Desenho MG - Anielo Greco

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CENTRO DE FORMAO PROFISSIONAL ANIELO GRECO

DESENHO TCNICO

DIVINPOLIS 2005

Presidente da FIEMGRobson Braga de Andrade Gestor do SENAI Petrnio Machado Zica Diretor Regional do SENAI e Superintendente de Conhecimento e Tecnologia Alexandre Magno Leo dos Santos Gerente de Educao e Tecnologia Edmar Fernando de Alcntara

Elaborao Equipe Tcnica - SENAI Divinpolis Unidade Operacional CFP-AnG

SumrioPRESIDENTE DA FIEMG.................................................................................................................. 2 APRESENTAO............................................................................................................................ 5 1- INTRODUO. ............................................................................................................................ 6 2- FORMATOS PADRONIZADOS DE PAPEL. ............................................................................. 12 3- MARGENS. ................................................................................................................................ 14 4- LEGENDA. ................................................................................................................................. 15 5- CALIGRAFIA TCNICA............................................................................................................. 16 6- IDENTIFICAO DE LINHAS. .................................................................................................. 18 7- IDENTIFICAO DE VISTAS.................................................................................................... 19 8- SUPRESSO DE VISTAS. ........................................................................................................ 44 9- IDENTIFICAO E LEITURA DE COTAS, SMBOLOS E MATERIAIS. .................................. 46 10- REGRAS DE COTAGEM. ........................................................................................................ 47 11- COTAGEM DE DETALHES. .................................................................................................... 53 12- SMBOLOS E CONVENES................................................................................................. 55 13- SMBOLOS EM MATERIAIS PERFILADOS. .......................................................................... 56 14- CONVENES PARA ACABAMENTO DE SUPERFCIES. .................................................. 56 15- INDICAO DE ESTADO DE SUPERFCIE. .......................................................................... 60 16- ESCALA. .................................................................................................................................. 65 17- PERSPECTIVA. ....................................................................................................................... 66 18- CORTES................................................................................................................................... 71 19- HACHURAS. ............................................................................................................................ 74 20- LINHA DE CORTE. .................................................................................................................. 75

21- CORTE TOTAL. ....................................................................................................................... 76 22- MEIO CORTE. .......................................................................................................................... 77 23- CORTE PARCIAL. ................................................................................................................... 78 24- SEES................................................................................................................................... 79 25- RUPTURAS.............................................................................................................................. 80 26- OMISSO DE CORTE. ............................................................................................................ 81 27- VISTA AUXILIAR. .................................................................................................................... 84 28- VISTA AUXILIAR SIMPLIFICADA........................................................................................... 88 29- ROTAO DE DETALHES OBLQUOS. ................................................................................ 90 30- VISTAS PARCIAIS................................................................................................................... 91 31- CONJUNTOS MECNICOS. ................................................................................................... 93 32- REPRESENTAO DE CONJUNTOS MECNICOS. .......................................................... 104 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ............................................................................................ 106

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Apresentao

Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade do conhecimento. Peter Drucker

O ingresso na sociedade da informao exige mudanas profundas em todos os perfis profissionais, especialmente naqueles diretamente envolvidos na produo, coleta, disseminao e uso da informao. O SENAI, maior rede privada de educao profissional do pas, sabe disto, e, consciente do seu papel formativo , educa o trabalhador sob a gide do conceito da competncia: formar o profissional com responsabilidade no processo produtivo, com iniciativa na resoluo de problemas, com conhecimentos tcnicos aprofundados, flexibilidade e criatividade, empreendedorismo e conscincia da necessidade de educao continuada. Vivemos numa sociedade da informao. O conhecimento , na sua rea tecnolgica, amplia-se e se multiplica a cada dia. Uma constante atualizao se faz necessria. Para o SENAI, cuidar do seu acervo bibliogrfico, da sua infovia, da conexo de suas escolas rede mundial de informaes internet- to importante quanto zelar pela produo de material didtico. Isto porque, nos embates dirios, instrutores e alunos , nas diversas oficinas e laboratrios do SENAI, fazem com que as informaes, contidas nos materiais didticos, tomem sentido e se concretizem em mltiplos conhecimentos. O SENAI deseja , por meio dos diversos materiais didticos, aguar a sua curiosidade, responder s suas demandas de informaes e construir links entre os diversos conhecimentos, to importantes para sua formao continuada ! Gerncia de Educao e Tecnologia

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1- Introduo.O que desenho tcnico? Quando algum quer transmitir um recado, pode utilizar a fala ou passar seus pensamentos para o papel na forma de palavras escritas. Quem l a mensagem fica conhecendo os pensamentos de quem a escreveu. Quando algum desenha, acontece o mesmo: passa seus pensamentos para o papel na forma de desenho. A escrita, a fala e o desenho representam idias e pensamentos. A representao que vai nos interessar neste momento o desenho. Desde pocas muito antigas, o desenho uma forma importante de comunicao. E esta representao grfica trouxe grandes contribuies para a compreenso da Histria, porque, por meio dos desenhos feitos pelos povos antigos, podemos conhecer as tcnicas utilizadas por eles, seus hbitos e at suas idias. As atuais tcnicas de representao foram criadas com o passar do tempo, medida que o homem foi desenvolvendo seu modo de vida, sua cultura. Veja algumas formas de representao da figura humana, criadas em diferentes pocas histricas.

Desenho das cavernas de Skavberg (Noruega) do perodo Mesoltico (6000-4500 a.C.). Representao esquemtica da figura humana.

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Representao egpcia do tmulo do escriba Nakht, sculo XIV a.C. Representao plana que destaca o contorno da figura humana.

Nu, desenhado por Miguel ngelo Buonarroti (1475-1564). Aqui, a representao do corpo humano transmite a idia de volume.____________________________________________________________ Curso Tcnico Mecnico

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Estes exemplos de representao grfica so considerados desenhos artsticos. Embora no seja artstico, o desenho tcnico tambm uma forma de representao grfica usada, entre outras finalidades, para ilustrar instrumentos de trabalho, como mquinas, peas e ferramentas. E este tipo de desenho tambm sofreu modificaes, com o passar dos tempos. Quais as diferenas entre o desenho tcnico e o desenho artstico? O desenho tcnico um tipo de representao grfica utilizado por profissionais de uma mesma rea, como por exemplo, na mecnica, na marcenaria, na eletricidade. Vamos conhecer as principais caractersticas entre desenho tcnico e artstico, observando as seguintes figuras.

Cabea de Criana, de Rosalba Carreira (1675-1757).

Paloma, de Pablo Picasso (1881-1973).____________________________________________________________ Curso Tcnico Mecnico

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Estes so exemplos de desenhos artsticos. Os artistas transmitiram suas idias e seus sentimentos de maneira pessoal. Um artista no tem o compromisso de retratar fielmente a realidade. O desenho artstico reflete o gosto e a sensibilidade do artista que o criou. J o desenho tcnico, ao contrrio do artstico, deve transmitir com exatido todas as caractersticas do objeto que representa. Para conseguir isso, o desenhista deve seguir regras estabelecidas previamente, chamadas de normas tcnicas. Assim, todos os elementos do desenho tcnico obedecem a normas tcnicas, ou seja, so normalizados. Cada rea ocupacional tem seu prprio desenho tcnico, de acordo com as normas especficas. Observe alguns exemplos.

Desenho tcnico de arquitetura.

Desenho tcnico de marcenaria.____________________________________________________________ Curso Tcnico Mecnico

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Desenho tcnico mecnico. Nestes desenhos, as representaes foram feitas por meio de traos, smbolos, nmeros e indicaes escritas, de acordo com as normas tcnicas. No Brasil, a entidade responsvel pelas normas tcnicas a ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas). Como elaborado um desenho tcnico. s vezes, a elaborao do desenho tcnico mecnico envolve o trabalho de vrios profissionais. O profissional que planeja a pea o engenheiro ou projetista. Primeiro ele imagina como a pea deve ser, depois representa suas idias por meio de um esboo, isto , um desenho tcnico mo livre. O esboo serve de base para a elaborao do desenho preliminar. O desenho preliminar corresponde a uma etapa intermediria do processo de elaborao do projeto, que ainda pode sofrer alteraes. Depois de aprovado, o desenho que corresponde soluo final do projeto ser executado pelo desenhista tcnico. O desenho tcnico definitivo, tambm chamado de desenho para execuo, contm todos os elementos necessrios sua compreenso. O desenho para execuo, que tanto pode ser feito na prancheta como no computador, deve atender rigorosamente a todas as normas tcnicas que dispem sobre o assunto. O desenho tcnico mecnico chega pronto s mos do profissional que vai executar a pea. Este profissional deve ler e interpretar o desenho para que possa executar a pea. Quando o profissional consegue ler e interpretar corretamente o desenho tcnico, ele capaz de imaginar exatamente como ser a pea, antes mesmo de execut-la. Para tanto, necessrio conhecer as normas tcnicas em que o desenho se baseia e os princpios de representao da geometria descritiva.

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Geometria descritiva: a base do desenho tcnico. O desenho tcnico, tal como ns o entendemos hoje, foi desenvolvido graas ao matemtico francs Gaspar Monge (1746-1818). Os mtodos de representao grfica que existiam at aquela poca no possibilitavam transmitir a idia dos objetos de forma completa, correta e precisa. Monge criou um mtodo que permite representar, com preciso, os objetos que tem trs dimenses (comprimento, largura e altura) em superfcies planas, como por exemplo, uma folha de papel, que tem apenas duas dimenses (comprimento e largura), se desconsiderarmos a sua pequena espessura. Este mtodo que passou a ser conhecido como mtodo mongeano, usado na geometria descritiva, e os princpios da geometria descritiva constituem a base do desenho tcnico. Veja a seguinte ilustrao.

Representao de um objeto de acordo com os princpios da geometria descritiva. primeira vista pode parecer complicado, mas no se preocupe. Acompanhando atentamente nossos estudos voc ser capaz de entender a aplicao da geometria descritiva no desenho tcnico.

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2- Formatos padronizados de papel.A norma brasileira NBR 10068 recomenda o uso dos formatos da srie A, que tem como mximo o formato A0 (1189 x 841 mm) e como mnimo, o formato A4 (210 x 297 mm). A partir dos cortes sucessivos no formato A0, obtm-se os tamanhos menores na srie. Veja nas figuras seguintes que a maior dimenso de um determinado formato corresponde a menor dimenso daquele que lhe imediatamente superior e vice-versa. Exemplo: lado maior do A1 = lado menor do A0.

Os lados de um formato qualquer guardam entre si a mesma razo que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal.

As reas dos formatos derivados so mltiplos ou submltiplos da rea do formato bsico (1 m2). Cada formato representado pelas dimenses de seus lados em milmetros ou pelo respectivo smbolo. Dobramento da folha. Sendo necessrio o dobramento de folhas, o formato final deve ser o A4, de mode a deixar visvel o quadro destinado legenda e facilitar o arquivamento em pastas.____________________________________________________________ Curso Tcnico Mecnico

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O dobramento das folhas pode ser efetuado da seguinte maneira.

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Observao: certos tipos de desenhos, por suas propores, podero melhor se acomodar em formatos especiais, que so obtidos pela adio ou pela supresso de mdulos de dobraduras.

3- Margens.O espao de utilizao do papel fica compreendido por margens que variam de dimenses, dependendo do formato do papel usado. A margem da esquerda deve ser de 25 mm conforme a seguinte figura.

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Em seguida so apresentadas tabelas com os valores de formatos de papel padronizados e suas respectivas margens.

4- Legenda.Toda folha desenhada deve ter, no canto inferior direito, um quadro destinado legenda, constando no mesmo alm do ttulo do desenho, as indicaes necessrias sua interpretao. Na legenda devem constar as seguintes indicaes, alm de outras julgadas convenientes: nome da repartio, firma ou empresa; ttulo do desenho; escalas; unidades em que so expressas as dimenses; nmero da folha para classificao e arquivamento; datas e assinaturas dos responsveis pela execuo; verificao e aprovao; indicao de substituio quando for o caso.____________________________________________________________ Curso Tcnico Mecnico

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Lista de peas, relao de materiais, descrio de modificaes e indicaes suplementares quando necessrias, devem ser colocadas normalmente acima da legenda. Observe as seguintes figuras.

5- Caligrafia tcnica.Na maior parte das legendas dos desenhos tcnicos empregam-se letras de trao simples, de rpida execuo e bem legveis. O traado destas letras pode ser vertical ou com inclinao para a direita de 65 a 75 com a horizontal, executado mo livre ou com auxlio de instrumentos. Nossa imperfeita percepo visual produz deformaes, fazendo por exemplo, com que uma linha horizontal situada no meio de um retngulo aparenta estar mais abaixo. Por isso, as letra B, E, K, S, X, A e os nmeros 3 e 8 devero sempre ser desenhados com a parte superior menor que a inferior. O primeiro requisito para o traado das letras a forma correta de segurar o lpis ou a lapiseira. A presso deve ser firme e uniforme sobre o lpis. As linhas horizontas e oblquas so traadas da esquerda para a direita, e as verticais, de cima para baixo. Observe as seguintes figuras.

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Correto posicionamento e traado com a lapiseira. As letras e os algarismos normalizados, verticais e inclinados, so mostrados a seguir.

Ao representarmos as letras e os algarismos so utilizadas pautas. Estas pautas so constitudas por trs linhas paralelas. A primeira linha destinada base; a segunda parte superior das minsculas; a terceira parte superior das maisculas. No traado das letras e algarismos, so caracterizados trs grupos distintos: a) Traado com linhas retas: so as letras H, F, E, I, L, N, T e o nmero 1. As letras A, V, M, W, K, Y, Z e os nmeros 4 e 7 tambm so feitos com linhas retas, mas cada um com caractersticas prprias. b) Traado combinando linhas retas e curvas: so as letras B, D, J, P, R, U e os nmeros 2 e 5. c) Traado curvo: so as letras O, Q, C, G, S e os nmeros 3, 6, 8, 9 e 0.

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6- Identificao de linhas.A seguinte tabela mostra o emprego dos diversos tipos de linhas. Tipo 1 Grossa 2 3 Emprego Arestas e contornos visveis. Ex: circunferncias de cabea de engrenagens; cabea de filetes de roscas, etc. Plano de corte. Fundo de filetes de roscas; circunferncia de p das engrenagens. Sees rebatidas; peas colocadas diante do objeto representado; peas que possuem movimento ou posies variveis em relao a um deslocamento; indicao de sobremetal para usinagem. Arestas e contornos invisveis. Linhas de ruptura. Linhas de chamada; cotas; hachuras. Eixos de simetria; linhas de centro; linhas bsicas de construo.

4 Mdia 5 6 7 Fina 8

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7- Identificao de vistas.Uma pea que estamos observando ou mesmo imaginando, pode ser desenhada (representada) num plano. A esta representao grfica d-se o nome de projeo. O plano denominado plano de projeo e a representao da pea recebe, nele, o nome de projeo. Podemos obter as projees atravs de observaes feitas em determinadas posies. Podemos ento ter vrias vistas da pea.

Tomemos por exemplo uma caixa de fsforos. Para representar a caixa vista de frente, consideramos um plano vertical e vamos representar nele esta vista. A vista de frente , por isso, tambm denominada projeo vertical ou elevao.

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Reparemos, na figura abaixo, as projees verticais ou elevaes das peas. Elas so as vistas de frente das peas para o observador na posio indicada.

Voltemos ao exemplo da caixa de fsforos. O observador quer representar a caixa, olhando-a por cima. Ento, usar um plano que denominaremos de plano horizontal. A projeo que representa esta vista de cima ser denominada projeo horizontal, vista de cima ou planta.

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A figura abaixo representa a projeo horizontal, vista de cima ou planta das peas, para o observador na posio indicada.

O observador poder representar a caixa, olhando-a de lado. Teremos uma vista lateral, e a projeo representar uma vista lateral que pode ser da direita ou da esquerda.

Reparemos que uma pea pode ter, pelo que foi esclarecido, at seis vistas. Entretanto, uma pea que estamos vendo ou imaginando, deve ser representada por um nmero de vistas que nos d a idia completa da pea, um____________________________________________________________ Curso Tcnico Mecnico

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nmero de vistas essenciais para represent-la a fim de que possamos entender qual a forma e quais as dimenses da pea. Estas vistas so chamadas de vistas principais. Ao selecionar a posio da pea da qual se vai fazer a projeo, escolhese para a vertical aquela vista que mais caracteriza ou individualiza a pea. Por isso, tambm comum chamar a projeo vertical (elevao) de vista principal. As trs vistas, elevao, planta e vista lateral (direita ou esquerda), dispostas em posies normalizadas pela ABNT, nos daro as suas projees. A vista de frente (elevao) e a vista de cima (planta), alinham-se verticalmente.

A vista de frente (elevao) e a vista de lado (vista lateral), alinham-se horizontalmente.

Finalmente, temos a caixa de fsforos desenhada em trs projees.

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Por este processo, podemos desenhar qualquer pea.

Na vista lateral esquerda das projees da pea abaixo, existem linhas tracejadas. Elas representam as arestas no visveis.

Nas projees abaixo, aparecem linhas de centro.

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Nas projees abaixo, foram empregados eixos de simetria.

As projees desenhadas anteriormente apresentaram a vista lateral esquerda, representando o que se v olhando a pea pelo lado esquerdo, apesar de sua projeo estar direita da elevao. Nos casos em que o maior nmero de detalhes estiver colocado no lado direito da pea, usamos a vista lateral direita, projetando-a esquerda da elevao, conforme exemplos abaixo:

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Os desenhos abaixo mostram as projees de vrias peas com utilizao de apenas uma vista lateral. De acordo com os detalhes a serem mostrados, foram utilizadas as laterais esquerda ou direita.

Em certos casos porm, h necessidade de se usar duas laterais para melhor esclarecimento de detalhes importantes Quando isto acontece, as linhas tracejadas desnecessrias podem ser omitidas, como no exemplo abaixo:

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Exerccios: 1- Complete mo livre as projees das peas apresentadas e coloque o nome em cada uma das vistas.

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2- Complete mo livre as projees das peas apresentadas.

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3- Desenhe mo livre as plantas e as vistas laterais esquerdas das peas apresentadas.

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4- Desenhe mo livre as projees das peas apresentadas.

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5- Desenhe mo livre as projees das peas apresentadas.

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6- Identifique e numere as projees correspondentes a cada pea apresentada em perspectiva.

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7- Identifique e numere as projees correspondentes a cada pea apresentada em perspectiva.

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8- Coloque abaixo de cada vista, as iniciais correspondentes: VF vista de frente. VS vista superior. VLE vista lateral esquerda. VLD vista lateral direita.

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9- Coloque abaixo de cada vista, as iniciais correspondentes: VF vista de frente. VS vista superior. VLE vista lateral esquerda. VLD vista lateral direita.

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10- Desenhe mo livre a terceira vista das projees apresentadas.

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11- Desenhe mo livre a terceira vista das projees apresentadas.

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12- Desenhe mo livre a terceira vista das projees apresentadas.

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13- Desenhe mo livre a terceira vista das projees apresentadas.

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14- Complete as projees abaixo:

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15- Complete as projees abaixo:

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16- Procure nos desenhos abaixo as vistas que esto relacionadas entre si (elevao e planta), e coloque os nmeros correspondentes como no exemplo nmero 1.

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17- Procure nos desenhos abaixo as vistas que esto relacionadas entre si (elevao e lateral esquerda), e coloque os nmeros correspondentes como no exemplo nmero 1.

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18- Complete as projees abaixo desenhando a vista lateral direita.

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8- Supresso de vistas.Quando representamos uma pea pelas suas projees, usamos as vistas que melhor identificam suas formas e dimenses. Podemos usar trs ou mais vistas, como tambm podemos usar duas vistas e, em alguns casos, at uma nica vista. Nos exemplos abaixo esto representadas peas com duas vistas. Continuar havendo uma vista principal (vista de frente, no caso), e escolhida como segunda vista aquela que melhor complete a representao da pea.

Nos exemplos abaixo esto representadas peas por meio de uma nica vista. Neste tipo de projeo indispensvel o uso de smbolos.

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Exerccio: 1- Empregando duas vistas, desenhe mo livre as peas apresentadas.

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9- Identificao e leitura de cotas, smbolos e materiais.Para execuo de uma pea, torna-se necessrio que seja acrescentado ao desenho (alm das projees que nos do idia da forma da pea) suas medidas e tambm outras informaes complementares. A isto chamamos de dimensionamento ou cotagem. A cotagem dos desenhos tem por objetivos principais determinar o tamanho e localizar exatamente os detalhes da pea. Por exemplo, para execuo da pea a seguir necessitamos saber suas dimenses e a exata localizao do furo.

Observao: a anotao esp.8 refere-se espessura da pea. Para cotagem de um desenho so necessrios trs elementos: - Linhas de cota. - Linhas de extenso. - Valor numrico da cota.

Como vemos na figura anterior, as linhas de cota so de espessura fina, trao contnuo e limitadas por setas nas suas extremidades. As linhas de extenso so de espessura fina, trao contnuo, no devendo tocar o contorno do desenho da pea e devem se prolongar um pouco alm da ltima linha de cota que abrangem. O nmero que exprime o valor numrico da cota pode ser escrito de duas maneiras diferentes:____________________________________________________________ Curso Tcnico Mecnico

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- Acima da linha de cota, eqidistante dos extremos.

- Num intervalo aberto pela interrupo da linha de cota.

No mesmo desenho devemos empregar apenas uma destas duas alternativas. O valor numrico colocado acima da linha de cota mais fcil de ser visualizado e evita a possibilidade de erros.

10- Regras de cotagem.Em desenho tcnico normalmente a unidade de medida o milmetro, sendo dispensada a colocao do smbolo junto ao valor numrico da cota. Se houver o emprego de outra unidade, coloca-se o respectivo smbolo ao lado do valor numrico, conforme indicado na figura a seguir.

As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para a direita e de baixo para cima, paralelamente dimenso cotada.

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Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramente representar a forma do elemento cotado. Devemos evitar a repetio de cotas.

As cotas devem ser colocadas dentro ou fora dos elementos que representam, atendendo aos melhores requisitos de clareza e facilidade de interpretao.

Nas transferncias de cotas para locais mais convenientes, devemos evitar o cruzamento das linhas de extenso com as linhas de cota. As linhas de extenso so traadas perpendicularmente dimenso cotada. Em casos particulares, podem ser traadas obliquamente, porm conservando o paralelismo entre si.

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Evite a colocao de cotas inclinadas nos espaos inclinados a 30 conforme indicados na figura a seguir.

No utilize as linhas de centro e eixos de simetria como linhas de cota. Elas no devem substituir as linhas de extenso.

Utilize a cotagem por meio de faces de referncia (face A e B), conforme ilustrado na figura abaixo.

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A cotagem de elementos esfricos feita conforme as figuras abaixo.

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Exerccios: 1- Localize as cotas necessrias para execuo das peas abaixo representadas. No coloque o valor numrico das cotas. Trace mo livre, apenas as linhas de cota e as linhas de extenso.

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2- Faa mo livre a cotagem completa dos desenhos abaixo.

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11- Cotagem de detalhes.As linhas de cota de raios em arcos levam setas apenas na extremidade que toca o arco.

Conforme o espao disponvel no desenho, os ngulos podem ser cotados das seguintes maneiras.

A cotagem de chanfros feita como indicam as figuras abaixo. Quando o chanfro for de 45, podemos simplificar a cotagem usando um dos sistemas apresentados nas figuras abaixo.

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A cotagem de crculos feita indicando o valor do seu dimetro por meio dos recursos apresentados nas figuras abaixo, que so utilizados conforme o espao disponvel no desenho.

Para cotar em espaos reduzidos, colocamos as cotas como nas figuras abaixo:

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12- Smbolos e convenes.A ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), em suas normas NB8 e NB-13, recomenda a utilizao dos smbolos abaixo, que devem ser colocados sempre antes dos valores numricos das cotas.

Quando na vista cotada for evidente que se trata de dimetro ou quadrado, os respectivos smbolos podem ser dispensados.

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13- Smbolos em materiais perfilados.Os smbolos abaixo devem ser colocados sempre antes da designao da bitola do material.

14- Convenes para acabamento de superfcies.Superfcies em bruto, porm limpas de rebarbas e salincias.

Superfcies apenas desbastadas.

Superfcies alisadas.

Superfcies polidas. Exemplos de indicao:

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Para outros graus de acabamento, devendo ser indicada a maneira de obt-los.

Superfcies sujeitas a tratamento especial, indicado sobre a linha horizontal. Ex: cromado, niquelado, pintado, etc. Exemplo de indicao:

Quando todas as superfcies de uma pea tiverem o mesmo acabamento, o respectivo sinal deve ficar em destaque.

Se na mesma pea houver superfcies com graus de acabamento diferentes dos da maioria, os sinais correspondentes sero colocados nas respectivas superfcies e tambm indicados entre parnteses, ao lado do sinal em destaque.

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Exemplo de indicao:

Exerccios: 1- Localize as cotas necessrias para execuo das peas abaixo representadas. No coloque o valor numrico das cotas. Trace mo livre apenas as linhas de cota, de extenso e os smbolos necessrios.

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2- Qual o tipo de acabamento utilizado nas superfcies indicadas pelas letras?

A - _________________________ B - _________________________ C - _________________________ D - _________________________ E - _________________________ F - _________________________ 3- a) Qual o tipo de acabamento geral da pea abaixo? Resp. ______________________________ b) Qual o tipo de acabamento para as partes torneadas com 25 mm de dimetro? Resp. ______________________________

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15- Indicao de estado de superfcie.O desenho tcnico alm de mostrar as formas e as dimenses das peas, precisa conter outras informaes para represent-lo fielmente. Uma destas informaes a indicao dos estados das superfcies das peas. Acabamento: acabamento um grau de rugosidade observado na superfcie da pea. As superfcies apresentam-se sob diversos aspectos, a saber: em bruto, desbastadas, alisadas e polidas. Superfcie em bruto: aquela que no usinada, mas limpa com a eliminao de rebarbas e salincias. Superfcie desbastada: aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta so bastante visveis, ou seja, a rugosidade facilmente percebida. Superfcie alisada: aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta so pouco visveis, sendo a rugosidade pouco percebida. Superfcie polida: aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta so imperceptveis, sendo a rugosidade detectada somente por meio de aparelhos especiais. Os graus de acabamento das superfcies so representados pelos smbolos indicativos de rugosidade da superfcie, normalizados pela norma NBR8404 da ABNT, baseada na norma ISO-1302. Os graus de acabamento so obtidos por diversos processos de trabalho e dependem das modalidades de operaes e das caractersticas dos materiais adotados. Rugosidade. Com a evoluo tecnolgica houve a necessidade de se aprimorarem as indicaes dos graus de acabamento das superfcies. Com a criao de aparelhos capazes de medir a rugosidade superficial em m (micrmetro; 1 m = 0,001 mm), as indicaes dos acabamentos de superfcie passaram a ser representadas por classes de rugosidade. Assim, a rugosidade passou a ser considerada como erros micro geomtricos existentes nas superfcies das peas.

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A norma ABNT NBR-8404 normaliza a indicao do estado de superfcie em desenho tcnico por meio dos seguintes smbolos. Smbolos sem indicao de rugosidade. Smbolo Significado Smbolo bsico. S pode ser usado quando seu significado for complementado por uma indicao.

Caracterizao de uma superfcie usinada sem maiores detalhes. Caracteriza uma superfcie na qual a remoo de material no permitida e indica que a superfcie deve permanecer no estado resultante de um processo de fabricao anterior, mesmo se esta tiver sido obtida por usinagem ou outro processo qualquer.

Smbolos com indicao da caracterstica principal da rugosidade Ra. Smbolo. A remoo de material ... facultativa exigida no permitida

Significado Superfcie com uma rugosidade de um valor mximo: Ra = 3,2 m. Superfcie com uma rugosidade de um valor: Mximo: Ra = 6,3 m. Mnimo: Ra = 1,6 m.

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Smbolos com indicaes complementares: estes smbolos podem ser combinados entre si ou com outros smbolos apropriados, dependendo do caso especfico. Smbolo Significado Processo de fabricao: fresar.

Comprimento de amostragem: 2,5 mm.

Direo das estrias: perpendicular ao plano de projeo da vista.

Sobremetal para usinagem: 2 mm.

Indicao (entre parnteses) de um outro parmetro de rugosidade diferente de Ra; por exemplo Rt = 0,4 m. A ABNT adota o desvio mdio aritmtico (Ra) para determinar os valores da rugosidade, que so representados por classes de rugosidade N1 a N12, correspondendo cada classe a um valor mximo em m, como observamos na seguinte tabela. Classe de rugosidade N12 N11 N10 N9 N8 N7 N6 N5 N4 N3 N2 N1 Desvio mdio aritmtico (Ra) 50 25 12,5 6,3 3,2 1,6 0,8 0,4 0,2 0,1 0,05 0,025 62

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Exemplos de aplicao:

Interpretao a) : 1 o nmero da pea.

ao lado do nmero da pea, representa o acabamento geral, com a retirada de material, vlido para todas superfcies da pea. N8 indica que a rugosidade mxima permitida no acabamento de 3,2 m (0,0032 mm).

Interpretao b) : 2 o nmero da pea.

o acabamento geral no deve ser indicado nas superfcies. O smbolo significa que a pea deve manter-se sem a retirada de material.

dentro dos parnteses devem ser indicados nas respectivas superfcies. N6 corresponde a um desvio aritmtico mximo de 0,8 m (0,0008 mm) e N9 corresponde a um desvio aritmtico mximo de 6,3 m (0,0063 mm).____________________________________________________________ Curso Tcnico Mecnico

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Os smbolos e inscries devem estar orientados de maneira que possam ser lidos tanto com o desenho na posio normal como pelo lado direito. Se necessrio, o smbolo pode ser interligado por meio de uma linha de indicao.

O smbolo dever ser indicado uma vez para cada superfcie, e se possvel, na vista que leva a cota ou que representa a superfcie.

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16- Escala.Escala a razo existente entre as medidas no papel de desenho e as medidas reais do objeto. Exemplo: representar o comprimento real de 20 metros de um dado mecanismo num formato de papel, usando a dimenso de 200 mm. Assim, a escala ter a seguinte correlao: 200 m / 20 m ou 200 mm / 20.000 mm ou 1/100. Pela diviso executada, uma unidade no papel corresponder a 100 unidades reais. A escala do desenho dever, obrigatoriamente, ser indicada na legenda. As escalas de desenho podem ser: natural, de reduo e de ampliao. Tipo de escala Natural Notao da escala (ABNT) 1:1 1:2 ; 1:2,5 1:5 ; 1:10 1:20 ; 1:25 1:50 ; 1:100 1:200 ; 1:500 2:1 5:1 10:1 Emprego Em desenho de objetos que so representados em seu tamanho real. Usadas para o desenho de objetos de grandes dimenses. Usadas para o desenho de objetos de pequenas dimenses.

Reduo

Ampliao

Na rgua milimetrada quando convenciona-se que 1 cm valer 1 metro real, cria-se a escala de 1:100, ou seja, 1 cm do papel corresponde a 100 cm reais (ou 1 metro real). Na escala de 1:50, a frao duas vezes maior que 1:100, 1 metro real seria representado por 2 cm. Exerccios: 1- Complete as lacunas com os valores correspondentes:

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2- A pea abaixo est representada em escala natural. Marque qual das alternativas representa a mesma pea em escala 2:1.

17- Perspectiva.A perspectiva, por ser um desenho ilustrativo, auxilia a interpretao das peas, embora em muitos casos, no seja capaz de mostrar todos os detalhes construtivos.

Pea desenhada em perspectiva isomtrica.

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Perspectiva isomtrica. A perspectiva isomtrica (medidas iguais) uma das mais simples e eficientes. composta de parte de trs eixos a 120 (isomtricos), sobre os quais marcamos as medidas da pea. As arestas paralelas da pea so traadas na perspectiva isomtrica por meio de linhas paralelas tambm.

Os quadros de 1 a 6 da seguinte figura mostram a seqncia do traado, mo livre, de uma perspectiva isomtrica.

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Exerccio: 1- Desenhe mo livre as perspectivas isomtricas das peas abaixo.

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Perspectiva cavaleira. Outro tipo de perspectiva empregado em desenho tcnico para auxiliar a representao e visualizao das peas a perspectiva cavaleira. Esta perspectiva caracterizada por sempre representar a pea com sendo vista por frente.

As medidas horizontais e verticais na perspectiva cavaleira normalmente no sofrem reduo. O ngulo da perspectiva cavaleira pode ser de 30, 45 ou 60. A medida marcada nesta linha inclinada sofrer reduo de 1/3 quando o ngulo for de 30; de 1/2 quando o ngulo for de 45 e 2/3 quando o ngulo for de 60.

Este tipo de perspectiva empregado com vantagem quando a pea apresenta superfcies curvas. Vejamos o exemplo do cilindro abaixo, representado pelos dois tipos de perspectiva. Na isomtrica, o crculo representado por uma forma oval, e na cavaleira, por um crculo.

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Exerccio: 1- Desenhe mo livre a perspectiva cavaleira das peas abaixo.

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18- Cortes.Os cortes so utilizados em desenhos de peas e conjuntos para facilitar a interpretao de detalhes internos que, atravs das vistas convencionais, seriam de difcil entendimento para execuo. Vimos que as vistas principais apresentam detalhes internos com linhas tracejadas, indicando os contornos e arestas no visveis, como nos exemplos abaixo.

Se empregamos o corte, tais detalhes internos passaro a ficar visveis. Imaginemos que uma pea seja cortada no sentido longitudinal e a parte da frente seja retirada. Na projeo, teremos a elevao em corte.

Observao: o corte imaginrio. A parte hachurada na projeo corresponde a parte da pea que foi atingida pelo corte. A regio no hachurada indica a regio no atingida pelo corte. Observe as seguintes figuras.____________________________________________________________ Curso Tcnico Mecnico

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Imaginemos agora que a pea seja cortada no sentido transversal. Na representao, teremos a vista lateral em corte.

A seguir temos outro exemplo em que a pea foi cortada por um plano horizontal, e a parte de cima foi retirada. Na representao teremos a planta em corte.____________________________________________________________ Curso Tcnico Mecnico

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Observao: pelo que foi dito at agora, vimos que as vistas que no so atingidas pelos cortes no sofrem alterao na sua representao.

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19- Hachuras.Hachuras so linhas finas paralelas (que normalmente so desenhas a 45), utilizadas para representar a parte cortada de uma pea. Todos os cortes executados devem sempre conservar o mesmo tipo de representao de hachura. Observe o exemplo abaixo; nele as hachuras distinguem claramente as partes que foram cortadas.

Nos desenhos de conjunto, peas adjacentes devem figurar com hachuras diferindo pela direo ou pelo espaamento. As hachuras tambm so empregadas para identificar de que material a pea ser executada (norma ABNT antiga).

De acordo com esta norma, as hachuras para os materiais mais usados nas indstrias so as seguintes.

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Sees finas como guarnies, juntas, etc., em vez de hachuradas, devem ser enegrecidas.

20- Linha de corte.O plano de corte indicado no desenho por meio de linha grossa, com trao e ponto, denominada de linha de corte. O corte indicado numa vista e representado em outra. Havendo necessidade de registrar no desenho o sentido em que observada a linha de corte, este indicado por setas nos extremos da linha de corte.

Quando houver necessidade de identificarmos uma vista em corte e o respectivo plano, empregamos letras maisculas repetidas ou em seqncia (AA, BB, AB, CD, etc.), colocadas ao lado das setas nos extremos da linha de corte, escrevendo-se tais letras junto a vista em corte correspondente, como no exemplo abaixo.

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21- Corte total.O corte total ocorre quando a pea cortada imaginariamente, em toda sua extenso. Deve ficar claro que, para o traado da vista em corte, imaginamos retirada a parte da pea que impedia a viso; porm, para o traado das outras vistas, a referida parte considerada como no retirada.

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22- Meio corte.Quando uma pea simtrica, no h necessidade de empregarmos o corte total para mostrar seus detalhes internos. Podemos utilizar o meio corte mostrando a metade da pea em corte, com seus detalhes internos, e a outra metade em vista externa, conforme os exemplos abaixo.

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Observao: por conveno, no se indicam os detalhes no visveis, mesmo na parte no cortada.

23- Corte parcial.Corte parcial o corte utilizado para mostrar apenas uma parte interna do objeto ou pea, possibilitando esclarecer pequenos detalhes internos sem necessidade de recorrer ao corte total ou meio corte.

Observao: neste corte, permanecem as linhas de contorno e as arestas no visveis, no atingidas pelo corte parcial.

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24- Sees.As sees indicam, de modo prtico e simples, o perfil ou parte de peas, evitando vistas desnecessrias que nem sempre identificam a pea.

Seo traada acima da vista.

Seo traada dentro da prpria vista.

Seo traada com a interrupo da vista.____________________________________________________________ Curso Tcnico Mecnico

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Sees traadas fora da vista.

25- Rupturas.Rupturas so representaes convencionais utilizadas para o desenho de peas que, devido ao seu comprimento, necessitam ser encurtadas para melhor aproveitamento de espao no desenho. De acordo com a sua forma, obedecem as convenes abaixo.

A representao de ruptura empregada quando, na parte que se imagina retirada, no houver detalhes que necessitem ser mostrados. Observao: o comprimento real da pea dado pelo valor numrico da cota.

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26- Omisso de corte.Nervuras e braos de peas no so atingidos pelo corte no sentido longitudinal, conforme os exemplos abaixo.

Nos desenhos de conjunto, eixos, pinos, rebites, chavetas, parafusos e porcas tambm no so considerados cortados quando atingidos prelo corte no sentido longitudinal, conforme os exemplos abaixo.

Entretanto, quando necessrio, cortes parciais podero ser empregados.____________________________________________________________ Curso Tcnico Mecnico

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Observao: eixos, quando cortados no sentido transversal, aparecem hachurados.

Exerccios: 1- Assinale com um x a representao correta.

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2- Assinale com um x a representao correta.

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27- Vista auxiliar.A vista auxiliar empregada para se obter a forma real de partes que estejam fora das posies horizontal e vertical. Obtm-se a vista auxiliar projetando-se a parte inclinada paralelamente sua inclinao, conforme os seguintes exemplos.

As vistas auxiliares so consideradas vistas parciais. Elas mostram apenas os detalhes que seriam representados de maneira deformada ou irregular se empregssemos o rebatimento de vistas convencinal. Observe outro exemplo.

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Exerccios: 1- Observe atentamente o seguinte desenho tcnico e responda s questes:

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Item 1

Pergunta Que denominao dada para as vistas 2 e 4?

Resposta

2

Qual o valor da cota B?

3

Qual o valor da cota D?

4

Que nmero na vista2 corresponde a letra G da vista 1? Que letra na vista 1 corresponde ao nmero 3 da vista 3? Que nmero na vista 2 corresponde a letra E da vista 1? Que letra da vista 4 corresponde ao nmero 3 da vista 3?

5

6

7

8

Qual o valor da cota C?

9

Qual o valor da cota A?

10

Quantos furos de 5/16 sero broqueados (furados com broca) na pea?

11

Qual a abertura da parte cilndrica da pea?

12

Qual o dimetro do furo vazado na parte cilndrica?

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2- Desenhe a elevao, a planta em corte AB e uma vista auxiliar da superfcie oblqua (inclinada), da seguinte pea. Utilize a escala 1:1.

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28- Vista auxiliar simplificada.A vista auxiliar simplificada, pela facilidade de sua interpretao, da maior importncia no desenho tcnico. Ela consiste em representar a pea em vista nica, e por meio de linhas finas, completar o desenho com os detalhes que no ficaram esclarecidos na vista apresentada. Observe as figuras abaixo.

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Exerccio: 1- Desenhe a pea abaixo em vista nica, aplicando a vista auxiliar simplificada. Utilize a escala 1:1.

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29- Rotao de detalhes oblquos.A rotao de detalhes oblquos tem por finalidade evitar o encurtamento que resultaria da verdadeira projeo de detalhes inclinados. Faz-se a rotao destes detalhes de modo a projet-los sem deformao. Observe o seguinte exemplo.

Este tipo de representao tambm aplicado em peas mostradas em corte.

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Exerccio: 1- Complete a vista de frente e desenhe a vista lateral esquerda da pea apresentada. Aplique corte e utilize a escala 1:1. Os 3 furos de 13 e as 3 nervuras de espessura de 6 mm so igualmente espaadas (120).

30- Vistas parciais.Certas peas, embora simples, necessitam devido a pequenos detalhes, de mais de uma vista para sua inteira compreenso. A representao destas peas pode ser simplificada, deixando-se de desenhar a segunda vista por inteiro, mas apenas o detalhe. o caso por exemplo, de uma pea com chanfro ou furo escareado. Oserve os seguintes exemplos.

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Exerccio: 1- Desenhe a vista de frente e a vista parcial da pea abaixo. Utilize a escala 1:1.

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31- Conjuntos mecnicos.Os conjuntos mecnicos geralmente so desenhados de duas formas: a) Desenho de detalhe: as peas so desenhadas separadamente. b) Desenho de conjunto: as peas so desenhadas em conjunto, dando uma idia de montagem. Nos exemplos abaixo, esto desenhados detalhes e conjuntos de uma chave de fenda de hastes permutveis (intercambiveis).

Desenho de conjunto.

Lista de material.

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A escolha das vistas para os desenhos de conjunto obedece aos mesmos princpios utilizados nas projees das peas. As peas componentes de um conjunto so identificadas, no desenho, por nmeros colocados dentro de pequenas circunferncias. Nos desenhos de conjunto existe uma tabela, colocada normalmente acima da legenda, que indica a quantidade, o nmero, o nome e o material de cada pea, alm de outras informaes que sejam necessrias.

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Exerccios: 1- Responda as seguintes questes referentes Bomba de Graxa. Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Pergunta De quantas peas composto este conjunto? Como denominada a pea nmero 4? Que utilizao ter a pea nmero 7? De que material ser confeccionada a pea nmero 8? Qual o comprimento do embolo? Descreva a denominao das linhas empregadas no desenho da bucha. Qual o limite superior no 14 mm do furo da pea nmero 2? Quais so as dimenses da parte cnica da pea nmero 1? Em que escala foi desenhado o detalhe da pea nmero 6? Porque? Indique as dimenses do furo cego no embolo. Quantas roscas internas tero que ser feitas neste conjunto e em quais peas sero executadas? Indique as dimenses internas da pea nmero 2. Qual a profundidade do furo cego no apoio (pea nmero 3)? De que material ser confeccionado o pisto? Descreva os tipos de rosca e a posio destas na pea nmero 1. O que tornou possvel a representao da bucha em apenas uma vista? Qual o nmero de peas que ser introduzido na pea nmero 5 (embolo)? Descreva o motivo pelo qual ser utilizado bronze ou lato na bucha (pea nmero 8). Resposta

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2- Estude cuidadosamente o desenho de conjunto abaixo (Prensa-Estopa) e responda s seguintes questes.

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Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Pergunta Qual o material indicado para construo da pea 4? Qual a medida A? Qual a medida B? Qual a medida C? Qual a medida D? Quantas peas existem no conjunto? Qual o comprimento do flange 1? Qual o maior dimetro da pea 3? Quanto mede o ngulo assinalado por F? Qual a distncia de centro dos prisioneiros? Que comprimentos prisioneiros? Qual a medida E? Qual a altura da pea 3? Qual o acabamento indicado para as partes internas que devem ser usinadas? Qual a altura da pea 4? Quantos furos roscados tem a pea 3? Quanto mede o dimetro externo dos prisioneiros? Qual o dimetro do eixo onde ser aplicado o conjunto? Qual o dimetro da circunferncia que passa pelos 4 furos de fixao E? Nos prisioneiros, qual o comprimento da parte com rosca grossa? de roscas tem os

Resposta

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3- Estude o conjunto da Polia Tensora abaixo e responda s seguintes questes:

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Item 1

Pergunta Em que escala est desenhado o conjunto?

Resposta

2

Quantos rolamentos existem no conjunto?

3

Quantos parafusos existem no conjunto?

4

Em funo do dimetro da polia, qual a letra do perfil padro da correia? Que tipo de arruela est representada no conjunto? Qual o tipo de rolamento empregado no conjunto? Qual o nome do tipo da cabea dos parafusos indicados no desenho?

5

6

7

8

Quantas peas h no conjunto?

9

O eixo do conjunto fixo ou rotativo?

10

Qual a rosca empregada no eixo?

11

Quantos graus mede o ngulo A?

12

Qual a utilidade da pea P?

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4- Responda as seguintes questes referentes ao Esmeril. Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Pergunta Qual o nome da mquina representada pelos desenhos? Qual a quantidade de peas necessrias montagem desta mquina? Quantos parafusos sero utilizados? Como denominado o corte representado no desenho de montagem? Qual o espao mximo permitido entre as buchas, quando colocadas na base? Em que escala montagem? est o desenho da Resposta

Qual o tipo dos parafusos utilizados para fixar as barras (pea nmero 7) na base? Quais so os tipos de acabamento indicados na pea nmero 1? Qual a altura total da base (pea nmero 1)? Qual a necessidade do raio de 68,5 indicado na pea nmero 1? Qual o valor da cota que localiza o centro do furo do dimetro de 21 H7 na pea nmero 1? Qual a cota que localiza na pea nmero 1 o furo de dimetro de 3/8 em relao ao eixo de simetria? Qual o nome e nmero da pea a ser fixada na base atravs da rosca W 5/16? O que significa na pea nmero 4 o detalhe hachurado? As hachuras indicadas no corte da pea nmero 3 so diferentes das hachuras indicadas na pea nmero 5. Esta diferena tem algum significado especial? Esclarea.____________________________________________________________ Curso Tcnico Mecnico

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Continuao: 16 17 18 19 20 21 22 23 Quais so as trs principais dimenses da pea nmero 7? Indique o nmero das peas onde sero feitos rasgos. O que significa no desenho da pea nmero 9 a indicao 1x45? Como a polia ser fixada no eixo? Quais as dimenses dos escareados da pea nmero 3? Na pea nmero 12, qual a profundidade do rebaixo cujo dimetro mede 44? O comprimento total do desenho foi representado por 32 e o valor indicado na cota de 16. Cite o motivo Que significa as linhas finas cruzadas indicadas no desenho da pea nmero 19?

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32- Representao de conjuntos mecnicos.Um conjunto mecnico tambm pode ser desenhado apenas com o objetivo de mostrar os seus componentes e a nomenclatura destes, como o exemplo do desenho da Serra Alternativa tipo Mecnica apresentada abaixo. Note que o conjunto foi representado em vista nica e no houve preocupao com os seus detalhes, pois o objetivo era apenas em apresentar a nomenclatura das peas componentes da Serra Alternativa. Tambm poderia ter sido utilizada a representao em perspectiva, que nos mostraria o conjunto com suas trs dimenses; no entanto, sempre que possvel, devemos evitar esta representao por ser de difcil e demorada elaborao. Estes desenhos de conjunto so mais utilizados em manuais de instruo e em catlogos.

1- Manpulo da morsa. 2- Arco da serra. 3- Corredia do arco. 4- Suporte guia da corredia. 5- Contrapeso. 6- Parafuso da morsa. 7- Morsa. 8- Lmina. 9- Suporte do contrapeso. 10- Engrenagem de transmisso. 11- Volante da biela.

12- Capa da engrenagem. 13- Polia. 14- Pinho de transmisso. 15- Base da morsa. 16- Pea. 17- Desligador automtico da chave eltrica. 18- Manivela. 19- Barramento. 20- Motor eltrico. 21- Ps.

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Outro tipo de desenho de conjunto muito empregado o da Vista Explodida, mostrando o conjunto como se estivesse desmontado, porm, fazendo uma correspondncia s posies de cada detalhe no conjunto. Embora de difcil e demorada elaborao, tambm muito usado em catlogos comerciais e em manuais de instruo. O desenho abaixo apresenta um exemplo de vista explodida.

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Referncias BibliogrficasCOLEO BSICA SENAI.

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