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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2000, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados JULHO 2004 02:136.01.004 Desempenho de edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Parte 4: Fachadas e paredes internas ABNT/CB 02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE 02.136.01 - Desempenho de Edificações Performance criteria for residential buildings of up to five stories - Part 4: Façades and internal walls Descriptors: performance, residential buildings, façade, internal walls Palavra(s)-chave: desempenho, edifícios habitacionais, fachadas, paredes internas 38 páginas Sumário Prefácio 1 Introdução 2 Objetivo 3 Referências normativas 4 Definições 5 Exigências dos usuários 6 Requisitos, critérios, métodos de avaliação e níveis de desempenho 7 Desempenho estrutural 8 Segurança contra incêndio 9 Estanqueidade 10 Desempenho térmico 11 Desempenho acústico 12 Durabilidade e Manutenibilidade 13 Adequação ambiental ANEXOS A (Normativo) Verificação da estanqueidade à água de paredes externas – Método de Ensaio – Procedimento de laboratório B (Normativo) Verificação da estanqueidade à água de revestimento de paredes – Método de Ensaio – Procedimento de campo C (Normativo) Verificação da permeabilidade à água de paredes – Método de ensaio D (Normativo) Verificação do comportamento de paredes expostas à ação do calor e choque térmico – Método de ensaio PREFÁCIO A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.

Desempenho de Edificios 5 Andares - Iso 6241

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Para Técnicos em Edificações.

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  • Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28 andar CEP 20003-900 Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereo eletrnico: www.abnt.org.br

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Copyright 2000, ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

    JULHO

    2004

    02:136.01.004

    Desempenho de edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Parte 4: Fachadas e paredes internas

    ABNT/CB 02 - Comit Brasileiro de Construo Civil CE 02.136.01 - Desempenho de Edificaes Performance criteria for residential buildings of up to five stories - Part 4: Faades and internal walls Descriptors: performance, residential buildings, faade, internal walls

    Palavra(s)-chave: desempenho, edifcios habitacionais, fachadas, paredes internas

    38 pginas

    Sumrio

    Prefcio 1 Introduo 2 Objetivo 3 Referncias normativas 4 Definies 5 Exigncias dos usurios 6 Requisitos, critrios, mtodos de avaliao e nveis de desempenho 7 Desempenho estrutural 8 Segurana contra incndio 9 Estanqueidade 10 Desempenho trmico 11 Desempenho acstico 12 Durabilidade e Manutenibilidade 13 Adequao ambiental ANEXOS A (Normativo) Verificao da estanqueidade gua de paredes externas Mtodo de Ensaio Procedimento de laboratrio B (Normativo) Verificao da estanqueidade gua de revestimento de paredes Mtodo de Ensaio Procedimento de campo C (Normativo) Verificao da permeabilidade gua de paredes Mtodo de ensaio D (Normativo) Verificao do comportamento de paredes expostas ao do calor e choque trmico Mtodo de ensaio PREFCIO A ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ONS circulam para Consulta Pblica entre os associados da ABNT e demais interessados.

  • 02:136.01.004:2002 2

    NDICE / RELAO DOS CRITRIOS DE DESEMPENHO

    Pgina

    1. Introduo 3

    2. Objetivo 3

    3. Referncias normativas 3

    4. Definies 5

    5. Exigncias dos usurios 5

    6. Requisitos, critrios, mtodos de avaliao e nveis de desempenho 5

    7. DESEMPENHO ESTRUTURAL

    7.1.1. Critrio Estado limite ltimo 6

    7.2.1. Critrio Estados limites de utilizao 6

    7.3.1. Critrio Capacidade de suporte de peas suspensas 8

    7.4.1. Critrio Aes em guarda-corpos e parapeitos 9

    7.5.1. Critrio Resistncia a impactos de corpo mole 10

    7.5.2. Critrio Resistncia a impactos de corpo duro 15

    7.6.1. Critrio Aes transmitidas por portas internas ou externas 16

    8. SEGURANA CONTRA INCNDIO

    8.1.1. Critrio Propagao de chamas de materiais de acabamento faces internas das paredes 16

    8.2.1. Critrio Resistncia ao fogo dos materiais constituintes das paredes internas e externas 17

    8.2.2. Critrio Propagao de chamas de materiais de acabamento das fachadas 17

    8.2.3. Critrio Distncia vertical mnima entre vos de janelas ou portas-balco nas fachadas 18

    8.2.4. Critrio Distncia horizontal mnima entre vos de janelas ou portas presentes nas fachadas 18

    8.3.1. Critrio Densidade tica da fumaa 18

    9. ESTANQUEIDADE

    9.1.1. Critrio Infiltrao de gua de chuva em paredes de fachada ou esquadrias nelas presentes 19

    9.1.2. Critrio Ao combinada do vento e da chuva em paredes de fachada ou esquadrias 19

    9.2.1. Critrio Infiltrao de gua em paredes de conteno 21

    9.3.1. Critrio Estanqueidade de paredes internas e externas em contato com reas molhveis 21

    10. DESEMPENHO TRMICO

    10.1.1. Critrio Transmitncia trmica de paredes externas 22

    10.1.2. Critrio Capacidade trmica de paredes externas 22

    10.2.1. Critrio Vos mnimos de janelas e aberturas para ventilao 23

    10.3.1. Critrio Sombreamento dos vos das janelas de dormitrios 23

    11. DESEMPENHO ACSTICO

    11.1.1. Critrio - Diferena padronizada de nvel ponderada (fachada e cobertura ensaio de campo) 24

    11.1.2. Critrio - ndice de reduo sonora ponderado da fachada (ensaio de laboratrio) 25

    11.1.3. Critrio - Diferena padronizada de nvel ponderada entre ambientes (ensaio de campo) 25

    11.1.4. Critrio - ndice de reduo sonora ponderado das paredes internas (ensaio de laboratrio) 26

    12. DURABILIDADE E MANUTENIBILIDADE

    12.1.1. Critrio - Vida til de projeto e prazos de garantia das paredes e de seus componentes 27

    12.2.1. Critrio - Solicitao cclica de umidade e calor em paredes de fachada 28

    12.3.1. Critrio Manual de operao, uso e manuteno das paredes e seus componentes 28

    13. ADEQUAO AMBIENTAL 28

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    1 INTRODUO As paredes das habitaes, alm da volumetria e da compartimentao dos espaos internos do imvel, integram-se de forma muito estreita aos demais elementos da construo, recebendo influncias e influenciando o desempenho de caixilhos, instalaes, coberturas e outros. Mesmo sem funo estrutural, paredes de vedao podem atuar como contraventamento de estruturas reticuladas, ou mesmo sofrer as aes decorrentes das deformaes das estruturas, requerendo-se sempre a anlise conjunta do desempenho dos elementos que interagem. As paredes ainda exercem importantssimas funes de estanqueidade gua, isolao trmica e acstica, capacidade de fixao de peas suspensas, compartimentao em casos de incndios, conforme itens seguintes.

    A presente Norma compe um conjunto normativo mais amplo que formado pelas normas relativas s seguintes partes:

    Parte 1 Requisitos gerais;

    Parte 2 Estrutura;

    Parte 3 Pisos;

    Parte 4 Fachadas e paredes internas;

    Parte 5 Coberturas;

    Parte 6 Sistemas hidrossanitrios.

    Todas as disposies contidas nesta norma, aplicveis a habitaes de at cinco pavimentos, referem-se a elementos, componentes ou sistemas montados, construdos, operados e submetidos a intervenes de manuteno que atendam todas as instrues especficas do respectivo fornecedor, devidamente registradas em Manual de Operao, Uso e Manuteno ou em documentos similares. A presente norma deve ser utilizada, no que couber, em conjunto com o Projeto 02:136.01.001 Desempenho de edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Parte 1: Requisitos Gerais, com o Projeto 02:136.01.002 Desempenho de edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Parte 2: Estrutura e com as normas prescritivas relacionadas no item 3.

    2 OBJETIVO Esta Norma fixa diretrizes para a avaliao de desempenho de fachadas e paredes internas de edifcios habitacionais de at cinco pavimentos.

    Excetuados critrios que dependam diretamente da altura do edifcio (segurana estrutural estado limite ltimo; segurana contra incndio rotas de fuga, equipamentos de extino etc), os demais critrios estabelecidos no presente documento podem ser aplicados para edifcios habitacionais com mais de cinco pavimentos.

    3 REFERNCIAS NORMATIVAS As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. A edio indicada estava em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usar a edio mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    NBR 5628/01 Componentes construtivos estruturais Determinao da resistncia ao fogo

    NBR 5674/99 Manuteno de edificaes Procedimento

    NBR 6122/96 Projeto e execuo de fundaes

    NBR 6486/00 Caixilho para edificao Janela, fachada-cortina e porta externa Verificao da estanqueidade gua

    NBR 8044 / 83 Projeto geotcnico

    NBR 8051/83 Porta de madeira de edificao Verificao da resistncia a impactos da folha

    NBR 8054/83 Porta de madeira de edificao Verificao do comportamento da folha submetida a manobras anormais

    NBR 8160/99 Sistemas prediais de esgoto sanitrio - Projeto e execuo. Procedimento

    NBR 8215/83 Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural - preparo e ensaio compresso - Mtodo de ensaio

    NBR 8545/84 Execuo de alvenaria sem funo estrutural de tijolos e blocos cermicos

    NBR 8798/85 Execuo e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto

    NBR 8800/86 Projeto e execuo de estruturas de ao de edifcios: mtodo dos estados limites Procedimento

    NBR 8949 /85 Paredes de alvenaria estrutural - ensaio compresso simples - Mtodo de ensaio

    NBR 9050/94 Acessibilidade de pessoas portadoras de deficincias a edificaes, espao, mobilirio e equipamentos urbanos

  • 02:136.01.004:2002 4

    NBR 9062/01 Projeto e execuo de estruturas de concreto pr-moldado Procedimento

    NBR 9442/86 Materiais de construo. Determinao do ndice de propagao superficial de chamas pelo mtodo do painel radiante

    NBR 9574/86 Execuo de impermeabilizao Procedimento

    NBR 9575/03 Impermeabilizao Seleo e projeto

    NBR 10151/00 Acstica Avaliao do rudo em reas habitadas, visando o conforto da comunidade - Procedimento

    NBR 10152/04 Nveis de rudo para conforto acstico

    NBR 10636/89 Paredes divisrias sem funo estrutural Determinao de resistncia ao fogo

    NBR 10821/00 Caixilho para edificao Janelas

    NBR 10837/89 Clculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto - Procedimento

    NBR 11675/90 Divisrias leves internas moduladas Verificao da resistncia a impactos.

    NBR 11678/90 Divisrias leves internas moduladas Verificao do comportamento sob ao de cargas provenientes de peas suspensas Mtodo de ensaio

    NBR 11681/90 Divisrias leves internas moduladas - Procedimento

    NBR 11702/92 Tintas para edificaes no industriais

    NBR 11945/03 Tintas para construo civil Mtodo para avaliao de desempenho de tintas para edificaes no industriais Determinao do grau de craqueamento

    NBR 13245/95 Execuo de pinturas em edificaes no industriais

    NBR 13532/95 Elaborao de projetos de edificaes Arquitetura Procedimento

    NBR 13749/96 Revestimentos de paredes e tetos de argamassas inorgnicas - Especificao

    NBR 13755/96 Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cermicas e com utilizao de argamassa colante

    NBR 14037/98 Manual de operao, uso e manuteno das edificaes Contedo e recomendaes para elaborao e apresentao

    NBR 14432/01 Exigncias de resistncia ao fogo de elementos construtivos

    NBR 14718/01 Guarda-corpos para edificao

    NBR 14762/01 Dimensionamento de estruturas de ao constitudas por perfis formados a frio - Procedimento

    NBR 14931/03 Execuo de estruturas de concreto Procedimento

    ISO 140-3: 1995 Acoustics Measurement of sound insulation in buildings and of building elements Part 3: Laboratory measurements of airborne sound insulation between rooms.

    ISO 140-4: 1998 Acoustics Measurement of sound insulation in buildings and of building elements Part 4: Field measurements of airborne sound insulation between rooms.

    ISO 140-5:1998 Acoustics Measurement of sound insulation in buildings and of building elements Part 5: Field measurements of airborne sound insulation of faade elements and facades.

    ISO 140-7:1998 Acoustics Measurement of sound insulation in buildings and of building elements Part 7: Field measurements of impact sound insulation of floors.

    ISO 717-1:1996 Acoustics Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements Part 1: Airborne sound insulation.

    ISO 717-2: 1996 Acoustics Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements Part 2: Impact sound insulation.

    ISO 6241:1984 Performance standards in building Principles for their preparation and factors to be considered.

    ISO/DIS 10052:2001 Acoustics - Field measurements of airborne and impact sound insulation and of equipment sound - Survey method

    ISO 1182 Fire Test Building Materials Non Combustibility Test

    ASTM 662 Specific optic density of smoke generated by solid materials

    Projeto 02:135.07-001:1998 - Desempenho trmico de edificaes - Parte 1: Definies, smbolos e unidades.

  • 02:136.01.004:2002

    Projeto 02:135.07-002:1998 - Desempenho trmico de edificaes - Parte 2: Mtodos de clculo da transmitncia trmica, da capacidade trmica, do atraso trmico e do fator de calor solar de elementos e componentes de edificaes.

    Projeto 02:135.07-003:1998 - Desempenho trmico de edificaes - Parte 3: Zoneamento bioclimtico Brasileiro e estratgias de condicionamento trmico passivo para habitaes de interesse social.

    Projeto 02:135.07-004:1998 - Desempenho trmico de edificaes - Parte 4: Medio da resistncia trmica e da condutividade trmica pelo princpio da placa quente protegida

    Projeto 02:135.07-005:1998 - Desempenho trmico de edificaes - Parte 5: Medio da resistncia trmica e da condutividade pelo mtodo fluximtrico

    Projetos de normas sobre tintas / pinturas em desenvolvimento na Comisso de Estudos ABNT CE 02:115.29

    INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLGICAS DO ESTADO DE SO PAULO. Publicao Critrios mnimos de desempenho para habitaes trreas de interesse social. So Paulo, IPT, 1998.

    Instrues tcnicas do Corpo de Bombeiros local e/ou Decreto/Lei relativo segurana contra incndio, em vigor no Estado da Federao onde se localizar a obra, produto ou projeto em avaliao.

    4 DEFINIES Para os efeitos da presente norma aplicam-se as definies apresentadas nos Projetos 02:136.01.001 Desempenho de edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Parte 1: Requisitos Gerais e 02:136.01.002 Desempenho de edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Parte 2: Estrutura.

    5 EXIGNCIAS DOS USURIOS Sob as diversas aes atuantes na habitao, as fachadas e paredes internas devem atender as exigncias aplicveis que se encontram relacionadas no Projeto 02:136.01.001 Desempenho de edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Parte 1: Requisitos Gerais, alm das exigncias especficas a seguir.

    6 REQUISITOS, CRITRIOS, MTODOS DE AVALIAO E NVEIS DE DESEMPENHO Em funo das necessidades bsicas de segurana, sade, higiene e economia, so estabelecidos para os diferentes elementos e partes da construo nveis mnimos de desempenho (Nvel M), que devem ser obrigatoriamente atendidos. Considerando as diferentes possibilidades de agregao de qualidade aos produtos, o que implica inclusive em diferentes relaes custo/benefcio, para desempenho excedente s necessidades mnimas so estabelecidos respectivamente os nveis I (intermedirio) e S (superior). Aos agentes pblicos financiadores ou promotores de habitao, e aos incorporadores em geral, caber definir, em cada caso, o nvel de desempenho pretendido; no havendo nenhuma indicao, subentende-se pactuado o nvel M (mnimo).

    A verificao do atendimento s diferentes exigncias, os critrios de amostragem, a eventual realizao de inspees de campo e a preparao do documento tcnico resultante da avaliao de desempenho de um componente ou sistema construtivo devem ser realizadas de acordo com as diretrizes apresentadas no item 6 do Projeto 02:136.01.001 Desempenho de edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Parte 1: Requisitos Gerais.

    7 DESEMPENHO ESTRUTURAL

    7.1 Requisito: Estabilidade e resistncia estrutural As paredes externas e internas devem apresentar um nvel satisfatrio de segurana contra a runa, considerando-se as combinaes de aes possveis de ocorrerem durante a vida til do edifcio. Refere-se ao estado de runa, seja por ruptura, deformao plstica excessiva ou instabilidade.

    7.1.1 Critrio estado limite ltimo As paredes devem ser projetadas, construdas e montadas de forma a atender as exigncias do Critrio 7.1.1 do Projeto 02:136.01.002 Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 2: Estrutura e todas as disposies aplicveis das normas prescritivas que abordam a estabilidade e a segurana estrutural de paredes externas e internas. Quando inexistir norma aplicvel, a estabilidade e a segurana estrutural deve ser demonstrada atravs de clculos, modelos e ensaios devidamente fundamentados em literatura tcnica ou normas estrangeiras.

    7.1.1.1 Mtodos de avaliao Clculos ou ensaios previstos no item 7.1.1.1 do Projeto 02:136.01.002 Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 2: Estrutura.

    OBSERVAES

    - painis pr-fabricados devem ser ensaiados nas mesmas condies do emprego em obra, com a altura prevista para o p direito e largura mnima de 1,20m, ou de 5 vezes a espessura para paredes monolticas;

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    - no caso de paredes em alvenaria os ensaios de compresso excntrica devem ser realizados de acordo com a norma NBR 8949; pode-se ainda realizar o ensaio em trechos com menores dimenses, com 1m de altura e 0,60m de largura, ou em prismas constitudos por dois blocos (norma NBR 8215), desde que se tenha a correlao com a resistncia da parede;

    - a resistncia de painis e trechos de paredes deve ser verificada por meio de ensaio (no mnimo trs repeties), para a solicitao Sd = g Sgk + q Sqk + w Swk; as cargas devidas ao vento devem ser consideradas somente se produzirem esforos de compresso em painis e trechos de parede (no caso de suco devem ser desconsideradas);

    - no caso de ensaio com atuao simultnea de carga vertical no topo da parede, esta deve ser administrada com a excentricidade acidental e(a) = b / 30 1cm, sendo b a espessura da parede, alm da eventual excentricidade de projeto;

    - para paredes externas, inclusive para aquelas com funo nica de vedao, deve ser realizada verificao analtica ou ensaio de cargas laterais uniformemente distribudas, visando simular as aes horizontais devidas ao vento, devendo-se considerar para efeito da avaliao a solicitao w Swk; no caso de ensaio, o corpo-de-prova deve ser constitudo por um trecho representativo da parede, incluindo as fixaes e vinculaes tpicas entre componentes;

    - quando a modelagem matemtica do comportamento conjunto dos materiais que constituem a parede no for conhecida e consolidada por experimentao, permite-se estabelecer uma resistncia mnima de projeto atravs de ensaio destrutivo e traado do diagrama carga x deslocamento, conforme previsto no Critrio 7.1.1 do Projeto 02:136.01.002 Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 2: Estrutura.

    7.1.1.2 Nvel de desempenho: M

    7.2 Requisito: Deformaes, fissurao e ocorrncia de outras falhas (paredes externas e internas) Devem ser limitadas as deformaes, fissuraes e falhas nas paredes externas e internas, em funo das combinaes de aes caractersticas possveis de ocorrerem durante a vida til do edifcio. As deformaes, fissuras e quaisquer falhas no devem impedir o livre funcionamento de elementos e componentes do edifcio, tais como portas e janelas, instalaes etc.

    7.2.1 Critrios e nveis de desempenho - estados limites de utilizao As paredes devem ser projetadas, construdas e montadas de forma a atender as exigncias do Critrio 7.2.1 do Projeto 02:136.01.002 Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 2: Estrutura, considerando as combinaes de carregamentos e os limites de deslocamentos instantneos (dh) e residuais (dhr) registrados na Tabela 1.

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    Tabela 1 Critrios e nveis de desempenho quanto a deslocamentos e ocorrncia de falhas sob ao de cargas de servio

    Elemento Solicitao Critrio Nvel de desempenho

    Fachadas e paredes internas com funo

    estrutural

    Cargas verticais:

    Sd = Sgk + 0,7 Sqk + Swk (desconsiderar Swk no caso de alvio da compresso)

    . No ocorrncia de falhas;

    . Limitao dos deslocamentos horizontais:

    dh < h/500

    dhr < h/2500

    M

    Fachadas e paredes internas com ou sem

    funo estrutural

    Cargas permanentes e deformaes impostas

    Sd = Sgk + Sk

    . No ocorrncia de falhas, tanto nas paredes como nas interfaces da parede com outros componentes

    M

    Fachadas com ou sem funo estrutural

    Cargas horizontais:

    Sd(*) = 0,9 Sgk + 0,8 Swk

    . No ocorrncia de falhas;

    . Limitao dos deslocamentos horizontais(**):

    dh < h/500 (paredes com funo estrutural);

    dhr < h/2500 (paredes com funo estrutural);

    dh < h/350 (paredes com funo de vedao);

    dhr < h/1750 (paredes com funo de vedao).

    M

    (*) No caso de ensaios considerar Sd = Sgk + 0,8 Swk

    (**) Para paredes leves (G < 60 kg/m2), sem funo estrutural, os valores de deslocamento instantneo (dh) podem atingir o dobro dos valores acima indicados.

    Notas:

    1) Para paredes internas podem ser desprezadas as solicitaes devidas a variaes trmicas.

    2) Para paredes internas, a influncia da variao da umidade pode ser desprezada desde que: a) ao nvel do respaldo da fundao exista impermeabilizao eficiente que impea a ascenso da umidade do solo por

    capilaridade; b) as superfcies das paredes diretamente em contato com reas molhveis (banheiros, cozinhas, lavanderias) sejam

    convenientemente protegidas com revestimento impermevel; c) as paredes em contato com pisos molhveis e lavveis apresentam em sua base uma barra impermevel (rodap) com pelo

    menos 7 cm de altura ou impermeabilizao em continuidade impermeabilizao do piso.

    7.2.1.1 Mtodo de avaliao Clculos ou ensaios previstos no item 7.2.1.1 do Projeto 02:136.01.002 Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 2: Estrutura.

    OBSERVAES

    - painis pr-fabricados devem ser ensaiados nas mesmas condies do emprego em obra, com a altura prevista para o p direito e largura mnima de 1,20m, ou de 5 vezes a espessura para paredes monolticas;

    - no caso de paredes em alvenaria os ensaios de compresso excntrica devem ser realizados de acordo com a norma NBR 8949;

    - o comportamento de painis e trechos de paredes deve ser verificado a partir de 3 ensaios; as cargas devidas ao vento devem ser consideradas somente se produzirem esforos de compresso (no caso de suco devem ser desconsideradas);

    - no caso de ensaio com atuao simultnea de carga vertical no topo da parede, com ou sem funo estrutural, esta deve ser administrada com a excentricidade acidental e(a) = b / 30 1cm, sendo b a espessura da parede, alm da eventual excentricidade de projeto;

    - para paredes externas, com ou sem funo estrutural, deve ser realizada verificao analtica ou ensaio de cargas laterais uniformemente distribudas, visando simular as aes horizontais devidas ao vento; no caso de ensaio, o corpo-de-prova deve ser constitudo por um trecho representativo da parede, incluindo as fixaes e vinculaes tpicas entre componentes;

  • 02:136.01.004:2002 8

    - quando a modelagem matemtica do comportamento conjunto dos materiais que constituem a parede no for conhecida e consolidada por experimentao, permite-se estabelecer parmetros de resistncia e elasticidade atravs de ensaios e traado do diagrama carga x deslocamento, conforme previsto no Critrio 7.1.1 do Projeto 02:136.01.002 Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 2: Estrutura.

    7.3 Requisito: Solicitaes decorrentes de cargas provenientes de peas suspensas (paredes externas e internas) As fachadas e paredes internas, com ou sem funo estrutural, devem resistir fixao de peas suspensas (armrios, prateleiras, lavatrios etc) previstas no projeto, respeitando-se as recomendaes e limitaes de uso definidas pelo fabricante.

    7.3.1 Critrios e nveis de desempenho capacidade de suporte de peas suspensas As fachadas e paredes internas da habitao, com ou sem funo estrutural, sob ao de cargas aplicadas excentricamente em relao face da parede e cargas aplicadas faceando a superfcie da parede, em funo do tipo de pea a ser fixada, no podem apresentar fissuras, deslocamentos inaceitveis (dh o deslocamento horizontal instantneo, dhr o deslocamento horizontal residual, h a altura da parede), lascamentos ou quaisquer outros tipos de falhas. Na tabela 2 indicam-se apenas as cargas de servio aplicadas por mos-francesa padro.

    Tabela 2 Cargas de servio, critrios e nveis de desempenho para peas suspensas aplicadas por mos-francesa padro

    Simulador de pea suspensa

    Carga de servio Critrio de desempenho Nvel de desempenho

    0,8 kN, aplicado nos pontos A e B , sendo 0,4 kN em cada ponto.

    No ocorrncia de falhas;

    Limitao dos deslocamentos horizontais:

    dh < h/500

    dhr < h/2500

    M

    1,0 kN, aplicado nos pontos A e B, sendo 0,5 kN em cada ponto.

    No ocorrncia de falhas;

    Limitao dos deslocamentos horizontais:

    dh < h/500

    dhr < h/2500

    I Mo-francesa padro (Figura 1)

    1,2 kN, aplicado nos pontos A e B, sendo 0,6 kN em cada ponto.

    No ocorrncia de falhas;

    Limitao dos deslocamentos horizontais:

    dh < h/500

    dhr < h/2500

    S

    Nota: No esto includos critrios para cantoneiras, peas faceando a parede e suportes especiais, como suportes para televiso, vdeo, pias, tanques etc; porm, deve ser informada pelo fabricante a carga de uso permitida para cada tipo de elemento construtivo e cada tipo de fixao.

    - OBSERVAES alm da mo-francesa padro, prevista na Tabela 2, podero ser considerados outros tipos de

    peas suspensas. Sugere-se a considerao de, pelo menos, mais dois tipos: a) cantoneira L, com lados de comprimento igual a 100mm, largura de 25mm, para um ponto de aplicao de carga, com excentricidade de 75mm em relao face da parede; b) dispositivo recomendado pelo fabricante ou proponente da tecnologia, para aplicao de cargas faceando a parede, ou seja, sem excentricidade; caso no haja indicao especfica do fabricante, adotar arruela de ao de 25mm de dimetro e 3mm de espessura, como corpo de apoio. O carregamento deve representar ao mximo a realidade;

    - pode-se considerar que a carga de servio mencionada na Tabela 2, de longa durao, contempla um coeficiente de segurana da ordem de 2 (dois), em relao a situaes tpicas de uso. Para cargas de curta durao, determinadas em ensaios com aplicao contnua da carga at a ruptura do elemento ou falncia do sistema de fixao, considerar um coeficiente de segurana de 3 (trs) para a carga de ruptura, verificando-se a resistncia dos sistemas de fixao possveis de serem empregados no tipo de parede considerado. De forma geral, a carga de uso deve ser considerada como sendo igual ao menor dos dois valores seguintes: 1/3 (um tero) da carga de ruptura, ou a carga que provocar um deslocamento horizontal superior a h/500;

  • 02:136.01.004:2002

    - os valores limites dos deslocamentos devem ser considerados para as cargas de servio; para cargas de ruptura deve-se considerar coeficiente de segurana igual a 3. Para qualquer sistema de fixao recomendado, deve ser estabelecida a mxima carga de uso, incluindo as cargas aplicadas muito prximas face da parede. Caso o fabricante recomende um valor limite da distncia entre dois pontos de fixao este valor deve ser considerado no ensaio, a despeito da mo-francesa padro ter sido considerada com 50cm entre pontos de aplicao de carga. Neste caso deve ser reformulada a distncia entre pontos de fixao do equipamento de ensaio;

    - no caso de redes de dormir, considerar uma carga de uso de 2kN, aplicada em ngulo de 60 em relao face da parede. Nesta situao, como no se trata de carga de longa durao, pode-se admitir um coeficiente de segurana igual a 2 (dois) para a carga de ruptura.

    7.3.2 Mtodo de avaliao Ensaio, em laboratrio ou em campo, de cargas provenientes de peas suspensas. O corpo-de-prova deve ser representativo do sistema, incluindo todos seus componentes tpicos. Tambm deve ser representativo o sistema de fixao e a forma de aplicao do carregamento.

    No caso de peas suspensas como lavatrios e prateleiras, empregar mos-francesas para aplicao do carregamento como ilustrado na Figura 1.

    Figura 1 Esquema de mo-francesa para ensaios de peas suspensas como lavatrios e prateleiras

    O sistema de fixao deve ser recomendado pelo fabricante ou fornecedor, incluindo todos os acessrios e componentes do sistema. Quando o fabricante/fornecedor restringir a fixao da pea suspensa em determinados locais, esta recomendao deve ser respeitada e constar do relatrio de avaliao. A carga deve ser aplicada em patamares de 50 N cada um, aguardando-se um intervalo de 3 minutos entre patamares, por ponto de fixao. No caso da mo-francesa padro, elevar o carregamento at a carga de servio considerada (0,8KN, 1,0kN ou 1,2kN), mantendo-a por um perodo de 24 horas, conforme a NBR 11678. No caso de outros dispositivos de fixao, quando se desconhece a carga de uso, elevar o carregamento at a ruptura do corpo de prova ou falncia do sistema de fixao, registrando-se todas as falhas e deslocamentos horizontais da parede.

    7.4 Requisito: Cargas de ocupao As paredes externas e internas bem como guarda-corpos e parapeitos da habitao devem resistir ao de cargas de ocupao simulando o esforo aplicado pelo homem.

    7.4.1 Critrios e nveis de desempenho aes em guarda-corpos e parapeitos Os guarda-corpos e parapeitos da habitao, sob ao de cargas decorrentes do uso, no devem apresentar fissuras, deslocamentos excessivos (dh o deslocamento horizontal instantneo, dhr o deslocamento horizontal residual, h a altura da parede), lascamentos ou quaisquer outros tipos de danos, conforme Tabela 3.

  • 02:136.01.004:2002 10

    Tabela 3 Critrios e nveis de desempenho para resistncia de guarda-corpos e parapeitos submetidos a cargas de ocupao

    Carga Critrio de desempenho Nvel de desempenho

    Carga horizontal de 1 KN (concentrada em qualquer ponto ao longo da

    extremidade superior do elemento) ou 1,5kN/m (linearmente distribuda em

    qualquer trecho ao longo da extremidade superior do elemento)

    . No ocorrncia de falhas;

    . Limitao dos deslocamentos horizontais:

    dh < L/250; dhr < L/1000 ou 3mm

    M

    Carga vertical de 1 kN, concentrada em qualquer ponto da barra ou superfcie

    superior do guarda-corpo

    . No ocorrncia de falhas;

    Limitao dos deslocamentos verticais:

    dv < L/250; dvr < L/1000 ou 3mm .

    M

    Notas: - Os guarda-corpos devem atender as dimenses previstas na norma NBR 14718 - No caso de espaos com acesso a automveis, os guarda-corpos devem ter capacidade de suportar, em qualquer

    posio, carga horizontal concentrada com intensidade de 25kN, aplicada a 50cm a partir do piso.

    7.4.1.1 Mtodo de avaliao Ensaio, em laboratrio ou em campo, de cargas concentradas e distribudas, de acordo com as diretrizes da norma NBR 14718. O corpo-de-prova deve ser representativo do sistema, incluindo todos seus componentes tpicos.

    7.5 Requisito: Impactos de corpo mole e corpo duro (paredes externas e internas) As paredes externas e internas, com funo estrutural ou de vedao, devem resistir aos impactos de corpo mole e corpo duro que podem sofrer durante a vida til do edifcio. Traduz-se na energia de impacto a ser aplicada em paredes externas e internas com e sem funo estrutural. Os impactos com maiores energias referem-se ao estado limite ltimo, sendo os de utilizao aqueles com menores energias.

    Os impactos correspondem a choques acidentais gerados pela prpria utilizao do edifcio ou a choques provocados por tentativas de intruses intencionais ou no. Dessa forma, so considerados os impactos gerados tanto no exterior como no interior da edifcio, diferenciando-se as paredes com e sem funo estrutural, bem como as paredes de fachada e as paredes internas.

    7.5.1 Critrios e nveis de desempenho resistncia a impactos de corpo mole Sob ao de impactos de corpo mole, as fachadas e paredes internas no devem:

    sofrer ruptura ou instabilidade (impactos de segurana), para as correspondentes energias de impacto indicadas nas tabelas 4, 5 e 6;

    sofrer fissuras, escamaes, delaminaes ou qualquer outro tipo de falha (impactos de utilizao) que possa comprometer o estado de utilizao, observando-se ainda os limites de deslocamentos instantneos e residuais (dh o deslocamento horizontal instantneo, dhr o deslocamento horizontal residual, h a altura da parede), indicados nas tabelas 4, 5, 6 ou 7;

    provocar danos a componentes, instalaes e acabamentos acoplados parede, de acordo com as energias de impacto indicadas nas tabelas 4 , 5, 6 ou 7.

  • 02:136.01.004:2002

    TABELA 4 - Impactos de corpo mole para paredes externas (fachadas) de edifcios com mais de um pavimento

    Componente Impactos Energia de

    impacto de corpo mole (J)

    Critrios de desempenho Nvel de desempenho

    960

    720 No de ocorrncia de runa

    480

    360 No de ocorrncia de falhas

    240

    No ocorrncia de falhas; Limitao dos deslocamentos horizontais:

    . dh h/250 . dhr h/1250

    180

    Impactos externos

    (acesso ext. ao pblico;

    normalmente andar trreo)

    120 No da ocorrncia de falhas

    480

    240 No ocorrncia de runa e traspasse da

    parede pelo corpo impactador

    180 No ocorrncia de falhas

    Par

    edes

    com

    fun

    o e

    stru

    tura

    l

    (par

    edes

    de

    edif

    cios

    com

    mai

    s de

    um

    pav

    imen

    to)

    Impactos internos

    (todos os pavimentos) 120

    No ocorrncia de falhas; Limitao dos deslocamentos horizontais:

    . dh h/250 . dhr h/1250

    M

    720

    480 No ocorrncia de runa

    360 No ocorrncia de falhas

    240

    No ocorrncia de falhas

    . dh h/125 . dhr h/625

    180

    Impactos externos

    (acesso ext. ao pblico;

    normalmente andar trreo)

    120 No ocorrncia de falhas

    360

    180 No ocorrncia de runa e traspasse da

    parede pelo corpo impactador

    Paredes com funo de vedao

    (paredes de edifcios com mais de um pavimento)

    Impactos internos (todos os

    pavimentos) 120

    No ocorrncia de falhas; Limitao dos deslocamentos horizontais:

    . dh h/125 . dhr h/625

    M

    960 No ocorrncia de runa

    480

    Impactos externos

    (acesso ext ao pblico) 240

    No ocorrncia de falhas

    480 No ocorrncia de runa

    180

    Parapeitos ou guarda-corpos

    de edifcios com mais de

    um pavimento Impactos

    internos (todos os pavimentos) 120

    No ocorrncia de falhas

    M

    Notas: - Para fachadas leves (G < 60 kg/m2), sem funo estrutural, os valores de deslocamento instantneo (dh) podem atingir o

    dobro dos valores acima indicados - Quando o revestimento interno da parede de fachada multicamada no for integrante da estrutura da parede, nem

    considerado como componente de contraventamento, podero ser adotados, somente para os impactos internos e para o revestimento interno, os critrios previstos na norma NBR 11681, considerando E = 60J para no ocorrncia de falhas e E = 120J para no ocorrncia de rupturas localizadas, desde que no haja comprometimento segurana e estanqueidade, e os materiais de revestimento empregados sejam de fcil reposio pelo usurio, ou seja, sejam disponveis no mercado. No caso de impacto entre montantes, ou seja, entre componentes da estrutura, o componente de vedao deve ser considerado sem funo estrutural.

  • 02:136.01.004:2002 12

    TABELA 5 - Impactos de corpo mole para paredes externas (fachadas) de casas trreas, com funo estrutural

    Componente Impactos Energia de impacto de

    corpo mole (J)Critrios de desempenho Nvel de desempenho

    960

    720 No ocorrncia de runa

    480

    360 No ocorrncia de falhas

    240

    No ocorrncia de falhas;

    Limitao dos deslocamentos horizontais:

    . dh h/250

    . dhr h/1250

    180

    120 No ocorrncia de falhas

    I

    720

    480

    360

    No ocorrncia de runa

    240

    No ocorrncia de falhas;

    Limitao dos deslocamentos horizontais:

    . dh h/250

    . dhr h/1250

    180

    Impactos externos (acesso ext. ao pblico)

    120 No ocorrncia de falhas

    M

    480

    240

    No ocorrncia de runa e traspasse da parede pelo corpo impactador

    180 No ocorrncia de falhas

    Paredes com funo estrutural

    (paredes de casas trreas)

    Impactos internos

    120

    No ocorrncia de falhas;

    Limitao dos deslocamentos horizontais:

    . dh h/250

    . dhr h/1250

    M

    Nota: - Quando o revestimento interno da parede de fachada multicamada no for integrante da estrutura da parede, nem

    considerado como componente de contraventamento, podero ser adotados, somente para os impactos internos e para o revestimento interno, os critrios previstos na norma NBR 11681, considerando E = 60J para no ocorrncia de falhas e E = 120J para no ocorrncia de rupturas localizadas, desde que no haja comprometimento segurana e estanqueidade, e os materiais de revestimento empregados sejam de fcil reposio pelo usurio, ou seja, sejam disponveis no mercado.

  • 02:136.01.004:2002

    TABELA 6 - Impactos de corpo mole para paredes externas (fachadas) de casas trreas, sem funo estrutural

    Componente Impactos Energia de impacto de

    corpo mole (J)Critrios de desempenho Nvel de desempenho

    720

    480 No ocorrncia de runa

    360 No ocorrncia de falhas

    240

    No ocorrncia de falhas

    . dh h/125

    . dhr h/625

    180

    120 No ocorrncia de falhas

    I

    480

    360 No ocorrncia de runa

    240

    No ocorrncia de falhas;

    Limitao dos deslocamentos horizontais:

    . dh h/125

    . dhr h/625

    180

    Impactos externos (acesso ext. ao pblico)

    120 No ocorrncia de falhas

    M

    360 180

    No ocorrncia de runa e traspasse da parede pelo corpo impactador

    Paredes sem funo estrutural

    (paredes de casas trreas)

    Impactos internos 120

    No ocorrncia de falhas; Limitao dos deslocamentos horizontais:

    . dh h/125 . dhr h/625

    M

    Notas: - Para fachadas leves (G < 60 kg/m2), sem funo estrutural, os valores de deslocamento instantneo (dh) podem atingir o

    dobro dos valores acima indicados - Quando o revestimento interno da parede de fachada multicamada no for integrante da estrutura da parede, nem

    considerado como componente de contraventamento, podero ser adotados, somente para os impactos internos e para o revestimento interno, os critrios previstos na norma NBR 11681, considerando E = 60J para no ocorrncia de falhas e E = 120J para no ocorrncia de rupturas localizadas, desde que no haja comprometimento segurana e estanqueidade, e os materiais de revestimento empregados sejam de fcil reposio pelo usurio, ou seja, sejam disponveis no mercado. No caso de impacto entre montantes, ou seja, entre componentes da estrutura, o componente de vedao deve ser considerado sem funo estrutural.

    Tabela 7 Impactos de corpo mole para paredes internas

    Componente Energia de impacto de corpo mole (J) Critrio de desempenho Nvel de desempenho

    360

    240

    No ocorrncia de runa

    So admitidas falhas localizadas

    Paredes com funo estrutural

    180 No ocorrncia de falhas

    M

  • 02:136.01.004:2002 14

    120

    No ocorrncia de falhas;

    Limitao dos deslocamentos horizontais:

    . dh < h/250;

    . dhr < h/1250

    60 No ocorrncia de falhas

    240

    180

    No ocorrncia de runa

    So admitidas falhas localizadas

    120

    No ocorrncia de falhas;

    Limitao da ocorrncia de deslocamento:

    . dh < h/125;

    . dhr < h/625

    60 No ocorrncia de falhas

    I

    120 No ocorrncia de runa

    So admitidas falhas localizadas

    Paredes com funo de vedao

    60

    No ocorrncia de falhas;

    Limitao da ocorrncia de deslocamento:

    . dh < h/125;

    . dhr < h/625

    M

    7.5.1.1 Mtodo de avaliao Verificao da resistncia e deslocamento das paredes por meio de ensaios de impacto, a serem realizados em laboratrio, em prottipo ou obra. O corpo-de-prova deve incluir todos os componentes tpicos do sistema. Um corpo impactador com forma e massa (m) definidas, suspenso por um cabo e abandonado em movimento pendular de uma altura (h) at atingir a parede (Tabela 8). Devem ser registrados os deslocamentos e as ocorrncias (eventuais falhas).

    Tabela 8 Massa do corpo impactador, altura e energia de impacto

    Impactador m (kg) h (m) E (J)

    Corpo mole de acordo com a NBR 11675/90

    1 impacto para cada energia

    40

    40

    40

    40

    40

    40

    40

    40

    0,15

    0,30

    0,45

    0,60

    0,90

    1,20

    1,80

    2,40

    60

    120

    180

    240

    360

    480

    720

    960

    7.5.2 Critrios e nveis de desempenho resistncia a impactos de corpo duro

  • 02:136.01.004:2002

    Sob a ao de impactos de corpo duro, as fachadas e paredes internas no devem: sofrer fissuras, escamaes, delaminaes ou qualquer outro tipo de dano (impactos de utilizao), observando-se

    ainda os limites de profundidades de mossas indicados nas tabelas 9 e 10;

    sofrer ruptura ou transpassamento sob ao dos impactos de corpo duro indicados nas tabelas 9 e 10.

    TABELA 9 - Impactos de corpo duro para paredes externas (fachadas)

    Componente Impacto Energia de impacto de

    corpo duro (J) Critrio de desempenho Nvel de desempenho

    3,75 No ocorrncia de falhas

    20 No ocorrncia de ruptura e traspassamento

    M

    3,75 No ocorrncia de falhas

    Profundidade da mossa p < 2,0 mm

    Impactos externos (acesso ext. ao pblico)

    20 No ocorrncia de ruptura e traspassamento

    I

    2,5 No ocorrncia de falhas

    10 No ocorrncia de ruptura e transpassamento

    M

    2,5 No ocorrncia de falhas;

    Profundidade da mossa p < 2,0 mm

    Paredes com ou sem funo estrutural;

    parapeitos ou

    guarda-corpos (*)

    Impactos internos

    (todos os pavimentos)

    10 No ocorrncia de ruptura e traspassamento

    I

    (*) Para parapeitos ou guarda-corpos recomenda-se somente os impactos de corpo duro de grandes dimenses (E = 20 J - externo e E = 10 J - interno).

    Tabela 10 Impactos de corpo duro para paredes internas

    Componente Energia de impacto de corpo duro (J) Critrio de desempenho Nvel de desempenho

    2,5 No ocorrncia de falhas Parede com ou sem funo estrutural

    10 No ocorrncia de ruptura e transpassamento M

    2,5 No ocorrncia de falhas;

    Profundidade da mossa p < 2,0 mm

    Parede com ou sem funo estrutural

    10 No ocorrncia de ruptura e traspassamento

    I

    7.5.2.1 Mtodo de avaliao Verificao da resistncia e indentao provocada pelo impacto de corpo duro, atravs de ensaios em laboratrio, prottipo ou obra, devendo o corpo-de-prova representar fielmente as condies de obra, inclusive tipos de apoio / vinculaes. Um corpo impactador com forma e massa (m) definidas, suspenso por um cabo e abandonado em movimento pendular de uma altura (h) at atingir a parede (Tabela 11). Devem ser registrados os deslocamentos e as ocorrncias (eventuais falhas).

  • 02:136.01.004:2002 16

    Tabela 11 Massa de corpo impactador, altura e energia de impacto

    Impactador m (kg) h (m) E (J)

    Corpo duro de grandes dimenses (esfera de ao)

    10 impactos para cada energia

    1

    1

    1,00

    2,00

    10

    20

    Corpo duro de pequenas dimenses (esfera de ao)

    10 impactos para cada energia

    0,5

    0,5

    0,50

    0,75

    2,5

    3,75

    7.6 Requisito: Interao com portas (paredes externas e internas) As paredes externas e internas das habitaes, suas ligaes e vinculaes, devem permitir o acoplamento de portas resistindo ao de fechamentos bruscos das folhas de portas e impactos nas folhas de portas.

    7.6.1 Critrio aes transmitidas por portas internas ou externas As paredes externas e internas da habitao, com ou sem funo estrutural, devem permitir o acoplamento de portas nas seguintes condies:

    - submetidas as portas a dez operaes de fechamento brusco, as paredes no devem apresentar falhas, tais como rupturas, fissuraes, destacamentos no encontro com o marco, cisalhamento nas regies de solidarizao do marco, destacamentos em juntas entre componentes das paredes, etc;

    - sob ao de um impacto de corpo mole com energia de 240J, aplicado no centro geomtrico da folha de porta, no dever ocorrer deslocamento ou arrancamento do marco, nem ruptura ou perda de estabilidade da parede. Admite-se, no contorno do marco, a ocorrncia de danos localizados, tais como fissuraes e estilhaamentos.

    7.6.1.1 Mtodos de avaliao O fechamento brusco da porta deve ser procedido segundo a NBR 8054, enquanto o impacto de corpo mole deve ser aplicado conforme a NBR 8051.

    Notas:

    ! Montagem do ensaio: na montagem do ensaio, as condies reais de vinculao da porta parede devero ser representadas da melhor forma possvel.

    ! As portas externas devero ser montadas para ensaio com as fechaduras previstas pelo fornecedor do sistema construtivo, aplicando-se dois impactos de 240J na folha de porta, nas seguintes condies:

    - 1o. Impacto: sentido do fechamento da porta (folha compelida contra o batente);

    - 2o. Impacto: sentido da abertura da porta.

    ! No caso de portas internas, o impacto sobre a folha dever ser aplicado no sentido do fechamento da porta.

    7.6.1.2 Nvel de desempenho: M.

    8 SEGURANA CONTRA INCNDIO

    8.1 Requisito: Inflamabilidade de paredes externas e internas As paredes externas e internas devem dificultar a ocorrncia da inflamao generalizada no ambiente de origem do incndio.

    8.1.1 Critrio - propagao de chamas de materiais de acabamento das paredes no interior da habitao Os materiais de revestimento, acabamento e isolamento termo-acstico empregados nas faces internas das paredes externas e nas paredes internas devem ter as caractersticas de propagao de chamas controladas, de acordo com suas respectivas localizaes em relao aos elementos construtivos e aos ambientes da edificao, de acordo com o disposto nas Tabela 12.

  • 02:136.01.004:2002

    Tabela 12 - Critrio relativo propagao superficial de chamas

    ndices mximos de propagao superficial de chamas

    Elemento construtivo Cozinhas

    Outros locais de uso privativo dentro das

    habitaes, exceto cozinha (dormitrios, sala, rea de

    servio, banheiro, etc)

    Outros locais de uso comum das edificaes (escadas, halls, etc)

    Paredes externas (face interna) e paredes internas

    75 150 25

    8.1.1.1 Mtodo de avaliao Os materiais de revestimento, acabamento e/ou de isolamento termo-acstico devem ser ensaiados, reproduzindo-se as respectivas condies de utilizao, de acordo com a norma NBR 9442.

    A necessidade de ensaiar os materiais isolantes termo-acsticos no aparentes depende de uma anlise a respeito da possibilidade dos mesmos contriburem com desenvolvimento de calor no estgio inicial do incndio. Esta necessidade ser evidenciada durante os primeiros 10 minutos do ensaio de resistncia ao fogo do elemento construtivo, caso a temperatura do forno de ensaio se eleve em razo do calor desenvolvido pelos materiais em questo.

    8.1.1.2 Nveis de Desempenho: M

    8.2 Requisito: Propagao de chamas de paredes externas e internas O edifcio deve dificultar a propagao do incndio para outras unidades habitacionais.

    8.2.1 Critrio - resistncia ao fogo dos materiais constituintes das paredes internas e externas A resistncia ao fogo dos elementos construtivos de fachadas, de paredes internas estruturais (qualquer parede) e de paredes internas de compartimentao, com funo de vedao, entre unidade autnoma e reas comuns, e entre unidades autnomas, deve atender ao disposto na Tabela 13.

    Tabela 13 - Critrio relativo resistncia do fogo de elementos construtivos de fachadas, paredes

    internas estruturais e paredes internas de compartimentao

    Resistncia ao fogo (hora) Elemento construtivo

    Isolamento trmico Estanqueidade Estabilidade

    Fachadas, cegas ou no (excluindo portas e janelas), estruturais e no estruturais, de edifcios multifamiliares, de sobrados unifamiliares

    geminados e de casas trreas geminadas 1/2 1/2 1/2

    Fachadas, cegas ou no (excluindo portas e janelas), estruturais e no estruturais, de sobrados unifamiliares isolados e de casas trreas isoladas 1/2 (*) 1/2 (*) 1/2

    Paredes internas de compartimentao, entre duas unidades habitacionais contguas e entre a unidade habitacional e reas comuns, com ou sem

    funo estrutural 1/2 1/2 1/2

    Paredes internas estruturais - - 1/2

    (*) Estes critrios podero ser desconsiderados caso o atendimento ao critrio 8.4.1 do projeto de norma 02:136.01.001, Desempenho de edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Parte 1: Requisitos Gerais leve em conta toda a fachada como emissora de radiao.

    8.2.1.1 Mtodo de avaliao A resistncia ao fogo dos elementos construtivos deve ser comprovada em ensaios realizados conforme as normas NBR 10636 e NBR 5628. A comprovao do atendimento ao critrio tambm poder ser feita atravs de avaliao tcnica baseada em resultados de ensaios realizados ou em mtodos analticos.

    8.2.1.2 Nvel de desempenho: M

    8.2.2 Critrio - propagao de chamas de materiais de acabamento das fachadas

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    Os materiais de revestimento, acabamento e isolamento termo-acstico empregados nas faces externas das fachadas das edificaes devem ter as caractersticas de propagao de chamas controladas de acordo com o disposto na Tabela 14.

    Tabela 14 - Critrio relativo propagao de chamas das fachadas

    Classe de edificao ndice mximo de propagao superficial de chamas

    Unifamiliares isoladas 75

    Unifamiliares geminadas 25

    Multifamiliares 25

    Para o caso de edificaes unifamiliares geminadas, o ndice mximo de propagao superficial de chamas da fachada pode ser ampliado para 75, caso a parede entre habitaes geminadas se estenda, no mnimo 0.50m alm do topo da fachada e seja composta, neste trecho, unicamente por materiais incombustveis.

    8.2.2.1 Mtodo de avaliao Os materiais de revestimento, acabamento e isolamento termo-acstico devem ser ensaiados reproduzindo-se as respectivas condies de utilizao, de acordo com a norma NBR 9442.

    A necessidade de ensaiar os materiais isolantes termo-acsticos no aparentes depende de uma anlise a respeito da possibilidade dos mesmos contriburem com desenvolvimento de calor no estgio inicial do incndio. Esta necessidade ser evidenciada durante os primeiros 10 minutos do ensaio de resistncia ao fogo do elemento construtivo, caso a temperatura do forno de ensaio se eleve em razo do calor desenvolvido pelos materiais em questo.

    8.2.2.2 Nvel de desempenho: M

    8.2.3 Critrio distncia vertical mnima entre vos de janelas ou portas-balco presentes nas fachadas A separao na fachada entre vos de janelas ou portas-balco presentes deve ser de, no mnimo, 1,20m. Este distanciamento vertical pode ser substitudo por um prolongamento do entrepiso, alm do alinhamento da fachada, de no mnimo 0.90m. Nesta situao, o material empregado no prolongamento deve atender ao critrio apresentado em 8.2.1.

    8.2.3.1 Mtodo de avaliao Anlise dos resultados da avaliao do critrio apresentado em 8.2.1, anlise do projeto ou vistoria do prottipo.

    8.2.3.2 Nvel de desempenho: M

    8.2.4 Critrio - distncia horizontal mnima entre vos de janelas ou portas presentes nas fachadas A separao na fachada entre vos de portas ou janelas presentes em unidades habitacionais adjacentes deve ser de, no mnimo, 1.00m. Este distanciamento horizontal pode ser substitudo por um prolongamento de parede entre unidades habitacionais, alm do alinhamento da fachada, de no mnimo 0.50m. Nesta situao, o material empregado no prolongamento deve atender ao critrio apresentado em 8.2.1.

    8.2.4.1 Mtodo de avaliao: Anlise dos resultados da avaliao do critrio apresentado em 8.2.1.a e anlise do projeto ou vistoria em prottipo.

    8.2.4.2 Nvel de desempenho: M.

    8.3 Requisito: Liberao de fumaa a partir de paredes externas e internas O edifcio deve dispor de meios que facilitem a fuga dos usurios em situao de incndio.

    8.3.1 Critrio densidade tica da fumaa Os materiais de revestimento, acabamento e/ou de isolamento termo-acstico empregados na face interna das fachadas e paredes internas devem ter as caractersticas de desenvolvimento de fumaa controladas de acordo com suas respectivas localizaes em relao aos elementos construtivos e aos ambientes da edificao, de acordo com o disposto na Tabela 15.

  • 02:136.01.004:2002

    Tabela 15 - Critrio relativo densidade tica de fumaa

    Elemento construtivo

    Densidade tica de fumaa mxima em cozinhas e locais de uso privativo dentro das habitaes (dormitrios, sala, rea de servio, banheiro, etc) e locais de uso

    comum das edificaes (escadas, halls, etc) ( somente a classificao com aplicao de chama-piloto)

    Fachadas (face interna) e paredes internas

    450

    8.3.1.1 Mtodo de avaliao Os materiais de revestimento, acabamento e isolamento termo-acstico devem ser ensaiados reproduzindo-se as respectivas condies de utilizao, de acordo com a norma ASTM - 662 - Specific Optic Density of Smoke Generated by Solid Materials.

    Os materiais incombustveis classificados de acordo com o mtodo de ensaio definido na norma ISO 1182 - Fire Test- Building Materials- Non-Combustibility Test atendem ao critrio estabelecido, no necessitando serem submetidos ao ensaio de densidade tica de fumaa.

    8.3.1.2 Nvel de desempenho: M.

    9 ESTANQUEIDADE

    9.1 Requisito: Estanqueidade gua das fachadas As paredes, esquadrias e demais componentes da fachada devem ser estanques gua proveniente de chuva incidente ou outras fontes, facilitando a manuteno, contribuindo para sua durabilidade e mantendo os ambientes do edifcio livres da ao da umidade.

    9.1.1 Critrio infiltrao de gua de chuva em paredes de fachada ou esquadrias nelas presentes A fachada, incluindo paredes, revestidas ou no, janelas e demais componentes devem ser projetadas e construdas de modo a evitar a penetrao de gua quando expostos chuva incidente.

    9.1.1.1 Mtodo de avaliao Anlise de projeto e tambm das disposies da NBR 6486, NBR 9574, NBR 9575, NBR 10821, NBR 11702, NBR 13245, NBR 13749 e NBR 13755. Deve-se atentar particularmente para as interfaces e juntas entre componentes e detalhes construtivos como pingadeiras e peitoris para facilitar o escoamento da gua.

    Na avaliao de projeto deve-se considerar a possibilidade de corroso das partes metlicas das paredes e janelas ou ainda qualquer outra deteriorao devida eventual infiltrao de gua. Deve-se observar ainda se o projeto contempla tambm obras de proteo no entorno da construo como barras de revestimento hidrofugante na parte inferior da parede, caladas de contorno e drenos de superfcie para evitar o acmulo de gua nas bases da fachada do edifcio.

    A possibilidade de rebaixamento de desempenho a nveis insatisfatrios ao longo do tempo, devido a degradaes a que os componentes da vedao exterior possam estar sujeitos (comprometimento da pintura de proteo ou revestimento de proteo, surgimento de fissuras devidas a movimentaes higrotrmicas e deformao lenta da base suporte, etc.) tambm devem ser consideradas.

    9.1.1.2 Nvel de desempenho: M.

    9.1.2 Critrio ao combinada do vento e da chuva em paredes de fachada ou esquadrias nelas presentes Para as condies de exposio indicadas na Tabela 16 e na Figura 3, as paredes e janelas da fachada do edifcio devem permanecer estanques, sem apresentar infiltraes que proporcionem borrifamentos, escorrimentos ou formao de gotas de gua aderentes na face interna. No caso de paredes podem ocorrer pequenas manchas de umidade, com reas limitadas aos valores indicados na tabela 17. No caso de janelas, devem ser atendidas as especificaes da norma NBR 10821/00. A juno entre a janela e a parede deve ser avaliada no projeto ou se necessrio por meio de ensaios, aplicando-se as disposies da NBR 10821 s ligaes com as paredes.

  • 02:136.01.004:2002 20

    Tabela 16 Condies de ensaio de estanqueidade de paredes

    Condies de ensaio de paredes Regio do Brasil

    (Figura 3) Presso esttica (Pa)

    Vazo de gua (L/m2/min)

    I 10

    II 20

    III 30

    IV 40

    V 50

    3

    Figura 3 - Condies de exposio de acordo com regies do Brasil (NBR 6123)

    9.1.2.1 Mtodo de avaliao A estanqueidade gua de paredes de fachadas deve ser determinada em laboratrio conforme mtodo apresentado no Anexo A; a estanqueidade de janelas, fachadas-cortina e portas externas atravs da NBR 6486.

    No caso de avaliao de prottipos ou unidades concludas, deve-se empregar uma cmara de estanqueidade porttil de acordo com o mtodo constante no Anexo B.

    Os corpos-de-prova (paredes e janelas) a serem ensaiados devem reproduzir fielmente o projeto, as especificaes e caractersticas construtivas das paredes e janelas, com especial ateno s juntas entre componentes.

    Em edificaes trreas, com beirais de pelo menos 0,50m de projeo, a presso esttica do ensaio pode ser reduzida de 10 Pa em qualquer das regies especificadas.

    As janelas ou portas externas protegidas por terraos, varandas etc, com projeo horizontal de no mnimo 1,50m e posicionadas no mximo 0,70m acima do topo das janelas ou portas, esto isentas do cumprimento da exigncia deste critrio.

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    9.1.2.2 Nvel de desempenho: Os nveis de desempenho para paredes de fachada, avaliadas segundo o mtodo prescrito, podem ser definidos segundo a Tabela 17.

    Tabela 17 Nveis de desempenho para estanqueidade gua de fachada (somente paredes)

    Edificao Tempo de ensaio (h)

    Percentual mximo da soma das reas das manchas de umidade na face oposta incidncia da gua, em relao rea total do corpo-de-prova submetido

    asperso de gua, ao final do ensaio

    Nvel de desempenho

    10% M Trrea 7

    Sem manchas I

    5% M Com mais de 1 pavimento 7

    Sem manchas I

    9.2 Requisito Estanqueidade gua de paredes de conteno As paredes de conteno devem ser estanques gua e evitar condies de risco sade, mantendo o ambiente livre de umidade, seja esta com origem em gua de infiltrao no terreno ou proveniente de lenol subterrneo.

    9.2.1 Critrio impermeabilidade de paredes de conteno As paredes de conteno devem ser projetadas de modo a evitar a infiltrao / desenvolvimento de umidade, no sendo tolerada a existncia de manchas nos paramentos internos de subsolos e outras partes enterradas da construo. Tal exigncia pode ser atendida com sistemas alternativos, como por exemplo a adoo de paredes duplas e sistema de drenagem que capte e conduza a gua infiltrada entre as paredes.

    9.2.1.1 Mtodo de avaliao Anlise de projetos de drenagem, contenes e impermeabilizao, considerando as diretrizes das normas NBR 9575/03 e NBR 9574/86.

    O projeto deve prever ainda a instalao de barreiras estanques para impedir a asceno da umidade proveniente do solo, com especial ateno nas ligaes entre laje de fundo e paredes de conteno. Estas barreiras devem ser contnuas e apresentar:

    estanqueidade gua;

    resistncia mecnicas contra danos durante a construo ou a utilizao do imvel.

    9.2.1.2 Nvel de desempenho: M.

    9.3 Requisito umidade decorrente da ocupao do imvel (paredes externas e internas) As fachadas e paredes internas em contato com reas molhveis da edificao, tais como cozinhas, reas de servio / lavanderias e banheiros, particularmente nas reas de boxe de chuveiro, no devem possibilitar infiltrao de gua atravs de suas faces.

    9.3.1 Critrio estanqueidade de paredes internas e externas em contato com reas molhveis Quando submetida presena de gua durante 24 horas seguidas, a quantidade de gua que penetra na parede no deve ser superior a 3 cm3 numa rea exposta com dimenses de 34 cm x 16 cm.

    9.3.1.1 Mtodo de avaliao Anlise de projeto e/ou realizao de ensaio de estanqueidade, conforme mtodo estabelecido no Anexo C. Devem ser verificadas as paredes mais desfavorveis, sobretudo nas regies com juntas ou outras singularidades que possam favorecer a infiltrao de gua.

    9.3.1.2 Nvel de desempenho: M.

    10 DESEMPENHO TRMICO A edificao habitacional deve reunir caractersticas que atendam as exigncias de conforto trmico dos usurios, considerando-se a regio de implantao da obra e as respectivas caractersticas bioclimticas definidas no projeto de norma 02:135.07-003:1998 Desempenho trmico de edificaes - Parte 3: Zoneamento bioclimtico Brasileiro e estratgias de condicionamento trmico passivo para habitaes de interesse social.

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    O projeto de norma 02:136.01.001 - Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 1: Requisitos Gerais estabelece trs procedimentos alternativos para avaliao da adequao de habitaes a estas oito diferentes Zonas Bioclimticas:

    Procedimento 1 Simplificado: verificao do atendimento aos requisitos e critrios estabelecidos para fachadas e coberturas, nos documentos :

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 4: Fachadas e Paredes internas;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 5: Coberturas.

    Procedimento 2 Simulao: verificao do atendimento aos requisitos e critrios estabelecidos no documento Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 1: Requisitos gerais, por meio da simulao computacional do desempenho trmico do edifcio.

    Procedimento 3 Medio: verificao do atendimento aos requisitos e critrios estabelecidos no documento Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 1: Requisitos gerais, por meio da realizao de medies em edificaes ou prottipos construdos.

    A presente Parte apresenta os critrios mnimos de desempenho trmico de fachadas, estabelecidos para avaliar o desempenho trmico do edifcio de acordo com o Procedimento 1 Simplificado. Estes critrios referem-se s propriedades trmicas transmitncia trmica e capacidade trmica de paredes externas, reas para aberturas de ventilao e sombreamento de aberturas.

    A norma permite avaliar o desempenho trmico do edifcio por um dos trs procedimentos. Considerando-se que o desempenho trmico do edifcio depende do comportamento interativo da fachada, cobertura e piso, uma edificao que no atender aos requisitos desta Norma quando avaliada pelo procedimento 1, pode ser avaliada por um dos outros mtodos.

    Para os efeitos desta seo aplicam-se as definies, smbolos e unidades dos projetos de norma 02:135.07-001, 02:135.07-002, 02:135.07-004 e 02:135.07-005.

    10.1 Requisito Adequao de paredes externas As propriedades trmicas transmitncia trmica e capacidade trmica das paredes externas da habitao devem apresentar valores adequados que proporcionem um desempenho trmico mnimo para cada zona bioclimtica.

    10.1.1 Critrio e nvel de desempenho Transmitncia trmica de paredes externas Os valores mximos admissveis para a Transmitncia trmica (U) das paredes externas esto apresentados na Tabela 18.

    Tabela 18 Critrio e nvel de desempenho de paredes externas quanto transmitncia trmica.

    Transmitncia Trmica(1) (U, em W/(m2.K))

    Zonas 3, 4, 5, 6, 7 e 8 Nvel de desempenho Zonas 1 e 2

    (2) < 0,6 (2) 0,6

    M U 2,5 U 3,7 U 2,5

    (1) valores de transmitncia Trmica (U) considerando-se a resistncia superficial interna com valor de 0,13 m2.K/W e a resistncia superficial externa com valor de 0,04 m2.K/W;

    (2) absortncia radiao solar da superfcie externa da parede.

    10.1.1.1 Mtodo de avaliao Clculo conforme procedimentos apresentados no projeto de norma 02:135.07-002:1998.

    10.1.2 Critrio e nvel de desempenho Capacidade trmica de paredes externas Os valores mnimos admissveis para a capacidade trmica (CT ) das paredes externas esto apresentados na Tabela 19.

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    Tabela 19 Critrio e nvel de desempenho de paredes externas quanto capacidade trmica

    Capacidade trmica (CT, em kJ/(m2.K)) Nvel de desempenho Zona 8 Zonas 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7

    M 45 130

    10.1.2.1 Mtodo de avaliao Clculo conforme procedimentos apresentados no projeto de norma 02:135.07-002:1998. No caso de paredes que tenham na sua composio materiais isolantes trmicos de condutividade trmica menor ou igual a 0,065 W/(m.K) e resistncia trmica maior que 0,5 (m2.K)/W, ou espaos de ar com resistncia trmica maior que 0,5 (m2.K)/W, o clculo da capacidade trmica deve ser feito desprezando-se todos os materiais voltados para o ambiente externo, posicionados a partir do isolante ou espao de ar.

    10.2 Requisito ventilao dos ambientes internos habitao As fachadas das habitaes devem apresentar janelas com dimenses adequadas para proporcionar a ventilao interna dos ambientes. Este requisito s se aplica aos ambientes de longa permanncia: salas, cozinhas e dormitrios.

    10.2.1 Critrio vos mnimos de janelas e aberturas para ventilao Os valores mnimos admissveis para as reas de aberturas para ventilao de ambientes de longa permanncia esto apresentados na Tabela 20.

    Tabela 20 reas mnimas de aberturas para ventilao

    Aberturas para Ventilao (A, em % da rea do piso)(*)

    Nvel de desempenho Zonas 1 a 6

    Aberturas mdias

    Zona 7

    Aberturas pequenas

    Zona 8

    Aberturas grandes

    Mnimo A 8 A 5 A 15

    (*) Nas zonas 1 a 6 as reas de ventilao devem ser passveis de serem vedadas durante o perodo de frio.

    10.2.1.1 Mtodo de avaliao Anlise do Projeto Arquitetnico, considerando, para cada ambiente de longa permanncia, a seguinte relao:

    A = 100 . (A A / A P) (%)

    onde:

    AA a rea efetiva de abertura de ventilao do ambiente. Para o clculo desta rea, somente so consideradas as aberturas que permitam a livre circulao do ar, devendo ser descontadas as reas de perfis, vidros e de qualquer outro obstculo.

    AP a rea de piso do ambiente.

    10.2.1.2 Nvel de desempenho: M.

    10.3 Requisito Sombreamento das aberturas localizadas em paredes externas Aberturas localizadas em fachadas devem possibilitar o controle da entrada de luz.

    10.3.1 Critrio Sombreamento dos vos das janelas de dormitrios As janelas dos dormitrios, para qualquer regio climtica, devem ter dispositivos de sombreamento, de forma a permitir o controle do sombreamento e escurecimento, a critrio do usurio, como por exemplo, venezianas.

    10.3.1.1 Mtodo de avaliao Anlise de projeto.

    10.3.1.2 Nvel de desempenho: M.

    11 DESEMPENHO ACSTICO

    11.1 Requisito Nveis de rudo admitidos na habitao

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    A edificao deve proporcionar isolamento acstico adequado entre o meio externo e o interno, bem como entre unidades condominiais distintas. Complementarmente, deve proporcionar isolamento acstico adequado entre dependncias de uma mesma unidade, quando destinadas ao repouso noturno, ao lazer domstico e ao trabalho intelectual.

    O isolamento acstico projetado a partir do desempenho acstico dos materiais, componentes e elementos construtivos, de modo a garantir conforto acstico, em termos de nveis de rudo de fundo transmitido via area e estrutural, bem como privacidade acstica, em termos de no inteligibilidade comunicao verbal. Os nveis de rudo de fundo para o conforto acstico so determinados a partir do uso a que se destina a dependncia da edificao, considerando os estmulos sonoros externos especificados na Norma NBR 10151.

    Para verificao do atendimento deste requisito h necessidade de medies do isolamento acstico, que podem ser realizadas em campo ou em laboratrio, podendo-se optar por um dos trs mtodos a seguir:

    mtodo de preciso, realizado em laboratrio, conforme a norma ISO140-3;

    mtodo de engenharia, realizado em campo, conforme as normas ISO140-4 (paredes internas) e ISO140-5 (fachadas)

    mtodo simplificado, realizado em campo, conforme a norma ISO 10052 .

    A escolha do mtodo de obteno da isolao sonora ser feita levando-se em conta as necessidades e caractersticas de cada mtodo:

    mtodo de laboratrio determina a isolao sonora de componentes construtivos (parede, janela, porta, etc). O resultado aplicvel a diferentes projetos, mas, para avaliar um elemento (parede com janela, com porta, etc), necessrio ensaiar cada componente e depois calcular o isolamento global do conjunto.

    mtodo de engenharia determina em campo, de forma rigorosa, a isolao sonora global da vedao externa (conjunto fachada e cobertura, no caso de casas trreas e fachada, nos edifcios multipiso), e a isolao sonora global entre ambientes no caso de paredes internas, caracterizando de forma direta o comportamento acstico do sistema a ser avaliado. O resultado obtido se restringe somente condio de medio efetuada. Dentre as medies de campo, o mtodo de engenharia mais recomendvel.

    mtodo simplificado de campo permite obter uma estimativa do isolamento sonoro global da vedao externa (conjunto fachada e cobertura, no caso de casas trreas e fachada, nos edifcios multipiso), e a isolao sonora global entre ambientes no caso de paredes internas, em situaes onde no se dispe de instrumentao necessria para medir o tempo de reverberao, ou quando as condies de rudo de fundo no permitem obter este parmetro. O resultado obtido se restringe somente condio da medio efetuada.

    Devem ser avaliadas todas as vedaes externas voltadas para os dormitrios e salas de estar da habitao. No caso de edifcios multifamiliares ou conjuntos habitacionais, devem ser selecionadas as unidades habitacionais representativas e devem ser avaliadas todas as vedaes externas voltadas para os dormitrios ou salas de estar de cada unidade.

    Nota sobre nomenclatura: As normas especificadas ainda no tem verso em portugus. As tradues adotadas nesta norma para os termos acsticos so:

    R Sound Reduction Index ndice de Reduo Sonora; Rw Weighted Sound Reduction Index ndice de Reduo Sonora Ponderado; DnT Standardized Level Difference Diferena Padronizada de Nvel (a diferena padronizada); DnT,w Weighted Standardized Level Difference Diferena Padronizada de Nvel Ponderada (as diferenas padronizadas so

    ponderadas e consolidadas em uma nica diferena).

    11.1.1 Critrios e nveis de desempenho relacionados com o ensaio de campo - Diferena Padronizada de Nvel Ponderada promovida pela vedao externa (fachada e cobertura, no caso de casas trreas e somente fachada, nos edifcios multipiso) A unidade habitacional deve apresentar Diferena Padronizada de Nvel Ponderada, D2m,nT,w, da vedao externa conforme o Nvel de Desempenho da Tabela 21.

    No caso de habitao localizada junto a vias de trfego intenso (rodovirio, ferrovirio ou areo), deve-se utilizar os valores de Diferena Ponderada de Nvel, D2m,nT,w, da vedao externa acrescidos de 5 dB, D2m,nT,w +5, constantes da tabela 21.

    A Diferena Ponderada de Nvel, D2m,nT,w, da fachada, o nmero nico do isolamento de rudo areo em edificaes, derivado dos valores em bandas de oitava ou de tero de oitava da Diferena Padronizada de Nvel, D2m,nT, da fachada, de acordo com o procedimento especificado na Norma ISO 717-1:1996.

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    Tabela 21 Diferena Padronizada de Nvel Ponderada da vedao externa , D2m,nT,w, para ensaios de campo

    Elemento D2m,nT,w [dB] D2m,nT,w+5

    [dB] Nvel de Desempenho

    30 a 34 35 a 39 M

    35 a 39 40 a 44 I Vedao externa de salas e dormitrios

    40 45 S

    Nota 1: Admite-se uma incerteza de 1 dB na medio de D2mnT,w.

    Nota 2: Para vedao externa de cozinhas, lavanderias e banheiros no h exigncias especficas.

    11.1.1.1 Mtodo de avaliao Deve-se utilizar um dos seguintes mtodos para a determinao dos valores da Diferena Padronizada de Nvel, D2m,nT:

    Mtodo de campo descrito na Norma ISO 140-5:1998, obtendo-se valores em bandas de tero de oitava entre 100 e 3150 Hz ou em bandas de oitava entre 125 e 2000 Hz;

    Mtodo simplificado descrito na norma ISO 10052, obtendo-se valores em bandas de oitava entre 125 e 2000 Hz.

    Nota: O mtodo recomendado, quando possvel, o mtodo da norma ISO 140-5.

    As medies devem ser executadas com portas e janelas fechadas.

    Para a determinao do valor da Diferena Padronizada de Nvel Ponderada, D2m,nT,w, da vedao externa a partir do conjunto de valores de Diferena Padronizada de Nvel, deve-se utilizar o procedimento especificado na Norma ISO 717-1: 1996.

    11.1.2 Critrios e nveis de desempenho relacionados com o ensaio de laboratrio - ndice de Reduo Sonora Ponderado dos componentes construtivos da fachada A unidade habitacional deve apresentar ndice de Reduo Sonora Ponderado, Rw, dos componentes construtivos da fachada conforme o nvel de desempenho da Tabela 22.

    Nota: Quando a fachada constituda de mais do que um componente, deve ser ensaiado o sistema composto ou ensaiado cada componente isoladamente e calculada a isolao resultante conforme descrito em 11.1.2.1.

    Tabela 22 ndice de Reduo Sonora Ponderado da fachada , Rw, para ensaio de laboratrio

    Elemento Rw [dB] Rw +5 [dB] Nvel de Desempenho

    35 a 39 40 a 44 M

    40 a 44 45 a 49 I Fachada

    45 50 S

    Nota 1: Admite-se uma incerteza total de 2 dB no valor da Rw, sendo 1 dB na medio e 1 dB para garantir a representatividade da amosta ensaiada;

    Nota 2: Valores referenciais para fachadas cegas

    Nota 3: De forma a verificar o desempenho global, incluindo janelas, e na ausncia de valores de Rw para fachadas com janelas, adotar os valores constantes da Tabela 21, relativos a medidas em campo

    11.1.2.1 Mtodo de avaliao Deve-se utilizar a Norma ISO 140-3:1995 para a determinao dos valores do ndice de Reduo Sonora, R, em bandas de tero de oitava entre 100 e 5000 Hz.

    Para a determinao do valor do ndice de Reduo Sonora Ponderado, Rw, a partir do conjunto de valores do ndice de Reduo Sonora de cada faixa de freqncias, deve-se utilizar o procedimento especificado na Norma ISO 717-1:1996.

    .

    11.1.3 Critrio relacionado com o ensaio de campo (paredes internas) - Diferena Padronizada de Nvel Ponderada entre ambientes A parede interna deve apresentar Diferena Padronizada de Nvel Ponderada, DnT,w, conforme o Nvel de Desempenho da Tabela 23.

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    A Diferena Padronizada de Nvel Ponderada, DnT,w, o nmero nico do isolamento de rudo areo em edificaes, derivado dos valores em bandas de oitava ou de tero de oitava da Diferena Padronizada de Nvel, DnT, entre ambientes de acordo com o procedimento especificado na Norma ISO 717-1:1996.

    Tabela 23 Diferena Padronizada de Nvel Ponderada entre ambientes, DnT,w, para ensaio de campo

    Elemento DnT,w [dB] Nvel de

    Desempenho

    25 a 29 M

    30 a 34 I Parede entre ambientes de uma mesma unidade habitacional

    35 S

    30 a 34 M

    35 a 39 I Parede de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e reas

    comuns de trnsito eventual, como corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo

    40 S

    40 a 44 M

    45 a 49 I Parede de dormitrios entre uma unidade habitacional e reas

    comuns de trnsito eventual, como corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo

    50 S

    45 a 49 M

    50 a 54 I

    Parede entre uma unidade habitacional e reas comuns de permanncia de pessoas, atividades de lazer e atividades

    esportivas, como home theater, salas de ginstica, play ground, salo de festas, salo de jogos, banheiros e vestirios coletivos,

    cozinhas e lavanderias coletivas 55 S

    40 a 44 M

    45 a 49 I Parede entre unidades habitacionais autnomas (parede de geminao)

    50 S

    Nota 1: Admite-se uma incerteza de 1 dB na medio de DnT,w.

    11.1.3.1 Mtodo de avaliao Deve-se utilizar um dos seguintes mtodos para a determinao dos valores da Diferena Padronizada de Nvel, DnT. :

    Mtodo descrito na Norma ISO 140-4:1998, obtendo-se valores em bandas de tero de oitava entre 100 e 3150 Hz ou em bandas de oitava entre 125 e 2000 Hz;

    Mtodo simplificado descrito na norma ISO 10052, obtendo-se valores em bandas de oitava entre 125 e 2000 Hz.

    As medies devem ser executadas com portas e janelas dos ambientes fechadas.

    Para a determinao do valor da Diferena Padronizada de Nvel Ponderada, DnT,w, entre os ambientes a partir do conjunto de valores de Diferena Padronizada de Nvel, deve-se utilizar o procedimento especificado na Norma ISO 717-1:1996.

    11.1.4 Critrio e nveis de desempenho relacionados com o ensaio de laboratrio (paredes internas) - ndice de Reduo Sonora Ponderado, Rw, dos componentes construtivos entre ambientes A isolao entre ambientes deve apresentar ndice de Reduo Sonora Ponderado, Rw conforme o Nvel de Desempenho da Tabela 24.

    Nota: Quando o sistema entre os ambientes consiste de mais do um componente, deve ser ensaiado o sistema composto ou ensaiado cada componente e calculado a isolao resultante (vide 11.1.2.1).

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    Tabela 24 ndice de Reduo Sonora Ponderado dos componentes construtivos, Rw, para ensaio de laboratrio

    Elemento da edificao ndice de Reduo Sonora

    Ponderado

    Rw [dB]

    Nvel de Desempenho

    30 a 34 M

    35 a 39 I Parede entre ambientes de uma mesma unidade habitacional 40 S

    35 a 39 M

    40 a 44 I

    Parede de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e reas comuns de trnsito eventual,

    como corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo 45 S

    45 a 49 M

    50 a 54 I

    Parede de dormitrios entre uma unidade habitacional e reas comuns de trnsito eventual,

    como corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo 55 S

    50 a 54 M

    55 a 59 I

    Parede entre uma unidade habitacional e reas comuns de permanncia de pessoas, atividades de lazer e atividades esportivas, como home theater, salas de ginstica, play ground, salo de festas, salo de jogos, banheiros e vestirios coletivos,

    cozinhas e lavanderias coletivas

    60 S

    45 a 49 M

    50 a 54 I Parede entre unidades habitacionais autnomas (parede de geminao) 55 S

    Nota 1: Admite-se uma incerteza total de 2 dB no valor da Rw, sendo 1 dB na medio e 1 dB para garantir a representatividade da amosta ensaiada

    Nota 2: Valores referenciais para paredes cegas

    Nota 3: De forma a verificar o desempenho global, incluindo portas, e na ausncia de valores de Rw para paredes com portas, adotar os valores constantes da Tabela 23, relativos a medidas em campo

    11.1.4.1 Mtodo de avaliao Conforme descrito em 11.1.2.1.

    12 DURABILIDADE E MANUTENIBILIDADE

    12.1 Requisito vida til de paredes externas e internas As paredes externas e internas, incluindo os seus componentes, submetidas a intervenes peridicas de manuteno e conservao especificadas pelos respectivos fornecedores, devem manter sua capacidade funcional durante a vida til projetada para a construo. Para tanto, devem ser atendidos os critrios de desempenho especificados no documento Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 1: Requisitos Gerais, as exigncias especficas das normas prescritivas relacionadas no item 3 e os seguintes requisitos e critrios:

    12.1.1 Critrio vida til de projeto e prazos de garantia das paredes e de seus componentes Os materiais empregados na estruturao e revestimento de paredes externas e internas, bem como de janelas, portas e outros componentes, devem apresentar expectativa de vida compatvel com a vida til de projeto, atendendo aos perodos especificados na Tabela 7 do documento Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 1: Requisitos Gerais.

    12.1.1.1 Mtodo de avaliao Especificados no documento indicado no item 12.1.1 anterior. Tambm pode ser tomado como referncia o documento Critrios mnimos de desempenho para habitaes trreas de interesse social (IPT, 1998). Para a seleo de mtodos e procedimentos de ensaio para anlise da durabilidade de materiais especficos devem ser consultadas normas tcnicas brasileiras, estrangeiras e internacionais, bem como outros documentos aplicveis.

    12.1.1.2 Nvel de desempenho: M, I ou S, conforme Projeto 02:136.01.001 - Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 1 Requisitos Gerais.

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    12.2 Requisito aes climticas em paredes externas Devem ser limitados os deslocamentos, fissuraes e falhas nas paredes externas, incluindo seus revestimentos, em funo de ciclos de exposio ao calor e resfriamento que ocorrem durante a vida til do edifcio.

    12.2.1 Critrio solicitao cclica de umidade e calor em paredes de fachada As paredes externas, incluindo seus revestimentos, submetidas a dez ciclos sucessivos de exposio ao calor e resfriamento por meio de jato de gua, no devem apresentar:

    - deslocamento horizontal instantneo (flecha), no plano perpendicular ao corpo-de-prova, superior a h / 300, onde h a altura do corpo de prova;

    - ocorrncia de falhas como fissuras, destacamentos, empolamentos, descolorao e outros danos.

    12.2.1.1 Mtodo de avaliao Ensaio em laboratrio conforme mtodo apresentado no Anexo D.

    12.2.1.2 Nvel de desempenho: M.

    12.3 Requisito Manutenibilidade das paredes e dos seus componentes A fim de que seja atendida a durabilidade projetada para as paredes e seus componentes, conforme Tabela 7 do documento Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 1: Requisitos Gerais, devem ser previstas e realizadas manutenes preventivas (sistemticas) e, sempre que necessrio, manutenes com carter corretivo. Estas ltimas devem ser realizadas assim que o problema se manifestar, impedindo que pequenas falhas progridam s vezes rapidamente para extensas patologias. As manutenes devem ser realizadas em estrita obedincia ao Manual de Operao, Uso e Manuteno fornecido pelo incorporador e/ou pela construtora.

    12.3.1 Critrio Manual de operao, uso e manuteno das paredes e seus componentes O fabricante do produto, o construtor e o incorporador pblico ou privado, isolada ou solidariamente, devem especificar todas as condies de uso, operao e manuteno das paredes, caixilhos e outros componentes, ou seja:

    recomendaes gerais para preveno de falhas e acidentes decorrentes de utilizao inadequada (fixao de peas suspensas com peso incompatvel com o sistema de paredes, abertura de vos em paredes com funo estrutural, limpeza com gua de pinturas no lavveis, travamento imprprio de janelas tipo guilhotina etc);

    periodicidade, forma de realizao e forma de registro de inspees;

    periodicidade, forma de realizao e forma de registro das manutenes;

    tcnicas, processos, equipamentos, especificao e previso quantitativa de todos os materiais necessrios para as diferentes modalidades de manuteno.

    12.3.1.1.1 Mtodo de avaliao Anlise do Manual de Operao, Uso e Manuteno das edificaes, considerando-se as diretrizes gerais das normas NBR 5674 e NBR 14037.

    12.3.1.1.2 Nvel de desempenho: M

    OBSERVAES

    A periodicidade das inspees e manutenes deve ser estabelecida com base na vida til de projeto das paredes e dos seus componentes, conforme Tabela 7 do documento Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 1: Requisitos Gerais, e dos resultados / nveis de desempenho obtidos com a aplicao do presente documento;

    Dentro dos prazos de garantia, tambm estipulados na referida Tabela 7, recomenda-se que o construtor e/ou o incorporador realizem inspees peridicas, visando rpida correo de defeitos ou vcios que eventualmente se manifestem logo aps a entrega da obra, alm de examinarem sua correta utilizao e a efetiva implementao dos programas de manuteno por parte dos proprietrios ou usurios da edificao;

    Relativamente manuteno das paredes, caixilhos e outros componentes essencial que o manual a ser fornecido pelo construtor e/ou incorporador contemple (sempre que aplicvel): materiais e processos usuais de limpeza e conservao; forma de remoo de manchas; reparos em fissuras que possam se manifestar ao longo do tempo; reassentamento de azulejos ou outros materiais de revestimento, materiais e processos de repintura; conservao de peitoris; reaplicao peridica de selantes nos encontros de caixilhos com as paredes; substituio peridica de roldanas, escovas, massas de vedao e outros componentes dos caixilhos; inspeo do ataque de madeiras por cupins e brocas, bem como a forma de erradicao; processo de reaplicao de tratamento preservativo das madeiras, etc.

  • 02:136.01.004:2002

    13 ADEQUAO AMBIENTAL Considerando-se que a avaliao tcnica do impacto gerado no meio-ambiente pelas atividades da cadeia produtiva da construo ainda objeto de muitas pesquisas, e que no atual estado da arte no possvel estabelecer critrios, mtodos de avaliao e nveis de desempenho relacionados adequao ambiental, recomenda-se para os empreendimentos habitacionais a considerao dos aspectos relacionados no item 18 do documento Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 1: Requisitos Gerais.

    //ANEXO

  • 02:136.01.004:2002 30

    Anexo A (normativo)

    Verificao da estanqueidade gua de paredes externas Mtodo de Ensaio Procedimento de laboratrio

    1. Objetivo Verificar a estanqueidade gua de paredes externas, revestidas ou pintadas. O ensaio consiste em submeter, durante um tempo determinado, a face externa de um corpo-de-prova de parede a uma vazo de gua, criando uma pelcula homognea e contnua, com a aplicao simultnea de uma presso pneumtica sobre essa face.

    2. Aparelhagem

    2.1 Cmara de ensaio Para realizao do ensaio, necessria uma cmara de formato prismtico, de dimenses compatveis como corpo-de-prova, estanque e provida de:

    2.1.1 Abertura em uma das faces para fixao do corpo-de-prova.

    2.1.2 Orifcio da sada de gua na base, provido de sifo que possibilite a formao de um fecho hdrico no interior da cmara.

    2.1.3 Orifcio para ligao da alimentao de gua, do sistema de aplicao de presso, do manmetro e da sada de ar.

    2.2 Aplicao de presso O sistema constitudo por ventoinha, tubulao e registros reguladores de presso deve possibilitar a aplicao de presso pneumtica uniforme de at 50 Pa (50 mmca) no interior da cmara durante o ensaio. 0 ar deve ser introduzido no interior da cmara por uma de suas faces laterais, a fim de impedir a incidncia direta do ar sobre o corpo-de-prova.

    2.3 Medida de presso O equipamento para medida de presso deve ser instalado de maneira que a medida no seja afetada pela velocidade do ar e tenha resoluo de 0,5 Pa (0,5 mmca).

    2.4 Disperso de gua O sistema, constitudo de reservatrio de gua, tubulaes, registros e tubo com dispersores de gua, deve permitir a aplicao de vazo constante e igual a 3,0 dm3/minuto junto parede superior da face externa, criando uma pelcula homognea e contnua.

    2.5 Medida de vazo Devem ser utilizados equipamentos que permitam o controle da vazo durante o ensaio, tais como venturis, rotmetros etc., com resoluo igual a 1% do fundo de escala. A Figura 1 mostra esquema de funcionamento da aparelhagem.

  • 02:136.01.004:2002

    Legenda: 1. Bia sensvel (para manuteno do nvel de gua). 2. Registro de gaveta. 3. Equipamento para medida de vazo. 4. Registro globo para ajuste da vazo. 5. Tubo injetor de ar DN 50 (faz a asperso da gua e pressuriza a cmara). 6. Manmetro diferencial para controle da presso dentro da cmara. 7. Tubo dispersor de gua. 8. Registro de gaveta (ajuste fino da presso de ar dentro da cmara) 9. Corpo-de-prova 10. Sada de gua (sifonada) 11. Registro de gaveta (ajuste de presso) 12. Sangradouro

    Figura 1 Esquema de dispositivos para medida de vazo

    2.6 Grampos para fixao do corpo-de-prova So necessrios grampos em nmero no inferior a seis para fixao do corpo-de-prova s bordas da abertura da cmara.

    3. Execuo do ensaio 3.1 O corpo-de-prova constitudo pela parede, com ou sem pintura ou revestimento. A