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Diário do Arnaldo

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Diário do vereador Arnaldo Godoy de Belo Horizonte. Publicação virtual que o vereador enviar para seus apoiadores para contar de uma forma descontraída como tem sido seus dias de parlamentar.

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“O céu estrelado va le a dor do mundo” Adélia Prado

5 de dezembro – Antes da sessão plenária, recebi a visita do Alencar e do pessoa l da Câmara Mineira do Livro, trazendo um projeto para inserir a Biena l do Livro no ca lendário o ficia l de BH. Participei também da abertura da Conferência Municipa l da Criança e do Adolescente, importante evento para consolidar as políticas de combate à exploração sexua l e o traba lho in fantil, questões para as qua is o mandato está sempre atento. Na sequência, um ba lanço para a TV Câmara sobre os traba lhos rea lizados neste ano pela Comissão de Educação, Cultura e Turismo, instância que presido. Audiências públicas importantes que trataram do Centro de Referência da Juven-tude, educação in fantil, M ercado do Cruzeiro, profissiona lização no esporte in fantil, campos de várzea etc. Uma breve ava liação da minha atuação par lamentar que d is-

pôs sobre a eleição do Conselho Municipa l de Cultura e a consolidação da Escola Integrada (desdobramento de meu projeto de Escola Inte-

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gra l) e também sobre a proibição das sacolas plásticas na cidade, que embora tenha ganhado o coração e as mentes da população, recebeu a lgumas críticas. Nem Cristo agradou todos, não é?

6 de dezembro – Participei da mesa que marcou as comemo-rações do Dia Internaciona l das Pessoas com Deficiência, no Teatro Marília, oportunidade em que debatemos o decreto da presidente Dilma ampliando e a locando recursos para uma política de in-

clusão, acessibilidade, mercado de traba lho, arte e educação. Encontro bacana.À noite, após o plenário da Câmara, uma chegada ao Pa lácio das Artes para ouvir o último concerto da Temporada 2011. No programa, a 6 Sinfonia de Mahler, uma maravilha que ganhou o público pela execução brilhante da orquestra.

7 de dezembro – Recebi a doação de um milheiro de sacolas retornáveis que enviei aos a lunos das escolas Alcinda Torres (Taquaril) e Israel Pinheiro (Alto Vera Cruz), responsáveis por uma pesquisa que aponta 76% de aprovação da lei que proíbe as sacolas plásticas nessas comunidades.

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À tarde, o gabinete esteve presente na Funarte para o Fórum de Políticas Cul-tura is. Enquanto isso, eu presid ia a Comissão de Educação e, depois, recebia um grupo de moradores das vilas e favelas, apresentando um projeto para instituir o Dia da Favela de BH, como uma reflexão sobre os d iretos e a melhoria da qua lidade de vida de uma importante parcela da população. Estamos estudando a proposta!

8 de dezembro – Para não perder a embocadura, fui ao c horinho no Bar do Bolão, no Padre Eustáquio. Depois de muita insistência da ga lera, dei uma canja e atend i a ped idos.

9 de dezembro - Em pleno recesso par lamentar, um churrasco na casa da Juliana Gontijo para marcar o encerramento das atividades do gabinete neste ano. O Mário, esposo da Cida, nos presenteou com sua habilidade gaúcha.

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10 de dezembro – No sábado à noite, o espetacular show de Dori Caymmi cantando as músicas de seu pa i. Mara-vilhoso e emocionante. Voz linda e um violão d iscreto, mas limpo e harmônico. Esse show e a apresentação da Filarmônica rea lmente deixaram minha semana mais leve.

12 de dezembro – 114 anos! BH tem o que comemorar na in fraestrutura e no avanço da educação. Nas políticas socia is e de saúde não conseguimos atender a toda a demanda, mas é inegável a melhoria (Aliás, recomendo o texto de Marcos Coimbra que publiquei em meu site http://migre.me/7daaT). Há o que melhorar a inda nas políticas de cultura, intensificar a participação popular e defender os conselhos municipa is como instâncias legítimas e democráti-cas na conquista da cidadania. Por tudo isso, temos motivos para apostar e contribuir para fazer de BH uma cidade mais generosa e mais bonita. Minha assessora Cida Delavy representou o gabinete na última reunião de 2011 do Conselho Municipa l das Pessoas com Deficiência. Encaminha-mento e planejamento das atividades para o próximo ano.

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À noite, após a sessão plenária e o tempora l que ca iu sobre a cidade, fui ao con-graçamento anua l dos vereadores na Casa MAC de Cultura. Um risoto de baca lhau espetacular e um vinho para acompanhar. Ótima noite, sem conversas políticas. Só as abobrinhas comuns de fim de ano.

13 de dezembro – Por coincidência, no d ia do mal fadado AI-5, um seminário sobre a Política de Direitos Humanos em BH, no aud itório da prefeitura. Homenagens a dona Helena Greco, Maria Caiafa, Nilmário Miranda, Emily Sa lazar e ao Mateus Afonso,

meu saudoso amigo. Em seguida, dei uma corrida à Câmara para uma entrevista à Rád io Itatia ia sobre as sacolas plásticas. Espero que vocês ten-ham abraçado a ideia e ajudem a espa lhar e efetivar essa mu-dança de hábitos de consumo, que repercute em outras áreas do cuidado e da limpeza da cidade. Depois, na Faculdade de Ciências Econômicas/UFMG, um evento sobre o Memoria l da Anistia, iniciativa do Ministério da Justiça e da PBH da qua l somos parceiros desde o início. O projeto já está na fase de planejamento fina l e deverá estar con-

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cluído até outubro de 2013, proporcionando ao ba irro Santo Antônio um belíssimo espaço. A construção da Unidade de Educação Infantil (UMEI) no quarteirão da Carangola com Primavera já está acelerada e nossa bata lha pela cidade va i de “vento em popa”.

14 de dezembro – Na Casa do Baile, reunião do Conselho Municipa l do Patrimônio e exposição dos fotógrafos lambe-lambe, tombados recentemente como patrimônio imateria l de BH. Muitos deles me conhecem, já que toda semana dou uma che-gad inha ao Parque Municipa l com o Davi e a Amanda e quase sempre tenho que tirar uma foto, deixando por lá meu rico d inheirin ho. Parabéns a esses artistas. À noite, lançamento do livro “São José da Lapa – Histórias que o Ribeirão da Mata levou”, do Juvena l Filho, meu colega do Instituto São Rafael. Depois, dei uma chegada à Livraria Quixote, onde outro colega, Leonardo Maga lhães, lançava simultaneamente “Belo Horizonte: A cidade descrita” e “ A música da Cidade – cartografia musica l de BH”. Fiquei por lá, ouvindo o violão do Celso Moreira e o sax do Chiquinho Am-ara l, cantando ba ixinho num canto e fazendo uma percussão. Muito gostosa a noite.

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15 de dezembro – Na Câmara Municipa l, o último encontro de 2011 do Comitê de Mobilização Socia l pela Educação. Na pauta, o plane-jamento do próximo ano, quando sugeri a lguma forma de incentivo

para a escola que obtiver maior adesão dos pa is no acompanhamento escolar de seus filhos. A proposta foi acolhida pelo comitê. Outra coisa genia l neste fim de ano foi a apresentação dos traba lhos artísticos dos a lunos da Amas no Espaço 104. Todo ano eu compareço – atividades de dança, literatura, música, teatro de bonecos etc. Como vocês sabem, durante o ano, recebi essa moçada na Câmara e acabei dando uma pa lavrinha durante o evento. Ressa ltei a qua lidade da equipe de educadores da Amas e conclamei os a lunos a aproveitarem a oportunidade para caminharem na vida. À noite, reunião da Executiva do PT-BH, com o tema da sucessão municipal. Mais um capítulo dessa novela. Dalí, com o Vilmar, o Célio e a Ilca (que não via há tempos), fui tomar uma cerveja no Bar do Primo. Rimos à beça de uns velhos casos do PT.

16 de dezembro – Café da manhã na prefeitura, confraternizando secretários, verea- dores, prefeitos e funcionários municipa is. Comida simples, mas muito saborosa.

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Saí de lá para o gabinete, na última reunião deste ano, tratando de férias da equipe e fazendo um ba lanço dos traba lhos.À tarde, uma tumultuada sessão na Câmara Municipa l,quando votei contra o aumento de 61% no vencimento dos vereadores e também contra (único voto) o projeto da Mesa Diretora que cria 12 cargos de recrutamento amplo, que me pareceu absolutamente d ispensável.

17 de dezembro – No Mineirinho, a formatura do Programa de Aceleração de Estudos de Belo Horizonte (Floração), desenvolvido pela Secretaria Municipa l de Educação para atender a lunos de 15 a 19 anos do Ensino Fundamenta l que estão fora da fa ixa etária em relação à série que estavam cursando e que não se adapta-ram ao ensino regular. Sou parceiro dessa iniciativa, assim como do Pró-jovem e do E JA (Educação de Jovens e Adultos).

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19 de dezembro – À tarde, recebi os coordenadores do Bloco do Maiora l. Vocês se lembram do que d isse? É a preparação do Carnava l do ano que vem, com corso e tudo mais! À noite, no Museu Abílio Barreto, um encontro com as ONGs que traba lham com a memória urbana (Contato, Associação Imagem Comunitária, Oficina de Imagens, Corpo Cidadão e Favela é Isso Aí), com a apresentação de vídeos sobre BH e seus aspectos peculiares. Mais uma oportunidade para os cos-tumeiros abraços de fim de ano.

P. S. 1 – Este é o último d iário do ano. Então, deixo registradas as atividades da semana:20/12 – Café da manhã na SMED para futricas, fo focas e abraços. À tarde, sessão extraord inária na CMBH e, à noite, no Abílio Barreto, debate sobre o Festiva l Internaciona l de Teatro, com perspectivas e sugestões para o próximo FIT. 21/12 – À tarde, a última sessão extraord inária da CMBH (a inda bem) e, à noite, um samba e um chorinho no “pela aí da cidade”. 22/12 – De manhã, fina lmente a posse do Conselho Municipa l

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de Cultura, fruto da determinação e empenho de nosso mandato e dos artistas da cidade. Temos agora o desafio de estruturar e consolidar essa instância.

P. S. 2 – A semana do d ia oito foi curta por conta do feriado que emendou o fim de semana. Aproveitei para ficar o máximo possível com os netos e a família e também com os amigos, com uma cerveja aqui e acolá. Preparei também minha mudança para a nova casa com a Liliam. Um fim de ano feliz.

P. S. 3 – Nesses d ias c huvosos não tive como passear com meus netos no Parque e nas praças da cidade. Como eles adoram livros novos, os tenho levado à Biblioteca Pública Infantil e Juvenil, que conta com um acervo de 20 mil títulos e uma gibiteca.

P. S. 4 – O ano de 2011 foi muito proveitoso para o nosso mandato, com uma atuação coerente e muito ativa. Ano que vem, conto com as sugestões e contribuições de todos vocês. E para não fugir à regra, quero desejar, com todo o carinho e alegria, que, em 2012, ninguém perca a capacidade de sonhar, de acreditar, pois, apesar dos pesares, vale à pena apostar na vida. O poema na próxima página, de Fernando Pessoa, é minha mensagem de fim de ano para todos vocês!

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O guardador de rebanhos - VIII Fernando Pessoa

Num meio dia de fim de primaveraTive um sonho como uma fotografiaVi Jesus Cristo descer à terra,Veio pela encosta de um monteTornado outra vez menino,A correr e a rolar-se pela ervaE a arrancar flores para as deitar foraE a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu,Era nosso demais para fingirDe segunda pessoa da Trindade.No céu era tudo falso, tudo em desacordoCom flores e árvores e pedras,No céu tinha que estar sempre sérioE de vez em quando de se tornar outra vez homemE subir para a cruz, e estar sempre a morrerCom uma coroa toda à roda de espinhosE os pés espetados por um prego com cabeça,E até com um trapo à roda da cinturaComo os pretos nas ilustrações.Nem sequer o deixavam ter pai e mãe

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Como as outras crianças.O seu pai era duas pessoas -Um velho chamado José, que era carpinteiro,E que não era pai dele;E o outro pai era uma pomba estúpida,A única pomba feia do mundoPorque não era do mundo nem era pomba.E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.

Não era mulher: era uma malaEm que ele tinha vindo do céu.E queriam que ele, que só nascera da mãe,E nunca tivera pai para amar com respeito,Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormirE o Espírito Santo andava a voar,Ele foi à caixa dos milagres e roubou três,Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruzE deixou-o pregado na cruz que há no céuE serve de modelo às outras.Depois fugiu para o solE desceu pelo primeiro raio que apanhou.

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Hoje vive na minha aldeia comigo.É uma criança bonita de riso e natural.Limpa o nariz no braço direito,Chapinha nas poças de água,Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.Atira pedras nos burros,Rouba as frutas dos pomaresE foge a chorar e a gritar dos cães.E, porque sabe que elas não gostamE que toda a gente acha graça,Corre atrás das raparigasQue vão em ranchos pelas estradasCom as bilhas às cabeçasE levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.Ensinou-me a olhar para as cousas,Aponta-me todas as cousas que há nas flores.Mostra-me como as pedras são engraçadasQuando a gente as tem na mãoE olha devagar para elas.

Diz-me muito mal de Deus,Diz que ele é um velho estúpido e doente,Sempre a escarrar no chãoE a dizer indecências.

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A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia,E o Espírito Santo coça-se com o bicoE empoleira-se nas cadeiras e suja-as.Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.Diz-me que Deus não percebe nadaDas coisas que criou -“Se é que as criou, do que duvido” -“Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória,mas os seres não cantam nada,se cantassem seriam cantores.Os seres existem e mais nada,E por isso se chamam seres”.E depois, cansado de dizer mal de Deus,O Menino Jesus adormece nos meus braçosE eu levo-o ao colo para casa...........................................................................

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.Ele é o humano que é natural,Ele é o divino que sorri e que brinca.E por isso é que eu sei com toda a certezaQue ele é o Menino Jesus verdadeiro.E a criança tão humana que é divinaÉ esta minha quotidiana vida de poeta,E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre,

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E que o meu mínimo olharMe enche de sensação,E o mais pequeno som, seja do que for,Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivoDá-me uma mão a mimE a outra a tudo que existeE assim vamos os três pelo caminho que houver,Saltando e cantando e rindoE gozando o nosso segredo comumQue é o de saber por toda a parteQue não há mistério no mundoE que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.A direção do meu olhar é o seu dedo apontando.O meu ouvido atento alegremente a todos os sonsSão as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outroNa companhia de tudoQue nunca pensamos um no outro,Mas vivemos juntos a doisCom um acordo íntimoComo a mão direita e a esquerda.

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Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhasNo degrau da porta de casa,Graves como convém a um deus e a um poeta,E como se cada pedraFosse todo o universoE fosse por isso um grande perigo para elaDeixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homensE ele sorri, porque tudo é incrível.Ri dos reis e dos que não são reis,E tem pena de ouvir falar das guerras,E dos comércios, e dos naviosQue ficam fumo no ar dos altos-mares.Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdadeQue uma flor tem ao florescerE que anda com a luz do solA variar os montes e os vales,E a fazer doer aos olhos os muros caiados.Depois ele adormece e eu deito-oLevo-o ao colo para dentro de casaE deito-o, despindo-o lentamenteE como seguindo um ritual muito limpoE todo materno até ele estar nu.

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Ele dorme dentro da minha almaE às vezes acorda de noiteE brinca com os meus sonhos,Vira uns de pernas para o ar,Põe uns em cima dos outrosE bate as palmas sozinhoSorrindo para o meu sono................................................................................Quando eu morrer, filhinho,Seja eu a criança, o mais pequeno.Pega-me tu no coloE leva-me para dentro da tua casa.Despe o meu ser cansado e humanoE deita-me na tua cama.E conta-me histórias, caso eu acorde,Para eu tornar a adormecer.E dá-me sonhos teus para eu brincarAté que nasça qualquer diaQue tu sabes qual é...................................................................................Esta é a história do meu Menino Jesus,Por que razão que se percebaNão há de ser ela mais verdadeiraQue tudo quanto os filósofos pensamE tudo quanto as religiões ensinam?

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Diário do Arnaldo GodoyChefe de Gabiente: Ivani Ferreira

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Gontijo, Kleberth Mendes, Roberto Raimundo e Vilmar Oliveira

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