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DIAGNÓSTICO DOS RECURSOS NATURAIS DO PÓLO AGROFLORESTAL BENFICA, NO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO-AC

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P Mp d r B-aPrefeito Raimundo Angelim Vasconcelos

Vice-Prefeito Eduardo Farias

s exv d Pm d Zm eôm, amb, s

c d r B-ac - Zeas

 sá Mp d gv - segoV 

José Fernandes do Rêgo

sá Mp d M ambseMeia

Arthur Cézar Pinheiro Leite

Sá Mp d a fsafra

Mário Jorge da Silva Fadell

D d fdçã gbd B - fgB

Marcos Vinícius Simplício das NevesSá Mp d Pjm

sePlanAntônia Francisca de Oliveira

sá d ed d M amb r n - seMa

Eufran Ferreira do Amaral

ch g d c d Pq a- d a - embp a

Judson Ferreira Valentim 

gp d tbh – gt

cdd g d Pm Zeas Nádia W. Valentim PereiraBióloga – M.Sc. Manejo Ambiental

ex r nLúcio Flávio Zancanela do CarmoGeógrafo – M.Sc. Solos

Marconde Maia FerreiraBiólogo – M.Sc. Ecologia

Raimundo Nonato de Souza MoraesEngenheiro Agrônomo – M.Sc. Fitotecnia

Sonaira Souza da SilvaEngenheira Agrônoma

Neide Daiana Soares de BritoBióloga

ex c-pWladimyr Sena de Araújo

Antropólogo – M.Sc. Antropologia Social

ex s-ômRaimundo Cláudio Gomes MacielEconomista – Dr. Economia Aplicada

té admvNeuza Teresinha BoufleuerBióloga – M.Sc. Ecologia

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.

Lúcio Flávio Zancanela do CarmoMarconde Maia Ferreira

Raimundo Nonato de Souza Moraes

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Exemplares desta publicação podem ser obtidos no:Programa ZEAS

Rua Coronel Alexandrino, 301 – BosqueRio Branco – AC – CEP: 69909-730

Telefones: +55 (68) 3211-2200/[email protected]

Tiragem: 250 exemplares

rv é:Judson Ferreira Valentim–EMBRAPA ACRE

João Luiz Lani-NEPUT-UFVcçã á m:

Ana Maria Alves de Oliveira

D dmçã:Thiago Nicheli e Gilberto Lobo

f:GT/ZEAS e Dhárcules Pinheiro

gçã d mp:Lúcio Flávio Zancanela do Carmo-GT Programa ZEAS

Sonaira Souza da Silva-GT Programa ZEASKamilla Andrade de Oliveira-Bolsista SEMA-Programa

ZEAS

1ª edição1ª impressão, 2008.

Todos os direitos reservados.

A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ouem parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei nº9.610)

içõ bdgvmSecretaria Municipal de Meio Ambiente-SEMEIASecretaria Municipal de Agricultura e Floresta–SAFRAServiço de Água e Esgoto de Rio Branco–SAERBCentro de Pesquisa Agroflorestal do Acre–EMBRAPA/AC

Unidade de Tecnologia de Alimentos–UTALNúcleo de Estudo de Planejamento e Uso da Terra–NEPUT-UFVSecretaria de Estado de Meio Ambiente–SEMAUniversidade Federal do Acre–UFACUniversidade Federal de Viçosa-UFV

nã gvmEngenharia e Tecnologia da Informação–VECTRAUnião Educacional do Norte–UNINORTE

 ap fEngenharia e Tecnologia da Informação–VECTRA

exçãPrefeitura Municipal de Rio Branco-PMRB

Pm d Zm eôm, amb, s c d r B-ac (Zeas).

Bm té, . 007

Carmo, Lúcio Flávio Zancanela do

Diagnóstico dos recursos naturais do Pólo Agroorestal Benca, no Município de Rio Branco-AC. / Lúcio Flávio Zancanela do Carmo, Marconde Maia Ferreira, Raimundo Nonato de SouzaMoraes._ Rio Branco: PMRB, 2008. (Boletim de Pesquisa, 007).

50p.: il.

Programa de Zoneamento Econômico, Ambiental, Social e Cultural de Rio Branco-AC,ZEAS.

1. Recursos naturais – Aspectos ambientais – Rio Branco (AC) 2. Desenvolvimento sus-tentável – Rio Branco (AC). 3. Solo – Uso. 4. Água – Qualidade. I. Título. II. Série. III. Moraes,Raimundo Nonato de Souza. IV. Ferreira, Marconde Maia.

CDD.21ed. 333.7298112 

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)

 

Bibliotecária responsável: Vivyanne Ribeiro das Mercês CRB-11/600

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COLABORADORES

João Luiz Lani-NEPUT-UFVEufran Ferreira do Amaral-SEMA

Cecília Félix Andrade-UFV

Antonio Willian Flores de Melo-SEMA

Nilson Gomes Bardales-EMBRAPA ACRE

Emanuel Ferreira do Amaral-VECTRA

Henrique de Oliveira (in memória)-UFVVictoram Costa-Engenheiro Agrônomo-

Estagiário VECTRA

Nelson Avelar-Estagiário do curso de

Agrimensura-UFV

Josino Ferreira do Nascimento-Estagiário do

curso de Gestão Ambiental-UNINORTE

AUTORES

Lúcio Flávio Zancanela do Carmo

Geógrafo, M.Sc. em Solos e Nutrição de Plantas

Técnico do Programa ZEAS-PMRB

[email protected]

Marconde Maia Ferreira

Biólogo, M.Sc. em Ecologia e Manejo de

Recursos NaturaisTécnico do Programa ZEAS-PMRB

[email protected]

Raimundo Nonato de Souza Moraes

Engenheiro Agrônomo, M.Sc. em Fitotecnia

Técnico do Programa [email protected]

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Ramal de acesso ao pólo.Foto: Dhárcules Pinheiro (2008).

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 SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE QUADROS

RESUMOABSTRACT

INTRODUÇÃO....................................................................................................

MATERIAL E MÉTODOS......................................................................................

RESULTADOS....................................................................................................

ÁREA DE ESTUDO..............................................................................................

RELEVO............................................................................................................

SOLOS.............................................................................................................

HIDROGRAFIA...................................................................................................

Qualidade das Águas........................................................................................

USO E COBERTURA DO SOLO.............................................................................

Uso e Cobertura do Solo em Áreas de Preservação Permanente (APPs)....................

CONCLUSÕES...................................................................................................

REFERÊNCIAS...................................................................................................

 

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5

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1

Figura 2

Figura 3

Figura 4

Figura 5

Figura 6

Figura 7

Figura 8

Fluxograma esquemático das fases meto-dológicas do Diagnóstico dos Recursos Na-

turais do Pólo Agroorestal Benca, no mu-nicípio de Rio Branco-AC.............................

Localização do Pólo Agroorestal Benca,no município de Rio Branco-AC...................

Modelo Digital de Elevação do Pólo Agroo-

restal Benca, no município de Rio Branco-AC................................................................

Distribuição das classes de solos no PóloAgroorestal Benca, no município de RioBranco-AC....................................................

Solos do Pólo Agroorestal Benca, no mu-nicípio de Rio Branco-AC.............................

Sub-bacia do igarapé Distração com indica-ção do perímetro do Pólo Agroorestal Ben-ca, no município de Rio Branco-AC.............

Cobertura orestal remanescente (2004) na

bacia do igarapé Distração com indicaçãodo polígono do Pólo Agroorestal Benca,no município de Rio Branco-AC...................

Corpo d`água utilizado para manutençãode pequenas criações no Pólo Agroorestal

Benca no município de Rio Branco, AC.....

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Desmatamento em APP e agrooresta noPólo Agroorestal Benca, município de RioBranco, AC.....................................................

Poços tubulares utilizados para captação deágua subterrânea no Pólo Agroorestal Ben-ca no município de Rio Branco, AC...............

Localização dos pontos de amostragem deágua no Pólo Agroorestal Benca, no mu-nicípio de Rio Branco-AC...............................

Uso e Cobertura do Solo do Pólo Agroores-tal Benca, no município de Rio Branco-AC.

Uso e Cobertura do Solo nas Áreas de Pre-servação Permanente (APPs) do Pólo Agro-orestal Benca, no município de Rio Bran-co-AC.............................................................

Figura 9

Figura 10

Figura 11

Figura 12

Figura 13

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Mecanização do solo.Foto: Dhárcules Pinheiro (2008).

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LISTA DE QUADROS

Classes de declividade do Pólo AgroorestalBenca, no município de Rio Branco-AC........

Unidades de mapeamento, componentes eárea dos solos do Pólo Agroorestal Benca ,no município de Rio Branco-AC......................

Localização e descrição dos pontos de coletade água no Pólo Agroorestal Benca, no mu-

nicípio de Rio Branco-AC................................

Médias dos resultados das análises físico-quí-micas e microbiológicas e Valores MáximosPermitidos (VMP) denidos pela Portaria n.518/2004 do Ministério da Saúde....................

Distribuição do Uso e Cobertura do Solo do PóloAgroorestal Benca, no município de Rio Bran-co-AC....................................................................

Uso e Cobertura do Solo nas Áreas de Pre-servação Permanente (APPs) do Pólo Agro-orestal Benca , no município de Rio Branco-AC...................................................................

Quadro 1

Quadro 2

Quadro 3

Quadro 4

Quadro 5

Quadro 6

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DIAGNÓSTICO DOS RECURSOS NATURAIS DO PÓLOAGROFLORESTAL BENFICA, NO MUNICÍPIO DE RIO

BRANCO-AC.

Lúcio Flávio Zancanela do CarmoMarconde Maia FerreiraRaimundo Nonato de Souza Moraes

RESUMO: Este diagnóstico faz parte dos estudos que darãosuporte à elaboração do Plano de Desenvolvimento RuralSustentável deste Pólo e do próprio município de Rio Branco.

As etapas metodológicas para este estudo foram pautadasna participação dos produtores deste Pólo e subdivididas emcinco fases operacionais: (i) fase preparatória, na qual foramlevantados e sistematizados dados secundários; (ii) fasede compatibilização, com a construção e ajustes da basecartográca; (iii) fase de obtenção de aerofotos, por meio deaerofotogrametria vertical colorida; (iv) fase de campo, comcoletas e análises das amostras de solo e água; (v) fase degeoprocessamento, com a análise e espacialização dos dadospor geoprocessamento, como: confecção dos mosaicos semi-controlados, modelagem do terreno, entre outros. Os resultados

mostram que neste Pólo ocorre pouca variação altimétrica (12m), indo de 143 m, na porção oeste, a 155 m de altitude naporção central. Assim, como praticamente todo segundo distritode Rio Branco, o relevo deste Pólo é bastante plano e baixo

em relação ao restante do município. Quanto ao tipo de solo,a principal classe que ocorre é o Argissolo Vermelho-Amarelocorrespondendo a 95% da área deste Pólo. É banhado pelasub-bacia do igarapé Distração e por quatro de seus auentes,sendo que 88% de sua área estão desmatadas. A maioria dosmoradores deste Pólo realiza seu abastecimento de água empoços tubulares (semi-artesianos), com águas sem sinais de

contaminação por coliformes fecais, estando assim dentro dospadrões de potabilidade previstos na legislação. Quanto aosresultados de uso e cobertura do solo deste Pólo, constatou-seque mais de 70% da área ainda está ocupada por Pastagens e

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Solo exposto e o mesmo se repete para as Áreas de PreservaçãoPermanente. Assim, conclui-se que, embora apresente relevoplano apto a várias atividades agropastoris e tenha recursoshídricos em quantidade e qualidade, este Pólo, ainda possuipassivos ambientais signicativos, o que constitui um desaona busca de conciliar sustentabilidade econômica e social das

famílias com a conservação dos recursos naturais.

Termos para indexação: cobertura do solo, uso do solo, solos,qualidade da água.

Utilização da água em trabalhosdomésticos.Foto: Dhárcules Pinheiro (2008).

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DIAGNOSIS OF THE NATURAL RESOURCES ON THEBENFICA AGROFORESTRY SETTLEMENT IN RIO

BRANCO-AC

ABSTRACT: This diagnosis is part of the studies that willsupport the Sustainable Rural Development Plans of the BencaAgroforestry Settlement and of the county of Rio Branco. Themethodological phases for this study were based on farmer participation and were divided in ve operational phases asfollows: (i) preparatory phase where secondary data weregathered and organized; (ii) systematization phase where thecartographic base was constructed and adjusted; (iii) taking

aerial photos through vertical aerial color photography; (iv)eld work consisting of collection and analysis of soil and water samples; and (v) analysis spatial of data through geographicprocessing of information allowing the generation of semi-controlled mosaics and land modeling, among other products.The results show that there is low variation in altitude (12 m) inthis settlement, ranging from 143 m in its Western region to 155

m in its the Central region. In a similar pattern as in the SecondDistrict of Rio Branco, the landscape in this settlement is mostlyplain and low in comparison with the remaining areas of thecounty. Regarding soil types, the main class in the settlementis the Red-Yellow Argisol corresponding to 95% of its total area.The settlement is irrigated by the Distração river and four of itstributaries with 88% of its watershed already deforested. The

water supply for the majority of the families living in this settlementcomes from tubular wells (semi-artesian), with no signals of contamination by fecal chloroforms. This water was within theparameters established for classication of water for humanconsumption established in the legislation. The results of landuse and land cover show that more than 70% of the total areaof this settlement is occupied with pastures and bare ground,with a similar pattern occurring in the Permanent PreservationAreas. It is concluded that even though this settlement presentsa plain landscape and water supply in quantity and qualityadequate for several agrosilvipastoral activities, it also presents

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important environmental problems which represent a challengein the search of reconciling economic, social and environmentalsustainability of the families and of the natural resources.

Index terms: land cover, land use, soils, water quality.

Buritizal.Foto: Dhárcules Pinheiro (2008).

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INTRODUÇÃO

O Zoneamento Econômico, Ambiental, Social e Culturalde Rio Branco (ZEAS) foi instituído por meio do Decreto n. 1.076,

de 10 de março de 2006. Este programa tem como objetivo

contribuir para o planejamento e reorientação das políticas

públicas, dando suporte à gestão territorial e subsidiando a

tomada de decisões do setor privado e da sociedade em geral,

visando promover o desenvolvimento sustentável e eqüitativodo Município (RIO BRANCO, 2006).

O ZEAS contempla os eixos temáticos de recursos

naturais, sócio-econômico e cultural-político. Entre as atividades

previstas no segundo, destaca-se a realização do diagnóstico

sócio-econômico da produção rural de Rio Branco, em particular,

nas áreas prioritárias da produção familiar, notadamente, nos

Pólos Agroorestais, na região do seringal São Francisco

do Espalha, nas Bacias do Riozinho do Rola e Igarapé São

Francisco.

No Acre, algumas alternativas em agrooresta vêm dando

resultados positivos em áreas com sistemas semelhantes ao do

Projeto Reca (Projeto Reorestamento Econômico Consorciado

e Adensado) e alguns sistemas dentro das Reservas Extrativistas.

Em 1998 e 1999, o Governo Federal, pelo Programa de

Execução Descentralizada (PED), implantou os Sistemas

Agroorestais (SAFs) nos municípios de Rio Branco, Xapuri,

Senador Guiomard e Acrelândia. Os SAFs foram implantadosem áreas de capoeira abandonada, de forma a reintegrar 

essas áreas ao processo produtivo, conciliando aspectos da

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.16

preservação do meio ambiente e dos recursos naturais com a

geração de benefícios sócio-econômicos para a população rural

e para o estado do Acre.

Outra iniciativa, dessa vez em nível de municípios,

foram os Pólos Agroorestais implantados pela Prefeitura de

Rio Branco, que já retirou da periferia da cidade mais de 300

famílias, que hoje estão em suas propriedades explorando

sistemas agroorestais e cultivos olerícolas.

Os Pólos Agroorestais têm como objetivo proporcionar 

a inversão do processo de êxodo rural, buscando manter as

famílias nas áreas de assentamento, favorecendo a geração de

emprego e renda. Os Pólos visam, ainda, a substituição do atual

modelo de desenvolvimento, assegurando às gerações futuras

a sustentabilidade e uma melhor qualidade de vida. A utilização

diversicada de culturas como frutíferas, olerícolas, leguminosas

(adubação verde), essências orestais, culturas temporárias ecriação de pequenos animais, aumenta a sustentabilidade do

ambiente e, em regra geral, reduz os impactos negativos dos

sistemas produtivos. Essa diversicação de culturas garante

produção durante o ano todo, diminuindo os riscos de perda

do produtor, além de permitir uma melhor distribuição de mão-

de-obra ao longo do ano, em razão das diferentes culturas enecessidades de manejo.

Este trabalho apresenta os resultados do Diagnóstico

dos Recursos Naturais do Pólo Agroorestal Benca, como

parte dos estudos que darão suporte para a elaboração do

Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável do Município de

Rio Branco.

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ZEAS17

MATERIAL E MÉTODOS

Os métodos de estudo foram estruturados de forma a

permitir a participação da comunidade em todas as etapas dotrabalho e a capacitação de parte da equipe técnica da Prefeitura

Municipal de Rio Branco. Os procedimentos metodológicos

foram padronizados para serem aplicados em todos os Pólos

municipais e divididos em cinco fases complementares e

interconectadas (Figura 1).

Uso de solo com agricultura ecapoeira ao fundo.Foto: Dhárcules Pinheiro (2008).

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.18

F i   g ur  a1 .F l   ux  o gr  am a

 e s  q u em á  t  i   c  o d  a s f   a s  e s m e t   o d  ol   ó  gi   c  a s  d  oDi   a gn ó  s  t  i   c  o d  o s R e c  u

r  s  o s 

N a t   ur  ai   s  d  o

P  ó l   oA  gr  o  or  e s  t   al   B  en  c  a ,n om uni   c í   pi   o d  e

Ri   oB r  an c  o-A  C .

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ZEAS19

FASE 1 – Fase preparatória

Inicialmente, foi realizado o levantamento de dados

secundários, com a coleta de informações pré-existentes sobre

o Pólo, incluindo o projeto de criação, diagnósticos realizados,

bases cartográcas, mapas, tabelas sínteses e outras. Todas

estas informações foram sistematizadas e depuradas formando

um banco de dados secundários contendo informações

espacializadas para algumas temáticas.

FASE 2 – Fase de compatibilização

Nesta fase, a principal ação foi a construção e ajuste

da base cartográca. Inicialmente, o mapa planialtimétrico

do Pólo foi escaneado e digitalizado, extraindo-se as

informações sobre perímetro, lotes, ramais, curvas de nível e

hidrograa, georreferenciando, em seguida, estas temáticas.Esses cartogramas foram ajustados em termos de projeção

cartográca, utilizando coordenadas UTM nas projeções SAD

1969 e zona 19S e na escala de 1:10.000. Após os ajustes

da base cartográca, iniciou-se a elaboração de análises por 

geoprocessamento, a preparação para obtenção das aerofotos

e a preparação das atividades de campo.

FASE 3 – Fase de obtenção de aerofotos

Para esta fase ser realizada foi confeccionado o plano de

vôo considerando o perímetro do Pólo e seus entornos. A cobertura

aerofotográca vertical colorida foi executada pela aeronave JCD-PT da

Universidade Federal de Viçosa, nos meses de julho e agosto de 2006,numa escala de 1:10.000. As fotograas foram obtidas no formato 22 x

22 cm, com recobrimento longitudinal de 60% e lateral de 40%.

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.20

FASE 4 – Fase de campo

A fotointerpretação preliminar das fotograas aéreas

foi realizada na escala 1:10.000, delineando-se os padrões

pedosiográcos, levando-se em consideração a uniformidade

do relevo, a geologia, a vegetação e os tipos de drenagem.

O trabalho de campo constou do mapeamento dos solos,

através de progressão em ramais, caminhos e picadas, por meio

de sondagem com trado holandês. Durante as observações no

campo, foram registradas as características morfológicas dos

pers examinados, coletadas amostras de solos necessárias a

sua classicação, após análise em laboratório, e a descrição

relativa ao meio ambiente. A descrição e coleta de amostras de

pers representativos das classes de solos foram realizadas em

trincheiras abertas em locais previamente selecionados.

A descrição detalhada das características morfológicas,a nomenclatura de horizontes e a coleta de amostras de solos

foram baseadas nas normas e denições adotadas pela Embrapa

(EMBRAPA, 1995; LEMOS e SANTOS, 1996). As cores das

amostras de solos foram determinadas através de comparação

com a Munsell Soil Color Chart (MUNSELL COLOR COMPANY,

2000). Os solos foram classicados segundo os critérios edenições contidos no Sistema Brasileiro de Classicação de

Solos (EMBRAPA, 1999, 2006).

Após a análise dos resultados, procederam-se alterações

e revisões da legenda preliminar e elaboração da legenda nal

de identicação dos solos, acertos nais no mapeamento,

revisão das descrições e interpretação dos resultados analíticosdos pers, redação e organização do relatório nal, assim como

a confecção do mapa de solos na escala de 1:10.000.

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ZEAS21

Nas expedições a campo também foram coletados pontos,

com GPS topográco, de uso e cobertura da terra visando

calibrar a interpretação das fotograas aéreas para elaboração

dos mapas de uso e cobertura. O GPS topográco também foi

utilizado na obtenção de pontos altimétricos do terreno para

subsidiar a elaboração dos modelos topográcos dos terrenos

dos Pólos.

Ainda foram levantadas as iniciativas promissoras de

uso da terra utilizadas pelos agricultores locais. Estes sistemas

foram caracterizados e georreferenciados.

A duas coletas das amostras de água foram realizadas

entre julho e setembro de 2007. As amostras para análises

físico-químicas foram armazenadas em frascos de polipropileno

(600 ml) e as amostras para análises bacteriológicas foram

coletadas e armazenadas em bolsas plásticas esterilizadas

(500 ml). Todas as amostras foram identicadas com pincel deretroprojetor, refrigeradas e transportadas em caixas térmicas

de isopor, de acordo com o Guia de Coleta e Preservação de

Amostras de Água da CETESB (CETESB, 1998).

As análises físico-químicas e bacteriológicas foram

realizadas nos laboratórios da União Educacional do Norte

(UNINORTE), Universidade Federal do Acre (UFAC),especicamente na Unidade de Tecnologia de Alimentos (UTAL),

e no Sistema de Abastecimento de Água e Esgoto de Rio Branco

(SAERB), especicamente nas Estações de Tratamento de

Água I e II (ETA-I e II).

Foram utilizados procedimentos amostrais e analíticos

padronizados por métodos de uso corrente, os quais estãodescritos sucintamente a seguir:

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.22

Cor aparente – determinada no laboratório do SAERB, por 

método eletrométrico com aparelho Hach Company   DR/890 

Colorimeter , variação de 0-550 UH (Pt-Co mg/l), exatidão

fotométrica de ±0,005A, 1.0 Abs. nominal.

Turbidez – determinada no laboratório do SAERB, por método

eletrométrico com aparelho Hach Company 2100P Portable

turbidimeter , variação de 0-1000 NTU, variabilidade de leitura

de ±0,05 (5%).

pH - determinado no laboratório da UTAL, com auxílio de um

phmetro digital com chip microprocessador marca LSI.

Condutividade elétrica - determinada no laboratório da

UTAL, com um condutivímetro digital com microprocessador,

medida em três escalas e temperatura operacional 0 a 50°C no

instrumento marca Insprutherm, modelo CDR 870.

Coliformes Fecais - as amostras foram analisadas nos

laboratórios da UTAL e da UNINORTE, de acordo com ométodo de tubos múltiplos, fundamentado no Standard Methods 

(APHA,1995).

FASE 5 – Fase de geoprocessamento

Esta fase envolveu o uso de produtos de sensores remotos,

uma infra-estrutura física adequada e pessoal capacitado.Cinco subfases destacaram-se dentro dos procedimentos

metodológicos de análise por geoprocessamento:

Confecção dos mosaicos semi-controlados

Os mosaicos digital semi-controlados foram confeccionados

utilizando o software  PanaVue Visual Stitcher Version 2.0. Acorreção geométrica foi realizada em softwares especícos e

para a montagem do layout foi utilizado software ArcGIS 9.2 .

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ZEAS23

Análise de uso e cobertura do solo

Após a confecção do mosaico procedeu-se a classicação

das imagens (aerofotos de pequeno formato) que é o processo de

extração de informações de imagens para reconhecer padrões e

objetos homogêneos, visando o mapeamento de áreas e objetos

da superfície terrestre. Levando-se em consideração a qualidade

das aerofotos e os objetivos do estudo, foram estraticadas até

13 categorias de uso e cobertura do solo: Floresta, Capoeira,

Conjunto de Árvores, Pastagem, Pastagem Velha, Agricultura,

Vegetação Rasteira, Área Queimada, Solo Exposto, Açudes,

Igarapés, Edicações e Ramais.

A delimitação das categorias nas aerofotos foi feita por 

meio digital, por meio de vetorização em tela de polígonos

irregulares, pelo modo de edição do  ArcMap, módulo do

aplicativo de geoprocessamento ArcGIS 9.2 .

Uso e cobertura do solo em Áreas de PreservaçãoPermanente (APPs)

Para este item foram gerados dados qualitativos,

quantitativos e espaciais sobre os tipos e formas de uso e

cobertura do solo nas Áreas de Preservação Permanente do

Projeto de Desenvolvimento Sustentável Nova Bonal.

Inicialmente, realizou-se o “cruzamento” de dois mapas, o

de APPs com o de Uso e Cobertura do Solo para o assentamento.

Desta forma, foi elaborado um mapa com o Uso e Cobertura

do Solo nas APPs dos igarapés e açudes do assentamento,

com faixa lindeira, de acordo com as diretrizes estabelecidaspelo CONAMA conforme Resolução n. 303/2002, que dispõe

sobre parâmetros, denições e limites de Áreas de Preservação

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.24

Permanente (BRASIL, 2002).

A quanticação dos tipos e formas de Uso e Cobertura

do Solo nas APPs foram obtidas através do módulo de extensão

 Xtool Pro do ArcGIS 9.2 , gerando, assim, informações em hectare

e porcentagem, tanto para as áreas ao longo dos igarapés como

para as faixas ao redor dos açudes.

Modelagem do terreno

Através da compilação de dados secundários sobre as

características planialtimétricas do Pólo em estudo e de uma

malha de pontos altimétricos obtidos nos levantamentos de

campo com um GPS Topográco, gerou-se um Modelo Digital

de Elevação (MDE), o qual apresenta a variação altimétrica

do terreno. O MDE foi elaborado em ambiente de Sistemas

de Informação Geográca (SIG), utilizando o software ArcGIS ,

versão 9.2 no módulo de operações ArcMap, para a realizaçãoda qualicação, quanticação e espacialização das informações

topográcas do Pólo em estudo.

Mapeamento de solos

Para a delimitação das classes de solo, foram realizadas

expedições de campo com vistoria da área e um estudo préviodos padrões fotográcos e interpretação preliminar das relações

solo-paisagem, com o objetivo de detectar diferentes aspectos

siográcos. A primeira versão do mapa de solo foi digitalizada

e sobreposta ao Modelo Digital de Elevação (MDE) e aos

pontos de coleta de pers e amostras extras para a denição

das unidades de mapeamento e quanticação de áreas de cadaclasse de solo. Esse modelo foi elaborado através de curvas

de nível com eqüidistância de 1m, apresentando detalhada

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ZEAS25

representação do relevo.

Mesmo com pouca representatividade, as variações

altimétricas e altura do lençol freático foram os principais fatores

que inuenciaram na diferenciação e distribuição das classes

de solos no Pólo em estudo.

Espacialização da qualidade das águas

A espacialização dos dados de qualidade das águas

do Pólo Agroorestal Benca foi realizada a partir de

georreferenciamento dos pontos amostrais. Em seguida, em

ambiente SIG, foi gerado um arquivo vetor (shapefle) destes

pontos. A partir do shapefle, gerou-se um banco de dados

geográcos com os dados de qualidade das águas dos diversos

parâmetros para cada ponto de amostragem.

Área mecanizada com capoeiraao fundo.Foto: Dhárcules Pinheiro (2008).

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.26

Área de preservação permanente.Foto: Dhárcules Pinheiro (2008).

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ZEAS27

RESULTADOS

1 ÁREA DE ESTUDO

O Pólo Agroorestal Benca possui uma área registrada de

154 ha, com aproximadamente 43 famílias, tendo em média 3,3 ha

por lote.

Este Pólo dispõe de uma localização privilegiada, pois está

situado próximo à área urbana do município de Rio Branco (Figura

2). A localização estratégica deste Pólo mostra-se como uma variávelpositiva na efetivação das relações, comerciais ou não, com este

núcleo urbano. Seus limites compreendem as coordenadas1 8884951

e 8887234 de latitude Sul e 630944 e 629519 de longitude Oeste.

Figura 2.

1As coordenadas indicadas são métricas – Universal Transversa de Merca-tor (UTM). Indicadas para áreas pequenas como os Pólos Agroorestais,pois este tipo de coordenadas conserva os ângulos da gura em relação àrealidade do terreno.

Localização do Pólo Agroorestal Benca, no município de

Rio Branco-Acre.

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.28

As estradas que dão acesso ao Pólo Agroorestal Benca

são asfaltadas e as internas, de terra, encontram-se em bom

estado de conservação.

Vale ressaltar que não há Unidades de Conservação

na área onde se localiza este Pólo. Ressalte-se, ainda, que

nos seus arredores, em relação ao município de Rio Branco,

predomina a atividade agropecuária, com ênfase na pecuária

extensiva.

 

2 RELEVO

De acordo com os dados gerados no Modelo Digital de

Elevação (MDE), o Pólo Agroorestal Benca é o que apresenta

menor variação altimétrica, com apenas 12 m, variando de 143m, na porção oeste, a 155 m de altitude na porção central (Figura

3). Como praticamente todo segundo distrito de Rio Branco, o

relevo deste Pólo apresenta-se relativamente plano e baixo

comparando-se ao restante do Município.

Área antropizada mostrando relevo plano.Foto: Dhárcules Pinheiro (2008).

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ZEAS29

   F   i  g  u  r  a   3 .   M  o   d  e   l  o   D

   i  g   i   t  a   l    d  e   E   l  e  v  a  ç   ã  o   d  o

   P   ó   l  o   A  g  r  o     o  r  e  s   t  a   l    B  e  n   f  c  a ,  n  o  m  u  n   i  c   í  p   i  o   d

  e

   R   i  o   B  r  a  n  c

  o  -   A   C .

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.30

Por intermédio do Modelo Digital de Elevação (MDE) e

com o emprego de análise por geoprocessamento, obteve-se

a estraticação das classes de declividade deste Pólo, o que

representa importante informação no planejamento do uso

equilibrado deste espaço.

Em função da escala de trabalho (1:10.000) e do grau de

dissecação do terreno do Pólo Agroorestal Benca, a declividade

foi separada em duas unidades simples de declividade (Quadro

1).

Quadro 1.

Relevo Classe de declividade (%) Área (ha) Área (%)

Plano 0-3 141,0 94,1

Plano a suave

ondulado 0-8 8,9 5,9

Total 149,9 100

Como visto pelos dados de declividade e pelo MDE

do Pólo Agroorestal Benca, comprova-se o caráter plano

desta área. A classe de declividade plana (0 a 3%) predomina

neste “sítio”, representando 94,1% do total. A outra classe de

declividade, Plano a suave ondulado (0 a 8%), é de pequenaexpressão, apenas 5,9% da área (Quadro 1).

Relevos planos como o deste Pólo mostram-se aptos

para o desenvolvimento de atividades agropecuárias variadas,

porém, também apresentam restrições de usos em relação à

conservação ambiental. Um exemplo disso é o escoamento

supercial e a drenagem sanitária.

Classes de declividade do Pólo Agroorestal Benfca, Município de Rio

Branco-AC.

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ZEAS31

 

3 SOLOS

Considerando apenas o primeiro componente da

unidade de mapeamento, a distribuição das classes de solos,representada na Figura 4, demonstra que a maior parte da área

(94,5%) é constituída de Argissolos Vermelho-Amarelos. São

solos que possuem como característica principal o expressivo

gradiente de argila do horizonte supercial (A) para o horizonte

subsupercial (B) e são mais profundos que os Argissolos

Amarelos. A segunda classe de solos neste Pólo, representando

5,4% do território, é a dos Plintossolos Háplico.

Figura 4. Distribuição das classes de solos no Pólo AgroorestalBenca, no município de Rio Branco-AC.

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.32

A unidade de mapeamento dos Argissolos Vermelho-

Amarelos apresentaram quatro subdivisões e a Plintossolo

Háplico duas subdivisões, como podem ser vistas no Quadro 2

e na Figura 5.

Quadro 2. 

Unidade deMapeamento

Componentes Area (ha) Área (%)

ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO

PVA1 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Tb Alumínico abruptoplíntico

69.18 46.15

PVA2 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Tb Alumínico plíntico

33.29 22.20

PVA3 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Tb Alumínico

abrupto plíntico + ARGISSOLOVERMELHO-AMARELO TbAlumínico plíntico

23.88 15.93

PVA4 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Tb Alumínico plíntico+ PLINTOSSOLO HÁPLICODistróco típico

15.26 10.18

PLINTOSSOLO HÁPLICO

FT1 PLINTOSSOLO HÁPLICODistróco típico + ARGISSOLOVERMELHO-AMARELO TbAlumínico plíntico

7.09 4.73

FT2 PLINTOSSOLO HÁPLICODistróco típico

1.21 0.81

Total 149.91 100

Unidades de mapeamento, componentes e área dos so-los do Pólo Agroorestal Benca, no município de RioBranco-AC.

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ZEAS33

   F   i  g  u  r  a   5 .

   S  o   l  o  s   d  o   P   ó   l  o

   A  g  r  o     o  r  e  s   t  a   l    B  e  n   f  c  a ,  n  o  m  u  n   i  c   í  p   i  o   d  e   R   i  o

   B  r  a  n  c  o  -   A   C .

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.34

4 HIDROGRAFIA

A sub-bacia do igarapé Distração, que banha o Pólo

Agroorestal Benca, é auente do rio Acre e possui uma área de 2.766

ha e um perímetro de 24.328 m (Figura 6). Sua extensão é de 12.747m, com três nascentes no seu interior e quatro nas proximidades do

seu perímetro. Esta sub-bacia está a 17 km2 do perímetro urbano do

município de Rio Branco.

Figura 6. Sub-bacia do igarapé Distração com indicação do

perímetro do Pólo Agroorestal Benca, no municípiode Rio Branco-AC.

2Distância medida pelo rio Acre da foz do igarapé até o início do perímetrourbano de Rio Branco.

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ZEAS35

Conforme os dados de desmatamento levantados para

o ano de 2004 no Zoneamento Ecológico-Econômico do Acre

(ACRE, 2006), a bacia já estava com 88% do seu território

desmatado (2.445 ha). Os 12% da área com vegetação orestal

apresentam alto grau de fragmentação. O maior fragmento

orestal se encontra na foz do igarapé e outros três pequenos

fragmentos, no interior do Pólo (Figura 7).

Açude para criação de peixe e manutençãode pequenos animais, no Polo Benfica.Foto: Dhárcules Pinheiro (2008).

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.36

F i   g u

r  a7 . C  o b  er  t   ur  a  or  e s  t   al   r  em an e s  c  en t   e (  2  0  0 4 

 )  n a b  a c i   a d  oi   g ar  a p é D

i   s  t  r  a ç  ã  o c  om i  n d i   c  a ç  ã 

 o

 d  o p ol  í   g on o d  oP 

 ó l   oA  gr  o  or  e s  t   al   B  en

  c  a ,n om uni   c í   pi   o d  e

Ri   oB r  an c  o-A  C .

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ZEAS37

Este Pólo é banhado por quatro pequenos auentes do

igarapé principal da bacia que o margeia no setor sudoeste.

Todos são igarapés intermitentes e o nível da água pode

apresentar grande redução na época da seca (julho–setembro),

chegando a secar completamente em alguns pontos.

Vinte e seis lotes, no interior do Pólo, têm como limite um

igarapé ou uma rede de drenagem, ou seja, 60% das famílias

residentes têm responsabilidade direta sobre os cursos d’água,

inclusive utilizando-a para abastecimento doméstico, processos

produtivos e manutenção de pequenas criações (Figura 8).

Figura 8. Corpo d`água utilizado para manutenção de pequenas cria-ções no Pólo Agroorestal Benca, no município de RioBranco-AC.

Esta área já estava praticamente toda desmatada,

principalmente nas Áreas de Preservação Permanente (APPs),

quando foi transformada em um Pólo Agroorestal. Atualmente,

o mosaico que se formou é fruto das tentativas de recuperação

da área e transformação de uma cobertura essencialmente de

pastagem em agrooresta (Figura 9).

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.38

Figura 9. Desmatamento em APP e agrooresta no Pólo AgroorestalBenca, no município de Rio Branco-AC.

4.1 Qualidade das Águas

A maior parte da comunidade deste Pólo utiliza as águas

subterrâneas como fonte de água para seu abastecimento,

captadas por poços tubulares (Figura 10), por meio de bombas

de captação usadas para bombear a água para as residências.

Devido a sua localização privilegiada, sob o aqüífero Rio

Branco, foi constatada a abundância deste recurso, porém, sem

nenhum método de tratamento para sua utilização por parte dos

moradores.

Figura 10. Poços tubulares utilizados para captação de água subter-rânea no Pólo Agroorestal Benca, no município de RioBranco-AC.

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ZEAS39

Neste Pólo, os três pontos de amostragem foram

realizados em poços tubulares (semi-artesianos), descritos no

Quadro 3 e representados na Figura 11.

Quadro 3. Localização e descrição dos pontos de coleta de água noPólo Agroorestal Benca, no município de Rio Branco-AC.

Ponto de

Coleta

Localização

(coordenadas UTM)Descrição do Ponto de Coleta

1 630709 8885380Sr. Francisco Mota da Silva, 

Lote 23

2 629566 8886224 Sr. Abaro Rodrigues Lopez,Lote 01

3 630268 8886922Sr. Manoel Lima dos Santos,

 Lote 42

Figura 11. Localização dos pontos de amostragem de água no PóloAgroorestal Benca, no município de Rio Branco-AC.

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.40

De acordo com os resultados das análises e os valores

máximos permitidos pela Portaria n. 518/2004 do Ministério da

Saúde (BRASIL, 2004) (Quadro 4) pode-se armar que as águas

analisadas neste Pólo são de excelente qualidade, ou seja, se

enquadram dentro dos padrões de potabilidade determinados

por esta Portaria.

Quadro 4. 

ParâmetroPonto de Amostragem

VMP1 2 3

Cor Aparente (uH: mg/L Pt-Co) 0 0 0 15,0

Turbidez (UT) 0,23 0,43 0,56 5,0

pH 4,20 4,00 4,50 6,0 a 9,5

Condutividade Elétrica (µS/cm -¹) 25,65 59,75 17,30 -

Coliformes Fecais (NMP/100mL) 0 0 0 Ausência

5 USO E COBERTURA DO SOLO

Como os outros seis Pólos existentes dentro dos limitesdo município de Rio Branco, o Pólo Agroorestal Benca foi

constituído por áreas alteradas em relação ao uso e cobertura

do solo, sendo a maior parte utilizada com pecuária extensiva,

predominando as pastagens. Com isso, o uso e a cobertura do

solo aqui apresentados reetem as transformações decorrentes

após a consolidação deste Pólo. Muitas áreas de vegetação

arbórea, como conjuntos de árvores, capoeiras e orestas 

Médias dos resultados das análises físico-químicas emicrobiológicas e Valores Máximos Permitidos (VMP)denidos pela Portaria n. 518/2004 do Ministério daSaúde.

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ZEAS41

secundárias, são decorrentes do período pós-criação do

Pólo, representando melhorias como fruto das atividades dos

assentados.

Foi possível estraticar 13 categorias de uso e cobertura

do solo no Pólo em questão (Quadro 5). Este diagnóstico

apontou um predomínio de vegetação rasteira nas terras do

Pólo Agroorestal Benca, sendo, entre os Pólos estudados,

o de maior porcentagem de pastagens. O somatório das

categorias Pastagem e Pastagem Velha representam 71,3% de

todo o Pólo, sendo que as categorias mais representativas são,

consecutivamente, Pastagem (47,9%), Pastagem Velha (23,4%)

e Conjunto de Árvores (11,7%) (Quadro 5 e Figura 12).

Tipo de uso e cobertura Área (m2) Área (%)

Açude 43.060,89 2,87

Agricultura 1.065,31 0,07

Área desmatada 1.395,58 0,09

Arvore 24.221,15 1,62

Conjunto de arvores 176.248,55 11,76

Edicação 12.582,22 0,84

Estrada sem pavimento 22.949,50 1,53Pastagem 718.159,40 47,90

Pastagem velha 348.425,85 23,24

Ramal 3.214,07 0,21

Solo exposto 29.973,72 2,00

Trilha 5.200,69 0,35

Vegetação rasteira 112.720,98 7,52

Total 1.499.217,91 100

Quadro 5. Distribuição do uso e cobertura do solo do Pólo Agro-orestal Benca, no município de Rio Branco-AC.

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.42

F i   g

 ur  a1 2 . U s  o e C  o b  er 

 t   ur  a d  o S  ol   o d  oP  ó l   o

A  gr  o  or  e s  t   al   B  en  c  a

 ,n om uni   c í   pi   o d  eRi   o

B r  an c  o-A  C .

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ZEAS43

Perfil de PLINTOSSOLO HÁPLICO.Foto: Acervo ZEAS (2008).

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.44

5.1 Uso e Cobertura do Solo em Áreas de Preservação

Permanente (APPs)

As Áreas de Preservação Permanente (APPs) sãoprotegidas nos termos dos arts. 2º e 3º da Lei Federal n. 4.771,

de 15 de setembro de 1965 do Código Florestal (BRASIL,

1965). São áreas que, coberta ou não por vegetação nativa,

têm a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a

paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o uxo

gênico de fauna e ora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas.

No Pólo Agroorestal Benca a área total das APPs

dos igarapés, reservatórios articiais e nascentes somou 21,4

ha. Pelos dados do Quadro 6, observa-se que os usos estão

em desacordo com o Código Florestal, devido à ausência de

orestas nestas APPs. Entre os Pólos estudados, este foi oque apresentou o maior índice de Pastagem em APPs, com

71,8% do total. Outros usos como Edicações e Solo exposto,

respectivamente, 0,28% e 3,36% da área, mostram-se como

impróprio na conservação dessas áreas. Usos como estes

representam riscos de desequilíbrio natural para toda a bacia

hidrográca em questão e, mais acentuadamente, aos recursos

hídricos.

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ZEAS45

Quadro 6.

Tipo de uso e cobertura Área (ha) Área (%)

Conjunto de árvore 2,56 11,90

Edicação 0,06 0,28Ramal 0,24 1,14

Pastagem 10,88 50,65

Pastagem velha 4,56 21,22

Solo exposto 0,72 3,36

Vegetação rasteira 2,46 11,45

Total 21,48 100

Com a atual estrutura de uso e cobertura do solo nas

APPs do Pólo Agroorestal Benca, além da eminência de

impactos negativos ao meio ambiente, esta situação poderá

causar prejuízos aos sistemas produtivos e, consequentemente,

à qualidade de vida das populações locais.

Na Figura 13, que apresenta de forma espacial aconstituição de usos nas APPs deste Pólo, observa-se que as

áreas com Conjunto de árvores se concentram nos igarapés,

na sua porção oeste e os vários outros usos encontram-se

dispersos por praticamente toda a área de APPs.

Solo Mecanizado no Polo Benfica.Foto: Dhárcules Pinheiro (2008).

Uso e cobertura do solo em APPs do Pólo AgroorestalBenca, no município de Rio Branco-AC.

Área de preservação permanentedo igarapé Distração.Foto: Dhárcules Pinheiro (2008).

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.46

F i   g ur  a1  3 . U s  o e C  o b  er  t   ur  a d  o s  ol   on a s Á r  e a s  d  eP r  e s  er v  a ç  ã  oP  er m an en t   e (  A P P  s  )   d  o

P  ó l   o

A  gr  o  or  e s  t   al   B  en  c  a ,n om uni   c í   pi   o d  eRi   o

B r  an c  o-A  C .

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ZEAS47

CONCLUSÕES

Os Pólos Agroorestais do município de Rio Branco

representam importante inovação em termos de política de

reforma agrária. A criação destes Pólos permitiu conciliar o

retorno ao meio rural de famílias de produtores que haviam

migrado para as cidades, onde viviam em condições de risco,

com a recuperação ambiental e o fomento à produção de

hortigranjeiros para a subsistência destas famílias e para o

abastecimento das cidades.Embora tenham sido criados há mais de dez anos, os

Pólos Agroorestais ainda possuem passivos ambientais

signicativos e apresentam grandes desaos na busca da

sustentabilidade das famílias assentadas.

Quanto à hidrograa, o Pólo Agroorestal Benca pode

ser considerado privilegiado, pois existem várias nascentes,tanto dentro dos seus limites como próximas a ele. Quanto à

qualidade das águas, este Pólo mostrou-se com ótimos níveis

de potabilidade, com ausência de Coliformes Fecais em todas

as amostras.

Com relação ao uso e cobertura do solo nas Áreas

de Preservação Permanente (APPs) deste Pólo, conclui-seque as principais causas do não cumprimento da lei sejam: o

desconhecimento da legislação pertinente às APPs, o tamanho

pequeno da área disponível para cada família, pelo passivo da

área antes de ser transformada em Pólo Agroorestal e, o mais

importante, a ausência de planejamento de uso e de ocupação

dos lotes.

A existência de Pólos Agroorestais, associada às

políticas adequadas de assistência técnica e extensão e à

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.48

promoção de sistemas agroorestais compatíveis com as

potencialidades ambientais e sócio-econômicas dos produtores

assentados, poderá contribuir para a criação de um cinturão

verde no entorno de Rio Branco. Conseqüentemente, assegurará

a integridade e a qualidade dos recursos naturais e a qualidade

de vida da população do Município.

Cultivo de limão.

Foto: Dhárcules Pinheiro (2008).

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ZEAS49

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wastewater . 19. ed. Washington, D.C.: [s.n.], 1995. 1.368 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 518, de 25 de março de

2004. Dispõe sobre os procedimentos e responsabilidades relativos

ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano

e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências.Diário Ofcialda União, Brasília, DF, 26 mar. 2004. n. 59, Seção 1, p. 266-270.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio

Ambiente (CONAMA). Resolução CONAMA n. 303, de 20 de março

de 2002. Dispõe sobre parâmetros, denições e limites de Áreas de

Preservação Permanente. Diário Ofcial da União, Brasília, DF,13mai. 2002. n. 90, p. 68.

BRASIL. Código Florestal. Lei Federal n. 4.771, de 15 de setembro

de 1965. Dispõe sobre a utilização e exploração das orestas e

demais formas de vegetação. Diário Ofcial da União, Brasília, DF,

16 set.1965. p. 9.529.

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Diagnóstico Dos recursos naturais Do Pólo agroflorestalBenfica, no MunicíPio De rio Branco-ac.50

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Informação; Rio de Janeiro: Embrapa Solos. 2006. 306 p.

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York, 2000.

RIO BRANCO. Prefeitura Municipal de Rio Branco. Decreto n.

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Ambiental, Social e Cultural de Rio Branco (ZEAS). Diário Ofcial

[do] Estado do Acre, Rio Branco, AC, 14 mar. 2006. n. 9.257, p. 5.

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