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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ENGENHEIROS FERROVIÁRIOS ANO XVII - Nº 153 - março/abril de 2013 Sede: Av. Presidente Vargas, 1.733 - 6º andar - CEP 20210-030 - Rio de Janeiro/RJ - www.aenfer.com.br IMPRESSO JORNAL ACIDENTES Nossa sociedade precisa a cada dia maior mobilidade, seja para ven- cer pequenas distâncias ou grandes deslocamentos. Nossa produção de veículos só cresce, nosso tráfego ro- doviário só aumenta, mesmo nos- sas poucas malhas ferroviárias de- monstram a cada ano um maior vo- lume de cargas transportadas. No entanto também aumentam o núme- ro de acidentes nos transportes. Serão eles inevitáveis? Neste núme- ro apresentamos uma breve discus- são deste tema. Páginas 6 e 7 Ferrovia é o transporte mais seguro Presidente da AENFER é homenageado Em comemoração aos 130 anos de sua fundação, a Sociedade Brasileira de Geografia reuniu em um só espaço, diplomatas, geólogos, professores e engenheiros. Página 10 Morro da Providência ganha teleférico O objetivo do teleférico é melhorar a acessibilidade dos moradores daquele morro. Página 4 Museu do Trem reabriu suas portas para o público Página 5 Comemoração aos aniversariantes dos meses de janeiro, fevereiro e março. Página 12 Café com o presidente Página 11

ACIDENTES Presidente da AENFER é Ferrovia é o transporte ...ferrovias.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/04/Jornal-Aenfer-MarçoAbril-de-20131.pdfFerrovia é o transporte mais

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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ENGENHEIROS FERROVIÁRIOSANO XVII - Nº 153 - março/abril de 2013Sede: Av. Presidente Vargas, 1.733 - 6º andar - CEP 20210-030 - Rio de Janeiro/RJ - www.aenfer.com.br

IMPR

ESSO

JORNAL

ACIDENTES

Nossa sociedade precisa a cadadia maior mobilidade, seja para ven-cer pequenas distâncias ou grandesdeslocamentos. Nossa produção deveículos só cresce, nosso tráfego ro-doviário só aumenta, mesmo nos-sas poucas malhas ferroviárias de-monstram a cada ano um maior vo-lume de cargas transportadas. Noentanto também aumentam o núme-ro de acidentes nos transportes.Serão eles inevitáveis? Neste núme-ro apresentamos uma breve discus-são deste tema.

Páginas 6 e 7

Ferrovia é o transportemais seguro

Presidenteda AENFER éhomenageado

Em comemoração aos 130anos de sua fundação, a SociedadeBrasileira de Geografia reuniu emum só espaço, diplomatas,geólogos, professores eengenheiros.

Página 10

Morro daProvidênciaganha teleférico

O objetivo do teleférico émelhorar a acessibilidade dosmoradores daquele morro.

Página 4

Museu do Trem reabriusuas portas para o público

Página 5

Comemoração aos aniversariantes dosmeses de janeiro, fevereiro e março.

Página 12

Café com o presidentePágina 11

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nosso site

DIRETORIA:PresidenteLuiz Lourenço de OliveiraVice-PresidenteIsabel Cristina Junqueira de AndréaDiretor AdministrativoLuiz Euler Carvalho de MelloDiretor FinanceiroJoão CarnevaleDiretor de PatrimônioClaudio Luiz Lopes do NascimentoDiretor TécnicoCarlos Roberto Monteiro RommesDiretor Cultural e de Preservação daMemória FerroviáriaRubem Eduardo LadeiraDiretor de Divulgação e MercadoFernando José Alvarenga de AlbuquerqueDiretor de Produtos e ServiçosCarlo Luciano De LucaDiretor de Acompanhamento JudicialCelso PauloDiretora de Assistência aos AposentadosRosana Pio de AbreuDiretora SocialTelma Regina Jorge da SilvaConselho EditorialFernando José Alvarenga de Albuquerque(presidente), Luiz Fernando Aguiar, Mariada Penha Arlotta, Rubem Eduardo Ladeirae Elcio Moraes de Melo

Jornal de Circulação Bimensal:Editado pela AENFERJornalista Responsável:Silmara Reis - Reg. Prof. 604 DRT/SEDiagramação: João Luiz DiasFotografia: AENFERImpressão: Editora LivrobelTiragem: 2.000 exemplares

Sede: Av. Presidente Vargas, 1.7336º andar - CEP 20210-030Telefax.: (21) 2221-0350 / 2222-1404 /2509-0558 - www.aenfer.com.bre-mail: [email protected]

J O R N A LJ O R N A LJ O R N A LJ O R N A LJ O R N A L

editorial

ASSOCIADO

Toda vez que prestar serviço nasáreas de engenharia, arquitetura ouagronomia e, portanto, preencher a

ART – Anotação deResponsabilidade Técnica, não

deixe de indicar a AENFER, cujoNÚMERO é 11.

Desta forma você contribuirá comnossa Associação.

Os trens regionais, os cargueiros, asmalhas ferroviárias que se espalham pelomapa do Brasil, até o projeto do trembala estão ressurgindo. A consciência danecessidade de transporte sustentável,logístico, econômico, capaz de tornar osprodutos competitivos, trazendo progres-so, desenvolvimento etc faz da ferroviasinônimo de solução. É muito bom apre-ciar a importância, ainda que tardia, queestá sendo dada ao modo sobre trilhos.Algumas empresas estão voltando osolhos para o mercado ferroviário. A UCT– Universidade Corporativa de Transpor-te, da FETRANSPOR, trata do transporterodoviário urbano de passageiros. Talvezdevêssemos pensar em uma dessas paraa ferrovia. Tanto no segmento de carga,como no de passageiros o mercado de-manda profissionais com conhecimentoespecífico nessa área. É o momento óti-mo para uma faculdade técnica de trans-portes. Sabemos que a ideia reinante égeneralizar o curso de engenharia. A pro-posta estaria, portanto, na contramão.Mas, vendo por outro ângulo, a especia-

lização traria soluções no curto prazo quea generalização talvez não trouxesse. Opessoal especializado comporia a mãode obra qualificada que o mercado pre-cisa com urgência, elevando a qualida-de do serviço nos setores de projeto, cons-trução, manutenção e operação. Parale-lamente, um instituto ferroviário pare-cido com as “American Societies” seriamuito bem-vindo. Um órgão (efetiva-mente) responsável pelas normas, re-gulamentos, que centralizasse o que háde mais moderno. Mantendo a comuni-dade ferroviária situada em tempo realcom o resto do mundo. A AENFER vemapontando para o caminho da excelên-cia, estreitando o contato com a acade-mia e com a indústria, realizando semi-nários e palestras técnicas.P.S. – A safra recorde de grãos deste anojá está sofrendo as consequências doproblema de LOGÍSTICA. A China estácancelando contratos por atraso. Valo-res irrisórios, uma bobagem, qualquercoisa entre SEISCENTAS MIL e DOIS MI-LHÕES de TONELADAS.

A PRESENTE FERROVIADO FUTURO

Apesar da história da ferrovia ter seiniciado em nosso Estado ficamos semum bom museu ferroviário durante muitotempo. Bem que a RFFSA incentivou eimplantou alguns museus ferroviários

pelo Brasil.Damos a você a oportunidade de viajar

pelo mundo conhecendo alguns dosprincipais museus ferroviários. Boa viageme divirta-se:

Visite o nosso site – www.aenfer.com.br

EUA: Railtown 1897 State Historic Park; B&O Railroad Museum

França: Cité du Train

Espanha: Museo del Ferrocarril Ponferrada

Reino Unido: National Railway Museum

Alemanha: Eisenbahnmuseum Neustadt

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D e s d e08 de mar-ço de 1857que as mu-l h e r e samericanasi n i c i a r a mum movi-m e n t oc l a s s i s t acom vistasa consegui-rem, não sóuma sériede direitos

antes exclusivos do sexo masculino, mastambém obter uma posição de respeitona sociedade.

Nesta data, operárias fizeram umagrande greve numa fábrica reivindicandomelhores condições de trabalho, taiscomo redução de carga horária, equipara-ção de salários com os homens e trata-mento digno no ambiente de trabalho. Amanifestação foi reprimida com tamanhaviolência que causou a morte de mais decem tecelãs carbonizadas, por terem sidotrancadas na fábrica, que por sua vez foiincendiada.

Apesar deste ato totalmente desu-mano, somente 50 anos depois, numaconferência na Dinamarca, ficou deci-dido que o dia 08 de março passaria aser o Dia Internacional da Mulher, emhomenagem às mulheres que morre-ram. No entanto, esta data foi oficializa-da pela Organização das Nações Uni-das-ONU, somente em 1975, ou seja,após 65 anos.

Ao se criar esta data, não se preten-

Pala

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dia apenas comemorar. Na maioria dospaíses realizam-se eventos com o obje-tivo de discutir o papel da mulher, numesforço para tentar diminuir e, quemsabe um dia, terminar com o preconcei-to, a violência e a desvalorização da mu-lher na sociedade.

No Brasil podemos considerar que odia 24 de fevereiro de 1932 foi um marcona história da mulher brasileira. Nesta datafoi instituído o voto feminino.

No entanto, a primeira mulher presi-dente do país, Dilma Roussef, tomou pos-se quase 80 anos depois.

A participação feminina na engenha-ria, área tida como terreno dos homens,tem aumentado nos últimos anos. Dadosdo Instituto Nacional de Estudos de Pes-quisas (Inep), de 1991, apontavam queelas representavam 17% do número dematrículas na graduação em engenhari-as; em 2000 passaram a 19% e em 2008,21%. Hoje são quase 30% do total.

No mercado de trabalho há uma evo-lução, sobretudo dos anos 2000 para cá.Mesmo assim no exercício de profissão, apresença masculina é majoritária.

Na ferrovia tivemos algumas mulhe-res pioneiras que ingressaram na Estra-da de Ferro Central do Brasil, na décadade 40. Em suas trajetórias profissionais,deixaram sua marca e abriram o caminhopara a participação feminina.

Podemos citar a engenheira JOANADÊ DEUS FRAGA CARVALHO.

A engenheira Joana formou-se emEngenharia Civil, em 1944, quando pas-sou a integrar o quadro de Engenheirosda EFCB, tendo sido a 1ª Engenheiramulher a trabalhar efetivamente na fer-

rovia. Na década de 60, chefiou a Ofici-na de Vagões de Engenho de Dentro,antiga Locomoção. Na década de 70assumiu a chefia do Setor de Inquéritoe Pesquisas da 8ª Divisão (RJ), sendoresponsável, pr incipalmente, pelasapurações dos acidentes ferroviários,aposentando-se após 50 anos de ser-viços prestados à ferrovia.

Destacamos, também, que duasmulheres se engajaram no movimentoda classe de engenheiros, ao ingres-sarem na Associação de Engenheirosda Estrada de Ferro Central do Brasil:em 12/03/45 a engenheira Joana dêDeus e, em 09/07/48, a engenheira ClaraMac Cord Simões de Faria.

Seguindo seus passos, muitas outrasengenheiras vieram a se destacar em car-gos de gerência, superintendência e atéda alta direção da Rede Ferroviária Fede-ral S.A., cuja primeira ocupante foi a engªCarmem Friedman Sirotsky.

Na AENFER, sucessora da AEEFCB,AEAG e AECBTU, as mulheres se desta-caram nos Conselhos Deliberativo e Fis-cal, na Diretoria e na Presidência. Entre-tanto, sua primeira presidente mulherveio a galgar esta posição, num univer-so predominantemente masculino, após76 anos. Trata-se da engenheira ClariceMaria de Aquino Soraggi.

Todas essas notáveis mulheres sãomotivo de orgulho para as ferroviárias.

Até agora muito foi conquistado, masmuito ainda há para ser modificado nes-ta história.

Vice-presidente da AENFERIsabel Cristina Junqueira de Andréa

Mulheres: 156 anos de conquistas

Estamos nos aproximando dosquarenta e cinco minutos do segundotempo, nesta gestão. Missão cumprida?Acho que não. Há muito, há muito a serfeito (será que Machado meautorizaria?). Quero dizer que há muitotempo que há muita coisa a ser feita.Trabalhamos para preservar a nossaidentidade. Gostaria de partilhar com oscolegas alguns pensamentos que meocorrem quando falo de ferrovias. Oférreo modelismo, por exemplo, temencantado gerações mundo afora.Conheço aficionados com os quaistenho muito cuidado ao conversar. Falamde ramais, locomotivas, vagões, carrosde passageiros, composições, com uma

facilidade, um conhecimento que àsvezes supera o meu e isso me encanta.Tenho cuidado não pela vaidade de nãorevelar falta de conhecimento, mas paranão decepcionar alguém que esperamuito de mim. A ferrovia é realmenteapaixonante. Entre nós, que trabalhamosmais de trinta anos, ela frequentementecompõe o tema central das conversas.Às vezes brincamos que fazemos horaextra ao falar de ferrovia nos momentosde lazer. Nos aposentados, aqueles bemantigos mesmo, notamos a paixão nasdiscussões acaloradas. Não bebo e nãorecomendo a ninguém, mas há o termoque se refere à cachaça quando sedeseja exprimir um gosto, um prazer em

se fazer alguma coisa. Nos meusprimeiros passos sobre os dormentes,chutando pedra, ouvia isso dos maisvelhos e achava exagero. Agora, aosquarenta e cinco do segundo tempo, naminha carreira, vejo que eles têm razão.Gosto do barulho das rodas nas juntas,aquela batida compassada, o apito. Moroperto da linha do trem e posso ouvi-lo jáno final da madrugada, antes do Solnascer. É gostoso acordar ouvindo obarulho do trem. Como dizem: “A ferroviaé uma cachaça!”

A Ferrovia é uma cachaçaopinião

Diretor AdministrativoLuiz Euler Carvalho de Mello

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Falta pouco para a população doRio de Jane i ro ganhar mais umte le fér ico, desta vez no Morro daProvidência, a mais antiga favela dac idade. O pr imei ro tes te comfuncionamento da primeira gôndolado te le fér ico aconteceu emdezembro do ano passado.

O objetivo do teleférico,const ru ído pe lo ProgramaMorar Carioca da SecretariaMunicipal de Habitação do Rioé melhorar a acessibilidadedos moradores daquelemorro. O equipamentocontará com t rêsestações interligando aProv idênc ia (PraçaAmérico Brum) com aCentral do Brasil e aCidade do Samba, 16gôndolas e capacidadepara t ranspor tar mi lpessoas por hora . Otempo do percurso daProvidência até a Cidade doSamba será de seis minutos, incluídoo tempo de parada.

Para a implantação do teleférico aPrefeitura destinou R$ 75 milhões emações que abrangem a construção dasestações, montagem das torres,remanejamento da rede de energia econstrução de vias de serviços que dãoacesso ao equipamento. As gôndolasdo teleférico são feitas de acrílico ealumínio e possuem assentos demadeira. As cabines têm capacidadepara oito passageiros sentados e doisem pé e percorrerão uma extensão de721 metros. Toda a tecnologia é daempresa alemã Doppelmayr,responsável pela manutenção dosbondinhos do Pão de Açúcar.

O secretário de Habitação Pierre Batistadeu mais informações à AENFER sobreo teleférico do Morro da Providência.

1- Quantos trabalhadores estãoenvolvidos como projeto?A obra doteleférico, hoje,conta com 400trabalhadores,mas essenúmero jáchegou a 750no mês de

Teleférico do Morro daProvidência está quase pronto

Aurelino Gonçalves

dezembro, considerado o período ondehouve pico de atividade.

2- Qual vai ser o preço da passagem?A definição da tarifa e da empresa que vaiassumir a operação do teleférico é deresponsabilidade da Cdurp (Companhiade Desenvolvimento Urbano da Região doporto do Rio de Janeiro). Mas o prefeitoEduardo Paes já garantiu que osmoradores do Morro da Providência terãodireito a viagens de ida e volta gratuitasdiariamente.

3-Quando que o teleférico seráentregue à população?O teleférico fica pronto até o final de abrile a data de inauguração será anunciadaem breve.

4- O senhor acredita que será mais umponto turístico que o Rio de Janeiro vaiganhar?O Morro da Providência é uma dascomunidades mais íngremes do Rio de

Janeiro e o teleférico foi pensado paramelhorar a vida das pessoas que vivemlá. Mas é inegável que o meio detransporte se transformará numa atraçãopara toda a cidade, já que fará a ligaçãoda Central do Brasil com uma áreahistórica importantíssima e com a Cidadedo Samba. O fluxo de visitantes de outraspartes da cidade e de turistas vaimovimentar a economia local e certamentetrará benefícios para o comércio e para acomunidade do morro.

Foto: Fábio Costa

Aurelino Gonçalves

Teste do teleférico descendo à Estação Central do Brasil

Teleférico em teste rumo Cidade do Samba

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Depois de sete anos de espera, final-mente o Museu do Trem reabriu suas por-tas para o público, que esperava ansiosopor esse momento.

Localizado no bairro Engenho de Den-tro, zona norte do Rio de Janeiro o museu,tombado pelo Instituto do Patrimônio His-tórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2011,foi reaberto dia dois de abril.

O historiador e responsável pelo mu-seu Bartolomeu d'El-Rei Pinto ressaltouque embora o museu não tenha passadopor uma reforma, alguns ajustes foram ne-cessários e realizados como a troca de to-das as luminárias, limpeza do local e revi-são da parte elétrica. Segundo ele, toda aárea contava com uma equipe de limpeza,jardinagem e vigilância, o que facilitou o tra-balho de reabertura. Bartolomeu acreditaque o museu ficou muito tempo fechado

por conta da localização que não ofereceum grande atrativo.

- É uma região que perdeu 90% de suaárea física, porém, inadmissível que o mu-seu se mantivesse fechado por mais tem-po – disse Bartolomeu.

A proposta do historiador que está àfrente do museu desde o dia 9 de julho de2012 é reverter a imagem negativa do mu-seu durante esse tempo em que ficou fe-chado e atrair muitos visitantes e turistasque visitam a nossa cidade. Inicialmente olocal ficará aberto para visitação de terça àsexta-feira das 10 horas às 15 horas, masa ideia é que até agosto possa ser tam-bém visitado aos finais de semana e feria-dos. Para isso será necessário um respal-do jurídico.

O Museu do Trem tem um vasto acer-vo, conta todo o início da indústria ferroviá-ria brasileira e sua grande atração é aBaroneza, primeira locomotiva a vapor noBrasil e que circulou pela primeira vez, em30 de abril de 1854, com a presença daComitiva Imperial, quando foi inaugurada aEstrada de Ferro de Petrópolis. A locomoti-va leva esse nome em homenagem à es-posa do Barão de Mauá.

Além da Baroneza, o visitante poderáconhecer o carro que era utilizado pelo im-

perador do Brasil, outro usado pelo que ser-viu ao rei Alberto da Bélgica na década de20 e o carro do Estado, mais conhecidocomo carro do presidente Getúlio Vargas,usado em viagens oficiais, bem como uten-sílios, mobiliário no interior dos trens, equi-pamentos, maquetes de locomotivas e ré-plicas feitas pelos alunos da primeira es-cola de ensino profissionalizante da Repú-blica a Escola Silva Freire, conhecendo tam-bém a história da ferrovia brasileira.

A reabertura do museu contou com di-versos visitantes e pessoas ligadas à fer-rovia. O diretor do Trem do Corcovado SávioNeves estava presente ao evento e disseque reformará a primeira locomotiva elétri-ca do Brasil e a doará para o Museu doTrem.

- Creio que seja uma boa medida paracolaborar com o Museu do Trem – avaliouSávio Neves.

Estiveram presentes os diretores daAENFER Carlo De Luca (Produtos e Servi-ços) e Rubem Ladeira (Cultural e de Pre-servação Ferroviária), o inventariante daextinta RFFSA coronel Carlos AlbertoBorges Teixeira, o responsável da área deBens Históricos da extinta RFFSA LuizCarlos Fares Auar, representantes de enti-dades ferroviárias e diversos estudantes.

Vale lembrar que a visitação públicaserá de terça a sexta-feira, das 10h às 15h,com entrada franca. As escolas poderãoagendar visitas guiadas pelo telefone (21)2233-7483, também disponível para infor-mações em geral. O Museu do Trem ficana Rua Arquias Cordeiro, 1.046, no Enge-nho de Dentro, zona norte do Rio.

Museu do Trem é reaberto no Rio de Janeiro

Fotos: De Lucca Júnior

Entidades ferroviárias compareceram à reabertura

Carro Imperial

A Baroneza, primeira locomotiva a vapor

Fotos do interior dos carros nobres

Locomotiva Dragona

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Vemos na imprensa com frequência a sequência de aciden-tes nas vias urbanas e nas estradas. Tais notícias acabam viran-do rotina e já não mais nos sensibilizam, apesar de elevar onúmero de mortos, feridos e os prejuízos materiais tanto para oscidadãos como para as empresas. Podemos nos perguntar:serão inevitáveis? Este é o preço do progresso?

Não nos conforma responder afirmativamente a tais ques-tões. Se fizermos comparação do nosso país com países de-senvolvidos veremos que lá o número de acidentes é bem me-nor. Fruto principalmente da preocupação e do empenho com asegurança de veículos e tráfego. Nossos veículos rodoviárioshoje são mais seguros porém os motoristas não seguem a mes-ma linha. Nossas estradas, por seu lado, só deixam a desejar.Mesmo as estradas pedagiadas, em que se investem maioresrecursos para a segurança, rotineiramente são cenário de gravesacidentes. Nossa legislação de trânsito até que é adequada po-rém pouco colocada em prática. Acidentes com caminhões repeti-damente são causados por motoristas cansados, dopados eestressados. Até mesmo os de ônibus interestaduais.

Já na ferrovia as causas dos acidentes como regra geral sãoresultados de variáveis ligadas a equipamentos dos trens, à viapermanente e à operação do tráfego. Neste ramo, contudo, osacidentes ocorrem em menor escala.

Só para comparar, no transporte urbano de passageiros doRio de Janeiro, quando um trem do metrô ou da SuperVia para aolongo do trecho, quando uma viagem é simplesmente interrom-pida, os ecos das reclamações são imediatos e logo vão pararna TV e jornais. Enquanto isso acidentes com ônibus já nemcausam escândalo, mesmo havendo mortos e feridos.

CustosRecentemente a Federação das Indústrias do Estado do Rio

de Janeiro (FIRJAN) divulgou em um levantamento que os cus-tos dos acidentes nas 3 principais rodovias que servem ao nos-so Estado custarão R$ 2,6 bilhões nos próximos anos - 2013 a2021. Isto decorre da falta de investimentos nas estradas queprecisariam subir 76% no mesmo período. Pior ainda; o númerode mortes vai praticamente dobrar. Temos um quadro de perdashumanas e econômicas para o nosso Estado difícil de ser acei-to. Estes números se referem apenas à Via Dutra, à serra dePetrópolis e à Ponte Rio-Niterói. Segundo o estudo ocorreramem 2012 uma média de 6 acidentes por dia nesses trechos e2182 no ano. Daqui a oito anos serão 3850 acidentes ou 10,5 pordia se não houver melhorias profundas. Apesar de obrasprioritárias nestas estradas tanto o governo federal como as con-cessionárias ainda não mostram disposição e atitudes para en-frentar o problema (O Globo, 15/1/2013).

Transporte rodoviárioNo Brasil temos centenas de rodovias, sob a gestão de di-

versos entes: governos federal, estadual e municipal. Sem falardas vias urbanas. Nestas vias se movimentam veículosautomotores, pedestres, motos, bicicletas e outros veículos. Demodo geral a preocupação com os acidentes se concentram nasvias de maior capacidade bem como seus registros. Muitos aci-dentes acabam ficando inteiramente fora de todas as estatísti-cas e notificações.

Em 2011, num total de 66.247km de estradas federais ocor-reram 188.925 acidentes, com 7.008 mortos e 63 980 feridos.

A tabela seguinte mostra a evolução de acidentes nestasrodovias no período de 1952 a 2010.

O número de acidentes com gravidade resultando emmortes vem evoluindo gradativamente. O gráfico mostra a

comparação entre os dados provenientes do DPVAT eDATASUS.

Nos dias de hoje temos no Brasil muitas concessões rodo-viárias, sendo a maioria resultante de leilões de redes anterior-mente vinculadas ao Governo Federal. Por ocasião dos leilõesmuitas delas demandavam investimentos em manutenção, se-gurança, sinalização e mesmo em duplicação das vias. Nemsempre as concessionárias atuam a contento nestes quesitosprevistos nos respectivos contratos.

Rodovias com pedágiosEm números brutos tivemos o seguinte quadro no período

2009-2010:

ACIDENTES NOS TRANSPORTES: s

ACIDENTES RODOVIÁRIOS 2009/2010

Ano Acidentes Ano Acidentes Ano Acidentes1952 1.748 1972 27.114 1992 67.0211953 2.165 1973 33.656 1993 68.7811954 1.943 1974 37.653 1994 77.9861995 2.115 1975 45.838 1995 95.5141956 2.236 1976 43.895 1996 115.1691957 2.098 1977 42.436 1997 124.3721958 3.070 1978 46.144 1998 120.4421959 3.212 1979 51.381 1999 115.4291960 3.886 1980 49.956 2000 108.5971961 4.634 1981 45.507 2001 102.0411962 3.486 1982 49.090 2002 109.0251963 6.679 1983 48.767 2003 105.0321964 7.764 1984 47.710 2004 112.4571965 7.808 1985 53.695 2005 110.0861996 8.872 1986 71.341 2006 110.3911967 10.628 1987 63.456 2007 128.4561968 12.957 1988 61.110 2008 141.0721969 13.725 1989 - 2009 158.8931970 16.152 1990 - 2010 182.9001971 20.981 1991 - - -

Fernão Dias, SP 562,1 8.863 5.512 9.146 5.593 103% 16,271AutoPista Fluminense, RJ 320,1 3.646 2.223 3.947 2.250 108% 12,331AutoPista Litoral Sul, PR,SC 382,3 7.160 5.197 9.919 6.899 139% 25,946AutoPista Planalto Sul, PR,SC 412,7 3.897 3.236 2.290 1.605 59% 5,549AutoPista Regis Bittencourt, SP,PR 401,6 6.240 4.235 6.677 4.772 107% 16,626CONCEPA, RS 121 1.364 966 1.918 1.270 141% 15,851CONCER, RJ, MG 180,4 3.226 2.360 3.718 2.517 115% 20,610CRT, RJ, MG 142,5 3.284 1.908 4.721 3.286 144% 33,130ECOSUL, RS 623,8 797 392 943 454 118% 1,512NOVA DUTRA 402 10.047 6.872 10.980 7.516 109% 27,313PONTE S.A. 23,3 980 678 1.018 729 104% 43,691Rodovia do Aço, MG, RJ 200,4 966 477 1.020 536 106% 5,090Transbrasiliana, MG, SP 321,6 928 546 1.024 593 110% 3,184Via Bahia, BA 680,6 0 0 3.004 1.721 0% 4,414

Acidentes/Extensão2010

Variação2010/2009Total Sem

vítimasTotal Sem

vítimas

Extensão(km)

Concessionária2009 2010

ACIDENTES DE TRÂNSITO NAS RODOVIAS FEDERAISBRASIL (1952-2010)

Fonte: Associação Brasileira de Prevenção de Acidentes de Trânsito

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serão inevitáveis?Impactos Econômicos

Não é fácil apurar os custos com os acidentes nos transpor-tes. As estatísticas são escassas, falhas e de difícil acessibilida-de. Já em 2005 o Instituto de Pesquisas Rodoviárias (IPR) de SãoPaulo apontava um alto custo econômico dos acidentes a nívelnacional, com os seguintes resultados relativos ao ano anterior.

Neste trabalho foram considerados vários tipos de custos, asaber: Congestionamentos, Danos a Veículos, Custo Operacionalde Elementos do Sistema de Atendimento, Seguros, Danos ao

Patrimônio, Funerais, Custos Médico-Hospitalares, Custos Sub-jetivos de Pesar, Dor e Sofrimento e Custos Administrativos deProcessos Judiciais.

Com base em estudo do Instituto de Pesquisa EconômicaAplicada - Ipea, o Ministério da Saúde informava que, em 2006, oimpacto econômico dos acidentes de trânsito foi de R$ 24,6 bi-lhões. Os custos oneram toda a sociedade, que sustenta, com opagamento de impostos e contribuições, o sistema de saúdepública, responsável por grande parte do socorro às vítimas deacidentes e da poluição atmosférica provocada pelos carros.

Transporte ferroviárioTambém sob o ponto-de-vista de redução de acidentes a

ferrovia, sem dúvida, demonstra sua vocação para o aumento damobilidade garantindo segurança. Tanto acidentes com a cargatransportada como com passageiros são em número bem me-nor que no modal rodoviário. Além disso a ferrovia, desde ostempos imemoriais, atuou com bastante segurança. Basta lem-brar os inúmeros trechos de linha singela nos quais os aciden-tes resultantes de choques entre trens sempre foram quase zero.Hoje, na tecnologia metroferroviária, os trens podem inclusiveser movimentados sem a presença do condutor, sem que istoimplique em falta de segurança. Se atualmente nosso transporteferroviário de cargas apresenta uma velocidade média baixa édevido, entre outros fatores, à preocupação com a segurançaque impede de optar por velocidades maiores.

Acidentes com carga na malha concedidaConforme anuário da ANTT tivemos em 2010 um total de

1.112 acidentes, envolvendo nesse número tanto os de maiorcomo o de menor gravidade.

A tabela a seguir dá uma relação dos acidentes por conces-sionária e também comparando-os à extensão de cada ferrovia eà produção da carga transportada. Nela podemos tirar algumasconclusões:

a) O número de acidentes ferroviários é menor que no modorodoviário.b) Os acidentes ocorrem em maior número nas malhas em piorestado de conservação. A FNS, por ser mais nova, é a que apre-senta um número quase insignificante.c) Havendo investimentos em segurança a redução de acidentesé praticamente assegurada.

Em relação aos custos destes acidentes no entanto não te-mos referenciais, infelizmente. Nem as concessionárias nem osórgãos competentes no nível federal os disponibilizam. Vemosaqui mais uma deficiência em nosso país em relação à preocu

ALLMS 239 17.573 7.265 0,033 0,014

FERRONORTE 1 213 248 0,004 0,005

FTC 2 185 164 0,012 0,011

ALLMN 29 10.003 500 0,058 0,003

ALLMP 138 8.367 1.989 0,069 0,016

ALLMO 71 1.989 1.945 0,037 0,036

FCA 237 11.411 8.066 0,029 0,021

TNL* 227 728 4.207 0,054 0,312

EFVM 45 15.375 905 0,050 0,003

MRS 85 57.304 1.674 0,051 0,001

FNS 4 1.524 720 0,006 0,003

EFC 34 3.070 892 0,038 0,011

ConcessionáriaTotal

acidentes

CargaTransportada

TKU 103Extensão (Km)

RelaçõesAcidentes/Extensão

AcidentesTKU

Ano 2004 Número Custo médio Custo total(R$) (milhões R$)

Acidente com morto(s) 32.000 475.000 15.200Acidente com ferido(s) 350.000 42.000 14.700Acidente sem vítima 760.000 5.000 3.800Total 33.700

ACIDENTES FERROVIÁRIOS 2010

pação com os acidentes, de modo geral. Se não os conhecemosem sua integridade fica ainda mais difícil atuar com eficiência nosentido de sua substancial redução.

As concessões ajudaram na redução de 76,7% do índice deacidentes a cada milhão de quilômetros percorridos, caindo deuma média de 75,5 casos, em 1997, para 16,1, em 2010, segun-do a Confederação Nacional dos Transportes.

Transporte ferroviário urbano e metroferroviárioEmbora ocorram acidentes neste tipo de transporte as ocor-

rências são em número bem menor e, de modo geral, os preju-ízos são de ordem material, às vezes com alguns passageiroslevemente feridos. Confrontando com o modal rodoviário, aqui otransporte urbano de passageiros provoca com frequência umnúmero de acidentes muito elevado, assim como um grandenúmero de vítimas graves. E tais acidentes acabam nem figuran-do nos principais jornais de nossas cidades.

Comparando os dois modaisOs números de acidentes aqui apresentados são relevantes

e preocupantes principalmente no que se refere ao modo rodoviá-rio. É certo que neste caso um número maior de veículos, de car-gas e de pessoas estão envolvidos, o que aumenta a possibilida-de de sinistros. Neste segmento também é maior a dificuldade degestão da segurança em vista do maior número de agentes envol-vidos (motoristas, passageiros, controladores de trânsito, pedes-tres), veículos (grandes e pequenos) e vias. A ferrovia desde ocomeço de sua história sempre se pautou pelo investimento mai-or em segurança. Isto também contribui significativamente para oalto custo de sua implantação e manutenção. Mas se no Brasil dehoje pudéssemos quantificar com precisão o custo dos acidentescertamente haveria maior inclinação pela opção sobre trilhos.

Serão os acidentes inevitáveis?Em nossa opinião acidentes nos transportes não ocorrem

casualmente. Eles são o resultado de um bom número de variá-veis, algumas físicas, algumas humanas, algumas de ordem ad-ministrativa. De modo geral ninguém aprova tais acidentes ou,muito menos, quer se tornar mais uma vítima deles. Por que, noentanto, tão pouca atenção tem recebido? Por que não se priorizao modo ferroviário que sabidamente é o mais seguro? Sonhamoscom uma mudança neste quadro nos próximos anos.

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diretoria em foco

No dia 26 de março de 1992 reuniram-seem Assembleia, no Clube de EngenhariaRJ, 145 membros das Associações deEngenheiros da Estrada de Ferro Centraldo Brasil (AECB), da Administração Geralda Rede Ferroviária Federal S.A. (AEAG) eda Companhia Brasileira de TrensUrbanos (AECBTU), com a finalidade decriar uma única associação de engenhei-ros ferroviários, no Rio de Janeiro,nascendo assim a AENFER.

Esta nova entidade ficou fortalecidapela absorção dos quadros sociais oriun-dos das associações que a formaram e,desde o início, teve como objetivos, dentreoutros, a defesa da ferrovia, promovendoa preservação da memória ferroviária ereivindicando do governo um melhor pla-nejamento do sistema ferroviário, o incen-tivo ao desenvolvimento técnico e culturalde seus associados, bem como pugnarpelos seus interesses.

Naquela Assembleia foram eleitospara um mandato tampão de 26/03/92 a22/09/92 a diretoria presidida pelo enge-nheiro Paulo Cesar Nayfield Granja. Estadiretoria teve como atribuição fundamen-tal a elaboração do primeiro estatuto daentidade e a preparação da eleição da pri-meira diretoria, cujo presidente foi o enge-nheiro Luiz Carlos Martins Lino da Silva(1992/1994). Consecutivamente forampresidentes os engenheiros Rubem

Eduardo Ladeira (1994/1996), Clarice Ma-ria de Aquino Soraggi (1996/1998), JoséFerreira David (1998/2000), Agostinho Co-elho Silva (2000/2002), Isabel CristinaJunqueira de Andréa (2002/2004), ClariceMaria de Aquino Soraggi (2004/2007) e(2007/2010) e, por último, Luiz Lourençode Oliveira (2010/2013), ainda em exercí-cio do mandato.

Durante alguns anos a AENFER pos-suiu alguns núcleos administrativos, a sa-ber: CBTU-AC, Deodoro e Triagem, na ci-dade do Rio de Janeiro e Belo Horizonte eJuiz de Fora, em Minas Gerais, os quais,em consequência dos processos deestadualização e desestatização daRFFSA e suas subsidiárias, tornaraminviável sua sobrevivência.

Dentre as principais realizações no perí-odo podemos citar:

Acompanhamento de processos refe-rentes à ações propostas em nome deassociados, bem como gestões políticase administrativas referentes a pleitos dosferroviários;

Participação decisiva na criação da Lei10.478 de 28 de junho de 2002, que tratada complementação da aposentadoria dosferroviários;

Alteração estatutária que abriu espa-ço para a participação de associados es-peciais em algumas diretorias e nos Con-

selhos Deliberativo e Fiscal;Manutenção de convênio com diversas

empresas que oferecem benefícios aosassociados e seus dependentes

Realização e participação em ativida-des culturais, tais como exposições, lan-çamento de livros e selos, comemoraçõesalusivas a datas históricas para a ferrovia,realização de eventos sociais e excursões;

Desenvolvimento de acervo com de-poimentos históricos de ferroviários, visan-do a preservação da memória ferroviária;

Criação do Espaço Cultural e da Bibli-oteca no 7º andar do edifício sede da As-sociação;

Realização de seminários, encontrose palestras técnicas e formação de gru-pos de estudos sobre as questões de in-teresse dos ferroviários;

Regularização do patrimônio daAenfer;

Muito se deve agradecer aos associa-dos, razão de ser da AENFER, diretores econselheiros que durante todos essesanos prestaram um trabalho voluntário emprol da classe, aos seus dedicados funci-onários e desejar que a Associação sefortaleça cada dia mais, para continuar aser um dos pilares da defesa da ferrovia edos ferroviários, num ambiente de confra-ternização entre todos aqueles que amama ferrovia.

Viva a maioridade da AENFER!

AENFER completa 21 anosConheça a história

A AENFER tem uma boa notícia,contratou os serviços de uma empre-sa renomada, experiente no merca-do para a realização da reformacompleta da mesa de sinuca do sa-lão José Bittencourt Percini. Os pro-fissionais José Eduardo da Costa eJosé Roberto Nogueira deram umtratamento especial nivelando a pe-dra e adequando a caçapa ao gaba-rito oficial.

Segundo o responsável pela re-forma, Cláudio Elias, a nova forraçãoda pedra da mesa é do mesmo tecidousado nas mesas dos campeonatos

oficiais da Inglaterra. Com ele o associa-do terá maior precisão nas suas tacadas,com um rolar de bola muito mais suave.

Os primeiros a testar a reforma foramos associados Aldo Paschoal e CarlosVan, responsáveis pela solicitação da re-forma. Amantes dessa modalidade dejogo, eles gostaram e aprovaram o resul-tado. Foi um trabalho minucioso comfinalização perfeita.

A ideia agora é promover um campe-onato de sinuca entre os associados.

O objetivo da AENFER é proporcionarum melhor atendimento com excelentequalidade e espaço adequado.

Aos sinuqueiros de plantão

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Membros da Academia Ferroviária deLetras – AFL estiveram reunidos no dia 11de março no auditório da AENFER em suaprimeira reunião deste ano. O presidenteda AFL Sávio Neves esteve presente e pre-sidiu a reunião com o secretário AntônioPastori.

Na ocasião Sávio Neves fez uma bre-ve retrospectiva dos fatos mais recentes,destacando que as atividades da AFL fica-ram interrompidas em virtude do faleci-mento precoce de dois grandes nomes, odiretor Cultural, professor Victor JoséFerreira, em 25/10/2012 e o conselheiroFiscal Américo Maia de Vasconcellos Neto,em 29/01/2013. Ele apresentou os novoseleitos pela totalidade dos presentes paracompor a nova diretoria da AFL: presiden-te Sávio Neves Filho; vice-presidente RenêFernandes Schoppa; Secretária SandraRegina Lopes; diretor Financeiro HelioSuêvo Rodriguez e diretor Cultural JoãoBosco Setti. Para o novo Conselho Fiscalforam eleitos como membros titulares daAFL: Antonio Carlos Dias Pastori, WaldoSette Albuquerque e Aluizio Rezende; Mem-bros Suplentes: Jorge Moura e GenésioPereira dos Santos.

Sávio Neves manifestou a necessida-de de a AFL retomar as atividades sempre

AFL apresenta nova Diretoria

na segunda segunda-feira de cada mês.O presidente propôs uma homenagem aodia do ferroviário pelos Acadêmicos HelioSuêvo e Antonio Pastori, para que apre-sentem uma palestra sobre a primeira fer-rovia do Brasil, a E. F. Mauá, falando doseu passado, presente e futuro.

Lançamento de livrosO dia foi também marcado pelo lan-

çamento de dois livros: Volta Grande –Estação Primeira, de autoria do profes-sor Victor José Ferreira. O lançamento

contou com a presença de sua esposa,a viúva Celi que participou muito emoci-onada com a manifestação de carinhode todos. O livro resgata histórias da in-fância do autor quando morava em Vol-ta Grande-MG cuja estação de trem levao mesmo nome.

O segundo lançamento foi do aca-dêmico Aluizio Rezende com o livro Es-pasmos e Espumas. Este é o seu séti-mo livro de crônicas e pensamentos queconta com o prefácio do saudoso pro-fessor Victor.

Membros da AFL e convidados que participaram do evento

Foto: Marlene Fonseca

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A Sociedade Brasileira de Geografiacomemorou no dia 26 de março 130 desua fundação.

Em celebração à data a entidadeprestou homenagem com a Medalha deMérito Geográfico. O presidente daAENFER engenheiro Luiz Lourenço deOliveira foi homenageado e agradeceuao presidente da Sociedade deGeografia William Paulo Maciel pelaoportunidade de estar ao lado depessoas importantes que compõemaquela casa. William Maciel disse quese Paulo de Frontin estivesse vivo ficariamuito feliz em ver reunidos diplomatas,geólogos, professores e engenheirosem um único espaço.

Durante a programação na sessãomagna foram empossados o vice-presidente Benedicto Humberto R.Francisco, renovação do terço doConselho Diretor e presidentes deComissão da Sociedade Brasileira deGeografia.

Além do engenheiro Luiz Lourenço,também foram homenageados com a

Presidente da AENFER é homenageadoEngenheiro Luiz Lourenço recebe Medalha do Mérito Geográfico

pela imprensa

Acidente RodoviárioDe um lado, motoristas estressados e,frequentemente, sem treinamento ade-quado. Do outro lado, uma legião depassageiros submetida a viagensdesconfortáveis, muitas vezes perigo-sas, e a horas de engarrafamento.Acrescente-se a isso a ineficiência dafiscalização no transporte público. O re-sultado dessa equação faz com que cir-cular de ônibus no Rio seja um sofri-mento diário, que, não raro, como acon-teceu dia 2 de abril, termina em tragé-dia. Sete pessoas morreram e 11 fica-ram feridas na queda de um coletivo dalinha 328 (Bananal-Castelo) do alto doViaduto Brigadeiro Trompowski, na pis-ta lateral da Avenida Brasil, no acessoda Ilha do Governador para a via expres-sa. Segundo testemunhas ouvidas pelapolícia, o motorista, discutia com umpassageiro pouco antes da queda. Oônibus que despencou do viaduto esta-va com o licenciamento de vistoria doDetran vencido — o último aconteceuem 2011. Não bastasse, o veículo (pla-ca KYI 0973) acumula uma longa listade infrações: recebeu, desde 2008, 46multas, que somam R$ 4.443,59. Dozedessas penalidades foram relativas aavanço de sinal. E outras 14 por exces-

so de velocidade.Fonte: O Globo, 03/04/2013

Trem pode voltar a ItaguaíDe olho no crescimento da BaixadaFluminense nos próximos 15 anos, o vice-governador do Rio de Janeiro LuizFernando Pezão, anunciou sobre a exten-são do ramal ferroviário de Santa Cruz atéItaguaí. O projeto de reativação da linhaférrea do ramal Itaguaí, desativada desdea década de 1980, tem prazo até 2015para ser concluído pela SuperVia. No en-tanto, a concessionária aguarda a atua-ção do Estado, para desapropriar cente-nas de imóveis que tomam a via férreairregularmente. A partir de 2016, Itaguaídeve abrigar uma enorme base offshoreda Petrobras.

Fonte: O Dia, 23/03/2013

CBTU, a melhorA Companhia Brasileira de Trens Urba-nos (CBTU) é a vencedora do PrêmioRevista Ferroviária de Melhor OperadoraDe Passageiros. A companhia foi esco-lhida após análise dos indicadores deprodutividade de todos os seus siste-mas, com base nos dados de 2011 e2012. A CBTU foi criada a partir da junçãode uma empresa de projetos ferroviári-os, a Empresa de Engenharia Ferroviá-

ria S.A. (Engefer), e da Diretoria de Trans-portes Metropolitanos – DTM, da RedeFerroviária Federal S.A. (RFFSA), respon-sável pela operação e manutenção dotransporte de passageiros em todo oBrasil. A sede da companhia é no Rio deJaneiro e ela está ligada ao Ministériodas Cidades.

Fonte: Revista Ferroviária, 20/03/2013

Ferrovias reduzem número de acidentesO índice de acidentes nas ferrovias brasi-leiras a cada ano é menor, desde adesestatização da malha iniciada em1997. Com o resultado de 2012, o índicede acidentes das ferrovias de cargasconcessionadas chegou aos patamaresdos níveis de referência internacional, quevariam de 8 a 13 ocorrências por milhãode trens/km. De 2011 para 2012, a redu-ção no número de acidentes envolvendotrens de carga foi de 14,2 para 12,96 aci-dentes por milhão de trens. km. O dadofoi apresentado dia 3 de abril pelo presi-dente-executivo da Associação Nacionaldos Transportadores Ferroviários (ANTF),Rodrigo Vilaça, durante a divulgação doBalanço do Transporte Ferroviário de Car-gas ANTF de 2012.

Fonte: ANTF, 04/04/2013

Medalha o embaixador Alberto da Costae Silva, a professora e geógrafa AnaLúcia Azevedo, o presidente do Clube

de Engenharia Francis Bogossian e opresidente do CREA-RJ Agost inhoGuerreiro.

Da dir. p/ esquerda: pres. do CREA-RJ Agostinho Guerreiro, pres. da Soc. de Geog. William PauloMaciel, vice-pres.da Soc. de Geog. Cybelle M. de Ipanema e pres. da Aenfer Luiz Lourenço

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presidente da AENFER Luiz Lourenço de Oliveira sereuniu no dia 26 de março no Espaço Cultural CarlosLange de Lima com representantes de diversas entida-des que participaram do evento Café com o Presidente.Eles foram recebidos também pela vice-presidente Isa-

A Associação dos Ferroviários deMacaé completa neste mês de abril 34anos de fundação e preparou várias ati-vidades para celebrar a data e o mêsdo ferroviário, numa programação emconjunto com o Movimento Ferrovia,dentre elas a continuidade de açõespara a conquista de espaço, a fim deser implantado o Centro de Memória/Museu Ferroviário de Macaé.

Em levantamentos realizados foiidentificado um imóvel pertencente àUnião, classificado como “nãooperacional”, ou seja, não fez parte dadesestatização do patrimônio ferroviá-rio, administrado pela Secretaria de

Abril – Mês dos Ferroviários em MacaéNa mira, o Centro de Memória / Museu Ferroviário

Patrimônio - SPU e sob a guarda do Insti-tuto do Patrimônio Histórico e Artístico Naci-onal - Iphan, que serviu de residência à ViaPermanente Ferroviária da antigaLeopoldina, localizado ao lado da EstaçãoFerroviária de Macaé.

Pesquisas cartoriais, contatos com aadministração municipal, reuniões no es-critório regional do Iphan e captação deitens para acervo, são ações desenvolvi-das já há algum tempo.

No momento, está sendo elaborado umPlano de Ação que será apresentado à Fun-dação Macaé de Cultura para que a Admi-nistração Municipal, que já concordou como pleito dos ferroviários, oficialize ao Iphan o

interesse pelo imóvel, para utilizaçãocomo espaço cultural. O Instituto, atravésdo escritório regional sediado em SãoPedro da Aldeia, vem dando total apoio aopretendido pela Associação dos Ferroviá-rios e pelo Movimento Ferrovia Viva. Emparalelo, continuam as atividades de “ga-rimpagem” de itens que digam respeito àhistória ferroviária de Macaé e região.Quem tiver e puder colaborar, pode entrarem contato com a entidade pelo e-mail:[email protected].

Alex MedeirosCoordenação Movimento Ferrovia Viva

Obel Cristina Junqueira de Andréa e pelos diretores Celso Paulo(Acompanhamento Judicial); Fernando Albuquerque (Divulgação) eJoão Carnevale (Financeiro).

Estavam presentes o inventariante da extinta RFFSA coronel CarlosAlberto Borges Teixeira, o chefe de Gabinete da inventariança FlavioRabello, assessor do inventariante João Gazineu, vice-presidente daAbifer Luiz Cesário, capitão Aurélio representando o general RodrigoBalloussier Ratton do Instituto Militar de Engenharia, diretor de Opera-ções da Supervia João Gouveia representando o presidente CarlosJosé Cunha, professor e historiador Milton Teixeira e o vice-presiden-te e o diretor da Associação dos Engenheiros da Estrada de FerroLeopoldina – AEEFL Jair José da Silva e Manoel Geraldo, respectiva-

mente, e a conselheira da AENFER Clarice Soraggi.Numa feliz coincidência o “Café” foi marcado na mesma data em

que a AENFER completou 21 anos de existência. Alguns convidadoscomo o inventariante da RFFSA coronel Carlos Alberto, o capitão Auré-lio e o historiador Milton Teixeira vieram pela primeira vez na Associa-ção e agradeceram muito pelo convite numa data tão especial para aentidade que durante todos esses anos vem se preocupando com aferrovia e com os ferroviários.

O vice-presidente da Abifer Luiz Cesário achou importante o mo-mento de confraternização e relembrou o tempo em que era estudan-te de engenharia.

O diretor de Operações da Supervia João Gouveia aproveitou aoportunidade para convidar a todos a conhecerem o centro de contro-le da concessionária que, segundo ele, está totalmente modernizado.

O presidente da AENFER Luiz Lourenço de Oliveira agradeceu apresença de todos e disse que as portas da entidade sempre esta-rão abertas para recebê-los.

Convidados do Café com o Presidente e a conselheira da AENFER epresidente da FAEF Clarice Soraggi

O "Café" contou com representantes de diversas entidades

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A AENFER realizou nesta quinta-feira, 14 de marçosua primeira festa do ano em comemoração aosaniversariantes dos meses de janeiro, fevereiro e março.

A festa aconteceu no Espaço Cultural Carlos Langede Lima, 7º andar e reuniu um grande número deassociados que prestigiaram os aniversariantes.

O tema da festa foi relacionado ao Dia Internacionalda Mulher, comemorado no dia 08 de março e tambémà Páscoa, dia 31 de março.

Na ocasião, o presidente Luiz Lourenço de Oliveirafez questão de homenagear as mulheres e leu um poemadedicado a todas elas.

A diretora social Telma Regina agradeceu apresença de todos os associados que prestigiaram oevento, homenageou também todas as mulheres edestacou como mulher ferroviária, guerreira eperseverante a engenheira Clarice Soraggi, mulher quenão foge à luta e a associada Maria de Oliveira pelos 10anos de encontro do grupo de mulheres, uma iniciativacom o objetivo de mantê-las unidas.

Telma lembrou ainda do aniversário da AENFER, aentidade completará 21 anos no dia 26 de março, apósfusão da AECB com as duas entidades, Associaçõesde Engenheiros da Administração Geral da RedeFerroviária Federal - AEAG e da Companhia Brasileira

AENFER promove festa dos aniversariantes

de Trens Urbanos - AECBTU.A diretora disse que espera contar com todos os

associados para dar continuidade a esta entidade quevem buscando através de suas atividades técnicas,fortalecer os rumos do modo ferroviário.

Após o tradicional sor teio de brindes ondemuitos associados foram contemplados com

presentes oferecidos pela AENFER, osaniversariantes Cátia Cavalcanti, Luci Leite, Mariade Oliveira, Regina Gueylard, Fátima Magalhães,Maria José, Lídia Eugênio, Lisete Charret, JoãoCarnevale, Fernando Albuquerque, Glór iaAlbuquerque, Sandra Guio, Agostinho Coelho Silvae Delfina Castro sopraram as velinhas.

Momentos do Evento

Diretora Telma Regina e pres. Luiz Lourençoentregam brinde à Delfina

Conselheira Lisete Charret com a diretora Telma

Vice-pres. Isabel com Armando Meton e Renê Schoppa Isabel, Heloísa, Clarice, Cátia, Lídia, Telma e Lisete Telma entrega brinde à Cátia Cavalcanti

Os amigos Almir Gaspar, Luiz Lourenço, Celso Paulo,João Carnevale e Manoel Geraldo Pedro Paulo, Antônio Carlos e amigos Jair José, Carlos Van, Percini e Aldyr

Therezinha Guio recebendo brinde ao lado da diretoraTelma Regina e do pres. Luiz Lourenço