Upload
jose-roberto-stanganini
View
227
Download
4
Embed Size (px)
Citation preview
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
1/153
Curso CLP Intensivo
CURSO DE CLP BSICO E AVANADO
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
2/153
. 2
INTRODUO:............................................................................................................................... 61. CONCEITOS INICIAIS:.......................................................................................................... 8
1.1 - CARACTERSTICAS DE UM CLP: ..........................................................................................8
1.2 - TIPOS DE CPU'S: ...........................................................................................................................8
1.3 - MEMRIA DO CLP .....................................................................................................................9
1.4 - CICLO DE OPERAO. ...........................................................................................................10
1.5 - FONTE DE ALIMENTAO. .................................................................................................10
1.6 - VELOCIDADE. ............................................................................................................................10
1.7 - TIPOS DE ENTRADAS E SADAS: ...........................................................................................10
1.8 - COMUNICAO DE DADOS: ..................................................................................................141.8.1 Redes do tipo Origem-destino. .......................................................... .................................................. 141.8.2 - Redes Produtor- Consumidor........................................ ........................................................... ........... 141.8.3 - COMUNICAO MASTER-SLAVE: ....................................................... ........................................ 151.8.4 - COMUNICAO MULTIMESTRE. ......................................................... ........................................ 161.8.5 - COMUNICAO PEER TO PEER ........................................................... ........................................ 161.8.6 - MULTICAST: ..................................................... ........................................................... ..................... 171.8.7 - TOKEN PASS: .................................................... ........................................................... ..................... 171.8.8 - MTODOS DE TROCA DE DADOS: ..................................................... ........................................ 17
1.8.8.1 - Cclica: ........................................................................................................................................ 171.8.8.2 - Mudana de estado. ................................................................................................................ 18
1.8.8.3 - Polling. ........................................................................................................................................ 181.8.9 - MODOS DE COMUNICAO: .................................................... .................................................. 19
1.8.9.1 - Modo de comunicao System. .......................................................................................... 191.8.9.2 - Modo de comunicao user. ................................................................................................ 19
1.8.10 - PROTOCOLOS: .................................................. ........................................................... ..................... 191.8.10.1 - DF1 : ........................................................................................................................................... 191.8.10.2 - DH485:........................................................................................................................................ 191.8.10.3 - REMOTE I/O : .......................................................................................................................... 201.8.10.4 - DH + : .......................................................................................................................................... 201.8.10.5 - CONTROL NET : ..................................................................................................................... 201.8.10.6 - DEVICE NET: .......................................................................................................................... 20- ETHERNET: .................................................................................................................................................. 21
1.8.11 - SOFTWARE DE PROGRAMAO: ..................................................... ......................................... 211.8.12 - Software de programao do PLC: ......................................................... ......................................... 221.8.13 - SISTEMAS DE SUPERVISO E ATUAO NO PROCESSO: .................................................. . 221.8.14 - INTERFACES HOMEM - MQUINA: .................................................... ......................................... 22
2. SLC500.................................................................................................................................... 23
2.1 - INTRODUO: ...........................................................................................................................23
2.2 - ARQUITETURA FIXA: "SHOEBOX" ........................................................................................23
2.3 - ARQUITETURA MODULAR ....................................................................................................24
2.4 - TIPOS DE CHASSIS: ...................................................................................................................25
2.5 - FONTES: ......................................................................................................................................25
2.6 - CPU'S: ...........................................................................................................................................25
ndice.
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
3/153
. 3
2.6.1 - Chave Rotativa da CPU: .......................................................... ........................................................... . 252.6.2 - Modelos de CPU's: ...................................................... ........................................................... ........... 262.6.3 - Led's de diagnstico:......................................... ........................................................... ..................... 27
2.7 - MDULOS DE ENTRADA E SADA: ......................................................................................272.7.1 MDULOS DE E/S DISCRETA: .................................................... .................................................. 272.7.2 MDULOS ANALGICOS: ................................................... ........................................................... . 292.7.3 MDULOS ESPECIAIS: ......................................................... ........................................................... . 30
2.8 - Configuraes em Rede e ligaes ponto a ponto: .....................................................................332.8.1 - PROGRAMAO PONTO A PONTO ( DF1 FULL DUPLEX) : ................................................. 332.8.2 - CONFIGURAO EM REDE DH485 ....................................................... ........................................ 342.8.3 - CONFIGURAO EM REDE ETHERNET / DH+ / DH485: ........................................................ . 352.8.4 - CONTROL NET:...................................... ........................................................... ............................... 362.8.5 - DEVICE NET: .................................................... ........................................................... ..................... 36
3. - ENDEREAMENTOS......................................................................................................... 38
3.1 - ENDEREOS DE ENTRADAS E SADAS. ...............................................................................383.1.1 - SLC 500 FIXO:........................................ ........................................................... ............................... 383.1.2 - SLC 500 MODULAR RACK LOCAL .................................................... ........................................ 383.1.3 - SLC500 MODULAR : RACK REMOTO. .................................................... ............................... 39
3.1.3.1 - ENDEREAMENTO DE 1/2 SLOT ........................................................................................... 393.1.3.2 - ENDEREAMENTO DE 1 SLOT .......................................................................................... 393.1.3.3 - ENDEREAMENTO DE 2 SLOT ........................................................................................ 403.1.3.4 - ARQUIVO G................................................................................................................................. 413.1.3.5 - TIPOS DE ENDEREAMENTOS - mdulo SN...................................................................... 42
3.2 - TIPOS DE ARQUIVOS:.............................................................................................................453.2.1 ARQUIVOS DE PROGRAMA: .......................................................... .................................................. 453.2.2 ARQUIVOS DE DADOS-TABELA DE DADOS: ........................................................ ..................... 45
3.3 - ENDEREAMENTO DE ARQUIVOS (PILHAS). ..............................................................47
3.4 - ENDEREAMENTO INDIRETO: ..............................................................................................48
3.5 - ENDEREAMENTO COMPLEMENTAR. ...............................................................................48
3.6 - ENDEREAMENTO INDEXADO: ...........................................................................................48
4. - INSTRUES: ....................................................................................................................... 49
4.1 INSTRUES DO TIPO REL .....................................................................................................494.1.1 - Generalidades: ..................................................... ........................................................... ..................... 494.1.2 - Instrues Examinar: ........................................................... ........................................................... . 49
4.1.2.1 - Examinar se Energizado ( XIC ): ............................................................................................ 504.1.2.2 - Examinar se Desenergizado ( XIO ): ..................................................................................... 50
4.1.3 - Instrues Energizar/Desenergizar Sada: ................................................... ........................................ 504.1.3.1 - Energizar sada ( OTE ) ........................................................................................................... 51
4.1.3.2 - Energizar Sada com Reteno ( OTL ) e desenergizar Sada com Reteno ( OTU ): 514.1.4 - Monoestvel Sensvel Borda de Subida: .............................................................................52
4.1.4.1 Parmetros da Instruo OSR: ................................................................................................. 52
4.2 - Instrues de temporizador e contador ........................................................................................544.2.1 - Generalidades: ..................................................... ........................................................... ..................... 544.2.2 - Descrio: .................................................. ........................................................... ............................... 544.2.3 - Instrues de Temporizador ..................................................... ........................................................... . 55
4.2.3.1 Bits de Estado .............................................................................................................................. 554.2.3.2 Base de Tempo ........................................................................................................................... 554.2.3.3 Preciso ........................................................................................................................................ 554.2.3.4 - Temporizador de Energizao ( TON ) ................................................................................. 564.2.3.5 - Temporizador na Desenergizao ( TOF ) ........................................................................... 57
4.2.3.6 - Temporizador Retentivo ( RTO ) ............................................................................................ 584.2.3.7 - Instrues de Contador Crescente/Decrescente ( CTU e CTD ): ..................................... 59
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
4/153
. 4
4.2.3.8 - Instruo de Rearme de Temporizador/Contador ( RES ) ................................................. 61
4.3 . Instrues de Mensagem comunicao de E/S: ............................................................................624.3.1 - Generalidades: ..................................................... ........................................................... ..................... 624.3.2 - Instruo de MSG: ......................................................... ........................................................... ........... 624.3.3 - Parmetros da Instruo MSG: .......................................................... .................................................. 644.3.4 Bits de Estado da Instruo MSG ........................................................ .................................................. 66
4.4 - Instrues de Comparao ...........................................................................................................684.4.1 - Generalidades: ..................................................... ........................................................... ..................... 684.4.2 - Igual a ( EQU ) .................................................... ........................................................... ..................... 684.4.3 - Diferente ( NEQ ) .......................................................... ........................................................... ........... 694.4.4 - Menor que ( LES ) ......................................................... ........................................................... ........... 694.4.5 - Menor ou igual a ( LEQ )............................................... ........................................................... ........... 704.4.6 - Maior que ( GRT ) ......................................................... ........................................................... ........... 704.4.7 - Maior ou igual a ( GEQ ) ......................................................... ........................................................... . 714.4.8 - Igual Mascarada ( MEQ ) ........................................................ ........................................................... . 714.4.9 - Teste limite ( LIM ) ....................................................... ........................................................... ........... 72
4.5 - Instrues Matemticas ................................................................................................................74
4.5.1 - Generalidades: ..................................................... ........................................................... ..................... 744.5.2 - Adio ( ADD ) ................................................... ........................................................... ..................... 754.5.3 - Subtrao ( SUB ) .......................................................... ........................................................... ........... 754.5.4 - Multiplicao ( MUL ) ................................................... ........................................................... ........... 764.5.5 - Diviso ( DIV ) .................................................... ........................................................... ..................... 774.5.6 - Negao ( NEG ) ........................................................... ........................................................... ........... 774.5.7 - Zeramento ( CLR )..................................... ........................................................... ............................... 784.5.8 - Raiz Quadrada ( SQR ) ............................................................ ........................................................... . 78
4.6 - Instrues Lgicas e de movimentao .........................................................................................794.6.1 - Generalidades: ..................................................... ........................................................... ..................... 794.6.2 - Movimentao ( MOV ) .......................................................... ........................................................... . 804.6.3 - Movimento com Mscara ( MVM ) ................................................... .................................................. 814.6.4 - E ( AND ) .................................................. ........................................................... ............................... 824.6.5 - Ou ( OR ) ................................................... ........................................................... ............................... 824.6.6 - Ou Exclusivo ( XOR ) ................................................... ........................................................... ........... 834.6.7 - Complementao NOT .................................................. ........................................................... ........... 83
4.7 - Instrues de cpia e preenchimento de arquivo ........................................................................854.7.1 - Generalidades: ......................................................................................................................854.7.2 - Cpia Arquivo ( COP ) ..........................................................................................................854.7.3 - Preenchimento de Arquivo ( FLL ) ........................................................................................86
4.8 . Instruo de Deslocamento de Bit, FIFO e LIFO ..........................................................................874.8.1 - Generalidades: .......................................................................................................................874.8.2 - Instrues de Deslocamento de Bit Esquerda ( BSL ) e Direita ( BSR ). ...............87
4.8.2.1 - Deslocamento de Bit Esquerda:.............................................................................894.8.2.2 - Deslocamento de Bit Direita:................................................................................89
4.8.3 - CARGA E DESCARGA FFL E FFU. ......................................................................904.8.4 - Carga e descarga LIFO: ........................................................................................................92
4.9 - Instrues de sequenciador: ..........................................................................................................934.9.1 - SQO: ......................................................................................................................................94
4.10 - INSTRUO DE SALTO PARA SUBROTINA: .......................................................................95
4.11 - INSTRUO PID: ......................................................................................................................964.11.1 - FUNO PID: ................................................... ........................................................... ..................... 964.11.2 - INSTRUO PID: ...................................................... ........................................................... ........... 97
4.12 - Instrues de E/S imediatas: ....................................................................................................102
4.13 - Manuteno & LOCALIZAO DE FALHAS ......................................................................103
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
5/153
. 5
4.13.1 - Generalidades: ..................................................... ........................................................... ................... 1034.13.2 - Limpando as Falhas ....................................................... ........................................................... ......... 1034.13.3 - Descrio de Cdigo de Erro e Ao Recomendada ...................................................... ................... 104
5 - Software de Comunicao Rslinx. .................................................................................. 117
5.1 - Acessando o software:.................................................................................................................117
5.2 - Configurando drivers. ................................................................................................................117
6. Software de programao Rslogix500. ......................................................................... 120
7. - Exerccios Aplicativos :.................................................................................................... 133
8. - GLOSSRIO..................................................................................................................... 137
9. Referncias bibliograficas................................................................................................... 141
10. ANEXOS:........................................................................................................................... 141
10.1 - Indentificando componentes do controlador. ...........................................................................142
10.2 - Instalando componentes de Hardware: .....................................................................................14310.3 - Procedimentos para interligao das redes: .......................................................................144
10.4 - Recomendao para fiao de Dispositivos de Entradas e sadas. .........................................145
10.5 - Manuteno do sistema de controle. .......................................................................................146
10.6 - Localizao de falhas pelos Leds de Diagnstico ..................................................................147
10.7 - Instalando Redes DH485...........................................................................................................148
10.8 - Instalando Redes DH+ ..............................................................................................................149
10.9 - Interfaces de Comunicao RS232. ......................................................................................150
10.10 - Consumo dos mdulos e processadores. .............................................................................15110.11 - Comunicao de dispositivos em Ethernet. .......................................................................152
10.12 - Arquivo de Status dos Controladores. ............................................................................153
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
6/153
. 6
INTRODUO:Em vista da variedade de aplicaes deste equipamento, e considerando
sua distinta diferena com relao aos equipamentos eletromecnicos, deverser verificada a aplicabilidade para cada caso em especfico.
As instrues, grficos e exemplos de configurao que aparecem nestedescritivo tm por finalidade auxiliar no entendimento do texto.
As instrues de programa presentes neste descritivo so as de maioraplicao, para maiores detalhes dever ser consultado o manual deinstrues do software aplicativocorresponde ao tipo de CLP. Devido smuitas variveis e exigncias associadas com qualquer instalao emparticular, a Microsis no assumir responsabilidade pelo uso real baseadoem ilustraes de aplicaes.
A cada dia que passa os equipamentos eltricos vo dando lugar aos
microprocessadores. Tanto na vida profissional como na cotidiana estamossendo envolvidos por microprocessadores e computadores. Na indstria,estas mquinas esto sendo empregadas para otimizar os processos, reduziros custos e aumentar a produtividade e a qualidade dos produtos, estamospassando por um momento de automao dos processos ou AutomaoIndustrial.
Um microprocessador pode por exemplo tomar decises no controle de umamaquina, lig-la, deslig-la, moviment-la, sinalizar defeitos e at gerarrelatrios operacionais. Mas detrs destas decises, est a orientao domicroprocessador, pois elas so baseadas em linhas de programao(cdigos
de mquina).
AUTOMAO INDUSTRIAL.
Automao Industrial um conjunto de tcnicas destinadas a tornarautomticos vrios processos numa indstria: o comando numrico, oscontroladores programveis, o controle de processos e os sistemaCAD/CAM (computer aided design manufacturing - projetos e manufaturaapoiados em computador).
CONTROLADOR PROGRAMVEL.
Um sistema de controle de estado slido, com memria programvel paraarmazenamento de instrues para o controle lgico, pode executar funesequivalentes as de um painel de rels ou de um sistema de controleanalgico. ideal para aplicaes em sistemas de controle de rels econtatores, os quais se utilizam principalmente de fiao,dificultando destaforma, o acesso a possveis modificaes e ampliaes do circuito decontrole existente. O controlador programvel monitora o estado dasentradas e sadas, em resposta s instrues programadas na memria dousurio, e energiza, desenergiza, ou faz um controle proporcional das sadasdependendo do resultado conseguido com as instrues do programa. Naautomao industrial, as mquinas substituem tarefas tipicamentementais,tais como memorizaes,clculos e supervises.
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
7/153
. 7
Os controladores programveis dominam os dispositivos pneumticos,hidrulicos, mecnicos e eletromecnicos. Os Controladores Programveissubstituem a ao do homem como sistema de controle,e podem controlargrandezas tais como vazo, temperatura, presso, nvel, torque, densidade,rotao, tenso e corrente eltrica (variveis de controle).
SLC500 - ALLEN BRADLEY.
Famlia de controladores programveis para aplicaes de pequeno e mdioporte, instrues avanadas de programao, mdulos para aplicativosdistintos,comunicao por redes proprietrias (DH +, DH485 , Remote I/O) eredes abertas Control Net,Device Net e Ethernet.
Antes de se comear a abordagem da famlia SLC500 alguns conceitos em
Automao Industrial devem ser observados.
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
8/153
. 8
1. CONCEITOS INICIAIS:
1.1 - CARACTERSTICAS DE UM CLP:Na escolha do CLP alguns aspectos devem ser abordados so eles o tipo de
processador ou CPU, Tipos de Entradas e sadas, possibilidades decomunicao,versatilidade do software de programao, sistemas desuperviso e atuao no processo, interfaces homem-mquina existentes esuporte tcnico dado pelo fabricante de CLP.
ESQUEMA GERAL DE UM CLP:
1.2 TIPOS DE CPU'S:Define a memria de programao, recursos avanados de programao,
canais de comunicao existentes e os tempos de execuo das instrues ede varredura das entradas e atualizao das sadas (tempo de scan).
A Funo da CPU consiste em se ler entradas executar a lgica segundo o
programa aplicativo e acionar ou controlar proporcionalmente as sadas.
CIRCUI
TOS
DE
ENTRADAS
CIRCUI
TOS
DE
S
AIDAS
UNIDADECENTRAL
DEPROCESSAMENTO
DISPOSITIVOS DE PROGRAMAOE COMUNICAO.
MEMRIAPROGRAMA E DADOS
FONTE DE ALIMENTAO
Acoplamento tico Acoplamento tico
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
9/153
. 9
1.3 - MEMRIA DO CLPA memria do CLP divide-se em memria de aplicao, memria dousurio e programa executvel ou memria do sistema.
MEMRIA DE APLICAO.
Onde so armazenados os arquivos de programa ou seja o programaaplicativo em diagrama Ladder.
Existem dois tipos: Voltil e no-voltil.
VOLTIL.
Pode ser alterada ou apagada (gravar ou ler), se ocorrer uma queda dealimentao perde-se o programa, so usadas baterias e capacitores pararesguardar o programa.
O exemplo amplamente utilizado a memria RAM ( memria de acesso
aleatrio ).NO - VOLTIL.
Possui a mesma flexibilidade da memria RAM e retm o programa mesmocom a queda da alimentao.
Exemplo: EEPROM ( Memria de leitura eletricamente apagvel eprogramvel ).
MEMRIA DO USURIO.
Constituida de bit's que so localizaes discretas dentro da pastilha de
silcio, pode ser submetido a tenso, portanto lido como 1 ou nosubmetido tenso lido como 0 .
Os dados so padres de cargas eltricas que representam um valornumrico.
A cada conjunto de 16 Bit`s denomina-se palavra, estas palavras possuemuma localizao na memria chamada endereo ou registro. Onde soarmazenados valores referentes aos Arquivos de Dados, que so valoresassociados ao programa tais como: status de E/S, valores Pr-selecionados eacumulados de temporizadores e contadores e outras constantes e variveis.
PROGRAMA EXECUTVEL OU MEMRIA DO SISTEMA.
Direciona e realiza as atividades de operao, tais como: Execuo doprograma do usurio e coordenao das varreduras das entradas eatualizao das sadas, programada pelo fabricante e no pode ser acessadapela usurio.
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
10/153
. 10
1.4 - CICLO DE OPERAO.O ciclo de operao do CLP consiste no modo com que o CLP examina asinstrues do programa , usa o estado armazenado na tabela Imagem dasentradas para determinar se uma sada ser ou no energizada. O resultado
armazenado numa regio da memria chamado de tabela imagem dassadas.
1.5 - FONTE DE ALIMENTAO.Encarregada de fornecer alimentao ao barramento do CLP, em 5VCC ou24 VCC. Protege os componentes contra picos de tenso, garante a operaonormal com flutuaes de 10 15%, estas flutuaes podem ser provocadaspor quedas na rede, partidas e paradas de equipamentos pesados. Emcondies instveis de tenso deve-se instalar estabilizador.
Suporta perdas rpidas de alimentao permitindo ao controlador salvar osdados e o programa do usurio.
Se o painel onde est instalado o CLP for susceptvel interfernciaeletromagntica ou rudo eltrico aconselha-se a instalao de umtransformador de isolao.
1.6 - VELOCIDADE.
A velocidade que um CLP genrico executa o seu ciclo de operao ficaem torno de 1 25 mseg para 1024 instrues do programa aplicativo, cadainstruo possui o seu tempo de processamento. Na soma do tempo total deprocessamento ou ciclo de operao devem ser considerados: Tempo para odispositivo de campo acionar a entrada,Tempo para o CLP detectar osinal,Tempo para a varredura da entrada, Tempo para varredura do programa, Tempo para a varredura da sada, Tempo para o acionamento do circuito desada ,Tempo para o acionamento do dispositivo de campo, Tempos para oscanais de comunicao.
1.7 - TIPOS DE ENTRADAS E SADAS:As entradas e sadas podem estar acopladas a CPU, ou, podem ser cartespara os CLP'S que so divididos em mdulos (Modulares).
ENTRADAS.
So denominadas entradas os dispositivos de campo que so conectados aoCLP como botes,chaves thumbwhell,chaves limite,chavesseletoras,sensores de proximidade e sensores fotoeltricos.
Os circuitos de entrada filtram os sinais de tenso para classific-los comovlidos, determinam a validade de um sinal pela sua durao ou seja
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
11/153
. 11
esperam para poder confirmar se o sinal uma rudo eltrico ou umareferncia de um dispositivo de entrada. Este tempo de filtragem varia emtorno de 8mseg. mas, pode ser ajustado atravs do software de programao.Quanto maior o tempo de resposta melhor ser a filtragem do sinal, ummenor tempo de resposta usado em aplicaes que requerem uma maior
velocidade de resposta como interrupes e contagens.
SADAS.
So exemplos de sadas para o CLP: Solenides, rels, contatores, partidasde motores, luzes indicadoras, vlvulas e alarmes. As CPUs utilizam comocircuitos de sada: Rels, Transistores e Triacs.
Os Rels funcionam tanto em CA como CC, resistem cargas de at 2,5 A esuportam melhor os picos de tenso pois possuem uma camada de ar entre os
os seus contatos o que elimina a possibilidade de corrente de fuga. Mas, solentos e desgastam com o tempo.
Os Transistores, so silenciosos chaveiam corrente contnua e no tem peasmveis sujeitas ao desgaste , so rpidos e reduzem o tempo de resposta .Mas suportam cargas de no mximo 0,5A.
Os Triacs, possuem caractersticas semelhantes aos transistores,diferenciando no aspecto de que os mesmos chaveiam Corrente alternada.
As sadas de estado slido ( transistores e triacs ) podem ser mais facilmentedanificadas por sobretenso ou sobrecorrente que as rel.
LIGAES.Nos cartes de E/S DC deve ser observada a polaridade dos mesmos,sabendo-se que em sensores do tipo PNP ( + ) so usadas com cartes dotipo Sink e sensores NPN ( - ) so usados em cartes do tipo source.
LIGAO PARA CARTES DE ENTRADA SINKING:
Quando o dispositivo de campo est ativo ele fornece corrente ao circuito deentrada. ver figura abaixo:
I I
+
_ I DC .com
FONTEDC
DISPOSITI-VO DE
CAMPO
CIRCUI_TO DE
ENTRA_DA DC
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
12/153
. 12
LIGAO PARA CARTES DE ENTRADA SOURCING:
Quando o dispositivo de campo est ativo a corrente sai dos mdulos deentrada para o dispositivo , ver figura abaixo:
I I
_
+ I VDC
LIGAO PARA CARTES DE SADA SINK
O dispositivo de campo est conectado no positivo da fonte de alimentao eo negativo fechado no mdulo de sada do CLP. ver figura abaixo:
VDC
I
+
_
DC COM
FONTEDC
FONTEDC
DISPOSITI-VO DE
CAMPO
DISPOSITI-VO DE
CAMPO
CIRCUI_TO DE
ENTRA_DA DC
CIRCUI_TO DESADADC
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
13/153
. 13
LIGAO PARA CARTES DE SADA SOURCE
Quando a sada fornece a corrente da fonte ao dispositivo de campo. verfigura abaixo:
VDC
I
+
_
DC COM
ENTRADAS E SADAS DIGITAIS:So definidas como sinais discretos em nveis lgicos 1 ou 0, sendo que 1corresponde a um nvel alto de tenso que pode ser 100/120/200/240/24VAC (tenso alternada) ou 24 VDC,30-55 VDC (tenso contnua) , 0corresponde a um nvel baixo de tenso que pode ser Neutro (correntealternada) ou DC COMUM ( corrente contnua).
ENTRADAS E SADAS ANALGICAS:
So definidos como sinais variantes no tempo podem ser : 4 20 mA, 0 10
volts, -20 +20mA , -10 +10 volts. ver figuras abaixo:v , I V.I
Tempo tempo
Sinais Digitais Sinais analgicos
FONTEDC
DISPOSITI-VO DE
CAMPOCIRCUI_TO DE
SADADC
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
14/153
. 14
1.8 - COMUNICAO DE DADOS:Os tipos de comunicao dos dados entre os CLP'S ou entre Terminal de
programao/Superviso e CLP devem ser definidos, existem CLP'S que secomunicam em redes abertas (tipo de rede utilizada por diferentes
fabricantes ) ou redes proprietrias (tipo de rede do fabricante do CLP).Definimos dois modelos de redes: descritas como origem / destino eprodutor / consumidor.
EXEMPLOS DE MODELOS DE REDES:
1.8.1 Redes do tipo Origem-destino.Nestes tipos de configuraes os dados so transmitidos/recebidos do
n fonte para um destino especfico.
AA aaoo ssiinnccrroonniizzaaddaa eennttrree ooss nnss mmuuiittoo ddiiffiicciill uummaa vveezz qquuee ooss ddaaddooss cchheeggaammaaooss nnss eemm mmoommeennttooss ddiiffeerreenntteess eexxiiaassttee oo ddeessppeerrddcciioo ddee rreeccuurrssooss eemm ffuunnoo ddaarreeppeettiioo ddooss mmeessmmooss ddaaddooss qquuaannddoo aappeennaass oo ddeessttiinnoo ddiiffeerreennttee
1.8.2 - Redes Produtor- Consumidor
Nestes tipos de configuraes os dados so transmitidos/recebidos do
n fonte para todos os ns da rede simultaneamente.
Numa mesma rede podem trafegar dados de controle de E/S ( BTR- BTW)e dados de configurao (MSG). Pode-se priorizar os dados de E/S. Estessistemas podem ser Mestre/escravo, Multimestre ou Peer-to-peer para E/S emensagens. A troca de dados pode ser do tipo cclica ou seja dispositivosproduzem dados a uma taxa configurada pelo usurio.
ORIGEM / DESTINOMESTRE/ESCRAVO MULTIMESTRE
RIODH 485DH+
PRODUTOR CONSUMIDOR
DEVICE NETCONTROL NET
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
15/153
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
16/153
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
17/153
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
18/153
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
19/153
. 19
1.8.9 - Modos de Comunicao:
1.8.9.1 - Modo de comunicao System.
O CLP est em comunicao com dispositivos do sistema do seufabricante.
1.8.9.2 - Modo de comunicao user.
O CLP est em comunicao com equipamentos dedicados.
1.8.10 - Protocolos:Conjunto de regras, requisitos e procedimentos que devem ser obedecidospara que se possa transmitir uma informao em uma rede de comunicaode dados digital, o idioma utilizado na rede ou seja o dispositivotransmissor necessita ser compreendido pelo receptor e cada fabricante temseus prprios padres
1.8.10.1 - DF1 :
Protocolo proprietrio usado para comunicao ponto - a - ponto (conexodireta) ou remota atravs de modens.
Considera-se dois tipos:
DF1 FULL-DUPLEX : Transmisso se d nas duas direes,recebe-se e transmite-se simultaneamente.
DF1 HALF-DUPLEX : Transmisso em ambos os sentidos porm nosimultaneamente.
1.8.10.2 - DH485:
Rede "Token Pass" com topologia em barramento, de comprimento decabo at 1.219 metros, com Baud rate: 1200, 2400, 9600, 19.200.Possibilidade de at 32 dispositivos.
Exclusiva para CLP's da famlia SLC500,Micrologix e dispositivos Homem- mquina e softwares de superviso.
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
20/153
. 20
1.8.10.3 - REMOTE I/O :
Rede de entradas, sadas e dispositivos fsicos remotos. A quantidade dedispositivos acoplados na mesma depende da CPU utilizada. A extensomxima dos cabos depende da velocidade de transmisso e pode ir at 3000metros. Presente nos processadores PLC5 e carto Scanner do SLC500.
1.8.10.4 - DH + :
Rede proprietria da Allen Bradley de maior performance possui uma maiorquantidade de Drivers para comunicao. Possui uma taxa de comunicaode 57,6 Kbps, comprimento do cabo da rede at 3.000 metros e do cabo darede secundria 30 metros. Pode-se ter at 64 estaes na rede. Presente emtodos os CLP's famlia 5 e SLC500-5/04.
1.8.10.5 - CONTROL NET :
Este tipo de protocolo garante a opo de meio fsico redundante, umarede baseada no modelo "PRODUTOR CONSUMIDOR", posssui taxa de 5Mbps. , conexo por cabo coaxial , at 99 estaes na rede, distncia de 3Kmno tronco principal,usando repetidores pode-se extender em at 30Km, e at
500m no secundrio, uma rede determinstica na qual pode-se Ter dados deI/O e dados entre CPU's trafegando na mesma rede.
1.8.10.6 - DEVICE NET:
uma rede complemente aberta de dispositivos de campo, compossibilidade de cada Scanner poder enderear at 63 estaes, comdistncia de at 500m com velocidade de 125K baud. Possui possibilidadede interligao de diferentes fornecedores, suporta comunicao produtorconsumidor. Os dados de I/O e configurao trafegam no mesmo meio fsicosem interferncias. Neste modelo pode-se trafegar os dados a todos quenecessitam ao mesmo tempo. Baseada no protocolo CAN ( Controller AreaNetwork ),desenvolvido pela Bosch para industria automobilstica,o quegarante a sua robustez em ambientes ruidosos. Pode-se fazer a remoo dens sem afetar a integridade da rede, possui sinal e alimentao de 24 VCCno mesmo cabo. Cabo de rede constitudo por dois pares tranados: Um parsinal e um par alimentao at 8 A com blindagem.
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
21/153
. 21
1.8.10.7 - ETHERNET:
Rede de comunicao de dados local com taxa de comunicao de 10Mbit/spresente nos controladores da famlia 5: 5/20E, 5/40E , 5/80E e SLC500 5/05.Esta rede possui grande versatilidade (inmeros fabricantes acesso), grande
estabilidade e velocidade de processamento dos dados. Com uma redeEthernet voc tem recursos de rede quase ilimitados,pois pode maximizar acomunicao entre a grande variedade de equipamentos oferecidos por variosfornecedores.
COMPARANDO REDES:
1.8.11 - SOFTWARE DE PROGRAMAO:
INTERBUS-S PROFIBUS DEVICE NET
* Todas as interfaces * Interfaces desenvolvidas * Comunicao Produtor-con-desenvolvidas pela pela Bosh,Siemens e Klockner sumidor.Phoenix Contact. Moeler. * Dados de I/O e configurao no* Participantes predo- * Participantes Europeus. mesmo meio fsico sem interfe-minante Europeus. * Possui 03 opes de protocolo rncia.* Taxa de velocidade * Baixa documentao,desem- * Constituido de uma linha tronco500Kpbs (2 palavras) penho,alto custo por n instala- + derivaes.* Cada bytede da- do. * Remoo de ns sem afetar in-
dos adicional requer * Pequeno alcance (100m) a tegridade da rede.um ciclo de rede adi- 12Mbps,Lenta para 24 KM * At 64 ns endereados.cional . 9K. * Sinal e alimentao 24VCC no
* Usurio necessita * Requer o uso de repetidores mesmo cabo.mapear manualmen- * Taxas selecionveis com a dis-te os dispositivos da ASI tancia.rede no CLP. * Baixo custo meio fsico. * Terminaes de 121 em am-* Sistema Origem- * Fcil de instalar (conectores bos os extremos.destino: apenas um vampiro). * Rede constituida por dois pares
mestre. * Alimentao pela rede. tranados.* Dispositivos no * Limitada a dispositivos sim- * Qualquer n pode acessar o
so alimentados pela ples. barramento quando disponvel.rede. * Alcance ( 300 m c/repetidores) * Como na Ethernet cada n tenta* No se pode remo- * Velocidade ( 167 Kbps ) transmitir quando o barramento
ver um dispositivo da * Mestre / Escravo ( apenas 01 est livre ,ao contrario da Ethernet.rede. mestre ) .* Topologia em anel * No h limitao quanto a quant.c/ derivaes. de dispositivos ,a base de dados de
cada um dos 64 dispositvosindepende dos demais.* Baseada no protocolo CAN,o quegarante uma boa imunidade a ruidos
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
22/153
. 22
1.8.12 - Software de programao do PLC:
Cada tipo de fabricante de CLP possui o seu software de programao, cujalinguagem de programao pode ser: ladder, CSF(diagrama lgico), ou SFC
(linguagem em Grafcet). Atravs do qual o usurio desenvolve o seuaplicativo.
Os CLP'S ALLEN BRADLEY utilizam linguagem em ladder e SFC(PLC5), as instrues lgicas so incorporadas no ladder.
1.8.13 - SISTEMAS DE SUPERVISO E ATUAO NOPROCESSO:
Basicamente existem dois tipos de sistemas de controle:
SISTEMAS SCADA: Sistemas de Controle e Aquisio de Dados.
Este controle e aquisio de dados pode ser feito por uma interface homem-mquina ou por um software de superviso. Se caracterizam por suasunidades remotas fazerem somente a aquisio dos dados
SDCD : Sistema Digital de Controle Distribudo:
Sistema de controle no qual as suas unidades remotas alm de realizaremaquisio de dados tambm atuam no processo. O controle da planta fica
distribudo nas diversas etapas.
1.8.14 - INTERFACES HOMEM - MQUINA:
Dispositivos de controle com os quais possvel monitorao e atuao noprocesso e gerao de relatrios de Alarmes (Dtam Plus, Panel View - AllenBradley).
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
23/153
. 23
2. SLC500
2.1 - INTRODUO:Famlia de controladores para aplicaes na indsstria de mquinas epequenos e mdios processos industriais.
Apresenta-se sobre duas verses: Arquitetura fixa e Arquitetura modular.
Desenvolve-se a seguir uma apresentao das diversas caractersticas destesdois tipos de arquiteturas.
2.2 - ARQUITETURA FIXA: "SHOEBOX"
Unidade compacta contendo CPU, entradas, sadas e fonte, possui versescom 20, 30 ou 40 pontos e 24 tipos de combinaes diferentes de acordocom os nveis de tenso de entrada e os tipos de sadas.
TIPOS DE UNIDADES:
1747-L20 : 12E + 8 S
1747-L30 : 18E + 12S
1747-L40 : 24E + 16S
Possui um chassi para expanso com duas ranhuras para que possam seracoplados mais dois cartes digitais ou analgicos ou algum mdulo decomunicao compatveis* (consultar System Overview pg.55).
Velocidade de varredura (Tempo de Scan ) 8ms/K instruo.
UNIDADE FIXARACKA2 C/02Cartes
1747 -PIC
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
24/153
. 24
Capacidade de Memria : 1k instrues = 4k palavras = 8k bytes. Estamemria tem backup por capacitor que retm o programa por menos 2semanas, ainda possui uma bateria opcional e mdulos de memriaEEPROM e UVPROM.
Canal de comunicao com a rede DH485, mas no h a possibilidade deenviar dados na mesma, o CLP Fixo somente recebe dados de outrosprocessadores. Para a alterao da tabela de dados no mesmo h apossibilidade de se interligar um dispositivo da famlia DTAM ao mesmo.
Para se program-lo utiliza-se o conversor DH485 para RS232, (1747 PIC ).
Nos processadores de 24 Vcc a entrada 0 configurvel como um contadorde freqncias de at 8Khz.
Possui uma fonte 24Vcc para o usurio com capacidade de at 200 mA, nosmodelos com alimentao de 110/220 Vca.
Suporta todas as instrues das famlia SLC 500 exceto PID e MSG.
2.3 - ARQUITETURA MODULAREngloba chassis, fontes, CPU'S, mdulos de E/S, mdulos de Comunicao,mdulos especiais e cabos para interligao.
FONTEUMA P/
CADACHASSI
CPU
ouASB
MDULOS
CABO C7 ou C9
A PARTIR DO 2CHASSI A 1RANHURA UTIL
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
25/153
. 25
2.4 - TIPOS DE CHASSIS:Quatro tamanhos: 1746 A4,A7, A10,A13 com respectivamente 4,7,10 e 13ranhuras.
Cada CPU ou ASB pode enderear at 30 Slot's (ranhura ou trilho), a CPU
ou ASB ocupa a primeira ranhura do primeiro chassi nos demais chassis aprimeira ranhura disponvel para um mdulo de E/S, a ligao entre oschassis feita atravs de um simples cabo paralelo 1747-C7 ou C9 equantidade de chassis limitada a 03 por CPU ou ASB.
2.5 - FONTES:
Existem 4 tipos de fontes para SLC500:
2.6 - CPU'S:
2.6.1 - Chave Rotativa da CPU:Permite ao operador localmente alterar o modo de operao do controlador,existem trs modos: Remoto,programao e operao.
Programao-PROG: Nesta posio o processador no atualiza os pontosde E/S e permite alterar a tabela de dados do PLC. O led de PROC ficaapagado.
Operao-RUN: Nesta posio o processador executa o programa eatualiza os pontos de E/S e permite-se tambm alterar a tabela de dadosdo PLC. O led de PROC fica verde.
Remoto - REM: Nesta posio o processador permite uma alterao domodo remotamente atravs de um terminal de programao.
1746-P1
1746-P2
1746-P3
1746-P4
Tenso deEntrada
Correnteem 5 vcc
Corrente em24 Vcc
Corrente em24Vcc p/Usu
110/220Vca
110/220Vca
24 Vcc
110/220Vca
2,0 A
5,0 A
3,6 A
10 A
0,46 A
0,96 A
0,87 A
2,88A
200 mA
200mA
1A1746-P5 90-146 Vcc 5 A 0.96A 200 mA
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
26/153
. 26
Remoto Programao- REM PROG. Nesta posio o processador noatualiza os pontos de E/S e permite alterar a tabela de dados do PLC. Oled de PROC fica apagado.
Remoto Operao-REM RUN. Nesta posio o processador atualiza os
pontos de E/S . O led de PROC fica verde.Nota: Os modos de teste so possveis atravs do software de programao.
2.6.2 - Modelos de CPU's:
CDIGO DECATLAGO
MEMRIA
E/S LOCAL
E/S REM.
SCAN TP.
Temp.Exec.xic
5/055/02 5/03 5/04
1747 - L5511747 - L5521747 - L553
16K32K64K
960
32 palavras E32 palavras S
0.9 ms/K
0.37us
1747 - L524
4K
480
32 palavras E32 palavras S
4.8 ms/K
2.4 us
16K32K64K
1747 - L5411747 - L5421747 - L543
1747 - L5311747- L532
8 K16K
960 960
32 palavras E32 palavras S 32 palavras E32 palavras S
1ms/K 0.9 ms/K
0.44us 0.37us
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
27/153
. 27
2.6.3 - Led's de diagnstico:
2.7 - MDULOS DE ENTRADA E SADA:Recomendaes para fiao dos dispositivos de E/S se encontram nos
anexos.
2.7.1 MDULOS DE E/S DISCRETA:
Existem 34 mdulos de 4,8,16 ou 32 pontos ou combinados ( Mdulos de 4ou 8 pontos no tm borneira destacvel), isolao para placa de fundo de
1500 V e potncia de sada limitada a 1440 VA por mdulo.Mdulos de sadas se apresentam sobre trs tipos: sadas rel, Triac, transistor. As sadas rel podem ser usadas em AC ou DC, a desvantagemdeste tipo de sada chaveamento mais lento que o triac e a grandevantagem uma maior potncia e maior qualidade no chaveamento. AsSadas triac garantem um chaveamento mais rpido,mas so usadassomente em corrente alternada.
As sadas transistor so aplicadas em sistemas com tenso CC e baixapotncia.
Mdulos de 32 pontos de entrada: IB32, IV32; Faixa de operao: 18 30VDC a 50C, 18 a 26,4 VDC 60C. Consumo = 106 mA.
P R O G
S LC 5 /03RU NFL T
B A T T
F O R C E
R S2 3 2
D H 4 8 5
R U N R E M
E N E T
CANAL 1 : Pode serDH485,DH+,eETHERNET TCP/IP
CANAL 0 : RS232PODE SER DF1 ,DH485 ,ASCII
LED'S DE DIAGNSTICOO ESTADO DOS LED'S SEENCONTRAM NOS ANEXOS
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
28/153
. 28
Mdulos de 32 pontos de sada: OB32 , OV32: Faixa de operao: 5 50VDC a 60 C. Consumo = 452 mA.
Mdulos de 32 pontos incluem Kit (conector + contatos) para montagem decabo (1746 N3), possui tambm cabo pronto opcional e terminal para
montagem em trilho DIN ( 1746 - C15 + 1492-RCM40).Cdigos de catlago:
* Mdulos de Entrada. 1746 - I _ _ _
- A = 100/120 VAC.
- C = 48 VDC I/P
- M = 200/240 VAC.
- N = 24 VAC/VDC(sink).
- B = 24 VDC (sink).
- V = 24 VDC (source).
- TB = 24 VDC (sink),resposta rpida on-0,3 ms/ off-0,5 ms (tempo parareconhecer o nvel lgico).
- G = 5VDC (display TTL)
* Mdulos de Sada. 1746 - O_ _ _
- A = 120/240 VAC
- AP12 = 120/240VAC 1A
- B = 24 VDC (source),tenso de operao de 10 50 volts.- BP = 20.4 - 26.4 VDC (source)
- BP8 = 24VDC 2A O/P
- V = 24 VDC (sink)
- VP = 20.4 - 26.4 VDC (sink)
- G = 5 VDC (display)
- W = VAC/VDC (Rel)
- X = VAC/VDC (Rel) individualmente isolados.
Mdulos Digitais de sada de alta corrente*
- OAP12 = 85 - 265VAC, Corrente por ponto 2A 30 C , corrente de picopor ponto: 17A por 25mseg.
- OBP8 = 20,4 - 26,4VDC , 8 pontos tipo sourcing ( 4 comuns ),corrente porponto 2A 60 C , corrente de pico 4 A por 10mseg.
- OAP16 ( sourcing ) e OVP16 ( sinking ) = 20,4 - 26,4 VDC , 16 pontos porcomun / mdulo, corrente por ponto: 1,5 A 30C , corrente de pico porponto 4,0 A por 10mseg.
- OC16 ( sinking ) = 30 - 55VDC 60C, 16 pontos por comum.
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
29/153
. 29
* Permitem uma maior abrangncia de aplicaes nas linhas automotivas,empacotamento, manuseio de materiais pelo fato de controlar diretamentesolenides, contatores, motores etc.
Com corrente contnua entre 1 e 2 A 60C.
Mdulos com proteo por fusvel e diagnstico de fusvel queimado.Mdulos de sada AC tem 2 fusveis removveis( um para cada comun ) comproteo contra curtos.
Tempo de desligamento para cargas indutivas com mdulos 1746-OBP16 eOVP-16 foram reduzidos em 70% em relao aos outros mdulos.
Mdulos Combinados:
1746 - IO4 - 2 entradas 120 Vac / 2 sadas rel.
1746 - IO8 - 4 entradas 120 Vac / 4 sadas rel.1746 - IO12 - 6 entradas 120 Vac / 6 sadas rel.
2.7.2 MDULOS ANALGICOS:
Existem 7 mdulos analgicos com 4 pontos de E/S diferenciais, resoluode 16 bits para as entradas e 14 bits para as sadas.
Todos os mdulos possuem isolao para placa de fundo = 500 V
Mdulos de entrada
Mdulos de entrada para corrente ou tenso selecionveis por ponto,mdulospara termopar/mV e RTD.
NI4 - 4 entradas diferenciais de V/I
NI8 - 8 entradas diferenciais de V/I
NT4 - 4 entradas para termopar.
NR4 RTD - 4 entradas para resistncia.
Mdulos Combinados
NIO4I - 2 entradas de V/I, 2 sadas de corrente.NIO4V- 2 entradas de V/I, 2 sadas de tenso.
Mdulos de sada
NO4I - 4 sadas de corrente
NO4V- 4 sadas de tenso
SLC FAST ANALOG *
Entradas Analgicas de alta velocidade
FIO4V - Tem sadas de 0-10vFIO41 - Tem sadas de 0 a 20mA
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
30/153
. 30
* Entradas analgicas de alta velocidade ( 7khz , 3dB ), 2 Entradas e 2 sadas, outros cartes de entrada analgica so para 10 Hz.
2.7.3 - MDULOS ESPECIAIS:
1746 - HSCE:
um mdulo contador de alta velocidade com 1 canal, freqncia de at 50KHz, possui entradas para encoders de quadratura, pulso + direo ou pulsoup/down. compatvel com SLC 5/02 ou maior.
1746 - DCM:
um mdulo para ligar o SLC Remote I/O aberta por um CLP 5.
1746 - BAS : MDULO BASIC.Mdulo usado para fazer a interface com computadores, modens,impressoras, balanas e outros equipamentos, programvel em basic,protocolo DF1 incorporado, possui capacidade de clculo de funestrigonomtricas e ponto flutuante e relgio de tempo real, portas RS 232,422, 423, 485 e DH485. Memria de 24KRAM.
1747- KE:
um mdulo para interface DF1/DH485. Se conecta ao SLC atravs do caboC13, usado para aplicaes SCADA em programao e superviso.
1747 - DSN um mdulo scanner para block I/O.
1770 - KF3
Interface DH485 / DF1, conecta o micro a rede DH485 utilizando protocoloaberto DF1 sem sobrecarregar o micro e sem ocupar um slot no chassi.Usado para programao e superviso (SCADA).
1746 - HSTP1:
Mdulo Controlador de motor de passos, fornece controle para um eixo para
aplicaes micro-passos. Este mdulo de ranhura simples opera com umaampla variedade de controladores SLC500 e encoders compatveis. Ousurio pode programar o mdulo para movimentos tanto incrementaisquanto absolutos, dependendo da aplicao, o mdulo programado com osoftware de programao do SLC500.
1746 - HS
O sistema de controle de movimento IMC110 um mdulo de servoposicionamento de malha fechada mono-eixo que se conecta em uma ranhurasimples do SLC500. Quando utilizado com servo acionadores, motores eencoders, o IMC110 torna-se componente chave de um eficiente sistema de
controle de movimento de baixo custo. A Linguagem de gerenciamento demovimento (MML) e a Linguagem Grfica de Controle de Movimento
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
31/153
. 31
(GML), fornecem duas ferramentas de programao offline de fcil uso, asquais auxiliam na depurao e interface grfica. O IMC 110 substituimtodos mecnicos de controle de velocidade e posicionamento demquinas. O IMC110 orienta o movimento de um mono-eixo,ou haste,pormeio de um sequenciador pr-programado, enquanto monitora um encoder
para realimentao de posio.1761 NET- AIC:
Mdulo Stand Alone responsvel pela conexo do CLP Micrologix 1000na rede DH485, usado tambm quando se necessita comunicar o SLC500 5
/04 na rede DH485, pode ser interface de programao para CLPsconectados em rede DH485 ou acesso mesma atravs de modem.
1747 - SN:
Cria um Link de Remote I/O no SLC500 (5/02 ou maior), funciona em 57.6
Kbps( 3.000m), 115.2Kbps (1.500m) e 230.4 Kbps (750m). Suporta 4 Rackslgicos numerados de 0 3. O mdulo SN srie B realiza funes do tipoblock transfer e suporta endereamento complementar.
TABELA IMAGEM
1747 - SN RACK LGICO GRUPO
LOGICO
1747 ASB :
Mdulo adaptador de Entradas e sadas remotas, funcionalidade baseada naserie C do Mdulo 1771 - ASB , pemite que os processadores SLC & PLC5controlem mdulos da famlia 1746.
Suporta endereamento de 1/2, 1 e 2 Slot's e mdulos discretos e especiais,parmetros de operao configurados atravs de DIP switches de oito posiescada. Cada mdulo ASB pode controlar at 30 mdulos de qualquer tipoutilizando cabo C7 ou C9 operando a 57.6, 115.2, e 230.4 Kbaud. Suporta I/Ocomplementar.
Atravs das chaves miniseletoras pode-se definir: nmero do rack, nmero do
grupo lgico inicial, velocidade de transmisso, definico de chassis primrio ou
RACKLOGICO 0
RACKLOGICO 1
RACKLOGICO 2
RACKLOGICO 3
Grupo lgico 1
Grupo lgico 2
Grupo lgico 3
Grupo lgico 4
Grupo lgico 5
Grupo logico 0
Grupo lgico 6
Grupo lgico 7
16 bits 16 bits
Palavra deEntrada
Palavra deSada
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
32/153
. 32
complementar, se no estiver sendo utilizado chassi complementar, todos osmdulos 1747- ASB devero ser configurados como complementar.
Mini Seletoras.
SW1 : Mini seletoras de 0 6 , Rack lgico inicial .
7 e 8 , Grupo lgico inicial.
SW2 : Miniseletoras 1,2 - Baud Rate ( velocidade de acordo com o tamnho
3 - Chassi primrio ou complementar.
4,5,6,7,8 : Total de grupos lgicos.
SW3 : 1 , Sadas permanecem no ultimo estado quando alguma falha
ocorrer.
2 , Reset automtico da rede.
3 , Tempo de resposta de comunicao.4 , Estabelece o ultimo chassi.
5 , 6 : Tipo de endereamento 1 Slot, 2 Slot , Slot.
7 , Endereamento Discreto ou Block Transfer ( Mdulos especiais
e analgicos ).
OBS: Para maiores informaes sobre configurao das mini-seletoras utilizeo manual Remote I/O Adapter Module, publicao: 1747-NU002, cap 4.
1784 KR:
Placa compatvel com IBM-PC para colocao do micro na rede DH485
1794 Flex I/O:
Equipamento Allen Bradley que possibilita a alocao das remotas junto aoprocesso, economizando cabos para transmisso dos dados. Possibilita adiminuio do tamanho do painel e do custo de instalao devido ao seutamanho reduzido. Montado em trilho DIN composto de um mdulo de
acoplamento de remotas "ASB" que alimentado em 24 VDC,uma baseonde so instaladas as E/S discretas e analgicas. A cada ASB podem serconectados at 8 mdulos, devido ao custo do ASB deve-se ligar o mximode mdulos ao mesmo. Este equipamento tem a possibilidade de se podertrocar os mdulos com a processador energizado.
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
33/153
. 33
2.8 - Configuraes em Rede e ligaes ponto a ponto:
A seguir apresentamos algumas configuraes tpicas da famlia SLC500.
Os procedimentos para interligao das redes bem como dispositivos seencontram nos anexos.
2.8.1 - Programao Ponto A Ponto ( Df1 Full Duplex) :
PIC
RS232
CANAL 0
RS232
COM1COM2
5/03
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
34/153
. 34
2.8.2 CONFIGURAO EM REDE DH485
REDE DH485
DTAM-EDTAM-MICRODATAM-PLUS SLC FIXO
1747L205/03 (Canal 1-DH485)
Canal 0 (RS 232 )
MODEM OU RADIO MODEM
5/02 OU SUPERIOR
SN
REMOTE I/O
ASB + I/O REMOTOS
PIC
1747 AIC1747 AIC 1747 AIC
1747 AIC
PANELVIEW 550PANELVIEW 900PANELVEIW 1200PANELVIEW 1400VERSO R/IO
Cabo CD
Cabo C10
Cabo CP3
Cabo C10
Cabo CRCabo C10
Cabo C10
Cabo C10
NETAIC
MICROLOGIX1000
CaboCBLHM02
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
35/153
. 35
2.8.3 CONFIGURAO EM REDE ETHERNET / DH+ / DH485:
REDE ETHERNET
PLC5 - 5/40E
REDE DH+
5/04.
1747-AIC
DH485 5/20B.
PANELVIEW 550
5/02 PROCESSOR OU SUPERIOR
COM MDULO 1747-SN 1771 ASB + I/O 1771 ( PLC5)
REMOTE I/0
NETAIC
5/05
CABO1761 CBLPM02
1761 - NET AIC
SN
Placa NE2000ou Similar.
SUPERVISRIO
Cabo CR
Cabo C10
Cabo C10
Cabo CD
Cabo CD
Transciever
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
36/153
. 36
2.8.4 - CONTROL NET:
2.8.5 - Device Net:
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
37/153
. 37
EXERCCIO APLICATIVO:
Elaborar uma configurao para um sistema composto por 4 tipos de processos.Nos processos 1 & 2 j tm-se controlando-os repectivamente um PLC 5/80E e
um SLC500 5/03. Todos os processos so dependentes.No processo 3: Tm-se 45 entradas e 18 sadas digitais, h a necessidade de sealterar valores nos tempos em que sero acionadas algumas bombas e ooperador ter de saber qual a bomba esta funcionando.
No processo 4: Tm-se 182 entradas e 18 sadas digitais que devero estarlocalizadas em um painel na sala de controle e 32 entradas digitais, 10 entradasanalgicas, 8 sadas digitais e 6 sadas analgicas em um painel distante 200metros da sala de controle. Neste processo necessita-se que o operador tenhaacesso a visualizao dos estados dos equipamentos bem como emtrar com um
valor de setpoint para um controle de temperatura, e o supervisor geral precisater um acesso ao estado da planta em seu escritrio localizado a 800m doprocesoo, e os tcnicos de manuteno devero ter acesso ao programa do CLPem suas residencias.
OBS:
- Tenses : considerar E/S = 110 VCA.
- E/S Analgicas : considerar sinais de 4 a 20 mA.
- Os processos 1 e 2 j esto implantados e no h necessidade de especific-los.
Especificar todos os equipamentos Allen Bradley, interligaes, mdulos ecabos e desenhar a configurao do sistema proposto para minimizar custos.
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
38/153
. 38
3. - ENDEREAMENTOS
3.1 - ENDEREOS DE ENTRADAS E SADAS.
Define-se como sendo CHASSI, o compartimento fsico. Solta ranhura outrilho onde sero conectados os mdulos e a CPU (sempre no slot 0). RACKLGICO OU GAVETA ao conjunto de 8 grupos lgicos e um GRUPOLGICO pode conter at 16 terminais de entrada e 16 terminais de sada ( 1palavra de entrada e uma palavra de sada ). RACK FSICO o chassi ondesero encaixados os mdulos e CPU.
Considera-se ainda, k = N inteiro igual a 1024. Uma palavra igual a 16bits.
3.1.1 SLC 500 FIXO:Os endereos de I/O para o "SHOEBOX" so fixos e dependem do modeloutilizado por exemplo:
para a L20 : Entradas - I:0/00 I:0/11
Sadas - O:0/00 O:0/07
Os endereos encontram-se discriminados no chassi do CLP.
Para se enderear o chassi de expanso: I:1 /__ ou O:1/__
3.1.2 - SLC 500 MODULAR RACK LOCAL
I : 1 / 01
N SLOT1 ou 2 NdoBIT00 15
TipoI - EntradaO - Sada
N SLOT01 30 N BIT00 15
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
39/153
. 39
3.1.3 - SLC500 MODULAR : RACK REMOTO.
Para configurao do mdulo ASB considera-se 3 tipos de endereamentos de1 slot ( cada slot corresponde a um grupo), 2 slot's (cada 02 Slot's correspondema um grupo) e 1/2 Slot (cada 1/2 Slot um grupo . utilizado em mdulos de 32
pontos).
3.1.3.1 - ENDEREAMENTO DE 1/2 SLOT
A cada 1/2 Slot contm um grupo lgico.
Este tipo de endereamento utilizado com cartes de 32 pontos.
CPU CARTES CHASSI - 1771A4B
0 1 2 3 4 5 6 7 01 23 45 67 01 23 45 67 01 23 45 67
0 1 2 3
3.1.3.2 ENDEREAMENTO DE 1 SLOT
A cada 1 Slot contm um grupo lgico.
Este tipo de endereamento utilizado com cartes de 16 pontos.
CPU CARTES CHASSI - 1771A4B
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7
0 1
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
40/153
. 40
3.1.3.3 ENDEREAMENTO DE 2 SLOT
A cada 2 Slot contm um grupo lgico.
Este tipo de endereamento utilizado com cartes de 8 pontos.
CPU CARTES CHASSI - 1771A4B
0 1 2 3 4 5 6 7
Rack 0
_______ : ______ ______ _____ / ____ ____
O: Sada Rack Lgico Grupo Bit 00 07 / 10 17.I: Entrada
No mdulo SN , considera-se dois tipos de endereamentos. discreto e blocktransfer.
PROCESSADORSLC
1747 RIO SCANNER
M FILES
I/O IMAGE
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
41/153
. 41
.
.
3.1.3.4 ARQUIVO G
Quando se utiliza o mdulo SN deve-se configurar o arquivo G, este baseadonos dispositivos que voc tem em sua rede remote I/O . Neste arquivoconfigura-se o endereo de partida do dispositivo,o tamanho imagem do
dispositivo e o endereo fisico do dispositivo no adaptador.No pode-se programar o arquivo G ON-LINE. Faz-se as mudanas em OFFLINE e em seguida descarrega-se para ON-LINE Este arquivo consta de 5palavras:
S
N
ASB
ASB
FONTE
1746 NI4
1746NO4I
M1 : 1 . 101 = 4M1 : 1.102 =001
MO : 1 .101 = 4MO : 1 .102 = 052
EXEMPLO:
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
42/153
. 42
Word 0 :Setada automaticamente e no pode ser alterada.
Word 1:Endereo Lgico do dispositivo,consiste do rack lgico (0,1,2 ou 3)
e grupo lgico inicial (0,2,4 ou 6 ).
Word 2: Tamanho imagem do dispositivo.
Word 3: Endereo Lgico do dispositivo ultilizando I/O Complementar,consiste do rack lgico (0,1,2 ou 3)e grupo lgico inicial (0,2,4 ou 6 ).
Word 4: Tamanho imagem do dispositivo no I/O complementar.
No software RSLogix pode-se configurar automaticamente o arquivo G.
3.1.3.5 TIPOS DE ENDEREAMENTOS - mdulo SN.
3.1.3.5.1 - Modo Discreto. (Mdulos discretos)
e: nmero do slot do mdulo SN.
ENTRADASI : e . 0 at I : e. 31
SAIDASO : e . 0 at O : e. 31
1 1
1 1 1 1
0 1 1 0
1 1 1 0
Rack.
Rack Completo
Rack
Rack.
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
43/153
. 43
3.1.3.5.2 - Modo Block Transfer. ( Mdulos Especiais eanalgicos )
O mdulo RIO SCANNER realiza transferncias de block transfer diretoe aloca nos arquivos M0 e M1 do mdulo SN.
Para BTWs o M0 BT Buffer contm dados de controle da BTW e dados daBTW enquanto que a correspondente M1 BT Buffer contm somenteinformaes de STATUS da BTW.
Para BTRs,o M0 BT Buffer cotm somente dados de controle daBTR,enquanto uma correspondente M1 BT Buffer contm informaes deSTATUS da BTR e dados da BTR . Os Block Transfer ocorrem assncronosas transferncias discretas.
Existem um total de 32 Block Transfer de controle e Status no M0 (sadas /Controle ) e 32 Block Transfer de sadas e controle.
O Buffer de block Transfer consiste de:
* 3 BT, palavras de controle em um buffer de BT no arquivo MO.
* 4 BT, palavras de Status em um Buffer de BT no arquivo M1.
* 64 BT, palavras de BTW no arquivo M0 e 64 palavras de BTR no arquivoM1.
Usa-se o arquivo M0, buffer de controle de BT para iniciar a block transfere o correspondente arquivo M1 para mostrar o Status da Block Transfer.
Os Buffers de BT consistem de 100 palavras nos arquivos M0 e M1 partindoda palavra 100.
Por exemplo: BT Buffer 1 est no M0:e.100 e M1:e.100 ; o BT Buffer 2est localizado no M0:e.200 e M1:e.200.
Todos os buffers de block transfer so zerados quando do inicio do ciclo deligao do CLP.
ARQUIVO M0: BLOCK TRANSFER OUTPUT / CONTROL BUFFERS.
Existem 32 Buffer de BT alocados no arquivo M0, estes buffers contminformaes de controle de BTR/BTW e sadas de dados da instruo
BTW.M0 : e . x 00
e = numero de slot do mdulo SN.
x = numero da BT. ( 1 32 )
- M0 : e . X 00 => BITS DE CONTROLE.
- M0 : e . X 01 => TAMANHO DA BT. 0 64.
- M0 : e . X 02 => ENDEREO ( RACK,GRUPO,SLOT ).
- M0 : e . X 03 => AT 09 RESERVADO.
- MO : e . 10 AT MO : e X 73 => LOCALIZAO DOS DADOS.
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
44/153
. 44
ARQUIVO M1: BLOCK TRANSFER IMPUT / STATUS BUFFERS.
Existem 32 Buffer de BT alocados no arquivo M1, estes buffers contminformaes de STATUS de BTR/BTW e ENTRADAS de dados da
instruo BTR.M1 : e . x 00
e = numero de slot do mdulo SN.
x = numero da BT. ( 1 32 )
- M1 : e . X 00 => BITS DE CONTROLE.
- M1 : e . X 01 => TAMANHO DA BT. 0 64.
- M1 : e . X 02 => ENDEREO ( RACK,GRUPO,SLOT ).
- M1 : e . X 03 => AT 09 RESERVADO.- M1 : e . 10 AT M1 : e X 73 => LOCALIZAO DOS DADOS.
( 0 63 ).
Para informaes mais detalhadas favor consultar o manual domdulo SN publicao - 1747 - 6.6
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
45/153
. 45
3.2 - TIPOS DE ARQUIVOS:
3.2.1 ARQUIVOS DE PROGRAMA:
Arquivos onde so armazenadas as subrotinas do programa aplicativo,pode-seter de 0 255 arquivos de programa. Os arquivos 0 e 1 so arquivosreservados , o arquivo 2 o arquivo principal, o processador "varre" este arquivoe a partir dele faz a leitura dos demais, portanto se o usurio quiser que osoutros arquivos sejam varridos dever usar uma instruo de salto parasubrotina neste arquivo 2.
Do arquivo 3 ao 255 so arquivos utilizados pelo usurio.
Este arquivos so visualizados na tela de diretrio de programa do softwareAPS.
3.2.2 ARQUIVOS DE DADOS-TABELA DE DADOS:
So os endereos presentes na memria do CLP.
N do Arquivo: Tipo: NElementos NW.
0 -------------------- Sadas. ( O ) P/El.
1 --------------------- Entradas. ( I )2 ------------------------- Status ( S2 )
3 -------------------- Bit ( B3) B3:0 ------ B3:255 01
4 ---------------------Temporizador ( T4 ) T4:0 -------- T4:255 03
5 -------------------- Contador ( C5 ) C5:0 -------- C5:255 03
6 -------------------- Controle ( R6 ) R6:0 -------- R6:255 01
7 -------------------- N inteiro ( N7 ) N7:0 -------- N7:255 01
8 -------------------- Ponto flutuante ( F8 ) F8:0 --------- F8:255 02 *
9 ----- 255 configurveis pelo usurio.
* presente no 5/03 srie C em diante e 5/04. Armazenam valores na faixa de
1,754944 x 10 ^-38 3,4028 x 10 ^ +38 .
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
46/153
. 46
ARQUIVOS DE ENTRADA:
Identificados pela letra "I" ,correspondem aos endereos das entradas namemria do CLP.
ARQUIVOS DE SADA:
Identificados pela letra "O", correspondem aos endereos das sadas namemria do CLP.
ARQUIVOS DE STATUS "S2":
So arquivos onde so armazenados valores relativos ao status doprocessador tais como relgio de tempo real, falhas ocorridas, habilitao
dos Slots, situaes decorrentes da execuo do programa,funcionalidade damemria,modos de operao, tempos de varredura,taxas detransmisso,estado das chaves miniseletoras e outras informaes.
Descrico das palavras do arquivo de Status se encontram nos anexos.
ARQUIVO DE BIT "B3":
So arquivos onde so armazenados valores usados pelo programaaplicativo: Cada arquivo possui 256 elementos B3:0 B3:255 e cadaelemento pode armazenar valores de 0 32767, com cerca de 16 bits.
O SLC 500 possui 4096 bits internos no arquivo B3. Cada bit desses podepor exemplo armazenar o estado de um equipamento ou significar uma etapade processo etc.
ARQUIVO TEMPORIZADOR "T4":
So arquivos onde so armazenados os dados referentes s instrues detemporizadores.
ARQUIVO CONTADOR "C5".
So arquivos onde so armazenados os dados referentes s instrues decontadores.
ARQUIVO DE CONTROLE "R6".
So arquivos onde so armazenados endereos de controle de determinadasinstrues, estes endereos so o status da instruo ou seja como ela esta secomportando durante a execuo do programa aplicativo.
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
47/153
. 47
ARQUIVO DE NUMERO INTEIRO "N7"
Este arquivo armazena valores de nmeros inteiros a serem usados peloprograma aplicativo. Este arquivo possui 256 elementos ( N7:0 N7:255) e
gasta 01 palavra por elemento.Armazena valores na faixa de -32768 32767.
ARQUIVO DE PONTO FLUTUANTE "F8".
Este arquivo armazena valores numricos decimais, possui 256 elementos egasta 02 palavras por elemento, trabalha com valores na faixa de
1,754944 x 10 -38 3,4028 x 10 ^ +38.
ARQUIVOS PARA USO ALEATRIO DE 9 255.
Estes arquivos podem representar qualquer um dos arquivos anteriores , pode-se criar um arquivo N10 , T11, C200, no entanto se criado o arquivo 10 ,porexemplo, no pode-se associar mais nenhum endereo a ele ou seja se voc ocriou N10 no poder criar, por exemplo, um C10.
3.3 - ENDEREAMENTO DE ARQUIVOS (PILHAS).
Neste tipo de endereamento usado em algumas instrues,pode-se definirndices de pilhas de dados ou seja voc pode enderear blocos de memria.Define-se o caractere # para configurar estes blocos. Por exemplo se temos# N7:0 , isto significa que temos uma pilha de dados comeando em N7:0cujo tamanho o usurio define na sua instruo.
N7:0 # N7:0
N7:1 Lenght: 6
N7:2
N7:3
N7:4
N7:5
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
48/153
. 48
3.4 - ENDEREAMENTO INDIRETO:
Neste tipo de endereamento o usurio poder especificar um endereo comoindireto atravs da troca do numero de arquivo,nmero de elemento ou sub-
elemento com o smbolo "[ Xf:e.s ]" . A parte interna do colchete ser entopreenchida por um valor. Esse valor poder corresponder a um endereo dearquivo,elemento ou sub- elemento.
ex. Endereamento indireto : B3:[ N10:2 ]
SE ........... N10:2 = 5
Ento ....... B3: [ N10:2 ] indicar o endereo B3:5
N[ N7:0 ] : [ N7:1 ]
3.5 - ENDEREAMENTO COMPLEMENTAR.
utilizado quando se deseja obter a capacidade mxima dos pontos deEntrada e Sada do processador para tanto um rack dever conter cartas quesejam simtricas s do chassi complementar. Por exemplo se tem na R I/Oum mdulo ASB e configura-se como complementar e no grupo 1 contmum carto de entrada , no Grupo 1 do carto complementar ter de serinserido um carto de sada, pois sabe-se que um grupo pode conter at 16terminais de entrada e 16 terminais de sada. Deste modo obtm-se acapacidade mxima do processado
3.6 - ENDEREAMENTO INDEXADO:
Define-se um apontador de pilhas de dados , o valor em S:24, ser o valoratual do elemento do endereo posterior instruo designada pelo #.
MOV
SOURCE: C5:0.ACC
DEST S:24
ADD
SOURCE A: N7:10SOURCE B: # N7:50DEST N32:20
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
49/153
. 49
4.- INSTRUES:
4.1 INSTRUES DO TIPO REL4.1.1 - Generalidades:
- Examinar se Energizado ( XIC )
- Examinar se Desenergizado ( XIO )
- Energizar Sada ( OTE )
- Energizar Sada com Reteno ( OTL )
- Desenergizar Sada com Reteno ( OTU )
- Monoestvel Sensvel Borda de Subida ( OSR )Essas instrues so utilizadas em um nico bit de dado, o qual pode ser
endereado sempre que necessrio. Durante a operao, o controlador podeenergizar ou desenergizar o bit, baseado na continuidade lgica das linhas doprograma de aplicao.
Os seguintes arquivos de dados utilizam as instrues de bit:
- Arquivos de entrada e sada. As instrues representam entradas e sadasexternas.
- Arquivos de status.
- Arquivo de bit. As instrues so utilizadas para a lgica de rel interna doprograma.
- Arquivos de temporizador, contador e controle. As instrues utilizam osvrios bits de controle.
- Arquivo de inteiro. As instrues so utilizadas ( a nvel de bit ) medidaque so necessrias ao programa de aplicao.
4.1.2 - Instrues Examinar:
- Examinar se Energizado ( XIC )
- Examinar se Desenergizado ( XIO )
Essas instrues permitem que o controlador verifique o estadoenergizado/desenergizado de um endereo especfico de bit na memria.Um ou Zero, armazenado no, endereo do bit, pode representar o estadoreal energizado ou desenergizado de um nico dispositivo de E/S.
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
50/153
. 50
4.1.2.1 - Examinar se Energizado ( XIC ):
Quando um dispositivo de entrada fecha seu circuito, o terminal de entradaconectado ao mesmo indica um estado energizado, que refletido no bitcorrespondente do arquivo de entrada.
Quando o controlador localiza uma instruo com o mesmo endereo, eledetermina que o dispositivo de entrada est energizado, ou fechado, e ajustaa lgica da instruo para verdadeira.
Quando o dispositivo de entrada no mais fecha seu circuito, o controladorverifica que o bit est desenergizado e ajusta a lgica dessa instruo parafalsa ( tabela 1.A ).
4.1.2.2 - Examinar se Desenergizado ( XIO ):
Quando um dispositivo de entrada no acionado, o terminal de entradaconectado a ele indica um estado desenergizado, que refletido no bitcorrespondente do arquivo de entrada. Ao localizar uma instruo XIO como mesmo endereo, o controlador determina que a entrada est desenergizadae ajusta a lgica da instruo para verdadeira. Quando o dispositivo acionado, o controlador ajusta a lgica dessa instruo para falsa.
4.1.3 - Instrues Energizar/Desenergizar Sada:
Essas instrues so as seguintes:
- Energizar Sada ( OTE )- Energizar Sada com Reteno ( OTL )
-Desenergizar Sada com Reteno ( OTU )
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
51/153
. 51
4.1.3.1 - Energizar sada ( OTE ): ( )
O estado de um terminal de sada indicado atravs de um bit especficodo arquivo de sada. Ao ser estabelecida uma lgica verdadeira na linha deprograma que contm a instruo OTE, o controlador energiza o respectivobit, fazendo com que o terminal seja acionado. Caso essa lgica verdadeirano seja estabelecida, o controlador desenergiza o bit, a instruo OTE desabilitada e o dispositivo de sada associado desenergizado.
A instruo OTE no-retentiva e a mesma desabilitada quando:
- O controlador for alterado para o modo Operao ou teste, ou quando aalimentao restaurada;
- Ocorrer um erro grave;
- A instruo OTE for programada dentro de uma zona MCR falsa.
Deve-se observar que uma instruo OTE habilitada em uma rea desubrotina permanecer habilitada at que haja uma nova varredura na rea desubrotina.
4.1.3.2 - Energizar Sada com Reteno ( OTL ) e desenergizarSada com Reteno ( OTU ):
Essas instrues so instrues de sada retentiva e, geralmente, soutilizadas aos pares para qualquer bit da tabela de dados controlado pelas
mesmas. Tambm podem ser empregadas para inicializar valores de dados anvel de bit.
( L ) ( U )
Quando se determina um endereo para a instruo OTL que correspondeao endereo de um terminal do mdulo de sada, o dispositivo de sadaconectado a este terminal ser energizado assim que o bit na memria forenergizado. O estado habilitado deste bit determinado pela lgica da linhaanterior s instrues OTL e OTU.
Caso a lgica verdadeira seja estabelecida com instrues de entrada, ainstruo OTL habilitada. Se a mesma no for estabelecida e o bitcorrespondente na memria no tiver sido energizado previamente, ainstruo OTL no ser habilitada. Entretanto, se a lgica verdadeira foiestabelecida previamente, o bit na memria ser retido energizado, assimpermanecer, mesmo aps as condies da linha terem se tornado falsas.
Uma instruo OTU com o mesmo endereo da instruo OTL rearma (desabilita ou desenergiza ) o bit na memria. Quando uma lgica verdadeira
estabelecida, a instruo OTU desenergiza seu bit correspondente namemria.
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
52/153
. 52
Quando o controlador passa do modo Operao para programao., ou naqueda de alimentao ( desde que haja uma bateria de back-up instalada ouum capacitor ), a ltima instruo verdadeira de Energizar ou DesenergizarSada com Reteno continua a controlar o bit na memria. O dispositivo dasada energiza com reteno energizado mesmo que a condio na linha,
que controla a instruo de energizar sada com reteno, passe a falsa.Ao retornar ao modo Operao ou no caso da alimentao ser restaurada, o
controlador inicialmente varre todas as linhas como se fossem falsas. Asinstrues retentivas mantm o seu estado.
O programa de aplicao pode examinar um bit controlado pelas instruesOTL e OTU sempre que necessrio.
4.1.4 - Monoestvel Sensvel Borda de Subida:
Esta instruo torna a linha verdadeira durante uma varredura com uma
transio de falsa para verdadeira da condio anterior atual da linha.As aplicaes para esta instruo incluem iniciar eventos acionados por umboto de comando, como por exemplo, congelar valores exibidos muitorapidamente ( LED ).
As figuras 1.6, 1.7 e 1.8, ilustradas a seguir, exibem a utilizao da instruoONS.
I:1/0 B3/0 O:0001/00
[OSR ] ( )
Figura 1.6
Na figura 1.6, quando a instruo de entrada passa de falsa para verdadeira,a instruo OSR condiciona a linha de forma que a sada fique verdadeiradurante uma varredura do programa. A sada passa a falsa e assimpermanece durante vrias varreduras at que a entrada realize uma novatransio de falsa para verdadeira.
Importante: As condies de entrada no devem ser posicionadas depois dainstruo OSR em uma linha. Caso contrrio, operao imprevista podeocorrer.
4.1.4.1 Parmetros da Instruo OSR:
Deve-se utilizar um endereo de bit de arquivo de bit ou do arquivo deinteiro. Esse bit endereado energizado medida que as condiesanteriores instruo OSR so verdadeiras e o mesmo desenergizado
quando as condies anteriores instruo OSR so falsas.
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
53/153
. 53
O endereo do bit utilizado para esta instruo deve ser especfico, ou seja,no deve ser empregado em nenhuma outra parte do programa de aplicao.
No PLC5 tm ainda a instruo de monestvel sensvel a borda de descida.
Importante: Recomenda-se no utilizar um endereo de entrada ou sada
juntamente com a instruo OSR.
Exerccios Aplicativos:
1 - Energizar uma lmpada quando uma chave fim de curso fechar nocampo.
2 - Acionar uma sirene quando um pressostato (NF) atuar no campo.
3 - Desenvolver o programa aplicativo para uma partida direta de um motorcom sinalizao de ligado,desligado e sobrecarga.
DESL. (NF)
NF ( T ) C1
C2 T
NA
LIGA C1
L1 L2 L3
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
54/153
. 54
4.2 - Instrues de temporizador e contador
4.2.1 - Generalidades:
-Temporizador na Energizao ( TON ): conta intervalos de bases de tempoquando a instruo verdadeira. A base de tempo selecionada entre 0,01sou 1,0s
- Temporizador na Desenergizao ( TOF ): conta intervalos de base detempo quando a instruo falsa. A base de tempo selecionada entre 0,01sou 1,0s .
- Temporizador Retentivo ( RTO ): este temporizador retm o seu valoracumulado quando a instruo se torna falsa.
- Contador Crescente ( CTU ): a contagem incrementada a cada transiode falso para verdadeiro. - Contador Decrescente ( CTD ): a contagem decrementada a cada transio de falso para verdadeiro.
- Rearme de Temporizador/Contador ( RES ): esta instruo zera o valoracumulado e os bits de estado de um contador ou temporizador, sendo que amesma no pode ser utilizada com uma instruo TOF.
4.2.2 - Descrio:
As instrues de temporizador e contador requerem trs palavras do arquivode dados. A palavra 0 a palavra de controle que contm os bits de estado
da instruo. A palavra 1 o valor pr-selecionado. A palavra 2 correspondeao valor acumulado.
Para os temporizadores, o valor acumulado o nmero atual de intervalostemporizados que transcorreram; para contadores, o nmero de transiesde falso para verdadeiro que ocorreram. O valor pr-selecionado o valorinserido para controlar a temporizao ou contagem da instruo.
Quando o valor cumulado for igual ou maior que o valor pr-selecionado, obit de estado ser energizado. Pode-se utilizar este bit para controlar umdispositivo de sada.
Os valores pr-selecionado e acumulado para temporizadores variam de 0 a+ 32.767 e os valores para contadores variam de -32.768 a + 32.767.
Se o valor acumulado ou pr-selecionado do temporizador for um nmeronegativo, ocorrer um erro de run-time, causando falha no controlador.
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
55/153
. 55
4.2.3 - Instrues de Temporizador
- Temporizador na Energizao ( TON )
- Temporizador na Desenergizao ( TOF )
- Temporizador Retentivo ( RTO )
Essas instrues encontram-se descritas nas sees a seguir.
4.2.3.1 Bits de Estado
Os dados da palavra de controle para as instrues de Temporizadoresincluem ( figura 2.2 ):
- Trs bits de estado do temporizador
- Oito bits utilizados internamente para preciso da instruo detemporizador ( no possvel acessar esses bits a partir do dispositivo deprogramao ).
Figura 2.1
15 14 13
4.2.3.2 Base de Tempo
- 1,0 segundos
- 0,01 segundo ( 10 milisegundos )
4.2.3.3 Preciso
A preciso de temporizao est entre - 0,01 a 0 segundos com umavarredura de programa de at 2,5 segundos.
A preciso aqui descrita se refere apenas durao de tempo entre omomento que uma instruo de temporizador habilitada ( bit de habilitao energizado ) e o momento que o intervalo temporizado completo ( bit de
executado energizado ). A impreciso causada pela varredura do programa
EN TT DN
Valor Pr-selecionado
Valor Acumulado
8/23/2019 Curso de Clp Basico e Avancado
56/153
. 56
pode ser maior que a base de tempo do temporizador. Deve-se tambmconsiderar o tempo necessrio para energizar o dispositivo de sada.
Os resultados do temporizador podem ser imprecisos se as instruesJMP/LBL ou JSR/SBR fizerem com que o programa pule a linha que contm
a instruo de temporizador, enquanto o temporizador est registrando otempo. Se a linha ficar 2,5 segundos sem ser varrida, no haver perda detempo, porm, se o tempo exceder 2,5 segundos, um erro de temporizaono detectvel ir ocorrer.
4.2.3.4 - Temporizador de Energizao ( TON )
Figura 2.2
Formato da Instruo ( TON )( EN)
(DN)
A instruo de Temporizador na Energizao ( TON ) inicia a contagemdos intervalos da base de tempo quando a condio da linha se tornaverdadeira. medida que a condio da linha permanece verdadeira, otemporizador incrementa seu valor acumulado ( ACC ) a cada varredura atatingir o valor pr-selecionado ( PRE ). O valor acumulado zerado quandoa condio da linha for falsa independente do temporizador ter ou nocompletado a temporizao. O bit de executado ( DN ) energizado quandoo valor acumulado igual ao valor pr-selecionado e desenergizadoquando a condio da linha se torna falsa. O bit de temporizador ( TT ) dotemporizador energizado quando a condio da linha verdadeira e o valoracumulado menor que o valor pr-selecionado. Quando o bit de executado energizado ou a condio da linha falsa, esse bit desenergizado. O bitde habilitao ( EN ) do temporizador energizado quando a condio dalinha verdadeira. Caso contrrio, esse bit desenergizado. Se o controladorfor passado do modo Operao ou Teste para Programao, ou ento, se aalimentao for perdida enquanto uma instruo TON est contando o temposem ainda ter atingido o valor pr-selecionado, ocorre o seguinte:
- os bits de habilitao e temporizados permanecem energizados;
- o valor acumulado permanece o mesmo.
Quando o controlador retorna ao modo Operao ou Teste, pode acontecer o
seguinte: