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Diário Oficial Eletrônico Quinta-Feira, 16 de novembro de 2017 - Ano 10 nº 2302 __________________________________________________________________________________________________________________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCEProcuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias Caleffi (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected]. Índice DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA.......................................... 2 MEDIDA CAUTELAR REVOGADA............................................................................................................................................................................ 2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................................................................................................................................... 2 Poder Executivo ............................................................................................................................................................................................ 2 Administração Direta .................................................................................................................................................................................. 2 Fundos ....................................................................................................................................................................................................... 6 Autarquias ................................................................................................................................................................................................ 12 Poder Legislativo ......................................................................................................................................................................................... 16 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL................................................................................................................................................................. 16 Águas Frias ................................................................................................................................................................................................. 16 Barra Velha .................................................................................................................................................................................................. 17 Benedito Novo ............................................................................................................................................................................................. 19 Blumenau .................................................................................................................................................................................................... 20 Botuverá ...................................................................................................................................................................................................... 21 Chapecó ...................................................................................................................................................................................................... 22 Correia Pinto ................................................................................................................................................................................................ 24 Criciúma ...................................................................................................................................................................................................... 24 Cunhataí ...................................................................................................................................................................................................... 25 Florianópolis ................................................................................................................................................................................................ 26 Herval d'Oeste ............................................................................................................................................................................................. 28 Itajaí ............................................................................................................................................................................................................. 28 Itapiranga..................................................................................................................................................................................................... 29 Jacinto Machado ......................................................................................................................................................................................... 29 Joinville ........................................................................................................................................................................................................ 30 Lajeado Grande ........................................................................................................................................................................................... 31 Mondaí ......................................................................................................................................................................................................... 32 Palhoça ........................................................................................................................................................................................................ 33 Porto Belo .................................................................................................................................................................................................... 34 Rio do Oeste ................................................................................................................................................................................................ 34 São Bento do Sul ......................................................................................................................................................................................... 35 São Miguel da Boa Vista ............................................................................................................................................................................. 35 Tijucas ......................................................................................................................................................................................................... 36 Vargem Bonita ............................................................................................................................................................................................. 38

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Diário Oficial Eletrônico Quinta-Feira, 16 de novembro de 2017 - Ano 10 – nº 2302

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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias Caleffi (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA .......................................... 2

MEDIDA CAUTELAR REVOGADA ............................................................................................................................................................................ 2

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................................................................................................................................... 2

Poder Executivo ............................................................................................................................................................................................ 2

Administração Direta .................................................................................................................................................................................. 2

Fundos ....................................................................................................................................................................................................... 6

Autarquias ................................................................................................................................................................................................ 12

Poder Legislativo ......................................................................................................................................................................................... 16

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL ................................................................................................................................................................. 16

Águas Frias ................................................................................................................................................................................................. 16

Barra Velha .................................................................................................................................................................................................. 17

Benedito Novo ............................................................................................................................................................................................. 19

Blumenau .................................................................................................................................................................................................... 20

Botuverá ...................................................................................................................................................................................................... 21

Chapecó ...................................................................................................................................................................................................... 22

Correia Pinto ................................................................................................................................................................................................ 24

Criciúma ...................................................................................................................................................................................................... 24

Cunhataí ...................................................................................................................................................................................................... 25

Florianópolis ................................................................................................................................................................................................ 26

Herval d'Oeste ............................................................................................................................................................................................. 28

Itajaí ............................................................................................................................................................................................................. 28

Itapiranga ..................................................................................................................................................................................................... 29

Jacinto Machado ......................................................................................................................................................................................... 29

Joinville ........................................................................................................................................................................................................ 30

Lajeado Grande ........................................................................................................................................................................................... 31

Mondaí ......................................................................................................................................................................................................... 32

Palhoça ........................................................................................................................................................................................................ 33

Porto Belo .................................................................................................................................................................................................... 34

Rio do Oeste ................................................................................................................................................................................................ 34

São Bento do Sul ......................................................................................................................................................................................... 35

São Miguel da Boa Vista ............................................................................................................................................................................. 35

Tijucas ......................................................................................................................................................................................................... 36

Vargem Bonita ............................................................................................................................................................................................. 38

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LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS .................................................................................................................................................. 39

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Medida Cautelar Revogada

O Plenário do Tribunal de Contas ratificou em sessão ordinária realizada em 13/11/2017, nos termos do §1º do Art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal, a revogação, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 09/11/2017, expedida pelo Conselheiro Cesar Filomeno Fontes em 07/11/2017, da medida cautelar publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 11/08/2017 nos autos do processo nº REP-17/00461840, que sustava o Edital de Concorrência Pública nº 03/2017 da Prefeitura Municipal de Concórdia, cujo objeto é a contratação de empresa do ramo de instalação e manutenção elétrica, em regime de empreitada por preço unitário (material e mão de obra), para a prestação de serviços especializados de manutenção e ampliação do parque de iluminação pública.

Francisco Luiz Ferreira Filho

Secretário Geral

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

1. Processo n.: REP-12/00079911 2. Assunto: Representação do Ministério Público acerca de supostas irregularidades nas obras de reforma do Hospital Florianópolis 3. Responsável: João Paulo Karam Kleinubing 4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde 5. Unidade Técnica: DRR 6. Acórdão n.: 0609/2017 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Representação do Ministério Público acerca de supostas irregularidades nas obras de reforma do Hospital Florianópolis; Considerando que esta Corte de Contas, na apreciação dos presentes autos em 13/042016, conforme Decisão n. 0111/2016, publicada no DOTC-e de 13/05/2016, decidiu reiterar determinações à SES e fixou prazo para comprovação das medidas pertinentes adotadas; Considerando que o ex-Secretário de Estado da Saúde, Sr. João Paulo Karam Kleinubing, cientificado da Decisão n. 0111/2016, conforme Ofício TCE/SEG n. 5181/16, de 27/04/2016, não comprovou as providências necessárias decorrentes das determinações e assinatura de prazo supramencionadas, segundo aduz o Relatório de Reinstrução DLC n. 170/2017; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Aplicar ao Sr. João Paulo Kleinubing - ex-Secretário de Estado da Saúde, CPF n. 901.403.629-91, com fundamento no art. 70, §1º, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, §1º, do Regimento deste Tribunal, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), pelo descumprimento das determinações 6.1.1, 6.1.2, 6.1.3 e 6.1.4 da Decisão n. 0111/2016. 6.2. Comunicar à Vigilância Sanitária do Município de Florianópolis da presente deliberação, do Relatório de Reinstrução DLC n. 065/2014, que inicialmente apontou as irregularidades, e da Decisão n. 0111/2016, contendo as determinações não cumpridas, a fim de que referido órgão viabilize ações necessárias à fiscalização da reforma do Hospital Florianópolis, especialmente quanto às determinações da mencionada Decisão. 6.3. Dar ciência deste Acórdão ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação, ao Representante do Ministério Público Federal, Procurador da República André Stefani Bertuol, ao atual Secretário de Estado da Saúde, Sr. Vicente Augusto Caropreso, e ao Responsável pelo Controle Interno da Secretaria de Estado da Saúde. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst (Relator), Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

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PROCESSO:@REP 16/00406804 UNIDADE GESTORA:Secretaria de Estado da Educação RESPONSÁVEL:Eduardo Deschamps INTERESSADO: Carlos Humberto Prola Júnior ASSUNTO:Supostas irregularidades concernentes à contratação de servidores temporários para a função de professor em escolas estaduais indígenas DECISÃO SINGULAR Trata-se de representação formulada pelo Sr. Carlos Humberto Prola Júnior, Procurador da República, por meio da qual noticia possíveis irregularidades concernentes à contratação de professores em caráter temporário (ACT’s) para as escolas estaduais indígenas, localizadas na região de Chapecó. Após a análise das informações, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP elaborou o Relatório n. 2738/2017 (fls. 51-56), sugerindo conhecer da representação e determinar a realização de diligência junto à Secretaria de Estado da Educação para que encaminhe documentos e esclarecimentos. É o breve relato. Decido. Pela análise dos autos, vislumbra-se a presença dos requisitos necessários ao conhecimento da presente representação e à adoção das providências pertinentes à apuração dos fatos apontados na inicial. Conforme se infere das peças informativas, durante a instrução do Inquérito Civil n. 1.33.002.000309/2015-78, que tramita na Procuradoria da República no Município de Chapecó, instaurado com o objetivo de apurar problemas na organização da educação escolar indígena na região, foi constatado que quase a totalidade dos professores que lecionam nas escolas estaduais indígenas naquela área de abrangência foi admitida em caráter temporário, inclusive havendo situações de professores contratados continuamente, por até 15 anos, o que descaracteriza a natureza de excepcional interesse público que deve nortear a contratação de servidores temporários na Administração Pública. Ademais, também há indícios de excessivo número de professores temporários nos estabelecimentos de ensino indígenas. De outra parte, foi ressaltado pelos auditores que a Secretaria de Estado da Educação lançou o Edital de Concurso Público n. 2272/2017/SED, que trata de certame com o objetivo de prover cargos efetivos no magistério público estadual, entre eles o cargo de professor para exercício em escolas indígenas da rede pública de ensino de Santa Catarina. O Anexo VII do citado edital evidencia que as necessidades permanentes de professores para atuação nos estabelecimentos de ensino indígenas podem não ser preenchidas, considerando a quantidade de vagas ofertadas. Ante o exposto, entendendo que a representação preenche os requisitos do art. 65, § 1º, c/c o art. 66, parágrafo único, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, decido: 1. Conhecer da representação, tendo em vista o preenchimento dos requisitos de admissibilidade. 2. Determinar à Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP que sejam adotadas todas as providências, inclusive auditoria, inspeção ou diligências que se fizerem necessárias junto à unidade, objetivando a apuração dos fatos apontados como irregulares. 3. Determinar à Secretaria Geral – SEG, nos termos do art. 36, § 3°, da Resolução n. TC-09/2002, que proceda à ciência do presente despacho aos Conselheiros e aos demais Conselheiros Substitutos. Gabinete, em 13 de novembro de 2017. Cleber Muniz Gavi Conselheiro Substituto Relator

1. Processo n.: PCR-12/00200176 2. Assunto: Prestação de Contas de Recursos Antecipados referente à NE n. 2182, de 20/06/2008, no valor de R$ 150.000,00 repassados ao Centro de Tradições Gauchas Sela de Prata 3. Responsáveis: Centro de Tradições Gaúchas Sela de Prata, de Biguaçu, Sérgio Serafim da Silva Mafra e Valter José Gallina Procurador constituído nos autos: José Carlos L. Machado (de Valter José Gallina) 4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis (atual Secretaria de Estado do Planejamento – SPG) 5. Unidade Técnica: DCE 6. Acórdão n.: 0614/2017 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos Prestação de Contas de Recursos Antecipados referente à NE n. 2182, de 20/06/2008, no valor de R$ 150.000,00, repassados ao Centro de Tradições Gauchas Sela de Prata pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis Considerando que os Responsáveis foram devidamente citados; Considerando que as alegações de defesa e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório de Reinstrução DCE/CORA/Div.3 n. 315/2016; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Julgar irregulares com imputação de débito, na forma do art. 18, caput, inciso III, alíneas “b” e “c”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15/12/2000, as contas de recursos transferidos para o Centro de Tradições Gaúchas Sela de Prata, decorrentes da Nota de Empenho n. 2182/000, de 20/06/2008, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). 6.2. Condenar, SOLIDARIAMENTE, os responsáveis o Sr. SÉRGIO SERAFIM DA SILVA MAFRA, Patrão do Centro de Tradições Gaúchas Sela de Prata em 2008, inscrito no CPF sob o no 245.654.909-00 e a pessoa jurídica CENTRO DE TRADIÇÕES GAÚCHAS SELA DE PRATA, inscrita no CNPJ sob o no 81.578.361/0001-11, ao recolhimento da quantia de R$ 18.437,50 (dezoito mil, quatrocentos e trinta e sete reais e cinquenta centavos), em face da ausência da adequada comprovação das despesas com publicidade e movimentação incorreta da conta bancária, contrariando os arts. 58, § 2º, e 66, caput e incisos I e III, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008 e 47, caput, da Resolução n. TC-16/1994 (item 2.2.1.4 do Relatório de Reinstrução DCE/CORA/Div.3 n. 00315/2016), fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico – DOTC-e – do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina – TCE/SC –, para comprovar, perante esta Corte de Contas, o recolhimento do valor do débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21, caput, e 44 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000), calculados a partir de 20/08/2008 (data de repasse da Nota de Empenho n. 2182/000, fs. 115 e 117), sem o que fica, desde logo, autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, caput e inciso II, da Lei Complementar n. 202/2000), em face da não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos. 6.3. Declarar o Centro de Tradições Gaúchas Sela de Prata e o Sr. Sérgio Serafim da Silva Mafra, já qualificados nos autos, impedidos de receber novos recursos do erário, nos termos do art. 16 da Lei n. 16.292/2013.

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6.4. Representar, após o trânsito em julgado, com envio de cópia do presente Relatório e da Decisão do Tribunal, ao Ministério Público do Estado de Santa Catarina – MPSC –, em virtude das irregularidades passíveis de caracterização de ilícitos de natureza não administrativa (subitem 2.2.1.4 do Relatório DCE). 6.5. Dar ciência deste Acórdão ao Centro de Tradições Gaúchas Sela de Prata, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, ao procurador constituído nos autos e à Secretaria de Estado do Planejamento – SPG. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall (Relator), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: PCR 13/00715445 2. Assunto: Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através da NE n. 527, de 22/06/2012, no valor de R$ 40.000,00, à Liga Serrana de Futebol, de Lages 3. Responsáveis: Jurandi Domingos Agustini, Lauremir Savedra e Liga Serrana de FutebolProcuradores constituídos nos autos: Mário Sérgio Ranzolin Vieira e Cláudia Guerra (de Lauremir Savedra) 4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de Lages (atual Agência de Desenvolvimento Regional de Lages) 5. Unidade Técnica: DCE 6. Acórdão n.: 0616/2017 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 6.1. Julgar regulares com ressalvas, na forma do art. 18, II, c/c o art. 2, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas de recursos transferidos pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de Lages à Liga Serrana de Futebol, através da Nota Empenho n. 527, no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), emitida em 22/06/2012, para a realização do projeto "Retorno as Quadras", e dar quitação aos Responsáveis. 6.2. Recomendar à Agência de Desenvolvimento Regional de Lages, na pessoa de seu atual gestor, Sr. João Alberto Duarte, que: 6.2.1. realize a devida análise técnica na etapa de aprovação do projeto junto à Unidade Gestora, nos termos dos arts. 19 e 20 do Decreto (estadual) n. 1.309, de 13 de dezembro de 2012, atualmente vigente; 6.2.2. dê seguimento aos projetos e autorize o repasse de recursos via SEITEC somente se devidamente adequado ao Plano Estadual da Cultura, do Turismo e do Desporto do Estado de Santa Catarina – PDIL -, nos termos dos nos termos dos arts. 1º e 6º da Lei (estadual) n. 13.792/06 e 3º e 9º, parágrafo único, do Decreto (estadual) n. 2.080/2009. 6.3. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que que o fundamentam, bem como do Relatório de Reinstrução DCE/CORA/Div. 3 n. 0009/2016 e do Parecer MPjTC n. 46190/2016, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação e aos procuradores constituídos nos autos. 6.4. Determinar o encaminhamento dos autos à Agência de Desenvolvimento Regional de Lages, para que proceda aos registros contábeis de baixa de responsabilidade, no Sistema de Compensação, da prestação de contas analisada, e arquivamento, ressaltando-se as recomendações constantes desta deliberação. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Luiz Roberto Herbst e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca (Relator) e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

PROCESSO Nº:@APE 17/00143120 UNIDADE GESTORA:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Paulo Henrique Hemm ASSUNTO: Registro de Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Joseli Cesar Vendruscolo UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/LRH - 409/2017 Tratam os autos de ato de transferência para reserva remunerada do senhor JOSELI CESAR VENDRUSCOLO, do quadro de pessoal da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. O ato foi submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15/12/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. Sendo objeto de análise pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP), conforme Relatório nº 2475/2017, o discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais devidamente discriminados, evidenciando a regularidade da concessão demandada.

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O Ministério Público de Contas, no mesmo sentido, manifestou-se por meio do Parecer MPTC/1057/2017, pelo registro de ato de transferência para reserva remunerada do militar beneficiário. Dessa forma, considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e da Procuradoria Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, concluo pela viabilidade do registro de ato de transferência para reserva remunerada de JOSELI CESAR VENDRUSCUOLO, nos termos do art. 34, II, c/c art. 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar n. 202/2000. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada, concedida com fundamento no art. 22, XXI, da CF/88 c/c o art. 4º, do Dec. Lei nº 667/69 e Art. 107, da CE/89 e também com base na portaria nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso IV do § 1º c/c o inciso II do Art. 50, inciso I do Art. 100, inciso I do Art. 103, e Art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983 e submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do militar JOSELI CESAR VENDRUSCOLO, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de 3º Sgt., matrícula nº 919034101, CPF nº 824.190.439-87, consubstanciado no Ato 646/2016,de 18/07/2016. 2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Florianópolis, em 13 de novembro de 2017. LUIZ ROBERTO HERBST CONSELHEIRO RELATOR

PROCESSO Nº:@APE 17/00559220 UNIDADE:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Paulo Henrique Hemm INTERESSADO:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina ASSUNTO: Registro de ato de transferência para reserva remunerada de Sergio Sozi RELATOR: Cleber Muniz Gavi DECISÃO SINGULAR:COE/CMG – 417/2017 Tratam os autos do registro do ato de transferência para reserva remunerada de SERGIO SOZI, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução TC 06/2001 e da Resolução TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP procedeu ao exame dos documentos e por meio do Relatório de Instrução n. 2656/2017 (fls.18-21) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ao Relator, ordenar o seu registro. O Ministério Público de Contas manifestou-se no Parecer MPTC n. 874/2017 (fls. 22/23), de lavra do Exmo. Procurador Dr. Diogo Roberto Ringenberg, acompanhando o posicionamento do órgão de controle. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal quanto pelo Ministério Público de Contas. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos §§ 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução TC 06/2001), o que segue: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de transferência para a reserva remunerada do militar SERGIO SOZI, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de 3º Sargento, matrícula nº 915462-0, CPF nº 511.358.099-68, consubstanciado no Ato 744/2016, de 10/08/2016, com efeitos a partir de 25/07/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. Gabinete, em 10 de novembro de 2017. CLEBER MUNIZ GAVI Conselheiro Substituto Relator

PROCESSO Nº:@APE 17/00588246 UNIDADE GESTORA: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Paulo Henrique Hemm ASSUNTO: Registro de Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Zilmar Silva Farias Filho UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/LRH - 410/2017 Tratam os autos de ato de transferência para reserva remunerada do senhor ZILMAR SILVA FARIAS FILHO, do quadro de pessoal da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. O ato foi submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15/12/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP), conforme Relatório nº 2437/2017, destacou que o discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais devidamente discriminados, evidenciando a regularidade da concessão demandada. O Ministério Público de Contas, no mesmo sentido, manifestou-se por meio do Parecer MPTC/992/2017, pelo registro de ato de transferência para reserva remunerada do militar beneficiário. Dessa forma, considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e da Procuradoria Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, concluo pela viabilidade do registro de ato de transferência para reserva remunerada de ZILMAR SILVA FARIAS FILHO, nos termos do art. 34, II, c/c art. 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar n. 202/2000. Diante do exposto, DECIDO: Ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada do militar ZILMAR SILVA FARIAS FILHO, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de 3º Sargento, matrícula nº 917076601, CPF nº 591.646.209-30, consubstanciado no Ato 119/2017, de 06/02/2017, concedida com fundamento no art. 22, XXI, da CF/88 c/c o Art. 4º, do Dec. Lei nº 667/69 e Art. 107, da CE/89 e também com base na portaria

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nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e inciso IV do § 1º c/c o inciso II do art. 50, inciso I do art. 100, inciso I do art. 103, e art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000. 2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Florianópolis, em 13 de novembro de 2017. LUIZ ROBERTO HERBST CONSELHEIRO RELATOR

PROCESSO Nº:@APE 17/00589722 UNIDADE GESTORA:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Paulo Henrique Hemm INTERESSADOS:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina ASSUNTO: Registro de Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Aires Donizete Tarhun RELATOR: Herneus de Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 472/2017 Tratam os autos de ato de transferência para a reserva remunerada de Aires Donizete Tarhun, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15/12/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) elaborou Relatório n° 2843/2017, no qual considerou o ato transferência para a reserva remunerada em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo, portanto, o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPTC/868/2017, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de transferência para a reserva remunerada, ora analisado, entendo que o mesmo está em condição de ser registrado. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, §2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de transferência para a reserva remunerada do militar Aires Donizete Tarhun, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de 3º Sargento, matrícula nº 918844402, CPF nº 579.315.859-68, consubstanciado no Ato 297/2017, de 24/03/2017, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Florianópolis, 13 de novembro de 2017. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

Fundos

1. Processo n.: PCR 13/00327275 2. Assunto: Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através da NE n. 3333, de 07/12/2011, no valor R$ 39.103,18, à Associação dos Grupos da Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas do Sínodo Vale do Itajaí, de Blumenau 3. Responsáveis: Ilona Kretz Feueschuette, Associação dos Grupos da Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas do Sínodo Vale do Itajaí e Celso Antônio CalcagnottoProcuradoras constituídas nos autos: Alexandra Paglia e Flávia Wiethorn de Oliveira Queiroz Gonçalves 4. Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL 5. Unidade Técnica: DCE 6. Acórdão n.: 0615/2017 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através da NE n. 3333, de 07/12/2011, no valor R$ 39.103,18, à Associação dos Grupos da Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas do Sínodo Vale do Itajaí, de Blumenau pelo FUNDOSOCIAL; Considerando que os Responsáveis foram devidamente citados; Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 6.1. Julgar irregulares com imputação de débito, na forma do art. 18, III, “b” e “c”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas de recursos transferidos via FUNDOSOCIAL para a Associação dos Grupos da Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas do Sínodo Vale do Itajaí, através da Nota de Empenho n. 3333, de 07/12/2011, no valor de R$ 39.103,18, e condenar, SOLIDARIAMENTE, a Sra. ILONA KRETZ FEUESCHUETTE, inscrita no CPF sob o n. 017.569.429-00, Presidente em 2011 da entidade beneficiária e, a ASSOCIAÇÃO DOS GRUPOS DA ORDEM AUXILIADORA DE SENHORAS EVANGÉLICAS DO SÍNODO DO VALE DO ITAJAÍ, injscrita no CNPJ sob o n. 09.442.759/0001-07, ao recolhimento do valor de R$ 38.944,05 (trinta e oito mil novecentos e quarenta e quatro reais e cinco centavos), em face da ausência de comprovação da realização do objeto do repasse, contrariando os arts. 58 da Constituição Estadual, 144, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 e 49 e 52, II e IIII, Resolução n. TC-16/1994, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e -, para comprovarem, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da Lei Complementar – estadual – n. 202/2000), ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva nos termos dos arts. 43, II e 71 da mencionada Lei Complementar. 6.2. Aplicar aos Responsáveis a seguir identificados, as multas adiante especificadas, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no DOTC-e, para comprovarem a este Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, ou

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interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000: 6.2.1. à Sra. ILONA KRETZ FEUESCHUETTE, já qualificada, as seguintes multas: 6.2.1.1. com fundamento no art. 68 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 108, caput, do Regimento Interno deste Tribunal, a multa no valor de R$ 1.947,20 (mil novecentos e quarenta e sete reais e vinte centavos), correspondente a 5% (cinco por cento) do dano ocasionado ao erário, descrito no item 6.1 desta deliberação; 6.2.1.2. com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em razão do encaminhamento da prestação de contas fora do prazo legal, em desacordo aos arts. 8º, caput, da Lei (estadual) n. 5.867/81 e 52, I, da Resolução n. TC-16/94 (subitem 2.2.1.4 do Relatório de Instrução DCE/CORA/Div. 3 n. 00434/2014); 6.2.2. ao Sr. CELSO ANTÔNIO CALCAGNOTTO - Secretário Executivo de Supervisão de Recursos Antecipados, órgão da Secretaria de Estado da Casa Civil, inscrito no CPF sob o n. 385.768.649-91, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, as seguintes multas: 6.2.2.1 R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em virtude da ausência de emissão de parecer ou de outro meio adequado de motivação dos atos administrativos para a concessão de recursos antecipados de subvenção social, em afronta aos arts. 37, caput, da Constituição Federal, 2º e 50 da Lei n. 9.784/1999 e 16 e 17 da Lei n. 4.320/1964 (item 2.1.1 do Relatório de Reinstrução DCE/CORA/Div.3 n. 614/2015); 6.2.2.2. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), haja vista o repasse de recursos sem a devida aprovação do programa ou ação pelo Conselho Deliberativo do FUNDOSOCIAL, contrariando os arts. 3º e 4º da Lei (estadual) n. 13.334/2005, que instituiu o Fundo (item 2.1.2, do Relatório DCE n. 614/2015). 6.3. Declarar a Associação dos Grupos da Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas do Sínodo do Vale do Itajaí e a Sra. Ilona Kretz Feueschuette impedidas de receber novos recursos do erário até a regularização do presente processo, consoante dispõe o art. 16 da Lei (estadual) n. 16.292/2013 c/c o art. 39 do Decreto (estadual) n. 1.310, de 13 de dezembro de 2012. 6.4. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, dos Relatório DCE/CORA/Div.3 de Instrução n. 00434/2014 e de Reinstrução n. 614/2015, bem como do Parecer MPjTC n. 46052/2016, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, às procuradoras constituídas nos autos, à Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados, à Secretaria de Estado da Casa Civil, ao Fundo de Desenvolvimento Social – FUNDOSOCIAL - e aos responsáveis pelo controle interno e pela assessoria jurídica daquele Fundo. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca (Relator) e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: PCR-14/00142501 2. Assunto: Prestação de Contas de Recursos Repassados, através da NE n. 4992, de 27/11/2009, no valor de R$ 30.947,60, à Sociedade Recreativa Esportiva Cultural Novo Horizonte - SRECNH -, de Florianópolis 3. Responsáveis: Edílio Domingos Farias e Sociedade Recreativa Esportiva Cultural Novo Horizonte - SRECNH 4. Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL 5. Unidade Técnica: DCE 6. Acórdão n.: 0613/2017 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Prestação de Contas de Recursos Repassados, através da NE n. 4992, de 27/11/2009, no valor de R$ 30.947,60, à Sociedade Recreativa Esportiva Cultural Novo Horizonte, de Florianópolis, pelo Fundo de Desenvolvimento Social – FUNDOSOCIAL; I - Considerando que os responsáveis foram devidamente citados, conforme consta nas fs. 214 e 215 dos presentes autos; II - Considerando que não houve manifestação às citações, subsistindo as irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório n. DCE 380/2016; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, III, “d”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas de recursos repassados à Sociedade Recreativa, Esportiva e Cultural Novo Horizonte - SRECNH - pelo FUNDOSOCIAL, através da Nota de Empenho n. 4992, de 27/11/2009, no valor de R$ 30.947,60. 6.2. Condenar, SOLIDARIAMENTE, nos termos do art. 18, §2°, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, o Sr. EDÍLIO DOMINGOS FARIAS - Presidente da SRECNH em 2009, inscrito no CPF sob n. 223.324.809-00, e a pessoa jurídica SOCIEDADE RECREATIVA ESPORTIVA E CULTURAL NOVO HORIZONTE – SRECNH -, inscrita no CNPJ sob o n. 79.005.591/0001-40, ao pagamento da quantia de R$ 30.947,60 (trinta mil, novecentos e quarenta e sete reais e sessenta centavos), em face da não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e -, para comprovarem, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da citada Lei Complementar), calculados a partir da data da ocorrência do fato gerador do débito, ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, da Lei Complementar n. 202/2000), haja vista a ausência de comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos, em afronta aos arts. 58, parágrafo único, da Constituição Estadual, 144, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381, de 07/05/2007, 4º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e 49 e 52, caput e II e III, da Resolução n. TC-16/1994 (item 2.2.1 do Relatório n. 124/2016). 6.3. Aplicar ao Sr. EDÍLIO DOMINGOS FARIAS, já qualificado, com fundamento no art. 68 da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 108, caput, do Regimento Interno deste Tribunal (Resolução n. TC-06/2001), multa de 100% (cem por cento) do valor do dano, no montante de R$ 30.947,60 (trinta mil, novecentos e quarenta e sete reais e sessenta centavos), atualizado monetariamente, devido à ausência de comprovação

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da boa e regular aplicação dos recursos públicos, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE - DOTC-e -, para comprovar a este Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar. 6.4. Declarar a Sociedade Recreativa Esportiva e Cultural Novo Horizonte – SRECNH - e o Sr. Edílio Domingos Farias impedidos de receberem novos recursos do erário, consoante dispõe o art. 16 da Lei (estadual) n. 16.292/2013 c/c o art. 39 do Decreto (estadual) n. 1.310/2012. 6.5. Representar imediatamente ao Ministério Público Estadual acerca das irregularidades apuradas pelo Órgão Instrutivo, considerando a utilização de documentos inidôneos na prestação de contas. 6.6. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, ao Fundo de Desenvolvimento Social – FUNDOSOCIAL -, e à SEF – incluindo a DIAG. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: TCE-13/00421530 2. Assunto: Tomada de Contas Especial referente à NE 1156, no valor de R$ 11.700,0 e NE 1157 valor R$ 17.548,00, 26/06/2009, repassados ao Centro Comunitário Social Esportivo e Recreativo do Bairro de São Martinho, para aquisição de mesas, cadeiras, materiais expedição e limpeza - RSAG 3. Responsáveis: Abel Guilherme da Cunha, Centro Comunitário Social Esportivo e Recreativo do Bairro São Martinho, Neuseli Junckes Costa e Vilmar Corrêa de Medeiros Procuradores constituídos nos autos: Deonilo Pretto Junior e Luciano Zambrota (de Cleverson Siewert) Alexandra Paglia (de Celso Antonio Calcagnotto) 4. Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL 5. Unidade Técnica: DCE 6. Acórdão n.: 0610/2017 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos Tomada de Contas Especial referente à NE 1156, no valor de R$ 11.700,0 e NE 1157 valor R$ 17.548,00, 26/06/2009, repassados ao Centro Comunitário Social Esportivo e Recreativo do Bairro de São Martinho , aquisição de mesas, cadeiras, materiais expediente e limpeza – RSAG do Fundo de Desenvolvimento Social – FUNDOSOCIAL. Considerando que os Responsáveis foram devidamente citados; Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, III, “d” c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, as contas de recursos repassados ao Centro Comunitário Social Esportivo e Recreativo do Bairro de São Martinho pelo FUNDOSOCIAL, através Notas de Empenho de ns. 1156, de 26/06/2009, no valor de R$ 11.700,00, e 1157, de 26/06/2009, no valor de R$ 17.548,00. 6.2. Condenar, SOLIDARIAMENTE, nos termos do art. 18, § 2°, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, o Sr. VILMAR CORRÊA DE MEDEIROS, Presidente do Centro Comunitário Social Esportivo e Recreativo do Bairro de São Martinho em 2009, inscrito no CPF sob n. 483.158.349-91; a pessoa jurídica CENTRO COMUNITÁRIO SOCIAL ESPORTIVO E RECREATIVO DO BAIRRO DE SÃO MARTINHO, inscrita no CNPJ sob n. 05.663.845/0001-80; e a Sra. NEUSELI JUNCKES COSTA, inscrita no CPF sob o n. 569.986.869-00, ao pagamento da quantia de R$ 19.748,00 (dezenove mil, setecentos e quarenta e oito reais), em face da não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, para comprovarem, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da Lei Complementar Estadual n. 202/2000), calculados a partir da data da ocorrência do fato gerador do débito, ou interporem recurso na forma da lei, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, da Lei Complementar n. 202/2000), conforme segue: 6.2.1. Responsabilidade do Sr. VILMAR CORRÊA DE MEDEIROS e da pessoa jurídica CENTRO COMUNITÁRIO SOCIAL ESPORTIVO E RECREATIVO DO BAIRRO DE SÃO MARTINHO, já qualificados nos autos, em face da ausência de comprovação da realização do objeto proposto e da efetiva realização das despesas, aliado à descrição insuficiente nos documentos fiscais e agravado pela ausência de outros elementos de suporte, não demonstrando a boa e regular aplicação dos recursos públicos recebidos, em descumprimento aos arts. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, 9º da Lei (estadual) n. 5.867/1981 e 49 e 52 e 60, inciso II, da Resolução n. TC-16/1994; 6.2.2. Responsabilidade da Sra. NEUSELI JUNCKES COSTA, já qualificada, em face da concessão irregular de recursos públicos por meio de esquema paralelo aos procedimentos estabelecidos na legislação e sem observância dos requisitos legais e regulamentares indispensáveis para o repasse, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 2º e 6º da Lei (estadual) n. 5.867/1981, bem como violação aos princípios contidos nos arts. 37, caput, da Constituição Federal e 16 da Constituição Estadual. 6.3. Aplicar aos responsáveis abaixo discriminados, com fundamento no art. 68 da Lei Complementar Estadual n. 202/2000 c/c o art. 108, caput, do Regimento Interno (Resolução n. TC-06/2001), as multas abaixo relacionadas, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE - DOTC-e, para comprovarem a este Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, ou interporem recurso na forma da lei, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar: 6.3.1. ao Sr. VILMAR CORRÊA DE MEDEIROS, já qualificado, multa de 100% (cem por cento) do valor do dano, no montante de R$ 19.748,00 (dezenove mil, setecentos e quarenta e oito reais), atualizado monetariamente, em face da ausência de comprovação da realização do objeto proposto e da efetiva realização das despesas, aliado à descrição insuficiente nos documentos fiscais e agravado pela ausência de outros

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elementos de suporte, não demonstrando a boa e regular aplicação dos recursos públicos recebidos, em descumprimento aos arts. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, 9º da Lei (estadual) n. 5.867/1981 e 49, 52 e 60, inciso II, da Resolução n. TC-16/1994; 6.3.2. à Sra. NEUSELI JUNCKES COSTA, já qualificada, multa de 100% (cem por cento) do valor do dano, no montante de R$ 19.748,00 (dezenove mil, setecentos e quarenta e oito reais), atualizado monetariamente, em face da concessão irregular de recursos públicos por meio de esquema paralelo aos procedimentos estabelecidos na legislação e sem observância dos requisitos legais e regulamentares indispensáveis para o repasse, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 2º e 6º da Lei (estadual) n. 5.867/1981, bem como violação aos princípios contidos nos arts. 37, caput, da Constituição Federal e 16 da Constituição Estadual. 6.4. Declarar o Sr. Vilmar Corrêa de Medeiros e a pessoa jurídica Centro Comunitário Social Esportivo e Recreativo do Bairro de São Martinho impedidos de receber novos recursos do erário até a regularização do presente processo, consoante dispõem os arts. 16, § 3º, da Lei (estadual) n. 16.292/2013 e 39 do Decreto (estadual) n. 1.310/2012. 6.5. Remeter o resultado do julgamento ao Ministério Público do Estado de Santa Catarina – MPSC, em cumprimento ao disposto no art. 18, § 3º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para ciência dos fatos descritos nestes autos e adoção das providências cabíveis. 6.6. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam: 6.6.1. aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação; 6.6.2. aos procuradores constituídos nos autos; 6.6.3. à Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados; 6.6.4. à Secretaria de Estado da Fazenda; 6.6.5. à Diretoria de Auditoria-geral da SEF. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: TCE 13/00428896 2. Assunto: Tomada de Contas Especial, instaurada pela Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados, referente à Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através das NE ns. 437 e 3029, de 2009, no total de R$ 70.900,00, à Associação Tubaronense de Músicos 3. Responsáveis: André Fregnani de Souza, Associação Tubaronense de Músicos, Neuseli Junckes Costa, Abel Guilherme da Cunha e Cleverson Siewert Procuradores constituídos nos autos: Deonilo Pretto Júnior e Luciasno Zambrota (de Cleverson Siewert) Luciana Xavier de Oliveira e Paulo Euclides Marques (da Associação Tubaronense de Músicos) 4. Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL 5. Unidade Técnica: DCE 6. Acórdão n.: 0611/2017 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Tomada de Contas Especial, instaurada pela Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados, referente à Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através das NE ns. 437 e 3029, de 2009, no total de R$ 70.900,00, à Associação Tubaronense de Músicos pelo FUNDOSOCIAL; Considerando que foi procedida à citação dos Responsáveis; Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, III, "a" e “d” c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas de recursos públicos repassados pelo FUNDOSOCIAL à Associação Tubaronense de Músicos através das Notas de Empenho ns. 437, de 27/04/2009, no valor de R$ 34.200,00, e 3029, de 16/10/2009, no valor de R$ 36.700,00. 6.2. Condenar, SOLIDARIAMENTE, nos termos do art. 18, §2°, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, o Sr. ANDRÉ FREGNANI DE SOUZA - Presidente da Associação Tubaronense de Músicos em 2009, inscrito no CPF sob o n. 060.714.789.-01, a pessoa jurídica ASSOCIAÇÃO TUBARONENSE DE MÚSICOS, inscrita no CNPJ sob o n. 10.673.327/0001-88, e a Sra. NEUSELI JUNCKES COSTA, inscrita no CPF sob o n. 569.986.869-00, ao pagamento da quantia de R$ 70.900,00 (setenta mil e novecentos reais), em face da não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e -, para comprovarem, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da citada Lei Complementar), calculados a partir da data da ocorrência do fato gerador do débito, ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, da mencionada Lei Complementar), conforme segue: 6.2.1. Responsabilidade do Sr. ANDRÉ FREGNANI DE SOUZA e da pessoa jurídica ASSOCIAÇÃO TUBARONENSE DE MÚSICOS, já qualificados, em face da: 6.2.1.1. omissão do dever de prestar as contas dos recursos públicos recebidos, no montante de R$ 34.200,00, referente à Nota de Empenho n. 437/2009, para realização do projeto “Som na Praça”, em afronta aos arts. 58, parágrafo único, da Constituição Estadual, 8º e 9º da Lei (estadual) n. 5.867/1981, 144, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, 24 do Decreto (estadual) n. 307/2003 e 44, 49 e 52, I, da Resolução n. TC-16/1994 (item 2.3.1 do Relatório de Instrução DCE/CORA/Div.1 n. 0195/2017); 6.2.1.2. ausência de comprovação material da realização do objeto proposto no respectivo Plano de Aplicação, denominado “Som na Praça II”, e do efetivo fornecimento dos materiais ou prestação dos serviços, aliado à descrição insuficiente das despesas nas notas ficais apresentadas e agravado pela ausência de outros elementos de suporte, que não demonstram a boa e regular aplicação dos recursos públicos, no montante de R$ 36.700,00, repassados por meio da Nota de Empenho n. 3029/2009, contrariando os arts. 9º da Lei (estadual) n. 5.867/1981, 144, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 e 49 e 52, II e III, 60, II e III, e 65 da Resolução n. TC-16/1994 (item 2.3.2.1 do Relatório DCE).

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6.2.2. Responsabilidade da Sra. NEUSELI JUNCKES COSTA, já qualificada, devido à concessão irregular de recursos públicos por meio de esquema paralelo aos procedimentos estabelecidos na legislação e sem observância dos requisitos legais e regulamentares indispensáveis para o repasse, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 2º e 6º da Lei (estadual) n. 5.867/1981, bem como caracterizando violação aos princípios contidos nos arts. 37, caput, da Constituição Federal e 16 da Constituição Estadual. 6.3. Aplicar aos Responsáveis adiante discriminados, com fundamento no art. 68 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 108, caput, do Regimento Interno deste Tribunal (Resolução n. TC-06/2001), as multas a seguir relacionadas, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE - DOTC-e -, para comprovarem a este Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar: 6.3.1. ao Sr. ANDRÉ FREGNANI DE SOUZA, já qualificado, multa de 100% (cem por cento) do valor do dano constante do item 6.1 deste Acórdão, no montante de R$ 70.900,00 (setenta mil e novecentos reais) atualizado monetariamente, em razão da: 6.3.1.1. omissão do dever de prestar as contas dos recursos públicos recebidos, no montante de R$ 34.200,00, referente à Nota de Empenho n. 437/2009, para realização do projeto “Som na Praça”, em afronta aos arts. 58, parágrafo único, da Constituição Estadual, 8º e 9º da Lei (estadual) n. 5.867/1981, 144, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, 24 do Decreto (estadual) n. 307/2003 e 44, 49 e 52, I, da Resolução n. TC-16/1994 (item 2.3.1 do Relatório DCE); 6.3.1.2. ausência de comprovação material da realização do objeto proposto no respectivo Plano de Aplicação, denominado “Som na Praça II”, e do efetivo fornecimento dos materiais ou prestação dos serviços, aliado à descrição insuficiente das despesas nas notas ficais apresentadas e agravado pela ausência de outros elementos de suporte, que não demonstram a boa e regular aplicação dos recursos públicos, no montante de R$ 36.700,00, repassados por meio da Nota de Empenho n. 3029/2009, contrariando os arts. 9º da Lei (estadual) n. 5.867/1981, 144, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 e 49 e 52, II e III, 60, II e III, e 65 da Resolução n. TC-16/1994 (item 2.3.2.1 do Relatório DCE). 6.3.2. à Sra. NEUSELI JUNCKES COSTA, já qualificada, multa de 100% (cem por cento) do valor do dano constante do item 6.2 deste Acórdão, no montante de R$ 70.900,00 (setenta mil e novecentos reais) atualizado monetariamente, pela concessão irregular de recursos públicos por meio de esquema paralelo aos procedimentos estabelecidos na legislação e sem observância dos requisitos legais e regulamentares indispensáveis para o repasse, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 2º e 6º da Lei (estadual) n. 5.867/1981, bem como caracterizando violação aos princípios contidos nos arts. 37, caput, da Constituição Federal e 16 da Constituição Estadual. 6.4. Declarar o Sr. André Fregnani de Souza e a pessoa jurídica Associação Tubaronense de Músicos impedidos de receber novos recursos do erário até a regularização do presente processo, consoante dispõem os arts. 16, §3º, da Lei (estadual) n. 16.292/2013 e 39 do Decreto (estadual) n. 1.310/2012. 6.5. Dar ciência do Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam; 6.5.1. aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação; 6.5.2. aos procuradores constituídos nos autos; 6.5.3. à Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados; 6.5.4. à Secretaria de Estado da Fazenda – SEF; 6.5.5. à Diretoria de Auditoria-geral – DIAG – da SEF. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: TCE-13/00434519 2. Assunto: Tomada de Contas Especial, instaurada pela Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados, ref. à Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através das NE ns. 1929, 3243 e 6163, de 2009, no total de R$ 110.000,00, à Associação Raio de Luz - ARLUZ 3. Responsáveis: Abel Guilherme da Cunha, Associação Raio de Luz - Arluz, de Santo Amaro da Imperatriz, Neuseli Junckes Costa e Sarita Silva Sumar Procuradores constituídos nos autos: Alexandra Paglia (de Celso Antonio Calcagnotto) Deonilo Pretto Junior e Luciano Zambrota (de Cleverson Siewert) 4. Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL 5. Unidade Técnica: DCE 6. Acórdão n.: 0612/2017 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Tomada de Contas Especial, instaurada pela Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados, referente à Prestação de Contas de recursos antecipados, através das NE ns. 1929, 3243 e 6163, de 2009, no total de R$ 110.000,00, à Associação Raio de Luz – ARLUZ, pelo Fundo de Desenvolvimento Social – FUNDOSOCIAL. Considerando que os Responsáveis foram devidamente citados; Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, III, “d” c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, as contas de recursos repassados à Associação Raio de Luz pelo Fundosocial, através das Notas de Empenho ns. 1929, de 19/08/2009, no valor de R$ 30.000,00; 3243, de 23/10/2009, no valor de R$ 40.000,00; e 6163, de 10/12/2009, no valor de R$ 40.000,00. 6.2. Condenar, SOLIDARIAMENTE, nos termos do art. 18, § 2°, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000: a Sra. SARITA SILVA SUMAR, Presidente da Associação Raio de Luz – Arluz em 2009, inscrita no CPF sob n. 889.113.909-25 e a pessoa jurídica ASSOCIAÇÃO RAIO DE LUZ – ARLUZ, inscrita no CNPJ sob n. 07.791.651/0001-96; e a Sra. NEUSELI JUNCKES COSTA, inscrita no CPF sob o n. 569.986.869-00, ao pagamento da quantia de R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais), em face da não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos

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públicos, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, para comprovarem, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da Lei Complementar Estadual n. 202/2000), calculados a partir da data da ocorrência do fato gerador do débito, ou interporem recurso na forma da lei, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, da Lei Complementar n. 202/2000), conforme segue: 6.2.1. Responsabilidade da Sra. SARITA SILVA SUMAR e da pessoa jurídica ASSOCIAÇÃO RAIO DE LUZ – ARLUZ, já qualificados nos autos, em face da: 6.2.1.1. ausência de comprovação da realização do objeto proposto e da destinação dos materiais adquiridos, não demonstrando a boa e regular aplicação dos recursos públicos, em descumprimento aos arts. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, 9º da Lei (estadual) n. 5.867/1981 e aos arts. 49 e 52 da Resolução n. TC-16/1994; 6.2.1.2. indevida apresentação de comprovante de despesa, inidôneo, em desacordo com os arts. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 e 49, 52, II e III e 58 da Resolução n. TC-16/1994; 6.2.1.3. ausência da movimentação em conta bancária através de cheques nominais e individualizados por credor, contrariando o art. 16, caput, do Decreto (estadual) n. 307/2003 c/c o art. 47 da Resolução n. TC-16/1994; 6.2.2. Responsabilidade da Sra. NEUSELI JUNCKES COSTA, já qualificada, em face da concessão irregular de recursos públicos por meio de esquema paralelo aos procedimentos estabelecidos na legislação e sem observância dos requisitos legais e regulamentares indispensáveis para o repasse, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 2º e 6º da Lei (estadual) n. 5.867/1981, bem como violação aos princípios contidos nos arts. 37, caput, da Constituição Federal e 16 da Constituição Estadual. 6.3. Aplicar aos Responsáveis abaixo discriminados, com fundamento no art. 68 da Lei Complementar Estadual n. 202/2000 c/c o art. 108, caput, do Regimento Interno (Resolução n. TC-06/2001), as multas abaixo relacionadas, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE - DOTC-e, para comprovarem a este Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, ou interporem recurso na forma da lei, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar: 6.3.1. à Sra. SARITA SILVA SUMAR, já qualificada, multa de 100% (cem por cento) do valor do dano, no montante de R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais) atualizado monetariamente, em face da: 6.3.1.1. ausência de comprovação da realização do objeto proposto e da destinação dos materiais adquiridos, não demonstrando a boa e regular aplicação dos recursos públicos, em descumprimento aos arts. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, 9º da Lei (estadual) n. 5.867/1981 e 49 e 52 da Resolução n. TC-16/1994; 6.3.1.2. indevida apresentação de comprovante de despesa inidôneo, em desacordo com os arts. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 e 49, 52, II e III, e 58 da Resolução n. TC-16/1994; 6.3.1.3. ausência da movimentação em conta bancária através de cheques nominais e individualizados por credor, contrariando o art. 16, caput, do Decreto Estadual n. 307/2003 c/c o art. 47 da Resolução n. TC-16/1994. 6.3.2. à Sra. NEUSELI JUNCKES COSTA, já qualificada, multa de 100% (cem por cento) do valor do dano, no montante de R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais) atualizado monetariamente, em face da concessão irregular de recursos públicos por meio de esquema paralelo aos procedimentos estabelecidos na legislação e sem observância dos requisitos legais e regulamentares indispensáveis para o repasse, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 2º e 6º da Lei (estadual) n. 5.867/1981, bem como violação aos princípios contidos nos arts. 37, caput, da Constituição Federal e 16 da Constituição Estadual. 6.4. Declarar a Sra. Sarita Silva Sumar e a pessoa jurídica Associação Raio de Luz – ARLUZ impedidos de receber novos recursos do erário até a regularização do presente processo, consoante dispõem os arts. 16, § 3º, da Lei (estadual) n. 16.292/2013 e 39 do Decreto (estadual) n. 1.310/2012. 6.5. Remeter o resultado do julgamento ao Ministério Público do Estado de Santa Catarina – MPSC, em cumprimento ao disposto no art. 18, § 3º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para ciência dos fatos descritos nestes autos e adoção das providências cabíveis. 6.6. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam: 6.6.1. aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação; 6.6.2. aos procuradores constituídos nos autos; 6.6.3. à Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados; 6.6.4. à Secretaria de Estado da Fazenda; 6.6.5. à Diretoria de Auditoria-geral da SEF. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Processo n.: @REC 17/00079287 Assunto: Recurso de Embargos de Declaração contra o Acórdão exarado no Processo n. @TCE-09/00537701 - Tomada de Contas Especial referente à prestação de contas de recursos repassados, através da NSubempenho n. 29 (21/03/2007 - R$ 250.000,00), à empresa RBG Graphics Ltda. ME Interessado: Gilmar Knaesel Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE Unidade Técnica: DRR Decisão n.: 625/2017 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide:

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1. Conhecer dos embargos de declaração, nos termos do art. 78 da Lei Complementar estadual n. 202/2000 e do art. 137 da Resolução TC n. 06/2001, opostos contra o Acórdão n. 0746/2016, proferido nos autos do processo TCE 09/00537701, na sessão de 30/11/2016, e, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo na íntegra a decisão recorrida. 2. Dar ciência desta decisão e do voto que a fundamenta ao embargante Sr. Gilmar Knaesel, bem como ao Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte (FUNDESPORTE). Ata n.: 75/2017 Data da sessão n.: 25/10/2017 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Julio Garcia e Cleber Muniz Gavi (Relator - art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) CLEBER MUNIZ GAVI Relator (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Autarquias

1. Processo n.: PMO-12/00489907 2. Assunto: Processo de Monitoramento - Plano de Ação decorrente de Recomendação constante do Parecer Prévio sobre as Contas de 2011 do Governo do Estado: Instrumentalizar o DEINFRA com os recursos humanos para cumprimento de suas finalidades, mediante a realização de concurso público 3. Responsável: Paulo Roberto Meller 4. Unidade Gestora: Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA 5. Unidade Técnica: DCE 6. Decisão n.: 0788/2017 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 6.1. Determinar a AUDIÊNCIA do Sr. Wanderlei Teodoro Agostini - Diretor-Presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA -, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento do expediente de comunicação da audiência, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno deste Tribunal, manifeste-se acerca das possíveis irregularidades abaixo especificadas (item 3.2 do Relatório de Reinstrução DCG-GAAC n. 36/2016), passíveis de sanção pecuniária, nos termos do art. 70, II e §1º, da Lei Orgânica deste Tribunal de Contas: 6.1.1. Descumprimento do Plano de Ação apresentado a este Tribunal, nos prazos inicialmente previstos, conforme apontado no item 2 do Relatório DCG-GAAC; 6.1.2. Ausência de revisão do Plano Atual ou remessa de um novo Plano de Ação, em descumprimento à Decisão n. 0990/2015 deste Tribunal (f. 83), conforme apontado no item 2 do Relatório DCE; 6.1.3. Ausência de encaminhamento dos relatórios trimestrais de acompanhamento respectivos, na forma e periodicidade estabelecidas nas Resoluções do Grupo de Gestor de Governo, conforme apontado no item 2 do Relatório DCE. 6.2. Determinar aos gestores do Departamento Estadual de Infraestrutura e da Secretaria de Estado da Fazenda que, em cooperação com a Secretaria de Estado da Administração, apresentem, em 90 (noventa) dias, a contar da publicação desta deliberação no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas – DOTC-e -, nos termos do art. 25, §3°, da Resolução n. TC-122/2015, e em complemento ao item 6.6 do Acórdão n. 0221/2017, novo Plano de Ação destinado ao atendimento da recomendação n. 20 do Parecer Prévio das Contas de Governo do exercício de 2011 (Processo n. PCG-12/00175554), contemplando medidas factíveis e prazos razoáveis com vistas à efetiva promoção do concurso público demandado, atentando-se para as seguintes considerações, sem prejuízo de outras pertinentes à consecução do plano de ação vindouro: 6.2.1. Análise do contingente de recursos humanos estritamente necessário ao funcionamento do DEINFRA, sob a perspectiva do programa “Estado na Medida” (Decreto - estadual – n. 188/2015), com vistas à adequação da força de trabalho autárquica às necessidades estaduais, mediante o estabelecimento de parâmetros para as contratações futuras em face do que dispõem o art. 3°, §5°, e o Anexo III-O, ambos da Lei Complementar (estadual) n. 676/2016; 6.2.2. Priorização da efetiva abertura de concurso público para contratação de novos servidores do DEINFRA, em detrimento da criação de novas gratificações; 6.2.3. Priorização, diante do eventual cenário fiscal adverso, da abertura de concurso público destinado pelo menos ao preenchimento dos cargos de maior correlação com as atividades-fim do departamento, a exemplo dos cargos de engenheiro, arquiteto, analista técnico administrativo II, técnico em atividades de engenharia, agente em atividades de fiscalização e agente em atividades de engenharia (cargos disciplinados no recente Anexo III-O da Lei Complementar - estadual – n. 676/2016); e 6.2.4. Análise do impacto financeiro positivo que os cargos a serem providos representarão no que tange à diminuição dos custos com licitações de terceirização, consultorias e locação de mão de obra. 6.3. Dar ciência do descumprimento do Plano de Ação original e da ausência de remessa de novo plano ao Chefe do Poder Executivo estadual, nos termos do art. 26, parágrafo único, da Resolução n. TC-122/2015. 6.4. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, aos gestores do Departamento Estadual de Infraestrutura e das Secretarias de Estado da Fazenda e da Administração, assim como ao da Secretaria de Estado da Infraestrutura, na condição de órgão supervisor do DEINFRA. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall (Relator), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente

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WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

PROCESSO Nº:@APE 17/00172902 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Adriano Zanotto INTERESSADOS:Secretaria de Estado da Educação ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Evaldo Zamparetti Antunes RELATOR: Herneus de Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 467/2017 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Evaldo Zamparetti Antunes, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15/12/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03/12/2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal emitiu o Relatório de Instrução nº 1459/2017 e sugeriu a audiência do responsável para que preste justificativas ou proceda à correção da irregularidade a seguir indicada: Ausência nos autos de documento que comprove o tempo de contribuição correspondente a 5819 dias ocasionando pagamento de proventos na proporcionalidade de 45,55%, quando o tempo de serviço do servidor, para fins de cálculo do benefício alcançaria 4642 dias (36,33%), em desacordo ao estabelecido no artigo 40, § 1º, I, da Constituição Federal (item 3.1.1 – fl. 68). A audiência foi autorizada (Despacho nº 273/2017) e efetivada, manifestando-se a Unidade Gestora às fls. 75-79. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) elaborou o Relatório n° 2971/2017, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPTC/891/2017, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Evaldo Zamparetti Antunes, servidor da Secretaria de Estado da Educação, ocupante do cargo de professor, nível MAG 10 B, matrícula nº 288081401, CPF nº 490.209.609-97, consubstanciado na Portaria nº 621/IPREV de 28/03/2011, retificada pelo Ato nº 938 de 04/05/2016 e Ato nº 144/2016 de 04/05/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, 13 de novembro de 2017. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

Processo n.: @APE 17/00544460 Assunto: Ato de Aposentadoria de Milson Hideyuki Imano Responsável: Marcelo Panosso Mendonça Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 812/2017 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Denegar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria de MILSON HIDEYUKI IMANO, servidor da Secretaria de Estado da Saúde, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, nível 13, referência A, matrícula nº 3791882-03, CPF nº 496.058.609-53, consubstanciado no Ato nº 2458/IPREV, de 16/09/2016, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão das irregularidades abaixo: 1.1. Ingresso do servidor no cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde sem concurso público, por meio de transposição de cargo, contrariando orientação do Supremo Tribunal Federal e em violação ao inciso II, do artigo 37, da Constituição Federal; 1.2. Agrupamento na mesma carreira/cargo de funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, contrariando o inciso II, do artigo 37 e § 1º, inciso I, do art. 39, da Constituição Federal. 2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que o servidor cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima. 3. Alertar o Sr. Marcelo Panosso Mendonça, Presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o servidor em análise contribuiu para o regime de origem. 4. Dar ciência da decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Ata n.: 75/2017 Data da sessão n.: 25/10/2017 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Julio Garcia e Cleber Muniz Gavi (Relator - art. 86, caput, da LC n. 202/2000). Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) CLEBER MUNIZ GAVI Relator (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

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Processo n.: @PPA 15/00373505 Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Neri José de Souza Interessada: Secretaria de Estado da Saúde Responsável: Renato Luiz Hinnig. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 813/2017 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Denegar o registro do ato de concessão de pensão por morte, com fundamento no art. 40, § 7°, inciso I, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c os arts. 71 e 73, inciso I, da Lei Complementar n. 412/2008, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de Neri José de Souza, em decorrência do óbito de Marta Maria Mainchein de Souza, servidora inativa da Secretaria de Estado da Saúde, no cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, matrícula n. 241347-7-01, CPF n. 070.669.029-04, consubstanciado na Portaria n. 945/IPREV, de 29/04/2015, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão das irregularidades abaixo: 1.1. Ingresso do servidor instituidor no cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde sem concurso público, por meio de transposição de cargos, contrariando orientação do Supremo Tribunal Federal e em violação ao inciso II do art. 37 da Constituição Federal; 1.2. Agrupamento na mesma carreira/cargo de funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, contrariando o inciso II do art. 37 e § 1º, inciso I, do art. 39 da Constituição Federal. 2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, garantindo-se a manutenção do pagamento do benefício a que faz jus o pensionista, considerando-se que os requisitos Constitucionais foram atendidos. 3. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Ata n.: 75/2017 Data da sessão n.: 25/10/2017 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Julio Garcia, Cleber Muniz Gavi (Relator - art. 86, caput, da LC n. 202/2000). Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) CLEBER MUNIZ GAVI Relator (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

PROCESSO Nº:@PPA 17/00296970 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Roberto Teixeira Faustino da Silva INTERESSADOS:Secretaria de Estado da Saúde ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão e Auxílio Especial de MARISTELA DE AGUIAR RELATOR: Herneus de Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 471/2017 Tratam os autos de ato de pensão por morte da beneficiária Maristela de Aguiar, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000; art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC-06, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) elaborou o Relatório n° 2831/2017, no qual considerou o ato de concessão de pensão em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/912/2017, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. É necessário registrar que embora no Ato nº 213/IPREV conste o cargo como “Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde”, o IPREV utilizou o cargo como paradigma, em razão do cargo ocupado pelo servidor falecido já estar extinto no ato da aposentadoria. A área técnica registrou que situações análogas já foram ordenadas por este Tribunal. Considerando a regularidade do ato de concessão de pensão por morte, ora analisado, entendo que deve ser registrado. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de pensão por morte de Maristela de Aguiar, em decorrência do óbito do servidor inativo Raimundo Nunes Filho, no cargo de Agente de Serviços Gerais, da Secretaria de Estado da Saúde, matricula nº 294612-2-01, CPF nº 475.743.139-20, consubstanciado no Ato nº 2134/IPREV, de 17/08/2016, considerado legal pelo órgão instrutivo. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, 13 de novembro de 2017. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

Processo n.: @PPA 17/00371697 Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Valentina Gomes da Silva Imano Interessada: Secretaria de Estado da Saúde Responsável: Roberto Teixeira Faustino da Silva Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 811/2017

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O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Denegar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do ato de concessão de pensão por morte de Valentina Gomes da Silva Imano, em decorrência do óbito do servidor inativo Milson Hideyuki Imano, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, matrícula nº 3791882-03, CPF nº 496.058.609-53, consubstanciado no Ato nº 1689/IPREV, de 25/05/2017, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão das irregularidades abaixo: 1.1. Enquadramento do servidor instituidor da pensão no cargo único de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no §1º, incisos I, II e III, do artigo 39 da Constituição Federal. 2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, garantindo-se a manutenção do pagamento do benefício a que faz jus o pensionista, considerando-se que os requisitos Constitucionais foram atendidos. 3. Alertar o Sr. Roberto Teixeira Faustino da Silva, Presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o servidor em análise contribuiu para o regime de origem. 4. Dar ciência da decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Ata n.: 75/2017 Data da sessão n.: 25/10/2017 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes (Relator), Julio Garcia e Cleber Muniz Gavi (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) CESAR FILOMENO FONTES RELATOR Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

PROCESSO Nº:@PPA 17/00527700 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Roberto Teixeira Faustino da Silva INTERESSADO:Secretaria de Estado da Fazenda ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão de Vera Aparecida Cordova Correia RELATOR: Cleber Muniz Gavi DECISÃO SINGULAR:COE/CMG – 416/2017 Tratam os autos do registro do ato de pensão de VERA APARECIDA CORDOVA CORREIA, em decorrência do óbito de Bernardino Subtil Correia, servidor inativo da Secretaria de Estado da Fazenda, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, III, da Constituição Estadual; art. 1º, IV, da Lei Complementar n. 202/2000; art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC-06/2001 e da Resolução nº TC-35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP procedeu ao exame dos documentos e elaborou o Relatório de Instrução n. 2477/2017(fls.20-23), no qual concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ao Relator, ordenar o seu registro. O Ministério Público de Contas manifestou-se por meio do Parecer MPTC n. 873/2017(fls.24/25), de lavra do Exmo. Procurador Dr. Diogo Roberto Ringenberg, acompanhando o posicionamento do órgão de controle. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e pelo Ministério Público de Contas Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos parágrafos 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução n. TC-06/2001, com redação dada pela Resolução n. TC-98/2014 art. 38), o que segue: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de concessão de pensão por morte à VERA APARECIDA CORDOVA CORREIA, em decorrência do óbito de BERNARDINO SUBTIL CORREIA, servidor inativo da Secretaria de Estado da Fazenda, no cargo de Auditor Fiscal da Receita Estadual III, matrícula nº 13256-0-51, CPF nº 133.738.389-91, consubstanciado no Ato nº 2309/IPREV, de 26/07/2017, com vigência a partir de 25/06/2017, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Florianópolis, em 10 de novembro de 2017. Cleber Muniz Gavi Conselheiro Substituto Relator

PROCESSO Nº:@PPA 17/00549771 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Roberto Teixeira Faustino da Silva ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão de Helena Montiel Siqueira DECISÃO SINGULAR:GAC/LRH - 413/2017 Tratam os presentes autos do exame do ato de pensão concedida a Helena Montiel Siqueira, ante a morte de óbito de Pedro Siqueira Filho, servidor inativo do Estado de Santa Catarina, com fundamento no art. 40, § 7 °, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008. A pensão foi concedida pelo Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV e submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000, no art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas e Resolução nº TC-35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP elaborou o Relatório nº DAP – 2534/2017, em que analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais.

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Segundo o Relatório, o ato se encontra em condições de ser registrado. A Diretoria de Controle apenas recomenda que o IPREV deve promover a correção do nome do cargo do instituidor da pensão, pois na Portaria nº 2287/IPREV, de 25/07/2017 constou o Auditor Fiscal da Receita Estadual, quando deveria constar Auditor Fiscal da Receita Estadual III, como demonstra o contracheque do servidor falecido. Salienta a Diretoria de Controle que a “irregularidade pode ser relevada para fins de registro do ato, uma vez que a mesma tem caráter meramente formal, não tendo qualquer relação com pagamentos irregulares, tempo de serviço, de contribuição ou idade mínima, devendo ser aplicada a norma disposta no artigo 7º, combinado com o artigo 12, §§ 1º e 2º, da Resolução n. TC-35/2008”. A Procuradoria Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas emitiu o Parecer MPTC/919/2017, posicionando-se no sentido de acompanhar o entendimento manifestado pelo Corpo Instrutivo desta Corte de Contas. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e da Procuradoria Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, concluo pela viabilidade do registro do ato de concessão de pensão por morte, nos termos do art. 34, II, c/c art. 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar nº 202/2000. Diante do exposto, DECIDO: Ordenar o registro do ato de pensão por morte concedida a concedida a Helena Montiel Siqueira, a com fundamento no art. 40, § 7 °, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, ante o óbito de Pedro Siqueira Filho, servidor inativo do Estado de Santa Catarina, no cargo de Auditor Fiscal da Receita Estadual III, da Secretaria de Estado da Fazenda, matrícula nº 0013213-6, CPF nº 219.327.009-00, consubstanciado no Ato nº 2287/IPREV, de 25/07/2017, com vigência a partir de 17/06/2017, submetido à análise do Tribunal combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, considerado legal ante a análise técnica realizada nos documentos constantes dos autos. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, para que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no A Ato nº 2287/IPREV, de 25/07/2017, em relação à denominação do cargo do ex-servidor, na forma do artigo 7º c/c artigo 12, §§ 1º e 2º da Resolução n. TC-35/2008, de 17/12/2008. 1.3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, em 13 de novembro de 2017. LUIZ ROBERTO HERBST CONSELHEIRO RELATOR

Poder Legislativo 1. Processo n.: LRF 17/00359999 2. Assunto: Verificação da Lei de Responsabilidade Fiscal - Relatório de Gestão Fiscal referente ao 1º Quadrimestre de 2017 3. Interessado(a): Silvio Dreveck 4. Unidade Gestora: Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina 5. Unidade Técnica: DCG 6. Decisão n.: 0797/2017 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 6.1. Conhecer do Relatório de Instrução que trata da análise dos dados do Relatório de Gestão Fiscal pertinente ao 1º quadrimestre de 2017, encaminhado por meio documental pela Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina – ALESC, em conformidade com o previsto pelos art. 54 e 55 da Lei Complementar n. 101/2000, para considerar regulares, nos termos do art. 36, § 2º, “a” da Lei Complementar n. 202/2000 os dados examinados. 6.2. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, à Assembléia Legislativa de Estado de Santa Catarina – ALESC. 6.3. Determinar o arquivamento do presente processo. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia (Relator) 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente JULIO GARCIA Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Administração Pública Municipal

Águas Frias

1. Processo n.: PCP-17/00104222 2. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2016 3. Responsável: Danilo Daga 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Águas Frias 5. Unidade Técnica: DMU 6. Parecer Prévio n.: 0034/2017

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O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2016; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 49834/2017; 6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal a APROVAÇÃO das contas anuais do Município de Águas Frias relativas ao exercício de 2016, sugerindo que quando do julgamento, atente para as restrições remanescentes apontadas no Relatório DMU n. 449/2017, constantes da recomendação abaixo: 6.1.1. Recomendar à Prefeitura Municipal de Águas Frias que, com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, adote providências com vistas a prevenir a ocorrência de nova irregularidade da mesma natureza da registrada no item 9.1.1 do Relatório DMU. 6.2. Recomenda ao Município de Águas Frias que, após o transito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.3. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6.4. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Águas Frias. 6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 449/2017 que o fundamentam, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação à Prefeitura Municipal de Águas Frias. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall (Relator), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Barra Velha

1. Processo n.: RLA-14/00324871 2. Assunto: Auditoria de Regularidade sobre Atos de Pessoal do período de 1º/01/2013 a 06/06/2014 3. Responsáveis: Claudemir Matias Francisco, Jair Irineu Bernardo, Ana Carolina Lucena Cravo Gomes, Renato Jacó Henz e Nelson Feder Júnior Procurador constituído nos autos: Juliano Montanari (de Renato Jacó Henz) 4. Unidade Gestora: Fundação Hospitalar Filantrópica de Barra Velha 5. Unidade Técnica: DAP 6. Acórdão n.: 0602/2017 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Auditoria de Regularidade sobre Atos de Pessoal do período de 1º/01/2013 a 06/06/2014 da Fundação Hospitalar Filantrópica de Barra Velha; Considerando que foi procedida à audiência dos Responsáveis; Considerando as justificativas e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em:

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2302- Quinta-Feira, 16 de novembro de 2017

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6.1. Conhecer do Relatório DAP n. 5315/2016, que trata de Auditoria sobre Atos de Pessoal in loco realizada na Fundação Hospitalar Filantrópica de Barra Velha, para verificar a legalidade dos atos de pessoal relativos a remuneração/proventos, cargos de provimento efetivo e comissionados, contratações por tempo determinado, cessão de servidores e controle de frequência, ocorridos a partir do exercício de 2013. 6.2. Considerar irregulares, com fundamento no art. 36, §2º, “a”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, os atos a seguir descritos: 6.2.1. Contratação temporária de pessoal para a área da saúde do Município de Barra Velha de forma direta, através de “contrato de locação de serviços”, em burla ao instituto do concurso público e à necessidade temporária de excepcional interesse público, em desacordo com o previsto nos arts. 37, caput, e II e IX, da Constituição Federal e 3º da Lei Complementar n. 97/2010 (item 2.1 do Relatório DAP); 6.2.2. Excesso de contratações temporárias na área da saúde do Município de Barra Velha, em desvirtuamento da necessidade temporária de excepcional interesse público e em desacordo com o previsto nos arts. 37, caput, e II e IX, da Constituição Federal e 5º, IV e VIII, da Lei Complementar n. 97/2010 (item 2.2 do Relatório DAP); 6.2.3. Ineficiência no controle da jornada de trabalho do pessoal da área da saúde do Município de Barra Velha, em descumprimento ao previsto nos arts. 37, caput, da Constituição Federal, 2º, caput e §1º, e 3º e 4º da Lei Complementar n. 52/2006, 24, caput, da Lei Complementar n. 116/2011 e 48, parágrafo único, da Lei Complementar n. 120/2011, gerando, inclusive, pagamento de horas extras sem a correspondente comprovação de seu cumprimento (item 2.3 do Relatório DAP); 6.2.4. Pagamento de adicional de horas extras a servidores da área da saúde do Município de Barra Velha sem a devida comprovação de seu cumprimento, de forma habitual e em quantidade acima do permitido, em desacordo com o previsto nos arts. 37, caput, da Constituição Federal, 63 da Lei n. 4.320/1964, 59, §2º, da Lei Complementar n. 120/2011 e Prejulgado n. 2101 do TCE-SC (item 2.4 do Relatório DAP). 6.3. Aplicar aos Responsáveis adiante elencados, com fundamento nos arts. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e 109, II, da Resolução n. TC-06/2001 (Regimento Interno deste Tribunal de Contas), as multas a seguir discriminadas, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e -, para comprovarem a este Tribunal o recolhimento das multas ao Tesouro do Estado, ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar: 6.3.1. Ao Sr. CLAUDEMIR MATIAS FRANCISCO (CPF n. 682.498.619- 49), Prefeito Municipal de Barra Velha na gestão 2013-2016, as seguintes multas: 6.3.1.1. R$ 3.000,00 (três mil reais), pelas seguintes irregularidades: 6.3.1.1.1. Contratação temporária de pessoal para a área da saúde do Município de Barra Velha de forma direta, através de “contrato de locação de serviços”, em burla ao instituto do concurso público e à necessidade temporária de excepcional interesse público, em desacordo com o previsto nos arts. 37, caput e II e IX, da Constituição Federal e 3º da Lei Complementar n. 97/2010 (item 2.1 do Relatório DAP e Relatório do Relator); 6.3.1.1.2. Excesso de contratações temporárias na área da saúde do Município de Barra Velha, em desvirtuamento da necessidade temporária de excepcional interesse público e em desacordo com o previsto nos arts. 37, caput, e II e IX, da Constituição Federal e 5º, IV e VIII, da Lei Complementar n. 97/2010 (item 2.2 do Relatório DAP e Relatório do Relator); 6.3.1.2. R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), devido à ineficiência no controle da jornada de trabalho do pessoal da área da saúde do Município de Barra Velha, em descumprimento ao previsto nos arts. 37, caput, da Constituição Federal, 2º, caput e §1º, e 3º e 4º da Lei Complementar n. 52/2006, 24, caput, da Lei Complementar n. 116/2011 e 48, parágrafo único, da Lei Complementar n. 120/2011, gerando, inclusive, pagamento de horas extras sem a correspondente comprovação de seu cumprimento (itens 2.3 e 2.4 do Relatório DAP e Relatório do Relator). 6.3.2. Ao Sr. JAIR IRINEU BERNARDO (CPF n. 589.799.809-49), Secretário Municipal de Administração e Finanças de Barra Velha de 11/01 a 07/10/2013, as seguintes multas: 6.3.2.1. R$ 3.000,00 (três mil reais), em razão das seguintes irregularidades: 6.3.2.1.1. Contratação temporária de pessoal para a área da saúde do Município de Barra Velha de forma direta, através de “contrato de locação de serviços”, em burla ao instituto do concurso público e à necessidade temporária de excepcional interesse público, em desacordo com o previsto nos arts. 37, caput e II e IX, da Constituição Federal e 3º da Lei Complementar n. 97/2010 (item 2.1 do Relatório DAP e Relatório do Relator); 6.3.2.1.2. Excesso de contratações temporárias na área da saúde do Município de Barra Velha, em desvirtuamento da necessidade temporária de excepcional interesse público e em desacordo com o previsto nos arts. 37, caput, e II e IX, da Constituição Federal e 5º, IV e VIII, da Lei Complementar n. 97/2010 (item 2.2 do Relatório DAP e Relatório do Relator); 6.3.2.2. R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face da ineficiência no controle da jornada de trabalho do pessoal da área da saúde do Município de Barra Velha, em descumprimento ao previsto nos arts. 37, caput, da Constituição Federal, 2º, caput e §1º, e 3º e 4º da Lei Complementar n. 52/2006, 24, caput, da Lei Complementar n. 116/2011 e 48, parágrafo único, da Lei Complementar n. 120/2011, gerando, inclusive, pagamento de horas extras sem a correspondente comprovação de seu cumprimento (itens 2.3 e 2.4 do Relatório DAP e Relatório do Relator). 6.3.3. À Sra. ANA CAROLINA LUCENA CRAVO GOMES (CPF n. 319.530.408-29), Secretária Municipal de Administração e Finanças de Barra Velha de 08/10/2013 até a data da auditoria (06/06/2014), as seguintes multas: 6.3.3.1. R$ 3.000,00 (três mil reais), em razão das seguintes irregularidades: 6.3.3.1.1. Contratação temporária de pessoal para a área da saúde do Município de Barra Velha de forma direta, através de “contrato de locação de serviços”, em burla ao instituto do concurso público e à necessidade temporária de excepcional interesse público, em desacordo com o previsto nos arts. 37, caput e II e IX, da Constituição Federal e 3º da Lei Complementar n. 97/2010 (item 2.1 do Relatório DAP e Relatório do Relator); 6.3.3.1.2. Excesso de contratações temporárias na área da saúde do Município de Barra Velha, em desvirtuamento da necessidade temporária de excepcional interesse público e em desacordo com o previsto nos arts. 37, caput, e II e IX, da Constituição Federal e 5º, IV e VIII, da Lei Complementar n. 97/2010 (item 2.2 do Relatório DAP e Relatório do Relator); 6.3.3.2. R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face da ineficiência no controle da jornada de trabalho do pessoal da área da saúde do Município de Barra Velha, em descumprimento ao previsto nos arts. 37, caput, da Constituição Federal, 2º, caput e §1º, e 3º e 4º da Lei Complementar n. 52/2006, 24, caput, da Lei Complementar n. 116/2011 e 48, parágrafo único, da Lei Complementar n. 120/2011, gerando, inclusive, pagamento de horas extras sem a correspondente comprovação de seu cumprimento (itens 2.3 e 2.4 do Relatório DAP e Relatório do Relator). 6.3.4. Ao Sr. RENATO JACÓ HENZ (CPF n. 913.550.019-00), Secretário Municipal de Saúde e Saneamento de Barra Velha de 11/01 a 30/08/2013, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em razão da ineficiência no controle da jornada de trabalho do pessoal da área da saúde do Município de Barra Velha, em descumprimento ao previsto nos arts. 37, caput, da Constituição Federal, 2º, caput e §1º, e 3º e 4º da Lei Complementar n. 52/2006, 24, caput, da Lei Complementar n. 116/2011 e 48, parágrafo único, da Lei Complementar n. 120/2011, gerando, inclusive, pagamento de horas extras sem a correspondente comprovação de seu cumprimento (itens 2.3 e 2.4 do Relatório DAP e Relatório do Relator). 6.3.5. Ao Sr. NELSON FEDER JÚNIOR (CPF n. 062.103.969-17), Secretário Municipal de Saúde e Saneamento de Barra Velha de 02/09/2013 até a data da auditoria (06/06/2014), a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em virtude da ineficiência no controle da jornada de trabalho do pessoal da área da saúde do Município de Barra Velha, em descumprimento ao previsto nos

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arts. 37, caput, da Constituição Federal, 2º, caput e §1º, e 3º e 4º da Lei Complementar n. 52/2006, 24, caput, da Lei Complementar n. 116/2011 e 48, parágrafo único, da Lei Complementar n. 120/2011, gerando, inclusive, pagamento de horas extras sem a correspondente comprovação de seu cumprimento (itens 2.3 e 2.4 do Relatório DAP e Relatório do Relator). 6.4. Determinar à Prefeitura Municipal de Barra Velha que: 6.4.1. no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicação desta deliberação no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas – DOTC-e -, comprove a este Tribunal de Contas a adoção das providências necessárias a fim de: 6.4.1.1. assegurar que as contratações de servidores sejam precedidas de concurso público ou processo seletivo, com o consequente desligamento dos quadros da unidade gestora dos servidores contratados de forma direta, mediante “contrato de locação de serviços”, se abstendo em contratar servidores em outros termos que não sejam aqueles previstos no art. 37, caput e II e IX, da Constituição Federal (item 2.1 do Relatório DAP); 6.4.1.2. promover concurso público para os cargos de provimento efetivo da Prefeitura Municipal em quantidade adequada para atender às demandas da unidade gestora, com a consequente contratação de servidores temporários somente em casos onde se verifique a necessidade temporária de excepcional interesse público e que seja permitida em lei, observada, se for o caso, a legislação eleitoral e a lei de responsabilidade fiscal, nos termos do art. 37, caput e II e IX da Constituição Federal (item 2.2 do Relatório DAP); 6.4.1.3. adequar o registro de frequência dos servidores que atuam na área da saúde, com o estabelecimento de registro eletrônico, o qual registra com mais exatidão os horários de entrada e saída de seus servidores, nos termos dos arts. 37, caput, da Constituição Federal, 2º, caput e §1º, e 3º e 4º da Lei Complementar n. 52/2006, 24, caput, da Lei Complementar n. 116/2011 e 48, parágrafo único, da Lei Complementar n. 120/2011 (item 2.3 do Relatório DAP); 6.4.2. comprove a este Tribunal de Contas a adoção, de imediato, as providências administrativas, nos termos do art. 3º da Instrução Normativa n. TC-13/2012, visando ao ressarcimento aos cofres públicos do dano decorrente do pagamento indevido de adicional de horas extras, de acordo com o quadro constante do Relatório do Relator e das fs. 2587-2587v do Relatório DAP, o qual aponta o número de horas extras individualmente recebido pelos servidores identificados. 6.4.2.1. Caso as providências referidas no item anterior restarem infrutíferas, deve a autoridade competente proceder à instauração de tomada de contas especial, nos termos do art. 10, §1º, da Lei Complementar n. 202/2000, com a estrita observância do disposto no art. 12 da Instrução Normativa n. TC-13/2012, que dispõe sobre os elementos integrantes da tomada de contas especial, para apuração dos fatos retrodescritos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano, a partir da verificação das irregularidades, sob pena de responsabilidade solidária; 6.4.2.2. Fixar o prazo de 95 (noventa e cinco) dias, a contar da comunicação desta deliberação, para que a Prefeitura Municipal de Barra Velha comprove a este Tribunal o resultado das providências administrativas adotadas (art. 3º, §1º, da Instrução Normativa n. TC-13/2012) e, se for o caso, a instauração de tomada de contas especial, com vistas ao cumprimento do art. 7º da referida Instrução Normativa; 6.4.2.3. A fase interna da tomada de contas especial deverá ser concluída no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data de sua instauração, conforme dispõe o art. 11 da referida Instrução Normativa. 6.5. Alertar à Prefeitura Municipal de Barra Velha, na pessoa do Prefeito Municipal, da imprescindível tempestividade e diligência no cumprimento das determinações exaradas por este Tribunal, sob pena de aplicação das sanções previstas no art. 70, III e §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000. 6.6. Determinar à Secretaria-geral deste Tribunal que acompanhe o cumprimento dos prazos descritos no item 6.4 desta deliberação e, após, encaminhem-se os autos à Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP -, a quem cabe a verificação do cumprimento das determinações, se necessário, mediante diligências e/ou inspeções in loco, manifestando-se pelo arquivamento dos autos ou pela adoção das providências necessárias. 6.7. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e do Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DAP n. 5315/2016, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, ao procurador constituído nos autos, à Prefeitura Municipal de Barra Velha e ao Juízo da Comarca de Barra Velha. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Benedito Novo

1. Processo n.: PCP-17/00257487 2. Assunto: Prestação de Contas de Prefeito referente ao exercício de 2016 3. Responsável: Jean Michel Grundmann 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Benedito Novo 5. Unidade Técnica: DMU 6. Parecer Prévio n.: 0038/2017 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;

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III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2016; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 50057/2017; 6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Benedito Novo a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2016 do Prefeito daquele Município à época. 6.2. Recomenda ao Município de Benedito Novo que, após o transito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.3. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6.4. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Benedito Novo. 6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 1035/2017 que o fundamentam, bem como do Parecer MPjTC n. 50057/2017, à Prefeitura Municipal de Benedito Novo. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes (Relator) e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Blumenau

PROCESSO Nº:@REP 17/00661695 UNIDADE GESTORA:Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau RESPONSÁVEL:Valdair José Matias ASSUNTO: Irregularidades concernentes aos processos de dispensa de licitação ns. 08-2201/2014, 08-2211/2014 e Concorrência n. 03-2201/2015, para serviços de gestão comercial de água, esgoto e cobrança de taxa de lixo. RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 5 - DLC/CAJU/DIV5 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 462/2017 Trata-se de Representação encaminhada a esta Casa pelo do Ministério Público de Santa Catarina, por intermédio da 14ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau. Conforme apontou a Diretoria de Licitações e Contratações, DLC, o objetivo do Representante seria “trazer ao conhecimento deste Órgão os fatos constatados no inquérito civil instaurado para apurar possíveis irregularidades na contratação da empresa Sandrini & Botega Ltda. ME” (fl. 05), por meio das Dispensas de Licitação nº 08-2201/2014 e nº 08-2211/2014 e Edital de Concorrência nº 03-2201/2015. Nota-se que mencionado certame destinou-se à contratação de serviço de gestão comercial de água, esgoto e cobrança de taxa de lixo do Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (Samae) de Blumenau. Registra-se que a área técnica especializada desta Corte de Contas, por meio do Relatório DLC 433/2017, identificou a presença dos requisitos de admissibilidade necessários (fls. 29-30), de forma que se justifica o conhecimento da Representação remetida pelo Órgão Ministerial Catarinense ao Tribunal de Contas. No que tange ao aspecto meritório, a exemplo do que inferiu a Diretoria Técnica na conclusão de seu relatório (fls. 44-46), a partir das informações e documentação constantes nos autos, dos elementos fáticos que consubstanciam o caso sob exame, da legislação pertinente e de entendimentos exarados pela Corte de Contas, identifica-se a subsistência das seguintes irregularidades trazidas à baila na peça inicial, passíveis de aplicação de multa, em síntese assim elencadas: Situação emergencial não devidamente caracterizada (fls. 33-35); pesquisa prévia de preços inidônea para definição do valor de contratação (fls. 36-37); ausência de justificativa para elevação dos custos referentes à mão de obra, material de escritório, mobiliário e coletor de leitura entre a primeira e a segunda contratação emergencial (fls. 37-38);

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contratação e execução de serviços sem anterior procedimento licitatório ou mesmo contratação direta, o que somente veio a ocorrer três meses após o início da execução, e realização de despesa anterior ao empenho. Dessa feita, registrando-se que a análise das representações deve se cingir às alegações da peça inicial, nos termos do §2º do art. 65 da Lei Complementar Estadual nº 202/00, considerando-se a observância dos requisitos de admissibilidades e os indícios de irregularidades passíveis, inclusive, de sanção, faz-se necessária a realização de audiência do Responsável, a fim de oportunizar o exercício da ampla defesa e do contraditório. Ante o exposto, decide-se: 1.Conhecer da Representação apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina, por intermédio da 14ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau, acerca de supostas irregularidades concernentes aos processos de Dispensa de Licitação nº 08-2201/2014, nº 08-2211/2014 e Concorrência nº 03-2201/2015, destinados a contratar a prestação do serviço de gestão comercial de água, esgoto e cobrança de taxa de lixo do Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (Samae) de Blumenau, conforme autoriza o §1ºdo art. 113 da Lei Federal nº 8.666/1993, c/c o art. 65 da Lei Complementar Estadual nº202/2000, pois atendidos os requisitos previsto no art. 24 da Instrução Normativa nº TC-0021/2015 (item 2.1. do Relatório DLC 433/2017). 2. Determinar audiência do Sr. Valdair José Matias, Diretor Presidente do Samae de Blumenau à época dos fatos, CPF nº 093.356.179-20, para que, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa, possa, nos termos do art.29, §1º, da Lei Complementar Estadual nº 202/00, c/c o inciso II do art. 5º da Instrução Normativa nº TC-021/2015, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal, c/c o art. 124 do Regimento Interno(Resolução nº TC-06/01), apresentar justificativas quanto aos seguintes itens, ensejadores de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar nº 202/2000: 2.1. Situação emergencial não devidamente caracterizada nos procedimentos de Dispensa de Licitação nº 08-2201/2014 e nº 08-2211/2014, no Termo de Contrato nº 2201/2014 e no Contrato nº 2210/2014, em afronta ao inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal, cumulado com o art. 2º e inciso IV do art. 24 da Lei (federal) nº 8.666/93 (itens 2.2.1.1.1 e 2.2.1.1.2 do Relatório DLC 433/2017); 2.2. Pesquisa prévia de preços para definição do valor de contratação do objeto relativo à Dispensa de Licitação nº 08-2201/2014 e Termo de Contrato nº 2201/2014, realizada em desconformidade com o disposto no caput do art. 3º, inciso V do art. 15 e inciso IV do art. 43, todos da Lei (federal) nº 8.666/93 (item 2.2.1.2.1. do Relatório DLC 433/2017 ); 2.3. Ausência de justificativa para elevação dos custos referentes à mão de obra, a material de escritório, a mobiliário e a coletor de leitura, entre a primeira (Dispensa de Licitação nº08-2201/2014 e Termo de Contrato nº 2201/2014) e a segunda (Dispensa de Licitação nº 08-2211/2014 e Contrato nº 2210/2014) contratação emergencial, com aumento médio superior a 50%, num prazo de apenas 5 (cinco) meses, inobservando-se o disposto no inciso III do parágrafo único do art. 26 da Lei (federal) nº 8.666/93 (item 2.2.1.3. do Relatório DLC 433/2017) e 2.4. Contratação e execução de serviços sem procedimento licitatório, ou mesmo de contratação direta, o que somente veio a ocorrer três meses após o início da execução, e a realização de despesa anterior ao empenho, com violação ao disposto no art. 60 da Lei 4.320/64, no que tange aos atos relativos ao Termo de Contrato nº 2201/2014 (item 2.2.1.5. do Relatório DLC 433/2017 ). 3. Dar ciência ao Representante, bem como aos Conselheiros e Auditores desta Casa, nos termos regimentais. Florianópolis, 09 de novembro de 2017. CESAR FILOMENO FONTES CONSELHEIRO RELATOR

Botuverá

1. Processo n.: PCP-17/00213781 2. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2016 3. Responsável: José Luiz Colombi 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Botuverá 5. Unidade Técnica: DMU 6. Parecer Prévio n.: 0044/2017 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Botuverá a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2016 do Prefeito daquele Município à época. 6.2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Botuverá a adoção de providências visando à correção das deficiências apontadas pelo Órgão Instrutivo, a seguir identificadas, e a prevenção de outras semelhantes: 6.2.1. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000, alterada pela Lei Complementar n. 131/2009, c/c o art. 7º, II, do Decreto n. 7.185/2010 (item 7, Quadro 20, do Relatório 464/2017); 6.2.2. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Alimentação Escolar, em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, inciso IV, da Instrução Normativa N.TC-20/2015 (item 6.5 do Relatório DMU n. 464/2017). 6.3. Recomenda à Câmara de Vereadores a anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes no Relatório Técnico. 6.4. Recomenda ao Município de Botuverá que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.5. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Botuverá. 6.7. Determina a ciência do Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e que o fundamentam, bem como do Relatório DMU n. 464/2017, à Prefeitura Municipal de Botuverá. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia (Relator) 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores

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11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente JULIO GARCIA Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Chapecó

PROCESSO Nº:@APE 16/00335869 UNIDADE:Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI RESPONSÁVEL:José Claudio Caramori INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Chapecó ASSUNTO: Registro do ato de aposentadoria de Claudino Garda RELATOR: Cleber Muniz Gavi DECISÃO SINGULAR:COE/CMG – 414/2017 Tratam os autos do ato de aposentadoria de Claudino Garda, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001 e Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP procedeu ao exame dos documentos e emitiu o Relatório de Instrução n. 2823/2017 (fls.63-66) no qual concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ao final, ordenar o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas manifestou-se por meio do Parecer MPC n. 884/2017(fls.67/68), de lavra do Exmo. Procurador Dr. Diogo Roberto Ringenberg, acompanhando o posicionamento do órgão técnico. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade, tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, quanto pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos §§ 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução TC 06/2001), o que segue: 1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria compulsória com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, §§ 1º, II, 2º, 3º e 8º, da Constituição Federal, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de CLAUDINO GARDA, servidor da Prefeitura Municipal de Chapecó, ocupante do cargo de Auxiliar de Serviços Externos, nível - 1111/0/0, matrícula nº 13329, CPF nº 126.141.900-63, consubstanciado no Decreto nº 30.859, de 29/05/2015, com vigência a partir de 11/05/2015, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó – SIMPREVI. Florianópolis, em 10 de novembro de 2017. CLEBER MUNIZ GAVI Conselheiro Substituto Relator

PROCESSO Nº: @APE 16/00530130 UNIDADE GESTORA: Inst. do Sist. Mun. de Previdência de Chapecó - SIMPREVI RESPONSÁVEL: Luciano José Buligon ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Orlanda Pedroso UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR: GAC/LRH - 406/2017 Tratam os autos de apreciação, para fins de registro, do Ato de Aposentadoria de ORLANDA PEDROSO, servidora do Município de Chapecó. O ato submetido à apreciação deste Tribunal se refere à concessão de aposentadoria voluntária, com proventos integrais, com base no art. 6º, incisos I a IV, da Emenda Constitucional nº 41/2003. A aposentadoria foi concedida pelo Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI e submetida à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000, no art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas e Resolução nº TC-35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP elaborou o Relatório nº DAP-2613/2017, em que analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro tendo em vista o atendimento aos dispositivos legais. Segundo o Relatório, " Da análise do ato e dos documentos que o instruem, observa-se que os mesmos se apresentam escorreitamente compostos, demonstrando devidamente o direito e a regularidade à concessão ora demandada por Orlanda Pedroso.” Destaca, ainda, que a aposentadoria foi voluntária, com proventos integrais, vez que a servidora completou os requisitos estabelecidos nos incisos I, II,III e IV do art. 6º da EC nº 41/03, vale dizer, à época da aposentadoria possuía mais de 55 anos de idade, tempo de contribuição superior a 30 anos, mais de 20 anos de efetivo exercício no serviço público, bem como tinha mais de 10 anos de carreira e 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se deu a aposentadoria. Acrescenta a área técnica que o discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado, nada havendo a retificar. A Procuradoria Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas emitiu o Parecer MPTC/1053/2017, posiciona-se no sentido de acompanhar o entendimento manifestado pelo Corpo Instrutivo desta Corte de Contas. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e da Procuradoria Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, concluo pela viabilidade do registro do ato aposentatório, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar nº 202/2000. Diante do exposto, com fulcro nos §§ 1º e 2º do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO:

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Ordenar, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado como artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000 deste Tribunal de Contas, o registro de aposentadoria voluntária com proventos integrais, fundada no art. art. 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003, de ORLANDA PEDROSO, servidora da Prefeitura Municipal de Chapecó, ocupante do cargo de Auxiliar de Serviços Internos, nível 1112/0/0, matrícula nº 673, CPF nº 560.727.679-15, consubstanciado no Decreto nº 32.908, de 14/07/2016, com vigência a partir de01/06/2016, considerado legal conforme análise realizada. Dar ciência da Decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó- SIMPREV. Publique-se. Florianópolis, em 13 de novembro de 2017. LUIZ ROBERTO HERBST CONSELHEIRO RELATOR

PROCESSO Nº:@APE 16/00548420 UNIDADE GESTORA:Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI RESPONSÁVEL:Luciano José Buligon INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Chapecó ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Felisbino Ferreira RELATOR: Herneus de Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 468/2017 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Felisbino Ferreira, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15/12/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03/12/2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) elaborou o Relatório n° 2736/2017, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPTC/886/2017, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, §2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Felisbino Ferreira, servidor da Prefeitura Municipal de Chapecó, ocupante do cargo de Auxiliar de Serviços Externos, nível 1111/0/0, matrícula nº 4464, CPF nº 386.781.529-15, consubstanciado no Decreto nº 32.094, de 05/02/2016, com vigência a partir de 01/02/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó – SIMPREVI. Publique-se. Florianópolis, 13 de novembro de 2017. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 16/00555630 UNIDADE:Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI RESPONSÁVEL:Luciano José Buligon INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Chapecó ASSUNTO: Registro do ato de aposentadoria de Antonio Gocha RELATOR: Cleber Muniz Gavi DECISÃO SINGULAR:COE/CMG – 413/2017 Tratam os autos do ato de aposentadoria de Antonio Gocha, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001 e Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP procedeu ao exame dos documentos e emitiu o Relatório de Instrução n. 2855/2017 (fls.74-77) no qual concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ao final, ordenar o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas manifestou-se por meio do Parecer MPC n. 881/2017(fls.78/79), de lavra do Exmo. Procurador Dr. Diogo Roberto Ringenberg, acompanhando o posicionamento do órgão técnico. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade, tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, quanto pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos §§ 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução TC 06/2001), o que segue: 1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais, concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV, da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de ANTONIO GOCHA, servidor da Prefeitura Municipal de Chapecó, ocupante do cargo de Mecânico de Manutenção de Máquinas e Veículos, nível 2121/0/0, matrícula nº 2756, CPF nº 430.806.269-15, consubstanciado no Decreto nº 32.717, de 01/06/2016, com vigência a partir de 01/05/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó – SIMPREVI. Florianópolis, em 10 de novembro de 2017. CLEBER MUNIZ GAVI Conselheiro Substituto Relator

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Correia Pinto

PROCESSO Nº:@REP 17/00475980 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Correia Pinto RESPONSÁVEL:Celso Rogerio Alves Ribeiro INTERESSADOS: ASSUNTO: Irregularidades concernentes aos Pregões Presenciais ns. 04 e 07/2017, para aquisição de divisórias moduladas em PVC, portas e janelas. RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 6 - DLC/CAJU/DIV6 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 460/2017 DESPACHO SINGULAR Tratam os autos de Representação, encaminhado pelas senhoras Lúcia Raquel Rodrigues Ortiz e Beatriz da Silva Mesquita Alves, Vereadoras da Câmara Municipal de Correia Pinto, relatando supostas irregularidades concernentes aos Pregões Presenciais n. 04/2017 e n. 07/2017, para aquisição de divisórias moduladas em PVC, portas e janelas, praticadas no âmbito daquela Prefeitura Municipal. A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações, em análise preliminar de admissibilidade elaborou o Relatório n. DLC/INSP2/270/2017 (fls. 99/106), cujos termos são pelo conhecimento da Representação e determinar a audiência dos responsáveis e da empresa Tomelin Interiores Ltda. Compulsando os autos, este Relator verifica que a matéria encontra-se dentre aquelas afetas à fiscalização desta Corte de Contas e a Representação cumpre as formalidades legais para o seu conhecimento. Considerando as razões apresentadas pela Diretoria de Licitações e Contratações – DLC, decido: 1. Conhecer da presente Representação, formulada nos termos do art. 113, § 1°, da Lei Federal n. 8.666/1993, art. 66, parágrafo único, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000 e, art. 24 da Instrução Normativa n. TC-0021/2015, que trata de possíveis irregularidades nos Pregões Presenciais n. 04/2017 e n. 07/2017, da Prefeitura Municipal de Correia Pinto. 2. Determinar a audiência dos responsáveis: Sr. Celso Rogerio Alves Ribeiro, Prefeito Municipal, inscrito no CPF sob o n. 217.068.839-00, com endereço na Avenida Duque de Caxias, n. 1569, Centro, Cep: 88535-000, Correia Pinto-SC, e Sr. Alisson Geraldo Rodrigues Antunes, Diretor de Licitações e Contratos e Pregoeiro, inscrito no CPF sob o n. 054.234.849-79, com endereço na Avenida Duque de Caxias, n. 1569, Centro, Cep: 88535-000, Correia Pinto-SC, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, inciso I, alínea “b”, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução n. TC-06/2001), apresentem alegações de defesa acerca da seguinte irregularidade, ensejadora de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar Estadual n. 202/2000: 2.1. Indícios de simulação e fraude ao processo licitatório e direcionamento do certame à empresa Tomelin Interiores Ltda., referente aos Pregões n. 04/2017 e n. 07/2017, em afronta aos princípios da isonomia e moralidade e ao disposto nos arts. 2º e 3º da Lei n. 8.666/1993 e art. 37, caput, inciso XXI, da CF/88 (item 2.2.1 do Relatório n. DLC/INSP2/270/2017). 3. Determinar a audiência da empresa Tomelin Interiores Ltda., inscrita no CNPJ sob o n. 24.358.449/0001-94, com endereço na Rua Santa Cruz, n. 30, Cep: 88501-030, Centro, Lages-SC, nos termos do art. 15, inciso II, da Instrução Normativa n. 0021/2015, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, apresentar alegações de defesa acerca da seguinte irregularidade, ante a possibilidade de ser declarada solidariamente responsável por ilegalidade ou dano ao erário: 3.1. Indícios de simulação e fraude ao processo licitatório e direcionamento do certame à empresa Tomelin Interiores Ltda., referente aos Pregões n. 04/2017 e n. 07/2017, em afronta aos princípios da isonomia e moralidade e ao disposto nos arts. 2º e 3º da Lei n. 8.666/1993 e art. 37, caput, inciso XXI, da CF/88 (item 2.2.1 do Relatório n. DLC/INSP2/270/2017). 4. Determinar à Prefeitura Municipal de Correia Pinto que, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, encaminhe a esta Corte de Contas os procedimentos licitatórios referentes aos Pregões n. 04/2017 e n. 07/2017, bem como os documentos de liquidação das despesas. 5. Dar ciência da decisão e do Relatório Técnico aos representantes e ao controle interno do Município de Correia Pinto. 6. Dar ciência aos Conselheiros e Auditores deste Tribunal, nos termos regimentais. Florianópolis, em 07 de novembro de 2017. CESAR FILOMENO FONTES CONSELHEIRO RELATOR

Criciúma

PROCESSO Nº:@LCC 17/00419215 UNIDADE GESTORA:Fundo Municipal de Saúde de Criciúma RESPONSÁVEL: INTERESSADOS: ASSUNTO: Seleção de instituição sem fins lucrativos como Organização Social na área da saúde, devidamente qualificada no âmbito do município de Criciúma, para celebração de Contrato de Gestão, objetivando o Gerenciamento, o qual envolve a Operacionalização e exec RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DLC/CAJU/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 442/2017 Tratam os autos de processo autuado para apuração de possíveis irregularidades no Edital de Chamamento Público n. 023/FMS/2017, do Fundo Municipal de Saúde de Criciúma, para a seleção de instituição sem fins lucrativos como Organização Social na área da saúde, devidamente qualificada no âmbito do município de Criciúma, para celebração de Contrato de Gestão, objetivando o gerenciamento, o qual envolve a operacionalização e execução, pela contratada, das rotinas e serviços de atendimento à saúde, garantindo o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde – SUS de 70% (setenta por cento) do total da demanda do Hospital Materno-Infantil Santa Catarina – Criciúma-SC, em regime de 24 horas/dia, assim como convênios ou planos de saúde, nos termos da Lei Municipal n. 6.473/2014 e Lei Municipal n. 6.849/2017. Após análise do processo licitatório e verificação de que a documentação continha indícios de irregularidade, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações – DLC elaborou o Relatório de Instrução n. DLC 190/2017 (fls. 441/458), sugerindo ao Relator que seja determinado cautelarmente a sustação do Edital de Chamamento Público n. 023/FMS/2017, do Fundo Municipal de Saúde de Criciúma, em face das restrições elencadas na conclusão do referido Relatório.

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Os autos foram submetidos à consideração do Relator à época, Auditor Gerson dos Santos Sicca, que acatou a manifestação da Diretoria de Controle de Licitações e Contratações e emitiu Decisão Singular n. GAC/CFF - 94/2017 (fls. 459/463), decidindo pelo deferimento da medida cautelar. Cientificada da Decisão, a Secretária Municipal de Saúde, senhora Francielle Lazzarin de Freitas Gava, informou o cancelamento do referido edital, juntando cópia do Ato de Revogação (fl. 475) e cópia da publicação no Diário Oficial Eletrônico do Município, n. 1380 (fl. 476). Por fim, requereu a extinção do processo e seu arquivamento. A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações, mediante Relatório n. DLC – 409/2017 (fls. 478/482), manifestou-se pelo arquivamento do processo, em face da perda do objeto. O Ministério Público junto a este Tribunal, através do Parecer n. MPTC/1112/2017 (fls. 483/484), manifestou-se pela extinção do processo, sem julgamento do mérito, diante da perda do objeto. Em seguida, vieram-me os autos, na forma regimental, para Decisão. Analisando os documentos que constam dos autos, verifico que a referida licitação foi revogada, conforme o Ato de Revogação pelo Fundo Municipal de Saúde de Criciúma e a sua publicação na data de 19.9.2017 no Diário Oficial do Município. Desta forma, com fundamento no art. 224 do Regimento Interno, acompanho o entendimento da diretoria técnica e do órgão ministerial, de que a revogação do Edital de Chamamento Público n. 023/FMS/2017 acarretou a perda do objeto deste procedimento de controle, para determinar seu arquivamento. Clique aqui para digitar texto. Diante do exposto, DECIDO: 1.1. Determinar o arquivamento do Processo, em razão da revogação do Edital de Chamamento Público n. 023/FMS/2017, ocorrendo a consequente perda do seu objeto, nos termos do art. 6º, parágrafo único, da Instrução Normativa n. TC-021/2015. 1.2. Determinar à Unidade, que mantenha esta Corte de Contas informada acerca da eventual renovação de procedimento licitatório destinado aos mesmos objetivos previstos no Chamamento Público n. 023/FMS/2017. 1.3. Dar ciência da Decisão e do Relatório n. DLC – 409/2017 ao Controle Interno da Prefeitura Municipal de Criciúma. Florianópolis, em 30 de outubro de 2017. CESAR FILOMENO FONTES CONSELHEIRO RELATOR

Cunhataí

1. Processo n.: PCP-17/00168549 2. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2016 3. Responsável: Marcos Antônio Theisen 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Cunhataí 5. Unidade Técnica: DMU 6. Parecer Prévio n.: 0036/2017 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2016; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 50121/2017; 6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Cunhataí a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2016 do Prefeito daquele Município à época. 6.2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Cunhataí que atente para a restrição apontada pelo Órgão Instrutivo, constante do item 9.1.1 da Conclusão do Relatório DMU n. 656/2017. 6.3. Recomenda ao Município de Cunhataí que, após o transito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara.

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6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Cunhataí. 6.6. Determina a ciência do Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator e Relatório DMU n. 656/2017 que o fundamentam, bem como do Parecer MPjTC n. 50121/2017, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação e à Prefeitura Municipal de Cunhataí. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes (Relator) e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Florianópolis

PROCESSO Nº:@APE 17/00613020 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria Salete Luiz Muller RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 461/2017 Tratam os autos de Registro de Ato de Aposentadoria de MARIA SALETE LUIZ MULLER, fundamentada na forma do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, no art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/2000 e no art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno - Resolução n. TC-06/2001 e Resolução n. TC-35/2008. Encaminhados os documentos do processo à Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, esta, após exame, emitiu o Relatório Técnico n. DAP- 2717/2017, sugerindo ordenar o registro do ato. Instado a se manifestar o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, através do Parecer n. MPC/846/2017, acompanha os termos do Relatório Técnico de Instrução por estar de acordo com os dispositivos legais e normativos aplicáveis à espécie. Em seguida veio o processo, na forma regimental para decisão. Considerando o Relatório Técnico emitido pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e o Parecer do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, acima mencionados, nos termos do disposto no § 1º, do art. 38, do Regimento Interno, inserido pela Resolução n. TC-98/2014, de 06/10/2014, Publicada no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal em 15/10/2014, com base e fundamento no item 1, abaixo transcrito, decido ordenar o registro do ato de concessão de aposentadoria sob análise, em face da sua regularidade. Diante do exposto, DECIDO: Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de MARIA SALETE LUIZ MULLER, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Assistente Administrativo, Classe N, Nível 02, Referência A, matrícula nº 129682, CPF nº 378.792.519-87, consubstanciado no Ato nº 0251/2017, de 20/06/2017, considerado legal conforme análise realizada. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Publique-se. Florianópolis, em 07 de novembro de 2017. CESAR FILOMENO FONTES CONSELHEIRO RELATOR

PROCESSO Nº:@APE 17/00613100 UNIDADE:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis – IPREF RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Registro do ato de aposentadoria de Maria de Fátima e Silva RELATOR: Cleber Muniz Gavi DECISÃO SINGULAR:COE/CMG – 415/2017 Tratam os autos do ato de aposentadoria de Maria de Fatima e Silva, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001 e Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP procedeu ao exame dos documentos e emitiu o Relatório de Instrução n. 2733/2017 (fls.56-59) no qual concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ao final, ordenar o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas manifestou-se por meio do Parecer MPC n. 861/2017(fls.66/61), de lavra do Exmo. Procurador Dr. Diogo Roberto Ringenberg, acompanhando o posicionamento do órgão técnico. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade, tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, quanto pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos §§ 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução TC 06/2001), o que segue:

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1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar n. 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria de MARIA DE FATIMA E SILVA, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Auxiliar de Sala II, Classe N, Nível 02, Referência B, matrícula nº 076759, CPF nº 417.739.269-34, consubstanciado no Ato nº 0247/2017, de 20/06/2017, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis – IPREF. Florianópolis, em 10 de novembro de 2017. CLEBER MUNIZ GAVI Conselheiro Substituto Relator

PROCESSO Nº:@APE 17/00613534 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Alice Maria Schmoeller RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 466/2017 Tratam os autos de Registro de Ato de Aposentadoria de ALICE MARIA SCHMOELLER, fundamentada na forma do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, no art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/2000 e no art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno - Resolução n. TC-06/2001 e Resolução n. TC-35/2008. Encaminhados os documentos do processo à Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, esta, após exame, emitiu o Relatório Técnico n. DAP- 2774/2017, sugerindo ordenar o registro do ato. Instado a se manifestar o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, através do Parecer n. MPC/860/2017, acompanha os termos do Relatório Técnico de Instrução por estar de acordo com os dispositivos legais e normativos aplicáveis à espécie. Em seguida veio o processo, na forma regimental para decisão. Considerando o Relatório Técnico emitido pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e o Parecer do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, acima mencionados, nos termos do disposto no § 1º, do art. 38, do Regimento Interno, inserido pela Resolução n. TC-98/2014, de 06/10/2014, Publicada no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal em 15/10/2014, com base e fundamento no item 1, abaixo transcrito, decido ordenar o registro do ato de concessão de aposentadoria sob análise, em face da sua regularidade. Diante do exposto, DECIDO: Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de ALICE MARIA SCHMOELLER, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Técnico de Enfermagem, Classe N, Nível 01, Referência G, matrícula nº 116122, CPF nº 469.768.689-68, consubstanciado no Ato nº 0250/2017, de 20/06/2017, considerado legal conforme análise realizada. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Publique-se. Florianópolis, em 08 de novembro de 2017. CESAR FILOMENO FONTES CONSELHEIRO RELATOR

PROCESSO Nº:@APE 17/00629295 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Velor Pereira Carpes da Silva RELATOR: Herneus de Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 456/2017 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Velor Pereira Carpes da Silva, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15/12/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03/12/2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) elaborou o Relatório n° 2874/2017, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/894/2017, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, §2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Velor Pereira Carpes da Silva, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Professor V, Classe I, Referência 10, matrícula nº 074586, CPF nº 589.769.499-00, consubstanciado no Ato nº 0260/2017, de 20/06/2017, considerado legal pelo órgão instrutivo. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis – IPREF. Publique-se. Florianópolis, 10 de novembro de 2017. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

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Herval d'Oeste

1. Processo n.: PCP-16/00077630 2. Assunto: Pedido de Reapreciação do Parecer Prévio - Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2015 3. Interessado(a): Nelson Guindani 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Herval d'Oeste 5. Unidade Técnica: DMU 6. Decisão n.: 0787/2017 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição Estadual e no art. 1º, inciso XVI, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide 6.1. Conhecer do Pedido de Reapreciação formulado pelo Sr. Nelson Guindani, nos termos do art. 93 do Regimento Interno (Resolução n. TC-06/2001) c/c o art. 55 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, interposto em face do Parecer Prévio n. 0270/2016, exarado na Sessão Ordinária de 14/12/2016, e, no mérito, negar-lhe provimento para manter a recomendação à Câmara Municipal de Herval d'Oeste de Rejeição das contas do exercício de 2015 do Prefeito Municipal de Herval d'Oeste. 6.2. Dar ciência desta Decisão ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação, à Prefeitura Municipal de Herval d'Oeste e à Câmara de Vereadores daquele Município. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Itajaí

1. Processo n.: REC-16/00298300 2. Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. REP-14/00494289 – Representação acerca de supostas irregularidades no Pregão Presencial n. 23/2014 (Objeto: Serviços de Limpeza, conservação e higiene e controle de pragas, com fornecimento de materiais e equipamentos) 3. Interessado(a): Luiz Carlos Pissetti 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itajaí 5. Unidade Técnica: DRR 6. Acórdão n.: 0605/2017 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Conhecer do Recurso de Reexame, interposto nos termos do art. 80 da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, contra o Acórdão n. 0089/2016, exarado na Sessão Ordinária de 21/03/2016, nos autos do Processo n. REP-14/00494289, e, no mérito, negar-lhe provimento, ratificando na íntegra a deliberação recorrida. 6.2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como dos Pareceres DRR n. 494/2016 e MPjTC n. 46666/2016, ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação e à Prefeitura Municipal de Itajaí. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: REC-16/00298483 2. Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. REP-14/00494289 – Representação acerca de supostas irregularidades no Pregão Presencial n. 23/2014 (Objeto: Serviços de Limpeza, conservação e higiene e controle de pragas, com fornecimento de materiais e equipamentos) 3. Interessados: Prefeitura Municipal de Itajaí Procurador-geral do Município: Ivan Luiz Macagnan 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itajaí 5. Unidade Técnica: DRR 6. Acórdão n.: 0604/2017

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ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Conhecer do Recurso de Reexame, interposto nos termos do art. 80 da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, contra o Acórdão n. 0089/2016, exarado na Sessão Ordinária de 21/03/2016, nos autos do Processo n. REP-14/00494289, e, no mérito, negar-lhe provimento, ratificando na íntegra a deliberação recorrida. 6.2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como dos Pareceres DRR n. 491/2016 e MPjTC n. 46665/2016, ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação, ao Sr. Ivan Luiz Macagnan e à Prefeitura Municipal de Itajaí. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Itapiranga

1. Processo n.: PCP-17/00172813 2. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2016 3. Responsável: Milton Simon 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itapiranga 5. Unidade Técnica: DMU 6. Parecer Prévio n.: 0042/2017 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Itapiranga a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2016 do Prefeito daquele Município à época. 6.2. Recomenda à Câmara de Vereadores a anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes no Relatório Técnico. 6.3. Recomenda ao Município de Itapiranga que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.4. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Itapiranga. 6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 1104/2017 que o fundamentam, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação e à Prefeitura Municipal de Itapiranga. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia (Relator) 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente JULIO GARCIA Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Jacinto Machado

1. Processo n.: PCP-17/00365700 2. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2016 3. Responsável: Antônio João de Faveri 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Jacinto Machado 5. Unidade Técnica: DMU 6. Parecer Prévio n.: 0040/2017 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e:

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I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2016; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 50974/2017; 6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Jacinto Machado a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2016 do Prefeito daquele Município à época. 6.2. Recomenda ao Chefe do Poder Executivo, ao Contador da Prefeitura e ao Controlador Interno do Município que atentem para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo no Relatório DMU n. 1214/2017, no que diz respeito à: 6.2.1. disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal com os requisitos mínimos necessários, em cumprimento ao estabelecido no art. art. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000, alterada pela Lei Complementar n. 131/2009, c/c os arts. 2°, §2°, II, 4°, II, e 7°, II, do Decreto n 7.185/2010 - Capítulo 7 do Relatório DMU); 6.2.2. remessa anual dos Pareceres dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, de Assistência Social e do Idoso ou Pessoa Idosa, em atendimento ao que prescreve o art. 7º, parágrafo único, II, III e V, da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (item 6 do Relatório DMU). 6.3. Recomenda ao Município de Jacinto Machado que, após o transito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Jacinto Machado. 6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator e do do Relatório DMU n. 1214/2017 que o fundamentam, bem como do Parecer MPjTC n. 50974/2017, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação e à Prefeitura Municipal de Jacinto Machado. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes (Relator) e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Joinville

PROCESSO Nº:@APE 17/00390560 UNID. GESTORA: Inst. de Prev. Social dos Serv. Público do Município de Joinville - IPREVILLE RESPONSÁVEL: Udo Döhler ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de Elair de Fatima Palhano Tavares UNIDADE TÉCNICA: Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR: GAC/LRH - 412/2017 Tratam os autos de apreciação, para fins de registro, do Ato de Aposentadoria voluntária de ELAIR DE FÁTIMA PALHANO TAVARES, servidora do Município de Joinville. O ato submetido à apreciação deste Tribunal se refere à concessão de aposentadoria voluntária especial, de Professor, pelas regras de transição, com base no artigo art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal.

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A aposentadoria voluntária foi concedida pelo Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville – IPREVILLE e submetida à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000, no art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas e Resolução nº TC-35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP elaborou o Relatório nº DAP- 1067/2017, em que analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais. Segundo referido Relatório, "da análise do ato e dos documentos que o instruem, observa-se que os mesmos se apresentam escorreitamente compostos, demonstrando devidamente o direito e a regularidade à concessão ora demandada por ELAIR DE FÁTIMA PALHANO TAVARES”. Destacou a área técnica que ao caso se aplica o artigo 6º da EC nº 41/2003, observadas as reduções de idade e tempo de contribuição contidas no § 5º do artigo 40 da Constituição Federal, vez que todo o período de contribuição computado na aposentadoria é relativo ao exercício das funções de magistério. Observou que a aposentadoria se deu voluntariamente, com proventos integrais, vez que a servidora completou os requisitos estabelecidos nos incisos I, II, III e IV do art. 6º da EC nº 41/03, considerando-se os redutores mencionados no§ 5º do art. 40 da Constituição Federal Concluiu, ainda, a Diretoria de Controle que o discriminativo das parcelas componentes dos proventos está correto, bem como os dados pessoais e funcionais, sugerindo o registro do ato. A Procuradoria Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas emitiu o Parecer MPC/733/2017, posiciona-se no sentido de acompanhar o entendimento manifestado pelo Corpo Instrutivo desta Corte de Contas. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e da Procuradoria Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, concluo pela viabilidade do registro do ato aposentatório, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar nº 202/2000. Diante do exposto, com fulcro nos §§ 1º e 2º do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: Ordenar o registro do ato de aposentadoria especial, com base no artigo art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetida à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de ELAIR DE FATIMA PALHANO TAVARES, servidora da Prefeitura Municipal de Joinville, ocupante do cargo de PROFESSOR DO 6º AO 9º ANO DOENSINO FUNDAMENTAL - CIÊNCIAS, matrícula nº 17819, CPF nº 638.663.079-34,consubstanciado no Ato nº 28.695, de 04/04/2017, com efeitos a partir de 01/04/2017. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville – IPREVILLE. Publique-se. Florianópolis, em 13 de novembro de 2017. LUIZ ROBERTO HERBST CONSELHEIRO RELATOR

PROCESSO Nº:@PPA 17/00014231 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE RESPONSÁVEL:Udo Döhler INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Joinville ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão de Jhonne Luis do Rosario Fagundes, Mariana Eduarda do Rosário, Jose Victor do Rosario RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 465/2017 Tratam os autos de Pensão Registro do Ato de Pensão de Jhonne Luis do Rosario Fagundes, Mariana Eduarda do Rosário, Jose Victor do Rosario, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, submetido à apreciação deste Tribunal na forma do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, no art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/2000 e no art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno - Resolução n. TC-06/2001 e Resolução n. TC-35/2008. Encaminhados os documentos do processo à Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, esta, após exame, emitiu o Relatório Técnico n. DAP- 2360/2017, sugerindo ordenar o registro do ato, com recomendação. Instado a se manifestar o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, através do Parecer n. MPC/826/2017, que acompanha os termos do Relatório Técnico e manifesta-se pelo registro do ato de pensão em análise. Em seguida veio o processo, na forma regimental para decisão. Considerando o Relatório Técnico de Instrução emitido pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP e o Parecer do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, acima mencionados, nos termos do disposto no § 1º, do art. 38, do Regimento Interno, inserido pela Resolução nº TC-98/2014, de 06/10/2014, Publicada no DOTC-e, de 15/10/2014, DECIDO ordenar o registro do ato de pensão por morte concedida a Jhonne Luis do Rosario Fagundes, Mariana Eduarda do Rosário, Jose Victor do Rosario, em face da regularidade do mesmo. Diante do exposto, DECIDO: Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de concessão de pensão por morte a JHONNE LUIS DO ROSARIO FAGUNDES, MARIANA EDUARDA DO ROSÁRIO, JOSE VICTOR DO ROSARIO, em decorrência do óbito de MARIA DAS DORES DUARTE, servidora ativa, no cargo de AGENTE OPERACIONAL I - SERVENTE, da Prefeitura Municipal de Joinville, matrícula nº 18760, CPF nº 018.362.879-92, consubstanciado no Ato nº 27.807, de 01/11/2016, com vigência à partir de 06/06/2016, considerado legal conforme análise realizada. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE. Publique-se. Florianópolis, em 08 de novembro de 2017. CESAR FILOMENO FONTES CONSELHEIRO RELATOR

Lajeado Grande

1. Processo n.: PCP-17/00132510 2. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2016 3. Responsável: Valmir Locatelli 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Lajeado Grande 5. Unidade Técnica: DMU 6. Parecer Prévio n.: 0035/2017

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O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2016; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 50928/2017; 6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Lajeado Grande a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2016 do Prefeito daquele Município à época. 6.2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Lajeado Grande que atente para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes dos itens 9.1.1 e 9.1.2 da Conclusão do Relatório DMU n. 1197/2017. 6.3. Recomenda ao Município de Lajeado Grande que, após o transito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Lajeado Grande. 6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 1197/2017 que o fundamentam, bem como do Parecer MPjTC n. 50928/2017, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação e à Prefeitura Municipal de Lajeado Grande. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes (Relator) e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Mondaí

1. Processo n.: PCP-17/00294684 2. Assunto: Prestação de Contas de Prefeito referente ao exercício de 2016 3. Responsável: Lenoir da Rocha 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Mondaí 5. Unidade Técnica: DMU 6. Parecer Prévio n.: 0039/2017 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais;

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III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2016; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 49846/2017; 6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Mondaí a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2016 do Prefeito daquele Município à época. 6.2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Mondaí que atente para a restrição apontada pelo Órgão Instrutivo, constante do item 9.1.1 da Conclusão do Relatório DMU n. 782/2017. 6.3. Recomenda ao Município de Mondaí que, após o transito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Mondaí. 6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 782/2017 que o fundamentam, bem como do Parecer MPjTC n. 49846/2017, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação e à Prefeitura Municipal de Mondaí. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes (Relator) e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Palhoça

PROCESSO Nº:@APE 15/00627027 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Palhoça - IPPA RESPONSÁVEL:Camilo Nazareno Pagani Martins INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Palhoça ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de João Célio Garcia RELATOR: Herneus de Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 465/2017 Tratam os autos de ato de aposentadoria de João Célio Garcia, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15/12/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03/12/2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. Na sessão plenária do dia 15/03/2017 foi deliberado pela fixação de prazo para que a Unidade Gestora enviasse documentos comprobatórios da capacitação do servidor, a fim de possibilitar a análise quanto à incorporação da verba “Progressão Vertical 10%”, para verificar a regularidade da aposentadoria do servidor. Atendendo à decisão, a unidade gestora enviou os documentos acostados às fls. 57-62. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) elaborou o Relatório n° 1472/2017, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/922/2017, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, §2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de João Célio Garcia, servidor da Prefeitura Municipal de Palhoça, ocupante do cargo de Fiscal de Tributos, nível ANMF-I Letra

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G, matrícula nº 500015-01, CPF nº 378.131.459-68, consubstanciado no Ato nº 068/2015, de 13/10/2015, considerado legal pelo órgão instrutivo. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Palhoça - IPPA. Publique-se. Florianópolis, 13 de novembro de 2017. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

Porto Belo

PROCESSO Nº:@APE 15/00074427 UNIDADE GESTORA:Fundo Previdenciário Financeiro de Porto Belo RESPONSÁVEL:Fundo Previdenciário Financeiro de Porto Belo - PORTOBELOPREV INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Porto Belo ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de Rosangela Padilha Ortiz RELATOR: Herneus de Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 464/2017 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Rosangela Padilha Ortiz, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15/12/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03/12/2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. Na sessão plenária do dia 15/05/2017 foi deliberado pela fixação de prazo para que a Unidade Gestora enviasse a documentação por meio eletrônico com teor legível, a fim de possibilitar a análise quanto à regularidade de aposentadoria da servidora. Atendendo à decisão, a unidade gestora enviou os documentos acostados às fls. 66-94. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) elaborou o Relatório n° 1479/2017, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/921/2017, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, §2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Rosângela Padilha Ortiz, servidora da Prefeitura Municipal de Porto Belo, ocupante do cargo de Farmacêutico, matrícula nº 236801, CPF nº 315.851.910-00, consubstanciado na Portaria nº 1093/2014, de 20/10/2014, considerado legal pelo órgão instrutivo. 2. Dar ciência da Decisão ao Fundo Previdenciário Financeiro de Porto Belo. Publique-se. Florianópolis, 13 de novembro de 2017. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

Rio do Oeste

1. Processo n.: PCP-17/00130908 2. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2016 3. Responsável: Humberto Pessatti 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Rio do Oeste 5. Unidade Técnica: DMU 6. Parecer Prévio n.: 0041/2017 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Rio do Oeste a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2016 do Prefeito daquele Município à época. 6.2. Recomenda à Câmara de Vereadores a anotação e acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório DMU n. 925/2017. 6.3. Recomenda ao Município de Rio do Oeste que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Rio do Oeste. 6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 925/2016, que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Rio do Oeste. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia (Relator) 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi

Page 35: Diário Oficial Eletrônico - consulta.tce.sc.gov.brconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2017-11-16.pdf · Diário Oficial Eletrônico Quinta-Feira, 16 de novembro de 2017 - Ano 10

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LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente JULIO GARCIA Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

São Bento do Sul

PROCESSO Nº:@APE 17/00640850 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de São Bento do Sul - IPRESBS RESPONSÁVEL:Marcio Dreveck INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de São Bento do Sul ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Liane Bayerl RELATOR: Herneus de Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 463/2017 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Liane Bayerl, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15/12/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03/12/2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) elaborou o Relatório n° 2785/2017, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/852/2017, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, §2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Liane Bayerl, servidora da Prefeitura Municipal de São Bento do Sul, ocupante do cargo de Professor, Nível III, Grupo Ocupacional em extinção - Anos Iniciais, Classe H, matrícula nº 12700, CPF nº 633.351.589-20, consubstanciado no Ato nº 1863/2017, de 04/07/2017, retificado pelo Ato nº 2366/2017, de 19/09/2017, considerado legal pelo órgão instrutivo. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de São Bento do Sul - IPRESBS. Publique-se. Florianópolis, 13 de novembro de 2017. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

São Miguel da Boa Vista

1. Processo n.: PCP-17/00188655 2. Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2016 3. Responsável: Gilnei Antônio Guth 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São Miguel da Boa Vista 5. Unidade Técnica: DMU 6. Parecer Prévio n.: 0037/2017 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2016; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer

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dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPjTC n. 50984/2017; 6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de São Miguel da Boa Vista a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2016 do Prefeito daquele Município à época. 6.2. Recomenda ao Município de São Miguel da Boa Vista que, após o transito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.3. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6.4. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de São Miguel da Boa Vista. 6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator e Relatório DMU n. 929/2017 que o fundamentam, bem como do Parecer MPjTC n. 50984/2017, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação e à Prefeitura Municipal de São Miguel da Boa Vista. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes (Relator) e Julio Garcia 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Tijucas

PROCESSO Nº:@REP 17/00639681 UNIDADE GESTORA:Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Tijucas RESPONSÁVEIS:Jorge Steil e Jilson José de Oliveira INTERESSADOS:Eloi Pedro Geraldo, Fernando Fagundes, Odirlei Resini, Fernanda Melo Bayer, Esaú Bayer e Fabiano Morfelle ASSUNTO: Possíveis irregularidades concernentes à realização de despesas sem o devido processo licitatório. RELATOR: Luiz Roberto Herbst UNIDADE TÉCNICA:Divisão 5 - DLC/CAJU/DIV5 DECISÃO SINGULAR:GAC/LRH - 403/2017 Tratam os autos de representação interposta pelos senhores Eloi Pedro Geraldo, Fernando Fagundes, Odirlei Resini, Esaú Bayer, Fabiano Morfelle e senhora Fernanda Melo Bayer, Vereadores do Município de Tijucas, na qual noticiam irregularidades na realização de despesas sem o devido processo licitatório, no âmbito do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae) de Tijucas, especificamente quanto à aquisição direta de produtos/serviços junto à empresa Steil Comércio de Produtos Agropecuários Ltda. (fls. 02-75). Em data de 26 de outubro de 2017, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC) emitiu o Relatório nº 416/2017 (fls. 76-84), onde sugeriu o conhecimento da presente representação e a realização de audiência dos supostos Responsáveis. A sugestão do corpo instrutivo foi elaborada nos seguintes termos (fls. 82-84): 3.1. CONHECER REPRESENTAÇÃO interposta pelo sr. Elói Pedro Geraldo, brasileiro, casado, vereador, portador da Carteira de identidade n° 1.600.888 SSP/SC, pelo sr. Odirlei Resini, brasileiro, casado, vereador, portador da Carteira de Identidade n° 4331554 SSP/SC, pelo sr. Esaú Bayer, brasileiro, solteiro, vereador, portador da Carteira de Identidade n° 49449192 SSP/SC, pelo sr. Fabiano Morfelle, brasileiro, casado, vereador, portador da Carteira de Identidade n° 2348584 SSP/SC, pela sra. Fernanda Melo, brasileira, solteira, vereadora, portadora da Carteira de Identidade n° 3630627 SESP/SC e pelo sr. Fernando Fagundes, brasileiro, solteiro, vereador, portador da Carteira de Identidade n° 41387201 SSP/SC, comunicando supostas irregularidades para a contratação de produtos para os serviços de manutenção e automação das estações elevatórias da rede de esgoto sanitário, pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae) de Tijucas, conforme autoriza o §1º do artigo 113 da Lei Federal nº 8.666/1993 c/c artigo 65 da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, pois atendidos os requisitos previsto no artigo 24 da Instrução Normativa nº TC-0021/2015 (item 2.1. deste Relatório). 3.2. DETERMINAR AUDIENCIA do sr. Jorge Steil, Diretor Presidente do Samae de Tijucas até 31/05/2017, inscrito no CPF/MF sob o nº 450.203.459-20, gestor das contratações e ordenador de despesa, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa, possa, nos termos do art. 29, §1º da Lei Complementar Estadual nº 202/00, c/c o inciso II do artigo 5º da Instrução Normativa nº TC-021/2015, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução nº TC-06/01), apresentar justificativas, tendo em vista as seguintes irregularidades, ensejadoras de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar nº 202/2000: 3.2.1. Ausência de realização do procedimento licitatório, para realização de despesa da contratação de materiais para uso do Samae, relacionados a contratação direta de serviços e produtos da empresa Steil Comércio de Produtos Agropecuários LTDA EPP, conforme Notas de Empenho nº 16, 17, 118, 142, 167, 180 e 181, 191, 213, 214, 219, 220, 221, 226, 259, 260, 356, 392, 393, 424, 432, 433, 434, em afronta ao art. 2º da Lei (federal) nº 8.666/93, e art. 37, inc. XXI da Constituição Federal de 1988 (item 2.2.1 deste Relatório); e 3.2.2. Fracionamento de despesas em virtude da realização de diversas pequenas contratações, para contratação de materiais para uso do Samae, junto a empresa Steil Comércio de Produtos Agropecuários LTDA EPP, onde não foi preservada a modalidade de licitação pertinente ao todo que deveria ser contratado, relacionadas nas Notas de Empenho nº 16, 17, 118, 142, 167, 180 e 181, 191, 213, 214, 219, 220, 221, 226, 259, 260, 356, 392, 393, 424, 432, 433, 434, em violação ao §5º do art. 23 da Lei (federal) nº 8.666/93 (item 2.2.2 deste Relatório). 3.3. DETERMINAR AUDIENCIA do sr. Jilson José de Oliveira, atual Diretor Presidente do Samae de Tijucas, inscrito no CPF/MF sob o nº 579.485.009-44, para que, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa, possa, nos termos do art. 29, §1º, da Lei Complementar Estadual nº 202/00, c/c o inciso II do artigo 5º da Instrução Normativa nº TC-021/2015, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução nº TC-06/01),

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apresentar justificativas, tendo em vista as seguintes irregularidades, ensejadoras de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar nº 202/2000: 3.3.1. Ausência de realização do procedimento licitatório, para realização de despesa da contratação de materiais para uso do Samae, relacionados a contratação direta de serviços e produtos da empresa Steil Comércio de Produtos Agropecuários LTDA EPP, conforme Notas de Empenho nº 485, 508, 549 e 552, em afronta ao art. 2º da Lei (federal) nº 8.666/93, e art. 37, inc. XXI da Constituição Federal de 1988 (item 2.2.1 deste Relatório); e 3.3.2. Fracionamento de despesas em virtude da realização de diversas pequenas contratações, para contratação de materiais para uso do Samae, junto a empresa Steil Comércio de Produtos Agropecuários LTDA EPP, onde não foi preservada a modalidade de licitação pertinente ao todo que deveria ser contratado, relacionadas nas Notas de Empenho nº 485, 508, 549 e 552, em violação ao §5º do art. 23 da Lei (federal) nº 8.666/93 (item 2.2.2 deste Relatório). 3.3. DAR CIÊNCIA deste Relatório e da Decisão aos Representantes. Remetidos os autos a este Gabinete, passo a apreciar a sugestão de encaminhamento trazida pela Diretoria de Controle. Presentes os pressupostos de admissibilidade, impõe-se o conhecimento da Representação. Quanto ao mérito, vejo que a presente representação destina-se verificar a violação da regra da realização de procedimento licitatório na contratação de materiais/serviços junto à empresa Steil Comércio de Produtos Agropecuários LTDA., para uso do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae) de Tijucas. A diretoria técnica apontou a ausência de realização de procedimento licitatório e consequente fracionamento de despesa em virtude da realização de diversas contratações com a empresa Steil Comércio de Produtos Agropecuários LTDA., que atingem o montante de R$ 16.607,95, conforme abaixo especificado:

DESPESAS –COMPRA DIRETA

MÊS NOTA DE EMPENHO VALOR (R$)

JANEIRO/2017 16 /2017 87,45

17/2017 9,20

FEVEREIRO/2017

118/2017 126,10

138/2017 88,90

142/2017 103,40

MARÇO/2017

167/2017 142,00

180 e 181/2017 156,70

191/2017 382,40

213/2017 36,50

214/2017 636,90

219/2017 86,00

220/2017 113,50

221/2017 568,00

226/2017 86,00

ABRIL/2017 259/2017 7.999,00

260/2017 1.890,00

MAIO/2017

356/2017 99,90

392/2017 140,00

393/2017 66,00

424/2017 335,40

432/2017 24,00

433/2017 26,00

434/2017 124,00

JUNHO/2017

485/2017 143,10

508/2017 256,30

549/2017 161,20

552/2017 2.720,00

TOTAL R$ 16.607,95

Fonte: Relatório técnico – fls. 78 e documentos comprobatórios juntados na peça inicial da representação – fls. 8-75 De fato, os apontamentos, a partir do exame inicial, revelam indícios de irregularidades, em face de possível burla ao procedimento licitatório, pelo fracionamento de despesas para aquisição de materiais e serviços para uso do Samae de Tijucas, por meio de compra direta (especificação constante das notas de empenho), de forma que considero imprescindível a audiência das pessoas físicas nomeadas no supracitado Relatório de Instrução, inclusive para cumprir os princípios do contraditório e da ampla defesa. Os Representantes na peça inicial alegam, ainda, que as aquisições ocorreram por meio da empresa Steil Comércio de Produtos Agropecuários LTDA., de propriedade do irmão do ex-Diretor do Samae de Tijucas. Sobre este ponto, assim se manifestou o corpo instrutivo: Alegam os Representantes a impossibilidade de aquisição de produtos desta empresa em virtude de esta ser de propriedade do irmão do ex-Diretor do SAMAE de Tijucas. Em que pese não haver óbice legal para a contratação, por meio de processo licitatório, de parentes de servidores ou de agentes políticos, desde que observados estritamente os princípios e as regras da administração pública e as vedações expressas no art. 9º da Lei n. 8.666/93 retratam uma derivação dos princípios da moralidade, isonomia e impessoalidade. Demonstra-se, a título exemplificativo, a regra exposta na norma citada: Art. 9o Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários: [...]. III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação. Outro diploma que poderia vedar a contratação seria a Lei Orgânica Municipal. Por sua vez, a Seção XI, ao tratar “Das Proibições”, assim exarou o art. 104: Art. 104 Fica proibido o Município de Tijucas e a Câmara Municipal de Tijucas de nomearem, designarem ou contratarem funcionários, servidores e empregados para ocupar cargo em comissão, função de confiança e emprego de contratação excepcional e temporária que sejam cônjuges, companheiros ou parentes, consanguíneos (em linha reta ou colateral, até o terceiro grau) por afinidade (em linha reta até o terceiro grau, em linha colateral até o segundo grau), do Prefeito, do Vice-Prefeito, dos secretários do Poder Executivo dos titulares de cargos que lhes são equiparados, dos dirigentes dos órgãos da administração pública direta e indireta municipal, de qualquer dos Vereadores ou dos titulares de cargo de direção da Câmara Municipal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 1/2011)

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Parágrafo Único - Não se incluem nesta proibição os contratos cujas cláusulas e condições sejam uniformes para todos os interessados. (grifou-se) Logo, a princípio, a referida empresa poderá ser contratada pela Municipalidade, podendo participar das licitações normalmente. De fato, a relação dos impedidos de participarem do procedimento licitatório está elencada no artigo 9º da Lei Federal nº 8.666/93. Da leitura do referido artigo, à luz de um resultado de interpretação literal, não há menção no texto legal de vedação a parente participar da licitação, com relação ao autor do projeto, servidor, dirigente ou autor do projeto com participação em empresa. Sendo assim, não haveria qualquer impedimento a parente de gestor participar de regular processo licitatório. Todavia, no caso sob análise, há suspeitas de não realização de procedimento licitatório, o que pode ensejar na inobservância do princípio constitucional da isonomia e na ausência de seleção da proposta mais vantajosa para a administração, descumprindo os princípios básicos da administração pública, a saber, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos (art. 3º da Lei Federal nº 8.666/93). Assim, conheço da representação e acompanho a sugestão do corpo instrutivo para realização de audiência aos supostos responsáveis. Diante do exposto, decido: 1. Conhecer da Representação interposta pelos senhores Eloi Pedro Geraldo, Fernando Fagundes, Odirlei Resini, Esaú Bayer, Fabiano Morfelle e senhora Fernanda Melo Bayer, Vereadores do Município de Tijucas, por preencher os requisitos de admissibilidade e formalidades preconizados no art. 113, § 1º, Lei Federal nº 8.666/1993 c/c os previstos na Instrução Normativa nº TC-21/2015, deste Tribunal de Contas. 2. Determinar a audiência do senhor Jorge Steil, Diretor Presidente do Samae de Tijucas até 31/05/2017, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b , do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentar alegações de defesa acerca da seguinte irregularidade, ensejadora de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000: 2.1. possível fracionamento irregular de despesas relacionadas à contratação da empresa Steil Comércio de Produtos Agropecuários LTDA. para fornecimento de materiais/serviços para uso do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae) de Tijucas, caracterizando burla a obrigatoriedade de licitação, conforme Notas de Empenho nºs 16, 17, 118, 142, 167, 180 e 181, 191, 213, 214, 219, 220, 221, 226, 259, 260, 356, 392, 393, 424, 432, 433, 434, em afronta aos artigos 2º, 3º c/c o §5º do art. 23 da Lei Federal nº 8.666/93, e art. 37, inc. XXI da Constituição Federal de 1988 (itens 2.2.1 e 2.2.2 do Relatório nº DLC - 416/2017). 3. Determinar a audiência do senhor Jilson José de Oliveira, atual Diretor Presidente do Samae de Tijucas, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentar alegações de defesa acerca da seguinte irregularidade, ensejadora de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000: 3.1. possível fracionamento irregular de despesas relacionadas à contratação da empresa Steil Comércio de Produtos Agropecuários LTDA. para fornecimento de materiais/serviços para uso do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae) de Tijucas, caracterizando burla a obrigatoriedade de licitação, conforme Notas de Empenho nºs 485, 508, 549 e 552, em afronta aos artigos 2º, 3º c/c o §5º do art. 23 da Lei Federal nº 8.666/93, e art. 37, inc. XXI da Constituição Federal de 1988 (itens 2.2.1 e 2.2.2 do Relatório nº DLC - 416/2017). 4. DAR CIÊNCIA desta decisão aos Representantes, ao Representado Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Tijucas, assim como aos Conselheiros e Auditores deste Tribunal de Contas. Florianópolis, em 10 de novembro de 2017. LUIZ ROBERTO HERBST CONSELHEIRO RELATOR

Vargem Bonita

1. Processo n.: PCP-17/00194620 2. Assunto: Prestação de Contas referente ao exercício de 2016 3. Responsável: Melânia Aparecida Roman Meneghini 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Vargem Bonita 5. Unidade Técnica: DMU 6. Parecer Prévio n.: 0043/2017 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 6.1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Vargem Bonita a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2016 da Prefeita daquele Município à época. 6.2. Recomenda ao Responsável pela contabilidade do Município a elaboração de Notas Explicativas, a qual deve integrar as demonstrações contábeis consolidadas remetidas a esta Corte de Contas conforme estabelece o art. 7º, I, da Instrução Normativa n. TC-20/2015. 6.3. Recomenda ao Município de Vargem Bonita que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6.4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6.5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Vargem Bonita. 6.6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 755/2017 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Vargem Bonita. 7. Ata n.: 72/2017 8. Data da Sessão: 16/10/2017 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Julio Garcia (Relator) 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2302- Quinta-Feira, 16 de novembro de 2017

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JULIO GARCIA Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Licitações, Contratos e Convênios

Extrato de Contrato firmado pelo Tribunal de Contas do Estado CONTRATO Nº 50/2017. Assinado em 08/11/2017 entre o Tribunal de Contas de Santa Catarina e a empresa Neusa Confecções Comercial ltda. EPP, decorrente do Pregão Presencial nº 55/2017, cujo objeto é o fornecimento de uniformes para motoristas do Tribunal de Contas de Santa Catarina. O valor total do contrato é de R$ 27.492,80. O prazo de entrega do objeto é de 30 dias, a contar do recebimento da Ordem de Compra. Florianópolis, 08 de novembro de 2017. Tribunal de Contas de Santa Catarina.

Extrato de Inexigibilidade de Licitação firmada pelo Tribunal de Contas do Estado:

INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 76/2017. O Tribunal de Contas de Santa Catarina torna público a realização de Inexigibilidade de Licitação nº 76/2017, com fundamento no art. 25, II, c/c art. 13, VI, da Lei Federal nº 8.666/93, cujo objeto é a inscrição de um servidor e de cinco membros deste TCE, para participação no XXIX Congresso dos Tribunal de Contas do Brasil, a ser realizado em Goiânia/GO nos dias 22 a 24 de novembro de 2017. O valor total da Inexigibilidade é de R$ 8.500,00. Empresa Contratada: ATRICON Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil. Florianópolis, 14 de novembro de 2017. Tribunal de Contas de Santa Catarina

EXTRATO DO ACORDO DE COOPERAÇÃO TCM/GO 2017 - G 019

Espécie: Acordo de Cooperação; Participantes: Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás – TCM/GO, CNPJ nº 02.600.963/0001-51, e o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina – TCE/SC, CNPJ nº 83.279.448/0001-13; Objeto: tem por objeto o intercâmbio de informações e a cooperação técnica que envolve assuntos inerentes ao âmbito de controle externo e/ou de tecnologia da informação, visando o compartilhamento de conhecimentos e à transferência mútua de tecnologias, mediante a disponibilização de sistemas informatizados desenvolvidos pelos partícipes, bem como dos conhecimentos utilizados na sua construção e desenvolvimento, capacitação de técnicos, intercâmbio de informações, estudos e pesquisas de assuntos de interesse comum e no desenvolvimento em conjunto de soluções de comum interesse; Vigência: por 60 (sessenta) meses, a contar da data de sua assinatura, podendo ser prorrogado, na forma da legislação aplicável à espécie, por meio de aditivo; Data da assinatura: 03 de outubro de 2017; Signatários: Pelo TCM/GO, seu Presidente, Conselheiro Joaquim Alves de Castro Neto, e pelo TCE/SC, seu Presidente, o Conselheiro Luiz Eduardo Cherem. Processo ADM 17/80258957.