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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ENGENHEIROS FERROVIÁRIOS ANO XV - Nº 140 - março/abril de 2011 Sede: Av. Presidente Vargas, 1.733 - 6º andar - CEP 20210-030 - Rio de Janeiro/RJ - www.aenfer.com.br IMPRESSO IMPRESSO ESPECIAL CONTRATO Nº 9912199251/2008 DR RJ AENFER CORREIOS JORNAL DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS Muitas pessoas desde pequenas adquiriram o hábito de colecionar. As coleções podem ser de figurinhas, chaveiros, bonecas, carrinhos, livros, discos, filmes, trens e tantas outras modalidades. O aficionado em colecionar, uma vez iniciada sua coleção, tende a não parar mais. Até porque a maioria das coleções não tem um fim em si mesma. Muitas coleções com o tempo se tornam tão valiosas que passam a ter um valor econômico muito grande, difícil até de mensurar. O trem já trouxe para muitas pessoas uma excelente oportunidade de colecionar. Diversos tipos de coleções podem ser citadas: selos, cartões telefônicos, moedas e medalhas, miniaturas de trens, fotografias, pinturas e gravuras, livros, chaveiros, bonés e várias outras. Neste número do Jornal AENFER algumas coleções, baseadas no trem, serão apresentadas. Páginas 7 e 8. 30 de Abril - Dia do Ferroviário A AENFER saúda os ferroviários que sempre contribuíram com o desenvolvimento do Brasil O trem como tema - Coleções Ferroviárias Aenfer celebra festa para os aniversariantes no Rio e em Juiz de Fora Aenfer recebe ex-presidentes e conselheiros Página 12 Palestras da Academia Ferroviária de Letras Página 9 Sistema de Bondes de Santa Teresa é tema de palestra técnica na Aenfer Página 10 “Tecnologia Ferroviária para o Transporte de Passageiros – Material Rodante” Página 3 Fórum Ferroviário no Clube de Engenharia Página 8 Crea-RJ recebe diretores da Aenfer Página 11 Com o tempo se tornam tão valiosas que passam a ter um valor econômico difícil de mensurar

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1Jornal AENFER

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ENGENHEIROS FERROVIÁRIOSANO XV - Nº 140 - março/abril de 2011Sede: Av. Presidente Vargas, 1.733 - 6º andar - CEP 20210-030 - Rio de Janeiro/RJ - www.aenfer.com.br

IMPR

ESSO

IMPRESSO ESPECIALCONTRATO

Nº 9912199251/2008DR RJ

AENFERCORREIOS

JORNAL

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

CORREIOS

Mui tas pessoas desdepequenas adquiriram o hábito decolecionar. As coleções podem serde figurinhas, chaveiros, bonecas,carrinhos, livros, discos, filmes,trens e tantas outras modalidades.O aficionado em colecionar, umavez iniciada sua coleção, tende anão parar mais. Até porque amaioria das coleções não tem umfim em si mesma.

Muitas coleções com o tempose tornam tão va l iosas quepassam a ter um valor econômicomui to grande, d i f íc i l a té demensurar.

O trem já trouxe para muitaspessoas uma exce lenteopor tun idade de co lec ionar.Diversos tipos de coleções podemser c i tadas: se los , car tõestelefônicos, moedas e medalhas,miniaturas de trens, fotografias,p in turas e gravuras, l i v ros ,chaveiros, bonés e várias outras.Neste número do Jornal AENFERalgumas coleções, baseadas notrem, serão apresentadas.

Páginas 7 e 8.

30 de Abril - Dia do FerroviárioA AENFER saúda os ferroviários que sempre contribuíram com o desenvolvimento do Brasil

O trem como tema - Coleções Ferroviárias

Aenfer celebra festa para os aniversariantes no Rio e em Juiz de Fora

Aenfer recebe ex-presidentese conselheirosPágina 12

Palestras da AcademiaFerroviária de LetrasPágina 9

Sistema de Bondes de SantaTeresa é tema de palestratécnica na AenferPágina 10

“Tecnologia Ferroviária parao Transporte de Passageiros– Material Rodante”Página 3

Fórum Ferroviário no Clubede EngenhariaPágina 8

Crea-RJ recebe diretores daAenferPágina 11

Com o tempo se tornam tão valiosas que passam a ter um valor econômico difícil de mensurar

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2 Jornal AENFER

DIRETORIA:PresidenteLuiz Lourenço de OliveiraVice-PresidenteIsabel Cristina Junqueira de AndréaDiretor AdministrativoLuiz Euler Carvalho de MelloDiretor FinanceiroJoão CarnevaleDiretor de PatrimônioClaudio Luiz Lopes do NascimentoDiretor TécnicoCarlos Roberto Monteiro RommesDir. Cultural e de Preservação da MemóriaFerroviáriaRubem Eduardo LadeiraDiretor de Divulgação e MercadoFernando José Alvarenga de AlbuquerqueDiretor de Produtos e ServiçosCarlo Luciano De LucaDiretor de Acompanhamento JudicialCelso PauloDiretora de Assistência aos AposentadosRosana Pio de AbreuDiretora SocialTelma Regina Jorge da SilvaConselho EditorialFernando José Alvarenga de Albuquerque(presidente), Luiz Fernando Aguiar, Maria daPenha Arlotta, Rubem Eduardo Ladeira eAntonio Gonçalves Marques Filho

Jornal de Circulação Mensal:Editado pela AENFERJornalista Responsável:Silmara Reis - Reg. Prof. 604 DRT/SEDiagramação: João Luiz DiasFotografia: AENFERImpressão: Folha DirigidaTiragem: 2.000 exemplares

Sede: Av. Presidente Vargas, 1.7336º andar - CEP 20210-030Telefax.: (21) 2221-0350 / 2222-1404 /2509-0558 - www.aenfer.com.bre-mail: [email protected]

ÍNDICE

JORNJORNJORNJORNJORNALALALALAL

2 editorialconselhonosso site

3 palavra do diretor

4 dia a dia

5 opiniãopela imprensa

6 e 7 primeira página

8 e 9 fique por dentro

10 diretoria em foco

11 eventos

editorial

nosso site

O tema que inspirou o presente edi-torial foi inicialmente questionado pornós, se não estaríamos expressando ape-nas nossa opinião sobre o assunto emquestão, e não a realidade dos fatos. En-tretanto, quanto mais raciocinávamos so-bre o mesmo, mais tínhamos a convicçãode que não se tratava de mera impressãoda instituição AENFER, mas sim de umarealidade que deveria ser comentada, queé a capacidade técnica, tenacidade, fibrae capacidade de trabalho dos ferroviáriosoriundos da FLUMITRENS / CEN-TRAL, testemunho esse feito principal-mente a partir de 01/11/1998, ou seja, nosúltimos 12 anos, desde a concessão daexploração do transporte ferroviário depassageiros no subúrbio do Estado do Riode Janeiro à concessionária Supervia.

O que testemunhamos foi que no ini-cio da concessão, centenas de ferroviári-os oriundos da FLUMITRENS, foramabsorvidos por sucessão trabalhista aosquadros da concessionária Supervia, econtribuíram para a operação e manuten-ção do sistema, dando continuidade aoTransporte Ferroviário de Passageiros,atuando em várias áreas tais como: ViaPermanente, Sinalização, Telecomunica-ções, Material Rodante, Energia, Opera-ção, propiciando que a Supervia desen-cadeasse, passo a passo, um crescimentono número de passageiros transportados,tendo que operar inicialmente um siste-ma degradado, necessitando de váriosinvestimentos.

Paralelamente, os ferroviários quenão foram absorvidos pela concessio-nária ficaram deprimidos, pois se en-contravam em uma ferrovia operadorade dois ramais incipientes, (Guapimirime Niterói) tendo o seu futuro inicialmen-

SITE DA AENFER MAIS MODERNOA página eletrônica da AENFER na Internet está passando por um processo de

modernização visando, principalmente, melhorar a comunicação com nossosassociados e demais internautas que acessam as informações postadas sobre aAENFER e o setor metroferroviário. Portanto, temporariamente, as informaçõesnele contidas não estão sendo atualizadas. Sobre o novo site, esperamos permitirmaior intercâmbio de ideias entre o corpo editorial e os leitores. Fique atento! Omais breve possível estaremos divulgando na Internet notícias de nossa Associaçãoe do segmento ferroviário. Nossa comunicação não existe sem sua participação.

Atenção associado, ajude-nos a manter seu cadastro de e-mail em dia. Enviepara o e-mail: [email protected] seu novo endereço eletrônico para quepossamos enviar sempre notícias atualizadas da AENFER.

Uma questão de justiçate sem perspectivas de crescimento. Noentanto, o que testemunhamos foi, alémda capacidade técnica dos que migra-ram para a Supervia, também a capaci-dade técnica e tenacidade daqueles quepermaneceram na FLUMITRENS /CENTRAL, os quais atuaram em vári-os projetos de relevância da Secretariade Transportes do Estado do Rio de Ja-neiro, tais como: PDTU, BU, VLT deMacaé, modernização dos trens daSupervia, aquisição dos trens coreanos,aquisição dos trens chineses, obras nasEstações ferroviárias da Supervia, ope-ração e manutenção do Sistema deTrens, Sistema de bondes de Santa Te-resa, onde neste último, foramprojetados por técnicos da CENTRALos AMV(s) atualmente assentados nasvias férreas de Santa Teresa, sem con-tar com a iniciativa da Diretoria de En-genharia em promover o pagamentopela ferrovia FCA, em face da circula-ção dos seus cargueiros de inflamáveisno trecho da CENTRAL, onde o paga-mento era efetuado em materiais, osquais foram aplicados na manutençãodo Sistema de trens e de bondes de San-ta Teresa.

Vale ressaltar também a atuação daárea de Segurança do Trabalho da CEN-TRAL, que atuou na confecção de váriosDIRBENS, DSS8030 e atualmentePPP(s), propiciando a aposentadoria des-ses profissionais, muitos dos quaislaboraram durante muitos anos em árease atividades consideradas especiais.

Portanto, companheiros ferroviários,não se trata de uma mera opinião, sobreo que testemunhamos, mas sim uma ques-tão de justiça, fazer referência a atuaçãodesses profissionais.

O Conselho Deliberativo em sua Reuniãodo dia 18/01/2011, instituiu Grupos deTrabalho para acompanhar e proporsoluções sobre temas de interesse daclasse ferroviária. Veja a constituição dosGrupos:

1- ACORDO COLETIVOBina BurdmanClarice Maria de Aquino SoraggiGlória Maria Barbedo Marins LimaMaria das Flores de Jesus FerreiraRosana Pio de Abreu

2- CBTUJorge Ribeiro

3- CENTRALCarlos Roberto Monteiro RommesJosé Roberto Martins PataroMônica Maria BaggettiRamiro Ramos do NascimentoTherezinha Maria D. M. de Magalhães

4- COMPLEMENTAÇÃOClarice Maria de Aquino SoraggiIsabel Cristina Junqueira de AndréaLizete de Souza CharretLuiz Antônio Bordallo

5- EXPANSÃO FERROVIÁRIAHelio Suêvo RodriguezJosé Antônio DubaRamiro Ramos do NascimentoWalter Gêd Chagas Valverde

6- REFERAldo Paschoal SignorelliCelso PauloLuiz Lourenço de OliveiraMaria das Flores de Jesus FerreiraWalter Gêd Chagas Valverde

7- SESEFSem componentes

8- TAVCésar Biaggio FontellesHelio SuêvoJosé Antônio DubaLuiz Euler Carvalho de MelloRubem Eduardo Ladeira

Não perca,no Clube de EngenhariaSEMINÁRIO: “OPERAÇÃO/MANUTENÇÃO

E DESENVOLVIMENTO DO SISTEMAMETROFERROVIÁRIO

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO”

VÁRIOS DEBATEDORES

CLUBE DE ENGENHARIAAV. RIO BRANCO, 124

CENTRO - RIO DE JANEIRO - RJDIA 04/05/11 – 8h às 18h – 24º E 25º ANDAR

conselho

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3Jornal AENFER

ColeçõesNa primeira meta-

de dos anos 90 aRFFSA lançou em con-junto com aTELEBRAS duas cole-ções de cartões telefô-nicos - Locomotivas eEstações Brasileiras

e, nesta mesma ocasião, assumi a cole-

Por ocasião da comemoração dos 150 anosda Estrada de Ferro Mauá, em 2004, conseguijunto à TELEMAR e à Brasil Telecom a emissãode coleções referentes a esta data; respectiva-mente 2 e 11 cartões. Após esta data, não con-segui adquirir mais nenhum cartão telefônico,exceto os constantes das duas outras coleçõeslançadas pela BrTelecom, que foram feitas dire-tamente pelo reembolso postal.

Como a coleção de cartões, para mim, já es-tava esgotada, voltei-me para a filatelia ferrovi-ária. Por já haver participado nos anos de 1993,2003 e 2004 de lançamentos de carimbos co-memorativos, pela AENFER junto a ECT, a pes-quisa de selos e carimbos não poderia se resu-mir só na coleção de selos oficiais. Selos perso-nalizados e carimbos comemorativos eram lan-çados em eventos particulares, em qualquer ci-

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ção, quase completa, de selos de meu pai.Naquela ocasião, passava sempre pelo Lar-

go da Carioca e observava que em frente àsaída do Edifício Avenida Central, havia ca-melôs que na ocasião vendiam cartões telefô-nicos usados para colecionadores. Nunca ha-via parado nestas bancas, entretanto, com olançamento dos cartões acima citados, um diaresolvi parar e folhear os classificadores ondeeram guardados estes cartões. Então, me de-parei com diversos cartões com imagens fer-roviárias, diferentes dos lançados pela RFFSA.Este fato me levou, no dia seguinte, a voltarao local e adquirir todos aqueles cartões tele-fônicos ferroviários. Iniciava assim, a minhacoleção de telecartofilia. Tornou-se uma ob-sessão, passei a visitar sebos de cartões tele-fônicos, onde adquiri a maioria deles.

Desde sua criação, em 1984, a CompanhiaBrasileira de Trens Urbanos – CBTU, tinha suaAdministração Central (AC), situada na Usina,bem no início do Alto da Boa Vista - um dos maisbelos cartões postais do Rio de Janeiro -, ondeficava sua Diretoria que comandava as Superin-tendências de São Paulo, Salvador, Fortaleza,Rio de Janeiro (todas estadualizadas); Belo Ho-rizonte, Recife, João Pessoa, Natal e Maceió,que ainda fazem parte do sistema. Agora, comoestá em novo endereço, pois quase a totalidadedos seus 337 empregados estão trabalhando noprédio da extinta RFFSA – Rede Ferroviária Fe-deral S/A, na praça Procópio Ferreira, bem nocentro do Rio de Janeiro, onde quatro andaresforam totalmente reformados, para abrigar a novasede da Empresa. Um dos projetos, ainda nãoconfirmado, transformará o antigo endere-ço da Companhia, na Usina, em arquivo dogoverno Federal.

O conselheiro Ramiro Ramos do Nascimentoesteve no Auditório do Ministério dos Transportesem Brasília no dia 31 de março, representando aAenfer no evento “Tecnologia Ferroviária para oTransporte de Passageiros – Material Rodante”,cujo objetivo foi divulgar tecnologias empregadasem material rodante destinado ao transporte depassageiros, de empresas ferroviárias que tenhaminstalações industriais no Brasil.

Segundo o conse lhe i ro Ramiro , fo ramapresentadas algumas tecnologias de veículosde velocidade moderada, ut i l izadas para otransporte de passageiros sobre trilhos, como omonotri lho, com custo de implantação maisbarato que o do metrô convencional e que, porser suspenso, evitaria desapropriações e teriaexecução mais rápida.

dade do país e alguns destes lançamentoscertamente seriam ligados à ferrovia. Passeientão a fazer uma pesquisa geral sobre o as-sunto. É nesta fase que estou atualmente.Ela está chegando ao fim e em breve, nãocompleta, mas quase, a filatelia ferroviáriabrasileira constará o site da AENFER, bemcomo a telecartofilia.

Já andei navegando nas águas danumismática. Descobri uma série de meda-lhas com motivo ferroviário. A própria AECBe AENFER foram responsáveis por alguns lan-çamentos nesta área. Será outra pesquisa, quedevo iniciar no próximo ano.

Aproveito a oportunidade para solicitar aosleitores do Jornal da AENFER, que porventurapossuam coleções de selos e afins, cartões te-lefônicos, medalhas e moedas ferroviárias, en-trem em contato comigo ou com a AENFER,para que possamos trocar informações e cadavez mais completar estas coleções que estoumontando, não para mim, mas para as gera-ções futuras e que amanhã elas tenham conti-nuidade por uma outra pessoa.

Encerro esta coluna informando que alémdestas três coleções, ainda estou no segmen-to do ferreomodelismo, chaveiros e bonés.

Rubem Eduardo LadeiraDiretor Cultural e de Preservação da Memória Ferroviária

“Tecnologia Ferroviária para o Transportede Passageiros – Material Rodante”

Houve a apresentação das tecnologiasnacionais, produzidas pelas empresas BOM SINALIndústria Ltda, que fornecerá o VLT de Macaé-RJe AEROMÓVEL BRASIL S/A, em implantação pelaTRENSURB entre o Aeroporto de Salgado Filho eo Metrô de Porto Alegre-RS.

Disse ainda que chamou a atenção a palestrada empresa Talgo, que através de sua experiênciaem outros países, está desenvolvendo para o Brasilum sistema automático de mudança de bitola de1,0m para 1,6m, sem a troca de truques.

Esse evento fez parte de uma série de açõesdesenvolvidas no Ministério dos Transportes,vinculadas ao Plano de Revitalização de Ferrovias,onde se inclui o Programa de Resgate doTransporte Ferroviário de Passageiros e neste, oProjeto Trens Regionais.

ASSOCIADOToda vez que prestar qualquer serviço nas áreas de engenharia, arquitetura ou agronomia e, portanto, preencher a ART - Anotação de

Responsabilidade Técnica, não deixe de indicar a AENFER. Desta forma você contribuirá com nossa Associação.

CBTU de casa nova

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4 Jornal AENFER

Um trabalho inovador coordenado pelapesquisadora Marcia Capella, do Institutode Biofísica Carlos Chagas Filho (UFRJ)sugere que a música pode servir comogrande aliada no tratamento do câncer demama. O estudo, que teve início em maiode 2010, analisa os efeitos de ondas so-noras audíveis em células em cultura.Quando células MCF-7 (de câncer demama humano) são expostas à 5ª Sinfo-nia de Beethoven e à composiçãoAtmosphères, de Gyorgy Ligeti, tendem adiminuir de tamanho e morrer.

“Iniciamos nosso trabalho usando trêscomposições: a Sonata para 2 Pianos emRé maior, de Mozart (conhecida por cau-sar o “efeito Mozart”, um aumento tempo-rário do raciocínio espaço-temporal de umindivíduo), a 5ª Sinfonia de Beethoven eAtmosphères, uma composição contemporânea,que se caracteriza principalmente pela ausênciade uma linha melódica que traduza o tema”, afir-ma Márcia.

As células MCF-7 “ouviram” as músicas du-rante meia hora, e depois, o grupo testou seus efei-tos. A composição de Mozart não provocou nenhu-ma alteração nas células, mas as de Beethoven eLigeti causaram a morte de em média 20% delas,além de diminuição de tamanho e granulosidade.O fato de Mozart não ter provocado nenhuma rea-ção é curioso, já que suas composições estão en-tre as mais utilizadas na musicoterapia. Já foi des-crito na literatura que a Sonata para 2 Pianos di-minui o número de ataques epiléticos e aumenta acapacidade de memória em pacientes comAlzheimer. Nesse caso, porém, nada de especial

dia a dia

aconteceu. “Pode ser que a música de Mozart gereefeitos apenas em neurônios, mas não em outrostipos de célula”, sugere Marcia.

O ciclo de duplicação da célula MCF-7 duraaproximadamente 30 horas. “Então fazemos acontagem de células sempre 48 horas depois daexposição à música, porque sabemos que já hou-ve uma duplicação. Buscamos agora formas deaumentar a porcentagem de morte celular.Beethoven é extremamente agradável de se ou-vir, então não seria de forma alguma um proble-ma para os pacientes portadores da doença. Ascomposições de Ligeti, diferentemente, não sãoharmoniosas e causam uma maior tensão. Mascomo ambas parecem agir apenas sobre as célu-las cancerosas, estamos vibrando”, comemora aprofessora.

Música pode ajudar no controledo câncer de mamaQuinta Sinfonia de Beethoven contra células tumorais

Atenção ferroviáriosO próximo almoço dos aniversariantes de abril, maio, junho e julho em Juiz de Fora-MG

será realizado no dia 21 de julho.Programe-se e venha comemorar conosco!

(almoço por adesão)

“Ainda precisamos estudar melhor osmecanismos destes efeitos, ou seja: porqueapenas alguns tipos de células são sensí-veis a estas músicas? E por que apenas al-guns tipos específicos de músicas provocamefeitos? Fizemos testes também com aMDCK, uma célula não-tumorigênica, e comlinfócitos, e elas não responderam a estesestímulos sonoros”, continua.

A ideia é que, no futuro, o grupo possacriar sequências sonoras específicas paraajudar no tratamento do câncer. “Utilizandocélulas em cultura, acredito que possamoschegar a este ponto. Estamos eliminando ofator emocional da música, analisando seusefeitos diretos em células. Podemos agoracomeçar a comparar uma célula tumoral comuma normal, avaliando as diferenças entre

seus mecanismos de resposta e vias de sinaliza-ção”, diz Marcia. “Estamos partindo praticamentedo zero. Existem pouquíssimos estudos sobre estaárea, e nenhum trata de células humanastumorais”, analisa Nathalia Lestard, uma das pes-quisadoras deste grupo. Mais para frente, elespensam em expandir o leque de ritmos musicais aserem utilizados, entre eles samba e funk.

Além de Marcia Capella, compõem o grupo depesquisadores deste projeto o professor MarcosTeixeira, da Escola de Música Villa-Lobos, RaphaelValente, aluno de pós-doutorado do Instituto deBioquímica Médica da UFRJ, além de NathaliaLestard e Carolina Villela, alunas de iniciação ci-entífica da UFRJ.

Priscila BiancovilliFonte: www.oncobiologia.bioqmed.ufrj.br

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5Jornal AENFER

opinião

A frota de automóveis cresceu quase 30% nos últimos10 anos – 1.861.198 carros em fevereiro de 2011 contra1.436.740 em fevereiro de 2002 (O GLOBO de 3/4/2011). Este aumento de veículos não veioacompanhado de melhorias viárias na cidade. Nomesmo período a população cresceu 7%, segundo oIBGE. Somando-se novos ônibus, caminhões e motosa frota carioca subiu 39,25%.Não é à toa que a população vem sofrendo comengarrafamentos diários por toda a cidade, não importao horário do dia ou da noite.Por seu lado, o transporte público não sofreu nenhumamelhoria significativa que favoreça os deslocamentosdiários e permita reduzir o tempo gasto em viagens.Triste ainda é acompanhar pela mídia que em todosos finais de semana existem promoções de venda decarros novos com facilidades de pagamento – umestímulo à entrada de novos veículos nas saturadasvias da cidade.Deste modo, não haverá planejamento urbano que dêsolução às dificuldades hoje enfrentadas. Nossomodelo de desenvolvimento, baseado no transporterodoviário e uma cidade onde os gargalos são

ANTT espera que TAV fiquepronto para Olimpíadas

O adiamento do leilão do trem de alta velocidade,não deverá prejudicar os planos do empreendimentoficar pronto para os Jogos Olímpicos de 2016. Segundoo diretor-geral da Agência Nacional de TransportesTerrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, a agência vaitentar recuperar o tempo perdido com o adiamento coma aceleração dos estudos ambientais do projeto e iníciodo processo de desapropriação. O prazo para aconclusão das obras é seis anos, a partir do início, queestá previsto para o segundo semestre do ano que vem.Mas, segundo Figueiredo, o governo vai articular comos empreendedores a antecipação do término das obras.

Fonte: Agência Brasil, 07/04/2011

ConcessionáriasA Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)decide, até o fim de maio, se vai regular o frete cobradopelas empresas concessionárias de ferrovias dosusuários de transportes de cargas. A tendência daagência reguladora é aprovar esta que é a principalreivindicação da Associação Nacional dos Usuários deTransporte de Carga (Anut), que se queixa dos aumentosque as concessionárias têm aplicado ao frete. Pelaregulamentação em análise na ANTT, asconcessionárias de ferrovias teriam que repassar paraos usuários parte dos ganhos gerados com a reduçãode custos, caso esses ocorram. Simultaneamente, atabela de preços máximos para o transporte poderá serrefeita. O diretor geral da ANTT, Bernardo Figueiredo,informou ao Valor que pretende, até o fim de maio,publicar uma análise da situação da tabela máxima depreços, a tarifa teto.

Fonte: Valor Econômico, 04/04/2011

O Grupo Permanente de Auto-Ajuda - GPAA, reuniude 13 a 15 de abril, no Rio de Janeiro, diversos técnicosde empresas metroferroviárias do Brasil e do exterior,para discutir sobre Bi lhetagem Automática;Telecomunicações; Centro de Controle Operacional;Sinalização e Controle.

Na presença de diversas autoridades ligadas aempresas e instituições do setor metroferroviário queestavam na mesa de abertura, entre as quais o diretordo Metrô DF, Nilson Martoreli; Luiz Cesário (Abifer);Marcos Camelo (ANTP); Bem Hur Coutinho (Mantenedordo Metrô DF); Fernando Magalhães (CBTU BH); RobertoWillians (Escola Técnica de Transporte engº Silva Freire)e Bernardo Galvão (CBTU AC), o secretário geral doGPAA, Cleanto Costa, agradeceu a presença dos técnicosque estavam ali representando, praticamente, a totalidadedas empresas sobre trilhos do país, dos metroviários daArgentina, que pela segunda vez se faziam presentes efalou sobre o objetivo da reunião, na oportunidade. Ocoral do Metrô do Rio de Janeiro saudou os participantescom belas canções e, logo após, foi feito um linksimultâneo com o diretor do Metrô do Rio, Joubert FloresFilho, que estava em Dubai (Emirados Árabes), naabertura do Encontro Mundial de Transportes Públicos,promovido pela UITP – União Internacional deTransportes Públicos.

Dez anos de trabalho em prol do transportesobre trilhos

Criado em 2001 por técnicos do Metrô de BeloHorizonte, o GPAA tem como objetivo discutir, avaliar eviabilizar alternativas práticas nas áreas operacional, demanutenção e logística. O Grupo já conseguiu resolver

inúmeros é, portanto, insustentável. E se formos vero problema sob a ótica ambiental aí a gravidadeaumenta. No Rio de Janeiro, segundo o Inventáriode Emissões de Gases de Efeito Estufa produzidopela Prefeitura da cidade, cada carioca produz 1,9toneladas de carbono por ano – resultado do usointenso de veículos movidos a derivados de petróleo.Resta-nos perguntar se este modelo econômico e omodo do poder público gerenciar o trânsito da cidadenão são suicidas. Em breve nossos carros não sairãodas garagens, ou, se saírem, não conseguirãoretornar no mesmo dia; os veículos novos nãoconseguirão sair das lojas das concessionárias; osveículos de socorro ficarão totalmente retidos no meiodo congestionamento.Será este o modo de vida desejado por todos? Não épossível um sério questionamento à políticaeconômica (que quer vender mais e mais carros) epolíticas públicas que tratam da mobilidade em nossascidades? Não haverá um meio de interromper esteciclo? Está na hora de rever nosso modo de viver egerenciar a vida de nossas cidades. Pelo menos noque tange à redução da poluição atmosférica e para

mitigar os efeitos perversos dessa situação, serálançado um Plano de Ação pela Prefeitura do Rio quedeverá alcançar os usuários de automóveis, maioresemissores de CO2.Aqui na AENFER sempre vislumbramos o transportesobre trilhos como a solução adequada às nossasdemandas de mobilidade, seja nas cidades, seja nasgrandes distâncias do nosso Brasil. Embora osinvestimentos iniciais na implantação de trechosferroviários sejam de grande envergadura, osbenefícios deles auferidos ao longo do temposuplantam todas as previsões, sejam pelo aspectofinanceiro, econômico ou ambiental. É preciso riscar oterritório da cidade do Rio de Janeiro de linhas metro-ferroviárias para todas as direções em vez de seimplantar sistemas de média capacidade, como aslinhas projetadas de ônibus (BRTs), que não darãoconta da demanda atual nem muito menos da futura.Não podemos deixar de bater na mesma tecla: só otrem e um planejamento de transporte a ele integradopodem dar conta das nossas demandas de mobilidade.

Luiz Fernando Aguiar - Conselheiro da Aenfer

GPAA reúne empresasferroviárias no Rio de Janeiro

pela imprensa

diversos problemas nas áreas de material rodante (trens),energia (subestações e rede área), telecomunicação,sinalização, via permanente (trilhos e dormentes), controlee bilhetagem, oficina de manutenção, terceirização,qualificação e cadastramento de fornecedores, bem comovedação de faixa de domínio.

Ao longo do tempo, este GPAA se manteve no grupode trabalhos de manutenção (GT de manutenção) dacomissão dos transportes ferroviários urbanos daAssociação Nacional de Transportes Publicos-ANTP eaderiu à Associação Brasileira de Manutenção - ABRAMAN.Para esta reunião no Rio de Janeiro, diversas empresasparticiparam, como por exemplo: SuperVia; Metrôs de BeloHorizonte, Recife, Brasília, Fortaleza, São Paulo, Rio deJaneiro, Buenos Aires, CTS Salvador, entre outras.

MOBILIDADE NO RIO DE JANEIRO

Fernando Rodrigues

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6 Jornal AENFER

primeira página

FILATELIAO Brasil lançou seu primeiro selo em 1843 – a

famosa série “Olho-de-boi” – e foi o segundo país domundo a emitir selos. Seguiram-se os selosconhecidos como “Inclinados” (1844), “Olhos-de-cabra” (1850) e os “Olhos-de-gato” (1854).

Os primeiros selos comemorativos foram emitidosem 1900 e celebravam o 4º Centenário doDescobrimento do Brasil, entretanto, somente em1906, foram feitas emissões comemorativas comrepercussão no exterior, sendo alusivas ao 3ºCongresso Panamericano.

O primeiro carimbo apareceu em 1904, emCuritiba, durante a “Exposição do Paraná”, evento quecomemorou os 50 anos da emancipação política doEstado.

A ECT lançou até o ano de 2010, trinta e seteselos regulares comemorativos à ferrovia, incluindograndes vultos ferroviários, estações, locomotivas eobras de arte. No presente ano ocorrerão trêslançamentos da série “Estações Ferroviárias”: em 30de abril no Rio de Janeiro – Central do Brasil e, emSão Paulo – Estação da Luz e, a confirmar, no mêsde julho – Estação Júlio Prestes, em São Paulo.

Além dos selos comemorativos, a ECT permiteque datas sejam marcadas através do lançamentode selos personalizados e carimbos comemorativos.A AENFER já teve oportunidade de comemorardiversas datas através desses lançamentos: comcarimbos comemorativos: “50 Anos da LocomotivaDiesel na EFCB” (1993); “149 Anos de Ferrovia noBrasil” (2003); “Ferrovia no Brasil – 150 Anos” (2004)e “90 Anos da Estrada de Ferro Campos de Jordão”

(2004), este na cidade de Pindamonhangaba, emparceria com a EF Campos de Jordão; com selospersonalizados e carimbos comemorativos: “70 Anosda Associação de Engenheiros Ferroviários – AECB/AENFER” (2007); “150 Anos da Estrada de FerroCentral do Brasil” (2008) e “150 Anos de Nascimentodo Engº Paulo de Frontin” (2010).

Em pesquisa que está sendo realizada, já foramencontrados outros 33 carimbos comemorativosalusivos a datas comemorativas com tema ferroviário.

A AECB, durante a década de 70, em sua Revistada Associação de Engenheiros –RAE – publicou acoluna Filatelia Ferroviária, onde eram ilustrados selosestrangeiros e nacionais de diversas ferrovias. O engºArmando Meton de Alencar Fialho, nosso associado,e o ferroviário e historiador Benício Guimarães, nessamesma década, com o apoio dos Correios, montaramna Gare da Estação D. Pedro II uma ExposiçãoFilatélica, com selos nacionais e estrangeiros.

TELECARTOFILIA

A telecartofilia surgiu na Itália, por volta de 1976,quando a telefonia pública passou a operar comcartões, em substituição às fichas telefônicas. Essemecanismo abriu espaço para que pessoas de váriasidades e grupos sociais fizessem coleções de cartõesde diversas formas: por tema, por estado, poroperadora, entre outras.

No Brasil, depois de vários testes e estudos, oengenheiro Nelson Guilherme Bardini criou o cartãotelefônico em 1978. Sua comercialização sóaconteceu em 1992, entrando lentamente no mercadona medida em que era substituído o sistema deutilização dos telefones públicos do país.

Popular e fácil de achar, o cartão telefônico

rapidamente tornou-se, como os selos, uma peça decoleção. Ao longo desses anos de comercializaçãono Brasil, os cartões chamaram a atenção dosusuários através das imagens que trouxeramestampadas.

O Sistema TELEBRAS, juntamente com a RedeFerroviária Federal S.A., lançou duas séries decartões telefônicos: Locomotivas, com 11 cartões eEstações Brasileiras, com 8 cartões. Nesses cartõesforam apresentados à população do país exemplaresraros de locomotivas a vapor, que, atualmente,encontram-se em exposição nos museus ferroviários,ou em operação em trens turísticos em diversasregiões do Brasil. A arquitetura ferroviária, também,ficou conhecida através das imponentes estaçõeslocalizadas nas principais cidades do país. Outroscartões, explorando o tema ferrovia, foram lançadospor iniciativa da TELEBRAS e suas subsidiárias,individualmente, ou fazendo parte de alguma outracoleção. Foi de 29 o número de cartões lançados peloSistema TELEBRAS.

Da TELEMAR, foram encontrados 7 cartões, dosquais destacam-se quatro que representam o CentroCultural existente na antiga estação de Porciúncula– o mais interessante de todos já lançados - e dois

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7Jornal AENFER

que correspondem a “Série Ferrovias Brasileiras: 150Anos de História”, sugeridos pela Associação Ferrovia150 Anos, por ocasião da comemoração dos 150 anosda Estrada de Ferro Mauá.

Da Brasil Telecom, foram encontradas 3 sériesde cartões: “Estrada de Ferro Madeira Mamoré”, com10 unidades; “150 Anos de Ferrovia no Brasil”, com11 unidades, também sugeridos pela AssociaçãoFerrovia 150 Anos, por ocasião da comemoração dos150 anos da Estrada de Ferro Mauá; “EstaçõesFérreas do Rio Grande do Sul”, com 21 unidades.

NUMISMÁTICAA moeda com seus 3 mil anos de existência, pode

ser considerada, do ponto de vista artístico, aprecursora e a inspiradora da medalha. Existe entreelas uma aproximação substancial, porque ambaspartem da mesma experiência técnica.

Entretanto, entre os dois gêneros, existem

também grandes diferenças. A primeira, talvez amaior, é que a moeda é cunhada pelo Estado, quetem o poder de produzi-la e colocá-la em circulaçãocomo meio de troca no âmbito de todo o seu território.

Já as medalhas, de fato, podem ser cunhadaspor qualquer pessoa, no formato e na quantidade quese quiser, com os motivos que se desejar, sem limitese sem autorização de cunhagem.

A tradição de cunhar medalhas é, para ahumanidade, um meio importante de eternizaracontecimentos e personalidades, transmitindo parao futuro um testemunho indestrutível, gravado nometal. Nos últimos anos, a Casa da Moeda do Brasil,perpetuou três datas ferroviárias no lançamento deduas medalhas: em 2004, cunhou a medalhacomemorativa aos 120 Anos da Estrada de FerroCorcovado, no anverso, e no reverso os 150 Anos daEstrada de Ferro no Brasil; em 2008, por solicitaçãoda AENFER, cunhou a medalha comemorativa aos150 Anos da Estrada de Ferro Central do Brasil, cujasolenidade da quebra do cunho da medalha foirealizada em seu auditório.

A AECB, por três ocasiões festivas,particularmente, realizou a cunhagem de medalhas:em 1958, em comemoração aos 100 anos da Estrada

de Ferro Central do Brasil; e em 1977 e 1987, emcomemoração aos seus 40 e 50 anos,respectivamente. A AENFER em 1998, emcomemoração aos 140 anos da Estrada de FerroCentral do Brasil, também realizou a cunhagem deuma medalha comemorativa. Uma série de outrasmedalhas comemorativas a datas festivas ferroviáriasforam lançadas e estão sendo levantadas paradivulgação.

CARTÕES POSTAISO primeiro cartão-postal foi emitido no século XIX

e existem versões diferentes sobre a sua invenção.Poderia ter sido o cidadão norte-americano H. L.Lipman, que juntamente com J. P. Charlton, patenteouem 17 de dezembro de 1861 o chamado “Lipman’sPostal Card”. Entretanto, não são conhecidosexemplares deste cartão.

Outra versão diz que o diretor dos Correios daConfederação da Alemanha do Norte, Heinrich VonStephan, pode ter lançado a ideia e a sugestão naConferência Postal germano-austríaca, em 1865.

Por fim, Emmanuel Hermann, professor deEconomia Política da Academia Militar WienerNeustadt, no Império Austro-húngaro, em cartapublicada no Die Neue Freie Presse, de 29 de janeirode 1869, propôs a adoção do cartão postal,salientando a conveniência do uso de cartas maissimples que aliassem o baixo custo à simplicidade, oque poderia ser obtido com a supressão do envelope.De Marly, Diretor da Administração dos Correios daÁustria, aceitou a idéia e oito meses depois, em 1ºde outubro de 1869, foi lançado para venda o primeirocartão-postal do mundo - Correspondenz Karte,escrito em cor negra sobre cartão creme, levandoimpresso um selo de 2 Neukreuzer.

O Brasil instituiu o cartão-postal pelo Decreto nº7695, de 28 de abril de 1880, proposto pelo Ministroda Agricultura, Comércio e Obras Públicas,conselheiro Manuel Buarque de Macedo.

É também um segmento do colecionismoferroviário. A RFFSA, através de órgão depreservação – PRESERFE – teve oportunidade deapresentar no Salão Nobre uma exposição sobre otema.

Nos últimos dez anos alguns cartões postais

ferroviários foram lançados, especificamente, paradivulgação de eventos. Os lançamentos de selospersonalizados e carimbos comemorativos realizadospela AENFER, em parceria com a ECT, sempre foramacompanhados de cartões postais e, a Sociedade dePesquisa para a Memória do Trem, para cada livrolançado sobre a ferrovia, tinha como divulgação umcartão postal sobre o tema abordado no livro.

FERROMODELISMOO ferromodelismo, ferreomodelismo ou

modelismo ferroviário é um hobby, que consiste naconstrução de modelos em escala reduzida, deveículos e estruturas ferroviárias (trens, bondes,automotrizes, cenários etc.).

Não há registro de quando e onde surgiu aprimeira miniatura de trem. Presume-se que algunsingleses organizaram um clube no fim do século XIXe construíram estradas de ferro em modelos sobescala exata. A primeira industrialização de trens emminiaturas apareceu na Alemanha, entre 1880 e 1890.Eram locomotivas de latão e com impulsão por motorde relógio.

Os primeiros trens com motor elétrico foramproduzidos pela firma alemã Märklin, em 1900, emcorrente de 110 volts, reduzindo-se mais tarde para80 volts. Mesmo com grande perigo da alta voltagemempregada, não se tem notícia de acidentes, porqueas pessoas que lidavam com aquelas miniaturas eramextremamente cuidadosas. Aqueles modelos feitosà mão, são hoje raridades.

No Brasil existem diversas entidades deferromodelismo e, anualmente, vários encontros sãorealizados ao longo do país. No Rio de Janeiro temosa Associação de Ferreomodelismo do Rio de Janeiro- AFERJ, que funciona às terças, quintas e sábadosna estação Barão de Mauá. A única empresa queproduz trens elétricos comercialmente na América doSul é a Indústrias Reunidas Frateschi, que estálocalizada na cidade de Ribeirão Preto / SP. Essematerial é encontrado na escala HO.

Hoje, réplicas de locomotivas de todas as épocas,em escala N, podem ser encontradas nas bancas dejornais, através de uma coleção – Locomotivas doMundo, lançada pela Edições Del Prado / TricicloEditores.

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8 Jornal AENFER

Fórum Ferroviário no Clube de EngenhariaA AENFER foi convidada pelo Clube de Engenharia,

através do coordenador, conselheiro Sérgio Vieira, a participardo Fórum Ferroviário e divulgar o primeiro evento, realizadoem 30 de março último, cujo tema foi o TAV – Trem de AltaVelocidade.

Estiveram presentes diretores da AENFER, engenheirosIsabel Junqueira, Carlos Rommes e Fernando Albuquerque.

O presidente do Clube de Engenharia, engenheiro FrancisBogossian abriu o evento ressaltando a relevância do temapara a engenharia nacional e a necessidade de discussão eesclarecimentos sobre alguns pontos, tais como, locaisescolhidos, parte econômico financeira e estudos existentes.

A seguir passou a palavra para os expositores BernardoFigueiredo, diretor Geral da ANTT- Agência Nacional deTransportes Terrestres, Henrique Martins, representando oBNDES, Marcos Mendes, consultor do Senado Federal,Wando Borges, ex-secretário executivo do Ministério dosTransportes e Júlio Lopes, Secretário de Transportes do Estadodo Rio de Janeiro.

O diretor Bernardo Figueiredo disse que há mais de dezanos já existiam estudos sobre o TAV e, à época do apagãoaéreo, não dava mais para esperar essa alternativa, pois todasas características são favoráveis à sua implementação no eixoRio-São Paulo.

O projeto, então, foi incluído no PAC (Programa deAceleração do Crescimento). Esclareceu que foi elaboradopor uma equipe de brasileiros e estrangeiros e a tendência éde concessão à iniciativa privada. Explicou que não é umaPPP (Parceria Público Privada). A modelagem escolhidaoferece uma garantia de financiamento e estabelece umarentabilidade.

Concluiu sua exposição informando que há quase doisanos o projeto está no site da ANTT.

O diretor Henrique informou que foram realizados estudos

de demanda, meio ambiente, geológicos e geotécnicos.Informou, ainda, que será criada uma empresa denominadaETAV com a finalidade de gestão do processo de transferênciade tecnologia.

A concessão será de 40 anos. O contrato estabeleceíndices mínimos de qualidade.

Quanto ao financiamento é composto de:Principal R$ 19,9 bilhõesEximbank R$ 2,32 bilhões

fique por dentrofique por dentro

Participação pública de R$ 2,26 bilhões emdesapropriações e R$ 1, 35 bilhões para a ETAV.

O consultor Marcos Mendes, inicialmente, citou exemplosde projetos de vulto como ferrovias e hidroelétricas, cujosorçamentos ultrapassaram em muito o valor previsto.

Afirmou que o projeto do TAV não é prioritário e conflitacom a política econômica e social do Governo. Segundo ele,o país precisa, dentre outras coisas, de ferrovia para transportede cargas e de um processo de ajuste fiscal. O referido projetoreduz o crédito disponível para outros setores, ao sobrecarregaro BNDES.

Concluiu dizendo que o governo ficará vulnerável perantea concessionária e que o TAV não retira um só caminhão dasestradas.

O consultor Wando Borges destacou três pontos principais:1- A necessidade do país voltar a fazer planejamento;2- Elaboração de estudos cuidadosos de viabilidade;3- Aprofundamento dos estudos de EngenhariaOpinou que o projeto do TAV poderia ser feito por etapas,

sem dúvida começar pelo trecho São Paulo-Campinas, demaior demanda. Informou que o trecho Rio-São Paulo temuma extensão muito grande de construção de túneis(aproximadamente 140 km) e esse é um fator que pode gerarproblemas técnicos e aumento de custos, se não forem bemestudados antecipadamente. Citou que o Japão leva um tempomaior nos estudos, mas economiza na execução da obra enos imprevistos.

O secretário Júlio Lopes defendeu a implantação doTAV.

O assunto despertou grande interesse na platéia a qualfez inúmeras perguntas aos expositores.

A AENFER parabeniza o Clube de Engenharia pelainiciativa de realização desse fórum e pelo sucesso alcançadoneste primeiro evento.

Prevenção daDengue

A ação mais simples para prevenção dadengue é evitar o nascimento do mosquito, jáque não existem vacinas ou medicamentos quecombatam a contaminação. Para isso, é precisoeliminar os lugares que eles escolhem para areprodução.

A regra básica é não deixar a água,principalmente limpa, parada em qualquer tipode recipiente.

Como a proliferação do mosquito da dengueé rápida, além das iniciativas governamentais,é importantíssimo que a população tambémcolabore para interromper o c ic lo detransmissão e contaminação. Para se ter umaideia, em 45 dias de vida, um único mosquitopode contaminar até 300 pessoas.

Fonte: www.combateadengue.org.br

Mantenha a caixa d’águasempre fechada com

tampa adequada

Remova folhas, galhose tudo que possaimpedir a água decorrer pelas calhas

Não deixe a água dachuva acumulada

sobre a laje

Lave semanalmente pordentro com escovas e

sabão os tanques utilizadospara armazenar água

Mantenha bemtampados tonéis e

barris d’água

Encha de areia até aborda os pratinhos dos

vasos de planta

Se você tiver vasos deplantas aquáticas, troque

a água e lave o vasoprincipalmente por dentro

com escova, água esabão pelo menos uma

vez por semana

Guarde garrafas semprede cabeça para baixo

Entregue seus pneus velhosao serviço de limpeza

urbana ou guarde-os semágua em local coberto e

abrigados da chuva

Coloque o lixo emsacos plásticos e

mantenha a lixeira bemfechada. Não jogue lixo

em terrenos baldios

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9Jornal AENFER

A programa-ção “Expressodas Letras”, pro-movida pela Aca-demia Ferroviá-r ia de Letras(AFL) com oapoio da Aenfer,convidou na ma-nhã do dia 14 demarço o acadê-mico e ferroviárioWallace de Sou-za Vieira, que fa-lou sobre “O Mo-delo Inglês deGestão na E. F.Leopoldina”. A palestraaconteceu no Auditóriodo Instituto de Adminis-tração do Rio de Janei-ro (IARJ). Para falar so-bre o assunto, opalestrante relembroua importância do tremna vida das pessoas.

- A cidade sabia ahora do café da ma-nhã, do almoço, jantare até o horár io dassessões de cinema.Tudo isso, graças apontualidade do trem. As janelas do trem forama primeira socialização, ela foi a primeira telinha - contou Wallace de forma saudosista.

Vários pontos foram abordados sobre o mo-delo de organização e gestão da LeopoldinaRailway, suas características, visão holística daorganização e o ensino profissional ferroviário.

O presidente da Federação Nacional dos Tra-balhadores Ferroviários (FNTF) Hélio Regato eo diretor de Produtos e Serviços da Aenfer CarloDe Luca prestigiaram o evento, além de váriosferroviários como Antônio Pastori, Américo Maia,Helio Suêvo e Aury Sampaio.

Após a palestra o presidente da AFL SávioNeves entregou ao engenheiro Renê Schoppao certificado da palestra proferida por ele no mêsde fevereiro.

Dando continuidade à programação, a AFL re-cebeu no dia 11 de abril no auditório da Aenfer, adeputada estadual e presidente da comissão deTurismo da Alerj Myrian Rios. Ela recebeu dospresidentes da FNTF e da Associação MútuaAuxiliadora dos Empregados da Estrada de Fer-ro Leopoldina, Hélio Regato e Raimundo Nevesde Araújo, respect ivamente, cert i f icado deferroviarista, pela defesa da preservação ferrovi-ária. A seguir, o ferroviarista e acadêmico da AFLAntônio Pastori entregou à deputada o projeto derecuperação da ferrovia Príncipe do Grão-Pará

que liga o Rio de Janeiro a Petrópolis. Recebeutambém do conselheiro da Aenfer Helio Suêvo oprojeto de recuperação da Estrada de Ferro Mauáe seu livro, que fala sobre a Estrada de Ferro doRio de Janeiro. Muito emocionada com as home-nagens, a deputada falou que, como presidenteda comissão de Turismo, defenderá a causa fer-roviária. Após as homenagens, Antônio Pastorifoi convidado a fazer sua palestra. Com o tema“Nos trilhos do Visconde – A Epopéia de Mauá”pontuou fatos importantes que marcaram a vidadaquele que construiu a primeira ferrovia brasi-leira, a Estrada de Ferro Mauá e falou sobre osnegócios, empreendimentos, projetos e as cau-sas até a derrocada do visconde de Mauá.

Palestras da Academia Ferroviária de Letras

Sávio Neves

Wallace de Souza

Helio Suêvo e Myrian Rios, recebendo um livro sobre ferrovias Público atento a palestra

Antônio Pastori e Myrian Rios Myrian Rios e Raimundo Neves

fique por dentro

Deputada Myrian Rios, com Prof. Victor Ferreira e Raimundo Neves

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10 Jornal AENFER

diretoria em foco

Sistema de Bondes de Santa Teresa é tema depalestra técnica na Aenfer

No dia 14 de abril, a Aenfer convidou o engenheiroRosemberg de Oliveira Fernandes para realizar palestratécnica. Ele apresentou um trabalho cujo tema foi “Pes-quisa de Imagem e avaliação da qualidade dos serviçosferroviários sob a ótica dos usuários”.

Resemberg fez um trabalho minucioso que abordaos principais resultados do sistema ferroviário de passa-geiros do Estado do Rio de Janeiro, imagem dos servi-ços, avaliação da qualidade dos serviços e perfil dos usu-ários. A pesquisa da Secretaria de Transporte, atravésda Central Logística levou quase 20 anos para ser con-cluída e avaliou, comparativamente, os resultados da con-cessão e do serviço oferecido, anteriormente pelaFlumitrens e agora pela concessionária SuperVia.

Dentre os objetivos da pesquisa foi colocado emquestão o desempenho do transporte ferroviário de pas-sageiros da RMRJ, sob a ótica dos usuários, concedidoà SuperVia, orientando as ações de fiscalização e plane-jamento visando garantir a melhoria contínua dos servi-ços concedidos e mostrar a relevância da privatizaçãopara o Sistema Ferroviário do Rio de Janeiro.

Ao final da apresentação, Rosemberg recebeu certi-ficado de participação através do presidente da AenferLuiz Lourenço e o diretor Técnico Carlos Rommes.

A Aenfer promoveu no dia 17 de março palestra téc-nica que teve como tema “Sistema de Bondes de SantaTeresa, período anterior com a administração da Light eCTC e posterior com a Central”.

A palestra coordenada pelo diretor Técnico daAenfer engº Carlos Roberto Rommes, foi apresentadapelo também diretor e chefe do Departamentode Manutenção dos bondes engº Cláudio Luiz Lopes doNascimento e pelo técnico da Central Logística HorácioCícero de Sá.

Na apresentação, o engº Cláudio explicou o funcio-namento dos bondes e relatou cronologicamente asmudanças que ocorreram em mais de um século de exis-tência, tempo esse em que resistiram bravamente àsvárias tentativas em outras décadas de se extingui-los.

A seguir, o técnico Horácio Cícero falou sobre o ser-viço de manutenção, extensão de vias e serviços execu-tados.

Ao final da apresentação foi exibido um documentáriosobre a história do bonde de Santa Teresa, com váriosdepoimentos.

O presidente da Aenfer Luiz Lourenço de Oliveiraelogiou a iniciativa da Diretoria Técnica em promoveresse evento e, com o diretor CarlosRommes, entregou aos palestrantes certificadode participação.

Engenheiro Rosemberg realiza palestra que trata daavaliação da ferrovia no RJ

Eng. Cláudio Luiz Lopes em sua apresentação

Rosemberg em sua palestra O palestrante recebendo o certificado de participação pelo diretor Rommes

Horácio Cícero, Carlos Rommes, Luiz Lourenço e Cláudio Luiz Público presente

Slide de abertura da apresentação

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11Jornal AENFER

A AENFER participou da Sessão Magna co-memorativa ao 128º aniversário de fundação daSociedade Brasileira de Geografia, realizado em29 de março de 2011, através da presença davice-presidente, engenheira Isabel Junqueira deAndréa.

A palestra magna foi proferida pelo profes-sor Carlos Lessa, diretor cultural daquela enti-dade, que fez uma brilhante apresentação so-bre a situação atual do Brasil em vários setoresda economia, ressaltando, dentre outros assun-tos da maior importância, a necessidade de mu-dança da matriz de transporte brasileira, a fim

128 ANOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE GEOGRAFIA

O presidente da Aenfer Luiz Lourenço de Oli-veira, a v ice-presidente Isabel Cr ist inaJunqueira de Andréa, os diretores JoãoCarnevale, Carlos Roberto Monteiro Rommes eo conselheiro representante da Aenfer junto aoCrea-RJ Pedro Paulo Thobias Ferreira dos San-tos, estiveram reunidos no dia 03 de março nasede do Crea-RJ com o presidente AgostinhoGuerreiro, o assessor Jurídico Renato Csaszar,a assessora de Planejamento e Desenvolvimen-to Luíza Araújo e o chefe de Gabinete ArcileyPinheiro. O assunto principal foi a assinatura doconvênio entre a Aenfer e o Crea-RJ sobre aAnotação de Responsabilidade Técnica - ARTque visa defender todos os segmentos de trans-portes sobre trilhos do país, promovendo dan-do impulso à preservação da memória das em-presas ferroviárias, através de intercâmbio deinformações técnicas, promovendo reuniões,palestras, congressos e seminários voltados aodesenvolvimento ferroviário no Brasil.

O presidente Luiz Lourenço agradeceu a

Crea-RJ recebe diretores da Aenfer

de aumentar a participação dos modais ferroviá-rio e hidroviário.

No referido evento foi realizada a posse da Dire-toria e do terço do Conselho Diretor, dos quais fazemparte ilustres ferroviários como o engenheiro WilliamPaulo Maciel, presidente da Sociedade, coronel en-genheiro Waldo Sette de Albuquerque, diretor e oengenheiro Aury Sampaio, conselheiro.

Na ocasião o engenheiro Aimone Camardella re-cebeu uma homenagem especial pela passagem doseu 90º aniversário.

A homenagem póstuma aos sócios falecidos foiprestada pelo ilustre ferroviário Dr. Pedro de Oliveira.

receptividade ocorrida na reunião e parabeni-zou o presidente do Crea-RJ pela sua eleiçãocomo coordenador de Colégio de Entidades Na-cionais (CDEN).

Na oportunidade, o presidente Luiz Louren-ço concedeu uma entrevista para o WEB Crea-RJ e falou sobre seus objetivos à frente daAenfer. Em referência relação a ART, ele disseque o repasse é fundamental para a Associa-ção, para promoção de palestras técnicas eassuntos que visem ao interesse de toda clas-se ferroviária. Com muitos planos para movi-mentar a Aenfer, o presidente adiantou que estáem seu projeto, além das palestras técnicas quejá foram iniciadas em março, promover seminá-rios e vários encontros ferroviários. Para o mêsde agosto, com a entrega da medalha engenhei-ro Paulo de Frontin, Luiz Lourenço pretende re-alizar uma semana de seminário e também pla-neja voltar a realizar o Salão da Ferrovia, con-tou o presidente da Aenfer ressaltando que es-tão reformulado do site.

O presidente e a vice-presidente da Aenfer, LuizLourenço de Oliveira e Isabel Cristina Junqueira deAndréa foram recebidos no Clube de Engenharia pelopresidente Francis Bogossian e seu chefe de gabine-te, José Carlos de Lacerda Freire. O encontro aconte-ceu no dia 14 de abril, na sala da Diretoria do Clube eteve como objetivo estreitar os laços com aquela enti-dade, com troca de informações e parceria para reali-zação de encontros técnicos, o que já vem ocorrendotambém na Aenfer. A vice-presidente Isabel lembrou aimportância da realização de fóruns com debates so-bre temas atuais que afetam a sociedade e acreditaque o setor ferroviário terá um grande impulso.

O presidente Francis Bogossian achou importantea iniciativa da Associação e se colocou à disposiçãopara o que a Aenfer precisar. Ele acredita no cresci-mento do setor ferroviário e disse que o Clube deEngenharia realizou no dia 30 de março o primeirodebate do Fórum de Ferrovias, uma iniciativa do Clu-be em parceria com a Associação Brasileira da In-dústria Ferroviária (ABIFER).

“Podemos ampliar essas parcerias e promover-mos debates referentes ao transporte ferroviário, queé um setor que precisa ser motivado”, disseBogossian. Na ocasião, ele presenteou a Aenfer comlivro de sua autoria que reúne artigos em defesa daengenharia nacional.

Clube de Engenharia

O presidente da Aenfer Luiz Lourenço e a vice-presidente Isabel CristinaJunqueira, recebidos pelo presidente do Clube de Engenharia FrancisBogossian e pelo seu chefe de gabinete José Carlos de Lacerda Freire

Os presidentes Agostinho Guerreiro e Luiz Lourenço assinando o convênio

Ivanoé

Diretores da Aenfer reunidos com o presidente do Crea-RJAgostinho Guerreiro

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12 Jornal AENFER

A Aenfer promoveu no dia 17 demarço a festa dos aniversariantes demarço.

O Espaço Cultural Carlos Lange deLima recebeu os associados que vierambrindar e comemorar com os amigosYeda São Paulo de Andrade, José B.Percini e Sandra Guio que, muitoalegres, festejaram a data e receberampresentes da Aenfer.

O presidente Luiz Lourenço deOliveira participou do evento, recebeu osconvidados e bateu um papodescontraído com os amigos.

Na ocasião, a diretora Social TelmaRegina Jorge da Silva fez sorteio devár ios br indes e agradeceu aparticipação de todos que abrilhantarama festa.

A Aenfer comemorou no dia 24 demarço festa dos aniversariantes de ja-neiro, fevereiro e março em Juiz deFora - MG.

A primeira confraternização realizadana churrascaria Potência do Sul reuniu di-versos associados daquela cidade.

Do Rio de Janeiro foram o presidenteda Aenfer Luiz Lourenço de Oliveira, avice-presidente Isabel Cristina Junqueirade Andréa, os diretores Celso Paulo, CarloDe Luca, João Carnevale, Rosana Pio,Telma Regina e os conselheiros Pedro

A Aenfer realizou na manhã do dia22 de março, a segunda edição do “Cafécom o Presidente”, no Espaço CulturalCarlos Lange de Lima, na sede daAssociação (7º andar).

O presidente Luiz Lourenço deOliveira recebeu os ex-presidentesAgostinho Coelho Silva, Isabel Junqueira,Fernando Santos Lima, Francisco MarioChiesa, Franklin Frederico Dias Lautert,Walter Gêd Chagas Valverde e osconselheiros Aldo Paschoal GamaSignorelli, Genésio Pereira dos Santos,Helio Suêvo Rodriguez e Lisete de SousaCharret.

O objetivo do evento, que contoucom a presença dos diretores JoãoCarnevale (Financeiro); FernandoAlbuquerque (Divulgação) e TelmaRegina (Social) foi promover um encontrosocial principalmente com aqueles quefazem parte da história da Associação ecriar um canal direto com o presidenteda Aenfer. O clima foi de bastante alegriapela oportunidade que muitos tiveram emse reencontrar. O conselheiro AldoPaschoal achou a iniciativa muito positivae disse que o café da manhã foi digno deum hotel cinco estrelas, com buffetimpecável. Ele lembrou que reunir aspessoas durante a refeição é um hábitomilenar e que os reis quando queriamdiscutir assuntos importantes escolhiamo horário da refeição.

- A iniciativa da Aenfer, além deestreitar os laços, é uma forma de nosmanter atualizados com osacontecimentos. O presidente LuizLourenço pode ter certeza de que poderácontar sempre com nossa presença noque for preciso - disse Aldo Paschoal. Osex-presidentes Franklin e AgostinhoCoelho também aprovaram o evento.

eventos

Aenfer recebe ex-presidentese conselheiros

Aenfer promove festa dosaniversariantes de março e abril

No dia 14 de abril foi a vez dosaniversariantes de abril comemorarem adata. Além deles que foramcarinhosamente recebidos epresenteados, muitos associadoscompareceram e foram contempladoscom vários brindes sorteados peladiretora Telma Regina durante arealização do evento. O presidente LuizLourenço agradeceu a presença de todose disse que é uma grande alegria recebê-los. Estiveram presentes osaniversariantes Maria de Fátima FariaAlves, Wanderley Alvarenga Cortes, JoséGeraldo Correa Loques, Antônio Barbosa,Paulo Gomes Athayde, Carlos AlbertoTeixeira Duval, Mário Expedito da Silva,Elias Serra, Rubem Eduardo Ladeira,Guilhermina Sueli e Norman Johnson.

Aenfer realiza festa dos aniversariantes em Juiz de ForaMarques de Carvalho e Ramiro Ramos doNascimento, além do associado amigoUbyrajara de Souza.

Durante a comemoração foram sorteadosvários brindes. Prestigiaram o evento os ani-versariantes Antônio Fernando Vieira Braga,Norival Ramos, Fenelon Cunha Kozlowski,Carlos Alberto de Oliveira Joppert, PedroHenrique Vanni Nardelli, Ubyrajara de Souzae o diretor João Carnevale.

O próximo encontro já tem data marcada,será no dia 21 de julho para comemorar osaniversariantes de abril, maio, junho e julho.

Telma e João Carnevale com os demais convidados

Da esquerda para direita: Helio Suêvo, Isabel Junqueira,Agostinho Coelho e Walter Gêd;

Lisete Charret e Isabel Junqueira

Da esquersa para a direita - Franklin, Agostinho, Isabel,Lisete, Telma, Paschoal (atrás), Mario Chiesa, Helio, LuizLourenço, Genésio e Walter Gêd

Stella Marins, Helio Suêvo e Alexandre AlmeidaDiretora Telma entrega brinde ao associado Wanderley

Gulhermina, Marlina, Ziléa, Fátima, Delfina e Dirce Associado Antonio Barbosa - aniversariante de abril

Francisco Paes e Luiz Lourenço Diretora Rosana, ao lado da vice-presidente IsabelJunqueira entrega presente oferecido pela Aenfer aoassociado Carlos Joppert. Ao lado dele, Luiz Antônio Fazza