PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE GOIS

PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE GOIS

DEPARTAMENTO DE ADMINISTAO

CURSO DE ADMINISTAO

COORDENAO DE ESTGIO

RELATRIO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO DA MATRIZ CURRICULAR 2008-2

VICTOR HUGO LIMA COSTA

GOIANIA, GO

2014-2

PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE GOIS

DEPARTAMENTO DE ADMINISTAO

CURSO DE ADMINISTAO

COORDENAO DE ESTGIO

VICTOR HUGO LIMA COSTASupervisor Acadmico do Estagio: Prof. Ovidio Laraich, MSc.

Supervisor de Campo do Estgio: Ane Elizabeth de Carvalho Scalon

Nome da organizao: multIMAGEM Digital

Porte da organizao: Pequeno Porte

Ramo de atividade da organizao: Fotografia e Filmagem/Cobertura de Eventos e Ensaios

rea de atuao do estgio: Toda a organizaoGoinia, GO

2014-21. INTRODUO

A realizao deste relatrio de estgio uma exigncia da disciplina de Estgio Supervisionado (CSA-1027 Turma C04) currculo do curso de Administrao da Pontifcia Universidade Catlica de Gois.

Este trabalho foi realizado na empresa MULTIMAGEM DIGITAL que se dedica ao ramo de Fotografia e Filmagem e est localizada no endereo Rua Rio Grande do Sul, Nmero 534, Setor Campinas, Goinia GO.

Este relatrio de estgio contm, alm dos objetivos gerais e especficos, a justificativa contendo os motivos que levaram o estagirio a escolher essa organizao; os mtodos e tcnicas que foram utilizados para o desenvolvimento do trabalho a fim de garantir um resultado confivel e com base na aplicao de metodologia cientfica; a caracterizao detalhada da organizao onde foi desenvolvido o trabalho; a descrio e anlise de todas as atividades desenvolvidas pelo estagirio nos setores comercia, financeiro e servios da empresa multIMAGEM; a concluso, ressaltando os principais resultados alcanados e as referncias bibliogrficas com a relao das obras que foram consultadas para fundamentar teoricamente o diagnstico e as propostas apresentadas. 1.1. Objetivo Geral Desenvolver estudo na empresa multIMAGEM DIGITAL, com o propsito de analisar e diagnosticar as funes financeira, comercial, e servios , envolvendo as atividades de Ensaios Fotogrficos, Filmagens e Servios Freelance, apresentando propostas de soluo aos problemas encontrados e assim poder auxiliar e beneficiar os clientes, parceiros funcionrios, proprietrios e o desempenho dessa organizao.

1.2. Objetivos Especficos

Pesquisar e descrever o posicionamento da empresa no mercado em que atua;

Realizar pesquisa bibliogrfica a cerca das reas a serem estudadas.

Levantar os principais objetivos da organizao e o relacionamento com os clientes.

Relacionar os principais objetivos da organizao com a estrutura organizacional, identificando as principais funes e respectivos processos.

Verificar se a estrutura organizacional apresenta deficincias ou se est condizente com os objetivos da organizao.

Observar, mediante visitas aos setores da organizao, o trabalho exercido pelos colaboradores nos processos identificados como mais importantes.

Coletar dados referentes aos principais processos de trabalho das reas funcionais da organizao.

Identificar a adequao da estrutura e dos processos aos objetivos da organizao.

Formular o diagnstico, apresentando reas que carecem de melhorias e as razes que justifiquem a interveno na organizao.

Propor melhorias para os problemas encontrados com vistas a promover um melhor desempenho na organizao.

1.3. Justificativa

O estagirio acredita que a realizao deste trabalho poder trazer benefcios para a empresa porque a entidade j se encontra bem estabelecida no mercado e procurando se expandir, assim sendo um estudo sobre como ajudar a desenvolver neste momento ideal.

O fato de o estagirio exercer suas atividades profissionais nessa empresa vai facilitar a obteno e anlise dos dados. A escolha da empresa veio tona pela praticidade tanto para adquirir informaes sobre a rea quanto a necessidade da mesma de pretenso ao crescimento.

Outro motivo porque a rea de diagnstico organizacional interessa ao estagirio porque poder se dedicar no futuro a oferecer consultoria organizacional a empresas, no s empresas do ramo fotogrfico, mas, para tambm qualquer outra empresa de pequeno porte, onde se pode aplicar novos conceitos e ver os resultados em seguida.

O estagirio justifica este trabalho como sendo uma grande oportunidade de colocar em prtica os conhecimentos adquiridos durante o curso de administrao, sem contar o enorme prazer poder ver este contedo sendo aplicado.

E tambm se espera que possa ser uma boa troca de conhecimento tanto para o estagirio quanto para a empresa, o estagirio podendo colocar em pratica os conhecimentos adquiridos at o presente momento, e empresa com a oportunidade de poder ser um foco de estudo onde poder adquirir conhecimentos modernos sobre a cincia da administrao.

2. MATERIAIS E MTODOS

A metodologia cientifica se trata de mtodos aplicados com cincia, e a cincia nada mais do que o estudo de experimentos que possam ser realizados sobre quais quer assuntos. Sabendo disso podemos entender melhor a metodologia cientifica aplicada aos trabalhos acadmicos, que se trata no s de adquirir conhecimentos, como tambm da construo do prprio conhecimento de cada pessoa. A metodologia estuda os meios ou mtodos de investigao do pensamento correto e do pensamento verdadeiro, e procura estabelecer a diferena entre o que verdadeiro e o que no , entre o que real e o que fico (OLIVEIRA, 1997).

2.1. Mtodo Dedutivo

Mtodo dedutivo uma maneira da qual podemos chegar a uma determinada concluso de maneira cronolgica com base a uma afirmao inicial. Como por exemplo, nas seguintes frases:

Todo mamfero tem um corao.

Ora, todos os ces so mamferos.

Logo, todos os ces tm um corao.Este mtodo ser aplicado de maneira geral na empresa, onde a mesma ser vista por completo, iniciando a analise no macro ambiente, verificando seu relacionamento com clientes, fornecedores e concorrentes. Analisando tambm seu posicionamento no mercado a fim de averiguar se seus componentes internos esto adequados presso do meio ambiente. Assim essa anlise ter o fim de concluir a melhor forma de organizar a empresa, utilizando o mtodo dedutivo.

Segundo Lakatos (2003, p. 92), quando a concluso do argumento dedutivo afirma que todos os ces tm um corao, est dizendo alguma coisa que, na verdade, j tinha sido dita nas premissas; portanto, como todo argumento dedutivo, reformula ou enuncia de modo explcito a informao j contida nas premissas.

2.2. Amostra

A amostra ou amostragem como tambm chamada se trata de um mtodo que lida com uma anlise de uma pequena parte dos elementos que compe o universo da rea de estudo.

Em se tratando de um ambiente pequeno, uma vez que a empresa s possui trs pessoas, no haver amostra e ser a empresa toda.Segundo Gil (2008, p.89), de modo geral, as pesquisas sociais abrangem um universo de elementos to grande que se torna impossvel consider-los em sua totalidade. Por essa razo, nas pesquisas sociais muito freqente trabalhar com uma amostra, ou seja, com uma pequena parte dos elementos que compem o universo.2.3. Universo

O universo trata do ambiente sobre o qual ser realizado o estudo, sendo assim se trata das pessoas, dos objetos, e at mesmo do espao onde o estudo acontecer.

O universo escolhido foi a empresa multIMAGEM, pela facilidade de acesso informao, sendo que a mesma aceitou a proposta de realizao do estudo em seu ambiente, assim como j antes dito com a inteno de que tenha sido uma boa troca de informao, tanto para a empresa quanto para o estagirio.Segundo Lakatos (2003, p.223), a delimitao do universo consiste em explicitar que pessoas ou coisas, fenmenos etc. sero pesquisados, enumerando suas caractersticas comuns, como, por exemplo, sexo, faixa etria, organizao a que pertencem, comunidade onde vivem etc.2.4. Pesquisa Exploratria ou de Campo

A pesquisa exploratria um dos principais tipos de pesquisa que so utilizados de maneira inicial para se estudar qualquer assunto, ou seja, se trata de uma pesquisa que tem como objetivo familiarizar-se com o assunto que est sendo colocado em estudo. Est a fase onde se pode decidir quais ferramentas utilizaria no decorrer do trabalho.Segundo Gil (2008, p.27), pesquisas exploratrias so desenvolvidas com o objetivo de proporcionar viso geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato. Este tipo de pesquisa realizado especialmente quando o tema escolhido pouco explorado e torna-se difcil sobre ele formular hipteses precisas e operacionalizveis.2.5. Pesquisa Bibliogrfica

A pesquisa bibliogrfica trata de uma pesquisa feita em cima de teorias e fatos j formulados sobre o assunto desejado, sendo feita atravs de analises de livros, escritas, imagens, assim como qualquer documento que possa ter alguma relao com o tema.Segundo Lakatos (2003, p.183) a pesquisa bibliogrfica, ou de fontes secundrias, abrange toda bibliografia j tornada pblica em relao ao tema de estudo, desde publicaes avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartogrfico etc., at meios de comunicao orais: rdio, gravaes em fita magntica e audiovisuais: filmes e televiso. Sua finalidade colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferencias seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas, quer gravadas.

2.6. Pesquisa Documental

A pesquisa documental assim como na pesquisa bibliogrfica tambm se trata de um mtodo sobre o qual se faz o estudo em cima de documentos que possam ter uma relao com o tema, porm a diferena est na autoria dos documentos. A pesquisa documental s realiza em cima de documentos que possam ser considerados cientificamente autnticos.Segundo Gil (2008, p.51), o desenvolvimento da pesquisa documental segue os mesmos passos da pesquisa bibliogrfica. Apenas h que se considerar que o primeiro passo consiste na explorao das fontes documentais, que so em grande nmero. Existem, de um lado, os documentos de primeira mo, que no receberam qualquer tratamento analtico, tais como: documentos oficiais, reportagens de jornal, cartas, contratos, dirios, filmes, fotografias, gravaes etc. De outro lado, existem os documentos de segunda mo, que de alguma forma j foram analisados, tais como: relatrios de pesquisa, relatrios de empresas, tabelas estatsticas etc.

2.7. Levantamento de Dados

O levantamento de dados se baseia na busca por informaes pertinentes ao projeto, ou seja, as informaes que se conseguem levantar sobre algo que possa vir a ser um problema ou alguma informao que possa ter alguma melhoria. Segundo Gil (2008, p.105) Cada pesquisa tem naturalmente objetivos diferentes de qualquer outra. Mas possvel definir alguns elementos que estaro presentes em qualquer pesquisa. Por essa razo que no planejamento da pesquisa so definidas categorias que orientam a coleta, anlise e interpretao dos dados.

2.8. Tratamento de Dados

Aps a realizao do levantamento de dados vem se pr em questo o que fazer com os mesmos. Nesta hora far-se- o tratamento ou processamento de dados. Utilizando algum critrio que fica a cargo do estagirio, ele processar os dados colhidos e os transformar em informao. Nesta fase ocorrer tambm a definio onde sero determinados se os dados so qualitativos ou quantitativos.

Segundo Rampazzo (2005, p.119 ), codificar o processo pelo qual se coloca um determinada informao (ou dado) na categoria que lhe compete, atribuindo-se cada categoria a um item e dando-se, para cada item e para cada categoria, um smbolo, apresentado na forma de palavra ou nmeros.

2.9. Instrumentos a serem utilizados

Os instrumentos utilizados na coleta de informaes foram a observao, questionrios, entrevista. No s estes porem todos estes itens citados acima tambm so considerados instrumentos que foram utilizados neste projeto.

Segundo Lakatos (2003, p.165), elaborados os instrumentos de pesquisa, o procedimento mais utilizado para averiguar a sua validade o teste-preliminar ou pr-teste. Consiste em testar os instrumentos da pesquisa sobre uma pequena parte da populao do "universo" ou da amostra, antes de ser aplicado definitivamente, a fim de evitar que a pesquisa chegue a um resultado falso. Seu objetivo, portanto, verificar at que ponto esses instrumentos tm, realmente, condies de garantir resultados isentos de erros.2.10. Dados Quantitativos

Dados quantitativos e trata de informao que pode ser medida atravs da representao numrica, ou seja, a exatido da pesquisa vai ser mais correta de acordo com a quantidade de dados sobre a circunstncia em questo.Segundo Gil (2008, p.183), quando os dados obtidos forem muito numerosos, convm relacionar nesta parte do relatrio apenas aqueles que so imprescindveis para o entendimento dos resultados da pesquisa; os demais podero vir em apndice.2.11. Dados Qualitativos

Dados qualitativos, diferente dos quantitativos, avaliam a caracterstica especifica de cada observao que foi feita, ou seja, a exatido do seu estudo no depende da quantidade analisada em uma mesma circunstncia. Segundo Gil (2008, p.161), a anlise estatstica pode se tornar complexa a ponto de requerer auxlio de um especialista. Mas nem toda anlise requer o recurso a instrumentos sofisticados. De modo geral o prprio pesquisador, desde que possua alguns conhecimentos bsicos de estatstica, pode efetuar um bom trabalho de anlise.

3. CARACTERIZAO DA ORGANIZAO.3.1. Negcio em que atua a organizao.

O ramo da fotografia e filmagem uma tima rea de se trabalhar para quem gosta de se manter atualizado dentro do mundo da tecnologia, afinal todos os dias existem novidades sendo apresentados como computadores, impressoras fotogrficas, equipamentos de edio de imagem e vdeo, sem contar com softwares e outros. Para quem no tem experincia dentro da rea, ou quer iniciar, sempre complicado pela concorrncia j existente, de pessoas com maior experincia e melhores equipamentos. O estagirio, em entrevista com vrios profissionais experientes, pode coletar informaes que dizem em sua maioria, que a falta de vontade por trabalho na rea do profissional de fotografia e filmagem praticamente o nico fator que pode levar o profissional ao sucesso e assim como o fracasso, sendo aqueles que tm garra e luta os que se destacam, e aqueles que no tm s lhes resta o fracasso.

3.2. Dados de identificao da organizao.

A seguir encontram-se descritos os dados da organizao:

Razo Social: Ane Elizabeth De Carvalho Escalon

Nome fantasia: Multimagem Digital

Tel: (62)3954-8149

CGC: 18.033.861/0001-31

Endereo: Av Rio grande do sul n534 Setor Campinas

e-mail: Elizabeth_escalon@hotmail.com

Tamanho: 5 x 6 m

A fachada da empresa multIMAGEM est representada na figura 1.

Figura 1: Fachada da empresa.

Fonte: Victor Hugo Lima Costa (2014, Goinia)

3.3. Histrico.A empresa multIMAGEM deu inicio suas atividades em meados do ano de 2006 onde apenas Ane atuava como fotografa da rea, porm, em uma conversa com uma amiga que tambm trabalhava com fotografia e filmagem, as duas que passavam pelos mesmos problemas dentro de formalizao dos seus servios se viram com uma boa oportunidade de unir foras e se juntaram para criar a empresa. Com o passar do tempo no ano de 2010 se separam, pois estavam com opinies muito divergentes sobre o rumo que deveriam tomar com a empresa. Ento Ane continuou com o nome e loja onde trabalhavam enquanto sua scia retirou se da empresa.

3.4. Estrutura Organizacional.

3.4.1. Organograma.

O organograma se encontra na figura 2.

Figura 2: Organograma da empresa.

Fonte: Victor Hugo Lima Costa (2014, Goinia)

3.4.2. Atribuies das principais unidades organizacionais

Presidncia:

Definir a poltica e diretrizes pelas quais a empresa dever seguir com suas atividades;

Coordenar as atividades que a empresa ir realizar;

Secretria Executiva:

Controlar o financeiro, e contratos de realizao de servio;

Verificar equipamentos e materiais necessrios para realizao de servios;

Contratar profissionais para realizao dos trabalhos.

Atendente Comercial

Realizar as vendas dos servios prestados;

Gerenciamento do marketing da empresa

3.5. Misso, Viso e valores da organizao:

Misso: A empresa se iniciou com o intuito de melhorar profissionalizao mediante a regulamentao da empresa, sendo a mesma uma prestadora de servios, teve de ser recriada para atender da melhor maneira possvel seus clientes, podendo dizer que seus servios de fotografia e filmagem esto entre os melhores oferecidos ao pblico goiano. Viso: A viso da empresa no se direciona para grandes ambies, sendo a mesma uma pequena empresa e de mbito familiar, ela tem o foco se tornar a melhor empresa de Goinia, atendendo tambm aos municpios que esto nos arredores da cidade, se adequando ao que o seu mercado pede.

Valores: A empresa no possui valores definidos, porm, visando o levantamento destas informaes, conclui-se que a empresa trabalha de maneira fiel aos interesses de cada cliente, com honestidade e respeito de maneira que possa sempre atingir as expectativas e surpreender cada cliente.

3.6. Servios oferecidos:

1) Fotografia em geral books, ensaios fotogrficos, cobertura de eventos.

2) Filmagem cobertura de eventos, trailers, propagandas.

3) Indicao de buffets e servios de decorao A empresa multIMAGEM no trabalha com buffets e servios de decorao, porm possuem uma parceria onde indicam uma empresa que possa ser mais adequada de acordo com o tipo de evento e necessidade do cliente.

3.7. Clientes.

Os principais clientes que procuram o servios da empresa mulIMAGEM est no meio de pessoas fsicas e jurdicas, as quais esto realizando eventos como casamentos, congressos, aniversrios, books e ensaios fotogrficos.

3.8. Concorrentes.

Assim como outras prestadoras de servios temos tambm pessoas fsicas que trabalham independentes dentro do ramo de fotografia e filmagem, so eles os free lancers, a empresa tambm contrata servios de free lancer, principalmente para a rea de filmagem, algumas principais empresas concorrentes so empresas como FRAME VIDEO, Camargos Foto Digital, Haroldo Cardoso e outras vrias existentes.

3.9. Fornecedores.

Os fornecedores e prestadores de servios realizam para a empresa revelao, molduras, encadernao, edio de imagens e vdeos. Na maioria destes servios so realizados por free lance, ou seja, pessoas fsicas, com exceo de encadernao e revelao que so realizadas atravs da empresa FUJIOKA Eletro Imagem SA.

4. DESCRIO E ANLISE DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO ESTGIO.

4.1. Anlise SWOT.4.1.1. Ambiente externo:

Oportunidades:

O mercado est repleto de eventos e ensaios fotogrficos, onde no faltam clientes.

A maioria dos concorrentes costuma cobrar um preo muito elevado.

Ameaas:

Grandes empresas j possuem todo o equipamento e pessoas para realizao de servios de foto/filmagem.

A empresa no consegue acompanhar o prazo de entrega que feito pelos concorrentes.

4.1.2. Ambiente Interno:

Pontos fortes:

A empresa possui equipamentos de primeira qualidade.

A empresa investe em alguns dos free lancers que costuma contratar, ajudando-os na compra de equipamentos e tambm at mesmo fornecendo treinamento dentro da rea.

Pontos fracos: Espao fsico da empresa no permite ter um estdio para ensaios fotogrficos.

A falta de pessoal para realizao dos servios de edio de imagem e vdeo.

4.2. Anlise da estrutura da organizao.

A organizao no possui problemas com a estrutura, por se tratar de apenas trs pessoas, o poder de deciso fica centralizado com a proprietria, possui total interao na comunicao e nas distribuies das atividades. A delegao de funes e responsabilidades tambm ocorre bem, todos os envolvidos abraam a organizao, fazendo o melhor possvel em seus respectivos trabalhos.

4.3. Planejamento e principais objetivos da organizao.

A empresa visa se tornar a melhor organizao do ramo goiano, com sua excelncia na realizao de servios tem conquistado cada dia mais espao neste mercado. Atualmente tem dificuldades com a locao do espao fsico, pois a sala comercial em que a mesma est localizada no a permite possuir um estdio fotogrfico, o que dificulta bastante para a realizao de ensaios. Outro ponto em questo para as outras atividades pertinentes da empresa tratamento de imagens, filmagem e edio de vdeo, pois faltam pessoas para realizao destas atividades, as mesmas so realizadas atravs de free lancers o que dificulta no tempo de entrega do trabalho.

4.4. Descrio dos processos comerciais da organizao.

4.4.1. Atendimento: Vendas de pacotes de servios completos.

Assim que um cliente procura os servios da empresa multIMAGEM Digital ele recebido e negociam, nesta negociao verificam quais as atividades o cliente necessita e de que maneira ele busca a realizao destas.

No exemplo de processo de vendas o estagirio buscou utilizar a venda de pacote completo, pois nele ocorrem todos os tipos de atividades. Ver na Figura 4 um exemplo dos pedidos de tipos de servios e como so registrados.

Para realizao da parte fotogrfica quem realiza a prpria empresria Ane, e para a parte de filmagem contratam um free lancer. Geralmente j possuem alguns free lancers fixos, quais j possuem experincia no trabalho.

Novamente aqui para realizao tanto do tratamento de fotos quanto de edio de vdeos, so contratados free lancers para realizao destas atividades. Os servios realizados pelos free lancers so registrados tambm em um bloco de anotaes como mostrado na figura 4.Nesta parte so apresentados ao cliente os servios que foram realizados de sua forma lapidada, e o cliente faz ento a escolha das fotos e vdeos que ele deseja comprar, caso queira tambm ele pode solicitar alguma montagem ou edio especifica que ele queira acrescentar ou retirar. Aps a escolha das fotos e vdeos o cliente pode retirar os produtos em um prazo de 45 dias.

Na entrega do produto o cliente pode escolher se quer lbum de fotos, psteres, tipos de mdia (CD/DVD/Flash Drivers) quais sero entregues os servios comprados.

Figura 3: Fluxograma de atendimento.

Fonte: Victor Hugo Lima Costa (2014, Goinia)

Todas estas atividades so relacionadas em um bloco de anotaes a mo, os valores pagos aos free lancers variam entre R$150,00-R$250,00, pois variam tambm os tipos de servios que eles prestam (filmagem, fotografia) e tipo de evento que ser coberto (ensaio, casamentos, book) assim como a qualidade do equipamento e qualidade do trabalho realizado por cada um, o controle de qualidade realizado atravs da pericia da prpria empresria, j o controle de prazos dado ao prazo mximo em at 45 dias para entrega do servio.

Figura 4: Registro de atividade/oramento.

Fonte: Victor Hugo Lima Costa (2014, Goinia)4.4.2. Vendas.A empresa existe h nove anos, durante estes anos ocorreram vrias entradas de novos produtos assim como sada de velhos, houveram tambm vrias otimizaes de processos. Podemos citar como produto mais recente a parceria que a multIMAGEM fez foi uma empresa que realiza servios de buffet, tambm ocorreu entrada do servio do trash the dress que se trata de um ensaio fotogrfico voltado para noivas onde a modelo fotografada/filmada em ambientes no propensos ao uso do vestido de noiva, este servio foi ingressado a menos de um ano.Os valores que so cobrados por tipo de servios esto mostrados na figura 5.

Produto/ServiosEspecificaoValor

lbum 30x70 Laminado, vincado com 80 imagens e 50 pginas, making of e com fotos do mosaico de brinde R$ 3.200,00

lbum 25x30 Laminado, vincado com 80 imagens e 50 pginas, making of e com fotos do mosaico de brinde R$ 2.600,00

FilmagemFull HD Digital com 2 DVDS personalizados com menu interativo, clips e extrasR$ 1.800,00

Trash The Dress Ensaios FotogrficosR$ 600,00

FotografoCobrado apenas como extra R$ 300,00

CinegrafistaCobrado apenas como extra R$ 300,00

Figura 5:Tabela de valores.Fonte: Victor Hugo Lima Costa (2014, Goinia)

Estes valores so apenas referenciais, dificilmente um cliente compra um pacote fechado, sempre querem mais ou menos fotos, podendo fazer a variao dos valores acima. A empresa possui trs funcionrios Ane Elizabeth que atua como proprietria e fotgrafa, Jozuelma que atua como secretria e editora, e Ana Flavia que atua como Atendente Comercial, todas as trs realizam atendimento aos clientes assim como venda dos servios. Porm, por estar ainda em um mbito de pequeno porte, a empresa no adotou sistemas de comisso, metas e cotas. No foi possvel realizar anlise das vendas, pois a empresa no faz registros de vendas.

4.4.3. Espao FsicoNo momento a empresa est focada em um estudo para expanso da sala comercial, que tem como intuito atender melhor aos clientes, porm passa por complicaes, pois a sala alugada e ainda que obtenham a autorizao para modificar o espao, s possuem espao para expandir para cima. Criar um andar superior significaria transferir o fundo da loja (cozinha e banheiro) para o novo andar, que tambm implicaria em mais espao para a sala abaixo. Ver figura 6 e 7, referente ao layout da loja.

Figura 6:Layout da sala de atendimento da empresa multIMAGEM atual.Fonte: Victor Hugo Lima Costa (2014, Goinia)

Figura 7: Layout pretendido da sala de atendimento da empresa multIMAGEM.Fonte: Victor Hugo Lima Costa (2014, Goinia)4.4.4. Propaganda.As propagandas da empresa ocorrem atravs da fachada da prpria loja, revistas e jornais e assim como redes sociais. No existe um padro sobre como ocorrem tais eventos de divulgao, sempre que tem a oportunidade a empresa aproveita para divulgar seus servios. No feita uma avaliao de quantas pessoas so atingidas e nem de periodicidade para os efeitos de avaliar quantas pessoas iro a loja. As propagandas acontecem de acordo com a disponibilidade de capital.4.4.4.1. Fachada da loja

A fachada da loja j foi apresentada na figura 1. A medida que ela sofre desgaste devido ao tempo ela sofre reparos sempre que necessita. A fachada no possui iluminao devido ao fraco movimento do ponto da loja no perodo noturno. As portas so feitas de vidro e possuem uma faixa com a logo da loja, e o design da loja tambm voltado para apresentao de seus servios.4.4.4.2. Revistas

Anncios feitos em revistas, tambm no seguem padro fixo, j tendo anunciado em vrias outras revistas, porm a revista que mais se fixou foi a Guia festas que sempre entra em contato com seus catlogos de clientes para venda de anncios, sendo que a revista publicada uma vez ao ano por volta do ms de dezembro, visa dedicar a publicao para as festas de fim de ano e para o inicio do ano novo. A cada nova edio ela entra em contato com a empresa multIMAGEM para que seja negociado um novo anncio. A revista Guia Festas uma revista j direcionada para o pblico que busca realizao de eventos, assim sendo uma empresa que anuncia cobertura de eventos em fotografia e filmagem, j tem seu pblico alvo sendo atingido. Apesar do bom direcionamento do anncio, a empresa no possui um planejamento para avaliar tais propagandas, como j informado antes as propagandas acontecem de maneira espordica porm de acordo com o instrumento que ser utilizado, no caso da revista Guia Festas a revista publicada anualmente por volta do ms de Dezembro, onde a prpria faz um novo contato com antigos clientes que j anunciaram para a nova publicao da revista. Ver na figura 8 a imagem de um anncio.

Figura 8: Anuncio na revista Guia Festas.

Fonte: Victor Hugo Lima Costa (2014, Goinia)

4.4.4.3. Redes sociais e siteAs divulgaes no meio online ocorrem atravs da rede social Facebook, no prprio perfil da empresaria, e atravs de seu site, como mostrado nas figuras 9 e 10. Aps a realizao de qualquer cobertura em qualquer tipo de evento, analisado o trabalho se a empresa entende que aquele foi um bom servio, a mesma entra em contato com o cliente no intuito de obter a autorizao para utilizao daquelas imagens como propaganda. A atualizao tanto do site quanto do perfil no Facebook, no possui um perodo padro para ocorrer, acontece de acordo com a disponibilidade da empresria.

Figura 9: homepage do site da empresa multIMAGEM.

Fonte: Victor Hugo Lima Costa (2014, Goinia)

Figura 10: Perfil do Facebook de Ane Elizabeth Carvalho Scalon divulgando trabalho de ensaio fotogrfico.

Fonte: Victor Hugo Lima Costa (2014, Goinia)

4.4.5. Promoes.No existem promoes, porm valores de descontos so avaliados de acordo com a negociao. Essa avaliao feita atravs da espcie de pagamento que o cliente ir realizar, ou seja, no caso de pagamento prazo, no carto, no h desconto, j no pagamento vista, no dinheiro, o desconto pode variar de 5% a 15%. A empresa no aceita cheques de pessoas fsicas.

4.4.6. Satisfao de Clientes.

Aqui foi solicitado ao estagirio que faa entrevistas aos clientes da empresa, assim como tabular os dados referentes as entrevistas, dados que devem se referir a satisfao, sobre o ponto de vista do cliente em relao a empresa, ou seja, informaes que vo conter fatos sobre o que os clientes pensam sobre a localizao (fcil ou difcil acesso, possui uma boa recepo, possui garagem), o preo pago pelos servios, a qualidade do servio entregue, etc.

A supervisora de campo no autorizou a realizao de tais atividades, pois j havia passado por problemas no passado em relao a ajudar alunos com trabalhos acadmicos sobre a empresa.5. RECOMENDAES OU SUGESTES DE MELHORIAS COM EMBASAMENTO TERICO.

5.1. Processo: Atendimento.

No foi encontrada nenhuma proposta de melhoria para este processo.5.2. Processo: VendasNo foi encontrada nenhuma proposta de melhoria para este processo.

5.3. Processo: Espao fsico. A empresa vem estudando maneiras de melhorar seu espao de atendimento, visando ampliar o espao para aumentar o conforto tanto de funcionrios quanto de clientes.Segundo MOWEN e MINOR (2003, p.248), o ambiente fsico deve ser projetado visando influenciar positivamente as percepes do consumidor atravs dos meios de mecanismos sensoriais da viso, audio, olfato e tato. Devido a tal situao, foram mostrados exemplos de layout no item 4.4.3. Espao Fsico de como hoje o espao comercial da empresa (figura 6) e como ela pretende ficar (figura 7), foi sugerido que se crie um novo andar para a loja, pois por limitaes da regio no possvel a expanso para os arredores. Tendo a criao do novo andar tambm ser implementado um ambiente para o cliente que aguarda a ser atendido, onde posaria a ser instalada uma televiso, um acesso internet, revistas e jornais e claro tudo isso dentro de um ambiente climatizado.Todas estas mudanas tambm vem para quem est sendo atendido, na viso de que pouco mais de 6 pessoas consegue ficar na loja de maneira bem apertada, sem contar que com a estadia de 6 pessoas ali apenas 3 conseguem permanecer sentadas. Ver figura 11.

CausasSituao a melhorarPropostas

Pequeno espao.Espao fisico da loja.Cronstruo de um andar a mais para a loja.

Falta de espao fisico.Melhoria do ambiente voltado ao cliente que est aguardando para ser atendido.Criao de um espao climatizado e recrativo.

Falta de espao fisico.Melhoria do ambiente voltado para o cliente que est sendo atendido.conforto em relao ao espao em que o cliente est, para que ele no se sinta espremido.

Fig 11: Resumo do diagnstico e propostas de Processo: Espao Fisico.Fonte: Victor Hugo Lima Costa (2014, Goinia)5.4. Processo: Propaganda.Como j informado antes os processos de propaganda acontecem de maneira espordica. O primeiro passo do relacionamento cliente-agncia o briefing, ou seja, um resumo mercadolgico tecnicamente completo que vai informar agencia tudo o que necessrio sobre o produto, para a elaborao de uma boa estratgia de comunicao. Um briefing bem feito o meio caminho andado (MARTINS, 2004, p.48). Visando melhorar estes processos, foi sugerido que antes de realizar uma nova propaganda, a empresria planejasse as mesmas. Buscando executar tais atividades com uma consultoria especializada ou buscando informaes sobre como realizar. Basicamente ela deve analisar dados como, pblico alvo a ser atingido, quais meios de propaganda para atingir esse pblico alvo, qual a quantidade de pessoas ser atingida, qual a quantidade de pessoas atingidas que iro at a loja por causa da propaganda, perodo de durao da propaganda, etc. Ver figura 12.CausasSituao a melhorarPropostas

Propagandas mal elaboradas.Planejamento e execuo deste processo.Planejar melhor a propaganda.

Figura 12: Resumo do diagnstico e proposta do Processo: Propaganda.

Fonte: Victor Hugo Lima Costa (2014, Goinia)5.4.1. Subprocesso: Fachada da loja.No foi encontrada nenhuma proposta de melhoria para este processo.

5.4.2. Subprocesso: Revistas.No foi encontrada nenhuma proposta de melhoria para este processo.

5.4.3. Subprocesso: Redes sociais e site.A atual situao do site em questo, referente a uma propaganda mais informativa para o cliente, ou seja, aqueles que buscam conhecer um pouco mais sobre os servios da empresa podero encontrar tais informaes no site da empresa.A internet revolucionou o cenrio dos negcios. Revolucionou, tambm, a cultura das empresas um ambiente novo, onde a empresa ainda no est acostumada a atuar. Para tirar proveito, preciso muita leitura, leitura continua e diria, pois a internet muda o tempo todo. Nas empresas, nunca se precisou de um setor de marketing e comunicao digitar. Nunca se precisou de algum profissional que entendesse sobre internet. O quadro mudou. Ou melhor, temos um novo quadro (PEREIRA, 2012, p.13).Aqui foi sugerido maior uso do site, onde ocorressem no s a atualizao do mesmo com os trabalhos que so utilizados, mas tambm com a criao e publicao de artigos e curiosidades sobre o mundo da empresa. Visando baixar os custos fornecer treinamento adequado para que os prprios funcionrios da empresa possam realizar tais funes. Ver figura 13.CausasSituao a melhorarPropostas

Falta de manuteno.Atualizao do conteudo do site. Fornecer treinamento/contratao visando uma pessoa apta a lidar com o site ou terceirizar o servio.

Fig 13: Resumo do diagnstico e propostas do Subprocesso de Propaganda: Site.Fonte: Victor Hugo Lima Costa (2014, Goinia)J a parte de mdias sociais utilizada no dia a dia de todos na empresa, assim como no dia a dia de pessoas comuns na sociedade, as redes sociais vem se destacando pelas facilidades de propaganda, e por gastos mnimos podendo chegar a quase nenhum.

justamente ai que entra O Estrategista em Mdias Sociais. Antes de tentar lidar com programas especficos para mdias sociais preciso primeira fazer com que sua empresa e todos que trabalham dentro dela concordem em transformar essas mdias em uma prioridade em termos de estratgias comercial (BARGER, 2013, p.6)

Como j feito o uso de redes sociais para a divulgao de servios, apenas foi sugerido para que se regulamente este uso, no caso do facebook por exemplo, a criao de uma Pagina de f (fan page), para ocorrer a separao do pessoal com o profissional. Ver figura 14.CausasSituao a melhorarPropostas

M uso das midias sciais como propagandas.Regulamentar o uso das midias sociais como propagandas.Implementar um perfil prprio da empresa e gerenci-lo assim como integrar novas midias sociais.

Fig 14: Resumo do diagnstico e propostas de Subprocesso: Midias sociais.Fonte: Victor Hugo Lima Costa (2014, Goinia)5.4.4. Processo: Promoes.

No foi encontrada nenhuma proposta de melhoria para este processo.

6. BIBLIOGRAFIA

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAO. Manual de estgio curricular obrigatrio. Goinia: PUC GOIS, 2014.OLIVIERA, Silvio Luiz, TRATADO DE METODOLOGIA CIENTFICA, 1997.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade, FUNDAMENTOD DE METODOLOGIA CIENTFICA, 2003.GIL, Antnio Carlos, MTODOS E TCNICA DE PESQUISA SOCIAL, 2008.

RAMPAZZO, Lino, METODOLOGIA CIENTFICA, 2005.

MOWEN, John; MINOR,

HYPERLINK "https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Michael+S.+Minor%22" Michael S., COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR, 2003.

MARTINS, Zeca, PROPAGANDA ISSO A!: UM GUIA PARA NOVOS ANUNCIANTES E FUTUROS PUBLICITRIOS, 2004.

PEREIRA, Felipe de Andrade, MARKETING E COMUNICAO DGITAL - A INTERNET OTIMIZANDO NEGOCIOS, 2012.

BARGER, Christopher, O ESTRATEGISTA EM MDIAS SOCIAIS: DESENVOLVA UM PROGRAMA BEM-SUCEDIDO TRABALHANDO DE DENTRO PARA FORA EM SUA EMPRESA, 2013.Presidente/fotografa:

Ane Elizabeth

Secretria Executiva:

Jozuelma

Atendente comercial:

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