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DEXIA SABADELL S.A.
Contas Anuais e Relatório de Gestão e correspondentes ao exercício finalizado
em 31 de Dezembro de 2010 e Relatório de Auditores
Relatório de Auditoria de Contas Anuais Aos Accionistas do DEXIA SABADELL, S.A. Procedemos à auditoria das contas anuais do DEXIA SABADELL, S.A., que englobam o balanço em 31 de Dezembro de 2010, a conta de perdas e ganhos, a demonstração de fluxos de caixa, a demonstração das variações do património líquido e o anexo às contas anuais correspondentes ao exercício anual findo na referida data, cuja elaboração é da responsabilidade dos Administradores da Entidade, de acordo com as normas de informação financeira aplicáveis à Entidade (que se identifica na Nota 11 em anexo) e, sobretudo, com os princípios e critérios contabilísticos contidos no mesmo. A nossa responsabilidade é a de emitir um parecer sobre as referidas contas anuais no seu conjunto, com base num trabalho realizado de acordo com as normas de auditoria vigentes em Espanha, que requerem o exame, através da realização de provas selectivas, de comprovativos das contas anuais e da avaliação, se a sua apresentação, os princípios de contabilidade utilizados e as estimativas realizadas estão de acordo com a normativa de informação financeira aplicável. Na nossa opinião, as contas anuais do exercício de 2010 em anexo apresentam, em todos os aspectos significativos, uma imagem fiel do património e da situação financeira do DEXIA SABADELL, S.A. em 31 de Dezembro de 2010 e dos resultados das suas operações e dos seus fluxos de caixa correspondentes ao exercício anual findo na referida data, em conformidade com as normas de informação financeira aplicável e, em particular, com os princípios e critérios contabilísticos contidos nas mesmas. O relatório de gestão em anexo do exercício de 2010 contém as explicações que os Administradores consideram oportunas sobre a situação da Entidade, a evolução dos seus negócios e sobre outros assuntos e não faz parte integrante das contas anuais. Verificámos que a informação contabilística contida no referido relatório de gestão está de acordo com as contas anuais do exercício de 2010. A nossa tarefa como auditores limita-se à verificação do relatório de gestão com o alcance referido neste mesmo parágrafo e não inclui a revisão de informação diferente da obtida a partir dos registos contabilísticos da Entidade.
INSTITUTO DE REVISORES DE CONTAS DE ESPANHA Membro em exercício MAZARS AUDITORES, S.L.P Ano 2011 N.º 01/11/00906 CÓPIA GRATUITA ..........................................
Este relatório está sujeito ao imposto aplicável estabelecido
na Lei 44/2002 de 22 de Novembro
.................................
Madrid, 25 de Fevereiro de 2011 MAZARS AUDITORES, S.L.P. R.O.A.C. N.º S1189 (assinatura ilegível) Carlos Marcos
C/ Claudio Coello, 124, planta 2, 28006 Madrid Telefone: + 34 915 624 030 Fax: + 34 915 610 224 e-mail: [email protected] Escritórios em: Alicante, Barcelona, Bilbau, Madrid, Málaga, Valência, Vigo
MAZARS Auditores, S.L.P. Sede Social: Calla Aragó, 271, 08007 Barcelona Registo Comercial de Barcelona, Tomo 30.734, Fólio 212, Folha B-180111, Inscrição 1.ª, N.I.F. B-61622262 Inscrita com o número S1189 no Registo Oficial de Auditores de Contas (ROAC)
Relatório de gestão e Contas anuais individuais em 31 de Dezembro de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2010
O exercício 2010, na Península Ibérica, caracterizou-se sobretudo pela saída gradual da
crise económica, pelo aumento da taxa de desemprego, pela crise da dívida soberana e,
finalmente, pelas dificuldades de acesso ao financiamento do comércio grossista.
Este contexto sem precedentes, levou, naturalmente, o Dexia Sabadell, S.A. a multiplicar
as iniciativas, a tomar todas as decisões ou medidas de prevenção com o objectivo de:
� Responder nas melhores condições possíveis às expectativas e necessidades dos
seus clientes, consolidando, assim, a sua forte actividade de franchising comercial.
� Consolidar a sua solvência, produtividade e rentabilidade.
� Reforçar a sua organização, o seu controlo interno, o seu sistema de gestão de riscos
de crédito, operacional e de mercados.
� Aumentar a liquidez dos seus activos e consolidar a sua estrutura de financiamento.
Apesar de um contexto de taxas de juro a curto prazo significativamente menos favorável
do que em 2009, do aumento dos custos do funding e da manutenção de uma política
particularmente prudente em matéria de provisões, o banco atingiu um resultado líquido de 58,6
milhões de euros, uma redução de 7% em comparação com 2009, mas significativamente superior
às previsões iniciais.
Este resultado satisfatório deve-se principalmente :
• à solidez da actividade de franchising comercial e à capacidade do banco para
estruturar operações com valor acrescentado, que têm permitido, em particular, um
aumento de 35,3% nas comissões facturadas. Essas comissões representaram em
2010 praticamente 185% do total das despesas gerais do banco.
• a uma gestão muito rigorosa das despesas gerais, que baixaram para 5,6% em 2010,
o que permitiu que a eficiência se mantivesse a um nível particularmente baixo (7,8%).
A consolidação da actividade de franchising comercial, da produtividade e da rentabilidade
recorrente do banco tem acompanhado a consolidação dos seus recursos próprios.
Assim, em 31 de Dezembro de 2010, após distribuição de resultados, os recursos próprios
ascenderam a 498,9 M €, o que representa um crescimento de 4% em relação a 31 de Dezembro
de 2009. Esta evolução é fruto de se ter destinado 77,5% do resultado líquido para a conta de
reservas.
Este crescimento dos recursos próprios permitiu que o coeficiente de solvência chegasse
aos 12,11% em 31 de Dezembro de 2010 (limite mínimo sobre Basilea I estabelecido pela
normativa) e o tier one aos 10,20%.
Neste contexto particularmente complexo, o Dexia Sabadell SA limitou o crescimento do
seu balanço, privilegiou a rentabilidade e a liquidez dos novos compromissos e levou a cabo um
ambicioso programa de funding a mais de um ano.
Neste sentido :
• Praticamente em 75% dos novos compromissos de 2010 são elegíveis para o
BCE ou para instrumentos de refinanciamento AAA.
• Mais de 70% do total de créditos aos clientes é actualmente elegível para o BCE
ou para instrumentos de refinanciamento AAA ou similares.
• O banco procedeu a duas emissões de Cédulas Territoriales (obrigações
garantidas por títulos de dívida pública) num montante de 1.700 M€.
• O banco realizou operações de repos, a médio prazo, num montante de 754 M€,
conseguindo excelentes condições financeiras.
No total, o programa total de funding a mais de um ano atingiu 3.000 M€. Paralelamente,
tem havido alienações oportunistas de activos.
A qualidade da actividade de franchising comercial e os desenvolvimentos/consolidações
realizados em 2010, permitirão ao banco concentrar os seus esforços durante o exercício 2011 na
satisfação das necessidades e expectativas dos seus clientes, na ampliação da sua oferta de
produtos e serviços, no desenvolvimento rentável e controlado da sua actividade, na consolidação
da sua estrutura de financiamento, do seu sistema de informação e de gestão, e mais
globalmente, na adaptação do seu modelo de gestão e de desenvolvimento a um contexto
particularmente complexo e diferente do que existia até a crise.
No ano de 2010, o Dexia Sabadell não realizou actividades de investigação e
desenvolvimento, não fez transacções com as suas próprias acções nem dispõe de uma carteira
própria.
A exposição da Entidade aos riscos de preço, crédito, liquidez e fluxos de caixa, bem
como as políticas de gestão e minimização dos mesmos, são apresentados em detalhe no anexo
às contas anuais do exercício de 2010.
6
Contas Anuais
Balanços em 31 de Dezembro de 2010 e 2009
Conta de Perdas e Ganhos correspondentes aos exercícios anuais findos em
31 de Dezembro de 2010 e 2009
Demonstrações de Variações do Património Líquido co rrespondentes
aos exercícios anuais findos em 31 de Dezembro de 2 010 e 2009
Demonstrações de receitas e despesas reconhecidas correspondentes aos
exercícios anuais findos em ou que vencem em 31 de Dezembro de 2010 e
2009
Demonstrações de fluxos de caixa correspondentes ao s exercícios
anuais terminados em 31 de Dezembro de 2010 e 2009
Nota explicativa das contas anuais correspondentes aos exercícios anuais
findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009
(1) Natureza da Entidade
(2) Bases de apresentação das contas anuais
(3) Alterações e erros nos critérios e estimativas contabilistas
(4) Distribuição do resultado do exercício
(5) Recursos próprios mínimos
(6) Retribuições dos administradores e dos principais membros da direcção da
Entidade
(7) Impacto ambiental
(8) Fundo de garantia de depósitos
(9) Honorários de auditoria
(10) Acontecimentos posteriores
(11) Princípios e normas contabilísticas e critério s de valorização aplicados
(12) Deveres de lealdade dos Administradores
(13) Apoio ao cliente
(14) Exposição ao risco
(15) Caixa e depósitos em bancos centrais
7
(16) Carteira de negociação de activo e de passivo
(17) Activos financeiros disponíveis para venda
(18) Investimentos de crédito
(19) Derivados de cobertura de activo e de passivo
(20) Activos corpóreos
(21) Activos incorpóreos
(22) Activos e passivos fiscais
(23) Passivos financeiros a custo amortizado
(24) Provisões
(25) Acertos por valorização do património líquido
(26) Fundos próprios
(27) Situação fiscal
(28) Riscos contingentes
(29) Compromissos contingentes
(30) Operações com sociedades do grupo
(31) Juros e proveitos similares
(32) Juros e custos similares
(33) Comissões recebidas
(34) Comissões pagas
(35) Resultados de operações financeiras
(36) Custos com o pessoal
(37) Outras despesas gerais de administração
(38) Outras informações
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Valores expressos em milhares de euros)
8
ACTIVO
2010 2009 (*)
1. Caixa e depósitos em bancos centrais ........... ..................................................................... 15.817 13.664
2. Carteira de negociação ......................... ................................................................................. 96.090 86.374
2.5.Derivados de negociação ...................................................................................................... 96.090 86.374
4. Activos financeiros disponíveis para venda ..... .................................................................. 4.227.120 4.581.184
4.1. Valores representativos de dívida ........................................................................................ 4..227.120 4.581.184
Pro-memória: Prestados ou em garantia .................................................................................... 1.599.757 835.663
5. Investimentos de crédito ....................... ................................................................................ 13.009.878 11.560.571
5.1. Depósitos em Entidades de crédito ..................................................................................... 878.986 497.486
5.2. Crédito a clientes ................................................................................................................. 12.130.892 11.063.085
8. Derivados de cobertura ......................... ................................................................................ 224.432 199.782
11. Contratos de seguros vinculados a pensões ..... ............................................................... 34 13
13. Activo corpóreo ............................... ..................................................................................... 104 138
13.1. De uso próprio .................................................................................................................... 104 138
14. Activos incorpóreos ........................... ................................................................................. 34 42
15. Activos fiscais ............................... ....................................................................................... 66.666 16.765
15.1. Correntes ........................................................................................................................... 1.129 70
15.2. Diferidos ............................................................................................................................. 65.537 16.695
16. Restantes activos ............................. .................................................................................... 127 30
TOTAL ACTIVO 17.640.302 16.458.563
(*) Valores apresentados, única e exclusivamente, para efeitos comparativos
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Valores expressos em milhares de euros)
9
PASSIVO E PATRIMÓNIO LÍQUIDO
PASSIVO
2010 2009(*)
1. Carteira de negociação ......................... ................................................................................. 92.787 86.916
1.5. Derivados de negociação ..................................................................................................... 92.787 86.916
3. Passivos financeiros a custo amortizado ........ .................................................................... 16.222.739 15.129.343
3.1. Depósitos de bancos centrais .............................................................................................. 4.003.723 3.513.571
3.2. Depósitos de Entidades de crédito ...................................................................................... 8.518.087 7.672.931
3.3. Depósitos de clientes ........................................................................................................... 398.816 433.124
3.4. Débitos representados por valores negociáveis .................................................................. 3.193.697 3.391.455
3.5. Passivos subordinados ........................................................................................................ 92.498 92.475
3.6. Outros passivos financeiros ................................................................................................. 15.918 25.787
5. Derivados de cobertura ......................... ................................................................................ 958.254 743.720
8. Provisões ...................................... .......................................................................................... 9.060 7.326
8.3. Provisões para riscos e compromissos contingentes .......................................................... 9.060 7.326
9. Passivos fiscais ............................... ...................................................................................... 10.952 31.584
9.1. Correntes ............................................................................................................................. 10.850 7.481
9.2. Diferidos ............................................................................................................................... 102 24.103
11.Restantes passivos ............................. .................................................................................. 18.516 16.329
TOTAL PASSIVO 17.312.308 16.015.218
(*) Valores apresentados, única e exclusivamente, para efeitos comparativos.
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Valores expressos em milhares de euros)
10
PATRIMÓNIO LÍQUIDO
2010 2009(*)
1. Fundos próprios ................................ ..................................................................................... 431.538 387.125
1.1. Capital ou fundo de dotação ................................................................................................ 237.061 237.061
1.1.1. Escriturado ....................................................................................................................... 237.061 237.061
1.3. Reservas .............................................................................................................................. 135.881 87.030
1.6. Resultado do exercício ......................................................................................................... 58.596 63.034
2. Acertos por avaliação .......................... .................................................................................. -103.544 56.220
2.1. Activos financeiros disponíveis para venda ......................................................................... -104.404 51.736
2.2. Coberturas dos fluxos de caixa ............................................................................................ 860 4.484
TOTAL PATRIMÓNIO LÍQUIDO........................... ....................................................................... 327.994 443.345
TOTAL PATRIMÓNIO LÍQUIDO E PASSIVO 17.640.302 16.458.563
PRO-MEMÓRIA
2010 2009(*)
1. Riscos contingentes ............................ .................................................................................. 118.461 139.110
2. Compromissos contingentes ...................... .......................................................................... 764.595 1.120.955
(*) Valores apresentados, única e exclusivamente, para efeitos comparativos.
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES NO PATRIMÓNIO LÍQUIDO CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Valores expressos em milhares de euros)
11
2010 2009(*)
1. Juros e proveitos similares .................... ............................................................................... 248.354 315.179
2. Juros e custos similares ....................... ................................................................................ 161.170 194.170
A) MARGEM DE JUROS ................................ ............................................................................. 87.184 121.009
6. Comissões recebidas ............................ ................................................................................ 17.672 15.195
7. Comissões pagas ................................ ................................................................................... 5.723 5.180
8. Resultados de operações financeiras (líquido) .. ................................................................ -28 -12.199
9. Diferenças de câmbio (líquido) ................. ............................................................................ 22 -95
11. Outras despesas de exploração …................ ..................................................................... 205 178
B) MARGEM BRUTA ................................... ............................................................................... 98.922 118.552
12. Despesas de administração...................... ........................................................................... 7.588 7.863
12.1.. Custos com pessoal .......................................................................................................... 5.355 5.174
12.2. Outras despesas gerais de administração ......................................................................... 2.230 2.689
13. Amortização ................................... ....................................................................................... 110 285
14. Dotações para provisões (líquido) ............. ........................................................................ 1.755 2.459
15. Perdas por deterioração de activos (líquido) .. .................................................................. 6.061 18.181
15.1. Investimentos de crédito .................................................................................................... 7.627 15.587
15.2. Outros instrumentos financeiros não avaliados pelo valor razoável com alterações em perdas ..........................................................................................................................................
-1.566 2.594
C) RESULTADO DA ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO .......... .................................................. 83.411 89.764
D) RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS ................... ............................................................. 83.411 89.764
20. Imposto sobre lucros .......................... ................................................................................. 24.815 26.730
E) RESULTADOS DO EXERCÍCIO PROVENIENTES DE OPERAÇÕE S EM CURSO 58.596 63.034
F) RESULTADO DO EXERCÍCIO 58.596 63.034
(*) Valores apresentados, única e exclusivamente, para efeitos comparativos.
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES NO PATRIMÓNIO LÍQUIDO CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Valores expressos em milhares de euros)
12
FUNDOS PRÓPRIOS
Capital
Reservas
Resultado
do exercício
Total
Fundos próprios
ACERTOS POR VALORIZAÇÃO
TOTAL
PATRIMÓNIO LÍQUIDO
1. Saldo final em 31/12/09 237.061 87.030 63.034 387.125 56.220 443.345
2. Saldo inicial ajustado 237.061 87.030 63.034 387.125 56.220 443.345
3. Total de receitas e despesas reconhecidos
0 0 -101.168 -101.168 0 -101.168
4. Outras variações do património líquido 0 48.851 96.730 145.581 -159.764 -14.183
4.1. Aumentos de capital 0 0 0 0 0 0
4.9. Transferência entre rubricas de património líquido 0 48.851 -63.034 -14.183 0 -14.183
4.13. Restantes aumentos (reduções) de património líquido
0 0 159.764 159.764 -159.764 0
5. Saldo final em 31/12/10 237.061 135.881 58.596 431.538 -103.544 327.994
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES NO PATRIMÓNIO LÍQUIDO CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Valores expressos em milhares de euros)
13
FUNDOS PRÓPRIOS
Capital
Reservas
Resultado
do exercício
Total
Fundos próprios
ACERTOS POR VALORIZAÇÃO
TOTAL
PATRIMÓNIO LÍQUIDO
1. Saldo final em 31/12/08 237.061 50.732 36.298 324.091 40.908 364.999
2. Saldo inicial ajustado 237.061 50.732 36.298 324.091 40.908 364.999
3. Total de receitas e despesas reconhecidos
0 0 91.471 91.471 0 91.471
4. Outras variações do património líquido 0 36.298 -64.735 -28.437 15.312 -13.125
4.1. Aumentos de capital 0 0 0 0 0 0
4.9. Transferência entre rubricas de património líquido 0 36.298 -36.298 0 0 0
4.13. Restantes aumentos (reduções) de património líquido
0 0 -28.437 -28.437 15.312 -13.125
5. Saldo final em 31/12/09 (*) 237.061 87.030 63.034 387.125 56.220 443.345
(*) Valores apresentados, única e exclusivamente, para efeitos comparativos.
DEMONSTRAÇÕES DAS RECEITAS E DESPESAS RECONHECIDAS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Valores expressos em milhares de euros)
14
2010
2009(*)
A) RESULTADO DO EXERCÍCIO
58.596 63.034
B) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS RECONHECIDOS -159.764 28.437
1. Activos financeiros disponíveis para venda -223.057 -4.345
1.1. Ganhos (perdas) por valorização -223.057 -4.345
2. Coberturas dos fluxos de caixa -5.177 26.220
2.1. Ganhos (perdas) por valorização -5.177 26.220
9. Imposto sobre lucros 68.470 6.562
C) TOTAL RECEITAS E DESPESAS RECONHECIDOS ( A + B) -101.168 91.471
(*) Valores apresentados, única e exclusivamente, para efeitos comparativos.
DEMONSTRAÇÕES DE FLUXOS DE CAIXA CORRESPONDENTES AO S EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Valores expressos em milhares de euros)
15
2010 2009(*)
A. FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃO
1. Resultado do exercício ........................ ................................................................................. 58.596 63.034
2. Acertos para obter os fluxos de caixa das activ idades de exploração: .......................... 17 .647 28.340
2.1. Amortização: ....................................................................................................................... 110 285
2.2. Outros acertos ..................................................................................................................... 17.537 28.055
3. Aumento/Diminuição líquido dos activos de explo ração 1.184.560 891.275
3.1. Carteira de negociação ....................................................................................................... 9.716 -8.638
3.3. Activos financeiros disponíveis para venda ........................................................................ -355.629 -232.298
3.4. Investimentos de crédito ..................................................................................................... 1.456.954 1.150.075
3.5. Outros activos de exploração .............................................................................................. 73.519 -17.864
4. Aumento/Diminuição líquido dos passivos de expl oração 1.124.742 808.556
4.1. Carteira de negociação ....................................................................................................... 5.871 -7.612
4.3. Passivos financeiros a custo amortizado ............................................................................ 1.093.396 891.872
4.4 Outros passivos de exploração............................................................................................. 25.475 -75.704
5. Cobranças e pagamentos por impostos sobre lucro s....................................................... 0 0
Total fluxos de caixa líquidos das actividades de e xploração ......................................... .... 16.425 8.655
B. FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
6. Pagamentos ..................................... ......................................................................................
6.1.Activos corpóreos ................................................................................................................. 8 140
6.2.Activos incorpóreos .............................................................................................................. 60 165
6.7 Outros pagamentos relacionados com actividades de investimento ................................... 21 0
Total fluxos de caixa líquidos das actividades de i nvestimento ....................................... ... 89 305
C. FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
8. Pagamentos ..................................... ......................................................................................
8.1 Dividendos .......................................................................................................................... 14.183 0
Total fluxos de caixa líquido das actividades de f inanciamento ...................................... .... 14.183 0
D. AUMENTO/DIMINUIÇÃO LÍQUIDO DO CAIXA OU EQUIVALEN TES (1+2+3+4)................. 2.153 8.350
E. Caixa ou equivalentes no início do exercício ... .................................................................. 13.664 5.314
F. Caixa ou equivalentes no final do exercício .... ................................................................... 15.817 13.664
PRO-MEMÓRIA-COMPONENTES DO CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO PERÍODO 2010 2009(*)
1.1. Caixa .......................................................................................................................... 3 3
1.2. Saldos equivalentes ao caixa no banco central .............................................................. 15.814 13.661
15.817 13.664
(*) Valores apresentados, única e exclusivamente, para efeitos comparativos.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
16
(1) NATUREZA DA ENTIDADE
Dexia Sabadell, S.A. (doravante o Banco) é uma Entidade de direito privado, cujo objecto social é a
actividade bancária, nos termos estabelecidos no artigo 4.º dos seus Estatutos Sociais, e sujeita à
normativa e regulamento das Entidades bancárias que operam em Espanha.
O Dexia Sabadell, S.A. foi constituído em 26 de Fevereiro de 2001 com a denominação de Dexia Banco
Local, S.A. Em 31 de Janeiro de 2002, a Entidade alterou a sua denominação para Dexia Sabadell Banco
Local, S.A., e em 2 de Agosto de 2007, para Dexia Sabadell, S.A. O Banco está inscrito no registo de
Bancos e Banqueiros com o número 0231 desde 19 de Março de 2001.
A Entidade está inscrita no Registo Comercial de Madrid (Registo Mercantil de Madrid); no tomo 16.295,
livro 0, fólio 1, Secção 8, folha M-276676, Inscrição 1.ª. A sede social encontra-se no Paseo de las Doce
Estrellas, 4 - 28042 Madrid.
Em 1 de Agosto de 2007 a Entidade, após a obtenção das autorizações necessárias, abriu uma Sucursal
em Portugal, com a denominação Dexia Sabadell, Sucursal em Portugal, que está inscrita no Registo do
Banco de Portugal com o nº 0185.
Em 26 de Fevereiro de 2010 a Comissão Europeia publicou a sua decisão sobre as ajudas recebidas pelo
Grupo Dexia dos estados Francês, Belga e Luxemburguês que inclui a transferência da participação de
60% que o Dexia Credit Local tem no Dexia Sabadell antes de 31 de Dezembro de 2013.
(2) BASES DE APRESENTAÇÃO DAS CONTAS ANUAIS
As contas anuais em anexo foram preparadas a partir dos registos de contabilidade da Entidade e de
acordo com o estabelecido pela Circular 4/2004, de 22 de Dezembro, alterada pelas Circulares 6/2008 de
26 de Novembro, 2/2010 de 27 de Janeiro, 3/2010 de 29 de Junho e 8/2010 de 30 de Novembro, do
Banco de Espanha de forma a evidenciar a imagem fiel do património e da situação financeira da
Entidade em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 e dos resultados das suas operações, e dos fluxos de
caixa correspondentes aos exercícios anuais findos nessas mesmas datas. Não existe qualquer princípio,
nem norma contabilística, nem critério de avaliação obrigatório que, sendo o seu efeito significativo,
deixou de ser aplicado na sua elaboração. A nota 11 inclui um resumo dos princípios e normas
contabilísticos e dos critérios de valorização mais significativos aplicados às presentes contas anuais. A
informação contida nas presentes contas anuais é da responsabilidade dos Administradores da Entidade.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
17
Os Administradores da Entidade apresentam, em cada uma das rubricas do balanço, das contas de
perdas e ganhos, da demonstração de variação do património líquido e da demonstração de fluxos de
caixa, para além dos valores do exercício de 2010, os valores correspondentes ao exercício de 2009
única e exclusivamente para efeitos comparativos.
As contas anuais do exercício de 2010 foram elaboradas pelos Administradores da Entidade na reunião
do Conselho de Administração em 25 de Fevereiro de 2011, estando pendentes de aprovação pela
Assembleia-Geral de Accionistas da mesma, a qual se espera que as aprove sem alterações
significativas. As presentes contas anuais, salvo menção em contrário, apresentam-se em milhares de
Euros.
(3) ALTERAÇÕES E ERROS NOS CRITÉRIOS E ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICOS
A informação contida nas presentes contas anuais é da responsabilidade dos Administradores da
Entidade. Nas presentes contas anuais foram utilizadas, sempre que se justificou, estimativas para a
valorização de activos, passivos, receitas, despesas e compromissos realizadas pela Alta Direcção da
Entidade e ratificadas pelos seus Administradores. Essas estimativas correspondem:
� Às perdas por deterioração de determinados activos
� Às hipóteses actuariais utilizadas no cálculo dos passivos e compromissos por retribuições pós-
emprego
� À vida útil aplicada aos elementos do Activo corpóreo e do Activo incorpóreo
� Ao valor razoável de determinados activos não cotados
� Ao período de recuperação dos impostos diferidos
Dado que estas estimativas foram realizadas de acordo com as informações disponibilizadas a 31 de
Dezembro de 2010 e 2009 relativamente às rubricas afectadas, é possível que eventuais acontecimentos
futuros obriguem à sua alteração em qualquer sentido nos próximos exercícios. Essa alteração será
realizada, caso se aplique, de forma prospectiva, reconhecendo os efeitos da alteração de estimativa na
conta correspondente de perdas e ganhos.
(4) DISTRIBUIÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
A proposta de distribuição do resultado do exercício de 2010 que o Conselho de Administração da
Entidade submeterá à aprovação da sua Assembleia-Geral, bem como a já aprovada para o exercício de
2009, é a seguinte:
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
18
Em milhares de euros 2010 2009
Distribuição
Reserva legal .............................................................................................................................. 5.860 6.303
Reserva voluntária ...................................................................................................................... 52.736 42.548
Dividendos .................................................................................................................................. - 14.183
Resultado distribuído 58.596 63.034
(5) RECURSOS PRÓPRIOS MÍNIMOS
A Circular 3/2008 do Banco de Espanha, de 22 de Maio, alterada pela Circular 9/2010 de 22 de
Dezembro, sobre determinação e controlo dos recursos próprios mínimos, regula os recursos próprios
mínimos que têm de ser mantidos pelas entidades de crédito espanholas – tanto a título individual como
de grupo consolidado – e a forma como têm de determinar esses recursos próprios, assim como os
diferentes processos de autoavaliação do capital que devem ser realizados e a informação de carácter
público que devem divulgar para o mercado.
Esta Circular supõe o desenvolvimento final, no âmbito das entidades de crédito, da legislação sobre
recursos próprios e supervisão com base consolidada das entidades financeiras, determinada a partir da
Lei 36/2007, de 16 de Novembro, pela qual se modifica a Lei 13/1985, de 25 de Maio, de coeficiente de
investimento, recursos próprios e obrigações de informação dos intermediários financeiros e outras
normas do sistema financeiro, e que compreende também o Real Decreto 216/2008, de 15 de Fevereiro,
de recursos próprios das entidades financeiras. Esta norma abrange ainda o processo de adaptação da
normativa espanhola às directivas comunitárias 2006/48/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de
14 de Junho de 2006 e 2006/49/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de Junho de 2006.
Ambas as directivas reviram em profundidade, seguindo a Deliberação adoptada pelo Comité de Basilea
de Supervisão Bancária (“Basilea II”), os requisitos mínimos de capital exigidos às entidades de créditos e
aos seus grupos consolidáveis.
Os requisitos de recursos próprios mínimos que estabelece a citada Circular, são calculados em função
da exposição do Grupo ao risco de crédito e diluição (em função dos activos, compromissos e demais
contas à ordem que apresentem estes riscos, tendo em conta os seus montantes, características,
contrapartes, garantias, etc.), ao risco de contraparte e de posição e liquidação correspondente à carteira
de negociação, ao risco de câmbio (em função da posição global líquida em divisas) e ao risco
operacional.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
19
De acordo com o previsto na Circular 9/2010 de 22 de Dezembro, na sua Norma Única, n.º 3, alínea a),
que altera a Norma Oitava, n.º 1, alínea d) da Circular 3/2008, a entidade beneficiou de forma permanente
da opção prevista na nova redacção dessa Norma Oitava, nº 1, alínea d) da Circular 3/2008, de não juntar
aos resultados negativos as perdas geradas, nem de integrar nos recursos próprios computáveis às mais-
-valias pelos valores representativos da dívida classificados como disponíveis para venda.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os recursos próprios da Entidade, excediam os requisitos mínimos
exigidos pela norma referida.
Para dar cumprimento à referida legislação sobre concentração de riscos, a Entidade dispõe de um
sistema de garantias através do qual a parte dos saldos com clientes que excede os limites determinados
regulamentarmente é garantida pela Dexia Crédit Local.
O saldo das garantias vigentes em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, era de
6.445.523 milhares de Euros e 6.026.300 milhares de Euros, respectivamente.
(6) RETRIBUIÇÕES DOS ADMINISTRADORES E DOS PRINCIPA IS MEMBROS DA DIRECÇÃO
DA ENTIDADE
a) Remuneração dos Administradores (na qualidade d e Administradores)
Os Estatutos da Entidade não estabelecem para os membros do seu Conselho de Administração
qualquer pagamento sob a forma de participação no Resultado do exercício, nem sob qualquer outro
conceito.
Durante os exercícios 2010 e 2009, nem os membros do Conselho de Administração, nem os membros
do Comité de Direcção e os membros do Comité de Auditoria, receberam qualquer remuneração.
b) Remuneração do pessoal principal e dos Administr adores na sua qualidade de directores
As retribuições salariais recebidas no exercício de 2010 pelas 10 pessoas que formam o pessoal principal
da Entidade e os Administradores na sua qualidade de directores, ascenderam a 1.796 milhares de
Euros, dos quais 1.139 milhares de Euros correspondem a retribuição fixa e 657 milhares de Euros a
retribuição variável (no exercício de 2009, para as 10 pessoas formavam o pessoal principal da Entidade
e os Administradores na sua qualidade de directores ascenderam a 1.719 milhares de Euros, dos quais
1.176 milhares de Euros corresponderam a retribuição fixa e 543 milhares de Euros a retribuição
variável).
Para os efeitos dos dados em anexo, por pessoal principal entende-se as pessoas que reúnem os
requisitos assinalados no n.º 1.d) da Norma 62.ª da Circular 4/2004.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
20
c) Compromissos com pensões, seguros, créditos, ava is e outros encargos
Os Administradores da Entidade, não dispõem de compromissos por pensões, créditos, avais ou outros
encargos.
A despesa registada na conta de perdas e ganhos dos exercícios de 2010 e 2009 com seguros de que os
Administradores da Entidade são beneficiários ou tomadores ascende a mil Euros em cada um dos
referidos exercícios.
(7) IMPACTO AMBIENTAL
As operações globais da Entidade são regidas por Leis relativas à protecção do meio ambiente (Leis do
meio ambiente). A Entidade considera que cumpre substancialmente essas Leis e que segue
procedimentos concebidos para garantir e fomentar o seu cumprimento. A Entidade considera que
adoptou as medidas oportunas relativamente à protecção e melhoria do meio ambiente e à minimização
dos impactos ambientais, cumprindo a respectiva normativa vigente. Durante os exercícios de 2010 e
2009, a Entidade não realizou investimentos significativos de carácter ambiental, nem considerou
necessário constituir qualquer provisão para riscos e encargos de carácter ambiental, nem considera que
existam contingências significativas relacionadas com a protecção e melhoria do meio ambiente.
(8) FUNDO DE GARANTIA DE DEPÓSITOS
A Entidade faz parte do Fundo de Garantia de Depósitos. A despesa dos exercícios de 2010 e 2009 das
contribuições realizadas pela Entidade para o Fundo de Garantia de Depósitos ascendeu a 202 milhares
de Euros e a 178 milhares de Euros, respectivamente, incluídos na rubrica Outras despesas de
exploração da conta de perdas e ganhos.
(9) HONORÁRIOS DE AUDITORIA
O valor dos honorários pagos à Mazars Auditores, S.L.P. pelos serviços de auditoria das contas anuais
dos exercícios de 2010 e 2009 da Entidade ascendeu a 43 milhares de Euros e a 38 milhares de Euros,
respectivamente, não tendo sido pagos honorários por conta de outros serviços.
(10) ACONTECIMENTOS POSTERIORES
No período entre 31 de Dezembro de 2010 e a data de elaboração das presentes contas anuais não se
verificaram acontecimentos que possam afectar significativamente a Entidade.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
21
(11) PRINCÍPIOS E NORMAS CONTABILÍSTICAS E CRITÉRIO S DE VALORIZAÇÃO APLICADOS
Os princípios e normas contabilísticos e critérios de valorização mais significativos aplicados para a
elaboração destas contas anuais são assim descritos:
a) Princípio de empresa em funcionamento
Na elaboração das contas anuais considerou-se que a gestão da Entidade continuará previsível no futuro.
Desta forma, a aplicação das normas contabilísticas não pretende determinar o valor do Património
líquido para efeitos da sua transmissão global ou parcial, nem o valor resultante no caso da sua
liquidação.
b) Princípio da especialização dos exercícios
Estas contas anuais, salvo no que respeita às demonstrações de fluxos de caixa, se for o caso, foram
realizadas tendo em conta a transmissão real de bens e serviços, independentemente da data do seu
pagamento ou da sua cobrança.
c) Outros princípios gerais
As contas anuais foram elaboradas com base no custo histórico, mesmo que alterado pela revalorização,
se for o caso, de activos financeiros disponíveis para a venda e activos e passivos financeiros (incluindo
derivados) a um valor razoável.
A elaboração das contas anuais requer a utilização de algumas estimativas contabilísticas. Requer ainda
que a Direcção faça uso do seu bom senso no processo de aplicação das políticas contabilísticas da
Entidade. Essas estimativas podem afectar o valor dos activos e passivos ao separar os activos e
passivos contingentes à data das contas anuais e o valor dos proveitos e despesas durante o período das
contas anuais. Mesmo que as estimativas estejam baseadas no bom conhecimento da Direcção das
circunstâncias actuais e previsíveis, os resultados finais podem diferir destas estimativas.
d) Derivados financeiros
Os Derivados financeiros são instrumentos que, para além de proporcionarem perdas ou ganhos, podem
permitir, reunidas determinadas condições, compensar a totalidade ou parte dos riscos de crédito e/ou de
mercado associados a saldos e transacções, utilizando como elementos subjacentes taxas de juro,
determinados índices, os preços de alguns valores, taxas de câmbio cruzadas de diferentes divisas ou
outras referências similares. A Entidade utiliza Derivados financeiros negociados bilateralmente com a
contraparte fora de mercados organizados (OTC).
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
22
Os Derivados financeiros são utilizados para negociar com clientes que os solicitam ou, para a gestão dos
riscos das posições próprias da Entidade (derivados de cobertura). Os Derivados financeiros que não
podem ser considerados contabilisticamente como sendo de cobertura, consideram-se como sendo
derivados de negociação. As condições para que um Derivado financeiro possa ser considerado
contabilisticamente como de cobertura são as seguintes:
i) O Derivado financeiro deve cobrir o risco de variações no valor dos activos e passivos
resultantes de oscilações das taxas de juro e/ou da taxa de câmbio (cobertura de valores
razoáveis), o risco de alterações nos fluxos de caixa estimados com origem em activos e
passivos financeiros, compromissos e transacções previstas muito prováveis (cobertura
de fluxos de caixa) ou o risco do investimento líquido num negócio no estrangeiro
(cobertura de investimentos líquidos em negócios no estrangeiro).
ii) O Derivado financeiro deve eliminar eficazmente qualquer risco inerente ao elemento ou
posição coberto durante o prazo previsto de cobertura. Desta forma, ter eficácia
prospectiva, eficácia no momento de contratação da cobertura em condições normais, e
eficácia retrospectiva, constitui prova suficiente de que a eficácia da cobertura será
mantida durante toda a vida do elemento ou posição coberto.
iii) Para garantir essa eficácia, a Entidade realiza periodicamente testes de eficácia
individuais para cada um dos derivados que comparam os proveitos e custos do derivado
com os do elemento coberto.
iv) Deve documentar-se adequadamente que a contratação do Derivado financeiro teve lugar
especificamente para servir de cobertura de determinados saldos ou transacções e a
forma em que se pensava conseguir e medir essa cobertura eficaz, sempre que esta
forma seja coerente com a gestão dos riscos próprios que a Entidade leva a cabo.
As coberturas podem aplicar-se a elementos ou saldos individuais ou a carteiras de activos e passivos
financeiros, mesmo que a Entidade faça geralmente coberturas individuais. Neste último caso, o conjunto
dos activos ou passivos financeiros a cobrir deve ter o mesmo tipo de risco, entendendo-se como
cumprido quando a sensibilidade à variação da taxa de juro dos elementos individuais cobertos é
semelhante.
As coberturas realizam-se principalmente com a contratação de Swaps de taxas de juro e em menor
medida com “Cross Currency Swaps”, especialmente com o Dexia Crédit Local (accionista maioritário) ou
outras entidades do Grupo Dexia e em menor medida com outras contrapartidas. As coberturas são
realizadas individualmente com um swap por cada operação coberta e com as mesmas condições de
referência, prazo, etc., que o elemento coberto.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
23
e) Activos financeiros
Os activos financeiros estão classificados no Balanço de acordo com os seguintes critérios:
i) Caixa e depósitos em bancos centrais que correspondem aos saldos em numerário e aos
saldos mantidos no Banco de Espanha e em outros bancos centrais.
ii) Carteira de negociação que inclui os activos financeiros que foram adquiridos com o
objectivo de os realizar a curto prazo, fazem parte de uma carteira de instrumentos
financeiros identificados e geridos conjuntamente para a qual foram realizadas operações
recentes para a obtenção de ganhos a curto prazo ou são instrumentos derivados que não
são designados como instrumentos de cobertura contabilística.
iii) Outros activos financeiros de valor razoável com alterações em perdas e ganhos que
inclui os activos financeiros que, não fazendo parte da Carteira de negociação, são
considerados activos financeiros híbridos e estão valorizados integralmente pelo seu valor
razoável e os que são geridos conjuntamente com passivos por contratos de seguro
valorizados pelo seu valor razoável ou com derivados financeiros que têm por objecto e
efeito reduzir significativamente a sua exposição a variações do seu valor razoável ou que
sejam geridas conjuntamente com passivos financeiros e derivados com o objectivo de
reduzir significativamente a exposição global ao risco das taxas de juro.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, a Entidade possuía
instrumentos financeiros nesta carteira.
iv) Activos financeiros disponíveis para venda que corresponde aos valores representativos
de dívida não classificados como investimento em vencimento, como outros activos
financeiros a valor razoável com alterações em perdas e ganhos, como investimentos de
crédito ou como Carteira de negociação e os instrumentos de capital de Entidades que
não são Dependentes, Associadas ou Multigrupo e que não foram incluídos nas
categorias de Carteira de negociação e de outros activos de valor razoável com
alterações em perdas e ganhos.
v) Investimentos de crédito que incluem os activos financeiros que, não sendo negociados
num mercado activo nem sendo obrigatória a sua valorização pelo seu valor razoável, os
seus fluxos de caixa são de um valor determinado ou determinável e nos quais se
recuperará o valor desembolsado pela Entidade, excluídas as razões imputáveis à
solvência do devedor. Considera-se tanto o investimento procedente da actividade típica
de crédito, assim como os montantes disponibilizados e pendentes de amortização pelos
clientes a título de empréstimo ou os depósitos cedidos a outras Entidades,
independentemente da instrumentação jurídica, e os valores representativos de dívida não
cotados.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
24
vi) Carteira de investimento com vencimento que corresponde aos valores representativos de
dívida com vencimento fixo e fluxos de caixa de valor determinado, que a Entidade decidiu
manter até à sua amortização por ter, basicamente, a capacidade financeira para o fazer
ou por contar com financiamento vinculado.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, a Entidade não possuía
instrumentos financeiros nesta carteira.
vii) Acertos em activos financeiros por macro-coberturas que correspondem à contrapartida
dos valores creditados na conta de perdas e ganhos com base na valorização das
carteiras de instrumentos financeiros que se encontram eficazmente cobertos contra
riscos associados às taxas de juro através de derivados de cobertura de valor razoável.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, a Entidade não tem registo de
macro-coberturas contabilísticas.
viii) Derivados de cobertura que inclui os derivados financeiros adquiridos ou emitidos pela
Entidade que se classificam para poderem ser considerados para cobertura contabilística.
ix) Participações que incluem os instrumentos de capital em Entidades Dependentes,
Associadas ou Multigrupo.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, a Entidade não tem
participações em Entidades Dependentes, Associadas ou Multigrupo.
x) Contratos de seguros relativos a pensões que correspondem aos direitos de reembolso
exigidos a Entidades seguradoras de uma parte ou da totalidade do pagamento requerido
para cancelar uma obrigação por prestação definida sempre que as apólices de seguro
não cumpram as condições para serem consideradas como um activo do Plano.
Os activos financeiros são registados inicialmente e em geral pelo seu valor razoável que, salvo indicação
em contrário, corresponderá ao seu preço de aquisição. A sua valorização posterior, em cada fecho de
exercício contabilístico, é realizada de acordo com os seguintes critérios:
i) Os activos financeiros são valorizados consoante o seu valor razoável excepto os
investimentos de crédito, a Carteira de investimento a prazo, os instrumentos de capital
cujo valor razoável não possa ser determinado de forma suficientemente objectiva e os
derivados financeiros que tenham como activo subjacente os referidos instrumentos de
capital e se liquidem através da entrega dos mesmos.
ii) Por valor razoável de um activo financeiro numa determinada data entende-se o valor pelo
qual pode ser entregue entre partes interessadas devidamente informadas, numa
transacção realizada em condições de independência mútua. A prova mais clara do valor
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
25
razoável é o preço de cotação num mercado activo que corresponde a um mercado
organizado, transparente e profundo.
Sempre que não exista preço de mercado para um determinado activo financeiro, de
forma a estimar o seu valor razoável, recorre-se ao estabelecido em transacções recentes
de instrumentos análogos e, na sua falta, a modelos de valorização suficientemente
contrastados. Desta forma, devem ser tidas em conta as particularidades específicas do
activo a valorizar e em especial os diferentes tipos de risco associados ao activo
financeiro. Não obstante, as próprias limitações dos modelos de valorização
desenvolvidos e as possíveis discrepâncias nas suposições exigidas por estes modelos
podem estar na origem da não coincidência do valor razoável assim calculado de um
activo financeiro, com o preço a que o mesmo poderia eventualmente ser comprado ou
vendido à data da sua valorização.
iii) O valor razoável dos derivados financeiros com valor de cotação num mercado activo e
incluídos na Carteira de negociação é o seu preço de cotação diária e se, por razões
excepcionais, não se puder estabelecer a sua cotação numa determinada data, para os
valorizar recorre-se a métodos semelhantes aos utilizados para valorizar os derivados
financeiros OTC.
O valor razoável dos derivados financeiros OTC é a soma dos fluxos de caixa futuros com
origem no instrumento e descontados à data da valorização, utilizando métodos
reconhecidos pelos mercados financeiros.
iv) Os investimentos de crédito e a Carteira de investimento a prazo são valorizados de
acordo com o seu custo amortizado, utilizando na sua determinação o método da taxa de
juro efectiva. Por custo amortizado entende-se o custo de aquisição de um activo
financeiro corrigido pelos reembolsos de capital e a parte imputada na conta de perdas e
ganhos, através da utilização do método da taxa de juro efectiva, da diferença entre o
custo inicial e o valor de reembolso correspondente ao vencimento e menos qualquer
redução de valor por deterioração reconhecida directamente como uma diminuição do
valor do activo ou através de uma conta de correcção do seu valor. Caso estejam
cobertas em operações de cobertura de valor razoável, registam-se as variações que
ocorram no seu valor razoável relacionadas com o risco ou com os riscos cobertos nessas
operações de cobertura.
A taxa de juro efectiva é a taxa de actualização igual ao valor de um instrumento
financeiro com os fluxos de caixa estimados ao longo da vida estimada do instrumento, a
partir das suas condições contratuais, tal como opções de amortização antecipada, mas
sem considerar perdas futuras por risco de crédito. Para os instrumentos financeiros com
taxas de juro fixas, a taxa de juro efectiva coincide com a taxa de juro contratualmente
estabelecida no momento da sua aquisição acrescida, se for o caso, das comissões que,
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
26
pela sua natureza, sejam similares a uma taxa de juro. Nos instrumentos financeiros com
taxas de juro variáveis, o juro efectivo coincide com a taxa de rendimento vigente para
todos os instrumentos até à primeira revisão da taxa de juro de referência que venha a ter
lugar.
v) As participações no capital de outras Entidades cujo valor razoável não possa ser
determinado de forma suficientemente objectiva e os derivados financeiros que tenham
como activo subjacente esses instrumentos e se liquidem através da entrega dos
mesmos, são mantidos ao seu custo de aquisição corrigido, se for o caso, pelas perdas
por deterioração que se tenham verificado.
Conforme anteriormente referido, em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de
2009, a Entidade não detinha participações no capital de outras Entidades.
As variações do valor dos activos financeiros são geralmente registadas com contrapartida na conta de
perdas e ganhos, distinguindo-se entre as que têm origem na cobrança de juros e similares, que se
registam na rubrica de Juros e rendimentos similares, e as que correspondem a outras causas, que se
registam, pelo seu valor líquido, na rubrica de Resultados de operações financeiras da conta de perdas e
ganhos.
Não obstante, as variações do valor livros dos instrumentos incluídos na rubrica Activos financeiros
disponíveis para venda são registadas transitoriamente na rubrica Acertos por valorização do Património
líquido, excepto se procederem de diferenças de câmbio. Os valores incluídos na rubrica Acertos por
valorização continuam a fazer parte do Património líquido até que se dê a baixa no balanço da situação
do activo que lhes deu origem, momento esse em que são cancelados contra a conta de perdas e
ganhos.
Em relação aos activos financeiros designados como rubricas cobertas e de cobertura contabilística, as
diferenças de valorização são registadas tendo em conta os seguintes critérios:
i) Nas coberturas de valor razoável, as diferenças produzidas tanto nos elementos de
cobertura, como nos elementos cobertos, no que diz respeito à taxa de risco coberto, são
levadas directamente à conta de perdas e ganhos.
ii) As diferenças de valorização correspondentes à parte ineficiente das operações de
cobertura de fluxos de caixa são levadas directamente à conta de perdas e ganhos.
iii) Nas coberturas de fluxos de caixa, as diferenças de valorização relativas à parte de
cobertura eficaz dos elementos de cobertura são registadas transitoriamente na rubrica
Acertos por valorização do Património líquido.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
27
Neste último caso, as diferenças de valorização não são reconhecidas como resultados até que as perdas
ou ganhos do elemento coberto se registem na conta de perdas e ganhos ou até à data de vencimento do
elemento coberto.
f) Passivos financeiros
Os passivos financeiros estão classificados no Balanço de acordo com os seguintes critérios:
i) Carteira de negociação que inclui os passivos financeiros que foram adquiridos com o
objectivo de os realizar a curto prazo, são parte de uma carteira de instrumentos
financeiros identificados e geridos conjuntamente para a qual foram realizadas operações
recentes para a obtenção de ganhos a curto prazo, são instrumentos derivados que não
são designados como instrumentos de cobertura contabilística ou têm origem na venda
firme de activos financeiros adquiridos temporariamente ou recebidos por empréstimo.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, a Entidade não possuía
passivos financeiros nesta carteira.
ii) Outros passivos financeiros de valor razoável com alterações nas perdas e ganhos, que
correspondem aos que, não fazendo parte da Carteira de negociação, têm a natureza de
instrumentos financeiros híbridos e não é possível determinar com fiabilidade o valor
razoável do derivado implícito que contêm.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, a Entidade não possuía
passivos financeiros nesta carteira.
iii) Passivos financeiros de valor razoável com alterações no património líquido que incluem
os passivos financeiros associados a Activos financeiros disponíveis para venda e com
origem na consequência das transferências de activos nas quais a Entidade cedente não
transfere nem retém substancialmente os riscos e benefícios dos mesmos.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, a Entidade não possuía
passivos financeiros nesta carteira.
iv) Passivos financeiros a custo amortizado que correspondem aos passivos financeiros que
não se incluem nos restantes capítulos do balanço e que respondem às actividades
típicas de captação de fundos das Entidades financeiras, seja qual for a sua forma de
instrumentalização e o seu prazo de vencimento.
v) Acertos de passivos financeiros por macro-coberturas que correspondem à contrapartida
dos valores creditados na conta de perdas e ganhos com base na valorização das
carteiras de instrumentos financeiros que se encontram eficazmente cobertos contra o
risco associado a taxas de juro através de derivados de cobertura de valor razoável.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
28
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, a Entidade não tem registo de
macro coberturas contabilísticas.
vi) Derivados de cobertura que inclui os derivados financeiros adquiridos ou emitidos pela
Entidade que se classificam de forma a poderem ser considerados como cobertura
contabilística.
vii) Passivos associados aos activos não correntes em venda que corresponde aos saldos
credores com origem nos Activos não correntes em venda.
Em 31 de Dezembro de 2010 e ao 31 de Dezembro de 2009, a Entidade não possuía
passivos deste tipo.
viii) Capital com natureza de passivo financeiro que inclui o valor dos instrumentos financeiros
emitidos pela Entidade que, tendo a natureza jurídica de capital, não cumpre os requisitos
para poder ser classificado como Património líquido e que corresponde, basicamente, às
acções emitidas que não incorporam direitos políticos e cuja rentabilidade é estabelecida
em função de uma taxa de juro, fixa ou variável. São valorizados da mesma forma que os
passivos financeiros a custo amortizado excepto se a Entidade os tiver designado como
passivos financeiros, de valor razoável, caso cumpram as condições para tal.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, a Entidade não possuía
passivos deste tipo.
Os passivos financeiros são registados de acordo com o seu custo amortizado, tal como estipulado para
os activos financeiros na Nota 11.e), excepto nos seguintes casos:
i) Os passivos financeiros incluídos nas rubricas Carteira de negociação, Outros passivos
financeiros de valor razoável com alterações nas perdas e ganhos, e passivos financeiros
de valor razoável com alterações no património líquido que se avaliem com um valor
razoável, tal como estipulado para os activos financeiros na Nota 11.e). Os passivos
financeiros cobertos em operações de cobertura de valor razoável são acertados,
registando-se as variações que se produzam no seu valor razoável em relação ao risco
coberto na operação de cobertura.
ii) Os derivados financeiros que tenham subjacentes instrumentos de capital cujo valor
razoável não possa ser determinado de forma suficientemente objectiva e sejam
liquidados pela entrega dos mesmos, são valorizados pelo seu custo.
As variações do valor nos livros dos passivos financeiros são geralmente registadas com contrapartida na
conta de perdas e ganhos, distinguindo-se entre as que têm origem na cobrança de juros e similares, que
se registam na rubrica Juros e encargos similares, e as que correspondem a outras causas, que se
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
29
registam, pelo seu valor líquido, na rubrica Resultados de operações financeiras da conta de perdas e
ganhos.
Não obstante, as variações do valor nos livros dos instrumentos incluídos na rubrica Passivos financeiros,
de valor razoável, com alterações no património líquido, são registadas transitoriamente na rubrica
Acertos por valorização do Património líquido. Os valores incluídos na rubrica Acertos por valorização
continuam a fazer parte do Património líquido até que se dê a baixa no balanço do passivo que lhes deu
origem, momento esse em que são cancelados contra a conta de perdas e ganhos.
Para os passivos financeiros designados como rubricas cobertas e de cobertura contabilística, as
diferenças de valorização são registadas tendo em conta os critérios indicados para os Activos financeiros
da Nota 11.e).
g) Deterioração do valor dos activos financeiros
O valor dos livros dos activos financeiros geralmente é corrigido relativamente à conta de perdas e
ganhos sempre que exista prova objectiva de que se verificou uma perda por deterioração, o que
acontece:
i) No caso de instrumentos de dívida, entendidos como os créditos e os valores
representativos de dívida, sempre que após o reconhecimento inicial ocorra um evento ou
se produza o efeito combinado de vários eventos que permita prever um impacto negativo
nos seus fluxos de caixa futuros.
ii) No caso dos instrumentos de capital, sempre que após o seu reconhecimento inicial
ocorra um evento ou se produza o efeito combinado de vários eventos que impliquem a
não recuperação do seu valor nos livros.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, a Entidade não mantinha
instrumentos de capital.
Regra geral, a correcção do valor nos livros dos instrumentos financeiros por deterioração é efectuada por
débito da conta de perdas e ganhos no período em que se verifica a deterioração e a recuperação das
perdas por deterioração previamente registadas, caso se produzam, é creditada na conta de perdas e
ganhos do período no qual a deterioração é eliminada ou reduzida. Caso a recuperação de qualquer valor
registado por deterioração seja considerada remota, será eliminada do balanço, mesmo que a Entidade
possa levar a cabo as operações necessárias para tentar conseguir a sua cobrança desde que não se
tenham extinguido definitivamente os seus direitos por prescrição, perdão ou outras causas.
No caso dos instrumentos de dívida valorizados pelo seu custo amortizado, o valor das perdas por
deterioração incorridas é igual à diferença negativa entre o seu valor nos livros e o valor actual estimado
dos seus fluxos de caixa futuros. No caso dos instrumentos de dívida cotados pode ser utilizado, como
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
30
substituto do valor actual dos fluxos de caixa futuros, o seu valor de mercado sempre que este seja
suficientemente fiável para ser considerado representativo do valor que a Entidade possa recuperar.
Os fluxos de caixa futuros estimados de um instrumento de dívida são todos os valores, capital e juros,
que a Entidade calcula que poderá obter durante a vida do instrumento. Nessa estimativa, é considerada
toda a informação relevante que se encontra disponível na data de elaboração das demonstrações
financeiras, que proporcione dados sobre a possibilidade de cobrança futura dos fluxos de caixa
contratuais. Desta forma, no cálculo dos fluxos de caixa futuros de instrumentos que possuam garantias
reais, deverão ser tidos em conta os fluxos que se obteriam com a sua realização, menos o valor dos
custos necessários para a sua obtenção e posterior venda, independentemente da probabilidade da
execução da garantia.
No cálculo do valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados utiliza-se, como taxa de actualização, a
taxa de juro efectiva original do instrumento, caso a taxa contratual seja fixa, ou a taxa de juro efectiva à
data a que se referem as demonstrações financeiras determinada de acordo com as condições do
contrato, sempre que seja variável.
As carteiras de instrumentos de dívida, riscos contingentes e compromissos contingentes, seja qual for o
seu titular, instrumentação ou garantia, são analisados para determinar o risco de crédito ao qual está
exposta a Entidade e estimar as necessidades de cobertura por deterioração do seu valor. Para a
preparação das demonstrações financeiras, a Entidade classifica as suas operações em função do seu
risco de crédito analisando, em separado, o risco de insolvência imputável ao cliente e o risco associado
ao país ao qual estejam expostas.
A prova objectiva de deterioração será determinada individualmente para todos os instrumentos de dívida
que sejam significativos e individual ou colectivamente para os grupos de instrumentos de dívida que não
sejam individualmente significativos. Sempre que um instrumento concreto não possa ser incluído em
qualquer grupo de activos com características de risco semelhantes, será analisado exclusivamente de
forma individual para determinar se se encontra em deterioração e, se for o caso, para calcular a perda
por deterioração.
A avaliação colectiva de um grupo de activos financeiros para estimar as suas perdas por deterioração
realiza-se da seguinte forma:
i) Os instrumentos de dívida incluem-se em grupos com características de risco de crédito
semelhantes, indicativas da capacidade dos devedores para pagar todos os valores,
capital e juros, de acordo com as condições contratuais. As características de risco de
crédito que se consideram para agrupar os activos são, entre outras, o tipo de
instrumento, o sector de actividade do devedor, a área geográfica da actividade, o tipo de
garantia, a antiguidade dos valores vencidos e qualquer outro factor que seja relevante
para o cálculo dos fluxos de caixa futuros.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
31
ii) Os fluxos de caixa futuros de cada grupo de instrumentos de dívida são calculados com
base na experiência de perdas históricas da Entidade para instrumentos com
características de risco de crédito semelhantes às do respectivo grupo, uma vez
realizados os Acertos necessários para adaptar os dados históricos às condições actuais
do mercado.
iii) A perda por deterioração de cada grupo é a diferença entre o valor em livros de todos os
instrumentos de dívida do grupo e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros
calculados.
Os instrumentos de dívida não valorizados pelo seu valor razoável com alterações na conta de perdas e
ganhos, os riscos contingentes e os compromissos contingentes são classificados em função do risco de
insolvência imputável ao cliente ou à operação, nas seguintes categorias: risco normal, risco sub-
standard, risco duvidoso dada a morosidade do cliente, risco duvidoso por razões diferentes da
morosidade do cliente e risco falido. Para os instrumentos de dívida não classificados como risco normal
são calculadas, com base na experiência da Entidade e do sector, as coberturas específicas necessárias
por deterioração, tendo em conta a data dos valores não pagos, as garantias fornecidas e a situação
económica do cliente e, se for o caso, dos garantes. Geralmente, essa estimativa é realizada com base
em calendários de morosidade elaborados de acordo com a experiência da Entidade e da informação que
tem do sector.
Da mesma forma, os instrumentos de dívida não valorizados pelo seu valor razoável com alterações na
conta de perdas e ganhos e os riscos contingentes, independentemente do cliente, são analisados para
determinar o seu risco de crédito por razão de risco associado ao país. Por risco associado ao país
entende-se o risco em que incorrem os clientes residentes num determinado país por circunstâncias
diferentes do risco comercial habitual.
Para além das coberturas específicas por deterioração indicadas anteriormente, a Entidade cobre as
perdas inerentes dos instrumentos de dívida não valorizadas pelo seu valor razoável com alterações na
conta de perdas e ganhos e dos riscos contingentes classificados como risco normal através de uma
cobertura genérica. Essa cobertura genérica é realizada tendo em conta a experiência histórica de
deterioração e as restantes circunstâncias conhecidas no momento da avaliação e correspondem às
perdas inerentes incorridas à data das demonstrações financeiras, calculadas com procedimentos
estatísticos, pendentes de atribuição a operações concretas.
Neste sentido, o Banco de Espanha, com base na sua experiência e na informação que tem do sector,
definiu o método e valor a utilizar para a cobertura das perdas por deterioração inerentes incorridas nos
instrumentos de dívida e riscos contingentes classificados como risco normal, que se alteram
periodicamente de acordo com a evolução dos dados referidos. Esse método de determinação da
cobertura das perdas por deterioração inerentes incorridas nos instrumentos de dívida realiza-se através
da aplicação de percentagens aos instrumentos de dívida não valorizados pelo seu valor razoável com
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
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alterações na conta de perdas e ganhos e dos riscos contingentes classificados como risco normal. As
percentagens referidas variam em função da classificação que a Entidade realiza dos referidos
instrumentos de dívida dentro do risco normal entre as seguintes subcategorias: Sem risco apreciável,
Risco baixo, Risco médio-baixo, Risco médio, Risco médio-alto e Risco alto.
O reconhecimento na conta de perdas e ganhos da cobrança de juros sobre a base dos termos
contratuais é interrompido para todos os instrumentos de dívida classificados individualmente como
deteriorações e para os quais se tenham calculado conjuntamente perdas por deterioração por terem
valores vencidos com uma duração superior a três meses.
O valor das perdas por deterioração incorridas em valores representativos de dívida e instrumentos de
capital incluídos na rubrica Activos financeiros disponíveis para venda é igual à diferença positiva entre o
seu custo de aquisição, líquido de qualquer amortização de capital, e seu valor razoável menos qualquer
perda por deterioração previamente reconhecida na conta de perdas e ganhos.
Sempre que existam provas objectivas de que a descida do valor razoável fica a dever-se à sua
deterioração, as menos-valias latentes reconhecidas directamente na rubrica Acertos por valorização no
Património líquido, registam-se imediatamente na conta de perdas e ganhos. Caso posteriormente se
recupere a totalidade ou parte das perdas por deterioração, o seu valor é reconhecido, para o caso de
valores representativos de dívida, na conta de perdas e ganhos do período de recuperação e, para o caso
dos instrumentos de capital, na rubrica Acertos por valorização no Património líquido.
h) Valorização das contas em divisa estrangeira
A divisa funcional da Entidade é o Euro. Consequentemente, todos os saldos e transacções denominados
em divisas diferentes do Euro são considerados em divisa estrangeira.
O contravalor em Euros dos activos e passivos totais em divisa estrangeira que a Entidade detinha em 31
de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Activos Passivos Activos Passivos
Dólar USA .................................................. 49.657 137.875 46.128 136.430
Libra esterlina ............................................ 16.323 16.050 17.688 17.270
65.980 153.925 63.816 153.700
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
33
O contravalor em Euros dos activos e passivos totais em divisa estrangeira que a Entidade detinha em 31
de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
ACTIVOS
Caixa e depósitos em Bancos centrais......................................................................... 1 1
Depósitos em entidades de crédito .............................................................................. 462 622
Crédito a clientes.......................................................................................................... 16.052 17.271
Activos financeiros disponíveis para venda ................................................................. 49.207 45.645
Restantes activos ......................................................................................................... 258 277
65.980 63.816
Em milhares de euros 2010 2009
PASSIVOS
Passivos a custo amortizado ....................................................................................... 153.255 153.075
Restantes passivos ...................................................................................................... 670 625
153.925 153.700
No reconhecimento inicial, os saldos devedores e credores denominados em divisa estrangeira são
convertidos em divisa funcional utilizando a taxa de câmbio em vigor à data de reconhecimento, entendido
como taxa de câmbio para entrega imediata. Após o reconhecimento inicial, aplicam-se as seguintes
regras para a conversão de saldos denominados em divisa estrangeira para divisa funcional:
i) Os activos e passivos de carácter monetário são convertidos à taxa de câmbio de fecho,
entendida como a taxa de câmbio média em vigor à data a que se referem as
demonstrações financeiras.
ii) As rubricas não monetárias valorizadas a custo histórico são convertidas à taxa de câmbio
em vigor à data de aquisição.
iii) As rubricas não monetárias valorizadas ao valor razoável são convertidas à taxa de
câmbio em vigor à data em que é determinado o valor razoável.
iii) Os proveitos e despesas são convertidos através da aplicação da taxa de câmbio vigente
à data da operação. Não obstante, é utilizada uma taxa de câmbio média do período para
todas as operações realizadas no mesmo, excepto se tiverem sofrido variações
significativas. As amortizações são convertidas à taxa de câmbio aplicada ao activo
correspondente.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
34
As diferenças de câmbio que surgem da conversão dos saldos devedores e credores denominados em
divisa estrangeira são registadas, regra geral, na conta de perdas e ganhos.
i) Reconhecimento de proveitos e despesas
Os proveitos e despesas provenientes de juros e similares são registados contabilisticamente, regra geral,
em função do seu período de dívida e através da aplicação da taxa de juro efectiva. Os dividendos
recebidos de outras Entidades são reconhecidos como proveitos no momento em que surge o direito à
sua cobrança.
As comissões pagas ou cobradas por serviços financeiros, independentemente da denominação que
recebam contratualmente, classificam-se de acordo com as seguintes categorias, que determinam a sua
imputação na conta de perdas e ganhos:
i) Comissões financeiras que fazem parte integrante do rendimento ou custo monetário de
uma operação financeira e são registadas na conta de perdas e ganhos ao longo da vida
esperada da operação como um acerto ao valor ou rendimento monetário da mesma.
Nesta categoria, a Entidade recebe fundamentalmente comissões de abertura em
operações de empréstimo e crédito.
ii) Comissões não financeiras que são as derivadas das prestações de serviços e que
podem surgir na execução de um serviço que se realiza durante um período de tempo e
na prestação de um serviço que se executa num acto singular.
Nesta categoria, a Entidade recebe comissões relativas à estruturação e sindicação de
operações de empréstimos, principalmente de financiamento de Projectos e comissões de
disponibilidade.
Os proveitos e despesas em forma de comissões e honorários similares são registados na conta de
perdas e ganhos, de uma forma geral, de acordo com os seguintes critérios:
i) Os que estão vinculados a activos e passivos financeiros valorizados em valor razoável
com alterações em perdas e ganhos são registados no momento da sua cobrança.
ii) Os que correspondem a transacções ou serviços realizados durante um período de tempo
são registados durante o período dessas transacções ou serviços.
iii) Os que correspondem a uma transacção ou serviço executado num acto singular são
registados no momento em que se produz o acto que os origina.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
35
Os proveitos e despesas não financeiros são registados contabilisticamente em função do princípio da
especialização dos exercícios. As cobranças e pagamentos diferidos no tempo são registados
contabilisticamente pelo valor resultante da actualização financeira dos fluxos de caixa previstos à taxa de
mercado.
j) Compensação de saldos
Os saldos devedores e credores com origem em transacções que, contratualmente ou por ordem de uma
Norma Legal, contemplam a possibilidade de compensação e se existe intenção de os liquidar pelo seu
valor líquido ou de realizar o activo e proceder ao pagamento do passivo de forma simultânea, constam
no balanço pelo seu valor líquido.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, não existem saldos de importância
compensados no balanço.
k) Garantias financeiras
São consideradas garantias financeiras os contratos pelos quais a Entidade se compromete a pagar
valores específicos por um terceiro caso este não o faça, independentemente da sua forma jurídica que
pode ser, entre outras, a de fiança, aval financeiro ou técnico e crédito documentado irrevogável emitido
ou confirmado pela Entidade.
As garantias financeiras são classificadas em função do risco de insolvência imputável ao cliente ou à
operação e, se for o caso, prevê-se a necessidade de constituir provisões para as mesmas através da
aplicação de critérios similares aos indicados na Nota 11.g) para os instrumentos de dívida valorizados ao
seu custo amortizado.
Caso seja necessário constituir uma provisão pelas garantias financeiras, as comissões pendentes de
dívida, que se registam na rubrica Periodificações do passivo no balanço, são reclassificadas pela
correspondente provisão.
l) Retribuições pós-emprego
As únicas retribuições pós-emprego que a Entidade mantém são as prestações estabelecidas no acordo
colectivo do sector, segundo as quais a Entidade deve ter para os trabalhadores com antiguidade na
banca anterior a 8 de Março de 1980 um fundo de pensões que represente o valor actual dos
compromissos de pagamentos futuros contraídos com os trabalhadores reformados e no activo, em
relação ao pagamento de complementos de pensões de reforma, viuvez, orfandade e incapacidade
permanente, de acordo com o regime de pensões oficiais vigentes anteriormente à entrada em vigor da
Lei 29/1985, de 31 de Julho.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
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A Entidade cobriu a obrigação destes compromissos através de uma apólice de seguros com a
Bansabadell Vida, S.A. A finalidade da apólice é:
a) Instrumentar as entradas que permitam o financiamento dos compromissos relativos a
pensões de pós-reforma que o tomador mantém com os seus trabalhadores em
actividade.
b) Dar cobertura às prestações de falecimento e invalidez que o tomador mantém com os
seus trabalhadores em situação de actividade.
O valor actual dos compromissos assumidos em matéria de retribuições pós-emprego pela Entidade e a
forma como esses compromissos se encontravam cobertos são os seguintes:
Em Euros 2010 2009
Compromissos assumidos
Pessoal no activo............................................................................................................. 96.178 82.110
Pessoal com reformas antecipadas................................................................................. - -
Pessoal passivo............................................................................................................... - -
96.178 82.110
Coberturas
Fundos internos .............................................................................................................. - -
Valor razoável dos activos atribuídos à cobertura dos compromissos ........................... 96.029 195.259
96.029 195.259
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, foram levados a cabo estudos actuariais relativos à cobertura dos
compromissos com retribuições pós-emprego aplicando como método de cálculo o da unidade de crédito
projectada e considerando como idade estimada de reforma de cada trabalhador a primeira a que o
mesmo tem direito à reforma. As hipóteses actuariais mais significativas utilizadas nos estudos são as
seguintes:
2010 2009
Taxa de actualização........................................................................................................ 4,90% 5,30%
Quadro de mortalidade..................................................................................................... PERMF2000 PERMF2000
Rentabilidade esperada dos activos ................................................................................ 2,00% 2,00%
Taxa anual de crescimento dos salários........................................................................... 3,00% 3,00%
Taxa de crescimento das pessoas da Segurança Social................................................. 2,00% 2,00%
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
37
Os Activos atribuídos à cobertura dos compromissos ou activos afectos ao plano são os activos atribuídos
à Bansabadell Vida por liquidar directamente as obrigações e não são propriedade da Entidade, estão
apenas disponíveis para pagar ou financiar retribuições pós-emprego e não podem voltar à Entidade.
De acordo com a normativa vigente, a Entidade é obrigada a indemnizar os trabalhadores que sejam
despedidos sem justa causa. Não existe qualquer plano de redução de pessoal que requeira a criação de
uma provisão para esse fim.
m) Imposto sobre lucros
O Imposto sobre Sociedades é considerado como uma despesa e regista-se na rubrica Imposto sobre
lucros da conta de perdas e ganhos excepto quando é consequência de uma transacção registada
directamente no Património líquido, cujo valor é registado directamente no Património líquido, e de uma
combinação de negócios, na qual o imposto diferido é registado como mais um elemento patrimonial da
mesma.
A despesa da rubrica Imposto sobre lucros é definida pelo imposto a pagar calculado sobre a base
imputável do exercício, após consideração das variações durante o referido exercício derivadas das
diferenças temporárias, dos créditos por deduções e bonificações e de bases imputáveis negativas. A
base imputável do exercício pode diferir do Resultado líquido do exercício apresentado na conta de
perdas e ganhos uma vez que exclui as rubricas de proveitos ou despesas que são oneradas ou
dedutíveis em outros exercícios e as rubricas que nunca o chegam a ser.
Os activos e passivos por impostos diferidos correspondem aos impostos que se prevêem pagáveis ou
recuperáveis nas diferenças entre os valores dos activos e passivos registados nas demonstrações
financeiras e as bases imputáveis correspondentes; são contabilizados utilizando o método de passivo no
balanço e quantificam-se pela aplicação da diferença temporária ou crédito que corresponda à taxa de
tributação esperada para recuperação ou liquidação.
n) Activo corpóreo
O activo corpóreo de uso próprio corresponde ao imobilizado corpóreo o qual se estima que a Entidade
continue a utilizar. É valorizado ao custo da sua aquisição menos a correspondente amortização
acumulada e, se for o caso, menos as perdas por deterioração que resultem da comparação do valor
líquido de cada elemento com o correspondente valor recuperável.
As amortizações são calculadas sistematicamente de acordo com o método linear, aplicando os anos de
vida útil estimada dos diferentes elementos sobre o custo de aquisição dos activos menos o seu valor
residual. No caso dos terrenos sobre os quais assentam os edifícios e outras construções, entende-se
que têm uma vida indeterminada e que, desta forma, não são objecto de amortização. As dotações anuais
para amortização do activo corpóreo são registadas como um custo na conta de perdas e ganhos e são
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
38
calculadas em função dos seguintes anos de vida útil estimada, divididos pelos diferentes grupos de
elementos:
Anos de vida
útil calculados
Mobiliário .......................................................................................................................... 10
Instalações ....................................................................................................................... 5
Equipamentos de escritórios e de processamento de dados........................................... 3
Em todos os fechos de exercício contabilístico, a Entidade verifica se existem indícios, tanto internos
como externos, de que o valor líquido dos elementos do seu activo corpóreo excede o correspondente
valor recuperável. Nesse caso, a Entidade reduz o valor nos livros do correspondente elemento até ao
seu valor recuperável e acerta os encargos futuros com amortizações em proporção ao seu valor
acertado nos livros e a sua nova vida útil restante, caso seja necessária uma nova estimativa da mesma.
As despesas de conservação e manutenção dos activos corpóreos de uso próprio são registadas na
conta de perdas e ganhos do exercício em que incorrem.
o) Activo incorpóreo
Os activos incorpóreos são activos não monetários identificáveis mas sem aparência física. Os activos
incorpóreos identificam-se quando são separáveis de outros activos porque podem ser alienados,
arrendados ou dispor dos mesmos de forma individual ou surgem como consequência de um contrato ou
de outro tipo de negócio jurídico. O activo incorpóreo reconhece-se quando, para além de satisfazer a
definição anterior, a Entidade considera provável a percepção de benefícios económicos derivados do
referido elemento e o seu custo pode ser considerado de forma fiável.
Os activos incorpóreos são reconhecidos num primeiro momento pelo seu custo, seja este o de aquisição
ou de produção, e, posteriormente, valorizados pelo seu custo menos, caso se aplique, a amortização
acumulada e todas as perdas por deterioração.
Os activos incorpóreos podem ser de vida útil indeterminada sempre que, analisando todos os factores
relevantes, se conclua que não existe um limite previsível do período em que possam gerar fluxos de
caixa líquidos a favor da Entidade, ou da vida útil determinada. Os activos incorpóreos de vida útil
indeterminada não são amortizados mesmo que, em cada encerramento contabilístico, a Entidade reveja
as suas respectivas vidas úteis restantes com o objectivo de garantir que estas continuam a ser
indefinidas ou, em caso contrário, de proceder em consequência. Os activos incorpóreos com vida
determinada são amortizados em função da mesma, aplicando-se os critérios semelhantes aos do activo
corpóreo.
De qualquer forma, a Entidade regista contabilisticamente todas as perdas que se possam verificar no
valor registado destes activos com origem na sua deterioração com contrapartida na conta de perdas e
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
39
ganhos. Os critérios para o reconhecimento das perdas por deterioração destes activos e, se for o caso,
das recuperações das perdas por deterioração registadas em exercícios anteriores são semelhantes aos
do activo corpóreo.
p) Provisões e passivos contingentes
São consideradas provisões as obrigações actuais da Entidade resultantes de acções passadas, que se
encontram claramente especificadas quanto à sua natureza à data das demonstrações financeiras, mas
resultam indeterminadas quanto ao seu valor ou momento de cancelamento, ao vencimento das mesmas
e para as cancelar, a Entidade espera libertar recursos que incorporam benefícios económicos. Essas
obrigações podem surgir pelos seguintes aspectos:
i) Uma disposição legal ou contratual.
ii) Uma obrigação implícita ou tácita, com origem numa expectativa válida criada pela
Entidade face a terceiros relativamente à assunção de certos tipos de responsabilidades.
Tais expectativas são criadas quando a Entidade aceita publicamente responsabilidades
que derivam de comportamentos passados ou de políticas empresariais de domínio
público.
iii) A evolução praticamente segura da regulação em determinados aspectos, em particular,
projectos normativos aos quais a Entidade não se poderá alhear.
São passivos contingentes as obrigações possíveis da Entidade, que surgem como consequência de
acções passadas, cuja existência está condicionada a que ocorra, ou não, um ou mais eventos futuros
independentes da vontade da Entidade. Os passivos contingentes incluem as obrigações actuais da
Entidade cujo cancelamento provavelmente não cause uma diminuição de recursos que incorporam
benefícios económicos ou cujo valor, em casos extremamente raros, não possa ser quantificado com
fiabilidade suficiente.
As provisões e os passivos contingentes são qualificados como prováveis quando existe maior
probabilidade de ocorrerem do que não ocorrerem, possíveis quando existe menor probabilidade de
ocorrerem do que não ocorrerem, e remotos quando o seu aparecimento é extremamente raro.
A Entidade inclui nas contas anuais todas as provisões significativas relativamente às quais se considera
que a probabilidade de que se tenha que atender à obrigação é maior que o contrário. Os passivos
contingentes não se registam nas contas anuais, embora se informe sobre os mesmos, a menos que se
considere remota a possibilidade de se produzir uma saída de recursos que incorporem benefícios
económicos.
As provisões são calculadas tendo em conta a melhor informação disponível sobre as consequências do
acto que estão na sua origem e são calculadas em cada encerramento contabilístico. As mesmas são
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
40
utilizadas para fazer face às obrigações específicas para as quais foram reconhecidas, procedendo-se à
sua reversão, total ou parcial, quando as referidas obrigações deixem de existir ou diminuam.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 não se encontrava em curso qualquer procedimento judicial nem
reclamação contra a Entidade com origem no desenvolvimento habitual das suas actividades.
q) Activos contingentes
São considerados activos contingentes os activos possíveis, que surgiram em consequência de actos
passados, cuja existência está condicionada e deve ser confirmada quando ocorram, ou não, eventos que
estão fora do controlo da Entidade.
Os activos contingentes não se reconhecem no balanço nem na conta de perdas e ganhos. A Entidade
informa sobre a sua existência sempre e quando seja provável o aumento de recursos que incorporam
benefícios económicos por esta causa.
r) Demonstração de fluxos de caixa
Na demonstração de fluxos de caixa, são utilizados determinados conceitos que têm as seguintes
definições:
i) Fluxos de caixa, que são as entradas e saídas de dinheiro em numerário e seus
equivalentes, isto é, os investimentos a curto prazo de grande liquidez e baixo risco de
alterações ao seu valor.
ii) Actividades de exploração que são as actividades típicas da Entidade e outras actividades
que não podem ser qualificadas como de investimento ou de financiamento.
iii) Actividades de investimento que são as correspondentes à aquisição, alienação ou
disposição por outros meios de activos a longo prazo e outros investimentos não incluídos
nos monetários e seus equivalentes.
iv) Actividades de financiamento que são as actividades que produzem alterações à dimensão
e composição do Património líquido e dos passivos que não fazem parte das actividades de
exploração.
(12) DEVERES DE LEALDADE DOS ADMINISTRADORES
De acordo com o artigo 229.3 do Texto Revisto da Lei de Sociedades de Capital (LSC), aprovado pelo
Real Decreto Legislativo 1/2010, de 2 de Julho, os Administradores comunicaram à Sociedade que não
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
41
há quaisquer situações de conflitos de interesses, directos ou indirectos, com os interesses do Dexia
Sabadell, S.A.
Por outro lado, com o objectivo de reforçar a transparência, forneceram as seguintes informações
referentes a eles mesmos e aos seus cargos, nos termos do disposto no artigo 231 da LSC, em
conformidade com o artigo 229.2 da LSC:
� Relativamente aos cargos ou funções, bem como à realização de actividades por conta própria ou de
outrem, em sociedades, com o mesmo, análogo ou complementar género de actividade que constitui
o objecto social do Dexia Sabadell, S.A. :
CARGO RAZÃO SOCIAL
Directeur Général Administrateur
Dexia Crédit Local
Vice-président du conseil d’administration
Dexia Crediop
Président du conseil d’administration
Dexia Sofaxis
Administrateur Dexia Holdings Inc.
Administrateur Dexia FP Holdings Inc.
Administrateur Dexia Financial Produts Servizes LHC
Administrateur FSA Asset Management LHC
Administrateur FSA Capital Markets Servizes LHC
Administrateur FSA Capital Management Servizes LHC
Représentant permanent de Dexia Crédit Local, Membre du GIE
SOFCA-GIE
Représentant permanent de Dexia Crédit Local, Administrateur
Dexia Municipal Agency
Pascal Poupelle
Représentant permanent de Dexia Crédit Local, Administrateur
Dexia CLF Banque
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
42
CARGO RAZÃO SOCIAL
Représentant Permanent de Dexia Sabadell au Conseil de Surveillance
Dexia Municipal Agency José Luis Castillo Villa
Administrador Popular Banca Privada S.A
CARGO RAZÃO SOCIAL
Administrateur Dexia Securities France SA
Administrateur Dexia Securities France Holding
Marc Buckens
Administrateur Dexia Kommunalbank Deutschland AG
CARGO RAZÃO SOCIAL
Membre du Conseil de Surveillance Dexia Municipal Agency
Président du Conseil de Surveillance
Dexia Kommunalkredit Bank A.G.
Président du Conseil de Surveillance
Dexia Kommunalbank Deutschland AG
Président du Conseil d'Administration
Dexia Israël Bank Ltd
Président du Conseil d'Administration
DCL Asia Pacific Pty Ltd
Administrateur Fonds de pension complémentaire Dexia
Stéphane Vermeire
Président du Conseil d’Administration
Dexia Real Estate Capital Markets (DRECM)
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
43
CARGO RAZON SOCIAL
Subdirector Geral Banco de Sabadell S.A.
Presidente BanSabadell Inversión, S.A.,SGIIC, S.U.
Vice-presidente
BanSabadell Pensiones, SGFP, S.A.
Vice-presidente BanSabadell Seguros Generales, S.A. de Seguros y Reaseguros
Vice-presidente BanSabadell Vida, S.A. de Seguros y Reaseguros
Ignacio Camí Casellas
Administrador Finca de Salut l’Aliança, Mutualitat de Previsiu Social
CARGO RAZÃO SOCIAL
Subdirector Geral Banco de Sabadell S.A.
Administrador Conjunto Axel Group, S.L. Unipersonal
Presidente Sabadell Corporate Finance, S.L.
Presidente BanSabadell Fincom, E.F.C., S.A.
Administrador BanSabadell Inversiu Desenvolupament, S.A.OU.
Administrador Aurica XXI, S.C.R., de Régimen Simplificado
Repr. Conselho Pessoa Colectiva Catalana d’Iniciatives, S.C.R., S.A.
Administrador Solidário Explotaciones Energéticas Sinia XXI, S.L.OU.
Administrador Solidário Hobalear, S.A.OU.
Enric Rovira Masachs
Administrador Sinia Renovables, S.C.R., de Régimen Simplificado
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
44
CARGO RAZON SOCIAL
Subdirector Geral Banco de Sabadell S.A.
Repr. Conselho Pessoa Colectiva Avalis de Catalunya, S.G.R.
Administrador BanSabadell Inversión, S.A., S.G.I.I.C, S.U.
Rafael José García Nauffal
Administrador BanSabadell Fincom, E.F.C., S.A.
� Relativamente à participação que ostentam no capital de sociedades com o mesmo, análogo ou
complementar género de actividade que constitui o Objecto Social do Dexia Sabadell, S.A:
SOCIEDADE % PARTICIPAÇÃO
Dexia Crédit Local 1 Acção Pascal Poupelle
Dexia Sofaxis 1 Acção
SOCIEDADE % PARTICIPAÇÃO
José Luis Castillo Villa
Dexia S.A. 2.312 Acções
SOCIEDADE % PARTICIPAÇÃO
Dexia Securities France SA 1 Acção Marc Buckens
Dexia Securities France Holding 1 Acção
SOCIEDADE % PARTICIPAÇÃO
Stéphane Vermeire
Dexia Municipal Agency 1 Acção
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
45
SOCIEDADE % PARTICIPAÇÃO ACÇÕES
Ignacio Camí Casellas
Banco de Sabadell S.A. 0,00672 % 84.873
SOCIEDADE % PARTICIPAÇÃO ACÇÕES
Enric Rovira Masachs
Banco de Sabadell S.A. 0,00166 % 20.990
SOCIEDADE % PARTICIPAÇÃO ACÇÕES
Banco de Sabadell S.A. 0,00114 % 14.381 Rafael José García Nauffal
Banco Santander, S.A. 0,00011% 9.416
(13) APOIO AO CLIENTE
Em cumprimento do disposto no artigo 17.2 da Norma ECO/734/2004, de 11 de Março, sobre
departamentos e serviços de apoio ao cliente e o defensor do cliente das entidades financeiras,
apresenta-se resumido no relatório Anual apresentado pelo Titular do Serviço de Apoio ao Cliente (SAC)
ao Conselho de Administração:
O SAC do Dexia Sabadell, S.A., durante o ano de 2010, não recebeu quaisquer queixas ou reclamações.
(14) EXPOSIÇÃO AOS RISCOS
Introdução geral.
A política de gestão de riscos da Entidade assenta nos seguintes princípios:
� a política de riscos é decidida no Conselho de Administração.
� a organização interna da gestão de riscos é desenvolvida e concentra-se no Departamento de
Riscos, unidade específica e independente na hierarquia da Entidade;
� a aplicação de directrizes para cada tipo de risco e para o risco de crédito e de mercado através
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
46
de um sistema de limites é validado no Conselho de Administração.
� a validação de todas as operações de crédito, e de pedido de alterações de condições destas
operações, é efectuada no Comité de Riscos, que é composto pelos principais membros do
Comité de Direcção, incluindo o Administrador Delegado.
� a utilização de modelos homogéneos para a avaliação e a monitorização do risco. Em particular,
o Conselho de Administração revê de forma sistemática os desenvolvimentos no enquadramento
Basilea II e valida, nomeadamente, as garantias que se podem considerar como técnicas de
redução de risco elegíveis no enquadramento Basilea II.
� para além da utilização dos modelos validados no Pilar I de Basilea II, consideram-se os “fundos
próprios económicos” necessários para cobrir todos os riscos associados à actividade da
Entidade estimados como significativos, tendo em conta os efeitos de diversificação e de
concentração. Estes fundos próprios económicos reflectem-se, entre outros, através do RAROC.
14.1 Risco de crédito
No âmbito do risco de crédito, a política de gestão baseia-se nos seguintes princípios:
� uma tendência para um perfil de baixo risco, que se centra sobre Administrações Públicas e seus
dependentes e Financiamentos de Projecto que assentam no serviço público.
� uma área comercial de actividade / sector, país de intervenção e de produtos bem definido;
� a avaliação do risco por parte do Departamento de Riscos tem por base, para a maior parte da
carteira, a utilização de modelos de ratings interno “advanced” Basilea II(IRBA) validados –
objecto de análise periódica por parte da unidade de riscos do Dexia Group e da unidade de
Controlo de Qualidade. A Entidade tem por objectivo alcançar uma cobertura quase total da
carteira com modelos validados IRBA.
� aplicação de um quadro de delegações unicamente sobre o sector público, com limites
individualizados para cada contrapartida deste segmento. Este quadro é revisto anualmente pelo
Conselho de Administração e pelo Dexia Group.
� adicionalmente, seguindo as directrizes (guidelines) de risco de crédito do Dexia Group, aplica-
se um sistema de limites para operações de financiamento de projecto e corporate (exposição
máxima segundo o rating), igualmente validados em Conselho de Administração da Entidade.
� validação exaustiva das operações de crédito em Comité de riscos da Entidade e, se caso disso,
pelo Comité de riscos competente do Dexia Group. Entre outros parâmetros, para as propostas
de crédito, tem-se em conta a rentabilidade ajustada ao risco com a utilização de uma
ferramenta tipo RAROC.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
47
� revisão, pelo menos, anual, dos riscos de crédito, com apresentação em Comité de riscos.
� validação das alterações nas operações de crédito por parte do Comité de Riscos da Entidade
(e, em caso disso, validação necessária por parte da empresa-mãe).
� a elevada implicação por parte do Controlo Permanente na revisão da boa execução dos
processos que recaem sobre o Departamento de Riscos;
� o risco de concentração é atenuado através do sistema de limite impondo um tecto para a
exposição da entidade sobre cada tipo de risco e conforme o descrito na nota (5)
A Entidade mantém um controlo estrito das posições líquidas abertas em derivados, isto é, a diferença
entre os contratos de compra e de venda, tanto no que diz respeito a quantidades, como a termos.
Em qualquer momento o valor sujeito ao risco de crédito limita-se ao valor contabilístico actual dos
instrumentos que sejam favoráveis à Entidade (isto é, activos).
A exposição ao risco de crédito é gerida como parte dos limites de empréstimo aos clientes, juntamente
com as exposições potenciais dos movimentos do mercado:
� para contrapartidas bancárias, são estabelecidos limites específicos sobre uma amostra de
contrapartidas elegíveis. O consumo de limites é revisto mensalmente. A política da Entidade é
assinar um contrato de “colateralização” (Cash Support Annex) com todas as contrapartidas,
através do qual o risco da contrapartida bancária é significativamente reduzido.
� para outras contrapartidas (geralmente, devedor em operações de financiamentos de projecto), a
exposição ao risco de crédito é gerida como parte dos limites de empréstimo com estes clientes,
juntamente com as exposições potenciais dos movimentos do mercado.
As concentrações geográficas de investimentos de crédito em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são as
seguintes:
Em milhares de euros 2010 2009
Espanha ................................................................................................................... 11.283.017 10.324.323
França ...................................................................................................................... 285.894 42.180
Grã-Bretanha ........................................................................................................... 192.576 188.840
Portugal .................................................................................................................... 1.030.516 887.628
Bélgica ..................................................................................................................... 164.540 117.600
Alemanha ................................................................................................................. 53.335 -
13.009.878 11.560.571
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
48
As concentrações de risco por sector económico dentro da carteira de investimentos de crédito foram as
seguintes:
Em milhares de euros 2010 2009
Valor % Valor %
Depósitos em entidades de crédito ................................ 878.898 6.8% 497.486 4,3%
Administrações públicas espanholas ............................. 6.809.641 52.3% 6.063.157 52,4%
Outros sectores residentes ............................................ 4.306.534 33.1% 4.112.463 35,6%
Administrações públicas não residentes ........................ 444.851 3.4% 333.087 2,9%
Outros sectores não residentes ..................................... 569.954 4.4% 554.378 4,8%
13.009.878 11.560.571
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 existem activos classificados de cobrança
duvidosa no montante de 72.308 milhares de euros e de 31.678 milhares de euros, respectivamente; e
avais considerados de cobrança duvidosa no valor de 25.684 milhares de euros e de 25.349 milhares de
euros respectivamente, que correspondem a várias operações, milhares de euros, respectivamente, que
correspondem a várias operações, que, não tendo originado nenhum incobrável, geraram incertezas
quanto à sua inviabilidade.
O movimento durante os exercícios de 2010 e 2009 das correcções de valor genéricas e específicas
constituídas para a cobertura do risco de crédito, sem considerar os passivos contingentes, são as
seguintes:
Coberturas genéricas:
Em milhares de euros 2010 2009
Saldo ao início do exercício .................................................................................................. 54.428 44.220
Aumentos .............................................................................................................................. 2.280 13.044
Recuperações ....................................................................................................................... -12.319 -2.836
Balanço no final do exercício 44.389 54.428
Coberturas específicas:
Em milhares de euros 2010 2009
Saldo no início do exercício .................................................................................................. 10.418 2.445
Aumentos .............................................................................................................................. 32.024 7.973
Recuperações ....................................................................................................................... -15.925 -
Trespasses e outros movimentos ......................................................................................... 21 -
Saldo no final do exercício 26.538 10.418
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
49
14.2 Risco de liquidez
A Entidade está exposta a pedidos diários aos seus recursos disponíveis de numerário dos depósitos,
contas correntes, empréstimos, garantias e outros pedidos derivados da liquidação em numerário. A
Entidade não mantém recursos em numerário para fazer face a todas estas necessidades como evidencia
a experiência que este nível mínimo de reinvestimento de fundos pode ser previsto com um elevado nível
de certeza. O Conselho de Administração fixa limites na proporção mínima de fundos disponíveis para
fazer face a tais pedidos e ao nível mínimo do interbancário e outras facilidades de empréstimos que
deveriam ser implementadas para cobrir levantamentos ao nível de pedidos inesperados.
De seguida podemos ver uma análise dos activos e passivos da Entidade, em 31 de Dezembro de 2010 e
31 de Dezembro de 2009, agrupados pelo seu vencimento considerado como o período pendente desde
a data do balanço até à data de vencimento contratual:
2010
Em milhares de euros Activos Passivos Gap de liquidez líquida
À vista ......................................................................................... 17.925 369.370 -351.445
Até 1 mês ................................................................................... 945.892 3.329.152 -2.383.260
Entre 1 mês e 3 meses .............................................................. 102.771 6.661.435 -6.558.664
Entre 3 meses e 1 ano ............................................................... 546.073 2.067.783 -1.521.710
Entre 1 ano e 5 anos .................................................................. 4.166.437 3.314.750 851.687
Mais de 5 anos ........................................................................... 11.266.420 442.135 10.824.285
Sem vencimento ou com vencimento indeterminado ................. 594.784 1.455.677 -860.893
17.640.302 17.640.302 0
2009
Em milhares de euros Activos Passivos Gap de liquidez líquida
À vista ......................................................................................... 19.487 399.381 -379.894
Até 1 mês ................................................................................... 525.420 4.526.014 -4.000.594
Entre 1 mês e 3 meses .............................................................. 152.413 832.968 -680.555
Entre 3 meses e 1 ano ............................................................... 336.672 5.271.225 -4.934.553
Entre 1 ano e 5 anos .................................................................. 4.122.340 3.466.551 655.789
Mais de 5 anos ........................................................................... 10.918.295 583.274 10.335.021
Sem vencimento ou com vencimento indeterminado ................. 383.936 1.379.150 -995.214
16.458.563 16.458.563 0
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
50
O equilíbrio e controlo do desequilíbrio dos vencimentos e taxas de juro de activos e passivos são
fundamentais para a gestão da Entidade. Não é usual em Entidades de Crédito que se verifique um
equilíbrio perfeito uma vez que as operações realizadas são, frequentemente, de prazo incerto e de
diferente tipo. Uma situação de desequilíbrio aumenta potencialmente a rentabilidade mas também
aumenta o risco de perdas.
Os vencimentos de activos e passivos e a capacidade de substituir, com custo aceitável, os passivos que
suportam juros assim como vencimentos, são factores importantes no cálculo da liquidez da Entidade e
sua exposição a alterações em taxas de juro e taxas de câmbio. O Departamento de Riscos da Entidade
realiza um seguimento contínuo dos gaps de liquidez a curto prazo (seguimento diário), e a médio e longo
prazo (seguimento mensal). O Comité de Mercados é o responsável pela definição das políticas de
gestão de liquidez e da existência de activos líquidos que dêem uma cobertura suficiente aos gaps de
curto prazo. O seguimento é verificado também por parte do Dexia Group, no âmbito da sua gestão a
nível consolidado da liquidez).
A entidade, pela natureza da sua actividade, gera activos de primeira qualidade (sector público), que
cumprem maioritariamente os critérios de elegibilidade para os concursos do Banco Central Europeu,
para Cédulas Territoriais, para “obligations foncières” e para “Pfandbriefs”, veículos cujo nível de rating
(AAA a AA) permite um acesso a mercados de refinanciamento profundos e líquidos.
A Entidade pode apoiar-se assim nas capacidades dos seus dois accionistas, Dexia Crédit Local e Banco
Sabadell, tanto na forma de funding, como com avales.
14.3 risco de tipo de interesse
A responsabilidade da gestão dos riscos de taxa de juro e seu seguimento está a cargo do Comité de
Mercados (no qual participa o Administrador Delegado).
A gestão de risco de taxa de juro fundamenta-se nos seguintes princípios;
� um sistema de limites, baseado (i) na sensibilidade (Net Present Value vs variação da curva de
taxas) e (ii) no Value at Risk (VaR), com controlo diário por parte do Departamento de Riscos
(sujeito a revisão pelo Controlo Permanente e pelas unidades de Risco da empresa-mãe) e no
caso de se identificar um excesso, acções imediatas necessárias de contratação de instrumentos
para reduzir a sensibilidade;
� uma gestão activa unicamente para prazos inferiores a dois anos; não há actividade de gestão
activa – passiva por um prazo superior a 2 anos.
� a Entidade também se apoia no quadro da gestão de risco definido pela Alta Direcção da
empresa-mãe.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
51
De seguida, apresentamos um quadro que mostra a estrutura de gaps de prazos de reapreciação dos
activos, passivos e operações fora do balanço em milhões de Euros, em 31 de Dezembro de 2010 e
2009:
31 de Dezembro de 2010 Até
3 meses
Entre 3 meses e
1 ano
Entre 1 ano e 3 anos
Entre 3 anos e 5 anos
Mais de 5 anos
Não Sensível Total
Activo
Activos financeiros disponíveis para venda 2.043.814 383.793 364.979 113.417 1.158.217 162.900 4.227.120
Investimentos de crédito 6.901.264 3.101.002 205.212 290.706 2.467.297 44.397 13.009.878
Restantes activos 15.817 0 0 0 0 387.487 403.304
Total activo 8.960.895 3.484.795 570.191 404.123 3.625.514 594.784 17.640.302
Passivo
Passivos financeiros a custo amortizado 15.422.526 762.099 0 0 0 38.114 16.222.739
Outros passivos - - - - - 979.573 979.573
Património líquido - - - - - 437.990 437.990
Total passivo 15.422.526 762.099 0 0 0 1.455.677 17.640.302
Operações fora do balanço 1.888.282 -742.529 -334.219 -108.009 -703.525 0
Gap simples -4.573.349 1.980.167 235.972 296.114 2.921.989 -860.893
Gap Acumulado -4.573.349 -2.593.182 -2.357.210 -2.061.096 860.893
Rácios de sensibilidade
Activos-Passivos / A. Totais -36,6% 15,4% 3,2% 2,3% 20,6% -4,9%
Gap simples / A. Totais -25,9% 11,2% 1,3% 1,7% 16,6% -4,9%
Índice de cobertura
Act. Sensíveis / Pass. Sensíveis 58,1% 457,3% 0,0% 0,0% 0,0% 40,9%
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
52
31 de Dezembro de 2009 Até
3 meses
Entre 3 meses e
1 ano
Entre 1 ano e 3 anos
Entre 3 anos e 5 anos
Mais de 5 anos
Não Sensível Total
Activo
Activos financeiros disponíveis para venda 2.483.460 165.078 339.128 113.511 1.217.283. 262.724 4.581.184
Investimentos de crédito 6.871.293 3.995.811 96.625 90.935 552.650 -46.743 11.560.571
Restantes activos 13.661 0 0 0 0 303.147 316.808
Total activo 9.368.414 4.160.889 435.753 204.446 1.769.933 519.128 16.458.563
Passivo
Passivos financeiros a custo amortizado 11.543.892 3.512.713 0 0 0 72.738 15.129.343
Outros passivos - - - - - 885.875 885.875
Património líquido - - - - - 443.345 443.345
Total passivo 11.543.892 3.512.713 0 0 0 1.401.958 16.458.563
Operações fora do balanço 6.782.911 -2.564.397 -310.667 -256.203 -3.651.644 0
Gap Simples 4.607.433 -1.916.221 125.086 -51.757 -1.881.711 -882.830
Gap Acumulado 4.607.433 2.691.212 2.816.298 2.764.541 882.830
Rácios de sensibilidade
Activos-Passivos / A. Totais -13,2% 3,9% 2,6% 1,2% 10,8% -5,4%
Gap simples / A. Totais 28,0% -11,6% 0,8% -0,3% -11,4% -5,4%
Índice de cobertura
Act. Sensíveis / Pass. Sensíveis 81,2% 118,5% 0,0% 0,0% 0,0% 37,0%
Sensibilidade da Margem
Tanto a estrutura de “Gaps” como de Sensibilidade da Margem é típica de um banco com predomínio da
actividade de financiamento a clientes a longo prazo; isto é, nos prazos curtos verificam-se gaps
negativos assim como uma sensibilidade invertida face a descidas de taxas de juro enquanto que a longo
prazo esses gaps se tornam positivos.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
53
14.4 Outros riscos de mercado.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 a Entidade não mantém riscos de taxas de
câmbio ou outros riscos de mercado significativos.
(15) CAIXA E DEPÓSITOS EM BANCOS CENTRAIS
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Caixa ........................................................................................................................ 3 3
Depósitos no Banco de Espanha ............................................................................. 14.493 13.661
Outros Bancos Centrais ........................................................................................... 1.321 -
15.817 13.664
(16) CARTEIRA DE NEGOCIAÇÃO DE ACTIVO E DO PASSIVO
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Activos Passivos Activos Passivos
Derivados de negociação ......................... 96.090 92.787 86.374 86.916
96.090 92.787 86.374 86.916
O detalhe do saldo de Derivados de negociação do activo e do passivo a 31 de Dezembro de 2010 e
2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Valor razoável Valor razoável
Valor nocional Activo Passivo
Valor nocional Activo Passivo
Permutas financeiras de taxa de juro.......... 828.721 96.090 92.787 1.321.701 86.374 86.916
828.721 96.090 92.787 1.321.701 86.374 86.916
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
54
O valor razoável dos derivados incluídos na Carteira de negociação de activo e passivo, que na sua
totalidade correspondem a derivados OTC, foi calculado através da soma dos fluxos de caixa futuros com
origem no instrumento, e descontados à data de valorização.
O efeito na conta de perdas e ganhos dos exercícios anuais findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009
produzido pelas alterações de valor razoável dos elementos de Derivados de negociação de activo e
passivo, é de -260 milhares de Euros em 2010 e de -11.736 milhares de Euros em 2009.
O detalhe por divisa da rubrica Carteira de negociação de activo e passivo em 31 de Dezembro de 2010 e
2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Activos Passivos Activos Passivos
Por divisa:
Em euros ................................................. 96.090 92.787 86.374 86.916
96.090 92.787 86.374 86.916
O detalhe por vencimento dos nocionais dos Derivados de negociação em 31 de Dezembro de 2010 e
2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Por vencimento:
Até 1 ano ..................................................................................................................... 18.517 530.000
Entre 1 e 5 anos .......................................................................................................... 160.888 215.834
Mais de 5 anos ............................................................................................................ 649.316 575.867
828.721 1.321.701
(17) ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
55
Em milhares de euros 2010 2009
Valores representativos de dívida:
Dívida Pública Espanhola .......................................................................................... 255.817 330.477
Outras dívidas registadas............................................................................................ 255.817 330.477
Dívida de outras Administrações Públicas Espanholas ............................................. 1.805.157 1.811.167
Emitidos por Entidades de crédito .............................................................................. 792.791 654.083
Residentes ................................................................................................................. 792.791 654.083
Outros valores de rendimento fixo .............................................................................. 1.164.683 1.634.103
Emitidos por outros residentes ................................................................................... 583.690 874.396
Emitidos por não residentes ....................................................................................... 580.993 759.707
Administrações públicas não residentes .................................................................... 45.772 17.520
4.064.220 4.447.350
Acertos por valorização:
Correcções de valor por deterioração de activos ....................................................... -5.062 -6.628
Operações de micro-cobertura ................................................................................... 167.962 140.462
4.227.120 4.581.184
O valor razoável dos elementos incluídos na rubrica de Activos financeiros disponíveis para venda foi
calculado utilizando a técnica do desconto de fluxos de caixa, uma vez que os valores são, regra geral,
pouco líquidos, mesmo sendo cotados, pelo que se considera esta valorização mais representativa. O
cálculo do desconto realiza-se tomando como base as taxas de juro de 31 de Dezembro de cada ano,
acrescentando a margem de crédito calculada para cada emissor.
O balanço da rubrica de Acertos por valorização do Património líquido a 31 de Dezembro de 2010 e 2009
produzido pelas alterações do valor razoável dos elementos incluídos na rubrica de Activos financeiros
disponíveis para venda, corresponde na sua totalidade a Valores representativos de dívida.
O detalhe por divisas e vencimentos da rubrica de Activos financeiros disponíveis para venda, sem
considerar os acertos por valorização, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Por moeda:
Em Euros .................................................................................................................... 4.015.013 4.401.705
Em Dólar USA ............................................................................................................ 49.207 45.645
4.064.220 4.447.350
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
56
Por vencimento:
Até 1 mês .................................................................................................................... - -
Entre 1 mês e 3 meses ............................................................................................... - -
Entre 3 meses e 1 ano ................................................................................................ 146.031 66.198
Entre 1 ano e 5 anos .................................................................................................. 1.252.516 1.425.401
Mais de 5 anos ........................................................................................................... 2.665.673 2.955.751
4.064.220 4.447.350
Sem vencimento ou com vencimento indeterminado .................................................. 162.900 133.834
4.227.120 4.581.184
A taxa de juro média dos activos financeiros disponíveis para venda ascendia a 3.05% em 31 de
Dezembro de 2010 e a 4,59% em 31 de Dezembro de 2009.
Os movimentos verificados durante os exercícios de 2010 e 2009, na rubrica de Activos financeiros
disponíveis para venda é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Saldo no início do exercício .......................................................................................... 4.581.174 4.816.075
Adições por compras .................................................................................................... 19.249 28.399
Vendas e amortizações ................................................................................................ -232.272 -170.344
Movimentos por alterações do valor razoável .............................................................. -142.994 -87.589
Outros ........................................................................................................................... 1.963 -5.367
Saldo no final do exercício 4.227.120 4.581.174
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, a provisão geral correspondente a esta rubrica
ascendia a 5.062 milhares de euros e a 6.628 milhares de euros, respectivamente.
(18) INVESTIMENTOS DE CRÉDITO
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
57
Em milhares de euros 2010 2009
Depósitos em Entidades de crédito ............................................................................. 878.592 497.323
Crédito à clientes ......................................................................................................... 12.094.022 11.124.452
12.972.614 11.621.775
Acertos por valorização 37.264 -61.204
Correcções de valor por deterioração de crédito a clientes ....................................... -65.866 -58.219
Juros recebidos........................................................................................................... 61.637 49.481
Operações de micro-cobertura.................................................................................... 380.850 297.806
Prémios/Descontos na aquisição................................................................................ -294.171 -306.798
Comissões .................................................................................................................. -45.186 -43.474
13.009.878 11.560.571
O detalhe por divisas e vencimentos da rubrica de investimentos de crédito em 31 de Dezembro de 2010
e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Por moeda:
Em Euros .................................................................................................................... 12.956.562 11.603.883
Em dólares USA ......................................................................................................... - 205
Em libras esterlinas .................................................................................................... 16.052 17.687
12.972.614 11.621.775
Em milhares de euros 2010 2009
Por vencimento:
À vista ......................................................................................................................... 2.108 5.823
Até 1 mês .................................................................................................................... 945.892 525.420
Entre 1 mês e 3 meses ............................................................................................... 102.771 152.413
Entre 3 meses e 1 ano ................................................................................................ 400.042 270.474
Entre 1 e 5 anos ......................................................................................................... 2.913.921 2.696.939
Mais de 5 anos ........................................................................................................... 8.600.747 7.962.544
12.965.481 11.613.613
Sem vencimento ou com vencimento indeterminado .................................................. 44.397 -53.042
13.009.878 11.560.571
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
58
Os movimentos verificados durante os exercícios de 2010 e 2009 na rubrica de investimentos de crédito
são os seguintes:
Em milhares de euros 2010 2009
SALDO no início do exercício ..................................................................................... 11.560.571 10.426.084
Adições por novas operações ..................................................................................... 2.277.368 2.306.358
Amortizações ............................................................................................................... -926.529 -1.026.069
Movimentos por alterações dos acertos por valorização............................................. 98.468 -145.802
Saldo no final do exercício 13.009.878 11.560.571
A taxa de juro média do Crédito a clientes em 31 de Dezembro de 2010 é de 4,46% e em 31 de
Dezembro de 2009, de 2,41%.
Os depósitos com Entidades de crédito são remunerados à taxa EONIA, por serem depósitos de
cobertura de risco de contraparte.
O detalhe do saldo de Crédito a clientes da rubrica de investimentos de crédito em 31 de Dezembro de
2010 e 2009, é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Por modalidade e contas:
Administrações públicas espanholas ......................................................................... 6.757.170 6.053.901
Crédito comercial ....................................................................................................... 175.936 204.296
Devedores com garantia real ..................................................................................... 48.130 48.423
Outros devedores a prazo ......................................................................................... 4.030.333 3.881.882
Devedores à vista ...................................................................................................... 0 2.594
Administrações públicas não residentes ................................................................... 408.777 313.242
Outros sectores não residentes ................................................................................. 594.323 580.518
Activos duvidosos ...................................................................................................... 72.308 31.678
Outros activos financeiros .......................................................................................... 7.133 8.162
Acertos por valorização ............................................................................................. 36.870 -61.367
12.130.980 11.055.167
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
59
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 a entidade não mantém qualquer tipo de
financiamento que se destine à construção e promoção imobiliária ou à concessão de créditos a famílias
para aquisição de habitação. Não existem activos adjudicados para o pagamento de dívidas em nenhuma
das datas supra.
Na anterior Nota 14 estão incluídos outros resultados por concentração geográfica e sector de actividade.
Em milhares de euros 2010 2009
Por taxas de juro aplicadas:
Taxas de juros fixas ................................................................................................... 1.225.263 1.117.134
Taxas de juros variáveis ............................................................................................ 10.868.759 10.007.318
12.094.022 11.124.452
O detalhe, por divisas e vencimentos, do balanço de Crédito a clientes da rubrica de investimentos de
crédito em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, sem considerar os acertos por valorização, é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Por divisa:
Em Euros .................................................................................................................... 12.077.970 11.106.765
Em Libras esterlinas ................................................................................................... 16.052 17.687
12.094.022 11.124.452
Em milhares de euros 2010 2009
Por vencimento:
Até 1 mês .................................................................................................................. 69.496 34.164
Entre 1 mês e 3 meses .............................................................................................. 102.771 152.413
Entre 3 meses e 1 ano .............................................................................................. 400.042 270.474
Entre 1 e 5 anos ........................................................................................................ 2.913.921 2.696.939
Mais de 5 anos .......................................................................................................... 8.600.747 7.962.544
Sem vencimento ........................................................................................................ 7.045 7.918
12.094.022 11.124.452
Na anterior Nota 14, estão incluídos os movimentos das correcções de valor por deterioração de activos
da rubrica de investimentos de crédito.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
60
(19) DERIVADOS DE COBERTURA DE ACTIVO E DE PASSIVO
O detalhe desta rubrica de Balanço em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Activos Passivos Activos Passivos
Micro-coberturas
Coberturas do valor razoável ................. 69.007 804.430 39.829 601.752
Coberturas de fluxos de caixa ............... 155.425 153.824 159.953 141.968
224.432 958.254 199.782 743.720
O detalhe por divisas, vencimentos e nocionais das rubricas de Derivados de cobertura de activo e
passivo dos balanços em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Activos Passivos Activos Passivos
Por divisa:
Em Euros ............................................... 224.174 957.584 199.512 743.100
Em Dólar USA ....................................... 258 670 270 620
224.432 958.254 199.782 743.720
Em milhares de euros 2010 2009
Operações de cobertura
Compra e venda de divisas não vencidas (*) ............................................................ 88.482 90.582
Permutas financeiras sobre taxas de juro ................................................................. 8.018.437 10.041.591
8.106.919 10.132.173
(*) Incluindo as permutas financeiras de divisa
31 de Dezembro de 2010
Em milhares de euros Até 1 ano
Entre 1 e 5 anos
Mais de 5 anos Total
Compra e venda de divisas não vencidas ........................ 88.482 - - 88.482
Permutas financeiras sobre taxas de juro ........................ 181.292 1.194.612 6.642.533 8.018.437
269.774 1.194.612 6.642.533 8.106.919
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
61
31 de Dezembro de 2009
Em milhares de euros Até 1 ano
Entre 1 e 5 anos
Mais de 5 anos Total
Compra e venda de divisas não vencidas ....................... 8.512 82.070 - 90.582
Permutas financeiras sobre taxas de juro ....................... 2.593.730 1.143.542 6.304.319 10.041.591
2.602.242 1.225.612 6.304.319 10.132.173
O detalhe do saldo da rubrica de Derivados de cobertura de activo e passivo dos balanços em 31 de
Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
2010
Valor razoável Em milhares de euros Valor
Nocional Activo Passivo
Compra-venda de divisas não vencidas:
Compras ............................................................................... 88.482 47 1.055
Outras operações sobre taxas de juro:
Permutas financeiras ........................................................... 8.018.437 224.385 957.199
8.106.719 224.432 958.254
2009
Valor razoável Em milhares de euros Valor
Nocional Activo Passivo
Compra-venda de divisas não vencidas
Compras ............................................................................... 90.582 75 3.251
Outras operações sobre taxas de juro
Permutas financeiras ............................................................ 10.041.591 286.081 827.385
10.132.173 286.156 830.636
O valor nocional dos contratos de Derivados de cobertura de activo e passivo não supõe o risco assumido
pela Entidade, uma vez que a sua posição líquida é obtida pela compensação e/ou combinação desses
mesmos instrumentos.
O detalhe da rubrica de Acertos por valorização do Património líquido produzido pela valorização dos
Derivados de cobertura em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
62
Em milhares de euros 2010 2009
Coberturas de fluxos de caixa:
Cobertura de activos ................................................................................................ 1.870 2.965
Cobertura de passivos a custo amortizado ............................................................. -1.010 1.519
860 4.484
A Entidade utiliza os seguintes instrumentos derivados para fins de cobertura:
a) Os forward sobre divisas representam compromissos de compra de divisa, tanto local como
estrangeira, incluindo transacções spot não entregues. Os futuros sobre divisas e taxas de juro são
obrigações contratuais para cobrar ou pagar um valor líquido baseado nas variações da taxa de
câmbio e das taxas de juro ou comprar ou vender divisas ou um instrumento financeiro numa data
futura a um preço específico estabelecido num mercado organizado. Nos contratos de futuros que
sejam garantidos por títulos comerciais e que as alterações dos valores dos contratos se
determinem diariamente com a conversão, o risco de crédito é insignificante. Os acordos sobre
taxas forward são futuros sobre taxas de juro individualmente negociados que optam pela compra
de uma liquidação em numerário numa data futura pela diferença entre uma taxa de juro
contratada e a taxa de juro de mercado, baseando-se no valor nocional principal.
b) Os derivados sobre divisas e sobre taxas de juro são compromissos para intercambiar uma série
de fluxos de caixa por outros. Os derivados dão lugar a um intercâmbio económico de divisas ou
taxas de juro (por exemplo, taxa fixa ou variável) ou uma combinação de ambas (isto é, derivados
sobre taxas de juro cross-currency). Com excepção de certos derivados de divisas, não se verifica
qualquer intercâmbio de capital. O risco de crédito da Entidade representa o custo potencial de
substituir os contratos de derivados caso as contrapartes não cumpram as suas obrigações. Este
risco é acompanhado numa base contínua relativamente ao valor razoável actual, uma proporção
do nocional dos contratos e a liquidez do mercado. Para controlar o nível de risco de crédito, a
Entidade valoriza as contrapartes utilizando as mesmas técnicas que utiliza para as suas
actividades de empréstimos.
O nocional de certos tipos de instrumentos financeiros proporciona uma base para a comparação com
instrumentos registados no balanço, mas não indica necessariamente os valores de futuros fluxos de
caixa implicados ou o valor razoável actual dos instrumentos e, desta forma, não indica a exposição da
Entidade ao risco de crédito ou ao risco de preço. Os instrumentos derivados transformam-se em
favoráveis (activos) ou desfavoráveis (passivos) como resultado das flutuações das taxas de juro de
mercado ou das taxas de câmbio relativas aos seus termos.
O agregado contratual ou nocional dos instrumentos financeiros derivados disponíveis, a medida em que
os instrumentos são favoráveis ou desfavoráveis e, desta forma, os valores razoáveis agregados dos
activos e passivos financeiros derivados podem flutuar significativamente.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
63
(20) ACTIVO CORPÓREO
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
De uso próprio
Equipamentos informáticos e suas instalações .............................................................. 46 72
Mobiliário, veículos e restantes instalações .................................................................... 58 66
104 138
O movimento durante os exercícios 2010 e 2009 da rubrica de Activo corpóreo é o seguinte:
Em milhares de euros De uso próprio
Total
Bruto
Balanço em 1 de Janeiro de 2009 ............................................................... 1.370 1.370
Adições 139 139
Subtracções - -
Balanço em 31 de Dezembro de 2009 ........................................................ 1.509 1.509
Adições 8 8
Subtracções - -
Outros -164 -164
Balanço em 31 de Dezembro de 2010 ........................................................ 1.353 1.353
Amortização acumulada
Balanço em 1 de Janeiro de 2009 ............................................................... -1.283 -1.283
Dotações -88 -88
Subtracções - -
Balanço em 31 de Dezembro de 2009 ........................................................ -1.371 -1.371
Dotações -42 -42
Subtracções - -
Outros -164 -164
Balanço em 31 de Dezembro de 2010 ........................................................ 1.249 1.249
Líquido
Balanço em 31 de Dezembro de 2009 ................. ..................................... 138 138
Balanço em 31 de Dezembro de 2010 ................. ..................................... 104 104
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
64
O detalhe do saldo do Activo corpóreo de uso próprio em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros Bruto Amortização acumulada
Correcções por
deterioração Líquido
Em 31 de Dezembro de 2010
Equipamentos informáticos e suas instalações .............. 606 560 - 46
Mobiliário, veículos e restantes instalações .................... 747 689 - 58
1.353 1.249 - 104
Em 31 de Dezembro de 2009
Equipamentos informáticos e suas instalações .............. 711 639 - 72
Mobiliário, veículos e restantes instalações .................... 798 732 - 66
1.509 1.371 - 138
(21) ACTIVO INCORPÓREO
O detalhe do saldo do Activo incorpóreo em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros Anos de vida útil calculados 2010 2009
Com vida útil definida
Aplicações informáticas ................................................................. 3 3.537 3.492
Total valor bruto 3.492
Amortização acumulada ................................................................. -3.503 -3.450
Total valor líquido 34 42
O movimento durante os exercícios de 2010 e 2009 de outros Activos incorpóreos, sem considerar a
Amortização acumulada, é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Balanço no início do exercício ............................................................................. 3.492 4.145
Adições ................................................................................................................ 61 162
Subtracções.......................................................................................................... - -815
Outros .................................................................................................................. -16 -
Balanço no final do exercício 3.537 3.492
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
65
O movimento durante os exercícios de 2010 e 2009 de Amortização acumulada de outro activo incorpóreo
é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Balanço no início do exercício ............................................................................. 3.450 4.068
Dotação por amortização ..................................................................................... 69 197
Subtracções.......................................................................................................... -16 -815
Balanço no final do exercício 3.503 3.450
(22) ACTIVOS E PASSIVOS FISCAIS
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Activos Passivos Activos Passivos
Impostos correntes: 1.129 10.850 70 7.481
Imposto sobre Sociedades ................................ 1.129 10.850 70 7.481
Impostos diferidos: 65.537 102 16.695 24.103
Perdas por deterioração de investimentos de crédito, provisões e outros encargos .................. 21.161 102 16.695 -
Acertos a valor razoável de operações de balanço e fora de balanço ................................... 44.376 - - 24.103
66.666 10.952 16.765 31.584
Como consequência da normativa fiscal vigente do Imposto sobre Sociedades aplicável à Entidade, nos
exercícios de 2010 e 2009 foram surgindo determinadas diferenças entre os critérios contabilísticos e
fiscais que foram registados como Impostos diferidos de activo e de passivo ao calcular e registar o
correspondente Imposto sobre Sociedades.
Os movimentos verificados durante os exercícios de 2010 e 2009 de Impostos diferidos de activo e de
passivo são os seguintes:
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
66
Em milhares de euros 2010 2009
Activos Passivos Activos Passivos
Balanço no início do exercício 16.695 24.103 10.875 17.532
Imposto diferido gerado no exercício 4.373 102 5.819 -
Outros encargos - - 1 -
Valorizações 44.469 -24.103 - 6.571
Balanço no final do exercício 65.537 102 16.695 24.103
A Nota 31 inclui os detalhes correspondentes à Situação fiscal da Entidade.
(23) PASSIVOS FINANCEIROS A CUSTO AMORTIZADO
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Depósitos de bancos centrais ...................................................................................... 4.000.000 3.500.000
Depósitos de Entidades de crédito .............................................................................. 8.507.461 7.667.949
Depósitos de clientes ................................................................................................... 398.333 432.644
Débitos representados por valores negociáveis .......................................................... 3.186.200 3.386.200
Passivos subordinados ................................................................................................ 92.350 92.350
Outros passivos financeiros ......................................................................................... 15.918 25.787
16.200.262 15.104.930
Acertos por valorização ............................................................................................... 22.477 24.413
16.222.739 15.129.343
O detalhe por divisas e vencimentos da rubrica de passivos financeiros a custo amortizado em 31 de
Dezembro de 2010 e 2009 são os seguintes:
Em milhares de euros 2010 2009
Por divisa:
Em Euros .................................................................................................................... 16.047.007 14.951.856
Em Dólar USA ............................................................................................................. 137.205 135.805
Em libras esterlinas ..................................................................................................... 16.050 17.269
16.200.262 15.104.930
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
67
Em milhares de euros 2010 2009
Por vencimento:
À vista ......................................................................................................................... 369.370 399.381
Até 1 mês .................................................................................................................... 3.329.152 4.526.014
Entre 1 mês e 3 meses ............................................................................................... 6.661.435 832.968
Entre 3 meses e 1 ano ................................................................................................ 2.067.783 5.271.225
Entre 1 e 5 anos .......................................................................................................... 3.314.750 3.466.551
Mais de 5 anos ............................................................................................................ 442.135 583.274
16.184.625 15.079.413
Sem vencimento ou com vencimento indeterminado .................................................. 38.114 49.930
16.222.739 15.129.343
O detalhe do saldo de Depósitos em bancos centrais em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Banco de Espanha ...................................................................................................... 4.000.000 3.500.000
Acertos por valorização............................................................................................... 3.723 13.571
4.003.723 3.513.571
A taxa de juro a 31 de Dezembro de 2010 e 2009 dos Depósitos em bancos centrais ascendia a 1,00%,
respectivamente.
O limite atribuído pelo Banco de Espanha à Entidade em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 no sistema de
créditos com garantia de fundos públicos ascendia a 433.527 milhares de Euros e 957.864 milhares de
Euros, respectivamente.
O detalhe do saldo de Depósitos em Entidades de crédito em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o
seguinte:
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
68
Em milhares de euros 2010 2009
Contas a prazo.............................................................................................................. 6.907.704 6.832.286
Cessão temporária de activos...................................................................................... 1.599.757 835.663
Acertos por valorização................................................................................................ 10.626 4.982
8.518.087 7.672.931
A taxa de juro em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 dos Depósitos em Entidades de crédito ascendeu a
0,87% e a 3,23%, respectivamente.
O detalhe do saldo de Depósitos de clientes em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Repo FAAF ................................................................................................................. 21.263 21.263
Contas correntes ......................................................................................................... 369.370 399.381
Depósitos a prazo ....................................................................................................... 7.700 12.000
Acertos por valorização............................................................................................... 483 480
398.816 433.124
Em milhares de euros 2010 2009
Administrações Públicas Espanholas ......................................................................... 62.239 151.848
Outros sectores residentes ......................................................................................... 336.577 281.276
398.816 433.124
Os depósitos de clientes são realizados na sua totalidade em Euros, e a sua taxa de juro em 31 de
Dezembro de 2010 e 2009 ascendeu a 0,54% e a 0,30%, respectivamente.
O fundo de Aquisição de Activos Financeiros (FAAF) foi criado pelo Real Decreto 6/2008 do 10 de
Outubro com o intuito de apoiar, por parte do Estado espanhol, a oferta de crédito das entidades
financeiras.
A entidade recorreu ao terceiro leilão celebrado no dia 21 de Janeiro de 2009 onde lhe foram atribuídos
21.263 milhares de Euros, instrumentados num Repo com vencimento em 28 de Janeiro de 2011 e uma
taxa de juro de 2,459%.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
69
O detalhe do saldo de Débitos representados por valores negociáveis dos balanços em 31 de Dezembro
de 2010 e 2009, que corresponde a diversas emissões de Cédulas Territoriales, é o seguine:
Custo amortizado Data de Emissão
Data de Vencimento
Nominal Em milhares de
euros 31/12/2010 31/12/2009
Custo Cotação
15/03/2005 15/03/2015 100.000,00 100.000 100.000 Taxa BEI NÃO
12/05/2006 16/05/2010 150.000,00 - 150.000 Euribor 3 meses -3 p.b.
AIAF
05/12/2006 12/06/2010 700.000,00 - 700.000 Euribor 3 meses
-2,5 p.b. AIAF
19/02/2007 22/02/2011 200.000,00 200.000 200.000 Euribor 3 meses -2,8 p.b. AIAF
23/08/2007 27/02/2011 600.000,00 600.000 600.000 Euribor 3 meses -4 p.b.
AIAF
15/01/2008 15/01/2015 39.500,00 39.500 39.500 Euribor 3 meses +5.5 p.b. NÃO
15/01/2008 15/01/2015 46.700,00 46.700 46.700 Euribor 3 meses
+5.5 p.b. NÃO
28/02/2008 28/02/2010 250.000,00 - 250.000 Euribor 3 meses
+5.7p.b. AIAF
8/10/2008 8/10/2010 800.000,00 - 800.000. Euribor 3 meses +15.4p.b. AIAF
15/06/2009 15/06/2011 500.000,00 500.000 500.000 Euribor 3 meses +87p.b. AIAF
16/04/2010 21/10/11 700.000,00 700.000 - Euribor 3 meses
+14 p.b AIAF
10/06/2010 16/01/2012 1.000.000,00 1.000.000 - Euribor 3 meses
+14 p.b AIAF
3.186.200 3.386.200
Acertos por valorização 7.497 5.255
3.193.697 3.391.455
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
70
O detalhe por vencimentos do balanço de Débitos representados por valores negociáveis dos balanços
em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Por vencimento:
De 1 a 3 meses 800.000 250.000
Entre 3 meses e 1 ano................................................................................................ 1.200.000 1.650.000
Entre 1 e 5 anos ........................................................................................................ 1.186.200 1.300.000
Mais de 5 anos .......................................................................................................... - 186.200
3.186.200 3.386.200
Os movimentos verificados durante os exercícios de 2010 e 2009 da rubrica de Débitos representados por
valores negociáveis são os seguintes:
Em milhares de euros 2010 2009
Balanço no início do exercício ..................................................................................... 3.386.200 3.386.200
Emissões ..................................................................................................................... 1.700.000 500.000
Amortizações ............................................................................................................... -1.900.000 -500.000
Outros .......................................................................................................................... - -
3.186.200 3.386.200
O detalhe de Passivos subordinados dos balanços em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são os seguintes:
Em milhares de euros Nominal
Mutuante Divisa Referência Margem 2010 2009 Vencimento
Dexia Crédit Local ................... Euro Euribor 3 M 0,40% 14.800 14.800 15/02/12
Dexia Crédit Local ................... Euro Euribor 3 M 0,50% 11.000 11.000 03/06/13
Dexia Crédit Local ................... Euro Euribor 3 M 0,35% 8.750 8.750 12/07/14
Dexia Crédit Local ................... Euro Euribor 3 M 0,25% 6.000 6.000 24/06/15
Banco Sabadell ....................... Euro Euribor 3 M 0,25% 6.800 6.800 23/12/15
Dexia Crédit Local ................... Euro Euribor 3 M 0,25% 10.000 10.000 27/03/17
Dexia Crédit Local ................... Euro Euribor 3 M 1,55% 35.000 35.000 30/05/18
92.350 92.350
Acertos por valorização............. 148 125
92.498 92.475
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
71
O detalhe por vencimento do balanço de Passivos subordinados dos balanços em 31 de Dezembro de
2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Por vencimento:
Entre 1 e 5 anos ......................................................................................................... 47.350 34.550
Mais de 5 anos ........................................................................................................... 45.000 57.800
92.350 92.350
Os movimentos verificados durante os exercícios de 2010 e 2009 da rubrica de passivos subordinados
são os seguintes:
Em milhares de euros 2010 2009
Balanço no início do exercício ..................................................................................... 92.350 92.350
Emissões ...................................................................................................................... - -
Amortizações ............................................................................................................... - -
92.350 92.350
As emissões incluídas nos passivos subordinados têm esse mesmo carácter e, para efeitos de prelação
de créditos, vêm a seguir aos credores comuns da Entidade.
(24) PROVISÕES
O detalhe desta rubrica dos balanços em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Provisões para riscos contingentes ........................................................................... 9.060 7.326
9.060 7.326
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
72
Os movimentos verificados durante os exercícios de 2010 e 2009 da rubrica de Provisões são
apresentados de seguida:
Em milhares de euros Riscos contingentes
Outras provisões
Total
Em 31 de Dezembro de 2010
Balanço no início do exercício ..................................................... 7.326 0 7.326
Dotação por conta de resultados: - - -
Dotações a provisões ................................................................. 1.755 - 1.755
Trespasses................................................................................... - - -
Outros .......................................................................................... -21 - -21
Balanço no final do exercício 9.060 0 9.060
Em milhares de euros Riscos contingentes
Outras provisões
Total
Em 31 de Dezembro de 2009
Balanço no início do exercício ..................................................... 4.867 - 4.867
Dotação por conta de resultados:
Dotações para provisões.............................................................. 2.459 - 2.459
Trespasses................................................................................... - - 0
Outros .......................................................................................... - - 0
Balanço no final do exercício 7.326 0 7.326
(25) ACERTOS POR VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO LÍQUIDO
O detalhe desta rubrica dos balanços em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Activos financeiros disponíveis para venda:
Valores representativos de dívida ............................................................................. -104.404 51.736
Coberturas de fluxos de caixa .................................................................................... 860 4.484
-103.544 56.220
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
73
O saldo incluído em Activos financeiros disponíveis para venda corresponde ao valor líquido das
variações do valor razoável dos referidos instrumentos financeiros que devem ser classificados como
parte integrante do Património líquido da Entidade. Sempre que se verifique a venda dos activos
financeiros as variações são registadas na conta de perdas e ganhos. O seu movimento durante os
exercícios de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Balanço no início do exercício ......................................................................................... 51.736 54.778
Adições ............................................................................................................................ 2.550 2.144
Subtracções...................................................................................................................... - -
Outros .............................................................................................................................. -158.690 -5.186
-104.404 51.736
O saldo incluído nas Coberturas dos fluxos de caixa corresponde ao valor líquido das variações do valor
dos derivados financeiros designados como instrumentos da referida cobertura na parte onde a mesma se
considera eficaz. O seu movimento durante os exercícios de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Balanço no início do exercício .......................................................................................... 4.484 -13.870
Adições ............................................................................................................................. -2.015 22.655
Subtracções....................................................................................................................... -1.609 -4.301
860 4.484
(26) FUNDOS PRÓPRIOS
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Capital ........................................................................................................................... 237.061 237.061
Reservas ....................................................................................................................... 135.881 87.030
Resultado do exercício ................................................................................................. 58.596 63.034
431.538 387.125
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
74
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, o capital social do Banco estava representado
por 23.706.100 acções. Todas as acções são nominativas de 10 Euros de valor nominal cada, todas elas
com direitos políticos e económicos idênticos e totalmente subscritas e realizadas. Não se verificaram
movimentos de capital durante os exercícios de 2010 e 2009.
O detalhe das participações dos accionistas em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Accionistas Número de Acções
2010 2009
Dexia Crédit Local .................................................................................................. 14.223.660 14.223.660
Banco Sabadell, S.A. ............................................................................................. 9.482.440 9.482.440
23.706.100 23.706.100
Os movimentos das rubricas de Capital Social e de Reservas durante os exercícios findos em 31 de
Dezembro de 2010 e 2009 são indicados na demonstração de alterações no património líquido que faz
parte das demonstrações financeiras.
(27) SITUAÇÃO FISCAL
A Entidade apresenta individualmente as suas declarações de Imposto sobre Sociedades de acordo com
a normativa fiscal aplicável.
Em 31 de Dezembro de 2010, a Entidade tem pendentes de inspecção pelas Autoridades Fiscais todos os
impostos principais que lhe são aplicáveis desde o exercício de 2007, excepto o imposto de sociedades
que está aberto desde 2006.
Devido às diferentes interpretações que se possam fazer das normas fiscais aplicáveis às operações
realizadas pela Entidade, poderiam existir, para os anos pendentes de inspecção, determinados passivos
fiscais de carácter contingente que não são susceptíveis de quantificação objectiva. No entanto, na
opinião dos Administradores da Entidade, a possibilidade de que em futuras inspecções se materializem
os passivos contingentes é remota e, de qualquer forma, a dívida tributária que deles pudesse decorrer
não afectaria significativamente as presentes contas anuais.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
75
A conciliação do resultado contabilístico dos exercícios de 2010 e 2009 com a base tributável do Imposto
sobre Sociedades é a seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Resultado contabilístico antes de impostos.................................................................. 83.411 89.764
Diferenças temporárias:
Provisões .................................................................................................................... 536 1.500
Correcção de valor por deterioração de activos ......................................................... 3.639 16.582
Amortizações e outros ................................................................................................ 198 117
Base tributável fiscal 107.963
Quota integral .............................................................................................................. 29.416 32.332
Retenções e pagamentos por conta ............................................................................ -18.566 -24.851
Quota a pagar/cobrar 10.850 7.481
A composição da rubrica de Imposto sobre lucros da conta de perdas e ganhos dos exercícios de 2010 e
2009 é a seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Imposto corrente sobre Sociedades........................................................................... 24.815 26.730
Acerto por variação de tipo de tributação................................................................... - -
24.815 26.730
(28) RISCOS CONTINGENTES
Esta rubrica, que corresponde aos valores que a Entidade deverá pagar por conta de terceiros caso não o
façam aqueles que estavam obrigados a fazê-lo por consequência dos compromissos assumidos pela
Entidade no curso da sua actividade habitual, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, corresponde na sua
totalidade a avais financeiros emitidos.
(29) COMPROMISSOS CONTINGENTES
O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
76
Em milhares de euros 2010 2009
Disponíveis por terceiros:
Pelo sector de Administrações Públicas ................................................................... 236.784 248.019
Por outros sectores residentes ................................................................................. 516.470 800.016
Por não residentes ..................................................................................................... 11.341 72.920
764.595 1.120.955
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, não existem outros compromissos contingentes. Em ambas as
datas, os disponíveis por terceiros não estão sujeitos a qualquer restrição.
(30) OPERAÇÕES COM SOCIEDADES DO GRUPO
De seguida, apresentamos o detalhe dos saldos mais significativos mantidos pelo Banco no final dos
exercícios de 2010 e 2009 com o seu accionista maioritário e outras entidades de crédito do seu grupo:
Em milhares de euros 2010 2009
Balanço:
Activo-
Entidades de Crédito ......................................................................................... 454.427 118.496
Pagamentos antecipados .................................................................................. - -
Passivo-
Depósitos Entidades de Crédito ........................................................................ 6.618.621 6.507.014
Cessão temporal de activos .............................................................................. 1.133.362 375.023
Títulos de dívida e Obrigações em circulação ................................................... 3.000.000 3.200.000
Financiamentos subordinados ........................................................................... 85.550 85.550
Obrigações a pagar ........................................................................................... 1.297 1.045
Contas de Ordem-
Garantias recebidas (Nota 5) ............................................................................ 6.418.244 6.026.300
Outras garantias e avais .................................................................................... 138.962 143.051
Compra e venda de divisas não vencidas ......................................................... 88.482 90.582
Permutas financeiras sobre taxas de juro ......................................................... 4.910.853 6.829.994
Conta de perdas e ganhos
Juros e proveitos similares ................................................................................ 57.084 76.950
Juros e custos similares .................................................................................... 245.858 267.740
Comissões pagas .............................................................................................. 5.407 4.384
Comissões recebidas ........................................................................................ 2.557 -
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
77
Da mesma forma, em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 mantinha um empréstimo
subordinado com o accionista minoritário no valor de 6.800 milhares de Euros tendo realizado cessões
temporárias de activos no montante de 466.395 milhares de Euros e 460.640 milhares de Euros,
respectivamente.
Por outro lado, em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, a Entidade mantinha títulos da
sua propriedade depositados no seu accionista minoritário por um valor de 2.282.904 milhares de Euros e
3.444.730 milhares de Euros, respectivamente.
(31) JUROS E PROVEITOS SIMILARES
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Depósitos em bancos centrais ........................................................................................... 163 73
Depósitos em Entidades de crédito ................................................................................... 4.155 3.225
Crédito a clientes ............................................................................................................... 280.025 292.012
Valores representativos de dívida ...................................................................................... 119.123 145.859
Rectificação de proveitos por operações de cobertura ...................................................... .-155.112 -125.990
248.354 315.179
A Entidade dispõe de um escritório em Madrid e dois escritórios comerciais em Barcelona e Valência.
(32) JUROS E CUSTOS SIMILARES
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Depósitos de bancos centrais ............................................................................................ 37.014 60.081
Depósitos de Entidades de crédito .................................................................................... 85.336 88.054
Depósitos de clientes.......................................................................................................... 1.653 2.666
Débitos representados por valores negociáveis ................................................................ 34.169 60.347
Passivos subordinados....................................................................................................... 1.469 2.292
Rectificação de despesas por operações de cobertura ..................................................... 1.529 -19.270
161.170 194.170
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
78
(33) COMISSÕES RECEBIDAS
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Por riscos contingentes ...................................................................................................... 1.417 2.018
Por compromissos contingentes ........................................................................................ 2.018 1.819
Por serviços de valores: ..................................................................................................... - 113
Consultoria e colocação de valores .................................................................................. - 113
Compra e venda de valores .............................................................................................. - -
Outras comissões .............................................................................................................. 14.237 11.245
17.672 15.195
(34) COMISSÕES PAGAS
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Comissões em operações activas e passivas ................................................................... 5.120 4.376
Outras comissões .............................................................................................................. 603 804
5.723 5.180
(35) RESULTADOS DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
O detalhe desta em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
Alterações no valor razoável dos derivados de negociação .............................................. -28 -11.736
Outros encargos ................................................................................................................ - -463
-28 -12.199
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
79
(36) CUSTOS COM O PESSOAL
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
2010 2009
Salários e gratificações ao pessoal activo ......................................................................... 3.150 2.932
Pagamentos à Segurança Social ....................................................................................... 568 558
Dotações para planos externos de proporção definida ...................................................... 32 19
Despesas de formação ...................................................................................................... 8 12
Outros despesas com o pessoal ........................................................................................ 1.597 1.653
5.355 5.174
O número de colaboradores do Banco em 31 de Dezembro do 2010 e 2009, distribuído por categorias
profissionais e por sexos, era o seguinte:
Número de colaboradores 2010 2009
Homens Mulheres Homens Mulheres
Dirigentes e Chefes ..................................................................................... 11 2 11 2
Administrativos e serviços auxiliares ........................................................... 14 22 14 21
25 24 25 23
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
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(37) OUTRAS DESPESAS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é o seguinte:
Em milhares de euros 2010 2009
De imóveis, instalações e material ..................................................................................... 1.343 1.369
Alugueres 606 590
Manutenção de imobilizado 666 699
Iluminação, água e aquecimento 40 41
Impressos e material de escritório 31 39
Comunicações ................................................................................................................... 282 289
Publicidade e propaganda ................................................................................................. 9 21
Despesas judiciais e de advogados ................................................................................... 14 21
Relatórios técnicos ............................................................................................................. 246 581
Prémios de seguro e seguro próprio .................................................................................. 6 5
Por Órgãos do Governo e Controlo ................................................................................... 22 11
Despesas de representação e deslocação do pessoal ...................................................... 109 181
Quotas de associações ...................................................................................................... 68 82
Contribuições e impostos ................................................................................................... 131 126
Outras despesas ................................................................................................................ - 3
2.230 2.689
(38) OUTRA INFORMAÇÃO
O valor total de cessão dos Valores representativos de dívida cedidos pela Entidade a entidades de
crédito em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, ascendia a 1.599.757 milhares de Euros e 835.663 milhares
de Euros, respectivamente, constando a totalidade na rubrica de passivos financeiros a custo amortizado
- Depósitos de entidades de crédito do balanço.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
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Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o valor nominal dos Valores representativos de dívida afectos a
obrigações próprias e de terceiros mantido pela Entidade, ascende a 2.139.327 milhares de Euros e
3.891.601 milhares de Euros, respectivamente. O balanço afecto em 31 de Dezembro de 2010 e 2009
encontra-se penhorado como garantia da Apólice de Crédito com garantia de valores e outros activos
assinada com o Banco de Espanha, como garantia das obrigações derivadas das operações concluídas
pela Entidade com o Banco de Espanha, ascendia a 1.844.927 milhares de Euros e 2.806.201 milhares
de Euros, respectivamente. Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2010 existiam 294.400 milhares de
Euros penhorados como garantia de um empréstimo recebido do Banco Europeu de Investimentos, e
1.643.001 milhares de Euros por outras garantias a longo prazo.
Em cumprimento do disposto na Lei 15/2010, de 5 de Julho, que altera a Lei 3/2004, de 29 de Dezembro,
que estabelece as medidas de combate aos atrasos nas operações comerciais, desenvolvida pela
Resolução de 29 de Dezembro, do Instituto de Contabilidade e Auditoria de Contas (ICAC), sobre a
informação a incluir nas notas às contas anuais em relação aos adiamentos de pagamento a
fornecedores em operações comerciais, indicar o seguinte:
• Dada a principal actividade a que a Sociedade se dedica, a informação relativa aos adiamentos
das dívidas corresponde, basicamente, aos pagamentos a fornecedores pela prestação de
serviços e fornecimentos diversos, que em todo o caso se tenham realizado em estrito
cumprimento dos prazos contratuais e legais estabelecidos para cada um deles, quer se trate de
dívidas à vista ou com pagamento adiado
• O balanço pendente de pagamento a fornecedores decorrente das mencionadas operações
comerciais, em 31 de Dezembro de 2010, não é significativo e tem um prazo inferior ao prazo
máximo legal estabelecido na Lei anteriormente mencionada.
NOTA EXPLICATIVA DAS CONTAS ANUAIS CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009
82
Tanto quanto sabem, os Administradores declaram que as contas anuais, elaboradas em conformidade
com os princípios de contabilidade aplicáveis, oferecem uma imagem fiel do património, da situação
financeira e dos resultados. Declaram também que o relatório de gestão inclui uma análise fiel da
evolução, dos resultados empresariais e da posição da entidade, juntamente com a descrição dos
principais riscos e incertezas.
O Conselho de Administração do Dexia Sabadell, S.A., na sua reunião de 25 de Fevereiro de 2011,
aprovou o relatório de Gestão, as Contas Anuais da Sociedade e a proposta de distribuição de lucros
anexos a este documento, correspondente ao exercício de 2010
Alain Clot Ignacio Cami Casellas
Presidente Vice-presidente
Marc Buckens Rafael José García Nauffal
Stéphane Vermeire José Luis Castillo
Administrador Delegado
Enric Rovira
Secretário
84
ANEXO II
OUTRAS ENTIDADES EMISSORAS DE VALORES ADMITIDOS À NEGOCIAÇÃO EM MERCADOS SECUNDÁRIOS OFICIAIS QUE NÃO
SEJAM CAIXAS DE AFORRO DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO EMISSOR
EXERCÍCIO 2010
C.I.F. A-82892993 Denominação Social: DEXIA SABADELL, S.A. Sede Social: Pº DE LAS DOCE ESTRELLAS Nº 4 MADRID MADRID 28042 ESPANHA
85
MODELO DE RELATÓRIO ANUAL DE GOVERNAÇÃO EMPRESARIAL DAS
SOCIEDADES ANÓNIMAS COTADAS Para um melhor entendimento do modelo e posterior elaboração do mesmo, é necessário ler as instruções de preenchimento que se encontram no final do presente relatório. A ESTRUTURA DA PROPRIEDADE
A.1. Refira os accionistas ou os detentores de part icipações mais importantes da
sua entidade à data de encerramento do exercício:
Nome ou denominação social do accionista ou do detentor de
participações % Sobre o capital social
DEXIA CREDIT LOCAL 60,000
BANCO DE SABADELL, S.A. 40,000
A.2. Indique, se caso disso, as relações de índole familiar, comercial, contratual
ou societária que existam entre os accionistas ou o s detentores de participações importantes, na medida em que sejam c onhecidas pela entidade, salvo se forem muito pouco relevantes ou resultem do funcionamento ou das operações comerciais correntes :
Nomes ou denominações sociais relacionados
Tipo de relação Breve descrição
DEXIA CREDIT LOCAL Contratual EM 2 DE JULHO DE 2001, OS ACCIONISTAS SUBSCREVERAM UM CONTRATO QUE TEM POR OBJECTO DEFINIR E ORGANIZAR AS RELAÇÕES ENTRE O BANCO SABADELL E O DEXIA CRÉDIT LOCAL, ESTABELECENDO O ENQUADRAMENTO DE FUNCIONAMENTO E DE GESTÃO DO DEXIA SABADELL E, EM CASO DISSO, O REGIME DE TRANSMISSÃO DAS SUAS ACÇÕES.
BANCO DE SABADELL, S.A. Contratual
A.3. Indique, se caso disso, as relações de índole comercial, contratual ou
societária que existam entre os accionistas ou os d etentores de participações importantes, e a entidade, salvo se forem muito pou co relevantes ou resultem do funcionamento ou das operações comerciais corren tes:
Nomes ou denominações sociais relacionados
Tipo de relação Breve descrição
86
B ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO DA ENTIDADE B.1. Conselho ou Órgão de Administração
B.1.1. Refira o número máximo e mínimo de administr adores ou membros
do órgão de administração, previstos nos estatutos:
Número máximo de administradores/membros do órgão d e administração 12
Número mínimo de administradores/membros do órgão d e administração 5
B.1.2. Preencha o seguinte quadro relativo aos memb ros do conselho ou ao
órgão de administração, e respectivas posições:
ADMINISTRADORES/MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO
Nome ou denominação social do administrador/membro do órgão
de administração Representante Última data de
nomeação Posição
PASCAL POUPELLE 09-12-2008 ADMINISTRADOR NÃO-EXECUTIVO
IGNACIO CAMÍ CASELLAS 04-09-2009 ADMINISTRADOR NÃO-EXECUTIVO
STEPHANE VERMEIRE 04-09-2009 ADMINISTRADOR NÃO-EXECUTIVO
RAFAEL GARCIA NAUFFAL 04-09-2009 ADMINISTRADOR NÃO-EXECUTIVO
MARC BUCKENS 21-05-2009 ADMINISTRADOR NÃO-EXECUTIVO
JOSE LUIS CASTILLO VILLA 21-05-2009 ADMINISTRADOR EXECUTIVO
ENRIC ROVIRA MASACHS 25-07-2007 ADMINISTRADOR NÃO-EXECUTIVO
B.1.3. Identifique, se caso disso, os membros do co nselho ou órgão de
administração que assumam cargos de administração o u de direcção noutras entidades que façam parte do grupo da entid ade:
Nome ou denominação social do administrador/membro do órgão
de administração
Denominação social da entidade do grupo
Cargo
87
B.1.4. Preencha o seguinte quadro relativo à remune ração agregada dos administradores ou membros do órgão de administraçã o, a pagar durante o exercício:
Tipo de retribuição Individual
(milhares de euros) Grupo
(milhares de euros)
Retribuição fixa 310 0
Retribuição variável 180 0
Ajudas de custo 0 0
Outras Remunerações 0 0
Total: 490 0
B.1.5. Identifique os membros da alta direcção que não sejam, por sua vez,
administradores ou membros executivos do órgão de a dministração, e indique a remuneração total a pagar aos mesmos du rante o exercício:
Nome ou denominação social Cargo
Remuneração total da alta direcção (em milhares de euros) 0
B.1.6. Indique se os estatutos ou o regulamento do conselho estabelecem
um mandato limite para os administradores ou membro s do órgão de administração:
SIM X NÃO
Número máximo de anos de mandato 4
B.1.7. Indique se as contas anuais individuais e co nsolidadas que são
apresentadas para aprovação ao conselho ou ao órgão de administração, foram previamente certificadas,
SIM NÃO X
Identifique, se caso disso, a(s) pessoa(s) que ten ha ou tenham
certificado as contas anuais individuais e consolid adas da entidade, para sua elaboração pelo conselho ou órgão de admin istração:
Nome ou denominação social Cargo
88
B.1.8. Explique, caso existam, os mecanismos estabe lecidos pelo conselho ou pelo órgão de administração para evitar que as c ontas individuais e consolidadas por ele elaboradas sejam apresentada s na Assembleia-Geral ou perante um órgão equivalente co m ressalvas no relatório de auditoria
Com carácter anterior à formulação das contas anuais pelo conselho de
Administração, o Auditor Externo expõe um projecto do seu relatório ante o Comité de Auditoria (artigo 24º bis g) dos Estatutos Sociais). Desta forma, havendo alguma ressalva, a mesma seria analisada, e, se caso disso, resolvida pelo mencionado Comité antes da elaboração das contas anuais pelo Conselho de Administração.
B.1.9. O secretário do conselho ou do órgão de admi nistração é
administrador?
SIM X NÃO
B.1.10. Indique, caso existam, os mecanismos estabe lecidos para preservar a
independência do auditor, dos analistas financeiros , dos bancos de investimento e das agências de classificação (agênc ias de rating).
As medidas para preservar a independência do Auditor Externo encontram-
se no procedimento interno para garantir a independência dos auditores externos. O citado procedimento assenta na proibição de certos serviços ao Auditor Externo, o rácio “1 para 1” (isto é, os preços relativos a serviços que não sejam de auditoria não poderão exceder os preços relativos aos serviços de auditoria estatutários) e nas medidas complementares.
O artigo 21.2 do Regulamento do Conselho de Administração estabelece
que o Conselho terá em consideração o procedimento interno para garantir a independência dos auditores externos ao propor à Assembleia-Geral a nomeação dos Auditores de Contas da Sociedade.
Por sua vez, o artigo 24 bis dos Estatutos Sociais, atribui ao Comité de
Auditoria as seguintes competências, (i) manter as relações com o Auditor Externo de contas e, se for caso disso, receber informações sobre as questões que pudessem pôr em perigo a independência deste (artigo 24º bis g), (ii) receber anualmente do Auditor Externo de contas a confirmação escrita da sua independência frente à Sociedade ou entidades vinculadas a esta (artigo 24 bis h) e (iii) emitir anualmente um relatório no qual se expressará uma opinião sobre a independência do citado Auditor (artigo 24 bis i).
89
B.2. Comissões do Conselho ou Órgão de Administraçã o. B.2.1. Enumere os órgãos de administração:
Nº de membros Funções
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 7 DIRECÇÃO, REPRESENTAÇÃO E SUPERVISÃO DA SOCIEDADE SEM
PREJUÍZO DAS RESPONSABILIDADES QUE CORRESPONDEM À ASSEMBLEIA-GERAL DE ACCIONISTAS, NOS TERMOS
ESTABELECIDOS NA LEI DE SOCIEDADES ANÓNIMAS, OS ARTIGOS 20.º E 24.º DOS
ESTATUTOS SOCIAIS E OS ARTIGOS 4 E 5 DO REGULAMENTO DO CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRADOR DELEGADO 1 AS PRÓPRIAS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, SALVO AS NÃO
DELEGÁVEIS POR LEI
COMITÉ DE AUDITORIA 5 AS ENUMERADAS NO PONTO B.2.3.
B.2.2. Refira todas as comissões do conselho ou órg ão de administração e
seus membros:
COMISSÃO EXECUTIVA OU DELEGADA
Nome ou denominação social Cargo
COMITÉ DE AUDITORIA
Nome ou denominação social Cargo
PASCAL POUPELLE PRESIDENTE
IGNACIO CAMÍ CASELLAS VOGAL
MARC BUCKENS VOGAL
THOMAS GUITTET VOGAL
NURIA LAZARO VOGAL
COMISSÃO DE NOMEAÇÕES E RETRIBUIÇÕES
Nome ou denominação social Cargo
90
COMISSÃO DE ESTRATÉGIA E INVESTIMENTOS
Nome ou denominação social Cargo
B.2.3. Faça uma descrição das regras de organização e funcionamento,
assim como das responsabilidades que estão atribuíd as a cada uma das comissões do conselho ou membros do órgão de ad ministração. Se caso disso, deverão descrever-se os poderes do a dministrador delegado.
As regras de organização e funcionamento do Comité de Auditoria,
segundo se descrevem nos artigos 11, 12 e 14 do Regulamento de Organização e Funcionamento do Comité de Auditoria (disponível em www.dexiasabadell.es), são as seguintes:
a) O Comité ficará validamente constituído quando estiverem na reunião,
em presença ou em representação, a maioria dos seus membros.
b) O Comité reunir-se-á em sessões extraordinárias tantas vezes quantas seja convocado pelo seu Presidente e, sempre, de forma ordinária no primeiro e terceiro trimestres do ano.
c) As sessões extraordinárias se convocarão com uma antelação de pelo menos cinco dias pelo Presidente do Comité.
d) Nas convocatórias do Comité, constará a ordem do dia, remetendo-se aos membros a documentação necessária para a realização da sessão, salvo se, na opinião do Presidente, não for oportuno fazê-lo por razões de confidencialidade.
e) Os membros do Comité poderão ter acesso a todos os documentos e antecedentes necessários para o exercício da sua função.
f) O Secretário redigirá uma acta de cada uma das sessões celebradas que será aprovada na mesma sessão ou na sessão imediatamente posterior.
g) As decisões adoptadas serão lavradas num Livro de Actas, que será assinado, para cada uma delas, pelo Presidente e pelo Secretário do Comité, ou pelos membros nomeados para os substituir na reunião.
Por acordo da Assembleia Geral e Extraordinária de Accionistas celebrada em 29 de Outubro de 2010, têm-se ampliado as competências do Comité de Auditoria com o fim de adaptá-las à nova redacção, dada pela 24.ª Disposição Final da Lei 12/2010, à Disposição Adicional 18ª da Lei do Mercado de Valores.
91
Assim as concorrências do Comité de Auditoria, segundo se descrevem no artigo 24º bis dos Estatutos Sociais (disponíveis em www.dexiasabadell.es) e no Anexo do Regulamento de Organização e Funcionamento do Comité de Auditoria, são actualmente as seguintes:
a) Informar, por meio do seu Presidente, na Assembleia-Geral de
Accionistas, sobre as questões que nela os accionistas abordem relativas a matérias da sua competência.
b) Supervisionar os serviços de auditoria interna. Zelar pela adequação dos meios à sua disposição e ser consultado relativamente às regras que incidam sobre a mesma.
c) Aprovar o plano de auditoria plurianual, o plano de auditoria do ano seguinte, e as eventuais alterações que ocorram ao longo do ano.
d) Conhecer e supervisionar o processo de elaboração e apresentação da informação financeira regulada e a eficácia dos sistemas de controlo interno e de gestão de riscos. Analisar essa informação financeira regulada e os seus procedimentos contabilísticos, assim como no que respeita às disposições legais, regulamentares e estatutárias.
e) Assegurar-se da existência e implementação de procedimentos de controlo interno e do risco, especialmente os referidos a risco de crédito, de mercado e operacional.
f) Propor ao Conselho de Administração, para submeter à Assembleia-Geral de Accionistas, a nomeação de auditores de contas externos a que faz referência o artigo 264 da Lei das Sociedades de Capital.
g) Manter as relações com o Auditor Externo de Contas para receber informação sobre as questões que possam pôr em risco a independência deste e quaisquer outras relacionadas com o processo de desenvolvimento da auditoria de contas, bem como aquelas outras comunicações previstas na legislação de auditoria de contas e nas normas técnicas de auditoria; examinar as suas conclusões, comentários e recomendações; sugerir os trabalhos complementares que lhe pareçam adequados; e supervisionar as contas anuais, antes da sua elaboração pelo Conselho de Administração, observando o cumprimento dos requisitos legais e a correcta aplicação dos princípios contabilísticos geralmente aceites, assim como informar sobre as propostas de alteração dos referidos princípios.
h) Receber anualmente do Auditor de Contas Externo a confirmação escrita da sua independência perante a Sociedade ou entidades directa ou indirectamente vinculadas a esta, bem como a informação de que os serviços adicionais de qualquer tipo prestados a essas entidades pelo citado auditor ou pessoas ou entidades vinculadas estão de acordo com o disposto na Lei de Auditoria de Contas
i) Emitir anualmente, antes da emissão do relatório de auditoria de contas, um relatório em que se expressará uma opinião sobre a independência do Auditor de Contas Externo. Este relatório deverá pronunciar-se, em todo o caso, sobre a prestação dos serviços adicionais a que faz referência a anterior alínea h).
92
Por sua vez, o artigo 13 do Regulamento de Organização e Funcionamento do Comité de Auditoria destaca, com carácter não exaustivo, as seguintes funções a serem desempenhadas pelo Comité de Auditoria no exercício das suas competências:
(i) Rever a informação financeira periódica que, na sua condição de
emissor, o Dexia Sabadell deva tornar pública, para sua remissão ao Conselho de Administração. O Comité de Auditoria deverá verificar a consistência de critérios contabilísticos entre a citada informação e as Contas Anuais e, para esse efeito, considerar a necessidade de uma revisão limitada do auditor externo.
(ii) Rever periodicamente os sistemas de gestão e controlo de riscos, para que os principais riscos sejam identificados, geridos e comunicados adequadamente.
(iii) Estabelecer e supervisionar um mecanismo que permita aos trabalhadores comunicar de forma confidencial as irregularidades potencialmente importantes, especialmente financeiras e contabilísticas que surjam no seio da empresa.
(iv) Rever, para respectiva apresentação ao Conselho, as operações que o Dexia Sabadell vai realizar com os seus accionistas ou com pessoas a eles vinculadas (“operações vinculadas”).
(v) Avaliar a suficiência e o cumprimento da política e as regras de “Compliance” (“Cumprimento”) e em especial dos Códigos Internos de Conduta e examinar o grau de cumprimento das regras de governação, submetendo ao Conselho de Administração as propostas de melhoria que considere pertinentes.
(vi) Rever o Relatório Anual de Governação Empresarial, a ser aprovado pelo Conselho de Administração.
Relativamente aos poderes do Administrador Delegado, este ostenta todos
os poderes do Conselho de Administração salvo os não delegáveis por lei. B.2.4. Indique o número de reuniões que o comité de auditoria realizou
durante o exercício:
Número de reuniões 2
B.2.5. No caso de existir a comissão de nomeações, indique se todos os
seus membros são administradores ou membros do órgã o de administração externos.
SIM NÃO
93
C OPERAÇÕES VINCULADAS C.1. Refira as operações relevantes que impliquem u ma transferência de recursos
ou obrigações entre a entidade ou entidades do seu grupo, e os accionistas ou detentores de participações mais importantes da entidade:
Nome ou denominação social do accionista ou do
detentor de participações mais
importante
Nome ou denominação social
da entidade ou entidade do seu grupo
Natureza da relação
Tipo da operação Montante (milhares
de euros)
BANCO DE SABADELL, S.A.
DEXIA SABADELL, S.A. Comercial EMPRÉSTIMO SUBORDINADO
6.800
DEXIA CREDIT LOCAL
DEXIA SABADELL, S.A. Comercial EMPRÉSTIMO 2.448.621
DEXIA CREDIT LOCAL
DEXIA SABADELL, S.A. Comercial EMPRÉSTIMO SUBORDINADO
85.550
DEXIA CREDIT LOCAL
DEXIA SABADELL, S.A. Comercial GARANTIAS RECEBIDAS 6.416.244
DEXIA CREDIT LOCAL
DEXIA SABADELL, S.A. Comercial COMPRA E VENDA DE DIVISAS
88.482
DEXIA CREDIT LOCAL
DEXIA SABADELL, S.A. Comercial PERMUTA DE TAXAS DE JUROS
3.057.070
BANCO DE SABADELL, S.A.
DEXIA SABADELL, S.A. Comercial CESSÃO TEMPORÁRIA DE ACTIVOS
466.395
C.2. Refira as operações relevantes que impliquem u ma transferência de recursos
ou obrigações entre a entidade ou entidades do seu grupo, e os administradores ou membros do órgão de administraçã o, ou dirigentes da entidade:
Nome ou
denominação social dos
administradores ou membros do órgão
de administração ou dirigentes
Nome ou denominação social
da entidade ou entidade do seu
grupo
Natureza da relação Tipo da relação Montante (milhares
de euros)
C.3. Refira as operações relevantes realizadas com outras entidades pertencentes
ao mesmo grupo, sempre e quando não se eliminem no processo de elaboração de demonstrações financeiras consolidada s e não façam parte das operações habituais da entidade em termos do se u objecto e condições:
Denominação social da entidade do seu grupo Breve d escrição da operação Montante (em
milhares de euros)
94
C.4. Identifique, se caso disso, a situação de conf litos de interesse onde se encontram os administradores ou membros do órgão de administração da entidade, segundo o disposto no artigo 127 ter da L SA.
Não se conhecem situações de conflitos de interesse. C.5. Refira os mecanismos estabelecidos para detect ar, determinar e resolver os
possíveis conflitos de interesses entre a entidade ou o seu grupo, e seus administradores ou membros do órgão de administraçã o, ou dirigentes.
No caso dos Administradores, as situações de conflito de interesses estão
reguladas no artigo 18.2 do Regulamento do Conselho de Administração, segundo o qual os Administradores:
(i) Deverão comunicar ao Conselho qualquer situação de conflito directo ou
indirecto que possam ter tido com os interesses da Sociedade, a participação que tiveram numa sociedade cujo tipo de actividade seja idêntico, análogo ou complementar à que constitui o seu objecto social e os cargos ou funções que nela exerçam, assim como a realização, por conta própria, de um tipo de actividade que seja igual, análogo ou complementar à que constitui o objecto social.
(ii) Deverão abster-se de assistir e intervir naqueles casos onde possa surgir um
conflito de interesse com a Sociedade. Não estarão presentes nas deliberações dos órgãos sociais dos quais façam parte, relativas a assuntos nos quais possam estar directa ou indirectamente interessados ou que digam respeito a pessoas com eles vinculados segundo os termos legalmente estabelecidos.
(iii) Não poderão valer-se da sua posição na Sociedade para obterem vantagem
patrimonial para eles ou pessoas vinculadas de acordo com os termos legalmente estabelecidos e, na sua actuação, deverão submeter-se às normas de conduta aplicáveis, nomeadamente, o Código Deontológico, a Norma de Conduta no Âmbito do Mercado de Valores e o Regulamento do Conselho de Administração.
Em relação aos dirigentes, a entidade dispõe, para além do Código Deontológico,
do Procedimento Interno de Conflitos de Interesse e da Norma Interna de Conduta no Âmbito do Mercado de Valores.
D SISTEMAS DE CONTROLO DE RISCOS D.1. Descrição geral da política de riscos da socie dade e/ou seu grupo, referindo e
avaliando os riscos cobertos pelo sistema, juntamen te com a explicação da adequabilidade dos referidos sistemas ao perfil de cada tipo de risco.
A estratégia da Entidade está orientada para a geração de um crescimento estável,
sólido e sustentado. A abordagem da gestão de riscos constitui, neste contexto, um eixo fundamental do desenvolvimento do Dexia Sabadell.
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No que diz respeito ao enfoque da actividade comercial, o Banco orienta a sua actividade a clientes, operações ou produtos de baixo perfil de risco. É particularmente relevante, neste sentido, o tipo de clientes constante do sector público no seu sentido mais amplo (as administrações territoriais, as entidades públicas, as sociedades públicas e os agrupamentos de entidades públicas, isto é, agrupamentos de municípios ou de províncias, consórcios interadministrativos, etc..), empresas mistas e empresas privadas que realizam obras públicas ou prestam serviços de interesse ou de importância públicos.
A esta política de riscos, está associada uma série de princípios básicos
particularmente conservadores: - O Conselho de Administração vincula-se totalmente nos processos de gestão e
no controlo de risco: Aprovação de políticas, limites, modelo de gestão e procedimentos, metodologia de avaliação, acompanhamento e controlo.
Em especial, o Conselho de Administração determina e valida anualmente os
limites sobre cada tipo de contrapartida e analisa sistematicamente a situação e novidades dos sistemas de controlo de riscos no enquadramento Basilea II.
Portanto, em 2010 foram aprovados os limites correspondentes a cada tipo de
contrapartida por deliberação do Conselho de 29 de Outubro. - O Administrador Delegado participa como membro no Comité de Riscos e no
Comité de Mercados. - A nível executivo existe uma evidente segregação de funções entre as unidades
de negócio de onde provém o risco, e as unidades de gestão e controlo do mesmo. A organização interna da gestão de riscos desenrola-se e centraliza-se no
Departamento de Riscos, unidade específica e independente das demais funções da Entidade e, em particular, da actividade comercial.
- Todas as operações de crédito são aprovadas no Comité de Riscos, que é
composto pelos principais membros do Comité de Direcção, para além do Administrador Delegado. O Comité de Riscos também valida as alterações nas operações de crédito e examina, pelo menos, anualmente, a situação dos riscos existentes (com revisão trimestral dos riscos mais sensíveis).
A gestão de risco assenta em sólidos procedimentos continuados de controlo que
se adequam aos limites prefixados e com responsabilidades bem definidas, na identificação e acompanhamento de alertas e indicadores antecipados e nas ferramentas discriminativas avançadas.
Para além da utilização dos modelos validados dentro do Pilar I de Basilea II, são
considerados os “fundos próprios económicos” necessários para cobrir todos os riscos significativos associados à actividade da Entidade, tendo em conta os efeitos de diversificação e de concentração. Estes “fundos próprios económicos” reflectem-se, entre outros, através do sistema “Risk Adjusted Return On Capital” (“RAROC”). A ferramenta “RAROC” estabelece a rentabilidade sobre o capital, ajustada ao risco e, ao mesmo tempo, permite considerar os parâmetros de
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rentabilidade e risco, tendo em conta os encargos próprios do segmento de actividade, o prazo total, os custos de funding e outros factores.
- A área de Controlo Permanente tem uma elevada implicação na análise da boa
execução dos controlos que recaem no Departamento de Riscos. A área de Controlo Permanente, que tem como principal missão assegurar o
correcto funcionamento dos controlos internos de carácter sistemático, monitorizou com uma regularidade trimestral os pontos que integram o Plano de Controlo Permanente de 2010, tendo obtido resultados para praticamente todos eles, e definiu planos de acção para aqueles pontos que, por alguma razão estruturante, não estão conforme o nível definido.
O Plano de Controlo Permanente de 2010, elaborado com base na melhoria e no
reforço do plano do ano anterior, foi aprovado pelo Comité de Auditoria em 26 de Fevereiro de 2010. Nessa sessão, o Comité de Auditoria, tomou ainda conhecimento do relatório apresentado pela Área de Controlo Permanente, com a descrição detalhada dos resultados das revisões realizadas durante 2009.
Posteriormente, na sua sessão de 27 de Julho de 2010, o Comité de Auditoria
aprovou uma actualização do Procedimento Geral de Controlo Permanente e alguns ajustes ao Plano de Controlo Permanente de 2010.
Os riscos cobertos pelo sistema são: - Risco de crédito: Probabilidade de gerar perdas originadas por incumprimentos
das obrigações de pagamento por parte dos mutuários, assim como as perdas de valor decorrentes da simples deterioração da qualidade de crédito dos mesmos.
Em relação ao risco de crédito, a Entidade conta com o documento “Política
interna, métodos e procedimentos em matéria de análise e controlo de riscos de crédito” que resume as políticas e procedimentos em vigor (em conformidade com as “Risk policies” e “Risk guidelines” do Grupo Dexia) e respeita os limites sobre cada contrapartida com base num rating actualizado anualmente, relativamente à evolução do sector e o tipo de contrapartida.
Em especial, o risco de concentração é mitigado através do sistema de limites que
impõe um tecto para a exposição da entidade a cada tipo de risco e em cumprimento da normativa sobre os “grandes riscos” do Banco de Espanha.
- Risco de mercado: Probabilidade de obter perdas na avaliação de exposições em
activos financeiros devido à variação de preços de taxas de juro ou de câmbio. Está incluído o risco por variação de condições de liquidez e o originado pelas posições estruturais do balanço.
- Risco operacional: Probabilidade de obter perdas por acontecimentos provocados
por factores internos e externos. Dentro desta categoria estão incluídos os riscos legais e de reputação.
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D.2. Indique os sistemas de controlo estabelecidos para avaliar, mitigar ou reduzir os principais riscos da sociedade e seu grupo.
Dexia Sabadell conta com sistemas de controlo adequados às actividades e
negócios que desenvolve e ao seu perfil de risco. Tem definidas as seguintes categorias de risco, assim como sistemas para mitigar os mesmos:
- Risco de crédito: Para mitigar este tipo de risco, a Entidade leva a cabo, para além da própria
gestão, controlo e acompanhamento permanente da exposição, políticas prudentes de diversificação.
A análise de riscos baseia-se em modelos homogéneos e em classificações
internas para cada tipo de contrapartida (método IRB) que, salvo no que diz respeito a Entidades Dependentes (pendente à data), já tenham recebido a aprovação do respectivo supervisor bancário. Estes modelos foram desenvolvidos a partir de informações estatísticas e de uma ampla amostra de rácios e indicadores; no que diz respeito à recolha de dados, são levados a cabo processos de controlo de qualidade de dados e as operações de maior risco são sujeitas a um sistema de dupla revisão (recaindo a segunda sobre a entidade matriz).
A Entidade tem à sua disposição ferramentas de análise e controlo de risco tanto
público, como privado (principalmente de financiamento de projectos), que facilitam e agilizam o acompanhamento e controlo.
Estas ferramentas de análise e controlo permitem controlar e gerir, em especial, (i)
os limites aprovados, (ii) o risco Soberano, (iii) o risco de Administrações Territoriais, (iv) o risco de Financiamento de Projectos, (v) o risco bancário e (vi) o risco de empresas ou “Corporates”. Em particular, a ferramenta de gestão de limites permite controlar, com uma regularidade mensal, o consumo de limites sobre o sector público.
A gestão inclui procedimentos de revisão periódica de todos os riscos. Designadamente, o risco de concentração é mitigado através do sistema de limites
impondo um tecto para a exposição da entidade sobre cada tipo de risco. - Risco de mercado: As medidas de controlo do risco de liquidez da Entidade são, principalmente, o
acompanhamento diário do GAP de liquidez e das reservas disponíveis a curto prazo e o acompanhamento mensal para médio e longo prazo. Por outro lado, segue-se uma política decidida de diversificação das fontes de liquidez através do acesso aos mercados financeiros grossistas por meio de emissões de rendimento fixo a médio prazo.
No que se refere ao risco de taxa de juros, a respectiva avaliação é feita utilizando
o método VaR (“Value at Risk”), sendo que a referida avaliação é expressa em termos monetários e é feita com referência a um determinado nível de confiança e a um horizonte temporal especificado, assim como através do cálculo dos GAPs e da sensibilidade do “Net Present Value” à variação das curvas de taxas de juro.
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Estes dois indicadores de sensibilidade são sujeitos a limites validados pelo Conselho de Administração.
Como técnicas de mitigação, utilizam-se derivados financeiros para a realização de
coberturas de taxas de juro. A Entidade não mantém riscos de taxa de câmbio significativos, nem outros riscos
de mercado. - Risco operacional: Cabe ao Departamento de Riscos levar a cabo o cumprimento dos requisitos
qualitativos exigidos nesta matéria pela legislação em vigor. Como elementos principais da gestão do risco operacional na Entidade podem
salientar-se os seguintes: - Assenta na extensão de uma cultura de qualidade total e num adequado
envolvimento de controlo. Dexia Sabadell conta com procedimentos sólidos, revisão dos processos sensíveis por parte dos altos responsáveis da Entidade e processos sistemáticos de controlo, cujo bom funcionamento está sob análise da área de Controlo Permanente.
- Periodicamente é efectuado um exercício de auto-avaliação completa do risco
operacional na Entidade. D.3. Caso se tenham verificado alguns dos riscos qu e afectam a sociedade e/ou
seu grupo, indique as circunstâncias que os origina ram e se os sistemas de controlo estabelecidos funcionaram.
Em 2010 não se verificou nenhum incidente de risco operacional. D.4. Indique se existe alguma comissão ou outro órg ão de governo encarregado
de estabelecer e supervisionar estes dispositivos d e controlo e refira quais são as suas funções.
O órgão de governo a quem cabe estabelecer e supervisionar os dispositivos de
controlo e os trabalhos realizados pela Auditoria Interna, é o Comité de Auditoria, cujas funções se encontram descritas no ponto B.2.3.
E ASSEMBLEIA-GERAL OU ÓRGÃO EQUIVALENTE E.1. Enumere o quórum de constituição da assembleia -geral ou órgão equivalente
estabelecidos nos estatutos. Descreva como é que se diferencia do regime de mínimos previsto na Lei de Sociedades Anónimas (LSA ), ou na normativa que lhe for aplicável.
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Este ponto encontra-se regulado no artigo 15.º dos Estatutos Sociais, segundo o qual, a Assembleia-Geral de Accionistas, Ordinária ou Extraordinária, ficará validamente constituída em primeira convocatória quando os accionistas, presentes ou representados, sejam detentores de, pelo menos, 25 por cento do capital subscrito com direito a voto. Em segunda convocatória, será válida a constituição da Assembleia independentemente do capital que esteja presente na mesma.
Não obstante o disposto no parágrafo anterior, para que a Assembleia-Geral
Ordinária ou Extraordinária possa deliberar, validamente, qualquer alteração dos Estatutos Sociais, será necessária em primeira convocatória a comparência de accionistas, presentes ou representados, que detenham, pelo menos, 50 por cento do capital subscrito com direito a voto. Em segunda convocatória, será suficiente a comparência de 25 por cento do mencionado capital.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores, para que a Assembleia-Geral
Ordinária ou Extraordinária possa deliberar, validamente, a aprovação das contas anuais, a emissão de obrigações, alteração do número de membros do Conselho de Administração, a eleição dos mesmos, o aumento ou a diminuição de capital, a transformação, fusão ou cisão da Sociedade, o pedido de admissão à cotação num mercado secundário oficial e a alteração dos artigos 1.º, 6.º, 10.º, 15.º, 17.º e 23.º dos Estatutos Sociais, será necessária a comparência de accionistas que detenham, em primeira convocatória, pelo menos, 80% e em segunda convocatória, pelo menos, dois terços do capital subscrito com direito a voto (o disposto neste parágrafo reforça o regime estabelecido na Lei de Sociedades de Capital).
O quórum reforçado anteriormente indicado, não prejudicará o direito dos
accionistas, quer sejam maioritários ou minoritários, de designar o número de vogais do Conselho que, alcançando fracções inteiras, sejam deduzidos da proporção que representam as suas acções relativamente ao capital social. Por conseguinte, unicamente a respeito dos cargos que não tenham sido abrangidos mediante a designação pelo sistema proporcional, exigir-se-á o quórum anteriormente indicado, o qual será calculado a partir da fracção do capital não utilizada para a mencionada designação.
E.2. Explique o regime de adopção de deliberações s ociais. Descreva como é que
se diferencia do regime previsto na LSA, ou da norm ativa que lhe for aplicável.
Este ponto encontra-se regulado no artigo 17.º dos Estatutos Sociais, segundo o
qual, o Presidente do Conselho ou, na sua ausência, o Vice-presidente ou, na ausência de ambos, o accionista que for nomeado pela Assembleia, presidirão às Assembleias-Gerais de Accionistas.
O Secretário do Conselho, e na sua ausência, a pessoa que for nomeada pela
Assembleia, actuará como Secretário da Assembleia. O Presidente dirigirá as deliberações, concedendo a palavra, por ordem rigorosa, a
todos os accionistas que a tenham solicitado por escrito; logo de seguida aos que a tiverem solicitado verbalmente.
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Cada um dos pontos que façam parte da Ordem do Dia será submetido a votação separadamente. Cada acção dá direito a um voto. As deliberações serão adoptadas por maioria das acções presentes ou representadas na Assembleia.
Não obstante o que antecede, será preciso o voto favorável de, pelo menos, dois
terços do capital social, para que a Assembleia-Geral de Accionistas possa validamente adoptar alguma deliberação sobre alguma das seguintes matérias (o estabelecido neste parágrafo reforça o regime estabelecido na Lei de Sociedades de Capital):
a) A aprovação das contas anuais de cada exercício social.
b) A modificação do número de membros do Conselho de Administração.
c) A eleição de administradores.
d) O aumento ou redução do capital social.
e) A emissão de obrigações convertíveis em acções.
f) A transformação, a fusão ou a cisão.
g) O pedido de admissão à cotação num mercado secundário oficial da totalidade ou de parte das acções da sociedade.
h) Qualquer alteração estatutária que afecte os artigos 1.º, 6.º, 10.º, 15.º, 17.º e 23.º dos Estatutos Sociais.
A maioria reforçada de dois terços do capital subscrito para a eleição de
administradores não prejudicará o direito dos accionistas, quer sejam maioritários ou minoritários, de designar o número de vogais do Conselho que, alcançando fracções inteiras, sejam deduzidos da proporção que representam as suas acções relativamente ao capital social. Por conseguinte, unicamente os cargos que não tenham sido abrangidos mediante a designação pelo sistema proporcional, eleger-se-ão pela maioria de dois terços anteriormente referida, a qual será calculada a partir da fracção do capital não utilizada para a mencionada designação.
E.3. Relacione os direitos dos accionistas ou parte s detentoras de participações
relativamente à assembleia ou órgão equivalente. Os reconhecidos na Lei das Sociedades de Capital para as Sociedades Anónimas,
excepto o salientado no nº 2 do artigo 184 e nos nºs 2 e 3 do artigo 189 dessa Lei, para contemplar o voto à distância e a representação por meios à distância. Estes pontos estão pendentes de incorporação nos Estatutos Sociais dado que, actualmente, não têm aplicação prática na vida social da Entidade.
E.4. Indique resumidamente as deliberações adoptada s nas assembleias-gerais
ou nos órgãos equivalentes que decorreram no exercí cio a que se refere o presente relatório e a percentagem de votos com que foram adoptadas as deliberações.
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Assembleia-Geral Ordinária e Universal de 26 de Fevereiro de 2010: 1. Análise e aprovação das Contas Anuais e do Relatório de Gestão da sociedade
correspondentes ao exercício encerrado no dia 31 de Dezembro de 2009.
2. Análise e aprovação da proposta de distribuição do resultado correspondente ao exercício de 2009.
3. Análise e aprovação da gestão realizada pelo Conselho de Administração durante o exercício de 2009.
4. Delegação de poderes.
5. Redacção, leitura e aprovação do Acta. Todas as deliberações foram adoptadas por unanimidade Assembleia-Geral Extraordinária e Universal de 30 de Abril de 2010: 1. Emissão de Cédulas Territoriales (obrigações garantidas por títulos de dívida
pública).
2. Delegação de poderes.
3. Redacção, leitura e aprovação do Acta. Todas as deliberações foram adoptadas por unanimidade. Assembleia-Geral Extraordinária e Universal de 29 de Outubro de 2010:
1. Alteração do artigo 24º bis dos Estatutos Sociais.
2. Delegação de poderes.
3. Leitura e aprovação do Acta.
Todas as deliberações foram adoptadas por unanimidade. E.5. Indique a morada e a forma de acesso ao conteú do da governação
empresarial na sua página da Internet. www.dexiaSabadell.es; premindo sobre “Información para Accionistas e Inversores”
(“Informação para Accionistas e Investidores”), aparece “Gobierno Corporativo” (“Governação Empresarial”), onde, entre outros pontos, está o “Informe Anual de Gobierno Corporativo” (“Relatório Anual de Governação Empresarial”). Se premir sobre “Ver”, irá aceder ao presente relatório.
E.6. Assinale se foram celebradas reuniões com os diferentes sindicatos, caso
existam, com os detentores de valores emitidos pela entidade, o objecto das reuniões celebradas no exercício a que se refere o presente relatório e principais deliberações adoptadas.
Não se aplica, devido ao tipo de valores emitidos pela entidade (Cédulas
Territoriales), segundo o disposto no artigo 13.2 da Lei 44/2002, de 22 de Novembro, de Medidas de Reforma do Sistema Financeiro.
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F NÍVEL DE SEGUIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DE GOVERNA ÇÃO EMPRESARIAL Indique o grau de cumprimento da entidade no que di z respeito às recomendações de governação empresarial existentes, ou, se aplicável , o não cumprimento dessas recomendações. No case de incumprimento de alguma delas, explique as recomendações, normas, práticas ou critérios, que a entidade aplica. Em tanto o documento único ao que refere-se a ORDEM ECO/3722/2003, de 26 de Dezembro, não seja elaborado, deverão tomar-se como referência para completar este nº as recomendações do relatório Olivência e do relató rio Aldama, na medida em que sejam de aplicação à sua entidade. Até à data, não se considerou necessário criar as Comissões de Retribuições, Nomeações e Boa Governação, nem criar uma Comissão Delegada ou formalizar uma Política de Retribuições. De igual modo, dada a actual composição dos accionistas, não se considerou necessária a nomeação de administradores independentes, nem a elaboração do Regulamento da Assembleia-Geral de Accionistas. Assim, actualmente são observadas as seguintes recomendações do Código Unificado de Buen Gobierno: 5; 7; 8 (excepto os pontos 8.a.vi), 8.b.i), 8.b.ii), no que diz respeito aos assuntos de retribuição e 8.a.viii) relativamente à autocarteira e 8.b.iii) que não são de aplicação por não se tratar de uma sociedade cotada); 9; 10; 11; 12 (sem prejuízo de que, em relação às recomendações 10, 11 e 12, há que indicar-se que não existem administradores independentes); 14 (sem prejuízo de que não exista a Comissão de Nomeações); 16; 18 (sem prejuízo de que não exista a Comissão de Nomeações); 19; 20; 21; 23 (sem prejuízo de que, na prática, dirijam os seus requerimentos maioritariamente ao Administrador Delegado); 24; 25 (sem prejuízo de que a informação e orientações sobre a empresa e suas regras de governação empresarial possam ser canalizadas por meios informais, em vez de através de um programa formalizado); 26 (sem prejuízo de que não se comunique à Comissão de Nomeações, uma vez que não existe e que não foram estabelecidas, por não se considerarem necessárias, regras sobre o número máximo de Conselhos dos quais possam fazer parte os Administradores); 30; 33; 34 (sem prejuízo de que os motivos da demissão possam também ser expressados verbalmente perante os órgãos sociais); 36; 45 (a supervisão dos Códigos internos de Conduta foi atribuída ao Comité de Auditoria); 46; 47; 48 (sem prejuízo de que, relativamente às recomendações 47 e 48, não se trata de uma sociedade cotada e de que a função de auditoria interna é levada a cabo pelo Grupo Dexia e o Banco Sabadell); 49; 50; 51; 52 c); 53 (sem prejuízo de que não se trata de uma sociedade cotada e, portanto, não tem as obrigações que são atribuídas a estas). As recomendações: 4, 8.a.vi), 8.b.i), 8.b.ii), 15, 22, 28, 32, 35 e 44, não são, actualmente, observadas porque: (i) todas as Assembleias de Accionistas, até ao momento, têm assumido o carácter de universais (recomendação 4);
(ii) não se considerou oportuno, dada a actual organização da Entidade e seu carácter de não cotada, reservar ao Conselho as políticas de retribuição (ponto 8.a.vi), 8.b.i), 8.b.ii)), formalizar regras específicas sobre a presença feminina no Conselho (recomendação 15) e sobre a avaliação do funcionamento do próprio Conselho, do Comité de Auditoria, do Presidente e do Administrador Delegado (recomendação 22), tornar pública a informação sobre os seus
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Administradores na página da Internet da empresa (recomendação 28), estabelecer uma Política de Retribuições (recomendação 35) e criar as Comissões de Nomeações, Retribuições e Governação Empresarial (recomendação 44). Por último, quanto às recomendações: 1, 2, 3, 6, 8.a.viii) relacionadas com a autocarteira e 8.b. iii), 13, 17, 27, 29, 31, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 52 a), 52 b), 54, 55, 56, 57 e 58 do Código Unificado de Buen Gobierno, não são aplicáveis dado(a): (i) que o Dexia Sabadell não é uma sociedade cotada (recomendações 1, 2, 3.a), 8.a.viii) no que diz respeito à autocarteira, 8.b.iii) e 52 a));
(ii) a sua actual composição accionista (recomendação 6);
(iii) que o Presidente não é o principal executivo da entidade (recomendação 17);
(iv) que não existem administradores independentes (recomendações 13, 29 e 31);
(v) que os Estatutos Sociais estabelecem que o cargo de Administrador não será remunerado (recomendações 37, 38, 39, 40, 41), sem prejuízo da retribuição do Administrador Delegado enquanto executivo principal;
(vi) que não foram dados os pressupostos contemplados pelo que não foi considerado necessário, até ao momento, adoptar regras a este respeito (recomendações 3 b), 3 c) e 52 b));
(vii) que não existe Comissão Delegada (recomendações 42 e 43), nem Comissões de Nomeações e Retribuições (recomendações 27, 54, 55, 56, 57 e 58). G OUTRAS INFORMAÇÕES DE INTERESSE Se considera que existe algum princípio ou aspecto relevante referente às práticas de governação empresarial aplicadas pela sua entidade, que não tenha sido abordado pelo presente relatório, mencione e explique, de seguida , o seu conteúdo. Neste ponto poderá incluir-se qualquer outra inform ação, esclarecimento ou aspecto, relacionados com os anteriores pontos do relatório, na medida em que sejam importantes e não reiterativos. Em particular, indique se a entidade está sujeita a legislação diferente da espanhola em matéria de governação empresarial e, se assim for, inclua aquela informação de fornecimento obrigatório e que seja distinta da exi gida no presente relatório. Em relação ao cumprimento da recomendação 20 do Código Unificado de Buen Gobierno (www.cnmv.es) durante 2010, não houve qualquer falta de presença dos Administradores nas reuniões do Conselho.
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------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Este relatório anual de governação empresarial foi aprovado pelo Conselho ou Órgão de Administração da entidade, na sua sessão de 25-02-2 011. Indique os Administradores ou Membros do Órgão de A dministração que votaram contra ou que se abstiveram em relação à aprovação do pres ente Relatório. NENHUM