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Se a verdade existe, ela não pode advir de fora; ela deve ser encontrada no interior. Aprender élembrar.
Soren Kierkegaard(1813 – 1855)
Fluxo do Exame de Laboratório
Liberação do laudo Erro: ± 10%FasePós-analítica
Avaliação dos resultadosErro: ± 20 a 30%Fase AnalíticaRealização do exame
Obtenção da amostra
Avaliação médica do laudo
Preparo do PacientePedido de exame Erro: ± 60 a 70%Fase
Pré-analítica
Exame Clínico
Objetivo do Laboratório
Produzir laudos (informação) de valor para o diagnóstico, prognóstico, evolução dos pacientes e para prevenção de doenças.
Assegurar que o produto final de suas atividades seja adequado às necessidades e satisfação do cliente: médico e paciente (convênio?)
DESAFIOS
Definir processos pré-analiticos adequados àestrutura, característica e realidade do laboratórioGarantir que os processos e a operação influenciem positivamente na qualidade do laudo e informação para os clientesProduzir dados para um gerenciamento eficaz
Dados : Desafios
Sub-notificação de não conformidades
Investigação inconsistente
Notificações mal alocadas
Não aproveitamento dos erros
Aprendendo com os erros
3M - Simpósio discutindo os insucessosMerck - Premiando cientistas que desistem do projeto quando percebem a chance do insucessoLabPasteur - Reuniões de não-conformidades : Duro com o pecado. Suave com o pecador
SOLUÇÕES
Padronização dos processos pré-analiticos
Identificação de erros, compilação dos dados e análise do processo e da operação
Correção de erros como ação educativa
Redesenho de processos
Desafios na solicitação Médica
As solicitações médicas devem conter no mínimo:
Nome do paciente completo e legívelData do nascimentoNome dos exames por extenso ou abreviaturas conhecidas nacionalmenteInformações clínicas Informação sobre o uso de drogas
SOLUÇÃO
Educar os estudantes de medicinaOrientar os residentesEnsinar/treinar os médicos
Canal do médico
Desafios na identificação
Erros na Identificação do paciente Pelo médico Pelo hospitalPelo laboratório
Cuidados especiais com homônimos, abreviaturas e gêmeos- Solicitação do exame
Grafia do médicoFalta de dados clínicosRegionalismosExames em fase de ensaios clínicosNeologismos
- AmostrasEtiqueta errada ou trocada Tubos/conservantes inadequados
Soluções na identificação
Solicitar um documento de identificação com fotoCuidados especiais com menores
Canal de comunicação com os médicosConferência rigorosa na coletaIdentificação correta dos exames solicitadosEtiquetagem correta dos tubos, mostrando aos pacientesVisibilidade da dupla identificação, quando necessária
Cuidados especiais com a identificação do paciente
GêmeosAmostras colhidas fora do laboratório - registrarHorários de coleta principalmente em curvas e em hospitaisPacientes hospitalizados, principalmente aqueles com baixo nível de comunicaçãoRodízio de leitos em UTI
GestãoIdentificar errosContar e classificar os erros: % ; DPMO; número absolutoBeenchmarking interno e/ou externoAnalisar a situação com os funcionáriosTransformar o tácito em explícitoIncorporar sugestões e/ou redesenharSeguir os ensinamentos do Chacrinha
Amostras - Desafios
Assegurar que as amostras tenham a representatividade desejada e mantenham a integridade de sua composição e funcionalidade até o momento da realização do exame.
DESAFÍOS
Multiplicidade de variáveis pré-analíticas no preparo do paciente e manipulação das amostras, que influenciam as fases analítica e pós-analítica do serviço laboratorial
Parte dos fatores pré-analíticos ocorre fora do laboratório sendo difícil o seu monitoramento e controle.
Desafios no preparo do paciente
Inerentes ao paciente:Idade, sexo, gestação, nível educacional
Controlados por ação do:Médico e enfermeiroPacientePessoal do laboratório
SOLUÇÕES
Trabalho junto aos médicos e enfermeirasEstimulo e acessibilidade aos paciente para a busca ativa de informaçõesInstrução ativa do laboratório com clareza adequada aos clientes Perguntas, cuidados ou questionários de auto-exclusão
Cuidados no preparo dos pacientes
Erro de orientação dos cuidados pré-analiticosJejum inadequadoStressExercícios físicosUso de drogas e interferentes
Fatores Pré-Analíticos da coleta
Instruções prévias do exameTipo de amostra a ser coletada
- Sangue: arterial, venoso ou capilar- Urina aleatória, de jato médio, recente ou de 24h- Amostras microbiológicas: anotar o sítio de coleta
Ordem de coleta: soro, citrato, heparina, EDTA e fluoretoQuantidade das amostras de acordo com a solicitação Rastreabilidade do processo de coletaCuidados especiais com coletas realizadas pelo próprio paciente
Fatores Pré-Analíticos na coleta
Garroteamento excessivoPunção em membro com infusão venosaColeta com tubos inadequados para os examesAcidentes perfuro-cortantesMá qualificação do profissionalFalta de comprometimento do profissionalInstabilidade emocional e/ou influências externas sobre o profissional
Identificação das amostras
Identificar/etiquetar corretamente e na frente do pacienteA etiqueta deve conter- Nome do paciente completo- Número, data e hora do atendimento - Exames solicitados (MNM)- Material biológico- Sinalização no caso de emergência
Coleta
Respeitar os Rítmos Biológicos- Ciclos menstruais: na investigação de hormônios sexuais.- Rítmos circadianos: ACTH, corticosteróides, prolactina, etc
Identificar os tempos corretos nas provas dinâmicas
Cumprir corretamente a hora de coleta dos exames com tempos programados: hemocultura, CKMB massa, troponina, gasometria, etc
Fatores Pré-Analíticos na Punção
Antissepsia - hemoculturasSítio de punção – pacientes com medicação intravenosa, cateter e mastectomizadosGarroteamento prolongadoCalibre correto da agulhaQualidade da agulha e dos tubos à vácuoMúltiplas e demoradas tentativas de punçãoProporção entre sangue e anticoagulante
GestãoIdentificar errosContar e classificar os erros: % ; DPMO; número absolutoBeenchmarking interno e/ou externoAnalisar a situação com os funcionáriosTransformar o tácito em explícitoIncorporar sugestões e/ou redesenhar Seguir os ensinamentos do Chacrinha
Fatores Pré-Analíticos na conservação das amostras
Temperatura adequada e monitorada
Cuidados especiais com amostras microbiológicas, urinárias e com conservantes químicos
Transporte rápido e seguro das amostras
Evitar o fracionamento manual das amostras
Fatores Pré-Analíticos no transporte de amostras
As amostras biológicas devem ser transportadas em caixas térmicas contendo barras de gelo reciclável –controlar a temperatura das caixasOs tubos devem ser transportados na posição vertical em um recipiente secundário com tampaO recipiente secundário deve ser colocado na caixa térmica, também na posição vertical As amostras microbiológicas em swab devem ser transportadas em meios de transporte
GestãoIdentificar errosContar e classificar os erros: % ; DPMO; número absolutoBeenchmarking interno e/ou externoAnalisar a situação com os funcionáriosTransformar o tácito em explícitoIncorporar sugestões e/ou redesenhar Seguir os ensinamentos do Chacrinha
Soluções para o setor de triagem de amostras
Processos adequados à realidade do laboratórioQualificação e comprometimento da equipeUso de critérios de rejeição de amostrasIdentificação de erros, notificação e gerenciamentoManutenção da rastreabilidade do processo
Critérios de rejeição de amostras
Presença de hemólise, lipemia, icteríciaFalta de informações importantes para execução do exameInadequação de tubos, volumes, aditivos e conservantesCentrifugação inadequada Preparação inadequada do pacienteConservação inadequada da amostraTempo inadequado entre a coleta e o processamentoTransporte inadequadoIdentificação incompleta ou incorreta da amostraAcidentes
Causa e Freqüência de Rejeição de Amostras
1.3%-DEMORA NA CENTRIFUGAÇÃO
6.7%5.1%AMOSTRA NÃO ETIQUETADA
4,0%2,9%AMOSTRA NÃO RECEBIDA
0.4%0.4%PERDA NO TRANSPORTE
1.3%0.6%ACIDENTE COM AMOSTRA
3.5%1.4%COLETA EM TUBO ERRADO
59.6%2.0%AMOSTRA HEMOLISADA
11.4%10%AMOSTRA INSUFICIENTE
1.6%64,8%AMOSTRA COAGULADA
SORO OU PLASMASANGUE TOTAL
FREQUÊNCIACAUSAS
Dilema no setor de triagem de amostras
Automação versus manualizaçãoPorte do laboratórioRecursos de T.I. do laboratórioAnálise financeira
Processos corretos e adequados
Observações finais
Definição correta de processos independentemente do porte do laboratório
Qualificação profissional
Comprometimento da equipe
Gestão
Observações finais
Somente gerenciamos aquilo que medimosTodo laboratório deve criar seus indicadores Uso do “benchmarking” como ferramenta gerencial
O laboratório, os setores e as pessoas precisam de METAS a serem alcançadas
DESAFIO
Como ajustar a remuneração dos profissionais de maior interação com os clientes, com as exigências técnicas da sua qualificação, o impacto das suas atividades e o tamanho do contingente desses profissionais?