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ANO II - Nº 384 - quinta-feira, 28 de março de 2019 65 Páginas VEREADORES DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE MESA DIRETORA Presidente Prof. João Rocha Vice-Presidente Cazuza 2º Vice-Presidente Eduardo Romero 3º Vice-Presidente Ademir Santana 1º Secretário Carlão 2º Secretário Gilmar da Cruz 3º Secretário Papy • André Salineiro • Ayrton Araújo • Betinho • Chiquinho Telles • Delegado Wellington • Dharleng Campos • Dr. Antônio Cruz • Dr. Cury • Dr. Lívio • Dr. Loester • Dr. Wilson Sami • Enfermeira Cida Amaral • Fritz • João César Mattogrosso • Junior Longo • Odilon de Oliveira • Otávio Trad • Pastor Jeremias Flores • Valdir Gomes • Veterinário Francisco • Vinicius Siqueira • William Maksoud SUPLEMENTO CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas Exercício de 2018 A Câmara Municipal de Campo Grande no cumprimento do dever de prestar contas, conforme o art. 31 da Constituição Federal e art.51 da Lei Orgânica do Município divulga as demonstrações contábeis e suas notas explicativas.

Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas · 2019. 3. 28. · Receitas Decorrentes de Aportes Periódicos para Amortização de Défict Atuarial do RPPS Receitas Correntes Diversas

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ANO II - Nº 384 - quinta-feira, 28 de março de 2019 65 Páginas

VEREADORES DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDEMESA DIRETORAPresidente Prof. João RochaVice-Presidente Cazuza2º Vice-Presidente Eduardo Romero3º Vice-Presidente Ademir Santana1º Secretário Carlão2º Secretário Gilmar da Cruz3º Secretário Papy

• André Salineiro• Ayrton Araújo• Betinho• Chiquinho Telles• Delegado Wellington• Dharleng Campos• Dr. Antônio Cruz• Dr. Cury

• Dr. Lívio• Dr. Loester• Dr. Wilson Sami• Enfermeira Cida Amaral• Fritz• João César Mattogrosso• Junior Longo • Odilon de Oliveira

• Otávio Trad• Pastor Jeremias Flores• Valdir Gomes• Veterinário Francisco• Vinicius Siqueira• William Maksoud

SUPLEMENTO

CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

Demonstrações Contábeis

e

Notas Explicativas

Exercício de 2018

A Câmara Municipal de Campo Grande no cumprimento do dever de prestar contas, conforme o art. 31 da Constituição Federal e art.51 da Lei Orgânica do Município divulga as demonstrações contábeis e suas notas explicativas.

Demonstrações Contábeise

Notas Explicativas

Exercício de 2018

A Câmara Municipal de Campo Grande no cumprimento do dever de prestar contas, conforme o art. 31 da Constituição Federal e art.51 da Lei Orgânica do Município divulga as demonstrações contábeis e suas notas explicativas.

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Página 2 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

ESTADO DE MATO GROSSO DO SULCÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDECAMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

Portaria STN nº 700/2014 Página 1 de 3

RECEITAS CORRENTES (I)Receita TributáriaImpostosTaxasContribuição de MelhoriaReceita de ContribuiçõesContribuições SociaisConttribuições de Intervenção no Domínio EconômicoContrubuições de Iluminação PúblicaReceita PatrimonialReceitas ImobiliáriasReceitas de Valores MobiliáriosReceita de Concessões e PermissõesCompensações FinanceirasReceita Decorrente do Direito de Exploração de Bens Públicos em Áreas de Domínio PúblicoReceita da Cessão de DireitosOutras Receitas PatrimoniaisReceita AgropepecuáriaReceita da Produção VegetalReceita Produção Animal e DerivadosOutras Receitas AgropecuáriasReceita IndustrialReceita da Indústria Extrativa MineralReceita da Indústria de TransformaçãoReceita da Indústria de ConstruçãoOutras Receitas IndustriaisReceita de ServiçosTransferências CorrentesTransferências IntergovernamentaisTransferências de Instituições PrivadasTransferências do ExteriorTransferências de PessoasTransferências de ConvêniosTransferências para o Combate à FomeOutras Receitas CorrentesMultas e Juros de MoraIndenizações e RestituiçõesReceita da Divida AtivaReceitas Decorrentes de Aportes Periódicos para Amortização de Défict Atuarial do RPPSReceitas Correntes DiversasRECEITAS DE CAPITAL (II)Operações de CréditoOperações de Crédito InternasOperações de Crédito ExternasAlienação de BensAlienação de Bens MóveisAlienação de Bens ImóveisAmortização de EmpréstimosTransferência de CapitalTransferências IntergovernamentaisTransferências de Instituições PrivadasTransferências do ExteriorTransferências de PessoasTransferências de Outras Instit. PúblicasTransferências de ConvêniosTransferências para o Combate às FomeOutras Receitas de CapitalIntegração de Capital SocialDiv. Ativa Prov. da Amortiz. Emp. e Financ.Receitas de Capital DiversasRecursos Arrecadados em Exercícios Anteriores (III)SUBTOTAL DAS RECEITAS (IV) = (I + II + III)Operações de Crédito / Refinanciamento (V)Operações de Crédito InternasMobiliáriaContratualOperações de Crédito ExternasMobiliáriaContratualSUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (VI) = (IV + V)DÉFICIT (VII) (11) 73.100.000,00 75.340.000,00 73.090.000,00 -2.250.000,00TOTAL (VIII) = (VI + VII) 73.100.000,00 75.340.000,00 73.090.000,00 -2.250.000,00SALDOS DE EXERC. ANTERIORES (UTILIZADOS PARA CRÉDITOS ADICIONAIS) 0,00 0,00 0,00 0,00Superávit Financeiro 0,00 0,00 0,00 0,00Reabertura de créditos adicionais

PERÍODO: Janeiro à Dezembro de 2018

RECEITA ORÇAMENTÁRIA NOTA PREVISÃO INICIAL

PREVISÃO ATUALIZADA(a)

RECEITAS REALIZADAS(b)

SALDO c = (b-a)

ANEXO 12 - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

SISTEMA DE CONTABILIDADE PÚBLICA

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Página 3 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

SISTEMA DE CONTABILIDADE PÚBLICAESTADO DE MATO GROSSO DO SUL CÂMARA MUNICIPAL DE CAMP GRANDE CAMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

Portaria STN nº 700/2014 Página 2 de 3

DESPESAS CORRENTES (IX) 71.555.000,00 74.208.000,00 71.963.214,49 67.950.782,94 65.097.421,91 2.244.785,51Pessoal e Encargos Sociais 49.017.000,00 49.664.000,00 49.662.692,55 49.662.630,48 47.243.698,30 1.307,45Juros e Encargos da DividaOutras Despesas Correntes 22.538.000,00 24.544.000,00 22.300.521,94 18.288.152,46 17.853.723,61 2.243.478,06

DESPESA DE CAPITAL (X) 1.545.000,00 1.132.000,00 1.126.785,51 386.406,95 386.406,95 5.214,49Investimentos 1.545.000,00 1.132.000,00 1.126.785,51 386.406,95 386.406,95 5.214,49Inversões Financeiras

RESERVA DE CONTINGÊNCIA (XI)RESERVA DO RPPS (XII)

SUBTOTAL DAS DESPESAS (10) 73.100.000,00 75.340.000,00 73.090.000,00 68.337.189,89 65.483.828,86 2.250.000,00(XIII) = (IX + X + XI + XII)

AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA /REFINANCIAMENTO (XIV)Amortização da Dívida InternaDívida MobiliáriaOutras DívidasSUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 73.100.000,00 75.340.000,00 73.090.000,00 68.337.189,89 65.483.828,86 2.250.000,00(XV) = (XIII + XIV)SUPERAVIT (XVI)TOTAL (XVII) = (XV + XVI) 73.100.000,00 75.340.000,00 73.090.000,00 68.337.189,89 65.483.828,86 2.250.000,00

PERÍODO: Janeiro à Dezembro de 2018

DOTAÇÃO INICIAL (e)

DOTAÇÃO ATUALIZADA (f)

DESPESAS EMPENHADAS (g)

DESPESA ORÇAMENTÁRIA NOTA

ANEXO 12 - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

SALDO DA DOTAÇÃO (j) = (f-g)

DESPESAS LIQUIDADAS (h)

DESPESAS PAGAS (i)

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SISTEMA DE CONTABILIDADE PÚBLICA

CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDECAMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

Portaria STN nº 700/2014 Página 3 de 3SALDO

DESPESAS CORRENTES 60.710,18 4.648.577,80 3.141.462,61 3.141.737,61 51.158,46 1.516.391,91Pessoal e Encargos Sociais 0,00 159.194,92 159.194,92 159.194,92 0,00 0,00Juros e Encargos da DívidaOutras Despesas Correntes 60.710,18 4.489.382,88 2.982.267,69 2.982.542,69 51.158,46 1.516.391,91

DESPESA DE CAPITAL 0,00 16.800,00 0,00 0,00 16.800,00 0,00

Investimentos 0,00 16.800,00 0,00 0,00 16.800,00 0,00

Inversões FinanceirasAmortização da Dívida

TOTAL (12) 60.710,18 4.665.377,80 3.141.462,61 3.141.737,61 67.958,46 1.516.391,91

SALDO

DESPESAS CORRENTES 275,00 3.250.042,19 3.250.042,19 0,00 275,00Pessoal e Encargos Sociais 0,00 2.904.298,05 2.904.298,05 0,00 0,00Juros e Encargos da DìvidaOutras Despesas Correntes 275,00 345.744,14 345.744,14 0,00 275,00

DESPESA DE CAPITAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Investimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Inversões FinanceirasAmortização da DívidaTOTAL (13) 275,00 3.250.042,19 3.250.042,19 0,00 275,00

PERÍODO: Janeiro à Dezembro de 2018

EM EXERCÍCIOS ANTERIORES (a)

EM 31 DE DEZEMBRO DO EXERCICIO

(f)= (a+b-d-e)RESTOS A PAGAR NÃO

PROCESSADOS NOTAINSCRITOS CANCELADOS

(e)PAGOS (d)LIQUIDADOS (c)

ANEXO 12.1 - DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO DE RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADO

INSCRITOSRESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NÃO

PROCESSADOS LIQUIDADOSNOTA EM EXERCÍCIOS

ANTERIORES (a)

EM 31 DE DEZEMBRO DO EXERCICIO ANTERIOR (b)

PAGOS (d) CANCELADOS (e) (f)= (a+b-d-e)

ANEXO 12.2 - DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO DE RESTOS A PAGAR PROCESSADO E NÃO PROCESSADO LIQUIDADO

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Página 4 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

ESTADO DE MATO GROSSO DO SULSISTEMA DE CONTABILIDADE PÚBLICA

CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

CAMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

Portaria STN nº 700/2014 Página 1 de 1

ATUAL ANTERIOR TÍTULOS ATUAL ANTERIORRECEITA ORÇAMENTÁRIA (I) DESPESA ORÇAMENTÁRIA (VI) 73.090.000,00 68.238.066,36Ordinária Ordinária 73.090.000,00 68.238.066,36Vinculada VinculadaRecursos Vinculados à Educação Recursos Vinculados à EducaçãoRecursos Vinculados à Saúde Recursos Vinculados à SaúdeRecursos Vinculados à Previdência Social - RPPS Recursos Vinculados à Previdência Social - RPPSRecursos Vinculados à Previdência Social - RGPS Recursos Vinculados à Previdência Social - RGPSRecursos Vinculados à Seguridade Social Recursos Vinculados à Seguridade SocialOutras Destinações de Recursos Outras Destinações de Recursos

TRANSFERÊNCIA FINANCEIRA RECEBIDA (II) 75.340.000,00 68.300.000,00 TRANSFERÊNCIA FINANCEIRA CONCEDIDA (VII) 2.317.958,46 167.084,21Transf. Rec. para a Execução Orçamentária 75.340.000,00 68.300.000,00 Transf. Conc. para a Execução Orçamentária 2.317.958,46Transf. Rec. Independentes de Execução Transf. Conc. Independentes de Execução 167.084,21Orçamentária Transf. Conc. para Aportes de recursos para o RPPSTransf. Rec. para Aportes de recursos para o RPPSTransf. Rec. para Aportes de recursos para o RGPS Transf. Conc. para Aportes de recursos para o RGPSRECEBIMENTOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS (III) 20.221.811,58 18.251.225,46 PAGAMENTOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS (VIII) 19.239.083,73 10.651.968,70Inscrição de Restos a Pagar Não Processados (14) 4.752.810,11 4.665.377,80 Pagamentos de Restos a Pagar Não Processados (12) 3.141.737,61 374.118,47Inscrição de Restos a Pagar Processados (14) 2.853.361,03 3.250.042,19 Pagamentos de Restos a Pagar Processados (13) 3.250.042,19 9.438,36Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados (3) 12.607.640,44 10.335.805,47 Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados (3) 12.839.303,93 10.268.411,87Outros Recebimentos Extra-orçamentários 8.000,00 Outros Pagamentos Extra-orçamentários 8.000,00

SALDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR (IV) 8.341.480,35 847.374,16 SALDO PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE (IX) 9.256.249,74 8.341.480,35Caixa e Equivalentes de Caixa 8.341.480,35 847.374,16 Caixa e Equivalentes de Caixa (1) 9.256.249,74 8.341.480,35Títulos e Valores Mobiliários Títulos e Valores MobiliáriosDepósitos Restituíveis e Valores Vinculados Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados

TOTAL (V) = (I + II + III + IV) 103.903.291,93 87.398.599,62 TOTAL (X) = (VI + VII + VIII + IX) 103.903.291,93 87.398.599,62

TÍTULOSEXERCÍCIO EXERCÍCIONota Nota

PERÍODO: Janeiro à Dezembro de 2018ANEXO 13 - BALANÇO FINANCEIRO

RECEITA DISPÊNDIOS

SISTEMA DE CONTABILIDADE PÚBLICAPágina 1 de 2

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTECaixa e Equivalentes de Caixa (1) 9.256.249,74 8.341.480,35 Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais a (14) 2.853.361,03 2.904.298,05Créditos a Curto Prazo Pagar a Curto Prazo

Clientes Empréstimos e Financiamentos a Curto PrazoCréditos Tributários a Receber Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo 0,00 346.019,14Dívida Ativa Tributária Obrigações Fiscais a Curto PrazoDívida Ativa não Tributária - Clientes Obrigações de Repartição a Outros EntesCréditos de Transferências a Receber Provisões a Curto PrazoEmpréstimos e Financiamentos Concedidos Demais Obrigações a Curto Prazo (3) 133.411,69 365.075,18(-) Ajustes de Perdas de Créditos a Curto PrazoDemais Créditos e Valores a Curto Prazo 0,00Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto PrazoEstoques (4) 155.562,33 148.764,12VPD Pagas Antecipadamente

TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 9.411.812,07 8.490.244,47 TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE (6) 2.986.772,72 3.615.392,37

ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTEAtivo Realizável a Longo Prazo Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais a 0,00Créditos a Longo Prazo Pagar a Longo PrazoClientes Empréstimos e Financiamentos a Longo PrazoCréditos Tributários a Receber Fornecedores a Longo Prazo 0,00Dívida Ativa Tributária Obrigações Fiscais a Longo PrazoDívida Ativa não Tributária - Clientes Provisões a Longo PrazoEmpréstimos e Financiamentos Concedidos Demais Obrigações a Longo Prazo(-) Ajustes de Perdas de Créditos a Longo Prazo Resultado DiferidoDemais Créditos e Valores a Longo Prazo TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE 0,00Investimentos e Aplicações Temporárias a Longo PrazoEstoques TOTAL DO PASSIVO 2.986.772,72 3.615.392,37VPD Pagas Antecipadamente

InvestimentosParticipações PermanentesParticipações Avaliadas pelo Método EquivalênciaPatrimonial Patrimônio Social e Capital SocialParticipações Avaliadas pelo Método de Custo Adiantamento para o Futuro Aumento de CapitalPropriedade para Investimento Reservas de Capital

Demais Investimentos Permanentes Ajustes de Avaliação Patrimonial -401.774,19 -401.774,19Imobilizado (5) 1.796.184,87 1.651.460,76 Reservas de LucrosBens Móveis 2.071.399,89 1.697.226,46 Demais ReservasBens Imóveis Resultados Acumulados 8.622.998,41 6.928.087,05(-) Depreciação -275.215,02 -45.765,70 Resultado do Exercício (9) 1.694.911,36 5.141.893,88Intangível Resultados de Exercícios Anteriores 6.928.087,05 1.880.599,82Softwares Ajustes de Exercícios Anteriores -94.406,65Marcas, Direitos e Patentes Industriais (-) Ações / Cotas em TesourariaDireito de Uso de ImóveisDiferido

TOTAL DO ATIVO NAO CIRCULANTE 1.796.184,87 1.651.460,76 TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.221.224,22 6.526.312,86

TOTAL DO ATIVO 11.207.996,94 10.141.705,23 TOTAL DO PASSIVO E DO PAT. LÍQUIDO 11.207.996,94 10.141.705,23

PERÍODO : [Janeiro à Dezembro de 2018]

ESPECIFICAÇÃO NOTA Exercício Atual Exercício Anterior

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

ATIVO PASSIVO

Exercício Atual Exercício Anterior

BALANÇO PATRIMONIAL - ANEXO XIV

ESPECIFICAÇÃO NOTA Exercício Atual Exercício Anterior ESPECIFICAÇÃO NOTA

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Página 5 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

ESTADO DE MATO GROSSO DO SULCÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE Página 2 de 2CAMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

Portaria STN nº 700/2014

Exercício: 2018

NOTA Exercício Atual Exercício AnteriorATIVO (I)ATIVO FINANCEIRO (1) 9.256.249,74 8.341.480,35ATIVO PERMANENTE 1.951.747,20 1.800.224,88Total do Ativo 11.207.996,94 10.141.705,23

PASSIVO (II)PASSIVO FINANCEIRO 9.256.249,74 8.341.480,35PASSIVO PERMANENTETotal do Passivo 9.256.249,74 8.341.480,35

Saldo Patrimonial (III) = (I - II) (7) 1.951.747,20 1.800.224,88

Exercício: 2018

NOTA Exercício Atual Exercício AnteriorAtos Potenciais AtivosGarantias e Contragarantias recebidasDireitos Conveniados e outros instrumentos congêneresDireitos ContratuaisOutros atos potenciais ativosTotal dos Atos Potenciais Ativos

Atos Potenciais PassivosGarantias e Contragarantias concedidasObrigações conveniadas e outros instrumentos congêneresObrigações contratuais 3.707.211,77Outros atos potenciais passivosTotal dos Atos Potenciais Passivos 3.707.211,77

Ordinaria 0,00 0,00Total das Fontes de Recursos 0,00 0,00

* Metodologia de cálculo1) Superávit/Déficit Financeiro = (Receitas arrecadadas - Despesas pagas da fonte de recurso)2) As transferências financeiras, tanto credora quanto devedora, serão computadas na fonte 100000 (Ordinária)

SISTEMA DE CONTABILIDADE PÚBLICA

QUADRO DOS ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS E PERMANENTES(Lei nº 4.320/1964)

BALANÇO PATRIMONIAL - ANEXO XIVPERÍODO : [Janeiro à Dezembro de 2018]

DESTINAÇÃO DE RECURSOS

Nota Exercício Atual Exercício Anterior

QUADRO DAS CONTAS DE COMPENSAÇÃO(Lei nº 4.320/1964)

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Página 6 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SISTEMA DE CONTABILIDADE PÚBLICACÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE Página 1 de 2CAMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

Portaria STN nº 700/2014

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVASImpostos, Taxas e Contribuições de Melhoria

ImpostosTaxasContribuições de MelhoriaContribuições

Contribuições SociaisContribuições de Intervenção no Domínio EconômicoContribuição de Iluminação PúblicaContribuição de Interesse das Categorias ProfissionaisExploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos

Venda de MercadoriasVenda de ProdutosExploração de Bens e Direitos e Prestação de ServiçosVariações Patrimoniais Aumentativas Financeiras

Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos ConcedidosJuros e Encargos de MoraVariações Monetárias e CambiaisDescontos Financeiros ObtidosRemuneração de Depósitos Bancários e Aplicações FinanceirasOutras Variações Patrimoniais Aumentativas - FinanceirasTransferências e Delegações Recebidas 75.340.000,00 68.300.000,00

Transferências Intragovernamentais (8) 75.340.000,00 68.300.000,00Transferências IntergovernamentaisTransferências das Instituições PrivadasTransferências das Instituições MultigovernamentaisTransferências de Consóricios PúblicosTransferências ao ExteriorExecução Orçamentária Delegada de EntesTransferências de Pessoas FísicasOutras Transferências e Delegações RecebidasValorização e Ganhos Com Ativos e Desincorporação de Passivos 275,00

Reavaliação de AtivosGanhos de AlienaçãoGanhos com Incorporação de AtivosGanhos com Desincorporação de Passivos (8) 275,00Reversão de Redução ao Valor RecuperávelOutras Variações Patrimoniais Aumentativas

Variação Patrimonial Aumentativa a ClassificarResultado Positivo de ParticipaçõesReversão de Provisões e Ajustes de PerdasDiversas Variações Patrimoniais AumentativasTotal das Variações Patrimoniais Aumentativas (I) (8) 75.340.275,00 68.300.000,00

Nota

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - ANEXO XVPERÍODO : [Janeiro à Dezembro de 2018]

Exercício Atual Exercício Anterior

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS

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Página 7 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SISTEMA DE CONTABILIDADE PÚBLICACÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE Página 2 de 2CAMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

Portaria STN nº 700/2014

Pessoal e Encargos (8) 54.318.682,65 45.814.805,08Remuneração a Pessoal 48.295.562,98 25.579.901,79Encargos Patronais 1.526.262,42 6.217.557,30Benefícios a Pessoal 4.496.857,25Outras Variações Patrimoniais Diminutivas - Pessoal e Encargos 14.017.345,99Benefícios Previdenciários e AssistenciaisAposentadorias e ReformasPensõesBenefícios de Prestação ContinuadaBenefícios EventuaisPolíticas Publicas de Transferência de RendaOutros Benefícios Previdenciários e AssistenciaisUso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo (8) 11.980.561,57 17.176.216,83Uso de Material de Consumo 312.908,43 366.960,64Serviços 11.438.203,82 16.763.490,49Depreciação, Amortização de Exaustão 229.449,32 45.765,70Variações Patrimoniais Diminutivas FinanceirasJuros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos ObtidosJuros e Encargos de MoraVariações Monetárias e CambiaisDescontos Financeiros ConcedidosOutras Variações Patrimoniais Diminutivas - FinanceirasTransferências e Delegações Concedidas (8) 2.384.191,98 167.084,21Transferências Intragovernamentais 2.317.958,46 167.084,21Transferências IntergovernamentaisTransferências a Instituições Privadas 54.000,00Transferências a Instituições MultigovernamentaisTransferências a Consórcios PúblicosTransferências ao ExteriorExecução Orçamentária Delegada a EntesOutras Transferências e Delegações Concedidas 12.233,52Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de PassivosRedução a Valor Recuperável e Provisão para PerdasPerdas com AlienaçãoPerdas InvoluntáriasIncorporação de PassivosDesincorporação de AtivosTributáriasImpostos, Taxas e Contribuições de MelhoriaContribuiçõesCustos com TributosCusto das Mercadorias e dos Produtos Vendidos e dos Serviços PrestadosCusto das Mercadorias VendidasCusto dos Produtos VendidosCusto dos Serviços PrestadosOutras Variações Patrimoniais Diminutivas (8) 4.961.927,44PremiaçõesResultado Negativo de ParticipaçõesIncentivosSubvenções Econômicas 0,00Participações e ContribuiçõesConstituição de ProvisõesDiversas Variações Patrimoniais Diminutivas 4.961.927,44Total das Variações Patrimoniais Diminutivas (II) (8) 73.645.363,64 63.158.106,12

Resultado Patrimonial do Período (III) = (I - II) (8, 9) 1.694.911,36 5.141.893,88

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - ANEXO XVPERÍODO : [Janeiro à Dezembro de 2018]

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS

Nota Exercício Atual Exercício Anterior

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ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Sistema de Contabilidade Pública

CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

DÍVIDA FLUTUANTE - ANEXO XVII (Lei 4320)PERÍODO : [Janeiro à M13 - Restos a Pagar de 2018]

Página: 1

Títulos NOTA Saldo Anterior do Exercício Movimento no exercício Saldo próximo

ExercícioInscrição Baixa

Restos A Pagar - PROCESSADO504011002017 - RESTOS A PAGAR 2017 (13) 3.250.042,19 0 3.250.042,19 0504011002018 - RESTOS A PAGAR 2018 (14) 0 2.853.361,03 0 2.853.361,03

Total do Grupo: 3.250.042,19 2.853.361,03 3.250.042,19 2.853.361,03Restos A Pagar - NAO PROCESSADO504011002016 - RESTOS A PAGAR 2016 (12) 60.985,18 0 53.287,44 7.697,74504011002017 - RESTOS A PAGAR 2017 (12) 4.665.377,80 0 3.156.408,63 1.508.969,17504011002018 - RESTOS A PAGAR 2018 (14) 0 4.752.810,11 0 4.752.810,11

Total do Grupo: 4.726.362,98 4.752.810,11 3.209.696,07 6.269.477,02CONSIGNACOES504050190000 - Servimed. 78.562,15 953.541,41 1.032.103,56 0504050080000 - I.N.S.S. 17.730,08 2.741.539,69 2.697.196,94 62.072,83504050180000 - Ms-prev 2.119,86 33.054,95 35.174,81 0504050020000 - I.R.R.F. 0 5.138.610,49 5.138.610,49 0504050070000 - Indenizações e Restituições 29.125,28 99.464,76 128.182,04 408504050230000 - Ressarcimento Ufms 3.771,84 0 0 3.771,84504050210000 - Iss 1.019,34 236.582,73 237.602,07 0504050340000 - Associação Municipal Atlético Clube 850 10.570,00 11.420,00 0504050360000 - Desconto Judicial 0 1.077,96 1.077,96 0504050280000 - Diretorio Municipal Do Psdb 2.700,00 23.985,00 26.685,00 0504050250000 - Facinter 408 0 408 0504050270000 - Outros Descontos 0 366,75 366,75 0504050310000 - Rendimento de Aplicação 3.959,98 330.615,11 292.676,08 41.899,01504050330000 - Sin Card Cartões Ltda 33.564,99 409.109,99 442.674,98 0504050040000 - Pensao Alimenticia 8.014,41 106.775,48 114.789,89 0504050350000 - Vale Transporte-empregado 4.744,36 47.985,92 52.355,71 374,57504050260000 - Emprestimo-cef 94.889,25 1.124.290,30 1.219.179,55 0504050090000 - Emprestimo - Bradesco 18.429,76 256.271,67 249.815,99 24.885,44504050320000 - Sicredi Campo Grande Ms 15.374,28 381.317,99 396.692,27 0504050370000 - SOCIEDADE BENEF.ASS.SERV.PÚBL.-SASE 0 13.070,30 13.070,30 0504050050000 - Sisem 139,76 1.289,54 1.429,30 0504050030000 - Capemi 583,6 7.448,40 8.032,00 0504050010000 - I.M.P.C.G. 49.088,24 690.672,00 739.760,24 0

Total do Grupo: (3) 365.075,18 12.607.640,44 12.839.303,93 133.411,69Total Geral: (1) 8.341.480,35 20.213.811,58 19.299.042,19 9.256.249,74

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11

ESTADO DE MATO GROSSO DO SULCÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDECAMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

Portaria STN 700/2014 Página 1 de 26.2.1. FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS NOTA EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIORIngressos 87.955.640,44 78.635.805,47

Receitas derivadas e originárias 0,00 0,00 Transferências correntes recebidas (2, 15) 75.340.000,00 68.300.000,00 Outros ingressos operacionais 12.615.640,44 10.335.805,47

Desembolsos 86.654.464,10 70.217.795,52 Pessoal e demais despesas 69.973.513,99 59.229.458,09 Juros e encargos da dívida Transferências concedidas 3.833.646,18 719.925,56 Outros desembolsos operacionais 12.847.303,93 10.268.411,87

Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (I) 1.301.176,34 8.418.009,95 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO EXERCICIO ATUAL EXERCICIO ANTERIOR

Ingressos Alienação de Bens Amortização de Empréstimos e Financiamentos Concedidos Outros ingressos de investimentos

Desembolsos 386.406,95 756.819,55 Aquisição de Ativo não Circulante 386.406,95 756.819,55 Concessão de Empréstimos e Financiamentos Outras Desembolsos de Investimentos

Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento (II) (15) -386.406,95 -756.819,55 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO EXERCÍCIO ATUAL EXERCICIO ANTERIOR

Ingressos Operações de Crédito Integralização do capital social de empresas dependentes Transferências de capital recebidas Outros ingressos de financiamento

Desembolsos Amortização/Refinanciamento da Dívida

Outros desembolsos de financiamentosFluxo de caixa líquido das atividades de financiamento (III)

GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA ( I + II + III ) (2, 15) 914.769,39 7.661.190,40Caixa e Equivalentes de caixa inicial 8.341.480,35 847.374,16

Caixa e Equivalente de caixa final (1) 9.256.249,74 8.341.480,35

6.2.2. QUADRO DE RECEITAS DERIVADAS E ORIGINÁRIA NOTA EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIORRECEITAS DERIVADAS E ORIGINÁRIAS 0,00 0,00Receita TributáriaReceita de ContribuiçõesReceita PatrimonialReceita AgroperuáriaReceita IndustrialReceita de ServiçosRemuneração das DisponibilidadesOutras Receitas Derivadas e Originárias 0,00 0,00

Total das Receitas Derivadas e Originárias 0,00 0,00

6.2.3. QUADRO DE TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS E CONCEDIDAS NOTA EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIORTRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS (15) 75.340.000,00 68.300.000,00Intergovernamentais

da União de Estados e Distrito Federal de Municípios

Intragovernamentais 75.340.000,00 68.300.000,00 Outras Transferências RecebidasTRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS 3.833.646,18 719.925,56Intergovernamentais

da União de Estados e Distrito Federal de Municípios

Intragovernamentais (2) 2.317.958,46 0,00 Outras Transferências Concedidas 1.515.687,72 719.925,56

Total das Transferências 79.173.646,18 69.019.925,56

SISTEMA DE CONTABILIDADE PÚBLICA

Demonstração dos Fluxos de CaixaPERÍODO : [Janeiro à Dezembro de 2018]

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1. BASE DE ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A Contabilidade Aplicada ao Setor Público tem como objetivo fornecer aos seus usuários informações sobre os resultados alcançados e outros dados de natureza orçamentária, econômica, patrimonial e financeira das entidades do setor público, em apoio ao processo de tomada de decisão, à adequada prestação de contas, à transparência da gestão fiscal e à instrumentalização do controle social.

A moeda funcional é o Real. Não houve realização em moeda estrangeira.

O reconhecimento das despesas é realizado em regime de competência.

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SISTEMA DE CONTABILIDADE PÚBLICACÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDECAMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

Portaria STN 700/2014 Página 2 de 26.2.4. QUADRO DE DESEMBOLSOS DE PESSOAL E DEMAIS DESPESAS POR FUNÇÃO NOTA EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIORPessoal e Outras Despesas Correntes por Função 69.919.513,99 59.229.458,0901 - Legislativa 69.919.513,99 59.229.458,0902 - Judiciária03 - Essencial à Justiça04 - Administração05 - Defesa Nacional06 - Segurança Pública07 - Relações Exteriores08 - Assistência Social09 - Previdência Social10 - Saúde11 - Trabalho12 - Educação13 - Cultura14 - Direitos da Cidadania15 - Urbanismo16 - Habitação17 - Saneamento18 - Gestão Ambiental19 - Ciência e Tecnologia20 - Agricultura21 - Organização Agrária22 - Indústria23 - Comércio e Serviço24 - Comunicações25 - Energia26 - Transporte27 - Desporte e Lazer28 - Encargos EspeciaisTotal dos Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por função 69.919.513,99 59.229.458,09

6.2.5. Quadro de Juros e Encargos da Dívida NOTA EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR Juros e Correção Monetária de Dívida interna Juros e Correção Monetária de Dívida Externa Outros Encargos da Dívida

Total dos Juros e Encargos da Dívida

Demonstração dos Fluxos de CaixaPERÍODO : [Janeiro à Dezembro de 2018]

ELIANE BERNARDO LIMA RONALDO GARCIA PEREIRA JOÃO BATISTA DA ROCHACONTADORA CRC-MS 012191 O DIRETOR FINANCEIRO PRESIDENTE

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É considerado regime de caixa para os ingressos efetivamente realizados e, de competência, para os ingressos decorrentes de consignações.

A classificação orçamentária da despesa obedece ao contido no Decreto Municipal n.12.538/2015, que considera a Portaria Interministerial n.163, de 4 de maio de 2001 e suas atualizações e a Portaria n. 448, de 13 de setembro de 2002.

O orçamento para o ano de 2018 foi aprovado por meio da Lei Orçamentária Anual n.5.950 de 29/12/2017.

As notas explicativas fazem parte das demonstrações contábeis e contêm informações consideradas relevantes, complementares ou suplementares àquelas não suficientemente evidenciadas ou não constantes nas demonstrações contábeis.

As demonstrações contábeis foram extraídas do Sistema de Contabilidade-SISCONT e incluem os dados da execução orçamentária, financeira e patrimonial da Unidade Gestora 0101F, pertencente à administração direta do Município.

As demonstrações contábeis da Câmara Municipal de Campo Grande são elaboradas em consonância com os dispositivos da Lei 4.320/1964, da Lei Complementar 101/2000 e com as normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade aplicáveis ao setor público. Abrangem, também, as NBCASP e o MCASP- 7ª edição.

Esta nota explicativa trata das demonstrações:

a) Balanço patrimonial (BP);b) Balanço orçamentário (BO);c) Balanço financeiro (BF);d) Demonstração das variações patrimoniais (DVP);e) Demonstração dos fluxos de caixa (DFC);

Apresentaremos as demonstrações do exercício financeiro de 2018, coincidindo, por disposição legal, com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro.

Engajados no processo de padronização nacional das contas, apesar de opcional, este Legislativo adota o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP- na forma do Estendido, considerando que o Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro - SICONFI - tem como base algumas de suas contas.

2. COMPOSIÇÃO DOS PRINCIPAIS ITENS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

2.1 - Nota 1 – Caixa e equivalentes de caixa

Incluem dinheiro em caixa, conta bancária, demais depósitos bancários e aplicações de liquidez imediata.

Os valores são mensurados e avaliados pelo valor de custo.

Em 31/12/2017 esse legislativo possuía em caixa um total de R$ 8.341.480,35 (oito milhões, trezentos e quarenta e um mil, quatrocentos e oitenta reais, trinta e cinco centavos), passando para R$ 9.256.249,74 (nove milhões, duzentos e cinquenta e seis mil, duzentos e quarenta e nove reais e setenta e quatro centavos), em 2018, conforme o quadro a seguir.

Tabela 1 – Caixa e equivalentes de caixa R$ 1,00

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31/12/2018 31/12/2017

Caixa e Equivalentes de Caixa 9.256.249,74 8.341.480,35

Total 9.256.249,74 8.341.480,35

Fonte: SISCONT, 2018 e 2017.

A Câmara Municipal de Campo Grande não possui receita, pois não é agente arrecadador.

Os ingressos são originários de:

a) Transferência financeira do Executivo Municipal relativo ao duodécimo do ano 2018. É recursoordinário. Não há vinculações restritivas.

b) Aplicações financeiras;c) Retenções em folha de pagamento e fornecedores;d) Outros depósitos;

As aplicações financeiras são mensuradas e avaliadas pelo valor original; são acrescidas dos rendimentos auferidos e registrados contabilmente em regime de competência.

Os recursos disponíveis estão assim comprometidos:

Tabela 2 – Comprometimento dos Recursos em Caixa ou Equivalente de Caixa R$ 1,00

31/12/2018 31/12/2017 Variação %

Caixa e Equivalentes de Caixa 9.256.249,74 8.341.480,35 10,97

Restos a Pagar– não processado -6.269.477,02 -4.726.362,98 0,33

Restos a Pagar–processado - 2.853.361,03 - 3.250.042,19 (12,21)

Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados - 133.411,69 - 365.075,18 (63,46)

Saldo 0,00 0,00 -

Fonte: SISCONT, 2018 e 2017.

Destacamos que, do montante de R$ 9.256.249,74 disponibilizado, R$ 133.411,69 refere-se a recursos de terceiros, registrado em Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados; sua relevante variação horizontal negativa é justificada nos efetivos pagamentos dos valores retidos em folha de pagamento no mês de dezembro/2018.

Lembramos que único recurso destinado ao Poder Legislativo é o duodécimo. A sobra orçamentária é devolvida ao Poder Executivo. Os demais ingressos são recursos de terceiros, inclusive o montante apurado em rendimento de aplicações financeiras é consignado à Prefeitura Municipal. Destarte não há recursos disponíveis sem comprometimento, apresentando, conforme se comprova no quadro acima, saldo nulo.

A composição dos Restos a pagar está no tópico Restos a Pagar Inscritos no Exercício.

Figura 1 – Caixa e Equivalente de Caixa

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2.2 Nota 2 - RESULTADO FINANCEIRO

O Balanço Financeiro (BF) evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte.

É alicerçado na movimentação orçamentária, financeira e patrimonial, permitindo a apresentação do resultado financeiro, que pode ser calculado de dois modos:

Tabela 3 - Resultado Financeiro - Modo I R$ 1,00

Apuração Resultado Financeiro de 2018 31/12/2018

(+) Transferências Financeiras Recebidas 75.340.000,00

(+) Recebimentos Extraorçamentários 20.221.811,58

(-) Despesa Orçamentária (73.090.000,00)

(-) Transferências Financeiras Concedidas (2.317.958,46)

(-) Pagamentos Extraorçamentários (19.239.083,73)

= Resultado Financeiro do Exercício 914.769,39

Fonte: SISCONT, 2018

A gestão financeira apresenta resultado positivo no ano de 2018.

Os recebimentos e pagamentos não são considerados na Lei Orçamentária Anual, ou seja, são extraorçamentários.

O valor de R$ 75.340.000,00 é pertinente ao duodécimo recebido do Executivo Municipal.

O valor de R$ 2.317.958,46 refere-se à devolução do duodécimo de exercícios anteriores no valor de R$ 67.958,46 e a sobra orçamentária de 2018 no valor de R$ 2.250.000,00

Abaixo, no intuito de facilitar a compreensão da sociedade em geral, apresentamos outro modo para o cálculo do Resultado Financeiro do Exercício:

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Tabela 4 - Resultado Financeiro - Modo II R$ 1,00

Apuração Resultado Financeiro de 2018 31/12/2018

(+) Saldo positivo em Espécie para o Exercício Seguinte 9.256.249,74

(-) Saldo positivo em Espécie do Exercício Anterior (8.341.480,35)

= Resultado Financeiro do Exercício 914.769,39

Fonte: SISCONT, 2018

Observa-se que não houve déficit financeiro acumulado relativo ao exercício de2017.

Índice de Liquidez Imediata

Caixa e Equivalentes de Caixa = 9.256.249,74 = 3,10

Passivo Circulante 2.986.772,72

Verifica-se suficiência de recursos em caixa e equivalentes de caixa para quitar todos os compromissos de curto prazo. O saldo positivo fará face ao saldo de restos a pagar não processado.

2.3 Nota 3 – Outros Recebimentos e Pagamentos Extraorçamentários

Importante movimentação nos recebimentos e pagamentos extraorçamentários deste Legislativo, destacamos a conta Outros Recebimentos e Pagamentos Extraorçamentários.

A elaboração do balanço financeiro adota a metodologia da IPC 06, por isso, os estornos decorrentes de erros são considerados na sua apresentação. Mapeamos abaixo o valor real, líquido de estornos, pertinente às movimentações extraorçamentárias.

Tabela 5 – Mapeamento das movimentações extraorçamentárias em Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados R$ 1,00

SALDO RECEBIMENTOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS

PAGAMENTOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS

SALDO

TÍTULO 31/12/2017 RECEBIMENTO ESTORNO PAGAMENTO ESTORNO 31/12/2018

Valores Restituíveis 365.075,18 12.607.640,44 (424.327,94) 12.839.303,93 (424.327,94) 133.411,69

TOTAL 365.075,18 12.183.312,50 12.414.975,99 133.411,69

Os recebimentos são: rendimento de aplicação, consignações em folha de pagamento e em fornecedores, dentre outros.

Os pagamentos são: as obrigações com terceiros, contraídas por meio das retenções e depósitos.

As retenções são consideradas pagas no momento da liquidação, assim a dívida com o fornecedor é quitada em sua totalidade, originando, a partir de então, uma obrigação com terceiro.

Tais obrigações são armazenadas de forma fidedigna no Sistema de Contabilidade – SISCONT – por meio de complemento contábil específico e, também, vinculadas ao credor com a indicação do seu CNPJ ou CPF , o que permite a comparabilidade e o resguardo de tais recursos pois, nesta situação, este Legislativo é mero fiel depositário.

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2.4 - Nota 4 – Estoques

Compreende o valor dos bens de consumo adquiridos.

Os bens de almoxarifado são mensurados pelo preço médio ponderado das compras, em conformidade com o inciso III do art. 106 da Lei 4.320/1964 e são avaliados pelo custo de aquisição.

No Sistema de Contabilidade – SISCONT, realizamos a equiparação – de/para - das contas de VPD, conforme a classificação orçamentária da despesa – Decreto Municipal 12.538/15 - informadas na nota de empenho, para as contas do ativo, abaixo demonstradas:

Tabela 6 – Almoxarifado R$ 1,00

Detalhamento 31/12/2018 PARTICIPAÇÃO %

Estoques

Material de consumo 64.354,68 41,37

Gêneros Alimentícios 3.222,90 2,07

Materiais de Construção 9.981,10 6,42

Autopeças 35,00 0,02

Material de Expediente 77.968,65 50,12

Saldo Final 155.562,33 100,00

Fonte: SISCONT, 2018 e 2017.

Justifica-se a variação vertical positiva mais concentrada em Material de Consumo e Material de Expediente, ponderando que são itens mais genéricos, recebendo portanto mais equiparações.

A contabilização da saída de materiais é realizada por meio da integração, que transporta valores oriundos do Sistema de Almoxarifado para o Sistema de Contabilidade. A conta “Consumo de Material” é alimentada através de notas de lançamento automatizadas.

A Câmara de Campo Grande possui 01 (um) almoxarifado.

Tempestivamente, decorrente de diferenças detectadas na composição do preço médio, foram realizados ajustes nos saldos do Sistema de Almoxarifado – ALMOX.

O controle para o recebimento e registros de materiais atende ao disposto no Ato 59/2018. Os materiais comprados com recursos de suprimento de fundos transitam pelo controle de entrada e saída do almoxarifado.

A saída de mercadoria ocorre mediante apresentação de requisição de material, devidamente assinada e datada pelo servidor responsável, em seguida é lançada no ALMOX, mensalmente é contabilizada como variação patrimonial diminutiva – VPD - e encerrada ao final de 2018, compondo o valor apurado para Superávit do exercício.

A redução de valores e quantidades em estoque pode derivar, também, das perdas registradas, nominadas no ALMOX como “ajuste”.

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Figura 2 – Estoque – Bens de Consumo

2.5- Nota 5 – Imobilizado

O imobilizado é composto pelos bens móveis.

É reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição. Colocado em uso, fica sujeito a depreciação, a redução ao valor recuperável e a reavaliação. A Vida útil é baseada na Instrução Normativa SRF n° 162/1998.

Em 31/12/2018, a Câmara Municipal de Campo Grande apresentou um saldo de R$ 1.796.184,87 (um milhão, setecentos e noventa e seis mil, cento e oitenta e quatro reais, oitenta e sete centavos).

A contabilização da depreciação é realizada por meio da integração, que transporta valores oriundos do Sistema de Patrimônio para o Sistema de Contabilidade. As contas “Bens Móveis” e “(-) Depreciação Acumulada – Bens Móveis” são alimentadas através de notas de lançamento automatizadas.

Na tabela a seguir, é apresentada a composição contábil do subgrupo Imobilizado, bem como, a variação horizontal, para os exercícios de 2018 e 2017.

Tabela 7 – Imobilizado R$ 1,00

Detalhamento 31/12/2018 31/12/2017 AH%

Bens Móveis

(+) Valor Bruto Contábil 2.071.339,87 2.099.000,65 22,05

(-) Depreciação Acum. de Bens Móveis (275.215,02) (45.765,70) 601,36

(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Móveis (401.774,19)

Total 1.796.184,87 1.651.460,76 8,76

Fonte: SISCONT, 2018 e 2017.

2%

50%25%

0%5%

5%0%

6% 0% 7%

BENS DE CONSUMO

Gênero de alimentação

Expediente

Processam.dados

Acond.embalagem

Copa/cozinha

Limpreza/higienização

Man.bens imóveis

Elétrico/eletrônico

Man.veículos

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Observamos que, em 2017, foram depreciados somente os bens adquiridos no ano; os demais sofreram reavaliação ao final do exercício.

A variação positiva ocorrida ao final de 2018, explica-se pela aquisição de bens no referido exercício na importância de R$ 386.406,95.

O método de cálculo dos encargos de depreciação utilizado para os bens móveis é o das quotas constantes. A base de cálculo para a depreciação é o custo e/ou reavaliação do ativo imobilizado. Tem como base legal a Lei nº 4.320/1964, Lei Complementar nº 101/2000, IPC 00, NBCASP, MCASP.

O valor final atinente à depreciação acumulada é assim composto:

a) Adquiridos até 2016 e reavaliados ao final do exercício de 2017, sofreram depreciação em2018;

b) Adquiridos em 2017 e 2018 sofreram depreciação proporcional ao período em que foramcolocados em uso.

Os bens móveis estão distribuídos conforme a figura abaixo:

Figura 3 – Imobilizado

2.6- Nota 6 – Obrigações a curto prazo

Em 31/12/2018, a Câmara Municipal de Campo Grande apresentou um saldo de R$ 2.986.772,72 (dois milhões, novecentos e oitenta e seis mil, setecentos e setenta e dois reais e setenta e dois centavos) de obrigações a curto prazo, assim elencadas:

5%

35%

35%

9%

1% 2%

-1% -12%

Equipamento deProteção, Seg.Socorro

Equip.Tecnologia daInformação

Aparelhos e UtensíliosDomésticos

Mobiliário em Geral

Equip.Áudio, Vídelo eFoto

Veículos

(-) Doações Executivo

(-) depreciaçãoacumulada

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Tabela 8 – Obrigações a curto prazo R$ 1,00

Detalhamento 31/12/2018 31/12/2017 AH%

Passivo circulante

Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais 2.853.361,03 2.904.298,05 (1,75)

Demais Obrigações a Curto Prazo (retenções) 133.411,69 365.075,18 (63,46)

TOTAL 2.986.772,72 3.269.373,23 (8,64)

Fonte: SISCONT, 2018 e2017.

A variação da análise horizontal em Demais Obrigações a Curto Prazo– valores de terceiros – é justificada pelo efetivo pagamento em 2018 e está comentada na nota 2.2.

Nota-se o comprometimento relevante com obrigações a pagar pertinentes a folha de pagamento dos servidores e vereadores, reconhecidas pela competência, para serem pagas no ano de 2019.

2.7 NOTA 7 – Saldo Patrimonial

O saldo patrimonial em R$ 1.951.747,20 pode ser confirmado na soma:

Estoques (I) = 155.562,33 Imobilizado (II) = 1.796.184,87 ____________________________

TOTAL III (I – II) = 1.951.747,20

Corroborando, assim, que este Poder Legislativo manteve, ao final do exercício, somente importância suficiente para cumprimento de suas obrigações financeiras com terceiros. Não há saldo descomprometido na conta “Caixa e Equivalente de Caixa”.

2.8- Nota 8 – Demonstração das Variações Patrimoniais

As variações patrimoniais aumentativas (VPA) e diminutivas (VPD) evidenciam as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicam o resultado patrimonial do exercício, compondo o patrimônio líquido.

As variações quantitativas alteram o patrimônio líquido.

As variações qualitativas não afetam o patrimônio líquido, indicam alternância entre as contas. Sua apresentação é facultativa.

Tabela 9 – Variações Patrimoniais R$ 1,00

Detalhamento 31/12/2018 31/12/2017 AAH%

Variações Patrimoniais

Aumentativas- VPA 75.340.275,00 68.300.000,00 -

Transferência Intragovernamentais-duodécimo 75.340.000,00 68.300.000,00 10,31

Ganho com Desincorporação de Passivo 275,00 -

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Diminutivas- VPD 73.645.363,64 63.158.106,12 16,60

Pessoal e Encargos 54.318.682,65 45.814.805,08 18,56

Uso de Bens, Serviços e Consumo de Cap.Fixo 11.980.561,57 17.176.216,83 (30,25)

Transferência e Delegações Concedidas 2.384.191,98 167.084,21 1.326,94

Diversas Variações Patrimoniais 4.961.927,44 -

Resultado Patrimonial do Período 1.694.911,36 5.141.893,88 (67,04)

Qualitativa

Incorporação do Ativo 386.406,95 756.819,55 (48,94)

Fonte: SISCONT, 2018 e2017.

As variações aumentativas de Ganho com Desincorporação de Passivo são provenientes do cancelamento de restos a pagar processado.

As variações patrimoniais diminutivas de maior relevância neste grupo são:

a) Pessoal e Encargos – Elucida-se a variação positiva no pagamento total, inclusive proporcionais, naadmissão dos concursados, no aumento concedido em salários e na entrada adequada da contabilizaçãode despesas com auxílio alimentação neste grupo;

b) Uso de Bens de Consumo e Capital Fixo – A variação negativa é justificada na depreciação acumuladado período, na liquidação de restos a pagar não processados e na saída da contabilização de verbasindenizatórias e auxílio alimentação para os grupos corretos;

c) Transferência e Delegações Concedidas – A variação positiva representativa é a devolução de duodécimorelativo à sobra orçamentária do ano de 2018 no valor de R$ 2.250.000,00;

d) Outras Transferências de Variações Diminutivas - A variação positiva trata da entrada adequada dacontabilização de despesas com verbas indenizatórias.

e) Resultado Patrimonial do Período -– variação negativa justifica-se, significativamente, pela liquidaçãode restos a pagar e no acréscimo do duodécimo.

2.9 NOTA 9 – Resultado Patrimonial de 2018 – obtido pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas (VPA) e diminutivas (VPD). O valor apurado passa a compor o saldo patrimonial do Balanço Patrimonial (BP) do exercício.

Variação Patrimonial Aumentativas (I) = 75.340.275,00 Variação Patrimonial Diminutivas (II) = 73.645.363,64 _____________________________________________________

TOTAL III ( I – II ) = 1.694.911,36

Alternativamente, apresentamos outro modo de verificar se o resultado patrimonial foi deficitário ou superavitário em 2018:

Variação Patrimonial Aumentativas 75.340.275,00 _______________________________ = _______________ = 1,023 Variação Patrimonial Diminutivas 73.645.363,64

Nota-se que o Quociente do Resultado das Variações Patrimoniais foi maior que 1, sendo as VPA maiores em 2,3% que as VPD, o que confirma o resultado patrimonial superavitário no exercício de 2018.

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Figura 4 – Variações Patrimoniais Diminutivas – VPD

2.10 Nota 10 – Créditos Orçamentários Iniciais e Adicionais

A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional.

A quantia aprovada na Lei Orçamentária Anual – LOA - n. 5.950 de 29 de dezembro de 2017 foi de R$ 73.100.000,00.

Visando facilitar o cumprimento da programação aprovada, o artigo 10 da LOA autorizou a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campo Grande suplementar, mediante ato próprio, dotações com recursos provenientes de anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias. Mostramos as atualizações no quadro abaixo:

Tabela 10 - Créditos Orçamentários Iniciais e Adicionais R$ 1,00

Despesas Orçamentárias Dotação Inicial Dotação Atual Diferença Executado SOBRA

ORÇAMENTÁRIA

Pessoal 40.774.000,00 41.071.000,00 297.000,00 41.070.756,11 243,89

Encargos sociais – RPGS-INSS 7.000.000,00 7.279.000,00 279.000,00 7.278.007,12 992,88

Encargos Sociais-Regime Próprio Previdência-RPPS 1.243.000,00 1.314.000,00 71.000,00 1.313.929,32 70,68

- 10.000.000,00 20.000.000,00 30.000.000,00 40.000.000,00 50.000.000,00 60.000.000,00

Título do Gráfico

2018

2017

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Outras despesas correntes 22.538.000,00 24.544.000,00 2.006.000,00 22.300.521,94 2.243.478,06

Investimentos 1.545.000,00 1.132.000,00 - 413.000,00 1.126.785,51 5.214,49

TOTAL 73.100.000,00 75.340.000,00 2.240.000,00 73.090.000,00 2.250.000,00

Fonte: SISCONT, 2018.

Não houve alterações do valor orçado originárias de créditos especiais.

O crédito adicional suplementar, no valor de R$ 2.240.000.00, decorreu do montante conferido - após o encerramento do exercício de 2017 - da receita tributária somada às transferências, em consonância o contido no artigo 29-A da Carta Magna.

A sobra orçamentária do exercício foi de R$ 2.250.000,00. Constitui importância devolvida ao Executivo Municipal para consolidação geral das contas anuais, por meio de transferência financeira concedida.

2.11 NOTA 11 – Resultado Orçamentário- modo I

RESULTADO ORÇAMENTÁRIO

Receita Realizada (75.340.000,00) _____________________ = _______________ = (1,0308) Despesa Empenhada 73.090.000,00

a) Apresenta déficit orçamentário em -1,0308, pois não é agente arrecadador;b) O resultado menor que -1, no caso deste Legislativo, indica que há sobra orçamentária em 3,08;

Resultado Orçamentário – modo II

Recursos Ordinário (I) = 75.340.000,00 Despesa Ordinária (II) = 73.090.000,00 _________________________________

TOTAL III (I – II) = 2.250.000,00

2.12 Nota 12 – Restos a Pagar Não Processados ao final de 2017

O controle dos restos a pagar não processados é transferido para não processado liquidado, caso ocorra seu reconhecimento, portanto o saldo ao final do exercício para não é transferido para restos a pagar processados.

O total inscrito em restos a pagar não processados, ao final de 2017, foi R$ 4.726.362,98 (quatro milhões, setecentos e vinte e seis mil, trezentos e sessenta e dois reais e noventa e oito centavos). Assim executado em 2018:

Tabela 11 – Restos a Pagar Não Processados ao final de 2017 R$ 1,00

Ano de inscrição Montante 31/12/2017 Pagamento Cancelamento Saldo 31/12/2018

2016 60.985,18 52.517,44 770,00 7.697,74

2017 4.665.377,80 3.089.220,17 67.188,46 1.508.969,17

TOTAL 4.726.362,98 3.141.737,61 67.958,46 1.516.666,91

Fonte: SISCONT, 2018 2017.

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a) R$ 3.141 mil foram pagos, representando 66,47%;b) R$ 67 mil foram cancelados durante o exercício de 2018 e representam 1,44%;

c) O saldo remanescente em R$ 1.516.666,91 representa 32,09% do valor existente noinício do exercício;

d) Todos os valores de RPNP liquidados no decorrer do exercício foram pagos;

2.13 Nota 13 - Restos a Pagar Processados ao final de 2018

A movimentação do montante inscrito em restos a pagar processados, ao final de 2017, está bem demonstrada no quadro abaixo:

Tabela 12 – Restos a Pagar Processados ao final de 2017 R$ 1,00

Ano de inscrição Montante 31/12/2017

Pagamento Cancelamento Saldo 31/12/2018

2017 3.250.042,19 3.250.042,19 - -

TOTAL 3.250.042,19 3.250.042,19 - -

Fonte: SISCONT, 2018 e 2017.

Os restos a pagar processados, inscritos no ano de 2017, foram totalmente pagos em 2018.

2.14. Nota 14 - Restos a Pagar Inscritos no exercício

As despesas orçamentárias empenhadas e não pagas durante o exercício são inscritas em restos a pagar.

No tocante ao ano de 2018 o valor inscrito é de R$ 7.606.171,14 subdividido em Não Processado no valor de R$ 4.752.810,11 e Processado no valor de R$ 2.853.361,03, detalhados em tabelas a seguir:

Tabela 13 – Restos a pagar Não Processados- inscritos no exercício R$ 1,00

Detalhamento 31/12/2018 AV%

Restos a pagar inscritos em 2018

Não processados

Pessoal e Encargos Sociais 62,07

-

Despesa Corrente 4.012.369,48 84,42

Despesa de Capital 740.378,56 15,58

TOTAL 4.752.810,11 100,00

Fonte: SISCONT, 2018

O valor não liquidado em 2018 refere-se, quase em sua totalidade, à despesas com fornecimento de bens e serviços e corresponde a 84,42% do total inscrito.

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Tabela 14 – Restos a pagar Processados - inscritos no exercício R$ 1,00

Detalhamento 31/12/2018 AV%

Processados

Pessoal e Encargos Sociais 2.418.932,18 84,77

Despesa Corrente 434.428,85 15,23

TOTAL 2.853.361,03 100,00

Fonte: SISCONT, 2018

O valor liquidado e não pago é mais representativo nas despesas de pessoal (84,77%).

O valor processado representa 60,04% do total anual inscrito.

O controle dos restos a pagar não processados liquidados é mantido separadamente do restos a

pagar processados.

2.15 NOTA 15 – Demonstração de Fluxo de Caixa - DFC

Esta demonstração permite a análise da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e da utilização de recursos próprios e de terceiros em suas atividades. A DFC está organizada pelo método direto.

O Fluxo de Caixa líquido das atividades operacionais gerou saldo positivo no valor de R$ 1.301.176,34, indicando que os ingressos no exercício foram suficientes para arcar com os desembolsos no mesmo período.

O saldo negativo do Fluxo de Atividades de Investimento, no valor de R$ 386.406,95, indica que não houve ingressos derivados de atividade de financiamento.

A geração líquida de Caixa e equivalente de caixa para o exercício de 2018 foi positiva em R$ 914.769,39, conforme composição por atividade:

Tabela 15 - Fluxo de Caixa das Atividades

Fluxo de Caixa das Atividades 31/12/2018

Operacionais 1.301.176,34

Investimentos (386.406,95)

Caixa e Equivalente de Caixa Líquido 914.769,39

A geração líquida de caixa positiva das Atividades Operacionais foi suficiente para cobrir as deficiências dos Fluxos de Caixa de Investimento e tem comparabilidade com o resultado financeiro, tabela n° 2.

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Tabela 16 – Transferências Intragovernamentais relacionadas à execução do orçamento exercício de 2018 R$ 1,00

Detalhamento 31/12/2018

Transferência Financeira recebida – duodécimo 75.340.000,00

Transferência Financeira concedida – devolução duodécimo não executado (2.250.000,00)

Total Realizado 73.090.000,00

Fonte: SISCONT, 2018

O Legislativo não é agente arrecadador, mas executa despesa orçamentária, portanto o resultado orçamentário é deficitário; há sim ingressos financeiros, relativos ao repasse do duodécimo, derivados da transferência recebida relativa ao duodécimo. O quadro acima mostra a movimentação atinente a 2018.

2.16 NOTA 16 – Matriz de Saldo Contábil

Exigência contida na Portaria nº 896, de 31 de outubro de 2017 da Secretaria do Tesouro Nacional – STN, em atendimento ao § 2º do art. 48 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

A Matriz de Saldos Contábeis - MSC - corresponde a uma estrutura padronizada para transferência de informações primárias de natureza contábil, orçamentária e fiscal dos entes da Federação, composta pela relação de contas contábeis do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e seus respectivos saldos detalhados por informações complementares.

Respeitado o lay out pré-definido pela STN, esta Casa de Leis enviou, por e-mail, ao Executivo Municipal arquivos do tipo CSV, estruturados exclusivamente para a inserção da MSC, relativos ao meses de janeiro a dezembro de 2018 e, complementarmente, cientes da não obrigatoriedade, o arquivo com a posição de encerramento/2018.

A Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento em conjunto com Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação aferem as informações e, posteriormente, confirmam ao Legislativo, também por e-mail, o sucesso do encaminhamento à STN.

2.17 NOTA 17 – PLANO DE IMPLANTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS PATRIMONIAIS DE ACORDO COM A PORTARIA DA SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL Nº 548/2015

PCP (de acordo com as regras das NBC TSP e do MCASP vigentes)

OBRIGATORIEDADE A PARTIR DE

PREPARAÇÃO DE SISTEMA E OUTRAS PROVIDÊNCIAS DE

IMPLANTAÇÃO - POSIÇÃO EM 31/12/2018

13. Reconhecimento, mensuração eevidenciação das obrigações comfornecedores por competência.

01/01/2016 Implantado

11. Reconhecimento, mensuração eevidenciação das obrigações por competênciadecorrentes de benefícios a empregados (ex.:13º salário, férias, etc.).

01/01/2018 Implantado parcialmente

6. Evidenciação de ativos e passivoscontingentes em contas de controle e emnotas explicativas.

01/01/2020 Implantado parcialmente

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PCP (de acordo com as regras das NBC TSP e do MCASP vigentes)

OBRIGATORIEDADE A PARTIR DE

PREPARAÇÃO DE SISTEMA E OUTRAS PROVIDÊNCIAS DE

IMPLANTAÇÃO - POSIÇÃO EM 31/12/2018

7. Reconhecimento, mensuração eevidenciação dos bens móveis e imóveis;respectiva depreciação, amortização ouexaustão; reavaliação e redução ao valorrecuperável (exceto bens do patrimôniocultural e de infraestrutura)

01/01/2020 Implantado

18. Reconhecimento, mensuração eevidenciação dos estoques. 01/01/2022 Implantado

Fontes de Pesquisa:

FEIJÓ, Paulo Henrique. Entendendo as demonstrações aplicadas ao setor público / Paulo Henrique Feijó, Leandro Menezes Rodrigues, Carlos Eduardo Ribeiro, Gilvan da Slva Dantas. 1 ed.Brasília: Gestão Pública, 2017

Reis, Heraldo da Costa. A Lei 4.320 comentada e a Lei de Responsabilidade Fiscal / Heraldo da Costa Reis; José Teixeira Machado Júnior. – 35.ed.rev. e atual por Heraldo da Costa Reis – Rio de Janeiro: IBAM,2015.

Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) – 7ª Edição - Página Eletrônica: https://www.tesouro.fazenda.gov.br/contabilidade

ELIANE BERNARDO LIMA RONALDO GARCIA PEREIRA JOÃO BATISTA DA ROCHACONTADORA CRC-MS 012191 O DIRETOR FINANCEIRO PRESIDENTE

CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

CONTROLADORIA-GERAL

1

RELATÓRIO ANUAL DA GESTÃO

ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

EXERCÍCIO 2018

Relatório de Gestão do Exercício de 2018, apresentado aos órgãos de controle externo e a sociedade, como prestação de contas anual a que esta unidade está obrigada, nos termos do art. 70 da Constituição Federal e Resolução n. 88, de 03 de outubro de 2018 TCE-MS, em cumprimento aos princípios e normas da administração pública.

Controladoria-Geral Ivan Jorge Cordeiro de Souza

RELATÓRIO ANUAL DA GESTÃOORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

EXERCÍCIO 2018

Relatório de Gestão do Exercício de 2018, apresentado aos órgãos de controle externo e a sociedade, como prestação de contas anual a que esta unidade está obrigada, nos termos do art. 70 da Constituição Federal e Resolução n. 88, de 03 de outubro de 2018 TCE-MS, em cumprimento aos princípios e normas da administração pública.

Controladoria-GeralIvan Jorge Cordeiro de Souza

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Página 26 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

Sumário 1 NASCIMENTO DE UM MUNICÍPIO .................................................................................................... 3

1.1 Dos Campos Grandes a Campo Grande ..................................................................................... 3

1.2 Pau a pique e sapé ................................................................................................................... 3

1.3 A expansão da cidade e a chegada do trem .............................................................................. 4

1.4 A cidade eclética ...................................................................................................................... 4

2 PALAVRAS DO PRESIDENTE ............................................................................................................ 5

3 APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................. 7

4 PALAVRAS DO CONTROLADOR-GERAL ............................................................................................ 8

5 LEGALIDADE E COMPOSIÇÃO ........................................................................................................ 10

6 ORGANOGRAMA ............................................................................................................................ 11

7 FUNCIONALIDADE E A SOCIEDADE ............................................................................................... 12

8 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL .............................................................................................. 12

9 COMUNICAÇÕES, PARECERES E OFICIOS ...................................................................................... 13

10 LICITAÇÕES ................................................................................................................................ 14

11 ANALISE ORÇAMENTÁRIA ........................................................................................................... 14

11.1 REPASSE DO DUODÉCIOMO .................................................................................................. 15

11.2 DESPESA AUTORIZADA E REALIZADA COM SUPLEMENTAÇÕES ............................................ 15

11.3 REALIZAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA ......................................................................... 25

11.4 LIMITES DA DESPESA COM PESSOAL ................................................................................... 29

11.5 RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL ........................................................................................... 29

11.6 AVALIAÇÃO DE RISCOS ORÇAMENTÁRIOS ........................................................................... 31

11.7 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ...................................................................... 31

11.8 ÁREAS DA GESTÃO DE RISCOS ............................................................................................. 31

12 CONSIDERAÇÕES PERTINENTES AOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ........................................ 32

12.1 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO– BO ........................................................................................... 33

12.2 DOS RESTOS A PAGAR .......................................................................................................... 34

12.3 BALANÇO FINANCEIRO – BF ................................................................................................ 36

12.4 BALANÇO PATRIMONIAL – BP .............................................................................................. 37

12.4.1 Caixa e Equivalentes de Caixa ........................................................................................... 37

12.4.2 Estoques ........................................................................................................................... 38

12.4.3 Bens Móveis ...................................................................................................................... 38

12.4.4 Depreciação ...................................................................................................................... 38

12.4.5 Passivo Circulante ............................................................................................................. 38

13 DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - DVP ......................................................... 39

14 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DFC .......................................................................... 40

15 CONCLUSÃO E PARECER DA CONTROLADORIA ............................................................................ 42

16 PRONUNCIAMENTO DO GESTOR SOBRE AS CONTAS ANUAIS DE GESTÃO E O PARECER DO CONTROLE INTERNO ........................................................................................................................ 43

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Página 27 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

1 NASCIMENTO DE UM MUNICÍPIO

1.1 Dos Campos Grandes a Campo Grande (Texto do Arquiteto Rubens Moraes da Costa Marques, com adaptações)

O início da povoação

A história de Campo Grande tem início precisamente em 21 de junho do ano de 1875, quando José

Antônio Pereira chegou com sua comitiva em Mato Cortado, lugar de confluência dos córregos Prosa e Segredo,

nas proximidades do Horto Florestal também conhecido como encruzilhada de Nioaque (dali seguia um ramal

para tal cidade).

Eis que surge o Arraial dos Pereiras, fundado por Antônio Pereira, que em seguida volta ao seu

estado de origem, Minas Gerais, com o firme propósito de trazer toda a sua família para aqui se instalarem em

definitivo. Retorna com grande comitiva em carros de boi e criações. No local erguem ranchos e plantam roças.

As casinhas de taipa crescem seguindo um certo alinhamento que proporcionam o traçado da primeira rua, Rua

Velha – esse era o nome da atual 26 de agosto. Em 1878 é construída a primeira igreja, dedicada a Santo Antônio.

Os relatos dessa época retratam uma Campo Grande povoada por 900 almas, com uma única rua,

quando tropeiros, vaqueiros e boiadeiros começaram a utilizar o lugarejo por sua localização, sendo seguidos por

carreteiros e viajantes, que logo chegaram em momento posterior. Surgiram o comércio, os bares, os bolichos e

a zona.

A freguesia cresceu, em 1889 foi elevada a distrito e em 1899, simultaneamente, a vila e a

município, instalado em 1902 e desmembrado de Nioaque.

Em abril de 1903 o engenheiro Émile Armand Schnoor elaborou o percurso férreo de Itapura (SP)

– Corumbá (MS) que passaria por estas paragens, corroborando em 1904 pelo Clube de Engenharia do Rio de

Janeiro.

Com explícito e consequente crescimento do lugar, o 1º Código de Posturas, de 1905, de inspiração

corumbaense, teve ênfase urbanística e higienista.

1.2 Pau a pique e sapé

Pois bem, em 1906 tínhamos um município organizado: 24 ranchos de 2 metros de altura

construídos com esteios de aroeira, janelas de meio metro e paredes de barro rebocadas com excremento de

gado (Arlindo de Andrade Gomes, O município de Campo em 1922).

A arquitetura era rústica, colonial e executada sem a interferência do profissional da construção

civil (arquiteto ou engenheiro) numa tradição brasileira praticada e transmitida de pai para filho desde a

ancestralidade.

Com influência e um conceito muito atual de sustentabilidade na utilização dos materiais locais,

ainda hoje essa técnica vernácula é empregada, em menor escala, em habitação popular no sertão. É uma

tecnologia patrimonial.

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Página 28 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

Eis que o trem encontra essa cidade morena, que assim foi intitulada devido à poeira que se

assentava nas fachadas caiadas de branco.

1.3 A expansão da cidade e a chegada do trem

Entre anos de 1907 e 1911 Campo Grande expandiu – foi elaborado um traçado urbano, pelo

engenheiro Nilo Javary Barem, criação das ruas 7 de Setembro, 15 de Novembro e Avenida Marechal Hermes

(atual Avenida Afonso Pena). Também surgiram as ruas José Antônio, 15 de Agosto (atual Padre João Crippa),

Pedro Celestino, 24 de Fevereiro (atual Rui Barbosa), 13 de Maio, 14 de Julho, Santo Antônio (atual Avenida

Calógeras) e Rua Anhanduy.

Criava-se também um espaço para a praça que abrigou por algum tempo o cemitério (hoje Praça

Ary Coelho). Ruas largas e retilíneas. Nessa época havia também uma olaria e um matadouro.

O município foi elevado à sede de Comarca em 1911 e, distante dos grandes centros, tinha então

cerca de 50 casas, numa época em que faltava material de construção e mão de obra. Em 1912 foi instalado na

localidade o destacamento militar.

Era grande a expectativa tendo em vista a iminente chegada de uma estrada de ferro – a Estrada

de Ferro Noroeste do Brasil (NOB) -, um ramal vindo de São Paulo (via Três Lagoas), outro do Porto Esperança,

encontram-se na Estação de Ligação, neste município.

Eis que o trem chegou em 28 de maio de 1914 e trouxe o início de um grande desenvolvimento, e

a obsessão pela modernidade. Novas culturas, novas oportunidades de negócio, tudo novo. Nesse contexto,

eclodiu a Primeira Grande Guerra cujos efeitos foram devastadores na economia global e, consequentemente,

para o país e o Estado. Contudo, reiterou-se naquela conjuntura, a importância do transporte férreo em

detrimento do fluvial.

A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil contribuiu decisivamente para o desenvolvimento urbano

local (e regional). Suas instalações têm como unidade a estação de embarque, o armazém, a rotunda, galpões e

demais oficinas. As residências seguem uma setorização hierárquica: Casas dos Engenheiros, Vila dos Ferroviários

e Rua dos Ferroviários, com casinhas mais simples. Tal complexo arquitetônico é um legado preservado por

tombamento nas três esferas do poder público.

1.4 A cidade eclética

Para estas terras imigraram alemães, árabes, argentinos, espanhóis, italianos, japoneses,

paraguaios, portugueses, entre tantos migraram gaúchos, mineiros, paulistas, pernambucanos, entre outros.

Com o estilo eclético, substituíam vaidosamente as casinhas de taipa caiadas de branco, a irradiar

a luz do sol na ambiência empoeirada do movimento. Era o progresso que chegava e casas vetustas eram

demolidas para novas serem edificadas.

O ecletismo foi empregado em edificações como a Morada dos Baís (1918), o primeiro edifício de

alvenaria em dois pavimentos com uso residencial, e o colégio Oswaldo Cruz, cujo uso inicial foi comercial e

posteriormente educacional – ambas edificações foram tombadas como Patrimônio Cultural do município. A

residência Vespasiano Martins (1921), demolida. O prédio do Quartel General (1922), na Avenida Afonso Pena,

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Página 29 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

tombado como Patrimônio Cultural do Estado. A Casa do Artesão (1923) tombada como Patrimônio Cultural do

Estado. A Loja Maçônica Oriente Maracaju, na Avenida Calógeras tombada como Patrimônio Cultural do Município

e do Estado. Além de outras modificações que marcaram a transformação daquele período.

Campo Grande foi elevada à cidade em 1918. O Comando Militar do Oeste implantou-se aqui em

1921. Transferido de Corumbá, o exército imprime segurança à terra de bravos. 1922 é o ano da inauguração do

complexo arquitetônico dos quartéis e hospital militar. À época, o prefeito Arlindo de Andrade Gomes escreve:

“Em 1922 a cidade tinha 8.200 almas, 950 casas, 58 automóveis e 325 veículos diversos”.

Pois bem, meia década depois, mais precisamente em 11 de outubro de 1977, o movimento

divisionista torna-se vitorioso culminando na criação do Estado de Mato Grosso do Sul e sua implantação em 1º

de janeiro de 1979. Campo Grande é a capital.

As décadas de 1980, 1990, 2000 e 2001 mudaram a paisagem urbana com a edificação dos

arranha-céus, os parques ganharam espaços e os bairros, com grandes artérias de fluxo ligando-os ao centro,

adquiriram certa autonomia. O Patrimônio Cultural legado pela ancestralidade teve sua proteção garantida pelo

tombamento e pela legislação da ZEIC Centro (Zona Especial de Interesse Cultural).

Nos dias atuais, a Cidade Morena é formada por uma população de 885.711 (estimativa do IBGE

em 2018), a área do Município é de 8.092,95 km², sendo área Urbana 35.903,53 ha, com uma frota de 549.733

veículos (dados do Portal da Planurb - www.campogrande.ms.gov.br/planurb, acessado em 13/2/2019).

No aspecto sócio-econômico, destacamos informações do IBGE, cujos dado foram colhidos entre

os anos de 2015 e 2016, que apontam um PIB per capita de R$ 29.442,66; densidade demográfica 97,22

hab/km²; sendo o salário médio mensal dos trabalhadores formais no quantum de 3,5 salários mínimos, e com

uma taxa de escolarização de 98% entre as crianças/adolescentes de 6 a 14 anos de idade (dados do Portal do

IBGE, www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/ms; acessado em 18/2/2019).

Hoje, a Capital sul-mato-grossense desperta para preocupações com questões ambientais,

desenvolvimento urbano sustentável e, simultaneamente, essa terra de bravos se mantém firme na proteção da

cultural pantaneira, mas sem jamais perder seu caráter eclético e acolhedor de múltiplas populações e novos

conhecimentos.

2 PALAVRAS DO PRESIDENTE

Mais um ano findou-se e é hora de deixarmos registrada a publicação do nosso Balanço do Exercício

de 2018, onde o Poder Legislativo bem cumpriu seu papel, atuando com responsabilidade e compromisso com o

cidadão e a coisa pública. Essa é a verdadeira missão desta Casa, que não fecha os 365 dias do ano - os

vereadores trabalham 24 horas por dia – A VIDA DA CIDADE PASSA POR AQUI!

Fomos eleitos para atender e servir a população de Campo Grande, e isso fica comprovado com o

fechamento desse exercício 2018, onde podemos perceber, claramente, que a nossa Casa Parlamentar está muito

mais fortalecida, e isso porque produz, trabalha, respeita o cidadão - está aberta a atender a todos. E para isso

nós implementamos as condições necessárias:

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Página 30 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

Foram realizadas 120 (cento e vinte) sessões, 34 (trinta e quatro) audiências públicas

e 43 (quarenta e três) mil indicações;

Ampliamos os nossos canais de comunicação: temos aplicativos no celular, transmissão

ao vivo da Sessão - se o cidadão não pode vir aqui, nós vamos até ele;

Promovemos reformas para estabelecer acessibilidade para todos aqueles que

possuem qualquer limitação de locomoção ou comunicação, tornando a nossa Casa uma referência para

o Estado;

Aprimoramos o Portal da Transparência. Ainda no desenvolvimento da transparência

da Câmara, implementamos a criação da Controladoria, hoje nada acontece em termos de recursos

financeiros, se não passar por essa Controladoria;

Criamos melhores condições de trabalho para os servidores que aqui prestam um

serviço de qualidade e que são fundamentais para o exercício do nosso mandato, ademais, realizamos

o 4º concurso público da história da Câmara, com todos os aprovados devidamente convocados em

2018;

Instalamos a ouvidoria, implantamos o Diário do Legislativo, implantamos o sistema

de informação ao cidadão, melhorando cada vez mais os trâmites internos e o acesso à informação para

a população.

No início dessa legislatura a Câmara inovou com a transmissão ao vivo das sessões e audiências

públicas nas redes sociais garantindo um canal de acesso para a população avaliar e participar dos trabalhos

legislativos. Desenvolvemos aplicativos da Câmara Ativa para os celulares para envio de pedidos de melhorias

para Campo Grande pelo cidadão. Reformulação total do site da Câmara, adaptando a plataforma para uso em

celulares e tablets, além da implantação das plataformas de libras e audima, que permite acessibilidade ao site

dos deficientes visuais e auditivos.

Importante destacar o amplo estudo e aprovação do Plano Diretor, um momento histórico para

nossa Capital, um plano que está pensando e cuidando de Campo Grande por trinta anos no futuro. Essa é a

responsabilidade dessa Casa. Obtivemos uma grande vitória junto ao Ministério Público em relação a taxas

retroativas da Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (COSIP), impedindo que fosse cobrado mais de

R$ 40 milhões (quarenta milhões de reais) da população de Campo Grande. Abrimos discussão sobre a duplicação

da BR-163. Levamos essa questão até o Ministério Público Federal e, afirmo, categoricamente - Não vamos parar!

Esta é a Câmara Municipal – por aqui passam debates relacionados à educação, saúde, segurança

pública, meio ambiente, e outras diversas matérias – é o Poder Legislativo atuando em prol do desenvolvimento

de Campo Grande. E isso se reflete na nossa Cidade Morena, que está melhorando cada dia mais, está ficando

bonita novamente.

Em 2018 foram cerca de 43 mil indicações encaminhadas pelos vereadores. Realizamos 34

audiências públicas, aprovamos 171 projetos de leis complementares e resoluções, 80 projetos de lei de autoria

da Prefeitura foram aprovados e vários deles com muito desgaste para nós, mas não nos furtamos de encarar

porque entendíamos que o Prefeito precisava dessa ferramenta e nós entregamos.

Um total de R$ 153 milhões em investimento aprovado em Campo Grande por meio do PRODES,

oferecendo oportunidade de emprego e renda para aqueles que podem menos, atraindo empresas e empresários

para nossa cidade, treze projetos aprovados sobre reajustes salariais, incorporações, gratificações, dentre outros

auxílios aos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagens, médicos, polícia municipal, engenheiros,

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Página 31 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

arquitetos, odontólogos, médicos veterinários, auditores fiscais, auditores de serviços de saúde, analistas de

regulação e regulamentação, profissionais de Educação e servidores da referência.

Isso é fazer justiça com aquele que trabalha e produz!

Esta é a Casa do Povo, e como tal, aqui não tem gasto, e sim investimentos como o que estamos

promovendo através da reforma, ampliação e adequação da Câmara de Vereadores. E, ainda sim, devolvemos

para os cofres da Prefeitura mais do que efetuamos no ano de 2017 sem a reforma. A Câmara de Vereadores

devolveu R$ 7.800.00,00 (sete milhões e oitocentos mil reais) ao executivo municipal. Essa devolução é o

resultado de receitas geradas e administradas por essa Casa Parlamentar. Recurso esse que, com toda certeza,

muito contribui nos projetos do Executivo municipal. Isso se chama gestão e responsabilidade com dinheiro

público!

Destaco ainda a quantidade de Refis que nós aprovamos no ano passado, propiciando ao cidadão

a oportunidade de saldar os seus débitos com os cofres públicos. Esse é um resumo do que a Câmara de

Vereadores tem produzido e tem entregado aos cidadãos de Campo Grande.

Por fim, faço registro da importante ação do governador Reinaldo Azambuja, que viabilizou o

repasse de cento e oitenta milhões do governo estadual para o governo municipal para que vinte e oito frentes

de trabalhos fossem iniciadas nessa cidade, inclusive corrigindo a erosão da avenida Ernesto Geisel, próxima ao

‘shopping’ que vai até o Aero Rancho, e hoje começamos a ver o que era visto como “uma eterna cicatriz”

passando pelo processo de correção e acabando com essa grande ferida na beira do córrego na Avenida Ernesto

Geisel.

Encerro agradecendo ao governo do estado, manifestando o respeito ao prefeito municipal e a

nossa confiança em todos os secretários em toda sua equipe de trabalho. Não poderia deixar de registrar o

esforço de todos os servidores desta Casa, respeitando aqueles que estão em cada gabinete dos senhores

vereadores, agradecer o apoio a união o sentimento de grupo de todos os vereadores. Ressalto a grandeza, a

nobreza do caráter de cada um dos meus colegas.

3 APRESENTAÇÃO

A Câmara de Vereadores de Campo Grande, ente responsável pelo exercício do Poder Legislativo

na esfera Municipal da Cidade de Campo Grande, no estado de Mato Grosso do Sul-MS, compõe-se de 29

representantes do povo, eleitos por legislatura que dura 4 anos, pelo sistema proporcional. Em todos os estados

e no Distrito Federal, o que resulta em um Parlamento com diversidade de proposituras e de ideias para atender

aos anseios da sociedade.

A Controladoria-Geral trabalha com o propósito de orientar e verificar os atos praticados pela

Câmara Municipal, com avaliação de ordem contábil, financeira, patrimonial, orçamentária e operacional, quanto

à legalidade, legitimidade, eficiência, economicidade, impessoalidade, moralidade, equidade, efetividade,

publicidade e transparência.

O objetivo do controle interno foi a de atuar de forma integrada, no sentido de atender a legislação,

bem como às Instruções Normativas do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul - TCE-MS,

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Página 32 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

acompanhando de forma prévia, concomitante e posterior todas as ações desenvolvidas, visando a proteção dos

ativos, a obtenção de informações adequadas, a promoção da eficiência operacional e do respeito às políticas da

administração, zelando também pela gestão otimizada dos processos desta administração.

4 PALAVRAS DO CONTROLADOR-GERAL

Aos Leitores

No cumprimento de sua missão institucional de promoção do controle interno na Câmara Municipal

de Campo Grande, para a efetividade da gestão, e atendendo aos ditames da Resolução Municipal n.1244 e

1245/2017, atuou ao longo de 2018 com foco principal no aprimoramento do Sistema de Controle Interno,

alinhada ao seu Planejamento Estratégico. Todo o remédio aplicado e a prescrever no futuro, muito embora

lentamente, vem mudando conceitos, paradigmas, personalidades, costumes, mas que de forma correta trata o

problema.

Fizemos muito e temos muito a fazer, nunca paramos de evoluir, melhorando processos e normas,

atendendo principalmente normas aplicadas ao setor público.

Foram implementadas, para isso, diversas ações em suas áreas de atuação, visando concorrer para

o desenvolvimento das políticas demandadas pela administração desta Casa de Leis.

Em continuidade, mostra-se relevante informar que a partir da criação da Controladoria-Geral em

2017, deu-se início a todo um processo de reestruturação das Resoluções, Atos e Portarias da Câmara Municipal,

bem como a criação de instruções normativas desta Controladoria-Geral voltadas para a sistematização do fluxo

documental, sendo elas:

Referente ao período de 2017:

ATO Nº 27/2017 – MESA DIRETORA, que dispõe sobre as indenizações destinadas aos

parlamentares e dá outras providências;

ATO Nº 28/2017 – MESA DIRETORA, que dispõe sobre as indenizações destinadas à

contratação de serviços de assessoria técnica aos parlamentares e dá outras providências;

ATO Nº 29/2017 – MESA DIRETORA, que dispõe sobre a autorização de uso do plenário

da câmara municipal de campo grande e dá outras providências;

ATO Nº 30/2017 – MESA DIRETORA, que regulamenta a finalidade, a concessão, a

aplicação e a prestação de contas de recursos públicos utilizados na modalidade de regime financeiro

especial, sob a forma de suprimento de fundos, no âmbito do poder legislativo municipal;

ATO Nº 32/2017 – MESA DIRETORA, que dispõe sobre a concessão de diárias de

viagem e de passagens, a serviço, no âmbito do poder legislativo municipal, e dá outras providências.

ATO Nº 33/2017 – MESA DIRETORA, que dispõe sobre a realização de sessão solene e

dá outras providências;

ATO Nº 41/2017 e 44/2017 – MESA DIRETORA, que dispõe sobre as atribuições básicas

dos cargos efetivos do quadro permanente de pessoal e dá outras providências;

ATO Nº 52/2017 – MESA DIRETORA, que dispõe sobre a criação da Comissão para

Adoção de Procedimentos Contábeis e Patrimoniais da Câmara de Vereadores de Campo Grande e dá outras

providências;

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Página 33 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

INSTRUÇÃO NORMATIVA/CG Nº 01, DE 27 DE ABRIL DE 2017, que dispõe sobre

instrução e trâmite processual para aquisição de materiais, equipamentos e prestação de serviços, e dá

outras providências;

INSTRUÇÃO NORMATIVA/CG Nº 02, DE 16 DE MAIO DE 2017, que dispõe sobre as

formas de comunicação da controladoria geral da câmara municipal e dá outras providências;

PORTARIA Nº 4.054/2017, que dispõe sobre a realização do Inventário Físico

Financeiro, avaliação, baixa e registros contábeis necessários para a regularização das informações do

almoxarifado da Câmara Municipal de Campo Grande (MS).

RESOLUÇÃO Nº 1.244/2017, que dispõe sobre O Plano de Cargos, Carreira e

Remuneração e dá outras providências;

RESOLUÇÃO Nº 1.245/2017, que dispõe sobre O Regulamento Interno que organiza a

Estrutura Administrativa e dá outras providências;

Referente ao período de 2018:

ATO Nº 56/2018 – MESA DIRETORA, que dispõe sobre a inscrição e o cancelamento de

restos a pagar em 2018 da Câmara de Vereadores de Campo Grande e dá outras providências;

ATO Nº 59/2018 – MESA DIRETORA, que dispões sobre a criação da comissão para

recebimento dos materiais e/ou bens permanentes adquiridos pela Câmara de Vereadores de Campo Grande

e dá outras providências;

ATO Nº 60/2018 – MESA DIRETORA, que dispõe sobre a jornada de trabalho, o registro

e controle de frequência dos servidores no âmbito do poder legislativo municipal e dá outras providências;

ATO Nº 66/2018 – MESA DIRETORA, que dispõe sobre a regulamentação das verbas

indenizatórias, no âmbito do poder legislativo municipal, no período eleitoral, relativo aos atos da mesa

diretora de nº 27 e 28/2017, para os vereadores candidatos e dá outras providências;

ATO Nº 69/2018 – MESA DIRETORA, altera o Ato nº 66/2018 que dispõe sobre a

regulamentação das verbas indenizatórias, no âmbito do poder legislativo municipal, no período eleitoral,

relativo aos atos da mesa diretora de nº 27 e 28/2017, para os vereadores candidatos e dá outras

providências;

ATO Nº 85/2018 – MESA DIRETORA, altera o Ato nº 30/2017 que regulamenta a

finalidade, a concessão, a aplicação e a prestação de contas de recursos públicos utilizados na modalidade

de regime financeiro especial, sob a forma de suprimento de fundos, no âmbito do poder legislativo municipal

e dá outras providências;

ATO Nº 90/2018 – MESA DIRETORA, altera o Anexo Único do Ato da Mesa n. 41/2017

que trata dos requisitos e atribuições básicas dos cargos efetivos da Câmara Municipal de Campo Grande/MS

e dá outras providências;

INSTRUÇÃO NORMATIVA/CG Nº 03, DE 13 DE AGOSTO DE 2018, que dispõe sobre

alteração do inciso I, do Art. 20 da Instrução Normativa/CG Nº 01, de 27 de abril de 2017;

Destarte, verifica-se que, em um curto espaço de tempo, a Controladoria-Geral tomou diversas

medidas que estão em conformidade aos princípios que regem a Administração Pública, primando pelo controle,

gestão eficiente e transparência dos atos praticados pela Câmara Municipal.

Nessa sintonia, fora diagnosticada a necessidade de reestruturar toda a sistemática do processo

licitatório, desde o seu nascedouro, tornando-o parte obrigatória do sistema de execução orçamentária, contábil

e financeira, na sua forma apriorística.

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Página 34 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

No que tange a Verba Indenizatória realizamos uma substancial modificação na documentação

mínima a ser exigida antes do respectivo reembolso da verba indenizatória. Tudo, no sentido de dar a esse

instrumento legal a formatação de um processo público, que atenda a legislação de regência aplicada, com seus

respectivos anexos documentais fazendo parte de seu conteúdo.

Destacamos que nossa visão, está pautada nos preceitos contidos na Resolução que a criou, onde

não medimos esforços para alinhar processos, orientar, e pesquisar pontos em que pudéssemos orientar a

Presidência. Destacamos processos de implantação do Sistema de Gestão Integrada dos Processos de Controle,

Contabilidade, Orçamento e Financeiro, Compras, Almoxarifado, Patrimônio e Folha de Pagamento. Concluímos

mais um procedimento visando à implantação do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP,

que se refere à estruturação patrimonial. Convido a todos para leitura e compartilhamento do panorama do

exercício de 2018.

5 LEGALIDADE E COMPOSIÇÃO

Este parecer visa dar cumprimento às atribuições da Controladoria-Geral referente ao controle

prévio, concomitante e posterior dos atos de gestão da Câmara Municipal, nos termos da Resolução n. 1.245,

substituindo a 1.237 de 16 de fevereiro de 2017, publicada no DIOGRANDE do dia 20 de fevereiro de 2017.

Nos termos do art. 74 da Constituição Federal, art. 59 da Lei Complementar n. 101, e da Resolução

– TCE-MS 88, de 03 de outubro de 2018, apresentamos relatório anual da Câmara de Vereadores de Campo

Grande MS.

Considerando as incumbências do Órgão de Controle da Câmara Municipal, os atos referente à

execução contábil, financeira, pessoal, orçamentária, operacional e patrimonial praticados pela sua

Administração, bem como os registros e as demonstrações contábeis.

Então, em linhas gerais, e de acordo com o Art. 6º da Resolução 1.245 de 2017 determina o escopo

dos trabalhos da Controladoria-Geral.

Art. 6º A Controladoria-Geral é o órgão que exerce o Controle Interno da Câmara Municipal em cumprimento ao disposto no art. 57, da Lei Orgânica do Município, a qual compete:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual e no orçamento da Câmara Municipal;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial da Câmara Municipal;

III - realizar acompanhamento, levantamento, fiscalização e avaliação da gestão administrativa, contábil, financeira, patrimonial e operacional no âmbito da Câmara Municipal, com vistas a verificar a legalidade e legitimidade de atos de gestão dos responsáveis e avaliar seus resultados quanto à economicidade, eficiência e eficácia;

IV - examinar as demonstrações contábeis, orçamentárias e financeiras, qualquer que seja o objetivo, inclusive os relatórios de gestão fiscal;

V - examinar as prestações de contas dos ordenadores de despesas e dos responsáveis por bens e valores pertencentes ou confiados à Câmara Municipal;

VI - promover auditoria extraordinária determinada pela Mesa Diretora da Câmara Municipal;

VII - propor à Mesa Diretora a expedição de atos normativos concernentes à execução e controle da gestão contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Câmara Municipal;

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Página 35 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

VIII - desenvolver outras atividades inerentes à função do Sistema de Controle Interno, determinadas por normas e legislações vigentes;

IX - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Em consonância com o escopo de trabalho, podemos dizer que a Controladoria-Geral possui como

fundamento principal a atuação prévia, concomitante e posterior dentro de uma organização, sendo que

prioritariamente deve ter caráter preventivo e permanente, voltado para a correção de eventuais desvios em

relação aos parâmetros legais estabelecidos, além de prevalecer como instrumento fundamental na tomada de

decisão e regular funcionamento da Câmara Municipal.

6 ORGANOGRAMA

As funções constitucionais da Câmara são exercidas diretamente pelos parlamentares, com o apoio

da estrutura técnico-administrativa e técnico-legislativa. Essa estrutura técnica é diretamente subordinada à Mesa

Diretora, órgão político-institucional que exerce a direção dos trabalhos legislativos e dos serviços

administrativos, e cujos titulares são parlamentares eleitos para mandato de dois anos.

Nosso organograma está firmado na Resolução n. 1.245 de 30 de junho de 2017, onde a nova

reestruturação segue logo abaixo:

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Página 36 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

7 FUNCIONALIDADE E A SOCIEDADE

A Câmara de Vereadores, realiza a missão institucional de acolher as demandas da sociedade

brasileira, analisá-las sob a perspectiva do interesse público e, quando julgar conveniente, transformá-las em

proposições legislativas, que, se aprovadas, serão submetidas à sanção do Prefeito, conforme o caso, para

eventualmente passarem a compor o ordenamento Jurídico Municipal.

Nesse sentido, os três macroprocessos finalísticos da unidade referem-se aos conjuntos de

atividades pelos quais a Casa cumpre sua missão e gera valor para o cidadão: “Elaborar diplomas legais”,

“Representar o povo brasileiro” e “Fiscalizar os seus atos e os dos demais Poderes no âmbito Municipal”. Os

macroprocessos finalísticos impactam diretamente os beneficiários externos, estão vinculados à atuação

parlamentar e constituem a razão de ser da Câmara.

8 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL

O planejamento estratégico da Câmara, foi estruturado a partir de um ciclo, que prevê a execução

em longo prazo, que inclui a missão institucional, a visão de futuro, as diretrizes estratégicas e as respectivas

linhas de atuação.

A missão institucional e a visão de futuro da instituição são ligadas aos macroprocessos finalísticos:

“Representar o povo brasileiro”; “Elaborar diplomas legais”; e “Fiscalizar os seus atos e os dos demais Poderes

no âmbito Municipal”, cuja competência é atribuída aos parlamentares pela Constituição Federal.

Diferentemente dos demais órgãos da administração pública Municipal, o Poder Legislativo e os

servidores executam ações de apoio para as atividades finalísticas. Contudo, a despeito da produção de valor

para o cidadão se dar predominantemente por meio da atuação parlamentar, a área administrativa pode

potencializar a atuação dos seus agentes políticos e otimizar o uso de recursos públicos.

Cada etapa compõe-se de programas, de projetos e de ações priorizados com a finalidade de

construir as condições necessárias para a instituição cumprir e alcançar sua missão, que é o atendimento da

sociedade. A estratégia da Casa é colocada em prática por meio dos projetos corporativos, voltados para o

aperfeiçoamento dos macroprocessos de apoio à atividade legislativa e parlamentar, e também por meio do

alinhamento das diversas áreas da Câmara em suas ações setoriais.

Essa revisão pode culminar na criação de novas propostas, no encerramento de outras ou na sua

transferência para acompanhamento setorial por algum órgão da Câmara dos Deputados. Quando há alteração

significativa no cenário estratégico, como, por exemplo, crise econômica ou fiscal, há possibilidades de ajustes

no planejamento para adequação do ciclo de curto prazo.

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9 COMUNICAÇÕES, PARECERES E OFICIOS

Apresentamos abaixo um resumo das formas de comunicação da Controladoria-Geral, no intuito de

corrigir e prevenir a reincidência das falhas, visando o aprimoramento dos controles internos, a redução de custos

e a padronização das práticas contábeis e administrativas da Câmara Municipal.

Discriminação Ano Quantidades Fundamentação Legal

Informação 2018 10Recomendação 2018 4Solicitação de Providências 2018 24Parecer - Modalidade Convite 2018 41Parecer - Modalidade Pregão 2018 34Parecer - Dispensa de Licitação 2018 50Parecer - Inexigibilidade de Licitação 2018 20Parecer - Processo Administrativo 2018 134

Parecer - Verba Indenizatória 2018 213Resolução 1.109/2009Lei 5.778/2016Atos 27 e 28/2017

Oficios e Oficios Circulares 2018 111 ..........

COMUNICAÇÕES E PARECERESCONTROLADORIA GERAL

IN-02

Resolução 1.245/2017

Fonte: Controladoria-Geral Câmara Municipal de Campo Grande/MS

As comunicações e pareceres apresentados no exercício 2018 fazem parte do rol das

implementações regulamentadas em 2017, que a partir das Instruções Normativas, Resoluções e Atos visam

buscar a formalidade e a eficiência no trato da coisa pública.

Para um maior esclarecimento dos métodos de Comunicação da Controladoria-Geral,

apresentamos os parágrafos § 1º, § 2º e § 3º da Instrução Normativa/CG n. 02, de 16 de maio de 2017:

§ 1º Através do documento denominado“Informação”, a Controladoria-Geral requer a remessa de documentos ou informações.

§ 2º Através do documento denominado“Recomendação”, a Controladoria-Geral, emite orientação, e ou determina o cumprimento de norma e ou estabelece forma de execução operacional.

§ 3º Através do documento denominado“Solicitação de Providências”, a Controladoria-Geral reitera o contido nos documentos “Informação” e ou “Recomendação”, e ou adverte sobre o descumprimento ou a ausência de explicação a contento.

Quanto aos pareceres, os mesmos visam dar cumprimento às atribuições do Sistema de Controle

Interno referente ao exercício de controle prévio, concomitante e posterior dos atos de gestão do Poder Legislativo

Municipal, nos termos estabelecidos nas Leis, Atos e Resoluções demonstrados no quadro anterior.

Na técnica de correspondência, o Ofício é um instrumento de comunicação escrita que se

caracteriza como um tipo de carta expedida por autoridade pública sobre assunto de ordem administrativa ou

predominantemente oficial, destarte, destacamos:

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Oficio Circular n. 49/2018 que disciplinou a utilização de combustível a título

de Verba Indenizatória, contida no Ato 27/2017, não poderá ultrapassar o valor de R$

6.000,00 (Seis mil reais) mensais, sendo computado a partir de 01/03/2018.

10 LICITAÇÕES

A grande maioria dos processos Licitatórios, execuções de Contratos, tem sua análise feita pela

Diretoria Administrativa, que emite parecer e encaminha à Controladoria-Geral para a análise e parecer do

Controlador.

No exercício 2018 o setor de Licitações praticou o quantitativo abaixo referente às compras

realizadas no ano todo.

Modalidade Quantidade

Atas de Registro de Preços 1Convite 22Dispensa 54Inexigibilidade 24Pregão Presencial 15

Controle Gráfico de Licitações

Fonte: Controladoria-Geral Câmara Municipal de Campo Grande/MS

É importante destacar que Controladoria-Geral, vem conversando no âmbito da Câmara, para a

montagem e operacionalização do Plano Anual de Compras e Contratações, via pregão eletrônico.

11 ANALISE ORÇAMENTÁRIA

A Lei Orçamentária Municipal – LOA n. 5950 de 29 de dezembro 2017 contém os programas e ações

que estão previstos na Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO Lei n. 5828 de 27 de julho de 2017 e no Plano

Plurianual - PPA Lei n. 5949 de 29 de dezembro 2017 com referência à Câmara Municipal.

As competências desta Casa Legislativa são regidas pela Constituição Federal e abrangem três

funções primordiais: representar o povo brasileiro (art. 45), elaborar as leis (art. 48) e fiscalizar os atos do Poder

Executivo na aplicação dos recursos públicos (arts. 49 a 51 e art. 70).

1%

19%

46%

21%

13%

Controle Gráfico de LicitaçõesAtas de Registro de Preços

Convite

Dispensa

Inexigibilidade

Pregão Presencial

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Um dos pilares da Lei de Responsabilidade Fiscal é o equilíbrio das contas públicas. Para que

qualquer município chegue a situação do equilíbrio, o principal fator a ser cumprido é que a sua arrecadação

suporte a execução orçamentária e financeira.

A Constituição Federal, em seu artigo 29-A, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 058

de 23.09.2009, estabelece o total da despesa do Poder Legislativo Municipal não poderá ultrapassar, em

municípios com população até três milhões de habitantes, ao percentual de 4,5%, relativo ao somatório da receita

tributária e das transferências previstas no § 5º do artigo 153 e nos artigos 158 e 159, efetivamente realizado

no ano anterior.

A programação financeira e o cronograma de desembolso mensal são realizados através de

autorização de pagamento e relatório de contas a pagar, nos quais seguem a tramitação da Lei 8.666 de Licitação,

cada qual com seu processo administrativo a qual, sua gestão está condicionada a Diretoria Administrativa e

Diretoria Financeira.

11.1 REPASSE DO DUODÉCIMO

O repasse financeiro (Duodécimo), feito pelo Executivo Municipal de Campo Grande, denominado

contabilmente de Transferência Intra-Orçamentária para a Câmara Municipal obedece a Emenda Constitucional

nº 025/2000, artigo 29-A no valor de R$ 75.340.000,00 (setenta e cinco milhões, trezentos e quarenta mil reais)

para todo o ano de 2018. No decorrer dos últimos 5 anos o repasse do duodécimo teve maior crescimento anual

em 2015 e 2018, chegando a marco dos 10%, já em 2017 ficou com o mesmo valor 0% se considerado ao ano

anterior.

Fonte: Controladoria-Geral Câmara Municipal de Campo Grande/MS

11.2 DESPESA AUTORIZADA E REALIZADA COM SUPLEMENTAÇÕES

No decorrer do exercício, ocorreu abertura de Crédito Suplementar para reforço de dotação

orçamentária, sendo a suplementação compensada com a anulação de crédito nos termos do inciso III, do art.

43, da Lei Federal n. 4.320/64, conforme quadro abaixo:

2014 Var. % 2015 Var. % 2016 Var. % 2017 Var. % 2018

60.048.000

10%

65.896.500

4%

68.300.000

0%

68.300.000

10%

75.340.000

TRANSFERÊNCIA DO DOUDÉCIMO

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Página 40 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS - Pessoal Civil 40.774.000 297.000 41.071.000 OBRIGAÇÕES PATRONAIS PARA O INSS 6.940.000 262.800 7.202.800 OUTRAS OBRIGAÇÕES PATRONAIS RPPS 60.000 16.200 76.200 OBRIGAÇÕES PATRONAIS RPPS 1.242.000 72.000 1.314.000 OUTRAS OBRIGAÇÕES PATRIMONIAIS/RPPS 1.000 1.000- -

SUB TOTAL - Despesas com Pessoal 49.017.000 647.000 49.664.000

CONTRIBUIÇÕES 54.000 - 54.000 DIÁRIAS - CIVIL 50.000 31.000- 19.000 COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES 20.000 9.000- 11.000 GÁS ENGARRAFADO 3.000 2.200 5.200 GÊNEROS DE ALIMENTAÇÃO 75.000 45.300- 29.700 MATERIAL PARA FESTIVIDADE E HOMENAGEM 193.000 177.000- 16.000 MATERIAL DE EXPEDIENTE 70.000 15.000- 55.000 MATERIAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS 15.000 30.050 45.050 MATERIAL DE COPA E COZINHA 150.000 140.200- 9.800

COMPARATIVO ORÇAMENTO INICIAL / ATUALIZADO [Período: Janeiro à Dezembro de 2018]

DESPESAS ORÇAMENTO(Inicial)

SUPLEMENTAÇÃO (+)

ANULAÇÃO (-)

ORÇAMENTO(Atualizado)

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Página 41 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

MATERIAL DE LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO 12.000 2.850- 9.150 UNIFORMES, TECIDOS E AVIAMENTOS - 3.600 3.600 MATERIAL PARA MANUTENÇÃO DE BENS IMÓVEIS 10.000 7.580- 2.420 MATERIAL ELÉTRICO E ELETRÔNICO 2.000 42.280 44.280 MATERIAL DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA 2.000 1.600- 400 MATERIAL PARA ÁUDIO VÍDEO E FOTO 5.000 4.000- 1.000 MATERIAL PARA COMUNICAÇÃO 10.000 9.600- 400 MATERIAL P/ MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS - 1.600 1.600 MATERIAL PARA UTILIZAÇÃO EM GRÁFICA 10.000 69.000 79.000 FERRAMENTAS 5.000 4.714- 286 MATERIAL DE SINALIZAÇÃO VISUAL E AFINS 1.000 2.714 3.714 BANDEIRAS, FLÂMULAS E INSIGNAS 2.000 2.000- - MATERIAL DE CONSUMO-PAGTO ANTECIPADO - 4.000 4.000 OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 15.000 11.600- 3.400 PASSAGENS E DESPESAS COM LOCOMOÇÃO 120.000 120.000- - SERVIÇO DE CONSULTORIA TÉCNICA 10.000 98.000 108.000 DIÁRIAS A COLABORADORES EVENTUAIS NO PAÍS 2.000 2.000- - SERVIÇOS TÉCNICOS 43.000 43.000- - MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE EQUIPAMENTO 11.000 10.000- 1.000 FRETES E TRANSPORTE DE ENCOMENDAS 2.000 2.000- - OUTROS SERVIÇOS DE PESSOA FÍSICA 2.000 1.400- 600 SERVIÇO DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO 745.000 685.000 1.430.000 SERVIÇO DE VIGILÂNCIA OSTENSIVA 5.000 5.000- - ASSINATURAS DE PERIÓDICOS E ANUIDADES 30.000 27.000- 3.000 SERVIÇOS TÉCNICOS E PROFISSIONAIS 230.000 168.200 398.200 LOCAÇÃO DE IMÓVEIS 258.000 - 258.000 LOCAÇÃO DE SOFTWARE 200.000 194.530 394.530 LOCAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 10.000 412.870 422.870 LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS E OUTRAS NAT. E INTANGÍVEIS - 16.500 16.500 TRIBUTOS A CONTA DO LOCATÁRIO 15.000 3.770- 11.230 MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE BENS IMÓVEIS 1.700.000 130.000- 1.570.000 MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS5.000 53.500 58.500 MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE VEÍCULOS 8.000 6.700- 1.300 MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE BENS MÓVEIS 100.000 29.030- 70.970 FESTIVIDADES E HOMENAGENS 200.000 183.807 383.807 LOCAÇÃO DE VEÍCULOS 2.000 - 2.000 FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO 55.000 35.800 90.800 SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA 300.000 62.600 362.600 SERVIÇO DE ÁGUA E ESGOTO 118.000 46.000 164.000 SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO EM GERAL 2.000 10.770 12.770 SERVIÇO DE ANÁLISE E PESQUISA CIENTÍFICA 2.000 1.200- 800 SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO 80.500 - 80.500 SERVIÇO DE ÁUDIO VÍDEO E FOTOS 1.666.000 1.036.800- 629.200 SERVIÇOS GRÁFICOS 150.000 145.300- 4.700 SEGUROS EM GERAL 1.500 1.130 2.630 CONFECÇÃO DE UNIFORMES,BANDEIRAS E FLÂMULAS 5.000 4.200- 800 VALE TRANSPORTE 80.000 20.000 100.000 TRANSPORTE DE SERVIDORES 15.000 14.000- 1.000 FRETES E TRANSPORTES DE ENCOMENDAS 2.000 53.500 55.500 VIGILÂNCIA OSTENSIVA 10.000 10.000- -

COMPARATIVO ORÇAMENTO INICIAL / ATUALIZADO [Período: Janeiro à Dezembro de 2018]

DESPESAS ORÇAMENTO(Inicial)

SUPLEMENTAÇÃO (+)

ANULAÇÃO (-)

ORÇAMENTO(Atualizado)

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Página 42 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

HOSPEDAGENS 60.000 56.850- 3.150 SERVIÇOS BANCÁRIOS 7.000 - 7.000 SERVIÇOS DE CÓPIAS E REPRODUÇÃO DE DOCUMENTOS 2.000 - 2.000 SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 3.650.000 2.337.702 5.987.702 MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE EQUIPAMENTOSDE PROCESSAMENTOS DE DADOS

2.000 70.000 72.000

DESPESAS DE TELEPROCESSAMENTO 180.000 97.741 277.741 OUTROS SERV. TERCEIROS PJ - PGTO ANTECIPADO - 4.000 4.000 OUTROS SERV. TERCEIROS PESSOA JURÍDICA 200.000 575.700 775.700 AUXILIO ALIMENTAÇÃO 5.048.000 470.000 5.518.000 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 6.500.000 1.637.100- 4.862.900 APARELHO E EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÃO 10.000 9.835- 165 APARELHOS E UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS 15.000 5.407- 9.593 EQUIPAMENTO DE PROTEÇ., SEGURANÇA E SOCORRO - 191.000 191.000 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS GRÁFICOS 40.000 40.000- - EQUIPAMENTO PARA ÁUDIO E VÍDEO E FOTO 50.000 16.255- 33.745 MÁQUINAS UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS DIVERSOS 30.000 105.000 135.000 EQUIPAMENTO E PROCESSAMENTO DE DADOS 500.000 440.000- 60.000 MÁQUINAS, FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS DE OFICINA 10.000 10.000- - EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS HIDRÁULICOS E ELÉTRICOS 10.000 10.000- - MOBILIÁRIO EM GERAL 865.000 201.910- 663.090 PEÇAS NÃO INCORPORÁVEIS A IMÓVEIS 15.000 24.407 39.407

TOTAL GERAL 73.100.000 2.240.000 75.340.000

DESPESAS ORÇAMENTO(Inicial)

SUPLEMENTAÇÃO (+)

ANULAÇÃO (-)

ORÇAMENTO(Atualizado)

A diferença de 2.240.000,00 (dois milhões, duzentos e quarenta mil reais) apurada no orçamento,

refere-se ao valor suplementado no duodécimo do Poder Legislativo conforme Decreto Municipal nº 13.688, de

30 de outubro de 2018.

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Página 43 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

As suplementações e anulações foram feitas conforme Atos da Mesa Diretora em conformidade com

o disposto no Art. 10, da Lei nº 5.950, de 29 de dezembro de 2017 – Lei Orçamentária para o exercício de 2018,

pelo qual dispõe: “Fica a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campo Grande – MS, observadas as normas de

controle e acompanhamento da execução orçamentária, com a finalidade de facilitar o cumprimento da

programação aprovada nesta Lei, autorizada a suplementar, mediante ato próprio, sem onerar o limite

estabelecido no Art. 5º desta Lei, as dotações do seu respectivo orçamento, desde que os recursos sejam

provenientes de anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias, conforme estabelece o inciso II do

Art. 22 da Lei Orgânica do Município de Campo Grande, criando, se necessário, elementos de despesa e fontes

de recursos dentro do projeto ou atividade” nas seguintes datas:

ATO Nº 61/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 07/06/2018;

ATO Nº 62/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 07/06/2018;

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ATO Nº 63/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 07/06/2018;

ATO Nº 64/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 07/06/2018 e republicado em 24/08/2018;

ATO Nº 65/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 07/06/2018;

ATO Nº 71/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 02/07/2018;

ATO Nº 72/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 10/07/2018 e republicado em 13/11/2018;

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ATO Nº 74/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 02/08/2018;

ATO Nº 75/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 10/08/2018;

ATO Nº 76/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 14/08/2018;

ATO Nº 78/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 24/08/2018;

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ATO Nº 79/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 24/08/2018;

ATO Nº 80/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 24/08/2018;

ATO Nº 81/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 03/09/2018 e republicado em 20/11/2018;

ATO Nº 82/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 03/09/2018;

ATO Nº 84/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 13/09/2018;

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ATO Nº 86/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 24/10/2018;

ATO Nº 87/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 14/11/2018;

ATO Nº 88/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 29/11/2018 e republicado em 02/01/2019;

ATO Nº 89/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 05/12/2018;

ATO Nº 91/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 05/12/2018 e republicado em 02/01/2019;

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Página 48 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

ATO Nº 92/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 11/12/2018;

ATO Nº 94/2018 – MESA DIRETORA, publicado em 28/12/2018;

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As despesas realizadas no ano de 2018, obedeceram às normas orçamentárias vigentes,

obedecendo a sequência para a execução, orçamento, suplementação, orçamento atualizado, reserva, empenho,

liquidação e pagamento. Dentro de nossas verificações rotineiras, não foi encontrado lançamentos que pudessem

inverter esta ordem, bem como comprometer a execução orçamentária.

11.3 REALIZAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

A execução da despesa é composta pelos estágios (Reserva, Empenho, Liquidação e Pagamento),

onde demonstramos no quadro resumo:

OR ÇA M EN TO(A tua liza do )

R ES ER VA D O EM P EN HA D O LIQUID A D O P A GO OR Ç-R ES OR Ç-EM P R ES - EM P R ES -P A GA EM P -P A GA

VEN C IM EN T O S E VA N T A G EN S FIXA S - P e s s o a l C iv il 4 1.0 7 1.0 0 0 41.070.756 41.070.756 41.070.700 38.692.669 244 244 - 2.378.087 2.378.087

O B R IG A ÇÕ ES P A T R O N A IS P A R A O IN S S 7 .2 0 2 .8 0 0 7.202.515 7.202.515 7.202.510 7.192.924 285 285 - 9.591 9.591

O UT R A S O B R IG A ÇÕ ES P A T R O N A IS R P P S 7 6 .2 0 0 75.492 75.492 75.492 75.492 708 708 - - -

O B R IG A ÇÕ ES P A T R O N A IS R P P S 1.3 14 .0 0 0 1.313.929 1.313.929 1.313.929 1.282.613 71 71 - 31.316 31.316

O UT R A S O B R IG A ÇÕ ES P A T R IM O N IA IS / R P P S - - - - - - - - - -

S UB T O T A L - D e s p e s a s c o m P e s s o a l 4 9 .6 6 4 .0 0 0 49.662.693 49.662.693 49.662.630 47.243.698 1.307 1.307 - 2.418.994 2.418.994

C O N T R IB UIÇÕ ES 5 4 .0 0 0 54.000 54.000 54.000 54.000 - - - - -

D IÁ R IA S - C IVIL 19 .0 0 0 18.350 18.350 18.350 18.350 650 650 - - -

C O M B US T ÍVEIS E LUB R IFIC A N T ES 11.0 0 0 10.609 10.609 6.728 6.728 391 391 - 3.881 3.881

G Á S EN G A R R A FA D O 5 .2 0 0 5.165 5.165 - - 35 35 - 5.165 5.165

G ÊN ER O S D E A LIM EN T A ÇÃ O 2 9 .7 0 0 29.340 29.340 10.355 10.355 360 360 - 18.984 18.984

M A T ER IA L P A R A FES T IVID A D E E HO M EN A G EM 16 .0 0 0 15.300 15.300 5.100 5.100 700 700 - 10.200 10.200

M A T ER IA L D E EXP ED IEN T E 5 5 .0 0 0 54.878 54.878 32.828 32.828 122 122 0- 22.050 22.050

M A T ER IA L D E P R O C ES S A M EN T O D E D A D O S 4 5 .0 5 0 44.252 44.252 39.002 39.002 798 798 - 5.250 5.250

M A T ER IA L D E C O P A E C O Z IN HA 9 .8 0 0 9.234 9.234 6.055 6.055 566 566 - 3.179 3.179

M A T ER IA L D E LIM P EZ A E HIG IEN IZ A ÇÃ O 9 .15 0 9.019 9.019 7.988 7.988 131 131 0- 1.031 1.031

UN IFO R M ES , T EC ID O S E A VIA M EN T O S 3 .6 0 0 3.600 3.600 3.600 3.600 - - - - -

M A T ER IA L P A R A M A N UT EN ÇÃ O D E B EN S IM Ó VEIS 2 .4 2 0 2.363 2.363 2.363 2.363 57 57 - - -

M A T ER IA L ELÉT R IC O E ELET R Ô N IC O 4 4 .2 8 0 43.732 43.732 43.732 43.732 548 548 - - -

M A T ER IA L D E P R O T EÇÃ O E S EG UR A N ÇA 4 0 0 399 399 399 399 1 1 - - -

M A T ER IA L P A R A Á UD IO VÍD EO E FO T O 1.0 0 0 370 370 370 370 630 630 - - -

M A T ER IA L P A R A C O M UN IC A ÇÃ O 4 0 0 - - - - 400 400 - - -

M A T ER IA L P / M A N UT EN ÇÃ O D E VEÍC ULO S 1.6 0 0 1.556 1.556 1.556 1.556 44 44 - - -

M A T ER IA L P A R A UT ILIZ A ÇÃ O EM G R Á FIC A 7 9 .0 0 0 50.700 50.700 36.540 36.540 28.300 28.300 - 14.160 14.160

FER R A M EN T A S 2 8 6 - - - - 286 286 - - -

M A T ER IA L D E S IN A LIZ A ÇÃ O VIS UA L E A FIN S 3 .7 14 3.714 3.714 3.714 3.714 - - - - -

B A N D EIR A S , FLÂ M ULA S E IN S IG N A S - - - - - - - - - -

M A T ER IA L D E C O N S UM O -P A G T O A N T EC IP A D O 4 .0 0 0 2.715 2.715 2.715 2.715 1.285 1.285 - - -

O UT R O S M A T ER IA IS D E C O N S UM O 3 .4 0 0 2.328 2.328 2.328 2.328 1.072 1.072 - - -

P A S S A G EN S E D ES P ES A S C O M LO C O M O ÇÃ O - - - - - - - - - -

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA [Período: Janeiro à Dezembro de 2018]

D ES P ES A S

EXEC UÇÃ O D A D ES P ES A OR ÇA M EN TÁ R IA S A LD OS C OM P A R A TIVOS

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OR ÇA M EN TO(A tua liza do )

R ES ER VA D O EM P EN HA D O LIQUID A D O P A GO OR Ç-R ES OR Ç-EM P R ES - EM P R ES -P A GA EM P - P A GA

S ER VIÇO D E C O N S ULT O R IA T ÉC N IC A 10 8 .0 0 0 107.709 107.709 - - 291 291 - 107.709 107.709

D IÁ R IA S A C O LA B O R A D O R ES EVEN T UA IS N O P A ÍS - - - - - - - - - -

S ER VIÇO S T ÉC N IC O S - - - - - - - - - -

M A N UT EN ÇÃ O E C O N S ER V A ÇÃ O D E EQ UIP A M EN T O 1.0 0 0 - - - - 1.000 1.000 - - -

FR ET E S E T R A N S P O R T E D E EN C O M EN D A S - - - - - - - - - -

O UT R O S S ER VIÇO S D E P ES S O A FÍS IC A 6 0 0 - - - - 600 600 - - -

S ER VIÇO D E LIM P EZ A E C O N S ER VA ÇÃ O 1.4 3 0 .0 0 0 1.429.891 1.429.891 803.065 803.065 109 109 - 626.827 626.827

S ER VIÇO D E VIG ILÂ N C IA O S T EN S IVA - - - - - - - - - -

A S S IN A T UR A S D E P ER IÓ D IC O S E A N UID A D ES 3 .0 0 0 2.775 2.775 2.775 2.775 225 225 - - -

S ER VIÇO S T ÉC N IC O S E P R O FIS S IO N A IS 3 9 8 .2 0 0 398.100 398.100 347.650 347.650 100 100 - 50.450 50.450

LO C A ÇÃ O D E IM Ó VEIS 2 5 8 .0 0 0 258.000 258.000 236.500 236.500 - - - 21.500 21.500

LO C A ÇÃ O D E S O FT WA R E 3 9 4 .5 3 0 393.467 393.467 323.475 323.475 1.063 1.063 - 69.992 69.992

LO C A ÇÃ O D E M Á Q UIN A S E EQ UIP A M EN T O S 4 2 2 .8 7 0 414.619 414.619 199.805 199.805 8.251 8.251 - 214.814 214.814

LO C A ÇÃ O D E B EN S M Ó VEIS E O UT R A S N A T . E IN T A N G ÍVEIS 16 .5 0 0 - - - - 16.500 16.500 - - -

T R IB UT O S A C O N T A D O LO C A T Á R IO 11.2 3 0 11.226 11.226 11.226 11.226 4 4 - - -

M A N UT EN ÇÃ O E C O N S ER V A ÇÃ O D E B EN S IM Ó VEIS 1.5 7 0 .0 0 0 1.567.207 1.567.207 1.236.338 1.236.338 2.793 2.793 - 330.869 330.869

M A N UT EN ÇÃ O E C O N S ER V A ÇÃ O D E M Á Q UIN A S E EQ UIP A M EN T O S 5 8 .5 0 0 49.600 49.600 43.400 43.400 8.900 8.900 - 6.200 6.200

M A N UT EN ÇÃ O E C O N S ER V A ÇÃ O D E VEÍC ULO S 1.3 0 0 1.300 1.300 1.300 1.300 - - - - -

M A N UT EN ÇÃ O E C O N S ER V A ÇÃ O D E B EN S M Ó VEIS 7 0 .9 7 0 46.500 46.500 38.750 38.750 24.470 24.470 - 7.750 7.750

FES T IVID A D ES E HO M EN A G EN S 3 8 3 .8 0 7 255.267 255.267 205.623 205.623 128.540 128.540 - 49.644 49.644

LO C A ÇÃ O D E VEÍC ULO S 2 .0 0 0 - - - - 2.000 2.000 - - -

FO R N EC IM EN T O D E A LIM E N T A Ç Ã O 9 0 .8 0 0 90.800 90.800 63.792 63.792 - - - 27.008 27.008

S ER VIÇO D E EN ER G IA ELÉT R IC A 3 6 2 .6 0 0 362.000 362.000 271.881 271.881 600 600 - 90.119 90.119

S ER VIÇO D E Á G UA E ES G O T O 16 4 .0 0 0 164.000 164.000 104.398 104.398 - - - 59.602 59.602

S ER VIÇO D E C O M UN IC A ÇÃ O EM G ER A L 12 .7 7 0 12.737 12.737 9.263 9.263 33 33 - 3.474 3.474

S ER VIÇO D E A N Á LIS E E P ES Q UIS A C IEN T ÍFIC A 8 0 0 - - - - 800 800 - - -

S ER VIÇO S D E T ELEC O M UN IC A ÇÃ O 8 0 .5 0 0 80.500 80.500 30.580 30.580 - - - 49.920 49.920

S ER VIÇO D E Á UD IO VÍD EO E FO T O S 6 2 9 .2 0 0 525.000 525.000 525.000 525.000 104.200 104.200 - - -

S ER VIÇO S G R Á FIC O S 4 .7 0 0 2.080 2.080 2.080 2.080 2.620 2.620 - - -

S EG UR O S EM G ER A L 2 .6 3 0 2.619 2.619 2.619 2.619 11 11 - - -

C O N FEC ÇÃ O D E UN IFO R M ES ,B A N D EIR A S E FLÂ M ULA S 8 0 0 - - - - 800 800 - - -

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA [Período: Janeiro à Dezembro de 2018]

D ES P ES A S

EXEC UÇÃ O D A D ES P ES A OR ÇA M EN TÁ R IA S A LD OS C OM P A R A TIVOS

VA LE T R A N S P O R T E 10 0 .0 0 0 80.808 80.808 10.548 10.548 19.192 19.192 - 70.260

T R A N S P O R T E D E S ER VID O R ES 1.0 0 0 - - - - 1.000 1.000 - -

FR ET ES E T R A N S P O R T ES D E EN C O M EN D A S 5 5 .5 0 0 50.000 50.000 43.000 43.000 5.500 5.500 - 7.000

VIG ILÂ N C IA O S T EN S IVA - - - - - - - - -

HO S P ED A G EN S 3 .15 0 - - - - 3.150 3.150 - -

S ER VIÇO S B A N C Á R IO S 7 .0 0 0 652 652 199 199 6.348 6.348 - 453

S ER VIÇO S D E C Ó P IA S E R EP R O D UÇÃ O D E D O C UM EN T O S 2 .0 0 0 - - - - 2.000 2.000 - -

S ER VIÇO S D E P UB LIC ID A D E E P R O P A G A N D A 5 .9 8 7 .7 0 2 5.546.884 5.546.884 3.645.063 3.645.063 440.818 440.818 - 1.901.821

M A N UT EN ÇÃ O E C O N S ER VA ÇÃ O D E EQ UIP A M EN T O S D E P R O C ES S A M EN T O S D E D A D O S

7 2 .0 0 0 52.922 52.922 46.700 46.700 19.078 19.078 - 6.222

D ES P ES A S D E T ELEP R O C ES S A M EN T O 2 7 7 .7 4 1 277.741 277.741 171.191 171.191 - - - 106.550

O UT R O S S ER V. T ER C EIR O S P J - P G T O A N T EC IP A D O 4 .0 0 0 1.560 1.560 1.560 1.560 2.440 2.440 - -

O UT R O S S ER V. T ER C EIR O S P ES S O A J UR ÍD IC A 7 7 5 .7 0 0 393.411 393.411 273.126 273.126 382.289 382.289 - 120.286

A UXILIO A LIM EN T A ÇÃ O 5 .5 18 .0 0 0 4.496.857 4.496.857 4.496.857 4.062.428 1.021.143 1.021.143 - 434.429

IN D EN IZ A ÇÕ ES E R ES T IT UIÇÕ ES 4 .8 6 2 .9 0 0 4.862.665 4.862.665 4.862.665 4.862.665 235 235 - -

A P A R ELHO E EQ UIP A M EN T O D E C O M UN IC A ÇÃ O 16 5 - - - - 165 165 - -

A P A R ELHO S E UT EN S ÍLIO S D O M ÉS T IC O S 9 .5 9 3 8.065 8.065 8.065 8.065 1.528 1.528 - -

EQ UIP A M EN T O D E P R O T EÇ., S EG UR A N ÇA E S O C O R R O 19 1.0 0 0 190.980 190.980 121.980 121.980 20 20 - 69.000

M Á Q UIN A S E EQ UIP A M EN T O S G R Á FIC O S - - - - - - - - -

EQ UIP A M EN T O P A R A Á UD IO E VÍD EO E FO T O 3 3 .7 4 5 33.171 33.171 33.171 33.171 574 574 - -

M Á Q UIN A S UT EN S ÍLIO S E EQ UIP A M EN T O S D IVER S O S 13 5 .0 0 0 134.215 134.215 81.890 81.890 785 785 - 52.325

EQ UIP A M EN T O E P R O C ES S A M EN T O D E D A D O S 6 0 .0 0 0 59.384 59.384 59.384 59.384 616 616 - -

M Á Q UIN A S , FER R A M EN T A S E UT EN S ÍLIO S D E O FIC IN A - - - - - - - - -

EQ UIP A M EN T O S E UT EN S ÍLIO S HID R Á ULIC O S E ELÉT R IC O S - - - - - - - - -

M O B ILIÁ R IO EM G ER A L 6 6 3 .0 9 0 662.482 662.482 81.917 81.917 608 608 - 580.565

P EÇA S N Ã O IN C O R P O R Á VEIS A IM Ó VEIS 3 9 .4 0 7 38.489 38.489 - - 918 918 - 38.489

TOTA L GER A L 7 5 .3 4 0 .0 0 0 7 3 .0 9 0 .0 0 0 7 3 .0 9 0 .0 0 0 6 8 .3 3 7 .19 0 6 5 .4 8 3 .8 2 9 2 .2 5 0 .0 0 0 2 .2 5 0 .0 0 0 0- 7 .6 0 6 .17 1

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O valor de 2.250.000,00 (dois milhões, duzentos e cinquenta mil reais) apurado na diferença da realização

da despesa orçamentária, refere-se ao valor orçado subtraindo o valor empenhado, montante este, somado as retenções

e rendimentos de aplicações financeiras na totalização dos 7.800.000,00 (sete milhões e oitocentos mil reais) devolvidos

ao Executivo Municipal.

O valor de 7.606.171,14 (sete milhões, seiscentos e seis mil, cento e setenta e um reais e quatorze

centavos) apurado na diferença das despesas empenhadas subtraindo as despesas pagas, refere-se aos valores inscritos

em restos a pagar processados e não processados no exercício 2018 que serão apresentados na sequência do Balanço

Orçamentário.

11.4 LIMITES DA DESPESA COM PESSOAL

A despesa de pessoal do Poder Legislativo, de acordo com a CF em seu Art. 29-A § 1º, incluído pela EC n°

25/2000, não pode ultrapassar 70% do total dos repasses recebidos, incluídos os gastos com subsídios dos vereadores.

O período de apuração compreende 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de cada ano e em 2018 totalizaram

o valor de R$ 49.662.692,55.

De acordo com o demonstrativo abaixo, o índice está abaixo do limite de 70% da Constituição Federal:

Discriminação R$

Recursos recebidos no exercicio (A) 75.340.000,00

Despesa Total com Pessoal (B) 49.662.692,55

Percentual Total Aplicado pelo Poder Legislativo (B/A) 65,92%

Percentual Máximo Permitido 70%

LIMITE DA FOLHA DE PAGAMENTO DO PODER LEGISLATIVOEXERCÍCIO DE 2018

11.5 RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL

A apuração da despesa com pessoal ocorreu ao final de cada mês, tomando-se por base os gastos no mês

de referência mais os gastos dos onze meses anteriores, adotando-se o regime de competência, ou seja, o mês de

referência de empenho da folha de pagamento conforme Art. 18 § 2º da LRF.

De acordo com LRF, as despesas com pessoal no Poder Legislativo não podem ultrapassar 6% da Receita

Corrente Líquida (RCL) apurada no período, devendo-se atentar ainda para a contenção destes gastos quando atingirem

o limite de alerta de 90% e o prudencial de 95% do percentual máximo.

Até 30 dias após o encerramento de cada quadrimestre, o Poder Legislativo divulgou no Portal da

Transparência e no DIOGRANDE os valores apurados, não havendo em nenhum momento excessos de gastos.

A RCL (receita corrente líquida) do município de Campo Grande/MS, no período de Janeiro a Dezembro de

2018, somou o valor de R$ 3.168.967.072,94, conforme relatório disponibilizado pela prefeitura.

Os gastos com pessoal no Poder Legislativo, incluídos os encargos e os subsídios dos vereadores, de

janeiro a dezembro de 2018 totalizaram o valor de R$ 49.662.692,55

De acordo com o demonstrativo abaixo o índice compreende 1,57%, estando abaixo do limite de 6% da

RCL:

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30

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Durante o exercício, somente as despesas liquidadas são consideradas executadas. No encerramento do

exercício, as despesas não liquidadas inscritas em restos a pagar não processados são também consideradas executadas.

As despesas de cunho indenizatório, foram deduzidas no cálculo das despesas com pessoal conforme o disposto no art.

19, parágrafo 1º, inciso 1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal. Não fora deduzido o valor de funcionários cedidos para

outros órgãos.

As despesas com pagamentos aos jovens aprendizes não foram deduzidas no cálculo das despesas com

pessoal, o qual não pode ser caracterizado relação direta de emprego e não ser considerada no bojo das despesas com

pessoal decorrente de terceirização, conforme disposto no art. 18, parágrafo 1º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

11.6 AVALIAÇÃO DE RISCOS ORÇAMENTÁRIOS

O risco a ser considerado referente ao orçamento que diz respeito à possibilidade das receitas e despesas

projetadas na elaboração do projeto de lei orçamentária anual não se confirmarem durante o exercício financeiro.

Em nosso caso, as receitas, não oferecem riscos, pois, se concretizam de acordo com dados extraídos da

arrecadação do ano anterior. No caso da despesa, o risco é que se verifiquem variações no seu valor em função de

mudanças posteriores à alocação inicialmente prevista na Lei Orçamentária. Em sendo observadas, estas situações

ocasionam a necessidade de revisão das receitas e reprogramação das despesas, de forma a ajustá-las às

disponibilidades dentro da receita prevista pelo executivo.

11.7 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

A Câmara vem gerenciando riscos associados à realização das despesas desde metade do ano de 2017,

tendo como referência a execução e o controle orçamentário. A metodologia de gestão de projetos da Casa está pautada

em análises rotineiras, onde espera-se ter respaldo normativo e metodológico para identificar, analisar e tratar os riscos

mais relevantes à instituição de maneira sistemática e transparente. A gestão de riscos, com enfoque metodológico

específico, ainda é recente no serviço público. Para propiciar um ambiente favorável à implementação das práticas de

gestão de riscos, mesmo antes da conclusão do projeto supracitado.

11.8 ÁREAS DA GESTÃO DE RISCOS

Apresentamos as áreas que a Controladoria-Geral vem atuando na gestão de riscos, utilizando um

conjunto de técnicas que visam minimizar os efeitos dos danos acidentais, direcionando o tratamento aos riscos que

possam causar danos ao projeto, às pessoas, ao meio ambiente e a imagem da Câmara Municipal.

I. Gestão de Almoxarifado;

II. Gestão Orçamentária;

III. Gestão Financeira;

IV. Gestão Contábil;

V. Gestão Pessoal;

VI. Gestão de Folha de Pagamento;

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VII. Gestão de Recursos Humanos;

VIII. Gestão do Site e Transparência;

IX. Capacitação e Desenvolvimento;

X. Indicadores de Governança;

XI. Gestão Patrimônio Público e de Infraestrutura;

XII. Gestão de Índices (LRF);

XIII. Atos e Normas;

XIV. Decretos pertinentes ao funcionamento da casa;

XV. Gestão da Informação Legislativa;

XVI. Gestão da Tecnologia da Informação;

XVII. Gestão da Segurança da casa;

XVIII. Gestão Ambiental e de Sustentabilidade;

12 CONSIDERAÇÕES PERTINENTES AOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

Foi analisado o balancete referente ao ano de 2018 a fim de identificar, avaliar e apontar pontos relevantes

que podem causar inconformidades contábeis atribuídas pelo Órgão de Controle Externo e demonstrativos contábeis

findo em 31/12/2017 e 2018, coincidindo, por disposição legal, com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de

dezembro, como segue:

a. Balanço Orçamentário;

b. Balanço Financeiro;

c. Balanço Patrimonial;

d. Demonstração das Variações Patrimoniais;

e. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);

A Câmara Municipal de Campo Grande é órgão do Poder Legislativo, inscrito no CNPJ sob número

03.514.106/0001-20, e está localizada em Campo Grande/MS, à Rua Ricardo Brandão, 1.600, Jatiúka Park.

As estruturas das demonstrações contábeis contidas nos anexos da Lei n. 4.320/1964 foram atualizadas

pela Portaria STN n. 438/2012, em consonância com os novos padrões da Contabilidade Aplicada ao Setor Público

(CASP). Os demonstrativos analisados contemplam a parte V – Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público

(DCASP), do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), tem como objetivo padronizar a estrutura e

as definições dos elementos que compõem as DCASP. Tais padrões devem ser observados pela União, estados, Distrito

Federal e municípios, permitindo a evidenciação, a análise e a consolidação das contas públicas em âmbito nacional, em

consonância com o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP).

A Lei n. 4.320/1964, a Lei Complementar n. 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a Lei

n.10.180/2001 (Sistema de Administração Financeira e de Contabilidade Federal) e as Normas Brasileiras de

Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCT 16), editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Estas notas

explicativas fazem parte das demonstrações contábeis mesmo que não sejam mais abertas, contêm informações

consideradas relevantes, complementares ou suplementares àquelas não suficientemente evidenciadas ou não

constantes nas demonstrações contábeis.

A apresentação numérica está em reais, não utilizando qualquer outro índice, casa de milhar em todos os

demonstrativos que serão analisados no decorrer deste trabalho. Nosso objeto é o estudo do Patrimônio Público em sua

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acepção do conjunto de direito e bens, tangíveis ou intangíveis, que seja portador ou represente do fluxo de benefícios,

presente ou futuro, bem como atos e fatos que formam os demonstrativos contábeis.

A análise das Demonstrações Contábeis do Balanço tem por finalidades a obtenção, a decomposição e a

interpretação de valores constantes nos demonstrativos para gerar informações úteis que possibilitem o entendimento

das contas da Câmara, auxiliando no processo de tomada de decisão. Apresentamos alguns indicadores os quais têm

como base os demonstrativos publicados.

12.1 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO– BO

Por meio do Balanço Orçamentário pode-se observar a capacidade de planejamento, uma vez que o mesmo

demonstra as receitas e as despesas previstas, em confronto com as realizadas, bem como fornece condições para

verificar, de forma global, o desempenho da entidade em termos de arrecadação e do emprego dos recursos públicos.

Em sua estrutura, deve evidenciar às receitas e as despesas orçamentárias por categoria econômica,

confrontar o orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstrar o resultado orçamentário e discriminar

as receitas por fonte (espécie) e as despesas por grupo de natureza.

O Balanço Orçamentário apresentará as receitas detalhadas por categoria econômica, origem e espécie,

especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo a realizar.

Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação

inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o

saldo da dotação.

No caso da Câmara, não há receitas orçamentárias, pois os repasses concedidos pela Prefeitura foram

registrados como despesa extra orçamentária, durante o exercício de 2018, enquanto os repasses recebidos pela Câmara

foram registrados como transferências intra-orçamentárias, conforme orientação do STN e TCE/MS. Segue analise do

Balanço Orçamentário de 2018.

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Fonte: SISCONT, 2018

Os repasses dos duodécimos estão sendo realizados em conformidade com o art. 168 da Constituição

Federal de 1988, na qual determina que a transferência de recursos para o ente, em duodécimos mensais sejam

transferidos até o dia 20 (vinte) de cada mês pelo poder Executivo.

Os repasses recebidos pela Câmara, durante o exercício de 2018, foram repassados em sua totalidade,

conforme determina a LDO, não observando qualquer irregularidade dentro do escopo analisado.

12.2 DOS RESTOS A PAGAR

O controle dos Restos a Pagar Não Processados é transferido para “não processado liquidado”, caso ocorra

seu reconhecimento, portanto o saldo ao final do exercício para “não” é transferido para restos a pagar processados.

Pagamento Cancelamento Saldo2016 60.985,18 52.517,44 770,00 7.697,74 2017 4.665.377,80 3.089.220,17 67.188,46 1.508.969,17

Total 4.726.362,98 3.141.737,61 67.958,46 1.516.666,91

Restos a Pagar Não Processados ao final do exercício 2017

Exercicio 2018Ano de Inscrição Valor

Fonte: SISCONT, 2017 e 2018

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O total inscrito em restos a pagar não processados ao final de 2017 foi R$ 4.726.362,98 (quatro milhões,

setecentos e vinte e seis mil, trezentos e sessenta e dois reais, noventa e oito centavos). Assim executado em 2018:

a) R$ 3.141.737,61 foram pagos, representando 66,47%;

b) R$ 67.958,46 foram cancelados durante o exercício de 2018 e representam 1,44%;

c) O saldo remanescente em R$ 1.516.666,91 representa 32,09% do valor existente no início

do exercício;

d) Todos os valores de RPNP liquidados no decorrer do exercício foram pagos;

Pagamento Cancelamento Saldo2017 3.250.042,19 3.250.042,19 - -

Total 3.250.042,19 3.250.042,19 - -

Restos a Pagar Processados ao final do exercício 2017

Ano de Inscrição Valor Exercicio 2018

Fonte: SISCONT, 2017 e 2018

Conforme demonstrativo os restos a pagar processados do ano de 2017 foram totalmente pagos em

2018.

Pessoal e Encargos Sociais 62,07 0,00% 2.418.932,18 84,77% 2.418.994,25 Despesas de Custeio 4.012.369,48 84,42% 434.428,85 15,23% 4.446.798,33 Despesas de Capital 740.378,56 15,58% 0,00% 740.378,56

Total 4.752.810,11 100% 2.853.361,03 100% 7.606.171,14

Restos a Pagar Inscritos ao final do exercício 2018

Discriminação Não Processados Processados TotalAV% AV%

Fonte: SISCONT, 2018

As despesas orçamentárias empenhadas e não pagas durante o exercício são inscritas em Restos a Pagar.

No tocante ao ano de 2018 o valor inscrito é de R$ 7.606.171,14 subdividido em Não Processado no valor

de R$ 4.752.810,11 e Processado no valor de R$ 2.853.361,03, detalhados na tabela acima.

O valor não liquidado em 2018 refere-se, quase em sua totalidade, ao fornecimento de bens e serviços e

corresponde a 84,42% do total inscrito.

O controle dos restos a pagar não processados liquidados é mantido separadamente dos restos a pagar

processados.

O valor liquidado e não pago é mais representativo nas despesas de pessoal representando 84,77%.

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12.3 BALANÇO FINANCEIRO – BF

O Balanço Financeiro demonstra os recebimentos e os pagamentos de natureza orçamentária e extra-

orçamentária, ocorridos no exercício de 2018, conjugados com os saldos em contas bancárias, provenientes do exercício

anterior e os que se transferem para o exercício seguinte. Em síntese, a execução financeira no exercício de 2018 assim

se processou:

O Balanço Financeiro confere com o quadro de apuração de receitas e despesas. Os pagamentos foram

feitos apenas pela Tesouraria, através de cheque nominal, ou depósitos bancários, emitidos com copias, obedecendo à

ordem cronológica das datas de suas exigibilidades. Foi feito conciliação de todos os cheques emitidos e cancelados. A

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Tesouraria mantém controle de cheques emitidos na conciliação mensal, na qual consta a data de emissão do cheque,

o favorecido, o tipo e número do documento, o valor e o saldo da conta.

Os pagamentos estão sendo realizados pelos seus valores líquidos, ou seja, estão sendo feitas as retenções

previstas na legislação vigente (INSS, IRRF, ISS), registrando-as em receita extra-orçamentária e seus recolhimentos

realizados regularmente.

12.4 BALANÇO PATRIMONIAL – BP

O Balanço Patrimonial demonstra a posição patrimonial da entidade no final do período, com detalhe das

contas representativas das disponibilidades, dos bens, direitos e obrigações, evidenciando o saldo patrimonial e o

patrimônio líquido. Os saldos iniciais de todas as contas são idênticos ao saldo final apresentado no Balanço Patrimonial

do exercício anterior.

ESP EC IF IC A ÇÃ O Exercicio A tua l

Exerc í c io A nterio r ESP EC IF IC A ÇÃ O Exerc ic io

A tualExercí cio A nterio r

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE

C aixa e Equivalentes de C aixa 9.256.249,74 8 .341.480,35 Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais aPagar a Curto Prazo 2.853.361,03 2 .904 .298,05

Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo 346.019,14Demais Obrigações a Curto Prazo 133.411,69 365.075,18

Esto ques 155.562,33 148.764,12

T OT A L D O A T IVO C IR C ULA N T E 9.411.812,07 8.490.244,47 T OT A L D O P A SSIVO C IR C ULA N T E 2.986.772,72 3.615 .392 ,37

ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTEImo bilizado 1.796.184 ,87 1.651.460,76

Bens M óveis 2.071.399,89 1.697.226,46Bens Imóveis(-) Depreciação -275.215,02 -45.765,70

T OT A L D O A T IVO N Ã O C IR C ULA N T E 1.796.184,87 1.651.460,76 T OT A L D O P A SSIVO N Ã O C IR C ULA N T E 0,00 0 ,00

T OT A L D O P A SSIVO 2.986.772,72 3.615 .392 ,37

ESP EC IF IC A ÇÃ O Exerc ic io A tual

Exercí cio A nterio r

Ajustes de Avaliação Patrimonial -401.774,19 -401.774,19

R esultado s A cumulado s 8.622.998,41 6 .928 .087 ,05Resultado do Exercício 1.694.911,36 5.141.893,88Resultados de Exercícios Anteriores 6.928.087,05 1.880.599,82Ajustes de Exercícios Anterio res -94.406,65

T OT A L D O P A T R IM ÔN IO LÍ QUID O 8.221.224,22 6.526.312 ,86

T OT A L D O A T IVO 11.207.996,94 10.141.705,23 T OT A L D O P A SSIVO E D O P A T R IM ÔN IO LÍ QUID O 11.207.996,94 10.141.705 ,23

B A LA N ÇO P A T R IM ON IA L - A N EXO XIVP ER Í OD O : [Janeiro à D ezembro de 2018]

A T IVO P A SSIVO

P A T R IM ÔN IO LÍ QUID O

12.4.1 Caixa e Equivalentes de Caixa

A conta Caixa e Equivalentes de Caixa engloba o somatório dos valore em caixa e bancos, bem como

aplicações de liquidez imediata, que representam recursos com livre movimentação nas operações da entidade e para

os quais não haja restrições para uso imediato. Nas contas de caixa, não deve circular qualquer moeda em espécie na

Câmara de Vereadores.

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12.4.2 Estoques

Compreende-se por estoques, os bens adquiridos, produzidos ou em processo de elaboração pela entidade

com o objetivo de venda ou utilização própria no curso normal das atividades.

Os bens em estoque se encontram organizados em local adequado, em bom estado de conservação, com

acesso limitado. Todas as entradas e saídas de materiais e serviços são registradas, sendo emitidas requisições de todas

as saídas, com a assinatura do responsável requisitante.

12.4.3 Bens Móveis

O ATO N. 52/2017 – MESA DIRETORA, deu suporte a Coordenadoria de Contabilidade e a Comissão de

Patrimônio, para que façam o tombamento inicial em 2017, de acordo com IPC 00. Foi dado entrada no sistema

patrimonial que é integrado com a contabilidade. Também para os bens que não compõem mais o patrimônio que façam

a baixa via comissão, deixando, assim, o imobilizado registrado no sistema patrimonial idêntico ao sistema contábil.

Através da comissão, foi quantificado, mensurado o valor de mercado e implantado no sistema patrimonial,

que funciona de forma integrada com a contabilidade, fornecendo maior controle dos Bens.

O inventário físico, bem como avaliação periódica, é realizado ao final do exercício. As incorporações e

desincorporações do ano foram realizadas em conformidade no sistema informatizado.

12.4.4 Depreciação

Quando os elementos do ativo imobilizado tiverem vida útil econômica limitada, ficam sujeitos a

depreciação, amortização ou exaustão sistemática durante esse período. Somente após mensuração do valor dos ativos

feitos pela comissão, para fins de ajuste inicial, pelo critério do valor justo, como custo atribuído do ativo imobilizado

dos bens, a Câmara Municipal adotou o método de depreciação linear, com estabelecimento de valor residual e vida útil

dos bens, de acordo com cada classe, atendendo ao disposto nas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor

Público e elaborada com base em pesquisa de mercado.

12.4.5 Passivo Circulante

Passivo Circulante compreende as obrigações conhecidas e estimadas que atendam a qualquer um dos

seguintes critérios:

1. tenham prazos estabelecidos ou esperados dentro do ciclo operacional da

entidade;

2. sejam mantidos primariamente para negociação;

3. tenham prazos estabelecidos ou esperados no curto prazo;

4. sejam valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do

setor público for fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade.

As Obrigações Trabalhistas e previdenciárias compreendem o empenho da folha de dezembro, que será pago

em janeiro de 2019, obrigações referentes a salários ou remunerações, bem como benefícios aos quais o empregado ou

servidor tenha direito, aposentadorias, reformas, pensões e encargos a pagar, benefícios assistenciais, inclusive os

precatórios decorrentes dessas obrigações, com vencimento no curto prazo, onde perfaz um montante de R$

2.853.361,03.

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Demais Obrigações a Curto Prazo compreende as obrigações da entidade junto a terceiros não inclusas nos

subgrupos anteriores, com vencimento no curto prazo, inclusive os precatórios decorrentes dessas obrigações, com

vencimento no curto prazo.

O Patrimônio Líquido, compreende o valor residual dos ativos depois de deduzidos todos os passivos,

perfazendo um saldo de R$ 8.221.224,22.

Na conta Ajustes de Avaliação Patrimonial, compreende as contrapartidas de aumentos ou diminuições de

valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo em decorrência da sua avaliação a valor justo, de acordo com IPC00

e normas da STN, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência. Este

valor de R$ 401.774,19 devedor tem contrapartida o trabalho feito pela comissão patrimonial, e seu reflexo no saldo

patrimonial.

13 DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - DVP

A Demonstração das Variações Patrimoniais evidencia as alterações verificadas no patrimônio, resultantes

ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício. A elaboração da DVP tem

por base as contas contábeis do modelo de Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), utilizando-se as classes

3 (variações patrimoniais diminutivas – VPD) e 4(variações patrimoniais aumentativas – VPA).

75.340.000,00 68.300.000,00

Transferências Intragovernamentais 75.340.000,00 68.300.000,00Outras Transferências e Delegações Recebidas

275,00

Ganhos com Desincorporação de Passivos 275,00Reversão de Redução ao Valor Recuperável

75.340.275,00 68.300.000,00

Pessoal e Encargos 54.318.682,65 45.814.805,08

Remuneração a Pessoal 48.295.562,98 25.579.901,79Encargos Patronais 1.526.262,42 6.217.557,30Benefícios a Pessoal 4.496.857,25Outras Variações Patrimoniais Diminutivas - Pessoal e Encargos 14.017.345,99

Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 11.980.561,57 17.176.216,83Uso de Material de Consumo 312.908,43 366.960,64Serviços 11.438.203,82 16.763.490,49Depreciação, Amortização de Exaustão 229.449,32 45.765,70Transferências e Delegações Concedidas 2.384.191,98 167.084,21Transferências Intragovernamentais 2.317.958,46 167.084,21Transferências a Instituições Privadas 54.000,00Outras Transferências e Delegações Concedidas 12.233,52

Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 4.961.927,44

Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas 4.961.927,44

Total das Variações Patrimoniais Diminutivas (II) 73.645.363,64 63.158.106,12

Resultado Patrimonial do Período (III) = (I - II) 1.694.911,36 5.141.893,88

Transferências e Delegações Recebidas

Valorização e Ganhos Com Ativos e Desincorporação de Passivos

Total das Variações Patrimoniais Aumentativas (I)

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS Exercício Atual Exercício Anterior

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - ANEXO XVPERÍODO : [Janeiro à Dezembro de 2018]

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS Q UANTITATIVAS

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS Exercício Atual Exercício Anterior

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Página 62 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

O resultado patrimonial do período R$ 1.694.911,36 é apurado na DVP pelo confronto entre as variações

patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas. O valor apurado passa a compor o saldo patrimonial do Balanço

Patrimonial (BP) do exercício no Patrimônio Líquido.

Observamos que as variações quantitativas (VPAs e VPDs), o resultado patrimonial e as variações

qualitativas decorrentes da execução orçamentária afetaram positivamente no demonstrativo.

14 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DFC

A Demonstração dos Fluxos de Caixa tem o objetivo de contribuir para a transparência da gestão pública,

pois permite um melhor gerenciamento e controle financeiro dos órgãos e entidades do setor público. As informações

dos fluxos de caixa são úteis para proporcionar aos usuários da informação contábil instrumento para avaliar a

capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de liquidez. Assim ela

permite aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno

da capacidade de manutenção do regular financiamento dos serviços públicos.

A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo método direto e evidenciar as

movimentações havidas no caixa e seus equivalentes, nos seguintes fluxos: (a) das operações; (b) dos investimentos;

e (c) dos financiamentos.

O fluxo de caixa das operações compreende os ingressos, inclusive decorrentes de receitas originárias e

derivadas, e os desembolsos relacionados com a ação pública e os demais fluxos que não se qualificam como de

investimento ou financiamento.

O fluxo de caixa dos investimentos inclui os recursos relacionados à aquisição e à alienação de ativo não

circulante, bem como recebimentos em dinheiro por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos

concedidos e outras operações da mesma natureza.

O fluxo de caixa dos financiamentos inclui os recursos relacionados à captação e à amortização de

empréstimos e financiamentos. A seguir a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício de 2018:

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FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIORIngressos 87.955.640,44 78.635.805,47

Receitas derivadas e originárias - - Transferências correntes recebidas 75.340.000,00 68.300.000,00 Outros ingressos operacionais 12.615.640,44 10.335.805,47

Desembolsos 86.654.464,10 70.217.795,52 Pessoal e demais despesas 69.973.513,99 59.229.458,09 Juros e encargos da dívida 0,00 0,00 Transferências concedidas 3.833.646,18 719.925,56 Outros desembolsos operacionais 12.847.303,93 10.268.411,87

Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (I) 1.301.176,34 8.418.009,95

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIORIngressos

Alienação de Bens Amortização de Empréstimos e Financiamentos Concedidos Outros ingressos de investimentos

Desembolsos 386.406,95 756.819,55 Aquisição de Ativo não Circulante 386.406,95 756.819,55 Concessão de Empréstimos e Financiamentos Outras Desembolsos de Investimentos

Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento (II) -386.406,95 -756.819,55

GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (I+II) 914.769,39 7.661.190,40Caixa e Equivalentes de caixa inicial 8.341.480,35 847.374,16

Caixa e Equivalentes de caixa final 9.256.249,74 8.341.480,35

QUADRO DE TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS E CONCEDIDAS EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR

TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS 75.340.000,00 68.300.000,00Intragovernamentais 75.340.000,00 68.300.000,00

Outras Transferências Recebidas

TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS 3.833.646,18 719.925,56Intragovernamentais 2.317.958,46 0,00

Outras Transferências Concedidas 1.515.687,72 719.925,56

Total das Transferências 79.173.646,18 69.019.925,56

Demonstração dos Fluxos de CaixaPERÍODO: (Janeiro a Dezembro 2018)

Fonte: SISCONT, 2017 e 2018

O Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (I) gerou saldo positivo no valor de R$ 1.301.176,34,

indicando que os ingressos no exercício foram suficientes para arcar com os desembolsos no mesmo período.

O saldo negativo do Fluxo de Atividades de Investimento (II), no valor de R$ (386.406,95), indica que

não houve ingressos derivados de atividade de investimento.

A Geração Líquida de Caixa e Equivalente de Caixa para o exercício de 2018 foi positiva em R$ 914.769,39,

conforme composição por atividade.

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O valor de R$ 3.833.646,18 das Transferências Concedidas referem-se a soma dos valores abaixo

discriminados e devolvidos ao Executivo Municipal.

Devolução Duodécimo – Exercício 2018: R$ 2.250.000,00

Devolução Duodécimo – Exercício Anteriores: R$ 67.958,46

IMPCG e FUNSERV: R$ 1.515.687,72

15 CONCLUSÃO E PARECER DA CONTROLADORIA

Considerando as atribuições e obrigações da Controladoria Geral da Câmara e do Controlador-Geral,

definidas na Resolução n. 1245/2017, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno na Câmara de Campo Grande;

Considerando que as fiscalizações foram apoiadas em documentos apresentados pelos servidores do setor,

por afirmações verbais dos mesmos e aplicação de algumas técnicas de auditoria, no exame procedido fundamentou-se

em análise por amostragem, de veracidade ideológica apenas presumida, apresenta-se o seguinte:

Os servidores da Diretoria de Recursos Humanos em geral, assimilaram bem os objetivos e a importância

do sistema de controle interno para a Administração da Câmara Municipal, que neste exercício realizou a funcionalidade

para integração dos dados, facilitando a emissão de relatórios gerenciais com eficiência e eficácia, buscando o

cumprimento das normas. Não houve registro de falhas ou irregularidades com possível dano ao erário passível e sujeito

à notificação do responsável para ressarcimento ao tesouro ou sugestão de instauração do devido processo de tomada

de contas especial.

Para prevenir a ocorrência de possíveis falhas e assuntos suscitados na verificação in loco, cuja solução

dependa exclusivamente do Órgão, serão objeto de notificação aos servidores responsáveis para conhecimento,

observância das normas e tomada das medidas necessárias.

Desta forma, as sugestões e os apontamentos das correções necessárias ao aprimoramento da gestão

governamental, no âmbito do estrito cumprimento de norma legal, constitucional e normativa serão objeto de análise e

estudo juntamente com os setores envolvidos para que as mesmas tenham efetividade e objetividade.

O Controle Interno Preventivo, via Comunicação Oficial, consiste numa metodologia de controle baseada

no gerenciamento dos riscos identificados em atividades e processos, com vistas à eficiência e regularidade da gestão,

proporcionando maior segurança administrativa na tomada de decisão pelos gestores, na medida em que se propõe a

reduzir ocorrência de falhas que venham a comprometer a eficiência no uso de recursos, a eficácia na disponibilização

de bens e serviços e a conformidade legal dos atos administrativos.

Tal mecanismo de controle é executado por meio do mapeamento, validação, implantação e

monitoramento de processos com foco em riscos, além da disponibilização de orientações sobre as melhores práticas a

serem adotadas pela Câmara Municipal na execução de suas atividades.

Era o que tínhamos para o relatório de Controladoria-Geral para 2018.

IVAN JORGE CORDEIRO DE SOUZA CONTROLADOR-GERAL

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Página 65 - quinta-feira - 21 de março de 2019 Diário do Legislativo - nº 383

16 PRONUNCIAMENTO DO GESTOR SOBRE AS CONTAS ANUAIS DE GESTÃO E O PARECER DO CONTROLE INTERNO

Em atendimento à exigência contida na Instrução Normativa TCE/MS n. 88 de 03 de outubro de 2018, no

que se refere às contas do ano de 2018 da Câmara Municipal de Campo Grande, esclarecemos que a Controladoria-

Geral, no âmbito deste Poder Legislativo, foi instituído pelas Resoluções n. 1.237 e 1.238 de 16 de fevereiro de 2017,

publicada no DIOGRANDE do dia 20 de fevereiro de 2017, substituídas pelas Resoluções n. 1.244 e 1.245 de 27 de junho

de 2017.

As funções da Controladoria–Geral, no decorrer do exercício 2018, foi de colocar em prática e

consequentemente aprimorar as Instruções Normativas, Atos e Resoluções regulamentadas em 2017, atuando de forma

integrada na busca da eficiência, eficácia e regularidade da gestão.

Os aspectos Financeiros, Patrimoniais e Orçamentários, atenderam aos preceitos da Controladoria-Geral

e s.m.j. estão de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, estando em conformidade, de forma que, atesto haver

tomado conhecimento do conteúdo das contas e das conclusões contidas do Relatório da Controladoria-Geral, sobre o

desempenho e a conformidade da gestão, tida como regular.

Era o que tínhamos referente a Gestão de 2018 e sobre o parecer Técnico da Controladoria-Geral, cumpre-

nos salientar que possíveis falhas, não ultrapassam a barreira da formalidade, o que nos leva a certeza de que não

resultaram em nenhum prejuízo ao erário, tão pouco, foram praticadas sob dolo ou má-fé.

VEREADOR PROF. JOÃO ROCHA PRESIDENTE