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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · 2 secretaria de estado da educaÇÃo superintendÊncia da educaÇÃo programa de desenvolvimento educacional – pde universidade estadual

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

1

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

ADEMAR FERREIRA MENDES

CADERNO PEDAGÓGICOESTUDO DE CAMPO NAS ESCOLAS DO CAMPO

ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DA REALIDADE PRÓXIMA

PONTA GROSSA

2010

2

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

ADEMAR FERREIRA MENDES

CADERNO PEDAGÓGICOO ENSINO DE HISTÓRIA NAS ESCOLAS DO CAMPO

Produção didático-pedagógica elaborada para orientar as diretrizes de ação do PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional da SEED – Secretaria de Estado da Educação, sob a orientação de professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa.Orientador: Prof° PHD:Luis Fernando Cerri

PONTA GROSSA

2010

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"A terra toma de volta tudo que gerou."

(Lucano)

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SUMÁRIO

IDENTIFICAÇÃO.............................................................................................................05

APRESENTAÇÃO...........................................................................................................06

UNIDADE I – FILME NARRADORES DE JAVÉ............................................................07

Unidade II – CONHECENDO UM POUCO DA HISTÓRIA DAS LUTAS PELA TERRA NO

BRASIL ..........................................................................................................................12

UNIDADE III - A QUESTÃO DA TERRA NO BRASIL...................................................16

UNIDADE IV - A HISTÓRIA TAMBÉM ESTÁ PRESENTE NAS COISAS...................21

UNIDADE V– OS CONFLITOS PELA POSSE DA TERRA NA ATUALIDADE ...........26

UNIDADE VI: - A QUESTÃO FUNDIÁRIA NA VOZ DO POVO ...................................29

UNIDADE VII – AS FONTES HISTÓRICAS E A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO

HISTÓRICO......................................................................................................................36

REFERÊNCIAS...............................................................................................................38

ANEXOS..........................................................................................................................39

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1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1 Professor PDE: Ademar Ferreira Mendes

1.2 Área PDE: História

1.3 NRE: Irati

1.4 Professor Orientador IES: Luis Fernando Cerri

1.5 IES vinculada: UEPG

1.6 Escola de Implementação: Colégio Estadual de Guaraúna - EFM

1.7 Público objeto da intervenção: alunos da 7ª série

2 TEMA : ESCOLA DO CAMPO

Título: ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DA REALIDADE PRÓXIMA

6

APRESENTAÇÃO

Prezado aluno, este Caderno Pedagógico foi elaborado com diversos textos para

que você desenvolva as atividades nele contidas para a concretização da Proposta de

Intervenção Pedagógica na Escola, como elemento integrante do Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE, da Secretaria de Estado da Educação.

De acordo com o projeto de pesquisa anteriormente elaborado, o ensino de

história nas escolas do campo, acontecerá a partir da sua realidade, mas serão abordados

textos que discutem a vida dos homens no campo em outros períodos da história do Brasil,

possibilitando a reflexão sobre a relação presente/passado.

Pesquisando como é formada a sua realidade espera-se que consigam diferenciar

o latifúndio, o minifúndio a monocultura e as relações de poder. Ao estudar a realidade

presente, através de uma prática ativa que favoreça ao aluno pensar, pretende-se

despertar o interesse dos alunos pelo estudo do passado, mostrando aos mesmos, que por

meio da história das gerações passadas, pode-se conhecer os fatores que caracterizam a

realidade onde vive, assim como, as diferentes maneiras de viver de cada comunidade.

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UNIDADE I

FILME: NARRADORES DE JAVÉ

Para dar início ao trabalho será realizada a apresentação do projeto enfocando

os seus objetivos e como será desenvolvido o trabalho. Como ponto de partida antes de ir

ao campo da pesquisa propõe-se assistir o filme: Narradores de Javé.

Ficha Técnica

Título Original: Narradores de JavéGênero: ComédiaTempo de Duração: 100 min.Ano de Lançamento (Brasil): 2003Distribuição: Lumière e RiofilmeDireção: Eliane CafféRoteiro: Luiz Alberto de Abreu e Eliane CafféProdução: Vânia Catani e Bananeira FilmesCo-Produção: Gullane Filmes e Laterit Productions Música: DJ Dolores e Orquestra Santa MassaSom: Romeu Quinto Fotografia: Hugo KovenskyDireção de Arte: Carla CafféFigurinista: Cris CamargoLetreiros: Carla Caffé e Rafael TerpinsEdição: Daniel Rezende

ElencoJosé Dumont (Antonio Biá)Matheus Nachtergaele (Souza)Nélson Dantas (Vicentino)Rui ResendeGero Camilo (Firmino)Luci Pereira Nelson Xavier (Zaqueu)Jorge Humberto e Santos Altair Lima (Galdério)Alessandro Azevedo (Daniel)Henrique (Cirilo)Maurício Tizumba (Samuel)Orlando Vieira (Gêmeo)Roger Avanzi (Outro)

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Sinopse do filme:

O filme mostra a situação da comunidade de Javé que está ameaçada de

desaparecer devido a construção de uma usina hidrelétrica. Como a comunidade não

tem documento das terras em que habitam os seus moradores, a solução imposta para

os habitantes é que escrevam a sua história. Há uma única pessoa que sabe ler e

escrever, Antonio Biá, e como fonte da pesquisa serão os relatos orais. Ao colher os

depoimentos o cidadão que está disposto a escrevê-la percebe muitas contradições nos

relatos e algumas pessoas que supervalorizam o que sabem, pois cada uma considera

sua história mais importante querendo demonstrar que sua família teve um papel de

destaque na localidade, não têm certeza no que diz, passando para uma história

fantasiosa. O escritor responsável por fazer os registros fica confuso com tantas versões

diferentes de um mesmo acontecimento contados pelo povo, não sabe o que registrar em

que relatos confiar. Quando ele escreve algumas memórias, há pessoas que o procuram

dizendo que o que o vizinho contou é mentira. Com tantas versões sobre os

acontecimentos o escritor responsável em escrever uma história científica segundo um

dos moradores fica perdido e ainda algumas pessoas o acusam de indolente. Os

habitantes de Javé no decorrer do filme percebem a importância da escrita, por ela pode-

se registrar e comprovar a veracidade dos acontecimentos do passado e dar posse das

propriedades das famílias através do documento de escritura. No final não se consegue

escrever a história científica almejada, a comunidade é expulsa do local para dar lugar a

construção da usina hidrelétrica, os habitantes saem para procurar outras terras e

reconstruírem as suas vidas.

Quais são os objetivos do filme?

— Discutir com você a importância dos depoimentos orais na construção da

história, tomando o cuidado o que ouve e o que escreve.

— Levá-lo a perceber os diferentes pontos de vista de uma mesma questão, tendo o

cuidado de registrar o que realmente é importante.

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1. Para depois da projeção do filme

Comunicação espontânea

Um filme, via de regra, suscita as mais diversas reações: intelectuais e estéticas,

racionais e afetivas, ideológicas e éticas. Após a sua exibição é importante que essas rea-

ções aflorem, sobretudo os elementos afetivos. Algumas questões podem instigar que os

alunos se posicionem:

• Que lhes pareceu o filme? Que sensação lhes provocou? Que sentiram ao assisti-

lo?

• Do que mais gostaram? E do que menos gostaram?

• O que mais lhe chamou a atenção?

• Que imagens ou sons os impactaram mais?

• Que reações lhes provocaram os personagens, as situações, os fenômenos

mostrados no filme?

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ANÁLISE DO FILME

Conhecer a História não é apenas um compromisso com o futuro. O estudo da

História é agradável e interessante.

Muitas vezes, a história de um filme a que assistimos se passa no passado. Se

gostamos do filme não é apenas porque a história é agradável, mas também porque

fomos transportados para outra época. Ficamos conhecendo os costumes, a economia, a

política e a cultura da sociedade na qual transcorreu a história. Em suma, aumentamos o

nosso conhecimento e isso é interessante.

O comportamento que as personagens históricas de um filme tiveram poderia ser o

nosso se estivéssemos na mesma situação. O conhecimento dos projetos, problemas e

desejos de homens e mulheres e crianças de outras sociedades e épocas podem nos

ajudar a refletir sobre a nossa sociedade atual.

Uma forma de trabalhar com história colocando o professor como parceiro da

aprendizagem é a história oral, por ela, você pode construir o conhecimento de um

passado próximo, tendo o professor como orientador, aproximando-o com a sua

comunidade no estudo do seu passado.

Por meio da história oral você estudante poderá perceber que a história não é algo

abstrato, amorfo, sem vida, mas sim, é feita por pessoas com fisionomia, sentimentos e

ambições

Ao trabalhar com história é importante considerar a sua história individual,

relacioná-la com a história de grupos, classes e sociedades. Todos são sujeitos da história

pois ela é feita por todos. Essa concepção é de consenso entre a maioria das correntes

historiográficas atuais.

A história local é encontrada na paisagem a nossa volta, onde andamos, onde

trabalhamos, onde fazemos nossas compras, nossas festas, nossas orações. A paisagem,

portanto, pode ser um documento de pesquisa histórica. Para tanto, é preciso percebê-la

como algo que pode ser lido e interpretado. Nela encontram-se os traços deixados pelos

homens que a construíram.

O estudo do meio é um recurso valioso para observar e investigar o espaço,

facilitando o entendimento das relações de vida e de trabalho construídas pelas pessoas

em sua realidade, ao longo de um processo que é histórico, social, geográfico, político e

econômico.

Algumas questões importantes antes do início da pesquisa:

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1. O que você sabe ou ouviu falar sobre como as pessoas têm a posse da terra?

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2. Você já ouviu falar sobre MST e qual o objetivo desse movimento?

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3. Como você imagina ser um assentamento?

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Unidade II

CONHECENDO UM POUCO DA HISTÓRIA DAS LUTAS PELA TERRA NO BRASIL

Trabalhador sem terra não é vagabundo. É vítima de leis e estruturas injustas que exploram e o forçam a ficar sem terra. O agricultor sem terra quer trabalhar e produzir alimento para si, sua família e riqueza para a nação. (trecho de documento aprovado numa concentração de 400 agricultores sem-terra, em Medianeira, Paraná, 1981)(SÃO PAULO. Projeto Correção de Fluxo. Ensinar e Aprender: construindo uma proposta-história impulso inicial. CENPEC,1998)

ATIVIDADES

Diferentes sujeitos, em diferentes situações, participaram ou participam das lutas

pela posse da terra no Brasil. Apoiando-se no texto, preencha o quadro abaixo, colocando

os sujeitos listados no período histórico correspondente (lembre-se que alguns deles

aparecem em mais de um período):

Agora é com você aluno

• colonizadores portugueses

• trabalhadores rurais sem terra

• camponeses de Canudos

• proprietários de terras improdutivas

• bandeirantes

• escravos

• lavradores nordestinos

• camponeses do Contestado

• indígenas

• pequenos agricultores cujas terras foram desapropriadas

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Período Sujeitos

Período colonial e imperial

República 1889 -1930

1950 - 1964

A partir de 1979

Agora é com você aluno:

Discuta com os colegas e responda:

O que você entende da argumentação exposta na epígrafe (depoimento que ilustra o início

do texto)?

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Você concorda com essa argumentação?

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Imagem própria do autor

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OBSERVE A CHARGE A SEGUIR E ELABORE UMA SÍNTESE SOBRE A QUESTÃO TRATADA PELA MESMA

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Unidade III

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A QUESTÃO DA TERRA NO BRASIL

A partir de 1500 com a chegada dos portugueses no Brasil, as terras que vieram a

constituir o país foram divididas e doadas a nobres portugueses que deveriam com seus

recursos próprios desenvolvê-la, criou-se então as Capitanias Hereditárias, as quais não

prosperaram como idealizou o rei de Portugal. A causa do insucesso foram muitas entre

elas citam-se a falta de recursos dos donatários, isto é, aqueles que receberam as terras,

as dificuldades de comunicação entre uma capitania e outra devido as grandes distâncias,

a falta de interesse dos nobres em vir trabalhar em terras desconhecidas com medo da

hostilidades dos índios. No entanto, após a criação do governo geral em 1534, tendo a

colônia um representante do rei de Portugal em suas terras, instalaram-se na colônia os

primeiros engenhos de açúcar. O açúcar era uma mercadoria de luxo na época que rendia

altos lucros e depois da experiência bem sucedida na ilha dos Açores , o Brasil surge

como uma possibilidade de desenvolver a cultura açucareira. Instalaram-se no nordeste

grandes engenhos que abrangiam uma enorme quantidade de terras, surgindo assim os

primeiros latifúndios açucareiros na região do nordeste que devido ao clima e ao solo se

adaptaram melhor a essa cultura.

Portugal não diversificava a produção agrícola na colônia, afinal ela existia em

função de sua metrópole. Depois do cultivo do açúcar, houve a descoberta do ouro e

quando se deu o esgotamento deste metal tem-se a independência do Brasil, no entanto, a

monocultura agora passa a ser do café e o latifúndio prevalece.

Diante do exposto percebe-se que monocultura e latifúndio no Brasil vêm de muito

tempo. Grandes proprietários com seus escravos dominavam a vida econômica do país,

investimentos e infra-estrutura não existiam. A população pobre do campo sofre grandes

necessidades e a partir da industrialização brasileira no início e principalmente na metade

do século XX, tem-se uma inversão , a população brasileira que em sua maioria morava no

campo, passa a migrar para as cidades, a partir desta época o êxodo rural só aumentou

pois as cidades ofereciam trabalho para aquelas pessoas que não tinham grandes

extensões de terra e residiam no campo.

No estado do Paraná a situação não é diferente, conforme mostra a tabela a seguir.

ANALISANDO UMA TABELA

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Evolução da população urbana e rural, Paraná, 1970, 1980, 1991

População 1970 número %

1980 número %

1991 número %

Urbana 2.504.378 36, 1

4,472,561 58,6

6,197,953 73,4

Rural 4.425.490 63,9

3.156.831 41,4

2.250.953 26,6

Total 6.929.868 100,0 7.629.392 100,0

8.448.906 100,0

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1991: características gerais da população e instrução; resultados da amostra. v.22 (Paraná).

Acompanhando primeiro as linhas, observe como aumenta a população das

décadas; repare como, no mesmo período, vai se reduzindo a população rural. Em

seguida, observe cada coluna: como é a proporção de população urbana em cada ano?

Finalmente, compare as colunas: na primeira, a população rural era maior do que a

urbana, o que aparece invertido nos dados para 1980. Para onde foi essa população que

morava no campo?

Depois de analisar a tabela com o professor, converse com um colega e juntos

escrevam um pequeno texto comentando o que vocês compreenderam sobre a evolução

da população urbana e rural no Paraná, de 1970 a 1991.

Agora responda:

Em sua opinião que fatores contribuíram para o aumento da população urbana?

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Os dados da tabela acima ajudam você a compreender melhor a charge? Por quê?

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Elabore uma tabela demonstrativa sobre a população urbana, rural e total de seu município.

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ESTABELECIMENTOS RURAIS NO PARANÁ CRESCEM, CONCENTRAÇÃO DE

TERRAS PERMANECE

O número total de estabelecimentos agropecuários no Paraná cresce 0,3% em uma década, passando de 369, 9 mil, em 1996, para 371,1 mil, em 2006. No entanto, a concentração fundiária também continua crescendo. A análise foi divulgada nesta quinta-feira (08), pelo IPARDES (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) com base nos dados do Censo Agropecuário de 2006.(Disponível em http://www. ipardes.pr.gov.br)

1- Pesquise no site do IPARDES ( no laboratório de informática da escola), e elabore uma tabela sobre a produção agropecuária de seu município:________________________________________________________________________

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CAI O NÚMERO DE OCUPADOS, PEQUENAS PROPRIEDADES DETÊM 36% DO EMPREGO RURAL

Houve uma queda de 13,2% do pessoal ocupado em estabelecimentos agropecuários no Paraná, com o registro de 1,12 milhão de trabalhadores em 2006, ante uma marca de 1,29 milhão em 1996. Os números tornam clara a diminuição do ritmo de eliminação de ocupações no campo ...(Disponível em http://www. ipardes.pr.gov.br)

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1- Qual sua opinião sobre o êxodo rural ( abandono do campo)l, explanado no quadro

acima? Porque, os jovens estão deixando o campo e buscando trabalho na cidade?

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UNIDADE IV

A história também está presente nas coisas

História, é a ciência que explica as transformações das sociedades. Assim,

estudar a história de uma sociedade significa explicar as transformações ocorridas nessa

sociedade. Desde o seu surgimento na Terra o homem foi inventando objetos e artefatos

que facilitassem sua vida em contato com a natureza. As primeiras invenções foram em

pedra, de maneira rudimentar o homem explorava a natureza e conseguia os alimentos

para a sua sobrevivência. Com o passar do tempo outras inovações surgiram como a

utilização do fogo, a domesticação dos animais e a descoberta dos metais que o auxiliou

em muitas atividades principalmente na prática da agricultura. Quando o homem aprendeu

a trabalhar com os metais, principalmente o ferro, ele aperfeiçoou seus instrumentos de

guerra, como espadas e escudos, e seus instrumentos agrícolas, como pás, enxadas e

arado que o ajudaram na prática da agricultura, houve uma maior quantidade de alimentos

disponíveis, diminuindo a fome e ajudando o homem a ter moradia fixa.

Ao longo da História, os homens foram criando objetos e instrumentos que os

ajudaram a obter o que precisavam. A criação e a produção desses objetos e instrumentos

também são resultado do trabalho.

Por isso, o estudo do passado é importante para entendermos a situação

atual. Os historiadores pesquisam os fatos passados preocupados com o presente.

Estudam o passado para explicar, por exemplo, por que as sociedades são diferentes entre

si. Podem também esclarecer as mudanças ocorridas em uma determinada sociedade. O

estudo do passado nos ajuda a compreender o presente.

AGORA É COM VOCÊ

As imagens abaixo fizeram parte de um passado próximo no campo, com o

passar do tempo outras máquinas foram inventadas. As primeiras imagens nos mostram

instrumentos agrícolas, utilizados na prática da agricultura, eles eram manuseados pela

força humana e pela força da tração de animais. As outras são utilizadas na agricultura

moderna. Analise-as e com a ajuda de seus pais escreva como eram utilizados estes

instrumentos na prática da agricultura.

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Imagem própria do autor

Imagem própria do autor

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Imagem própria do autor

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Imagem própria do autor

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UNIDADE V

Os conflitos pela posse da terra na atualidade

Vimos que desde o descobrimento do Brasil a luta pela terra se intensificou.

Primeiro foram os indígenas que perderam suas terras perante a superioridade das armas

dos portugueses, somadas as doenças que estes trouxeram. Foram muitos anos de lutas

que levou a extinção de muitas tribos e hoje os índios ainda lutam para ter o direito em

permanecer nas poucas terras que restaram, outros lutam para vê-las demarcadas.

Ao longo da história brasileira inúmeros conflitos surgiram pelo direito da posse da

terra entre eles citam-se, Canudos, Contestados e inúmeros outros numa verdadeira

guerra. Infelizmente, o Brasil continua a ser um país dos grandes

proprietários(latifundiários). A ocupação de terras nas mãos de uns poucos impede que

haja uma reforma agrária.

Leia o texto a seguir:

27

A LUTA PELA POSSE DA TERRA NO BRASIL

Conflitos sociais no campo, no Brasil, não são uma exclusividade de nossos

tempos. São isto sim, uma das marcas do desenvolvimento e do processo de ocupação do

campo no país.

Os povos indígenas foram os primeiros a conhecerem a sanha de terra(...)

Texto extraído do livro: A Geografia das lutas no campo, de Ariovaldo U. de Oliveira. São Paulo: Contexto,

1994.

Agora é com você:

Observe a imagem e pesquise como se dá a reforma agrária no Brasil

Imagem própria do autor

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UNIDADE VI

A QUESTÃO FUNDIÁRIA NA VOZ DO POVO

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A linguagem, isto é, a forma como falamos, é uma arte construída no

meio social, isto é, na comunidade em que vivemos, sendo determinada pelo

ambiente e pelos processos culturais de cada sociedade. Ela é um fator

determinante da forma de interação entre os sujeitos, de construção da realidade,

em cada cultura. Apesar disso, na produção escrita, apenas a linguagem padrão

(aquela ensinada através da gramática), é considerada como correta. Assim

sendo, como agir frente às diferenças dialetais (falar) na oralidade de cada grupo,

e como incutir a importância da linguagem formal na produção oral e escrita, sem

desmerecer a cultura destes grupos?

A linguagem é uma

manifestação imediata da população de

uma determinada região, variedade

popular oral, o autor não desconhece a

linguagem formal, apenas opta pela

linguagem coloquial para valorizar o

povo, pois a ocasião determina o nível

de adequação da linguagem.

Caracteriza se pelo emprego de

expressões e formulas próprias de uma

classe, profissão ou grupo.

Quanto ao espaço, também é

fácil perceber que a língua falada nas

diferentes regiões não é a mesma. Varia,

de região para região, a pronúncia de

palavras, o emprego de vocabulário e,

inclusive, a estruturação de algumas

orações, como podemos comprovar no

exemplo abaixo:

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REFORMA AGRÁRIA NA VOZ DO POETA POPULAR

Leia com atenção o poema abaixo:

Reforma agrária é assim

Antonio Gonçalves da Silva

(Patativa do Assaré)

Cabôco Mané Lorenço,

meu colega e meu amigo

que pensa aquilo que eu penso

e diz aquilo que eu digo,(...)

(SÃO PAULO. Projeto Correção de Fluxo. Ensinar e Aprender: construindo uma proposta-história impulso inicial. CENPEC,1998)

Agora é com você aluno

Discuta com seu grupo a linguagem presente na poesia acima, e responda:

Que formas de trabalho na terra são citadas no poema?

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O que o poeta quer dizer com os versos:

“nós matuto brasilero/ vivemo no cativero,/

as terras desta nação/prá todo lado se expande

dominada pelos grande/ e os pobre na sujeição?

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Qual a visão de reforma agrária, na visão do poeta?

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Os versos abaixo apresentam duas possibilidades de uso da terra. Indique qual você acha

mais justa e explique por quê, fazendo o registro .

Uso da terra 1: “era só o que fartava, Deus

fez a terra pra gente/prantá feijão, mio e fava,

arroz e toda semente”...

Uso da terra 2: “e estes latifundiário/egoísta e

usuraro/sem que nem pra que se apossa, (...)

da mesma terra que é nossa”.

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Uso e posse da terra

Na época do descobrimento do Brasil aqui viviam milhões de índios espalhados por

todas as regiões do país. Algumas tribos não tinham morada fixa, outras praticavam uma

agricultura rudimentar e eram sedentárias. Apesar das diferenças eles tinham semelhanças

entre si. Os indígenas brasileiros não conheciam a escrita, nem moeda, comércio e as

armas de fogo. Viviam em função da natureza, colhendo frutos, raízes, pesca e caça. No

entanto a preocupação com ela estava presente em suas vidas, eles temiam que a grande

exploração poderia trazer a falta de alimentos para a posteridade, por isso, respeitavam à

época da procriação dos animais, a piracema dos peixes.

Os indígenas também não tinham excedente de produção, isto é, não acumulavam

produtos para a venda, pois a natureza lhes sustentava.

Os textos seguintes foram feitos do ponto de vista de lideranças indígenas, expresso

principalmente nas assembleias dos chefes. Foram escritos com a colaboração de

pessoas que trabalham em aldeias, como historiadores, educadores e outros.

A terra não é de um dono só.

A roça também não é de um dono só.

Ninguém faz uma roça sozinho.

Ninguém come as coisas da roça sozinho(...)

(Transcrito de CIMI - Conselho Indigenista Missionário. História do povos indígenas: 500 anos de luta no

Brasil. Petrópolis: Vozes, 1982, p.40)

AGORA É COM VOCÊS ALUNOS

Discuta com seu grupo as seguintes questões e registre-as:

Quem é o narrador do texto? Como vocês descobriram?

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Quais as diferenças na forma de usar a terra e dividir os resultados do trabalho entre os

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indígenas e na sociedade?

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Agora, use sua imaginação e escreva uma poesia sobre a questão indígena no Paraná

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TRABALHO E SISTEMA DE VIDA

O sistema do branco é diferente do sistema do índio

• Não é todo branco que usa a terra para viver.

• O pobre precisa da terra para viver

• O posseiro precisa da terra para viver.

• Mas o rico usa a terra para ganhar mais dinheiro.(...)

(Transcrito de CIMI, 1982, p.84)

AGORA É COM VOCÊS ALUNOS

Discuta com o grupo e depois registre:

Às vezes ouvimos dizer que “ o índio é preguiçoso”. Vocês concordam com essa

afirmação? Por quê?

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Qual o significado do uso da terra e do trabalho para os indígenas?

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Que diferenças existem entre o sistema de vida dos indígenas e o sistema da sociedade

em que você vive?

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UNIDADE VII

As fontes históricas e a produção do conhecimento histórico

Para escrever a história os historiadores se utilizam das fontes históricas. Não se

pode escrever tendo por base o acaso ou suas próprias convicções. O historiador só pode

afirmar algo se tiver como comprová-lo. Para isso, ele vai a campo para a pesquisa e se

utiliza de todos os vestígios da passagem dos seres humanos pela Terra: restos de suas

moradias, de sua alimentação, seus instrumentos de trabalho, seus enfeites, suas armas,

suas pinturas, suas tradições, além de textos escritos, como cartas, jornais, revistas,

esculturas, fotografias. Todos estes vestígios são chamados de fontes históricas.

O relato oral das pessoas também é uma fonte histórica, pode ser uma fonte de

informações próxima e de acesso relativamente fácil. É preciso considerar, no entanto, que

as pessoas selecionam em sua memória os fatos que, em sua opinião, são mais

importantes e revelam os seus pontos de vista. São informações que se tornam

importantes e revelam seus pontos de vista. São informações que se tornam importantes

na medida em que são complementadas com outras leituras, confrontadas com outras

opiniões, analisadas criteriosamente.

A entrevista é uma forma de pesquisar, de investigar, através dela pode-se obter o

conhecimento de um passado não muito distante do pesquisador o qual deve ter claro os

objetivos que se quer alcançar. Após a entrevista, é preciso organizar as informações

coletadas, analisá-las, discutir o que acrescentaram ao conhecimento pretendido e

elaborar formas de registros criativos.

AGORA E A SUA VEZ. MÃOS A OBRA...!!!!

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Prezado aluno, sem você não existe escola e não existiria educação formal. Por

isso, com toda a competência e sabedoria que possui reservou-se essa unidade para que

somente vocês produza o conhecimento. Você vai construir o seu conhecimento de

maneira diferente. Vamos a campo fazer uma pesquisa.

Não! Não se assustem!

Não vão dar aula não! Pelo menos teórica não!

Mas vão ser os construtores da sua própria história.

A partir daqui, vocês irão entrevistar pessoas do assentamento Che Guevara e resgatar

tanto de forma oral, quanto escrita, quanto por meio de objetos, a História desta

comunidade.

Após esse estudo de campo. Juntos, eu e vocês, iremos Escriturar o acervo coletado e

montar uma exposição sobre o resgate histórico do povo desta localidade, mostrando à

população todo o trabalho desenvolvido por vocês.

Tudo bem?

Então, mãos a obra e muito sucesso a todos.

REFERÊNCIAS

38

BORGES, Vavy Pacheco. O que é história. 8ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1985.

CABRINI, Conceição et al. O ensino de história revisão urgente. 5ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

CIMI- Conselho Indigenista Missionário. História do povos indígenas: 500 anos de luta no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1982.

DEMO, Pedro. Pesquisa princípio científico e educativo. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 1999.

DUTRA, Soraia. Ficha para o trabalho de identificação de objetos. UFMG, 1995

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 29ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

HORTA, Maria de Lourdes Parreira et al. Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasí-lia: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Museu Imperial, 1999

NIDELCOFF, Maria Teresa. escola e a compreensão da realidade. São Paulo: Brasiliense, 1994.

OLIVEIRA. Ariovaldo U. de, A Geografia das lutas no campo, de. São Paulo: Contexto, 1994.

RICCI, Claúdia S. Pesquisa como ensino. Textos de apoio. Propostas de trabalho. Belo Horizonte: Autêntica, 2007

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História para a Educação Básica. Curitiba. 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos – A Educação do Campo, Curitiba.SEED, 2005.

São Paulo, Projeto Correção de Fluxo. Ensinar e Aprender: construindo uma proposta-historia impulso inicial. CENPEC, 1998.

WWW.ipardes.pr.gov.br

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ANEXOS

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ANEXO 1

Folha de PesquisaNome do Entrevistado: _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Idade: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Profissão: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Respostas: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Observações do pesquisador: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _

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ANEXO 2ANEXO 2Ficha de catalogação do objetoNome do proprietário:

....................................................................................................................................Procedência:

....................................................................................................................................Material (cor, forma): .....................................................................................................................................................................................................................................Uso: ..............................................................................................................................................................................................................................................................Data de fabricação: ....................................................................................................Comentários: ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

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Ficha de identificação do objeto

Projeto : Educação PatrimonialFICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO OBJETOObjeto:Época:Origem:Material de que é feito:Como é utilizado:Descrição do objeto:Estado de conservação do objeto:

� Muito bom � Bom � Regular � PéssimoDesenho do objeto:Nome do aluno: Data: __ / ___ / ___Fonte: Ficha elaborada pela professora Soraia Dutra para o trabalho de identificação de objetos no

Projeto Educação Patrimonial desenvolvido com alunos do 3º ano da Escola Fundamental do Cen-

tro Pedagógico –UFMG, em 1995.

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3 - Roteiro para análise de objetoAspectos principais a observarOutras perguntasAspectos descobertos pela observaçãoAspectos a pesquisarASPECTOS FÍSICOSO que parece ser este objeto?Que cor tem?Que cheiro tem?Que barulho faz?De que material é feito?O material é natural ou manufaturado?O objeto está completo?Foi alterado, adaptado ou consertado?Está usado?CONSTRUÇÃOComo foi feito?Onde foi feito?Foi feito a mão ou à máquina?Foi feito em uma peça única, ou em partes separadas?Com uso de molde ou modelado a mão?Como foi montado? (com parafusos, pregos, cola ou encaixes?)FUNÇÃOPara que foi feito?Quem o fez?Para que finalidade?Como foi ou é usado?O uso inicial foi mudado?FORMA (DESIGN)O objeto tem uma boa forma? É bem desenhado?De que maneira a forma indica a função?Ele é bem adequado para o uso pretendido?O material utilizado é adequado?É decorado, ornamentado/Como é a decoração?O que a forma e decoração indicam?

Sua aparência lhe agrada?VALORQuanto vale este objeto?Para as pessoas que o fabricaram?Para as pessoas que o usam? (ou usaram?)Para as pessoas que o guardaram?Para as pessoas que o venderam?Para você?Para um Banco?Para um Museu?

Fonte: HORTA, Maria de Lourdes Parreira; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Museu Imperial, 1999. P.14