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Curso de Formação de professores Profº Edson

Curso de Formação de professores Profº Edsonepsinfo.com.br/Aula2.pdf · 2019. 2. 16. · A professora X é regente de uma turma de Maternal I. Ao fim do 2º bimestre, ela precisa

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Curso de Formação de professores

Profº Edson

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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

brasileira (Lei 9394/96) prevê no papel do docente: (A) a retenção do aluno na série, em caso de não aproveitamento ou indisciplina, registrada em relatório para a Secretaria de Educação;

(B) a atenção prioritária com o aluno, deixando a articulação e contato com a família para a dupla gestora;

(C) o zelo pela aprendizagem dos alunos, incluindo a organização de estratégias de recuperação para os de menor rendimento; (D) o cumprimento literal de planejamento de trabalho a partir da proposta pedagógica da unidade elaborada pela direção.

Papel do Docente:

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

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No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional aponta como finalidade da Educação

Infantil: (A) o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,

complementando a ação da família e da comunidade (B) a alfabetização da criança e a introdução das primeiras noções de matemática, além do cuidado

com as necessidades de higiene e Alimentação

(C) a compensação de déficits culturais e cognitivos das crianças advindas de classes mais

desfavorecidas

(D) a substituição do cuidado materno, atendendo à necessidade dos pais de sair de casa para

trabalhar

Finalidade da Educação Infantil:

Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

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Em relação ao direito das crianças e dos adolescentes à educação, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece que: (A) o Conselho Tutelar deve ser contatado pelas instituições educacionais apenas em casos de

repetência da criança;

(B) as crianças e adolescentes com necessidades especiais têm matrícula garantida no ensino

regular, sem necessariamente receberem um atendimento especializado;

(C) os pais e responsáveis têm direito de participar da definição de propostas educacionais nas

escolas; (D) as crianças e os adolescentes devem respeitar seus professores, de modo que não podem

contestar os critérios com os quais são avaliados.

ECA

Capítulo IV

Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:

Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

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De acordo com o artigo 5º, da Resolução CNE/CEB Nº 05, de 17 de dezembro de 2009, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, sobre a oferta em creches e pré-escolas, a primeira etapa da Educação Básica, é estabelecido que:

(A) a oferta de Educação Infantil em tempo parcial pode variar entre 02 (duas) e 10 (dez) horas;

(B) o sistema deve prever critérios claros para seleção de crianças para o ingresso na creche e na pré-escola;

(C) a frequência na Educação Infantil é prérequisito para a matrícula no Ensino Fundamenta;

(D) as vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças.

DCNEI

Art. 5º A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social. § 1º É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção. § 2° É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula. § 3º As crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março devem ser matriculadas na Educação Infantil. § 4º A frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental. § 5º As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças. § 6º É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo, quatro horas diárias e, em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a sete horas diárias, compreendendo o tempo total que a criança permanece na instituição.

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De acordo com o artigo 6º da Resolução CNE/CEB Nº 05, de 17 de dezembro de 2009, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, as propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar aspectos contidos nos seguintes princípios:

(A) políticos, religiosos e educativos

(B) éticos, políticos e estéticos (C) morais, religiosos e éticos

(D) linguísticos, socioculturais e artísticos

DCNEI

Art. 6º As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:

I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao

meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.

II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.

III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas

diferentes manifestações artísticas e culturais.

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A Educação Infantil, a partir da Constituição de 1988, deixa de

ser direito dos filhos das mães trabalhadoras e passa a ser direito das

crianças. Tal direito é reafirmado com a LDB9394/96, quando a

Educação Infantil passa a ser considerada primeira etapa da Educação

Básica. A responsabilidade de oferecer creches e pré-escolas é:

(A) do poder público estadual, quando os municípios não atendem às demandas

(B) do poder público federal

(C) do poder público federal, estadual e municipal, em cooperação

(D) do poder público municipal

LDBEN:

Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:

V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.

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A história da assistência, ao lado da família e da educação, tem contribuído para delimitar o espaço da infância e da criança em nossa sociedade, o que se reflete em nossa legislação. Para o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069/90), criança é:

(A) a pessoa até os 6 anos de idade

(B) a pessoa até os 12 anos de idade

(C) a pessoa até os 14 anos de idade

(D) a pessoa até os 18 anos de idade

ECA

Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

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A avaliação na Educação Infantil não é uma ação simples, por isso

ela deve ser planejada com vistas ao enriquecimento de todo o

processo educativo. Para que a avaliação contribua nesse processo, ela

deve ser realizada constantemente, baseando-se:

(A) na observação, preenchimento de fichas e na promoção para o grupamento posterior

(B) no desenvolvimento e na classificação de cada criança

(C) nos registros realizados durante os momentos estanques do processo educativo

(D) no acompanhamento, observação e registro do professor

LDBEN

Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

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Nos documentos oficiais da Educação Infantil, elaborados pela Secretaria

Municipal de Educação do Rio de Janeiro, defende-se a avaliação como um

processo contínuo e integrado que exige um olhar atento dos profissionais e a

participação das crianças e de suas famílias. Assim, a avaliação na Educação

Infantil deve servir para:

(A) subsidiar as ações pedagógicas, compartilhar informações com as famílias e para que as crianças

possam contribuir em seu processo de desenvolvimento e nas interações (B) auxiliar no preenchimento das fichas de observação, resgatar o caráter normativo da avaliação e

prevenir futuros problemas com as famílias

(C) cumprir objetivos e metas, atender às expectativas das famílias participantes do processo e

comparar as crianças em seu processo de desenvolvimento

(D) ajustar as ações pedagógicas, dar visibilidade ao trabalho para as famílias e revelar os resultados

atingidos para as crianças

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Diretrizes Curriculares Nacional para Educação Infantil

A observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no

cotidiano;

Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.);

A continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental);

Documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil;

A não retenção das crianças na Educação Infantil.

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A professora X é regente de uma turma de Maternal I. Ao fim do 2º bimestre, ela precisa registrar a avaliação de suas crianças. Para isso, ela deve produzir, segundo as orientações do caderno “A Avaliação na Educação Infantil” (Rio de Janeiro, 2013):

(A)um check-list

(B) um relatório individual de cada criança (C) um relatório de toda a turma

(D) um portfólio com as atividades realizadas com a turma

A Avaliação na Educação Infantil (Rio de Janeiro, 2013)

Anexo 2- Relatório do grupo a ser entregue às famílias no 1º e 3º bimestres do ano letivo:

Análise sobre a dinâmica das crianças enquanto grupo, suas relações, produções e avanços. Este

tipo de registro nos ajuda a visualizar cada criança dentro do grupo e nos permite considerar cada

uma delas para o crescimento delas e da dinâmica do grupo.

Anexo 4- Relatório individual da criança a ser entregue ao final do 2º e 4º bimestres

Fornecer informações sobre a criança e o trabalho pedagógico desenvolvido no período, visando o

acompanhamento, monitoramento e indicações futuras para o desenvolvimento e a aprendizagem da

mesma.