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Determinados apontamentos no ensino da fotografia nos cursos

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Determinados apontamentos no ensino da fotografia nos cursos paulistas de jornalismoLuciana Pereira dos Santos - [email protected]

[email protected] METODISTA DE SÃO

PAULO/UMESP

ResumoO trabalho aqui apresentado compõe-se de apontamentos a qual baseiam-se nos dados recolhidos do projeto de dissertação de mestrado: O ENSINO DA FOTOGRAFIA NOS CURSOS DE JORNALISMO - Estudo Exploratório das Universidades Paulistas que incidiu em um estudo de análise comparativa e exploratória entre os conhecimentos sugeridos nas grades curriculares dos cursos de Comunicação Social – de graduação em Jornalismo – e, a bibliografia utilizada pelos professores de Fotografia Jornalística. Apresentou-se um levantamento sobre a construção das estruturas das habilitações, a Fotografia nas grades curriculares, o objetivo da Fotografia na estrutura das habilitações, e o plano de ensino da Fotografia. A partir dessa abordagem passou-se às análises das bibliografias utilizadas pelos professores nos cursos Fotografia Jornalística. Possibilitando

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averiguar se a natureza do conhecimento produzido nas principais instituições de ensino brasileiras de graduação em Jornalismo, permitindo demonstrar se essas bibliografias são de natureza empírica ou acadêmica.

Palavras-Chave: Apontamentos - Graduação em Jornalismo – Fotografia Jornalística.

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Introdução

s apontamentos aqui apresentados baseiam-se nos dados coletados do projeto

de dissertação de mestrado: O ENSINO DA FOTOGRAFIA NOS CURSOS DE JORNALISMO - Estudo Exploratório das Universidades Paulistas1 que

consistiu em um estudo de análise comparativa e exploratória entre os conhecimentos

propostos nas grades curriculares dos cursos de Comunicação Social – de graduação em

Jornalismo2 – e, a bibliografia utilizada pelos professores nas aulas de Fotografia

Jornalística.

OInicialmente apresentou-se um levantamento sobre a construção das estruturas das

habilitações, a Fotografia nas grades curriculares, o objetivo da Fotografia na estrutura

das habilitações, e o plano de ensino da Fotografia. A partir dessa abordagem passou-se

às análises das bibliografias utilizadas pelos professores nos cursos Fotografia

Jornalística que significou a questão central: a natureza do conhecimento produzido nas

principais instituições de ensino brasileiras que mantêm cursos de graduação em

Jornalismo. Possibilitando evidenciar se essas bibliografias são de natureza empírica ou

acadêmica.

1 Dissertação de Mestrado apresentada para o Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, Curso de Mestrado da Universidade Metodista de São Paulo – São Bernardo do Campo, 2003. Orientador: Prof. Dr. José Marques de Melo.2 As instituições de ensino - localizadas na cidade de São Paulo e Grande São Paulo - analisadas foram: Universidade de São Paulo, Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Universidade Metodista de São Paulo.

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Dentre as instituições, classificaram-se aquelas que foram citadas no Guia Abril do

Estudante de 20023, que tiveram 5 e 4 estrelas4. Contudo ressalta-se que nem todos os

itens discutidos foram, obrigatoriamente, debatidos uns com os outros, devido às

especificidades de cada segmento5. Esses resultados, embora não possam ser

extrapolados para as instituições de ensino de Jornalismo de todo o País, representam

um forte indicador da realidade do ensino do fotojornalismo nas universidades. Assim,

guardadas as limitações inerentes, expõem-se determinados apontamentos no ensino da

fotografia nos cursos paulistas de jornalismo que representam um desafio e também um

alerta para a necessidade da reflexão por parte das instituições de ensino no processo

contínuo de aprimoramento da formação cultural e profissional dos jornalistas:

A) Todas as escolas analisadas cumprem integralmente as normas estabelecidas

pelo MEC e oferecem espaços laboratoriais para o desenvolvimento da disciplina de

Fotojornalismo.

É importante notar alguns itens:

O fato de existir laboratório não significa que o mesmo funcione, ou esteja em

condições de uso pelos alunos matriculados e participantes dos cursos de Jornalismo.

Essa displicência com relação às normas do MEC6 é decorrente da ausência de

fiscalização criteriosa e contínua dos cursos de Jornalismo, bem como da necessidade

de atualizações permanentes dos currículos existentes.

A fiscalização do MEC precisa, no entanto, investigar até que ponto as medidas adotadas por essas instituições de ensino estão colaborando com o aperfeiçoamento do curso oferecido. Pois, muitas vezes, o descumprimento das normas citadas está relacionado com os interesse dos dirigentes das instituições de ensino, visando a redução de despesas internas e, conseqüentemente prejudicando a qualidade da produção docente e discente.

3 A avaliação das instituições de ensino mencionadas no Guia Abril do Estudante de 2002, foi feita no ano anterior, 2001, e publicada em meados do mês de agosto do mesmo ano. Essa informação serve para balizar os estudantes que se sujeitarão ao vestibular no início dos estudos na graduação.4 O Guia definiu notas às instituições que variam de 1 a 5 estrelas, sendo que os conceitos de 5 e 4 estrelas seriam equivalentes aos conceitos: “muito bom” e “bom” respectivamente. 45 Cabendo destacar também que foram duas as categorias analisadas: docentes e discentes.56 Cabendo aqui especificar que a pesquisadora não possui as notas (variantes de A à E) determinadas pela mesma e atribuídas à cada instituição de ensino analisada.6

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B) As instituições de ensino analisadas apresentam algumas diferenças no que diz respeito ao nome e à carga horária do ensino de Fotojornalismo:

Na Universidade de São Paulo o Fotojornalismo está distribuído nas Disciplinas Obrigatórias (Matutino) – 2° ano – 3° semestre: “Elementos do Fotojornalismo” – Carga horária: 45h e também Disciplinas Optativas (Matutino) – Semestre Ímpar – “Linguagem Fotográfica”, além de estarem inclusas como Disciplinas Obrigatórias (Noturno) – 2° ano – 4° semestre: “Elementos do Fotojornalismo” – Carga horária: 45h e Disciplinas Optativas (Noturno) – Semestre Par – “Linguagem Fotográfica”.

Na Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero está prevista para ser cursada no 1° ano – 1° semestre: “Fotojornalismo” – Carga horária: 64h

Na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo a matéria localiza-se 2° ano – 1° semestre: “Fotojornalismo I” – Carga horária: 60h, e no 2° ano – 2° semestre: “Fotojornalismo II” – Carga horária: 60h

Na Universidade Metodista de São Paulo está distribuída da seguinte forma: 1° ano – 2° semestre: “Introdução às Técnicas Fotográficas” – Carga horária: 40h, e 2° ano – 1° semestre: “Fotojornalismo” – Carga horária: 40h.

Nota-se que: Na Faculdade Cásper Líbero, bem como na PUC-SP, e na UMESP, a realização da

disciplina é de responsabilidade de dois docentes, de acordo com a área: uma área teórica e outra prática. Na USP o desenvolvimento é de responsabilidade de um docente apenas.

Das quatro instituições de ensino analisadas é notória a insatisfação de alguns dos professores com relação à carga horária estipulada, ou seja: o professor da USP acredita ser insuficiente, assim como a professora da PUC-SP. No entanto, nas outras duas instituições, Faculdade Cásper Líbero e UMESP, os docentes acreditam que o tempo estipulado na grade curricular é adequado para o ensino da matéria fotojornalismo e afins.

Já com relação aos alunos entrevistados, verificou-se que os únicos que acreditam que a carga horária estipulada na grade curricular está adequada são os alunos da Faculdade Cásper Líbero, ressaltando que o número de respostas nesse sentido foi 46%, iguais aos valores obtidos à resposta de “insuficiente”. Os alunos das outras três instituições de ensino responderam em sua maioria como sendo insuficiente.

C) Todos os professores entrevistados, sem exceção, estão enfrentando problemas com relação à aquisição de materiais e equipamentos para ministrar a disciplina, sejam esses materiais bibliográficos, câmeras e objetivas, ou equipamentos destinados aos laboratórios (ampliadores, químicos, etc.).

Vale ressaltar que todos os professores estão se valendo de seus conhecimentos, acadêmicos ou práticos, para adaptar-se às necessidades relacionadas ao programa, assim como para enfrentar as deficiências e dificuldades que aparecem no decorrer do curso e que todos os professores declararam em entrevista que estão cobrando melhorias das instituições às quais pertencem.

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D) Verificou-se que os professores acreditam que as maiores dificuldades que os alunos enfrentam são: relacionadas às matérias práticas ou teóricas, o que varia de aluno para aluno a depender do interesse de cada um pela matéria; o entendimento da linguagem fotográfica; assim como o manuseio dos equipamentos laboratoriais e também das próprias máquinas fotográficas profissionais, analógicas ou digitais. São também citadas pelos professores as dificuldades na obtenção de materiais e de bibliografias necessários ao aprendizado, entre tantas outras com que os alunos têm que enfrentar.

Concluem-se nessas observações sobre essa questão com o seguinte: Tornou-se notório que nas duas primeiras instituições de ensino analisadas, USP e

Cásper Líbero, as reclamações e dificuldades encontradas pelos alunos são relacionadas principalmente à aquisição de materiais não disponibilizados pelas instituições de ensino, as insuficiências laboratoriais, e também as deficiências dos recursos técnicos custeados pelas mesmas.

No requisito recursos técnicos, a PUC-SP e a UMESP também recebem críticas dos alunos, mas em menor escala. As reclamações e dificuldades encontradas pelos alunos das instituições acima citadas abordam desde a falta de tempo para o estudo, até as dificuldades referentes à bibliografia, e dificuldades na aquisição de materiais para a execução dos trabalhos acadêmicos.

Ou seja, entre todos os alunos das instituições analisadas a opção vitoriosa no que diz respeito às dificuldades e deficiências enfrentadas por eles no aprendizado da matéria Fotojornalismo encontra-se na deficiência de recursos técnicos, equipamentos em geral inclusive máquinas fotográficas, analógicas ou digitais, objetivas, flashes, filtros, etc.

E) Todos os quatro professores entrevistados afirmaram que não há predominância de alguma modalidade de fotojornalismo (sensacionalista, artístico, opinativo, etc.) ensinado aos alunos atualmente. Cabe ressaltar que todos os docentes entrevistados apontaram a necessidade de uma análise de imagens que surgem em capas de jornais e revistas para maior compreensão, por parte dos alunos, do que está sendo veiculado pela mídia impressa ao longo do tempo, não importando a modalidade à qual pertença. Somente o professor da Faculdade Cásper Líbero ressaltou que não é uma questão de predominância de modalidade de ensino sobre a outra, e sim de predominância da preferência dos alunos o que está em questão. O mesmo professor afirma que os alunos se interessam mais por fotografias espetaculosas.

F) Na concepção de três entre os quatro professores entrevistados, os alunos têm preferências por utilizar equipamentos digitais. Somente a professora da PUC-SP afirma que os alunos não têm preferências quanto à utilização de equipamentos. Destaca-se que dentre os quatro professores entrevistados somente um conhecia a preferência dos alunos com relação à utilização do equipamento: a professora da PUC-SP ressaltou que não existe preferência por parte dos alunos. Nota-se que dos alunos entrevistados: 8% preferiram câmera digital; 1% câmera

analógica totalmente autofoco; 34,25% optaram pela câmera analógica totalmente manual; 49,5% escolheram a câmera possui os dois sistemas: autofoco e manual; e 7,25% declararam que tanto faz o equipamento utilizado.

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G) Com relação à preferência dos alunos entre fotografar, e realizar práticas laboratoriais, houve consenso entre os professores que opinaram. O professor da USP não opinou, pois a USP não oferece práticas laboratoriais pelo fato de o laboratório não ser aberto aos estudantes de Jornalismo. Já os professores da Cásper Líbero, da PUC-SP e da UMESP afirmaram que os alunos preferem a fotografar, ou seja, utilizar o equipamento fotográfico, a utilizar os equipamentos laboratoriais. Os três professores que apontaram essa preferência observaram que isso se dá pois encontram dificuldades na realização das práticas laboratoriais. Note-se que todos os professores entrevistados que opinaram que os alunos preferem

fotografar a realizar práticas laboratoriais, tais como: revelação e ampliação de negativos, opinaram corretamente. Verificou-se que entre os alunos das quatro instituições que responderam ao questionário: 84,25% deles preferem fotografar; 1% dos alunos preferem revelar negativos; 8,5% preferem ampliar negativos; e somente 6,25% têm outras preferências.

H) Verificou-se que todos os professores têm opiniões bem claras sobre a utilização dos laboratórios pelos alunos. O professor da USP afirma, com toda certeza, que o laboratório da graduação em Jornalismo não é utilizado, pois o mesmo está desativado. Já o professor da Cásper Líbero afirma que há pouca utilização do laboratório, e isso acontece somente quando os alunos têm que realizar trabalhos a pedido dele. As professoras da PUC-SP e da UMESP afirmam que os alunos utilizam o laboratório das instituições citadas freqüentemente.

Conclui-se que: Os alunos da USP não utilizam o laboratório existente para o Fotojornalismo, o que

claramente difere das outras instituições de ensino analisadas. Na Cásper Líbero: 21% dos alunos não utilizam o laboratório, e 79% deles utilizam. Na PUC-SP: 94% deles não freqüentam o laboratório, e apenas 6% afirmaram que

costumam utilizar o mesmo. Na UMESP: 59% dos alunos afirmaram não utilizar o laboratório da instituição, em

contraposição aos 41% que não utilizam.

I) Excluindo a USP, as demais instituições de ensino possuem regras quanto à utilização dos laboratórios pelos alunos. Isso não significa que as mesmas deixem de atender às diferentes necessidades dos alunos, como a revelação e ampliação dos filmes pelos alunos que não estão mais cursando Fotojornalismo, ou mesmo por particulares. Essas instituições que oferecem esse sistema diferenciado são: a Faculdade Cásper Líbero, a PUC-SP e a UMESP – desde que os alunos agendem horários antecipadamente.

J) Levando-se em consideração que os estudantes consultados afirmam conhecer o laboratório oferecido pela instituição de ensino à qual pertencem, somente em duas das quatro instituições analisadas – a PUC-SP e a UMESP, os laboratórios ganharam os conceitos bom e muito bom respectivamente. Com relação à percentagem de alunos da USP e da Faculdade Cásper Líbero, cabe lembrar que: na USP 52% dos alunos não têm

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opinião formada; nenhum aluno entende o laboratório como sendo muito bom; 4% deles o acham bom; 13% o classificam como regular; 22% descrevem-no como ruim; e 9% dos alunos o acharam muito ruim. Já os estudantes da Cásper Líbero expressam-se da seguinte forma: nenhum aluno declarou que não têm opinião formada; da mesma forma, nenhum deles descreveu o laboratório como muito bom; 4% o apontaram como bom; 58% o vêem como regular; 38% entendem como sendo ruim; nenhum aluno o classificou como muito ruim.

K) Os estudantes consultados conhecem as regras e o processo que envolve a

utilização do laboratório oferecido pela instituição à qual pertencem. Das quatro instituições de ensino analisadas somente duas delas, a PUC-SP e a UMESP, ganharam o conceito bom. Com relação à percentagem de alunos da USP e da Cásper Líbero, cabe lembrar que: na USP 66% dos alunos não têm opinião formada a respeito. Seguindo no mesmo assunto, os estudantes da Cásper Líbero expressam-se da seguinte forma: 29% entendem como bom; 50% dos alunos entendem como regular e 17% entendem como sendo ruim.

L) Frente aos problemas enfrentados pelos docentes e também discentes – deficiências laboratoriais, ausência de incentivos e aquisição de equipamentos, e por vezes falta de apoio em algumas das instituições analisadas, entre outros impasses, destaca-se a USP como a que tem mais problemas provenientes desse campo. Faz-se notar que as outras instituições de ensino pesquisadas também enfrentam esses mesmos problemas, mas em menor escala que a USP.

M) No tocante ao assunto de utilização de laboratórios externos – particulares ou comerciais – pelos alunos, o professor da USP afirma que a própria instituição de ensino “empurra” os alunos. Prontamente o professor da Cásper Líbero assegura que somente em “último caso” os alunos podem utilizar laboratórios externos, pois a revelação interna vale nota. O mesmo é afirmado pela professora da UMESP. Já a professora da PUC-SP afirma que não existe obrigatoriedade, e sim, a preferência dela. A professora ressaltou que muitos alunos são portadores de alergias e problemas respiratórios, não cabendo no caso deles, por exemplo, a obrigatoriedade de o aluno enfrentar o contato com os químicos utilizados nas práticas laboratoriais.

Nota-se que: Com relação à obrigatoriedade na execução das práticas laboratoriais do total de

alunos das instituições de ensino analisadas observa-se que: Na USP 48% dos alunos não concordam com a obrigatoriedade, e 52% concordam com a obrigatoriedade; entre os alunos da Cásper Líbero 79% não concordam, e 21% concordam; na PUC-SP 94% dos alunos não concordam, e apenas 6% concordam; na UMESP: 59% dos alunos não concordam, e 41% concordam.

Com relação à percentagem de alunos das instituições que utilizam laboratórios externos com ou sem o conhecimento dos professores: entre os alunos da USP 35% não utilizam laboratórios externos, e 65% utilizam laboratórios externos; para a Cásper Líbero, os números são: 92% de alunos que não utilizam, e 8% de alunos que utilizam;

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na PUC-SP: 59% de alunos que não utilizam, e 41% de alunos que utilizam; entre os alunos da UMESP: 56% não utilizam, e 44% utilizam.

N) Com relação à necessidade de alunos de outros cursos oferecidos pela instituição, utilizarem os laboratórios, foi avaliado se os alunos concordariam ou discordariam dessa possibilidade. Na USP, na Cásper Líbero, e na PUC-SP os alunos declararam que concordariam com a possibilidade de utilização do laboratório por outras turmas. Já os alunos da UMESP, em sua maioria (59%) discordaram dessa possibilidade. É necessário notar que o laboratório da UMESP é oferecido também aos alunos de

Publicidade e Propaganda, Rádio e TV, estudantes que fazem o Rudge Ramos Jornal, além dos alunos de Jornalismo.

O) Com relação ao desinteresse dos alunos frente à disciplina de Fotojornalismo, três dos quatro professores entrevistados concordam que há o desinteresse perante a matéria pelos alunos. Torna-se imprescindível elucidar que: Na opinião do professor da USP cerca de 20% da turma é desinteressada, ele

informou também que os demais professores enfrentam esse problema com todas as turmas.

O professor da Cásper Líbero afirma que isso acontece da mesma forma na sua instituição.

A professora da PUC-SP acredita que o desinteresse surge das diferenças existentes internamente em cada turma de alunos (diferença cultural acadêmica), além de uma questão de preferências e motivações diferenciadas entre os alunos.

Diferente de todas as opiniões apresentadas a respeito até o momento, a professora da UMESP acredita que não há desinteresse, e sim um grande empenho por parte dos alunos.

P) Todas as instituições de ensino analisadas oferecem recursos para que o aluno possa participar de congressos e similares, sendo que três dos quatro docentes qualificam como sendo muito boa a participação dos alunos nesses eventos. O professor da USP acredita que essas participações não sejam tão freqüentes quanto os professores pertencentes às outras instituições. Prosseguindo no contexto de participações em congressos e similares, verifica-se que as opiniões dos alunos das instituições de ensino analisadas são um tanto divergentes. Com base nos questionários respondidos pelos alunos de cada instituição ressalva-se que: A PUC-SP supera as outras instituições analisadas apresentou a cifra de 59% de

alunos participantes em congressos. A UMESP, apresentou um total de 15% de alunos que participaram desses tipos

eventos. Mas verifica-se a escassez da participação de discentes nesses eventos, pois o total

de alunos que não participaram de nenhum congresso ou evento similar atinge os 58,50%.

Ou seja, do total dos alunos consultados nas quatro instituições de ensino apenas 20,75% já participaram, e 79,25% notificaram a não participação em congressos que incluíam o fotojornalismo entre as temáticas abordadas.

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Logo, adverte-se que: O fato de existir espaços para a participação dos alunos em congressos não significa

que os matriculados nos cursos de Jornalismo tomem conhecimento desses eventos. É necessário colocar que possa estar ocorrendo uma ausência de divulgação

criteriosa e contínua dos mesmos nos cursos de Jornalismo. Cada instituição de ensino pode sistematizar a relação de eventos serão realizados

nos próximos meses visando estimular a participação de seus alunos mantendo atualizadas as datas destes congressos, pois muitas vezes são transferidas ou adiadas e não informadas aos alunos.

Os professores precisam investigar até que ponto as medidas adotadas por essas instituições para a divulgação dos eventos estão sendo eficazes, pois muitas vezes há divulgação interna, mas não há incentivo dessas práticas pelos docentes da instituição de ensino, prejudicando a participação do corpo discente e, conseqüentemente, a qualidade de sua produção.

Ao contrário das expectativas de alguns professores que não crêem que os alunos podem se preocupar em participar de congressos e afins, os discentes mostram que:

Na USP 43% dos alunos estão muito interessados; 43% estão mais ou menos interessados; e 14% estão pouco interessados;

Na Faculdade Cásper Líbero 42% dos alunos estão muito interessados; 46% deles estão mais ou menos interessados; e 12% estão pouco interessados;

Na PUC-SP 41% dos alunos estão muito interessados, 41% estão mais ou menos interessados; e 18% deles estão pouco interessados;

Já, na UMESP 56% dos alunos estão muito interessados; 37% deles estão mais ou menos interessados; e apenas 7% dos alunos estão pouco interessados.

Verifica-se assim que com relação à percentagem de alunos muito interessados em participar de congressos é quase equivalente à quantidade dos que estão mais ou menos interessados, pois a primeira obtém 45,5%, e a segunda 41,75% do total. Os alunos que estão pouco preocupados em participar de congressos contam apenas 12,75% do resultado total dos entrevistados em todas as instituições de ensino analisadas.

Q) Todas as instituições de ensino analisadas também oferecem recursos para que o aluno possa participar de exposições, sendo que apenas um dos quatro docentes entrevistados qualifica também como sendo muito boa a participação dos alunos em exposições, mesmo estas aconteçam nos limites da própria instituição. A professora da PUC-SP acredita que cabe aos professores estimular a participação de alunos em exposições. Persistindo no assunto exposições fotográficas, verifica-se que as opiniões dos alunos das instituições de ensino analisadas são um tanto diferentes.

Nota-se: na Universidade de São Paulo nenhum aluno participou de exposições; na Faculdade Cásper Líbero 79% não fizeram nenhuma exposição, e 21% já fizeram alguma exposição; na PUC-SP 82% não fizeram nenhuma exposição, e 18% já fizeram alguma exposição; na UMESP 67% não fizeram exposições e 33% já fez alguma exposição.

Lembra-se dos seqüentes itens:

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Existem opostos contrastantes: enquanto os alunos da USP não realizaram nenhuma exposição, 33% dos alunos da UMESP afirmam já terem exposto suas fotos, seus materiais ou alguma de suas fotografias.

O fato de existir espaço para a realização de exposições não significa que os alunos dos cursos de Jornalismo desejem participar expondo seus trabalhos.

É necessário colocar que essa falta participação em exposições talvez seja decorrente também da falta de divulgação criteriosa e contínua dos espaços existentes nos mesmos nos cursos de Jornalismo.

É necessário direcionar melhor as práticas para os anseios do corpo acadêmico. Os professores também precisam esmiuçar até que ponto as medidas tomadas por

essas instituições para a divulgação dos mesmos estão sendo realmente eficazes,pois muitas vezes há divulgação interna, mas não há estímulo por parte dos docentes da instituição de ensino com relação a essas práticas, prejudicando conseqüentemente a produção discente no tocante as exposições.

R) No levantamento denominado: “produção intelectual dos alunos”, os professores asseguram que grande quantidade de trabalhos realizados por alunos tornam-se material para utilização interna, transformando-se em pautas publicadas nos jornais veiculados pelas próprias instituições, ou, em determinados momentos, tornam-se materiais exclusivos de exposições. A produção dos alunos segundo opinião dos professores vem crescendo gradativamente e constantemente, assim como o interesse dos mesmos pela disciplina. Variam de TCCs, exposições, vernissage, participações em congressos (como o INTERCOM) e mesmo publicações em meios especializados da própria instituição. A professora da UMESP avalia como “muito grande” produção dos alunos da UMESP.

S) No referente à necessidade de maior número de aulas teóricas em relação às praticas na disciplina em questão, Fotojornalismo, a pesquisadora interrogou aos professores selecionados, sobre as prioridades e também sobre suas opiniões a respeito. Todos os professores asseveraram que a disciplina de Fotojornalismo necessita ter aulas práticas e também teóricas.

Nota-se: na USP os alunos não demonstraram preferência por aulas práticas ou como teóricas, acreditam que as duas sejam necessárias; os alunos da Cásper Líbero preferem aulas mais práticas; da mesma forma ocorre na PUC-SP, os alunos preferem aulas práticas; e na UMESP, constatou-se o mesmo que na USP: os alunos não têm preferência especial por uma delas, achando ambas necessárias. Torna-se evidente que há um impasse entre alunos e professores com relação ao

assunto de obterem mais aulas práticas que teóricas, cabendo então ao professor e alunos analisar quais seriam as melhoras medidas para solucionar a questão.

T) A ética, de acordo com os professores entrevistados, é abundantemente lecionada na Fotografia Jornalística, e ensinada nos cursos de graduação em Jornalismo. Principia-se com o esboço do que é Ética/ético aos enquadramentos utilizados e composições. Noções basilares do tema ética no fotojornalismo (fotorreportagens, fotomontagens e manipulações de imagens) são apresentadas aos alunos para que estes possam aprender sobre o que é, ou não, ético dentro do fotojornalismo.

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Mas é necessário esclarecer todos os professores fazem advertências à falta de bibliografia no campo analisado; e no conjunto, os docentes utilizam-se de imagens já veiculadas para analisar com os alunos se as mesmas se enquadram nos princípios da ética ou não.

Dando continuidade as deduções, que obedecem a uma determinada ordem de importância, pois procuram seguir as etapas do processo desta pesquisa, de quais são e como ficam as utilizações bibliográficas em cada instituição de ensino observada e suas características predominantes verificam-se:

A) No universo pesquisado todos os professores entrevistados afirmam que obras nacionais sobre fotojornalismo são: bibliografias voltadas somente para o ensino da fotografia e não do fotojornalismo; escassas ou quase inexistentes. Contudo os professores ressaltam que por mais escassas que sejam, muito é

debatido, infelizmente pouco é publicado, por falta de tempo ou mesmo interesse das editoras responsáveis. É necessário verificar, ampliar e difundir os materiais que são publicados em forma de monografias, dissertações e teses, pois muitas discorrem lucidamente e brilhantemente sobre o fotojornalismo, mas só excepcionalmente são publicadas em número suficiente.

B) No assunto utilizações de manuais técnicos, ou a aclamada literatura empírica, os professores afirmam utilizar manuais técnicos que abordam o emprego dos equipamentos – tais como máquinas, objetivas e flashes. Também fazem uso de revistas especializadas e apostilas técnicas, que muitas vezes são criadas por profissionais atuantes no mercado de trabalho. Além disso, fazem uso de livros sobre fotografia digital e digitalização, e manipulação de imagens.

Compete ressaltar: Muitos dos manuais e apostilas não foram citados nas bibliografias de cursos

fornecidas pelos professores, sejam essas básicas ou complementares. A utilização de tais manuais, apostilas e revistas visa complementar a escassa bibliografia nacional segundo os professores. Cabe aqui questionar as razões pelas quais os nomes e especificações de tais autores não foram mencionados na bibliografia.

C) Sobre as considerações dos professores das instituições de ensino analisadas

com respeito ao desenvolvimento do fotojornalismo, e também dos novos estudos sobre o mesmo, verificou-se que todos os professores têm a mesma opinião: a produção fotojornalística em jornais é ampla, mas a produção acadêmica e literária é insignificante.

Compete advertir: Existe uma reclamação por parte dos professores diante da falta de empenho dos

profissionais e das editoras e afins; Constatou-se também reclamações com relação à falta de cursos de especialização

em imagem no Brasil; Há um reduzido número de profissionais com mestrado ou doutorado na área, o que

acarreta a sobrecarga, e conseqüente, falta de tempo, desses poucos profissionais, que são logo chamados para atuarem como professores; também há falta de

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professores especializados, pois não só os professores que possuem mestrado e doutorado são chamados a ministrar aulas. Aqueles profissionais que têm vasta experiência na área também são procurados para ocupar essas cadeiras, e muitas vezes acabam não tendo tempo para sua própria reciclagem.

D) No âmbito de alusões aos autores nacionais mencionados na bibliografia dos professores, encontramos os seguintes autores vernáculos, os mais citados autores brasileiros foram respectivamente: Boris Kossoy, Arlindo Machado e Cláudio Kubrusly.

Para os alunos, verifica-se que o conhecimento da bibliografia está aquém das expectativas: Na USP 74% dos alunos não conhecem, e 26% conhecem a bibliografia; na Cásper

Líbero 96% dos alunos não conhecem, e 4% conhecem; na PUC-SP 88% de alunos não conhecem, e 12% de alunos conhecem; na UMESP 89% de alunos não conhecem, 11% de alunos conhecem.

Vale ressaltar que apesar de encontrarmos ministrando aulas na USP um renomado autor brasileiro: Boris Kossoy, o número de alunos da USP que têm conhecimento sobre algum autor brasileiro de fotografia ou fotojornalismo da bibliografia nacional atual é considerado pequeno, pois nem o professor que encontramos ministrando aulas nessa instituição fora citado em proporção.

Nota-se os seguintes itens: Existem 82 (oitenta e duas) citações bibliográficas no decorrer de todas as instituições

citadas. Destas oitenta e duas citações bibliográficas, trinta e sete citações são de autores brasileiros. Dessas citações, todas são de autores brasileiros (sejam eles autores de livros acadêmicos, escritores de manuais técnicos ou revistas especializadas – monografias, dissertação, teses ou artigos publicados7).

A literatura nacional engloba aproximadamente 45% da bibliografia sobre o tema. Considerando-se a pequena produção bibliográfica brasileira sobre fotojornalismo, esses 45% têm um significado expressivo, pois trata-se de pouco menos da metade de toda a bibliografia utilizada pelos professores. É necessário notar que nesses 45% estão incluídos os manuais técnicos, e os autores de escrevem artigos e periódicos. Logo, se retirarmos estes, ficaremos com apenas 32% aproximadamente de toda a bibliografia utilizada8.

Mas faz-se também necessário notar: Das obras citadas nas bibliografias, muitas são do mesmo autor, que tem vários títulos

diferentes. Entre eles, um dos brasileiros mais citados, está Boris Kossoy – acadêmico e historiador brasileiro de fotografia – citado mais de cinco vezes pelos professores

7 A autora utiliza-se do conceito “obras acadêmicas nacionais” como sendo livros publicados por pesquisadores e comunicadores nacionais e que são utilizados nas instituições de ensino como parte integrante da bibliografia, seja básica ou complementar. Porém, neste caso foram calculadas as monografias, dissertações e teses, pois também são considerados trabalhos acadêmicos, bem como, artigos publicados em revistas, que podem ser acadêmicos, ou não.8 Isto pois a literatura empírica constitui-se de obras literais chamados de manuais (sejam estes manuais técnicos ou explicações sobre o desenvolvimento do ato de fotografar) já as teses, dissertações e monografias são excludentes, ou seja, não possuem o mesmo arranjo que as “obras acadêmicas nacionais”.

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responsáveis pelos cursos de Fotografia nas instituições analisadas. Às obras de Kossoy seguem-se as dos autores Arlindo Machado e Cláudio Kubrusly.

Verifica-se além disso que: O percentual de utilização dos trabalhos de autores acadêmicos verificado é de 33%

do total pesquisado; já a percentagem de utilização dos manuais técnicos equivale a 7%; o mesmo valor, 7%, refere-se à utilização das revistas especializadas, artigos publicados ou monografias, dissertações ou teses.

Consistindo em: 33% são obras acadêmicas de autores nacionais; 7% são equivalentes aos manuais -

sendo 57% internacionais e 43% nacionais -; 7% são revistas especializadas, todas de autores nacionais; 43% da bibliografia é composta de autores internacionais.

Conclui-se que a bibliografia utilizada nos cursos de Jornalismo estudados tem identidade acadêmica, porém, torna-se necessário elucidar que a literatura acadêmica nacional não é maior, em número, que a bibliografia estrangeira encontrada, composta de obras de origem francesa, espanhola, norte-americana, etc.

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