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Aldo Dantas
Tásia Hortêncio de Lima Medeiros
Introdução à Ciência GeográficaD I S C I P L I N A
Os tempos modernos
Autores
aula
05
Aula 05 Introdução à Ciência GeográficaCopyright © 2008 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba.
Divisão de Serviços Técnicos
Catalogação da publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central “Zila Mamede”
Governo Federal
Presidente da RepúblicaLuiz Inácio Lula da Silva
Ministro da EducaçãoFernando Haddad
Secretário de Educação a Distância – SEEDCarlos Eduardo Bielschowsky
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
ReitorJosé Ivonildo do Rêgo
Vice-ReitoraÂngela Maria Paiva Cruz
Secretária de Educação a DistânciaVera Lúcia do Amaral
Universidade Estadual da Paraíba
ReitoraMarlene Alves Sousa Luna
Vice-ReitorAldo Bezerra Maciel
Coordenadora Institucional de Programas Especiais - CIPEEliane de Moura Silva
Coordenadora da Produção dos MateriaisMarta Maria Castanho Almeida Pernambuco
Coordenador de EdiçãoAry Sergio Braga Olinisky
Projeto GráficoIvana Lima (UFRN)
Revisores de Estrutura e LinguagemEugenio Tavares Borges (UFRN)Janio Gustavo Barbosa (UFRN)Thalyta Mabel Nobre Barbosa (UFRN)
Revisora das Normas da ABNT
Verônica Pinheiro da Silva (UFRN)
Revisoras de Língua Portuguesa
Janaina Tomaz Capistrano (UFRN)Sandra Cristinne Xavier da Câmara (UFRN)
Revisor Técnico
Leonardo Chagas da Silva (UFRN)
Revisora TipográficaNouraide Queiroz (UFRN)
IlustradoraCarolina Costa (UFRN)
Editoração de ImagensAdauto Harley (UFRN)Carolina Costa (UFRN)
Diagramadores
Bruno de Souza Melo (UFRN)Dimetrius de Carvalho Ferreira (UFRN)
Ivana Lima (UFRN)Johann Jean Evangelista de Melo (UFRN)
Dantas, Aldo.
Introdução à ciência geográfica: geografia / Aldo Dantas, Tásia Hortêncio de Lima Medeiros. –
Natal, RN : EDUFRN, 2008.
176 p.
1. Geografia – Brasil. 2. Geografia - teoria. 3. Geografia científica – Brasil. 4. Sociedade.
5. Prática pedagógica. I. Medeiros, Tásia Hortência de Lima. II. Título.
CDD 910RN/UF/BCZM 2008/35 CDU 918.1
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Copyright © 2008 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba.
Apresentação
N esta aula, veremos as mudanças ocorridas no período de transição entre a Idade Média e os Tempos Modernos, destacando os acontecimentos que deram origem à chamada Renascença e ao Iluminismo e a forma como essas mudanças influenciaram
e demandaram uma nova ordem espacial.
ObjetivosCompreender a importância da Renascença e do Iluminismo para os tempos modernos.
Mostrar a relação entre mudanças sociais e estruturas espaciais ocorridas na transição do Feudalismo para o Capitalismo.
Relacionar mudanças ocorridas na estrutura social com a estruturação espacial.
Aula 05 Introdução à Ciência Geográfica2 Aula 05 Introdução à Ciência Geográfica
Renascimento
Segundo o dicionário Michaelis, o Renascimento
pode ser definido como o movimento literário,
cientifico e artístico surgido na Itália, no
século XV, e difundindo-se pelos outros países da
Europa, no século XVI; sua característica principal foi
a imitação dos modelos da civilização grega e latina.
O Renascimento
O Renascimento foi um dos mais importantes momentos de inflexão (mudança de direção) da história do ocidente e significa uma ruptura entre o mundo medieval, caracterizado como uma sociedade agrária, estamental, teocrática e fundiária,
e o mundo moderno, caracterizado pela urbanização, pelo modo burguês de pensar e, principalmente, por se caracterizar como uma sociedade de trocas.
O Renascimento vai do século XV ao XVII. Neste momento ocorrem significativas mudanças. Na Europa, estas mudanças estão na origem do que viria a ser o mundo contemporâneo.
Como vimos na aula anterior, a Europa, da Idade Média, é uma sociedade relativamente estável e fechada. Mas, esse período inicia grande processo de abertura e expansão comercial e marítima.
A identidade das pessoas, de forte vinculação com o clã (tribo constituída de varias famílias subordinadas a um chefe hereditário) com a propriedade fundiária, passa a ter como referência o nacionalismo e o cultivo da própria individualidade.
O homem vai tornando-se, ao poucos, o centro das preocupações, possibilitando paulatinamente a instalação de mentalidade laica (o que se opõe à eclesiástica), a qual vai se desligando do sagrado e das questões transcendentais tão características da Idade Média.
Essas mudanças afetaram todas as esferas sociais. Na esfera econômica, o comércio e a manufatura tiveram grande expansão e o capitalismo substitui amplamente as formas medievais de organização econômica. Na esfera política, o governo central torna-se mais
Aula 05 Introdução à Ciência Geográfica Aula 05 Introdução à Ciência Geográfica 3
forte e viabiliza a consolidação do Estado, nova forma de governar. Na esfera religiosa, veremos a ascensão do protestantismo. Na esfera social, surge o que hoje chamamos de classe média, que assume um papel importante no campo da política e da cultura. Na esfera cultural, o clero perde o monopólio do ensino e a teologia cede lugar à ciência na explicação do mundo.
A sociedade renascentista é uma sociedade fascinada pela vida da cidade, pelo comércio e pelos prazeres terrenos. A idéia de viver bem neste mundo passa a rivalizar com a promessa do paraíso.
Ao se afastarem da orientação religiosa predominante na Idade Média, a sociedade que daí emerge vai discutir a condição humana na sua relação com o mundo, abrindo, assim, novas possibilidades de reflexão sobre questões políticas e morais.
Note que nesse processo de transição do medieval para a modernidade o mundo vai tornando-se cada vez mais laico e independente da tutela da religião e o homem vai sendo levado a pensar e analisar a realidade que o cerca em toda a sua objetividade e não como resultado da vontade divina.
Perceba que neste momento aparecem novas instituições políticas e sociais – nações, estados, novas legislações, novas classes sociais, exércitos etc. – o que implica também numa nova maneira de pensar a vida social, a história e a geografia.
As cidades ganham vida, atraindo pessoas de diferentes lugares dispostas a conquistar um espaço no mundo, a competir e a enriquecer. A cidade vai transformar-se também no lócus de sustentação do desenvolvimento do capitalismo, inaugurando também uma nova divisão social e territorial do trabalho (trataremos melhor desse assunto na aula seguinte, na qual veremos as conseqüências espaciais de toda essa transformação).
Leia os fragmentos de texto e, em seguida,
responda a atividade 1.O fenômeno do Renascimento reside tanto na pura diversidade de suas expressões como em seu caráter inovador. No espaço temporal de apenas uma geração, Leonardo da Vinci, Michelangelo e Rafael produziram suas obras-primas, Colombo descobriu o Novo Mundo, Lutero rebelou-se contra a Igreja Católica, dando início à Reforma, e Copérnico apresentou a hipótese de um Universo heliocêntrico, inaugurando a Revolução cientifica. Comparado a seus antecessores medievais, o Homem do Renascimento parece ter subitamente saltado para uma situação virtualmente sobre-humana. Agora, era capaz de compreender os segredos da natureza e refletir sobre eles tanto na Arte como na ciência, com inigualável sofisticação matemática, precisão empírica e maravilhosa orça estética. O mundo conhecido expandia-se imensamente; o Homem descobriu novos continentes e deu a volta ao Globo. Desafiava a autoridade e podia afirmar uma verdade com base em sua própria opinião. Apreciava a riqueza da cultura clássica e, mesmo assim, ainda sentia-se rompendo os antigos limites para revelar
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campos inteiramente novos. Todas as artes atingiram novos níveis de complexidade e beleza: a música polifônica, a tragédia, a comédia, o drama, a poesia, a pintura, a arquitetura e a escultura. A independência e a genialidade individual estavam em ampla evidência. Nenhum domínio do conhecimento, da criatividade ou da exploração parecia estar fora do alcance do Homem. (TARNAS, 2000, p.246).
As grandes descobertas não são a única causa dos progressos da geografia no Renascimento. As sociedades ocidentais experimentam um longo processo de racionalização que modificou profundamente as suas formas de organização social. Às relações pessoais que estruturavam o mundo feudal substitui-se, lentamente, uma administração moderna. O Estado sai reforçado; para atuar, o príncipe já não é mais obrigado a conciliar com o poder local dos seus barões; emprega funcionários que movimenta à sua vontade e que estão na sua direta dependência. [...] O Estado, cuja base territorial se reforça, baseia o seu poder nos seus exércitos e na sua armada. [...] A expansão ultramarina, que incita as Descobertas, reclama também ajudas gráficas. Com o progresso da artilharia e, correlativamente, o das fortificações, os oficiais devem saber ler e desenhar plantas (CLAVAL, 1996, p. 26).
Como você já conhece boa parte dos elementos que constituem o saber geográfico, faça uma pequena lista destacando os elementos que surgem e são importantes no Renascimento e escreva um pequeno texto mostrando como se desenvolve o saber nesse período e como ele é importante para a sociedade que a partir daí emana.
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O Iluminismo
M ais que um movimento, o Iluminismo foi um modo de pensar. Falando de modo geral, foi uma conseqüência da “revolução científica” do final do século XVII, que havia transformado a concepção que a maior parte das pessoas instruídas tinha a
respeito do mundo habitado.
Como vimos a pouco, o Renascimento inicia o movimento de transição da sociedade medieval para o capitalismo moderno. Sistema econômico voltado para a produção concentrada de bens, para a troca, para a expansão comercial, para a circulação crescente de mercadorias e para o adensamento populacional. Perceba que é um sistema que demanda constantemente ajustes e ordenamento espacial (veja a aula 6 – Espaço e modernidade).
Essa sociedade que emerge é individualista e financista. Voltada para expansão comercial e busca do lucro, ela engendra novos valores e atitudes que passam a reger o comportamento social. Veja que a nova sociedade mexe de maneira radical com a estruturação espacial: expansão significa busca e dominação de novos territórios; produção concentrada exige deslocamento de população e novo papel para as cidades; circulação demanda vias de comunicação e de fluxos, dando origem a redes urbanas hierarquizadas.
O desenvolvimento científico
Essas novas condições fizeram do comércio a principal atividade motora da sociedade que daí emergia. Para esse fim, organizavam-se viagens internacionais e faziam-se guerras nas quais eram disputadas as melhores rotas comerciais, as fontes de
produtos e matérias-primas e a clientela. As grandes navegações ocorreram nesse cenário.
A valorização e intensificação das trocas, a descoberta de novas rotas e do desenvolvimento das redes urbanas, e a possibilidade, cada vez maior, de se auferir lucro repercutiram no estímulo à produção. Tornava-se urgente produzir mais e em condições capazes de responder à demanda que se tornava cada vez mais intensa.
Esse quadro passa a exigir dos produtores uma outra racionalidade e, principalmente, planejamento. Além disso, a intensificação e ampliação dos mercados requerem um desenvolvimento tecnológico que acompanhe os novos ritmos da produção em larga escala para um mercado que já se reveste de tendências mundiais.
Perceba que nesse caso estão dadas as condições para o desenvolvimento tecnológico voltado para a invenção e produção de máquinas que potencializasse a
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produção e o barateamento dos produtos. Isso provoca um verdadeiro corre-corre por engenhos tecnológicos.
O planejamento, a racionalidade e o desenvolvimento da pesquisa científica vão, aos poucos, sendo disseminados visando à produção, e também vão se disseminando na vida cotidiana.
Essa turbulência provoca a curiosidade dos homens no sentido da busca do entendimento dos mecanismos que regulam o mundo circundante, ou seja, o homem da modernidade procura compreender os mecanismos da vida e da natureza.
Com a saída sistemática de populações do campo em direção à cidade, o interesse pela produção agrícola tornou-se iminente dado que, pela primeira vez na história, dever-se-ia produzir para um contingente de produtores não primários. Essa preocupação manifesta-se numa verdadeira revolução agrícola que buscava aumentar a produção e a produtividade de alimentos. E esse movimento somente foi possível porque junto com a revolução agrícola vieram também a revolução científica, tecnológica e industrial.
Veja a seguir o que o historiador Marvin Perry nos diz sobre esse período.
O movimento em direção à modernidade iniciado pela Renascença foi significativamente acelerado pela Revolução Científica do Século XVII. A Revolução Científica destruiu a cosmologia medieval e estabeleceu o método científico – a observação e experimentação rigorosa e sistemática – como meio essencial de desvendar os segredos da natureza. No ocidente, um número crescente de pensadores sustentava que a natureza era um sistema mecânico, governado por leis que podiam ser expressas matematicamente. As novas descobertas ascenderam a imaginação. A ciência substituía a religião como rainha do conhecimento, e a razão, que na Idade Média estivera subordinada à religião, afirmou sua autonomia. A grande confiança na razão inspirada pela Revolução científica contribuiu para o surgimento do Iluminismo, que rejeitou explicitamente as idéias e instituições do passado medieval e articulou as normas essenciais da modernidade (PERRY, 2002, p.282).
As grandes navegações
Imagine que, diante do quadro apresentado até aqui, os interesses econômicos e de expansão manifestavam-se de forma nunca vista na história. São esses interesses que vão provocar, entre os séculos XVI e VXII, o ingresso da Europa Ocidental numa era de
agressiva exploração ultramarina e expansão econômica que transformará em definitivo o mundo em que vivemos. Os exploradores europeus descobriram um novo caminho para a Índia, fazendo o contorno do continente Africano. Conquistaram, colonizaram e exploraram a América, o que provocou um extraordinário aumento nas atividades mercantis e no suprimento monetário, promovendo o desenvolvimento do capitalismo.
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Leia o fragmento do texto a seguir e responda a atividade 2.Dos séculos XIII ao XVII, surgiu no ocidente uma nova e singular forma de organização política: o Estado dinástico ou nacional. O Estado-nação utilizou os recursos materiais de seu território, dirigiu as energias da nobreza para o serviço nacional e centralizou cada vez mais a autoridade política. Produto da consolidação dinástica, o Estado nacional é a primeira instituição política do ocidente moderno.
A desintegração das formas políticas medievais e a emergência do Estado moderno coincidiram com a ruptura gradativa do sistema sócio-econômico da Idade Média, baseado na tradição, na hierarquia e nas ordens ou estados. No sistema medieval, cada grupo – clérigos, senhores, servos e membros das guildas – ocupavam um lugar especifico e desempenhava uma função própria. A sociedade funcionava melhor quando cada pessoa cumpria o papel que lhe fora atribuído por Deus e pela tradição. O inicio dos tempos modernos assistiu ao crescimento de uma economia de mercado capitalista, cujo foco principal era o indivíduo auto-suficiente, diligente, de espírito prático e motivado por interesses pessoais. Essa incipiente economia de mercado, fortemente impulsionada pelas viagens de descobrimento e pela conquista e colonização de outras partes do mundo, subverteu a tradicional comunidade medieval, hierarquicamente organizada. Buscando enriquecer seus tesouros e ampliar seu poder, os Estados promoveram o desenvolvimento comercial e a expansão ultramarina. A extensão da hegemonia européia à grande parte do mundo já se encontrava bem adiantada por volta do século XVIII (PERRY, 2002, p. 248).
Destaque os elementos mais importantes apresentados no texto e argumente em que sentido eles são importantes para a nova configuração espacial e para o desenvolvimento do pensamento geográfico.
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Resumo
Leitura complementarANDRADE, Manuel Correia. Geografia: ciência da sociedade. Recife: Editora Universitária/UFPE, 2006.
Desta obra, interessa-nos especialmente os capítulos 3 e 4. No capítulo 3, Andrade refere-se basicamente ao processo de expansão do capitalismo; e no 4, faz as relações entre esse desenvolvimento e suas implicações para o pensamento geográfico.
PERRY, Marvin. Civilização ocidental. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
Excelente compêndio sobre a história do ocidente. Na parte três, capítulos 8, 9 e 10, o autor faz um ótimo resgate sobre as transformações ocorridas no processo de passagem da Idade Média para os Tempos Modernos. Mesmo não se referindo diretamente às mudanças de ordem espacial, como é comum entre os estudiosos das ciências humanas e sociais, o autor mostra, involuntariamente, as implicações espaciais decorrentes das mudanças sociais e as implicações sociais decorrentes das mudanças espaciais.
TARNAS, Richard. A epopéia do pensamento ocidental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
Ótimo livro sobre o desenvolvimento das idéias que influenciaram o ocidente. Nos capítulos V e VI, A Visão de Mundo Moderna e A Transformação da Era Moderna, o autor mostra como a visão de mundo moderna é produto de uma convergência de eventos, idéias e personalidades.
Nesta aula, mostramos as principais mudanças ocorridas à época da Renascença e do Iluminismo, dois momentos que significaram o período de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna. Destacamos ainda as relações entre o clima intelectual, o desenvolvimento político, cultural, social e econômico e a relação recíproca entre essas mudanças e as mudanças de ordem espacial.
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Auto-avaliaçãoReleia a aula e as respostas que você elaborou para as atividades, em seguida, elabore um texto mostrando a importância dos movimentos renascentista e iluminista para o desenvolvimento do pensamento moderno e também como a transição do feudalismo para o capitalismo implicou mudanças na estrutura social e espacial.
ReferênciasANDRADE, Manuel Correia de. Geografia: ciência da sociedade. Recife: Editora Universitária/UFPE, 2006.
BAILLY, A.; FERRAS, R. Élements d’éspistemoligie de la géographie. Paris: Armand Colin, 1997.
CLAVAL, Paul. Histoire de la géopgraphie. Paris: PUF, 1996.
PERRY, Marvin. Civilização ocidental. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
TARNAS, Richard. A epopéia do pensamento ocidental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
Aula 05 Introdução à Ciência Geográfica
Ementa
n Aldo Dantas
n Tásia Hortêncio de Lima Medeiros
A construção do conhecimento geográfico. A institucionalização da geografia como ciência. As escolas do pensamento geográfico. A relação sociedade/natureza na ciência geográfica. O pensamento geográfico e seu reflexo no ensino. A geografia brasileira. Atividades práticas voltadas para a aplicação no ensino.
Introdução à Ciência Geográfica – GEOGRAFIA
Autores
Aulas
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a
01 O saber geográfico
02 A ação humana
03 A Geografia na Antiguidade
04 A Geografia na Idade Média
05 Os tempos modernos
06 Espaço e modernidade
07 A institucionalização da Geografia
08 A Geografia de Humboldt e Ritter
09 A Geografia ratzeliana e seu contexto
10 A Geografia vidaliana e o seu contexto
11 A abordagem regional vidaliana
12 Os movimentos de renovação
13 A institucionalização da Geografia no Brasil
14 O nascimento da Geografia científica no Brasil
15 Milton Santos: o filósofo da técnica