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PARTE II PODER LEGISLATIVO ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 1º DE JULHO DE 2005 ANO XXXIX - Nº 180 QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2013 IMPRESSO 2 D e sonho de todo bra- sileiro, a casa própria tem se tornado um pesadelo devido ao desrespeito de contratos por parte de cons- trutoras e imobiliárias, atrasos nas obras, venda de terrenos ilegais, financiamentos sem documentos regularizados e até tentativas de se culpar a Copa do Mundo e as Olimpíadas por tudo isso. Essas são algu- mas das razões que levaram a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro a prorrogar a CPI das Construtoras em mais 60 dias. A decisão foi aprovada por unanimidade nesta terça-feira (24/09), permitindo que a CPI, que se encerraria no fim do mês, O próximo passo já está definido. Segundo o presidente da comissão, deputado Gilber- to Palmares (PT), a CPI ouvirá a Caixa Econômica Federal novamente. Para ele, o banco teria sua parcela de responsa- bilidade nos atrasos de entrega de imóveis. “Além disso, ouvimos as pessoas aqui e vamos aos lo- cais constatar os problemas, o que demanda mais tempo”, explicou o parlamentar. Casos assim foram consta- tados em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, onde a construtora AG Prima lançou os condomínios Nirvana I e II, com recursos do programa “Minha Casa, Minha Vida”. O festival de irregularidades começou logo na venda dos apartamentos. Isso porque a AG Prima não é proprietária do terreno em que os em- preendimentos deveriam ser construídos. Como se não bastasse, a empreiteira tampouco conta com licença da prefeitura para tocar a obra e o anunciado convênio de financiamento com a Caixa Econômica foi cancelado. Entretanto, a AG Prima continuou a vender os imóveis assim mesmo. “A própria falta de recursos do ‘Minha Casa, Minha Vida’ influenciou negativamente no empreendimento”, reconheceu Amaury Teixeira, sócio da cons- trutora, durante depoimento à CPI, no último dia 2. “É importante frisar que o cancelamento de instalação (da obra) da prefeitura não significa que a construção não irá acontecer. É, na verdade, uma advertência para que a construtora se adapte às novas exigências”, alegou o advogado da empresa, Victor Gotelip. Risco de não haver obra Tais explicações, no entan- to, não convenceram o presi- dente da CPI. Para Gilberto Palmares, quem comprou esses apartamentos corre risco de não ver os edifícios constru- ídos. O deputado ainda tem dúvidas sobre a responsabili- dade da Caixa nas entregas de imóveis . “Os empreendimentos da construtora em São Pedro da Aldeia não têm uma pedra sequer e, ao que tudo indica, não terão. A Caixa se eximiu da responsabilidade, mas não podemos excluir seu papel nessa situação, pois muitos clientes afirmaram ter compra- do o imóvel em um feirão da Caixa. Quando foram ao local da construção, disseram terem sido atendidos por consultores da Caixa também. Isso precisa ser mais apurado”, pontuou Palmares. (colaborou Fernanda Porto) INVESTIGAÇÃO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA APROVA PRORROGAÇÃO DE COMISSÃO POR 60 DIAS Amanda Lazaroni Camilla Pontes Eduardo Paulanti Canteiro de obras da Cyrela, na Tijuca, na Zona Norte do Rio: construtora culpou a Copa e as Olimpíadas na CPI Gabriel Telles Segundo o relator da CPI, Wagner Montes (PSD), as em- preiteiras alegam uma suposta falta de mão de obra qualificada para justificar seus atrasos. Montes afirmou que, desde 2010, o Tribunal de Justiça recebeu mais de 500 ações por conta de problemas com cons- trutoras e incorporadoras. Lançado em 2010, o con- domínio Eco Park, da Cyrela, é exemplo disso. O vice-pre- sidente da empresa, Rogério Zylberstain, admite um atraso de 21 meses nos dois primeiros prédios do condomínio, em Niterói. Em depoimento no último dia 9, Zylberstain alegou faltar mão de obra e material por uma suposta demanda gerada pela Copa e pelas Olimpíadas: “Estamos muito preocupados com a imensa demanda desses dois eventos. Isto já se mostrou um problema”. Presidente da Associação Nacional de Assistência ao Consumidor e ao Trabalhador, José Roberto Oliveira explica que toda escritura de imóvel fixa um prazo de entrega, com seis meses de tolerância em casos de imprevistos. “Passado esse prazo, o consumidor pode procurar a Justiça. Após os seis meses, já é possível entrar com pedido de indenização, que pode ser por danos materiais e/ou morais, dependendo do caso”, explica o advogado. No caso da AG Prima, a imobiliária Julio Bogoricin encerrou seu contrato após a confirmação de a construtora não ser a dona do terreno on- de é — ou seria — erguido o Nirvana Beach Club, em São Pedro da Aldeia. A AG Prima e seus sócios foram incluídos no Cadastro Interno Restritivo de Habitação, que impede novos contratos com a Caixa. A Gafisa reconheceu atra- sos de 20 meses na entrega de imóveis de dois empreendi- mentos Zona Oeste do Rio e em Niterói. A empresa alegou problemas de remoção de ro- chas e de falta de mão de obra qualificada. Só no Fórum da Barra da Tijuca, existem 151 ações contra a Gafisa. Montes e Palmares ouvem depoimento de representantes da Caixa Econômica CPI ouvirá Caixa Econômica Rafael Wallace Alegações de falta de mão de obra

Diário Oficial - Poder Legislativo RJ (26/09/13)

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A população do estado do Rio conta com mais um meio de informação para ficar por dentro das principais notícias da Assembleia Legislativa do Rio. A Diretoria Geral de Comunicação Social da Casa publica no Diário Oficial do Poder Legislativo páginas com matérias sobre os acontecimentos do Parlamento.

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PARTE IIPODER LEGISLATIVO

ESTA PARTE É EDITADAELETRONICAMENTE

DESDE 1º DE JULHO DE2005

ANO XXXIX - Nº 180QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2013

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De sonho de todo bra-sileiro, a casa própria tem se tornado um

pesadelo devido ao desrespeito de contratos por parte de cons-trutoras e imobiliárias, atrasos nas obras, venda de terrenos ilegais, fi nanciamentos sem documentos regularizados e até tentativas de se culpar a Copa do Mundo e as Olimpíadas por tudo isso. Essas são algu-mas das razões que levaram a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro a prorrogar a CPI das Construtoras em mais 60 dias.

A decisão foi aprovada por unanimidade nesta terça-feira (24/09), permitindo que a CPI, que se encerraria no fi m do mês, O próximo passo já está defi nido. Segundo o presidente da comissão, deputado Gilber-to Palmares (PT), a CPI ouvirá a Caixa Econômica Federal novamente. Para ele, o banco teria sua parcela de responsa-bilidade nos atrasos de entrega de imóveis.

“Além disso, ouvimos as pessoas aqui e vamos aos lo-cais constatar os problemas,

o que demanda mais tempo”, explicou o parlamentar.

Casos assim foram consta-tados em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, onde a construtora AG Prima lançou os condomínios Nirvana I e II, com recursos do programa “Minha Casa, Minha Vida”. O festival de irregularidades começou logo na venda dos apartamentos. Isso porque a AG Prima não é proprietária do terreno em que os em-preendimentos deveriam ser construídos.

Como se não bastasse, a empreiteira tampouco conta com licença da prefeitura para tocar a obra e o anunciado convênio de fi nanciamento com a Caixa Econômica foi cancelado. Entretanto, a AG Prima continuou a vender os imóveis assim mesmo.

“A própria falta de recursos do ‘Minha Casa, Minha Vida’ infl uenciou negativamente no empreendimento”, reconheceu Amaury Teixeira, sócio da cons-trutora, durante depoimento à CPI, no último dia 2.

“É importante frisar que o cancelamento de instalação (da obra) da prefeitura não signifi ca que a construção não irá acontecer. É, na verdade,

uma advertência para que a construtora se adapte às novas exigências”, alegou o advogado da empresa, Victor Gotelip.

Risco de não haver obraTais explicações, no entan-

to, não convenceram o presi-dente da CPI. Para Gilberto Palmares, quem comprou esses apartamentos corre risco de

não ver os edifícios constru-ídos. O deputado ainda tem dúvidas sobre a responsabili-dade da Caixa nas entregas de imóveis .

“Os empreendimentos da construtora em São Pedro da Aldeia não têm uma pedra sequer e, ao que tudo indica, não terão. A Caixa se eximiu da responsabilidade, mas não

podemos excluir seu papelnessa situação, pois muitosclientes afi rmaram ter compra-do o imóvel em um feirão da Caixa. Quando foram ao localda construção, disseram terem sido atendidos por consultoresda Caixa também. Isso precisa ser mais apurado”, pontuou Palmares. (colaborou Fernanda Porto)

INVESTIGAÇÃO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA APROVA PRORROGAÇÃO DE COMISSÃO POR 60 DIAS

Amanda LazaroniCamilla PontesEduardo Paulanti

Canteiro de obras da Cyrela, na Tijuca, na Zona Norte do Rio: construtora culpou a Copa e as Olimpíadas na CPI

Gabriel Telles

Segundo o relator da CPI, Wagner Montes (PSD), as em-preiteiras alegam uma suposta falta de mão de obra qualifi cada para justifi car seus atrasos. Montes afi rmou que, desde 2010, o Tribunal de Justiça recebeu mais de 500 ações por conta de problemas com cons-trutoras e incorporadoras.

Lançado em 2010, o con-domínio Eco Park, da Cyrela, é exemplo disso. O vice-pre-sidente da empresa, Rogério Zylberstain, admite um atraso de 21 meses nos dois primeiros prédios do condomínio, em Niterói. Em depoimento no último dia 9, Zylberstain alegou faltar mão de obra e material por uma suposta demanda gerada

pela Copa e pelas Olimpíadas: “Estamos muito preocupados com a imensa demanda desses dois eventos. Isto já se mostrou um problema”.

Presidente da Associação Nacional de Assistência ao Consumidor e ao Trabalhador, José Roberto Oliveira explica que toda escritura de imóvel fi xa um prazo de entrega, com seis meses de tolerância em casos de imprevistos. “Passado esse prazo, o consumidor pode procurar a Justiça. Após os seis meses, já é possível entrar com pedido de indenização, que pode ser por danos materiais e/ou morais, dependendo do caso”, explica o advogado.

No caso da AG Prima, a

imobiliária Julio Bogoricin encerrou seu contrato após a confi rmação de a construtora não ser a dona do terreno on-de é — ou seria — erguido o Nirvana Beach Club, em São Pedro da Aldeia. A AG Prima e seus sócios foram incluídos no Cadastro Interno Restritivo de Habitação, que impede novos contratos com a Caixa.

A Gafi sa reconheceu atra-sos de 20 meses na entrega de imóveis de dois empreendi-mentos Zona Oeste do Rio e em Niterói. A empresa alegou problemas de remoção de ro-chas e de falta de mão de obra qualifi cada. Só no Fórum da Barra da Tijuca, existem 151 ações contra a Gafi sa. Montes e Palmares ouvem depoimento de representantes da Caixa Econômica

CPI ouvirá Caixa Econômica

Rafael WallaceAlegações de falta de mão de obra

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A Assembleia Legislativa aprovou, em discussão única, o projeto de lei

808/11, que corrige os limites de Varre-Sai, na Região Noroeste,

incluindo no município as loca-lidades de Arataca e Jacutinga — que pertencem hoje à vizinha Porciúncula.

Os dois bairros têm cerca de mil habitantes e, segundo o autor da proposta, Jânio Mendes

(PDT), moradores e vereadores reivindicavam a correção. “Essas localidades são historicamente vinculadas a Varre-Sai e seus moradores são eleitores de lá”, disse o deputado, logo após a votação, nesta terça (24/09).

Mendes explicou que o erro foi descoberto no Censo de 2007, quando o mapa do GPS do IBGE mostrou os dois lo-cais nos limites de Porciúncula. “Foi quando percebemos que a legislação sobre os limites da

cidade estava equivocada”, dis-se o representante de Arataca, Sebastião de Oliveira.

O projeto será enviado ao governador Sérgio Cabral, queterá 15 dias úteis para sancioná-lo ou não.

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DIÁRIO OFICIAL PARTE II - PODER LEGISLATIVO

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ENVIO DE MATÉRIAS: As matérias para publicação deverão ser enviadas pelo sistema edof’s ou entregues em mídia eletrônica nas Agências Rio ou Niterói.PARTE I - PODER EXECUTIVO: Os textos e reclamações sobre publicações de matérias deverão ser encaminhados à Assessoria para Preparo e Publicações dos Atos Oficiais - à Rua Pinheiro Machado, s/nº - (Palácio Guanabara - Casa Civil), Laranjeiras, Rio de Janeiro - RJ, Brasil - CEP 22.231-901Tels.: (0xx21) 2334-3242 e 2334-3244.

PUBLICAÇÕES

AGÊNCIAS DA IMPRENSA OFICIAL - RJ: Atendimento das 09:00 às 17:00 horas

RI O - Rua São José, 35, sl. 222/24Edifício Garagem Menezes CortesTels.: (0xx21) 2332-6548, 2332-6550 e Fax: 2332-6549

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PUBLICAÇÃO SEMANAL - Quintas-feiras

As matérias publicadas nas páginas 1 a 4 são de responsabilidade da Subdiretoria

Geral de Comunicação Social da Alerj

Luisi ValadãoSubdiretora de Comunicação Social

Ana Paula TeixeiraDiagramação

Haroldo Zager Faria TinocoDiretor - PresidenteJorge Narciso Peres

Diretor - Industrial

Valéria Maria Souto Meira Salgado

Diretora Administrativo - Financeira

Marcelo DiasEditor

Varre-Sai tem seus limites corrigidos e pode ter mais dois bairrosGEOGRAFIA MUNICÍPIO DO NOROESTE REIVINDICA LOCALIDADES INCLUÍDAS NA VIZINHA PORCIÚNCULA

Fernanda Porto

A Comissão de Direitos da Pessoa com Defi -ciência da Assembleia

Legislativa irá encaminhar um manifesto ao Congresso Na-cional contra a criação de um estatuto para defi cientes. O do-cumento também será assinado pela OAB e pela Defensoria Pública. Dentre as críticas, está o temor pela reserva de vagas no mercado de trabalho.

A decisão foi tomada nes-ta segunda-feira (23/09) numa audiência na Alerj. O relató-rio será entregue à relatora do estatuto, a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), que é tetraplégica, com propostas como uma lei para cumprir a Convenção Internacional sobre

os Direitos das Pessoas com Defi ciência. “Somos contra a aprovação do estatuto como um todo, especialmente como está”, resumiu o presidente da comissão, o deputado Márcio Pacheco (PSC).

O parlamentar também de-fende a manutenção de escolas de educação especial e a exclusão dos artigos 54 e 122 do projeto, sobre o mercado de trabalho: “A aprovação do texto com o artigo 122 representa um risco de que mais de 2 mil defi cientes percam seus empregos no Rio”.

“Precisamos que as leis que já existem sejam cumpridas”, disse a superintendente do Ins-tituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Defi ciência, Teresa d’Amaral, acrescentando que a Secretaria Nacional da Pessoa

com Defi ciência não participou da discussão do projeto.

Outro temor é o do fi m dos colégios de educação especial. “Inclusão não é jogar todo mundo na mesma sala. Existem

crianças que podem ser incluídas em turmas regulares e outras que precisam de tratamento especializado”, diz a professora Edicléa Mascarenhas, do grupo Pestalozzi.

Já o presidente da Comissão da Pessoa com Defi ciência da OAB, Geraldo Nogueira, co-brou uma lei regulamentandoesses direitos e ressalvou que oprojeto tem trechos positivos.

ESTATUTO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Proposta questionadaThiago Manga

O plenário da Alerj fi cou lotado na audiência pública para discutir o projeto do estatuto nacional para defi cientes

Gabriel Esteves

Os usuários de termi-nais de transportes públicos devem ga-

nhar mais uma proteção. A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta terça-feira (24/09) o projeto de lei 1.162-A/11, que determina a existência de pelo menos dois desfi briladores para casos de emergência nesses locais. O

aparelho permite a ressurrei-ção de pacientes com parada cardíaca.

“São muitas as pessoas que utilizam esses serviços e é alta a incidência de problemas cardía-cos na população. A existência desses aparelhos e de pessoas com capacitação para utilizá-los em caso de emergências poderá salvar vidas”, salienta

o autor da proposta, deputado Xandrinho (PV).

O projeto prevê que metade dos funcionários de estações de metrô, trens, barcas e rodovi-árias seja treinada para operar o equipamento. Agora, o tex-to seguirá para o governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar a proposta. (Fernanda Porto)

SAÚDE LEI EXIGE DESFIBRILADORES EM TERMINAIS DE TRANSPORTE

Socorro cardíaco no ponto fi nal ÔNIBUS DA ALERJO ônibus da Comissão de Defesa do Consumidor da

Alerj fi cará em Vassouras até sábado (28), na Avenida

Expedicionário Oswaldo de Almeida Ramos, em frente

ao Espaço Cultural Wilson Guedes, das 9h às 17h. Os

interessados em tirar dúvidas também podem ligar para o

Disque Defesa do Consumidor (0800-282-7060), acessar

o site www.alerj.rj.gov.br/cdc ou escrever para Rua da

Alfândega 8, Centro, Rio de Janeiro (RJ), CEP 20.070-000.

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PODER LEGISLATIVO ��������� � �

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VEN H A FAZER PARTEDA H ISTÓR I A DO R IO

Par t ic ipe do Fórum Permanentede Desenvolv imento Est ratég ico doEstado do R io de Janei ro na ALER J.

Veja a lguns exemplos de ações rea l i zadasa pa r t i r do t raba l ho do Fórum:

Um espaço aber to à população, onde a soc iedade

c iv i l, a s un iversidades e o poder públ ico debatem

impor tantes temas e aprofundam pa rcer ias que

cont r ibuem pa ra o desenvolv imento econôm ico,

soc ia l e ambienta l do estado.

Aumento da va l idade da cer t idão de débitos f isca isda Procurador ia Gera l do Estado para 180 d ias.

Promulgação da lei que cr ia a Ca r ta de Ser v iços ao Cidadão.

Aper feiçoamento da lei estadua l de I novação Tecnológ ica, um ma rco na relação ent re empresas e un iversidades.

Mov imento pela aprovação da PLC 591/2010, que mod i f ica a Lei Gera l da Micro e Pequena Empresa.

Mobi l i zação em defesa dos roya l t ies.

Produção de pr i nc ípios pa ra torna r um projeto de lei sustentável, publ icados no Diá r io Of ic ia l do Poder Leg i slat ivo.

Est ímulo à reg iona l i zação do tur i smo por meio de mapa e de pesqu isa sobre o impac to do setor no desenvolv imento das c idades.

Fomento ao desenvolv imento do espor te, com a produção do mapa e do Caderno de Espor tes do Estado do R io de Janei ro.

Cr iação da Rede de Formação Prof i ssiona l Tecnológ ica Cont i nuada - Capac ita R io.

Debate sobre concessão dos aeropor tosà i n ic iat iva pr ivada, em 2010, ao cobra r a melhoria da infraestrutura aeroportuária.

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Cont r ibua pa ra o desenvolv imento do estado.

w w w.querod iscut i romeuestado.r j.gov.br

w w w.mead ic iona.com/forumdesenvolv imento

A comunidade judaica te-rá seus feriados mais importantes incluídos

no calendário ofi cial do funcio-nalismo público. A Alerj apro-vou o projeto de lei 2.435/2013, enviado pelo Poder Executivo, para dispensa dos servidores judeus do trabalho nos dias em que são celebrados o Rosh Hashaná (Ano Novo), o Yom Kippur (Dia do Perdão) e o

Pessach, que marca o êxodo do povo judeu do Egito.

Originalmente, a dispensa no Pessach seria apenas no primeiro e no sétimo dias, mas a Casa aprovou uma emenda do deputado Gerson Bergher (PSDB) incluindo o segundo também. “Os dois primeiros são dias de intensa reza na comuni-dade”, justifi cou o parlamentar, judeu e com trabalho dedicado à causa judaica.

Enquanto as primeiras datas

caem em setembro ou outu-bro, o Pessach (passagem, em português) é comemorado em abril. As celebrações judaicas são móveis, já que seguem um calendário lunissolar, baseado nas trajetórias da Lua e do Sol.

Na justifi cativa, o governa-dor Sérgio Cabral explica quejá existia essa previsão na Lei2.874/1997 — que é questionada na Justiça sob alegação de vício de iniciativa —, da deputada Graça Matos (PMDB).

RELIGIÃO DATAS JUDAICAS INCLUÍDAS NO CALENDÁRIO DO ESTADO

Servidores judeus terão feriadosFernanda Porto

Bergher acompanha a votação para inclusão das datas judaicas no calendário

Rafael Wallace

A Comissão de Gover-nança da Região Me-tropolitana da Assem-

bleia Legislativa irá propor ao governo um planejamento inte-grado para os 20 municípios do Grande Rio. A ideia é fazer com que haja políticas públicas con-vergentes entre essas cidades.

“O objetivo é criar um pla-nejamento de acordo com as últimas determinações do Su-premo Tribunal Federal, que dá autonomia aos municípios, mas pede gestão compartilhada entre prefeituras e governo”, ex-plicou a presidente do colegiado, Aspásia Camargo (PV), nesta terça-feira (24/9), durante uma audiência da comissão.

Segundo o pesquisador Ju-ciano Rodrigues, do Observató-rio das Metrópoles, da UFRJ, a ausência de um plano conjunto é vista diariamente nas ruas: “A concentração de empresas e in-dústrias na capital eleva o nível de locomoção de pessoas da periferia para o centro urbano nos mesmos horários, tornando o trânsito caótico”.

GRANDE RIO DEPUTADOS DISCUTEM PLANEJAMENTO PARA 20 CIDADES

Comissão quer plano metropolitanoCamilla Pontes AAlerj aprovou a cria-

ção de uma semana para prática de kung

fu e tai chi chuan e da terapia liangong no estado. Segundo o projeto de lei 2.115/2013, apresentado por Rosângela Gomes (PRB), o objetivo é disseminar a prática dessas atividades de origem chinesa, sobretudo para recuperação de

usuários de drogas e vítimas de lesões crônicas e doenças respiratórias.

“Eu noto diferença sobre-tudo no combate ao estresse, pois essas modalidades inte-gram a prática esportiva como bem-estar”, aponta a depu-tada, que começou a praticartai chi chuan há dois meses. (Fernanda Porto)

SAÚDE TAI CHI CHUAN EM PRAÇA PÚBLICA

Plano zen para bem-estar

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Seu canal diretopara fazer denúncias.www.alerj.rj.gov.br