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DÉBORA MAZLOUM | JÚNIA PENNA | NENA BALTHAR | SUSANA ANÁGUA

DÉBORA MAZLOUM | JÚNIA PENNA | NENA BALTHAR | SUSANA … · 29 de setembro a 27 de outubro de 2016 de segunda a sexta, das 9h Às 20h departamento cultural - decult galeria candido

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D É B O R A M A Z L O U M | J Ú N I A P E N N A | N E N A B A LT H A R | S U S A N A A N Á G U A

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2 9 D E S E T E M B R O A 2 7 D E O U T U B R O D E 2 0 1 6

D E S E G U N D A A S E X TA , D A S 9 H À S 2 0 H

D E P A R TA M E N T O C U L T U R A L - D E C U L T

G A L E R I A C A N D I D O P O R T I N A R I - U E R J

R U A S Ã O F R A N C I S C O X A V I E R , 5 2 4 - M A R A C A N Ã - R I O D E J A N E I R O

EXPOSIÇÃO PROJETO PLANTA BAIXA

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A Galeria Candido Portinari é espaço privilegiado de difusão

das artes reconhecendo – nas mais variadas linguagens – valores

que distinguem cada uma delas como instância legitimada e

legitimadora de arte.

Nesse sentido, constitui-se em importante instrumento de

democratização das práticas institucionais que, sem criar

hierarquizações entre saberes e fazeres distintos, oferece

oportunidades iguais àqueles que têm nas artes matéria-prima

de expressão, projetos, anseios, verdades.

Por meio dessa galeria, a UERJ dá visibilidade a artistas de

diversos campos, ao abrir espaço para a exposição de conceitos

como: erudito, popular, contemporâneo, moderno, expressões

individuais e coletivas. Linguagens como: desenho, pintura,

escultura, instalação, vídeo e performance que proporcionam

ao público multiplicidade de gestos, olhares, percepções.

São oportunidades que, se por um lado únicas, por outro se

constituem, no conjunto, em uma mesma totalidade, pois se

relacionam num mesmo contexto, se comunicam, influenciam,

renovam, dinamizam no diálogo, na troca de experiências.

CATALOGAÇÃO NA FONTE UERJ/REDE SIRIUS/NPROTEC

E96 Exposição Projeto Planta Baixa / curadoria de Malu Fatorelli. - Rio de Janeiro : UERJ, DECULT, Galeria Candido

Portinari, 2016. 28 p. ISBN 978-85-85954-67-3 Catálogo da exposição realizada no período 29 setembro a

27 de outubro de 2016. 1. Jardim Botânico do Rio de Janeiro – Exposições. I. Fatorelli, Malu. II. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Departamento Cultural. CDU 069.9: 58

CATALOGAÇÃO NA FONTE UERJ/REDE SIRIUS/NPROTEC

E96 Exposição Projeto Planta Baixa / curadoria de Malu Fatorelli. - Rio de Janeiro : UERJ, DECULT, Galeria Candido

Portinari, 2016. 28 p. ISBN 978-85-85954-67-3 Catálogo da exposição realizada no período 29 setembro a

27 de outubro de 2016. 1. Jardim Botânico do Rio de Janeiro – Exposições. I. Fatorelli, Malu. II. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Departamento Cultural. CDU 069.9: 58

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ajudar na avaliação das dimensões e medidas de um terreno. No âmbito desse trabalho, obra e lugar estabelecem intrincadas re-lações e formam um triângulo com vértices no Jardim Botânico, no campus da UERJ e no PROJETOPLANTABAIXA, que pode ser-vir como referência para medir, avaliar e perceber a amplitude e o território dos processos artísticos contemporâneos.

No final dos anos sessenta, o trabalho site-specific, em sua primeira formação, considerava o “site” como localidade real, e segundo Miwon Kwon2, propunha o desafio epistemológico de realocar o significado interno do objeto artístico para con-tingências de seu contexto. Na condição contemporânea, do lugar real ao virtual, a transformação do site textualiza espaços e espacializa discursos. Nessa direção, ou vetor transitivo Zona Norte – Zona Sul, propomos algumas reflexões.

A proposta de ocupação de um galpão no Espaço Tom Jobim, nos afastou do atelier da universidade e foi determinante para criar práticas inseridas naquele cenário e ativar novas estratégias de trabalho. Paradoxalmente, a fração entre área verde e área construída é inversamente proporcional no Jardim Botânico e no campus Maracanã da UERJ, mas a presença da pesquisa, da bi-blioteca e dos arquivos possibilitou uma gama de aproximações entre os dois espaços.

Como afirma Anne Cauquelin, “o Jardim desenha uma das do-bras da memória e ali permanece, ao lado da paisagem, como um modelo de naturalidade.” 3 No entanto, a constituição do Jardim Botânico, longe da ideia romântica de um jardim natural, passa pela formação de uma espécie de coleção de curiosidades para receber plantas exóticas de além mar. Ocupação de território e afirmação de poder para aclimatar a família real na cidade do Rio de Janeiro.

A experiência da residência artística e a proximidade com as práticas políticas e mecânicas de manutenção e conservação tencionaram os modelos de bucólica naturalidade. A exposição

Na construção de uma casa, a planta baixa permite visu-alizar os primeiros traços do desenho, espaço bidimensional para os ensaios de um novo projeto. De modo semelhante, o PROJETOPLANTABAIXA acolheu experiências artísticas es-truturadas em diferentes poéticas que investigam domínios da imagem, da matéria e da memória na vivência de quatro meses de residência-atelier em um galpão situado no interior do Jardim Botânico do Rio de Janeiro a convite da diretora do Espaço Tom Jobim, Georgina Staneck.

As artistas Débora Mazloum, Júnia Penna, Nena Balthar e Susana Anágua compartilharam experiências para desen-volver o PROJETOPLANTABAIXA, que teve o Jardim Botânico como referência e suporte. De maio a agosto de 2015, artis-tas e curadores trouxeram importantes colaborações para formulação de ideias, ao relatar pesquisas, práticas e leituras dos trabalhos em processo. Marcelo Campos, Glória Ferreira, Heleno Bernardi, Cadu e Fran Siegel 1 contribuíram generosa-mente para aprofundar o campo de investigação do trabalho artístico, evidenciado na exposição inaugurada no Espaço Tom Jobim, em 5 de setembro de 2015.

O convite da coordenadora de exposições do Departamento Cultural da UERJ, Fernanda Pequeno, para apresentar a mostra na Galeria Candido Portinari denota algumas questões. Poderí-amos pensar em uma triangulação – procedimento matemáti-co aplicado à topografia que utiliza balizas em três pontos para

dentro do Jardim Botânico afirmou o caráter processual das obras e problematizou diferentes aspectos evidenciados em sua história. Por contraste, o campus da UERJ onde o concreto dos edifícios modernos parece ser a única e dominante ocupação do espaço, a presença desta experiência-residência-exposição talvez nos instigue a perceber, entre as frestas da moldura geo-métrica, áreas verdes nascidas de um projeto paisagístico, con-temporâneo ao projeto de arquitetura.

O jardim habita o campus da UERJ há mais de quarenta anos. Projetado por arquitetos e botânicos, com a colaboração do pai-sagista Roberto Burle Marx, contempla espécies como ipês, qua-resmeiras e cajás-mirins que ali permanecem e, no entanto, ra-ramente são percebidos. Em um texto sobre a paisagem urbana, Wim Wenders4 fala de um grande bloco de pedra situado a beira do Central Park, em Nova Iorque, uma ponta de rocha granítica sobre a qual se construiu toda a cidade. Segundo ele, as cidades são a prova de que nossa civilização recalcou e reprimiu o sen-timento humano de pertencimento à Terra e a pedra no Central Park se transformou para ele em um monumento expiatório dessa culpa. Quando penso no campus da UERJ, lembro-me da arquitetura moderna e modulada, mas raramente foco nos jar-dins; porém eles estão lá e talvez nossa experiência – residência PROJETOPLANTABAIXA, agora de volta à universidade, contri-bua para ativá-los como presença e parte do campus.

Débora Mazloum, durante o período de residência no galpão, frequentou a biblioteca do Jardim Botânico. Maravilhosos livros com imagens ilustradas de plantas e espécies raras, além de docu-mentos sobre a fundação e constituição do lugar foram estudados. Pesquisou as transformações do mapa e da planta baixa do local associadas a questões estéticas, políticas e históricas. Sobre o traba-lho Jardim de Aclimatação XXI, nas palavras da artista:

“Trata-se de uma viagem a um lugar de entretempos, onde o viajante foi coletar através dos séculos, suas espécies exóticas para a criação deste novo jardim. Ali, foram depositados todos os so-nhos de uma mata perfeita, sem precedentes, mas que ao se consti-tuir misturada, se configurou um erro de cálculo. Existem, portanto, toda a sorte de materiais misturados e essas espécies descansam e fazem por assim dizer, seu reconhecimento de um novo clima, para a construção de um novo microcosmos. Jardim de Aclimatação XXI é permeado de plantas híbridas, formando a paisagem de uma grande natureza morta.”

Neste imenso gabinete se sobrepõem elementos reais, in-ventados, documentais e algumas obras retrospectivas, que na elaboração de seu trabalho, acabam por incorporar outros momentos de seu processo. Débora desenvolveu várias obras sobre gravuras em metal ou litografias realizadas pelos viajantes do século XIX. Trabalhou sobre reproduções das pranchas ori-ginais modificando-as e criando estranhamentos nessas paisa-gens o que, de certa forma, se estendeu para a abordagem do Jardim de Aclimatação XXI. Entre o gabinete de curiosidades e a arte contemporânea, um modo de pesquisa e registro particu-lar. Documentos se misturam a híbridos de plantas construídos e moldados a partir de objetos plásticos e alquimias botânicas. Fabulações constroem dispositivos de história e memória atua-lizados neste gabinete contemporâneo.

Júnia Penna acompanhou o corte de árvores. A enorme Árvo-re de Contas se transforma em fragmentos onde os planos provo-cados pelos cortes da serra deixam rastros partilhados na disputa entre geometria e memória original da natureza. O grafite registra o gesto da artista e evidencia a marca do corte mecânico. Na série Corte/Mato/Mata, o pigmento de grafite vibra entre os planos dos

MALU FATORELLI

EXPOSIÇÃO PROJETO PLANTA BAIXA

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a superfície original e orgânica da natureza, de outro, a geo-metria do corte; ambos convivem na inteligência estratégica da linguagem artística.

Nena Balthar em seu trabalho opera deslocamentos na per-cepção do espaço. Desenho e vídeo são dispositivos que transfor-mam o sentido de céu e terra, chão e copa das árvores ao tratar a paisagem como uma experiência de espaçamento e intervalo. A obra Vertigem apresenta uma técnica gráfica na qual o pigmento grafite é transferido para o papel pela mão da artista deixando um rastro, de mergulho ou de voo, no limiar da imagem.

A imagem do trabalho Vertigem foi recolhida a partir de pas-seios realizados no Jardim Botânico e documentada em vídeo. O registro do horizonte vertical mostra o espaçamento entre as árvores como um desenho em forma de renda, bordado assimé-trico que se desenvolve ao longo do percurso de um espectador em busca da perspectiva vertical. Segundo a artista:

“A experiência de mergulho no Jardim Botânico do Rio de Ja-neiro evidencia a potência vertical de suas árvores e bambuzais e conduz o olhar rumo ao céu. Seria tal busca desejo pegar ar, respi-rar? De emergir da floresta? Alcançar nuvens? Ou o desejo de que-da ao inverso? Sua vertigem? A relação com o jardim nasce dessas percepções e é desenho. A construção da obra, sua forma, lida com espaços e percursos.”

Espaços do céu e das árvores trazem um ritmo e uma cadên-cia que alteram o horizonte natural e nos fornecem a percep-ção de deslocamentos. A técnica do desenho determina uma impregnação de grafite, realizada por meio de gestos circulares sobre papéis vegetais, gerando semitransparências sobrepostas que se tornam mais evidentes quando sobre elas é projetado

fragmentos das árvores dispostos no chão. Na série Aleia, os desenhos se expandem afirmando uma verticalidade de flores-ta tropical. É interessante perceber a operação realizada pelo trabalho da artista onde o corte e o gesto impõem um ritmo construtivo nesta coleta feita no Jardim Botânico. O gesto, qua-se mântrico, se afirma contundente na superfície das partes re-manescentes dos troncos esquartejados da gigantesca árvore de contas, sacrificada pela ação dos cupins, e sobre os delicados rolos de papéis japoneses, que pendurados no teto da galeria, aludem à memoria da floresta. De acordo com a artista:

“O trabalho Corte/Mato/Mata surgiu a partir de descompro-missadas caminhadas pelas aleias do Jardim Botânico. Nesta vi-vência, sucessivas impregnações foram gradativamente ocorren-do e, o contato com o cotidiano do lugar me permitiu acompanhar desde pequenas podas até o corte de uma enorme Árvore de Con-tas. Esta experiência veio ao encontro de interesses que permeiam a minha produção em arte por matérias e situações orgânicas em contraponto a atitudes racionais. Deste modo, fragmentos de tron-cos foram recolhidos e outros cortados novamente com o intuito de enfatizar a ação humana e o rastro da máquina na madeira.

Corte/Mato/Mata ocupa o espaço horizontal do chão e dialo-ga com a série Aleia constituída por desenhos que medem 1,00 x 3,50 m e remetem à verticalidade das Palmeiras Imperiais. Os dese-nhos de grafite sobre papel japonês propõem uma relação física do sujeito que alterna sua atenção entre a observação lenta da textu-ra presente na matéria gráfica e a velocidade do deslocamento do olhar que percorre a superfície do papel.”

Os fragmentos do tronco remanescente da árvore de con-tas, estendido no chão da galeria da UERJ, mostram dois as-pectos do procedimento da artista que rivalizam, de um lado,

o vídeo do registro do caminhar no jardim-floresta. Esse estra-nhamento na perspectiva está presente em outros trabalhos da artista, como nos diferentes registros de nados onde o ângulo de captura da imagem acontece no limite dentro e fora d’água. Assim, também, dentro e fora do céu e da terra permite-nos des-cobrir com a artista esse jardim em movimento.

Susana Anágua em Mecano-jardim busca explorar uma or-dem submersa na aparência organizada e tranquila do Jardim Botânico. As ferramentas de manutenção das plantas, assim como todo o aparato necessário à sua conservação e irrigação são elementos da instalação da artista, que tem na escolha dos materiais e na exploração de métodos automatizados uma questão em processo.

A presença de máquinas, mecanismos industriais às vezes obsoletos e ferramentas diversas constituem elementos im-portantes na obra da artista, que inventa gestos a partir de um engenhoso pensamento que articula imãs e engrenagens como dispositivos poéticos. A artista declara que:

“Com um atelier in situ, o desenvolvimento da obra surge da percepção de alguns processos e mecanismos de manutenção do próprio jardim. Para além da sua rica história no tempo e a diversa flora, o Jardim na sua atualidade é vivido por rotinas e hábitos que se tornam mecânicos na repetição.

Sistemas de corte, limpeza, irrigação, plantação, entre outros, embora manuais, tendem a ser suplantados por uma ordem mecâ-nica, de controle e auto sistematização.

A instalação é composta por vários elementos alusivos à ideia de fonte natural e essencial na natureza das plantas tais como a água, terra e luz refletindo a tentativa do Homem de estar no con-trole do informe. Este estabelece regras, formas, geometrias, cria

ferramentas e mecanismos para uma ordem que aparece submer-sa na aparente naturalidade de um jardim plantado.”

Susana acessa um lado oculto do jardim que pode ser reve-lado a partir da experiência da residência. Em sua obra, muitas vezes, a estratégia é tornar visível ou invisível um processo de trabalho para nos surpreender poética e magicamente. Assim, também, o Jardim Botânico nos surpreende a cada alameda como se tudo ali estivesse naturalmente posto e prescindisse da presença humana.

Para a exposição PROJETOPLANTABAIXA na UERJ, Cadu, ar-tista que trabalhou em travessias e residências artísticas ao re-dor do mundo, propõe uma seleção de filmes que estendem a paisagem e os jardins à diferentes escalas. Os filmes serão apre-sentados durante a exposição, cotidianamente, no espaço da Galeria Candido Portinari.

Notas

1. Artista e professora da California State University Long Beach, que partici-

pou voluntariamente do projeto durante sua bolsa de estudos – Fulbright

Fellowship for Research in Brasil, 2015.

2. Ver Miwon Kwon, Um lugar após o outro: anotações sobre site-specificity.

In Arte & Ensaios nº17, Revista do Programa de Pós-graduação em Artes

Visuais da EBA-UFRJ, 2008. P.167-187.

3. Anne Cauquelin, A Invenção da Paisagem. São Paulo: Martins Fontes,

2007, p. 66.

4. Ver Win Wenders, A Paisagem Urbana. In Revista do Patrimônio Histórico

e Artístico Nacional, nº 23, 1994. P.181-189.

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JARDIM DE ACLIMATAÇÃO XXILentes de aumento, lápis litográfico, plantas artificiais, cimento, grafite, asfalto, grama artificial, bolas de gel, potes de vidro, imã, plantas secas, impressão em tela, silicone, ferro, acrílica.300 x 200 x 70 cm2015

Débora Mazloum 1110

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JARDIM DE ACLIMATAÇÃO XXIdetalhes

Débora Mazloum 1312

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ALÉIAgrafite sobre papel japonês350 x 100 cm (cada)2015

Júnia Penna

CORTE/MATO/MATAmadeira, grafite e barra de óleodimensões variáveis2015

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16 17CORTE/MATO/MATAdetalhe Júnia Penna 1717

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VERTIGEMgrafite sobre papel e vídeo300 x 150 x 50 cm2015 Nena Balthar18 19

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VERTIGEMdetalhe Nena Balthar20 21

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22 23Susana Anágua 2322

SEM TÍTULOmangueira cristal, água, acrílico, madeira, motor aquático e purpurina pratadimensões variáveis2015

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24 25Susana Anágua 2524

DESENHOS INVISÍVEISpapel carbono sobre papel vegetal119 x 84 cm 2015

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Júnia Penna

Artista e professora da Escola Guignard (UEMG) desde 2003. Doutoranda em Artes no Instituto de Artes da Uni-versidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ (2014-2018). Mestre em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG (2003). Bacharel em Desenho pela Escola de Belas Artes da UFMG (1991). Participa do ateliê coletivo como artista e co-ordenadora do espaço Galpão EMBRA em Belo Horizonte entre 1989-1998. Em 2005 recebe bolsa da Pollock-Krasner Foundation. Trabalha com desenho, escultura e instalação na busca de uma relação ativa entre o espaço/lugar no qual as obras se inserem, a experiência do sujeito e os materiais em-pregados. As obras estabelecem diálogos entre construções geométricas e organicidade proveniente de conteúdos, ma-térias e concepções formais. Entre as principais exposições individuais destacam-se BREU, Galeria de Arte da Cemig, Belo Horizonte (2011); Estranho, Parque das Mangabeiras, Belo Ho-rizonte (2010); Júnia Penna, Gesto Gráfico Galeria de Arte, Belo Horizonte (2001). Entre as principais coletivas destacam-se Projeto Planta Baixa, Espaço Tom Jobim/Jardim Botânico, Rio de Janeiro [2015]. Antíogona e a Outra Coisa, Graphos: Brasil, Rio de Janeiro [2015]; Campo Branco, Centro Cultural Banco do Nordeste, Fortaleza (2012); Geometria Impura, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro (2010), Museu de Arte da Bahia, Salvador (2009) e Palácio das Artes, Belo Horizonte (2006). Em 1993 realiza a curadoria da exposição Lygia Clark no Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte em parceria com Ricardo Homen e Solange Pessoa. Vive e trabalha em Belo Horizonte/Rio de Janeiro.

Débora Mazloum

Artista plástica e cenógrafa. Mestranda da linha de Proces-sos Artísticos Contemporâneos na UERJ. Formou-se em ceno-grafia pela Escola de Belas Artes da UFRJ em 2009 e em Cinema na Estácio de Sá em 2005. Como parte complementar de sua for-mação em artes fez diversos cursos livres no EAV – Parque Lage desde 2001 e também o curso imersivo de desenho Procedência e Propriedade no ateliê do Prof. Charles Watson. A busca con-ceitual do trabalho está atualmente voltada para elaboração de espaços e imagens que estabeleçam diálogos históricos entre tempos diversos, buscando desenvolver a relação com a territo-rialidade e novas paisagens. Como jovem artista, participou de exposições coletivas no Brasil e fez uma exposição individual – Paisagens Hybridas, na Galeria do Sérgio Porto, no Rio de Janeiro em 2013. Na área de Cenografia atuou no mercado de cinema, teatro e exposições durante mais de 8 anos, tendo feito comer-ciais programas de TV e 6 longas metragens. Natural do Rio de Janeiro, vive e trabalha entre Rio e Brasilia.

Nena Balthar

Artista. Doutoranda em Artes no Instituto de Artes da Univer-sidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ (2012-2016). Mestre em Artes pela UERJ (2009). Bacharel em Gravura – EBA – Universida-de Federal do Rio de Janeiro (1988). Formação livre em cursos no Museu de Arte Moderna/RJ (MAM) e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV). Trabalha com desenho e vídeo. Considera o desenho uma experiência corpóreo-espaço-temporal. Na relação corpo-desenho intui uma geografia do desenho que implica o corpo desenhador, suas articulações com o espaço e investidas na paisagem urbana ou de natureza (através de nados, de fotografias, do matérico do grafite). Participa de mostras no Brasil e exterior, entre elas as individuais TEMPORÃO, Estúdio Dezenove RJ (2013); Desenho para Paisagem, Sesc Niteroí (2011); É Tudo Desenho, Sesc Nova Friburgo (2011) e as coletivas Projeto Planta Baixa, Espaço Tom Jobim, Jardim Botânico, RJ (2015); Perímetro na Praça, Intervenção Urbana, Nova Friburgo, RJ (2015); DESLIZE <SURF SKATE>, Museu de Arte do Rio (M.A.R.), RJ (2014); #OBAOBA, La Paz Club, RJ, (2014); The Double-Mouth, USF Verftet, Noruega (2013); DUPLA-BOCA, Ga-leria Cândido Portinari, RJ (2013); Urbanário, Centro Cultural Sérgio Porto, RJ (2013). Recebeu prêmios no 1º Salão Candido Portinari e 1º Salão de Inverno da UFRJ. Em 2010 foi premiada pelo programa Rede Nacional Funarte de Artes Visuais – 7ª edição. Sua obra figura na coleção do Museu de Arte do Rio (M.A.R). Participou de diversos projetos de educação em museus e centros culturais. Fez parte da equipe de educação do Museu de Arte Moderna – RJ (1999-2006); professora de Litografia na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (1990-1992) onde permanece, desde 1993, como professora nos curso de Crianças e Jovens. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

Susana Anágua

Doutoranda em Processos Artísticos Contemporâneos na Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ, Mestrado em Digital Arts pela Universidade de Artes de Londres (Camberwell College of Arts) e licenciatura em Artes Plásticas na Escola Su-perior de Artes e Design (ESAD) das Caldas da Rainha, onde também leciona desde 2009. Das exposições individuais des-tacam-se, Olhar Radar, Rio Janeiro (2012) e Desnorte/Northless, Sala de Projectos do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2008), além de Instalações de in-tervenção pública tais como Carris Arte em Movimento, projec-to instalação no Ascensor da Glória, Lisboa (2010) e o projeto realizado no âmbito da comemoração da eleição das 7 Mara-vilhas de Portugal, Mosteiro da Batalha (2008). Das residências artísticas e bienais destacam-se Viagens Invisíveis, com o apoio da DGARTES para a Bienal de São Tomé e Príncipe (2013), co-ordenação artística da residência internacional OFFLINE, na LARGO residências em Lisboa e a participação em Transient – Entre álbuns e arquivos – Xerem e Triangle Networks – Largo Resi-dências, Lisboa (2012). Das exposições colectivas salientam-se LinkFest, Irlanda (2012); Arround A Volta, Marselha (2005); Sete artistas ao décimo mês, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2005); E=mc2, Museu Nacional da Ciência e da Técnica, Coim-bra (2005); AntecipArte 2005, Estufa Fria, Lisboa (2005); Prémio City Desk, Centro Cultural de Cascais, Cascais (2004); Movimen-tos perpétuos, Arte para Carlos Paredes, Cordoaria Nacional em Lisboa (2005) entre outras. É artista representada pela Galeria Graphos, no Brasil, Rio de Janeiro. Vive e trabalha em Lisboa e Rio de Janeiro.

BIOGRAFIAS

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ReitorRuy Garcia Marques

Vice-ReitoraMaria Georgina Muniz Washington

Sub-Reitora de Extensão e CulturaElaine Ferreira Torres

Diretor do Departamento CulturalRicardo Gomes Lima

Coordenadora de ExposiçõesFernanda Pequeno

Comunicação SocialDanielle MottaRosana RochaThainá Correa

Projeto GráficoAlexandre MachadoAna Cristina Almeida

Revisão de TextoRosana Rocha

Equipe COEXPAJéssica BarbosaJoyce DelfimLeandro AlmeidaRafael FerezinRejane Manhães

Iluminação Pedro Balleste Struchiner

BolsistasBárbara NicodemosCirlene FerreiraGustavo UchôaJoão Pedro SilvaLohana MonteloLucas BentimRodrigo SantosThamires Burlandy

Equipe Técnico-AdministrativaHeloísa BarbozaRenato Cascardo Rosana Dias da Silva

CuradoriaMalu Fatorelli

Curadoria (Filmes e Vídeos) Cadu

Edição de VídeoAnanda Muylaert

FotografiaCaroline Valansi (p. 8-11)Cláudia Tavares (p. 14-17)Lúcia Vignoli (p. 18-19)Suzana Anágua (p. 20-23)Wilton Montenegro (p. 12-13)

Realização Impressão

Colaboradores Fran SiegelGlória FerreiraHeleno BernardiMarcelo Campos

AgradecimentosAna Clara RibeiroCarlos Eduardo NóbregaCaroline ValansiGabriel JunqueiraDaniela SeixasDenise Espírito SantoLucia VignoliMarcelo BozzaMarcelo BrantesRicardo DuarteRoberto Fatorelli Carneiro

Agradecimentos EspeciaisGeorgina StaneckBeth JobimPaulo Jobim

Apoio