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WWW.SETCESP.ORG.BR São Paulo . Ano 01 . nº 03 REVISTA Das pistas para as ruas Tecnologia aplicada a simuladores ajudam a trazer maior capacitação e segurança ao transporte de cargas PLATAFORMAS LOGÍSTICAS Sincronia e mobilidade para São Paulo e região MEDALHA JK Roberto Mira recebe homenagem da CNT Luciano Burti, piloto, comentarista e empresário

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Revista SETCESP - junho 2013 | 1

WWW.SETCESP.ORG.BRSão Paulo . Ano 01 . nº 03

REVISTA

Das pistas para as ruas Tecnologia aplicada a simuladores ajudam a trazer maior capacitação e segurançaao transporte de cargas

PLATAFORMAS LOGÍSTICASSincronia e mobilidade para São Paulo e região

MEDALHA JKRoberto Mira recebe homenagem da CNT

Luciano Burti, piloto, comentarista e empresário

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2 | Revista SETCESP - junho 2013 Revista SETCESP - junho 2013 | 3

A

EDITORIAL

A reportagem de capa da nossa terceira edição da Revista SETCESP traz uma alternativa para um dos maiores problemas atuais do transporte rodovi-ário de cargas: a falta de mão de obra bem treinada e qualificada para a condução dos caminhões.

Há números sendo divulgados por diversas en-tidades de classe e órgãos de imprensa, mas o que se sabe é que o Brasil precisa de, pelo menos, 100 mil novos motoristas de caminhão para suprir as ne-cessidades logísticas de sua economia. Caso contrá-rio, as atividades de transporte padecem de falta de competitividade e custos elevados.

Mas, o que se pode fazer para atrair os profissio-nais para o setor, e, principalmente, para realizar um treinamento efetivo de baixo custo para que se possa capacitar a mão de obra do transporte?

Uma das alternativas é o treinamento virtual, ou seja, por meio de simuladores, equipamentos de alta tecnologia que reproduzem à fidelidade os detalhes da condução de um caminhão para que os profis-sionais possam tomar contato com os mais diversos ambientes para a condução de um caminhão e, por meio da experiência no simulador, tenham um trei-namento adequado e condizente com a realidade das operações do transporte brasileiro de cargas.

Esse é o tema de uma de nossas reportagens, e nesta edição você também verá o trabalho do

Em prol da formação de motoristas

SETCESP no apoio às empresas que têm dificulda-des em fazer a descarga de mercadorias em Centros de Distribuição e grandes recebedores de cargas.

Confira também os 80 anos do Sindicarga, o Sindicato Patronal mais antigo do transporte bra-sileiro, com base no Rio de Janeiro, as negociações coletivas de trabalho de 2013 e a participação do SETCESP no evento da Câmara Interamericana de Transportes, realizado na República Dominicana, em abril. Leia sobre o que muda com a nova MP dos Portos, um avanço para a modernização do sistema portuário e do transporte marítimo brasileiro, mo-dal imprescindível para suprir as necessidades lo-gísticas de nosso País.

Outro destaque da revista neste mês é a repor-tagem sobre as licenças exigidas para o transporte de produtos perigosos, um problema muito anti-go para um dos segmentos mais regulamentados e cheios de burocracia entre as especialidades do transporte.

Confira também os novos pisos salariais do setor os comentários dos negociadores sobre as Conven-ções Coletivas de Trabalho firmadas este ano com todos os Sindicatos Laborais da base territorial do SETCESP, em um ano com negociações duras e tra-balho redobrado devido às novidades proporciona-das pela Lei do Motorista, a 12.619.

Boa leitura!

Manoel Sousa Lima Jr.Presidente

Fale com o presidente: [email protected]

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4 | Revista SETCESP - junho 2013 Revista SETCESP - junho 2013 | 5

EXPEDIENTE

ÍNDICE

Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região

• Presidente: Manoel Sousa Lima Jr. • Vice-presidentes: Tayguara Helou, Adriano Depentor, Roberto Mira,

Roberto Granero e André Ferreira • Secretários: Ana Carolina Ferreira Jarrouge - Suplentes: Celso Rodrigues

Salgueiro Filho e Olavo Erineu Braido • Tesoureiros: Titular: Roberto Mira Jr. - 1º Suplente: Altamir Filadelfi Cabral

2º Suplente: Celso Masson • Conselho Fiscal: 1º Titular: Oswaldo Dias de Castro -

2º Titular: Antonio Luiz Leite - 3º Titular: Jackson Martins Cruz 1º Suplente: José Maria Gomes - 2º Suplente: Alexandre Duarte

3º Suplente: Rogério Simão Helou • Delegados representantes: Titular: Manoel Sousa Lima Jr.

Suplente: Francisco Pelucio.

• Conselho Superior: Aristóteles de Carvalho Rocha, Romeu Natal Panzan, Rui César Alves, Urubatan Helou e Francisco Pelucio.

REVISTA SETCESP• Publicação mensal do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de

São Paulo e Região.

Rua Orlando Monteiro, nº 1 - Vila Maria - São Paulo / SP CEP: 02121-021 - Telefone: (11) 2632-1000

Fax: 2954-6493 - Sugestões de pauta e contato da redação: [email protected]

Site: www.setcesp.org.br

• Conselho Editorial: Presidente: Manoel Sousa Lima Jr. - Conselheiros: Tayguara Helou, Ana Carolina Ferreira Jarrouge, Roberto Mira Jr.,

André Ferreira, Adauto Bentivegna Filho e Leonardo Andrade.

• FICHA TÉCNICA:

Capa: Divulgação Editoração/Produção e Fotos: Campos e Andrade Comunicação

www.camposeandrade.com.brProjeto Gráfico: Fernanda de Campos

Consultoria técnica de fotografia: Gregor OsipoffRevisão: Frederico Doca

Redação e Reportagem: Leonardo Andrade e Victor JoséColaboração: Viviane Masetto

Jornalista Responsável/Editor-Chefe: Leonardo Andrade - MTB: 39.540

Tiragem: 4.000 exemplares

Edição nº 3 - ano I

Neste mês, nossa capa traz o piloto de competições automobilísticas, comentarista esportivo e empresário Luciano Burti, que traz para o Brasil novas tecnologias em simulação para o treinamento e a capacitação de mo-toristas para o transporte de cargas brasileiro. O equipamento, que vem do Canadá, é adaptado para a nossa realidade e será útil para as transpor-tadoras na seleção de profissionais e na formação de nova mão de obra para o transporte.

06ENTREGAS NOS GRANDES VAREJISTASSETCESP auxilia associados com serviço altamente especializado no recebimento de cargas

1680 ANOS DO SINDICARGA RJSindicato patronal mais antigo do Brasil co-memora suas oito décadas de história

14SIMULADORESPiloto traz ao Brasil tecnologia para a formação e capacitação de motoristas

44PRODUTOS PERIGOSOSEspecialidade sofre com o excesso de buro-cracia e licenças para trabalhar

32CURIOSIDADESaiba como é feita a Revista SETCESP, da pau-ta à produção gráfica

FIQUE ATENTO

Empresas têm até 1º de agosto para aderir ao sistema do Conhecimento Eletrônico de Transporte

ESPAÇO DO MANTENEDOR

38

COLUNA SUSTENTABILIDADE

48

DIRETORIAS DE ESPECIALIDADES

54

ENTIDADE

58

INDICADORES ECONÔMICOS

66

SEÇÕES

Conheça as novidades da Iveco e da Ticket/Repom para os associados e todo o mercado de transporte rodoviário de cargas em produtos e serviços

Confira o resumo das atividades das Diretorias Adjuntas de Especialidades, com as reuniões, os temas debatidos, as vi-sitas técnicas e os detalhes do trabalho dos grupos

Números divulgados pelos principais órgãos econômicos e tabelas produzidas pelo Departamento de Economia do SETCESP

Revista SETCESP - maio 2013 | 1

WWW.SETCESP.ORG.BRSão Paulo . Ano 01 . nº 03

REVISTA

Das pistas para as ruasTecnologia aplicada a simuladores ajudam a trazer maior capacitação e segurançaao transporte de cargas

PLATAFORMAS LOGÍSTICASSicronia e mobilidade para São Paulo e região

MEDALHA JKRoberto Mira recebe homenagem da CNT

revista setcesp ed 3 v3.indd 1 30/06/2013 15:03:11

10

Roberto MiraVice-presidente do SETCESP recebe homenagem da CNT, por meio da Medalha JK 28

Altamir Filadelfi CabralDiretor atua no transporte desde 1989 e ajuda o SETCESP nos debates sobre mobilidade urbana 30

Nesta edição, o destaque é a Braspress, que apresenta suas ações para ajudar o planeta na preservação ambiental e di-minuir o impacto da atividade do transporte

Confira a lista dos novos associados do SETCESP, empresas que ingressaram no mês de maio no quadro associativo da entidade e que se uniram pelos objetivos do setor

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SETCESP EM AÇÃO

SETCESP ajuda associados em questões operacionaisEntraves causados por grandes recebedores de cargas, que geram grandes transtornos e prejuízos às empresas de transporte de cargas, são tema da atuação do Sindicato, que criou uma rede de informações para ajudar seus associados

6 | Revista SETCESP - junho 2013

As transportadoras que operam com produtos do varejo, mercadorias de alto giro ou que abastecem grandes esta-belecimentos comerciais, como redes de supermercados,

Centros de Distribuição e grandes magazines sabem que este tipo de operação tem um grande problema comum: os entraves, a de-mora e a falta de critérios para o recebimento de cargas.

Demoras de mais de cinco horas para liberar o caminhão, reten-ção de documentos fiscais e de pallets, problemas fiscais, burocra-cia, procedimentos demorados e falta de estrutura para o recebi-mento de cargas são muito comuns no dia a dia destas empresas e o SETCESP, diante das dificuldades de um grande número de as-sociados e trabalhando a questão há muitos anos, desenvolveu um serviço altamente especializado para ajudar as transportadoras.

Trata-se do serviço prestado pelo Departamento de Abasteci-mento Urbano, sob a coordenação do profissional Rafael Bastos, que conta aos leitores como funciona o procedimento: “A partir do momento em que o associado do SETCESP tem algum tipo de difi-culdade operacional dentro destes grandes recebedores de cargas, a entidade entra em contato com a transportadora e começa a sua ação. Nós fazemos o acompanhamento do veículo desde sua saída da transportadora até a porta do recebedor. Quando o caminhão en-costa, acionamos nossa rede de contatos, que inclui coordenadores de operação, gerentes de docas e profissionais que trabalham com o recebimento das mercadorias e com as questões fiscais nesses gran-des estabelecimentos. Nosso objetivo, com estes contatos é diminuir o tempo médio de espera nesses locais”, conta Rafael.

O SETCESP, a partir daí, passa a monitorar a operação e o primei-ro passo é checar os documentos fiscais, para verificar se não há

Centros de distribuição de grandes varejistas podem trazer problemas para a descarga de mercadorias e ajuda do SETCESP tem sido de grande utilidade para as transportadoras associadas

Foto: Leonardo Andrade

qualquer incongruência que poderá resultar na re-cusa do recebedor em descarregar as mercadorias. “Se não houver nenhuma divergência na nota fiscal, passarmos a fazer contato com os envolvidos no re-cebimento físico das mercadorias agendadas. Após a descarga das mercadorias, checamos a retirada do canhoto da nota, que é um dos pontos de gargalo da operação. Acompanhamos tudo desde o início, quando o caminhão sai à rua, até quando ele se reti-ra do local de entrega, com a carga já descarregada”, conta Rafael.

O presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr., considera o serviço de grande importância para os associados. “Nós somos muito preocupados com as entregas na Região Metropolitana de São Paulo e o abastecimento do comércio está sendo facilitado pela ação do Sindicato, feita pelo Rafael. Este serviço do Sindicato minimiza, mas não extingue o proble-ma. A gente está sempre procurando melhorar isso e em relação a grandes redes de supermercado e shopping centers o nosso objetivo é continuar bri-gando com a prefeitura para que ela faça valer os ho-rários de entrega noturna e as regras de beneficiem a fluidez do trânsito e as condições de recebimento de mercadorias nos grandes polos comerciais”, co-menta o presidente.

Casos de sucesso do serviço são muito comuns e numerosos. E o retorno dos associados tem refletido este sucesso. “Quero agradecer seu brilhante em-penho em resolver o processo de entrega de minha empresa junto aos magazines em Louveira e Jundiai. Tenho certeza de que sem este trabalho de orienta-ção e sem a influência que vocês exercem junto às

grandes redes não teríamos êxito nas nossas entre-gas e terminaríamos com altos custos de veículo parado e horas extras. O atendimento é brilhante e consegue agilizar os processos de forma muito rá-pida. Sem esta intervenção, ficaríamos até 36 horas para descarregar. Soubemos que após uma ligação do agente do SETCESP, o nosso motorista foi logo chamado para descarregar e foi rapidamente libera-do”, diz o e-mail de um associado que utilizou recen-temente o serviço. Outro depoimento de associado: “Hoje tivemos quatro carros retidos no CD de um grande varejista por problemas de recebimento de-les, mesmo com a carga agendada. Depois das liga-ções feitas pelo agente do SETCESP, o problema foi resolvido. Esta parceria é muito importante, pois as-sim nos ajudamos mutuamente”, diz o gerente Ope-racional de uma transportadora associada.

Segundo Rafael, o serviço traz diversas contri-buições para as transportadoras, que não podem ficar com seus veículos parados aguardando muito tempo para descarregar. “Primeiro contribui para a utilização de frota. A transportadora que utiliza este serviço consegue monitorar a utilização do veículo, consegue ter uma visão ampla da frota dela. Ela sabe que se ela mandar um carro hoje para um CD den-tro do campo de atendimento do SETCESP, vai po-der contar com aquele carro no mesmo dia. Melhora muito a utilização da frota da empresa”, diz Bastos.

Por que há tantas dificuldades de recebimento?

Os especialistas do SETCESP explicam que o ser-viço de apoio às transportadoras na descarga de

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SETCESP EM AÇÃO

mercadorias atende as necessidades das empresas porque, atualmente, as operações urbanas têm se tornado muito complicadas. “A transportadora pre-cisa se preocupar com o horário permitido para a circulação do caminhão, com o rodízio, com a falta de capacidade de muitas regiões de São Paulo em absorver o tráfego de mercadorias e com diversos outros detalhes importantes para que o veículo pos-sa sair à rua. Além disso, quando o caminhão chega ao local de entrega, a transportadora tem que lidar com falhas de agendamento, com o não cumprimen-to das janelas de horário por parte dos recebedores e com diversos outros entraves. Foi por isso que o SETCESP criou este serviço e é por isso que monito-ramos os principais locais de recebimento de cargas. A transportadora geralmente não tem contato com os responsáveis pelo recebimento, e esta lacuna é preenchida pelo trabalho da entidade, que existe para servir seus associados”, comenta Rafael. “O SE-TCESP funciona como uma ouvidoria do recebimen-to de cargas na cidade”, complementa.

Problemas mais comuns

De acordo com os registros do DAU no SETCESP, atualmente, o recebimento de mercadorias enfren-ta problemas maiores com os horários de agenda-

Com a atuação do SETCESP, os tempos médios de descarga caíram em todos os tipos de carga

mento das mercadorias. “As empresas perdem muito agendamento porque quem faz o agendamento é o cliente da transportadora, o embarcador, e ele não tem a visão de horário de agendamento com as restrições da cidade ou com as características do dia a dia da transportadora. Eles não sabem que horas que o cami-nhão não pode passar nas marginais, por exemplo. En-tão, estes horários de agendamento são difíceis de se-rem cumpridos, pois ora ele será confrontado com um horário de restrição de trânsito, ora a carga ainda está vindo do aeroporto, ou está vindo da transportadora para estes locais e/ou o cliente não conseguiu fazer a consolidação do material para mandar para estes CDs. O SETCESP tem consciência disso e, quando o associado sente que a carga vai atrasar, faz contato com a entida-de para que nós acompanhemos”, explica Rafael Bastos.

Esperando horas a fio

É muito comum que uma tripulação fique com um veículo aguardando para descarregar por cinco horas ou mais dentro de um estabelecimento. Segundo o agente do SETCESP, os horários variam bastante, mas é possível estabelecer alguns padrões. “Produtos alimen-tícios ficam, em média, quatro horas aguardando, cin-co no máximo. Mais do que isso já traz a necessidade de atuação do SETCESP. No caso dos produtos têxteis,

por exemplo, que são cargas com valor agregado mais alto e grande número de itens por carregamen-to, o tempo de espera vai além das cinco horas, caso não haja ajuda da entidade”, revela Rafael Bastos.

Ele conta também que as estrutu-ras que causam maiores dificuldades para o recebimento de cargas, fazen-do com que caminhões aguardem por muitas horas apresentam pro-blemas comuns, como regras com-plicadas de agendamento, falta de local adequado para a permanência, alimentação e higiene dos motoris-tas e tripulantes das transportadoras e preciosismos ficais. “Com a atuação do SETCESP, grandes recebedores mudaram seus procedimentos e até construíram estruturas para os tripu-lantes, como refeitórios, banheiros e locais seguros e adequados para a espera”, conta Rafael.

Dicas preciosas

Para finalizar, o agente do SETCESP junto aos recebedores de cargas na Região Metropolitana de São Paulo deixa algumas dicas im-portantes para evitar a demora na descarga e dores de cabeça com procedimentos dos recebedores: “A informação é primordial para você dar uma boa vazão às suas cargas. A partir do momento que o associado consegue sentir a dificuldade dele antes que ela se torne um problema grave, fazendo a comunicação com-pleta das informações ao SETCESP, nossa equipe cosegue diminuir seu custo operacional, que se traduz em menor tempo de espera nas opera-ções. Eu diria aos transportadores, em primeiro lugar, que sejam asso-ciados do SETCESP. A partir daí, uti-lizem a entidade, que é a voz dos transportadores para revindicar seus direitos e evitar problemas operacio-nais”, conclui.

Associado aciona o SETCESP e relata entrave na recepção das cargas

Sindicato entra em contato com os responsáveis pelo recebimento das cargas para agilizar os processos

Entidade registra os casos e vai aumentando sua rede de relacionamentos para ampliar o serviço aos associados

Para saber mais sobre este serviço especializado para os associados

entre em contato com o Departamento de

Abastecimento Urbano (DAU) pelo e-mail

[email protected] ou ligue para

11 - 2632-1000

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FIQUE ATENTO

A partir do dia 1º de agosto todas as trans-portadoras rodoviárias de cargas deverão emitir os seus conhecimentos de cargas na

forma eletrônica, com exceção das transportadoras optantes do Simples Nacional que deverão cumprir esta obrigação a partir de 1º de dezembro de 2013.

O CT-e tem como modelo o número 57, que quando tornado obrigatório, não se pode mais emitir em papel.

O emitente do CT-e pode indicar como expedi-dor aquele que entregar a carga ao transportador para efetuar o serviço de transporte, e como recebe-dor aquele que deve receber a carga do transporta-dor. No caso de subcontratação ou redespacho, expe-didor é o transportador ou remetente que entregar a carga ao transportador para efetuar o serviço (reme-

Empresas têm até 1º de agosto para aderir ao Conhecimento Eletrônico de TransporteConfira a análise do advogado especialista em temas do transporte, Adauto Bentivegna Filho, sobre esta nova exigência fiscal para as transportadoras rodoviárias de cargas

tente para subcontratação e transportador para re-despacho), e recebedor a pessoa que receber a carga do transportador subcontratado ou redespachado.

Nos casos de redespacho e subcontratação deverá se informar no CT-e a chave do CT-e do transportador contratante e os campos destinados à informação deste no CT-e do redespachante ou subcontratado.

O Ajuste SINIEF n.º 09/07 prevê a figura do redes-pachante intermediário, que é aquele transportador que fica no meio de um transporte onde ele recebe a mercadoria de um transportador, que pegou a car-ga no remetente, e entrega a outro transportador que vai levar a carga até o destinatário. No CT-e deste transportador não se preenche os campos de reme-tente e destinatário. Caso o expedidor e o recebedor sejam os mesmos, ele pode emitir um único CT-e

aproveitando todos os dados do CT-e do transporta-dor anterior, bastando informar somente no seu CT-e a chave de acesso do CT-e deste.

Para emissão do CT-e é necessário estar creden-ciado na unidade da federação onde possua inscri-ção como contribuinte.

Para a sua emissão é necessário possuir certifica-do digital para assiná-lo. Tem que ser E-CNPJ que ga-ranta a autoria do documento digital.

O emitente poderá adotar séries distintas para emissão do CT-e, tipo 01, 02, etc., mas jamais sub-série. Quando o CT-e for emitido em unidade da fe-deração onde ele não possui credenciamento, deve utilizar séries distintas. Entretanto, neste caso, a so-licitação de uso deverá ser transmitida à adminis-tração tributária em que este estiver credenciado. Porém, caso haja protocolo entre as unidades da federação que permita a solicitação de usos do CT-e ainda que o contribuinte não seja daquele estado, é possível então e pedir a citada autorização para o Es-tado onde a transportadora não tem sede.

Para a concessão de autorização de uso do CT-e será analisada: 1 - A regularidade fiscal e credencia-mento do emitente; 2 - Autoria da assinatura do ar-quivo digital; 3 - A integridade do arquivo digital; 4 - A observância ao leiaute do CT-e; 5 - A numeração e a série.

Concedida autorização de uso do CT-e, este não poderá mais ser alterado. Não sendo concedida au-torização de uso, o emitente pode refazê-lo corrigin-do possíveis erros. Denegada a autorização de uso do CT-e, a mesma fica em arquivo digital na adminis-tração tributária, podendo ser consultada a qualquer momento.

Concedida a autorização de uso do CT-e, a ad-ministração tributária que fez a autorização retrans-mitirá o arquivo para unidade da Receita Federal da

sede do emitente, do expedidor, do destinatário e do tomador de serviço. Se for para Zona Franca de Ma-naus, também será informada a SUFRAMA.

O transporte da mercadoria será feito pelo DAC-TE e permitir a consulta do CT-e via chave de acesso. O DACTE pode ser impresso em papel, exceto papel jornal. Poderá conter outros elementos gráficos que não prejudique a leitura do seu conteúdo ou do có-digo de barras por leitor óptico. Também é possível acrescentar dados de interesse do emitente.

EMISSÃO DO CT-E EM CONTIGÊNCIA (Cláusula 14ª do Ajuste SINIEF n.º 09/07)No próprio sistema de emissão do CT-e o mesmo

já prevê a emissão em processo de contingência, o que significa que deu algum problema no sistema para autorização e/ou envio do CT-e.

Neste caso deverá se emitir o DACTE, apondo no campo de observações “DACTE EM CONTIGÊN-CIA”, que será impresso no mínimo em 03 vias, cuja primeira é para o transporte e servirá como compro-vante de entrega; sendo a segunda para o tomador do serviço e a terceira para arquivo.

Sanado o problema técnico, deve-se imediata-mente fazer a transmissão, havendo irregularidades no CT-e na forma informada pela unidade tributária, deve saná-las. Passado 30 dias sem solução do pro-blema, deve-se procurar a unidade fazendária do emitente para buscar solução do problema.

O contribuinte deverá lavrar termo no livro Regis-tro de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, modelo 06, motivo da entrada em processo de con-tingência, declarando data e hora do início e término e o número do CT-e gerado.

Adauto Bentivegna Filho, assessor Jurídico do SETCESP - OAB/SP 152470

Como funciona (resumidamente):

a) geração de um arquivo eletrônico contendo informações fiscais da prestação de serviço, que deverá ser assinada digitalmente;b) este arquivo eletrônico é CT-e, que será transmitido via internet para a Secretaria da Fazenda, que fará uma pré-validação do arquivo e devolverá, em tempo real, um protocolo de recebimento (autorização de uso);c) após o recebimento do CT-e, a Secretaria da Fazenda disponibilizará consulta na internet para que o tomador e outros legítimos interessados que detenham a chave de acesso do documento eletrônico possam verificar sua autorização e conteúdo;d) o CT-e será transmitido para Receita Federal, que será o repositório nacional do mesmo, e para a Secretaria da Fazenda do Estado de destino da carga, no caso de transporte interestadual;e) a prestação de serviço será acobertada pelo DACTE (Documento Auxiliar do CT-e) em papel comum (papel A4). Este conterá impressa a chave de acesso para consulta na internet e um código de barras que facilitará as informa-ções do CT-e pelos Postos Fiscais de fronteiras;f ) o DACTE não é um conhecimento de transporte, nem substitui um, servindo apenas para acobertar o transporte e auxiliar a consulta do CT-e no site da Secretaria da Fazenda.

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12 | Revista SETCESP - junho 2013 Revista SETCESP - junho 2013 | 13

VEREADORES

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3s_revista SETCESP.pdf 1 19/10/2012 10:52:21

Eficiência no recebimento é essencial para a cidadePesquisa do Índice de Eficiência no Recebimento, realizada pelo SETCESP, mapeia os locais que geram dificuldades no recebimento de cargas dentro da Região Metropolitana de São Paulo, e traz informações preciosas para os transportadores

O SETCESP realiza todos os anos a Pesquisa do Índice de Eficiência no Recebimento, es-tudo que consiste em uma pesquisa deta-

lhada com 374 estabelecimentos na capital e Grande São Paulo para levantar como andam as condições de recebimento de cargas nos principais polos logísticos e pontos comerciais e industriais da metrópole. Todos os estabelecimentos que fazem parte da pesquisa são in-dicados pelas transportadoras associadas ao SETCESP.

Segundo o coordenador do projeto do IER, Thiago Menegon, a maneira com que os estabelecimentos re-cebem as cargas impacta diretamente no trânsito da cidade e também na poluição o ar que respiramos. “Em nosso trabalho pelo SETCESP, nos deparamos com locais sem a menor condição operacional ou estrutu-ral para receber veículos de carga. Muitas vezes os veí-culos não conseguem entrar no local e precisam fazer a descarga na rua, atrapalhando o fluxo do trânsito. Também é comum o estabelecimento exigir um veí-culo de cargas dedicado para seus produtos, o que faz com que a transportadora perca produtividade e seja obrigada a utilizar mais veículos em circulação nas ruas para fazer o transporte de uma mesma carga. Isso coloca mais motores a diesel em circulação na cidade”, comenta Menegon.

O IER foi criado pelo SETCESP em 2002 para medir os efeitos destes problemas, que são antigos e que sempre foram sinônimos de dor de cabeça para as transportadoras. “Muitas vezes, a transportadora en-via seu caminhão ao supermercado ou qualquer outro local de recebimento de cargas e as condições desta operação fazem com que o custo do transporte au-mente muito. Não são raros exemplos de demora ex-cessiva no recebimento, burocracia, retenção de nota fiscal e outros documentos, não devolução de pallets, exigências absurdas por parte do recebedor e falta de estrutura para o recebimento das mercadorias. O IER foi criado justamente para levantar os pontos da cidade com a melhor eficiência e o ranking baliza as transportadoras na formatação de suas operações e de suas tarifas”, explica o presidente do SETCESP, Ma-noel Sousa Lima Jr.

O IER consiste em duas principais entradas de da-dos: um questionário com 20 perguntas sobre estrutu-

ra e procedimentos, aplicado nos estabelecimentos; e a média do tempo de descarga, obtida pelo SETCESP por meio de relatórios realizados junto às transportadoras.

“Um estabelecimento que recebe mal, demora a li-berar o caminhão e representa entraves para as entre-gas, acaba sendo classificado com um IER baixo e, con-sequentemente, é reconhecido pelas transportadoras como um local de difícil operacionalização. O nosso objetivo é destacar os bons recebedores, que encabe-çam a lista de nosso ranking. Afinal, a ineficiência logís-tica, a demora no recebimento, a burocracia e a falta de estrutura acabam por encarecer os fretes e quem paga a conta, no final, são os consumidores”, relata Thiago Menegon, empresário e coordenador do projeto do IER, uma iniciativa da Comissão de Abastecimento e Distribuição do SETCESP.

Confira a evolução do número de locais pesquisados desde a criação do IER

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TREINAMENTO DE MOTORISTAS

Das pistas às ruas: simuladores são o estado da arte da tecnologia em treinamento para motoristasLuciano Burti, piloto de competições com grande experiência internacional e passagem pela Fórmula 1, tra-balha em um projeto para trazer ao Brasil um conceito inovador de treinamento e capacitação de motoristas para o transporte de cargas

O setor de transporte rodoviário de cargas brasileiro está com a luz amarela acesa: em todo o país, faltam milhares e milhares de

motoristas para dar vazão às demandas pelo transporte nas mais diversas esferas de atuação da economia. “Este fato de termos motoristas capacitados de menos traz dificuldades para a logística brasileira, faz com que as empresas tenham menor capacidade de crescimento e atravanca o desenvolvimento do Brasil. Qualquer alter-nativa para melhorar a formação e o treinamento de no-vos profissionais, além da reciclagem dos que já estão no mercado, é muito bem-vinda para nós”, comenta o presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr.

Para ajudar o setor de transportes a driblar estas di-ficuldades, uma personalidade do esporte está trazen-do ao Brasil uma alternativa para o treinamento dos motoristas. Trata-se do piloto e comentarista de auto-

mobilismo Luciano Burti, atualmente competidor da Stock Car, com passagem pela Fórmula 1 e outras cate-gorias de renome internacional.

Burti, que tem sua história ligada ao transporte de cargas, tem trabalhado para trazer ao Brasil uma linha de equipamentos de simulação destinada ao treina-mento de condutores para o transporte rodoviário de cargas. “Devido à minha experiência com a F-1, tendo acesso à mais alta tecnologia ligada ao automobilismo, tive a intenção de transportar esse know-how da parte técnica de pilotagem para um negócio que trouxesse benefício aos condutores. Além disso, desde o meu acidente na F-1, em 2001, a segurança tem sido prio-ridade na minha vida. Por isso, unindo esses conheci-mentos que adquiri durante minha carreira, há exa-tamente 1 ano enxerguei que havia uma ferramenta eficiente para melhorar a condução do motorista uti-

lizando os mesmos recursos que a F-1 atual treina e prepara os seus pilotos: o simulador”, conta o atleta e empresário Luciano.

Com o auxílio do amigo Gustavo Ricca, profissional com experiência nas operações de transporte, Burti foi ao mercado pesquisar quais perfis de motoristas pre-cisavam deste tipo de treinamento e o resultado mos-trou que os condutores de caminhões, sejam autôno-mos, agregados ou empregados de transportadores, são o público número 1 da lista. “O motorista de cami-nhão precisa deste treinamento. Nem mesmo para se habilitar e receber a CNH na categoria profissional, há um programa de formação adequada. Somando isso ao crescimento contínuo do mercado de transportes e logística, além da falta de mão de obra qualificada, te-mos o nosso público-alvo bem definido”, diz Burti em entrevista à Revista SETCESP.

O passo seguinte foi encontrar o simulador ideal para esse tipo de treinamento, afinal, existem simu-ladores de A a Z, sendo a grande maioria quase um video game sem a capacidade técnica para treinar o motorista. “Visitei empresas na Espanha, França, Ingla-terra e EUA até encontrar o que estávamos procuran-do com a Virage Simulation em Montreal, no Canadá, com quem formalizamos a parceria e representação no Brasil. A Virage Simulation é uma empresa de si-muladores que foi fundada em 2005 por engenhei-ros de simulação que saíram da CAE, líder mundial em simuladores de voo. O presidente da Virage, Rémi Quimper, tem uma vasta experiência em simuladores sendo responsável pelo SimfinityTM, premiado pro-jeto de treinamento baseado em simuladores. Além dos engenheiros especialistas em simulação a Virage

conta em sua equipe com o Dr. Pierro Hirsch Ph.D em segurança rodoviária, que tem mais de 35 anos de ex-periência em treinamento com de condutores inician-tes e experientes. Ele é autor de inúmeras publicações científicas sobre o assunto, além de desenvolver pes-quisas junto ao governo Canadense que tem mostrado as vantagens no uso de simuladores como ferramenta de aprimoramento dos condutores de veículos”, conta Luciano Burti.

Segundo o piloto, o centro de formação de cami-nhoneiros da empresa em Quebec oferece 20 cursos e conta com mais de 120 caminhões próprios para os treinamentos avançados. Os programas de treinamen-to da empresa são, muitas vezes, associados ao uso do simulador, mostrando que esta é a melhor ferramenta para o treinamento. “Mas somente o simulador não bas-ta. É preciso ter uma metodologia apropriada para al-cançar os resultados do treinamento. Por isso firmamos a parceria com a Virage, que irá também nos ajudar no conceito dos treinamentos”, revela o piloto.

Burti conta que já encomendou três máquinas de simulação, duas de caminhões e uma para treinamento de motorista de veículos de passeio e comerciais leves, como o VUC. “Estes equipamentos devem chegar ao Brasil em meados de julho e já estamos desenvolven-do um laboratório de treinamento com a Braspress, as-sociada ao SETCESP, antes de disponibilizarmos o pro-grama ao mercado. Além disso, fomos ao Canadá para finalizar a adaptação do software para as características brasileiras. Os focos principais do nosso treinamento serão: economia de combustível, direção defensiva e avaliação de motoristas no processo de contratação das empresas”, finaliza Burti.

Piloto com grande experiência nas pistas em todo o mundo, Burti

aposta na tecnologia de ponta para ajudar o transporte brasileiro

a formar motoristas

Fotos: Divulgação

O Canadá é uma das potências mundiais no desenvolvimento dos equipamentos e software

de treinamento de pilotos e motoristas

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16 | Revista SETCESP - junho 2013 Revista SETCESP - junho 2013 | 17

SINDICARGA 80 ANOS

SinDiCarga ComEmora 80 anoS DE funDação

Sindicato patronal do transporte brasileiro com maior tempo de atuação, entidade do Rio de Janeiro come-mora sua rica história de lutas e conquistas em prol do setor

N o dia 14 de junho de 1933 surgia o Sindi-carga. E para comemorar os 80 anos de fun-dação da entidade o presidente, Francesco

Cupello, reuniu ex-presidentes, diretores e parceiros em um almoço, na sede, no Rio de Janeiro.

A primeira entidade sindical patronal criada no Bra-sil representa os interesses das empresas do setor pe-rante a sociedade civil e autoridades constituídas em todas as esferas de governo. No começo das ativida-des, a sede do Sindicato ficava localizada na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio: naquela época, o sonho dos transportadores era ter uma sede própria para a entidade.

Em 9 de maio de 1987 durante o mandato de Bal-domero Taques Filho, o Sindicarga fundou sua sede própria no bairro da Penha, uma grande conquista que contou com o trabalho e a união dos associados do Sindicato.

Durante o evento de comemoração dos 80 anos do Sindicarga, aconteceram algumas homenagens. Os Conselheiros Vitalícios, Newton Soares (presidente en-

tre 1978 e 1981), Tania Drumond (presidente entre 1990 e 1993) e Francisco Cézar Holanda (presidente entre 2003 e 2008) receberam uma placa de reconhecimento pela contribuição na trajetória do Sindicarga.

Muitos nomes que fazem parte da história do Sin-dicarga estiveram presentes, como o Presidente da Fetranscarga, Eduardo Rebuzzi, o conselheiro vitalício, Baldomero Taques Filho, e membros da diretoria e con-selho da entidade.

“Fiz questão de participar das festividades dos 80 anos do Sindicarga, que é o nosso Sindicato mais anti-go. Cumprimento o presidente Francesco Cupello, os di-retores da casa e todos os associados do Sindicato pelas oito décadas de existência da entidade, uma prova viva de que o transporte brasileiro conta com instituições fortes e unidas em torno de objetivos comuns que bus-cam a melhoria de condições e a valorização de nossa atividade econômica. Parabéns ao Sindicarga e todos os seus diretores, associados e colaboradores por esta história tão rica e longeva”, diz o presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr.

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EVENTO

feira Transporte & Logística Brasil

O setor de logística no Brasil atualmente está experimentando um crescimento muito forte e uma dinâmica importante, em parte

estimulada pela terceirização (20%), logística reversa (+20%). Em agosto passado, o governo brasileiro lan-çou um Programa de Investimentos Logística, que visa melhorar as infraestruturas de transporte e logística. A primeira etapa deste visa os modais rodoviário e ferro-viário, planejando um investimento de 50 mil milhões de euros ao longo dos próximos 25 anos.

A feira Transporte & Logística Brasil, em parceria com a SITL Europa e apoio do SETCESP, irá beneficiar tanto os profissionais brasileiros quanto empresas in-ternacionais que desejam estabelecer operações no mercado brasileiro.

Transporte & Logística chega ao mercado brasileiro em um momento em que o setor de logística está em pleno aquecimento. A exposição permitirá que as em-presas brasileiras e internacionais possam encontrar parceiros, obter serviços, soluções inovadoras e um programa de conferência permitindo que as empresas locais aumentem sua compreensão sobre cadeia de abastecimento.

Uma oferta abrangente de serviços de transporte e logística no Brasil

Serviços de Transporte e Logística, Infraestruturas logísticas, Condomínios logísticos, Sistemas de tecno-logia da informação são os quatro setores apresenta-dos por este novo evento que reúne 150 marcas em 6.000m². Paralela à ExpoMovimat, a nova feira Trans-porte & Logística Brasil oferece a toda comunidade na-cional e internacional envolvida no transporte de mer-cadorias e de serviços logísticos, um acesso exclusivo a mais variada gama de produtos e serviços destinados à cadeia de distribuição e fornecimento.

Em sua primeira edição, a Transporte & Logísti-ca Brasil terá a França como centro das atenções em um pavilhão dedicado exclusivamente aos principais players de transporte e logística franceses. Representa-do pela SITL Europa, referência na Europa em eventos ligados a este setor, trará ao Brasil as maiores tendên-cias globais, além de promover internacionalmente a Transporte & Logística Brasil para um banco de dados altamente qualificado.

Para expor na feira, entre em contato: Tel. 11 3060-4735 - [email protected]

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RODOANEL

O SETCESP recebeu, durante a Reunião de Diretoria Plena de maio, realizada na sede da entidade, a visita do vereador

José Police Neto, do PSD, uma das importantes lideranças legislativas da cidade ligadas ao trans-porte e ao planejamento da metrópole, e de 12 membros da CAEZ, a Comissão para Análise das Excepcionalidades da Zona de Máxima Restrição à Circulação, criada pela Prefeitura para analisar as exceções às restrições na cidade.

Os integrantes da CAEZ são os responsáveis, incumbidos pelo prefeito Fernando Haddad, pela análise e estudo das propostas enviadas pelo SE-TCESP à administração pública para a mobilida-de urbana e o abastecimento da maior cidade do Brasil. Dentre as propostas feitas pelo SETCESP à

Vereador netinho e integrantes da CaEZ participam de reunião no SETCESPRepresentantes dos órgãos que tratam do transporte de cargas e da mobilidade na cidade participaram da Reunião de Diretoria Plena do SETCESP e reforçaram a boa interlocução da entidade com a administração pública e o legislativo municipal

Prefeitura estão o novo estudo sobre o VUC (Veículo Urbano de Carga), as entregas noturnas, a criação de uma diretoria de Logística na Secretaria Municipal de Transportes, entre outras importantes sugestões para melhorar a fluidez das cargas e das pessoas na cidade.

“Receber o vereador José Police Neto e os inte-grantes da CAEZ em nossa reunião foi uma prova da importância do SETCESP nos debates sobre o trân-sito e o abastecimento de São Paulo e da relevân-cia das nossas propostas para a cidade. Estamos no caminho certo para contribuir com a nossa cidade para que tenhamos um transporte de cargas mais eficiente e, principalmente, maior fluidez e qualida-de de vida para todos os cidadãos”, comenta o presi-dente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr.

Por meio do apoio com vereador José Police

Neto, do PSD, o SETCESP tem participado ativa-mente das Audiências

Públicas para a elabora-ção do Plano Diretor de

São Paulo, importante conjunto de diretrizes

que marcarão o desen-volvimento e a organi-

zação da cidade para os próximos anos

Foto: Divulgação

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22 | Revista SETCESP - junho 2013 Revista SETCESP - junho 2013 | 23

TREINAMENTO

Treinamento SETCESP - Cursos do mês de julho

Como Implantar a Jornada do

Motorista Profissional

13/07/2013

Manuseio e Ar-mazenagem de Produtos Quími-

cos Perigosos

13/07/2013

Excelência no Atendimento

ao Cliente

18/07/2013

Liderança com Foco em

Resultados

20/07/2013

Transporte de Produtos

Perigosos

20/07/213

Documentos Fiscais Eletrô-nicos no TRC

27/07/2013

Manutenção de Frota no Transporte

20/07/2013

Gestão Comercial no Transporte e

na Logística

27/07/2013

Informações e inscrições:[email protected] - 11 - 2632-1088

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RELAÇÕES TRABALHISTAS

nEgoCiaçõES CoLETiVaS DE TraBaLho 2013

Concluídas as negociações com todos os Sindicatos profissionais da base territorial do SETCESP, estão esta-belecidos os novos pisos salariais e demais detalhes da Convenção Coletiva de Trabalho. Conheça os deta-lhes e saiba como foram as negociações este ano

A Lei 12.619, que regulamenta a profissão de motorista e estabelece regras claras para o tempo de direção e a jornada de trabalho

dos condutores é um grande divisor de águas para o transporte rodoviário de cargas brasileiro, já que traz diversas mudanças e exigências que mudam o cenário do setor.

As regras da Lei também tiveram sua influência nas Negociações Coletivas de Trabalho realizadas pelo SE-TCESP em 2013. Segundo o advogado e negociador Dr. Narciso Figueirôa Jr., assessor Jurídico do SETCESP que participa, junto com o Dr. Adauto Bentivegna Filho de todas as negociações, o trabalho neste ano foi diferen-te dos anos anteriores.

“As negociações neste ano foram mais difíceis que as outras dos anos anteriores. Elas duraram mais tempo, tivemos algumas dificuldades pelo caminho. Tivemos a intenção e conseguimos colocar uma série

de cláusulas importantes sobre a Lei 12.619, o que de-mandou um longo tempo de debates com os sindica-tos dos trabalhadores”, comenta Narciso.

Dentre as importantes cláusulas relacionadas à Lei do Motorista negociadas com os sindicatos laborais estão: o fracionamento do intervalo entre jornadas, ou seja, fracionaram-se oito horas ininterruptas mais três, apenas para os motoristas de média distância; jornada flexível para os motoristas de média distância; seguro obrigatório com cobertura acima do que a Lei estabe-lece, de 15 pisos da categoria (nossa cláusula inclui a definição dos riscos de que o seguro trata, como morte e invalidez), entre outras.

“Há vários anos, desde a gestão do ex-presidente Dr. Rui César Alves, o SETCESP tem feito um trabalho de melhoria das relações sindicais entre todas as entida-des. Então, tem havido uma evolução considerável no sentido de melhoria no relacionamento. Mas isso tam-

Revista SETCESP - junho 2013 | 25

Motorista de “Bi-Trem” e demais composições com 7 (sete) eixos ou maisMotorista de CarretaMotoristaOperador de EmpilhadeiraMotorista Op. de GuindasteMotorista O. de GuindautoArrumadorAjudanteConferenteAuxiliar de EscritórioAuxiliar de AlmoxarifadoRecepcionistaOffice-Boy

R$ 1.708,74R$ 1.485,88R$ 1.353,56R$ 1.353,56R$ 1.353,56R$ 1.353,56R$ 1.139,99R$ 964,98R$ 1.201,89R$ 856,11R$ 856,11R$ 856,11R$ 677,98

R$ 1.724,42R$ 1.499,51R$ 1.365,98R$ 1.365,98R$ 1.365,98R$ 1.365,98R$ 1.150,45R$ 973,83R$ 1.212,92R$ 863,96R$ 863,96R$ 863,96R$ 684,20

2 ou mais anos 5% R$ 60,09 R$ 74,29 R$ 60,64 R$ 74,98

3 ou mais anos 8% R$ 96,15 R$ 118,87 R$ 97,03 R$ 119,96

VEJA ABAIXO COMO FICARAM OS PISOS SALARIAIS NA CONVENÇÃO COLETIVA

bém não quer dizer que a negociação não seja difícil. Eles defendem as bandeiras deles e nós as nossas. Com isso a gente tem conseguido fazer uma troca”, explica o negociador, Narciso Figueirôa Jr.

O advogado lembra que antigamente, a negociação era realizada somente no âmbito patronal, com as entida-des dos trabalhadores enviando sua pauta e as empresas aceitando. Com o advento das boas relações entre o ca-pital e o trabalho, o SETCESP passou a desenvolver suas pautas patronais, que são debatidas com os trabalhado-res e atendem aos interesses das empresas, em equilíbrio com o que os colaboradores pedem.

“As negociações foram favoráveis ao transportador, muito embora a gente tenha dado o reajuste um pou-co acima da inflação, porque nós demos 10%, sendo 9% agora e mais 1% em setembro. Consideramos o resultado razoável, já que tínhamos, em nossa pauta, diversas cláu-sulas relacionadas à Lei do Motorista, 12.619, e conquista-mos a grande maioria. Tivemos bons resultados, mas esta

foi a negociação mais dura dos últimos cinco anos”, diz o presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr.

Base territorial grande

A base territorial do SETCESP, que compreende, além da capital, mais 50 municípios, englobando toda a Região Metropolitana de São Paulo, excluindo-se o ABC, exige que a entidade tenha relações com 11 Sin-dicatos Laborais, que celebram as Convenções Coleti-vas de Trabalho. “Em São Paulo celebramos convenções com dois sindicatos, um da área administrativa e ou-tro da operacional, o mesmo acontece em Osasco. Em Guarulhos e Jundiaí cada um representa com apenas uma unidade as duas áreas. Há também em Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos e Atibaia. Tem o pessoal do Sindipesado também participando. Nós negocia-mos separadamente, com a parcela de operacional, e depois com os da área administrativa”, finaliza Narciso.

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SETCESP participa da assembleia da CiT na república DominicanaManoel Sousa Lima Jr. foi um dos líderes do transporte que prestigiaram a 19ª Conferência da Câmara Intera-mericana de Transportes, realizada em Punta Cana no final de abril

O presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr., foi um dos líderes brasileiros do trans-porte de cargas que participaram da 19ª

Assembleia Geral da CIT (Câmara Interamericana de Transportes), realizada no final de abril em Punta Cana, na República Dominicana.

Questões como a facilitação de fronteiras, a con-cessão de gratuidades no transporte de passageiros e a implementação do EURO-5 pelos países do con-tinente estiveram na pauta do encontro, que contou com a presença de representantes de entidades de Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Mé-xico, Nicarágua, Panamá, Peru, República Dominicana e Venezuela.

O encontro também contou com a presença do Secretário Geral da International Road Transportation Union (IRU), Umberto de Pretto, para assinatura de um Acordo Geral de Cooperação entre as duas orga-nizações, cujo objetivo é estabelecer um marco para

colaboração conjunta em temas de interesse comum. “Fiquei extremamente satisfeito em participar des-

te debate internacional tão importante para o trans-porte. O Brasil é o único país das Américas a adotar as regras Euro 5 de emissão dos motores a diesel. Isso causará um problema sério em médio prazo, pois os caminhões brasileiros que realizarem o transporte in-ternacional na América do Sul sofrerão com a falta do combustível adequado e do Arla 32 nos postos de pa-íses vizinhos. Nem os Estados Unidos adotaram ainda este padrão Euro 5. Outro tema de destaque do en-contro foi a questão de fronteiras entre o Brasil e os outros países. Muitas vezes, caminhões ficam parados na fronteira, esperando a liberação por parte das au-toridades, e não conseguem realizar o transporte na velocidade necessária para a boa circulação das mer-cadorias”, diz o presidente Manoel.

A próxima Assembleia da CIT está prevista para setembro de 2013, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, Estados Unidos.

Foto: CIT

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roBErTo mirarECEBE amEDaLha jk

DIRETORIA ESTATUTÁRIA

Medalha JK, maior honraria do setor, foi oferecida pela CNT ao empresário Roberto Mira, líder do transporte brasileiro com atuação marcante con-tra o roubo de cargas e pela melhoria das condi-ções de atuação na atividade.

O vice-presidente do SETCESP, Roberto Mira, fundador do MIRA Transportes, foi um dos homenageados pela Confedera-

ção Nacional do Transporte com a Medalha Jusceli-no Kubitschek, que concede a Ordem do Mérito do Transporte Brasileiro pela Confederação Nacional do Transporte no grau de Grande Oficial, comenda que representa uma das maiores homenagens do setor no Brasil.

A Medalha JK tem como objetivo destacar as pessoas que sobressaem na prestação de serviços de transporte ou no desenvolvimento da atividade no Brasil. A Ordem do Mérito do Transporte Brasi-leiro tem como patrono o ex-presidente da Repú-blica Juscelino Kubitschek.

A história de Roberto Mira e a do MIRA Trans-portes se misturam com a própria história da mo-dernização e da profissionalização do setor de transporte de cargas no Brasil. O MIRA Transportes é uma empresa que está comemorando seus 35 anos de fundação, uma trajetória de desbravamen-to do território brasileiro e conquista de mercados importantes, como o do Centro-Oeste.

Hoje, a empresa é líder em cargas e encomen-das para a região e traz em seu DNA a busca pela

melhoria contínua e pela excelência operacional, conceitos que a fizeram chegar ao patamar atual de prestação de serviços.

Além de vice-presidente do SETCESP, Roberto Mira é, atualmente, vice-presidente de segurança da NTC&Logística e diretor do SETCEMS (Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas do Estado de Mato Grosso do Sul.

“Esta é uma homenagem, apesar de tardia, mais do que justa. O Roberto Mira é um empresário, um dirigente do transporte brasileiro que, nos últimos 35 anos vem lutando junto às entidades do setor no combate ao roubo de cargas e nos assuntos re-lacionados à segurança. Ele é um guerreiro incan-sável e trabalha com afinco pelo Sindicato. Nunca deixou a gente órfão nos temas importantes que tratamos no SETCESP”, diz o presidente Manoel Sousa Lima Jr.

A Medalha JK é oferecida todos os anos pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) para marcar a atuação dos principais líderes do setor no país, em homenagens presenciais e póstumas, aju-dando a preservar a memória do transporte brasi-leiro e a prestigiar os verdadeiros artífices deste se-tor tão essencial para a economia do Brasil.

Foto: Divulgação

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o DirETor Do aBaSTECimEnTo E Da moBiLiDaDE

urBanaAltamir Filadelfi Cabral é, apesar de jovem, um dos diretores com mais experiência na gestão do SETCESP e atua diretamente nos assuntos rela-cionados à circulação de veículos e mercadorias pela cidade, à mobilidade e ao abastecimento da metrópole

DIRETORIA ESTATUTÁRIA

Job: iveco-2013 -- Empresa: Leo Burnett -- Arquivo: 27449-009-Iveco-AnStralis-Sustentacao2013-210x280_pag001.pdfRegistro: 113811 -- Data: 11:24:02 03/04/2013

O diretor Altamir Filadelfi Cabral, que atua no transporte de cargas há cerca de 25 anos, é um dos exemplos de como a COMJOVEM

ajuda a revelar e formar líderes do nosso setor. Atual-mente à frente da Diretorial Comercial da Via Pajuçara, transportadora paulista especializada em cargas fra-cionadas e distribuição, Altamir está na linha de frente do SETCESP nos debates sobre as restrições aos cami-nhões na cidade e sobre trânsito e mobilidade urbana.

Segunda geração de uma família tradicional do transporte e da logística, Altamir iniciou sua ativida-de no setor em 1989, quando ainda cursava o terceiro grau e trocava a Engenharia pela Administração.

No início dos anos 1990, na gestão do presidente Adalberto Panzan, o SETCESP criava a Comissão de Jovens Empresários e este grupo atraiu a participação de Altamir, que nunca mais deixou de doar seu tempo e dedicação aos assuntos gerais do setor e ao trabalho no Sindicato. Depois de sua passagem pela COMJO-VEM, já na gestão do presidente Romeu Panzan, Al-tamir teve o desafio de coordenar a Comissão de En-tregas Urbanas, a convite do então diretor Urubatan Helou. “Depois disso, aconteceu minha mais marcan-te participação no SETCESP, que foi o trabalho como diretor Tesoureiro durante nove anos, nas gestões de Rui César Alves e Urubatan Helou, e no primeiro man-

dato de Francisco Pelucio”, conta Altamir.Com sua vasta experiência no transporte e na distri-

buição urbana, Altamir recebeu, na gestão atual, a mis-são de atuar nas pautas ligadas à mobilidade urbana, atribuição feita pelo presidente Manoel Sousa Lima Jr. “O nosso objetivo é criar elementos de diálogo com as autoridades municipais por meio de propostas tecnica-mente embasadas que garantam às empresas de trans-porte melhores condições para realizar suas atividades”, explica.

Altamir enxerga alguns desafios importantes para os transportadores no horizonte. “Com a desacele-ração da economia, a tendência, em curto prazo, é de acirramento da concorrência, o que poderia levar a uma inoportuna guerra de preços em alguns seg-mentos. Isto viria na contramão da necessidade das empresas, que vêm conseguindo recompor tarifas e margens para fazer face às muitas novas exigências, de várias frentes, tais como o fim da carta-frete e a implantação do CIOT, os investimentos tecnológicos por conta de exigências fiscais e tributárias, como o conhecimento eletrônico e o Sped, a controversa Lei do Ponto Eletrônico e a Lei 21.619, a ‘Lei do Descan-so’. Diante desse paradoxo, da pressão do mercado de um lado e da pressão de custos do outro, vejo que o setor está fortalecido e capaz de manter-se firme em seus propósitos de evolução, porque o embarcador já percebeu que perde muito ao contratar preço em detri-mento de valor”, analisa Altamir.

Para os associados do SETCESP, o jovem e experiente diretor deixa uma mensagem: “Façam valer a sua condi-ção de associados e participem mais da entidade, trazen-do propostas, apoiando as ações e cobrando resultados”.

Foto: Divulgação

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32 | Revista SETCESP - junho 2013 Revista SETCESP - junho 2013 | 33

COMUNICAÇÃO SETCESP

Como é fEiTa a REVISTA SETCESP?

Processos jornalístico, editorial, de impressão e distribuição envolvem um grande número de profissionais e a responsabilidade de levar aos associados do Sindicato uma publicação de qualidade, condizente com as necessidades do transporte de cargas paulista

A Revista SETCESP, recém-criada pela atual ges-tão da entidade, chega a sua terceira edição. O projeto, uma das mais importantes ações de

comunicação do Sindicato, é a continuação e a renova-ção da Revista SETCESP Notícias, que por mais de 10 anos construiu a tradição da entidade em seus meios jornalís-ticos a serviço do transporte brasileiro.

Atualmente, a revista, com periodicidade mensal, tem 68 páginas, número recorde, e é produzida por uma equipe que cuida de cada detalhe, desde a elaboração da pauta, que é definida pela Diretoria Executiva da casa, até o fechamento do arquivo para a gráfica, pas-sando pelos processos de impressão, montagem e aca-

bamento. Nesta reportagem, você vai conhecer, resumi-damente, os processos de produção da revista:

Pauta e redação

Definida a pauta pelos diretores, a equipe de jorna-lismo a serviço da Comunicação do SETCESP inicia as rotinas de acionamento das fontes, agendamento das entrevistas e busca das informações que vão permear as páginas da edição. O editor-chefe cria um “espelho” da revista, que representa todas as páginas da revista e cada assunto que será distribuído entre elas. Depois disso, o processo de reportagem e redação tem segui-

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34 | Revista SETCESP - junho 2013 Revista SETCESP - junho 2013 | 35

SUPERINTENDÊNCIA DO TRABALHO

mento. Com os textos prontos, os editores escolhem as imagens e já encomendam à Criação os infográfi-cos que vão entrar na edição.

Edição e diagramação

Definidos os textos e fotos, começa o processo de edição da revista, que consiste na finalização das re-portagens, escolha dos blocos de temas e distribuição dos conteúdos pelas páginas, incluindo os anúncios dos associados mantenedores. A equipe técnica de apoio da revista realiza o tratamento das fotos, passo primordial para o balanceamento das cores e para dar “vida” às imagens. Com tudo finalizado e escolhido, começa o processo de diagramação, que consiste na montagem das páginas da revista, com a colocação de todos os elementos, até fechar o arquivo para en-viar à gráfica.

Impressão e acabamento

O processo de impressão começa na entrada do trabalho na gráfica por meio de arquivo digital em alta qualidade no formato PDF, que é o mesmo que usamos no dia a dia, mas com configuração profissional e espe-cífica. É feita a prova impressa digital de alta definição que servirá de guia de cores para o impressor. Após a aprovação, passamos para a segunda etapa deste pro-cesso que é a gravação das chapas: para cada lado da folha de impressão, são gravadas quatro chapas, nas quatro cores básicas do off-set (tipo de impressão), que são Amarelo, Magenta, Ciano e Preto. Estas quatro co-res podem gerar quase dois milhões de tons possíveis

de serem vistos pelos olhos humanos. As chapas são alinhadas uma a uma na máquina, e em conjunto abas-tecem a impressora com papel cortado no formato pré-determinado. Após a impressão de cada lado do papel, o material precisa descansar por algumas horas antes da impressão no verso. Passanda esta etapa, seguimos para o acabamento: se tivermos acabamento especial com o verniz U.V. na capa (verniz com secagem Ultra Violeta), este material será encaminhado para o beneficiamento. As folhas inteiras e secas são levadas para a máquina que faz as dobras de cada caderno (neste caso caderno de 16 páginas), são intercaladas e dobradas (tomando sempre o cuidado de não misturar os cadernos para que a revis-ta não tenha páginas repetidas ou em ordem errada). Os cadernos são colocados separadamente na máquina de alceamento e grampo. Depois de refiladas, as revistas são organizadas em pacotes para contagem e embalagem, até embarcarem diretamente para o SETCESP.

Papel de fontes renováveis

A Revista SETCESP traz em sua contracapa o Selo FSC (Forest Stewardship Council - Conselho de Mane-jo Florestal), um dos selos florestais mais reconhecidos do mundo, que está presente em diversos produtos de origem florestal, como caixas de leite e suco, revis-tas, jornais, móveis e muitos outros. No caso de nossa revista, a presença do selo é garantia de origem do pa-pel, que é proveniente de matérias-primas extraídas com certificação florestal e fontes renováveis e susten-táveis. Este selo é um grande diferencial que destaca, a importância e visão desta diretoria, em relação as me-tas de preservação do meio ambiente.

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Entenda os principais pontos da mP dos Portos aprovada pelo Congresso

INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA

Foto: Estúdio 58

Medida provisória tem como objetivo modernizar portos do país. Aprovação do texto na Câmara e no Sena-do durou quase 50 horas e trouxe novidades para as operações e negócios portuários no Brasil

O Congresso aprovou em 16 de junho a MP dos Portos, medida provisória que pretende ampliar investimentos e modernizar o setor

no país que segue agora para sanção presidencial. Após mais de 41 horas de debates no plenário, somando dez sessões realizadas, a Câmara concluiu a votação da me-dida e enviou o texto, com 50 páginas, ao Senado, que votou o texto em 8 horas.

Veja a seguir os principais pontos do relatório final aprovado no Congresso:

Terminal indústria - Prevê a autorização para explo-ração de “terminais indústria”, espaços localizados fora dos portos públicos que vão servir para movimentação exclusiva de carga pertencente à empresa autorizada

a operar um terminal desse tipo. Nos portos privados (TUPs), autoriza movimentação de carga de terceiros. Com isso, o governo espera aumentar a estrutura por-tuária e a competição no setor, o que deve levar à re-dução de preços e ganho de competitividade para as empresas exportadoras brasileiras.

Arrendamento e concessões em portos públicos

Mantém a obrigação de licitação para escolha de empresa concessionária ou arrendatária de bem pú-blico destinado à atividade portuária, mas elimina pa-rágrafo do texto original que previa que a concessão poderia abranger, no todo ou em parte, a exploração de porto organizado (público) e sua administração.

Vigência dos contratos

Determina que os contratos de concessão e arren-damento de áreas dentro dos portos públicos terão prazo de 25 anos, garantida a prorrogação uma única vez e por igual período, desde que o concessionário ou arrendatário promova investimentos para moder-nização e expansão das instalações portuárias. No texto original enviado ao Congresso, a prorrogação do contrato ficava a critério do governo.

Critérios para licitação

A definição do vencedor das licitações seguirá: maior capacidade de movimentação de carga, me-nor tarifa ou menor tempo de movimentação de carga, entre outros estabelecidos no edital. No texto original, seria escolhida a proposta que oferecesse a maior movimentação de carga com menor tarifa. Também veda a participação nas disputas de em-presas com participação societária superior a 5% em companhias de navegação marítima, excluídas em-presas públicas.

Quem faz a licitação

As licitações, em princípio, serão de responsabili-dade da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Entretanto, foi incluída no texto a possibilida-de de o governo repassar à administração do porto a responsabilidade pela redação do edital e a realização do processo licitatório para escolha dos concessioná-rios e arrendatários de seus terminais.

Instalações portuárias privadas sob autorização

O texto aprovado pela Câmara estabelece que a exploração de TUPs, estações de transbordo de carga, instalação portuária pública de pequeno porte, insta-lação portuária de turismo e terminais indústria será feita mediante autorização, precedida de processo se-letivo público.

Prazo das autorizações

As autorizações terão prazo de 25 anos, prorrogá-veis por períodos sucessivos sob a condição de que as empresas autorizadas mantenham as atividades portuárias e realizem investimento na ampliação e modernização de sua infraestrutura. Caberá à Antaq a fiscalização do cumprimento do cronograma e, se necessária, a adoção de sanções, inclusive a cassação da autorização, caso o cronograma seja descumpri-do. Assim como nos terminais de portos públicos, as autorizações para instalação portuária são veda-das às empresas com participação superior a 5% em companhia de navegação marítima, exceto se em-presa pública.

Requerimento

Os interessados poderão requerer a autorização na Antaq a qualquer tempo, mas a agência deverá tornar esse pedido público e verificar a existência de interesse de outras empresas em fazer investimento semelhante, na mesma região.

Chamada pública

A Antaq também poderá fazer uma chamada pú-blica para conceder a interessados autorização para fixar instalação portuária em uma determinada re-gião. As autorizações serão concedidas no caso de candidato único ou múltiplo, mas, no último, desde que as propostas não inviabilizem os projetos. Se for identificada essa possibilidade, a Antaq realiza pro-cesso seletivo para escolha da proposta. A Antaq, an-tes de expedir a autorização, deverá consultar autori-dade aduaneira e a prefeitura da cidade.

Guarda portuária

Delega à autoridade portuária dos portos públi-cos a competência para organizar a Guarda Portuária, responsável pela vigilância e a segurança do porto.

Portos públicos e trabalhadores

Determina que os operadores portuários de por-tos públicos não poderão contratar trabalhadores temporários. E que os trabalhadores avulsos deverão estar inscritos em cadastro que ateste a sua qualifi-cação profissional para desempenho das atividades relacionadas.

Renovação de contratos antigos

Os contratos de arrendamento celebrados antes de 1993 deverão ser automaticamente renovados por mais um único período não inferior ao prazo previsto em contrato. Os que entraram em vigor de-pois também poderão ser prorrogados uma única vez, pelo prazo máximo previsto no contrato, mas “desde que o arrendatário promova os investimen-tos necessários para a expansão e modernização das instalações portuárias.” Já os contratos de concessão de portos públicos a empresas privadas celebrados antes de 1993 poderão, a critério do governo, ser re-novados uma única vez pelo prazo de até 5 anos.

Metas de desempenho das Docas

O texto final aprovado pela Câmara manteve a obrigação de que as companhias Docas, que admi-nistram portos públicos, firmem com a Secretaria de Portos da Presidência da República compromisso de metas de desempenho.

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ASSOCIADO MANTENEDOR

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iveco aquece mercado de caminhões médios com novo Vertis hDNovo veículo da montadora Associada Mantenedora do SETCESP veículo está disponível nas versões de nove e 13 toneladas

A montadora Iveco, Associada Mantenedora do SETCESP, apresenta ao mercado de cami-nhões médios o Vertis HD. O veículo está dis-

ponível nas versões de nove e 13 toneladas.“O dia a dia do varejista é feito de seguidas en-

tregas de mercadorias. Por isso, ele precisa de um caminhão confiável e durável, que possa rodar con-tinuamente, consuma pouco combustível e tenha manutenção a custo reduzido. Além disso, o veículo deve ter facilidade de implementação, para que pos-sa atender à infinidade de negócios contida no mer-cado de varejo”, explica Alcides Cavalcanti, diretor Co-mercial da Iveco.

Produzido e desenvolvido na cidade mineira de Sete Lagoas, o Vertis HD lança uma expectativa para a Iveco de ampliar para 7% seu market share no seg-mento de caminhões de 8 a 15 toneladas de PBT. Tra-ta-se de um mercado que tem crescido de forma ex-ponencial nos últimos anos, devendo atingir a marca de 45 mil unidades comercializadas apenas em 2013.

“Com o lançamento do Vertis HD, a Iveco com-pleta a linha Ecoline, que agregou à nossa frota uma série de modificações técnicas para levar aos nossos clientes mais desempenho, economia de combustí-vel, robustez, sempre a custos de manutenção cada vez mais reduzidos”, afirma Marco Mazzu, presidente da Iveco na América Latina.

Da concepção à fabricação, foram necessários dois

anos, que compreenderam 100 mil hora s de trabalho no desenvolvimento da estrutura e de uma série de novos componentes.

Os propulsores NEF 4, da FPT Industrial, proporcio-nam uma considerável economia de combustível. Na adaptação para a tecnologia Euro V, os motores ga-nharam redução de até 5,5% no consumo de combus-tível em relação à versão Euro III. Além da redução de consumo, os propulsores também tiveram incremen-to de potência. O motor do Vertis HD 9 toneladas está 10% mais potente e com 7,6% de torque a mais que a motorização anterior. Na versão 13 toneladas – cabine estendida, o ganho foi de 3,4% no torque. Em núme-ros, são 177cv (maior potência da categoria) e 570Nm @ 1.250 rpm para a versão 9 toneladas. No caso da 13 toneladas – cabine estendida, o motor tem potência máxima de 182 cv, compatível com os principais com-petidores do mercado, e torque máximo de 610 Nm @ 1.300 giros.

A versão 9 toneladas é vendida nas concessioná-rias com preço público sugerido inicial de R$ 115 mil. Para a versão 13 toneladas, os valores partem de R$ 135. “Além do preço competitivo e vários itens de sé-rie, o novo Iveco Vertis HD vem com dois anos de ga-rantia, sendo um ano total e mais um ano para o trem de força (motor, caixa de câmbio e diferencial). É algo que reforça a confiabilidade do nosso produto”, diz Al-cides Cavalcanti.

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ASSOCIADO MANTENEDOR

Com a obrigatoriedade do cartão-frete de-terminada pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o mercado de

pagamento eletrônico passou a ser observado como um nicho de intensa demanda. Em meio ao panora-ma de mudança, a Repom – marca da empresa de cartões de benefícios Ticket, Associada Mantenedo-ra do SETCESP – se destacou ao fornecer solução de ampla abrangência às companhias de transporte de cargas.

“Com o nosso produto, o caminhoneiro passa a ser de fato o consumidor e não somente o usuário de um cartão-frete”, comenta Rubens Naves, presi-dente da empresa.

O transportador que utiliza o cartão-frete da Re-pom pode consumir em diversos locais (restauran-tes, hotéis, supermercados, oficinas, postos, etc.), sacar dinheiro, ter cartão adicional para a família, entre outras funcionalidades. Também é possível optar por economizar os valores recebidos em seu trabalho, deixando o seu dinheiro no cartão.

Ao utilizar o produto, todas as informações do que acontece durante as operações são disponibi-lizadas em tempo real e automaticamente via in-ternet, garantindo rapidez na tomada de decisão, além de maior segurança.

Fica mais prático calcular gastos, mensurar a lo-calização do transportador, padronizar todo o pro-cesso de recolhimento da documentação que com-prova a entrega da carga e ainda evita riscos como fraudes, falhas e extravios.

“Temos uma equipe empenhada exclusivamen-te em deixar a vida dos profissionais dessa cadeia mais fácil, porque quem leva uma rotina de desa-fios, precisa de apoio”, comenta o executivo.

Com presença no Brasil e na Argentina, a Re-pom conta com 350 mil motoristas usuários e um montante de R$ 3 bilhões em fretes administrados ao longo de 2012, com mais de 2 milhões de via-gens acumuladas no período.

Líder no desenvolvimento de tecnologia para gestão de fretes rodoviários, a empresa atua com os mais diversos segmentos: matérias-primas agrí-colas, minerais e siderúrgicas, química e petroquí-

Após eliminação do pagamento por meio de carta-frete, empresa de tecnologia para gestão de operações rodoviárias vem se sobressaindo com serviço de pagamento eletrônico

repom se destaca com alta demanda por cartão-frete

mica, bens de consumo eletroeletrônicos, automo-tivos e frigorificados, entre outros.

A Repom é apoiadora do SETCESP nas questões referentes ao transportador e às empresas que abrangem o Transporte Rodoviário de Cargas de São Paulo.

O presidente da empresa, Rubens Naves: “Com o nosso produto, o caminhoneiro passa a ser de fato do consumidor e não

somente o usuário de um cartão-frete

Foto: Divulgação

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EXPERIÊNCIA DE GENTE GRANDE,

COM IMAGINAÇÃO DE CRIANÇA.

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PRODUTOS PERIGOSOS

o transporte de produtos perigosos e o eterno drama das licenças

Direito dos municípios e Estados de legislar sobre trânsito e meio ambiente faz exigência por licenças de transporte de produtos perigosos proliferarem pelo Brasil e nem nova instrução do Ibama, que permite uma licença para cargas em trânsito entre Estados traz segurança jurídica e agilidade na documentação para as empresas

O transporte de produtos perigosos é uma atividade que exige alto grau de espe-cialização, conhecimento e preparo. Esse

caráter da especialidade espanta os aventureiros e, cada vez mais, exige que as empresas estejam res-paldadas para realizar a atividade”. As palavras são da assessora Técnica do SETCESP, Sandra Caravieri, especialista na legislação e nas normas do transpor-te de produtos perigosos.

É Sandra quem assessora os transportadores associados ao SETCESP nas inúmeras questões que aparecem no dia a dia, em relação à exigência de licenças para trafegar com os caminhões, cumpri-

mento de normas, pagamento de taxas e tudo mais que envolve a atividade. “Uma situação de acidente pode quebrar uma empresa que não estiver prepa-rada para isso. O nível de conhecimento, preparo e estrutura para suportar operações de transporte de produtos perigosos é tamanho que as empresas deste segmento são ultraespecializadas. E nessa ro-tina, as licenças e as taxas são exigências frequen-tes”, conta a especialista.

A especialidade, como é notório, é obrigada a cumprir um grande número de regras e normas de segurança para evitar que as cargas transportadas sejam acidentadas, firam alguém ou causem um

desastre ambiental. Por isso, o poder público exige que a transportadora tenha licenças especiais e pa-gue taxas por onde a carga for passar ou parar. “Se você estiver em SP ou em qualquer outro Estado, e for passar pela cidade de São Paulo, existe uma Lei Municipal que tem a ver com o trânsito, você tem que ter uma licença por veículo que é obtida por meio da CET e do DSV e originada na Secretaria de Verde e Meio Ambiente. Se a Secretaria der o parecer favorável, a CET e o DSV, com base na de-cisão da Secretaria, dá a licença. Isso demora de seis meses a um ano. Esta licença é complicada”, exemplifica Sandra.

Para ela, o grande conjunto de regras e exigên-cias para as transportadoras está longe de atuar como um garantidor da segurança das operações e da preservação do ambiente. “No meu enten-der, estas regras ambientais e exigências do Iba-ma não ajudam a proteger o meio ambiente. Não basta receber uma taxa e um cadastro, é neces-sário gerenciar dados, analisar as rotas das trans-portadoras, estudar as informações apresentadas para que se possa trabalhar melhor a prevenção aos acidentes ambientais. Que resultados práti-cos estas licenças e taxas têm para o trabalho do Ibama, na preservação ao meio ambiente? Atual-mente eu não vejo esses resultados”, questiona a especialista.

O anseio do segmento para a criação de uma licença única para o transporte de produtos peri-gosos, evitando que a transportadora tenha que obter diversos documentos nos órgãos por onde for operar, na análise de Sandra, esbarra no cará-ter legislativo dos Estados e municípios. “Infeliz-mente, não pode acontecer licença única porque

legalmente cada Estado e Município tem compe-tência para legislar sobre trânsito e meio ambien-te. Nem o Ibama tem competência para proibir os Estados ou as cidades de exigir suas próprias ta-xas e licenças”, opina.

O presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr., empresário do segmento de transporte de pro-dutos perigosos, evidencia o trabalho das entida-des do setor em busca da licença nacional, mas esta meta não foi atingida. “Lutamos pela licença única nacional desde o final da década de 1980. Nossa meta é criar uma licença para o transporta-dor operar em todos os estados e municípios, na federação inteira. Como isso não aconteceu ain-da, o mais perto que temos de facilitação da vida do transportador é a licença ambiental dada pelo Ibama, que, depois de uma Instrução Normativa, passou a valer para cargas transitarem entre Es-tados sem a necessidade de novas licenças”, diz o presidente.

Apesar de representar um alento às empresas, que podem utilizar um único documento para atra-vessar as unidades federativas, a licença do Ibama está longe de atender às reais necessidades do se-tor. “A briga do setor com o Ibama é que existem apenas quatro categorias, e faturamento acima de R$ 120 milhões por ano paga a maior taxa existen-te. Mesmo que ela não transporte perigosos, se ela tiver um único tanque de diesel nas dependências da empresa e faturamento acima da faixa, tem que pagar a taxa máxima. Paga a mesma taxa que uma refinaria. Existe uma disparidade. Já pedimos inter-ferência, já fizemos diversas reuniões com o Ibama, mas como está na Lei, fica muito difícil buscar solu-ções de curto prazo”, finaliza Sandra Caravieri.

Fotos: Divulgação

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CULTURA

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SETCESP fomenta lazer e conhecimento com espaço cultural

Em atividade desde setembro de 2012, Centro Cultural Palácio dos Transportes promove diversas atividades que abrangem crianças, adolescentes, jovens, adultos e terceira idade

Com pouco menos de um ano em atividade, o CCPT (Centro Cultural Palácio dos Transpor-tes) já soma uma série de atividades dos mais

variados segmentos, que vai desde apresentação de peças de teatro e exposição de artes plásticas até ofici-nas culturais e contação de histórias.

Com foco na comédia e nas formas mais populares da cultura, o Centro promove uma programação misci-genada para poder atender a demanda de um público de todas as idades.

Sua agenda é dividida em seis categorias: Ao Ar Livre, Exporate, Quintas no Teatro, Curta seu Almoço, Ateliê Cultural e Biblioteca. Todas as atividades são gra-tuitas.

Manoel Sousa Lima Jr., Presidente do SETCESP, enti-dade realizadora do projeto ao lado da NTC & Logística, acredita que o Associado, além de usufruir dos serviços voltados diretamente ao segmento do transporte de cargas, deve também aproveitar o que o espaço cultu-ral tem a oferecer.

“Esta iniciativa da NTC e do SETCESP fomenta a cul-tura por meio do direcionamento do ICMS das empre-sas de transporte. Temos exposições, peças de teatro

para a população do entorno do prédio porque são abertos ao publico. Com isso, nossas entidades estão cumprindo a sua missão parte social para a região onde estamos instalados, para os nossos funcionários e para os nossos associados também”, comenta o pre-sidente.

Neste ano, o CC PT já promoveu uma série de espetáculos, como por exemplo o show do cantor e compositor Paulo Padilha e o espetáculo teatral in-fantil Coquetel de Fadas da Cia Viradalata.

Além da programação de espetáculos, o Centro também promoveu exposições, como por exemplo, o “Autorama do Rodoanel”, que consiste em uma ma-quete interativa, que reproduz o traçado original da obra, mostrando viadutos, pontes, prédios e outros marcos da cidade de São Paulo.

Entre abril e junho, o Centro Cultural Palácio dos Transportes promoveu no Ateliê Cultural oficinas de Fotografia, Teatro e Capoeira.

Para conhecer o trabalho do Centro Cultural Palá-cio dos Transportes e saber mais sobre como investir em cultura, acesse: www.ccpt.org.br

Foto: CCPT

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Braspress preserva o meio ambiente com diversas ações

Da reutilização da água da chuva ao abastecimento da frota com biodiesel. Saiba algumas das ações de sustentabilidade da transportadora

A Braspress, empresa de encomendas expres-sas que no mês de julho completa 36 anos em atividade, vem acompanhando a tendên-

cia do mercado e se adequando às ações de sustenta-bilidade com o objetivo de prosseguir expandindo o alcance das operações de transporte e minimizando os impactos no meio ambiente.

A empresa instalou nas unidades de Curitiba (PR), Goiânia (GO), Sorocaba (SP), Salvador (BA), Resende (RJ) e Rio de Janeiro (RJ), um sistema de aproveita-mento das águas de chuvas. Foram investidos mais de R$ 500 mil para proporcionar a captação de aproxi-madamente 70 milhões de litros de água por ano, de acordo com os índices pluviométricos dessas regiões.

Os sistemas implantados captam todas as águas de chuvas dos telhados desses centros de distribuição, que são armazenadas em reservatórios subterrâneos.

“Após a captação, esses efluentes são tratados e desinfetados para serem utilizados na lavagem da frota de veículos e caminhões, bem como em irriga-ções de áreas verdes, lavatórios e descargas de bacias sanitárias, bem como na limpeza de pátios e áreas de serviços. Assim conseguimos contribuir com o meio ambiente, em especial com o uso da água”, comenta o Diretor-Presidente da Braspress, Urubatan Helou.

Apesar da água da chuva ser uma água limpa e destilada, ao entrar em contato com a poluição e com

a área de captação, ela se contamina com impurezas, por isso a Braspress contratou o sistema Sergam, que torna a água limpa novamente para o uso.

“No Rio de Janeiro, a Braspress conta também com o sistema de climatização que utilizará a água da chu-va tratada para fazer o controle de temperatura den-tro do ambiente de trabalho, o que mostra que esta-mos realmente preocupados em utilizar da melhor forma possível os recursos naturais”, ressalta Helou.

Utilização de Biodiesel

“Dentro de nossa política de Sustentabilidade Am-biental, adotamos ainda outras medidas, por exem-plo, utilizando veículos que atendem à legislação PROCONVE P-5 (Euro III) dotados de gerenciamento eletrônico de combustível que proporcionam maior desempenho com baixo consumo de óleo diesel”, acrescentou o Diretor-Presidente, destacando que essas normas fazem parte da regulamentação esta-belecida pelo Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente).

A Braspress também já vem utilizando o Biodiesel, novo tipo de combustível menos poluente, abaste-cendo sua frota de caminhões com o produto pro-veniente de óleos vegetais extraídos da soja, palma, mamona e outros, desde julho de 2006.

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PLATAFORMAS LOGÍSTICAS

a vital sincronia entre a carga e a mobilidade dos cidadãosSugestão do SETCESP para a Região Metropolitana de São Paulo, Plataformas Logísticas são conceito mo-derno de grandes hubs fora dos centros urbanos com serviços logísticos e grandes empreendimentos em terminais de carga

E ntre as sugestões entregues pelo SETCESP à Secretaria Municipal de Transportes e à Pre-feitura de São Paulo estão as Plataformas Lo-

gísticas, um conceito de organização do sistema de circulação de cargas pela região metropolitana que envolve diversos temas ligados à mobilidade urbana, às regras de circulação de caminhões na cidade, ao abastecimento da cidade e ao dia a dia dos cidadãos.

“As Plataformas Logísticas são uma ideia que en-globa a sincronia entre a circulação de bens e mer-cadorias pela cidade e os interesses do cidadão, que precisa das cargas para viver, mas precisa, também, de boa mobilidade para se deslocar sem entraves em seu cotidiano. Ao município, a plataforma vai traba-lhar alinhada às regras de mobilidade urbana. Que-remos favorecer a mobilidade urbana, trabalhar em conjunto com o poder público para ajudar a suprir a principal necessidade da metrópole, que é a mobi-lidade das pessoas, o transporte coletivo de massa”, explica Celso Rodrigues Salgueiro Filho, diretor do

SETCESP e do Expresso Mirassol.Celso, um dos idealizadores do projeto das plata-

formas no SETCESP e em grupos de estudos de ou-tras entidades, como a FIESP, descreve estas unida-des logísticas como grandes no entorno da cidade, localizados nos principais entroncamentos rodoviá-rios e ferroviários, que concentram espaço e estru-tura para a realização de serviços logísticos como o cross-dock e a armazenagem temporária das cargas para a distribuição urbana. “Com isso, valorizamos a intermodalidade, que está a serviço da cidade, que precisa de grandes quantidades de carga chegando, mas necessita de inteligência logística para distri-buir essas cargas. A carga pode chegar em grandes carretas ou até de trem e ser desconsolidada no ter-minal. Nos centros logísticos, pode haver até servi-ços para agregar valor à cadeia, como montagem de kits, separação de itens e embalagem, até que as mercadorias sejam distribuídas pelas cidade”, diz Salgueiro.

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52 | Revista SETCESP - junho 2013 Revista SETCESP - junho 2013 | 53

PRÊMIO TRANSPORTE RESPONSÁVEL

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O Prêmio Transporte Responsável, promovido pela revista TRANSPORTE MUNDIAL em par-ceria com a Fabet e apoio institucional do

SETCESP, através da Diretoria de Especialidade de Meio Ambiente e Transporte de Produtos Perigosos/COMVER-DE, chega à sua 4ª edição este ano. As inscrições estão abertas até o final de julho nas modalidades Ranking e Cases.

Na modalidade Ranking, as transportadoras podem se inscrever em uma das duas categorias (Transporte de Cargas em Geral e Transporte de Cargas Perigosas), ou mesmo na duas caso atuem nos dois mercados e, de-pois, devem responder aos três questionários que for-mam os índices ISV (Índice de Segurança Veicular), IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e IGA (Índice de Gestão Ambiental).

Após apurados os resultados, serão premiadas as três transportadoras de cada categoria que totaliza-rem mais pontos no somatório dos três índices e, tam-bém, a primeira colocada de cada índice. Isso porque uma transportadora pode ter a nota máxima em um determinado índice, porém, no somatório dos três não conseguir ficar entre as três primeiras colocadas, mas a organização do evento acha justo que ela seja reconhe-

cida pelo índice que foi a melhor colocada. Já na modalidade Cases, as empresas (podem par-

ticipar tanto transportadoras como embarcadores) inscrevem um case que comprove qualquer ação fei-ta com o objetivo de reduzir os impactos ambientais e sociais da atividade de transporte ou, até mesmo, a promoção da conscientização e educação para esse objetivo. Por exemplo, a vencedora do ano passado, a Expresso Nepomuceno, venceu com o case “Segurança para Todos”, produziu programetes de rádios de forma divertida para passar as mensagens de segurança pre-ventiva para toda a sociedade. Ou seja, a empresa foi além das suas obrigações. Aproveitou o conhecimen-to sobre segurança preventiva que era passado para o seus motoristas, produziu os os pequenos programas de rádios, e enviou para diversas emissoras de rádio para que essas mensagens fossem transmitidas aos seus ouvintes.

Vale lembrar que as transportadoras podem par-ticipar das duas modalidades (Ranking e Cases) ou apenas de uma delas. As avaliações são independen-tes e ocorrem em paralelo. Mais informações pelo sites www.motorpressbrasil.com.br/premiotm2013 ou no site www.fabet.com.br/premio.

Prêmio Transporte responsávelPrêmio realizado pela revista Transporte Mundial conta com o apoio do SETCESP, por meio da COMVERDE e da Diretoria de Especialidade de Transporte de Produtos Perigosos da entidade, liderada por Thiago Budni

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54 | Revista SETCESP - junho 2013 Revista SETCESP - junho 2013 | 55

DIRETORIAS ADJUNTAS

Desoneração da folha de pagamento é tema de palestra no SETCESP

Job: 272872 -- Empresa: Burti -- Arquivo: 272872-22219-SOBMEDIDA_210X280-Bruno_pag001.pdfRegistro: 44824 -- Data: 23:58:35 02/09/2011

Foto: Cristina Ribeiro

Apresentação sobre o tema foi realizada durante a reunião da Diretoria de Especialidade de Recursos Humanos, que aconteceu na sede do Sindicato em junho. Palestrante foi o Dr. Marcos Aurélio Ribeiro, especialista nos assuntos jurídicos do transporte

O SETCESP, por meio da Diretoria Adjunta de Recursos Humanos, realizou em 20 de ju-nho um café da manhã para reunir os trans-

portadores e profissionais ligados à área de RH com a promoção da palestra sobre a Desoneração da Folha de Pagamento no Setor de Transportes.

A palestra, ministrada pelo advogado especialis-ta em transportes, assessor Jurídico do SETCESP, Dr. Marcos Aurélio Ribeiro, apresentou aos participantes os detalhes da desoneração da folha de pagamento das empresas de transportes, concedida por meio de Medida Provisória pelo governo federal nesta primeira metade de 2013.

A desoneração, que representa uma renúncia fiscal de R$ 5,4 bilhões, faz com que as empresas de trans-porte rodoviário de cargas passem a recolher 1% so-bre o seu faturamento bruto, em troca pelo pagamen-to dos 20% sobre a folha de pagamento, dando maior fôlego para as transportadoras contratarem mão de obra vital para seu crescimento e investir mais em re-

novação de frota, expansão de suas malhas operacio-nais e melhorias em geral.

As diretoras Adjuntas de Especialidade de Recur-sos Humanos do SETCESP, Barbara Calderani e Duci-mara Salathiel destacaram a importância do tema para o setor e agradeceram a presença dos associados participantes da palestra. “Apesar de ter vigência so-mente a partir do primeiro dia do ano que vem, e ter data marcada para acabar, 31 de dezembro de 2014, a desoneração é, sem dúvida, uma das melhores notí-cias para o transporte brasileiro nos últimos tempos”, diz o presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr.

A única ressalva que o SETCESP faz para seus asso-ciados é o cuidado que as empresas devem ter com a medida, já que, uma vez no novo regime, a empresa fica vedada de optar pela forma antiga. Além, disso, a desoneração nos moldes realizados, é benéfica para a grande maioria das empresas, dependendo do perfil. É necessário fazer as contas com muita atenção para ver se é vantajoso para a sua empresa.

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56 | Revista SETCESP - junho 2013 Revista SETCESP - junho 2013 | 57

DIRETORIAS ADJUNTAS

monopólio Postal é tema de palestra da ComjoVEmDiretoria Adjunta de Jovens Empresários e Executivos do TRC realizou reunião com apresentação de um dos maiores especialistas em ações antitruste do Brasil, profissional que vai ajudar o SETCESP nos assuntos relacionados às entregas expressas

A COMJOVEM realizou em junho um evento especial com a participação de um dos maiores especialistas em Direito Econô-mico e Antitruste do Brasil, o ad-vogado Eduardo Molan Gaban, Doutor em Direito Constitucio-nal e Econômico pela PUC e pela New York University.O tema da palestra especial foi o Monopólio Postal e sua relação

A COMJOVEM realizou em junho um even-to especial com a participação de um dos maiores especialistas em Direito Econô-

mico e Antitruste do Brasil, o advogado Eduardo Molan Gaban, Doutor em Direito Constitucional e Econômico pela PUC e pela New York University.

O tema da palestra especial foi o Monopólio Postal e sua relação com a livre concorrência, as-sunto de grande importância para milhares de empresas de transporte que realizam operações de entregas de documentos e de pequenas enco-mendas, constantemente sob a mira dos Correios.

Atualmente, mais de 15 mil empresas de transporte em todo o Brasil sofrem com um ambiente de falta de segurança jurídica, pois, segundo a interpretação governamental, reali-zam atividades que fazem parte do Monopólio Posta e, por consequência, ficam na mira dos Correios, que têm acionado o poder Executivo para retirar essas companhias do mercado e fechar suas portas. Este universo de empresas engloba uma massa de trabalhadores de cerca de 1,5 milhão de pessoas.

Segundo os diretores da COMJOVEM, Juliana Petri, Guilherme Juliani e Marcelo Rodrigues, o debate acerca do Monopólio Postal e seus efei-tos para a livre concorrência no transporte de cargas sempre terá espaço aberto nas ativida-des do grupo.

O presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr., declarou, em Reunião de Diretoria Plena, que a entidade vai reforçar os trabalhos ligados a este tema. “Não queremos lutar contra os Correios, e sim garantir que empresas que fazem seu trabalho corretamente possam existir e gerar empregos. Este é um debate sobre livre concorrência, isono-mia de condições operacionais e logística estraté-gica para o Brasil e o SETCESP não vai ficar de fora dele”, explica o presidente.

Foto: Cristina Ribeiro

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58 | Revista SETCESP - junho 2013 Revista SETCESP - junho 2013 | 59

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noVoS aSSoCiaDoS Do SETCESPNeste espaço você confere, todos os meses, a lista dos novos associados do SETCESP, empresas que acre-ditam na união do transporte rodoviário de cargas como forma de buscar os objetivos comuns do setor e somar forças para conquistar as bandeiras que a entidade busca. Veja abaixo os novos associados do mês de maio de 2013:

Para associar sua empresa do SETCESP, entre em contato com a entidade pelo telefone 11 - 2632-1000 ou pelo e-mail [email protected]

DEIVISON DE SOUSA ALMEIDA EPP

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EXPRESSO VILARENSE TRANSPORTE E LOGISTICA LTDA ME

LDB LOGÍSTICA E TRANSPORTES LTDA

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DIBRA LOGÍSTICA INTEGRADA COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA-ME

SVR SERVIÇOS DE TRANSPORTE LTDA ME

EAGLE ENTREGAS RÁPIDAS LTDA

TRANSDELTA TRANSPORTADORA DELTA LTDA

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ASSOCIADOS MAIS ANTIGOS

rapidão Cometa: 56 anos de associação ao SETCESP Empresa de transportes com mais de 69 anos fortalece o quadro associativo do Sindicato desde dezembro de 1956. Conheça um pouco da história da companhia

A ssociada ao SETCESP desde dezembro de 1956, a transportadora Rapidão Co-meta é um dos integrantes mais antigos

da entidade e uma das forças do transporte de cargas brasileiro. Originária de Recife, em Pernam-buco, a empresa dá exemplo de longevidade e de sustentabilidade dos negócios.

Com mais de 69 anos de experiência, o Rapi-dão Cometa emprega, atualmente, cerca de oito mil trabalhadores em todos os Estados brasileiros e conta com uma rede operacional com 184 pon-tos, sendo 42 filiais.

Ao todo, a Rapidão Cometa conta com mais de 650 mil m² de área construída e de pátio. São cer-ca de 17 mil clientes ativos e aproximadamente três mil veículos disponíveis para as operações. A companhia atende cerca de 12 milhões de entre-gas por ano.

Sua capacidade de distribuição alcança qua-

tro mil localidades do Brasil, além de mais de 210 países no mundo por meio do acordo operacio-nal com a FedEx. Por representar uma parcela ex-pressiva no TRC do Brasil, a Rapidão Cometa sabe da importância de ser associada a uma entidade que luta ativamente pelo aprimoramento da ca-tegoria.

“Ter associados com tanto tempo de casa, como é o exemplo do Rapidão Cometa, é um grande orgulho para o SETCESP. Isso mostra a confiança das empresas na entidade e a solidez da relação entre o Sindicato e seus associados. Nosso objetivo é trabalhar cada vez mais para fa-zer do SETCESP uma entidade sempre útil e forte para seus associados, gerando relações de mais de meio século, como é o caso desta. Meus para-béns a toda a diretoria e colaboradores do Rapi-dão Cometa”, comenta o presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr.

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62 | Revista SETCESP - junho 2013 Revista SETCESP - junho 2013 | 63

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microblog impulsiona comunicação empresarialAgilidade dos ‘tweets’ e alcance global, com fortalecimento das conexões por meio da rede social, fazem com que serviço de divulgação de textos com até 140 caracteres desponte entre as ferramentas modernas de comunicação corporativa

As redes sociais dentro do ambiente virtual da internet vieram para ficar e isso é ine-xorável. Mas que uso as empresas podem

fazer dessas redes e das ferramentas que elas ofere-cem para melhorar sua comunicação com o merca-do, com os consumidores e com seus pares?

Esta pergunta nos leva ao questionamento que pode ser feito sobre as redes, devido ao seu caráter pessoal: até que ponto o uso das redes extrapola o entretenimento e começa a fazer parte do dia a dia das pessoas, incluindo o trabalho e as relações comerciais?

Muitos exemplos no Twitter, microblog que dis-semina na rede mensagens com até 140 caracteres, nos ajudam a responder a estas duas perguntas. Sobre o uso no ambiente de trabalho e adaptação de sua funcionalidade para as necessidades das empresas, podemos, simplesmente, citar que este serviço traz uma comunicação direta e poderosa que pode ser perfeitamente aproveitada pelas em-presas.

No caso das empresas de transporte de cargas, que, em sua maioria não trabalham diretamen-te com o público, o consumidor final, e atuam no ambiente business-to-business, do uso do Twitter deve ser pensado muito além da divulgação de in-formações da transportadora, diferenciais ou no-vidades. O microblog é largamente utilizado pelas empresas do setor para disseminar notícias, tro-car contatos, fomentar uma base de informações e conhecimentos que se retroalimenta e que cria, nos usuários, uma rede de emissores e receptores interessados em um determinado assunto.

Segundo levantamento de consultoria espe-cializada, o Brasil é um dos mercados mais impor-tantes para o microblog e os usuários brasileiros seguem, em média, seis marcas. Uma conclusão natural é a de que as companhias do transporte rodoviário de cargas despertaram para a Era da Informação e enxergam na Comunicação uma ati-vidade essencial para sua existência. O Twitter é apenas uma ferramenta para todo este processo.

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64 | Revista SETCESP - junho 2013 Revista SETCESP - junho 2013 | 65

Já imaginou sua empresa aqui na Revista SETCESP?

Espaço criado pela entidade vai publicar cases e fatos relevantes das trans-portadoras associadas ao SETCESP, na página dedicada exclusivamente às empresas associadas

Ser associado a uma entidade como o SETCESP é fazer parte de uma grande comunidade do transporte de cargas, um grupo de empresas que sobrevive no dia a dia, mesmo com as grandes dificuldades do mercado e do ambiente empresarial brasileiro.Dentro deste universo de transportadoras, cada um faz seu papel e cria soluções e modos de atuação para se diferenciar da concorrência, atender aos clientes da melhor forma pos-sível e buscar a excelência e a qualidade total.

Todo este trabalho, certamente, rende histórias que merecem ser contadas e comparti-lhadas com todo o setor. Portanto, a Revista SETCESP abre, a partir de hoje, a COLUNA do ASSOCIADO, um espaço dedicado à publicação de cases e histórias das transportadoras filiadas ao Sindicato.

Para participar, basta inscrever sua empresa pelo e-mail [email protected], colocando no e-mail o assunto COLUNA DO ASSOCIADO e descrevendo o case ou a histó-ria que queira compartilhar com toda a comunidade transportadora.

Os cases e histórias serão recebidos pela Diretoria do SETCESP e serão selecionados de acordo com a relevância, o ineditismo e a contribuição para o setor de transporte rodoviá-rio de cargas brasileiro.

ESPAÇO DOS ASSOCIADOS

Leitores podem sugerir pautas para as próximas edições

Uma das prerrogativas da nova revista do SETCESP é a interatividade da publicação com seus leitores. A partir desta edição, está criado o canal de comu-nicação com o público, que poderá enviar suges-tões de pauta para o conteúdo da revista

A partir desta edição, a Revista SETCESP abre a to-dos os seus leitores um novo canal de interação. Os transportadores associados, profissionais do

transporte e da logística, entidades parceiras e demais participantes da cadeia do transporte e da logística pode-rão sugerir pautas que deverão nortear reportagens nos próximos números da revista.

“A interação com o público é um dos ingredientes mais preciosos da comunicação moderna e a nossa re-vista quer trazer às suas páginas assuntos que estejam na cabeça dos transportadores, que, em seu dia a dia, detec-tam fatos e notícias que devem ser disseminadas a toda a comunidade transportadora. É por isso que estamos abrindo esta possibilidade de nossos leitores enviarem suas sugestões de pauta”, comenta o vice-presidente e diretor de Comunicação do SETCESP, Tayguara Helou.

As pautas poderão ser enviadas diretamente à equipe de redação da revista, que passará os assuntos à aprova-ção da Diretoria Executiva, foro que vai eleger os temas que deverão entrar nas páginas da publicação.

Para enviar sua pauta à Revista SETCESP, basta escrever para o endereço de e-mail [email protected]

Todas as sugestões serão analisadas.

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indicadores econômicos do setorO SETCESP informa alguns indicadores econômicos referentes ao mês de abril de 2013.

ÍNDICES DE INFLAÇÃO - REFERÊNCIA: ABRIL/2013

ÍNDICE

IGPM/FGV

INPC/IBGE

IPCA/IBGE

% NO MÊS

0,18

0,59

0,55

% EM 12 MESES

7,33

7,16

6,49

ÍNDICE

IPC/FIPE

INCT-F/NTC

INCT-L/NTC

% NO MÊS

0,28

0,15

0,24

% EM 12 MESES

5,39

8,21

8,03

VARIAÇÃO DO ÍNDICE DE EMPREGO NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

Região Metropolitana de São Paulo (Fundação SEADE)

% NO MÊS (ABR/2013)

2,02

% EM 12 MESES

9,24

COMBUSTÍVEIS - REFERÊNCIA: ABRIL/2013 – FONTE: ANPCOMBUSTÍVEL

DIESEL

GASOLINA

ÁLCOOL

GNV

PREçO R$ / LiTRO

2,298

2,753

1,950

1,585

% EM 12 MESES

13,09

4,28

4,39

15,78

PLANILHA DE CUSTOS DOS VEÍCULOS MAIS UTILIZADOS

TIPO DE VEÍCULO

C 100 BIZ C/ BAú

MB SPRIN-TER 413

CDI 2.2 TD FURGÃO

ACELLO VUC 715

MB 710/37 C/ FURGÃO DURALUMÍ-

NIO

MB ATEGO 1315/48 S/ 3º EIXO F. DU-RALUMÍNIO

- TOCO

MB ATEGO 1315/48 C/ 3º

EIXO F. DU-RALUMÍNIO

- TRUCK

MB L1620 C/ 3° EIXO

SCANIA T 330 4X2 CCL C/

SEMIRREB. 3 EIXOS

QUILOMETRA-GEM MENSAL

CUSTOS FIXOS MENSAIS (R$)

Remuneração do Capital

Salário do Motorista

Salário de Oficina

Reposição do Veículo

Reposição do Equipamento

Licenciamento (IPVA)

Seguros

CUSTOS VARIÁVEIS (R$ POR KM)

Peças e acessórios para manutenção

Combustível

Lubrificantes

Lavagens e Lubrificação

Pneus

CUSTO TOTAL MENSAL (R$)

3.000 3.000 4.000 4.000 8.700 8.700 9.553 9.800

1.824,47 6.649,22 5.948,40 6.197,68 7.931,23 8.644,18 8.646,32 15.496,53

65,33 992,88 1.007,64 1.095,41 1.722,30 1.962,93 2.074,96 4.584,21

1.561,50 2.576,36 2.576,36 2.576,36 2.576,36 2.576,36 2.576,36 2.828,21

37,52 407,16 407,16 407,16 508,95 508,95 1.017,89 678,60

109,01 1.305,21 1.063,36 1.131,57 1.436,24 1.630,48 1.147,33 3.021,56

11,08 - 170,40 218,24 377,21 377,21 243,25 1.224,75

40,03 170,30 119,62 126,40 194,05 194,05 224,17 432,53

- 1.197,31 603,86 642,54 1.116,12 1.394,20 1.362,36 2.726,67

0,2149 0,7094 0,7415 0,7803 1,1981 1,0387 1,0216 2,1806

0,0941 0,2983 0,2804 0,3049 0,3061 0,3364 0,2522 0,7051

0,0787 0,2873 0,3223 0,3223 0,7226 0,4178 0,6419 0,9575

0,0063 0,0495 0,0117 0,0117 0,0148 0,0153 0,0313 0,0288

0,0240 0,0313 0,0500 0,0550 0,0280 0,0280 0,0252 0,0394

0,0118 0,0430 0,0771 0,0864 0,1266 0,2412 0,0710 0,4498

2.469,17 8.777,42 8.914,40 9.318,88 18.354,70 17.680,87 18.405,66 36.866,41

Fonte: Departamento de Economia e Estatística do SETCESP

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