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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 · Produção Didático-Pedagógica Caderno Temático Relação Interdisciplinar Língua Portuguesa Matemática Público alvo Professores do Ensino

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

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CONTRATO DE CESSÃO GRATUITA DE DIREITOS AUTORAIS

Pelo presente instrumento particular, de um lado (nome completo e por extenso do autor), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), CPF nº (nº CPF), Cédula de Identidade RG nº (nº do RG) residente e domiciliado à Rua (endereço), na cidade de (nome da cidade), Estado (nome do Estado), denominado CEDENTE, de outro lado a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, com sede na Avenida Água Verde, nº 2140, Vila Izabel, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, inscrita no CNPJ sob nº 76.416.965/0001-21, neste ato representada por seu titular Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde, Secretária de Estado da Educação, brasileiro, portadora do CPF nº 392820159-04, ou, no seu impedimento, pelo seu representante legal, doravante denominada simplesmente SEED, denominada CESSIONÁRIA, têm entre si, como justo e contratado, na melhor forma de direito, o seguinte:

Cláusula 1ª – O CEDENTE, titular dos direitos autorais da obra (título ou descrição

do texto / poesia / letra de música / ilustração / fotografia / filme / painel / pintura / obra / discurso / palestra / melodia / outros arquivos de áudio / etc.), cede, a título gratuito e

Ficha para Catálogo de Produção Didático- Pedagógica Professor PDE/2010

Título Flexibilização Curricular para alunos Egressos da Educação Especial com Deficiência Intelectual

Autor Tercília Aparecida dos Santos

Escola de Atuação Colégio Estadual Idália Rocha

Município da Escola Ivaiporã

Núcleo Regional de Educação Ivaiporã

Orientador Professora Doutora Simone Moreira de Moura

Instituição de Ensino Superior UEL- Universidade Estadual de Londrina

Área do Conhecimento Educação Especial

Produção Didático-Pedagógica Caderno Temático

Relação Interdisciplinar Língua Portuguesa Matemática

Público alvo Professores do Ensino Fundamental das disciplinas de (Matemática e Língua Portuguesa 5ª série, período matutino e vespertino).

Localização Colégio Estadual Idália Rocha- Ensino Fundamental e Médio. Localização: Avenida Castelo Branco nº... Ivaiporã.

Apresentação: O presente projeto visa apropriar-se da discussão acerca da flexibilização curricular para alunos com deficiência intelectual, com o intuito de refletir sobre as práticas pedagógicas que poderão contribuir para o desenvolvimento cognitivo do educando. Para tal serão analisadas as adequações de pequeno e grande porte. Entendendo a educação como direito constitucional do cidadão e a inclusão das pessoas com necessidades educacionais, mais especificamente os que apresentam deficiência intelectual do ensino regular, considerando importante aprofundar os estudos nessa temática de ensino, na medida em que possibilitará contribuições importantes para os profissionais que atuam no ensino regular da educação básica do Paraná. Objetivando Compreender a importância da elaboração de intervenções pedagógicas, no intuito de possibilitar uma flexibilização curricular, que auxilie a prática docente no tocante aos alunos egressos da educação especial. Nesse processo, serão apresentados textos legais que tratem da legislação especifica da flexibilização curricular e que abarca o currículo e as adaptações curriculares de pequeno e grande porte na área de deficiência intelectual.

Palavras-chave (3 a 5 palavras)

Flexibilização; Deficiência Intelectual; Adequações de pequeno e grande porte.

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CONTRATO DE CESSÃO GRATUITA DE DIREITOS AUTORAIS

Pelo presente instrumento particular, de um lado (nome completo e por extenso do

autor), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), CPF nº (nº CPF), Cédula de Identidade RG nº

(nº do RG) residente e domiciliado à Rua (endereço), na cidade de (nome da cidade), Estado

(nome do Estado), denominado CEDENTE, de outro lado a Secretaria de Estado da Educação

do Paraná, com sede na Avenida Água Verde, nº 2140, Vila Izabel, na cidade de Curitiba,

Estado do Paraná, inscrita no CNPJ sob nº 76.416.965/0001-21, neste ato representada por seu

titular Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde, Secretária de Estado da Educação, brasileiro,

portadora do CPF nº 392820159-04, ou, no seu impedimento, pelo seu representante legal,

doravante denominada simplesmente SEED, denominada CESSIONÁRIA, têm entre si, como

justo e contratado, na melhor forma de direito, o seguinte:

Cláusula 1ª – O CEDENTE, titular dos direitos autorais da obra (título ou descrição do

texto / poesia / letra de música / ilustração / fotografia / filme / painel / pintura / obra / discurso /

palestra / melodia / outros arquivos de áudio / etc.), cede, a título gratuito e universal, à

CESSIONÁRIA todos os direitos patrimoniais da obra objeto desse contrato, como

exemplificativamente os direitos de edição, reprodução, impressão, publicação e distribuição

para fins específicos, educativos, técnicos e culturais, nos termos da Lei 9.610 de 19 de

fevereiro de 1998 e da Constituição Federal de 1988 – sem que isso implique em qualquer ônus

à CESSIONÁRIA.

Cláusula 2ª – A CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra autoral

ao qual se refere a cláusula 1ª deste contrato em qualquer tipo de mídia, como

exemplificativamente impressa, digital, audiovisual e web, que se fizer necessária para sua

divulgação, bem como utilizá-la para fins específicos, educativos, técnicos e culturais.

Cláusula 3ª – Com relação a mídias impressas, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo

CEDENTE a publicar a obra em tantas edições quantas se fizerem necessárias em qualquer

número de exemplares, bem como a distribuir gratuitamente essas edições.

Cláusula 4ª – Com relação à publicação em meio digital, a CESSIONÁRIA fica

autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra, objeto deste contrato, em tantas cópias quantas se

fizerem necessárias, bem como a reproduzir e distribuir gratuitamente essas cópias.

Cláusula 5ª – Com relação à publicação em meio audiovisual, a CESSIONÁRIA fica

autorizada pelo CEDENTE a publicar e utilizar a obra, objeto deste contrato, tantas vezes

quantas se fizerem necessárias, seja em canais de rádio, televisão ou web.

Cláusula 6ª – Com relação à publicação na web, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo

CEDENTE a publicar a obra, objeto deste contrato, tantas vezes quantas se fizerem

necessárias, em arquivo para impressão, por escrito, em página web e em audiovisual.

Cláusula 7ª – O presente instrumento vigorará pelo prazo de 05 (cinco) anos contados

da data de sua assinatura, ficando automaticamente renovado por igual período, salvo denúncia

de quaisquer das partes, até 12 (doze) meses antes do seu vencimento.

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Cláusula 8ª – A CESSIONÁRIA garante a indicação de autoria em todas as publicações em que a obra em pauta for veiculada, bem como se compromete a respeitar todos os direitos morais do autor, nos termos da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e da Constituição Federal de 1988.

Cláusula 9ª – O CEDENTE poderá publicar a obra, objeto deste contrato, em outra(s) obra(s) e meio(s), após a publicação ou publicidade dada à obra pela CESSIONÁRIA, desde que indique ou referencie expressamente que a obra foi, anteriormente, exteriorizada (e utilizada) no âmbito do Programa de Desenvolvimento Educacional da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED-PR.

Cláusula 10ª – O CEDENTE declara que a obra, objeto desta cessão, é de sua exclusiva autoria e é uma obra inédita, com o que se responsabiliza por eventuais questionamentos judiciais ou extrajudiciais em decorrência de sua divulgação.

Parágrafo único – por inédita entende-se a obra autoral que não foi cedida, anteriormente, a qualquer título para outro titular, e que não foi publicada ou utilizada (na forma como ora é apresentada) por outra pessoa que não o seu próprio autor.

Cláusula 11ª – As partes poderão renunciar ao presente contrato apenas nos casos em que as suas cláusulas não forem cumpridas, ensejando o direito de indenização pela parte prejudicada.

Cláusula 12ª – Fica eleito o foro de Curitiba, Paraná, para dirimir quaisquer dúvidas

relativas ao cumprimento do presente contrato.

E por estarem em pleno acordo com o disposto neste instrumento particular a

CESSIONÁRIA e o CEDENTE assinam o presente contrato.

Curitiba, de de

______________________________________

CEDENTE

______________________________________

CESSIONÁRIA

______________________________________

TESTEMUNHA 1

______________________________________

TESTEMUNHA 2

http://www.diaadia.pr.gov.br/ceditec

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APRESENTAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PDE

CAMINHOS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Profª. Dr.ª Simone Moreira de Moura1

Não há possibilidade de pensarmos o amanhã, mais próximo ou mais remoto, sem que nos achemos em processo permanente de “emersão” do hoje, “molhados” do tempo que vivemos, tocados por seus desafios, instigados por seus problemas, inseguros ante a insensatez que anuncia desastres, tomados de justa raiva em face das injustiças profundas que expressam, em níveis que causam assombro, a capacidade de transgressão da ética (Paulo Freire, 2000:117).

Louvável a iniciativa de parceria entre o Poder Público e as Instituições de Ensino

Superior na formação continuada de professores da educação básica, especialmente na

área de Educação Especial.

No lugar de professora/orientadora e reconhecendo os professores/alunos como

produtores de conhecimento sobre o processo ensino-aprendizagem, busquei neste

percurso proporcionar subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de seus

projetos e produção deste Caderno, que ora se apresenta.

Importante salientar a dedicação, compromisso e autonomia exercida pelas

orientandas, que buscaram superar sua menoridade, falando com sua própria boca e

pensando com suas cabeças. Kant já nos convidava a deixar a tutela dos outros e a ousar

a saber.

Certamente, essas produções, fruto de trabalho árduo por parte das

professoras/alunas, trará contribuições importantes não somente para os espaços onde

atuam, mas principalmente na mudança propiciada pelo caminho trilhado que sempre

permite modificações.

Finalizando, espero que essa fecunda parceria continue espargindo sementes de

esperanças e inquietações e que esse seja apenas o começo.

Boa leitura a todos!

1 Professora do Departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina.

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SUMÁRIO

UNIDADE TEMÁTICA: CADERNO TEMÁTICO ......................................................... 6

1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 6

2 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO ...................................................................................... 7

3 A LEGISLAÇÃO E A INCLUSÃO DO DEFICIENTE INTELECTUAL

NO ENSINO REGULAR ........................................................................................... 9

4 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO

FUNDAMENTAL ....................................................................................................... 12

5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DO CURRÍCULO ................................ 13

6 ALGUNS APONTAMENTOS DA HISTÓRIA ACERCA DA

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL .................................................................................. 15

7 QUEM É O DEFICIENTE INTELECTUAL ............................................................. 17

8 AJUSTE QUE O PROFESSOR PODE FAZER NO CURRÍCULO PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL ........................................................................ 18

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 20

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UNIDADE TEMÁTICA: CADERNO TEMÁTICO

1 APRESENTAÇÃO

Esta unidade temática constitui-se em um aprofundamento teórico sobre

as adaptações curriculares de grande e pequeno porte para alunos com deficiência

intelectual egressos da Educação Especial para a Educação Básica, séries finais do

ensino fundamental da rede pública de ensino, com o intuito de fornecer subsídios

aos professores do ensino regular.

Entendendo a educação como direito constitucional e o respeito à

diversidade, este trabalho centra-se sobre a prática pedagógica do professor frente

ao aluno com necessidades educativas na área da deficiência intelectual, bem como

as estratégias metodológicas de ações que serão desenvolvidas durante o processo

de intervenção pedagógica.

Na escola em que atuamos trabalhamos com um grupo heterogêneo de

alunos, a escola publica é para todos e assim é determinado na Constituição Federal

de 1988. Cada aluno aprende de acordo com seu tempo de amadurecimento.

Sabemos que o aluno que apresenta dificuldade de aprendizagem, necessita de um

olhar diferenciado com estratégias que viabilizem e proporcione a aquisição do

conhecimento. Essas estratégias devem estar alinhadas ao currículo garantindo

assim que os alunos atinjam o nível de aprendizagem satisfatório. Cabe a nós

professores adquirirmos um olhar critico e diferenciado aos vários níveis e

habilidades apresentados pelos alunos egressos da educação especial tornando um

desafio para nós do ensino regular elaborar planos de aula com metodologias que

atenda a especificidade do aluno com deficiência intelectual, pois estes planos de

aula devem incluir os objetivos que estão em conformidade com as normas do

Estado e o Projeto Político Pedagógico da escola.

UNIDADE TEMÁTICA: CADERNO TEMÁTICO

1 APRESENTAÇÃO

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2 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

Para que haja o sucesso e permanência do educando com deficiência

intelectual na escola regular. Os professores devem identificar os diferentes estilos

de aprendizagem no início do ano letivo. Para que na elaboração do planejamento

possam ser capazes de adaptar suas aulas para o ano letivo como forma de garantir

o sucesso e sua promoção. Sabemos que isso requer tempo adicional e esforço de

cada profissional envolvido na aprendizagem. No entanto, a capacidade de

apresentar os conteúdos usando vários métodos de ensino pode ser uma

experiência agradável para o professor. Nesse sentido durante o processo de

intervenção pedagógica, serão destacadas algumas estratégias de ações que

norteará essa produção:

No 1º encontro – Apresentação do projeto na escola para a equipe

pedagógica e professores envolvidos na intervenção pedagógica levando o

educador a compreender a necessidade de adaptação e flexibilização curricular.

No 2º encontro – Aprofundamento teórico-prático da temática trabalhada

com leituras de vários textos e documentos legais, objetivando o educador a criar

uma consciência crítica e reflexiva proporcionando assim um novo olhar a respeito

do aluno que necessita de novas estratégias para aprender.

No 3º encontro – Análise do filme “Meu nome é Rádio”, objetivando a

identificação da deficiência apresentada e a estratégia utilizada pelo treinador.

]

2 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

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Meu nome é Rádio: Anderson, Carolina do Sul, 1976, na escola secundária T. L. Hanna. Harold Jones (Ed Harris) é o treinador local de futebol americano, que fica tão envolvido em preparar o time que raramente passa algum tempo com sua filha, Mary Helen (Sarah Drew), ou sua esposa, Linda (Debra Winger). Jones conhece um jovem "lento", James Robert Kennedy (Cuba Gooding Jr.), mas Jones nem ninguém sabiam o nome dele, pois ele não falava e só perambulava em volta do campo de treinamento. Jones se preocupa com o jovem quando alguns dos jogadores da equipe fazem uma "brincadeira" de péssimo gosto, que deixou James apavorado. Tentando compensar o que tinham feito com o jovem, Jones o coloca sob sua proteção, além de lhe dar uma ocupação. Como ainda não sabia o nome dele e pelo fato dele gostar de rádios, passou a chamá-lo de Rádio. Mas ninguém sabia que, pelo menos em parte, a razão da preocupação de Jones é que tentava não repetir uma omissão que cometera, quando era um garoto.

No 4º encontro – Analisando o filme o menino selvagem, levar o professor

a refletir sobre as diferentes deficiências e quais as adaptações necessárias.

"Um filme adorável, puro"

No Instituto Nacional para surdos e loucos em Paris, um rapaz sujo e mal vestido é admitido. Encontrado numa floresta, a criança é incapaz de falar, comunicar, ou interagir em sociedade. Batizado de Victor pelos funcionários do hospital, o seu caso é aceite pelo Doutor Itard (Truffaut) um médico solitário que tem uma dedicação enorme ao rapaz e à sua reintegração na sociedade. Mas o percurso para amansar a "fera" é duro, e Itard terá de trabalhar incansavelmente para ensinar Victor a reclamar o seu lugar no mundo... mesmo que para isso ponha em causa a sua carreira.

No 5º encontro – Após análise dos filmes teremos então um momento de

debate, para que as dúvidas possam ser compartilhadas e trazer essa reflexão para

o contexto da escola.

No 6º encontro - Análise do Projeto Político Pedagógico, objetivando a

contemplação da flexibilização curricular para o aluno que apresenta dificuldades

de aprendizagem.

No 7º encontro – Com estudos de casos confrontaremos a dificuldade de

aprendizagem na disciplina de Matemática e Língua Portuguesa, procurando as

estratégias que suprirão essas dificuldades.

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No 8º encontro – Com as oficinas levar o professor após os

conhecimentos adquiridos, elaborar atividades e sugestões que possam contemplar

o projeto politico pedagógico da escola com alguns planos de ensino que contemple

a flexibilização de pequeno e grande porte na escola de atuação.

3 A LEGISLAÇÃO E A INCLUSÃO DO DEFICIENTE INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR

A Educação Especial entra no cenário educacional brasileiro como

modalidade de ensino ganhando um direcionamento próprio dentro do princípio das

políticas públicas federais, estaduais e municipais em que o Conselho Nacional de

Educação Básica através da Resolução nº 04 de 2 de dezembro de 2009, institui

Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação

Básica, modalidade Educação Especial com fundamento no Parecer do Conselho

Nacional de Educação/ Conselho de Educação Básica, Nº. 13/2009, homologado por

Despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação, publicado no DOU de 24 de

setembro de 2009 que resolve:

Art. 1º Para a implementação do Decreto Nº. 6.571/2008, os sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ /superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos. Art. 2º O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem. Parágrafo único. Para fins destas Diretrizes, consideram-se recursos de acessibilidade na educação àqueles que asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes e dos demais serviços. Art. 3º A Educação Especial se realiza em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, tendo o AEE como parte integrante do processo educacional.

3 A LEGISLAÇÃO E A INCLUSÃO DO DEFICIENTE INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR

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Art. 4º Para fins destas Diretrizes, considera-se público-alvo do AEE: I - Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, ou sensorial.

Diante do exposto percebe-se que a Educação Especial como

modalidade de ensino na Educação básica surge para dar resposta aos sujeitos com

necessidades educativas especiais, levando em consideração que atenção à

diversidade deve se concretizar em medidas que levem em consideração não só as

capacidades intelectuais e os conhecimentos dos alunos, mas também, seus

interesses e motivações, abrindo um capítulo especial para a garantia das propostas

pedagógicas em que contempla essa modalidade de ensino conforme o exposto na

LDB 9394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em seu capitulo V.

Capítulo V - Educação Especial

Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.

§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:

I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender às suas necessidades;

II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;

III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

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IV - Educação Especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;

V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.

Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.

Parágrafo único. O Poder Público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo.

Portanto a importância da atual Lei de Diretrizes e Base da Educação, no

que referencia a Educação Especial, não pode ser ignorada, ressaltando o direito

das pessoas com necessidades educacionais especiais frequentarem o ensino

regular, com apoio de serviços especializados nas escolas regulares para o

atendimento das necessidades do aluno, prescrevendo assim os sistemas de

ensino, organização curricular específica, com utilização de métodos, técnicas e

recursos educacionais adequados voltados para o atendimento dos alunos que

integram essa modalidade de ensino.

Nessa direção é necessário um olhar pedagógico para as diretrizes

curriculares nacionais para entender como se dá o processo da flexibilização

curricular para que os alunos egressos da educação especial com deficiência

intelectual possa também construir sua identidade como cidadão.

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4 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

As diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental assim se

expressa em seu artigo terceiro, Inciso V.

[...] Os alunos ao aprenderem os conhecimentos e valores da base comum e da parte diversificada, estarão também construindo sua identidade como cidadãos capazes de serem protagonistas de ações responsáveis, solidárias e autônomas em relação a si próprias, às suas famílias e ás comunidades.

A Lei de Diretrizes e Base da Educação nacional em seu artigo XII e as

demais normas curriculares dá autonomia às escolas na organização do currículo ao

desenvolver sua ação pedagógica através do Projeto Político Pedagógico, cabendo

ao estado estabelecer diretrizes e objetivos mínimos para o currículo controlando

sua execução por meio de avaliação como as do SAEB, ENEM, PROVA BRASIL e

outros. Essas avaliações têm como objetivo garantir o que estabelece a Constituição

Federal de 1988 em seu artigo 206 garantia de padrão de qualidade, estabelecendo

assim que o planejamento educacional (PNE) deve visar à melhoria da qualidade de

ensino.

As recentes discussões acerca dos conteúdos ministrados na Educação

Básica e sua qualidade dizem respeito ao futuro da educação brasileira, tendo em

vista que a legislação atual afirma que a escola é para todos e o conteúdo

transmitido por ela tem que ser de qualidade, pois é algo tão importante e diz

respeito ao futuro, pois envolve a formação do cidadão.

Nesse sentido as diretrizes curriculares do Paraná em sintonia com a

função social da escola e as orientações curriculares oficiais apontam para a

preparação para a vida, resgate da cidadania o compromisso com a diminuição das

desigualdades sociais, articulação das propostas educacionais, a defesa da escola

pública, gratuita e de qualidade, como direito fundamental do cidadão; a articulação

de todos os níveis e modalidade de ensino; e a compreensão dos profissionais como

sujeitos epistêmicos.

Portanto, o resgate do papel da escola pública tem sido o maior desafio

nas políticas públicas educacionais principalmente no acesso e permanência dos

alunos com necessidades de atendimento educacional.

4 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

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As diretrizes curriculares têm como principio da política o acesso e

permanência e o sucesso de todos os alunos na escola, o atendimento as diferenças

e á diversidade cultural.

Da mesma forma vem sendo construído o Plano Estadual de Educação

que contempla a modalidade de educação especial com legislação definida na LDB

de 1996 e de uma forma mais específica, vem sendo construído o Projeto Político

Pedagógico no interior da escola, possibilitando um olhar diferenciado no currículo

aos alunos que apresentam deficiência intelectual e para isso precisamos pontuar o

que é currículo e discutir sua importância no interior da escola.

5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DO CURRÍCULO

A importância de se discutir o currículo na educação básica significa

considerar sua organização, seus níveis, princípios e finalidade para garantia de

padrão de qualidade para todos os alunos, inclusive para os que apresentam uma

dificuldade mais acentuada de aprendizagem e os que são egressos da Educação

Especial destacando em especial o deficiente intelectual, organizando o ensino, ou

seja, do que, do quando e do como ensinar, buscando o cotidiano da escola e lhe

respondendo conforme seu contexto:

O currículo pode ser movimentado por intenções oficiais de transmissão de uma cultura oficial, mas o resultado nunca será o intencionado porque, precisamente, essa transmissão se dá em um contexto cultural de significação ativa dos materiais recebidos. (Moreira; Silva, 1994, p. 27).

Diante do contexto atual, é possível vislumbrar que por meio do currículo

escolar, diferentes sociedades procuram desenvolver os processos de conservação,

transformação e renovação dos conhecimentos historicamente acumulados.

Baseado nesse panorama histórico as discussões em torno dessa temática vêm

assumindo grande destaque no campo pedagógico.

No Brasil, a situação é preocupante e polêmica no que se refere ao

currículo da escola inclusiva. Como deve ser um currículo orientado para o

desenvolvimento de processos cognitivos e como fazer as adaptações curriculares,

5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DO CURRÍCULO

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tendo em vista que a atuação pedagógica de muitos educadores, na qual as aulas

são planejadas ainda de forma tradicional com as mesmas atividades e o mesmo

material para todas as crianças?

Santomé faz uma alerta, para se garantir o saberes negados no currículo,

não basta reduzi-lo a uma série de lições ou unidades didáticas isoladas ou dedicar

uma semana aos problemas dos grupos oprimidos.

Assim afirma SANTOMÉ (1993, p. 66):

É preciso que as instituições escolares sejam lugares onde se aprenda, pela prática cotidiana a analisar como e por que surgem as discriminações, que significado deve ter as diferenças coletivas e, por consequências individuais. È necessário que todo o vocabulário político que é parte da evolução democrática de uma sociedade, ou seja, palavras como justiça, desigualdade, luta, direitos, etc...,não se convertam em parte de um vocabulário academicista, referido a contexto histórico e espaciais distantes, alienados da vida cotidiana de nossa comunidade.

Santos e Moreira (1996, pp. 62-63) colaboram com a seleção e a

organização significativa que compõe o currículo escolar fazendo uma analise de

quais são os conteúdos relevantes, quais conteúdos devem ser selecionados, o

processo de seleção desses conteúdos, qual tipo de organização de currículo

envolve a transformação dos saberes sociais em saberes escolares, o currículo

integrado (interdisciplinar).

A Declaração de Salamanca foi um marco na organização política dos

países envolvidos na educação inclusiva, inclusive no Brasil estabelecendo que os

currículos devam ser adaptados ás necessidades dos alunos e não o inverso. As

escolas devem, portanto, oferecer oportunidade curriculares que se adaptam a

alunos com diferentes interesses e capacidades conforme determina a legislação

específica para a flexibilização curricular frente às necessidades educativas

especiais.

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6 ALGUNS APONTAMENTOS DA HISTÓRIA ACERCA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Itard (1775-1838) desenvolveu na França um estudo na área da

deficiência, investindo na recuperação de Victor, um menino que apresentava

deficiência intelectual profunda. Para o desenvolvimento desta investigação surgiram

algumas proposições estabelecendo para tal, propostas de intervenção pedagógicas

que são consideradas conquistas no que tange os estudos com indivíduos que

apresentam deficiência.

Em tempos mais atuais o reconhecimento da educabilidade dos

deficientes tem um marco referencial importante. No informe que a comissão de

especialista presidida por Mary Warnock elaborou em 1974 e 1978 solicitado pelo

secretário de Educação do Reino Unido. Nesse informe as definições de

necessidades educacionais especiais e educação especial ficam assim

estabelecidas:

Conforme informe (WAROCK, 1990, p. 36):

O conceito de necessidades educacionais especiais surge quando a deficiência ,seja ela física, intelectual, sensorial, emocional, social ou qualquer combinação entre elas, prejudica a aprendizagem, de tal maneira que são necessárias respostas didáticas com, por exemplo, os acessos especiais ao currículo ,seja ele modificado ou especial como também são necessários condições de aprendizagem especialmente adaptadas para que o aluno seja educado de forma adequada e eficaz.

O sistema educacional brasileiro utiliza a denominação de alunos com

necessidades educacionais especiais para se referir as crianças e jovens com

necessidades decorrentes tanto de sua elevada capacidade, quanto de dificuldades

para aprender.

Dessa forma ao analisar a trajetória histórica de pessoas que apresentam

deficiência intelectual percebe-se que a mesma passou por vários processos, sendo

utilizadas expressões tais como: idiotia, cretinismo, debilidade, imbecilidade para

conceituar os deficientes com dificuldade na área que afeta o sistema nervoso

central.

6 ALGUNS APONTAMENTOS DA HISTÓRIA ACERCA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

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Para além das modificações terminológicas, vale salientar no âmbito da

expectativa do sucesso desses indivíduos no processo educacional, tendo em vista

que a mesma foi marcada pela hegemonia das ciências médicas, fato este que

influenciou significativamente na compreensão da deficiência com enfoque linha

terapêutica em detrimento do educacional.

Os primeiros estudos científicos sobre a deficiência mental hoje

denominada deficiência intelectual teve inicio no principio do século XIX com Itard

(1774-1838) pela sua obra „„O menino Selvagem de Averyron‟‟-1801.

Seu trabalho educativo com o garoto Victor, e o registro detalhado de

suas intervenções pedagógicas e das respostas alcançadas firmou bases para que

novas sistematizações fossem propostas.

Itard presumiu que o garoto Victor podia se transformar pela educação e

se propôs a modificá-lo por meio de um projeto que incluía educação pelo sentido,

treino de hábitos sociais, ensino de linguagem, sensibilização para o afeto e a

moralidade e estabelecimento de associações. Os trabalhos e estudos do médico e

pedagogo com o menino selvagem seria uma forma de testar suas teorias sobre a

educação que constituía um tratado sobre a deficiência mental do ponto de vista

médico-educacional.

O médico Itard baseou-se em identificar a importância da cultura e das

mediações educacionais para a humanização do homem e com isso discutir sobre

suas características do desenvolvimento intelectual a partir das mediações.

Esta obra abriu um leque para avaliação das possibilidades de

aprendizagem das pessoas com deficiência intelectual.

Itard registra seus ensaios e experiência, podendo ser considerado como

o primeiro manual de reeducação de deficiente mental, desenvolvendo uma série de

considerações pedagógica que foram seguidas por Seguin na França e Maria

Montessori na Itália.

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7 QUEM É O DEFICIENTE INTELECTUAL

Segundo determinação da Política Nacional de Educação Especial uma

pessoa só pode ser considerada com deficiência intelectual se os sintomas surgirem

antes dos dezoito anos e que tenha um QI inferior a 70.

Esse indivíduo para os diagnósticos pedagógico tem uma dificuldade

maior em aprender e seguir o processo regular de aprendizagem, necessitando,

portanto de apoio e adaptações curriculares como forma de garantia para seu

sucesso escolar.

A principal característica da deficiência intelectual é a redução da

capacidade intelectual (QI), situadas abaixo dos padrões considerados normais para

idade, se criança ou inferiores à média da população, quando adultas. A pessoa com

deficiência intelectual na maioria das vezes apresenta dificuldades ou nítido atraso

em seu desenvolvimento neuropsicomotor, aquisição da fala e outras habilidades

sociais.

O funcionamento intelectual é entendido como habilidade mental

genérica, inclui raciocínio, planejamento, solução problemas, pensamento abstrato,

compreensão de ideias complexas e experiências, que requerem modificações nos

métodos e estratégias de trabalhos pedagógicos.

Segundo Sassaki (2003, p. 2) há uma tendência mundial de se usar o termo

deficiência intelectual em lugar da terminologia deficiência mental por duas razões:

O termo intelectual refere-se especificamente ao funcionamento do intelecto, uma vez que não se trata do funcionamento da mente como um todo, como o termo mental sugere. Funcionamento intelectual – está relacionado com as áreas acadêmicas, a capacidade de um indivíduo resolver problemas e acumular conhecimentos e que pode ser medido pelos testes de inteligência (QI).

A Aprendizagem de novas habilidades, armazenamento e recuperação

das informações (memória) e a capacidade de generalizar e de transferir

conhecimento para novas situações são desafios para as pessoas com deficiência

intelectual.

Para que a atuação do professor frente a esse aluno seja significativa é

preciso essa retomada histórica que culmine com relato de experiência que traduz

7 QUEM É O DEFICIENTE INTELECTUAL

18

uma realidade concreta visitada pela teoria aqui exposta. Dessa forma analisaremos

algumas ações educativas dos profissionais com esses alunos.

8 AJUSTE QUE O PROFESSOR PODE FAZER NO CURRÍCULO PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

A deficiência intelectual desafia o professor no seu objetivo de ensinar, de

levar o aluno a aprender o conteúdo, construindo o conhecimento dessa forma a

teoria articulada com a prática pedagógica é fundamental para entender todo o

processo dos ajustes curriculares necessários na sala de aula. Diante do exposto

cabe ao educador frente ao aluno com deficiência intelectual uma mudança de

atitude sendo assim:

É essencial que o professor adote, como primeiro passo de sua relação

com o aluno à prática de identificar os conhecimentos que o aluno já

possui como o ponto de partida do processo de ensinar,

Posicionar o aluno de forma que possa obter atenção do professor;

Estimular o desenvolvimento de habilidades de comunicação

interpessoal;

Encorajar a ocorrência de interações e os estabelecimentos de

relações com o ambiente físico e de relações sociais estáveis;

Estimular o desenvolvimento de habilidades de auto cuidado;

Estimular a atenção do aluno para atividades escolares;

Estimular a construção de crescente autonomia do aluno, ensinando-o

a pedir informações de que necessita e a solicitar ajuda.

Ofereça um ambiente emocionalmente acolhedor para todos os alunos.

Podemos perceber que flexibilizar o currículo não é o barateamento dos

conteúdos escolares, mas a busca de inovações e conhecimento das necessidades

educativas que o aluno ao chegar a sala de aula possa apresentar, não devendo

focar na deficiência, mas sim nas estratégias de intervenções pedagógicas que

8 AJUSTE QUE O PROFESSOR PODE FAZER NO CURRÍCULO PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

19

possam proporcionar sucesso e permanência na escola, que esta seja realmente

significativa em seus aspectos conceituais, sociais e práticos.

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