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7/25/2019 cultivoprotegidoenfasehidroponia
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CULTIVO PROTEGIDO DE HORTALIAS COM NFASE NA HIDROPONIA 1
PEDRO ROBERTO FURLANI2
([email protected]), LUIS CLAUDIO PATERNOSILVEIRA ([email protected]), DENIZART BOLONHEZI ([email protected]),
VALDEMAR FAQUIN ([email protected])
1. INTRODUO
A hidroponia, termo derivado de duas palavras de origem grega hidro, que significa
gua e ponia que significa trabalho est se desenvolvendo rapidamente como meio de
produo vegetal, principalmente de hortalias sob cultivo protegido. A hidroponia uma
tcnica alternativa de cultivo protegido, na qual o solo substitudo por uma soluo aquosa
contendo apenas os elementos minerais essenciais aos vegetais (Graves, 1983; Jensen &
Collins, 1985; Resh, 1996).
Desde a criao do termo "hidropnico" pelo pesquisador da Universidade da Califrnia,
Dr. W. F. Gericke na dcada de 30, a tcnica de produo de plantas sem solo vem sendopopularizada. Segundo Benoit & Ceustermans (1995), a despeito do maior custo inicial para
instalao, vrias so as vantagens do cultivo comercial de plantas em hidroponia, as quais
podem ser resumidas como a seguir: padronizao da cultura e do ambiente radicular;
drstica reduo no uso de gua ; eficincia do uso de fertilizantes; melhor controle do
crescimento vegetativo; maior produo, qualidade e precocidade; maior ergonomia no
trabalho; maiores possibilidades de mecanizao e automatizao da cultura.
No Brasil, tem crescido nos ltimos anos o interesse pelo cultivo em hidroponia,
predominado o sistema NFT (Nutriente Film Technique). Muitos dos cultivos hidropnicos no
obtm sucesso, principalmente devido ao desconhecimento dos aspectos nutricionais deste
sistema de produo, isto , formulao e manejo mais adequado das solues nutritivas.
Outros aspectos que tambm interferem, esto relacionados com o tipo de sistema de cultivohidropnico. Para a instalao de um sistema de cultivo hidropnico necessrio tambm, que
se conhea detalhadamente as estruturas bsicas necessrias que o compe (Castellane &
Araujo, 1994; Cooper, 1996; Faquin et al., 1996; Martinez & Silva Filho, 1997; Furlani, 1998).
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diversas envolvendo diferentes componentes inorgnicos e orgnicos. A principal funo do
substrato a sustentao da planta, reteno de umidade e espao poroso para aerao;
B) Fechado onde a soluo com os nutrientes reaproveitada aps passar pelas
razes das plantas. Neste sistema tambm podero ser usados substratos.
No sistema de cultivo em gua, existem trs principais tipos:
a) NFT tcnica do fluxo laminar de nutrientes Este sistema composto
basicamente de um tanque de soluo nutritiva, de um sistema de bombeamento, dos canais
de cultivo e de um sistema de retorno ao tanque. A soluo nutritiva bombeada aos canais eescoa por gravidade formando uma fina lmina de soluo que irriga as razes;
b) Raiz flutuante ou floating ou soluo nutritiva aerada. Neste sistema a soluo
nutritiva forma uma lmina profunda (5 a 20 cm) onde as razes ficam submersas. No existem
canais e sim uma mesa plana onde fica circulando a soluo, atravs de um sistema de
entrada e drenagem caractersticos;
c) Aeroponia as razes ficam num ambiente fechado onde recebem a gua e os
nutrientes atravs de uma nebulizao com soluo nutritiva.
No Brasil, tem crescido nos ltimos anos o interesse pelo cultivo em hidroponia,
predominando o sistema NFT(Nutriente Film Technique), ou seja, a tcnica do fluxo laminar de
nutrientes, e em substratos. Muitos dos cultivos hidropnicos no obtm sucesso, devido ao
desconhecimento dos aspectos de manejo nutricional desse sistema de produo.Em cultivos hidropnicos, a absoro geralmente proporcional concentrao de
nutrientes na soluo prxima s razes sendo muito influenciada pelos fatores do ambiente,
tais como; salinidade, oxigenao, temperatura e pH da soluo nutritiva, intensidade de luz,
fotoperodo, temperatura e umidade do ar (Adams, 1992; Adams, 1994).
Neste contexto, o presente artigo enfoca aspectos importantes pertinentes construo
e montagem de sistemas hidropnicos, as alternativas para a produo de mudas e aos
critrios para o preparo de solues nutritivas e de reposio de nutrientes durante o
crescimento das plantas. Nos prximos tpicos, so fornecidos os detalhes estruturais de cada
sistema, bem como os pormenores de montagem e manuteno destas estruturas.
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2.1 RESERVATRIO
Os reservatrios ou tanques de soluo podem ser construdos de diversos materiais,
como plstico PVC, fibra de vidro ou de acrlico, fibrocimento e alvenaria. Os tanques de
plstico PVC e de fibra tem sido os preferidos devido ao menor custo, facilidade de manuseio
e, por serem inertes, no necessitam de qualquer tratamento de revestimento interno. J os
tanques construdos em alvenaria bem como as caixas de fibrocimento necessitam do
revestimento interno com impermeabilizantes destinados a este fim. O mais comumenteutilizado e com bons resultados a tinta betuminosa (Neutrol), mas pode-se optar pela
impermeabilizao com lenol plstico preto. Sem estes cuidados a soluo nutritiva, por ser
corrosiva, poder ser contaminada por componentes qumicos presentes na constituio
desses materiais.
O depsito deve ser colocado em local sombreado e enterrado, para evitar a ao dos
raios solares, alm de ser vedado para evitar a formao de algas e a entrada de animais de
pequeno porte. Sua instalao deve ser preferencialmente abaixo do nvel da tubulao de
drenagem, facilitando o retorno da soluo por gravidade.
O tamanho do reservatrio vai depender do nmero de plantas e das espcies que
sero cultivadas. Deve-se obedecer um limite mnimo de 0,1-0,25 Lplanta-1para mudas, de
0,25-0,5 Lplanta-1para plantas de pequeno porte (rcula, almeiro), de 0,5-1,0 Lplanta -1paraplantas de porte mdio (alface, salsa, cebolinha, agrio, manjerico, morango, cravo,
crisntemo), de 1,0-5,0 L/planta para plantas de maior porte (tomate, pepino, melo, pimento,
berinjela, couve, salso, etc.). Quanto maior a relao entre o volume do tanque e o nmero
de plantas nas bancadas, menores sero as variaes na concentrao e temperatura da
soluo nutritiva. Entretanto, no se recomenda a instalao de depsitos com capacidade
maior que 5.000 L, devido maior dificuldade para o manejo qumico (correo do pH e da
condutividade eltrica CE) e oxigenao da soluo nutritiva. Em caso de contaminao por
patgenos, um grande nmero de plantas ser perdido, pois um s tanque estar em contato
com muitas bancadas de cultivo. Recomenda-se a utilizao de um maior nmero de
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e inferior) tem propiciado dificuldades no manejo qumico da soluo nutritiva, aumentos na sua
temperatura e no custo de implantao.
2.2 MOTO-BOMBA e ENCANAMENTOS
Este conjunto tem a funo de levar a soluo nutritiva s bancadas em quantidade
suficiente para a irrigao das razes, bem como conduzir a soluo de volta ao tanque aps a
passagem pelas bancadas. Recomenda-se instalar a moto-bomba afogada ou seja abaixo da
metade da altura do reservatrio, para impedir a entrada de ar no sistema e conseqente falhano bombeamento, causando danos s plantas. E recomendvel a escolha de bombas cujos
elementos internos sejam resistentes corroso pela soluo nutritiva.
Para qualquer sistema NFT a capacidade de vazo do conjunto moto-bomba deve ser
dimensionada de acordo com o nmero de canais que sero irrigados, considerando-se a
altura manomtrica e o retorno de soluo ao tanque. Para fins prticos, recomenda-se uma
vazo de soluo nutritiva nos canais de cultivo de 0,5 a 1,0, 1,5 a 2,0 e 2,0 a 4,0 Lmin -1por
canal, respectivamente, para mudas, plantas de ciclo curto e plantas de ciclo longo. O resultado
da multiplicao da vazo necessria pelo nmero de canais a serem irrigados fornece a
quantidade mnima de litros por minuto para a irrigao das plantas. Considerando-se as
perdas de carga nas tubulaes, a altura manomtrica de recalque e principalmente a
necessidade do retorno de parte da soluo ao tanque de armazenamento, aconselha-seaumentar em 50% a vazo calculada. A equao (1) define de forma prtica o clculo da
vazo necessria de uma bomba dgua para a irrigao das plantas em funo do nmero de
canais de cultivo e fluxo de soluo por canal de cultivo.
Vazo da Bomba dgua (m3h-1) = 0,09 x Nmero de canais x Fluxo (Lmin-1canal-1) (1)
Para sistemas de floating obedecem-se as mesmas regras de dimensionamento do
sistema hidrulico para NFT, porm neste caso no h canais de cultivo e sim mesas de
soluo. Deste modo, o clculo feito de acordo com o fluxo de gua que deve circular pela
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tanque deve-se efetuar o retorno de parte da soluo succionada de volta ao tanque (Figura 1).
Neste retorno instala-se um dispositivo tipo venturi para a introduo de ar na soluo
nutritiva armazenada no depsito. A construo do venturi bastante simples: primeiro
restringe-se o dimetro do cotovelo de retorno colocando-se um tubo interno de menor
dimetro; externamente reveste-se o cotovelo com um outro tubo de dimetro maior, fazendo-
se um furo pequeno na lateral para a entrada do ar, que ser succionado automaticamemnte
pela passagem de soluo pelo tubo interno (Figura 2). Para qualquer sistema hidropnico a
aerao da soluo obrigatria, mas nas bancadas de floating esta necessidade aindamaior, como ser enfatizado mais adiante.
(Inserir figuras 1 e 2)
3. BANCADAS OU MESAS DE CULTIVO
As bancadas para hidroponia so compostas de suportes de madeira ou outro material
formando uma base de sustentao para os canais de cultivo, que podem ser de diversos tipos.
Tambm fazem parte da bancada os materiais para sustentao das plantas que so
colocados sobre os canais. As dimenses das bancadas normalmente obedecem a certos
padres, que podem variar de acordo com a espcie vegetal e com o tipo de canal utilizado. A
altura e largura da bancada variam de acordo com a espcie vegetal: at 1,0 m de altura e 2,0
m de largura para mudas e plantas de ciclo curto (hortalias de folhas) e at 0,2 m de altura e1,0 m de largura para plantas de ciclo longo (hortalias de frutos), suficientes para uma pessoa
trabalhar de maneira confortvel nos dois lados da mesa facilitando as operaes de
transplante, os tratamentos fitossanitrios quando necessrios, os tratos culturais, a colheita e
a limpeza da mesa. O comprimento da mesa de cultivo no deve exceder os 30 m, para evitar
variaes na temperatura e nos nveis de oxignio e de sais da soluo nutritiva ao longo do
canal de cultivo. Alm disso, como normalmente h um desnvel da mesa entre 2 e 4%,
bancadas muito extensas instaladas em terreno plano ficam com sua parte final muito prxima
ao solo, prejudicando o manejo e o escoamento da soluo para o tanque de armazenamento
e aumentando os riscos de contaminaes via solo.
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por gravidade. Para as bancadas de floating deve-se instalar a base perfeitamente nivelada.
A altura da base vai depender da espcie vegetal conforme j discutido anteriormente.
(Inserir figura 3)
3.2 CANAIS DE CULTIVO
Os canais de cultivo, por onde escoa a soluo nutritiva so determinantes para o
sucesso do sistema NFT. A conformao do canal, sua profundidade e largura influem na
qualidade do produto final colhido e diversos so os tipos de canais que podem ser utilizados.
a) Filme de pol ietileno/arameA figura 4 ilustra a montagem deste tipo de canal de cultivo para plantas de ciclo curto.
As bancadas de filme plstico so de construo barata porm trabalhosa, de difcil manuseio e
manuteno e no permitem variaes no espaamento dos canais e, apesar dos bons
resultados que promovem, so cada vez menos utilizadas. Para plantas de porte maior, os
canais dispensam a base de arame para sustentao do filme plstico, pois so apoiados
diretamente em pequenas valetas abertas no terreno, como ser discutido mais adiante.
(Inserir figura 4)
b) Telhas de amianto
As telhas de amianto com ondas rasas (2,5 cm de altura e espaadas a 7,5 cm) so
indicadas para a produo de mudas. Para algumas culturas de pequeno porte, como a rcula,
o almeiro e o agrio, este tipo de canal serve para a conduo das plantas at a fase decolheita. A bancada construda colocando-se as telhas de maneira a ficarem com as
extremidadades encostadas umas nas outras ou sobrepostas (Figura 5). Normalmente
possuem 0,5 m de largura por 2,44 m de comprimento. So relativamente baratas mas
necessitam de ateno na montagem. Primeiramente, necessrio revestir as telhas com filme
plstico para evitar o contato da soluo nutritiva com o cimento amianto e tambm
vazamentos. Recomenda-se usar o mesmo tipo de filme plstico usado para a cobertura da
estufa, porm com no mximo 100 de espessura para facilitar a sua colocao sobre a telha.
Uma desvantagem que apresentam a limitao no espaamento das linhas da cultura, que
vo sempre obedecer a mltiplos de 7,5 cm.
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fenlica.
c) Tubos de PVC
Os canos de PVC utilizados para esgoto (tubos brancos ou pretos) ou irrigao (azuis)
so ainda os mais encontrados em sistemas de hidroponia NFT. Serrando-se os canos ao meio
obtm-se dois canais de cultivo com profundidade igual metade do dimetro do tubo (Figura
6). Pode-se unir quantos canais forem necessrios, para o que se utiliza de cola para
encanamentos, silicone e, se necessrio, arrebites.
(Inserir figura 6)Os canais de PVC servem para todas as fases de desenvolvimento das hortalias mais
cultivadas. Normalmente para mudas utilizam-se os tubos de 40-50 mm, para fase
intermediria os de 75-100 mm, e para a fase definitiva ou produo os de 100-200 mm,
dependendo da espcie cultivada. Para facilitar a limpeza e evitar contato da soluo com o
PVC, pode-se revestir internamente o canal de cultivo com filme plstico (o mesmo tipo usado
para revestimento das telhas de fibrocimento) para evitar qualquer contaminao da soluo
nutritiva pelo contato com o PVC. Tambm aconselhvel a pintura externa dos canos brancos
com tinta de colorao alumnio para evitar entrada de luz e evitar o aquecimento. Bancadas
construdas com estes canais so muito versteis pois o usurio pode variar o espaamento
das linhas de cultivo e escolher as profundidades de acordo com a cultura e sua fase de
desenvolvimento. Alm disso so leves, de fcil limpeza, no exigindo estruturas muitorobustas para a sua sustentao.
d) Tubos ou perfis de polipropileno
Estes tm o formato semicircular e so comercializados nos tamanhos definidos pelo
dimetro em: pequeno (50 mm), mdio (100 mm) e grande (150 mm) e j contendo furos para a
colocao das mudas no espaamento escolhido (Figura 7). Embora o seu uso seja muito
recente tem apresentado bons resultados prticos tanto para mudas, plantas maiores ou
mesmo para culturas de maior porte, tendo comportamento semelhante ao obtido com tubos de
PVC, com exceo da limpeza que mais difcil. Para alface e rcula tem sido instalados na
posio normal, ou seja, com a parte chata para cima o que d maior apoio para as folhas.
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arame esticado nas pontas com moures e esticadores de modo que fique a uma distncia de
aproximadamente 20 cm do solo ou da base. Sobre o fundo estende-se o plstico de dupla
face (preto e branco) (Duplalon) com a face branca para fora ou duas camadas de filme
plstico, o transparente primeiro e depois o preto, que so dobrados para cima e presos ao
varal de arame, formando um canal de fundo chato e formato triangular (Fig. 8). A entrada de
soluo se d por uma linha de canos que percorre a cabeceira dos canais e o escoamento
ocorre por gravidade at a canaleta de drenagem que leva ao depsito de soluo em nvel
inferior, enterrado ou no, de acordo com o terreno. Estes canais tambm podem ser utilizadoscom substrato slido. Este tipo de estrutura tem sido usado para as culturas de tomate, pepino,
pimento e outras de maior porte pois fica mais fcil a sustentao e conduo da parte area,
uma vez que as plantas esto no nvel do solo, adaptando-se aos sistemas de tutoramento
apropriados para essas culturas. Alm disso, as extremidades das plantas ficam mais
afastadas do teto da estufa, onde se acumula o ar quente que pode prejudicar o
desenvolvimento vegetal, notadamente o florescimento.
(Inserir figura 8)
f) Floating ou Piscina
No sistema DFT no existem canais, mas sim uma mesa ou caixa rasa nivelada onde
permanece uma lmina de soluo nutritiva. Os materiais utilizados para sua construo
podem ser madeira, plstico e fibras sintticas (em moldes pr-fabricados).A altura da lateral da caixa de cultivo deve ser de 10 a 15 cm, dependendo da lmina
desejada, que normalmente varia de 5 a 10 cm. O suporte da mesa tambm pode ser de
madeira ou de outros materiais, como descrito para as bancadas do sistema NFT. Para a
manuteno da lmina de soluo deve-se instalar um sistema de alimentao e drenagem
compatveis, ou seja, a drenagem sempre maior ou igual entrada de soluo, para se manter
constante o nvel da lmina. Pode-se efetuar os drenos atravs de furos nas laterais da caixa,
conectados ao sistema de retorno ao tanque. Outra opo fazer apenas as sadas de fundo,
instalando-se uma ou mais flanges de acordo com a vazo de entrada. Nestas flanges adapta-
se um pedao de cano de PVC na altura desejada para a lmina. Adicionalmente deve-se
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Para as mesas pr-fabricadas em material plstico ou fibra de vidro e com revestimento
interno no necessria a impermeabilizao, mas naquelas feitas de madeira deve-se cobrir
o fundo e as laterais com dois filmes plsticos, sempre o preto por baixo e o de polietileno
tratado contra radiao UV por cima, para conferir resistncia aos raios solares.
Este sistema muito usado para a produo de mudas em bandejas de isopor contendo
substratos de algodo ou vermiculita, pode apresentar as seguintes vantagens sobre o sistema
NFT quando utilizado para a produo de plantas adultas: a) promover menor variao da
temperatura da soluo havendo exemplos de uso no exterior (Flrida, Ilhas do Caribe) sendopouco comum no Brasil; b) possibilitar automao na reposio de gua atravs de bia
automtica que mantm a altura da lmina constante; c) promover menor variao nas
concentraes dos nutrientes devido maior relao Lplanta-1que no sistema NFT e facilitando
o manejo qumico da soluo nutritiva. As desvantagens esto relacionadas com o maior
volume inicial necessrio de soluo nutritiva por planta, maior risco de aparecimento de algas
se o sistema no for devidamente protegido da luz solar, e risco de desequilbrio nutricional
ocasionado pelo uso prolongado da mesma soluo devido componentes qumicos que a
prpria gua pode conter. Alm disso, neste tipo de cultivo tambm ocorrem os riscos com a
disseminao de doenas radiculares, com perdas totais das plantas.
g) Com subst rato
Dependendo do tipo de substrato para a sustentao das plantas pode-se utilizar asbancadas de canais. Normalmente as telhas so usadas quando o substrato cascalho, areia,
seixos, pedra britada, argila expandida, cacos de cermica, casca de arroz carbonizada e
outros. O uso dessa tcnica tem sido restrito devido ao aquecimento do substrato e da soluo
e pelo desenvolvimento de algas estimulado pela incidncia direta dos raios solares. A
permanncia de resduos de plantas (folhas e razes) aps a colheita tambm indesejvel
pois acelera o desenvolvimento de microorganismos indesejveis. Alm disso, na colheita de
plantas de hortalias de folhas com as razes intactas colhe-se tambm um pouco do substrato
o que promove a depreciao visual do produto.
Quando se usa l-de-rocha ou espuma fenlica pode-se utilizar como suporte do
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de coco, casca de pinus compostada, ou perlita como substrato de enraizamento necessrio
o cultivo das plantas em sacos ou vasos de plstico. Para hortalias de frutos os vasos de areia
so bastante utilizados, e o sistema simples: os recipientes so colocados sobre uma base
baixa, para evitar o contato com o solo e permitir que se instale o sistema se drenagem. Uma
linha de alimentao de soluo percorre a seqncia de vasos injetando um determinado
volume durante um certo tempo. A soluo percolar pelo substrato irrigando as razes e o
excesso ser drenado pelo fundo ou pela lateral do vaso. Pode haver retorno de partculas
slidas pela linha de drenagem, recomendando-se o uso de um filtro (Figura 10). A freqnciade irrigao ser determinada pela capacidade de reteno de umidade do substrato ou pela
demanda da evapotranspirao.
(Inserir figura 10
3.3. COBERTURA DOS CANAIS E FIXAO DAS PLANTAS
Para a fixao das plantas e bloqueio dos raios solares nos canais de cultivo ou no
floating, podem ser usados isopor, filmes plsticos e de embalagens tipo longa vida
(Tetrapack) e outros materiais sintticos, furados no espaamento desejado.
Nas bancadas de arame, nas de telhas e no floating o isopor utilizado na forma de
placas de 1,5 ou 2,0 cm de espessura, cobrindo toda superfcie da bancada, sendo furado
apenas nos locais das plantas. necessria a fixao destas placas com fios de nylon, fitilhosou ripas para evitar danos pela ao dos ventos. Nos tubos de PVC cortados ao meio pode-se
usar fitas de isopor encaixadas no interior dos canais, conferindo uma economia no consumo
desse material de cobertura. Estas fitas podem ser cortadas no centro de cada furo, de modo a
facilitar a colheita (Figura 11). Quando as plantas so retiradas estas partes se separam
deixando que as razes saiam facilmente do interior do canal. Tem sido estudadas alternativas
ao isopor, pois este se quebra com relativa facilidade (principalmente na colheita) e tambm
por liberar durante sua degradao um resduo que contem CFC (cloro-fluor-carbono), nocivo
camada de oznio.
(Inserir figura 11)
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empregada com sucesso na cobertura de mesas de cultivo e sustentao das plantas. um
produto relativamente barato e de excelente durabilidade. de fcil limpeza, durvel, tem boa
capacidade de isolamento trmico e resistente aos raios solares.
Os tubos de PVC inteiros e os perfis hidropnicos dispensam qualquer tipo de
sustentao para as plantas pois so fechados, fornecendo o apoio suficiente para a maioria
das hortalias folhosas. Para plantas de grande porte necessrio o tutoramento, no
importando o tipo de canal utilizado.
Os vasos com substrato tambm dispensam a sustentao para as plantas depequeno porte, mas o tutoramento para as hortalias de frutos igualmente
necessrio.
3.4 EMPRESAS FABRICANTES DE TUBOS E PERFIS PARA CULTIVO
HIDROPNICO.
Encontram-se no mercado brasileiro, tubos e perfis especiais de PVC
fabricados por LUMAPLASTIC DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS ESPECIAIS
(www.lumaplastic.com.br) e DYNACS ESTUFAS AGRCOLAS LTDA
(www.dynacs.com.br) e perfis de polipropileno fabricado por HIDROGOOD
HIDROPONIA MODERNA (www.hidrogood.com.br).
4. REGULADOR DE TEMPO OU TEMPORIZADOR
A circulao da soluo nutritiva comandada por um sistema regulador de tempo, ou
temporizador. Este equipamento permite que os tempos de irrigao e drenagem ocorram de
acordo com a programao que se deseja. Existem no mercado desde temporizadores
mecnicos com intervalos de 10 por 10 ou 15 por 15 ou 20 por 20 min, at temporizadores
eletrnicos com intervalos variados de segundos a minutos. O tempo de irrigao varia muito
entre os sistemas, bancadas, regies, tipos de cobertura, variedade cultivada, poca do ano e
outros fatores, no havendo regra geral. Em locais quentes, durante o vero, o sistema dever
permanecer ligado ininterruptamente durante as horas mais quentes do dia, ao passo que no
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colheita , na eficincia operacional , nos custos e qualidade do produto final. Para hortalias de
maneira geral, pode-se dividir a produo de mudas em duas fases; a 1a, compreendida entre
a semeadura ou estaquia at o primeiro par de folhas e a 2a, a partir desta at o quinto par de
folhas. O tempo de durao destas fases depender, dentre outros fatores, da espcie, da
cultivar, do substrato, das condies microclimticas, do tipo de propagao (vegetativa ou
semente), do condicionamento da semente (nua ou peletizada), das condies fitossanitrias
do ambiente de produo.
5.1 Escolha da sementeUm aspecto fundamental para reduzir o tempo para formao das mudas a escolha da
semente. Alm de verificar a qualidade fisiolgica, sanitria e gentica, deve-se escolher na
hora da compra, sementes peletizadas. Sementes peletizadas so misturadas com um p
inerte e aglutinantes configurando uma formao uniforme, facilitando a semeadura e
dispensando o desbaste. Este procedimento aumenta em cerca de 1.000% o tamanho da
semente, sendo a quantidade de semente em 1 kg reduzida em cerca de 250.000 para
27.500 unidades. Normalmente, as sementes peletizadas recebem tratamento denominado
priming, que reduz o problema da maioria dos cultivares como a fotodormncia (luz para
poder germinar) e a termodormncia (no germina em temperaturas acima de 23o C). Vale
ressaltar, que embora este tratamento seja muito eficiente para acelerar o processo de
germinao, reduz a longevidade das sementes. Portanto, aps a abertura de uma lata desementes, mesmo com armazenamento adequado, deve ser consumida rapidamente.
5.2 Substratos
A escolha do substrato determinar o tipo de estrutura requerida para produo das
mudas. Algumas caractersticas devem ser consideradas para a escolha do substrato mais
adequado, ou sejam, ser inerte quanto ao fornecimento de nutrientes, ter pH neutro e
apresentar reteno de gua e porosidade adequadas para a oxigenao das razes; de
oferecer sustentao para a muda e proteo s razes aos danos fsicos.
Quatro principais tipos de mudas para hortalias folhosas tm sido usadas no cultivo
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o cultivo hidropnico, o substrato organo-mineral apresenta as seguintes desvantagens: a) no
inerte, podendo interferir na composio da soluo; b) pode ser veculo de transmisso de
microorganismos patognicos; c) requer uso de suporte tipo bandeja de isopor ou de plstico;
d) requer, antes do transplantio para o sistema hidropnico, da retirada do substrato aderido ao
sistema radicular; e) requer o tutoramento das mudas aps o transplantio para o canal de
cultivo; f) elevada incidncia de danos fsicos s razes durante o processo de limpeza no
transplante; g) promove maior risco de entupimento do sistema de irrigao devido a detritos de
substrato; h) consome maior tempo na operao de transplantio; i) aumenta a porcentagem dedescartes de mudas e portanto, aumenta os custos.
5.2.2 Vermiculita
Este material resulta do aquecimento a 1.090o C do mineral mica, que apresenta aps
este tratamento a densidade de 90-150 kgm-3, podendo absorver entre 40-50 Lm-3 de gua,
alm de apresentar alta capacidade de troca de ctions. comercializada em diferentes
granulometrias, sendo a no 4 (0,75-1,0 mm) a mais indicada para germinao, todavia
recomenda-se para produo em sistema hidropnico a de maior granulometria. Para um bom
desenvolvimento das mudas necessrio o fornecimento de soluo nutritiva, dessa maneira
requer uma bancada. Nesta bancada denominada de "floating" ou piscina, as bandejas de
isopor so colocadas para flutuar sobre um filme de soluo nutritiva (4-8 cm), de preferencia
que esteja em circulao. Convm salientar, que a soluo nutritiva nesta fase deve ser maisdiluda, cerca de 50% da concentrao da fase de produo. Apresenta as mesma
desvantagens do substrato organo-mineral, com as excees de no servir de fonte de
patgenos e no interferir na soluo nutritiva, entretanto proporciona relativo desenvolvimento
de algas na superfcie das bandejas.
5.2.3 Espuma Fenlica
um substrato estril, de fcil manuseio e que oferece tima sustentao para as
plntulas, reduzindo sensvelmente os danos durante a operao de transplantio. Dispensa o
uso de bandejas de isopor, portanto no requer a construo do "floating", pois aps a
emergncia as mudas so transplantadas diretamente para os canais de crescimento.
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perfuraes . Por exemplo, a parte dorsal (base) de uma bandeja de isopor ou chapa de
madeira ou de plstico ou de PVC ou de acrlico com perfuraes de 0,5-1,0 cm de dimetro e
alocadas de forma aleatria no suporte. Estas perfuraes auxiliam a drenagem do excesso de
gua da espuma fenlica.
c) Caso as clulas no estejam perfuradas para a semeadura, efetuar as perfuraes
usando-se qualquer tipo de marcador com dimetro mximo de 1,0 cm, tomando-se o cuidado
de que os orifcios fiquem com no mximo 1cm de profundidade. O orifcio de forma cnica
possibilita melhor acomodamento da semente e evita compactao da base favorecendo apenetrao da raiz na espuma fenlica.
d) Efetuar a semeadura conforme determinado para cada espcie de hortalia. No
caso de alface, usar apenas uma semente quando a mesma for peletizada, ou no mximo trs
no caso de semente nua (neste caso h necessidade de efetuar o desbaste aps a
emergncia, deixando-se apenas uma plntula por clula). Para as outras hortalias de folhas,
caso de rcula, agrio dgua, almeiro, salsa e cebolinha, usar quatro a seis sementes por
orifcio.
e) Aps a semeadura, caso haja necessidade, irrigar levemente a placa com gua
usando um pulverizador ou regador com crivo fino.
f) Colocar a bandeja com a placa j semeada, em local apropriado para a germinao
de sementes (temperatura amena porm com pouca variao de 20 a 25o
C). Normalmente,no h necessidade de irrigao da espuma durante o perodo de 48 h aps a semeadura.
Entretanto, caso haja necessidade, umedecer a placa de espuma fenlica por subirrigao,
usando-se apenas gua.
g) No perodo de 48 a 72 horas a setenta e duas horas aps a semeadura , transferir as
placas para a estufa e acomodar num local com luminosidade plena. Iniciar a subirrigao com
a soluo nutritiva diluda a 50%. A espuma deve ser mantida mida porm no encharcada.
Quando a semente iniciar a emisso da primeira folha verdadeira (cerca de 7 a 10 dias aps a
semeadura), efetuar o transplante das clulas contendo as plantas para a mesa de
desenvolvimento das mudas, mantendo um espaamento entre clulas de 5cm x 5cm, caso
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Cada m de canteiro intermedirio fornece mudas para 4 m de canteiro definitivo. Para
a cultura de alface, a mais plantada na hidroponia, tem-se conseguido, com o uso desse
sistema intermedirio, aumentos de 50% na produo mensal usando-se uma mesma rea de
mesa. recomendado que toda etapa de produo de mudas seja realizada em uma unidade
separada das unidades de produo, para que qualquer problema fitossanitrio (ataque de
pragas e ocorrncia de doenas) possa ser controlado de maneira segura seguindo-se o
atendimento aos perodos de carncia, sem comprometimento s plantas que sero
comercializadas em breve.
6. NUTRIO MINERAL DE PLANTAS, PREPARO E MANEJO DE SOLUES
NUTRITIVAS
Ao contrrio dos animais e microorganismos, os elementos qumicos essenciais
requeridos pelas plantas superiores so exclusivamente de natureza inorgnica. A identificao
desses nutrientes atendeu aos critrios de essencialidade propostos por Arnon e Stout (1939),
conforme citao de Resh (1996), ou seja: a) a deficincia ou a falta de um elemento
impossibilita a planta completar o seu ciclo biolgico; b) a deficincia especfica para o
elemento em questo; c) o elemento deve estar envolvido diretamente na nutrio da planta
quer seja constituindo um metablito essencial, quer seja, requerido para a ao de um sistemaenzimtico. Dessa forma, com os elementos qumicos carbono (C), hidrognio (H), oxignio
(O), nitrognio (N), fsforo (P), potssio (K), clcio (Ca), magnsio (Mg), enxofre (S), boro (B),
cloro (Cl), cobre (Cu), ferro (Fe), mangans (Mn), molibdnio (Mo) e zinco (Zn), uma planta
capaz de se desenvolver e completar seu ciclo biolgico se as condies ambientais forem
favorveis. Com exceo dos nutrientes no minerais C, H e O, que so incorporados ao
metabolismo vegetal, atravs da gua e ar atmosfrico, os demais nutrientes minerais so
absorvidos via razes. Recentemente, o nquel (Ni) entrou para o rol dos elementos essenciais
por fazer parte da estrutura molecular da enzima urease, necessria para a transformao de
nitrognio amdico em mineral. Todavia a quantidade exigida pelas plantas deve ser inferior
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deficincia de um determinado nutriente. Por exemplo, os sintomas de falta de N e de B,
ocorrem em partes mais velhas (folhas velhas) e mais jovens da planta (pontos de
crescimento), respectivamente.
Em cultivos hidropnicos, a absoro geralmente proporcional concentrao de
nutrientes na soluo prxima s razes sendo muito influenciada pelos fatores do ambiente,
tais como: salinidade, oxigenao, temperatura, pH da soluo nutritiva, intensidade de luz,
fotoperodo, temperatura e umidade do ar (Adams, 1992 e 1994).
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6.1 EXIGNCIAS NUTRICIONAIS DE HORTALIAS VISANDO O CULTIVO HIDROPNICO
Quando se procede uma anlise das exigncias nutricionais de plantas visando o cultivo
em soluo nutritiva deve-se enfocar as relaes existentes entre os nutrientes, pois essa
uma indicao da relao de extrao do meio de crescimento. As quantidades totais
absorvidas apresentam importncia secundria uma vez que no cultivo hidropnico procura-se
manter relativamente constante as concentraes dos nutrientes no meio de crescimento,
diferente do que ocorre em solo, onde procura-se fornecer as quantidades exigidas pelas
plantas atravs do conhecimento prvio das quantidades disponveis existentes no prprio solo.No quadro 1 so apresentadas as relaes existentes entre os teores foliares
considerados adequados de N, P, Ca, Mg e S com os de K para diferentes culturas passveis
de serem cultivadas no sistema hidropnico-NFT. Embora haja diferenas nos teores de
nutrientes em folhas em funo de cultivares, pocas de amostragem e posio das folhas, os
valores apresentados indicam que existem diferenas entre essas relaes para as diversas
espcies considerando o desenvolvimento vegetativo adequado e que isto deve ser levado em
considerao quando se utiliza uma nica composio de soluo nutritiva para o crescimento
de variadas espcies vegetais. Quando isso ocorre com espcies que possuem relao de
extrao diferente, h uma grande possibilidade de desequilbrio nutricional com o acmulo
e,ou, a falta de nutrientes ao longo do perodo de desenvolvimento das plantas, principalmente
para plantas de ciclo mais longo, quando a soluo nutritiva no renovada integralmente. Osvalores apresentados tambm indicam que para a reposio de nutrientes durante o
desenvolvimento das plantas, essas relaes devem ser consideradas.
Inserir Quadro 1
Por exemplo, quando se usa uma nica soluo nutritiva para o crescimento de
diferentes hortalias de folhas, pode-se antever que as plantas de espinafre e rcula iro
absorver maiores quantidades de clcio que as plantas de agrio, alface e almeiro, para cada
unidade de potssio absorvido. Se isso no foi considerado na reposio de nutrientes,
ocorrer deficincia de Ca para essas culturas com maior capacidade de extrao.
Por outro lado, para as culturas que possuem fase reprodutiva com interesse comercial
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A figura 12, apresentada por Resh (1996), mostra as origens dos nutrientes no cultivo
em solo e hidroponia. Comparando-se as composies qumicas de extratos de solo e de
solues nutritivas, Martinez (1997) comentou que as maiores diferenas existentes entre
esses dois meios de crescimento de plantas (solo e hidroponia) referem-se concentrao de
P. Enquanto que na soluo de um solo frtil ela de 0,004 mmolL-1 (0,12 mgL-1), nas
solues nutritivas essa concentrao mostra-se 125 a 675 vezes maior, isto , entre 0,5 e 2,7
mmolL-1(15 e 84 mgL-1). Segundo a autora, tambm o K e o N apresentam concentraes na
soluo do solo muito superiores s na soluo nutritiva, sendo, respectivamente, de 49 a 126vezes e de 16 a 56 vezes mais elevadas nessa soluo. Para os demais nutrientes, as
diferenas so de menor magnitude. A composio da soluo de um solo apresenta muito
pouca alterao em funo da extrao de nutrientes pelas plantas, uma vez que no solo, alm
da relao de volume de soluo por volume de razes ser muito elevada, tambm ocorre uma
capacidade contnua de reposio de nutrientes a partir dos processos de decomposio e,ou,
liberao dos componentes inorgnico e orgnico. Isso no ocorre com solues nutritivas,
onde normalmente, a relao de volume soluo/razes alm de ser muito menor em relao s
condies de solo, a reposio de nutrientes no existe de maneira natural.
Inserir Figura 12
Diversas solues nutritivas j foram propostas na literatura havendo, em alguns casos,
diferenas marcantes entre elas com relao s concentraes dos macronutrientes, enquantoque para os micronutrientes, as diferenas so bem menores. Hewitt citado por Benton Jones
(1982), apresenta uma lista de 160 diferentes frmulas, baseadas nos vrios tipos de sais e
combinaes de fontes de N.
No entanto, comum encontrar nos artigos a frase soluo nutritiva modificada de
Hoagland, isto , frmulas derivadas da proposta em 1938, por Hoagland & Arnon, conforme
citao de Resh (1996), onde os valores expressos em (mgL -1) so : N-N03 (210), P(31), K
(234), Ca (160), Mg (48), S (64), B (0,5), Cu (0,02), Fe (1,0), Mn (0,5), Mo (0,01) e Zn (0,05).
Existe outra verso dessa soluo com a adio de N-NH4 (14), mantendo-se o N total
constante. Essa soluo tem sido a mais usada em pesquisa com nutrio mineral de plantas e
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nica e melhor que todas as outras. Como mencionado anteriormente, so pequenas as
diferenas entre as concentraes de um mesmo micronutriente nas diferentes solues
nutritivas. Por exemplo, nas solues propostas por Yamazaki, conforme citao de Sazaki
(1992), as concentraes dos micronutrientes so as mesmas, independente da cultura.
Inserir Quadros 2, 3 e 4
6.3 PREPARO E MANEJO QUMICO DA SOLUO NUTRITIVA
Os produtores que optarem pelo preparo de sua prpria soluo nutritiva, podem utilizarqualquer sal solvel, desde que fornea o nutriente requerido e no contenha elemento
qumico que possa prejudicar o desenvolvimento das plantas. Nos quadros 5, 6 e 7 encontram-
se listados os sais/fertilizantes comumente usados para o preparo de solues nutritivas.
Alguns cuidados devem ser observados no preparo das solues nutritivas destinadas
produo comercial: a) conhecer a qualidade da gua, quanto ao suas caractersticas qumicas
(quantidades de nutrientes e concentrao salina) e microbiolgicas (coliformes fecais e
patgenos). Se os teores de macro e micronutrientes forem respectivamente maiores que 25%
e 50% dos valores da frmula, as quantidades devem ser recalculadas; b) observar a relao
custo/benefcio e solubilidade na escolha dos sais fertilizantes; c) o nitrognio na forma
amoniacal (NH4+) no deve ultrapassar mais do que 20% da quantidade total de N da
formulao; d) evitar a mistura de soluo concentrada de nitrato de clcio com sulfatos efosfatos, pois podem ocorrer a formao de compostos insolveis (precipitados) como sulfato
de clcio e fosfato de clcio; e) dar preferncia ao uso de molibdato de amnio ou cido
molbdico em vez do molibdato de sdio, pois este muito alcalino e quando adicionado ao
coquetel dos demais sais de micronutrientes pode ocasionar precipitaes de alguns deles.
Inserir Quadros 5, 6 e 7
Uma grande parte das solues nutritivas no tem capacidade tampo, dessa forma o
pH varia continuamente, no se mantendo dentro de uma faixa ideal. Variaes na faixa de 4,5
a 7,5 so toleradas, sem problemas ao crescimento das plantas. No entanto, valores abaixo de
4,0 afetam a integridade das membranas celulares e valores superiores a 6,5 deve-se ter
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de crescimento, respectivamente. Convm salientar que o uso desses produtos deve ser feito
com cautela, pois podem causar srias queimaduras quando em contato com a pele e olhos do
operador.
Considerando que a absoro de nutrientes pelas plantas seletiva em funo da
espcie e do cultivar, a reposio dos nutrientes durante o desenvolvimento das plantas sem
afetar o balano entre as suas concentraes na soluo nutritiva, passa a ser o maior desafio
dos produtores hidropnicos.
Diferentes formas de reposio de nutrientes so mencionadas na literatura, de acordocom Berry (1996). Durante o desenvolvimento do cultivo hidropnico comercial, os sistemas de
manejo foram tambm evoluindo. Inicialmente, procurava-se renovar peridicamente a soluo
nutritiva. Entretanto, essa prtica ocasionava desperdcios com o consequente efeito poluente
e, passou a ser substituda pela adio de sais proporcional ao volume de gua consumido
pelas plantas, usando como critrio os valores da evapotranspirao. Este critrio provocava
aumentos nas concentraes de nutrientes extrados em menores quantidades e deficincia
dos nutrientes extrados em maiores quantidades, se a soluo nutritiva no fosse balanceada
para a cultura. Embora sejam fceis de usar na prtica, estes critrios foram substitudos pelo
controle da concentrao salina da soluo nutritiva mediante monitoramento com
condutivmetro porttil. No entanto, a leitura fornecida pelo condutivmetro no discrimina os
nutrientes, podendo tambm ocasionar desequilbrios nutricionais. Para contornar essesproblemas, a anlise qumica peridica da soluo nutritiva a nica maneira de repor
soluo nutritiva, as quantidades de nutrientes que foram absorvidos pelas plantas. Do ponto
de vista prtico, exige-se que a anlise seja feita de forma rpida e com custo baixo, o que
nem sempre conseguido por produtores residentes distantes de laboratrios de anlises.
Mais recentemente, esforos tem sido direcionados para o desenvolvimento de sensores que
estimam a concentrao dos nutrientes individualmente. Entretanto, nada definitivo e confivel
existe no mercado brasileiro.
Para calcular as quantidades de sais ou de fertilizantes necessrios para o preparo de
qualquer uma das solues nutritivas listadas nos quadros 2 a 4, pode-se multiplicar a
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a) Carrasco & Izquierdo (1996) - Hortalias diversas (alface, manjerico, melo, tomate
e pepino): Soluo estoqueA (g.100L-1): nitrato de clcio (4.330); Soluo estoque B
(g100L-1): nitrato de potssio (8.295), nitrato de magnsio (3.270), fosfato monopotssio (MKP)
(2.070), sulfato de potssio (3.665), quelato de ferro (FeEDTA-13% Fe) (400), Sequelene
(Mistura de micros: 1,6% Mn, 0,88% B, 0,8% Cu, 0,24% Mo e 1,12% Zn) (1,25).
Para preparar 1.000 L de uma soluo nutritiva com CE ao redor de 2,5 mS acrescentar
10 L de cada uma das solues estoques ao reservatrio e completar o volume com gua.
Para as diferentes espcies, usar a seguinte faixa recomendada de CE: alface (1,5 a 2,5 mS),manjerico (1,5 a 2,0 mS), melo (3,0 a 3,5 mS), pepino (3,0 a 3,5 mS) e tomate (2,5 a 3,0
mS).
b) Resh (1993) Tomate Soluo estoque A1 (g100L-1): nitrato de clcio (4.600);
Soluo estoque B1 (g100L-1): nitrato de potssio (2.300), fosfato monopotssico (1.800),
sulfato de potssio (1.600) e sulfato de magnsio (2.000); Soluo estoque A2 (g.100L-1):
nitrato de clcio (6.900); Soluo estoque B2(g.100L-1): nitrato de potssio (1.900), fosfato
monopotssico (2.500), sulfato de potssio (3.900) e sulfato de magnsio (3.300); Soluo
estoque A3 (g100L-1): nitrato de clcio (9.200); Soluo estoque B3 (g.100L
-1): nitrato de
potssio (3.100), fosfato monopotssico (2.900), sulfato de potssio (5.000) e sulfato de
magnsio (4.500); Soluo estoque C(g100L-1): cido brico (17), sulfato de mangans (32),
sulfato de cobre (2,8), sulfato de zinco (4,5), molibdato de sdio (1,3), quelato de ferro (10%Fe)(300). As solues estoques com ndices 1, 2 e 3 referem-se, respectivamente, aos estdios
de crescimento 1- ps-emergncia at primeira folha verdadeira, 2 da primeira folha
verdadeira at aparecimento dos primeiros frutos com 0,5 a 1,5cm de dimetro, e 3- desta fase
em diante at o final do ciclo. A soluo estoque C (micronutrientes) a mesma para os trs
estdios.
Para preparar 1.000 L de soluo nutritiva para uso nas trs distintas fases de
desenvolvimento do tomateiro, acrescentar 10 L de cada uma das solues estoques A, B e C
ao reservatrio e completar o volume com gua.
c) Papadopoulos (1991) - Tomate - Soluo estoque A (g100L-1): nitrato de clcio
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d) Papadopoulos (1994) - Pepino - Soluo estoque A: (g100L-1) nitrato de clcio
(4.400), nitrato de potssio (6.270), nitrato de amnio (500); Soluo estoque B: (g100L-1)
sulfato de magnsio (5.000), fosfato monopotssio (MKP) (220), Dissolvine (FeEDTA-13%
Fe) (100), sulfato de mangans (25), cido brico (9), sulfato de cobre (3), sulfato de zinco
(3,5), molibdato de amnio (1).
Para preparar 1.000 L de soluo nutritiva com CE ao redor de 2,2 mS acrescentar 8
litros de cada uma das solues estoques ao reservatrio e completar o volume com gua.
Quando iniciar com uma cultura nova (transplante de mudas), preparar uma soluo com CEigual a 1,5 mS e aumentar gradualmente a CE para 2,2 mS durante a primeira semana de
crescimento.
e) Furlani (1998) Para diversas hortalias de folhas - O Instituto Agronmico de
Campinas tem uma proposta de preparo e manejo de soluo nutritiva para cultivo hidropnico,
destinada para diversas espcies de plantas e j utilizada por muitos produtores em escala
comercial. O produtor pode preparar sua prpria soluo nutritiva utilizando sais ou
fertilizantes simples, de maneira fcil e rpida. No seu preparo so usadas as quantidades de
sais/fertilizantes, conforme consta do quadro 8 (Furlani, 1988). Com essas quantidades de
sais, a soluo nutritiva resultante teoricamente deve ter a composio apresentada no quadro
2 (Furlani, 1998). importante salientar que a quantidade fornecida de N e P pode variar,
dependendo da qualidade do fertilizante MAP (fosfato monoamnio), podendo-se optar entre ocomum (22% de P) ou o purificado (26% de P). Devido s pequenas quantidades utilizadas, os
micronutrientes podem ser fornecidos no preparo da soluo inicial, atravs da alquota de 100
mL de uma soluo estoque contendo em um litro dez vezes as quantidades recomendadas de
cada sal de micronutriente, com exceo do ferro que deve ser fornecido separadamente.
Inserir quadro 8
O manejo da soluo nutritiva sugerido pelo Instituto Agronmico baseado no trabalho
de Nielsen (1984), que utiliza o critrio da manuteno da condutividade eltrica, mediante a
adio de solues de ajuste com composies qumicas que apresentam uma relao entre
os nutrientes semelhante extrada pela planta cultivada. A partir de dados da composio
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preparo. No caso de se optar pelo uso de uma soluo nutritiva com condutividade de 1,0 ou
1,5 mS ou 1.000 ou 1.500 S (recomendado para o vero e para locais de clima quente -
regio Norte e Nordeste), basta multiplicar por 0,50 ou 0,75 os valores das quantidades
indicadas dos macronutrientes, mantendo em 100% os micronutrientes.
conveniente que o volume do depsito seja completado quantas vezes forem
necessrias durante o dia para evitar elevao muito grande na concentrao salina da soluo
nutritiva Para o manejo da soluo durante a fase de desenvolvimento das plantas seguir o
seguinte procedimento: a) diariamente, logo pela manh, fechar o registro de irrigao, esperartoda a soluo voltar ao depsito e completar o volume do reservatrio com gua e
homogeneizar a soluo nutritiva. b) proceder a leitura da condutividade eltrica, retirando uma
amostra do reservatrio; c) para cada diferena na condutividade inicial de 0,25 mS ou 250 S
ou 150 ppm, quantidades proporcionais de cada produto usado para o preparo da soluo
inicial, ou seja, 12,5% do recomendado para obter soluo com 2,00 mS/cm d) aps a adio
das solues e homogeneizao da soluo nutritiva efetuar nova leitura e caso esta esteja na
faixa adotada, abrir o registro de irrigao das plantas. conveniente manter o reservatrio de
soluo nutritiva sempre no nvel, acrescentando gua para repor o volume evapotranspirado.
Caso seja conveniente, o volume poder ser completado tarde e a condutividade eltrica
medida e corrigida na manh do dia seguinte.
O ajuste qumico perfeito da soluo nutritiva depende da cultivar, do ambiente decrescimento, da poca do ano e principalmente da qualidade da gua usada no cultivo
hidropnico. Quando se procede a adio de gua para repor as perdas por
evapotranspirao, acrescentam-se tambm os nutrientes que esto presentes na gua.
A gua usada no cultivo hidropnico no Instituto Agronomico (IAC) tem apresentado a
seguinte composio: 19 mgL-1para Ca, 5 mgL-1para Mg e 5 mgL-1para K e 0,2S de CE. Isso
indica que para cada 1.000 L de gua reposta ao tanque, acrescentam-se tambm 19 g de Ca,
5 g de Mg e 5 g de K. Como consequncia dessas adies ao longo do tempo para repor as
perdas por evapotranspirao (o consumo mdio de gua num cultivo de alface hidropnica
situa-se entre 75 e 100 mLplanta-1dia-1), poder ocorrer desequilbrio entre os nutrientes na
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cultivo e sua constante adio para repor as perdas evapotranspiradas, ocorrer uma
diminuio gradativa da CE efetiva dos nutrientes devido ao acmulo de elementos
indesejveis.
Tambm j existem no mercado brasileiro, formulaes na forma slida e prontas para o
uso, tais como: Kristalon Laranja 6-12-36), Plant Prod 7-11-27, Peters Professional
Hydro-Sol5-11-26, Max-F21 Hidroponia 8-11-38. Esses fertilizantes tambm contm Mg, S e
os micronutrientes em concentraes variadas em funo de cada fabricante. Todos esses
produtos no contm Ca, o qual deve ser fornecido separadamente, sendo o nitrato de clcio omais usado para esse fim e tambm para complementar o N.
Recentemente, foi introduzida no mercado brasileiro, soluo nutritiva lquida
concentrada formuladas a la carte, isto , de acordo com a formulao desejada do produtor e
da composio qumica da gua usada no cultivo hidropnico.
Os produtores que optarem pelo preparo da prpria soluo nutritiva podem utilizar
qualquer sal solvel, desde que fornea o nutriente requerido e no contenha elemento
qumico que possa prejudicar o desenvolvimento das plantas. Nos Quadros 5, 6 e 7 encontram-
se listados os sais/fertilizantes comumente usados para o preparo de solues nutritivas e,
respectivos contedos em nutrientes.
Tambm a condutividade eltrica (em mS/cm) de qualquer soluo nutritiva pode ser
estimada priori, somando-se os resultados da multiplicao da quantidade de cada sal pelorespectivo coeficiente de condutividade eltrica, conforme mostrado na terceira coluna do
Quadro 5, tomando-se o cuidado de transformar as quantidades em g.L -1 para kg por 1000
litros.
Os sais ou fertilizantes simples ou fertilizantes complexos usados no preparo de uma
soluo nutritiva devem fornecer os elementos minerais essenciais em formas qumicas
prontamente assimilveis e em propores que atendam a necessidade nutricional das plantas.
Qual o pH adequado para solues nutritivas prontas para uso em cultivo hidropnico?
As figuras 13 e 14 mostram as faixas de pH consideradas adequadas para cultivo em
solo e em cultivo hidropnico. Observa-se que o intervalo ideal de valores de pH para cultivo
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NH4 (MgHPO4). Da mesma forma, solues concentradas de sais inorgnicos de
micronutrientes no podem ser misturadas com solues concentradas de fosfatos, podendo
ocorrer fosfatos de Cu, de Mn e de Zn. Convm recordar que o fertilizante cloreto de potssio
compatvel com os demais adubos usados no preparo de solues nutritivas.
Entretanto, algumas das incompatibilidades podem ser contornadas por efeitos das
concentraes e do pH das solues obtidas.
De uma maneira geral, os sais e/ou fertilizantes usados no preparo de uma soluo
nutritiva so os seguintes: nitrato de clcio, nitrato de potssio, fosfato monoamnio, fosfatomonopotssico, sulfato de magnsio, cido brico ou borax, sulfato de cobre, sulfato de zinco,
sulfato de mangans, molibdato de sdio ou de amnio. O ferro deve ser fornecido na forma
quelatizada e dentre os quelatos existentes destacam-se o FeDTPA (DietilenoTriamino Penta
Acetato de ferro), FeEDTA (Etileno Diamino Tetra Acetato de ferro), FeEDDHA (Etileno
Diamino Di-orto Hidroxi fenil Acetato de ferro) e FeEDDHMA (Etileno Diamino Di-orto Hidroxi
para Metil fenil Acetato de ferro).
Independente do fertilizante escolhido para o preparo de uma soluo nutritiva para uso
em cultivo hidropnico deve possuir pureza suficiente para fornecer apenas os nutrientes
pretendidos. Os nveis de qualquer contaminante e materiais insolveis devem ser os mnimos
possveis e tolerados pelas plantas.
A maioria das solues nutritivas no tem poder tampo e o pH varia continuamente e,na maioria das vezes no se mantm numa faixa ideal. Diferente do solo, a faixa ideal de pH
deve-se se situar entre 5,0 e 6,0, com um timo de 5,5. Valores de pH diferentes destes
ocasionam alterao nas formas livres e complexadas dos nutrientes, conforme mostram os
dados dos Quadros 9 a 16, obtidos atravs do uso do programa de especiao qumica
denominado GEOCHEM (PARKER et al , 1995) para diferentes solues nutritivas.
Nos quadros 9 a 11, encontram-se resultados de especiao qumica feita em solues
nutritivas prontas para uso em pH 6,0, 6,4 e 6,6. Observa-se que quando o pH da soluo de
6,0, todos os nutrientes esto prontamente disponveis para as plantas (formas livres e
complexadas) enquanto que em pH 6,4 e 6,6, ocorre formao de compostos insolveis de
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superior ao DTPA em capacidade de quelatizao, porm tem importncia significativa apenas
em pH superior a 7,0.
Quando so usados volumes maiores de soluo nutritiva em sistemas hidropnicos,
aconselhvel e mais prtico preparar solues concentradas, as quais aps diluies
apropriadas preparam-se as solues de irrigao. Esta operao pode ser manual (pequenos
volumes) ou automticas atravs de injetores, conforme j discutido na aula de adubos para
fertirrigao.
Como preparar solues nutritivas concentradas sem alterar as formas disponveis dosnutrientes e sem provocar reaes qumicas entre os componentes qumicos?
Nos quadros 13 a 15, encontram-se as formas inicas dos nutrientes em soluo
concentrada contendo Ca, P, N-NH4 e N-NO3 (Quadro 13) em funo de variaes no pH
obtidas por cido fosfrico. Observa-se que at pH 4,5, os elementos Ca e P esto
prontamente disponveis s plantas pois apresentam-se nas formas livres ou complexadas.
Isso no ocorre em soluo concentrada com pH 5,0, na qual inicia-se a formao de
compostos slidos de fosfato de clcio. Portanto, a incompatibilidade mostrada na figura 4 pode
ser contornada por acidificao da soluo concentrada.
A incompatibilidade entre Ca e SO4ocorre a partir de uma quantidade desse composto
superior a solubilidade em gua do CaSO4(cerca de 2g/L) (Quadro 16).
Outra incompatibilidade apontada na figura 15 refere-se a no mistura de fertilizantesfosfatados com sais de magnsio. Nos quadros 14 e 15, encontram-se os resultados da
especiao qumicas de uma soluo concentrada contendo Mg, K, S, P e micronutrientes
quelatados com EDTA. Observa-se que at pH 5,5, todos os nutrientes encontram-se nas
formas prontamente assimilveis pelas plantas (formas livres e complexadas). Em solues
concentradas com pH 6,0, inicia-se a formao de fosfato de Mg, comprovando a
incompatibilidade existente entre P e Mg em solues com pH maiores que 5,5.
As variaes de pH que ocorrem na soluo nutritiva durante o crescimento das plantas
so reflexos da absoro diferenciada de ctions e nions. Por exemplo, quando o nitrognio
fornecido na forma ntrica, a absoro de nions maior que ctions ocorrendo elevao do
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6.5 CONSIDERAES FINAIS
Nos cultivos comerciais comum ocorrer murchamento de plantas nas horas mais
quentes do dia. Para contornar tal problema, importante manter o nvel do reservatrio
prximo da capacidade adotada, principalmente para as culturas de ciclo rpido, pois em
decorrncia da maior absoro de gua e aumento de temperatura, a condutividade eltrica
real pode aumentar no decorrer do dia e atingir valores crticos para as plantas. Para regies
de clima quente, este sintoma pode ser resultado de aumento na concentrao de sais na
soluo nutritiva pois sabe-se que, proporcionalmente, as plantas absorvem mais gua quenutrientes. Vale ressaltar que nestes locais conveniente trabalhar com solues mais
diludas. Outra causa do murchamento est relacionada com o apodrecimento do sistema
radicular por patgenos e, ou, por falta de oxignio na soluo nutritiva, cujos sintomas iniciais
causam escurecimento das razes. Portanto, antes de qualquer deciso sobre a causa
provvel desse murchamento, o produtor deve procurar identific-la corretamente.
7 RECOMENDAES DE CULTIVO DE ALGUMAS HORTALIAS DE FOLHAS E DE
FRUTOS
Os procedimentos e recomendaes tcnicas para o cultivo de algumas hortalias de
folhas e de frutos, encontram-se nos quadros 17 e 18, respectivamente.
As informaes dadas para a obteno das mudas referem-se ao uso da espumafenlica, com exceo da cultura do morango, cuja muda inicial (Muda I) poder ser originada
de substrato organo-mineral, dada a ausncia no mercado de mudas em espuma fenlica.
Para a obteno de mudas em espuma fenlica, o procedimento similar ao usado para as
mudas em substrato organo-mineral, ou seja, destacar as mudas dos estoles e plant-las em
cubos de espuma fenlica umedecida com soluo nutritiva para mudas.
Inserir quadros 17e 18
8. PROJETO PARA A PRODUO DE 1.250 PLANTAS DE ALFACE POR
SEMANA NUMA ESTUFA COM DIMENSES DE 7m x 50m (350m2).
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8.2. Plantas da fase intermediria - tempo para formao: duas semanas.
Espaamento entre plantas: 0,125 m x 0,125 m. rea para esta fase: 1,5 m x 30 m,
ou duas mesas sendo uma com 12m e outra com 18m de comprimento,
respectivamente.
8.3. Plantas da fase definitiva - tempo para formao: duas semanas.
Espaamento entre plantas: 0,25 m x 0,25 m. rea para esta fase: 1,5 m x 108 m, ou
trs mesas com 12 m de comprimento e quatro mesas com 18 m de comprimento.
A figura 16 ilustra a disposio das diferentes mesas no interior de uma casade vegetao com dimenses de 7m x 50 m.
Inserir figura 16
8.4. Dimensionamento hidrulico
8.4.1 Mesa de mudas fase II: Nmero de canais de cultivo por mesa: 1,5
m/0,05 m = 30; Fluxo de soluo nutritiva/canal de cultivo/minuto = 1,0 L. Atravs da
equao (1) calcula-se a vazo da bomba dgua em Lh-1, ou seja,
Vazo da bomba dgua = 1,0 x 30 x 0,09 = 2,700 Lh -1= 2.700 L.min-1.
8.4.2 Mesa de plantas fase intermediria: Nmero de canais de cultivo por
mesa: 1,5 m/0,125 m = 12; Nmero de mesas: 2; Nmero total de canais de cultivo: 2
mesas x 12 = 24; Fluxo de soluo nutritiva por canal de cultivo por minuto: 1,5 L
Vazo da bomba dgua = 1,5 x 24 x 0,09 = 3,240 Lh
-1
= 3.240 L.min
-1
.8.4.3 Mesa de plantas fase definitiva: Nmero de canais de cultivo por mesa:
1,5 m/0,25 = 6; Nmero de mesas: 7; Nmero total de canais de cultivo: 7 x 6 = 42;
Fluxo de soluo nutritiva/canal de cultivo/minuto: 2,0 L
Vazo da bomba dgua = 2,0 x 42 x 0,09 = 7,560 L.h -1 = 7.560 L.min-1.
Portanto, deve-se usar bombas dgua com as seguintes capacidades de
vazo: Mesa mudas II 2,700 L.h-1, Mesa plantas fase intermediria 3,240 Lh-1,
Mesa plantas fase definitiva 7,560 L.h-1. Essas vazes garantiro o fluxo desejado
em cada fase e tambm a aerao da soluo nutritiva.
8.5. Depsitos para soluo nutritiva
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Portanto, deve-se trabalhar com depsitos com as seguintes capacidades
mnimas: Mudas Fase II - 500 L, Plantas Fase intermediria 1.000 L e Plantas Fase
definitiva 2.000 L
Para outras hortalias de folhas, o procedimento de clculo semelhante,
devendo-se entretanto efetuar o ajuste para o nmero de plantas por mesa. Para as.
Hortalias de frutos, deve-se adotar uma relao de volume de 4 a 5 L.planta-1, devido
a maior evapotranspirao e o fluxo de soluo de acordo com os dados do quadro
10.
9. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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Figura 1. Esquema do reservatrio, moto-bomba e encanamentos de recalque edrenagem de soluo.
Tubulao deretorno das
bancadasRetorno damoto-bomba
Recalquepara asbancadas
Registros
Moto-bombaReservatrio
Venturi(Fig 2)
Soluonutritiva
Suco
C t l
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Figura 2. Montagem de um dispositivo tipo venturi.
Ar
Retorno dabomba
Cotovelo
Tubointerno ao
cotovelo
Furo paraentradade ar
Passagem da soluosuccionando o ar paradentro do tubo
Tubo externoao cotovelo
Espaovazio
Soluooxigenada
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Figura 3. Suporte de madeira construdo com caibros e travessa parafusados e
enterrado no solo.
1m
1,8 a 2,0 m
40 cm
Caibro
TravessaPorca
Nvel dosolo
Parafuso
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Figura 4. Bancada de fios de arame galvanizado e filme de polietileno.
Filme depolietileno
Canal
Travessa
Suporte daplantas
Furo
Aramegalvanizado
Base
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Figura 5. Telhas de fibrocimento com as extremidades sobrepostas para formar os
canais.
furos
Suporte dasplantas
canal
Sobreposio
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Figura 6. Bancada de canos de PVC, mostrando tambm a canaleta de retorno de
soluo e a fixao do suporte das plantas bancada. No detalhe, a unio dos
Tubo dePVC
Emenda comarrebites
Camada desilicone
Base
Fixao ripa dabancada
Tubo de PVCcortado
Suportedas plantas
Canaletade retorno
Furos
Canal
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Figura 7. Perfis hidropnicos nas duas posies utilizadas.
Base
Furos
Perfil
hidropnicona posionormal
Perfil
hidropnicona posioinvertida
Maior reade apoiosobre a base
Maior rea
para apoiodas folhas
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Figura 8. Canal feito sobre o solo com filme plstico dobrado e fixado com presilhas.
Escora
Canaleta dedrenagem
Tubo de
alimentao
Arameesticado
Entrada desoluo
Filme
plstico
Espaospara asplantas
Escoamento
Presilhas
10-20cm
15-20cm
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Fundo
Sada com
adaptador denvel da soluo
Drenagem lateral(nvel fixo)
Entrada lateralde soluo
Entrada superior desoluo
Lateral da mesa
(15 a 20 cm)
Tubo dealimentaosubmerso
Soluo injetada
Tampa
Dreno de fundo
Venturi
Base
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Figura 10. Esquema simplificado de um sistema de vasos.
Retorno
Vaso
Linha dedrenagem
Dreno lateral(opcional)
Dreno defundo
Tubulao dealimentao
Substrato
RecalqueReservatrio
Filtro
Mangueiraindividual
Parte area
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Figura 11. Detalhes do uso da fita de isopor que se encaixa nos bordos dos canais de
PVC.
Retirada da plantacom disjunodas peas
Razes
Furoformado noencaixe
Juno daspeas
Pea deisopor
Canal dePVC
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SOLO
FRAOES
ORGNICA E INORGNICAS
SAIS INORGNICOS
LIBERAO DE MINERAIS
DISSOLVIDOS EM GUA
DISSOLVIDOS EM GUA
SOLUO NUTRITIVASOLUO DO SOLO
SUBSTRATO
SOLUO DO SUBSTRATO
GUA
Figura 12. Analogia entre as origens dos nutrientes absorvidos por plantas cultivadas em
solo e em hidroponia em gua e substratos (adaptado de Resh, 1996).
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Figura 13. Disponibilidade de nutrientes em solo em funo do pH.
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Figura 14. Disponibilidade de nutrientes em cultivo sem solo em funo do pH.
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C C I I I I I I C C Nitrato de clcio
C C C C I C I C C Nitrato de magnsio
C C C C C C C C Nitrato de potssio
C C C C C C C Sulfato de potssio
C R C I C IFosfato monoamnio (MAP) ou
monopotssico (MKP)
C C C C I Sulfato de magnsio
C R C I cido fosfrico
C C C Sulfatos de ferro, cobre, mangans e zinco
C C Molibdato de sdio ou de amnio
C Quelatos de ferro , cobre, mangans e zinco
cido br ico
Figura 15. Compatibilidade entre diferentes fertilizantes (C compatvel; I
incompatvel; R compatibilidade reduzida).
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Quadro 1. Relaes entre os teores foliares (gkg-1) deN, P, Ca, Mg e S com os teoresde K considerados adequados para diferentes culturas. Adaptado de Raij et al.(1997).
Culturas K N P Ca Mg S
Hortalias de FolhasAgrio 1,00 0,83 0,17 0,25 0,07 0,05Alface 1,00 0,62 0,09 0,31 0,08 0,03Almeiro 1,00 0,65 0,11 0,12 0,03 -Cebolinha 1,00 0,75 0,08 0,50 0,10 0,16
Chicria 1,00 0,82 0,11 0,36 0,07 -Couve 1,00 1,20 0,16 0,62 0,14 -Espinafre 1,00 1,00 0,11 0,78 0,18 0,20Repolho 1,00 1,00 0,15 0,63 0,15 0,13Rcula 1,00 0,78 0,09 0,84 0,07 -Salsa 1,00 1,14 0,17 0,43 0,11 -
Hortalias de FrutosBerinjela 1,00 1,00 0,16 0,40 0,14 -Ervilha 1,00 1,67 0,20 0,67 0,17 -Feijo-vagem 1,00 1,43 0,14 0,71 0,17 0,11Jil 1,00 1,57 0,14 0,57 0,11 -Melo 1,00 1,14 0,14 1,14 0,29 0,08Morango 1,00 0,67 0,10 0,67 0,27 0,10Pepino 1,00 1,22 0,18 0,56 0,16 0,13Pimenta 1,00 1,00 0,13 0,63 0,20 -Pimento 1,00 0,90 0,10 0,50 0,16 -Quiabo 1,00 1,29 0,11 1,14 0,23 0,10
Tomate 1,00 1,25 0,15 0,75 0,15 0,16Hortalias de Flores
Brcolos 1,00 1,50 0,20 0,67 0,17 0,18Couve-flor 1,00 1,25 0,15 0,75 0,10 -
OrnamentaisAntrio 1,00 1,00 0,20 0,80 0,32 0,20Azalia 1,00 2,00 0,40 1,00 0,70 0,35Begnia 1,00 1,11 0,11 0,44 0,11 0,12
Crisntemo 1,00 1,00 0,14 0,30 0,14 0,10Gladolo 1,00 1,29 0,20 0,71 0,09 -Gloxnia 1,00 1,00 0,10 0,50 0,15 0,13Gypsophila 1,00 1,25 0,13 0,88 0,18 0,12Hibiscus 1,00 1,75 0,35 1,00 0,30 0,16Palmeira 1 00 1 00 0 17 0 67 0 20 0 18
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Quadro 2. Concentraes de nutrientes recomendadas por diversos autores para o cultivo hidropnico de alface.
N-NO3 N-NH4 P K Ca Mg S-SO4 B Cu Fe Mn Mo Zn Referncia*
g1.000L-1
86,5 8,7 12 145 45 12 16 0,2 0,01 2,0 0,2 0,005 0,02 1266 18 62 430 180 24 36 0,3 0,05 2,2 0,3 0,05 0,05 2156 - 28 252 93 26 34 0,5 0,05 3,0 0,5 0,05 0,1 3
238 - 62 426 161 24 32 0,3 0,05 5,0 0,4 0,05 0,3 4166 - 30 279 149 46 90 0,5 0,02 2,5 2,0 0,05 0,1 5206 - 50 211 200 29 38 0,5 0,02 3,0 0,5 0,1 0,15 6165 - 35 339 78 23 49 0,1 0,1 5,0 0,2 0,03 0,14 7174 24 39 183 142 38 52 0,3 0,02 2,0 0,4 0,06 0,06 8
1- Sazaki (1992); 2- Sonneveld & Straver (1994), acrescentar 14 g e 21 g de Si 1.000L-1, para alface e pepino, respectivamente;
3- Muckle (1993); 4- Castellane & Araujo (1994); 5- Lim & Wan (1984); 6- Adams (1994); 7- Carrasco & Izquierdo (1996); 8-Furlani (1998)
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QUADRO 3. Concentraes de nutrientes recomendadas por diversos autores para o cultivo hidropnico de algumas hortalias
de frutos.
Cultura N-NO3 N-NH4 P K Ca Mg S-SO4 B Cu Fe Mn Mo Zn Referncia*
g /1.000LTomate 103,5 12 16 109 67,5 24 32 0,2 0,01 2,0 0,2 0,005 0,02 1
151 14 39 254 110 24 48 0,3 0,05 0,8 0,6 0,05 0,05 2192 - 46 275 144 32 42 0,5 0,05 0,5 0,5 0,05 0,1 3
169 - 62 311 153 43 50 0,3 0,05 4,3 1,1 0,05 0,3 4Pepino 198 21 24 217,5 157,5 48 64 0,2 0,01 2,0 0,2 0,005 0,02 1168 14 31 254 110 24 32 0,3 0,05 0,8 0,6 0,05 0,05 2185 - 46 229 170 32 42 0,5 0,05 1,0 0,5 0,05 0,1 3174 - 56 258 153 41 54 0,3 0,05 4,3 1,1 0,05 0,3 4
Pimenta 175 14 31 244 120 27 32 0,3 0,05 0,8 0,6 0,05 0,05 2185 - 46 231 170 32 50 0,5 0,05 1,5 0,5 0,05 0,1 3
Pimento 152 - 39 245 110 29 32 0,3 0,05 3,7 0,4 0,05 0,3 4Berinjela 165 14 31 254 90 37 36 0,3 0,05 0,8 0,6 0,05 0,05 2
179 - 46 303 127 39 48 0,3 0,05 3,2 0,6 0,05 0,3 4Morango 73,4 8,7 12 109 45 12 16 0,2 0,01 2,0 0,2 0,005 0,02 1
140 7 39 205 110 27 36 0,3 0,05 1,0 0,6 0,05 0,05 2101 3 44 208 123 51 134 0,5 0,05 3,0 0,5 0,05 0,1 3125 - 46 176 119 24 32 0,3 0,05 2,5 0,4 0,05 0,3 4138 35 36 292 95 30 - - 0,17 6,0 0,5 - 0,2 5
Melo 198 25,2 32 217,5 157,5 36 48 0,2 0,01 2,0 0,2 0,005 0,02 1170 - 39 225 153 24 32 0,3 0,05 2,2 0,6 0,05 0,3 4
200 - 50 680 180 30 - 0,5 0,2 6,0 0,5 0,2 0,2 6 primavera130 - 40 400 70 30 - 0,5 0,2 6,0 0,5 0,2 0,2 6 vero
* 1, 2, 3 e 4 vide quadro 2; 5- Sarooshi & Cresswell (1994); 6- Pardossi et al. (1994).
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Quadro 4. Concentraes de nutrientes recomendadas para o cultivo hidropnico de plantas ornamentais (Sonneveld & Straver, 1994).
Cultura N-NO3N-NH4 P K Ca Mg S-SO4 B Cu Fe Mn Mo Zn
g1.000L-1Alstroemeria 158 18 39 235 115 24 40 0,3 0,05 1,40 0,6 0,05 0,3
105 11 31 186 80 18 40 0,2 0,05 1,4 0,3 0,05 0,3Anemona 182 14 47 254 150 24 40 0,3 0,05 2,0 0,3 0,05 0,3Cravo 182 14 39 244 150 24 40 0,6 0,05 1,4 0,6 0,05 0,3
102 11 19 156 70 12 26 0,2 0,03 1,1 0,3 0,05 0,2
Antrio 91 14 31 176 60 24 48 0,2 0,03 0,8 0,2 0,05 0,2Aster 182 14 39 244 150 24 40 0,3 0,05 1,4 0,6 0,05 0,3Bouvardia 182 18 54 235 170 24 48 0,2 0,05 1,4 0,3 0,05 0,2
112 14 47 156 100 12 24 0,2 0,05 1,4 0,3 0,05 0,2Crisntemo 179 18 31 293 100 24 32 0,2 0,03 3,4 1,1 0,05 0,2Cymbidium 63 7 31 137 80 21 68 0,2 0,03 0,4 0,6 0,05 0,2
56 17 31 127 65 21 72 0,2 0,03 0,4 0,6 0,05 0,3Euforbia 161 14 47 235 140 24 48 0,2 0,03 2,0 0,6 0,05 0,2
Freesia 203 17 39 303 135 36 48 0,3 0,05 1,4 0,6 0,05 0,3Gerbera 158 21 38 215 120 24 40 0,3 0,05 2,0 0,3 0,05 0,3105 14 23 166 70 12 24 0,2 0,03 1,4 0,3 0,05 0,3
Gypsophila 210 17 54 274 180 30 48 0,3 0,05 1,4 0,6 0,05 0,3Hippeastrum 182 14 39 293 125 24 40 0,3 0,03 0,6 0,6 0,05 0,3Rosa 60 7 16 90 44 10 16 0,2 0,05 1,4 0,3 0,05 0,2
154 18 39 196 140 18 40 0,2 0,03 0,8 0,3 0,05 0,2Statice 168 14 31 235 120 24 32 0,03 0,05 0,8 0,6 0,05 0,3
Q d 5 R l d i /f tili t d f t d t i t d
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Quadro 5. Relao de sais/fertilizantes usados como fontes de macronutrientes para o preparo de
solues nutritivas.
Sal ou Fertilizante Nutriente Concentrao CE Quantidade paraFornecido (sol.0,1%) preparar 1 mgL-1
de cada nutriente
% mS g1.000L-1
Nitrato de potssio K 36,5 1,28 2,74(13-0-44) N-NO3 13 7,69
Nitrato de clcio Ca 19 1,18 5,26N-NO3 14,5 6,90
N-NH4 1,0 100,00
Nitrato de magnsio Mg 9 0,70 11,11
N-NO3 11 9,09
Fosfato monoamnio (MAP) N-NH4 11 0,95 9,09
purificado (11-60-0) P 26 3,85
Nitrato de amnio N-NH4 16,5 1,50 6,06
N-NO3 16,5 6,06
Fosfato monopotssico (MKP) K 29 0,70 3,45(0-52-34) P 23 4,35
Cloreto de potssio (branco) K 52 1,70 1,92Cl 47 2,13
Sulfato de potssio K 41 1,20 2,44
S 17 5,88
Sulfato de magnsio Mg 9 0,88 11,11S 13 7,69
id f f i 85% D 1 7 P 27 1 00 3 70 (2 18 L)
Q adro 6 Relao de sais/fertili antes sados como fontes de micron trientes para o preparo de
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Quadro 6. Relao de sais/fertilizantes usados como fontes de micronutrientes para o preparo de
solues nutritivas.
Sal ou Fertilizante Nutriente fornecido Concentrao Quantidade parapreparar 0,1mgL-1de cada nutriente
% g1.000L-1FeSO4.7H2O + Na2EDTA Fe vide abaixo
1FeDTPA Fe 11 0,91
FeEDTA Fe 13 0,76FeEDDHA Fe 6 1,67FeEDDHMA Fe 6 1,67
cido brico B 17 0,59Brax B 11 0,91
Sulfato de cobre Cu 24 0,41CuEDTA Cu 15 0,66
Sulfato de mangans Mn 26 0,38Cloreto de mangans Mn 27 0,37MnEDTA Mn 14 0,71
Sulfato de zinco Zn 22 0,45Cloreto de zinco Zn 45 0,22ZnEDTA Zn 15 0,66
Molibdato de sdio Mo 39 0,26Molibdato de amnio Mo 54 0,19cido molbdico Mo 66 0,15
1Para preparar uma soluo contendo 10 mgmL-1de Fe, dissolver, separadamente em cada 450
mL de gua, 50 g de sulfato ferroso e 60 g de EDTA dissdico. Aps a dissoluo, misturar
acrescentando a soluo de EDTA soluo de sulfato ferroso. Efetuar o borbulhamento de ar na
soluo obtida at completa dissoluo de qualquer precipitado formado. Guardar em frasco
escuro e protegido da luz.
Quadro 7 Produtos comerciais usados como fontes de micronutrientes para o preparo de
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Quadro 7. Produtos comerciais usados como fontes de micronutrientes para o preparo de
solues nutritivas.
Nutriente ConMicros ConMicros Librel Quelatec Micromix Rexolin
Premium Standard BMX AZ CXK
% mg/mL %
Boro 1,2 2,0 0,9 0,7 0,5 1,5
Cobre 0,5 0,8 1,7 2,3 1,5 0,5
Ferro 4,6 8,0 3,4 7,5 4,0 3,4
Mangans 1,2 2,0 1,7 3,5 4,0 3,2
Molibdnio 0,2 0,4 0,0 0,4 0,1 0,05
Zinco 0,5 0,8 0,6 0,7 1,5 4,2Nquel 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Potssio 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 12,0
Magnsio 0,0 0,0 0,0 0,0 9,0 1,2
Enxfre 0,0 0,0 0,0 7,0 0,0 1,5
Quadro 8 Quantidades de sais para o preparo de 1 000 L de soluo nutritiva proposta
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Quadro 8. Quantidades de sais para o preparo de 1.000 L de soluo nutritiva proposta
do Instituto Agronmico (Furlani, 1998)
No sal/fertilizante g1.000L-1
1 Nitrato de clcio 750
2 Nitrato de potssio 500
3 Fosfato monoamnio 150
4 Sulfato de magnsio 400
5 Conmicros Standard 25
Ou
5 Conmicros Premium 40
Ou
5 Sulfato de cobre 0,15
5 Sulfato de zinco 0,55 Sulfato de mangans 1,5
5 cido brico ou 1,5
Brax 2,3
5 Molibdato de sdio ou 0,15
Molibdato de amnio 0,12
5 FeEDDHMA (6% Fe) ou 30,0
FeEDTA (13% Fe) ou 13,8
FeDTPA (11% Fe) ou 16,3
FeEDDHA (6% Fe) ou 30,0
Sol. FeEDTANa2(10mg.mL-1de Fe) 180 mL
Quadro 9 Formao de compostos em soluo nutritiva diluda pronta para uso com
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Quadro 9. Formao de compostos em soluo nutritiva diluda pronta para uso com
pH 6,0. Resultados expressos em porcentagem.
Ca SO496,24 % como metal livre 75,00 % como ligante livre2,79 % conplexado com SO4 18,05 % conplexado com Ca0,97 % conplexado com PO4 5,09 % conplexado com Mg
Mg 1,50 % conplexado com K96,95 % como metal livre 0,15 % conplexado com Na2,23 % conplexado com SO4 0,12 % conplexado com Mn +2
0,81 % conplexado com PO4 0,08 % conplexado com ZnK NH399,79 % como metal livre 0,09 % como ligante livre0,21 % conplexado com SO4 99,91 % conplexado com H+
Na PO499,87 % como metal livre 10,19 % conplexado com Ca0,13 % conplexado com SO4 2,98 % conplexado com Mg
Fe +3 0,13 % conplexado com Zn99,99 % conplexado com DTPA 86,71 % conplexado com H+
Mn +2 B(OH)497,02 % como metal livre 0,07 % como ligante livre2,81 % conplexado com SO4 99,93 % conplexado com H+0,17 % conplexado com DTPA MoO4
Cu +2 98,74 % como ligante livre0,04 % como metal livre 1,26 % conplexado com H+99,96 % conplexado com DTPA NO3
Zn 100,00 % como ligante livre
17,52 % como metal livre DTPA0,51 % conplexado com SO4 10,11 % conplexado com Fe +30,51 % conplexado com PO4 0,04 % conplexado com Mn +20,40 % conplexado com NO3 49,08 % conplexado com Cu +280,84 % conplexado com DTPA 40,77 % conplexado com Zn0,22 % conplexado com OH-
Quadro 10. Formao de compostos em soluo nutritiva diluda pronta para uso com pH
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Q p p p p
6,4. Resultados expressos em porcentagem.
Ca SO494,87 % como metal livre 75,24 % como ligante livre2,76 % conplexado com SO4 17,85 % conplexado com Ca1,27 % conplexado com PO4 5,07 % conplexado com Mg1,10 % em forma slida com PO4 1,51 % conplexado com K
Mg 0,15 % conplexado com Na96,29 % como metal livre 0,12 % conplexado com Mn +22,22 % conplexado com SO4 0,06 % conplexado com Zn1,48 % conplexado com PO4 NH3
K 0,22 % como ligante livre99,79 % como metal livre 99,78 % conplexado com H+0,21 % conplexado com SO4 PO4
Na 13,23 % conplexado com Ca99,87 % como metal livre 7,68 % em forma slida com Ca0,13 % conplexado com SO4 5,46 % conplexado com Mg
Fe +3 1,10 % em forma slida com Fe
+332,94 % em forma slida com PO4 0,16 % conplexado com Zn67,05 % conplexado com DTPA 72,37 % conplexado com H+0,01 % conplexado com OH- B(OH)4
Mn +2 0,18 % como ligante livre96,89 % como metal livre 99,82 % conplexado com H+2,82 % conplexado com SO4 MoO40,29 % conplexado com DTPA 99,50 % como ligante livre
Cu +2 0,50 % conplexado com H+0,02 % como metal livre NO399,97 % conplexado com DTPA 100,00 % como ligante livre
Zn DTPA13,83 % como metal livre 6,78 % conplexado com Fe +30,40 % conplexado com SO4 0,06 % conplexado com Mn +20,64 % conplexado com PO4 51,39 % conplexado com Cu +20,32 % conplexado com NO3 41,77 % conplexado com Zn
84,36 % conplexado com DTPA0,44 % conplexado com OH-
Quadro 11. Formao de compostos em soluo nutritiva diluda pronta para uso com pH
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p p p p
6,6. Resultados expressos em porcentagem.
Ca SO488,99 % como metal livre 76,07 % como ligante livre2,62 % conplexado com SO4 16,93 % conplexado com Ca0,74 % conplexado com PO4 5,15 % conplexado com Mg7,65 % em forma slida com PO4 1,53 % conplexado com K
Mg 0,15 % conplexado com Na96,70 % como metal livre 0,12 % conplexado com Mn +2
2,26 % conplexado com SO4 0,05 % conplexado com Zn1,03 % conplexado com PO4 NH3K 0,34 % como ligante livre
99,79 % como metal livre 99,66 % conplexado com H+0,21 % conplexado com SO4 PO4
Na 7,78 % conplexado com Ca99,87 % como metal livre 53,25 % em forma slida com Ca0,13 % conplexado com SO4 3,80 % conplexado com Mg
Fe +3 0,09 % conplexado com Zn40,89 % conplexado com DTPA 35,08 % conplexado com H+0,02 % conplexado com OH- B(OH)459,09 % em forma slida com OH- 0,29 % como ligante livre
Mn +2 99,71 % conplexado com H+96,76 % como metal livre MoO42,84 % conplexado com SO4 99,68 % como ligante livre0,39 % conplexado com DTPA 0,32 % conplexado com H+
Cu +2 NO30,02 % como metal livre 100,00 % como ligante livre99,97 % conplexado com DTPA DTPA
Zn 4,14 % conplexado com Fe +311,86 % como metal livre 0,08 % conplexado com Mn +20,35 % conplexado com SO4 52,74 % conplexado com Cu +20,38 % conplexado com PO4 43,05 % conplexado com Zn0,27 % conplexado com NO386,53 % conplexado com DTPA
0,60 % conplexado com OH-
Quadro 12. Formao de compostos de ferro, cobre, mangans e zinco em funo de
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quelatos de ferro e do pH da soluo nutritiva. Resultados expressos em
porcentagem.
pH da soluo nutritiva
Quelatos Formas 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0
Composto formado, %FeEDTA
FePO4 0,9 1,9 3,5 6,5 10,5 0,0 0,0 0,0FeEDTA 99,0 98,1 96,5 93,5 89,5 67,6 15,9 1,2Fe(OH) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 32,4 84,1 98,8Cu2+ 6,3 0,7 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0Mn2+ 92,7 92,5 91,3 82,1 67,0 18,5 4,3 3,4Zn2+ 83,1 54,5 13,1 1,8 0,6 0,1 0,0 0,0Cu EDTA 92,8 99,2 99,9 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0Mn EDTA 0,0 0,2 1,5 11,4 27,2 79,7 92,6 96,1
Zn EDTA 6,2 38,1 84,9 97,9 99,2 99,9 100,0 100,0FeEDDHAFePO4 0,8 0,7 0,8 0,8 0,8 0,0 0,0 0,0FeEDDHA 99,2 99,3 99,2 99,2 99,2 99,1 98,9 96,4Fe(OH) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,9 1,1 3,6Cu2+ 28,1 22,1 13,5 6,5 6,6 1,4 0,1 0,0Mn2+ 92,6 92,6 92,6 92,6 92,0 91,4 89,8 75,1Zn2+ 88,6 88,1 86,6 82,9 81,2 77,8 63,8 37,9Zn OH 0,0 0,1 0,4 1,1 3,4 10,4 27,3 53,6Cu EDDHA 67,7 74,4 84 91,3 88,8 95,9 98,3 98,8Mn EDDHA 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,1 1,1 13,6Zn EDDHA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,8
FeDTPAFePO4 1,1 1,6 2,5 3,3 3,7 0,0 0,0 0,0FeDTPA 98,9 98,4 97,5 96,7 96,3 91,5 77,6 56,2Fe(OH) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 8,5 22,4 43,8Cu2+ 2,9 0,6 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Mn2+ 92,7 92,7 92,6 92,0 89,9 68,3 9,1 0,4Zn2+ 79,5 62,0 33,9 11,1 5,7 0,5 0,0 0,0Cu DTPA 96,7 99,3 99,9 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0Mn DTPA 0,0 0,0 0,1 0,8 2,3 25,3 90,0 99,5Zn DTPA 10,4 29,6 60,9 86,6 93 99,4 100,0 100,0
Quadro 13. Formao de compostos de clcio e de fsforo em funo do pH da soluoi i d R l d
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nutritiva concentrada. Resultados expressos em porcentagem..pH = 2,5 pH = 4,5
Ca Ca94,77 % como metal livre 93,74 % como metal livre5,23 % conplexado com PO4 6,26 % conplexado com PO4
NH3 NH3100,00 % conplexado com H+ 100,00 % conplexado com H+
PO4 PO429,34 % conplexado com Ca 35,13 % conplexado com Ca70,66 % conplexado com H+ 64,87 % conplexado com H+
NO3 NO399,99 % como ligante livre 100,00 % como ligante livre
pH = 3,0 pH = 5,0Ca Ca
94,18 % como metal livre 87,27 % como metal livre5,82 % conplexado com PO4 2,76 % conplexado com PO4
NH3 9,97 % em forma slida com PO4100,00 % conplexado com H+ NH3
PO4 99,99 % conplexado com H+
32,67 % conplexado com Ca PO467,33 % conplexado com H+ 15,50 % conplexado com Ca
NO3 55,92 %