, os perfis profissionais e referenciais de formação

associados às respetivas qualificações constantes no CNQ).

3. Os critérios devem traduzir a importância relativa que cada um dos domínios e temas assume nas Aprendizagens Essenciais,

designadamente no que respeita à valorização da competência da oralidade e à dimensão prática e/ou experimental das

aprendizagens a desenvolver.

Page 7: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 7

2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO

Explicitado o conteúdo dos normativos legais que determinam a necessidade de estabelecer critérios de avaliação, importa precisar

conceitos, elaborar e fundamentar a conceptualização e operacionalização desses critérios de avaliação.

Os diversos documentos, quando se referem à avaliação fazem-no atribuindo-lhe duas finalidades distintas: formativa e certificativa

(sumativa). A avaliação formativa é orientada pela intenção de gerar e de melhorar as aprendizagens, induzindo práticas que possibilitem

aos alunos caminhar no sentido de adquirirem as aprendizagens programadas e os professores saberem a tempo o que fazer para delinear

esses percursos. Portanto, associada a esta ideia de avaliação está a ideia de aprendizagem: avalia-se para aprender e para decidir sobre as

condições e os modos indutores dessa aprendizagem. A avaliação sumativa ou certificativa consubstancia um juízo global sobre as

aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, isto é, procura confirmar os saberes adquiridos através de uma classificação, ou até mesmo a

tomada de decisão sobre o percurso escolar dos alunos.

A discussão sobre a avaliação passa necessariamente pela clarificação do objeto de ensino e de avaliação e pela integração da avaliação nas

suas vertentes reguladora e sumativa de modo coerente. Roldão e Ferro (2015) referem-se a estes dois aspetos, cruciais no estabelecimento

de procedimentos de avaliação, formulando as seguintes questões:

1. O que avaliamos em face de um conjunto de propostas ou finalidades de um dado currículo? Que dimensões integram o objeto de

avaliação? (Clarificação do objeto de ensino e avaliação)

2. Como integrar a avaliação, nas suas vertentes reguladora e sumativa, nos processos de desenvolvimento curricular de modo

coerente? (Clarificação dos processos de ensino e avaliação).

Estas serão as linhas estruturantes para o estabelecimento dos critérios de avaliação do agrupamento.

Page 8: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 8

2.1. CLARIFICAÇÃO DO OBJETO DE AVALIAÇÃO E ENSINO

Qual o objeto de avaliação, segundo a legislação?

A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência as Aprendizagens Essenciais, com uma focagem

especial nas áreas de competências inscritas no PASEO. Neste sentido o Perfil de Aprendizagens dos alunos, entendido como as

aprendizagens que os alunos devem possuir no final do ano/ciclo/escolaridade, integra as competências que os alunos devem desenvolver e

que estão integradas no PASEO, acrescidas das competências inseridas nos Perfis Profissionais (no caso do ensino profissional). As

aprendizagens integram as competências que, por sua vez, integram saberes, capacidades e atitudes.

O Agrupamento elabora o Perfil de Aprendizagens dos alunos segundo as competências inscritas no PASEO, sendo o mesmo perfil para todos

os anos de escolaridade abrangidos por esta legislação (no corrente ano letivo, 1.º, 5.º, 7.º e 10.º anos) (Ver Anexo 1).

As competências definidas no PASEO são, segundo Roldão, Peralta e Martins (2017) uma mistura de:

• Conhecimentos (conhecimento disciplinar, interdisciplinar e prático);

• Capacidades (capacidades cognitivas e metacognitivas; capacidades sociais e emocionais; capacidades físicas e práticas)

• Atitudes e valores (face ao conhecimento e à formação cidadã).

Cada um destes aspetos constitui uma dimensão da avaliação, um domínio de avaliação.

Fica, deste modo, definido o objeto de ensino e avaliação bem como as suas dimensões (Tabela 1)

Page 9: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 9

Tabela 1 - Relação dos domínios de avaliação com as áreas de competências inscritas no PASEO.

DOMÍNIO SUBDOMÍNIO ÁREAS DE COMPETÊNCIAS DO PERFIL DOS

ALUNOS

D

OM

ÍNIO

CO

GN

ITIV

O

Conhecimentos

Conhecimento interdisciplinar ou intradisciplinar

(conteúdos do conhecimento disciplinar estruturado,

indispensáveis, articulados concetualmente, relevantes e

significativos) a) b)

Raciocínio e resolução de problemas (C)

Saber científico, técnico e tecnológico (I)

Cid

adania

e D

ese

nvolv

imento

c)

Conhecimento prático/experimental

(capacidade ou aptidão para fazer algo; saber-fazer associado

ao saber na especificidade da disciplina)

Capacidades

Capacidades cognitivas e metacognitivas

Linguagem e textos (A)

Informação e comunicação (B)

Pensamentos crítico e criativo (D)

Raciocínio e resolução de problemas (C)

Sensibilidade estética e artística (H)

Capacidades físicas e práticas

Bem-estar, saúde e ambiente (G)

Consciência e domínio do corpo

(J) Cidadania

Cooperação

Autonomia

DO

MÍN

IO

PESSO

AL E

SO

CIA

L Atitudes e

valores Capacidades sociais e emocionais

Relacionamento Interpessoal (E)

Desenvolvimento pessoal e

autonomia (F)

a) Aplica-se a Cidadania e Desenvolvimento e a todo o Trabalho de Projeto/outro que integre pelo menos duas disciplinas.

b) O Conselho de Turma operacionaliza de acordo com o trabalho a desenvolver pela turma.

c) Em Cidadania e Desenvolvimento, quer seja disciplina ou área transversal, a avaliação é efetuada ao projeto desenvolvido pelos professores

dinamizadores de acordo com os Domínios e Subdomínios de Avaliação aprovados para o respetivo ano de lecionação.

Page 10: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 10

2.2. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO.

Definido o objeto e o perfil de aprendizagem necessitamos definir os procedimentos de verificação e classificação das aprendizagens, ao

nível formativo e sumativo.

Como se clarificou anteriormente, a “avaliação relativa ao que os alunos aprendem centra-se nos conteúdos, nas aprendizagens essenciais,

mas não pode resumir-se à ponderação do acumular de um conhecimento factual, e não considerar a forma adequada de o usar.” (in Roldão

e Ferro, 2015). O que se avalia resulta do cruzamento entre o conhecimento dos conteúdos disciplinares (factos, leis, fórmulas) e das

capacidades necessárias para lhes ter acesso, os compreender e os usar com eficácia (saber pensar sobre eles, analisar, usar, mobilizá-los,

aplica-los).

Assim, atendendo ao Perfil de Aprendizagem dos alunos (Anexo 1) e à relação entre os domínios de avaliação e as áreas de competências

inscritas no PASEO (Tabela 1), propõem-se os seguintes critérios gerais de avaliação (ver tabelas 2 e 3)

Page 11: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 11

Tabela 2 - Critérios gerais de avaliação

Domínios/Subdomínios de

Aprendizagem/Avaliação Ponderação Descritores

Instrumentos de

Avaliação

CO

GN

ITIV

O

Conhecimentos

Conhecimento

intradisciplinar

Ver Tabela 3

Aquisição de conhecimentos no âmbito das

aprendizagens essenciais das disciplinas.

Produção de textos,

objetos, esquemas…

Resolução de problemas

Trabalho de projeto

Debate

Ensaio

Observação em situação

Apresentação oral

Relatório (de percurso,

de experiência, de

projeto…)

Simulação

Jogos

Portefólio

Ficha de Avaliação

Grelha de auto e

heteroavaliação

Trabalho escrito

individual/grupo

Questão de aula

Conhecimento

interdisciplinar

Relacionação das aprendizagens essenciais de um

modo horizontal entre as várias disciplinas ou

vertical entre vários níveis de ensino.

Conhecimento

prático/experimental

Aplicação dos conhecimentos no contexto das

aprendizagens essenciais das disciplinas.

Capacidades

Linguagem e textos

Utilização da expressão oral e escrita para

expressar e partilhar conhecimentos.

Informação, comunicação

Seleção, análise, produção e divulgação de

produtos, de experiências e de conhecimentos, em

diferentes formatos.

Pensamento crítico e criativo

Apresentação de espírito crítico e de

questionamento face à informação e às situações e

revelar criatividade

Raciocínio, resolução de

problemas

Problematização, planificação e execução de

trabalho investigativo (prático e/ou experimental)

Sensibilidade estética e

artística

Valorização de manifestações culturais.

Desenvolvimento do sentido estético, mobilizando

processos de reflexão, comparação e argumentação

integrando-os em diferentes contextos.

Page 12: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 12

Domínios/Subdomínios de

Aprendizagem/Avaliação Ponderação Descritores

Instrumentos de

Avaliação PESSO

AL E

SO

CIA

L

Atitudes e Valores

Cooperação

Ver Tabela 3

• Desenvolvimento e manutenção de relações

positivas com os outros (colegas, professores,

funcionários e restante comunidade) em contextos

de colaboração, cooperação e interajuda.

• Colaboração nos trabalhos propostos, partilhando

saberes e responsabilidades.

Grelhas de

Observação

Registo de incidentes

críticos

Grelhas de auto e

heteroavaliação

Autonomia

• Avaliação do seu próprio trabalho, identificando

progressos, lacunas e dificuldades a superar.

• Desenvolvimento e aplicação de métodos de

trabalho.

Cidadania

• Relação com os outros.

• Respeito pelo cumprimento de normas

académicas, sociais e ambientais.

• Respeito e cuidado pelo ambiente próximo.

• Cumprimento das regras de segurança e de

conservação de equipamentos e materiais.

Page 13: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 13

Tabela 3 - Ponderações

Domínios de Aprendizagem

Ciclo de Escolaridade Anos Conhecimentos e Capacidades Atitudes e Valores b)

Pré-escolar -- Menção Qualitativa

1.º Ciclo 1.º e 2º Anos a) 100%

3.º e 4.º Anos 70% 30%

2.º Ciclo 5.º e 6.º Anos a) 80% 20%

3º Ciclo 7.º e 8.º Anos a) 80% 20%

9.º Ano 80% 20%

Ensino Secundário Científico-Humanísticos

10.ºe 11.º Ano a) 90% 10%

12º Ano 90% 10%

Ensino Secundário Profissional

10.ºe 11.º Ano a) 60% 40%

12º Ano 60% 40%

a) Anos em Flexibilidade Curricular

b) A distribuição da ponderação é definida pelos grupos disciplinares podendo ser reformulado em Conselho de Turma de

acordo com o perfil e necessidades do grupo/turma

Page 14: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 14

3. Perfis de Desempenho

Relativamente aos perfis de desempenho eles significam a forma como a partir dos descritores definidos no perfil de aprendizagens, se

identificam os níveis avaliativos, integrando os descritores de desempenho.

Os domínios, critérios e indicadores a ter em conta na atribuição das menções qualitativas / quantitativas, estão indicados na Tabela 4. A

operacionalização concretiza-se e desenvolve-se no campo específico de cada disciplina e no contexto de aprendizagem do aluno, a turma.

Na qualificação e quantificação dos descritores assumem-se cinco níveis de desempenho.

Tabela 4 – Perfis de desempenho

Domínios/subdomínios de

Aprendizagem/Avaliação

(Indicadores)

Descritores de níveis de desempenho

(Critérios)

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5

CO

GN

ITIV

O

Conhecimento intradisciplinar e

interdisciplinar

Conhecimento interdisciplinar

Conhecimento

prático/experimental

Não adquire nem aplica

conhecimentos e conceitos

no âmbito das aprendizagens

essenciais

Não utiliza os conteúdos

programáticos de diferentes

disciplinas, nem explora a

sua articulação, não

conseguindo utilizar as

teorias e metodologias

próprias de cada área do

conhecimento

Apenas adquire alguns dos

conhecimentos e conceitos

previstos nas aprendizagens

essenciais

Mobiliza os conteúdos

programáticos de diferentes

disciplinas, de um modo

horizontal, utilizando as

suas teorias/conceitos e

metodologias próprias sem

explorar a sua articulação.

Procura a solução de um

problema imediato sem

explorar a articulação entre

as diferentes disciplinas

Adquire e aplica a maioria

dos conhecimentos e

conceitos previstos nas

aprendizagens essenciais

Mobiliza os conteúdos

programáticos de diferentes

disciplinas, de um modo

horizontal, utilizando as

suas teorias/conceitos e

metodologias próprias

manifestando dificuldade na

exploração da sua

articulação.

Procura a solução de um

problema com recurso a

uma débil articulação entre

as diferentes disciplinas

Adquire e aplica os

conhecimentos e conceitos

previstos nas aprendizagens

essenciais

Relaciona os conteúdos

programáticos de diferentes

disciplinas de um modo

horizontal, integrando-os e

articulando-os (teórica e

metodologicamente) na

procura de soluções para os

problemas em estudo

Adquire plenamente e

aplica com facilidade

os conhecimentos e

conceitos previstos nas

aprendizagens

essenciais

Relaciona os conteúdos

programáticos de um

modo horizontal e

vertical, integrando e

articulando teorias e

metodologias de

diferentes disciplinas

para dar resposta aos

problemas, desejos e

necessidades humanos.

Page 15: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 15

Linguagem e textos

Tem dificuldades na

comunicação e expressão

oral e escrita e não adequa o

seu discurso à situação

Incorre frequentemente em

erros na comunicação e

expressão oral/escrita que

dificultam a compreensão

das mensagens, revelando

dificuldades na adequação à

situação comunicativa

Exprime-se e comunica com

correção sem evidenciar

variedade e adequa o seu

discurso à situação de forma

satisfatória

Apresenta correção

linguística e riqueza

vocabular na comunicação

e expressão oral e escrita,

adequando de forma

bastante satisfatória o seu

discurso à situação

Comunica

adequadamente

sempre com correção

linguística, variedade e

riqueza de

vocabulário, na

comunicação oral e

escrita e adequa o seu

discurso à situação

com clareza e

pertinência

Domínios/subdomínios de

Aprendizagem/Avaliação

(Indicadores)

Descritores de níveis de desempenho

(Critérios)

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5

CO

GN

ITIV

O

Informação, comunicação

Não realiza pesquisa, nem

seleciona, organiza e

analisa informação em

fontes diversas sobre as

matérias escolares e temas

do seu interesse

Apresenta dificuldades em

pesquisar, selecionar,

organizar e analisar

informação em fontes

diversas sobre as matérias

escolares e temas do seu

interesse, produzir

produtos em diferentes

formatos e expô-los;

Não questiona nem reflete

sobre a informação

recolhida

Pesquisa, seleciona,

organiza e analisa

informação em fontes

diversas sobre as matérias

escolares e temas do seu

interesse, produz produtos

em diferentes formatos e

expõe esses trabalhos,

revelando algum sentido

crítico e criativo.

Pesquisa, seleciona,

organiza e analisa, com

sentido crítico,

informação em fontes

diversas sobre as

matérias escolares e

temas do seu interesse;

produz produtos em

diferentes formatos e

expõe esses trabalhos,

de forma adequada,

revelando criatividade

Pesquisa, seleciona,

organiza e analisa, com

elevado sentido crítico,

informação em fontes

diversas sobre as matérias

escolares e temas do seu

interesse; produz

produtos em diferentes

formatos e expõe o

trabalho resultante das

pesquisas, de forma

adequada, criativa e

colaborante com o outro

Page 16: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 16

Raciocínio e resolução de

problemas

Não problematiza, nem

planifica nem executa

trabalho de natureza

investigativa (prático ou

experimental), nem analisa

as conclusões a que chega

Problematiza, planifica e

executa trabalho de

natureza investigativa

(prático ou experimental),

e analisa as conclusões a

que chega, com muita

dificuldade

Problematiza, planifica e

executa trabalho de

natureza investigativa

(prático ou experimental),

e analisa as conclusões a

que chega com alguma

dificuldade

Problematiza, planifica e

executa trabalho de

natureza investigativa

(prático ou

experimental), e analisa

as conclusões a que

chega sem dificuldade,

de forma autónoma.

Problematiza, planifica e

executa trabalho de

natureza investigativa

(prático ou experimental),

e analisa as conclusões a

que chega sem

dificuldade, de forma

autónoma e crítica,

avaliando soluções

alternativas para o

problema

Domínios/subdomínios de

Aprendizagem/Avaliação

(Indicadores)

Descritores de níveis de desempenho

(Critérios)

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5

CO

GN

ITIV

O

Pensamento crítico e

criativo

Não sabe colocar

questões nem reflete

acerca dos temas

propostos

Não apresenta

posições pessoais

acerca dos temas

propostos nem

argumentações.

Não sabe colocar questões

nem reflete acerca dos

temas propostos

Não apresenta posições

pessoais acerca dos temas

propostos nem

argumentações

Apresenta com correção as

argumentações que sustentam

as teorias/problemas

estudados, mas tem alguma

dificuldade em sustentar

posições pessoais

Apresenta alguma ideias, mas é

pouco inovador e tem

dificuldade ou nem sempre

apresenta soluções ou resolve

problemas

Relaciona e problematiza

diferentes teorias/opiniões

acerca de um

tema/problema.

Desenvolve posições

pessoais fundamentadas

Apresenta ideias

diversificadas, mas é pouco

inovador e apresenta

soluções ou resolve

problemas, mas com

dificuldade

Revela hábitos de pensamento

crítico.

Contribui para o debate de

ideias.

Desenvolve posições pessoais

bem fundamentadas e

argumentações sólidas e

pertinentes.

Apresenta muitas ideias,

diversificadas e originais;

apresenta soluções e resolve

problemas com facilidade

Page 17: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 17

Sensibilidade estética

e artística

Não reconhece a

intencionalidade de

diferentes

manifestações

culturais.

Não aprecia

realidades artísticas

em nenhuns

suportes.

Não valoriza as

diferentes formas de

expressão artística

na vida e na cultura

das comunidades

Reconhece poucas vezes a

intencionalidade de

diferentes manifestações

culturais.

Aprecia raramente as

realidades artísticas em

alguns suportes.

Valoriza raramente

diferentes formas de

expressão artística na

vida e na cultura das

comunidades

Reconhece por vezes a

intencionalidade de diferentes

manifestações culturais.

Aprecia realidades artísticas

em alguns suportes.

Valoriza pontualmente

diferentes formas de expressão

artística na vida e na cultura

das comunidades

Reconhece a especificidade

e a intencionalidade de

diferentes manifestações

culturais.

Aprecia realidades

artísticas em diferentes

suportes.

Valoriza as diferentes

formas de expressão

artística na vida e na

cultura das comunidades

Reconhece plenamente a

especificidade e a

intencionalidade de diferentes

manifestações culturais.

Aprecia criticamente realidades

artísticas em diferentes

suportes.

Valoriza de forma evidente as

diferentes formas de expressão

artística na vida e na cultura das

comunidades

PESSO

AL E

SO

CIA

L

Cooperação

Não revela espírito

de colaboração,

cooperação e partilha

de saberes. Não

respeita a opinião

dos outros; recusa-se

a trabalhar em

equipa.

Não revela espírito de

colaboração, cooperação e

partilha de saberes. Por

vezes não respeita a

opinião dos outros e

intervém negativamente

no trabalho dos outros

Revela pouco espírito de

colaboração, cooperação e

partilha de saberes. Tem

alguma dificuldade em

respeitar a opinião dos outros.

Trabalha em equipa com

alguma resistência mostrando

algum espírito de interajuda

Revela espírito de

colaboração, cooperação e

partilha de saberes.

Respeita a opinião dos

outros.

Trabalha em equipa e

manifesta espírito de

entreajuda

Revela elevado espírito

colaborativo, cooperação e

partilha de saberes. Respeita a

opinião e o espaço de

intervenção dos outros. Trabalha

muito bem em equipa

manifestando sempre espírito de

ajuda e de liderança

Page 18: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 18

Domínios/subdomínios de

Aprendizagem/Avaliação

(Indicadores)

Descritores de níveis de desempenho

(Critérios)

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5

PESSO

AL E

SO

CIA

L

Autonomia

Não tenta ultrapassar as

dificuldades encontradas

e não é autónomo na

realização dos seus

trabalhos.

Não utiliza métodos de

trabalho

Poucas vezes procura

ultrapassar as dificuldades

encontradas. Apresenta

dificuldades de autonomia

na realização dos seus

trabalhos. Não utiliza

métodos de trabalho

Procura regularmente

superar as dificuldades

encontradas, pedindo

auxílio e tenta realizar

autonomamente as

atividades propostas. Nem

sempre utiliza métodos de

trabalho eficazes.

Procura superar as

dificuldades encontradas,

realiza a maioria das

atividades propostas sem

necessitar de ajuda e por

vezes executa trabalhos por

iniciativa própria. Utiliza

métodos de trabalho

adequados.

Procura superar

sistematicamente as suas

dificuldades, realiza as

atividades propostas sem

necessitar de ajuda e executa

trabalhos por iniciativa própria.

Utiliza sempre métodos de

trabalho eficazes

Cidadania

Apresenta uma

abordagem incorreta

com colegas, professores

e/ou pessoal não

docente.

Não respeita normas de

higiene, segurança

pessoal e coletiva e

preservação dos espaços

e equipamentos.

Não evidencia atitudes

de cidadania e de

responsabilidade face ao

futuro pessoal e

coletivo.

Por vezes apresenta uma

abordagem não muito

correta com colegas,

professores e/ou pessoal

não docente.

Por vezes não respeita

normas de higiene,

segurança pessoal e coletiva

e preservação dos espaços e

equipamentos.

Por vezes não evidencia

atitudes de cidadania e de

responsabilidade face ao

futuro pessoal e coletivo

Apresenta uma atitude

correta perante os outros.

Cumpre as normas de

higiene, segurança pessoal

e coletiva e preserva os

espaços e equipamentos.

Evidencia atitudes de

cidadania e de

responsabilidade face ao

futuro pessoal e coletivo,

quando integrado em

atividades/projetos

curriculares de carácter

obrigatório

Apresenta uma atitude

correta perante todos os

elementos da comunidade

educativa.

Cumpre as normas de

higiene, segurança pessoal e

coletiva e preserva e

colabora na preservação dos

espaços e equipamentos.

Evidencia frequentemente

atitudes de cidadania e de

responsabilidade face ao

futuro pessoal e coletivo

quando integrado em

atividades e projetos

curriculares de carácter

obrigatório e por vezes de

forma espontânea

Apresenta uma atitude correta

perante todos os elementos da

comunidade educativa,

constituindo-se como um

exemplo.

Cumpre as normas de higiene,

segurança pessoal e coletiva e

contribui ativamente para a

preservação dos espaços e

equipamentos.

Evidencia sempre atitudes de

cidadania e de

responsabilidade face ao futuro

pessoal e coletivo em

atividades e projetos

curriculares de carácter

obrigatório e também de forma

espontânea, voluntária e em

exercício permanente de

cidadania.

Page 19: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 19

4. Instrumentos de Avaliação e sua classificação

Ensino Básico

Para o ensino básico, os instrumentos utilizados são classificados quantitativamente numa escala percentual de 0 a 100, relacionada

com cinco níveis, de acordo com intervalos percentuais definidos. A estes níveis/intervalos percentuais estão associadas menções

qualitativas de Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom. As correspondências entre as menções qualitativas e os intervalos percentuais:

1.º Ciclo

Menção qualitativa Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom

Intervalo percentual 0-49% 50-69% 70-89% 90-100%

Os instrumentos de avaliação (ver Tabela 2) são classificados qualitativamente ( 1.º,2.º,3.º e 4.º ano) e, no 3.º e 4.º ano, quando

considerado relevante ou diferenciador, poderão ser classificados quantitativamente.

2.º e 3.º Ciclo

Menção qualitativa Insuficiente Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom

Intervalo percentual 0-19% 20-49% 50-69% 70-89% 90-100%

Os instrumentos de avaliação (ver Tabela 2) são, em todas as disciplinas, classificados com menção qualitativa e, quando considerado

relevante ou diferenciador poderão ser classificados quantitativamente.

Page 20: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 20

Ensino Secundário (Científico-Humanístico e Profissional)

Para o ensino secundário, os instrumentos utilizados são classificados quantitativamente numa escala de 0 a 20 valores, relacionada com

cinco níveis, de acordo com intervalos percentuais definidos. A estes níveis estão associadas menções qualitativas de Muito Insuficiente,

Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom. As correspondências entre as menções qualitativas e classificações são as seguintes:

Menção qualitativa Muito Insuficiente Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom

Intervalo quantitativo (valores das

classificações)

0-6 7-9 10-13 14-17 18-20

Os instrumentos de avaliação (ver Tabela 2) são, em todas as disciplinas, classificados quantitativamente e, quando considerado relevante

ou diferenciador, poderão ser classificados qualitativamente.

5. Avaliação de Final de Período/Ano

A correspondência entre as menções qualitativas, os intervalos percentuais e os níveis, que são atribuídos em cada disciplina no final de

cada período e no final do ano letivo é a seguinte:

Menção

qualitativa Insuficiente Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom

Intervalo

percentual 0-19% 20-49% 50-69% 70-89% 90-100%

Nível 1 2 3 4 5

Page 21: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 21

A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a retenção do aluno, expressa através

das menções, respetivamente, Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano, e Aprovado ou Não Aprovado, no final de cada

ciclo.

A decisão de transição para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter pedagógico, sendo a retenção considerada

excecional.

A decisão de retenção só pode ser tomada após um acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram traçadas e

aplicadas medidas de apoio face às dificuldades detetadas.

A retenção de um aluno, no ensino básico, para os anos não terminais de ciclo, poderá ocorrer a título excecional.

Verificando-se a retenção, compete ao professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao conselho de turma nos 2.º e 3.º

ciclos, identificar as aprendizagens não desenvolvidas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração

de um plano individual ou plano de turma.

Há lugar à retenção dos alunos a alunos que ultrapassem o limite de faltas injustificadas e a quem tenha sido aplicado o

disposto nos pontos n.º1,2, 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.

A decisão de transição e de aprovação, em cada ano de escolaridade, é tomada sempre que o professor titular de turma,

no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, considerem que o aluno demonstra ter adquirido os conhecimentos e

desenvolvido as capacidades e atitudes para prosseguir com sucesso os seus estudos, sem prejuízo do número seguinte.

No final de cada um dos ciclos, após a formalização da avaliação sumativa, incluindo, sempre que aplicável, a realização

de provas de equivalência à frequência, e, no 9.º ano, das provas finais do ensino básico, o aluno não progride e obtém a menção

de Não Aprovado, se estiver numa das seguintes condições:

Page 22: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 22

a) No 1.º ciclo, tiver obtido:

i) Menção Insuficiente em Português e em Matemática;

ii) Menção Insuficiente em Português ou Matemática e, cumulativamente, menção Insuficiente em duas das restantes

disciplinas;

b) Nos 2.º e 3.º ciclos, tiver obtido:

i) Classificação inferior a nível 3, nas disciplinas de Português ou PLNM ou PL2 e de Matemática;

ii) Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas.

No final do 3.º ciclo do ensino básico, a não realização das provas finais por alunos do ensino básico geral e dos cursos

artísticos especializados implica a sua não aprovação neste ciclo.

As disciplinas de Educação Moral e Religiosa e de Oferta Complementar (Projeto), no ensino básico, bem como o Apoio ao

Estudo, no 1.º ciclo, não são consideradas para efeitos de transição de ano e aprovação de ciclo.

No 1.º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto nos termos do disposto no n.º 4.

Um aluno retido nos 1.º, 2.º ou 3.º anos de escolaridade pode integrar a turma a que pertencia por decisão do diretor, sob

proposta do professor titular de turma.

Page 23: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 23

No final de cada um dos ciclos do ensino básico, após a formalização da avaliação sumativa, o aluno:

Ano Situação do aluno Decisão final Observações

2.º Ultrapassou o limite de faltas injustificadas (1);

Outra situação relacionada com o aproveitamento do aluno

Retenção (2)(3)

Excecional

3.º

4.º Disciplinas sem aproveitamento

Português e Matemática Não Aprovado Final de ciclo

Português ou Matemática e, cumulativamente, menção

Insuficiente em duas das restantes disciplinas.

Não Aprovado Final de ciclo

5.º Ultrapassou o limite de faltas injustificadas (1);

Outra situação relacionada com o aproveitamento do aluno.

Retenção (2)(3)

Excecional

6.º Português e Matemática

Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas

Não Aprovado Final de ciclo

7.º Ultrapassou o limite de faltas injustificadas (1);

Outra situação relacionada com o aproveitamento do aluno.

Retenção (2)

Excecional

8.º

9.º Português e Matemática

Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas

Não Aprovado (4) Final de ciclo

(1) Retenção dos alunos sempre que aplicado o disposto nas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012.

(2) A decisão deve ser bem ponderada e de carácter excecional.

(3) A decisão de retenção só pode ser tomada após um acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram traçadas e aplicadas medidas de apoio

face às dificuldades detetadas.

(4) A não realização das provas finais implica a não aprovação neste ciclo.

Page 24: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 24

c) No Ensino Secundário a conclusão do curso do ensino secundário depende da aprovação em todas as disciplinas — o que requer a

realização de exames nacionais. Para além do exame nacional na disciplina de Português, comum a todos os Cursos Científico-

Humanísticos, o aluno realiza mais três exames nacionais: na disciplina trienal e nas duas disciplinas bienais e na disciplina de Filosofia

da componente de formação geral obedecendo às seguintes regras:

a) É realizada nos prazos de inscrição para admissão às provas dos exames finais nacionais do ensino secundário;

b) No momento previsto na alínea anterior é indicada a disciplina bienal da componente de formação específica em que o aluno

realiza o exame final nacional, no caso de opção pela realização de exame final nacional a uma das disciplinas da componente de

formação específica, e a disciplina de Filosofia da componente de formação geral.

A opção prevista no número anterior pode ser alterada no ano ou anos letivos seguintes, desde que o aluno ainda não tenha concluído

nenhuma das disciplinas relativamente às quais pretende alterar a decisão de realização de exame final nacional.

Os procedimentos específicos a observar no desenvolvimento da avaliação sumativa externa são objeto de regulamentação própria,

aprovada pela área da educação governamental.

d) A conclusão dos cursos profissionais só se verifica se os alunos concluírem todos os módulos com nota mínima de dez valores e com

aprovação da prova de aptidão profissional (PAP), englobada na formação em contexto de trabalho (FCT).

a) Regime de progressão - A transição de ano de acordo com o disposto em cada plano curricular, só se concretizará quando a aluno

obtiver aprovação total ou parcial do elenco modular, sendo que neste último caso, o conselho de turma deverá apresentar um

pedido de autorização à direção.

b) Admissão à formação em contexto de trabalho:

• O aluno será avaliado positivamente, se apresentar as seguintes situações: Facilidade na Incorporação na Entidade de

Acolhimento; Aplicação dos conhecimentos; Facilidade na aquisição de novos conhecimentos; Interesse e qualidade do trabalho

realizado pelo trabalho que realiza; Ritmo de trabalho; Sentido de responsabilidade; Autonomia no exercício das suas funções;

Facilidade de adaptação a novas tarefas; Relacionamento com a Chefia/Monitor; Relacionamento com os colegas de trabalho;

Relacionamento com os clientes/utentes; Capacidade de iniciativa; Aplicação de normas de segurança e higiene no trabalho.

Page 25: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 25

• Respeitar a organização do trabalho e utilizar com zelo os bens, equipamentos e instalações; - Ter um comportamento correto

e cordial, respeitando os seus superiores hierárquicos e os seus colegas de trabalho; Ser assíduo e pontual no cumprimento do

seu horário de trabalho; Demonstrar conhecimentos e competências mínimas para o exercício das funções inerentes à formação

em contexto de trabalho.

c) Avaliação extraordinária:

• Os alunos que não obtiveram aprovação em todos os módulos, têm a possibilidade de requerer, no final da lecionação dos

módulos correspondentes a esse ano, a avaliação dos mesmos, que será calendarizada pelo professor da disciplina. A inscrição

deverá ser efetuada pelo aluno, na secretaria, em impresso próprio;

• Para os alunos externos serão criadas as épocas de recuperação de módulos- sete a calendarizar pela direção. A inscrição

deverá ser feita pelo aluno, na secretaria, em impresso próprio;

• As provas dos módulos a recuperar do ano letivo anterior, serão elaboradas e corrigidas pelos docentes que tiveram a turma

nesse ano. Se esses docentes já não estiverem a lecionar na escola, esta tarefa recairá sobre os docentes que receberem a

turma no ano letivo corrente.

• Todos esses testes de recuperação têm um peso de 100% na avaliação final dos módulos.

6. NOTAS BIBLIOGRÁFICAS

Lopes, J; Silva, H.S. (2012). 50 Técnicas de Avaliação Formativa. Porto

Roldão, M.C. ; Ferro, N. (2015). O que é avaliar? Reconstrução de Práticas e Conceções de Avaliação. Est. Aval. Educ., São Paulo, v.26, n 63

Roldão, M.C.; Peralta, H.; Martins, I. (2017). Currículo do Ensino Básico e do Ensino Secundário – Para z Construção de Aprendizagens

Essenciais Baseadas no Perfil dos Alunos. Lisboa

Page 26: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 26

7. ANEXOS

Anexo 1: Proposta de documento a utilizar por grupos e departamentos (uniformização)

Sugere-se que os diferentes grupos disciplinares apresentem os critérios específicos de avaliação no formato seguinte:

Domínios/Subdomínios de Aprendizagem/Avaliação Ponderação Descritores Instrumentos de

Avaliação

CO

GN

ITIV

O

Conhecimentos

Conhecimento intradisciplinar e

interdisciplinar

Ver Tabela 3

Descritores específicos da disciplina

(aplicação dos descritores usados no

perfil de aprendizagem ao contexto

da disciplina) São obrigatoriamente

diversificados e

selecionados de acordo

com a especificidade

da(s) competência(s) a

avaliar:

Conhecimento prático/experimental

Capacidades

Linguagem e textos

Informação, comunicação

Raciocínio, resolução de problemas

Pensamento crítico e criativo

Sensibilidade estética e artística

PESSO

AL E

SO

CIA

L

Atitudes e valores

Cooperação

Iguais para todos

Autonomia

Cidadania

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CP 09/10/2019 27

ANEXO 2 – PERFIL DE APRENDIZAGEM

Áreas de competências

Descritores

Linguagens e textos

As competências na área de Linguagens e textos remetem para a utilização eficaz dos códigos que permitem exprimir e representar conhecimento em várias áreas do saber, conduzindo a produtos linguísticos, musicais, artísticos, tecnológicos, matemáticos e científicos.

• Os alunos usam linguagens verbais e não-verbais para significar e comunicar, recorrendo a gestos, sons, palavras, números e imagens.

• Os alunos usam-nas para construir conhecimento. Compartilhar sentidos nas diferentes áreas do saber e exprimir mundividências.

• Os alunos reconhecem e usam linguagens simbólicas como elementos representativos do real e do imaginário, essenciais aos processos de expressão e comunicação em diferentes contextos, pessoais, sociais, de aprendizagem e pré-profissionais.

• Os alunos dominam os códigos que os capacitam para a leitura e para a escrita (da língua materna e de línguas estrangeiras).

• Compreendem, interpretam e expressam factos, opiniões, conceitos, pensamentos e sentimentos, quer oralmente, quer por escrito, quer através de outras codificações.

• Identificam, utilizam e criam diversos produtos linguísticos, literários, musicais, artísticos, tecnológicos, matemáticos e científicos, reconhecendo os significados neles contidos e gerando novos sentidos.

Informação e comunicação

As competências na área de Informação e comunicação dizem respeito à seleção, análise, produção e divulgação de produtos, de experiências e de conhecimento, em diferentes formatos.

• Os alunos pesquisam sobre matérias escolares e temas do seu interesse. Recorrem à informação disponível em fontes documentais físicas e digitais – em redes sociais, na Internet, nos media, livros, revistas, jornais.

• Avaliam e validam a informação recolhida, cruzando diferentes fontes, para testar a sua credibilidade.

• Desenvolvem estes procedimentos de forma crítica e autónoma.

• Organizam a informação recolhida de acordo com um plano, com vista à elaboração e à apresentação de um novo produto ou experiência

• Os alunos apresentam e explicam conceitos em grupos, apresentam ideias e projetos diante de audiências reais, presencialmente ou a distância.

• Expõem o trabalho resultante das pesquisas feitas, de acordo com os objetivos definidos, junto de diferentes públicos, concretizado em produtos discursivos, textuais, audiovisuais e/ou multimédia, respeitando as regras próprias de cada ambiente.

Page 28: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 28

Áreas de competências

Descritores

Raciocínio e resolução de problemas

As competências na área de Raciocínio dizem respeito aos processos lógicos que permitem aceder à informação, interpretar experiências e produzir conhecimento. As competências na área de Resolução de problemas dizem respeito aos processos de encontrar respostas para uma nova situação, mobilizando o raciocínio com vista à tomada de decisão, à construção e uso de estratégias e à eventual formulação de novas questões.

• Os alunos colocam e analisam questões a investigar, distinguindo o que se sabe do que se pretende descobrir.

• Definem e executam estratégias adequadas para investigar e responder às questões iniciais.

• Analisam criticamente as conclusões a que chegam, reformulando, se necessário, as estratégias adotadas.

• Os alunos generalizam as conclusões de uma pesquisa, criando modelos e produtos para representar situações hipotéticas ou da vida real.

• Testam a consistência dos modelos, analisando diferentes referenciais e condicionantes.

• Usam modelos para explicar um determinado sistema, para estudar os efeitos das variáveis e para fazer previsões acerca do comportamento do sistema em estudo.

• Avaliam diferentes produtos de acordo com critérios de qualidade e utilidade em diversos contextos significativos.

Pensamento crítico e criativo

As competências na área de Pensamento crítico requerem observar, identificar, analisar e dar sentido à informação, às experiências e às ideias e argumentar a partir de diferentes premissas e variáveis. Exigem o desenho de algoritmos e de cenários que considerem várias opções, assim como o estabelecimento de critérios de análise para tirar conclusões fundamentadas e proceder à avaliação de resultados. O processo de construção do pensamento ou da ação pode implicar a revisão do racional desenhado. As competências na área de Pensamento criativo envolvem gerar e aplicar novas ideias em contextos específicos, abordando as situações a partir de diferentes perspetivas, identificando soluções alternativas e estabelecendo novos cenários.

• Os alunos observam, analisam e discutem ideias, processos ou produtos centrando-se em evidências.

• Usam critérios para apreciar essas ideias, processos ou produtos, construindo argumentos para a fundamentação das tomadas de posição.

• Os alunos concetualizam cenários de aplicação das suas ideias e testam e decidem sobre a sua exequibilidade.

• Avaliam o impacto das decisões adotadas.

• Os alunos desenvolvem ideias e projetos criativos com sentido no contexto a que dizem respeito, recorrendo à imaginação, inventividade, desenvoltura e flexibilidade, e estão dispostos a assumir riscos para imaginar além do conhecimento existente, com o objetivo de promover a criatividade e a inovação.

Áreas de competências

Descritores

Relacionamento interpessoal

As competências na área de Relacionamento interpessoal dizem respeito à interação com os outros, que ocorre em diferentes contextos sociais e emocionais. Permitem reconhecer, expressar e gerir emoções, construir relações, estabelecer objetivos e dar resposta a necessidades pessoais e sociais.

• Os alunos juntam esforços para atingir objetivos, valorizando a diversidade de perspetivas sobre as questões em causa, tanto lado a lado como através de meios digitais.

• Desenvolvem e mantêm relações diversas e positivas entre si e com os outros (comunidade, escola e família) em contextos de colaboração, cooperação e interajuda.

• Os alunos envolvem-se em conversas, trabalhos e experiências formais e informais: debatem, negoceiam, acordam, colaboram.

• Aprendem a considerar diversas perspetivas e a construir consensos.

• Relacionam-se em grupos lúdicos, desportivos, musicais, artísticos, literários, políticos e outros, em espaços de discussão e partilha, presenciais ou a distância.

• Os alunos resolvem problemas de natureza relacional de forma pacífica, com empatia e com sentido crítico.

Page 29: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 29

Desenvolvimento pessoal e autonomia

As competências na área de Desenvolvimento pessoal e autonomia dizem respeito aos processos através dos quais os alunos desenvolvem confiança em si próprios, motivação para aprender, autorregulação, espírito de iniciativa e tomada de decisões fundamentadas, aprendendo a integrar pensamento, emoção e comportamento, para uma autonomia crescente.

• Os alunos reconhecem os seus pontos fracos e fortes e consideram-nos como ativos em diferentes aspetos da vida.

• Têm consciência da importância de crescerem e evoluírem.

• São capazes de expressar as suas necessidades e de procurar as ajudas e apoios mais eficazes para alcançarem os seus objetivos.

• Os alunos desenham, implementam e avaliam, com autonomia, estratégias para conseguir as metas e desafios que estabelecem para si próprios.

• São confiantes, resilientes e persistentes, construindo caminhos personalizados de aprendizagem de médio e longo prazo, com base nas suas vivências e em liberdade.

Bem-estar e saúde As competências na área de Bem-estar, saúde e ambiente dizem respeito à promoção, criação e transformação da qualidade de vida do indivíduo e da sociedade.

• Os alunos são responsáveis e estão conscientes de que os seus atos e as suas decisões afetam a sua saúde, o seu bem-estar e o ambiente.

• Assumem uma crescente responsabilidade para cuidarem de si, dos outros e do ambiente e para se integrarem ativamente na sociedade.

• Os alunos fazem escolhas que contribuem para a sua segurança e a das comunidades onde estão inseridos.

• Estão conscientes da importância da construção de um futuro sustentável e envolvem-se em projetos de cidadania ativa.

Áreas de competências

Descritores

Sensibilidade estética e artística

As competências na área de Sensibilidade estética e artística dizem respeito a processos de experimentação, de interpretação e de fruição de diferentes realidades culturais, para o desenvolvimento da expressividade pessoal e social dos alunos. Compreendem o domínio de processos técnicos e performativos envolvidos na criação artística, possibilitando o desenvolvimento de critérios estéticos para o juízo crítico e para o gosto, numa vivência cultural informada.

• Os alunos desenvolvem o sentido estético, mobilizando os processos de reflexão, comparação e argumentação em relação às produções artísticas e tecnológicas, integradas nos contextos sociais, geográficos, históricos e políticos.

• Os alunos valorizam as manifestações culturais das comunidades e participam autonomamente em atividades artísticas e culturais como público, criador ou intérprete, consciencializando-se das possibilidades criativas.

• Os alunos percebem o valor estético das experimentações e criações a partir de intencionalidades artísticas e tecnológicas, mobilizando técnicas e recursos de acordo com diferentes finalidades e contextos socioculturais.

Page 30: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - Estabelecimentos

CP 09/10/2019 30

Saber técnico e tecnologias

As competências na área de Saber científico, técnico e tecnológico dizem respeito à mobilização da compreensão de fenómenos científicos e técnicos e da sua aplicação para dar resposta aos desejos e necessidades humanos, com consciência das consequências éticas, sociais, económicas e ecológicas.

• Os alunos compreendem processos e fenómenos científicos e tecnológicos, colocam questões, procuram informação e aplicam conhecimentos adquiridos na tomada de decisão informada, entre as opções possíveis.

• Os alunos trabalham com recurso a materiais, instrumentos, ferramentas, máquinas e equipamentos tecnológicos, relacionando conhecimentos técnicos, científicos e socioculturais.

• Os alunos consolidam hábitos de planeamento das etapas do trabalho, identificando os requisitos técnicos, condicionalismos e recursos para a concretização de projetos. Identificam necessidades e oportunidades tecnológicas numa diversidade de propostas e fazem escolhas fundamentadas.

Consciência e domínio do corpo

As competências na área de Consciência e domínio do corpo dizem respeito à capacidade de o aluno compreender o corpo como um sistema integrado e de o utilizar de forma ajustada aos diferentes contextos.

• Os alunos reconhecem a importância das atividades motoras para o seu desenvolvimento físico, psicossocial, estético e emocional.

• Os alunos realizam atividades não-locomotoras (posturais), locomotoras (transporte do corpo) e manipulativas (controlo e transporte de objetos).

• Os alunos aproveitam e exploram a oportunidade de realização de experiências motoras que, independentemente do nível de habilidade de cada um, favorece aprendizagens globais e integradas.

Implicações práticas

• abordar os conteúdos de cada área do saber, associando-os a situações e problemas presentes no quotidiano da vida do aluno ou presentes no meio sociocultural e geográfico em que se insere, recorrendo a materiais e recursos diversificados;

• organizar o ensino prevendo a experimentação de técnicas, instrumentos e formas de trabalho diversificados, promovendo intencionalmente, na sala de aula ou fora dela, atividades de observação, questionamento da realidade e integração de saberes;

• organizar e desenvolver atividades cooperativas de aprendizagem, orientadas para a integração e troca de saberes, a tomada de consciência de si, dos outros e do meio e a realização de projetos intra ou extraescolares;

• organizar o ensino prevendo a utilização crítica de fontes de informação diversas e das tecnologias da informação e comunicação;

• promover de modo sistemático e intencional, na sala de aula e fora dela, atividades que permitam ao aluno fazer escolhas, confrontar pontos de vista, resolver problemas e tomar decisões com base em valores;

• criar na escola espaços e tempos para que os alunos intervenham livre e responsavelmente;

• valorizar, na avaliação das aprendizagens do aluno, o trabalho de livre iniciativa, incentivando a intervenção positiva no meio escolar e na comunidade.