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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

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ME I

I

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE

UNICENTRO

UNIDADE DIDÁTICA

MARILZA APARECIDA DE PAULA E SILVA

Plano de Trabalho desenvolvido por meio do Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, na área de Educação Especial. Tema de intervenção: Educação Especial – Ensinar a ler e escrever alunos com dificuldades de aprendizagem e déficit intelectual. Orientadora: Profª. Msª. Nilsa de Oliveira Pawlas.

GUARAPUAVA – PR

2010

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ

SUPERITENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNIVERSIDADE DO CENTRO OESTE DE GUARAPUAVA - UNICENTRO

APRESENTAÇÃO

Proposta de produção didático-pedagógica da Unidade Didática, apresentada

pela professora Marilza Aparecida de Paula e Silva, em cumprimento às atividades

do PDE. A referida pesquisa da produção da Unidade Didática e as Diretrizes do

Estado do Paraná são utilizadas junto do Projeto de Intervenção Pedagógica na

Escola de Educação Especial Anne Sullivan. Abordagem do tema do projeto

intitulado: Educação Especial – Ensinar a ler e escrever alunos com dificuldades de

aprendizagem e déficit intelectual.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 2

UNIDADE -1 - EDUCAÇÃO ESPECIAL - ENSINAR A LER E ESCREVER ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E DÉFICIT INTELECTUAL ................. 5

1.1 Caracterização - definição do método fônico .................................................................. 7

1.2 Pré-requisitos para aquisição da leitura e escrita ........................................................... 13

UNIDADE 02 - COLETÂNEA DE JOGOS PEDAGÓGICOS - MÉTODO FÔNICO ..... 20

2.1 Título: Autoconhecimento ............................................................................................. 20

2.2 Título: Aprender o seu próprio nome ............................................................................ 21

2.3 Título: Quebra-cabeça do nome .................................................................................... 24

2.4 Título: Encaixe com o nome .......................................................................................... 26

2.5 Título: Linha do tempo .................................................................................................. 28

2.6 Título: Jogo da memória/ nome ..................................................................................... 30

2.7 Título: Jogo boliche do alfabeto .................................................................................... 33

2.8 Título: Fantoches de dedo.............................................................................................. 35

2.9 Título: Árvore de letras.................................................................................................. 37

2.10 Título: Letras do alfabeto ............................................................................................ 39

2.11 Título: Letras Animadas .............................................................................................. 41

2.12 Título: Fantoche dos bichos ......................................................................................... 43

2.13 Título: Bingo do alfabeto ............................................................................................. 48

2.14 Título: Alfabeto com palavras ..................................................................................... 51

2.15 Título: Varal de palavras ............................................................................................. 53

2.16 Título: Dado de palavras.............................................................................................. 55

2.17 Título: Jogo da memória .............................................................................................. 57

2.18 Título: Sílabas da casa ................................................................................................. 59

2.19 Título: Jogo do dicionário............................................................................................ 61

2.20 Título: Jogo do provérbio ............................................................................................ 63

2.21 Título: Adivinhação ..................................................................................................... 66

2.22 Título: Encontrar o fonema final ................................................................................. 68

2.23 Título: Acrescente uma letra para a palavra ................................................................ 70

2.24 Título: Rima ................................................................................................................. 72

2.25 Título: Palavras ............................................................................................................ 74

2.26 Título: Taquiliscópio ................................................................................................... 76

2.27 Título: Quebra-cabeça ................................................................................................. 78

2.28 Título: Música ............................................................................................................. 80

2.29 Título: Palavra secreta ................................................................................................. 81

2.30 Título: Palavras criativas ............................................................................................. 83

2.31 Título: Pulando Amarelinha ........................................................................................ 85

2.32 Título: Pescaria de palavras ......................................................................................... 88

2.33 Título: Alfabeto divertido ............................................................................................ 90

2.34 Título: A frase oculta ................................................................................................... 92

UNIDADE 03 – ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM A DIVERSIDADE TEXTUAL ........................................................................................................................... 95

3.1 Título: Avental de histórias ........................................................................................... 95

3.2 Título: Historinhas ......................................................................................................... 98

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3.3 Título: Tesouro de Leituras ........................................................................................... 99

3.4 Título: Adivinhas ......................................................................................................... 101

3.5 Título: Flanelógrafo de histórias.................................................................................. 107

3.6 Título: Livro Mágico. .................................................................................................. 109

3.7 Título: Caixa de histórias ............................................................................................. 111

3.8 Título: Luva de histórias .............................................................................................. 113

3.9 Ponto de partida ........................................................................................................... 115

UNIDADE 04 -COLETÂNEA DE ATIVIDADES E TEXTOS ...................................... 118

4.1 Exercícios: ................................................................................................................... 118

4.2 Ficha menemõnica do alfabeto .................................................................................... 120

4.3 Dona aranha ................................................................................................................. 121

4.4 Ponto de partida ........................................................................................................... 124

4.5 Jogo de bola ................................................................................................................. 125

4.6 Ponto de partida ........................................................................................................... 130

4.7 Vamos ler o texto ......................................................................................................... 130

4.8 A bailarina ................................................................................................................... 132

4.9 Finalizando .................................................................................................................. 134

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 136

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UNIDADE -1 - EDUCAÇÃO ESPECIAL - ENSINAR A LER E ESCREVER ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E DÉFICIT INTELECTUAL

A preocupação do homem com a linguagem tem sido, historicamente,

objeto, de discussão e análise, pois constitui um dos marcos principais do

desenvolvimento humano. A linguagem, nesta perspectiva, é tida como uma

representação historicamente concebida, e suas relações só são possíveis na

trama das relações sociais. As dificuldades de leitura e escrita incidem em temas

de interesse multidisciplinar nos meios educacionais e acadêmicos. O ensino da

leitura e da escrita é uma das metas mais desejadas pelas famílias de alunos,

sejam eles portadores de deficiência ou não, pois, com seu domínio, os alunos

terão acesso a conhecimentos, habilidades e valores considerados relevantes na

sociedade. Portanto o aprender a ler e escrever constitui-se uma capacidade para

que o indivíduo, também consiga ter acesso à cultura letrada. Este trabalho tem

como objetivo ensinar a leitura e escrita no âmbito educacional a alunos com

dificuldades de aprendizagem e déficit intelectual. A definição de alunos com

déficit intelectual ou deficiência mental aceita pela Associação Americana de

Deficiência Mental, de 1992, é a seguinte:

Deficiência mental corresponde a um funcionamento intelectual significativamente abaixo da media, coexistindo com outras limitações relativas a duas ou mais das seguintes áreas de habilidades adaptativas: comunicação, auto-cuidado, habilidades sociais, participação familiar e comunitária, autonomia, saúde e segurança, funcionalidade acadêmica, lazer e trabalho, manifestando-se antes dos dezoito anos de idade. (D’ANTINO, 1997, p. 97).

Porém, aos alunos com necessidades educativas especiais (NEE),

deve ser garantido, pelo sistema educacional, um ensino de qualidade que lhes

dê acesso à cultura letrada e a adquirir habilidades básicas de leitura e escrita

num ensino adaptado e eficiente. A definição de aluno com necessidade especial

nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial é a que segue:

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[...] Diretrizes Nacionais para a Educação Especial, consideram alunos com necessidades educacionais especiais os que, no processo educacional, apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações para acompanhar as atividades curriculares (não vinculadas a uma causa específica ou relacionadas a condições, disfunções, limitações, ou deficiências) [...] (PARANÁ, 2006, p. 28).

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS),

estima-se que 10% da população apresenta algum tipo de deficiência, o que

representa 15 milhões de brasileiros. A deficiência mental caracteriza-se pelo

funcionamento mental abaixo da média, e se manifesta durante o período do

desenvolvimento.

O aluno com déficit intelectual necessita de experiências concretas,

funcionais, graduadas e significativas para alfabetizar-se já que possui lentidão na

aprendizagem. Porém, é um equívoco afirmar que o aprendiz que apresenta

necessidades educacionais é incapaz de aprender satisfatoriamente apenas

porque tem um atraso cognitivo. Devemos ressaltar que esse aluno poderá

desenvolver significativo processo de aprendizagem escolar e obter respostas

positivas até mesmo, surpreender em alguns casos.

Algumas crianças em cujos lares não se leem jornais, revistas, livros ou

contos. Chegam à escola sem ter contato nenhum com livros. A escola deve

fomentar esse acesso à cultura letrada.

O ensino da Língua Portuguesa tem sido desde os anos 70, o centro da discussão acerca da necessidade de melhorar a qualidade do ensino do país. O eixo dessa discussão do ensino fundamental centra-se, principalmente, no domínio da leitura e escrita pelos alunos, responsável pelo fracasso escolar que expressa com clareza nos dois funis em que se concentra a maior parte da repetência: na primeira série (ou nas duas primeiras) e na quinta série. No primeiro, pela dificuldade de alfabetizar; no segundo, por não se conseguir levar os alunos a padrões da linguagem escrita, condição primordial para que continuem a progredir. (BRASIL, 1998, p.17).

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Encontramos alunos que, apesar de receberem oportunidades de

aprendizagens, demonstram sinais de dificuldades de letramento que resultam em

mau desempenho em certas áreas do Currículo principalmente em Língua

Portuguesa. É preciso, portanto, prospectar maneiras de ensinar a ler e escrever

a alunos que apresentam dificuldades relacionadas à aquisição de habilidades

básicas de leitura, soletração e escrita. Lembrando que não é possível ensinar

leitura pela imposição, mas com trabalho organizado, planejado e intencional.

Este é o imenso desafio a escola pública.

Partindo dessa premissa, esta proposta de trabalho pretende propor em

torno da alfabetização, um programa de estratégias de ensino atendendo

necessidades educativas especiais, (NEE), de leitura e escrita, pelo método

fônico e de consciência fonológica e pelo método multissensorial. Intenta-se uma

idéia é singular estudo que atenda às necessidades do aluno-aprendiz numa

pedagogia adaptada, mobilizadora, reflexiva, e, ainda, que eleve sua autoestima

de tal forma que os alunos se convençam de que podem aprender. A concepção

filosófica que sustenta o projeto é a do materialismo histórico dialético, e as

teorias basilares ancoram-se em Vygostky, Soares, Capovilla, A. Capovilla, F.

Jardini e outros.

1.1 Caracterização - definição do método fônico

De acordo com Soares (2003), a leitura, na perspectiva da habilidade

do letramento, se estende desde a habilidade de decodificar palavras escritas, até

a capacidade de compreender textos escritos. Essas categorias não se opõem,

mas se complementam, pois a leitura é um processo de relacionar símbolos

escritos a unidades de som. É também o processo de construir uma interpretação

de textos escritos. Desse modo, a leitura estende-se à habilidade de traduzir

sílabas em sons, à habilidade de decodificar símbolos escritos demonstrando-se,

assim, que é possível alfabetizar letrando, isto é, podemos ensinar crianças com

déficit intelectual a ler, a conhecer os sons e letras e sua intercorrespondência,

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proporcionando-lhes condições de aprenderem a ler, e de tornarem-se leitores

competentes. Do ponto de vista social, o aluno adquire a tecnologia do ler e

escrever através de práticas sociais de leitura e a escrita.

Há necessidade de um trabalho de desenvolvimento e compreensão da

consciência fonológica para alfabetizar, pois o aprendiz precisa dominar o código

alfabético. Essa não é uma tarefa simples, pois o aluno precisa compreender e

dominar as convenções da leitura e da escrita para ler e escrever com autonomia.

Isso demonstra, além do mais, que a consciência fonológica está interligada à

alfabetização.

Nas pesquisas de Adams (2007), consta um programa de atividades de

consciência fonológica para os alunos aprenderem a ler.

As pequenas unidades da fala que correspondem a letras de um sistema de escrita alfabética são chamadas de fonemas. Sendo assim, a consciência de que a língua é composta desses pequenos sons se chama consciência fonêmica. As pesquisas indicam que, sem o apoio de uma instrução direta, a consciência fonêmica escapa a cerca de 25% dos estudantes de primeira série do ensino fundamental de classe média e a quantidade consideravelmente maior daqueles com origens menos ricas em termos de letramento. Mais do que isso, essas crianças acabam apresentando sérias dificuldades para aprender a ler e escrever. (ADAMS, 2007, p.19).

De acordo com vários pesquisadores, em Adams (2007) relata-se que

muitos alunos não têm trabalho de consciência fonológico sendo esse

fundamental para o domínio da leitura. Sabemos, pelas pesquisas desenvolvidas,

que tal trabalho poderá adiantar a aquisição da leitura por parte do aprendiz.

De acordo com Morais (1996) que o método fônico surgiu da

constatação da dificuldade da criança em associar o nome com as letras e de

fazer a fusão dos sons das letras para obter a pronúncia das palavras, pois,

quando o aluno consegue entender o código alfabético, ele se torna capaz de

decodificar e pronunciar as sequências de fonemas e grafemas, e conseguirá,

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assim, ler tanto palavras conhecidas como palavras novas ou pseudo-palavras, e,

na sequência do aprendizado, um texto. A aprendizagem multissensorial da

leitura e escrita o aluno com déficit intelectual (DI), precisa olhar para letras

impressas e vocalizar os sons, fazer movimentos de escrita como usar o

conhecimento linguístico para compreender o sentido da palavra. Dar-lhes um

ensino de exercícios da fusão fonêmica e fusão silábica, segmentação silábica,

segmentação fonêmica e depois a diversidade textual, para assim conseguir se

letrar.

A definição de dislexia usada atualmente nas pesquisas de

neuroanatomia e neuropsicologia e adotada pela ABD (Associação Brasileira de

Dislexia), é também a da Internacional Dislexia Association, elaborada no comitê

de 1994, que preceita:

A dislexia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem, é específico da linguagem, de origem constitucional, caracterizada pela dificuldade em decodificar palavras simples. Mostra uma insuficiência no processo fonológico. Essas dificuldades na codificação das palavras simples, não são esperadas em relação à idade. Apesar de instrução convencional, adequada inteligência, oportunidade sociocultural e ausência de distúrbios cognitivos e sensoriais fundamentais, a criança falha no processo da aquisição da linguagem com freqüência, incluído aí problemas de leitura, aquisição e capacidade de escrever e soletrar. (IANHEZ E NICO 2003, p.23).

É preciso ressaltar que hoje podemos ver o cérebro em funcionamento,

com o uso de imagens da ressonância magnética, e isso trouxe contribuições

para o ensino da leitura:

Estudos realizados das imagens cerebrais identificam pelo menos dois caminhos neurais de leitura: um para quem está começando a ler e para verbalização lenta das palavras e outro, mais rápido, para quem já lê bem. Segundo porque o exame cuidadoso dos padrões de ativação cerebral revelou uma falha nesse circuito para leitores disléxicos. (SHAYWITZ, S. 2006, p.70).

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SILVA, M.A.P., 2010.

De acordo com Shaywitz, os leitores bons ativam sistemas neurais

altamente interconectados e incluem regiões da parte posterior e anterior do

cérebro. Quanto à leitura do disléxico:

Não surpreendente que o circuito necessário à leitura inclua regiões cerebrais delicadas ao processamento das características visuais (isto é, das linhas e curvas que compõem as letras) à transformação das letras em sons da linguagem e a compreensão do significado das palavras. A maior parte da região do cérebro responsável pela leitura fica na região posterior. Chamado de sistema de leitura posterior, como foi observado antes, ele é composto de dois diferentes caminhos para a leitura de palavras, um em uma posição mais alta do que o outro cérebro. O caminho superior localiza-se principalmente na região média do cérebro (tecnicamente a região parietotemporal), logo acima e um pouco atrás da orelha. O caminho inferior passa próximo da base do cérebro. É o local em dois lobos cerebrais – o occipital e o temporal – se encontram (região chamada de área occipitotemporal). Essa região de intensa atividade atua como um núcleo para o qual as informações oriundas de diferentes sistemas sensoriais convergem e onde, por exemplo, todas, as informações relevantes sobre

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uma palavra - sua aparência, seu som e seu significado - são reunidas e armazenadas. O circuito inferior fica atrás da orelha próximo da área onde as crianças em geral têm algum inchaço relativo a infecções do ouvido ou do couro cabeludo. (SHAYWITZ, S. 2006, p.71).

Nos resultados dessa pesquisa leitores iniciantes analisam primeiro a

palavra; já os leitores experientes identificam a palavra instantaneamente. O

sistema parietotemporal funciona para o leitor iniciante de forma lenta e analítica,

pois sua função parece estar no primeiro estágio da aprendizagem da leitura,

quando analisa a palavra dividindo-a e conectando suas letras aos sons.

Contrário ao procedimento passo a passo do sistema parietotemporal, a região

occipitotemporal é uma via expressa para a leitura, sendo utilizada por leitores

experientes. Apenas um breve olhar basta para a palavra ser identificada. Não é

de surpreender que a região occipitotemporal seja chamada de área ou sistema

de forma palavra. É importante considerar o funcionamento do sistema de formar

palavra: depois de a criança analisar e ler corretamente a palavra várias vezes,

forma um modelo neural exato dessa palavra, que reflete na ortografia, pronúncia,

significado, armazenando no sistema occipitotemporal. Basta ver a palavra

impressa para que todas as informações relevantes sejam associadas

instantaneamente.

Partindo da perspectiva histórico-cultural, Vygotski (2002) delineia o

aluno com necessidades educativas especiais e explicita o funcionamento do

processo de ensino aprendizagem. O desenvolvimento não se dá somente por

conta do amadurecimento biológico que constitui o homem, mas pela imbricação

deste biológico com o social, com aquilo que o aluno aprende nas interações

sociais. O autor define como Nível de Desenvolvimento Potencial e Real:

[...] a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através de solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes (VYGOTSKY, 2002, p.112).

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O conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) na prática

educativa dá oportunidade de explicar, ensinar e propor situações de

aprendizagens e de inserir nelas a valorização do que está por acontecer, de

prever o que o aluno é capaz de fazer com a ajuda de um parceiro mais

experiente (professor ou colega) nas interações sociais e na mediação.

As mediações entre professor e aluno permitem perceber e respeitar o

indivíduo como sujeito no entendimento para obtenção do domínio do código

escrito. A escola mostra se um espaço com muita diversidade, com diferentes

raças, diferentes culturas, porém um espaço de conhecimento onde a criança

aprende e possa dominar a alfabetização, o letramento. A proposta deste projeto

é ensinar alunos com dificuldades de aprendizagem e déficit intelectual a adquirir

o domínio básico de leitura e escrita, a partir do método analítico-sintético, usando

o método fônico o de consciência fonológica.

Assim, o método fônico garante ao professor colocar a dimensão

sonora da língua, o fato de as palavras possuírem significados e sons

denominados fonemas. Fonemas são unidades mínimas de sons da fala,

representados na escrita por letras do alfabeto.

Quanto à definição do termo “dificuldade”, importante para a realização

do que se propõe neste projeto, pontua Jardini:

[...]”dificuldade” está relacionado aos problemas de ordem psicopedagógica e/ ou sócio-culturais, ou seja, o problema não está centrado apenas no aluno, sendo uma visão mais de cunho preventivo, como os atrasos no desempenho escolar por falta de interesse, inadequação metodológica ou mudança de padrão de exigência na escola, ou seja, alterações normais, que foram consideradas no passado como alterações patológicas e atualmente são vistas como parte do processo (Moojen, 1999). Por outro lado, o termo “distúrbio” e “transtorno” de aprendizagem está vinculado aos problemas intrínsecos ao aluno, sugerindo a existência de comprometimentos neurológicos mais utilizado pela perspectiva clínica ou remediativa (JARDINI, R.S. 2003, p. 27).

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As dificuldades de aprendizagem podem ser permanentes ou

temporárias, advindas de algum tipo de deficiência congênita ou de fatores

sócioeconômico ou educativo desfavoráveis. Porém, deve ser garantido a alunos

NEE, pelo sistema educacional, um ensino de qualidade, adaptado e eficiente. A

alfabetização e o ambiente escolar devem introduzir um processo de ensino e

aprendizagem com jogos pedagógicos para o ensino do aluno com DI. Pois,

constituem-se uma ferramenta de aprendizagem que facilita o entendimento do

aluno NEE de forma prazerosa e afetiva, sendo um recurso importante por meio

do qual consiga se apropriar do letramento. Deve-se partir do método fônico e de

consciência fonológica com alunos com déficit intelectual, ensinando-os com

jogos pedagógicos atrativos, de forma a envolvê-los na aprendizagem da leitura e

escrita. Também se priorizará o jogo pedagógico para educação como recurso

que contribui para formação global do aluno. Afinal, o objetivo deste projeto é

ensinar alunos com déficit intelectual a aprender a ler e escrever.

1.2 Pré-requisitos para aquisição da leitura e escrita O saber ler e escrever é uma das aprendizagens mais importantes

porque é a chave que dá acesso a outros saberes. O enorme avanço da

neurociência, na ótica de SHAYWITZ, (2006), descreve a fônica sistemática como

método organizado de ensinar a alunos como as letras se relacionam aos sons.

Eles aprendem a converter letras em determinados sons e, em seguida, a

combiná-los para ler palavras; aprendem com diferentes padrões de letras que

representam sons diferentes; aprendem regras, depois as exceções das regras.

Assim eles poderão obter o conhecimento necessário. Logo o aluno terá

conhecimento necessário para analisar e identificar toda palavra que encontrar. O

fundamental na fônica é permitir que o leitor aplique seu conhecimento e passe a

decifrar e ler palavras desconhecidas ou novas.

Os autores Capovilla, A. e Capovilla F. (2007) têm demonstrado, com o

método de consciência fonológica, em estudos nacionais e internacionais, a

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importância do ensino fônico para alfabetização. O ensino, ao especificarem de

forma sistemática as correspondências entre letras e os sons, é fundamental para

o domínio da leitura e escrita. Eles colocam que não se devem ensinar apenas os

nomes das letras, mas também seus sons. Assim, o aluno aprenderá que cada

letra corresponde, a um som, embora de modo nem sempre preciso, será um

som da fala. Assim é importante trabalhar com atividade de correspondência

grafofônica para que o aluno com déficit intelectual entenda as relações entre

sons e letras. Se o aluno apreender essa correspondência entre leitura e escrita,

ele desenvolverá as habilidades necessárias de forma mais rápida e segura.

Para se atingir o objetivo, deve-se desenvolver o estudo das atividades,

no inicio, com letras e dígrafos conforme o grau de dificuldade. Primeiro, as

vogais, para que o aluno perceba as semelhanças entre o nome da letra e o seu

som. Depois, as consoantes com sons facilmente pronunciáveis de forma isolada,

sem a vogal. Primeiro as consoantes regulares, tais como F, J, M, N, V e Z. e só

após, as irregulares (ou seja, as que tendem a possuir mais de um som), como L,

S, R e X. Reiterando: primeiro, apresentam-se os sons regulares e,

posteriormente, os irregulares. Após, as consoantes facilmente pronunciáveis, são

introduzidas, as consoantes cujos sons são mais difíceis de pronunciar de forma

isolada. Neste grupo, incluem-se as consoantes B, C, P, D, T, G e Q. Também

para essas letras, devem ser inicialmente, apresentados sons regulares. Em

seguida, deve ser apresentada a letra H, que é uma exceção, já que não possui

som quando em palavra da língua portuguesa. Finalmente, são introduzidas as

letras K, W e Y. Também há uma revisão das letras e o som de cada letra, das

famílias silábicas para tomar conhecimento se os alunos aprenderam. Depois,

segue-se a apresentação das correspondências grafofonêmicas irregulares. Far-

se-ão atividades específicas para introdução dos dígrafos CH, NH, LH, RR, SS,

GU, e QU, para a introdução de sons irregulares das letras C, G, R, L, M e X, e

para introdução do Ç, cedilha, e dos encontros consonantais. Porém, é

necessário ensinar ao aluno a sequência do alfabeto, pois ele irá valer-se dela em

diferentes situações e contextos, como no uso de dicionários, da lista telefônica,

ou onde quer que se coloquem os elementos de uma lista em ordem alfabética.

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Fornecer-se-á ao aluno uma ficha mnemônica com as letras do

alfabeto, que contém o alfabeto escrito nos vários tipos de letras, com desenho e

seu nome escrito associado às 23 letras. Por último apresenta as letras K, Y, W.

Em todas as fichas de leitura, são apresentados todos os tipos de letras de forma

maiúscula e minúscula, também conhecida como letra de imprensa ou de bastão.

A introdução da letra cursiva, desde o inicio, facilita a escrita, pois integra a

modalidade cinestésica às modalidades auditiva e visual no trabalho de escrita de

palavras. Na alfabetização, parte-se da leitura/escrita com método fônico sintético,

isto é parte dos menores elementos, letras, sílabas ou sons, para chegar à leitura.

O ensino é voltado para o fonema e para a palavra, simultaneamente com

consciência fonológica, com os canais sensoriais. Iniciar com a fonética e leitura e

escrita das vogais: a, o, u, e, i, (devendo ser inseridas uma de cada vez). Leitura e

escrita de junções das vogais: ai, au, eu, ui, oi, ia. Na seqüência, passe-se ao

ensino das consoantes sendo apresentadas obedecendo a um critério de

articulação e som correspondente à consoante, sua representação gráfica,

ligação com as demais vogais, formação de palavras, formação de frases e

depois o texto. Seguem-se todas as etapas do desenvolvimento do método fônico

seguindo os autores mencionados acima.

Jardini (2003) utiliza, para reabilitação de distúrbios de aprendizagem

dos alunos, o método multisensorial das boquinhas, isto é, o método Fono-Viso-

Articulatório. Este método se vale da associação entre fonema, grafema e

articulema ou som, letra e boca. Por meio desse método, despertam-se inputs

neurológicos para análise e aprendizagem, dando-se, assim, a oportunidade à

criança de ser a co-autora autoconsciente da aquisição da linguagem escrita ao

valer-se (a criança) do traçado espacial do grafema, com os dedos na mesa.

Assim utiliza o padrão tátil/cinestésico de oposições de fonemas surdos/sonoros

exercitados num trabalho de conscientização dos articulemas.

A autora Jardini (2008) reportando-se ao desenvolvimento da leitura, diz

que ela acontece primeiro, antes da escrita, pois a escrita demanda habilidades

mais complexas, como a coordenação motora e habilidade visuo-espaciais.

Também descreve que o aluno consegue ler palavras com consoantes já

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trabalhadas, porém ainda não sabe escrevê-las. O educador deve ensinar ao

aprendiz de forma que ele se aproprie isto é domine o conteúdo anterior.

Podemos apresentar as vogais todas juntas ou assim mostrando a letra A, I, E, O,

porém cercando-se de alguns cuidados, especialmente se aluno tem distúrbios

graves, nesse caso apresentar uma letra de cada vez. Alfabetiza-se assim por

meio da apresentação inicial das cinco vogais, sempre oferecidas

concomitavantemente fonema/grafema/articulema, isto é, som / letra/boquinha.

Quando o aluno-aprendiz aprender as vogais, apresentam-se as consoantes

seguidas de vogais, que não envolvam dificuldades ortográficas: devem formar

sílabas simples. Assim inicia a compreensão da associação de cada letra a um

som, portanto duas sílabas dois sons. Somente então se passa à consoante

seguinte. Esse é um principio fundamental: a anterior estiver dominada, a

sequência recomenda-se: L, P, V, T, M, B, N, F, D, K, (CA-QUE-QUI-CO, CU), R,

(ARRA), G(GA, GUE, GUI, GO, GU), R (ARA), J, (GE, GI) S, (CE, CI, Ç) X(CH), Z

(ASA), LH, NH. Posteriormente, apresentam-se os arquifonemas (consoantes

intercaladas) AR, AS, NA, AM, AL. Por ultimo os encontros consonantais r e l.

Note-se a regularidade e constância no desenvolvimento das famílias silábicas.

Isto equivale a oferecer pelo mesmo som e mesma boca e não pela presença de

grafema, ou seja, mesma letra. Portanto, agrupa-se na mesma família ca e que e

não ca e ce, justificando-se essa recomendação das letras pela posição

articulatória das mesmas. O letramento deve acontecer de forma global, no

entanto adentrar-se no mundo da leitura e escrita de forma gradativa.

Recomenda-se o uso da letra caixa alta desde o inicio do processo e, em seguida,

a manuscrita minúscula. Porém é importante deve lembrar que a letra de

imprensa que é usada para leitura, portando ela deve ser apresenta somente

depois do inicio com frases e substantivos próprio, isto é, após o domínio inicial

da alfabetização, ou seja, da compreensão da associação letra som/letra que será

após a quarta consoante.

Dias e Bighetti (2009), tomam esses dois aspectos, da decodificação e

compreensão, e sem reduzir a importância fundamental de ambos no processo de

leitura. Prioridade na decodificação sobre a compreensão, uma vez que, somente

quando a decodificação se torna automática, o indivíduo pode liberar recursos

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atencionais e mnêmicos que, então, atuarão sobre a compreensão do que é lido.

Ou seja, a consciência fonológica é habilidade fundamental à adequada

decodificação/codificação na leitura/escrita pela rota fonológica, o que possibilita

não somente a leitura de palavras novas ou desconhecidas, mas também a

imediata a leitura pela rota lexical.

O estudo de Snouwling, Stackhouse, colaboradores descreve

atividades, destacam os benefícios do desempenho dos alunos com NEE, que

aprendem à consciência fonológica antes do processo de ensino e aprendizagem

da leitura. Descreverei de acordo com autores Snouwling, Stackhouse e

colaboradores (2004) um trabalho de identificação de letras, e exercícios

fonológicos, escrita e atividades de vinculação fonológica. A identificação de letras

os alunos aprendem os nomes das letras e os sons. A abordagem é

multisensorial (sentir, escrever e nomear) com a meta da construção de livros

alfabéticos individuais contendo figuras e palavras associadas a cada letra. As

atividades fonológicas possuem uma série de 70 exercícios, que descreverei

apenas alguns deles, ressaltando que possuem uma graduação que são:

identificação das palavras como unidades dentro das sentenças, identificação e

manipulação das sílabas, fusão dos fonemas, identificação e manipulação das

sílabas, fusão dos fonemas, identificação e suprimento de palavras rimadas,

identificação e discriminação de fonemas, segmentação de fonemas, anulação de

fonemas, substituição de fonemas, transposição de fonemas. Ressaltamos a

importância da graduação nestas atividades, tornando-se uma exigência para os

alunos, serem capazes de manipular, os relacionamentos entre letra e som na

alfabetização e tornarem-se capazes de isolar os fonemas dentro das palavras

(segmentação de fonemas). Algumas crianças quando entram na escola não tem

consciência de uma sentença (frase) que pode conter muitas palavras e que são

separadas exemplificando como: Can I have a biscut, please? Além que cada

palavra possui vários sons como: c-a-n. A essa criança que não compreende a

sentença seria importante desenvolver habilidade fonológica de trabalhar a ordem

da consciência de palavras e sílabas. Uma das primeiras atividades da Sound

Linkage requer que as crianças coloquem fichas de plástico em sequência de

retângulos desenhados em papel cartão enquanto, ao mesmo tempo dizem cada

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palavra da sentença. Exemplificando outra sentença: That is my bike, espera-se

que cada criança coloque as 4 fichas nos retângulos, quando estão dizendo cada

uma das palavras. Quando conseguem realizar a atividade com 80% de acerto;

passam para atividade de manipular sílabas com rimas ritímicas, podendo bater

palmas. Agora irão fundir sílabas para formar palavras comuns exemplificando: te-

le-vi-são, para formar televisão ou anular a sílaba como da palavra sapato para

deixar pato. Depois das crianças tornarem-se competentes na manipulação das

sílabas avançam para fundir os sons em palavras. Destacamos também uma

atividade fundamental, que é a de escrever uma história curta. Atividade também

sugerida pela Doutora Shaywitz, a leitura de livros simples em voz alta para

alunos estão no período inicial da alfabetização. A atividade consiste em

descrever uma história curta, que consiste em duas sentenças e é escrita na parte

inferior do livro sem pauta. O alto da página será usado como um rascunho. O

objetivo da atividade de escrita é orientar as crianças acrescentar, à lista de

palavras, aquelas que já dominam e escrevem fluentemente. Também sugere a

leitura de livros fáceis, que podem ser lidos numa leitura também compartilhada, o

corte de uma história. Explicando o procedimento do corte da história, quando as

crianças completam sua história escrita, são estimuladas a relêla. Caso sejam

necessárias as crianças são solicitadas a pontarem cada palavra enquanto

estiverem lendo. Se apresentar uma leitura palavra por palavra, isto é leitura

difícil, os professores escrevem a história em papel cartão e cortam o papel em

unidades de linguagem (por exemplo, expressões ou palavras) para depois,

tornarem a juntá-las. Em seguida as crianças verificam suas respostas colocando

os segmentos acima ou abaixo do modelo do professor, ou simplesmente leem as

palavras em voz alta. Ressaltamos essas atividades para desenvolver habilidades

fonológicas e de consciência fonológicas, para aperfeiçoar o desenvolvimento de

alunos com NEE para aprenderem a ler e escrever corretamente.

Nesse sentido, pensamos ser possível alfabetizar letrando, isto é,

ensinar crianças com déficit intelectual a ler, a conhecer os sons e letras e sua

correspondência, dando-lhes a capacidade de aprender a ler, de tornarem-se

leitores.

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Soares descreve que para aprender a ler e escrever significa, para o

aluno, adquirir uma tecnologia que lhe permitirá se envolver em práticas sociais

de leitura e escrita, o que terá como consequência provocar nele mudanças e

alterações em seu estado psíquico, cultural, cognitivo e linguístico. Também

recomenda que a linguística nos fornece elementos para saber como devem ser

trabalhadas essas correspondências de fonema/grafema no ensino esse

aluno/aprendiz.

Partindo deste contexto, este material didático se propõe a busca em

ensinar alunos NEE em relação aprendizagem da leitura e escrita. Lembrando

que não é possível ensinar leitura pela imposição, mas com trabalho organizado,

planejado e intencional. Na busca da expectativa de oferecer sugestões de jogos

pedagógicos e atividades lúdicas para que o aluno com déficit intelectual se

aproprie da leitura e da escrita de forma efetiva.

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UNIDADE 02 - COLETÂNEA DE JOGOS PEDAGÓGICOS - MÉTODO FÔNICO

2.1 Título: Autoconhecimento Turma: Educação Especial Participantes do jogo: Pode participar a turma toda. Justificativa:

A importância do autoconhecimento, de se perceber.

Objetivo:

Perceber-se como sujeito participante e incluso no grupo de alunos.

Materiais:

Uma caixa de sapato, uma folha de papel de presente, um espelho pequeno,

folhas de papel, lápis de cor, lápis, borracha e canetas.

Confecção:

Encapar a caixa de sapato. Depois, colar, na parte da tampa, um pedaço de

espelho ou espelho de bolso.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para participarem do jogo com a turma toda. Colocar uma

música clássica.

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Desenvolvimento:

Solicitar que os alunos se sentem no chão, em círculo. No momento seguinte,

passar a caixa de presente e pedir que abram à tampa. Na tampa, deve haver um

espelho. Pedir a cada aluno para dizer o que ele enxerga no espelho e para dizer

o nome do presente mais importante que recebeu. Depois de todos terem se visto

no espelho, dividir o grupo em duplas. Então, cada aluno irá produzir seu

autorretrato e escrever seu nome. Terá apoio do professor ou do crachá de mesa.

Avaliação:

Ao aluno caberá:

saber desenhar seu autorretrato;

perceber-se ou identificar-se;

utilizar o conhecimento das letras do alfabeto para resolver outros problemas de

escrita, tais como: quantas letras usar, quais letras, ordem das letras e

interpretação de escritas.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

SCHILLER, P & ROSSANO, J. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008, p.90.

2.2 Título: Aprender o seu próprio nome

Turma: Educação Especial

Participantes:

A turma toda pode participar.

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Justificativa:

Justifica-se este jogo para orientar o aluno a compreender a importância do seu

nome, e aprender a reconhecê-lo e/ou escrevê-lo.

Objetivo:

Aprender a identificar e/ou a escrever seu nome.

Materiais:

Cartolina, caneta e tesoura escolar.

Confecção:

Escrever o nome com caneta em letra caixa alta. Depois, o aluno pode utilizar

letra cursiva em cartões medindo 20 x 15 cm. O professor deve recortar os

cartões.

Introdução ao jogo:

Lançar a brincadeira na sala de aula e prestar atenção para ouvir os nomes.

Ouvir com atenção os nomes.

Desenvolvimento:

Os alunos devem bater palmas conforme o número de sílabas do seu nome. Além

disso, ele deve escutar atentamente o seu nome dito por um colega; falar seu

nome de forma lenta, normal e rápida, enfatizando a sílaba. Deve, depois, dizer

seu nome novamente e bater palmas enquanto pronuncia cada sílaba do nome. O

professor pedirá para os alunos dizerem o nome e baterem palmas, enquanto se

pronuncia cada sílaba do nome. O aluno deverá, ainda, levantar seu nome escrito

no cartão e dizer o som da letra inicial. Exemplificando: LLLL Lucas.

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Variação:

Podemos bater palmas ou bater num triângulo musical ou chocalhos para outras

palavras, como os nomes de brinquedos ou animais. Podemos confeccionar

crachás cartolina escrito na letra de imprensa, colocar barbante e pendurar no

pescoço do aluno para ensinarmos o seu nome. Também confeccionar um crachá

de mesa uma folha sulfite dobrada em três partes para deixar na carteira do

aprendiz explorar as letras/som, letra inicial, quantas letras possui o nome.

Montagem dos nomes com letras móveis. Trabalhar com poesias que falem sobre

o nome. Construir acróstico com os nomes dos alunos.

Avaliação:

Ao aluno caberá:

reconhecer as situações onde faz sentido utilizar nomes próprios;

para etiquetar materiais;

identificar pertences;

registrar a presença em sala de aula;

reconhecer seu nome;

bater palmas separando em sílabas seu nome ou os dos amigos;

ampliar o repertório de conhecimento de letras.

Observações:

Os nomes próprios importantes para iniciar a alfabetização. Partindo do nome do

aluno, desenvolver um trabalho intencional e importante para se identificar e

conhecer seu nome e/ou dos amigos. O aluno irá, também, aprender a forma da

orientação da escrita: da esquerda para a direita; que se escreve para resolver

alguns problemas práticos. Aprenderá o nome das letras; os sons das letras;

desenvolverá consciência fonológica; aprenderá um amplo repertório de letras (a

diversidade e a quantidade de nomes numa mesma sala). Desenvolverá sua

habilidade gráfico-motora; e terá uma fonte de consulta para escrever novas

palavras.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

SCHILLER, P. & ROSSANO, J. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008, p.83.

2.3 Título: Quebra-cabeça do nome Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode-se jogar em duplas

Justificativa:

A importância de desenvolver habilidades de atenção, interação social para a

alfabetização.

Objetivos:

Desenvolver a habilidade de atenção, concentração e cooperação no aluno.

Identificar e montar o quebra-cabeça.

Reconhecer-se na foto.

Materiais:

Fotos trazidas pelos alunos, cartolina, cola, tesoura escolar e canetas.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para participarem do jogo. Cantar uma música do folclore que

envolva o nome dos aprendizes:

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Sugestão:

“Música”

A canoa virou, Se eu fosse um peixinho

Por deixá-la virar, E soubesse nadar,

Foi por causa da Maria, Tirava a Maria

Que não soube remar. Do fundo do mar.

Confecção do material:

Distribuir os materiais para os alunos e solicitar que eles separem suas fotos;

colar a foto na cartolina. O tamanho dependerá de cada foto. Escrever, em

seguida, o nome embaixo da foto, em letra caixa alta. Pedir que o aluno

destacasse a letra inicial usando outra cor de canetinha.

Desenvolvimento:

Convidar os alunos para participarem do jogo. Formar duplas. Distribuir as peças

do quebra-cabeça de maneira aleatória na mesa e pedir aos alunos para montar o

quebra cabeça. Ganha quem conseguir montar primeiro. Sugerir aos alunos que

troquem de quebra-cabeças entre si e montem o quebra-cabeça de seu amigo.

Variação:

Fazer o quebra-cabeça com desenho.

Avaliação:

O aluno deve:

identificar seu nome;

reconhecer na fotografia;

conseguir montar o quebra-cabeça.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MOREIRA, S. M. Nomes próprios. Ensino Fundamental. Revista Nova Escola.

On-line site www.novaescola.com.br - Acesso: 02/05/2010.

RUSSO, M. F. Alfabetização: um processo em construção - 4ª ed. São Paulo:

Saraiva, 2001, p. 58-60.

SCHILLER, P. & ROSSANO, J. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008, p.205.

2.4 Título: Encaixe com o nome

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode-se trabalhar em equipes de três alunos.

Justificativa:

A importância de aprender seu nome.

Objetivos:

Identificar seu nome e conhecer-se.

Materiais:

Papel cartão e/ ou cartolina, canetas e tesoura escolar.

Confecção:

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Escrever os nomes dos alunos em cartões separados letra caixa alta ou cursiva,

cartolina, medindo 15 X12 cm cada cartão; recorte os de forma que fique dividido

em duas partes de tal forma que se encaixem.

PAU

LO

Desenvolvimento:

Orientar os alunos para juntarem as letras para escreverem seus nomes

corretamente. Depois montar o encaixe com o nome dos alunos em grupos de

três alunos. Depois, fazê-los perceber, que letra inicia o seu nome. Depois

trabalhar o fonema e grafema, inicial de cada nome. Os alunos mostrarão para a

turma seus nomes. Ganha a equipe que terminar antes.

Variação:

Embaralhar os encaixes dos nomes distribuírem para os alunos montarem em

pequenos grupos. Também podemos colocar os encaixes dos nomes dos alunos

na mesa do professor e chamar um aluno de cada vez para perceber se já

aprendeu o seu nome e encaixá-lo. Caso precise de mediador poderá ter um

amigo ou o professor.

Observação: A importância do trabalho com os nomes na alfabetização inicial nos fornece muitas possibilidades de trabalho. Os nomes dos alunos os incentivam os alunos a lerem escreverem, individualmente ou em grupos, ainda que não o façam de forma convencional. O fato do nome dos alunos poder se constituir uma palavra-texto, pois possui muito significado e estes ligados a história de vida de cada um. Garantindo assim muitas possibilidades de trabalho com nossos alunos-aprendizes. Avaliação: O aluno deverá: participar do encaixe do nome;

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identificar seu nome;

identificar e encaixar seu nome;

perceber e escrever sozinho seu nome;

conseguir montar os encaixes sozinho;

perceber, identificar e escrever seu nome; como também e nome dos colegas.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA MOREIRA, S. M. Nomes próprios. Ensino Fundamental. Revista Nova Escola.

On-line site www.novaescola.com.br - Acesso: 02/05/2010.

RUSSO, M. F. Alfabetização: um processo em construção - 4ª ed. São Paulo:

Saraiva 2001, p.111 a 112.

SCHILLER, P. & ROSSANO, J. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008, p.108.

2.5 Título: Linha do tempo

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma toda, mas divida em pequenos grupos até quatro, para,

em seguida, a turma toda participar.

Justificativa:

Conhecer as etapas do desenvolvimento.

Objetivos:

Identificar as etapas do crescimento humano como: bebê, criança, jovem, adulto,

velho.

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Reconhecer em que etapa do desenvolvimento se encontra.

Materiais:

Fotos antigas trazidas pelos alunos. Cartolina, cola, barbante, grampos de roupa,

tesoura escolar e canetas.

Confecção:

Colar as fotos dos alunos na cartolina, medindo 16 X16cm cada cartão; montar

uma linha do tempo, da vida do aluno, a partir das fotos trazidas. O aluno separa

suas fotos na linha do tempo: bebê, menino ou menina, jovem; montar no varal a

linha do tempo.

Introdução ao jogo:

Iniciar a atividade falando da importância do tempo no desenvolvimento do ser

humano.

Desenvolvimento:

Montar a linha do tempo no grupo de cinco alunos. Depois, fazê-los observar e

falar em que etapa cada um se encontra. O aluno poderá descrever fatos das

fotos apresentadas: “esta foto é de quando bebê, eu estava no colo da mamãe, e

esta é de quando aprendi a andar de bicicleta”. Depois os alunos apresentarão

para a turma toda sua linha do tempo e relatarão as etapas e fatos comentados.

Podem falar quantos anos tinham naquela foto e mencionar o local em que foi

tirada.

Variação:

Montar, com recortes de revistas, a linha do tempo; construir linha do tempo das

avós (linha tempo: bebê, menino ou menina, adolescente, adulto, velho). Eles

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podem montar a linha do tempo de desenvolvimento de animais como o sapo, o

peixe, a borboleta, o passarinho e outros.

Avaliação: O aluno deverá: identificar as etapas do desenvolvimento humano;

perceber em que etapa do crescimento humano ele, aluno, se encontra;

conseguir montar a linha do tempo sozinho;

perceber etapas de desenvolvimento diferentes nos seus pais;

perceber etapas de desenvolvimento no professor e nele.

Observação:

O aprendiz deverá desenvolver a narrativa oral, como sequência cronológica de

fatos narrados, ao comentar as suas fotografias; ter noção de inicio, meio e fim;

conhecer as etapas do desenvolvimento humano; e perceber em que etapa ele se

encontra.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Autor desconhecido. Jogos de sequência lógica.

2.6 Título: Jogo da memória/ nome Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma, em grupos pequenos: de dois ou três alunos.

Justificativa:

O trabalho intencional com nomes próprios é muito importante para os alunos

identificarem e conhecerem seus nomes.

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Objetivos:

Aprender a utilizar o conhecimento sobre o próprio nome.

Identificar situações onde se faz necessário escrever e ler o nome ou o

reconhecer.

Materiais:

Fotos trazidas pelos alunos, cartolina, cola, tesoura e canetas.

Confecção:

Montar o jogo com cartões de cartolina tamanho 20 x 15 cm. Um cartão servirá

para colocar a foto do aluno. Outro, para escrever o nome em letra de forma,

caixa alta, maiúscula. A primeira letra deverá ficar em destaque, escrita com cor

diferente de caneta. Depois, outro cartão deverá ter somente a letra inicial do

nome.

M

FOTO

MARIA

FOTO

CARRO

DESENHO

DO

CARRO

Introdução do jogo:

Cantar músicas infantis onde se chama pelo nome e convidar todos a

participarem do jogo; dizer o nome dos alunos.

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Desenvolvimento:

Convidar os alunos para jogarem, duplas e/ou trios; distribuir os cartões; em

seguida, virar os cartões para baixo. Cada aluno deve pegar um cartão de cada

vez, tentar dizer o nome que está escrito nele, e reconhecer a foto do amigo, ou

reconhecer a letra inicial do nome deste. Podemos iniciar o trabalho de

consciência fonológica ao trabalhar com o som inicial das letras dos nomes dos

alunos. Ganha quem acertar mais.

Variação:

O aluno poderá escrever somente as letras iniciais do nome. Ele deverá escrever

o nome usando letra cursiva e/ou de forma. Escrever no jogo da memória as

palavras com sílabas simples e seus respectivos desenhos como: gato, piano,

rato, sapo, tucano, bola, macaco e outras. Palavras com dificuldades ortográficas

como: carro, coelho, barco, galinha, vassoura, machado, tesoura, aquário,

aquarela, elefante, sorvete, borboleta, circo, girassol, bombom, minhoca, ferro,

palhaço, estrela e outras.

Avaliação:

Ao aluno cabe:

utilizar o conhecimento sobre o próprio nome;

e o alheio para resolver outros; problemas de escrita, tais como: quantas letras;

usar; quais letras;

ordem das letras e interpretação de escritas;

identificar o próprio nome (individual);

identificar outros nomes (sala toda ou pequenos grupos).

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA MOREIRA, S. M. Nomes próprios. Ensino Fundamental. Revista Nova Escola.

On-line site www.novaescola.com.br - Acesso: 02/05/2010.

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RUSSO, M. F. Alfabetização: um processo em construção - 4ª ed. São Paulo:

Saraiva, 2001, p.69-72.

2.7 Título: Jogo boliche do alfabeto

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma toda.

Justificativa:

Ensinar o alfabeto brincando.

Objetivo:

Aprender o alfabeto.

Materiais:

Garrafa de plástico descartável, restos de E. V. A ou cartolina, bola de meia, fita

adesiva, retalhos ou espuma.

Confecção:

Limpar 6 garrafas e colocar as letras escritas em letra de forma, colando-as com

fita adesiva para trocar por outras letras quando quiser. Encher a bola de meia

com espuma ou resto de retalhos.

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Introdução ao jogo:

Convidar toda a turma para jogar o boliche das letras do alfabeto.

Desenvolvimento:

O aluno inicialmente arrumará as garrafas distribuídas em forma de jogo de

boliche. As garrafas são colocadas em forma de triângulo uma a uma separadas

uns 30 cm entre elas. A uns 2 metros de distância é marcada a linha de

lançamento da bola. Cada aluno poderá realizar dois arremessos. Depois,

organizar duas filas para jogar um aluno de cada vez, dizendo o nome das letras

que derrubou e quantas garrafas caíram. Para cada garrafa derrubada o aluno

receberá um ponto. Quem conseguir derrubar todas as garrafas e disser

corretamente o nome das letras ganha o jogo.

Variação:

Podemos substituir a bola por argolas para jogar nas garrafas. Colocar no lugar

das letras do alfabeto palavras simples, solicitar para que os alunos as leiam.

Também podemos modificar o jogo, trocando as garrafas por latas, em seguida

confeccionando uma bola de meia enchendo-a de areia.

Avaliação:

Ao aluno caberá:

participar do jogo do boliche das letras;

saber algumas letras do alfabeto;

conhecer todas as letras do alfabeto;

saber as letras do alfabeto e sabe contar o número de garrafas que derrubou.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

BENCINI, R. A sala de aula que se orgulha de ser um lixão. Revista Nova

Escola, Ano XIV- N° 122- maio, 1999, p. 34-35.

2.8 Título: Fantoches de dedo

Foto: SILVA, M. A. P, 2010.

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar toda a turma.

Justificativa:

Ensinar o alfabeto de forma divertida.

Objetivo:

Identificar a correspondência entre sons e letras (grafemas e fonemas).

Materiais:

Feltro de cores diversas, linha para costura, tesoura, agulha para costura, olhos

de bonecos, folhas de E.V. A, cola quente e pistola de cola quente.

Confecção:

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Cortar o feltro em formato de dedo, com 3 cm; costurar na máquina do lado ou na

mão feito alinhavo, como bordado. Depois, colocar as letras recortadas de E. V. A

no centro do fantoche, colar os olhos no rosto do fantoche e deixar abertura

embaixo para colocar o dedo.

Introdução do jogo.

Convidar os alunos para conhecer o material e explorar os fantoches de dedo.

Desenvolvimento:

Inicialmente as crianças apenas observarão o professor “brincando”, para

aprenderem como se faz. Depois, o professor pode realizar a brincadeira com

mediação. Ele irá ensinar às crianças o alfabeto usando os fantoches de dedo nas

mãos, com brincadeiras: “Onde está minha mão? Onde está a letra?” (falar

primeiro o som e depois a letra); “Onde está a letra “A”? Está aqui! Está aqui!”

(faça a letra A com a mão direita e mantenha a mão esquerda nas costas). Você

pode esconder a letra nas costas e depois mostrá-la: “Como você vai?” (pergunta

com a mão direita à mão esquerda. Podemos colocar duas letras A uma em cada

mão), “Eu vou bem” (responde a mão esquerda); “Eu já vou embora!” (fala a mão

direita, e retorna à posição nas costas); “Eu já vou também”. A brincadeira deve

continuar dessa forma, cantando-se todo o alfabeto.

Variação:

Ensinar o alfabeto com músicas de CDs que ensinam o alfabeto. Iniciar primeiro o

ensino das vogais. Dependendo do nível da turma, ensinar somente algumas

letras.

Avaliação:

Cabe ao aluno:

saber a correspondência entre letra e som;

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participar da brincadeira;

saber o som de algumas letras;

saber algumas letras do alfabeto;

reconhecer algumas letras ou sons do alfabeto.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BENCINI, R. A sala de aula que se orgulha de ser um lixão. Revista Nova Escola,

Ano XIV- N° 122- maio, 1999, p. 34-35.

SCHILLER, P. & ROSSANO, J. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008, p. 104, p.205.

2.9 Título: Árvore de letras

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma toda.

Justificativa:

Aprender as letras do alfabeto e os fonemas.

Objetivo:

Identificar as correspondências entre som e letra a partir do alfabeto.

Materiais:

Folhas de E.V. A, verde escuro, verde claro, marrom, amarelo, 1 m de velcro,

régua, tesoura, cola quente, pistola de cola quente, CD de música trabalhe o

alfabeto, aparelho de som.

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Confecção:

Construir uma árvore em E. V. A formando como se fossem nuvens com as folhas

nas duas tonalidades de verde, que serão os galhos da árvore montar um caule

com o marrom e alguns troncos para segurar os galhos. Depois, recorte uns 26

círculos com diâmetro de 6 cm para escrever todo o alfabeto. Colar 26 pedaços

de velcro na árvore nas folhas da árvore para depois poder fixar todo o alfabeto

nela. Podemos fixá-la num E.V. A formando um painel ou fixar na parede.

Introdução ao jogo:

Conversar com os alunos sobre a importância das letras e fonemas. Distribuir

para os alunos o alfabeto.

Desenvolvimento:

A importância de incentivar os alunos, na apresentação do alfabeto. Colocar as

letras distribuídas no chão, em forma de círculo, ao som de música clássica.

Quando parar a música, o aluno tem de pegar uma letra e dizer seu nome e o

som da letra. Deve participar para fixar na árvore da letra um aluno de cada vez.

O aluno que acertar mais letras e fonemas ganha o jogo.

Variação:

Montar letras e gravuras correspondes para serem fixadas pelos alunos na árvore

de letras como: letra A respectiva gravura correspondente poderá ser um Abelha,

Arara, Aranha. Trabalhar com espelho, observando as mudanças do rosto ao som

das letras faladas.

Avaliação:

O aluno deverá:

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utilizar a ordem das letras;

identificar os nomes das letras;

perceber o som-letra;

utilizar o som-letra;

saber escrever as letras.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Sugestão elaborada pela autora da unidade didática.

2.10 Título: Letras do alfabeto

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma toda.

Justificativa:

Reconhecer o alfabeto e fonemas.

Objetivo:

Identificar as correspondências entre som e letra a partir do alfabeto.

Materiais:

Lixa, folhas de E.V. A, régua, tesoura, cola quente, pistola de cola quente,

cartolina, papel, giz de cera, tecidos texturas variadas, esponjas, CD de música

clássica, aparelho de som.

Confecção:

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Recortar letras em lixa, em borracha ou E.V. A; colar lãs, tecidos lisos, tecidos

enrugados, tecidos ásperos, tipo de juta ou de esponjas, enrugados, tecidos

felpudos, em cartolinas individuais 18 x 18 cm. Recortar as letras do alfabeto e

depois colar os tecidos com cola quente e a pistola.

Introdução ao jogo:

Conversar com os alunos sobre a importância das letras e fonemas. Distribuir

para os alunos o alfabeto.

Desenvolvimento:

Colocar as letras distribuídas no chão, em forma de círculo, ao som de música

clássica. Quando parar a música, o aluno tem de pegar uma letra e dizer seu

nome e o som da letra e deverá fixar na árvore. O aluno que acertar mais letras e

fonemas ganha o jogo.

Variação:

Confeccionar letras táteis de papéis de papelão ou papéis lisos. Trabalhar com

espelho, observando as mudanças do rosto ao som das letras faladas.

Avaliação:

O aluno deverá:

utilizar a ordem das letras;

identificar os nomes das letras;

perceber o som-letra;

utilizar o som-letra;

perceber as texturas diferentes das letras;

saber escrever as letras.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA SCHILLER, P & ROSSANO, J. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008, p. 103.

2.11 Título: Letras Animadas Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma toda.

Justificativa:

Introduzir o conhecimento das letras do alfabeto para a turma.

Objetivo:

Identificar as letras do alfabeto.

Materiais:

Folhas de E.V. A, tesoura escolar, cola para E.V.A., canetas; aparelho de som

com CD de música clássica.

Confecção:

Recortar letras em lixa, em borracha ou EVA, colar lãs, tecidos lisos, tecidos

enrugados, tecidos ásperos tipo de juta ou de esponjas enrugados e colar em

cartolinas individuais 15 x 15 cm. Recortar as letras do alfabeto e depois colar os

tecidos com cola quente, usando a pistola de cola de quente, nas folhas coloridas

de E.V.A. Fazer outro alfabeto, com cores semelhantes, mas com letras

pequenas, em papeis medindo 6 x 5cm.

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Introdução ao jogo:

Distribuir os materiais para os alunos e solicitar que eles observem e estabeleçam

comparações (emparelhamento) das letras.

Desenvolvimento:

Escrever todo o alfabeto numa prancha grande ou na metade da folha de E.V.A.

Fazer cartões menores com as letras do alfabeto correspondentes. Distribuir as

26 letras do alfabeto no chão, em círculo, em ordem alfabética ou aleatória.

Colocar o som de uma música e caminhar ao redor das cartas das letras. Quando

a música parar, cada aluno deverá pegar uma das cartas, a mais próxima. O

professor pegará uma carta das letras menores e a mostrará aos alunos. Quem

estiver com a carta grande da letra correspondente, deverá identificá-la.

Variação:

Trabalhar com identificação das letras, emparelhamento de som-letra. Iniciar,

dependendo do nível dos alunos, com algumas letras. Colocar gravuras e letras

correspondentes: mostrar o “C” e a figura do camelo, cavalo, carro, por exemplo.

Também, utilizar as letras com ímã, numa prancha de metal.

Avaliação:

Ao aluno caberá:

conseguir emparelhar a letra correspondente de forma correta;

saber o nome de algumas da letra e do som;

saber todas as letras do alfabeto.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA SCHILLER, P. & ROSSANO, J. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008, p.103.

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2.12 Título: Fantoche dos bichos Turma: Educação Especial.

Participantes:

A turma toda pode participar.

Justificativa:

Ensinar os alunos a conhecerem o alfabeto, de forma divertida.

Objetivo:

Desenvolver nos alunos a atenção a concentração necessária para o aprendizado

do alfabeto e incentivar a composição de palavras.

Materiais:

Uma caixa de papelão grande, folha de papel de seda grande, cola quente, cola

branca, tesoura escolar, lixa desenhos de animais, lápis de cor, palitos de

churrasco e letras de E. V.A.

Confecção:

Recorte as tampas laterais da caixa fazendo uma abertura de forma a construir

um cenário para fantoches. Encape o cenário com cola branca e papel de seda,

enrugando todo o fundo. Use somente uma cor de papel de seda. Faça, em cima

do cenário, um suporte para escrever fantoches do alfabeto de bichos. Os bichos

podem ser recortes de animais ou desenhos e é preciso colar as letras de E. V. A

no corpo dos animais. Depois, prenda estes corpos aos palitos de churrasco com

cola quente. Os palitos devem ser encapados com papel seda, favor lixar a ponta

do palito deixando-a lisa para não machucar.

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Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para assistirem ao espetáculo de fantoches das letras.

Desenvolvimento:

Apresentar aos alunos as letras do alfabeto de bichos no cenário para fantoches:

A de Abelha, que é um inseto.

_ Vocês sabem que a abelha produz um mel apreciado pelas crianças, pois é

muito doce.

_ Sim.

_ A abelha tem uma língua, que recolhe o néctar do fundo de cada flor e guarda

numa bolsa localizada na garganta.

B de Baleia, que é o maior animal que conhecemos.

_ Vocês sabem onde vive a Baleia?

_ Não.

_ A Baleia é muito grande e vive no mar.

C de Canguru.

_ Sabem quem é esse animal? É o canguru! Este animal dá grandes saltos e

socos.

_ A mamãe canguru tem uma bolsa na barriga para carregar seus filhotes.

_ Quem sabe onde é a terra dos cangurus?

_ Eu não.

_ A terra dos cangurus é a Austrália.

E o Elefante?

O elefante é muito alto e forte.

A pele do elefante é enrugada.

_ Vocês conhecem o Esquilo?

_ Não.

_ O esquilo é um animal bonito, muito rápido e que pula de árvore em árvore. O

esquilo é um roedor e come os brotos das árvores.

F de Foca.

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_ A foca gosta de andar em bandos! É um animal muito inteligente; nada com

facilidade, mas, na terra, anda devagar.

G de Gato.

_ Todos vocês já conhecem um gato?

_ Sim.

_ Pois o gato é um animal doméstico e convive com o homem. Gosta de tomar

leite e de um pedaço de carne.

G de Girafa.

_ A girafa é um animal que tem o pescoço muito alto! Alimenta-se de plantas e

brotos de árvores.

H de Hipopótamo.

_ O hipopótamo gosta de ficar dentro da água. Por esse motivo, vive na beira dos

rios. Você sabia que o dente do hipopótamo é de marfim, por esse motivo hoje

quase se encontra em extinção porque os caçadores o matam...

I de Iguana.

_ A iguana tem um colorido muito brilhante: verde, amarelo, azul, ruivo.

Ela vive nas árvores, perto das margens do rio e alimenta-se de insetos.

_ Vocês sabem como ela é chamada no Brasil?

_ Não.

_ Ela é chamada de Camaleão.

J de Jacaré.

Ele vive no rio, no meio do mato.

_ O jacaré é muito forte dentro da água, mas fora da água é desajeitado.

_ A mãe jacaré faz seu ninho nas margens dos rios, onde há areia. Ela põe cerca

de trinta a cinquenta ovos. Quando os filhotes nascem, eles se defendem

ferozmente.

L de Leão.

O leão é chamado rei dos animais.

_ Sabem por quê?

_ Não.

_ Porque tem um olhar orgulhoso e é muito imponente. É muito forte e rápido e dá

saltos. O leão dorme durante o dia e caça durante a noite.

M de Macaco.

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_ O Macaco é muito esperto e ligeiro. Ele tem o mesmo número de dentes que o

homem e mãos perfeitas. Vocês sabem o que o macaco gosta de comer?

_ Bananas.

Alimenta-se de frutas, sementes e gosta de comer bananas, é claro!

N de Nútria.

_ A Nútria tem costas de cor castanha e barriga branca. A ponta do nariz é branca

e os pelos e bigodes são brancos.

_ Vocês conhecem uma Nútria?

_ Não.

_ No Rio Grande do Sul, a Nútria tem o nome de Ratão-do-banhado.

O de Ouriço.

_ O ouriço tem as costas cobertas de espinhos agudos. Quando está em perigo,

atira seus espinhos. Ele é pequeno e vagaroso, só sai da toca à noite e passa o

inverno todo dormindo.

_ Vocês sabem outro nome de animal que inicia com a letra O?

_ Não.

_ O de Ovelha. A ovelha é mansa, fornece lã, carne, leite, sua gordura e sua pele.

Elas andam sempre juntas e preferem lugares altos. Um grupo de ovelhas chama-

se rebanho.

P de Preguiça

_ A Preguiça gosta de ficar agarrada nos galhos das árvores, principalmente da

árvore com o nome de embaúba. Suas unhas são compridas. Tem o corpo curto e

a cabeça muito pequena em relação ao corpo. A preguiça come folhas de

árvores, onde mora.

Q de Quati.

_ Sabiam que o quati é um animal que vive nas matas da América? Ele sobe

facilmente nas árvores. Geralmente, ele não anda sozinho e é bravo.

_ Agora, qual é a letra que vamos aprender?

_ Letra R.

_ Quem sabe o nome de um animal que inicia com R?

_ R de Rato.

_ O rato é inimigo do homem. Ele rói tudo o que encontra: papel, roupas, comida.

E ainda estraga plantas e traz doenças ao homem.

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S de Sapo.

_O sapo tem pele grossa e cheia de pregas. É um grande amigo do homem, pois

come os bichos que atacam as hortas e plantações. Ele vive em buracos, sobe

pedras e sai à noite para passear.

T de Tartaruga.

_ A tartaruga anda bem devagar e come plantas ou carne. Quando há algum

perigo, ela esconde-se dentro de sua casca, que é grossa e dura. A tartaruga vive

tanto na terra como na água.

U de Urso.

_ Os ursos gostam de morar em lugares frios. Vivem normalmente sozinhos em

cavernas.

_ Ufa! Como o nosso alfabeto é grande!

_ Porém, temos ainda lindos animais para conhecer e terminar o nosso alfabeto.

V de Vaca.

_ A vaca vive na fazenda. O homem tira leite da vaca, pois ele é um ótimo

alimento. Elas precisam ser bem cuidadas, tomar vacinas, ter boa alimentação,

bastante água e limpeza.

_ Quem sabe que letra vem agora?

_ Letra X.

_ X de Xacuru.

_ O Xacuru é uma pequena ave, que vive na Amazônia e no sul do Brasil. Para

fazer seu ninho, ele cava um buraco no barranco e vai procurar folhas.

O Xacuru é tão bonzinho que é chamado de João - bobo. Ele tem outros nomes

como Jacuru, Jucuru, Juiz -do- mato e Tamatião.

_ Vocês gostaram de conhecer as letras do alfabeto?

Z de Zebra.

_ A Zebra é muito parecida com o burrinho, mas tem listras: seu pelo é todo

pintado de listras escuras. Ela vive em bandos e sempre perto de rios. Bebe água

pela manhã e à tardinha.

_ Podemos agora mostrar somente as letras? A, B, C, D, E...

_ Quem gostou das letras?

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Variação:

Podemos contar outras histórias, a partir do nome de brinquedos. Além disso, não

se deve esquecer-se de ensinar as letras enfatizando o som delas. Também

utilizar músicas que falem as letras do alfabeto.

Avaliação:

O aluno deverá:

participar da história de fantoche das letras;

saber o alfabeto e associar suas letras aos nomes de animais.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA FERREIRA, I.L. & CALDAS, S.P.S. Fantoche & CIA. São Paulo: Scipione, 1993,

p.82.

SCHRAMM, Y. Meu ABC em cores. V. II. Ed. Castor, São Paulo, 1973, p.10-53. (Ideias para o texto dos animais).

2.13 Título: Bingo do alfabeto

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma toda.

Justificativa:

Identificar e apresentar as letras do alfabeto para os alunos.

Objetivo:

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Reforçar e ampliar o conhecimento do alfabeto.

Materiais:

Cartolina, canetas, lápis, borracha, tesoura escolar, régua, tampas de garrafas pet

e um pote grande.

Confecção:

Escrever as letras do alfabeto na cartolina medindo 18 X 14 cm, formando uma

cartela de bingo. Escrever as letras de forma aleatória no cartão.

Introdução ao jogo

Convidar os alunos a participar do bingo e distribuir para os alunos as cartelas do

bingo e os marcadores (tampas).

Desenvolvimento:

Prepare as cartelas e inicie o jogo. Retire as letras aleatoriamente do pote e

cante-a, mostrando-as para a turma. Os alunos que tiverem aquela letra em suas

cartelas devem marcá-la. O jogo termina quando o aluno completar seu cartão de

bingo.

Variação:

Colocar no bingo palavras simples e letras. Podemos ensinar o alfabeto cantando

a música do alfabeto.

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O alfabeto (Melodia do ABC tradicional):

A B C D E F G

H I J L M N O P

Q R S T U V

W X Y e Z

Já disse todo o ABC

Da próxima vez quero cantar com você

Observação: Sugestão de variação de Bingo:

Bingo de gravuras e letras

DESENHO BONECA DESENHO SOL DESENHO CASA

DESENHO CARRO DESENHO BOTA DESENHO PIPA

DESENHO FLOR DESENHO PEIXE DESENHO BOLA

O aprendiz deverá sobrepor na gravura à letra inicial do nome do objeto valendo-

se de letras.

Avaliação:

O aluno deverá:

conhecer e reconhecer algumas letras do alfabeto;

identificar as letras do alfabeto.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA SCHILLER, P. & ROSSANO, J. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008, p.104, p.324.

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2.14 Título: Alfabeto com palavras

Participantes:

A turma toda pode participar.

Turma: Educação Especial.

Justificativas:

Proporcionar ao aluno um trabalho de consciência fonológica.

Desenvolver atividade de associação entre palavras e gravuras.

Objetivo:

Ensinar as letras e sons do alfabeto.

Materiais:

Cartolina, lápis preto, borracha, régua, cola, lápis de cor, canetas, tesoura, folhas

de E.V. A, cola quente, plástico e 2m de TNT.

Confecção:

Montar um painel de TNT ou outro tecido, de 2 m x 50 cm, no qual estejam

escritas as 26 letras do alfabeto. Revestir as letras com plásticos transparentes,

que deverão formar bolsos em frente a cada letra. Desenhar, em fichas medindo

12 x 10 cm, animais com os seus respectivos nomes abaixo de cada desenho,

para colocá-los, depois, dentro dos bolsos correspondentes às letras do alfabeto

que iniciem com os nomes dos animais.

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Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para participarem do jogo.

Desenvolvimento:

Os alunos fazem um círculo na sala de aula. Coloca-se o painel na parede, ao

alcance dos alunos. Um aluno inicia o jogo pegando uma letra do alfabeto.

Depois, ele irá identificar qual desenho corresponde à letra: S de Sapo ou S de

Sapato. Ele poderá também somente associar o desenho com a palavra escrita.

Ganha o aluno que conseguir acertar mais palavras ou desenhos.

Variação:

Pode-se montar o painel somente com as vogais e os desenhos a elas

correspondentes. Neste caso, trabalhar-se-á com sons e vogais. Exemplificando:

A de Avião. Deve-se trabalhar com as junções das vogais: AI, UI, AU, OI.

Sugerimos também que você coloque essas fichas do alfabeto em uma caixa toda

enfeitada como se fosse um Baú Mágico. Tire letra por letra na ordem alfabética,

explorando o som, o nome da letra, tipos de letra como imprensa, cursiva, caixa

alta, a gravura, instigando os alunos para responderem, um de cada vez,

elogiando-os e valorizando-os.

Avaliação:

O aluno deverá:

participar do jogo;

indicar palavras que iniciem com letras do alfabeto;

saber as letras do alfabeto;

saber ler algumas palavras;

identificar algumas letras correspondentes ao desenho;

saber ler as palavras e identificar a letra e o nome correspondentes ao desenho.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CAPOVILLA, A.G.S. & CAPOVILLA, F. C. Alfabetização: método fônico. São

Paulo: Memnon, 2007. Ficha com o alfabeto de CAPOVILLA e CAPOVILLA

(2007, p.382).

2.15 Título: Varal de palavras

Turma: Educação Especial

Participantes:

Primeiro em grupos pequenos de 3 alunos. Depois, toda a turma irá participar.

Justificativa:

Aprender e perceber a leitura e escrita de novas palavras.

Objetivo:

Ampliar o conhecimento de palavras de dois, três e quatro fonemas.

Materiais:

Folhas de E.V. A. coloridas, cordões coloridos de varal ou cadarços de tênis

coloridos, cola, canetas, tesoura e furador.

Confecção:

Recorte círculos de cartolina ou E. V. A de 10 cm centímetros de diâmetro.

Escreva as palavras no mesmo. Faça um furo nos círculos usando um furador.

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Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para participarem da brincadeira e pensarem palavras que

gostariam de escrever para colocar no varal. Dividir os alunos em grupos de 3 ou

4 pessoas para que eles conversem entre si e selecionem palavras que irão

escrever no varal.

Desenvolvimento:

Os alunos selecionam e escrevem as suas palavras nos círculos. Depois, irão

colocar no varal e apresentar as palavras para a turma. Discutirão o significado

das palavras e os sons ou fonemas para melhor compreensão. Assim, todos os

alunos apresentarão suas palavras. Devemos trabalhar com o som inicial e a

letra inicial do nome de cada um dos alunos. O varal sempre cresce, pois novas

palavras são acrescentadas. Precisa haver uma discussão com os alunos para

tomarem consciência das palavras.

Variação:

Podemos montar dois varais e orientar os grupos para irem escrevendo as

palavras. Depois, cada grupo deve apresentar as palavras para turma toda.

Podemos explorar os sons-letras iniciais ou finais de cada uma das palavras.

Podemos escrever as palavras divididas em sílabas, como, por exemplo, PA-TO,

JA-CA- RÉ”, e no outro círculo colocar a gravura do PATO E JACARÉ.

Avaliação:

O aprendiz deve ser capaz de:

reconhecer a letra inicial ou final da palavra;

identificar as letras e sons para escrever as palavras;

saber escrever e ler as palavras do varal.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA SCHILLER, P. & ROSSANO, J. Costa. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008, p108. ZENTI, L. De olho na ortografia. Revista Nova Escola. Ano XV agosto de 2000, p. 13 A.

2.16 Título: Dado de palavras

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma toda.

Objetivo:

Promover o desenvolvimento da leitura e propiciar atividades sociais.

Justificativa:

Desenvolver a leitura de palavras.

Materiais:

Retalhos de feltro, lã, tesoura e agulha de costura, espuma em flocos, restos de

E. V.A.

Confecção:

Retalhos de feltro medindo 15 X15cm, recorte letras de E.V. A tesoura, cole com

cola quente. Montar seis dados. Usar uma caixa de papelão no formato quadrado.

Variação de material confeccionar caixa de papelão quadrada, papel para

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encapar, recorte gravuras de revistas e cartolina para escrever a inicial do

desenho ou restos de E.V.A.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para participarem da brincadeira de jogar o dado.

Desenvolvimento:

O orientador distribui no chão, em círculo, os cartões com as palavras escritas em

letra caixa lata de forma. Nele estará a letra inicial em destaque com a gravura

correspondente. Formar-se-ão conjuntos de palavras iniciadas pela mesma letra

com número de sílabas diferentes. Utilizam-se seis dados no jogo: um dado

contendo as iniciais das palavras, outros dados com o alfabeto, e outro com

sílabas que podem formar palavras simples como CA- VA- LO, ou BO- NE- CA.

Os cartões no chão ficam voltados para cima. Joga-se o dado. Quando cair a letra

inicial que estará em destaque, o aluno (ou a dupla) deve encontrar uma palavra

correspondente e dizer, por exemplo, “P de pato” ou “P de palhaço”. Tentar ler

palavras simples como SA - PA-TO e procurar encontrá-la nos dados.

Variação:

Montar um dado somente com as vogais. Quando os alunos já tiverem

conhecendo as letras e palavras, podemos confeccionar três dados, contendo

letras, desenhos e números. Montar dados somente com sílabas e formar

palavras simples. Ensinaremos o número de sílabas ou letras contidas nas

palavras. Devem-se usar letras caixa alta e/ou cursiva.

Avaliação:

O aprendiz deverá:

participar do jogo;

identificar as letras do dado;

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identificar as letras-som e as palavras;

reconhecer as letras e som;

perceber as diferenças entre as letras e palavras.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA FACCHINNI, L. Jogo didático. Revista do Professor, Porto Alegre, 8 (310; 15-19), jul./set. 1992.

2.17 Título: Jogo da memória

Turma: Educação Especial

Participantes:

Formar pequenos grupos de dois ou três alunos.

Justificativa:

Desenvolver a leitura e escrita dos alunos.

Objetivos:

Desenvolver a atenção dos alunos.

Desenvolver o conhecimento de novas palavras nos alunos.

Materiais:

Folhas de E. V. A de cores diversas, tesoura escolar, figuras iguais de dois pares,

cola e canetas.

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Confecção:

Montar 30 círculos com diâmetro de 10 cm no qual se colarão gravuras aos pares.

Podemos também colocar num círculo o desenho, em outro a palavra

correspondente à figura.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para participarem do jogo da memória.

Desenvolvimento:

Os alunos sentam-se ao redor da mesa e distribuem as peças do jogo. Depois, o

professor distribui, para os alunos que iram jogar em duplas, 15 peças para cada

um, que irão formar o jogo. Joga um aluno de cada vez. Aquele que conseguir

terminar o jogo primeiro é o vencedor.

Variação:

Colocar no jogo da memória somente palavras e as iniciais das palavras.

Avaliação:

Ao aluno caberá:

participar do jogo da memória;

reconhecer as figuras;

saber ler as palavras.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Jogo tradicional.

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2.18 Título: Sílabas da casa

Turma: Educação Especial

Participantes:

Formar pequenos grupos de dois ou quatro alunos.

Justificativa:

Desenvolver a leitura e escrita dos alunos.

Objetivo:

Desenvolver o conhecimento de novas palavras.

Materiais:

Folhas de E. V. A nas cores: amarelo, laranja, vermelho, azul, caramelo escuro,

preto ou de cores diversas, 1m de velcro, tesoura escolar, dois pedaços de cabos

de madeira em forma de vassoura para segurar o painel, cola e canetas.

Confecção:

Iremos construir um painel que será uma casa com uma folha de E. V. A amarela

que será a parede, o telhado em caramelo ou marrom desenhando tipo telhas em

4 pedaços, em seguida colocar vários pedaços de velcro para depois fixar sílabas

embaralhadas na parede da casa, desenhe uma janela vermelha em um pedaço

de E.V. A e também uma porta preta. Montar uns 50 retângulos de 5 cm de E.V. A

coloridos (azul, laranja, amarelo e outras cores) no qual se escrevem palavras

dissílabas, trissílabas e polissílabas separadas em sílabas, que serão fixadas no

velcro. Construir um segundo painel com o telhado marrom, da casa e parede

laranja com velcro fixado para colar as palavras, dissílabas, trissílabas e

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polissílabas. Por último fixe o cabo de vassoura nos painéis separados para poder

pendurá-los.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para participarem do jogo das sílabas na casa.

Desenvolvimento:

Os alunos sentam-se no chão em frente os dois painéis do jogo das sílabas da

casa. Depois, o professor distribui, no primeiro painel onde tem porta e janela

varias sílabas como: PA- MA-PLA- BRI- NE- LA- GA-JÁ- AL-CA-DÃO, que podem

formar palavras que serão escritas no outro painel pelos alunos como: PLACA,

JANELA, BRIGA PANELA, ALGODÃO e outras, o aluno que irá jogar em duplas

ou quartetos, cada equipe terá sua vez de construir as palavras. Joga um aluno

de cada vez. Caso precisem o professor poderá fazer a mediação com os alunos,

para consigam construir as palavras. A equipe que conseguir escrever mais

palavras na casa do jogo por primeiro é a vencedora.

Variação:

Colocar no jogo da sílaba da casa, somente palavras, e as iniciais das palavras

ou formar frases.

Avaliação:

Ao aluno caberá:

participar do jogo da sílaba na casa;

reconhecer e fazer tentativas de leitura de palavras;

saber escrever e ler as palavras.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Sugestão elaborada pela autora supramencionada desta unidade didática.

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2.19 Título: Jogo do dicionário

Turma: Educação Especial

Participantes:

Serão divididos em duplas e poderá jogar a turma toda.

Objetivos:

Aprimorar o vocabulário.

Conhecer novas palavras e seus significados.

Justificativa:

Despertar o interesse em descobrir novas palavras e seus significados.

Materiais:

Um dicionário para cada dupla de alunos, uma folha de E. V. A, tesoura, canetas,

régua, um dado, um saquinho de tecido com areia pequeno.

Confecção:

Use uma régua e divida a folha de E.V.A. em cartelas. Divida em quadrados de

15 X15cm. Risque nove casas com a mesma medida. Escreva as letras do

alfabeto em letra de imprensa de forma, aleatória. Repita nas cartelas várias

vogais e consoantes. Use uma almofadinha de areia e um dado comprado.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para participar do jogo do dicionário.

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Desenvolvimento:

Vamos jogar. Divida a turma em dois grupos. Escolha ou faça um sorteio de dois

alunos de cada grupo, um jogará o dado e o outro será o porta-voz. Os times

estabelecem quem inicia o jogo. O primeiro time joga o dado. O número que

aparecer no dado jogado será o número de arremessos da almofadinha de areia

nas cartelas. A letra que deve ser encontrada no dicionário é a letra em que parar

a almofadinha de areia no último arremesso. Caso a equipe não encontre a letra e

não consiga realizar a leitura do significado da palavra, o time adversário poderá

procurar. Ganha o grupo que conseguir procurar no dicionário o maior número de

palavras e seus significados.

Variação:

O aluno pode procurar palavras com a vogal e consoante onde a almofadinha

caiu. Exemplo: letra B seguida da vogal O. Procurar no dicionário umas duas

palavras como “bola” ou “boa”, fazer a leitura da palavra e explicar os significados.

Construir, com os alunos, um dicionário de Bichos (Livro do Bichonário,

MACHADO, J. M. Ed. Braga) ou Palavras trabalhadas, usando com o dicionário.

Quando os alunos tiverem avançado podemos trabalhar com verbetes.

Avaliação:

Deve o aluno:

participar do jogo;

identificar as letras no dicionário;

reconhecer as letras no dicionário, com o apoio do colega ou professor;

realizar a leitura da palavra no dicionário;

saber ler, localizar a palavra no dicionário;

saber ler, localizar e compreender o significado da palavra.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Nova Escola. Edição especial. Jogos e brincadeiras. Ed. Abril, São Paulo. (Não tem data), p. 63. Nova Escola. Dicionários à procura das primeiras palavras. Ed. Abril, São Paulo. Ano XII- N º 102- maio de 1997, p.26-27.

2.20 Título: Jogo do provérbio Turma: Educação Especial

Participantes:

Pequenos grupos de três ou de dois alunos.

Objetivo:

Ensinar gramática aos alunos: formação do plural, tempos verbais e

concordância.

Justificativa:

A importância de aprender gramática usando provérbios.

Materiais:

Cartolina, tesoura, caneta, lápis, borracha e régua.

Confecção:

Divida uma cartolina em retângulos de 10 X 4 cm. Você pode fazer dominó com

os ditados que quiser. Confeccionar os cartões para formar um dos provérbios:

escreva provérbios, começando com o final de um e terminado com o inicio do

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outro. Por exemplo, escreva no cartão A “Quem vier atrás” e no outro cartão B

“que feche a porta”, ou no cartão C “Pedra que rola” e no cartão D “não cria limo”.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para jogarem dominó.

Desenvolvimento:

Formar pequenos grupos de dois ou três alunos. Os alunos jogarão os provérbios

da seguinte forma: distribuem-se na mesa os provérbios embaralhados; um aluno

faz o sorteio, isto é, joga o dado; quem tirar o maior número inicia a partida. Em

seguida, o aluno tenta montar o provérbio. Os alunos que conseguirem montar

mais provérbios ganham o jogo. Finalizando o jogo, os grupos reúnem-se e fazem

as leituras, comprovam quem obteve mais fichas com advérbios.

Sugestão de provérbios:

Quem nunca comeu mel,

quando come, se lambuza.

Pedra que rola

não cria limo.

Filho de peixe

peixinho é.

De grão em grão

a galinha enche o papo.

Quem não arrisca

não petisca.

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Uma andorinha só

não faz verão.

Sugestão de trava-línguas:

O doce mais doce

O doce perguntou para o doce

Qual o doce mais doce.

O doce respondeu para o doce.

Que o doce mais doce de

batata-doce.

A aranha arranha a jarra.

Variação:

Podemos fazer perguntas referentes aos provérbios. Num provérbio, por exemplo,

há o nome de um animal seguido do diminutivo. Perguntamos: Qual é esse

animal? Resposta: Peixe e peixinho. Também podemos montar sentenças com

trava-línguas.

Avaliação:

O aluno deverá:

participar do jogo;

identificar os provérbios;

realizar a leitura dos provérbios;

reconhecer a formação do plural nos provérbios;

reconhecer tempos verbais e concordância.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA SILVA, A. V. Como diz o velho ditado. Revista Nova escola. Ed. Abril, São Paulo. Ano XIV- nº125 –Setembro, de 1999, p.20.

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SCHILLER, P. & ROSSANO, J. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008, p. 93.

2.21 Título: Adivinhação Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma toda.

Objetivos:

Desenvolver a atenção do aluno para os fonemas (sons).

Aprender a identificar os fonemas iniciais nas palavras e compreender toda a

estrutura da palavra.

Justificativas:

A importância da consciência fonológica.

Trabalho de fonemas e grafemas para alfabetização.

Materiais:

Papel cartão, tesoura, cola, fita adesiva, cone ou alto-falante e alfabeto móvel.

Confecção:

Montar um ou dois cones. Corte o papel 20 cm x18cm na diagonal. Cole com cola

e passe um reforço com a fita adesiva.

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Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para jogarem e distribuir o fone ou cone para iniciar o jogo.

Desenvolvimento:

Iniciar a atividade em círculo se possível e sentar no chão. Trabalhar, no começo,

explorando o nome dos alunos. Um aluno pega o fone (cone) e diz: “estou

pensando no nome que começa com a letra (P). Levante a mão quem souber

quem é “?

O passo seguinte consiste em o aluno pegar a letra inicial correspondente e

alongá-la ou repeti-la [p-p-p-p-p-p] quantas vezes necessitar, até que o grupo

tenha adivinhado o nome. Transcorrido um tempo determinado a brincadeira

termina.

Variação:

Quando os alunos estiverem familiarizados com os fonemas e as iniciais dos

nomes, inicie o trabalho, com a letra e o som correspondente ao nome. Estou

pensando, por exemplo, no nome de alguém que começa com (nome da letra).

Somente neste momento os alunos pronunciam o som da letra e levantam a mão

quando adivinharem o nome do colega. Também é possível trabalhar com nomes

de animais conhecidos pela turma. Neste caso, são necessários os nomes

escritos e das figuras destes animais.

Avaliação:

Cabe ao aluno:

participar do jogo;

identificar a inicial da letra do nome do colega;

reconhecer a inicial da letra e som do nome do colega.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ADAMS, M. J. et al. Consciência fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006.p.88.

2.22 Título: Encontrar o fonema final

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma toda.

Objetivo:

Ensinar e ampliar a consciência dos alunos com relação a fonemas finais.

Justificativa:

A importância de ampliar o conhecimento da consciência fonológica em fonemas

finais.

Materiais:

Cartolina, tesoura escolar, cola, régua, caneta, revistas com figuras diversas para

recorte; figuras de animais e de objetos, enfim, figuras variadas.

Confecção:

Montar cartões de 15x10cm com o nome do objeto escrito com caneta e colocar

nele a gravura correspondente.

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Introdução ao jogo:

Distribuir os cartões e formar um círculo com as mesas e carteiras.

Desenvolvimento:

Este jogo é parecido com o de “adivinhar”. Só que, neste momento, iremos

trabalhar com fonemas finais. Espalhe figuras no meio do círculo. Depois, solicite

que os alunos encontrem determinado fonema. Quando o aluno encontrar a figura

correspondente, deverá dizer seu nome e seu fonema final. Exemplificando:

“caneta... a-a-a-a...caneta-a-a-a”. Quando todos os carões terminarem, acaba o

jogo. O aluno que, conseguir acertar mais cartões e dizer, o fonema corretamente

é o vencedor.

Variação:

Dica: trabalhe com fonemas iniciais e número de sílabas. Por exemplo, você diz:

“estou pensando em uma palavra que começa com a letra m-m-m-, que tem duas

sílabas e termina com a-a-a”. Resposta: mala. Distribuir figuras e solicitar que a

criança fale o fonema final dos nomes das figuras, colocando-a, em seguida, na

pilha correspondente. Também podemos jogar com cartões da seguinte forma: na

palavra, SAPATO se tirarmos a sílaba inicial, SA ficará, PATO. Agora em PATO,

se tirarmos a letra inicial, P e colocarmos R ficará RATO. Também uma variação

desse jogo consiste em trabalhar com palavras da seguinte forma: a palavra

JANELA, se tirarmos a sílaba inicial JA, ficará NELA se acrescentarmos JA de

JACARÉ fica JANELA e /ou em NELA acrescentarmos a sílaba PA ficará

PANELA. Passado o tempo todos se reúnem, para fazer a leitura das palavras,

ganha o aluno que conseguir acertar mais palavras.

Avaliação:

O aluno deve:

participar do jogo;

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identificar o fonema final das figuras;

reconhecer o fonema inicial e final das figuras.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ADAMS, M. J et al. Consciência fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006.p.99.

2.23 Título: Acrescente uma letra para a palavra

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma toda.

Objetivo:

Aprender como as palavras podem ser modificadas em seus inícios, meios e

finais.

Justificativa:

Compreender como as palavras podem ser escritas.

Materiais:

Cartolina, caneta, régua, tesoura.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para pensar em palavras às quais podemos acrescentar

letras.

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Confecção:

Escrever palavras em retângulos medindo 15 x10 cm.

Desenvolvimento:

Solicite aos alunos que digam o som da nova letra e descubram a nova palavra,

pronunciando e juntando todas as letras. Quando os alunos perceberem a

formação das palavras, o jogo se tornará atraente. Os alunos deverão levantar os

braços para dizerem a palavra. Até lá, precisamos demonstrar e solicitar que eles

segmentem as palavras segundo as letras, juntando-as novamente em seguida.

Variação:

Podemos continuar produzindo novas palavras e acrescentar ou substituir uma

única letra de cada palavra. Devemos trabalhar tanto com as letras iniciais como

com as finais. Podemos executar essa atividade com alfabeto móvel num

pequeno grupo ou individualmente. Podemos realizar esse jogo usando o

apagador e quadro de giz.

Avaliação:

Cabe ao aprendiz:

participar do jogo;

reconhecer a palavra acrescentando a letra inicial ou final;

entender e ler a nova palavra acrescentando a letra inicial ou final.

Observação: (Banco de Palavras)

Ato: mato, pato, gato, bato.

É: pé, ré, réu, meu, seu.

Ela: vela, tela, dela, bela.

Má: mas, mar, mal, mala, malas.

Ri: rio.

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Ato: rato, pato.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ADAMS, M. J. et al. Consciência fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006, p.135.

2.24 Título: Rima Turma: Educação Especial Participantes; Pode participar a turma toda. Objetivo: Despertar a atenção para a rima. Justificativa: A importância de aprender rima e percebê-la nas palavras. Materiais: Cantar a música “O sapo não lava o pé”. Confecção: Escrever a letra da música na cartolina. Introdução ao jogo: Convidar os alunos para sentarem-se em círculo.

Desenvolvimento:

O jogo multissensorial é um meio de chamar a atenção dos alunos para a

sonoridade das palavras, explorar os movimentos e enfatizar a rima. Deve-se

propor músicas folclóricas ou infantis que despertem a atenção dos alunos que

possuam rima: músicas tradicionais como “O sapo não lava o pé”. Inicia-se a

atividade com os alunos sentados em círculo, com ambas as mãos fechadas à

frente. Quando todos os alunos cantam a música, a pessoa que for escolhida

movimenta-se em torno do círculo e marca as batidas as palavras, primeiro com a

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mão direita e depois com a esquerda de cada aluno. Um aluno cuja mão seja

batida ou na palavra que não rime de cada verso (ou seja, em uma das palavras

rima) deve colocar essa mão nas costas. Quem esconder ambas as mãos estará

fora. O último que permanecer com uma das mãos ainda na frente, torna-se o

escolhido.

“Música”

O sapo não lava o pé

(palavras que rimam em negrito)

O sapo não lava o pé

Não lava porque não quer

Ele mora lá na lagoa

Não lava o pé

Porque não quer

Mas que chulé!

Ensinar rimas curtas:

Amar o mar, o mar.

Quem foi ao ar, perdeu o lugar.

Quem foi ao vento, perdeu o assento.

Variação:

Podemos ampliar o jogo para outras rimas: “Cai, cai balão”. Palavras rimadas:

mão, não, sabão, cão.

Observação:

Consciência de rimas e aliterações – Conforme os autores Adams (2006) e Capovilla A. e Capovilla F. (2007), a rima permite a identificação de palavras que compartilham um mesmo grupo de sons, no início ou no final das palavras. A rima faz parte da vida das crianças desde cedo, pois está presente em músicas, brincadeiras e histórias infantis.

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Avaliação:

Ao aluno cabe:

participar do jogo;

explorar o ritmo da canção;

identificar a rima.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ADAMS, M. J. et al. Consciência fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006.p.54.

CAPOVILLA, A.G.S. & CAPOVILLA, F. C. Alfabetização: método fônico. São

Paulo: Memnon, 2007.p.127.

2.25 Título: Palavras

Turma: Educação Especial

Participantes:

Podem participar grupos pequenos de dois e três alunos.

Justificativa:

Promover a composição de palavras.

Objetivos:

Desenvolver a atenção e concentração nos alunos.

Promover a composição de palavras e percepção das sílabas e seus sons.

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Materiais:

Folha de E.V. A ou cartolina, círculos de E.V. A, medindo 10 cm de diâmetro,

caneta e tesoura.

Confecção:

Uma placa de E.V. A, medindo 30x30cm. Recortar 35 círculos de E.V. A ou

cartolina, medindo 10 cm de diâmetro cada; escrever sílabas de palavras com as

quais os alunos estão trabalhando, tais como PAS-SA-RI-NHO, BO-LA ou PA-TO.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para participarem do jogo.

Desenvolvimento:

Podemos organizar uma lista de palavras trabalhadas em sala de aula com duas,

três e quatro sílabas. Misturar as sílabas na placa de E.V.A. O aluno pode levar

uma lista de palavras e escrever as palavras. Todos os alunos tentam escrever as

palavras. Eles também podem pegar as sílabas e escreverem sozinhos varias

palavras com as sílabas dispostas na placa do jogo. Ganha o aluno que escrever

mais palavras.

Variação:

Trabalhar com as vogais e figuras correspondentes.

Avaliação:

Ao aprendiz cabe:

identificar as palavras;

conseguir escrever olhando a lista de palavras;

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saber escrever e ler sozinho as palavras.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Autor desconhecido.

2.26 Título: Taquiliscópio

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode-se participar em grupos pequenos, em duplas ou a turma toda.

Justificativa:

Ensinar palavras simples.

Objetivo:

Ensinar o aluno a ler palavras simples.

Materiais:

Embalagens de garrafas de água sanitária, tampas de margarina pequenas e

redondas, cartolina vermelha, tinta plástica, revistas, lápis, pincel, cola, tesoura e

um saquinho para colocar as peças do jogo.

Confecção:

Corte o recipiente plástico ao meio para construir uma casinha. Pinte a porta e as

flores com tinta plástica, faça uma abertura no centro e encaixe uma chaminé.

Corte a borda de uma tampa de margarina e use o círculo como molde para riscar

as figuras. Em seguida, recorte-as e cole-as em cada uma das tampas.

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Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para participarem do jogo. Deixar os alunos explorarem o

monóculo e as figuras do jogo.

Desenvolvimento:

Coloque as figuras de animais e as palavras num saquinho para que os alunos

não possam enxergá-las. Escolha uma delas e encaixe-a na casinha. O aluno que

foi escolhido para começar o jogo espia o bicho e pergunta aos colegas: “Quem

mora aqui?” Para adivinharem qual é o animal, eles fazem perguntas: “Nasce de

um ovo? Vive na água? Come carne? É herbívoro? Tem pena? Voa? É grande?”.

As respostas só podem ser sim ou não. Enquanto eles brincam, também estudam

os hábitos e as características dos animais e verificam como seus nomes são

escritos. O aluno que adivinhar qual é o bicho, ganha o direito de responder às

perguntas feitas pelos amigos na próxima rodada do jogo.

Avaliação:

O aluno deve:

participar do jogo;

saber escrever o nome dos animais;

identificar o nome dos animais e suas características;

saber ler sozinho o nome dos animais.

Variação:

Peça ao aluno que ganhar o direito de ficar com a casinha que descreva, sozinho,

o animal que aparecerem ali no monóculo. Caberá aos outros alunos dizer qual é

o animal e escreverem seu nome no quadro.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA PELLEGRINI, D. Que bicho vai dar? Revista Nova Escola. Dezembro de 1999. Ano XIV nº, 128.

2.27 Título: Quebra-cabeça

Turma: Educação Especial.

Participantes

Pode participar a turma toda em pequenos grupos, de três e quatro alunos.

Justificativas:

Aumentar a interação entre o grupo.

Desenvolver a leitura de palavras e a percepção visual nos alunos.

Objetivos:

Ensinar a leitura e escrita de algumas palavras.

Aumentar a socialização do grupo em sala de aula.

Materiais:

Cartolina com desenhos para colorir, tesoura, lápis preto, régua, lápis de cor ou

giz de cera, folhas de papel almaço, canetinhas e tesoura.

Confecção:

Pintar os desenhos que são distribuídos nos grupos de três ou quatro alunos

sobre temas diversos, como meios de transporte, comunicações, animais,

profissões, alimentos e outros. Os desenhos devem vir prontos e o seu respectivo

nome escrito. Deve-se, por exemplo, ter o desenho do coelho a palavra “coelho”

escrita. Depois, recortar e montar o quebra-cabeça.

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Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para participarem do jogo.

Desenvolvimento:

Depois de se terminar a pintura, que deve reunir cinco desenhos com o mesmo

motivo (cinco de animais, cinco de frutas, etc.), deve-se recortar em cinco, de

forma que tenham tamanhos iguais. Use régua e tesoura para dividir a pilha de

figuras. Em seguida, fazer trocas dos desenhos nos grupos da sala. Uma vez

executada a atividade de pintura dos desenhos. A gravura poderá ser recortada

em cinco peças. Todas as peças serão misturadas numa caixa antes de começar

a montar o quebra-cabeça de cada grupo. Os alunos agora tentarão montar o

quebra-cabeça na sala. Misturam-se as peças para desordenar o quebra-cabeça,

já que o objetivo do jogo é recompô-lo. Precisa-se buscar peças nos outros

grupos e fazer as trocas necessárias para montar o quebra-cabeça. Será o

vencedor o grupo que conseguir montar primeiro um ou mais quebra-cabeças.

Variação:

Montar um quebra-cabeça somente com figuras que representam as vogais,

como U de Urso, e ensinar os sons e as letras.

Avaliação:

O aluno poderá:

participar do jogo;

saber fazer troca de forma amistosa com os amigos;

saber montar o quebra-cabeça sozinho;

saber ler algumas das palavras do quebra-cabeça fora do contexto do quebra-

cabeça.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ALTMAN, R. Troque as peças. Revista Nova Escola dezembro de 1999. Ano XIV, n º 128.p.

2.28 Título: Música

Turma: Educação Especial

Participante:

Pode participar a turma toda.

Justificativa:

Movimentar a turma e melhorar a coordenação motora e a interação no grupo.

Desenvolver a percepção do corpo.

Objetivos:

Desenvolver a coordenação motora.

Promover a socialização no grupo.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para aprenderem a música do ARATATÁ.

Letra da música

ARATATÁ,

ARATATÁ

ZUG, ZUG

ARATATÁ

AUÊE, AUÊE, AUÊE.

ZUG, ZUG,

ARATATÁ

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Sugestão: experimente cantar na melodia de ciranda-cirandinha.

Desenvolvimento:

Faça uma roda com seus alunos e ensine a canção do Aratatá. Quando cantarem

Aratatá, os alunos devem pegar nos joelhos. Ao dizerem Zung, devem pegar nos

ombros, e, ao cantarem Auêe, devem movimentar os braços. Podemos alterar as

regras e ensinar a lateralidade direita e esquerda.

Variação:

Podemos utilizar outra canção folclórica e/ou inventar outra melodia. Após

algumas brincadeiras, podemos mudar os movimentos.

Avaliação:

Ao aluno cabe:

participar da música Aratatá;

saber fazer os movimentos da música;

cantar a música Aratatá.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BRITO, G. A canção do aratatá. Revista Nova Escola, outubro de 1999. Ano XIV, n º 126.

2.29 Título: Palavra secreta

Turma: Educação Especial.

Participantes:

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Podem participar pequenos grupos de quatro e cinco alunos. Depois, a turma toda

pode participar.

Justificativa:

Ensinar novas leituras de palavras aos alunos.

Objetivos:

Desenvolver a atenção e concentração nas escritas de palavras.

Promover o incentivo à leitura de novas palavras.

Materiais:

Caixas de sabonetes, embalagens vazias de pastas de dente, folhas de E.V. A,

canetinhas, régua, tesoura, cola e papéis coloridos para encapar as caixas e

escrever as palavras.

Confecção:

Encapar as caixas; escrever, com canetinhas, em tiras de E. V. A medindo

6x4cm, palavras separadas em sílabas, tais como: PAS-SA-RI-NHO,

PASSARINHO, SA-PO, SAPO, PATO, PA-TO; colocar as tiras nas caixas

dobradas; escrever no papel colorido as possíveis palavras, dobrá-las e colocá-

las na caixinha.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para jogarem e descobrirem as palavras secretas.

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Desenvolvimento:

Distribuir o jogo das caixinhas em cima da mesa. Depois, solicitar aos alunos para

pegarem uma caixa; fazerem tentativas de leitura ou escrita das palavras e

dizerem a letra inicial ou o som inicial de cada palavra. Os alunos devem,

também, pegar as caixas e tentar combinar sílabas para formarem outras

palavras. Eles podem, por último, abrir o papel colorido com a escrita correta das

possíveis palavras e conferir se acertaram. O jogo continua até todos os

jogadores consigam, podem ser mediação do amigo ou professor. Ganha quem

conseguir montar mais palavras. De tempos em tempos pode-se trocar o condutor

do jogo.

Variação:

Nas caixas, podem ser colocadas charadas, as quais os alunos podem ler com o

apoio do professor e tentar respondê-las.

Avaliação:

O aluno deverá:

participar do jogo;

reconhecer somente a letra inicial da palavra;

saber ler algumas palavras;

reconhecer a letra inicial e seu respectivo som;

saber ler e escrever muitas palavras.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA FALZETTA, R. A opulência da sucata. Revista Nova Escola, maio, 1996, p.8 a 11.

2.30 Título: Palavras criativas

Turma: Educação Especial

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Participantes:

Podem participar pequenos grupos, de três e quatro alunos.

Justificativa:

Os alunos devem aprender as letras do alfabeto.

Objetivo:

Proporcionar um trabalho de aprendizagem das letras do alfabeto, como introduzir

o conhecimento de novas palavras.

Materiais:

Uma caixa de sapato, folha de E. V. A, palavras escritas em letra de imprensa,

papel para encapar, tesoura e cola.

Confecção:

Recortar tiras de E. V. A, medindo 6x4cm, e escrever palavras que iniciem com a

mesma letra, tais como: SAPO, SABÃO, SABONETE, BOLA, BOLO, BONECA.

Colar as palavras na folha de E.V.A. Podemos também trabalhar com essas

palavras separadas em sílabas: SA-PO, SA-BÃO. Depois, deve se encapar a

caixa de sapato e colocar as palavras criativas dentro.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para participarem do jogo.

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Desenvolvimento:

Os participantes sortearão quem iniciará o jogo por primeiro. Para jogar, é

necessário distribuir as fichas entre os participantes. O aluno que iniciar o jogo

deve colocar a palavra em cima da mesa. Todos os alunos que tiverem palavras

que iniciem com a mesma letra devem colocá-la em cima da mesa. Quem não

tiver a palavra, passa a vez. Ganha o jogo quem terminar as fichas de palavras

criativas que recebeu por primeiro.

Variação:

Colocar somente palavras que tenham a mesma terminação ou rimem entre si:

SAPATO, MATO, PATO, BOTA, LATA, BORBOLETA. Podemos trabalhar com as

palavras criativas escritas separadas em sílabas.

Avaliação:

O aluno deverá:

participar do jogo;

saber emparelhar com a inicial da palavra do colega;

saber emparelhar com a inicial ou final do colega.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA FALZETTA, R. A opulência da sucata. Revista Nova Escola. Ano XI- Nº. 93 maio, 1996, p.8 a 11.

2.31 Título: Pulando Amarelinha

Turma: Educação Especial

Participantes:

A turma toda pode participar.

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Justificativas:

Promover a socialização no grupo de alunos.

Ensinar novas palavras aos alunos.

Objetivos:

Proporcionar a integração no grupo de alunos.

Ensinar a leitura e a escrita de palavras simples.

Compreender como se formam as palavras, fixar a ortografia e ampliar o

vocabulário.

Aguçar a percepção visual e a atenção na leitura de novas palavras.

Materiais:

Folhas de E. V. A coloridas, fita adesiva, fichas de E. V. A ou de cartolina,

medindo 6 x 4cm, canetas, uma almofadinha e régua.

Confecção:

Organizar e preparar as folhas de E. V. A para formar a amarelinha no chão. Será

necessária uma fita adesiva bem boa para prender as folhas de E. V. A no chão,

além de fichas de borracha ou cartolina nas quais estarão escritas palavras

divididas em sílabas: BO-CA, BO-LA, MA-PA.

Introdução ao jogo:

Convidar todos os alunos para participarem da brincadeira de pular amarelinha.

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Desenvolvimento:

O professor deve distribuir e trocar as sílabas que formam as palavras a cada

jogada. Poderão também ser sorteadas as fichas, que corresponderão às

palavras ou sílabas para cada amarelinha. Os alunos podem pular a amarelinha,

saltando em um pé, e colocar a almofadinha em cada quadro. Eles podem

também pular com os dois pés. Podemos colocar em cada um dos quadros

sílabas para formar palavras, que devem ser lidas pelo aluno à medida que ele

avança na amarelinha. Ganha o jogo aquele aluno que conseguir ler mais

palavras.

Variação:

Colocar, em vez de palavras separadas em sílabas, frases simples: “A boneca de

Paula é de pano”. Também para manter a atenção do restante dos alunos, podem

escrever as palavras formadas na amarelinha. Outra variação é desenhar com giz

colorido, no chão a amarelinha colocar somente as sílabas fixadas, com fita

crepe, escritas no E.V.A.

Observação:

Cuidado para observar se as borrachas de E.V. A estão bem presas no chão.

Avaliação:

O aluno deve:

participar do jogo;

saber ler somente a sílaba;

saber ler somente algumas palavras;

saber ler palavras e algumas frases.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CARNEIRO, A.B. C. Um pé em cada sílaba. Revista Nova Escola. Ed. Abril. Ano

XI- N º. 97 - outubro de 1996, p.32.

NOVA ESCOLA. Edição especial. Jogos e brincadeiras. Ed. Abril, São Paulo. (Não tem data), p. 15.

RAMOS, J.R.S. O ensino feito na brincadeira. Revista Nova Escola. Ano XI - Nº.

99 - dezembro de 1996, p.16-18.

2.32 Título: Pescaria de palavras

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma toda.

Justificativa:

Ensinar a leitura de novas palavras.

Objetivo:

Ensinar a leitura de novas palavras aos alunos.

Materiais:

Uma caixa de papelão, grande, folhas de papéis picados, cartolina, tesoura, cola,

lápis de cor, papel para encapar a caixa de sapato, arame e palitos de churrasco,

lixa (Tirar a ponta pontuda do palito).

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Confecção:

Encapar a caixa; desenhar peixes e pintá-los, recortá-los e escrever sobre eles

palavras como PATO, MAPA, LATA. Encapar, em seguida, os palitos de

churrasco; colocar um arame com forma de argola na boca de cada peixe. Deve-

se ligar ao palito encapado um arame que servirá de anzol para pescar os peixes-

palavras. Colocam - se na caixa os papéis picados para simular a água, onde os

peixes devem ser dispostos com a argola virada para cima.

Introdução ao jogo:

Convidar todos os alunos para participarem do jogo de pescaria de palavras.

Desenvolvimento:

Os alunos iniciam o jogo da pescaria das palavras. Um de cada vez deve pescar

seu “peixe” e ler a palavra nele escrita. Caso o aluno não consiga conhecer nem a

letra inicial da palavra, deve devolver o peixe. Cada participante terá até dois

minutos para pescar o peixe. Terminado o tempo, passa a vez para outro aluno.

Também podemos dar, tempo extra, se o participante falhar na tentativa, poderá

recomeçar, mais uma vez. Ganha o aluno que conseguir pescar mais peixes e ler

mais palavras.

Variação:

Podemos colocar somente as letras do alfabeto. Também trabalhar, nos peixes,

palavras com dificuldades ortográficas que tem o x, exílio, xarope, peixe,

explosão, táxi, exame, exercito, baixo, excursão, xadrez, xale, aproximação e

outras. Podemos também usar um painel de A a Z cujas letras são escritas em

letra maiúscula (De forma e/ou cursiva). Cada letra deve conter um gancho para

que o peixe seja pendurado. Pesca o peixinho escrito BOLA, pendura no painel

na letra B.

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Avaliação:

Deve o aluno:

participar do jogo;

identificar somente a letra inicial das palavras nos peixes;

saber ler algumas palavras nos peixes;

saber ler todas as palavras nos peixes.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÀFICA Jogo tradicional.

2.33 Título: Alfabeto divertido

Turma: Educação Especial.

Participantes:

Pode participar a turma toda. A princípio, em pequenos grupos, de três a quatro

alunos.

Justificativa:

Proporcionar aos alunos o contato com o alfabeto e algumas palavras.

Objetivos:

Ensinar o alfabeto aos alunos.

Proporcionar o contato do aluno com o alfabeto e com algumas palavras.

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Materiais:

Cartolina ou restos de E. V. A, caneta, papel para encapar a caixa, uma caixa de

sapato, palavras escritas em letra de imprensa. Se quiser, usar a letra cursiva.

Confecção:

Escrever as palavras nas fichas de E. V. A medindo 15 x 5 cm, em letra caixa alta

ou cursiva. Escrever as palavras com canetinha. Encape a caixa de sapato.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para participarem do jogo de palavras divertidas.

Desenvolvimento:

Para iniciar o jogo, distribua as fichas entre os participantes. Podem participar

grupos de três a quatro alunos. Uma criança inicia o jogo colocando uma ficha

sobre a mesa. Os alunos que tiverem palavras que comecem com o mesmo som

ou tenham o som final igual ao da palavra escrita naquela ficha, também colocam

sobre a mesa suas fichas. Aquele aluno que não tiver a ficha necessária para a

rodada, passa sua vez. O ganhador do jogo será aquele, que acabar primeiro a

ficha.

Variação:

Podemos trabalhar somente com palavras que rimem.

Avaliação:

Caberá ao aluno:

participar do jogo;

reconhecer algumas palavras que iniciem da mesma forma;

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saber relacionar palavras que iniciem ou terminem com o mesmo som;

saber ler letra cursiva ou caixa alta.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA FALZETTA, R. A opulência da sucata. Revista Nova Escola, maio, 1996, p.8 a 11.

2.34 Título: A frase oculta

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma toda.

Justificativa:

Proporcionar aos alunos o contato com frases para leitura.

Objetivos:

Ensinar a leitura de frases ocultas aos alunos.

Proporcionar o contato do aluno com palavras e frases.

Materiais:

Cartolina, tesoura escolar, canetas, palavras escritas em letra de imprensa. Se

quiser, pode se usar a letra cursiva.

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Confecção:

Escrever as palavras nas fichas de cartolina medindo 15 x 5 cm em letra caixa

alta ou cursiva. Escrever as palavras ou frases com canetinha.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para participarem do jogo de palavras ou frases ocultas.

Desenvolvimento:

Um dos participantes escreve, sem que outros vejam, na ficha, uma

expressão conhecida ou palavra conhecida do grupo. Exemplificando: O SAPO

NÃO LAVA O PÉ ou SAPATO é necessário escrever com letra em caixa alta

ou cursiva se o grupo já conhecer. Escrita a frase ou palavra, recorta letra

por letra e as colocam na mesa, virando-as de costas para que não as

reconheçam, porém mantendo a ordem. Os demais olham a mensagem e,

um de cada vez, vai dizendo uma letra. As letras que estiverem na

mensagem vão sendo desviradas. O aluno que acertar uma letra poderá

dizer outra novamente. As letras vão sendo desviradas até que um

participante acerte a frase ou palavra oculta. Se acertar, agora será sua vez

de escrever.

Variação:

Podemos trabalhar somente com palavras que rimem. A professora poderá

orientar na escrita se o aluno precisar.

Avaliação:

Caberá ao aluno:

participar do jogo;

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reconhecer algumas letras;

saber ler alguma palavra da frase oculta;

saber ler letra a frase ou a palavra oculta cursiva ou caixa alta.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ALLUÉ, J. M. Jogos para todo o ano - primavera, verão, outono, inverno: 400

jogos para todas as idades. São Paulo, Ciranda Cultural, 2002, p. 43.

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UNIDADE 03 – ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM A DIVERSIDADE TEXTUAL

3.1 Título: Avental de histórias

Foto: SILVA, M. A. P., 2010.

Turma: Educação Especial

Participantes:

Podem participar todos os alunos da turma.

Justificativa

Desenvolver nos alunos o hábito da leitura de histórias.

Objetivos:

Despertar a atenção e gosto por histórias.

Desenvolver o vocabulário.

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Materiais:

Avental de cozinha, retalhos coloridos de feltro, 56 cm de cordão de algodão preto

de 12 cm e 1,68m de cordão de algodão cru, cola quente pistola, tesoura, três

círculos de 12 cm de diâmetro de tecido de algodão cru e um feltro marrom; linha

e agulha, lápis branco ou giz para marcar tecido, quatro quadrados de 15 cm de

manta acrílica, 20 cm de fita vermelha, olhos para os rostos, quatro pedaços de

velcro dupla-face, com 2 cm cada um.

Confecção:

Estrutura: corte o cordão de algodão cru em seis partes, três medindo 24 cm e

três, 32 cm. Divida o cordão preto em dois, também com essas medidas. Dê um

nó em cada extremidade. Dobre os pedaços maiores ao meio, conte um dedo da

dobra e una-os com um pingo de cola para formar as pernas. Os menores são os

braços. Passe cola bem no centro de cada um e fixe-os nos maiores. Quanto ao

traje, escolha o figurino de cada personagem e separe o feltro. O segredo é

dobrar os retalhos, de modo que a dobra fique por cima. Corte as roupas em

forma de trapézio e vista o bonequinho. Cole o vinco do pano na base do braço e

feche as laterais. Para o lobo e o caçador, faça um corte reto, entre as pernas, de

dois dedos de altura, antes de colar as laterais. Cabeça: alinhavar as bordas dos

tecidos redondos. Coloque no centro a manta acrílica e puxe as duas

extremidades da linha. Antes de fechá-las, repare se as quantidades de

enchimentos foram suficientes. Para colorir o franzido, corte dois círculos de pano

marrom e fixe na almofadinha marrom e o outro numa de algodão cru. Cabelo:

para a vovó, corte dois pedaços redondos de feltro brancos, exatamente iguais e

maiores que a medida da cabeça. Num deles, abra e encaixe. Sugestão: pode-se

colocar lã branca e colar na cabeça. Para o Chapeuzinho, o processo é o mesmo,

só que o cabelo é preto. Fixe a cabeça no corpo. Cole os olhos comprados

prontos. Pinte a boca com caneta permanente preta ou vermelha. Cenário: os

bolsos onde ficam os bonecos dependem do tamanho do avental. Recorte uma

faixa de 11 cm de altura e coloque-os em cima para servir de molde. Sugestão: se

não quiser colar o cenário pode alinhavar bordando todo o cenário. Corte e cole

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parte por parte a borda, pois a cola quente pode secar rapidamente. O cenário,

fica por conta da sua imaginação. Por fim, fixe o velcro atrás de cada personagem

para que eles possam se fixar no cenário.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para participarem da história.

Desenvolvimento:

Contar a história da Chapeuzinho Vermelho. Contar história é um hábito

importante para todas as crianças. Nessas horas, os alunos ficam em silêncio,

atentos para ouvirem o desenrolar do texto. Sabemos como esse ato é uma boa

maneira de incentivar a leitura. Também mostraremos os personagens da história.

Podemos solicitar aos alunos que eles recontem a história. É importante manter

sempre a versão original da história e ter na mão o livro. Deve-se tomar cuidado

para não se tornar um personagem, pois neste momento temos que narrar à

história.

Variação:

Podemos contar outras historias com os aventais: a história de Rapunzel, A Bela

Adormecida, por exemplo, e outras. Pode-se, para construir o cenário, desenhar

e pintar com tinta de tecido ou construir o cenário com E.V. A e colar no avental.

Contar a história com um CD ou livro de história junto com o avental.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA MARAGON, C. Um avental que é um espetáculo. Revista Nova Escola. Ano XVIII, nº164, 2003 p. 40.

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3.2 Título: Historinhas

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma toda.

Justificativa:

Despertar no aluno o senso da importância da literatura infantil.

Objetivos:

Compreender o desenvolvimento de uma história.

Desenvolver a expressão oral e a atenção do aprendiz.

Materiais:

Tiras de histórias de jornais ou revistas, cartolinas, cola, tesoura, lápis de cor,

grafite, borracha, régua.

Confecção:

Recortar tiras de cartolina de 6 X15cm; desenhar e escrever a história.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para assistir a um filme ou ouvir um CD com uma história. Em

seguida, distribuir as tirinhas de histórias aos alunos.

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Desenvolvimento:

Recorte frases de jornal ou revistas. Crie pequenas cenas baseadas em histórias

infantis. Podemos também desenhar as tirinhas. Trabalhe em pequenos grupos

de dois ou quatro alunos. Leia as tirinhas para os alunos. Comente a ordem das

imagens da esquerda para direita à medida que lê. Oriente os alunos a contarem

a história das tirinhas.

Variação:

Montar a história em cartões soltos (de duas a quatro cenas). Solicitar que os

alunos arrumem a sequência lógica da história. Orientar os alunos a descrever ou

contar a história.

Avaliação:

Ao aluno cabe:

participar da história;

fazer tentativas para comentar a história;

saber contar a história da tirinha;

fazer tentativas de leitura das tirinhas;

saber ler algumas palavras;

saber ler as tirinhas e compreender a história da tirinha.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA SCHILLER, P. & ROSSANO, J. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008, p106.

3.3 Título: Tesouro de Leituras

Turma: Educação Especial.

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Participantes:

Pode participar a turma toda. O professor deve se movimentar entre os grupos

pequenos para observar as leituras dos alunos.

Justificativa:

Desenvolver, nos alunos, o prazer da leitura.

Objetivos:

Proporcionar aos alunos o contato com diversos tipos de textos.

Desenvolver a expressão oral e tentativa de leitura.

Materiais:

Ficha de leitura, recorte de textos de livros velhos, cola, cartolina ou E.V. A, papel

para plastificar os textos, uma caixa, papel preto camurça e papel laminado

dourado.

Confecção:

Encapar a caixa de tesouro com papel preto e dourado, colocar os textos na folha

de cartolina ou E.V. A e plastificá-los.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para abrirem a caixa de tesouro.

Desenvolvimento:

Os alunos exploram os textos, que devem ser diversificados, contendo literatura

infantil com gravuras, histórias em quadrinhos, letras de músicas, charadas,

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textos informativos, textos pictóricos, leitura de obras de arte, textos científicos e

outros. O aluno escolhe o texto. Podemos distribuir os textos. Os alunos podem

simplesmente escolher o texto, para ser lido pela professora e/ou o aluno poderá

fazer tentativas de leitura. Se não conseguir pode pedir apoio ao professor ou a

outro aluno que souber ler. O aluno que conseguir ler algumas palavras poderá

pegar seu caderno e desenhar, ou escrever, um trecho do texto. Depois, ele

poderá apresentar seu texto e lê-lo para a turma.

Variação:

Podemos colocar palavras e frases simples para que o aluno prossiga à leitura de

pequenos textos.

Avaliação:

Ao aluno caberá:

participar do jogo;

apreciar a leitura de textos realizada pelo amigo e/ou pelo professor;

saber ler algumas palavras do texto.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÀFICA Autor desconhecido.

3.4 Título: Adivinhas

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma toda.

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Justificativa:

A importância de desenvolver a leitura no aluno.

Objetivo:

Criar o habito da leitura.

Conseguir compreender e ler as adivinhas.

Materiais:

Cartolina, canetas, figuras, tesoura escolar.

Confecção:

Montar fichas de leitura medindo 20x15 cm, escrever em letra de imprensa, outra

ficha medindo 10 x 10 cm, colocando a resposta da adivinha; na ficha seguinte

colocar a ilustração da mesma.

Desenvolvimento:

Os alunos escolhem as adivinhas e formam pequenos grupos de três ou quatro

alunos. A professora pode realizar mediação da leitura das adivinhas caso os

alunos precisem. O aluno deverá conseguir ler a resposta ou colocar o desenho

da resposta correta no cartão de leitura da adivinha. O grupo ou aluno que

conseguir terminar primeiro é o vencedor.

Adivinhas:

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O que é, o que é,

Na água nasci,

Na água me criei,

Se na água me jogarem,

Na água morrerei?

Desenho:

Resposta: Sal.

O que é, o que é;

Não tem pé e corre,

Tem leito e não dorme,

Quando pára, morre?

Desenho:

Resposta: Rio.

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O que é, o que é,

Dizem que sou rei

e não tenho reino.

Dizem que sou louro

e cabelo não tenho.

Dizem que ando,

mas não me movo.

Acerto relógios

sem ser relojoeiro.

Desenho:

Resposta: SOL.

O que é, o que é;

Tem barba e não é homem

Tem dentes e não é homem

Tem dentes e não é gente?

Desenho.

Resposta: Alho.

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O que é, o que é,

São três irmão

O primeiro já morreu.

O segundo vive conosco

E o terceiro não nasceu?

Desenho:

Resposta: Passado,

Presente e Futuro.

Variação:

Colocar fichas de quadras poéticas ou parlendas como:

Quadra poética

Ó Ciranda, Cirandinha,

Vamos todos cirandar.

Vamos dar a meia volta,

Volta e meia vamos----------

Resposta: dar.

Parlendas

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Avaliação:

Caberá ao aluno:

conseguir fazer tentativas de leitura da advinha;

conseguir ler a resposta da advinha;

saber ler, colocar a gravura e responder de forma correta advinha.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCÇÃO. SUPERINTEDÊNCIA DE

EDUCAÇÃO. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Coleção cadernos do

fundamental. Alfabetização & Atividades. V. 06. Curitiba, 1992.

NOVA ESCOLA. Edição especial. Jogos e brincadeiras. Ed. Abril, São Paulo. (Não tem data), p.50-51.

Meio - dia

Macaca Sofia.

Panela no fogo,

Barriga----------

Resposta: vazia.

Sou Pequenininho

Sou Pequenininho,

Do tamanho de um botão,

Carrego papai no bolso

E mamãe no-------------

Resposta: coração.

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3.5 Título: Flanelógrafo de histórias

Foto: SILVA, M. A. P, 2010.

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma toda.

Justificativa:

Desenvolver o prazer da leitura.

Objetivos:

Incentivar a leitura.

Oportunizar, aos alunos, a leitura, inicial de animais no flanelógrafo.

Materiais:

Feltro 1m, retalhos de feltro colorido, cola quente, fio e agulha para costurar,

espuma ou lã acrílica para encher os animais, madeira de 60 cm tipo bastão para

painel.

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Confecção:

Montar um painel com feltro medindo 60x80cm, fazer três alças medindo 6 cm

para segurar o painel. Desenhar um painel com animais que vivem na água,

depois animal que vivem na terra, animais domésticos que vivem perto da casa.

Exemplificando: baleia, peixe, jacaré, siri na água. Na terra, animais como

elefante, girafa, hipopótamo; na casa vaca, cachorro, porco, ovelha, galinha e

outros.

Introdução ao jogo:

Convidar os alunos para ouvirem a história dos animais no flanelógrafo.

Desenvolvimento:

Os participantes sentam-se em forma de meia lua ou semicírculo. Inicia contando

a história dos animais e características dos que vive na água e na terra. Lembrar

que temos animais que são de casa como o cachorro ou o gato. Ensinar os

nomes dos animais, os sons onomatopaicos. Depois os alunos podem recontar a

história e colocar os animais no flanelógrafo.

Avaliação:

O aluno cabe:

participar da história;

saber colocar os animais no lugar correto no flanelógrafo;

conseguir produzir os sons onomatopaicos dos animais;

reconhecer algum animal e saber nomear suas características;

saber recontar a história dos animais que vivem na terra e na água.

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Variação:

Podemos trabalhar com o nome dos animais e ensinar como se escrevem seus

nomes. Narrar outras histórias usando o flanelógrafo.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

SCHILLER, P. & ROSSANO, J. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008, p. 91.

3.6 Título: Livro Mágico.

Turma: Educação Especial

Participantes:

Pode participar a turma toda.

Justificativa:

Despertar no aluno o interesse pela leitura.

Objetivo:

Oportunizar ao aluno o contato com livros de leitura simples, para que façam

tentativas de leitura.

Materiais:

Cartolina, pincel, tinta acrílica ou guache, lápis de escrever, borracha, caixa de

sapato encapada.

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110

Confecção:

Desenhar brinquedos ou animais que estão sendo trabalhados, e escrever

palavras ou frases simples. Exemplificando: Cachorro. O cachorro é animal

doméstico. Shaket. Uma prancha de 4 rodas. Brinquedo que os meninos gostam.

Menino. O meu nome é João. Sou um menino muito alegre e gosto de jogar bola.

Introdução:

Convidar os alunos para formarem duplas ou grupo de três para realizarem a

leitura dos livros.

Desenvolvimento:

Os alunos formam pequenos de três alunos, escolhem os livros para realizar a

leitura do livro mágico; o professor fará a mediação caso o aluno precise.

Observação:

A doutora Shaywitz recomenda que aluno que está prestes a fazer tentativas

iniciais de leitura deve ler livros simples em voz alta.

Avaliação:

Ao aluno cabe:

participar da leitura;

fazer tentativas de leitura;

saber somente reconhecer a gravura do livro;

saber ler as palavras do livro;

conseguir ler o livro mágico.

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111

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

SHAYWITZ, S. Entendendo a dislexia: um novo e completo programa para

todos os níveis de problemas de leitura. Porto Alegre: Artmed, 2006, p.151.

3.7 Título: Caixa de histórias

Foto: SILVA, M. A. P, 2010.

Turma: Educação especial

Participantes:

Pode participar todos os alunos da turma.

Justificativa:

Aguçar o prazer da leitura.

Objetivo:

Desenvolver o prazer pela leitura.

Materiais:

Caixa de sapato, retalhos de feltro, restos de lã, olhos, velcro, bola de isopor, cola

quente ou agulha e fio de costura.

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Confecção:

Costurar ou colar um corpo de boneca com dois braços, fazendo tipo um fantoche

de mão, forrar a bola de isopor com tecido de cor bege, montar a cabeça do

fantoche, que poderá ter vários apliques para mudar de cabelo, tipo de trança,

curto, homem, boné, cartola, chapéu de palhaço, cabelo branco e óculos.

Introdução:

Convidar os alunos para participarem e ouvirem a história.

Desenvolvimento:

Os alunos serão divididos em dois grupos, irão construir histórias a partir dos

fantoches que eles podem construir com as possíveis variações da caixa de

história. Explorar a oralidade e criatividade do grupo, que irá apresentar para

turma.

Variação:

Trabalhar com livros de literatura ou poesias. Os alunos podem escrever suas

histórias tendo o professor como mediador.

Avaliação:

Ao aprendiz cabe:

participar da montagem do fantoche;

participar da história;

saber montar o fantoche e narrar uma história;

conseguir ler as poesias.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

FERREIRA, I.L. & CALDAS, S.P.S. Fantoche & CIA. São Paulo: Scipione, 1993,

p. 91.

3.8 Título: Luva de histórias

Foto: SILVA, M. A. P, 2010.

Turma: Educação especial

Participantes:

Podem participar todos os alunos da turma.

Justificativa:

Despertar o prazer da leitura.

Objetivo:

Proporcionar ao aluno momentos de leitura.

Materiais:

Uma luva velha, retalhos de feltro, restos de lã, olhos, velcro, 3 bolas de isopor

cortadas ao meio, cola quente ou agulha e fio de costura.

Confecção:

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Costurar ou colar as metades das bolas de isopor, fazendo um fantoche de mão;

nos dedos cinco cabeças de personagens de histórias infantis. Forrar a bola de

isopor com tecido de cor bege, montar a cabeça do fantoche, montar cabelos

brancos para vovozinha e óculos, a chapeuzinho com capuz vermelho e cabelos

de lã marrom, caçador chapéu e cabelo de lã preto e lobo. Montar uma miniatura

com feltro da casa da vovó.

Introdução:

Convidar os alunos para participarem e ouvirem a história.

Desenvolvimento:

Os alunos serão divididos em dois grupos, irão compor histórias a partir dos

fantoches que eles podem construir com as possíveis variações da caixa de

história. Explorar a oralidade e criatividade do grupo, que irá apresentar o teatro

para turma.

Variação:

Trabalhar com livros de literatura ou poesias, nos quais os alunos podem escrever

suas histórias tendo o professor como mediador. Construir outras luvas com

personagens do circo e /ou histórias.

Avaliação:

Ao aluno cabe:

participar da montagem do fantoche;

participar da história;

saber montar o fantoche e narrar a história.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

FERREIRA, I.L. & CALDAS, S.P.S. Fantoche & CIA. São Paulo: Scipione, 1993,

p. 41.

3.9 Ponto de partida

Ao propor atividades com jogos pedagógicos e jogos de alfabetização

fônica no computador, objetivamos um ensino de alfabetização com o método

fônico de forma lúdica. A utilização de recursos pedagógicos serve para aprimorar

a alfabetização do aluno com deficiência intelectual e dificuldades de

aprendizagem, pois o aluno NEE necessita desenvolver uma série de habilidades

psicomotora. Para aprender a ler e escrever, precisa construir conhecimentos de

natureza conceitual e desenvolver certas funções neurológicas tais como:

coordenação motora ampla, coordenação visomotora, orientação tempo-espacial,

esquema corporal e discriminação visual e auditiva. As atividades lúdicas

revelam-se como instrumento facilitador da aprendizagem, possuindo valor

educacional intrínseco, criando condições para que o aluno DI explore seus

movimentos, manipule materiais diversos, interaja com seus colegas e revolva

situações-problemas.

Incluir músicas, brincadeiras orais, leituras com entonação apropriada,

poema e parlendas auxilia para desenvolver a oralidade. O material acima possui

muitos jogos com esse objetivo. Também há proposta atividades de exploração e

compreensão da escrita ortográfica; trabalhos nos quais se exploraram

dificuldades ortográficas e irregularidades, palavras irregulares nas quais a

relação grafema/fonema não segue regra, ou seja, na leitura a conversão é

completamente arbitrária. O grafema X, por exemplo, pode ter diferentes sons

(como KS, S ou Z), dependendo da palavra em que apareça; fixação de sílabas

complexas e de rudimentos de frases com duas palavras (substantivo e adjetivo),

como bola leve; depois, frases com mais estruturas. Os jogos têm essa finalidade

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e podem ser trabalhados para que o aluno NEE que desenvolva os

conhecimentos necessários.

O material didático também contém jogos para desenvolver a

consciência fonológica, cuja eficiência foi demonstrada por pesquisadores como:

Capovilla e Capovilla, Morais, Adams e Jardini. Esses pesquisadores mostram a

importância do processamento fonológico especificamente da consciência

fonológica, pois esta é essencial para os processos de codificação e

decodificação. Dessa forma, pode-se compreender a eficácia das instruções

fônicas e metafonológicas no desenvolvimento de leitura e escrita. A dificuldade

de aprendizagem do aluno com déficit intelectual requer muita atenção no que se

refere ao processo de ensino aprendizagem. O ensino da leitura e escrita

acontece de forma gradativa, entretanto há necessidade constante de

atendimento individualizado.

As primeiras atividades com a linguagem devem promover a oralidade,

o resgate da história e da vivência da criança. O trabalho com a linguagem deve

desenvolver-se sobre três eixos, em perfeito entrosamento e harmonia: a

oralidade, a leitura e a escrita. Esta divisão tem apenas razões didáticas, pois na

prática são atividades entrosadas. É fácil notar como, naturalmente, vivendo e

brincando com as diferentes formas de interlocução e interação social, os alunos

participam e convidam para o diálogo que estabelecem com os que já leem e/ou

com tentativas de leitura ou escrevem aos outros alunos, ou a outros

escritores/leitores. A interação e a interlocução desses sujeitos sociais fazem

emergir novas leituras e escritas, outras respostas para antigas perguntas, e,

também, novas formas de compreensão dos fatos, gestos, paisagens, símbolos,

enfim, do mundo.

Esses jogos pedagógicos contêm atividades de leitura que estão

escritas nas entrelinhas. Entretanto, há que evidenciar a necessidade constante

de atendimento individual e da valorização da autoimagem positiva do aluno NEE;

tendo em vista as especificidades que o caracterizam, tais como: ritmo próprio

para aprendizagem, dificuldade de atenção e concentração e assimilação

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abstrata. É necessário fomentar o incentivo da leitura, e essa convicção deve ser

transmitida a quem estiver iniciando as atividades de aprendizagem ou

aprendendo a ler.

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UNIDADE 04 -COLETÂNEA DE ATIVIDADES E TEXTOS

4.1 Exercícios:

Atividades descritas por Capovilla e Capovilla 2002 e Cielo, 2002.

Divisão da frase em palavras:

Exemplificando:

Olá vovó = duas palavras;

O sapato estragou = 3 palavras.

Realismo nominal:

Exemplificando qual palavra é maior, auditivamente falando:

Pé/lata/ tesouro.

Detecção de rimas:

Exemplificando:

Qual a palavra que não rima.

Mala /sapo/ panela

Síntese silábica:

PA-TO; BO-NE-CA.

Análise silábica:

Formiga= for- mi- ga = 4 sílabas.

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Detecção silábica:

Exemplificando:

Quais palavras iniciam com o mesmo pedacinho:

Bola/Bode/Amigo

Reversão silábica:

ça-pra=praça;

Exclusão fonêmica:

Exemplificando:

Se tirar o R de PRATO fica PATO.

Detecção fonêmica:

Exemplificando:

Quais palavras iniciam com o mesmo som ou fonema.

Carro/ moto/carinho.

Síntese fonêmica:

Exemplificando: descubra, pelo, e não pelo nome da letra, que palavra é

soletrada.

m-a-c-a-c-o

Análise fonêmica:

Exemplificando: Quais os sons do nome do aluno?

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Reversão fonêmica:

Exemplificando: Se eu disser Raul de trás para frente, que palavra que dá?

Referência Bibliográfica:

JARDINI, R.S.R. Passo a passo da intervenção nas dificuldades e distúrbios

da leitura e escrita: abordagem método das boquinhas. Segunda edição. São

José dos Campos: Pulso, 2009 p.51 e 52.

4.2 Ficha menemõnica do alfabeto

Ficha com o alfabeto de CAPOVILLA e CAPOVILLA (2007, p.382).

Atividade para o aluno conhecer o nosso sistema alfabético e letras e

consoantes. Objetivo: que o aluno com déficit intelectual conheça os diversos

tipos de letras; o nome de cada letra e seu som correspondente (a associação do

som à letra). Ele deve compreender sua apresentação diversificada: maiúscula,

minúscula, cursiva, de imprensa; suas linhas e curvas. Também a sequência em

que as letras são apresentadas no alfabeto, no decorrer do processo da

alfabetização, porque essa sequência é usada socialmente na organização de

dicionários e outros. O professor deve logo no início do ano, isto é, no início das

aulas na classe, na ordem convencional do alfabeto colocar um painel com o

alfabeto ou ficha mnemônica do alfabeto, na ordem convencional. Também cada

aluno com DI deverá ter a sua ficha mnemônica do alfabeto.

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4.3 Dona aranha

DONA ARANHA SUBIU PELA PARE

VEIO A CHUVA FORTE E A DERRUBO

A CHUVA PAROU E O SOL JÁ VEM SAINDO

VENHAM VER A ARANHA

QUE JÁ TORNOU A SUBIR.

1) CIRCULE NO TEXTO A PALAVRA ARANHA.

2) PINTE A FICHA COM O INSETO DO TEXTO.

SILVA, M.A.P., 2010.

ARANHA

JOANINHA

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3) PINTE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA A.

SILVA, M.A.P., 2010.

ANEL

BARCO

ARARA

5) COMPLETE.

___R___NHA

6) Procure, em jornais e revistas, a letra A ou palavras iniciem com a letra A.

7) Exercitar a vogal A, em letra de forma, maiúscula. Passe o lápis sobre a

vogal em negrito, continuando a escrevê-la por todas as linhas. Faça um

desenho no quadro abaixo dos objetos que iniciem com a letra A. (Articular o

som da boquinha da vogal ou em frente ao espelho falar a vogal AAA); pode-

se usar cartaz com figura do som da letra.

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A

A___________________

A___________________

A___________________

6) Realizar no ar a escrita da vogal A, na lousa, na carteira tendo os olhos

fechados.

7) Pegar uma tampa de caixa de camisa e colocar areia; solicitar para o aluno

escrever na areia a vogal A.

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8) Trabalhando com letra A caixa alta, modelos confeccionados E. V. A, lixa,

barbante, massinha, alfabeto móvel e outros, levando em conta o traçado

correto da letra.

9) Reconhecimento auditivo da vogal A. Diferenciar desenhos que iniciem

com a vogal A, como A de Abelha, A de Avião.

4.4 Ponto de partida

Neste material pedagógico para implementação na escola, partimos do

ensino com as vogais, pois na língua portuguesa quase em toda a silaba pelo

menos uma letra é vogal, sendo assim, elas são indispensáveis para falarmos,

lermos e escrevermos. O ensino é voltado para o fonema e para a palavra,

simultaneamente com consciência fonológica, com os canais sensoriais. Iniciar

com a fonética e leitura e escrita das vogais: a, o, u, e, i, (devendo ser inserida

uma de cada vez). Leitura e escrita de junções das vogais: ai, au, eu, ui, oi, ia. No

método fônico, a ênfase está em ensinar o aluno a associar letras e fonemas. O

aprendiz aprende rapidamente que o código que representa a letra A é associado

ao som A. Também podemos ensinar as vogais e junções das vogais com os

jogos pedagógicos desenvolvendo, no aluno DI, o prazer de aprender a leitura e

escrita de forma lúdica.

Referência Bibliográfica:

JARDINI, R.S.R. e GOMES, T. S. Boquinhas na educação infantil: livro do

aluno. 2ª edição. Araraquara, 2009, p.25 e 26.

MELO, C. S. e BARAUSKAS, C.M.T. Eu chego lá. No mundo da leitura e da

escrita Alfabetização. 5ª edição. São Paulo, Ática, 1997, p.19.

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125

4.5 Jogo de bola

SILVA, M.A.P., 2010.

A BELA BOLA ROLA: A BELA BOLA DE RAUL. BOLA AMARELA, A DA ARABELA. A DO RAUL, AZUL. ROLA A AMARELA E PULA A AZUL. A BOLA É MOLE, É MOLE E ROLA. A BOLA É BELA, É BELA E PULA. É BELA, ROLA E PULA, É MOLE, AMARELA, AZUL...

MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. Editora Nova Fronteira, 2002 apud. PARANÁ.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. SUPERINTENDÊNCIA DE ENSINO DE

EDUCAÇÃO. Departamento de Ensino Fundamental. Coletânea de textos. Língua Portuguesa.

Professor I.Curitiba, SEED-PR 2005, p. 95.

1) Expressão oral:

Você gosta de jogar bola?

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Que coisas a bola faz?

A Bola faz várias coisas. E você? O que sabe fazer?

2) Que palavra no texto acima rima com BOLA?

3) Circule no texto a palavra BOLA.

4) Exercitar a consciência fonoarticulatória da letra B. Essa letra tem o nome de

BÊ, mas observe sua boca: e o som ou fonema é produzido fechando os lábios e

existe uma vibração no pescoço, que sentimos se colocarmos a mão, pois é um

som sonoro. Descubra quais figuras têm o som inicial, ao falarmos o nome da

figura, desenhando-a no quadro abaixo:

5) Desenhe:

6) Coordenação motora da letra B em caixa alta. Escreva nas linhas o traçado da

letra B.

Professor: As palavras destacadas são rimas. Rimas são palavras que terminam com o mesmo som. ROLA PULA

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B

B____________________

B____________________

B____________________

7) Troque a primeira letra da palavra BOLA pelas letras M, S, R, C e descubra

novas palavras. Leia e diga ao professor qual é seu significado.

____OLA ___OLA

____OLA ___OLA

8) Descubras palavras com as letras que formam a palavra AMARELA.

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A

M

A

R

E

L

A

9) Copie as palavras que você descobriu.

A )___________ B)_________ C)____________ 10) Exercite a consciência fonêmica e fonoarticulatória da letra B. Descubra se o som B está no inicio, no fim ou no meio das figuras abaixo, pintando somente a parte da formiga correspondente. A cabeça da formiga corresponde ao inicio da palavra, o corpo ao meio e o bumbum ao final da palavra.

BESOURO

TUBARÃO

FORMIGA

FORMIGA

BORBOLETA

LOBO

FORMIGA

FORMIGA

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SILVA, M.A.P., 2010.

11) Ligue a letra B à vogal correspondente, formando as famílias silábicas; faça o som das duas sílabas que podem ser vistas e percebidas.

B+A= BA B+E=____ B+I= ____ B+O= ____ B+U= ____

Referência Bibliográfica:

JARDINI, R.S.R. e GOMES, T. S. Boquinhas na educação infantil: livro do

aluno. 2ª edição. Araraquara, 2009, p.83 a 84.

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MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. Editora Nova Fronteira, 2002 apud.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. SUPERINTENDÊNCIA

DE ENSINO DE EDUCAÇÃO. Departamento de Ensino Fundamental.

Coletânea de textos. Língua Portuguesa. Professor I.Curitiba, SEED-PR 2005, 95.

4.6 Ponto de partida

Trabalho para compreensão e identificação do alfabeto; atividades que

visam ao conhecimento das vogais, consoantes e letras e /ou grafemas e

fonemas, por parte do aluno, inicialmente na forma maiúscula, de forma, depois

na letra cursiva. Essas atividades visam que o aluno apreenda associação destas

letras com os articulemas correspondentes. Conforme Capovilla e Capovilla e

Jardini o alfabeto, sendo apresentado aos alunos DI de forma gradativa, para

conseguirem assimilarem os fonemas e grafemas. É importante também trabalhar

com as famílias silábicas, para que consigam compreender o alfabeto e também

se apropriarem da alfabetização de forma efetiva.

4.7 Vamos ler o texto

Q

Está no quadro, está no queijo E no queixo do Quinzinho. Está no quilo de quiabo e no meio de Floquinho. Tem no quarto e na quitanda...

SOUZA, M. e PORTO, C. ABC da Mônica. Guarulhos, São Paulo, Editora: Mauricio de Souza, s/d.

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1) Vamos grifar no texto as palavras com Q e escrevê-las nas linhas abaixo.

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2)Existem outras palavras escritas com Q como, por exemplo, a palavra ¨aquário¨. Você já viu um aquário? Agora vamos pesquisar e olhar aquários: Material: folha de desenho com a figura de um aquário para as crianças desenharem e pintarem, dando exemplo de outras palavras que têm essa sílaba.

Vamos conhecer as sílabas QUA e QUO. Possuem os sons C+ U +A, e C+U + O. Escrever as sílabas no quadro de giz. Solicitar aos alunos a pronúncia das sílabas, dando exemplo de outras palavras com a sílaba QUA e QUO. Atividade: folha com figuras ou números para circularem e colorirem aqueles cujos nomes começam com QUA. Agora vamos circular as palavras que contêm as sílabas QUA ou QUO. Material: Folha com palavras escritas para alunos circularem aquelas que contêm as sílabas QUA ou QUO. QUARTO Quadrado quarenta TESOURA elefante Quadra QUALIDADE Sabonete

QUASE Aquoso Parede Senhora formiga Roupa QUADRANTE Esquadro

3)Complete as palavras com a letra que está faltando. (QUA e QUO).

______RTO ______LIDADE A______SO

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

CAPOVILLA, A.G.S. & CAPOVILLA, F. C. Alfabetização: método fônico. São

Paulo: Memnon, 2007, p.276 a 278.

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132

Você conhece meninas que gostam de dançar, que querem ser bailarinas?

4.8 A bailarina Esta menina tão pequenina quer ser bailarina. não conhece nem dó nem ré mas sabe ficar na ponta do pé. Não conhece nem lá nem mi nem fá Mas inclina o corpo para cá e para lá. Não conhece nem lá nem si, mas fecha os olhos e sorri. Roda, roda, roda com os bracinhos no ar não fica tonta nem sai do lugar. Põe no cabelo uma estrela e um véu e diz que caiu do céu... MEIRELES, Cecília. Flor de poemas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1863, p.299.

Leitura e interpretação: 1) Leitura do texto em forma de jogral. 2) Em grupo, dramatizar as ações da bailarina. 3) Imagine a bailarina do texto e desenhe-a. As palavras destacadas são rimas. Rimas são palavras que terminam com o mesmo som.

Esta menina tão pequenina quer ser bailarina.

4)Agora pinte da mesma cor as palavras que rimam.

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Roda, roda, roda com os bracinhos no ar não fica tonta nem sai do lugar. 5)Construa um acróstico com a palavra “Bailarina”: B - A - I - L - A - R - I - N - A- 6) Procure no diagrama a resposta para as perguntas: (a) Qual a personagem principal do texto? (b) O que a menina põe no cabelo? (c) Qual o tamanho da menina?

a)

b)

c)

7) Todas as crianças têm sonhos como a menina do texto que quer ser bailarina. Qual é o seu sonho? Fale dele em forma de desenho ou escreva um texto.

Referência Bibliográfica:

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. SUPERINTENDÊNCIA

DE ENSINO DE EDUCAÇÃO. Departamento de Ensino Fundamental.

BAILARINA ESTRELA PEQUENINA

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134

Coletânea de textos. Língua Portuguesa. Professor I. Curitiba, SEED-PR 2005, p.

34-35.

4.9 Finalizando

Agora é hora de incrementar a leitura de diversos textos para

apropriação da leitura e escrita do aluno NEE visando desenvolver a capacidade

da leitura e escrita de forma plena. Trabalhamos com uma diversidade de textos:

literários, informativos, poesias e outros, de forma a proporcionar um trabalho de

leitura para desenvolver a rota lexical; com atividades lúdicas e jogos

pedagógicos; trabalho de consciência fonológica com jogos de linguagem, jogos

de escuta, jogos de rima, para que o aluno adquira consciência das palavras e

frases, consciência silábica e consciência fonêmica; atividades de leituras de

palavras; leitura e escrita de palavras; leitura de pseudopalavras.

Jardini descreve que, para falicitar o aprendizado de alunos NEE que

apresentam dificuldades na leitura e escrita, como é o caso do aluno com déficit

intelectual faz-se necessário buscar iniciativas que combinem diferentes

estimulações (auditiva e visual, visual, tátil, cinestesica/gestual e gráfica).

É necessário exercitar essas atividades para aprimorar o nível de

leitura, escrita e compreensão de textos, pois isso repercute na autoestima e

confiança do aluno DI, favorecendo assim, a inclusão social e aprendizagem.

Também se constitui um material rico para alunos com NEE inclusos no ensino

comum.

Segundo Capovilla e Capovilla os motivos de muitas crianças não

conseguirem se alfabetizar, ratifica importância da consciência fonológica para a

aprendizagem da leitura e escrita. O método consiste em atividades fônicas e

metafonológicas. As atividades fônicas concentram-se na introdução sistemática

de correspondências grafofonêmicas para construir a leitura e a escrita. As

atividades metafonológicas concentram-se em exercícios para desenvolver a

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consciência fonológica, especialmente no nível fonêmico. Essas atividades de

leitura e escrita pelo método fônico, precisam ser incrementadas com atividades

metafonológicas ou de consciência fonológica e elas, junto com jogos

pedagógicos e textos escritos nas entrelinhas do material didático contribuem

para o desenvolvimento da alfabetização do aluno NEE.

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