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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 · Tecnologia Aplicada ao Ensino Superior. Entre os órgãos criados pelo governo estava a SEI, Secretaria Especial de Informática, que tinha,

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

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Formação continuada em Educação/2009

------------------------------------------------------------------------------------------- UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

JOSEANE CHAGAS

INFORMÁTICA NO ENSINO DE BIOLOGIA: LIMITES E POSSIBILIDADES DE UMA EXPERIÊNCIA SOB A PERSPECTIVA

DOS ESTUDANTES.

TELÊMACO BORBA

2010

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

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Formação continuada em

Educação/2009 -------------------------------------------------------------------------------------------

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

JOSEANE CHAGAS

UNIDADE DIDÁTICA

INFORMÁTICA NO ENSINO DE BIOLOGIA: LIMITES E POSSIBILIDADES DE UMA EXPERIÊNCIA SOB A PERSPECTIVA

DOS ESTUDANTES.

TELÊMACO BORBA 2010

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

Unidade Didática apresentada como requisito de avaliação parcial, referente ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE. Universidade Estadual de Ponta Grossa. Orientadora: Prof.ª Dra.Maysa de Lima Leite

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SUMÁRIO

História da Informática na Educação Brasileira .............................................1

1 A CONCEPÇÃO DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO NO PARANÁ ............6

1.1 Os CIEDs ......................................................................................................6

1.2 Programa de Informática na Escola – PEIE .................................................7

1.3 PROINFO.......................................................................................................8

1.4 Núcleos de Tecnologia Educacional – NTE’s................................................9

1.5 PROEM........................................................................................................11

2 COORDENAÇÃO ESTADUAL DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO –

CETE.................................................................................................................11

2.1 Coordenação Regional de Tecnologia na Educação – CRTE.....................12

3 PROGRAMA PARANÁ DIGITAL....................................................................13

3.1 Projeto Multi-Terminal .................................................................................14

3.2 Software Livre .............................................................................................16

4 PORTAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃO .................................................................16

4.1 Apresentação ..............................................................................................16

4.2 Por que Construir o Portal Dia-a-Dia Educação?........................................17

5 AMBIENTE PEDAGÓGICO COLABORATIVO – APC ..................................19

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO ...............................................................................20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................24

ANEXOS ...........................................................................................................26

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História da Informática na Educação Brasileira

Com base no livro Projeto EDUCOM (Andrade, P. F., & Albuquerque Lima, M.

C. M., 1993) a informática na educação brasileira passou a ser vista como

ferramenta a partir de 1971, quando teve início discussões a cerca de seu uso no

ensino de Física. Esperava-se, nesse momento, "construir uma base que garantisse

uma real capacitação nacional nas atividades de informática, em benefício do

desenvolvimento social, político, tecnológico e econômico" em âmbito nacional

(MORAES, 2007). O Poder Público criou diversos órgãos objetivando ampliar o

desenvolvimento tecnológico no país. Já em 1973 dão início as primeiras

demonstrações do uso do computador na educação, na modalidade CAI, Computer

Aided Instruction, ocorreu no Rio de Janeiro, na I Conferência Nacional de

Tecnologia Aplicada ao Ensino Superior.

Entre os órgãos criados pelo governo estava a SEI, Secretaria Especial de

Informática, que tinha, dentre outras atribuições a função de assessorar o Ministério

da Educação e Cultura (MEC), no estabelecimento de políticas e diretrizes para a

educação na área de informática (MORAES, 2007).

Assim como a educação no Brasil, a informática na educação brasileira

também recebeu influência da educação de outras culturas. Liderado por Papert na

década de 80, teve início no Brasil o movimento conhecido como Filosofia e

Linguagem LOGO. Por meio desse movimento, Papert (1985) divulgou idéias que

defendiam que o computador é um instrumento que catalisa conceitos complexos,

permitindo assim que o aluno trabalhe estes conceitos de maneira simples e lúdica.

Em parceria com SEI, no ano de 1982, o MEC passou a financiar o

desenvolvimento de pesquisas na área de formação de recursos humanos, assim

como o desenvolvimento de metodologias educacionais apoiadas nas novas

tecnologias (computador e redes), e a elaboração de softwares educacionais.

As Universidades Públicas do Rio de Janeiro (UFRJ), Estadual de Campinas

(UNICAMP) e do Rio Grande do Sul (UFRGS), foram responsáveis pelos primeiros

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estudos acerca da utilização da informática como ferramenta para o ambiente

educacional.

Em 1984, após diversos seminários, fóruns e outros estudos, o Ministério da

Educação (MEC) lançou, em parceria com o CNPq - Conselho Nacional de

Pesquisas, FINEP – Financiadora de Projetos e SEI, o projeto EDUCOM, sendo o

pioneiro na área de informática aplicada à educação no país. Sua proposta tinha

como objetivo principal fomentar a implantação experimental de centros-piloto com

infra-estruturas relevantes para o desenvolvimento de pesquisas, objetivando a

capacitação nacional e coleta de subsídios para uma futura política setorial

(MORAES, 2007), considerando o contexto, a cultura e as especificidades da área

educacional brasileira, buscando perceber como o aluno aprende sendo apoiado

pelo recurso da informática e se isso melhora efetivamente sua aprendizagem

(TAVARES, 2002), em âmbito de escolas públicas.

A partir daí, outros projetos educacionais com o mesmo foco foram sendo

implementados. Em 1986, o Programa de Ação Imediata em Informática na

Educação, denominado projeto FORMAR, passou a formar professores e a

implantar infra-estruturas de suporte nas secretarias estaduais de educação, escolas

técnicas federais e universidades, destaca Moraes. Os participantes do Programa

FORMAR foram encarregados de implantar em seus Estados os CIED (Centros de

Informática Educativa), que constituíram-se em centros irradiadores e

multiplicadores da informática nas escolas públicas. (TAVARES, 2002).

Em 1989, é fundado pelo MEC o Programa Nacional de Informática na

Educação (PRONINFE). Sua proposta principal consistia em desenvolver a

informática educativa no Brasil, através de atividades e projetos articulados e

convergentes, apoiados em fundamentação pedagógica, sólida e atualizada

(MORAES, 2007), destinando-se ao uso dos sistemas públicos de ensino. Segundo

Tavares (2002), possuía um modelo funcional e geograficamente descentralizado,

funcionando através de centros de informática na educação espalhados por todo o

país. Esses centros tinham como papel divulgar e fazer a análise dos projetos

educacionais, seus objetivos e resultados, além de formar professores dos níveis

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fundamental, médio, superior, nas áreas de educação especial e pós-graduação,

priorizando a pesquisa sobre a utilização da informática educativa.

O PRONINFE ultrapassou as expectativas governamentais, tornando-se

ponto de referência em sua implantação e por todo o seu desenvolvimento (cerca de

dez anos). Posteriormente, este projeto foi integrado ao PLANIN (Plano Nacional de

Informática e Automação do Ministério de Ciência e Tecnologia).

Já em 1997, o PROINFO (Programa Nacional de Informática na Educação),

foi incorporado ao PRONINFE. Além de mudar sua estrutura inicial, essa

incorporação tinha como principal objetivo formar professores e atender estudantes

através da aquisição e distribuição de cerca de cem mil computadores interligados à

Internet.

Na década de 1990, a evolução tecnológica, passou a exigir mão-de-obra

qualificada para a execução das tarefas nas indústrias. Nesse momento histórico, o

analfabetismo era intenso e as necessidades do mercado de trabalho exigiam agora

profissionais capacitados para operar equipamentos como, calculadoras, vídeo-

cassetes, computadores.

Ao final da década, o PROINFO, subordinado à Secretaria de Educação a

Distância (SEED), por meio do Departamento de Infra-Estrutura Tecnológica

(DITEC), em parceria com as Secretarias de Educação Estaduais e Municipais e

MEC, foi estruturado e oferecido aos governos dos estados e municípios brasileiros,

com os seguintes objetivos: melhorar a qualidade de ensino nas escolas públicas,

propiciar uma educação voltada para o desenvolvimento científico, educar para uma

cidadania global, possibilitar estudos acerca do comportamento dos indivíduos nos

ambientes escolares.

Muitos movimentos surgiram na informática educativa, e um deles se

destacava por defender o ensino do computador como instrumento, ou seja, focava-

se no ensino e aprendizado da computação. Sob essa perspectiva, uma vez que o

contexto social necessitava de profissionais com conhecimentos de informática, era

preciso que as instituições de ensino formal se preocupassem em ensinar esse

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instrumento (focando-se no equipamento e no uso dos softwares de mercado –

processadores de texto, planilhas eletrônicas, navegadores, etc.).

A inserção do computador na educação gerou e ainda tem gerado uma

espécie de revolução nas teorias sobre a relação ensino-aprendizagem existentes

anteriormente, principalmente diante dos seguintes aspectos: - Computadores

podem ser utilizados para ensinar, exercendo um papel de tutores eletrônicos. São

muitos os softwares educacionais elaborados e as várias formas de utilização do

computador levam a concluir que trata-se de uma tecnologia de extrema utilidade e

contribuições no processo de ensino-aprendizagem. - Analisando softwares

educacionais, observamos que eles possibilitam o uso sob diferentes versões

informatizadas das metodologias de ensino presencial. Os primeiros programas

implementados eram versões computadorizadas daquilo que acontecia na sala de

aula presencial, e esse processo se dá diante de qualquer nova tecnologia na

sociedade.

O computador, os softwares educativos, o professor preparado para utilizar-se

do computador como mídia educativa e o aluno motivado para uma nova forma de

aprender, são quatro elementos fundamentais para efetivar o processo de

incorporação do computador como mídia na educação. Sendo assim, cada vez mais

a educação caminha, cada vez mais, para uma evolução tecnológica de sua

metodologia e possibilidades educacionais (Vesce, 2008).

A Informática na Educação Pública do Brasil vem construindo sua história,

com base no grande esforço de profissionais, nos diferentes níveis institucionais,

que se dedicaram e dedicam, conseguindo construir uma história de grandes

marcos, com uma identidade própria, raízes sólidas, mesmo diante de tantas

dificuldades (pouco incentivo institucional, carência de recursos financeiros e

humanos, descontinuidade de programas, etc.). Através da universalização da

Educação e melhoria na qualidade do ensino, as autoridades públicas diminuem as

diferenças sociais e culturais de seus cidadãos. Para tanto, é necessário que haja

investimento em recursos tecnológicos e na formação de professores. (MORAES, )

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Outro grande desafio é conscientizar educadores quanto as grandes

contribuições para a formação de si próprios, enquanto docentes, e do aluno pela

prática da informática aplicada à educação nas escolas pública. Incentivar a prática

pedagógica de maneira que o professor possa estar sempre inovando suas ações,

aprendendo e ensinando constantemente ao fazer uso das novas tecnologias,

evitando que se instaure, na prática pedagógica, uma inovação conservadora.

(MORAES, )

Atualmente, o fenômeno da globalização nos apresenta a necessidade de

transmissão da informação de maneira rápida e atualizada. Para tanto, o uso do

computador se tornou fundamental numa perspectiva global. Assim, a tecnologia da

informação tornou-se ferramenta no processo ensino/aprendizagem com a finalidade

de incluir professores (ao partirem do uso das novas tecnologias em sua prática

pedagógica) e alunos nesta realidade. (MORAES, )

Atualmente, a SEED integra a formação dos Núcleos de Tecnologia

Educacional (NTEs), nos estados. Segundo Tavares, esses Núcleos são formados

por educadores e especialistas em informática e, telecomunicações e informática. A

finalidade desses núcleos é sensibilizar e motivar as escolas para incorporação das

novas tecnologias de informática e comunicação; apoiar o processo de planejamento

das escolas que desejarem aderir ao PROINFO; promover a formação continuada

dos professores e das equipes administrativas das escolas. O PROINFO foi um dos

principais projetos na área de informática educacional no que se refere "à inovação

temática, à distribuição funcional e à qualidade dos equipamentos disponibilizados

nas escolas" (TAVARES), e ainda está disponível junto a SEED. As escolas

interessadas, podem, mediante envio de projeto, usufruir deste benefício oferecido

pelo governo federal.

De maneira geral, o computador hoje é uma realidade em setores

estratégicos da sociedade e com isso faz-se necessária uma transformação radical

de paradigmas. Nessa perspectiva, é preciso que as escolas se adaptem a essa

nova realidade, utilizando a tecnologia e verificando suas contribuições para o

ambiente educacional como um todo.

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Em comparação ao avanço tecnológico na sociedade, a informática na

educação brasileira avançou lentamente até chegar à realidade atual. Hoje,

observamos órgãos públicos investindo fortemente em equipamentos tecnológicos

direcionados as escolas, tanto administrativa quanto pedagogicamente. Talvez essa

demora do avanço tenha ocorrido principalmente pela dificuldade na quebra de

paradigmas, dificuldade de aceitação do novo, entre outros. Mas o que podemos

esperar a partir de agora, é com toda certeza um avanço cada vez mais ofensivo,

conseqüência de uma nova geração de professores, já acostumados as tecnologias

em sua própria vida.

Mas ainda existem barreiras extremamente importantes a serem enfrentadas.

Uma delas é a grande desigualdade social no Brasil, que dificulta consideravelmente

o acesso a uma educação mais justa, democratizada e evoluída. Outra é que faltam

ainda professores preparados para utilizar essas novas ferramentas em sua prática

pedagógica, buscando um aprendizado mais dinâmico e significativo (MORAN,

2006).

1. A CONCEPÇÃO DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO NO PARANÁ

Entre os anos de 1984 e 1985, no Estado do Paraná, iniciaram-se as

primeiras propostas para o estudo, pesquisa e implementação da informática

educativa. Pertencentes aos antigos CECIP/PR e CEDIPAR/PR, professores,

estudiosos e pesquisadores começaram a desenvolver projetos inovadores,

principalmente na área de Ciências, e apresentá-los em seminários nos Estados do

Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Contudo, com a inclusão da informática educacional no Plano Estadual de

Educação, a partir de 1985, temos no Estado uma proposta substancial e concreta

para o tema.

1.1 Os CIEDs

Pode-se afirmar que a política de implantação da Informática na Educação no

Estado começou a ser implementada a partir de 1987, com a criação do Centro de

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Informática Educativa – CIED no Núcleo Regional de Maringá. A primeira

coordenadora deste Centro foi a professora Anair Altoé que, logo após 1989, foi

substituída pelo professor Paulo de Tarso Sica de Toledo.

Em 1990, foi inaugurado um Sub-Centro na cidade de Goioerê, e também

vários pequenos laboratórios, nas cidades de Jacarezinho, Bandeirantes, Londrina,

Umuarama, Cruzeiro do Oeste, Paranavaí, Mandaguaçu, Marialva, Telêmaco Borba,

Dois Vizinhos, Cianorte (QUARELLI, 2004).

Os cursos eram ofertados a docentes do Ensino Fundamental e Médio,

basicamente na linguagem LOGO e também do editor de texto WordStar. Os

profissionais que atendiam nestes centros, denominados facilitadores da

aprendizagem, deveriam se deslocar para ministrar as capacitações, levando as

máquinas, inclusive, conhecidas como MSX, algumas delas cedidas pelas

Prefeituras Municipais através de parcerias, apesar das limitações logísticas

impostas. Mais de dois mil professores foi capacitado através do CIED.

Com recursos do PROGRAMA NACIONAL DE INFORMÁTICA EDUCATIVA –

PRONINFE, este centro tornou-se pólo de investigações na área de informática

educativa, contando, inclusive, com a orientação de alguns pesquisadores hoje

consagrados na área de Informática Educacional, tais como professor José Armando

Valente da Unicamp e professora Lea da Cruz Fagundes da UFRGS.

O CIED foi transferido, em 1993, para o Centro de Treinamento do Magistério

do Paraná – CETEPAR em Curitiba.

1.2 Programa de Informática na Escola – PEIE

Criado e lançado em 1997, o Programa de Informática na Escola – PEIE,

tinha como proposta fomentar a utilização da informática na educação, por

professores e alunos, através de computadores.

A Secretaria de Estado da Educação – SEED, em parceria com o Ministério

da Educação e Cultura – MEC, através da Secretaria de Educação à Distância,

propuseram o PEIE, que contaria com um investimento da ordem de mais de 32

milhões de dólares, para, no período compreendido entre 1997 a 2001, promover a

instalação de 300 laboratórios de informática em todo o Estado, além de

implementar a instalação dos NTEs e a criação do Centro de Referência em

Informática na Educação – CRIED.

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Os objetivos do Programa eram:

- Assegurar o acesso de professores, alunos, comunidade, na utilização do

computador, promovendo a disseminação, divulgação e intercâmbio de experiências

da aplicação da informática na educação;

- propiciar a capacitação de recursos humanos da rede pública estadual na

utilização da informática na educação;

- propiciar o desenvolvimento de projetos visando à inovação pedagógica no ensino

fundamental e médio;

- apoiar projetos de pesquisa e desenvolvimento para utilização da tecnologia da

informação na educação;

- fornecer assessoria e acompanhamento para elaboração e a implantação do PEIE

nas escolas.

Também constava da proposta do PEIE a capacitação de profissionais para atuarem

como disseminadores do uso pedagógico do computador nas escolas públicas

estaduais, através dos Núcleos de Tecnologia Educacional, criados em todo o país

pelo MEC, através do Programa Nacional de Informática na Educação - PROINFO.

1.3 PROINFO

Programa Nacional de Informática na Educação – Proinfo, é um programa

educacional de iniciativa do Ministério da Educação – MEC, por meio da Secretaria

de Educação a Distância – SEED, criado pela Portaria nº 522, de 09 de abril de

1997, sendo desenvolvido em parceria com os governos estaduais e alguns

municipais, visando a introduzir as novas tecnologias de informação e comunicação

nas escolas públicas de ensino fundamental e médio, como ferramenta de apoio ao

processo de ensino e aprendizagem, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo

Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional de Secretarias Estaduais de

Educação – CONSED.

O PROINFO repassou às escolas públicas do Paraná, um total de 2.843

computadores, destes, 2.691 destinados às escolas públicas estaduais e os outros

152 para as escolas municipais.

Uma das prioridades do Programa é a preparação de recursos humanos,

multiplicadores, professores e gestores para a incorporação das tecnologias nas

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escolas e técnicos de suporte para darem apoio tecnológico nas escolas e nos

Núcleos de Tecnologia Educacional.

1.4 Núcleos de Tecnologia Educacional – NTE’s

A implantação dos NTE’s em todo o território nacional consta como uma das

prioridades do Programa Nacional de Informática na Educação – PROINFO. Tais

núcleos são estruturas descentralizadas, cujos objetivos são dar suporte aos

projetos de pedagógicos para a incorporação das tecnologias de informação e

comunicação pelas escolas, incluindo também a capacitação dos professores e das

equipes administrativas.

Em todo o país, nos anos de 1997 e 1998, foram instalados cerca de 233

Núcleos de Tecnologia Educacional, em dependências físicas pré-existentes,

seguindo o plano de informatização definido por cada Estado. Os Núcleos de

Tecnologia Educacional, no estado do Paraná, foram implantados pela Resolução nº

3527/96, da Secretaria de Estado da Educação, num total de doze, assegurando

condições pedagógicas, administrativas e financeiras para o ensino de informática

educativa, também para o acompanhamento e avaliação de informática, bem como

a manutenção e a plena utilização dos equipamentos dos Programas Nacional e

Estadual de Informática na Educação.

Em 2000, através da Resolução nº 954/2000, foram criados o Núcleo de

Tecnologia Educacional de Telêmaco Borba e o do Centro de Capacitação da

Universidade do Professor em Faxinal do Céu, passando para um total de quatorze

os Núcleos de Tecnologia Educacional no Paraná, localizados nos seguintes

municípios: Campo Mourão, Cascavel, Cornélio Procópio, Curitiba, Foz do Iguaçu,

Guarapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco, Ponta Grossa, Telêmaco Borba e

Umuarama, incluindo o da Universidade do Professor em Faxinal do Céu.

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Fonte: CETEPAR

Num primeiro momento, foram firmados convênios para que os NTEs utilizassem

laboratórios prontos instalados em entidades educacionais federais, tais como

CEFET e estaduais, como IES e Colégios.

Cada NTE possuía:

- Laboratórios com equipamentos de informática semelhantes aos que foram

instalados nas escolas, de forma a reproduzir o ambiente tecnológico que estava

disponível para os professores;

- servidores de recursos de Internet, para que os núcleos fossem provedores de

serviços para as escolas em sua área de atendimento.

Em média, cada NTE teria até 50 escolas vinculadas, dependendo de

condições tais como número de alunos, dispersão geográfica, telecomunicação e

facilidade de acesso (PROINFO, 1996).

No Paraná, os NTE’s tiveram em média de 30 a 40 escolas, como é possível

perceber no mapa de abrangência.

Através da Resolução nº 2838/01 os Núcleos de Tecnologia Educacional do

Paraná deixaram de serem unidades escolares e passaram a ser unidades

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descentralizadas do Centro de Excelência em Tecnologia Educacional do Paraná,

da Secretaria da Educação, tendo em sua ação prioritária a formação continuada em

tecnologia educacional, e secundariamente, como unidades de assessoria técnico-

pedagógica em tecnologia educacional. Nesta mesma resolução os multiplicadores

deixam de exercer a função de professor e passam a exercer a função de técnico-

pedagógico, e são denominados de capacitadores.

1.5 PROEM

O Programa de Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio do Paraná –

PROEM, tiveram como objetivo modernizar o ensino médio, equipando as escolas

com laboratórios de informática, capacitando professores e reestruturando escolas

para oferecer uma formação voltada para a demanda do mercado.

Em 1988, foi realizada uma Feira de Informática no Centro de Capacitação da

Universidade do Professor em Faxinal do Céu, visando à aquisição de equipamentos

de informática pelas escolas de todo o Estado do Paraná. As compras foram

viabilizadas através de convênios firmados entre a Secretaria de Educação e as

Associações de Pais e Mestres – APM, das escolas.

Os valores dos recursos financeiros foram definidos para cada escola levando

em consideração o número de alunos. Nesta feira foram gastos 12 milhões de reais

e 918 escolas adquiriram equipamentos para o laboratório de informática (PARANÁ,

2001, p.5-9).

O PROEM repassou, em duas etapas, aos colégios públicos estaduais, cerca

de 6.352 computadores.

2. COORDENAÇÃO ESTADUAL DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO - CETE

Em 2004, foram criados através da Resolução 1636/04 , a Coordenação

Estadual de Tecnologia na Educação (CETE) e 32 Coordenações Regionais de

Tecnologia na Educação (CRTE), nos 32 Núcleos Regionais da Educação em todo

do Estado do Paraná.

Os Núcleos de Tecnologia Educacional – NTE’s que existiam no Estado, num

total de quatorze, foram então substituídos pelas CRTEs, desvinculando as ações

daqueles órgãos que antes eram propostas pelo MEC para estas, que estão a cargo

da responsabilidade estadual, determinando que a pesquisa, avaliação e

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aplicabilidade das TIC’s como ferramentas pedagógicas estejam sob gerência da

Superintendência da SEED.

Com sede no Centro de Excelência em Tecnologia Educacional do Paraná –

CETEPAR, a Coordenação Estadual de Tecnologia na Educação, foi criada pela

Secretaria de Estado da Educação, para dar apoio às ações do Programa Paraná

Digital e também ao Portal Dia-a-Dia Educação.

São algumas das competências da Coordenação Estadual de Tecnologia na

Educação – CETE, listadas na Instrução 04 expedida em 30 de abril do mesmo ano:

- Buscar orientação nas diretrizes dos Programas Governamentais

que tratam de alfabetização e letramento em Tecnologias de Informação e

Comunicação – TICs;

- planejar os cursos de capacitação e de atualização na área de Tecnologia na

Educação;

- organizar e acompanhar grupos de trabalho para pesquisa e desenvolvimento de

material impresso e virtual a ser utilizado nas capacitações;

- propor e incentivar o desenvolvimento de pesquisa na área de Tecnologia na

Educação, incluindo a modalidade de Educação a Distância;

- investigar e implementar ações que possam otimizar o uso pela comunidade

escolar do Portal Dia-a-Dia Educação.

2.1 Coordenação Regional de Tecnologia na Educação - CRTE

As CRTEs agora distribuídas uma em cada um dos 32 Núcleos Regionais da

Educação e sob o gerenciamento administrativo dos mesmos, têm como funções

principais destacadas abaixo:

- Efetuar pesquisa na área de Tecnologia na Educação, na busca de ferramentas

para a criação, interação, comunicação e robotização com finalidade pedagógica;

- investigar e experimentar metodologias que visem ao uso pedagógico de

tecnologias de informação e comunicação nas diversas áreas do conhecimento;

- assessorar o planejamento e o desenvolvimento de projetos educacionais nas

escolas públicas do Estado do Paraná e incentivar a sua publicação no Portal Dia-a-

Dia Educação;

- promover a disseminação do uso pedagógico de tecnologias de informação e

comunicação por diversos meios (cursos, palestras, workshop, CD Rom, vídeos,

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fórum virtuais, revista, folders, entre outros), destinados a educadores da Rede

Estadual de Educação Básica do Paraná;

- elaborar, publicar, incentivar e assessorar a criação de material para o Ambiente

Pedagógico Colaborativo – APC do Portal Dia-a-Dia Educação;

- criar, mediar e avaliar ferramentas de EAD (off-line e on-line) no Portal Dia-a-Dia

Educação.

3 PROGRAMA PARANÁ DIGITAL

No Brasil uma pequena parcela da população tem computador com acesso à

Internet; esse grande abismo traz a necessidade imediata da ampliação da inclusão

digital. Neste caminho, políticas públicas devem privilegiar investimentos para a

informatização, principalmente das escolas públicas.

O Programa “Paraná Digital” idealizado pelo Governo do Estado, na gestão

2003-2006, tem como função precípua garantir, através de uma rede de

computadores, aos professores e alunos da rede pública de educação básica,

acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação e também ao Portal Dia-a-Dia

Educação, que disponibiliza conteúdos de forma pedagógica, auxiliando os

professores no preparo das aulas, além de fornecer várias informações

administrativas para as escolas.

A Secretaria de Estado da Educação é a principal responsável por viabilizar o

Programa, que busca a expansão e readequação dos laboratórios de informática,

como também a garantir capacitação para a utilização dos mesmos pelos

professores.

O grande desafio imposto para a realização do Projeto, era inicialmente a

conectividade, algumas cidades do Estado ainda não têm acesso à Internet; para

tanto, foi firmado um convênio com a Copel, em 2005, para estender o anel de fibras

ópticas que ela já possui, perfazendo 2100 pontos de acesso a internet os quais

incluirão 2060 escolas da rede estadual, os 32 Núcleos Regionais da Educação e

também algumas unidades de apoio da Secretaria de Estado da Educação.

Os recursos para viabilizar o “Paraná Digital” vieram do Governo do Estado

em parceira com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD,

que é um braço da Organização das Nações Unidas, cujo objetivo é apoiar países

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em desenvolvimento. Este órgão conta com algumas isenções fiscais e ficou

responsável pela aquisição dos equipamentos, com um investimento em torno de R$

48 milhões.

3.1 Projeto Multi-Terminal

As pesquisas para compor os equipamentos dos laboratórios foram feitas pelo

Centro de Computação Científica e Software Livre da Universidade Federal do

Paraná, que desenvolveu uma tecnologia chamada de multi-terminal: são quatro

monitores, teclados e mouses ligados num único computador, ou seja, ligados a uma

única CPU e funcionando como se fossem quatro computadores independentes.

Esta CPU central vai estar ligada ao servidor e cada terminal vai trabalhar na

velocidade do servidor. Isto serviu para minimizar os custos de instalação.

Figura 1

Fonte: http://www.c3sl.ufpr.br/multiterminal/index-en.php

As configurações básicas das máquinas do multi-terminal são: processador: Pentium

IV 3.0 ghz, memória RAM: 512 DDR itaucom, placa Mãe: P4V8X-X, placas de Video:

4 riva tnt2 (3 pci e 1 agp), distribuição: DEBIAN KERNEL 2.6.7.

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Figura 2

Figura 3

Fonte: http://www.c3sl.ufpr.br/multiterminal/casos.php

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3.2 Software Livre

O termo "Software livre" se refere à liberdade dos usuários de tecnologia da

informação executarem, copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem e

aperfeiçoarem o software. Mais precisamente, ele considera quatro tipos de

liberdade, para os usuários do software:

- executar o "software", para qualquer propósito;

- estudar como o "software" funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades;

- redistribuir cópias;

- aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a

comunidade se beneficie.

O software livre é mais do que uma opção de tecnologia, as formas de

licenças livres de software, além de serem generosas com as instituições e usuários

de informática, permite que, tanto as instituições quanto os cidadãos, possam saber

como funcionam os programas que estão nos seus computadores.

Há diversos benefícios inerentes à utilização de 'software livre', entre as quais

destacam-se: independência de um fornecedor único; desembolso inicial mínimo;

robustez e segurança; possibilidade de adequar o programa às necessidades

específicas do usuário; e suporte abundante e gratuito.

O GNU/Linux é um sistema operacional livre, ou seja, um Software Livre. O

GNU/Linux conta com milhares de programadores ao redor do mundo que se

dedicam para aperfeiçoá-lo, na maioria dos casos fazem isto de graça, apenas pelo

prazer de programar e de criar algo com qualidade (CETE, 2004).

4. PORTAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃO

4.1 Apresentação

O Portal Dia-a-Dia Educação foi concebido para ser integrado ao cotidiano

escolar, tornando o Estado do Paraná um provedor autônomo de sistemas de

informação de cunho educacional. Um produto com identidade própria, fruto da

construção coletiva de seus educadores, em suas várias instâncias, e moldado para

ser referência no que diz respeito à democratização do ensino e incorporação dos

benefícios da Tecnologia de Informação e Comunicação à vida social deste país.

(PARANÁ, 2004).

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O Portal Educacional Dia-a-Dia será, no futuro, além de um veículo de

informação para ser utilizado por toda a comunidade acadêmica do Estado do

Paraná, também poderá ser acessado e receber a contribuição de professores de

outros estados. Essa interatividade trará dinamismo à troca de saberes e à incursão

de novas metodologias para a melhoria do ensino e da aprendizagem.

4.2 Por que Construir o Portal Dia-a-Dia Educação?

Tendo como base os princípios norteadores das ações da SEED: a

universalização do ensino, escola pública, gratuita e com qualidade; o respeito à

diversidade cultural; o combate ao analfabetismo e a gestão democrática, retomou-

se a reflexão sobre o uso da informática educacional no Estado do Paraná, porém

não a utilização do computador como um fim em si mesmo, mas como uma

ferramenta de ensino e aprendizagem.

Fazendo uso de modernos recursos tecnológicos, a Secretaria de Estado da

Educação – SEED, em parceria com a Secretaria de Especial de Assuntos

Estratégicos, CELEPAR e COPEL criaram, em 2003, o Portal Dia a Dia Educação.

O Portal faz parte de um grande projeto de rede de telecomunicações

públicas do Governo do Estado do Paraná, cuja intenção é interligar escolas, órgãos

públicos, tele-centros por uma rede de fibra ótica que deverá chegar a todos os

municípios do Estado. A COPEL deverá investir cerca de 240 milhões de reais em

fibra ótica, sendo que 140 milhões de reais serão investidos exclusivamente na

educação.

O desenvolvimento tecnológico do Portal Dia a Dia Educação coube à

CELEPAR, trabalhando principalmente em soluções em software livre para atender

toda a sua rede.

A Universidade Federal do Paraná também participa do projeto através de

desenvolvimento dos modelos de laboratórios que utilizam, na sua totalidade,

software livre. O caráter inovador do projeto está no fato de que pela primeira vez se

faz um projeto de informatização das escolas, no qual também se pensa na compra

e manutenção desses equipamentos para uso dos alunos.

O conteúdo pedagógico, o sistema de navegação e a associação dos

conceitos de navegação estão sendo desenvolvidos pela Secretaria de Estado da

Educação em parceria com a Companhia de Informática do Paraná - CELEPAR.

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O Centro de Excelência em Tecnologia Educacional do Paraná - CETEPAR é

o órgão responsável pela capacitação dos professores do Estado do Paraná; com o

Portal é possível ter mais uma ferramenta de capacitação, é possível buscar os

conteúdos que eram trabalhados de formas separadas e presenciais e colocá-los

num ambiente virtual. Sendo assim, prevê:

- A instrumentalização dos educadores por meio do acesso a conteúdos

concernentes às diversas áreas do conhecimento e outras informações e recursos

didático-pedagógicos;

- a divulgação de informações institucionais tornando-se um receptáculo de dados

advindos de diferentes instâncias da Secretaria de Estado da Educação do Paraná;

- a estruturação de uma rede de comunicação efetiva entre todos os envolvidos no

processo educativo e comunidade educacional;

- o resgate da identidade do professor da escola pública paranaense, propiciando a

veiculação de sua produção intelectual e fomentando a criação de comunidades

virtuais de aprendizagem, envolvendo todos os atores da Educação Básica do

Estado do Paraná (PARANÁ, 2004).

O Portal Dia-a-Dia Educação possui ambientes personalizados, com

características e informações específicas, destinados a públicos específicos tais

como: escola, educadores, alunos e comunidade.

No ambiente ESCOLA é possível encontrar informações que contribuem com

a gestão administrativa e pedagógica das escolas públicas e particulares. É possível

encontramos dados sobre número total de alunos, matrículas, total de profissionais

da educação, legislação pertinente, links relacionados à educação.

O ambiente COMUNIDADE foi criado para uma maior interação entre a

Secretaria de Estado da Educação e a comunidade escolar. Os pais podem

atualizar-se através da leitura de textos, com temas relacionados às principais

questões da escola tais como: disciplina, sexualidade, adolescência, dentre outros.

Também disponibiliza links para acesso a vários assuntos relacionados à

educação, bem como programas e benefícios educacionais disponíveis no Estado e

no país.

No ambiente ALUNO, os estudantes têm acesso a uma grande biblioteca

virtual, mapas, links de museus no Brasil e no mundo, tradutores; também têm

disponíveis jogos educacionais e acesso a alguns softwares educacionais. Este

ambiente tem várias ferramentas de interação on-line tais como: correio eletrônico,

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salas de bate-papo e fóruns de discussão. Em parceria com a Universidade Federal

do Paraná, está disponível um Guia de Profissões para auxiliar alunos que estão

cursando o Ensino Médio a escolher sua futura profissão, e ainda informações sobre

o Exame Nacional do Ensino Médio.

No ambiente EDUCADORES do Portal Dia-a-dia Educação, os professores

têm acesso a informações atualizadas, recursos didáticos e conteúdos pedagógicos

desenvolvidos para aperfeiçoamento da prática docente.

Dentro do ambiente EDUCADORES existe uma seção com muitos recursos,

tais como: bancos de imagens, datas comemorativas, mapas, dicionários,

tradutores, versões completas da literatura brasileira e mundial, entre outros. Na

seção Recursos de Informação e Interação, é possível encontrar notícias,

entrevistas e perguntas enviadas pelos professores através da internet, fóruns de

discussão. Está incluso também um Sistema de Divulgação de Produções

Acadêmicas dos educadores da rede pública estadual do Paraná.

5. AMBIENTE PEDAGÓGICO COLABORATIVO – APC

O Portal Dia-a-Dia “é uma solução tecnológica baseada no conceito de

Aprendizagem Colaborativa Suportada por Computador, desenvolvida e

implementada em maior parte em software livre, tendo como pressuposto básico a

democratização do conhecimento em rede e pela rede” (SEED, 2004).

Pode-se afirmar que “o professor profissional é, antes de tudo, um profissional

da articulação do processo ensino-aprendizagem em uma determinada situação, um

profissional da interação das significações partilhadas devendo, portanto cooperar

através da mediação para o desenvolvimento não só de seus alunos mas seu

próprio crescimento intelectual” (PERRENOUD, 2001, p.24).

Os professores ao colaborarem com este Portal, colocando informações

sobre suas disciplinas na internet, devem ter a consciência de que outros também

terão acesso e estarão ajudando na construção de uma grande base de dados, na

qual todos os docentes, além de usufruir tais informações, também serão

reconhecidos por seus pares como autores de conteúdos importantes para as

práticas pedagógicas em suas escolas.

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O grande diferencial do Portal Dia-a-Dia é o Ambiente Pedagógico

Colaborativo – APC, um espaço onde os professores podem construir e interagir

seus Objetos de Aprendizagem Colaborativa – OAC.

O Objeto de Aprendizagem Colaborativa não é um plano ideal, tem como

proposta instrumentalizar os professores na elaboração de suas aulas, oferecendo

um aprofundamento teórico e abordagens reflexivas sobre diversos conteúdos

curriculares, apresentar e comentar os diversos recursos que se relacionam ao

conteúdo em questão, inclusive.

O OAC é formado por cinco recursos, a saber: recursos de expressão,

recursos de (in) formação, recursos didáticos, recursos metodológicos e recursos de

interação.

Importante destacar que todas as informações contidas nos OACs são

elaborados por educadores da rede pública estadual do Paraná; estão disponíveis

na internet com livre acesso e inteiramente gratuito. Algumas das vantagens nesse

tipo de interação é que os professores podem colaborar entre si para aprofundarem

o conhecimento sobre um determinado conteúdo. A Secretaria de Estado da

Educação garante a todos os colaboradores certificação de publicação, que poderá

servir para progressão funcional e também ser anexada ao curriculum acadêmico;

assim os professores terão o reconhecimento merecido como autores.

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

Os avanços tecnológicos da atualidade tem provocado um amplo debate

sobre as transformações nas formas de comunicação, na organização do trabalho e

na consequente formação dos recursos humanos, visto que essas tecnologias além

de serem veículos de informações, possibilitam novas formas de ordenação da

experiência humana com múltiplos reflexos particularmente na cognição. Assim, a

utilização de tecnologias da informação, além de possibilitar novas formas de

comunicação, gera novas formas de produzir conhecimento(PCN, 1998).

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A Biologia abrange um espectro amplo no Ensino Médio,

freqüentemente considerada disciplina independente, mas que, no seu conjunto,

estuda a vida nas mais variadas escalas. O estudo dos organismos é feito nas

escalas atômica e molecular pela Biologia Molecular, Bioquímica e Genética

Molecular, ao nível da célula pela Biologia Celular e na escala multicelular pela

Anatomia, Histologia e Fisiologia. A Biologia Celular se concentra no funcionamento

dos vários sistemas celulares, o aprendizado de como essas células são reguladas e

a compreensão do funcionamento de suas estruturas. Todos os seres vivos são

formados de células - compartimentos envolvidos por membrana, preenchidos com

uma solução aquosa concentrada de substâncias químicas. As células ocupam um

ponto intermediário na escala da complexidade biológica. Por um lado, elas são

estudadas com o intuito de saber como funcionam as moléculas com as quais elas

são feitas e, por outro, como a cooperação intercelular origina organismos

complexos como o ser humano.

Muitos alunos têm dificuldade em absorver o conteúdo que é dado nas aulas

de Biologia Celular, uma vez que envolve processos que ocorrem em escala

microscópica exigindo uma visualização mental de imagens tridimensionais. A partir

de então, torna-se necessário que novas estratégias de ensino sejam elaboradas.

As atividades propostas neste projeto serão desenvolvidas em grupos,

proporcionando práticas conjuntas e promovendo situações de cooperação, nas

quais, nesse momento, serão desenvolvidas técnicas de dinâmicas de grupo.

A implementação da proposta de intervenção pedagógica será realizada no

Colégio Estadual Manoel Ribas – Ensino Fundamental e Médio, na 1ª série do

período matutino. Este trabalho será desenvolvido, em ambiente computacional,

utilizando um material didático com características de software educacional aberto,

que corresponde a um tutorial misto, construído por intermédio dos aplicativos

BROffice-Impress, Word e PowerPoint, comumente encontrados na maioria das

máquinas existentes nas escolas, constituindo-se em uma alternativa viável voltada

para o ensino efetivo da Biologia Celular.

O desenvolvimento do projeto levará em conta:

• A informatização da escola;

• A necessidade de inovações na Educação, visto que o computador é um

instrumento cujas formas de utilização precisam ser pesquisadas e criadas.

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Portanto, a necessidade de buscar novas alternativas, novos programas que

enriqueçam o ensino;

• O dinamismo inerente à disciplina de Biologia, que é rica em conceitos,

esquemas e figuras, permitindo assim, a utilização de diferentes estratégias,

metodologias e instrumentos de ensino.

O conteúdo de Biologia Celular poderá ser dividido em Blocos temáticos e

estes, subdivididos em sub-temas que serão organizados da seguinte maneira:

1) A primeira tela é de abertura do software que mostrará uma animação com

ícones que darão acesso à aplicação educacional;

2) A segunda tela permitirá o acesso aos blocos temáticos da aplicação, às

sugestões de leituras complementares e, ainda, a endereços na Internet

para pesquisas sobre temas paradidáticos;

3) A terceira tela irá permitir o acesso aos conteúdos, exercícios, animações

e vídeos disponíveis na aplicação.

Durante as fases iniciais da execução desse trabalho serão definidos os

principais assuntos de Biologia Celular baseando-se nos temas atualmente

abordados na disciplina Biologia. Com o objetivo de avaliar como o assunto é

abordado e ilustrado na literatura existente, serão consultados livros e pesquisas na

internet sobre o tema.

Os esquemas elaborados serão estáticos para representação didática de

estruturas e eventos por meio dos recursos e ferramenta de desenho disponíveis no

autor de multimídia Macromedia Flash MX. Todas as ilustrações sempre estarão

acompanhadas de textos explicativos ou legendas elaboradas a partir de consulta da

literatura existente.

Durante as fases iniciais desse projeto serão elaboradas algumas animações

as quais darão início ao objetivo de colaborar para a visualização e compreensão da

Biologia Celular, pois durante o aprendizado dessa disciplina é fundamental que o

aluno interprete imagens, processos tridimensionais e seqüenciais criando assim

modelos mentais sobre a morfologia celular e os diferentes eventos estudados. Para

tanto, inicialmente será criado um esboço (story board) constituído por desenhos

feitos ä mão livre, representando os quadros-chave de cada animação. Neste

esboço, estarão presentes também as informações sobre as ações de animação que

devem ocorrer entre um quadro e outro como, por exemplo, ”deslocar ribossomo” ou

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“ligar partícula receptora de sinal”. A partir das informações contidas no Story board

os desenhos serão confeccionados no autor de multimídia Macromedia Flash MX,

obedecendo à seqüência de quadros –chave.

O PowerPoint será utilizado nesta aplicação para geração e apresentação do

conteúdo de forma tutorial, ou seja, uma sequência de telas com informações sobre

um determinado tópico. Como estratégia para a implementação do tutorial, será

empregada a elaboração de um hipertexto em forma linear.

PLANO DE TRABALHO DOS ALUNOS

As atividades a serem desenvolvidas: Levantamento Bibliográfico; Reuniões

semanais; Estudo dos assuntos de Biologia Celular,;Aprendizado do autor de

multimídia Flash MXÒ ; Elaboração de esquemas no Flash MX; Elaboração de story

board (esboço das animações); Elaboração de animações no Flash MX; Elaboração

de textos e legendas explicativas; Elaboração de material didático para utilização

nas aulas de Biologia Celular em PowerPoint (Microsoft); Avaliação do projeto;

Divulgação do software interativo de Biologia Celular.

PLANO PARA AVALIAÇÃO DOS ALUNOS ENVOLVIDOS NO PROJE TO

Os alunos envolvidos na execução do projeto serão avaliados seguindo os

parâmetros: Qualidade de trabalho, espírito inquisitivo, disposições de esforço para

aprender, curiosidade teórica e científica, iniciativa, atitudes pessoais, assiduidade,

disciplina e responsabilidade, observância das normas internas, discrição quanto

aos assuntos sigilosos e zelo pelo patrimônio, sociabilidade, facilidade de se integrar

com os colegas e no ambiente de trabalho.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, P.F; LIMA, M. C. M. Programa Nacional de Informática Educativa. A utilização da Informática na escola pública brasile ira . (1970-2004). MEC: Secretaria de Educação a Distância, 1996. BELLONI, M.L. O que é Mídia-Educação . Campinas, SP: Autores Associados, 2001. BRASIL. Ministério da Educação. E-ProInfo. http://www.eproinfo.mec.gov.br/Oqueeh.htm. Acesso em Julho de 2006. BRASIL. Ministério da Educação . E-ProInfo. http://www.eproinfo.mec.gov.br/Oqueeh.htm. Acesso em Julho de 2006. BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ministério da Educação. Brasília: DF,1998. MORAN, José Manuel. A integração das tecnologias na educação . Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/textos.htm> Acesso em agosto de 2006. ______________. As mídias na educação . Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/textos.htm>. Acesso em Agosto de 2006. ______________. Novas Tecnologias e o re-encantamento do mundo . Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/textos.htm>. Acesso em Agosto de 2006. OFICINA DE ORGANIZAÇÃO. Gestão. Implementação e uso das TIC’s na Escola. Material de apoio . 2004. PARANÁ. Coordenação Estadual de Tecnologia na Educação – CETE. Secretaria de Estado da Educação . <http://www.cete.pr.gov.br> Acesso em Julho e Agosto de 2006. PARANÁ. Portal Dia-a-dia educação. Portal Educacional do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação http://www3.pr.gov.br/portals/frm_login.php Acesso em Julho e Agosto de 2006. PERRENOUD, P. O professor profissional . Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.

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PROGRAMA PARANÁ DIGITAL <http://www3.pr.gov.br/e-parana/softwarelivre/projeto.php> Acesso em Julho de 2006. QUARELLI, M. (2004). A história da informática educativa no Estado do Pa raná . Disponível em <http://www.crte-maringa.netescola.pr.gov.br>. Acesso em Julho de 2006. VALENTE, José Armando; ALMEIDA, Fernando José de. Visão analítica da informática na educação no Brasil: a questão da for mação do professor. 1997. Disponível em: http://www.professores.uff.br/hjbortol/car/library/valente.html. Acesso em Agosto de 2006.

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ANEXOS

ANEXO 1

CRIANDO APRESENTAÇÕES NO BrOFFICE IMPRESS

PASSO 1- Clique no menu “Aplicativos / Escritório / BrOffice Impress” .

Aparecerá o “ Assistente de Apresentações ” , clique em “Criar ”.

Figura 1: Tela “Assistente de A presentações do BrOffice Impress ”.

Fonte: PrintScreen computador pessoal, BrOffice Impress .

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PASSO 2- Escolha um “ layout ” no link posicionado ao lado direito da janela,

no painel de tarefas, de acordo com sua apresentaçã o. Você pode escolher um

layout para cada slide .

Figura 2: Tela “Escolhendo um layout ”.

Fonte: PrintScreen computador pessoal, BrOffice Impress .

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PASSO 3- Clique em “ Inserir / Figura / Do arquivo”.

Figura 3: Tela “Inserir figura do Arquivo”.

Fonte: PrintScreen computador pessoal, BrOffice Impress .

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PASSO 4- Acesse “ Meus Documentos / Minhas imagens ”, escolha a figura e

dê dois cliques. A figura automaticamente aparecerá no layout .

Figura 4: Tela “Inserir Figura”.

Fonte: PrintScreen computador pessoal, BrOffice Impress .

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PASSO 5- No Sistema Operacional Linux surge a janela abaixo, onde se deve

buscar a imagem na “pasta de imagens”. Figura 5- Tela “Buscar Imagens”.

Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Ar naldo Busato. PASSO 6- A figura escolhida aparece no layout. Figura 6: Tela “Figura inserida”.

Fonte: PrintScreen computador pessoal, BrOffice Impress .

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Obs .: A TV Pendrive não lê imagens em movimento. DICA: �Para abrir a Apresentação tanto no Sistema Operacional Windons e no Linux, deve-se salvar em “Microsoft PowerPoint 97/2000/XP (.ppt)”. PASSO 7- Para salvar a apresentação na TV Pendrive, deve-se ir ao menu “Arquivo / Exportar / Criar um novo diretório (pasta do meio) / Nomear / Ok”. Figura 7: Tela “Salvar a Apresentação”.

Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Ar naldo Busato.

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PASSO 8- Aparecerá uma tela com todas as suas pasta. Você precisa dar dois cliques na pasta da apresentação. Figura 8: Tela “Salvar a apresentação”.

Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Ar naldo Busato. PASSO 9- Nesta tela aparecerá a sua pasta acima (Ex.: home/visit/simone/...). Nomeie o seu arquivo no “Nome do arquivo” . Figura 9: Tela “Salvar Apresentação”.

Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Ar naldo Busato.

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PASSO 10- O “Formato do arquivo” deverá estar em “Documento HTML (BrOffice.org Impress) (.html;.htm)” . Após isso, clique em “Exportar ”. Na nova janela que aparecer, clique em “Próximo ” duas vezes. Escolha o “Formato comprimido JPG” , clicando em “Criar ”. Figura 10: Tela “Salvar Apresentação em HTML”.

Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Ar naldo Busato. PASSO 11- Na janela seguinte clique em “Próximo ”, duas vezes. Figura 11: Tela “Salvar Apresentação”.

Fonte: PrintScreen computador pessoal, BrOffice Impress .

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PASSO 12- Escolha a opção “Formato comprimido JPG / Criar ”. Figura 12: Tela “Salvar em Formato comprimido JPG”.

Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Ar naldo Busato. PASSO 13- Clique em “Não salvar ”. Figura 13: Tela “Salvar figura como”.

Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Ar naldo Busato.

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PASSO 14- Abra a sua pasta, clicando na apresentação que você criou. Perceba que aparecerá alguns arquivos em HTML. Apague-os. Figura 14: Tela “Apagar os documentos em HTML”.

Fonte: PrintScreen do Laboratório Paraná Digital da Escola Estadual Ar naldo Busato. DICA: �Se você não criar em HTML, deverá criar slides por slides, nomeando em “JPG”.

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ANEXO 2

CRIANDO APRESENTAÇÕES NO Power Point

1 – Abrir o Power Point escolher a opção "Apresentação em branco". Aparecerão

opções para o slide; escolher o quadradinho em branco.

2 – Primeiro "colorir" o fundo. Que poderá ser feito de várias maneiras.

Pode ser em Formatar/Segundo Plano, escolhendo a cor e clicando em Aplicar.

Usar, se quiser, as opções de Efeitos de preenchimento, na mesma oportunidade.

Uma outra maneira fácil é assim: Clicar no desenho de um quadradinho na barra

inferior e clicar em seguida na folha em branco da apresentação. Vai aparecer um

quadrado verde. Arrastar com o mouse, pelos cantos, para cobrir todo o papel em

branco. Em seguida procurar um baldinho, na mesma barra inferior e clicar na

flechinha ao lado. Em Efeitos de Preenchimento escolher como quer fazer o

preenchimento, pesquisar, e ir clicando em tudo para escolher o que quer fazer.

Usar gradiente, ou textura, ou padrão, mudar cor, sentido etc...

Depois de escolhido clicar em OK. Ao clicar Ok, o que foi escolhido aparece na

folha.

3 – Para copiar e colar as folhas que serão usadas, poderá ser colado todas iguais,

mas se depois quiser trocar as cores, pode ser trocado. Pensar primeiro em quantas

folhas serão usadas, embora possa ser aumentado o número delas posteriormente.

Embaixo, onde foi clicado na folhinha em branco, ao lado estão quatro folhinhas.

Clicar lá. Vai aparecer uma nova janela com um quadradinho já com o fundo

escolhido. Lá em cima, na barra, ao lado da tesourinha há duas folhinhas (COPIAR)

e ao lado uma prancheta com uma folhinha (COLAR). Clicar nas folhinhas e em

seguida na prancheta (copiar e colar). Repetir quantas vezes for necessário, isto é

quantas folhas quiser trabalhar. Isto pode ser feito também indo em Editar e

executando os comandos Copiar e Colar. Clicar na folhinha em branco na parte de

baixo (em cima de desenhar), aparecerão, do lado esquerdo da página, as folhinhas

numeradas, uma em baixo da outra, que servirão de guia para poder chamá-las

quando quiser.

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4 – Para aplicar as gravuras que serão utilizadas no PPS, ir em Inserir/Figura.

Aparecerão alternativas para usar Clip-Arts, figuras do programa ou do Arquivo.

Usando esta última opção, poderão ser procuradas as figuras ou as fotos nas pastas

e escolher o que desejar. Escolher a figura e dar OK. Pronto a figura já foi para a

folha. Ela deverá aparecer com uns quadradinhos em volta, que representam a

indicação de que está selecionada e portanto prontinha para ser manipulada com o

mouse. Pode ser aumentada, diminuída ou movimentada. Para selecionar, é só

clicar no centro da gravura. Para movimentar a gravura, clicar no centro e arrastar

para onde quiser. Para diminuir ou aumentar, clicar nos cantos. Para que

desapareçam os quadradinhos (desfazer a seleção) é só clicar fora da gravura. Se

for fazer uma moldura, selecionar a imagem, clicando nela. Ir até a barra inferior, do

lado direito, (ao lado do A sublinhado) e clicar em ESTILO DA LINHA, onde pode ser

escolhido como quer a linha, clicar e a moldura aparecerá. Também poderá ser

usado a alternativa Formatar /Cores e linhas, desde que a figura esteja selecionada.

5 – Para ser colocado o texto deverá ir até a barra inferior, onde há um quadradinho

que tem um A e risquinhos ( CAIXA DE TEXTO). Clicar no ícone e depois clicar

onde quer colocar o texto. Se for movimentar este texto, deverá ser clicado em cima

da linha que vai modificar, e é nesta linha que deverá posicionar o cursor e arrastar

para onde quiser, ou fazer as modificações e enfeites . Para alterar a fonte ou

tamanho do texto é preciso que ele esteja selecionado, da mesma forma para aplicar

efeitos como sombra, etc.

Atenção: pode ser que em vez de aparecer o quadradinho do texto, apareça um

quadrado em volta da folha. Se acontecer isso, clicar fora do quadrado, e voltar a

clicar na folhinha e depois dentro do quadrado, até aparecer o quadradinho.

Também pode ser aplicado o texto utilizando-se a alternativa Inserir/Caixa de texto

e clicar na página, criando assim a sua caixa para texto.

6 – Feito tudo isso, figura e texto, para mudar de folha, clicar na barra inferior em

Modo de classificação de slides e clicar duas vezes na folha seguinte, repetir os

procedimentos e fazer assim até completar as folhas.

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7 – Para trabalhar os efeitos, deve ser clicado na Barra superior em

APRESENTAÇÕES. Na janela que abrir clicar em PERSONALIZAR ANIMAÇÃO. Do

lado direito estará a relação dos elementos que estão na folha. Clicar em EFEITOS.

É só escolher como quer apresentar cada uma das partes da folha. Selecionar o

elemento em que vai aplicar o efeito ( texto, imagem ) e ir experimentando os

efeitos e clicando em Visualização, até achar o que mais agrada. Só fechar a caixa

depois de escolher todos os itens. Clicar depois na moldura, fazer a mesma coisa e

depois no texto, escolhendo assim a maneira que for apresentar, som, letra, modo,

etc. Depois de escolhidos todos os itens, clicar em ORDEM E ANDAMENTO. Desse

modo vai ser ordenado a maneira da apresentação, determinando o que aparece

primeiro, se o texto ou a gravura, se quer movimentação por mouse ou automática, e

o tempo de cada slide ( mais ou menos 03 segundos). Clicar no item a ser definido

(para selecionar), e se quiser mudar a ordem que será apresentada, é só clicar na

seta, para cima ou para baixo.

Atenção, clicar nos itens que estão no quadro de baixo. Se clicar nos de cima, vai

desativar tudo que foi escolhido. Quando tiver escolhido tudo, é só clicar no OK.

8 – Para ver o resultado desta página é só clicar na folhinha número 1 ao lado

esquerdo (assim depois de pronto poderá visualizar uma a uma, e verificar se os

efeitos ficaram como queria). Clicar em baixo, do lado esquerdo em

APRESENTAÇÃO DE SLIDES, ao lado dos quatro quadradinhos, o último item

desta linha. Vai aparecer a folha, como vai ser apresentada. Para voltar, é só clicar

com o mouse do lado esquerdo. Se não gostar de alguma coisa é só voltar e

recomeçar tudo. Assim, repetir em todas as folhas, sempre clicando na folhinha do

lado esquerdo, a número, 1, 2,3 etc...

9 – Para unir as folhas, clicar em Apresentações... em TRANSIÇÕES DE SLIDES.

Nesta janela poderá ser escolhido como vai ser a mudança de quadros. Escolher o

tipo, se quer lento, médio ou rápido, se quer automático ou com o mouse, com som

e que tipo de som. Sempre vai aparecer o efeito no desenho. Depois de escolher,

clicar em APLICAR EM TODOS se quiser todos iguais, ou só em APLICAR se quiser

um diferente do outro quadro. Se for assim, então deverá ser feito em cada folha a

escolha. Feito isso, ir até em baixo no ícone da tela ao lado das folhinhas,

Apresentação de Slides, para ver o efeito total. Ou ir em Exibir/Apresentação. Para

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interromper, ou sair da apresentação, usar a tecla Esc, no lado superior esquerdo do

teclado.

II - Como colocar música.

1 – Montar todo o PPS, inclusive com a Ordem de apresentação e transição de

slides.

2 – Ir em INSERIR ...FILMES E SONS...SOM DE ARQUIVO. Procurar então a pasta

de sons, clicando na pasta amarelinha com uma flecha, na barra superior da caixa,

até encontrar. Escolher a música, clicar nela e OK.

3 – Aparece uma janela. Clicar em SIM.

4 – Ir em APRESENTAÇÕES/PERSONALIZAR ANIMAÇÃO.

5 – Clicar em MIDIA (não esquecer de selecionar mídia para poder "trabalhar" com

ela).

6 – Clicar em ORDEM E ANDAMENTO...colocar MIDIA em PRIMEIRO lugar.

7- Ir em CONFIGURAR EXECUÇÃO...Marcar EXECUTAR USANDO ORDEM DE

ANIMAÇÃO.

8 – Marcar CONTINUAR A APRESENTAÇÃO ou PARAR A EXECUÇÃO, marcar

APÓS SLIDES, colocar o número de slides a serem apresentados ou um pouco

mais para uma segurança. Exemplo: se são 9 slides, colocar 15...

OBS: a música às vezes (quase sempre) demora um pouco para tocar no primeiro

slide, por isso é bom deixar a apresentação no CLICAR COM O MOUSE.

9 – Em MAIS OPÇÕES clicar em REPETIR ATÉ PARAR. Fechar a janela em OK.

E quando estiver redigindo um texto ou trabalhando com as imagens, usar e abusar

do recurso , indo em Editar/Desfazer ou usando as setinhas curvas da barra de

ferramentas, que desfazem e refazem os comandos.

NOTA: a cada passo que for feito deverá ir salvando para não perder nada. Ir em

ARQUIVO/SALVAR COMO. Salvar em Meus documentos ou onde desejar, deverá

ser nomeado o arquivo e certificar-se que na linha abaixo esteja definido o tipo de

arquivo como Apresentação, ou Apresentação do Power Point. Clicar em Salvar.