152

Dicionário Socioambiental do Amapá

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Dicionário Socioambiental do Amapá
Page 2: Dicionário Socioambiental do Amapá
Page 3: Dicionário Socioambiental do Amapá

Dicionário Socioambiental do Amapá2.a Edição

Macapá-AP2021

Alcione Cavalcante(ORGANIZADOR)

Page 4: Dicionário Socioambiental do Amapá

É proibida reprodução total ou parcial sem autorização expressa do autor da obra, conforme Lei n.º 5.988, de 14 de dezembro de 1973 e Lei n.º 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

C376d Cavalcante, Alcione.

Dicionário Socioambiental do Amapá. 2.a Ed./ Alcione Cavalcante (Org.) - . Macapá: 2021.

150p.: 23 x 16cm.

ISBN 000-00-000000-0-0

1. Meio Ambiente - Dicionário. 2. Desenvolvimento Eco-nômico. 3. Gestão Ambiental. I. Título.

CDD: 579.503

Copyright© 2021 by Alcione Cavalcante (organizador).Direitos desta edição reservado ao Ministério Público do Estado do Amapá

Ivana Lúcia Franco CeiProcuradora Geral do Ministério Público do Estado do Amapá

Marcelo Moreira dos Santos Promotor de Justiça da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e de Conflitos Agrários

Organização: Alcione Cavalcante – Eng. Florestal Prefácio: Alcione CavalcanteCatalogação e normalização: ...Projeto gráfico e capa: Marcio Leite Marinho.

Colaboração:Francisco Michael de Brito Ribeiro – GeógrafoJose da Graças dos Santos Torres – Eng. FlorestalMainar Vasconcelos Mourão Filho – Gestor Ambiental

Tiragem 1.000 exemplaresExemplares desta publicação podem ser solicitados à:MP-AP, Rua .... , 0000 - Sãp Lázaro - Macapá - AP - CEP: 68.000-000.

Page 5: Dicionário Socioambiental do Amapá

Dedico esta obra:

À minha esposa Vilma, aos meus filhos e netos, pelo apoio e incentivo.

Aos colegas da PRODEMAC pela motivação e sugestões na área técnica.

Page 6: Dicionário Socioambiental do Amapá
Page 7: Dicionário Socioambiental do Amapá

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

SumárioPrefácio 2º Edição ................................................................................9

A ....................................................................................................11

B ....................................................................................................28

C ....................................................................................................30

D ....................................................................................................47

E .....................................................................................................49

F .....................................................................................................54

G ....................................................................................................62

H ....................................................................................................64

I ......................................................................................................65

L .....................................................................................................72

M ...................................................................................................78

N ....................................................................................................83

O ....................................................................................................85

P ....................................................................................................87

R ..................................................................................................112

S ...................................................................................................123

T ...................................................................................................132

U ..................................................................................................137

V ..................................................................................................139

Z ...................................................................................................141

Anexo - Normas Constantes do Dicionário ..................................145

Page 8: Dicionário Socioambiental do Amapá
Page 9: Dicionário Socioambiental do Amapá

9

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Prefácio 2º Edição

Como destacado no prefácio da primeira edição do Dicionário Socioambiental do Amapá, a obra foi idealizada e construída em decorrência da necessidade de sistematização dos termos mais co-mumente utilizados no manejo das questões ambientais, áreas fun-diária, de meio ambiente e urbanismo do Estado.

À época de sua idealização e publicação evidenciamos que o mesmo nascia com duas certezas. A primeira, que era uma obra ina-cabada e por consequência a necessitar de complementos. A segun-da, que iria demandar constantes atualizações. Passados dois anos de seu lançamento tal quadro se confirmou em função dinamismo e complexidade inerentes ao setor ambiental, fundiário e urbano, que incorporam rotineiramente novos termos ao seu cotidiano.

Longe de ter a pretensão de conceituar termos e expressões socioambientais usados no Amapá, esta publicação com mais de 450 verbetes, se apoia basicamente na legislação ambiental, urbana e fundiária do Estado, na dos municípios, em publicações técnicas produzidas por instituições amapaenses e, no caso das Unidades de Conservação, através da citação dos respectivos atos de criação.

Esperamos com esta publicação, facilitar o acesso a termino-logia socioambiental por parte dos profissionais e acadêmicos com atuação e estudos nas áreas fundiária, meio ambiente e urbanismo no Estado.

Por fim gostaria de registrar o apoio recebido do Ministério Público do Estado do Amapá, através de sua Procuradoria Geral de Justiça, Dra. Ivana Lúcia Franco Cei e da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Conflitos Agrários, através do Dr. Mar-celo Moreira dos Santos.

Alcione Cavalcante

Page 10: Dicionário Socioambiental do Amapá
Page 11: Dicionário Socioambiental do Amapá

11

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Açaí adulto: o estipe de açaí após emitir a primeira frutificação. (Art. 74, § 1º, Inciso II do Decreto nº 3325/13).

Aditivo. Substância ou produto adicionado a agrotóxicos, compo-nentes e afins, visando melhorar sua ação, função, durabilidade, es-tabilidade e detecção ou para facilitar o processo de produção. (Art. 3 º, Inciso VII do Decreto nº 4845/18).

Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amapá – ADAP. Ór-gão autônomo, sem personalidade jurídica, vinculada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, à qual compete captar recursos inter-nos e externos, assessorar diretamente a Secretaria de Estado do Meio Ambiente na elaboração de Planos de Fomento dentre as di-retrizes propostas, como também executar as ações que lhe forem delegadas pelo titular da SEMA. (Art.3º da Lei nº 0267/96).

Agência de fomento. Órgão ou instituição de natureza pública ou privada que tenha entre os seus objetivos o fomento de ações des-tinadas a estimular e promover o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação. (Art. 2º, inciso IV da Lei 2333/18).

A

Page 12: Dicionário Socioambiental do Amapá

12

Alcione Cavalcante

Agente ambiental comunitário. Cidadãos residentes nas comunida-des rurais, urbanas e/ou nas Unidades de Conservação, conforme definida pelo SNUC, sob gerenciamento do Estado, onde o projeto será desenvolvido, maiores de 18 anos de idade, que saibam ler e escrever e que após seleção e capacitação, possam contribuir de forma voluntária para a prática das ações de educação ambiental e monitoramento do uso sustentável dos recursos naturais de suas respectivas comunidades. (Art. 1º, Parágrafo único da Resolução COEMA nº 024/10).

Agente biológico de controle. Organismo vivo, de ocorrência natu-ral ou obtida por manipulação genética, introduzido no ambiente para o controle de uma população ou de atividades biológicas de outro organismo vivo considerado nocivo. (Art. 3 º, Inciso VIII do Decreto nº 4845/18).

Agente poluidor. Qualquer pessoa física ou jurídica de direito pú-blico ou privado, responsável direta ou indiretamente por atividade causadora de degradações ambiental. (Art. 2º, Inciso V da Lei Muni-cipal nº 948/98 – PMM).

Agente poluidor ou perturbador. É a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direta ou indiretamente por atividade de degradação ambiental. (Art. 120, Inciso V da Lei Com-plementar nº 005/94).

Agrotóxicos e afins. Produtos e os agentes de processos físicos, quí-micos ou biológicos destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e no beneficiamento dos produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou plantadas e de ou-tros ecossistemas e ambientes urbanos públicos ou privados, na sua limpeza e manutenção, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora e da fauna, a fim de preservá-las da

Page 13: Dicionário Socioambiental do Amapá

13

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e produtos químicos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimulantes e inibidores do crescimento. (Art. 3 º, In-ciso I da Lei nº 2.246/ 17).

Agrotóxicos, seus componentes e afins. São os produtos químicos destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas nativas ou implantadas e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finali-dade seja a de preservá-los da ação danosa de seres vivos conside-rados nocivos, bem como, as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento (Art. 2º Lei nº 080/93, revogada pela Lei nº 2.246/ 17).

Alienação. Doação ou venda, direta ou mediante licitação, nos ter-mos da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, do domí-nio pleno das terras previstas no art. 1º da Lei Complementar nº 110/18. (Art. 2º, Inciso XI da Lei Complementar nº 110/18).

Anelamento. É a técnica de eliminação de árvores para restauração natural, que consiste na retirada de uma porção externa da seção transversal onde se encontra o floema (casca), impedindo assim a condução de seiva elaborada para as raízes da planta. (Art. 43, inci-so II do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Animais. Todo ser vivo pertencente ao reino animal, executando-se o Homo sapiens, abrangendo inclusive: I - fauna urbana não do-miciliada, nativa ou exótica; II - fauna domesticada e domiciliada, de estimação ou companhia, nativa ou exótica; III - fauna nativa ou exótica que componha plantéis particulares para qualquer finalida-de. (Art. 3º da Lei nº 1853/15).

Page 14: Dicionário Socioambiental do Amapá

14

Alcione Cavalcante

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART. Instrumento através do qual o profissional registra as atividades técnicas de sua respon-sabilidade. (Art. 2 º, Inciso VII do Decreto nº 3325/13.

Anuência visando a utilização de recursos naturais no interior da Floresta Estadual do Amapá - FLOTA/AP. Ato administrativo ex-pedido pelo Instituto Estadual de Florestas do Amapá-IEF, com o objetivo de licenciamento ambiental para atividades desenvolvidas por populações residentes e populações usuárias de recursos natu-rais existentes no interior da Floresta Estadual do Amapá-FLOTA-AP, bem como para empreendimentos que promovam impactos am-bientais, localizados no interior ou na sua zona de amortecimento, que afetem direta ou indiretamente essa Unidade de Conservação. (Art. 1º da Instrução Normativa IEF nº 001/16).

Aquicultor. Pessoa física ou jurídica que se dedique a criação de seres aquáticos que tenham todo ou parte do ciclo de vida na água para fins de alimentação humana ou ornamental. (Art. 1º da Lei nº 0898/05).

Aquicultura. Cultivo e criação de organismos aquáticos, incluindo peixes, moluscos, crustáceos, quelônios, anfíbios, répteis e plantas aquáticas, mediante a intervenção do homem no processo de cul-tivo e criação visando aumentar a produção em operações como reprodução, estocagem, alimentação, proteção contra predadores e outros. (Art. 2º, inciso I da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM.

Arborização urbana. Conjunto de vegetais de porte arbóreo planta-do e espontâneo dentro do perímetro urbano. (Art. 43, inciso III do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Arbusto. Vegetal lenhoso de porte variável, mas não superior a 6 m de altura, e cujo caule emite ramificações muito próximas do solo, ou a partir deste. (Art. 43, inciso IV do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Page 15: Dicionário Socioambiental do Amapá

15

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Área circundante de unidade de conservação. Área definida por um raio de 10 km, a partir dos limites da unidade. (Art. 2º, Inciso VI da Resolução COEMA nº 018/09).

Área de conservação ou de preservação permanente. Área de do-mínio público ou privado, destinado à conservação dos recursos na-turais, devido a sua importância, beleza, raridade, valor científico, cultural ou lazer. (Art. 113, Inciso IX da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Área de domínio público. Logradouros públicos e áreas mantidas pelo Poder Público, tais como reservas biológicas, florestas, nascen-tes, jardins e canteiros centrais de avenidas. (Art. 113, Inciso VI da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Área de efetiva exploração florestal – AEF. É a área efetivamente explorada na UPA, considerando a exclusão das áreas de preser-vação permanente, inacessíveis, de infraestrutura e outras even-tualmente protegidas. (Art. 2º, Inciso IX da Resolução COEMA nº 013/09, Art. 2 º, Inciso I do Decreto nº 3325/13).

Área de manejo florestal - AMF. Conjunto de Unidades de Manejo Florestal que compõe o PMFS, contíguas ou não, localizadas no Es-tado do Amapá. (Art. 2º, Inciso V da Resolução COEMA nº 013/09, Art. 2 º, Inciso II do Decreto nº 3325/13).

Área de preservação permanente. (A). Definidas como áreas ou ve-getação situadas: I - ao longo dos rios ou de outros cursos d’água desde seu nível mais alto, em faixa marginal cuja largura mínima seja: a) de 30 (trinta) metros para os cursos com menos de 10 (dez) metros de largura; b) de 50 (cinquenta) metros para os cursos que tenham de 10 (dez) a menos de 50 (cinquenta) metros de largura; c) de 100 (cem) metros para os cursos que tenham de 50 (cinquenta) a menos de 200 (duzentos) metros de largura; d) de 200 (duzentos)

Page 16: Dicionário Socioambiental do Amapá

16

Alcione Cavalcante

metros para os cursos que tenham de 200 (duzentos) metros a me-nos de 600 (seiscentos) metros de largura; e) de 500 (quinhentos) metros para os cursos que tenham largura igual ou superior a 600 (seiscentos) metros. II - Ao redor dos lagos temporários ou perma-nentes e reservatórios de águas naturais ou artificiais; (Art. 41 da Lei Complementar nº 005/94). (B). Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. (Art. 2 º, Inciso IV do Decreto nº 3325/13). (C). Áreas de grande importância ecológica, cobertas ou não por vegetação nativa, que têm como função preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiver-sidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. (Art. 43, inciso VII do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Área de Proteção Ambiental da Fazendinha – APA da Fazendinha. Unidade conservação de uso sustentável criada com o objetivo de conciliar a permanência da população local com a proteção ambien-tal, através do uso racional dos recursos naturais e da busca de al-ternativas econômicas sustentáveis para a comunidade residente. (Art. 1º da Lei nº 0873/04). A APA da Fazendinha é localizada ao Município de Macapá, faz divisa com o Município de Santana e com o Rio Amazonas, com área de 135,5924 hectares. Anteriormente a área fazia parte da Reserva Biológica da Fazendinha, primeira uni-dade de conservação criada pelo então Governo do Território Fe-deral do Amapá, através do Decreto (N) nº 020, de 14 de dezembro de 1984.

Área de Proteção Ambiental do Rio Curiaú (APA do Rio Curiaú). Unidade de Conservação de Uso Sustentável, criada com o objetivo

Page 17: Dicionário Socioambiental do Amapá

17

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

de proteger e conservar os recursos naturais ali existentes, visan-do a melhoria da qualidade de vida das comunidades tradicionais residentes no local. (Art. 1º da Lei nº 0431/98). A APA do Curiaú está localizada no Município de Macapá, sendo que sua porção les-te se limita com o Rio Amazonas. Destaca-se ainda por abrigar em seu interior 3.321,8931 hectares destinados aos Remanescentes de Quilombo da Comunidade do Rio Curiaú. Anteriormente a área era considerada de Relevante Interesse Ecológico e Cultural (ARIEC do Curiaú) instituída através do Decreto nº 0024/90.

Área de ressaca. Áreas onde se localizam as bacias de acumulação de água, influenciadas pelo regime de marés, dos rios e das chuvas. (Art. 43, inciso V do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Área rural consolidada. Área de imóvel rural com ocupação antrópi-ca preexistente a 22 de julho de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida, neste último caso, a ado-ção do regime de pousio. (Art. 2 º, Inciso V do Decreto nº 3325/13).

Área verde. (A). Área descoberta e permeável do terreno, dotada de vegetação que contribua para o equilíbrio climático e favoreça a drenagem de águas pluviais. (Art. 6º, inciso II da Lei Complemen-tar Municipal nº 030/04 – PMM). (B). Toda área onde predominar qualquer forma de vegetação, quer seja nativa ou não, de domínio público ou privado. (Art. 113, Inciso VIII da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Área verde urbana. Espaço urbano livre no qual há predominância da vegetação arbórea, destinado ao uso público, para o lazer ativo ou contemplativo, e para influenciar no equilíbrio climático da ci-dade. (Art. 43, inciso VI do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Áreas de interesse social. São áreas definidas pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental do Município e nas quais se

Page 18: Dicionário Socioambiental do Amapá

18

Alcione Cavalcante

estejam implantando políticas e programas de regularização fundiá-ria e de promoção da habitação de interesse social. (Art.128 da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM).

Áreas de interesse turístico – AIT. São as destinadas prioritaria-mente para o desenvolvimento de atividades voltadas para o turis-mo sustentável incluindo: I - espaços públicos e privados de cultura e lazer; II - atracadouros e portos turísticos; III - via estrutural de in-tegração da orla; IV - equipamentos de comércio e de serviços, tais como o mercado municipal e demais mercados populares; V - esta-belecimentos hoteleiros. (Art. 137 da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM).

Áreas de manejo sustentável. Áreas onde se realizem predomi-nantemente atividades econômicas voltadas para a extração de re-cursos naturais, pesca, produção agrícola ou serviços de turismo, utilizando-se procedimentos que assegurem a conservação da di-versidade biológica e dos ecossistemas. (Art. 52 da Lei Complemen-tar Municipal nº 026/04 – PMM).

Áreas de preservação permanente declaradas por ato do Poder Público. Trata-se de vegetação destinada a: I - atenuar a erosão da terra; II - formar faixas de proteção ao longo das rodovias, ferrovias e dutos; III - proteger sítios de excepcional beleza cênica ou com-provado valor científico, histórico e cultural; IV - asilar espécimes de fauna e/ou flora ameaçadas de extinção, bem como aquelas que sirvam como local de pouso ou de reprodução de migratórios e/ ou residentes; V - assegurar condições de bem-estar público; VI - pro-teger sítios de elevada importância ecológica. (Art. 42 da Lei Com-plementar nº 005/94).

Áreas reservadas. Áreas que receberão adequada conservação, conforme se segue: I - Às indicadas nos Incisos I a VI, do art. 2° Lei

Page 19: Dicionário Socioambiental do Amapá

19

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Federal n° 10.304 de 05 de novembro de 2001; II - Às indicadas no Zoneamento Ecológico Econômico à preservação dos recursos hí-dricos, paisagísticos ou ecológicos e à proteção da flora e fauna na-tivas, compreendidas as faixas de entorno necessárias a assegurar a integridade física das mesmas; III - À construção de estradas de rodagem, ferrovias, campos de pouso, aeroportos, barragens, por-tos, hidrovias e outras obras de interesse público; IV - Os terrenos ocupados por prédios públicos; V - À implantação de Projetos de as-sentamentos Agrícolas, Extrativista ou de Desenvolvimento Susten-tável, reconhecimento de territórios quilombolas e comunidades locais; VI - À implantação de distritos industriais ou agroindustriais; VII - Às que obtenham da União Concessão ou Permissão de lavra para exploração de recursos minerais e fontes de águas minerais e termais, compreendidas as áreas de servidão adjacentes necessá-rias a sua exploração; VIII - Às áreas com ocupações urbanas con-solidadas, e as requeridas para a expansão urbana, conforme Plano Diretor do município; IX - Às áreas de Unidades de Conservação es-tadual constituídas; X - A quaisquer outros fins de interesse público ou social, vinculados aos planos de desenvolvimento socioeconômi-co, e ambiental do Estado. (Art. 8º da Lei Complementar nº 110/18).

Áreas úmidas: (A). Pantanais e superfícies terrestres cobertas de forma periódica por águas, cobertas originalmente por florestas ou outras formas de vegetação adaptadas à inundação; (Art. 2 º, In-ciso VI do Decreto nº 3325/13). (B). São áreas episodicamente ou periodicamente inundadas pelo transbordamento lateral de rios ou lagos e/ou pela precipitação direta ou pelo afloramento do lençol freático, de forma que a biota responde ao ambiente físico-químico com adaptações morfológicas, anatômicas, fisiológicas e etológicas, gerando estruturas específicas e características dessas comunida-des. (Art. 43, inciso VIII do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Page 20: Dicionário Socioambiental do Amapá

20

Alcione Cavalcante

Árvore. Vegetal de tronco lenhoso cujos ramos só saem a certa al-tura do solo e crescem acima de 6 metros de altura. (Art. 43, inciso XI do Decreto Municipal n º 1678/16 – PMM).

Árvores finas. aquelas com circunferência a altura do peito (CAP) maior ou igual a 15 cm e menor que 60 centímetros. (Art. 74, § 1º, Inciso III do Decreto nº 3325/13).

Árvores grossas. aquelas com CAP igual ou superior a 140 centíme-tros. (Art. 74, § 1º, Inciso V do Decreto nº 3325/13).

Árvores-matrizes. Árvores selecionadas, por manifestarem as carac-terísticas morfológicas e fenológicas próprias da espécie, para serem fornecedoras de sementes ou outros materiais para propagação ve-getativa. (Art. 43, inciso X do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Árvores médias. aquelas com CAP maior ou igual a 60 e menor que 140 centímetros (Art. 74, § 1º, Inciso IV do Decreto nº 3325/13).

Assembleia Metropolitana. Instância Executiva com competência de tomada de decisão, é composta por: I - Governador do Estado e Secretário de Estado do Desenvolvimento das Cidades, com um voto cada; II - Prefeito de cada município que compõe a RMM, com poder de voto proporcional aos respectivos habitantes, como se-gue: a) até 50 mil habitantes, um voto; b) de 50 mil a 200 mil habi-tantes, dois votos; c) superior a 200 mil habitantes, quatro votos. (Art. º, da Lei Complementar nº 112/ 18).

Aterro sanitário. Processo de disposição de resíduos sólidos no solo, mediante projeto específico elaborado com a observância de critérios técnicos e da legislação específica pertinente. (Art. 75, In-ciso III da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Atividades de limpeza pública de responsabilidade do poder pú-blico. I - Varrição, capina e pintura de meio fio de vias e logradou-

Page 21: Dicionário Socioambiental do Amapá

21

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

ros e passeio públicos com roteiro estabelecido de acordo com planejamento do órgão responsável; II - Coleta de resíduos sólidos domésticos proveniente de imóveis residenciais até o limite de 25 kg de peso ou 100 litros de volume e não-residenciais até o limite diário de 50 Kg de peso ou 200 litros de volume em toda área urba-na e nas sedes distritais; III - Coleta de resíduos públicos provenien-tes de capina e varrição; IV - Coleta de resíduos gerados em feiras e mercados públicos; V - Coleta dos resíduos dos serviços de saúde produzidos nos estabelecimentos de saúde do Sistema Municipal de Saúde; VI - Transporte, tratamento e destinação final dos resí-duos coletados; VII - Operação adequada do serviço de destinação final de resíduos sólidos; VIII - Manutenção dos cemitérios muni-cipais; IX - Limpeza das sedes dos Distritos; X - Limpeza de canais; XI - Lavagem de feiras e mercados e outros logradouros, confor-me necessidade; XII - Remoção de animais mortos em via pública; XIII - Remoção de bens móveis abandonados em vista pública, uma vez não identificado o infrator; XIV - Outros serviços indispensáveis à limpeza da cidade. (Art. 7º da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Atividades e instalações especiais. São estabelecimentos ou equi-pamentos potencialmente causadores de interferência ambiental negativa e de risco ao bem-estar e à saúde da população, quer se-jam públicas ou privadas. (Art. 27 da Lei Complementar Municipal nº 029/04 – PMM). Consideram-se atividades especiais: I - postos de abastecimento e de serviços para veículos automotivos; II - pon-tos de abastecimento e de serviços para embarcações. (Art. 27, § 1º da Lei Complementar Municipal nº 029/04 – PMM). Consideram-se instalações especiais: I - estações de radiocomunicação dos serviços de telecomunicações; II - torres de transmissão de alta tensão. (Art. 27, § 2º da Lei Complementar Municipal nº 029/04 – PMM).

Page 22: Dicionário Socioambiental do Amapá

22

Alcione Cavalcante

Atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental. São definidas como: a) abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e pontilhões, quando necessárias à travessia de um curso d’água, ao acesso de pessoas e animais para a obtenção de água ou a reti-rada de produtos oriundos das atividades de manejo agroflorestal sustentável; b) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e efluentes tratados, desde que comprovada a outorga do direito de uso da água, quando couber; c) implanta-ção de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo; d) constru-ção de rampa de lançamento de barcos e pequeno ancoradouro; e) construção de moradia de agricultores familiares, remanescentes de comunidades quilombolas e outras populações extrativistas e tradicionais em áreas rurais, onde o abastecimento de água se dê pelo esforço próprio dos moradores; f) construção e manutenção de cercas na propriedade; g) pesquisa científica relativa a recursos ambientais, respeitados outros requisitos previstos na legislação aplicável; h) coleta de produtos não madeireiros para fins de sub-sistência e produção de mudas, como sementes, castanhas e frutos, respeitada a legislação específica de acesso a recursos genéticos; i) plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes, casta-nhas e outros produtos vegetais, desde que não implique supres-são da vegetação existente nem prejudique a função ambiental da área; j) exploração agroflorestal e manejo florestal sustentável, co-munitário e familiar, incluindo a extração de produtos florestais não madeireiros, desde que não descaracterizem a cobertura vegetal nativa existente nem prejudiquem a função ambiental da área; k) outras ações ou atividades similares, reconhecidas como eventuais e de baixo impacto ambiental em ato do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA ou do Conselho Estadual de Meio Ambiente. (Art. 2 º, Inciso IX do Decreto nº 3325/13).

Page 23: Dicionário Socioambiental do Amapá

23

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Atividades modificadoras do meio ambiente. Foram definidas pela Lei Municipal nº 948/98 – PMM, como: I - estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; II - ferrovias; III - portos e terminais de minérios, petróleo e produtos químicos; IV - aeroporto, conforme definido pelo Inciso I. Artigo 48, do Decreto Lei nº 32 de 18.11.86; V - oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coleto-res e emissários de esgotos sanitários; VI - linhas de transmissão de energia elétrica, acima de, 230 KV; VII- obras hidráulicas para explo-ração de recursos hídricos, tais como: barragens para fins hidrelé-tricos, acima de 10 MW, de saneamento ou de Irrigação, retificação de curso d’água, abertura de barras .e embocaduras, transposição de bacias, e diques; VIII-extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); IX - extração de minérios Inclusive os da classe II, de-finidos no Código de Mineração (Decreto Lei nº 227, de 26.02.67); X - aterro sanitário, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; XI - usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW; XII - complexos e unidades industriais e agroindustriais (petroquímicos, siderúrgi-cos, cloroquímicos, destilaria de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos); XIII - distritos industriais e zonas estritamente industriais; XIV - exploração econômica de madeira ou de lenha em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas sig-nificativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental: XV - projetos urbanísticos, acima de 100 hectares ou em áreas consideradas de relevantes interesse ambiental a cri-tério dos órgãos, Federal, Estadual e Municipal; XVI - qualquer ati-vidade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares, em quantidade superior a dez (10) toneladas por dia; XVII - projetos agropecuários que contemplem área acima de 1.000 hectares ou manares, neste caso quando se tratar de áreas significativas em ter-mos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental,

Page 24: Dicionário Socioambiental do Amapá

24

Alcione Cavalcante

inclusive nas áreas de proteção ambiental. (Art. 11 da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Atividades socioeconômicas. A produção de bens e serviços, de iniciativa do setor público ou privado, sob a responsabilidade de pessoa física ou jurídica, de forma remunerada ou não. (Art.1º, Pa-rágrafo único, inciso I da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM).

Auditoria ambiental. Trata-se de avaliações e estudos destinados a determinar: I - os níveis efetivos ou potenciais de poluição ou de degradação ambiental provocados por atividades de pessoas físicas ou jurídicas; II - as condições de operação e de manutenção dos equipamentos e sistemas de controle de poluição; III - as medidas a serem tomadas para restaurar o meio ambiente e proteger a saú-de humana; IV - a capacitação dos responsáveis pela operação e manutenção dos sistemas, rotinas, instalações e equipamentos de proteção do meio ambiente e da saúde dos trabalhadores. (Art.1º Lei nº 0485/99).

Auditoria florestal. Ato de avaliação independente e qualificada de atividades florestais e obrigações econômicas, sociais e ambientais assumidas de acordo com o Plano de Manejo Florestal Sustentável - PMFS e o contrato de concessão florestal, executada por entidade reconhecida pelo órgão gestor, mediante procedimento administra-tivo específico. (Art. 3 º, Inciso XI do Decreto nº 5762/13).

Auto de infração. (A). É o documento fiscal com a descrição da ocorrência que por sua natureza, suas características e demais as-pectos peculiares, denote ter a pessoa física ou jurídica, contra a qual é lavrado o auto, infringido os dispositivos desta ou de outras leis municipais. (Art. 22 da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM). (B). É o instrumento pelo qual a autoridade municipal apu-

Page 25: Dicionário Socioambiental do Amapá

25

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

ra a violação das disposições deste Código e de outras, decretos e regulamentos do Município, atinentes à limpeza pública. (Art. 71 da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Autores diretos. Aqueles, quando, por qualquer forma, se benefi-ciarem da prática da infração (Art. 101, Inciso I da Lei Complemen-tar nº 005/94).

Autores indiretos. Aqueles que de qualquer forma concorram por ação ou omissão para a prática da infração ou dela se beneficiarem. (Art. 101, Inciso II da Lei Complementar nº 005/94).

Autorização. Ato administrativo discricionário de caráter provisório e precário, devendo ser concedida por período não superior a l (um) ano, de acordo com as disposições desta lei, para exploração das atividades econômicas. (Art.17 da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM).

Autorização ambiental - (ATA). (A). Licença expedida com validade de 03 (três) a 06 (seis) anos para todas as atividades e empreen-dimentos de baixa e média impactação. (Art. 12, Inciso V da Lei Complementar nº 005/94, alterado pela Lei Complementar 070/12 e pela Lei Complementar nº 091/15). (B). Licença expedida com va-lidade de 3 (três) a 6 (seis) anos para todas as atividades e empreen-dimentos de baixa impactação, definidas pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente - COEMA. (Art. 12-A, Inciso V da Lei Complementar nº 005/94, alterado pela Lei Complementar 070/12). (C) Ato admi-nistrativo expedido com validade de 03 (três) a 06 (seis) anos para todas as atividades e empreendimentos de baixa e média impacta-ção. (Art. 12-A, Inciso V da Lei Complementar nº 005/94, acrescen-tado pela Lei Complementar nº 091/15). (D). Autorização destinada a atividades artesanais ou empreendimentos de pequeno porte e com pequeno potencial poluidor/degradador ao meio ambiente.

Page 26: Dicionário Socioambiental do Amapá

26

Alcione Cavalcante

(Anexo do Decreto nº. 3009/98, Art. 9º da Resolução COEMA nº 001/99)

Autorização de exploração florestal sustentável - (AUTEX). Ato ad-ministrativo expedido para áreas de manejo florestal sustentável, para empreendimentos de baixo impacto ambiental, com validade de 01 (um) ano, renovável uma única vez por igual período. (Art. 12-A, Inciso VII Lei Complementar nº 005/94, acrescentado pela Lei Complementar nº 091).

Autorização de transporte e armazenamento – ATA. Documento expedido pelo extrator de produtos florestais e autorizado pelo ór-gão licenciador para o transporte e armazenamento de produtos florestais diversos, com exceção do produto madeira, no âmbito do Estado, complementar ao DOF. (Art. 2 º, Inciso VIII do Decreto nº 3325/13).

Autorização para a realização de atividades ou empreendimentos que afetem as unidades de conservação. Ato administrativo pelo qual a Secretaria de Estado do Meio Ambienta (SEMA) autoriza o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades que provoquem, direta ou indiretamente, potencial ou efetivos impac-tos ambientais a unidades de conservação estaduais, sua zona de amortecimento ou sua área circundante. (Art. 2º, Inciso X da Reso-lução COEMA nº 018/09).

Autorização para exploração – AUTEX. (A). Documento expedido pelo IMAP que autoriza o início da exploração da UPA e especifica a quantidade máxima por espécie permitida para exploração, com a validade de 12 meses. (Art. 2º, Inciso XI da Resolução COEMA nº 013/09). (B). Documento expedido pelo órgão estadual competen-te que autoriza a exploração da Unidade de Produção Anual - UPA e especifica a quantidade permitida de exploração por espécie,

Page 27: Dicionário Socioambiental do Amapá

27

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

com a validade de doze meses. (Art. 2 º, Inciso X do Decreto nº 3325/13).

Autorização prévia à análise técnica de plano de manejo florestal (APAT). (A) Ato administrativo expedido para empreendimentos de baixo impacto ambiental e Plano de Manejo Florestal Sustentável, com validade de 01 (um) ano, renovável uma única vez por igual período. (Art. 12-A, Inciso VI da Lei Complementar nº 005/94, acres-centado pela Lei Complementar nº 091). (B) Ato administrativo pelo qual o órgão estadual competente analisa a viabilidade jurídica da prática de manejo florestal sustentável de uso múltiplo, com base na documentação apresentada e na existência de cobertura flores-tal por meio de imagens de satélite. (Art. 2º, Inciso III do Decreto nº 3325/13).

Avifauna. Conjunto das aves nativas de um determinado bioma ou ecossistema. (Art. 43, inciso XI do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Page 28: Dicionário Socioambiental do Amapá

28

Alcione Cavalcante

Bacia hidrográfica. É a unidade territorial para a implementação da Política Estadual de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Esta-dual de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos e o discipli-namento do uso da água (Art. 2º, VI, da Lei nº 0686/02).

Banco de Sementes. Coleção de sementes viáveis de diferentes es-pécies vegetais armazenadas sob condições controladas de tempe-ratura e umidade relativa e acondicionadas em embalagens apro-priadas. (Art. 43, inciso XI do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Barragem. Estrutura construída que represa um curso d’água na-tural, destinada ao seu acúmulo, com drenagem e/ou vertedouro. (Art. 2º, inciso VI da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Batalhão Policial Militar e Ambiental – BA. Batalhão de Polícia com atribuições na área de meio ambiente, criado através da Lei Com-plementar nº 015/97 que “Dispõe sobre a Organização da Polícia Militar do Estado do Amapá é dá outras providências” (Art.1º, inciso V da Lei complementar nº 015/97).

Bens de natureza intangível. São bens originários da atividade de conservação e expansão de florestas nativas, todos os títulos e cer-

B

Page 29: Dicionário Socioambiental do Amapá

29

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

tificados Públicos ou Privados de créditos produzidos por projetos em áreas de vegetação nativa, preservadas e conservadas nos ter-mos do art. 3º, inciso XXVII, da Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, devidamente verificados, validados, registrados e custo-diados como ativos de natureza econômica (Código Nacional de Ati-vidade Econômica - CNAE subclasse 0220-9/06), com seus devidos instrumentos de lastro de origem. (Art. 3º da Lei 2.353/18)

Biodiversidade. Variedade ou variabilidade entre os organismos vi-vos que habitam um determinado ecossistema. (Art. 43, inciso XII do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Bioma. Comunidades estáveis e desenvolvidas, que dispõem de or-ganismos bem adaptados às condições ecológicas de uma grande região. Normalmente apresentam certa especificidade quanto a clima, solo ou relevo. (Art. 43, inciso XIII do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Biota. É o conjunto de animais e vegetais de uma região, estudados nos seus inter-relacionamentos. (Art. 2º, Inciso VIII da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Page 30: Dicionário Socioambiental do Amapá

30

Alcione Cavalcante

Cadastro Ambiental Rural – CAR. Registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitora-mento, planejamento ambiental e econômico e combate ao des-matamento. Nele deverão constar informações georreferenciadas do imóvel, tais como delimitação das Áreas de Preservação Perma-nente (APP) e Reserva Legal (RL). (Art. 2º, Inciso XI do Decreto nº 3325/13).

Cadastro Estadual de Controle, Acompanhamento e Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Mine-rários – CERM. Inscrição obrigatória para as pessoas físicas ou jurí-dicas, a qualquer título, autorizadas a realizarem a pesquisa, a lavra, a exploração ou aproveitamento dos recursos minerários do Estado. (Art. 13 da Lei nº 1613/11).

Cadastro Estadual de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Exploração e Aproveitamento de Recursos Hí-dricos – CERH. Inscrição obrigatória para a pessoa, física ou jurídica, que utilize recurso hídrico como insumo no seu processo produtivo

C

Page 31: Dicionário Socioambiental do Amapá

31

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

ou com a finalidade de exploração ou aproveitamento econômico. (Art. 13 da Lei nº. 2.388/).

Cadastro Estadual de Infratores da Legislação Ambiental - CEIL. Trata-se do registro de pessoas físicas ou jurídicas autuadas com base na legislação de proteção do meio ambiente em vigor, seja porque não providenciaram o recolhimento de multas aplicadas ou porque deixaram de cumprir obrigação fixada em decisão adminis-trativa irrecorrível (Art. 13 Resolução COEMA nº 001/99).

Câmaras Técnicas do COEMA. São instâncias com a atribuição de examinar, deliberar e relatar ao Plenário as matérias relacionadas à sua área de atuação, observado, no caso de proposta de Resolução, o rito previsto neste Regimento. (Art. 11 da Resolução COEMA nº 032/12). Possuem as seguintes competências: I - propor à Secreta-ria Executiva itens para a pauta de suas reuniões; II - desenvolver, discutir, deliberar em primeira instância e encaminhar ao Plenário normas, padrões, critérios e outras matérias de sua atribuição; III - manifestar-se sobre consulta que lhe for encaminhada por meio da Secretaria Executiva; IV - solicitar à Secretaria Executiva a par-ticipação de especialistas para subsidiar entendimento técnico es-pecífico sobre matérias de sua competência; V - instituir Comissões Especiais sempre que considerar necessário, conforme determina este Regimento, e indicar os respectivos coordenadores, vice-coor-denadores, relatores e o mínimo de membros; VI – solicitar à Se-cretaria Executiva, com a devida justificativa, a realização de reu-nião conjunta com qualquer outra Câmara ou Colegiado, antes de deliberar sobre as resoluções em pauta; VII – requisitar à Secreta-ria Executiva, com a devida justificativa, matéria de seu interesse e pertinência que esteja tramitando em outra Câmara Técnica, para sua análise e deliberação em conjunto. (Art. 12 da Resolução COE-MA nº 032/12).

Page 32: Dicionário Socioambiental do Amapá

32

Alcione Cavalcante

Câmara Técnica Florestal – CTFlor. Instância colegiada, consulti-va e propositiva, a qual compete subsidiar os órgãos competentes para a consecução de objetivos relacionados à execução da política estadual ambiental, e, em particular, a relacionada ao manejo e à conservação das florestas, além de apreciar os assuntos que lhes forem submetidos por qualquer dos seus membros. (Art. 2 º, Inciso XV do Decreto nº 3325/13).

Centrais de serviços. Canteiros de manuseio e/ou produção de pe-ças e insumos para atendimento de diversas obras de construção civil. (Art. 106, Inciso X da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Centro ou central. Estabelecimento mantido ou credenciado por um ou mais fabricantes e registrantes, ou conjuntamente com co-merciantes, destinado ao recebimento e armazenamento provisó-rio de embalagens vazias, ou contendo resíduos, de agrotóxicos e afins dos estabelecimentos comerciais, dos postos de recebimen-to ou diretamente dos usuários. (Art. 3 º, inciso IX do Decreto nº 4845/18).

Ciclo (concessão florestal). Período decorrido entre 2 (dois) mo-mentos de colheita de produtos florestais numa mesma área. (Art. 3 º, Inciso V do Decreto nº 5762/13).

Ciclo de corte. Período de tempo, em anos, entre sucessivas explo-rações de árvores para produção de madeira numa mesma área. (Art. 2 º, Inciso XIII do Decreto nº 3325/13).

Ciclo de exploração. (A). Período de tempo, em anos, entre sucessi-vas explorações de um determinado recurso florestal numa mesma área. (Art. 2 º, Inciso XIV do Decreto nº 3325/13). (B). Período de tempo, em anos, entre sucessivas colheitas numa mesma área. (Art. 2º, Inciso III da Resolução COEMA nº 013/09).

Page 33: Dicionário Socioambiental do Amapá

33

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Código Ambiental Municipal. É o instrumento básico para a prote-ção ambiental do território de Macapá e tem como objetivos princi-pais: I - delimitar as diferentes unidades de conservação municipais e demais áreas naturais mencionadas no sistema ambiental previs-to nesta lei, incluindo as áreas de ressacas e os remanescentes de bosque/mata ciliar ao longo das suas margens; II - definir o regime de proteção das unidades de conservação e demais áreas naturais mencionadas no sistema ambiental previsto nesta lei; III - demarcar as faixas de proteção dos rios e igarapés do Município de Macapá atendendo às diretrizes estabelecidas nesta lei, especialmente na Estratégia para Proteção do Meio Ambiente e Geração de Traba-lho e Renda e na Estruturação do Município relativas ao sistema ambiental. (Art. 145 da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM).

Colegiado costeiro. Fórum consultivo e/ou deliberativo, que tem por objetivo a discussão e o encaminhamento de políticas, planos, programas e ações destinadas à gestão da Zona Costeira. (Art. 15 da Lei nº 1089/07).

Comissão Estadual de Prevenção contra Enchentes, criada pela Lei nº 1.996/16, tem como atribuições: I - promover planejamento arti-culado de defesa civil, segurança urbana, controle sanitário e epide-miológico; II - assegurar e fiscalizar a implementação das medidas previstas nesta Lei. (Art. 3º da Lei nº 1996/16

Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental. Criada pela Lei nº 1295/09, é vinculada diretamente à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e à Secretaria de Estado da Educação e tem as se-guintes competências: I - gerir o Programa de Educação Ambiental, considerando a participação popular através dos grupos de traba-lho locais; II - fomentar a formalização de consórcio, mediante par-cerias com instituições governamentais e não-governamentais, ins-

Page 34: Dicionário Socioambiental do Amapá

34

Alcione Cavalcante

tituições educacionais, empresas, entidades de classe, organizações comunitárias e demais entidades que tenham interesse na área de Educação Ambiental; III - promover intercâmbio de experiências e de concepção que aprimorem a prática da Educação Ambiental; IV - estimular, fortalecer, acompanhar e avaliar a implementação das Políticas Estadual e Nacional de Educação Ambiental, na qualidade de interlocutor do estado junto ao Ministério de Meio Ambiente e do Ministério da Educação; V - promover articulação interinstitucio-nal, buscando a convergência de esforços no sentido de promover a implementação da Política de Educação Ambiental e a geração das Diretrizes Estaduais de Educação Ambiental; VI - contribuir com ações que promovam a inserção transversal da temática ambiental nos currículos escolares de todos os níveis e modalidades de en-sino e nos diversos órgãos estaduais e municipais, bem como nos processos educacionais não formais nos diversos segmentos da so-ciedade; VII - promover a Educação Ambiental a partir das recomen-dações das Políticas Estadual e Nacional de Educação Ambiental e de deliberações oriundas de conferências oficiais de meio ambiente e de educação ambiental; VIII - promover a divulgação da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental junto aos diversos setores da sociedade, através da realização de fóruns, oficinas e seminários regionais e estaduais; IX - fomentar as ações de comunicação sócio-ambiental de forma contínua e permanente; X - propor aos órgãos competentes a destinação de dotação orçamentária, objetivando a viabilização de projetos e ações em Educação Ambiental. (Art. 7º da Lei nº 1295/09)

Comitês de bacias hidrográficas. Criados pela Lei nº 0686/02, são órgãos colegiados de atuação deliberativa e normativa, a quem compete: I - aprovar a proposta do Plano de Bacia Hidrográfica, para integrar o Plano Estadual de Recursos Hídricos e suas atualizações;

Page 35: Dicionário Socioambiental do Amapá

35

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

II - aprovar e encaminhar ao CERH os programas para aplicação dos recursos financeiros em serviços e obras de interesse para o geren-ciamento de recursos hídricos; III - acompanhar o plano de prote-ção, conservação, recuperação e utilização dos recursos da bacia hidrográfica, referendado em audiências públicas; IV - promover entendimentos, cooperação dos programas dos usos dos recursos hídricos, assim como associar sua divulgação e a realização de deba-tes segundo o interesse da coletividade; V - propor ao órgão compe-tente o enquadramento dos corpos de água da bacia hidrográfica, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CERH; VI - deliberar sobre convênios e contratos relacionados aos respectivos Planos de Bacia Hidrográfica, em consonância com o Plano Estadual de Recur-sos Hídricos; VII - avaliar o relatório sobre a Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica; VIII - propor critérios para o rateio de custo das obras e serviços de uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo, em sua área de abrangência; IX - aprovar a previsão orçamentária anual da respectiva Agência de Bacia Hidrográfica; X - aprovar o Plano de Contas da Agência de Bacia Hidrográfica; XI - estabelecer os mecanismos administrativos para a cobrança pelos direitos de uso dos recursos hídricos e propor os valores a serem cobrados; XII - exercer outras atribuições estabelecidas em lei ou regulamento, compatíveis com a gestão de recursos hídricos. (Art. 53 da Lei nº 0686/02).

Comitê Diretivo do Programa de Saneamento do Estado do Ama-pá. Criado pela Lei nº 0686/02, tem as seguintes atribuições: a) es-tabelecer as estratégias de implementação do Projeto; b) integrar as ações de Governo para assegurar o cumprimento das metas e objetivos do Projeto; c) coordenar, acompanhar e avaliar a imple-mentação do Projeto em todas suas etapas; d) definir a estrutura de gerenciamento para a implementação executiva do Projeto, inclu-sive a designação da coordenação técnica; e) aprovar o orçamento

Page 36: Dicionário Socioambiental do Amapá

36

Alcione Cavalcante

anual e o planejamento físico-financeiro e viabilizar fontes de recur-sos; f) assegurar a dotação e aplicação de recursos para a execução do Projeto; g) instituir uma Comissão Especial de Licitação para exe-cutar o plano de licitação dos componentes do Projeto; h) deliberar sobre outras matérias inerentes e correlatas à execução do Projeto. (Art. 4º da Lei nº 0686/02).

Componentes. Os princípios ativos, os produtos técnicos, as maté-rias primas, os ingredientes inertes e aditivos usados na fabricação de agrotóxicos e afins. (Art. 3 º, Inciso II da Lei nº 2.246/ 17).

Comunidades locais. Populações tradicionais e outros grupos hu-manos, organizados por gerações sucessivas, com estilo de vida relevante à conservação e à utilização sustentável da diversidade biológica; (Art. 3º, Inciso X do Decreto nº 5762/13).

Concessão florestal. Delegação onerosa, feita pelo poder conce-dente, do direito de praticar manejo florestal sustentável para ex-ploração de produtos e serviços numa unidade de manejo, median-te licitação, à pessoa jurídica, em consórcio ou não, que atenda às exigências do respectivo edital de licitação e demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determina-do. (Art. 3 º, Inciso VII do Decreto nº 5762/13).

Concessão de direito real de uso – CDRU. (A). Cessão de direito real de uso, onerosa ou gratuita, por tempo certo ou indetermina-do, para fins específicos de regularização fundiária. (Art. 2º, Inciso X da Lei Complementar nº 110/18). (B) Instrumento destinado à regularização fundiária de famílias de baixa renda, aos assentados de Projetos de Assentamentos estaduais, a posseiros ocupantes de áreas no interior de unidades de conservação de uso sustentável, as comunidades quilombolas, as comunidades tradicionais, a titula-res de concessões ou permissões de lavra minerais, as necessárias

Page 37: Dicionário Socioambiental do Amapá

37

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

para formação de reservatórios de barragens para geração de ener-gia, ou, por conveniência da administração em áreas destinadas a Distrito Industrial. (Art. 24 da Lei Complementar nº 110/18). (C). Possibilidade de o poder público conferir a particular o uso de bens de seu domínio, deforma remunerada ou gratuita, por tempo cer-to ou indeterminado, sob a forma de direito real resolúvel, para o desenvolvimento e implementação de atividades socioeconômicas que sejam relevantes para o interesse público. (Art. 2 º, Inciso XII do Decreto nº 3325/13).

Concessão de serviços de limpeza urbana. Consiste na delegação da prestação do serviço, mediante contrato, por prazo determina-do, por conta e risco do concessionário, que se remunerará pela cobrança de tarifa e por outras receitas relacionadas à prestação do serviço e responderá diretamente pelas suas obrigações e pelos prejuízos que causar. (Art. 106 da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Concreto reciclado. Tipo de concreto que pode ser fabricado, uti-lizando-se diferentes fórmulas, tais como escória de alto forno, so-bras de minérios e asfalto (Art. 5º, inciso VII da Lei nº 1.997/16).

Condomínio urbanístico. Condomínio constituído a partir de fra-ções ideais de terreno, composto por mais de duas unidades domi-ciliares, instaladas em edificações distintas, quer sejam horizontais ou verticais. (Art. 6º, inciso III da Lei Complementar Municipal nº 030/04 – PMM).

Conselho de Desenvolvimento Sustentável. Criado pela Lei Esta-dual Lei nº 0267/96, é órgão sem personalidade jurídica, presidido pelo Governador do Estado, com a atribuição de aprovar, contro-lar e avaliar o Plano Anual de Trabalho proposto pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, elaborado com observância às di-

Page 38: Dicionário Socioambiental do Amapá

38

Alcione Cavalcante

retrizes definidas pelo Chefe do Poder Executivo. (Art. 4º da Lei nº 0267/96).

Conselho Estadual da Política Agrária, Fundiária, Agrícola e Ex-trativista Vegetal. Criado por Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Estadual, é constituído por represen-tantes do Poder Público e da sociedade civil, através de entidades ligadas às questões agrária, fundiária, agrícola e extrativista vegetal do tipo sindical, associativa, profissional e financeira, paritariamen-te entre si. (art. 7º do ADCT da Constituição do Estado do Amapá), cabendo-lhe as seguintes atribuições: I - propor e definir a políti-ca de desenvolvimento estadual para o setor primário, através de planos, diretrizes e programas, observando na sua propositura, as aptidões econômicas e sociais, e a preservação do meio ambiente das diferentes regiões do Estado; II - opinar sobre a proposta or-çamentária do Estado para os setores agrário, fundiário, agrícola e extrativista vegetal; III - criar mecanismo de acompanhamento, de-liberação, fiscalização e normatização de ações e projetos do setor; IV - propor e opinar sobre programas e aplicação de recursos espe-ciais na agricultura; V - contribuir com estudo e informações sobre desempenho e melhoramento do setor agrário, fundiário, agrícola e extrativista vegetal; VI - propor e opinar sobre a elaboração dos programas anuais de trabalho e créditos orçamentários adicionais que beneficiem os entes do Sistema Agrícola do Amapá; VII - acom-panhar, opinar e avaliar a execução física e financeira dos Convênios firmados entre os entes do Sistema Agrícola do Amapá - SISTAP com entes federais, estaduais, municipais, internacionais e privados; VIII - avaliar e aprovar os relatórios da aplicação de recursos financei-ros referentes a programas empreendidos; IX - avaliar e aprovar re-latórios anuais dos entes do Sistema Agrícola do Amapá - SISTAP; X - manter intercâmbios permanentes com os conselhos similares das demais unidades da Federação, visando ao encaminhamento

Page 39: Dicionário Socioambiental do Amapá

39

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

ao Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA) de proposições de interesse comum; XI - atuar articuladamente com o Conselho Na-cional de Política Agrícola (CNPA) e com os Conselhos Municipais de Política Agrícola; XII - colaborar na execução dos planos de de-senvolvimento agrário, fundiário, agrícola e extrativista; XIII - pro-mover a integração efetiva dos vários segmentos do setor agrícola, agropecuário e extrativista vegetal, vinculada à produção, comer-cialização, armazenamento, industrialização e transporte; XIV - pro-mover a integração de esforços dos setores públicos e privados na defesa dos interesses da agricultura e extrativismo vegetal estadual; XV - estimular a formação e o desenvolvimento de empresas rurais e agroindustriais, bem como do cooperativismo e associativismo ru-ral; XVI - incentivar a ação coordenadora da pesquisa da assistência técnica agropecuária e extrativista vegetal; XVII - compatibilizar a política de desenvolvimento rural e a política de proteção ao meio ambiente e conservação dos recursos naturais; XVIII - delinear e propor um programa anual de prioridades de aplicação do Fundo de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá; XIX - propor e opi-nar na elaboração de planos plurianuais quanto aos programas de investimento estadual para o setor como também nas concessões de subsídios a agricultores e extrativistas vegetais.( Art. 1º da Lei Complementar nº 003/92).

Conselho Estadual de Agrotóxicos. Órgão consultivo e deliberativo, criado com a finalidade de apreciar e acompanhar o cumprimento da Lei nº 2.246/ 17, opinar sobre a política de Agrotóxicos, seus componentes e afins, a ser adotada no Estado, composto por mem-bros representantes das seguintes entidades, sob a presidência da DIAGRO: I - Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá – DIAGRO; II - Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA; III - Secretaria de Estado da Saúde – SESA; IV - Superin-

Page 40: Dicionário Socioambiental do Amapá

40

Alcione Cavalcante

tendência Federal de Agricultura do Amapá – SFA/AP; V - Ministé-rio Público do Estado do Amapá – MP/AP; VI - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA; VII - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amapá – CREA/AP.(Art. 21 da Lei nº 2.246/ 17).

Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CERH/AP. Criado pela Lei nº 0686/02, é órgão de hierarquia superior do Sistema Integrado de Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Estado do Amapá - SIGERH, com funções deliberativas, normativas e consultivas e será integrado por; I. representantes de instituições do Poder Executivo Estadual, com atuação relevante nas questões de meio ambiente, recursos hí-dricos e desenvolvimento sustentável; II - representantes do Poder Público Estadual e Federal; III - representantes dos Municípios; IV - representantes de entidades da sociedade civil relacionadas com recursos hídricos; V. representantes de usuários de recursos hídri-cos. (Art. 44 da Lei 0686/02). Tem por competência: I - estabelecer a Política Estadual de recursos hídricos; II - exercer funções normativas e deliberativas sobre recursos hídricos; III - aprovar e acompanhar a execução Política Estadual de e Recursos Hídricos; IV – aprovar os critérios e normas relativas à cobrança pela utilização de recursos hídricos; V - aprovar os critérios e normas relativas à outorga de di-reito de uso dos recursos hídricos; VI - aprovar os critérios e normas relativas ao rateio, entre os beneficiados, dos custos das obras e ser-viços de usos múltiplos dos recursos hídricos, de interesse comum ou coletivo; VII – aprovar o relatório sobre a “Situação dos Recursos Hídricos do Estado do Amapá”, a ser divulgado à sociedade; VIII – es-tabelecer critérios e normas relativos à criação dos Comitês de Bacia Hidrográfica; IX – aprovar as propostas de instituição dos Comitês de Bacia Hidrográfica e estabelecer critérios gerais para elaboração de seus regimentos internos; X – encaminhar ao Governador do Estado

Page 41: Dicionário Socioambiental do Amapá

41

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

as propostas de criação de Comitês de Bacia Hidrográfica; XI – deci-dir, em última instância administrativa, os conflitos sobre os usos das águas de domínio do Estado; XII – estabelecer diretrizes para aplica-ção dos re4cursos financeiros gerados no âmbito das bacias hidro-gráficas, na forma que dispuser o regulamento.( Art.º 1º do Decreto nº 4509/09). Tem ainda como atribuições: I – elaborar e aprovar o seu regimento interno; II – estabelecer os procedimentos relativos a classificação e o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água; III – homologar planos e programas a serem executados com recursos oriundos da cobrança pelo uso da água nas bacias hidrográficas; IV – autorizar a Secre-taria de Estado do Meio Ambiente, como órgão gestor de recurso hídricos, representar o SIGRH/AP no âmbito de suas relações frente a órgãos, entidades, instituições, públicas ou privadas, nacionais e internacionais, inclusive com a celebração de acordos, convênios ou contratos; V – supervisionar a aplicação dos recursos do Fundo Es-tadual de Recursos Hídricos; VI – autorizar a criação de Agências de Bacia Hidrográfica mediante solicitação de um ou mais Comitê de Bacia Hidrográfica. (Art. 2º do Decreto nº 4509/09).

Conselho Estadual do Meio Ambiente - COEMA. Órgão colegia-do, deliberativo, normativo e recursal, criado pela Lei Estadual nº 0165/94, a quem compete: I - estabelecer as diretrizes da política de defesa, preservação e melhoria do meio ambiente; II - propor a política estadual de proteção ao meio ambiente para aprovação da autoridade estadual competente, bem como acompanhar sua implementação; III - oferecer subsídios à definição de mecanismos e medidas que permitam a utilização atual e futura dos recursos hídricos, minerais, pedológicos, florestais e faunísticos, bem como o controle da qualidade da água, do ar e do solo, como suporte do desenvolvimento econômico; IV - emitir parecer prévio sobre proje-

Page 42: Dicionário Socioambiental do Amapá

42

Alcione Cavalcante

tos públicos ou privados, que apresentem aspectos potencialmen-te poluidores ou causadores de significativa degradação do meio ambiente, como tal caracterizado na lei; V - requisitar força policial com o fim de permitir o livre exercício de suas atribuições e compe-tências em todo o Estado; VI - deliberar em grau de instância admi-nistrativa final sobre recursos em matéria de meio ambiente, bem como sobre os conflitos entre valores ambientais diversos e sobre aqueles resultantes da ação dos órgãos públicos de diferentes re-giões do Estado; VII - promover e estimular a celebração de convê-nios, ajustes, acordos, termos de cooperação técnica entre os diver-sos órgãos públicos e privados para execução de atividades ligadas com seus objetivos; VIII - estimular a participação da comunidade no processo de preservação, conservação, recuperação e melhoria da qualidade ambiental; IX - estabelecer critérios para orientar as atividades educativas, de documentação, de divulgação e de discus-são pública, no campo da conservação, preservação e melhoria do meio ambiente e dos recursos naturais; X - aprovar seu Regimento Interno. (Art. 5º Lei nº 0165/94).

Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente – CONDEMA. Criado pela Lei Municipal nº, é órgão de natureza con-sultiva, deliberativa, normativa e recursal do Poder Público Munici-pal, com atuação em todo território do Município de Macapá. (Art. 1º da Lei Municipal nº 1549/17-PMM). Tem por objetivo promover a participação organizada da sociedade civil no processo de discussão e definição da Política Ambiental, em questões referentes à preser-vação, conservação, defesa, recuperação, reabilitação e melhoria do meio ambiente natural e construído no Município de Macapá. (Art. 2º da Lei Municipal nº 1549/17-PMM). As atribuições do CONDEMA são: I – deliberar sobre a Política Municipal de Meio Ambiente, a ser formulada pelo Executivo, à luz do conceito de desenvolvimento sus-tentável. Em consonância com as definições da Agenda 21 e oferecer

Page 43: Dicionário Socioambiental do Amapá

43

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

contribuições para seu aperfeiçoamento; II- deliberar sobre planos, programas e projetos intersetoriais e locais de desenvolvimento do Município em bases de equilíbrio social e ecológico e oferecer con-tribuições para seu aperfeiçoamento; III - propor as diretrizes para a conservação, reabilitação e recuperação do patrimônio ambiental do Município, em especial dos recursos naturais; IV – estabelecer normas, critérios e padrões, com relação ao controle manutenção da qualidade ambiental do Município de Macapá, com vistas o uso racional dos recursos naturais; V- propor procedimentos e ações vi-sando a defesa, conservação, recuperação melhoria da qualidade ambiental do Município de Macapá, observada a legislação federal, estadual e municipal pertinente: VI - analisar e pronunciar-se sobre proposta de lei, decretos e outros atos administrativos referente a proteção e qualidade ambiental do Município de Macapá. Ofere-cendo contribuições para seu aperfeiçoamento; VII – pronunciar e fornecer subsídios técnicos para esclarecimento relativos a defesa do meio ambiente aos v[vários setores da comunidade; VIII – sub-sidiar o Ministério Público no exercício de suas competências para a proteção do meio ambiente previstas na Constituição Federal de 1988; IX -propor um Programa Municipal de Educação Ambiental e contribuir para a realização de campanhas de conscientização sobre problemas ambientais; X- manter intercâmbio com entidades, ofi-ciais e privadas, de pesquisa e demais atividades voltadas a defesa do meio ambiente; XI – fiscalizar pronunciar-se sobre atos do poder público no âmbito do Município de Macapá, quanto a observação da legislação ambiental; XII - deliberar em grau de instância administra-tiva final e emitir parecer conclusivo sobre recursos impetrados por infração aos procedimentos e normas ambientais; XIII – deliberar so-bre o parecer de órgão ambiental municipal relativo a concessão de licença ambiental a empreendimentos e atividades de impacto local e daqueles a serem delegados por instrumentos legais, ouvidos os

Page 44: Dicionário Socioambiental do Amapá

44

Alcione Cavalcante

órgãos competentes das demais esferas de governo; XIV – deliberar sobre o parecer de órgão ambiental do Município , nos casos em que o licenciamento ambiental seja de responsabilidade do IBAMA ou da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA): XV - deliberar sobre os Estudos Prévios de Impacto Ambiental (EPIA) e respectivos Relatórios de Impacto Ambiental (RIMA) e sobre quaisquer outros planos, estudos e relatórios exigidos pela legislação municipal, esta-dual e federal, de empreendimentos e atividades de impacto local; XVI – opinar sobre a realização de estudo alternativo sobre possí-veis consequências ambientais de projetos públicos e privados, re-quisitando das entidades envolvidas as informações necessárias ao exame da matéria, visando a compatibilização do desenvolvimento econômico com a proteção ambiental; XVII – acompanhar o contro-le permanente das atividades degradadoras e poluidoras, do modo a compatibiliza-las com as normas e padrões ambientais vigentes, denunciando qualquer alteração que promova impacto ambiental ou desequilíbrio ecológico; XVIII – promover o processo de discus-são com amplo setores da sociedade civil visando a elaboração da AGENDA 21 local do Município de Macapá, encaminhando proposta de lei para implementação de suas ações; XIX – propor ao Executivo Municipal a instituição de unidades de conservação , visando a pro-teção de sítios de beleza excepcional, mananciais, patrimônio his-tórico, artístico, arqueológico, paleontológico, espeleológico e áreas representativas de ecossistemas destinados à realização de pesqui-sas básicas e aplicadas de ecologia; XX – decidir juntamente com o órgão executivo de meio ambiente, sobrea aplicação dos recursos provenientes do Fundo Municipal de Meio Ambiente. (Art. 3º da Lei Municipal nº 1549/17-PMM).

Conselho Municipal de Meio Ambiente Efetivo. Trata de Conselho Municipal que possui regimento interno instituído, com definição

Page 45: Dicionário Socioambiental do Amapá

45

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

de suas atribuições, previsão de reuniões ordinárias e mecanismos de eleição dos componentes, assegurada a participação social, no mínimo paritária, com caráter deliberativo além de livre acesso à informação sobre suas atividades. (Art. 10º da Resolução COEMA nº 040/14).

Conselho Participativo Metropolitano. Instância Colegiada Delibe-rativa com atribuição de compartilhar a esfera de decisão da Instân-cia Executiva junto com a sociedade civil, por meio de representantes eleitos, para o fim de implementação do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado – PDUI, é composto por: I - Presidente da orga-nização pública com funções técnico-consultivas; II – Membro da Assembleia Metropolitana; III - 3 (três) representantes da Prefeitura Municipal de Macapá; IV - 2 (dois) representantes da Prefeitura Mu-nicipal de Santana; V - 1 (um) representante da Prefeitura Municipal de Mazagão; VI - 1 (um) representante dos movimentos populares relativos a questões de moradia, saneamento ou transporte; VII - 1 (um) representante do SINDUSCON; VIII - 1 (um) representante da ACIA; IX - 1 (um) representante do CREA e 1 (um) do CAU; X - 1 (um) representante de cada Conselho das Cidades dos municípios inte-grantes da RMM. (Art. 10, da Lei Complementar nº 112/ 18).

Conservação ambiental. Ação que promove o uso apropriado do meio ambiente dentro dos limites capazes de manter sua qualida-de e seu equilíbrio em níveis aceitáveis. (Art. 120, Inciso XIII da Lei Complementar nº 005/94, Inciso XIV).

Controle ambiental. A faculdade da administração pública exercer a orientação, a correção, a fiscalização e a monitoragem sobre as ações referentes à utilização dos recursos ambientais, de acordo com as diretrizes técnicas e administrativas e as leis em vigor. (Art. 120, Inciso XVI da Lei Complementar nº 005/94).

Page 46: Dicionário Socioambiental do Amapá

46

Alcione Cavalcante

Credenciamento (prestação de serviços de limpeza urbana). É o ato pelo qual o órgão municipal de limpeza pública reconhece ao contratado pela Administração a aptidão necessária à prestação de serviços de limpeza urbana em regime de empreitada ou locação de equipamentos e serviços e atribui-lhe a condição de operador do Sistema Municipal de Limpeza Urbana. (Art. 147 da Lei Comple-mentar Municipal nº 054/08 – PMM).

Crédito de carbono. Redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) medida em toneladas de dióxido de carbono equivalente – t CO2e (equivalente). Cada tonelada de CO2e reduzida ou removida da atmosfera corresponde a uma unidade emitida pelo Conselho Executivo do MDL, denominada de Redução Certificada de Emissão (RCE). (Art. 43, inciso XIV do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Criação. Invenção, modelo de utilidade, desenho industrial, progra-ma de computador, topografia de circuito integrado, nova cultivar ou cultivar derivada e todo desenvolvimento tecnológico que gere ou possa gerar novo produto ou processo, aperfeiçoado, obtida por um ou mais criadores. (Art. 2º, inciso II da Lei 2333/18).

Criação em canais de igarapés (aquicultura). Produção de organis-mos aquáticos em pequenos cursos d’água. (Art. 2º, inciso XIII da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Criador. Pessoa física que seja inventor, obtentor ou autor de cria-ção. (Art. 2º, inciso III da Lei 2333/18).

Cultura efetiva. Exploração agropecuária, agroindustrial, extrativa, florestal, pesqueira, de turismo ou outra atividade similar que en-volva a exploração do solo. (Art. 2º, Inciso VI da Lei Complementar nº 110/18).

Page 47: Dicionário Socioambiental do Amapá

47

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Decibel (dB). Unidade de intensidade física relativa do som. (Art. 106, Inciso VI da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Degradação ambiental. (A). Qualquer alteração adversa das ca-racterísticas do meio ambiente, (Art. 120, Inciso VIII da Lei Com-plementar nº 005/94). (B). Alteração adversa das características do Meio Ambiente. (Art. 2º, Inciso II da Lei Municipal nº 948/98 - PMM).

Delegacia Especializada de Crimes Contra o Meio Ambiente – DEMA. Parte integrante da estrutura básica da Polícia Civil que é uma instituição autônoma, permanente e essencial à admi-nistração da justiça criminal, orientada com base na hierarquia, disciplina e respeito aos direitos humanos, com atuação na área de meio ambiente no Estado do Amapá. (Lei nº 0637/01, Art.5º, inciso IV).

Derivação do curso d’água. Desvio de parte da vazão de um corpo d’água através de canal (valeta ou tubulação) que leva a água para o empreendimento. (Art. 2º, inciso VII da Lei Municipal nº 1876/11 - PMM).

D

Page 48: Dicionário Socioambiental do Amapá

48

Alcione Cavalcante

Despesca. Processo de retirada de peixes e outras espécies aquá-ticas cultivadas para fins econômicos, sociais, científicos e outros. (Art. 2º, inciso XXIII da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Detentor (manejo florestal). A). Pessoa física ou jurídica, ou seus sucessores no caso de transferência, em nome da qual é aprovado o PMFS e que se responsabiliza por sua execução. (Art. 2 º, Inciso XVI do Decreto nº 3325/13). (B). Pessoa física ou jurídica, ou seus sucessores no caso de transferência, em nome da qual é aprovado o PMFS Cipó e que se responsabiliza por sua execução. (Art. 2º, Inciso II da Resolução COEMA nº 013/09).

Diâmetro a altura do peito – DAP. Diâmetro da árvore a 1,30 me-tros do solo. (Art. 2 º, Inciso XVII do Decreto nº 3325/13).

Diâmetro mínimo de corte – DMC. Diâmetro mínimo de uma ár-vore a partir do qual é permitido seu abate em um PMFS. (Art. 2 º, Inciso XVIII do Decreto nº 3325/13).

Distúrbio sonoro e distúrbio por vibração. Qualquer ruído ou vi-bração que: a) ponha em perigo ou prejudique a saúde, o sossego e o bem-estar público; b) cause danos de qualquer natureza às pro-priedades públicas ou privadas; c) possa ser considerado incômodo; d) ultrapasse os níveis fixados nesta Lei. (Art. 106, Inciso VII da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Documento de Origem Florestal – DOF. Documento instituído pela Portaria/MMA/nº 253, de 18 de agosto de 2006, que constitui licen-ça obrigatória para o controle do transporte e armazenamento de produtos e subprodutos florestais de origem nativa, inclusive o car-vão vegetal nativo, contendo as informações sobre a procedência desses produtos e subprodutos, gerado pelo sistema eletrônico de-nominado Sistema DOF. (Art. 2 º, Inciso XIX do Decreto nº 3325/13).

Page 49: Dicionário Socioambiental do Amapá

49

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Ecossistema. É a unidade funcional do meio ambiente, que consti-tui um sistema onde, pela interação entre os diferentes organismos presentes e o ambiente, ocorre uma troca cíclica e recíproca de ma-téria e energia, incluindo os poluentes. (Art. 120, Inciso XVII da Lei Complementar nº 005/94).

Educação ambiental. (A). Instrumento da Política Ambiental cujo objetivo é o desenvolvimento da consciência crítica para atividades de participação e integração dos indivíduos no engajamento social e nas responsabilidades coletivas, deve estar comprometida com uma abordagem da questão ambiental que inter-relacione os as-pectos sociais, econômicos, políticos, culturais, científicos, tecnoló-gicos, ecológicos e éticos. (Art. 27 da Lei Complementar nº 005/94). (B). É o processo pedagógico que tem por objetivo a formação e o desenvolvimento do homem e da coletividade com vistas à conser-vação do meio ambiente ecologicamente equilibrado, abrangendo: I - agregação de valores sociais, conhecimentos e habilidades; II - estímulo à compreensão dos problemas ambientais; III - indicação de alternativas; IV - emprego adequado das potencialidades. (Art. 1º da Lei 1295/09).

E

Page 50: Dicionário Socioambiental do Amapá

50

Alcione Cavalcante

Educação ambiental informal. São ações e práticas educativas des-tinadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambien-tais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente. (Art. 13 da Lei 1295/09).

Eixo de atividades. É a faixa incluída em um ou mais de um setor urbano, localizado ao longo de uma ou mais vias, de estímulo à im-plantação ou reforço de um centro ou subcentro de comércio e ser-viços, de abrangência regional ou local, coincidente com as Áreas de Interesse Comercial previstas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Macapá. (Art. 6º, §4º da Lei Complementar Municipal nº 029/04 – PMM).

Empreendimento agrosilvopastoril de baixo impacto ambiental. Empreendimento com área de até 2.500 hectares. (Art. 10-A, § 11, item I, da Lei Complementar nº 005/94, acrescentado pela Lei Com-plementar nº 091/15).

Empreendimento agrosilvopastoril de médio e alto impacto am-biental. Empreendimento com área acima de 2.500 hectares. (Art. 10-A, § 11, item II da Lei Complementar nº 005/94, acrescentado pela Lei Complementar nº 091/15).

Empreendimento mineral de baixo impacto ambiental. Permissão de Lavra Garimpeira – PLG para pessoa física que deverá obedecer ao limite de até 50 hectares. (Art. 10-A, § 12, item II da Lei Comple-mentar nº 005/94, acrescentado pela Lei Complementar nº 091/15).

Empresa de Base Tecnológica – EBT. Empresa legalmente constituí-da, com sede ou filial no Estado do Amapá, cuja atividade produtiva está baseada no desenvolvimento de novos produtos ou processos, contemplando a aplicação sistemática de técnicas pioneiras e de conhecimentos científicos e tecnológicos. (Art. 2º, inciso IX da Lei 2333/18).

Page 51: Dicionário Socioambiental do Amapá

51

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Entulho. Resíduo sólido, inerte, não susceptível a decomposição biológica, proveniente de construção ou demolição, que possam ser dispostos de forma segura e estável em bota fora programado, sem oferecer risco efetivo ou potencial à saúde humana ou aos recursos ambientais. (Art. 75, Inciso II da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Espaços territoriais especialmente protegidos. (A) São as áreas cujo objetivo é a efetiva proteção de amostras representativas de todos ecossistemas e da diversidade biológica do Estado e prote-ção de populações tradicionais. (Art. 19 da Lei Complementar nº 005/94). (B) São as florestas e demais formas de vegetação natu-ral de preservação permanente, as reservas legais e as unidades de conservação da natureza. (Art. 23 da Lei nº 0702/02).

Espécie alóctone. Não originária da bacia hidrográfica. (Art. 2º, inci-so XXI da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Espécie autóctone. Originária da bacia hidrográfica. (Art. 2º, inciso XXII da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Espécie estabelecida. Espécie alóctone que já constituiu população isolada e em reproduções, aparecendo em pescas científica e/ou extrativista. (Art. 2º, inciso XIX da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Espécies exóticas. (A). São animais que não tenham origem genéti-ca na bacia hidrográfica ao qual o empreendimento está localizado. (Art. 6º da Lei nº 0898/05). (B). Espécies introduzidas em uma área onde não existia originalmente em determinada bacia hidrológica. (Art. 2º, inciso XVIII da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Espécies nativas. (A). São seres animais que existem na mesma ba-cia hidrográfica ao qual o empreendimento está localizado, e pos-suem a mesma base genética que as populações naturais adjacen-tes. (Art. 7º da Lei nº 0898/05). (B). Espécies animais ou vegetais

Page 52: Dicionário Socioambiental do Amapá

52

Alcione Cavalcante

originárias do próprio ambiente geográfico. (Art. 43, inciso XV do Decreto Municipal n º 1678/16 – PMM). (C). Espécie de origem e de ocorrência natural em determinada bacia hidrológica. (Art. 2º, inciso XVII da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Estabelecimento. Qualquer imóvel, mobiliário ou local onde pessoa física ou jurídica exerça suas atividades, em caráter permanente ou temporário. (Art.1º, Parágrafo único, inciso II da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM).

Estabelecimento gerador de resíduo de serviço de saúde. Organi-zação que desenvolve serviços relacionados com o atendimento à saúde humana e animal. A este se incluem: os serviços de assistên-cia técnica domiciliar e de trabalho de campo; laboratórios analíti-cos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizam atividades de embalsamamento; serviços de medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabeleci-mentos de ensino e pesquisa na área de saúde; centro de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos; importadores; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem, entre outros similares.( Art. 2º Inciso I da Instrução Normativa nº 006/08 – SEMA).

Estação Ecológica do Jari - ESEC JARI. Unidade de Conservação de Proteção Integral, criada através do Decreto Federal nº 87.092, de 12 de abril de 1982, que teve seus limites alterados pelo Decreto Nº 89. 440 de 13 de Marco de 1984, tendo objetivo principal a preser-vação da natureza e a realização de pesquisas científicas. Com área aproximada de 227.126 hectares, abrange áreas do Estado do Pará (município de Almeirim) e do Amapá (município de Laranjal do Jari).

Estação Ecológica Maracá – Jipioca – ESEC Maracá – Jipioca. Uni-dade de Conservação de Proteção Integral, criada através do Decre-

Page 53: Dicionário Socioambiental do Amapá

53

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

to Federal nº 86.061, de 02 de junho de 1981, tendo objetivo a pre-servação da natureza e a realização de pesquisas científicas. Com área estimada de aproximadamente 72.000 hectares está localizada no município de Amapá, costa do Amapá, próximo ao Cabo Norte.

Estiagem. Tempo seco e brando, após período de chuvas e trovoa-das. (Art. 43, inciso XVI do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Estudo de impacto ambiental – EIA. Estudo realizado por uma equipe multidisciplinar, destinado a analisar sistematicamente as consequências da implantação de um projeto do meio ambiente. Constitui um dos elementos do processo de avaliação de impacto ambiental. (Art. 120, Inciso XII da Lei Complementar nº 005/94).

Estudo prévio de impacto de vizinhança - (EIV). Estudo obrigatório para o licenciamento de empreendimento ou atividades potencial-mente causadoras de impacto ao meio ambiente urbano. (Art. 62 da Lei Complementar Municipal nº 029/04 – PMM).

Exploração direta. Atividade econômica exercida em imóvel rural e gerenciada diretamente pelo ocupante com o auxílio de seus fami-liares, de terceiros, ainda que sejam assalariados, ou por meio de pessoa jurídica de cujo capital social ele seja titular majoritário ou integral. (Art. 2º, Inciso IV da Lei Complementar nº 110/18).

Exploração florestal. Etapa do manejo florestal, composta pelas ati-vidades necessárias para a obtenção e transporte primário do re-curso florestal. (Art. 2 º, Inciso XX do Decreto nº 3325/13).

Exploração indireta. Atividade econômica exercida em imóvel rural e gerenciada, de fato ou de direito, por terceiros, que não sejam os requerentes (Art. 2º, Inciso V da Lei Complementar nº 110/18);

Page 54: Dicionário Socioambiental do Amapá

54

Alcione Cavalcante

Faixa de domínio. É a base fixa sobre a qual se assenta a rodovia, seus aparelhos e sua futura expansão, sendo composta por pista de rolamento, faixa lateral de segurança, retorno, rotatória, interces-sões com outras vias dentre outros aparelhos necessários ao seu adequado funcionamento e segurança de seus usuários. (Art. 2º da Lei nº 2244/17).

Faixa de passagem de inundação. Área de várzea ou planície de inundação adjacente a cursos d’água que permite o escoamento da enchente. (Art. 2 º, Inciso XXI do Decreto nº 3325/13).

Faixa não edificante. É a área de terra do proprietário lindeiro à faixa de domínio, tendo largura fixa de 15 (quinze) metros de cada lado, a contar do bordo da faixa de domínio, na qual não pode-rá haver construção ou intervenção de qualquer natureza, salvo autorização prévia ou por escrito da SETRAP. (Art. 3º da Lei nº 2244/17).

Fauna. Conjunto de espécies animais, nativos ou não, que ocorrem naturalmente no território do Município. (Art. 113, Inciso I da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

F

Page 55: Dicionário Socioambiental do Amapá

55

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Fauna silvestre. São os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase de seu desenvolvimento e que vivam naturalmente fora do ca-tiveiro, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais, sendo proibido a sua utilização, perseguição, mutilação, destruição, caça ou apanha (Art. 58 da Lei Complementar nº 005/94).

Fenologia. Estudo das mudanças nas características de comporta-mento das plantas ou seus ciclos biológicos (floração, frutificação, disseminação, desfolha parcial e total) relacionados com as altera-ções climáticas do ambiente (temperatura, luminosidade, umidade relativa, pluviosidade, dentre outros). (Art. 43, inciso XVII do Decre-to Municipal nº 1678/16 – PMM).

Fitossanitário. Medida sanitária para preservação ou defesa dos vegetais. (Art. 43, inciso XVIII do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Flora. (A). É definida como bem de interesse comum a todos os ha-bitantes do Estado, exercendo-se o direito de propriedade com as limitações que a legislação estabelecerem. (Art. 40 da Lei Comple-mentar nº 005/94). (B). Conjunto de espécies vegetais, nativas ou não, que ocorrem naturalmente no território do Município, (Art. 113, Inciso II da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Floresta Estadual do Amapá. Unidade de Conservação de Uso Sustentável, crida pela Lei Estadual nº1028/02, visando o uso sus-tentável, mediante a exploração dos recursos naturais renováveis e não renováveis de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversida-de e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável. (Art.1º da Lei nº 1028/02). Constituída por módulos descontínuos, tem área estimada da ordem de 2.369.400 hectares, limita-se ao norte com a Terra Indígena Uaçá, ao sul com a

Page 56: Dicionário Socioambiental do Amapá

56

Alcione Cavalcante

RDS Rio Iratapuru e o PAE do Maracá, a leste com a BR-156 e a Oeste com o PARNA Montanha do Tumucumaque.

Floresta Nacional do Amapá – FLONA AMAPÁ. Unidade de Con-servação de Uso Sustentável, criada através do Decreto Federal nº 97630, de 10 de abril de 1989, objetivos básicos proteger a diver-sidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Com área estimada de 412.000 hectares está localizada nos municípios de Amapá, Fer-reira Gomes e Pracúuba. Seu limite a leste é feito com o rio Falsino, ao sul com o rio Araguari e a leste com o rio Mutum.

Florestas públicas estaduais. Florestas, naturais ou plantadas, loca-lizadas nos diversos biomas amapaenses, em bens sob o domínio do Estado do Amapá. (Art. 3 º, Inciso I do Decreto nº 5762/13).

Fonte de poluição. Qualquer atividade, processo, operação, ma-quinário, equipamento ou dispositivo fixo ou móvel, que induza ou possa ocasionar poluição; (Art. 120, Inciso VII da Lei Complementar nº 005/94).

Fonte de poluição efetiva ou potencial. Toda e qualquer atividade pública ou privada, processos, operações ou dispositivos, móveis ou não, que Independentemente de seu campo de aplicação, induzam ou possam produzir poluição do meio ambiente. (Art. 2º, Inciso VI da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Fórum Amapaense de Mudanças Climáticas Globais e Serviços Am-bientais – FAMCSA. Foi instituído pelo Decreto nº 5096/13, visando conscientizar e mobilizar a sociedade amapaense para a discussão e tomada de posição dobre o fenômeno das mudanças climáticas globais. (Art. 1 º, do Decreto nº 5096/13).

Page 57: Dicionário Socioambiental do Amapá

57

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Fundo de Desenvolvimento da Amazônia – FDA. Incentivo finan-ceiro concedido pelo Governo Federal, gerido pela SUDAM e dire-cionado ao financiamento de projetos privados de infraestrutura, setores tradicionais, de inovação tecnológica e de serviços, para os estados da região da Amazônia Legal. (Art. 2º, inciso XX da Lei nº 2333/18).

Fundo de Ordenamento Territorial e Desenvolvimento Agrário – FDA. Fundo gerido pelo Instituto do Meio Ambiente e de Ordena-mento Territorial do Estado do Amapá – IMAP, para aplicação em programas de estruturação e fomento à reforma agrária, regulariza-ção fundiária e ao desenvolvimento agrícola, preservação ambien-tal, projetos quilombolas, de comunidade locais e desenvolvimento institucional do IMAP. (Art. 4º da Lei nº 1184/07). É constituído pe-los recursos diretamente arrecadados dos processos de regulariza-ção fundiária, do pagamento do valor da terra nua, de autorização de desmatamento, de concessão de manejo florestal, dos serviços de licenciamento ambiental, prestação de serviços especiais, de pe-rícia ambiental e fundiária ou de qualquer outra natureza dentre os serviços prestados pelo Instituto do Meio Ambiente e de Ordena-mento Territorial do Estado do Amapá – IMAP. (Art. 4º, § 1º da Lei nº 1184/07).

Fundo Especial de Recursos para o Meio Ambiente – FERMA. Fun-do ciado pela Lei Estadual nº 0165/94, vinculado ao órgão execu-tor da política ambiental que o gerenciará, com o fim precípuo de financiar, conforme dispuser seu regulamento, planos, programas, projetos, pesquisas e atividades que visem o uso racional e sus-tentado de recursos naturais, bem como para auxiliar no contro-le, fiscalização, defesa e recuperação do Meio Ambiente. (Art. 8º da Lei nº 0165/94). É constituído pelas seguintes fontes de receita: I – dotação orçamentária do Estado e créditos adicionais que lhe

Page 58: Dicionário Socioambiental do Amapá

58

Alcione Cavalcante

forem atribuídos; II – multas por infração às normas ambientais; III – taxas cobradas pelo FERMA; IV – recursos provenientes de parte da cobrança pela utilização eventual ou continuada de Unidades de Conservação do Estado; V – por dotações orçamentárias da União; VI - recursos provenientes de ajuda e cooperação nacionais ou es-trangeiras e de acordos bilaterais entre governos; VII – recursos re-sultantes de doações; VIII – multas e taxas cobradas pelos conve-niados da Secretaria de Estado do Meio Ambiente; IX – os valores correspondentes à reparação dos danos ambientais causados pela destruição de florestas e outros ecossistemas, de acordo com o es-tabelecido na Resolução CONAMA n.º 002, de 18 de abril de 1996; X – por outras receitas eventuais.( Art. 3º do Decreto nº 0677/00).

Fundo Especial de Recursos para o Meio Ambiente do Município de Macapá – FERMAM. Fundo vinculado ao órgão executor da po-lítica ambiental, que o gerenciará com fim precípuo de financiar, conforme dispuser seu regulamento, planos, programas, projetos, pesquisas e atividades que visem o uso racional e sustentado de recursos naturais, bem como para auxiliar no controle, fiscalização, defesa e recuperação do meio ambiente. (Art. 1º da Lei Municipal nº 1548/17 – PMM). Tem como receitas originárias: I - dotação or-çamentária do Município de Macapá; II - produto das multas por in-frações a normas ambientais, outorga de licenças ambientais, bem como da análise de estudos de impacto ambiental; III – recursos provenientes de parte da cobrança efetuada pela utilização even-tual ou continuada de Unidades de Conservação do Município; IV – dotações orçamentárias do Estado e da União; V – rendimentos de qualquer natureza que venha auferir como remuneração de-corrente de aplicação de seu patrimônio; VI – Recursos provenien-tes de ajuda e cooperação nacionais ou estrangeiras e de acordos bilaterais entre governos; VII – produtos decorrentes de acordos, convênios e contratos; VIII – receitas resultantes de doações, con-

Page 59: Dicionário Socioambiental do Amapá

59

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

tribuições em dinheiro, valores, bens móveis e imóveis que venha a receber de pessoas físicas ou jurídicas; IX – outras receitas even-tuais. (Art. 2º da Lei Municipal nº 1548/17 – PMM).

Fundo Especial Estadual de Desenvolvimento Sustentável – FUN-DES. Criado pela Lei Estadual nº 0267/96, é um colegiado sem per-sonalidade jurídica de natureza contábil, com autonomia orçamen-tária, financeira e contábil, que será administrado pelo titular da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, com observância às nor-mas de contabilidade pública e de direito financeiro, vinculado às finalidades da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amapá – ADAP. (Art.5º da Lei nº 0267/96).

Fundo Estadual de Recursos Hídricos – FERH. Criado pela Lei nº 0686/02, se destina a financiar a implantação e o desenvolvimento da Política Estadual de Recursos Hídricos e o Plano Estadual de Re-cursos Hídricos. (Art. 34 da Lei nº 0686/02).

Fundo Estadual de Reposição Florestal. Instituído pela Lei Comple-mentar Estadual nº 005/94, tem por objetivo recepcionar o reco-lhimento, facultativamente, dos valores correspondentes ao volu-me de madeira consumida pelos pequenos empreendimentos da indústria de panificação e de cerâmica do Estado. (Art. 57, Parágrafo único, Lei Complementar nº 005/94).

Fundo Municipal de Limpeza Pública – FUMLIMP. Fundo instituí-do objetivando: I - custear os serviços de limpeza urbana de cole-ta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos domiciliares, no Município de Macapá; II - custear os serviços de limpeza urbana de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos de serviços de saúde, no Município de Macapá. (Art. 154 da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM). Possui como fontes de recursos as seguintes receitas: I - receitas decor-

Page 60: Dicionário Socioambiental do Amapá

60

Alcione Cavalcante

rentes da arrecadação da Taxa de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde - TRSS; II - receitas decorrentes da arrecadação da Taxa de Fiscalização dos Serviços de Limpeza Urbana - TAFIS; III – receitas decorrentes da arrecadação da Taxa de Resíduos Sólidos Especiais – TRSE; IV - dotações orçamentárias próprias e créditos suplemen-tares a ele destinados; V - contribuições ou doações de outras ori-gens; VI - os recursos de origem orçamentária da União e do Estado destinados ao desenvolvimento urbano e à limpeza urbana; VII - os recursos provenientes de operações de crédito internas e externas; VIII - os originários de empréstimos concedidos por autarquias, em-presas ou administração indireta do Município, Estado ou União; IX - juros e resultados de aplicações financeiras; X - o produto da exe-cução de créditos relacionados à limpeza urbana inscritos na dívida ativa. (Art. 156 da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Fundo Municipal de Proteção Ambiental - FMPA. Instituído pela Lei Municipal nº 948/98 se destina obrigatoriamente a projetos de melhorias de qualidade do Meio Ambiente no Município de Ma-capá, devendo ser gerido pelo Conselho Municipal de Defesa e Con-servação do Meio Ambiente COMDEMA, através de sua Diretoria Executiva. (Art. 126 da Lei Municipal nº 948/98 – PMM). Tem como fontes de recursos: I - dotação Orçamentária: Equivalente a 2% da receita tributária do Município, a ser repassado no FMPA, em duo-décimos mensais; II - produtos de arrecadação de muitas previstas nesta Lei; III - transferência de União, do Estado ou de outras enti-dades públicas ou privadas nacionais e internacionais; IV - produto da alienação de material ou equipamento julgado inservível; V 0 doações e recursos de outras origens. (Art. 127 da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Fundo Fiduciário do Corredor de Biodiversidade do Estado do Ama-pá - (FUNCBAP). Criado pela Lei nº 1163/07 é vinculado e gerencia-

Page 61: Dicionário Socioambiental do Amapá

61

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

do pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA) (Art.1º da Lei nº 1163/07). Tem como objetivo apoiar a implementação das políticas, planos, programas, projetos e atividades que visem ao uso racional e sustentável de recursos naturais, incluindo a manuten-ção, melhoria ou recuperação da qualidade ambiental no sentido de elevar a qualidade de vida da população amapaense. (Art.2º da Lei nº 1163/07).

Frutificação. Época em que os frutos se formam e se desenvolvem; frutescência. (Art. 43, inciso XIX do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Page 62: Dicionário Socioambiental do Amapá

62

Alcione Cavalcante

Georreferenciamento. É o procedimento utilizado com a finalida-de utilizar imagem ou um mapa ou qualquer outra forma de infor-mação geográfica, tornar suas coordenadas conhecidas num dado sistema de referência. (Art. 43, inciso XX do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Geradores de resíduos de construção civil. Pessoas físicas ou jurídi-cas, públicas ou privadas, proprietárias ou responsáveis por obra de construção civil ou empreendimentos que produzem Resíduos de construção civil, (Art. 27, inciso II da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Gerenciamento costeiro. (A) Instrumento da política ambiental, que tem por objetivos: I - compatibilizar a ação humana, em qual-quer de suas manifestações, com a dinâmica dos ecossistemas cos-teiros, de forma a assegurar o desenvolvimento econômico social, melhoria da qualidade de vida e o equilíbrio do meio ambiente; II - assegurar a preservação, controle, recuperação e utilização racional dos recursos naturais da zona costeira, garantindo-se o aproveita-mento desses recursos pelas populações locais, especialmente as

G

Page 63: Dicionário Socioambiental do Amapá

63

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

comunidades tradicionais; III - planejar e gerenciar, de forma inte-grada e participativa, as atividades antrópicas na zona costeira. (Art. 93 da Lei Complementar nº 005/94). (B). Conjunto de atividades e procedimentos que, através de instrumentos específicos, permite a gestão dos recursos naturais da Zona Costeira, de forma integrada e participativa, visando à melhoria da qualidade de vida das popula-ções locais, fixas e flutuantes, objetivando o desenvolvimento sus-tentado da região, adequando as atividades humanas à capacidade de regeneração dos recursos e funções naturais renováveis e ao não comprometimento das funções naturais inerentes aos recursos não renováveis. (Art. 2º, Inciso III da Lei nº 1089/07).

Grandes volumes de resíduos de construção civil e resíduos volu-mosos. Aqueles contidos em volumes superiores a um (1) metro cúbico. (Art. 27, inciso IV da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Page 64: Dicionário Socioambiental do Amapá

64

Alcione Cavalcante

Herbário. Coleção de plantas dessecadas, conservadas e organiza-das segundo uma sistemática, para fins de pesquisa científica. (Art. 43, inciso XXI do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

H

Page 65: Dicionário Socioambiental do Amapá

65

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Ilhas de calor. Fenômeno climático que ocorre principalmente nas cidades com elevado grau de urbanização. Nestas cidades, a tem-peratura média costuma ser mais elevada do que nas regiões rurais próximas. (Art. 43, inciso XXII do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Imóvel Rural. Prédio rústico de área contínua, qualquer que seja a sua localização, que se destine ou possa se destinar à exploração agropecuária, agroindustrial, extrativa, florestal, pesqueira, de tu-rismo ou outra atividade similar que envolva a exploração do solo. (Art. 2º, Inciso I da Lei Complementar nº 110/18).

Impacto ambiental. Qualquer alteração significativa no meio am-biente ou em um ou mais de seus componentes, provocada pela ação humana. (Art. 120, Inciso XI da Lei Complementar nº 005/94).

Impacto ambiental local. (A). Qualquer alteração das proprieda-des físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segu-rança e o bem-estar da população, as atividades sociais e econô-

I

Page 66: Dicionário Socioambiental do Amapá

66

Alcione Cavalcante

micas, a biota, as condições estéticas e sanitárias do meio am-biente, a qualidade dos recursos ambientais, dentro dos limites do Município. (Art. 1º da Resolução COEMA nº 040/14). (B). Toda e qualquer alteração no meio ambiente, causada por pessoa física ou jurídica, que polua ou degrade a qualidade ambiental dentro do espaço territorial municipal. (Art. 1º, § 1º da Resolução COEMA nº 046/19).

Impactos ambientais decorrentes da aquicultura. I - introdução de espécies exóticas que posam afetar a frequência natural de ocor-rência das populações ou as possibilidades sobrevivência de qual-quer espécie; II - introdução de espécies híbridas que possam al-terar a frequência genética das espécies nativas, assim chamadas contaminação genética, incorrendo nos mesmos artigos do item I; III – introdução de doenças ou parasitos no ambiente natural e/ou na aquicultura, originais de outras bacias hidrográficas; IV – lança-mento de água efluente fora dos padrões estabelecidos pela legis-lação.(Art. 7º da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Incinerador. Equipamento ou dispositivo utilizado com o objetivo de promover a queima de resíduos. (Art. 84, Inciso V da Lei Munici-pal nº 948/98 – PMM).

Incubadora de Empresas. Organização ou sistema que estimula e apoia a criação e o desenvolvimento de empresas inovadoras, por meio do provimento de infraestrutura básica compartilhada, da formação complementar do empreendedor e do suporte para ala-vancagem de negócios e recursos, visando facilitar os processos de inovação tecnológica e a competitividade. (Art. 2º, inciso VIII da Lei 2333/18).

Infração. Toda ação ou omissão contrária às disposições de leis ou de outros decretos, resoluções ou atos baixados pelo Governo Mu-

Page 67: Dicionário Socioambiental do Amapá

67

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

nicipal, no uso de seu poder de polícia. (Art. 56 da Lei Complemen-tar Municipal nº 054/08 – PMM).

Infração ambiental. (A). Toda ação ou omissão, voluntária ou invo-luntária, que importe na inobservância, por parte de pessoa física ou jurídica, de preceitos estabelecidos ou disciplinados em lei ou na desobediência dos atos administrativos de caráter normativo, expe-didos pelas autoridades públicas, objetivando a proteção à qualida-de do meio ambiente (Art. 12 Decreto nº 3009/98). (B). Toda ação ou omissão, voluntária ou involuntária, que importe na inobservân-cia, por parte de pessoa física ou jurídica, de preceitos estabeleci-dos ou disciplinados em lei, neste Regulamento ou na desobediên-cia dos atos administrativos de caráter normativo, expedidos pelas autoridades públicas, objetivando a proteção à qualidade do meio ambiente. (Art. 16 do Decreto Municipal nº 0458/14 – PMM).

Infrator. (A). Todo aquele que cometer, mandar, constranger ou au-xiliar alguém a praticar infrações e, ainda, os encarregados da exe-cução das leis que tendo conhecimento da infração, deixarem de autuar o infrator. (Art. 23 da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM). (B). Definido como quem pratica a infração administrativa ou ainda quem ordenar, constranger, auxiliar ou concorrer para sua prática, de qualquer modo. (Art. 57 da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Ingrediente ativo ou princípio ativo. Agente químico, físico ou bio-lógico utilizado para conferir eficácia aos agrotóxicos e afins. (Art. 3º, inciso III do Decreto 4845/18).

Ingrediente inerte. Substância ou produto não ativo em relação à eficácia dos agrotóxicos e afins, usado como veículo, diluente ou para conferir características próprias às formulações. (Art. 3 º, Inci-so VI do Decreto nº 4845/18).

Page 68: Dicionário Socioambiental do Amapá

68

Alcione Cavalcante

Inovação. Introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambien-te produtivo ou social que resulte em novos produtos, serviços, processos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com uma coletividade e que representem efetivas solu-ções de transformação econômica e social. (Art. 2º, inciso I da Lei nº 2333/18).

Instituição de Ciência e Tecnologia do Estado do Amapá – ICTEAP. Órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, ou pessoa de direito privado, que tenha por missão institucional, den-tre outras, executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico e tecnológico no Estado do Amapá. (Art. 2º, inciso V da Lei 2333/18).

Instituição de Ensino Superior do Amapá – IES/AP. Instituição de ensino superior estabelecida no Estado do Amapá, que desenvolva atividades direcionadas ao desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação na região. (Art. 2º, inciso VI da Lei 2333/18).

Instituto de Terras do Estado do Amapá - AMAPÁ TERRAS. Autar-quia estadual, dotada de personalidade jurídica de direito público, vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural - SDR, com patrimônio e receita próprios, autonomia administrativa e fi-nanceira, com sede e foro na Comarca de Macapá. (Art. 1º da Lei nº 2.425/19). Tem por finalidade executar a política fundiária do Esta-do e gestão do espaço territorial, investido de poderes de represen-tação para promover a discriminação, arrecadação e regularização das terras públicas e devolutas do Estado ou aquelas transferidas da União, por força da lei, ou incorporadas por qualquer meio legal ao Patrimônio Estadual, bem como a normatização de áreas urbanas e rurais, de domínio e posse do Estado e exercer outras atribuições correlatas, na forma do Estatuto. (Art. 2º da Lei nº 2.425/19).

Page 69: Dicionário Socioambiental do Amapá

69

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Es-tado do Amapá – IMAP. Criado pelo Decreto (N) nº. 0214, de 31 de outubro de 1991, como Instituto de Terras do Amapá – TERRAP, passou a denominar-se, Instituto do Meio Ambiente e de Ordena-mento Territorial do Estado do Amapá - IMAP e teve sua vinculação transferida para a Secretaria de Estado do Meio Ambiente. (Art. 1º da Lei nº 1184/08). Tem por finalidade executar as políticas de meio ambiente, de gestão do espaço territorial e dos recursos naturais do Estado do Amapá, a emissão de autorização de desmatamento, concessão de manejo florestal e de uso alternativo de solo e exercer outras atribuições correlatas na forma de seu Estatuto (Art. 2º da Lei nº 1184/08). EXTINTO pelo Art. 7º da Lei nº 2.425/19. (Art. 7º Fica extinto no âmbito do Poder Executivo do Estado do Amapá, o Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Estado do Amapá - IMAP, criado pela Lei nº 1.184, de 04 de janeiro de 2008.

Instituto Estadual de Florestas do Amapá - IEF/AP. Autarquia esta-dual, dotada de personalidade jurídica de direito público, vinculada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA, com patrimônio e receita próprios, autonomia administrativa e financeira, com sede e foro na Comarca de Macapá. (Art. 1º da Lei nº 1077/07, alterado pelo Art. 1º da Lei nº 1941/15). Tem por finalidade executar a polí-tica florestal do Estado do Amapá em consonância com as macro-políticas de desenvolvimento do Estado. (Art. 2º da Lei nº 1077/07).

Intensidade de exploração. (A). Quantidade comercial de cipó, esti-mado com base nos dados do inventário diagnóstico a 80%, expres-so em quilograma (kg) ou dúzia (dz), em função de cada espécie de cipó, de efetiva exploração florestal, calculada para cada unidade de trabalho (UT). (Art. 2º, Inciso IV da Resolução COEMA nº 013/09). (B). Quantidade de recurso a ser explorado, expressa na unidade adotada para medição do mesmo, por unidade de área de efetiva

Page 70: Dicionário Socioambiental do Amapá

70

Alcione Cavalcante

exploração ou por quantidade máxima por propriedade e por safra. (Art. 2 º, Inciso XXV do Decreto nº 3325/13).

Intensidade de exploração de madeira. Volume comercial das ár-vores selecionadas para abate, estimado por meio de equações vo-lumétricas previstas no PMFS e com base nos dados do inventário florestal a 100%, expresso em metros cúbicos por unidade de área de efetiva exploração florestal. (Art. 2 º, Inciso XXIV do Decreto nº 3325/13).

Intervalo de segurança ou período de carência, na aplicação de agrotóxicos ou afins. a) antes da colheita: intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita; b) pós-colheita: intervalo de tempo entre a última aplicação e a comercialização do produto tratado; c) em pastagens: intervalo de tempo entre a última aplicação e o consumo do pasto; d) em ambientes hídricos: intervalo de tempo entre a última aplicação e o reinício das atividades de irrigação, des-sedentação de animais, balneabilidade, consumo de alimentos pro-venientes do local e captação para abastecimento público; e e) em relação a culturas subsequentes: intervalo de tempo transcorrido entre a última aplicação e o plantio consecutivo de outra cultura. (Art. 3 º, inciso XI do Decreto nº 4845/18).

Inventário amostral. Levantamento de informações qualitativas e quantitativas sobre determinada floresta, utilizando-se processo de amostragem. (Art. 3 º, Inciso XII do Decreto nº 5762/13).

Inventário florestal a cem por cento - IF100%. É o levantamento de dados que permite a mensuração de todos os indivíduos de inte-resse existentes na área de floresta demarcada para a execução do POA. (Art. 2 º, Inciso XXII do Decreto nº 3325/13).

Inventário florestal amostral. Levantamento de informações qua-litativas e quantitativas sobre determinada floresta, utilizando

Page 71: Dicionário Socioambiental do Amapá

71

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

do processo de amostragem. (Art. 2 º, Inciso XXVI do Decreto nº 3325/13).

Inventário florestal continuo- IFC. Sistema de inventário florestal por meio do qual, unidades de amostra são periodicamente medi-das ao longo do ciclo de corte, para produzir informações sobre o crescimento e a produção da floresta. (Art. 2 º, Inciso XXIII do De-creto nº 3325/13).

Inventário quali-quantitativo. Método de quantificação e qualifica-ção dos indivíduos existentes na arborização de determinada área pública, usando-se metodologia especifica e métodos estatísticos apropriados. (Art. 43, inciso XXIII do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Inventor Independente. Pessoa física, não-ocupante de cargo ou emprego público, que seja inventor, obtentor ou autor de criação. (Art. 2º, inciso XII da Lei nº 2333/18).

Investidor Anjo. Pessoas físicas que investem com seu capital pró-prio em empresas nascentes com alto potencial de crescimento. (Art. 2º, inciso XV da Lei nº 2333/18).

Page 72: Dicionário Socioambiental do Amapá

72

Alcione Cavalcante

Lei de Informática da Zona Franca de Manaus. Incentivo concedido pelo Governo Federal, por meio da Lei Federal nº 8.387/1991, para o desenvolvimento econômico da Amazônia Ocidental, ou seja, Es-tados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima e Amapá que tem como prerrogativa que todas as empresas que produzem bens e serviços de informática apliquem, anualmente, no mínimo 5% (cin-co por cento) do seu faturamento bruto no mercado interno, decor-rente da comercialização dos produtos incentivados, em atividades de pesquisa e desenvolvimento a serem realizadas na Região, con-forme projeto elaborado pelas próprias empresas. (Art. 2º, inciso XIX da Lei nº 2333/18).

Leito carroçável. Pista destinada ao tráfego de veículos, composta de uma ou mais faixas de rolamento, podendo incluir faixas de es-tacionamento e/ou acostamento. (Art. 43, inciso XXIV do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Leito regular. Calha por onde correm regularmente as águas do curso d’água durante o ano. (Art. 2 º, Inciso XXVII do Decreto nº 3325/13).

L

Page 73: Dicionário Socioambiental do Amapá

73

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Liana. Também conhecida como cipó, é uma planta que pertence à um grupo de indivíduos que germinam no solo, mantêm-se en-raizadas no solo a vida inteira e necessitam de um suporte para se manterem eretas e crescerem em direção à luz. (Art. 43, inciso XXV do Decreto nº 1678/16 – PMM).

Licença ambiental. Ato administrativo pelo qual o órgão compe-tente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pes-soa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar em-preendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. (Art. 2º, Inciso IX da Resolução COEMA nº 018/09).

Licenciamento ambiental corretivo. Procedimento administrativo pelo qual o Instituto do Meio Ambiente e Ordenamento Territorial – IMAP, licencia a operação de empreendimentos e atividades utili-zadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencial-mente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, mediante tomada de Termo de Com-promisso Ambiental de atendimento em prazo estabelecido, das disposições legais e regulamentares e das normas técnicas aplicá-veis ao caso. (Art. 12-B, § 1º, Inciso I, Lei Complementar nº 005/94, acrescentado pela Lei Complementar nº 091/15).

Licença ambiental única (LAU). (A). Ato administrativo com valida-de de 4 (quatro) a 6 (seis) anos, exclusivamente para as atividades e empreendimentos minerais (Permissão de Lavra Garimpeira – PLG), agrosilvopastoril, tais como: floresta, agricultura, pecuária, avicul-tura, suinocultura, aquicultura, extrativismo e atividades agroindus-triais que poderão ser desenvolvidas em separado ou conjuntamen-te, sendo necessário para tanto a expedição de uma única licença.

Page 74: Dicionário Socioambiental do Amapá

74

Alcione Cavalcante

(Art. 12-A, Inciso IV Lei Complementar nº 005/94 acrescentado pela Lei Complementar nº 070/12).(B) Licença expedida com validade de 06 (seis) anos, exclusivamente para as atividades e empreendi-mentos minerais (Permissão de Lavra Garimpeira – PLG), agrosilvo-pastoril, tais como: floresta, agricultura, pecuária, avicultura, suino-cultura, aquicultura, extrativismo e atividades agroindustriais que poderão ser desenvolvidas em separado ou conjuntamente, sendo necessário para tanto a expedição de uma única licença. (alterado pela Lei Complementar nº 091/15). Declarado formal e material-mente inconstitucional pelo STF. SS 5469 MC/AP.

Licença prévia (LP). (A). Licença expedida na fase inicial do plane-jamento da atividade ou empreendimento, contendo os requisitos básicos a serem atendidos para sua viabilidade, instalação e opera-ção. Sua concessão implica em compromisso de manter o projeto final compatível com as condições do deferimento. (Art. 12 Inciso I da Lei Complementar nº 005/94, alterado pela Lei Complementar 070/12 e pela Lei Complementar nº 091/15). (B). Ato administra-tivo com validade de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, na fase inicial do planejamento da atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a sua viabilidade ambiental e estabelecendo os requisi-tos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases da sua implantação. (Art. 12-A, Inciso I da Lei Complementar nº 005/94, acrescentado pela Lei Complementar nº 070/12 e pela Lei Complementar nº 091/15). (C). Licença concedida para que o inte-ressado possa levar a efeito o planejamento da atividade, não se constituindo, de forma alguma, em autorização para início de im-plementação do empreendimento. (Art. 2º da Resolução COEMA nº 001/99).

Licença de Instalação (LI). (A). Licença expedida autorizando o início da instalação do empreendimento ou atividade, de acordo com as

Page 75: Dicionário Socioambiental do Amapá

75

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

especificações do projeto executivo. (Art. 12 Inciso II da Lei Comple-mentar nº 005/94, alterado pela Lei Complementar 070/12 e pela Lei Complementar nº 091/15). (B). Licença expedida com validade de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, autorizando o início da instalação da atividade ou empreendimento, de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante. (Art. 1º, Inciso I da Lei Comple-mentar 070/12) (C). Ato administrativo com validade de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, autorizando o início da instalação da atividade ou empreendimento, de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes. (Art. 12-A, Inciso II da Lei Complementar nº 005/94, alterado pela Lei Complementar nº 091). (D). Licença concedida com o objetivo de autorizar o início da implementação do empreendimento, que deverá atender às deter-minações constantes do processo de análise da atividade, realizada pela SEMA. (Art. 3º da Resolução COEMA nº 001/99).

Licença de operação (LO). (A). Licença expedida após as verifica-ções necessárias, autorizando o início do empreendimento ou ativi-dade e, quando couber, funcionamento dos equipamentos de con-trole ambiental, de acordo com o previsto nas Licenças Prévias e de Instalação, bem como no respectivo EIA/RIMA, se houver, ou no monitoramento. (Art. 12 Inciso I da Lei Complementar nº 005/94, alterado pela Lei Complementar 070/12 e pela Lei Complemen-tar nº 091/15). (B). Ato administrativo com validade de 3 (três) a 6 (seis) anos, expedida após as verificações necessárias, autorizan-do o início da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta nas licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados

Page 76: Dicionário Socioambiental do Amapá

76

Alcione Cavalcante

para a operação. (Art. 12-A, Inciso III, Lei Complementar nº 005/94, acrescentado pela Lei Complementar nº 070/12 e Lei Complemen-tar nº 091/15). (C). Licença que autoriza o início da atividade e o funcionamento dos equipamentos, tão logo verificado, pela SEMA, que as condições estabelecidas no âmbito da concessão da LI foram devidamente cumpridas, devendo ser expedido o competente lau-do técnico. (Art. 4º da Resolução COEMA nº 001/99).

Licenciamento ambiental. (A). Procedimento administrativo pelo qual o órgão competente licencia a instalação, a operação de em-preendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando-se as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. (Art. 2º, Inciso VIII da Resolução COEMA nº 018/09). (B). Procedimento administrativo na qual o órgão de meio ambiente licencia a localização, instalação, ampliação e a ope-ração de empreendimentos e atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, desde que sejam atendidas as exigências estabelecidas pela legislação vigente. (Art. 2º inciso IV da Instrução Normativa nº 006/08 – SEMA).

Licenciamento ambiental corretivo. Procedimento administrativo pelo qual o Instituto do Meio Ambiente e Ordenamento Territorial – IMAP, licencia a operação de empreendimentos e atividades utili-zadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencial-mente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, mediante tomada de Termo de Com-promisso Ambiental de atendimento em prazo estabelecido, das disposições legais e regulamentares e das normas técnicas aplicá-veis ao caso. (Art. 12-B, § 1º, Inciso I, Lei Complementar nº 005/94, acrescentado pela Lei Complementar nº 091).

Page 77: Dicionário Socioambiental do Amapá

77

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Limite real da propriedade. Aquele representado por um plano imaginário que separa a propriedade real de uma pessoa física ou jurídica da outra. (Art. 106, Inciso VIII da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Logradouro público. (A). Designação genética de locais de uso co-mum destinado ao trânsito ou permanência de pedestres ou veí-culos, tais como: Rua, Avenida, Praça, Parque, Ponte, Viaduto ou similares. (Art. 75, Inciso V da Lei Municipal nº 948/98 – PMM, Art. 113, Inciso III da Lei Municipal nº 948/98 – PMM). (B). Espaços livres destinados pela municipalidade à circulação, parada ou estaciona-mento de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como calça-das, parques, áreas de lazer, calçadões (Código de Trânsito Brasilei-ro). (Art. 43, inciso XXVI do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Lote. Imóvel constituído em caráter autônomo a partir do parcela-mento de uma gleba ou um terreno, destinada à edificação, com pelo menos um acesso a um logradouro público, servido de infraes-trutura básica, cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos para a área em que se situe, definidos nesta Lei Complementar. (Art. 6º, inciso XIV da Lei Complementar Municipal nº 030/04 – PMM).

Lote de concessão florestal. Conjunto de unidades de manejo a se-rem licitadas. (Art. 3 º, Inciso IX do Decreto nº 5762/13).

Loteamento. Subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de circulação e de logradouros públi-cos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existen-tes. (Art. 6º, inciso XV da Lei Complementar Municipal nº 030/04 – PMM).

Page 78: Dicionário Socioambiental do Amapá

78

Alcione Cavalcante

Macrozoneamento municipal. Instituído pela Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM, visa garantir a ocupação equilibrada do território e o desenvolvimento não predatório das atividades. (Art. 69 da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM). Tem como diretrizes: I - inibição da expansão da malha urbana nas di-reções norte e oeste mediante a indução da ocupação de grandes glebas na periferia da cidade de Macapá e o adensamento da área urbana consolidada, para evitar a ocupação das áreas ambiental-mente frágeis e desprovidas de equipamentos e serviços urbanos; II - promoção da ocupação e do uso do território municipal de acordo com as dinâmicas existentes, as características físico-ambientais, a distribuição de equipamentos, infraestrutura, transporte e serviços urbanos, considerando as possibilidades de investimentos públicos; III - impedimento à ocupação nas áreas das unidades de conservação de uso indireto e nas áreas de preservação permanente e a restrição à ocupação nas áreas das unidades de conservação de uso direto e de ressacas e várzeas; IV - aproveitamento sustentável das áreas não urbanas, com potencial para o desenvolvimento de atividades agrí-colas, extrativas, de pesca artesanal, de apicultura, de artesanato e

M

Page 79: Dicionário Socioambiental do Amapá

79

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

turísticas; V - ampliação das áreas protegidas no âmbito municipal.(Art. 70 da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM).

Madeiras alternativas. São definidas como: a) certificadas: tipo de madeira que tem a sua origem comprovada por meio de certificados emitidos por organismos autorizados; b) reflorestamento: madeira proveniente de florestas, originais ou replantadas, que apresentem manejo sustentável na sua produção com a finalidade de preservar as matas e, ao mesmo tempo, sustentar o ritmo de extração; c) rea-proveitadas oriundas de obras demolidas (madeira de demolição). (Art. 5º, inciso I da Lei nº 1.997/16).

Manejo. Intervenções aplicadas à arborização, mediante o uso de técnicas específicas, com o objetivo de mantê-la, conservá-la e ade-quá-la ao ambiente. (Art. 43, inciso XXVII do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Manejo florestal sustentável. Administração da floresta para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respei-tando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a uti-lização de múltiplas espécies madeireiras, de múltiplos produtos e subprodutos não madeireiros, bem como a utilização de outros bens e serviços de natureza florestal. (Art. 3 º, Inciso VI do Decreto nº 5762/13).

Manejo sustentável. Administração da vegetação natural para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respei-tando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a uti-lização de múltiplas espécies madeireiras ou não, de múltiplos pro-dutos e subprodutos da flora, bem como a utilização de outros bens e serviços. (Art. 2 º, Inciso XXVIII do Decreto nº 3325/13).

Page 80: Dicionário Socioambiental do Amapá

80

Alcione Cavalcante

Manguezal. Ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação das marés, formado por vasas lodosas recentes ou arenosas, às quais se associa, predominantemente, a vegetação na-tural conhecida como mangue, com influência fluviomarinha, típica de solos limosos de regiões estuarinas e com dispersão descontinua ao longo da costa brasileira, entre os Estados do Amapá e de Santa Catarina. (Art. 2 º, Inciso XXIX do Decreto nº 3325/13).

Maquinários de pequeno porte para o desdobro de madeira em tora. Equipamentos cuja capacidade produtiva de desmembramen-to não ultrapasse 100 m³/tora/mês ou 1.200 m³/tora/ano, como por exemplo, as serras circulares, as serrarias portáteis, motosserra, serra de arco, pica-pau ou similares. (Art. 2 º, Inciso XXX do Decreto nº 3325/13).

Matéria prima. Produto ou substância utilizados na obtenção de um ingrediente ativo ou de um produto que o contenha por pro-cesso químico, físico ou biológico. (Art. 3 º, Inciso V do Decreto nº 4845/18).

Maus-tratos contra animais. Toda e qualquer ação decorrente de imprudência, imperícia ou ato voluntário e intencional, que atente contra sua saúde e necessidades naturais, físicas e mentais, confor-me estabelecido: I - mantê-los sem abrigo ou em lugares em con-dições inadequadas ao seu porte e espécie ou que lhes ocasionem desconforto físico ou mental; II - privá-los de necessidades básicas tais como alimento adequado à espécie e água; III - lesar ou agredir os animais (por espancamento, lapidação, por instrumentos cortan-tes, contundentes, por substâncias químicas, escaldantes, tóxicas, por fogo ou outros), sujeitando-os a qualquer experiência que in-frinja a Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, prática ou atividade capaz de causar-lhes sofrimento, dano físico ou mental ou morte; IV - abandoná-los, em quaisquer circunstâncias; V - obriga-los a tra-

Page 81: Dicionário Socioambiental do Amapá

81

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

balhos excessivos ou superiores as suas forças e a todo ato que re-sulte em sofrimento, para deles obter esforços ou comportamento que não se alcançariam senão sob coerção; VI - castiga-los, física ou mentalmente, ainda que para aprendizagem ou adestramento; VII - criá-los, mantê-los ou expô-los em recintos desprovidos de limpeza e desinfecção; VIII - utilizá-los em confrontos ou lutas, entre animais da mesma espécie ou de espécies diferentes; IX - provocar-lhes en-venenamento, podendo causar-lhes morte ou não; X - eliminação de cães e gatos como método de controle de dinâmica populacio-nal; XI - não proporcionar morte rápida e indolor a todo animal cuja eutanásia seja necessária; XII - exercitá-los ou conduzi-los presos a veículo motorizado em movimento; XIII - abusá-los sexualmente; XIV - enclausura-los com outros que os molestem; XV - promover distúrbio psicológico e comportamental; XVI - outras práticas que possam ser consideradas e constatadas como maus-tratos pela au-toridade ambiental, sanitária, policial, judicial ou outra qualquer com esta competência. (Art. 2º da Lei nº 1853/15).

Meio ambiente. (A). É o conjunto de condições, leis, influência de ordem física, química e biológica, que permitem, abrigar e reger a vida em as suas formas. (Art. 120, Inciso I da Lei Complementar nº 005/94). (B). Interação física, química e biológica a partir de re-cursos e condições naturalmente existentes, suscetível de transfor-mações pelo ser humano, através da dinâmica social e econômica, que ocupe o espaço físico. (Art. 5º da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM). (C). O conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e política, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. (Art. 2º, Inciso I da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Microclima. Variação localmente restrita do padrão climático geral em decorrência de condições físicas específicas, como a topografia,

Page 82: Dicionário Socioambiental do Amapá

82

Alcione Cavalcante

a vegetação e o solo. (Art. 43, inciso XXVIII do Decreto Municipal n º 1678/16 – PMM).

Mitigar. Tornar mais brando, mais suave, menos intenso, aliviar, suavizar, aplacar. (Art. 43, inciso XXIX do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Morada habitual. Assistência permanente do possuidor a ocupa-ção com ou sem habitação no local, condicionado ao domicilio do requerente no Estado do Amapá e ao cumprimento da sua função social. (Art. 2º, Inciso VII da Lei Complementar nº 110/18).

Movimento de terra. Escavação ou depósito de terra ou entulhos em uma área com quaisquer finalidades. (Art. 75, Inciso IV da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Muda. Fase inicial da vida de uma planta. (Art. 43, inciso XXX do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Page 83: Dicionário Socioambiental do Amapá

83

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Nascente. Afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade e dá início a um curso d’água. (Art. 2 º, Inciso XXXI do Decreto nº 3325/13).

Nascente ou olho d’água. Local onde aflora naturalmente, mesmo que de forma intermitente, a água subterrânea. Espécie alóctone. Não originária da bacia hidrográfica. (Art. 2º, inciso XXIV da Lei Mu-nicipal nº 1876/11 – PMM).

Nível de emissão. Concentração de cada contaminante emitido na atmosfera, num período determinado, medidos nas unidades de aplicação que correspondem a cada um deles. (Art. 84, Inciso II da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Nível de som (dB A). Intensidade do som, medido na curva de pon-deração A, definida na Norma NBR 7731 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). (Art. 106, Inciso V da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Nível de som equivalente (leq). Nível médio de energia sonora, me-dido em dB (A), avaliada durante um período de tempo de interes-se. (Art. 106, Inciso VI da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

N

Page 84: Dicionário Socioambiental do Amapá

84

Alcione Cavalcante

Notificação. É o instrumento descritivo no qual a fiscalização comu-nica alguma irregularidade verificada em relação a esta lei ou a ou-tra lei ou regulamento municipal, e convida o infrator à eliminação ou correção dentro de prazo determinado. (Art.19 da Lei Comple-mentar Municipal nº 026/04 – PMM).

Núcleo de Inovação e Transferência Tecnológica (NITT). Estrutura instituída por uma ou mais ICTEAP´s, com ou sem personalidade jurídica própria, que tenha por finalidade a gestão da política ins-titucional de inovação e por competências mínimas as atribuições previstas nesta Lei. (Art. 2º, inciso VII da Lei 2333/18).

Page 85: Dicionário Socioambiental do Amapá

85

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Ocacidade. Existência de espaços sem preenchimento que ocorrem internamente em troncos e ramos, decorrentes da ação de fungos e bactérias. (Art. 43, inciso XXXI do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Ocupação direta. Aquela exercida pelo ocupante e sua família. (Art. 2º, Inciso II da Lei Complementar nº 110/18).

Ocupação indireta. Aquela exercida somente por interposta pes-soa. (Art. 2º, Inciso III da Lei Complementar nº 110/18).

Ocupação mansa e pacífica. Aquela exercida sem oposição e de for-ma contínua. (Art. 2º, Inciso VIII da Lei Complementar nº 110/18).

Olho d’água. Afloramento natural do lençol freático, mesmo que intermitente. (Art. 2 º, Inciso XXXIII do Decreto nº 3325/13).

Operadores dos serviços de limpeza urbana. Soa definidos pela le-gislação como: I - concessionários: os operadores que contratarem com a administração pública a prestação, por sua conta e risco, dos serviços divisíveis de limpeza pública em regime público, nos ter-mos desta Lei; II - permissionários: os operadores que, mediante

O

Page 86: Dicionário Socioambiental do Amapá

86

Alcione Cavalcante

permissão, prestarem os serviços divisíveis de limpeza pública, na forma desta Lei; III - autorizatários: os operadores que, mediante autorização, prestarem os serviços de limpeza urbana em regime privado, nos termos desta Lei; IV - credenciados: os operadores que contratarem com a administração pública, a prestação de serviços indivisíveis de limpeza urbana em regime de empreitada regida pela Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e obtiverem o creden-ciamento perante o órgão regulador. (Art. 93 da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Ordenamento territorial urbano. Planejamento da área urbana, de expansão urbana ou de urbanização específica, que considere os e diretrizes da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e in-clua, no mínimo, os seguintes elementos: a) delimitação de zonas especiais de interesse social em quantidade compatível com a de-manda de habitação de interesse social do Município; b) diretrizes e parâmetros urbanísticos de parcelamento, uso e ocupação do solo urbano; c) diretrizes para infraestrutura e equipamentos urbanos e comunitários; e, d) diretrizes para proteção do meio ambiente e do patrimônio cultural. (Art. 2º, Inciso IX da Lei Complementar nº 110/18).

Órgão gestor (concessão florestal). Órgão ou entidade do poder concedente com a competência de disciplinar e conduzir o proces-so de outorga da concessão florestal. (Art. 3 º, Inciso XIII do Decreto nº 5762/13).

Órgão consultivo (concessão florestal). Órgão com representação do Poder Público e da sociedade civil, com a finalidade de assesso-rar, avaliar e propor diretrizes para a gestão de florestas públicas. (Art. 3 º, Inciso XIV do Decreto nº 5762/13)

Page 87: Dicionário Socioambiental do Amapá

87

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Padrões de qualidade do ar. Limites máximos permissíveis de con-centração de poluentes na atmosfera. (Art. 84, Inciso III da Lei Mu-nicipal nº 948/98 – PMM).

Padrões para emissão de efluentes. Condições a serem atendidas para lançamento de poluentes na atmosfera. (Art. 84, Inciso IV da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Parque aquícola. Espaço físico contínuo em meio aquático, delimi-tado que compreende um conjunto de áreas aquícolas afins, em cujos espaços físicos intermediários, podem ser desenvolvidas ou-tras atividades compatíveis coma prática da aquicultura. (Art. 2º, inciso XVI da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Parque florestal. Unidade de preservação permanente, destinadas a resguardar atributos da natureza, conciliando a proteção integral da fauna, da flora e das belezas naturais, com a utilização para ob-jetivos educacionais, recreativos e científicos. (Art. 113, Inciso V da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Parque Nacional do Cabo Orange – PARNA do Cabo Orange. Unida-de de Conservação de Proteção Integral, criada através do Decreto

P

Page 88: Dicionário Socioambiental do Amapá

88

Alcione Cavalcante

Federal nº 84.913, de 15 de julho de 1980, tem por finalidade precí-pua a proteção da flora e da fauna e das belezas naturais existentes, no local. (Art. 2º Decreto Nº 84.913/80). Com área de 657.318,06 hectares, está localizado nos Municípios de Oiapoque e Calçoene, tendo em sua porção leste limite com o Oceano Atlântico, a oeste as Terra Indígena Uaçá e Juminã e ao norte a Guiana Francesa. Foi a primeira Unidade de Conservação criada sob a égide d o Novo Código Florestal (Lei 4471/65).

Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque – PARNA Monta-nhas do Tumucumaque. Unidade de Conservação de Proteção Inte-gral, criada através do Decreto Federal s/n de 22 de março de 2002, com o objetivo de assegurar a preservação dos recursos naturais e da diversidade biológica, bem como proporcionar a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educa-ção, de recreação e turismo ecológico (Art. 1º do Decreto). Com área de 3.867.000 hectares, é o maior Parque Nacional do Brasil e abrange áreas do Estado do Pará (pequena porção do município de Almeirim) e do Amapá (municípios de Calçoene, Oiapoque, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio e Laranjal do Jari). Limita-se ao norte com a Guiana Francesa e a oeste com o Estado do Pará.

Parque Natural Municipal do Cancão – PARMU Cancão. Unidade de Conservação de Proteção Integral, criada através do Decreto Municipal nº 085/2007 -PMSN, de 14 de novembro de 2007, tem como objetivos a preservação de amostras de Floresta Amazônica, espécies de fauna e flora, manutenção de bacias hidrográficas locais e valorização do patrimônio paisagístico e cultural do município de Serra do Navio. Sua área é de 370,26 hectares e limita-se a oeste com o rio Amapari.

Parque Tecnológico. Complexo de organizações empresariais, cien-tíficas e tecnológicas estruturados de maneira planejada, concen-

Page 89: Dicionário Socioambiental do Amapá

89

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

trada e cooperativa para promover a cultura e a prática da inovação, a competitividade empresarial e a geração de riquezas por meio da criação e fortalecimento de empresas inovadoras e da interação com Centros de Pesquisa e Desenvolvimento com Instituições Cien-tíficas e Tecnológicas. (Art. 2º, inciso XIII da Lei nº 2333/18).

Passeio público. Parte da via de circulação pública ou em lotea-mento particular destinada ao trânsito de pedestres; o mesmo que calçada. (Art. 43, inciso XXXII do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Patrimônio ambiental do Município de Macapá. Os recursos natu-rais municipais e qualquer manifestação material ou imaterial que seja representativa da cultura dos habitantes do Município, quando sua manifestação esteja associada ao meio ambiente. (Art. 5º, § 2º da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM).

Patrimônio natural. É o conjunto de bens naturais que pelo seu va-lor de raridade, científico, de ecossistema significativo, de elemen-to de equilíbrio ambiental, paisagístico, de monumento natural ou pela feição notável que tenha sido dotado pela natureza, seja de interesse público proteger, preservar e conservar. (Art. 120, Inciso IV da Lei Complementar nº 005/94).

Peixe de piscicultura. É o peixe destinado ao consumo humano e/ou industrialização, que foi criado em sistema de produção com-patível com as práticas adotadas na piscicultura. (Art. 4º da Lei nº 0898/05).

Peixe híbrido. Peixe obtido a partir do cruzamento entre espécies. (Art. 2º, inciso XX da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Pequena propriedade ou posse rural familiar. Aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor

Page 90: Dicionário Socioambiental do Amapá

90

Alcione Cavalcante

familiar rural, incluindo os assentamentos e projetos de reforma agrária, e que atenda ao disposto no art. 3º da Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006. (Art. 2 º, Inciso XXXIII do Decreto nº 3325/13).

Pequeno coletor de cipó. Aquele que possui uma propriedade rural de até 4 módulos fiscais. (Art. 63 do Decreto nº 3325/13).

Pequeno comerciante de madeira. Pessoa física autorizada por ór-gão estadual competente que comercialize até 750 m³/ano de ma-deira serrada. (Art. 2 º, Inciso XXXIV do Decreto nº 3325/13).

Pequeno extrativista de produtos florestais. Produtor rural que reside na zona rural em áreas próximas aos rios, usa mão-de-obra familiar para extração e arraste da madeira de no máximo 100 árvo-res/ano. (Art. 2 º, Inciso XXXV do Decreto nº 3325/13).

Pequeno processador de madeira. Pessoa física que beneficia no máximo 1.500 toras/ano ou 500 m³/ano, por meio de maquinários de pequeno porte exemplificados no inciso XXVII, em galpões que não ultrapassem o tamanho máximo de 250 m². (Art. 2 º, Inciso XXXVI do Decreto nº 3325/13).

Permissão dos serviços de limpeza urbana. É o ato administrativo pelo qual se atribui a alguém o dever de prestar serviço de limpeza urbana no regime público, em hipóteses de interesse social, em que os deveres de universalização e continuidade possam ser abranda-dos e em que não haja obrigação de investimento. (Art. 136 da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Pesca. Todo ato tendente a capturar ou extrair organismos vivos animais ou vegetais que tenham na água seu normal ou mais fre-quente meio de vida, sejam eles de ocorrência natural ou prove-nientes de criadouros (Art. 66 da Lei Complementar nº 005/94).

Pesqueiro ou Pesque-Pague. São aquelas unidades de produção

Page 91: Dicionário Socioambiental do Amapá

91

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

que cultivam ou adquirem peixes vivos de outros piscicultores, des-tinados a pesca como forma de lazer, recreação, esporte ou turis-mo, (Art.8º, Parágrafo único, Inciso V da Lei nº 0898/05.

Pesquisador Público. Ocupante de cargo efetivo, civil ou militar, ou emprego público na esfera municipal, estadual ou federal, que rea-lize ou participe de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico no Estado do Amapá. (Art. 2º, inciso XI da Lei nº 2333/18).

Piscicultor. Pessoa física ou jurídica que se dedica profissionalmen-te à criação de alevinos ou peixes em ambientes naturais e artificiais com as finalidades econômica, social e científica, trabalhando de modo independente ou vinculado a entidades de classe. (Art. 2º, inciso III da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Piscicultor de pesque-pague. Aquele que cultiva ou adquire peixe vivo, oriundo de outro piscicultor, comercializando no varejo, como forma de lazer, recreação, esporte ou turismo. (Art. 3º, inciso VI da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Piscicultura. Atividade de cultivo de alevinos ou peixes em ambien-tes naturais e artificiais com as finalidades econômica, social e cien-tífica. (Art. 2º, inciso II da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Pisos intertravados. Pisos compostos por peças modulares que se encaixam, sendo indicados para o uso em grandes áreas, espe-cialmente calçadas e grandes extensões de pavimentos externos, possibilitando que a água da chuva permeie suas juntas de modo a facilitar a drenagem do solo. (Art. 5º, inciso V da Lei nº 1.997/16).

Plano de Arborização Urbana do Município de Macapá – PDAU/MCP. Instrumento de planejamento municipal para a implantação de política que discipline todas as fases do processo de arboriza-ção, desde a seleção de sementes até a manutenção da arborização

Page 92: Dicionário Socioambiental do Amapá

92

Alcione Cavalcante

urbana no Município. (Art. 1º do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM). Foi denominado “João Gualberto da Silva”, em tributo ao cidadão amapaense, que faleceu vítima de atropelamento quando se dirigia para Macapá para trabalhar na arborização da cidade de Macapá com a equipe da integrante da “Turma do Buraco”. Esta homenagem se deve indicação formulada pelo Movimento Memo-rial Amapá. Tem por objetivos I – buscar o conforto ambiental no Município de Macapá, com vista a manter o equilíbrio climático e combater as ilhas de calor; II – preencher o vazio arbóreo do Muni-cípio de Macapá, visando a padronização da arborização urbana; III – estabelecer as diretrizes de planejamento, diagnóstico, implanta-ção e manejo permanentes da arborização de espaços públicos no tecido urbano; IV – monitorar a quantidade, qualidade, acessibilida-de, oferta e distribuição de espaços livres e áreas verdes no tecido urbano; V – utilizar a arborização na revitalização de espaços urba-nos e contribuir para o processo de resiliência ambiental no Muni-cípio de Macapá; VI – transformar a arborização em instrumento de desenvolvimento urbano; VII – ajudar no controle ambiental da cidade, por meio de cadastro georreferenciado; VIII – integrar e en-volver a sociedade, com vistas à manutenção e à conservação da arborização urbana; IX – nortear o manejo da arborização urbana, através de cursos, palestras e atividades afins, sempre direcionados ao âmbito cultural, ambiental, turístico e paisagístico; X – promover a política de valoração ambiental do espaço urbano, considerando a interação entre os monumentos históricos, áreas de entorno e sua ambiência; Xl – mitigar os conflitos entre arborização e equipamen-tos públicos; XII – contribuir, especialmente, para o processo de hu-manização no Município de Macapá. (Art. 2º do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGR-SS. Documento técnico a ser elaborado pelas unidades geradoras

Page 93: Dicionário Socioambiental do Amapá

93

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

de Resíduos de Serviços de Saúde - RSS, que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos RSS, observadas suas características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspec-tos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, assim como as ações de proteção ao meio ambiente e à saúde pública. (Art. 2º Inciso II da Instrução Normativa nº 006/08 – SEMA).

Plano de manejo. (A). Documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, estabelece-se o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implan-tação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade, (Art. 2º, Inciso V da Resolução COEMA nº 018/09). (B). Instrumento de gestão ambiental que determina a metodologia a ser aplicada aos projetos de implantação e de manutenção da arborização, de for-ma a possibilitar a implantação do Plano Municipal de Arborização Urbana do município de Macapá. (Art. 43, inciso XXXIII do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Plano de manejo florestal sustentável – PMFS. Documento técnico básico que apresenta as diretrizes e procedimentos para adminis-tração da floresta de acordo com os princípios do manejo florestal sustentável. (Art. 2 º, Inciso XXXVIII do Decreto nº 3325/13).

Plano de suprimento sustentável – PSS. Documento por meio do qual uma empresa consumidora de matéria prima florestal apre-senta as fontes de suprimento a ela vinculadas e comprometidas, incluindo as provenientes de PMFS. (Art. 2 º, Inciso XXXVII do De-creto nº 3325/13).

Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental do Muni-cípio de Macapá. Instituído pela Lei Complementar Municipal nº

Page 94: Dicionário Socioambiental do Amapá

94

Alcione Cavalcante

026/2004-PMM, tem por objetivos gerais objetivos gerais do Pla-no Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Macapá: I - atender às necessidades de todos os habitantes quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento de forma sustentável; II - ordenar a ocupação do território municipal segundo critérios que: a) assegurem o acesso à habitação e aos serviços públicos; b) garantam o melhor aproveitamento da infraestrutura urbana; c) evitem a ocorrência de impactos ambientais negativos e riscos para a população; d) impeçam a retenção especulativa dos imóveis urbanos. III - favorecer a integração regional, promovendo o desen-volvimento econômico e assegurando padrões de expansão urbana compatíveis com o desenvolvimento sustentável do Município e da sua área de influência; IV - proteger, preservar e recuperar o patri-mônio ambiental do Município de Macapá; V - melhorar a mobili-dade urbana, favorecendo o desenvolvimento social e econômico do Município; VI - construir um sistema de planejamento e gestão que promova a gestão democrática no Município de Macapá; VII - identificar responsabilidades a serem assumidas pelas diversas ins-tâncias da administração pública e pelos principais atores sociais da cidade. (Art. 2º da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM).

Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro – PEGC. (A) Atividades e procedimentos que através de instrumentos específicos, permite orientar o processo de ocupação e utilização dos recursos naturais da Zona Costeira do Estado do Amapá. (Art. 2º, inciso II da Lei nº 0188/94) (B). O conjunto de atividades e procedimentos que atra-vés de instrumentos específicos, permite orientar o processo de ocupação e utilização dos recursos naturais da Zona Costeira do Es-tado do Amapá. (Art. 2º, Inciso II da Lei nº 1089/07). Tem por obje-tivo geral orientar, disciplinar e racionalizar o processo de ocupação e a utilização dos recursos naturais da Zona Costeira, por meio de

Page 95: Dicionário Socioambiental do Amapá

95

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

instrumentos próprios, visando a melhoria da qualidade de vida das populações locais e a proteção dos ecossistemas costeiros, em con-dições que assegurem a qualidade ambiental, atendidos os seguin-tes objetivos específicos: I - compatibilização dos usos e atividades humanas com a garantia da qualidade ambiental, através da harmo-nização dos interesses sociais e econômicos de agentes externos ou locais, sem prejuízo da competência municipal na mesma matéria; II - exercer efetivo controle do uso e ocupação do solo e da explo-ração dos recursos naturais em toda a Zona Costeira, objetivando: a) a erradicação da exploração predatória dos recursos naturais; b) o impedimento da degradação e/ou da descaracterização dos ecos-sistemas costeiros; c) a minimização dos conflitos e concorrências entre usos e atividades; e, d) a otimização dos processos produtivos das atividades econômicas, observadas as limitações ambientais da região; III - garantia de fixação e de desenvolvimento das popula-ções locais, através da regularização fundiária, dos procedimentos que possibilitem o acesso das mesmas à exploração sustentada dos recursos naturais e da assessoria técnica para a implantação de novas atividades econômicas ou para o aprimoramento das já de-senvolvidas, observando-se a capacidade de suporte ambiental da região; IV - assegurar a utilização dos recursos naturais litorâneos, com vistas à sua sustentabilidade permanente, através da avaliação da capacidade de suporte ambiental face às necessidades sociais de melhoria da qualidade de vida e ao objetivo do desenvolvimen-to sustentado da região; V - defesa e restauração de áreas signifi-cativas e representativas dos ecossistemas costeiros, bem como a recuperação e/ou a reabilitação das que se encontram alteradas e/ou degradadas; e VI - planejamento e gestão, de forma integrada, descentralizada e participativa, das atividades antrópicas na Zona Costeira. (Art. 3º, Inciso II da Lei nº 1089/07).

Page 96: Dicionário Socioambiental do Amapá

96

Alcione Cavalcante

Plano Estadual de Recursos Hídricos. Criado pela Lei nº 0686/02 é o documento programático do Governo do Estado, definidor das ações oficiais no campo do planejamento e gerenciamento desses recursos. (Art. 9º da Lei nº 0686/02).

Plano Municipal de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos. Ins-trumento de apoio a gestão que deve conter a estratégia geral do Município para as operações relativas ao acondicionamento, coleta, transporte e destino final dos resíduos sólidos de modo a proteger a saúde humana e o meio ambiente. (Art. 156 da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM).

Plano operacional anual – POA. (A). Documento a ser apresentado ao órgão estadual competente, contendo as informações definidas em suas diretrizes técnicas, com a especificação das atividades a serem realizadas no período de 12 meses. (Art. 2 º, Inciso XXXIX do Decreto nº 3325/13). (B). Documento a ser apresentado ao IMAP, contendo as informações definidas em suas diretrizes técnicas, com a especificação das atividades a serem realizadas no período de 12 meses. (Art. 2º, Inciso X da Resolução COEMA nº 013/09).

Plenário do COEMA. É o órgão máximo de deliberação compõe-se de todos os Conselheiros, com as seguintes atribuições: I - julgar, em última instância, os processos em grau de recurso; II - debater e votar todas as matérias a ele submetidas; III - indicar nomes re-ferentes às entidades ou órgãos que representam, para integrarem as Câmaras Técnicas e Comissões Especiais; IV - aprovar o calen-dário anual de reuniões que será fixado sempre na última reunião de cada ano; V - propor temas para as próximas reuniões; VI - so-licitar ao Presidente convocação de reuniões extraordinárias para apreciação de assuntos urgentes ou relevantes; VII - apresentar as questões ambientais de suas respectivas áreas de atuação, espe-cialmente aquelas que possam exigir atuação integrada ou que se

Page 97: Dicionário Socioambiental do Amapá

97

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

mostrem controvertidas; VIII - implementar as medidas assumidas pelo COEMA, em suas respectivas áreas de atuação; IX - propor cria-ção ou extinção de Comissões Especiais; X - convidar representan-tes de outras instituições ou de outras entidades para participar das sessões com a finalidade de colaborar tecnicamente nos temas ou atividades específicas em análise pelo COEMA, sem direito a voto; XI - elaborar, aprovar e apresentar propostas de alterações ao Re-gimento Interno do COEMA; XII - exercer as demais competências constantes deste Regimento Interno. XIII - eleger o vice-presidente do COEMA. (Art. 5º da Resolução COEMA nº 032/12).

Poda. (A). Supressão de parte de ramos ou raízes das árvores e ar-bustos, com auxílio de ferramentas e equipamentos adequados, a fim de propiciar a cicatrização. (Art. 43, inciso XXXIV do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM). (B). Operação que consiste na eli-minação de galhos ou raízes dos vegetais. (Art. 113, Inciso XI da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Poder concedente (concessão florestal). Estado do Amapá. (Art. 3 º, Inciso XV do Decreto nº 5762/13)

Poder de Polícia. É atividade da administração pública que limita ou disciplina direito ou interesse individual em detrimento do in-teresse público com fins de segurança, conservação, preservação e recuperação do meio ambiente (Art. 3º Parágrafo único da Lei Com-plementar nº 005/94).

Política de Gestão e Ordenamento Territorial do Estado do Amapá. Conjunto de princípios doutrinários que conformam e dão prática aos procedimentos e às ações institucionais no que concerne à me-diação dos direitos e interesses sobre o uso e ocupação do territó-rio, assim como, sobre a conservação dos recursos naturais. (Art. 1º da Lei nº 0919/05).

Page 98: Dicionário Socioambiental do Amapá

98

Alcione Cavalcante

Política Estadual de Educação Ambiental. Criada pela Lei nº 1295/09), é regida pelos seguintes princípios: l - enfoque humanis-ta, holístico, democrático e participativo;II - concepção do meio am-biente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico, o político e o cultural, sob a ótica da sustentabilidade; III - pluralismo de ideias e concepções peda-gógicas, em perspectivas inter e multidisciplinares; IV - vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V - garan-tia de continuidade e permanência do processo educativo; VI - per-manente avaliação crítica do processo educativo; VII - abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VIII - respeito à pluralidade de ideias e à diversidade cul-tural. (Art.3º da Lei nº 1295/09). Tem por objetivos: l - desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; lI - garantir a democratização das informações ambientais; III - incen-tivar: a) participação individual e coletiva, permanente e respon-sável na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entenden-do-se a qualidade ambiental como valor inseparável do exercício da cidadania; b) parceria entre os órgãos e entidades integrantes da Comissão Interinstitucional de Educação Ambienta! do Estado do Amapá com seus órgãos públicos e Sociedade Civil Organizada; IV - promover a integração da Educação Ambiental com a ciência e a tecnologia; V - fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade como fundamentos para o futuro da huma-nidade; VI - desenvolver ações junto aos membros da coletividade, respondendo às necessidades e interesses dos diferentes grupos sociais e faixas etárias; VIl - obter recursos para o financiamento de programas, projetos e intervenções no âmbito da educação ambiental; VIII - estimular a cooperação entre as diversas regiões

Page 99: Dicionário Socioambiental do Amapá

99

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

do Estado, instâncias, órgãos e segmentos sociais, em níveis micro e macro-regionais, com vistas: a) à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilida-de, respeito à diversidade cultural e étnica e sustentabilidade; b) ao fortalecimento da consciência crítica sobre os problemas ambien-tais e sociais; c) a execução de programas de educação ambiental. (Art.4º da Lei nº 1295/09)

Política Estadual de Florestas. Estabelecida pela Lei Estadual nº 0702/02, é o conjunto de princípios, objetivos e instrumentos de ações fixadas nesta Lei, a fim de proporcionar a produção susten-tável de bens e serviços florestais, a conservação dos ecossistemas e a melhoria da qualidade de vida no Estado do Amapá. (Art.1º da Lei nº 0702/02)

Política Estadual do Meio Ambiente. Estabelecida pela Lei Com-plementar nº 005/98, compreende o conjunto de diretrizes admi-nistrativas e técnicas com a finalidade de orientar as ações gover-namentais para a utilização racional dos recursos ambientais, bem como para a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no Estado, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança e a proteção da dignidade da vida humana, observados os seguintes princípios básicos: I - ação governamental na manutenção do equi-líbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimô-nio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; II - exploração e utilização racionais dos recursos naturais de modo a não comprometer o equilíbrio ecoló-gico; III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos naturais; IV - proteção dos ecossistemas, incluindo a preservação e conser-vação de espaços territoriais especialmente protegidos e seus com-

Page 100: Dicionário Socioambiental do Amapá

100

Alcione Cavalcante

ponentes representativos, mediante planejamento, zoneamento e controle das atividades potencial ou efetivamente degradadoras; V - acompanhamento do estado da qualidade ambiental; VI - recupe-ração das áreas degradadas; VII - proteção de áreas ameaçadas de degradação; VIII - promoção da educação ambiental em todos os níveis de ensino, extensiva à comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente. (Art. 2º da Lei Complementar nº 005/94).

Política Pública Estadual de Reciclagem de Materiais. Criada pela Lei nº 1242/08, tem o objetivo de incentivar o uso, a comercializa-ção e a industrialização de materiais recicláveis, tais como I - papel usado, aparas de papel e papelão; II - sucatas de metais ferrosos e não ferrosos; III - plásticos, garrafas plásticas e vidros; IV - entulhos de construção civil; V - resíduos sólidos e líquidos, urbanos e indus-triais, passíveis de reciclagem; VI - produtos resultantes do reapro-veitamento, da industrialização e do recondicionamento dos ma-teriais referidos nos incisos anteriores. (Art. 1º da Lei nº 1242/08).

Poluente. (A). Qualquer forma de matéria ou energia que direta ou indiretamente: a) cause ação depredatória ao meio ambiente; b) crie condições inadequadas à saúde, bem-estar e segurança da população; c) gere condições adversas às atividades sociais e eco-nômicas. Art. 120, Inciso VI da Lei Complementar nº 005/94). (B). Toda e qualquer forma de matéria ou energia lançada ou liberada nos recursos naturais; a) com intensidade, em quantidade e de con-centração em desacordo com os padrões de emissão estabelecidos nesta Lei; b) com características e condições de lançamento ou libe-ração, em desacordo com os padrões de condicionamento e proje-tos estabelecidos nas mesmas prescrições; c) com intensidade, em quantidade de concentração com características que, direta ou in-diretamente tornem ou possam tornar ultrapassáveis os padrões de

Page 101: Dicionário Socioambiental do Amapá

101

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

qualidade do meio ambiente estabelecidos nesta Lei; d) por fonte de poluição com características de localização e utilização em de-sacordo com às referidos padrões de condicionamento e projetos; e) que independentemente de estar enquadrados nos incisos ante-riores, tornem ou possam tornar os, recursos naturais impróprios, nocivos ou ofensivos à saúde; Inconvenientes ao bem estar público, danosos aos materiais, à fauna e a flora, prejudiciais à segurança, ao uso e ao gozo da propriedade, bem como às atividades normais da comunidade. (Art. 2º, Inciso IV da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Poluição. Alterações das qualidades físicas, químicas ou biológicas do meio ambiente que possam: a) prejudicar a saúde, o sossego, a segurança e o bem estar da população; b) criar condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetar desfavoravelmente a biota; d) afetar as condições estéticas ou sanitárias do meio am-biente; e) lançar energia ou matéria física, química ou biológica em desacordo com os padrões ambientais; f) provocar danos relevan-tes aos acervos históricos, culturais e paisagísticos. (Art. 2º, Inciso III da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Posto de recebimento. Estabelecimento mantido ou credenciado por um ou mais estabelecimentos comerciais ou conjuntamente com os fabricantes, destinado a receber e armazenar provisoria-mente embalagens vazias, ou contendo resíduos, de agrotóxicos e afins devolvidas pelos usuários (Art. 3 º, inciso X do Decreto nº 4845/18).

Preservação. Manutenção no estado da substância de um bem e desaceleração do processo natural de degradação. (Art. 43, inciso XXXV do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Preservação ambiental. Ação de proteger contra a destruição ou qualquer forma de dano ou degradação, um ecossistema, uma área

Page 102: Dicionário Socioambiental do Amapá

102

Alcione Cavalcante

geográfica definida com espécies animais e vegetais ameaçados de extinção, adotando-se as medidas preventivas legalmente necessá-rias e as medidas de vigilância adequadas. (Art. 120, Inciso XV da Lei Complementar nº 005/94).

Procuradoria para Assuntos Fundiários. Procuradoria criada pela Lei Complementar nº 006/94, a quem compete: I - praticar os atos e contratos que tenham por objeto ceder, alienar, aforar, arrendar, onerar e gravar bens imóveis de propriedade do Estado, bem como conceder ou permitir o uso de terrenos públicos e do espaço aé-reo sobre sua superfície, quando autorizada por quem de direito, nos termos da legislação vigente, promovendo a licitação, nos ca-sos em que é exigida; II - receber e outorgar escrituras referentes a bens imóveis, quando autorizada por quem de direito, e promover os respectivos registros, em matéria de sua competência; III - ma-nifestar-se em todos os processos que envolvem bens de interesse do Estado; IV - minutar decretos de declaração de utilidade ou ne-cessidade Pública de interesse social, para fins de desapropriação ou instituição de serviços.(Art. 23 da Lei Complementar nº 006/94).

Procuradoria para Assuntos do Meio Ambiente. Criada pela Lei Complementar nº 0013/96, a quem compete: I - consultoria e as-sessoramento do Poder Executivo nos assuntos do Meio Ambiente, bem como promover em juízo ou órgão da administração munici-pal ou federal, da defesa das questões relativas ao meio Ambiente do Estado, no que diz respeito: a) à qualidade dos componentes ambientais, sol, água, ar, floresta e vegetação; b) dos componentes ambientais humanos, nos âmbitos construído e cultural e nos âmbi-tos saúde e vida. (Art. 5º da Lei Complementar nº 013/96).

Procuradoria Patrimonial e Ambiental. Criada pela Lei Complemen-tar nº 089/15. É chefiada por um Procurador indicado pelo Procu-rador Geral do Estado e nomeado pelo Governador do Estado

Page 103: Dicionário Socioambiental do Amapá

103

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

dentre integrantes do último nível da carreira, compete representar o Estado em processos ou ações de qualquer natureza, cujo objeto principal, incidente ou acessório, verse sobre direitos reais e pos-sessórios, patrimônio imobiliário, meio ambiente e demais bens de domínio ou interesse do Estado, e ainda: I -executar, organizar e acompanhar, os processos administrativos e judiciais de de-sapropriação por utilidade pública, necessidade pública ou interes-se social, em que o Estado seja o promovente; II -atuar judicial ou extrajudicialmente, em casos de locação, arrendamento, enfiteuse, concessão de direito de superfície e compra e venda relativos a bens imóveis do Estado; III -promover as medidas administrati-vas e judiciais necessárias à defesa do patrimônio público do Estado; III -examinar a regularidade de títulos de propriedade do Es-tado, adotando as medidas cabíveis para completá-los ou regularizá-los, quando se fizer necessário; IV -intervir nas causas e processos judiciais ou administrativos relacionados à discriminação de terras devolutas e legitimação de posse, incorporando ao patrimônio do Estado as que se encontrarem vagas ou livres de posse legítima; V -emitir parecer em processos administrativos de sua competên-cia e responder às consultas que lhe forem formuladas, exercen-do o controle da legalidade nos atos de aquisição, destinação ou alienações, bem como nos contratos de locação de bens imóveis pertencentes ao Estado; VI -revisar anteprojetos de lei, de decretos e de regulamentos sobre matéria de sua Procuradoria Especializada, elaborados pela Procuradoria Legislativa; VII -executar o cadastramento de bens imóveis do Estado, estabelecendo suas diretrizes, bem como a guarda e responsabilidade dos documentos, títulos e processos, determinando, quando necessário, os respec-tivos registros e averbações perante o Cartório de Registro de Imóveis; VIII -promover a avaliação dos bens imóveis do Estado; IX -requisitar das autoridades competentes, quando necessário, o uso

Page 104: Dicionário Socioambiental do Amapá

104

Alcione Cavalcante

da força pública para garantir a posse e a integridade física e jurídica dos bens imóveis do Estado; X -prestar assistência técnico-jurídica quando da realização de atos ou negócios jurídicos relativos a bens imóveis do Estado, inclusive elaborando minutas e contratos; XI -acompanhar os processos de usucapião em que o Estado tenha sido instado a manifestar seu interesse; XII-estabelecer di-retrizes para disciplinar a destinação e a utilização dos bens imóveis do Estado; XIII -cooperar, atuando em conjunto com os órgãos com-petentes, por solicitação destes e determinação do Procurador-Geral, nos processos de arrecadação e de discriminação de terras, realizados no âmbito do Estado e que sejam de seu interesse; XIV -exercer outras atividades correlatas ao desempenho das atri-buições dispostas neste artigo. Parágrafo único. Nas matérias afetas ao seu domínio, relacionadas ao meio ambiente, compete, ainda, à Procuradoria Patrimonial e Ambiental exercer as seguintes atribuições: I -oficiar nos procedimentos administrativos e/ou ju-diciais que tratem a respeito do Estado e da preservação do meio ambiente; II -promover ações civis públicas de interesse do Estado, em matéria ambiental; III -promover, pela via amigável ou judi-cial, as desapropriações relativas a bens indispensáveis à proteção ambiental; IV -representar o Estado nas ações de qualquer na-tureza, cujo objeto principal, incidente ou acessório, esteja vincu-lado à proteção do meio ambiente; V -emitir parecer jurídico sobre proposições normativas pertinentes à defesa do meio ambiente de competência do Governador do Estado; VI -emitir parecer jurídico sobre matéria ambiental em assuntos relevantes ou controversos; VII -opinar sobre representação ao Procurador-Geral do Estado, formulada por qualquer cidadão ou entidade ambientalista regularmente constituída, solicitando providências de competên-cia do Estado do Amapá em matéria ambiental; VIII -representar o Estado do Amapá e a Procuradoria-Geral do Estado nos Conselhos e

Page 105: Dicionário Socioambiental do Amapá

105

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

demais órgãos nos quais estes tenham assento; IX -exercer outras atividades correlatas ao desempenho das atribuições dispostas neste artigo.( Art. 35 Lei Complementar nº 089/15).

Produtividade anual da floresta manejada. Estimativa do cresci-mento anual da floresta, definida em estudos disponíveis na litera-tura técnica e científica ou em nota técnica com base no inventário contínuo da UMF. (Art. 2 º, Inciso XLII do Decreto nº 3325/13).

Produto técnico. Produto obtido diretamente da matéria prima por processo físico, químico ou biológico, destinado à obtenção de pro-dutos formulados ou de pré-misturas e cuja composição contenha teor definido de ingrediente ativo e impurezas, podendo conter es-tabilizantes e produtos relacionados, tais como isômero. (Art. 3 º, Inciso IVC do Decreto nº 4845/18).

Produtor de alevinos. (A). É o piscicultor que se dedique à repro-dução, larvicultura, criação e comercialização de alevinos. (Art. 2º da Lei nº 0898/05). (B). Piscicultor que se dedica à reprodução, lar-vicultura, criação e comercialização de alevinos. (Art. 2º, inciso IV da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM). (C). Aquele que se dedica à produção e comercialização de alevinos a serem utilizados como in-sumos a outros piscicultores que efetuem a recria e a engorda. (Art. 3º, inciso I da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Produtor de iscas aquáticas. Aquele que realiza trabalhos de repro-dução, cultivo, armazenamento e comercialização de peixes utiliza-dos como iscas vivas aquáticas na pesca amadora, profissional ou esportiva. (Art. 3º, inciso V da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Produtor de matrizes e reprodutores. Aquele que cria peixe, jovem ou adulto frutos de processo de seleção, melhoria e classificação zootécnica a serem comercializados, exclusivamente, como repro-dutores ou matrizes aos produtores de alevinos. (Art. 3º, inciso III

Page 106: Dicionário Socioambiental do Amapá

106

Alcione Cavalcante

da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Produtor de peixe comercial. Aquele que finaliza o cultivo após a recria e engorda dos alevinos, para a comercialização do pesca-do direcionado ao consuma. (Art. 3º, inciso IV da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Produtor de peixes ornamentais. Aquele que se dedica à produção e comercialização de alevinos e peixes a serem utilizados com espé-cies ornamentais e de aquariofilia. (Art. 3º, inciso II da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Produtores de iscas. São aqueles que realizam trabalhos de repro-dução, cultivo e comercialização de peixes utilizados como iscas vivas na pesca amadora e/ou comercial. (Art. 8º, Parágrafo único, Inciso V da Lei nº 0898/05).

Produtos florestais. Produtos madeireiros e não madeireiros gera-dos pelo manejo florestal sustentável. (Art. 3 º, Inciso III do Decreto nº 5762/13).

Profissional habilitado para elaborar o PGRSS. Profissional com formação superior na área da saúde ou meio ambiente, está devi-damente registrado em conselho de classe e cadastrado no órgão estadual de meio ambiente. (Art. 2º inciso III da Instrução Normati-va nº 006/08 – SEMA).

Programa da Agenda 21 Amapá. Criado com a finalidade de norma-tizar, facilitar e integrar as ações necessárias ao planejamento só-cio-econômico-ambiental participativo. São diretrizes do Programa I - respeito aos direitos humanos e cidadania; II - busca da equidade social; III - sustentabilidade da economia; IV - valorização das vanta-gens comparativas do Amapá; V - desconcentração, descentraliza-ção e interiorização da gestão pública ambiental; VI - participação e

Page 107: Dicionário Socioambiental do Amapá

107

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

parceria na elaboração de projetos. (Art. 1º da Lei 441/98).

Programa de Captação de Água da Chuva. Criado pela Lei nº 1364/09 tem por objetivos a captação, o armazenamento e a utili-zação das águas pluviais pelas edificações urbanas e rurais. (Art. 1º da Lei nº 1364/09).

Programa de Implantação e Manejo da Arborização Pública do Município. Programa elaborado, executado e implantado pela Se-cretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMAM em parceria com a sociedade civil e agentes da iniciativa privada, parte integrante do Plano de Arborização Urbana do Município de Macapá – PDAU/MCP. (Art. 14 do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Programa de Monitoramento Ambiental da Zona Costeira. Instituí-do pela Lei nº 1089/07, é constituído de uma estrutura operacional de coleta de dados e informações, de forma contínua, de modo a acompanhar qualidade dos recursos costeiros e da sustentabilida-de da sua utilização os indicadores de qualidade socioambiental da Zona Costeira e propiciar o suporte permanente do Plano de Ges-tão. (Art. 2º, Inciso VII da Lei nº 1089/07).

Programa de Produção de Frutos de Açaí. Criado pela Lei nº 1199/08, se destina à melhoria da qualidade de vida dos agricul-tores e familiares do Estado e ao suprimento da demanda interna de frutos para a produção de polpa do Estado, com produção no período de entressafra, aumento da produtividade de frutos, recu-peração de áreas degradadas e de assentamentos, bem como ao desenvolvimento da agricultura familiar. (Art. 1º da Lei nº 1189/08).

Programa de Proteção e Conservação das Nascentes de Água. Cia-do pela Lei nº 1284/08, tem por objetivos : I - Identificação e locali-zação, através de levantamento cartográfico, das nascentes de água existentes no Estado do Amapá; II - Universalização das informa-

Page 108: Dicionário Socioambiental do Amapá

108

Alcione Cavalcante

ções decorrentes da realização do estudo previsto no item I, através da edição de um “Mapa das Nascentes do Estado”, bem como, por meio da disponibilização gratuita desses dados em site próprio; III - Demarcação das áreas de nascente, por meio de sinalização indi-cativa quanto à localização geográfica, fluxo e qualidade da água; IV - Adoção de medidas, inclusive por meio da realização de cam-panhas educativas, em conjunto com os municípios, que permitam a conscientização das populações locais em relação à importância da preservação das nascentes de água; V - Estudo e implantação de ações objetivando a recomposição de matas ciliares no entorno das nascentes; VI - Adoção de medidas voltadas à proteção e recupera-ção dos mananciais e das condições sanitárias dos núcleos urbanos; VII - Implemento de iniciativas próprias e, especialmente, incentivo e apoio às ações de organizações não governamentais, inclusive empresas do setor privado, permitindo-lhes, sob a supervisão do governo estadual, responder pelas ações de preservação e conser-vação dessas áreas, no conceito “Adoção de uma Nascente”.(Art. 2º da Lei nº 1284/08).

Programa de Reciclagem de Óleo de Uso Culinário. Criado pela Lei nº 1333/09, por objetivos: I - Preservar o Meio Ambiente, especial-mente os recursos hídricos, uma vez que se evitará o descarte do óleo nas redes de esgotos; II – incentivar a coleta seletiva e a recicla-gem do óleo; III – promover a inclusão social por meio de geração de renda obtida a partir do fabrico de produtos que utilizem o óleo usado como matéria-prima. (Art. 1º da Lei nº 1333/09).

Programa de Regularização ambiental – PRA. Programa de regu-larização para proprietários de áreas rurais com passivo ambiental. (Art. 2 º, Inciso XL do Decreto nº 3325/13).

Programa de Recuperação de Área Degradada – PRAD. Documento que contém as medidas propostas para a mitigação dos impactos

Page 109: Dicionário Socioambiental do Amapá

109

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

ambientais decorrentes das atividades ou dos empreendimentos, incluindo o detalhamento para a reabilitação das áreas, que pode ser por meio de revegetação (estabilização biológica), geotécnica (estabilização física), e remediação ou tratamento (estabilização química). (Art. 2 º, Inciso XLI do Decreto nº 3325/13).

Programa de Saneamento do Estado do Amapá. Criado pela Lei n º 1331/09, tem por objetivos a promoção de: I - Desenvolvimento de ações que assegurem a preservação dos recursos hídricos, interio-res e costeiros, a fim de ampliar a disponibilidade de água potável; II - Estudo e implantação de iniciativas que permitam o crescimento do Estado, sem que se esgotem os seus recursos naturais, dentro do conceito de “Desenvolvimento Sustentável”; III - Adoção de medi-das voltadas à proteção e recuperação dos mananciais e das condi-ções sanitárias dos núcleos urbanos, através de intervenções para a ampliação do nível de cobertura dos serviços adequados de es-gotamento sanitário e para a universalização do abastecimento de água tratada; IV - Implemento e apoio às ações que visem o aperfei-çoamento do gerenciamento integrado da qualidade da água e dos recursos naturais, nas bacias hidrográficas, ecossistemas e estuários no Estado do Amapá. (Art. 2º da Lei n º 1331/09).

Programa Estadual de Florestas - PEF/AP. Criado pelo Decreto 3528/14, é o instrumento norteador das ações do Estado na área florestal e de articulação intra e intersetorial e com as ações e pro-gramas municipais, de outros estados, federais, de cooperação internacional e de outras entidades e organizações não governa-mentais. (Art. 1 º, do Decreto nº 3528/14). Tem por objetivos: I - fortalecer as instituições competentes afetas ao setor florestal; II - promover o desenvolvimento florestal do Estado em bases susten-táveis, com participação e inclusão social; III - robustecer as ativi-dades silviculturais, inclusive aquelas decorrentes do cumprimento

Page 110: Dicionário Socioambiental do Amapá

110

Alcione Cavalcante

da reposição florestal; IV - estimular a consolidação e expansão das indústrias florestais já instaladas no Estado; V - consolidar o sistema estadual de unidades de conservação; VI - implementar o cadastro ambiental rural dos imóveis rurais do estado e registrar as reservas legais no cadastro; VII - estabelecer um efetivo e continuado pro-cesso de concessões em florestas públicas sob domínio do Estado; VIII - apoiar a elaboração de instrumentos de política voltados ao uso sustentável e proteção dos recursos florestais; IX - estimular a proteção da biodiversidade e dos ecossistemas florestais. (Art. 2 º, do Decreto nº 3528/14).

Programa Estadual de Qualidade Ambiental. Criado pela Lei nº 1459/10 com o objetivo de promover práticas ambientalmente sus-tentáveis no âmbito da administração pública direta e indireta. (Art. 1º da Lei nº 1459/10). Tem como diretrizes: I - Atuação integrada do Poder Público Estadual; II - Estímulo ao consumo sustentável e a adoção de medidas de prevenção e redução do impacto ambiental, por meio da utilização de critérios ambientais nas especificações de produtos e serviços a serem adquiridos pela Administração Pública Estadual; III - Incorporação de práticas ambientalmente adequadas na gestão pública, voltadas à racionalização do uso dos recursos naturais e à economia de matéria-prima e insumos, bem como à adoção de critérios éticos e de qualidade; IV - Estímulo ao desenvol-vimento e difusão de pesquisas tecnológicas e científicas, voltadas ao aprimoramento da capacidade tecnológica, gerencial e de quali-dade ambiental. (Art. 2º da Lei nº 1459/10).

Programa Estadual de Zoneamento Ecológico Econômico do Ama-pá – PEZEE/AP. Instituído pelo Decreto nº 2212/17, compreende um conjunto de atividades e procedimentos técnicos específicos que darão sustentação ao processo de ordenamento territorial do Estado do Amapá. (Art. 2 º, do Decreto nº 2212/17).

Page 111: Dicionário Socioambiental do Amapá

111

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Proponente. (A). Pessoa física ou jurídica que solicita ao órgão es-tadual competente a análise e aprovação do PMFS e que após a aprovação tornar-se-á detentora do PMFS. (Art. 2 º, Inciso XLIII do Decreto nº 3325/13). (B). Pessoa física ou jurídica que solicita ao IMAP a análise e aprovação do PMFS Cipó e que após a aprovação tornar-se-á detentora do PMFS Cipós. (Art. 2º, Inciso I da Resolução COEMA nº 013/09).

Proteção integral. Manutenção dos ecossistemas livres de altera-ções causadas por interferência humana, se admitido apenas o uso indireto dos seus atributos naturais para estudos e pesquisas. (Art. 2º, Inciso II da Resolução COEMA nº 018/09).

Page 112: Dicionário Socioambiental do Amapá

112

Alcione Cavalcante

Receita ou receituário agronômico. Prescrição e orientação técnica para utilização de agrotóxico ou afim, por profissional legalmente habilitado. (Art. 3 º, inciso XI do Decreto nº 4845/18).

Recuperação ambiental. Ação que promove o retorno a uma forma de utilização de acordo com o plano pré-estabelecido para o uso do solo, implicando que uma condição estável será obtida em confor-midade com os valores ambientais, estéticos e sociais da circunvizi-nhança; (Art. 120, Inciso IX da Lei Complementar nº 005/94).

Recursos ambientais: (A). Definidos como a atmosfera, as águas in-teriores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora. (Art. 120, Inciso II da Lei Complementar nº 005/94). (B). A atmosfera, as águas superficiais e subterrâneas, e solo, o subsolo e demais ele-mentos da biosfera. (Art. 2º, Inciso VII da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Recursos florestais. Elementos ou características de determinada floresta, potencial ou efetivamente geradores de produtos ou servi-ços florestais. (Art. 3 º, Inciso II do Decreto nº 5762/13).

R

Page 113: Dicionário Socioambiental do Amapá

113

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Recursos hídricos. São as águas superficiais e subterrâneas ocor-rentes no Estado (Art. 84 da Lei Complementar nº 005/94).

Recursos naturais. Nome que se dá ao elemento da natureza em referência ao seu potencial de uso para os recursos naturais: 1) os recursos naturais renováveis (animais e vegetais), 2) os recursos na-turais não renováveis (minerais, fósseis, etc.), 3) os recursos natu-rais livres (ar, água, luz solar e outros elementos que existem em abundância). (Art. 120, Inciso III da Lei Complementar nº 005/94).

Regeneração natural. Toda espécie vegetal que surge esponta-neamente no solo. Art. 43, inciso XXXVI do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Região Metropolitana de Macapá – RMM. Região composta pelos municípios de Macapá, Santana e Mazagão, face ao que dispõe nos incisos XX do art. 21, IX, do art. 23 e I, do art. 24, no § 3º, do art. 25 e no art. 182, da Constituição Federal e Lei nº 13.089/2015 – Estatuto da Metrópole. (Art. 1 º da Lei complementar 112/18).

Regulação da produção florestal. Procedimento que permite esta-belecer um equilíbrio entre a intensidade de exploração e o tempo necessário para o restabelecimento do recurso extraído da floresta, de modo a garantir a produção florestal contínua. (Art. 2 º, Inciso XLIV do Decreto nº 3325/13, Art. 2º, Inciso XIV da Resolução COE-MA nº 013/09).

Reincidência da infração. Cometimento da mesma infração pelo mesmo infrator a partir da lavratura do auto de infração anterior de-vidamente confirmado no julgamento pela autoridade competente, (Art. 43, inciso XXXVII do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Reincidência específica. É a repetição de infração punida pelo mes-mo dispositivo no espaço de dois anos. (Art. 61, § 3º da Lei Comple-mentar Municipal nº 054/08 – PMM).

Page 114: Dicionário Socioambiental do Amapá

114

Alcione Cavalcante

Reincidência genérica. É a repetição de qualquer infração, no es-paço de um ano. (Art. 61, § 3º da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Relatório de atividades. (A). Documento encaminhado ao órgão estadual competente, com a descrição das atividades realizadas na UPA, com o volume explorado e informações sobre cada uma das UT (quando houver). (Art. 2 º, Inciso XLV do Decreto nº 3325/13). (B). Documento encaminhado ao IMAP, conforme especificado em suas diretrizes técnicas, com a descrição das atividades realizadas em toda a AMF, o volume explorado na UPA anterior e informações sobre cada uma das Uts. (Art. 2º, Inciso XII da Resolução COEMA nº 013/09).

Relatório de impacto ambiental -RIMA. (A). Documento que apre-senta os resultados dos estudos técnicos e científicos de avaliação de impacto ambiental. Constitui um documento de processo de avaliação de impacto ambiental e deve esclarecer todos os elemen-tos da proposta de estudo, de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por instituições en-volvidas na tomada de decisão. (Art. 120 da Lei Complementar nº 005/94). (B). É o documento que visa a avaliar as interações da im-plantação ou da operação de uma atividade real ou potencialmente poluidora com o meio ambiente. (Art. 2º, Inciso XI da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Relatório de impacto de vizinhança – RIV. É o instrumento que reúne o conjunto de estudos e documentos destinados à identifica-ção e à avaliação dos impactos negativos e positivos decorrentes da implantação de empreendimento ou de atividade em determinado local, e que visem, ao final, estabelecer medidas que propiciem a redução ou eliminação dos possíveis impactos negativos potenciais ou efetivos. (Art. 67, § 1º da Lei Complementar Municipal nº 029/04 – PMM).

Page 115: Dicionário Socioambiental do Amapá

115

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Relatório de Qualidade Ambiental da Zona Costeira. Procedimento de consolidação periódica dos resultados produzidos pelo Monito-ramento Ambiental e, sobretudo, de avaliação da eficiência das me-didas e ações desenvolvidas ao nível do PEGC. (Art. 2º, Inciso VIII da Lei nº 1089/07).

Remanescentes das comunidades dos quilombos. São os grupos étnico-raciais, segundo critérios de auto-atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida. (Art. 2º da Lei nº 1505/10).

Reposição florestal. É a demanda obrigatória e de responsabilida-de das pessoas físicas ou jurídicas que utilizem produtos de origem florestal com finalidade comercial ou industrial e tem por objetivo propiciar a recomposição de florestas, através de plantio de espé-cies adequadas. (Art. 55 da Lei Complementar nº 005/94).

Reprodutor (piscicultura). É o peixe adulto que será utilizado pelos produtores de alevinos na desova e obtenção destes. (Art. 3º da Lei nº 0898/05).

Reprodutor ou matriz (piscicultura). Peixe adulto, apto a procriar, utilizado pelo piscicultor na obtenção de descendentes. (Art. 2º, in-ciso V da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Reserva biológica. Unidade de conservação da natureza, destina-das a proteger integralmente a flora e a fauna ou mesmo a uma espécie em particular, com utilização para fins científicos. (Art. 113, Inciso VI da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Reserva Biológica do Lago Piratuba - REBIO do Piratuba. Unida-de de Conservação de Proteção Integral, criada através do Decreto Federal nº 84.914, de 16 de julho de 1980, tendo por finalidade a

Page 116: Dicionário Socioambiental do Amapá

116

Alcione Cavalcante

proteção da flora e da fauna, sendo vedadas as atividades de uti-lização, perseguição, caça, apanha ou introdução de espécies de flora e fauna silvestres e domésticos, ressalvadas as atividades cien-tíficas devidamente autorizadas pela autoridade competente. Com área estimada em 395.000 hectares, posteriormente reduzida para 357.000 hectares pelo Decreto Federal Nº 89.932, de 10 de julho de1984, está localizada nos municípios de Amapá e Tartarugalzinho. Em suas porções norte e leste faz limites com o Oceano Atlântico e ao sul com o Rio Araguari. Foi a primeira REBIO criada no Amapá sob a égide do então Novo Código Florestal (Lei 4471/65).

Reserva Biológica do Parazinho - REBIO do Parazinho. Unidade de Conservação de Proteção Integral criada a época pelo Governo do Território Federal do Amapá através do Decreto Territorial (E) nº 005 de 21 de janeiro de 1985, tendo por finalidade a preservação e proteção integral do ecossistema e recursos naturais, especial-mente com a reserva genética da flora e fauna, sendo vedadas as atividades de utilização, perseguição, caça e apanha ou introdução de espécies de flora e fauna silvestres e domésticas, ressalvadas as atividades científicas, culturais e educacionais. Principal motivação para sua criação naquele momento foi a proteção a tartaruga ama-zônica (podocnemis expansa), que promovia desova em suas praias. A época da criação a área da unidade era de 111,32 hectares, en-tretanto, segundo levantamentos da SEMA, a área vem sofrendo acréscimos em função do processo de sedimentação promovido pelo rio Amazonas. Está localizada na porção leste do município de Macapá e sofre influência do rio Amazonas e do oceano Atlântico.

Reserva de Desenvolvimento Sustentável - RDS do Rio Iratapuru. Unidade conservação de uso sustentável. Foi criada com o objetivo de promover a conservação e o uso sustentável da biodiversidade. (Art. 1º da Lei nº 0392/97). A RDS do Rio Iratapuru é situada nos

Page 117: Dicionário Socioambiental do Amapá

117

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Municípios de Laranjal do Jari, Mazagão e Amapari, no Estado do Amapá tem área de 806.184 hectares, se limita ao norte com a Terra Indígena Waiãpi e a oeste com a Estação Ecológica do Jari.

Reserva Extrativista do Rio Cajari – RESEX Cajari. Unidade de Con-servação de Uso Sustentável, criada pelo Decreto Federal nº 99145, de 13 de março de 1990, através do qual a área foi declarada de inte-resse ecológico e social. Posteriormente, através do Decreto Federal S/N de 30.09.97 foi ratificada o interesse social e ecológico para fins de desapropriação. Com área de aproximadamente 501.771,1014 hectares, tem por objeto garantir a exploração autossustentável e a conservação dos recursos naturais renováveis tradicionalmente uti-lizados pelas populações extrativistas dos Municípios de Laranjal do Jari, Vitória do Jari e Mazagão.

Reserva Extrativista Municipal Beija-Flor Brilho de Fogo - RESEX Municipal Beija-Flor Brilho de Fogo. Unidade de Conservação de Uso Sustentável, criada pelo Decreto Municipal nº 139/2007, de 19 de novembro de 2007, tendo como principais objetivos propor-cionar maiores benefícios às populações extrativistas, proteger seu meio de vida, sua cultura e assegurar o uso sustentável dos recur-sos naturais existentes na área. Tem área de 68.524,20 hectares e limita-se ao norte e a leste com a FLOTA Amapá e a Terra Indígena Waiãpi, a oeste com a RDS do Rio Iratapuru e Terra Indígena Waiãpi. Seu nome remete a presença do beija-flor brilho de fogo (Topaza pella), espécie bela e rara com presença registrada com frequência na área da reserva.

Reserva Legal - RL. (A). Área de cada propriedade ou posse onde não é permitido o corte raso é vedada a alteração de sua destina-ção, mesmo no caso de transmissão a qualquer título ou desmem-bramento da área. (Art. 52 da Lei Complementar nº 005/94). (B). Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, de-

Page 118: Dicionário Socioambiental do Amapá

118

Alcione Cavalcante

limitada nos termos do art. 12, da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, com a função de assegurar o uso econômico de modo susten-tável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silves-tre e da flora nativa. (Art. 2 º, Inciso XLVI do Decreto nº 3325/13).

Reserva Particular do Patrimônio Natural Lote Urbano - RPPN RE-VECOM. Unidade Conservação de Proteção Integral reconhecida como RPPN pelo IBAMA através da Portaria nº 54-N de 29.04.1998. Com área de 17,18 hectares, está localizada no município de San-tana. É de propriedade da empresa REVECOM Comércio e Serviços Ambientais.

Reserva Particular do Patrimônio Natural Retiro Aldeia Ekinox – RPPN Aldeia Ekinox. Unidade Conservação de Proteção Integral reconhecida como RPPN pelo IBAMA através da Portaria nº 91-N de 21.11.2000. Com área de 10,87 hectares, está localizada no mu-nicípio de Macapá. É de propriedade de Maria Cecília Batista Le Cornec.

Reserva Particular do Patrimônio Natural Retiro Boa Esperança – RPPN Retiro Boa Esperança. Unidade Conservação de Proteção In-tegral reconhecida como RPPN pelo IBAMA através da Portaria nº 120-N de 24.08.1998. Com área de 43,01 hectares, está localizada no município de Porto Grande. É de propriedade de Maria Edmilsan Paulino de Lima.

Reserva Particular do Patrimônio Natural Retiro Paraíso - RPPN Re-tiro Paraíso. Unidade Conservação de Proteção Integral reconhecida como RPPN pelo IBAMA através da Portaria nº 86-N de 06.08.1997. Com área de 46,75 hectares, está localizada no município de Ma-capá. É de propriedade de Zildekias Alves de Araújo.

Page 119: Dicionário Socioambiental do Amapá

119

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Reserva Particular do Patrimônio Natural Seringal Triunfo – RPPN Seringal Triunfo. Unidade Conservação de Proteção Integral reco-nhecida como RPPN pelo IBAMA através da Portaria nº 89-N de 10.07.1998. Com área de 9.996,16 hectares, está localizada nos municípios de Porto Grande e Ferreira Gomes. É de propriedade de Elfredo Félix Távora Gonsalves.

Reservas ecológicas. Unidade de conservação destinadas a resguar-dar atributos de natureza, conciliando a proteção integral da flora e da fauna, com utilização para fins científicos. (Art. 113, Inciso VII da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Reservatório. Área de acúmulo de água que pode ser alimentada por captação, derivação ou precipitação e que podem ser utilizadas para cultivo de organismos aquáticos. (Art. 2º, inciso VIII da Lei Mu-nicipal nº 1876/11 – PMM).

Resíduos. Qualquer estado da matéria, não utilizados para fins eco-nômicos, e que possam provocar, se disposto no solo, contaminação de natureza biológica, química ou física do solo das águas superfi-ciais e subterrâneas. (Art. 75, Inciso I da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Resíduos da construção civil. São os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassas, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fia-ção elétrica, etc., comumente chamados de entulhos de obras, cali-ça ou metralha. (Art. 27, inciso I da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Page 120: Dicionário Socioambiental do Amapá

120

Alcione Cavalcante

Resíduos da exploração florestal madeireira. São galhos, sapope-mas e restos de troncos e árvores caídas, provenientes da explora-ção florestal, que podem ser utilizados como produtos secundários do manejo florestal para a produção de madeira e energia. (Art. 2 º, Inciso XLVII do Decreto nº 3325/13).

Resíduos especiais. São os resíduos sólidos que, por sua compo-sição, peso ou volume, necessitem de tratamento específico, no acondicionamento, coleta, transporte e destinação final, sendo as-sim classificados: a) resíduos produzidos em imóveis residenciais ou não, que não podem ser recolhidos pela coleta convencional; b) re-síduos provenientes dos estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, resultantes das atividades de atendimento ambulatorial e outros procedimentos de saúde que geram resíduos infectantes, perfuro cortantes e outros que requeiram segregação, acondiciona-mento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destina-ção final especial; c) resíduos provenientes de atividades comerciais como restaurantes, lanchonetes, lojas, agências bancárias e outros estabelecimentos prestadores de serviços; d) resíduos produzidos em atividades ou eventos realizados por particulares em logradouro público; e) sucatas em geral; f) outros resíduos que, por sua compo-sição se enquadram na classificação deste tipo de resíduo. (Art. 8º, inciso III da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Resíduos perigosos. São os resíduos sólidos que apresentem carac-terísticas de periculosidade: inflamabilidade, corrosividade, reativi-dade, toxidade ou patogenicidade, conforme definições contidas na NBR 10004 da ABNT. (Art. 8º, inciso IV da Lei Complementar Muni-cipal nº 054/08 – PMM).

Resíduos públicos. Definido como aqueles gerados nas atividades de varrição e capina e outras atividades de limpeza urbana de res-ponsabilidade do município, que deverão ser removidos no prazo

Page 121: Dicionário Socioambiental do Amapá

121

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

máximo de 24 horas após a execução dos serviços. (Art. 8º, inciso II da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Resíduos sólidos domésticos. Aqueles produzidos no interior de imóveis residenciais, que possam ser acondicionados em sacos plás-ticos até o limite de 25 Kg de peso ou 100 litros de volume diários e resíduos provenientes de imóveis não-residenciais até o limite de 50 kg de peso ou 200 litros de volume por dia, cujas características permitam a inclusão na coleta convencional. (Art. 8º, inciso I da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Resíduos sólidos de serviços de saúde. Todos os produtos resultan-tes de atividades médico-ambulatorial, odontológicos, veterinários e de pesquisa na área de saúde, voltadas às populações humana e animal, compostos por materiais biológicos, químicos e perfuro-cortantes, contaminados por agentes patogênicos, representando risco potencial à saúde e ao meio ambiente, conforme definidos em resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONA-MA e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Inclui ainda os animais mortos e resíduos proveniente de farmácias, necrotérios e funerárias. (Art. 160 da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Resiliência Ambiental. É a capacidade de o meio ambiente voltar ao seu equilíbrio após flutuações provocadas por distúrbios climáticos ou de influência humanas (Art. 43, inciso XXXVIII do Decreto Muni-cipal nº 1678/16 – PMM).

Ressacas. (A). As áreas que se comportam como reservatórios na-turais de água, apresentando um ecossistema rico e singular e que sofrem a influência das marés e das chuvas de forma temporária. (Art. 5º, § 4º da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM). (B). Bacias de acumulação de águas influenciadas pelo regime de

Page 122: Dicionário Socioambiental do Amapá

122

Alcione Cavalcante

marés de rios e drenagens pluviais. (Art. 113, Inciso XIII da Lei Mu-nicipal nº 948/98 – PMM).

Restauração. Ação que promove o retorno ao estado original, (Art. 120, Inciso X da Lei Complementar nº 005/94).

Restinga. Depósito arenoso paralelo à linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influên-cia marinha, com cobertura vegetal em mosaico, encontrada em praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo, este último mais interiorizado. (Art. 2 º, Inciso XLVIII do Decreto nº 3325/13).

Ruído. Mistura de sons, cujas frequências não seguem nenhuma lei precisa, e que difere entre si por valores imperceptíveis ao ou-vido humano: a) ruído contínuo. Aquele com flutuação de nível de pressão acústica tão pequenas que podem ser desprezadas dentro do período de observação; b) ruído intermitente. Aquele cujo nível de pressão acústica cai bruscamente ao nível do ambiente, várias vezes, durante o período de observação, desde que, o tempo em que o nível se mantém com o valor constante, diferente daquele do ambiente, seja de ordem de grandeza de um segundo ou mais; c) ruído impulsivo. Aquele que consiste em uma ou mais explosões de energia acústica, tendo cada um duração menor do que um se-gundo (1 Seg.); d) ruído de fundo. Todo e qualquer ruído que seja captado e que não seja proveniente de fonte das medições. (Art. 106, Inciso II da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Page 123: Dicionário Socioambiental do Amapá

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Salgado ou marismas tropicais hipersalinos. Áreas situadas em re-giões com frequências de inundações intermediárias entre marés de sizígias e de quadratura, com solos cuja salinidade varia entre 100 (cem) e 150 (cento e cinquenta) partes por 1.000 (mil), onde pode ocorrer a presença de vegetação herbácea específica. (Art. 2 º, Inciso XLVIX do Decreto nº 3325/13).

Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA. (A) Criada pela Lei Estadual Lei nº 0267/96, é órgão do Poder Executivo subordinado diretamente ao Governador do Estado (Art. 1º da Lei nº 0267/96, revogado pela Lei 338/97). (B). tem como finalidade a formulação e a coordenação das políticas de meio ambiente do Estado; apoiar e supervisionar as atividades desenvolvidas pelas suas entidades e exercer outras atribuições correlatas, na forma do regulamento. (Art. 56 da 0811/04 alterado pela Lei nº. 2426/19). (C). Tem como finalidade gerir, coordenar, normatizar, elaborar e executar a Polí-tica Ambiental do Estado, em especial a gestão de seus recursos florestais e hídricos, bem como a fiscalização, o monitoramento e o licenciamento ambiental e exercer outras atribuições correlatas, na forma do Regulamento. (Art. 2º da Lei nº 2426/19).

S

Page 124: Dicionário Socioambiental do Amapá

124

Alcione Cavalcante

Selo Verde. Certificado de qualidade ambiental a ser conferido pela SEMA – Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia a Empresas, entidades e produtores com sede no Estado do Amapá, que desenvolvam suas atividades em estrita observância às normas da Legislação ambiental em vigor. (Art. 1º da Lei nº 0363/97).

Serviço de construção civil. Qualquer operação de montagem, construção, demolição, remoção, reparo ou alteração substancial de uma edificação ou de estrutura. (Art. 106, Inciso IX da Lei Muni-cipal nº 948/98 – PMM).

Serviços florestais (concessão Florestal). Turismo e outras ações ou benefícios decorrentes do manejo e conservação da floresta, não caracterizados como produtos florestais. (Art. 3 º, Inciso IV do De-creto nº 5762/13).

Setor de proteção ambiental. É o compartimento territorial que agrega áreas urbanas ou de transição urbana contínuas e homo-gêneas caracterizadas por regime especial em decorrência de suas condições ambientais, especialmente por seus atributos naturais e culturais excepcionais ou por sua fragilidade ambiental. (Art. 6º, §3º da Lei Complementar Municipal nº 029/04 – PMM).

Setor de transição urbana. É o compartimento territorial que agre-ga áreas de transição urbana contínuas e homogêneas, destinado à regulamentação do uso e ocupação do solo, incluído em uma das Unidades Distritais de Gestão previstas no Plano Diretor de Desen-volvimento Urbano e Ambiental de Macapá. (Art. 6º, §2º da Lei Complementar Municipal nº 029/04 – PMM).

Setor urbano. É o compartimento territorial que agrega áreas urba-nas contínuas e homogêneas caracterizadas pelo uso predominante ou por sua condição de excepcionalidade, destinado à regulamen-tação do uso e ocupação do solo, incluído em uma das Unidades

Page 125: Dicionário Socioambiental do Amapá

125

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

de Gestão Urbana previstas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Macapá, podendo ou não conter eixos de atividades. (Art. 6º, §1º da Lei Complementar Municipal nº 029/04 – PMM).

Sistema Cicloviário do Estado do Amapá. Criado através da Lei nº 1247/08, como incentivo do uso de bicicletas para o transporte no Estado, contribuindo para o desenvolvimento de mobilidade sus-tentável. (Art. 1º Lei nº 1247/08).

Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação. Conjunto de organiza-ções institucionais e empresariais que, em dado território, intera-gem entre si e destinam recursos para a realização de atividades orientadas à geração, difusão e aplicação de conhecimentos cien-tíficos e tecnológicos que proporcionem processos, bens e serviços inovadores. (Art. 2º, inciso XVI da Lei nº 2333/18).

Sistema de controle de poluição do ar. Conjunto de equipamentos e dispositivos destinados à retenção de poluentes, impedindo seu lançamento na atmosfera. (Art. 84, Inciso VII da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Sistema de Cota de Retribuição Socioambiental – CRS. É o processo da quantificação de usos de recursos naturais e impactos ambien-tais de determinado período a serem compensados com a equiva-lência em conservação de vegetação nativa pelas diversas ativida-des desenvolvidas pela sociedade, seja por meio de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, atividades culturais e de lazer, pe-los Títulos e Certificados de conservação de vegetação nativa. (Art. 7º do Decreto 2984/18)

Sistema de cultivo extensivo. Sistema de produção com oferta mí-nima de alimentos e com baixa densidade de estocagem. (Art. 2º, inciso XI da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Page 126: Dicionário Socioambiental do Amapá

126

Alcione Cavalcante

Sistema de cultivo intensivo. Sistema de produção com oferta de ração balanceada para espécies cultivadas, tendo como caracterís-tica a alta densidade de estocagem. (Art. 2º, inciso XI da Lei Munici-pal nº 1876/11 – PMM).

Sistema de cultivo semi-intensivo. Sistema de produção com oferta de ração balanceada para espécies cultivadas, tendo como carac-terística a média densidade de estocagem. (Art. 2º, inciso X da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Sistema de cultivo superintensivo. Sistema de produção com oferta de ração balanceada para espécies cultivadas, tendo como caracte-rística a alta densidade de estocagem e com controle dos parâme-tros liminológicos e ambientais. (Art. 2º, inciso XII da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Sistema de Fiscalização Ambiental –SISFA. Sistema instituído pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente - COEMA no âmbito do Esta-do de Amapá, para apuração, processamento e lavraturas de autos de infração ambiental, termos de embargo, apreensão, depósito, interdição, demolição, notificações, doação, liberação e destruição, gerenciado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente–SEMA. (Art. 14 Resolução COEMA nº 049/21)

Sistema de Gestão de Informações da Floresta Estadual do Ama-pá–SIGFLOTA. Sistema ciado com objetivo de subsidiar o plane-jamento da gestão e instrumento de integração e de publicidade das ações do Poder Executivo Estadual, visando o meio ambiente ecologicamente equilibrado, através do uso sustentável dos recur-sos naturais existentes na referida Unidade de Conservação. (Art.º 1º do Decreto nº 5944/15). Orienta-se pelos seguintes objetivos e diretrizes: I – catalogar, integrar, organizar e disponibilizar informa-ções relativas aos recursos naturais e sobre a gestão da Flota-AP;

Page 127: Dicionário Socioambiental do Amapá

127

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

II – contribuir para a formação de uma base de conhecimento so-cioeconômico e ambiental, que possa fundamentar o planejamento e implementação de políticas públicas voltadas para o desenvolvi-mento socioeconômico das populações residente e usuária dos re-cursos naturais, da Flota-AP; III – sistematizar as informações sobre os aspectos ambientais, visando estabelecer diretrizes para o moni-toramento da utilização dos recursos naturais e garantir a conserva-ção da biodiversidade e dos recursos genéticos no interior da Flo-ta-AP; IV – contribuir para a formulação de políticas voltadas para o desenvolvimento sustentável das comunidades situadas no entorno da Flota-AP, com vistas a aumentar o índice de desenvolvimento humano da região de abrangência dessa unidade de conservação; V – oferecer suporte para o desenvolvimento de estudos, pesqui-sas científicas e programas voltados para educação ambiental, ati-vidades de lazer, turismo ecológico e outras atividades de gestão e manejo sustentável dos recursos naturais da Floresta Estadual do Amapá. (Art.º 2º do Decreto nº 5944/15).

Sistema de Informações do Gerenciamento Costeiro – SIGERCO. É o instrumento do PEGC que tem a função de armazenar, processar e atualizar dados e informações do programa, servindo de fonte de consulta rápida e precisa para a tomada de decisões. (Art. 8º da Lei nº 0188/94).

Sistema de Informações do Gerenciamento Costeiro e Marinho - SIGERCOM. É componente do Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente (SINIMA), e constitui-se em instrumento do PEGC que terá a função de sistematizar, armazenar, interpretar e disponibilizar as informações e produtos de interesse à gestão sus-tentável da Zona Costeira nos mais diversos níveis institucionais e setoriais, deve servir de subsídio para o planejamento e tomada de decisão, além de embasamento técnico à resolução de confli-

Page 128: Dicionário Socioambiental do Amapá

128

Alcione Cavalcante

tos. (Art. 2º, Inciso VI da Lei nº 1089/07). É ainda o instrumento do PEGC que tem a função de armazenar, processar e atualizar dados e informações do programa, servindo de fonte de consulta rápida e precisa para a tomada de decisões. (Art. 8º da Lei nº 1089/07).

Sistema de Licenciamento Ambiental – SISLA. Sistema instituído pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente - COEMA no âmbito do Estado de Amapá, para requerimento, processamento e emissão de licenças ambientais gerenciado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente–SEMA. (Art. 2º Resolução COEMA nº 049/21).

Sistema de verificação local exaustora. Conjunto de equipamentos e dispositivos utilizados para realizar a captação, condução, trata-mento e lançamento na atmosfera, de afluentes contendo poluen-tes. (Art. 84, Inciso VI da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Sistema Estadual de Gerenciamento Integrado Territorial - SEGIT. Sistema criado pelo Art. 3º da Lei nº 0919/05, tem como objetivos: I - coordenar a gestão integrada e descentralizada do território do Estado do Amapá; II - arbitrar administrativamente os conflitos re-lacionados com o uso do território; III - implementar a política es-tadual de gestão e ordenamento territorial; IV - planejar, regular e controlar o uso na forma da lei. (Art. 4º da Lei nº 0919/05).

Sistema Estadual de Informações de Educação Ambiental. Criado pela Lei n° 1295/ 09 junto a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), com a atribuição de organizar a coleta, o tratamento, o ar-mazenamento, a recuperação e a divulgação de informações sobre educação ambiental e fatores intervenientes em sua gestão. (Art. 8° da Lei 1295/09). Tem por princípios: I - descentralização da coleta e produção de dados e informações; II - coordenação unificada do sis-tema; III - divulgação de informações. (Art. 9° da Lei 1295/09). Seus objetivos são: I - reunir, tratar e divulgar informações sobre educa-

Page 129: Dicionário Socioambiental do Amapá

129

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

ção ambiental; II - atualizar permanentemente as informações sobre programas, projetos e ações voltadas para a educação ambiental; III - subsidiar a elaboração e atualização dos Programas Estaduais e Municipais de Educação Ambiental. (Art. 10 da Lei 1295/09).

Sistema Estadual de Registros, Cadastros e Informações Ambien-tais. Previsto na Lei Complementar Estadual nº 005/94, trata-se de bancos de dados, registros e cadastros atualizados, conforme re-gulamento, das obras, empreendimentos ou atividades efetiva ou potencialmente degradadoras, das ocorrências de interesse am-biental, dos dados, elementos, estudos e análises de natureza téc-nica, bem como dos usuários de recursos naturais, de produtores, transportadores e consumidores de produtos agressivos ao meio ambiente e dos infratores da legislação ambiental. (Art. 34 da Lei Complementar nº 005/94).

Sistema Estadual de Unidades de Conservação - SISEUC. Criado pela Lei Complementar Estadual 0005/94 trata-se do conjunto de Unidades de Conservação existente no Estado, tendo como objetivo principal abranger amostras representativas de todos os ecossiste-mas naturais existentes no território estadual (Art. 21 e Art. 22 da Lei Complementar nº 005/94).

Sistema Estadual do Meio Ambiente – SIEMA. Criado pela Lei Es-tadual nº 0165/94, tem como finalidade cumprir e fazer cumprir os objetivos da Política Estadual do Meio Ambiente, organizando, coordenando e integrando as ações de órgãos e entidades da ad-ministração pública direta e indireta assegurada a participação da coletividade. (Art. 2º da Lei nº 0165/94).

Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Es-tado do Amapá - SIGERH/AP. Criado pela Lei 686/02 tem por objeti-vos :I - coordenar a gestão integrada das águas; II - arbitrar adminis-trativamente os conflitos relacionados com os recursos hídricos no

Page 130: Dicionário Socioambiental do Amapá

130

Alcione Cavalcante

Estado de Amapá; III - implementar a Política Estadual de Recursos Hídricos; IV - planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos; V - promover a cobrança pelo uso dos recursos hídricos; (art. 41 da Lei nº 0686/02).

Sistemas produtivos e inovativos. Arranjos em que interdependên-cia, articulação e vínculos consistentes resultam em interação, coo-peração e aprendizagem com potencial de gerar o incremento da capacidade inovativa endógena, de competitividade e do desenvol-vimento local. (Art. 2º, inciso X da Lei 2333/18).

Solo cimento. Tipo de cimento para argamassa ou estrutura, ade-quado para uso em revestimento de pisos e paredes devido à elasticidade, utilizado na pavimentação, em muros de arrimo e na confecção de tijolos e telhas sem que haja queima prévia. (Art. 5º, inciso VI da Lei nº 1.997/16).

Som. Fenômeno físico causado pela propagação de ondas mecâni-cas em um meio elástico, compreendidas na faixa de frequência de 16HZ à 20 KHZ e capaz de excitar o aparelho auditivo humano. (Art. 106, Inciso I da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Startups. Empresa embrionária ou ainda em fase de constituição, que conta com projetos promissores, ligados à pesquisa, investiga-ção e desenvolvimento de ideias inovadoras. (Art. 2º, inciso XIV da Lei nº 2333/18).

Subarbusto. Vegetal de porte menor que o de um arbusto, com o caule lenhoso apenas na base, a partir da qual nascem numerosas ramificações e cujos ramos mais altos morrem após cada perío-do de crescimento (Art. 43, inciso XXXIX do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Page 131: Dicionário Socioambiental do Amapá

131

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Subzonas de fragilidade ambiental - (SFA). São aquelas cujas con-dições ambientais exigem controle no adensamento, destinando-se basicamente ao uso residencial e turístico. Incluem-se entre as Sub-zonas de Fragilidade Ambiental: I - áreas de baixada; II - áreas nas margens das várzeas; III - áreas nas margens das ressacas. (Art. 83 da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM).

Subzonas de proteção especial - (SPE). São aquelas cujas condições ambientais tornem imprescindível a existência de normas jurídicas especiais que prevalecerão sobre as normas urbanísticas inciden-tes. Incluem-se entre as Subzonas de Proteção Especial: I - áreas de ressaca; II - faixas de proteção de rios e igarapés que cortam a Zona Urbana; III - áreas de preservação e lazer; IV - unidades de conser-vação. (Art. 85 da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM).

Supressão. Eliminação de uma espécie vegetal. (Art. 113, Inciso XII da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Supressão vegetal. Consiste no ato de retirar uma porção de vegeta-ção de um determinado espaço urbano ou rural, com o objetivo de usar a área anteriormente ocupada pela vegetação para fins alterna-tivos. (Art. 43, inciso XL do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Page 132: Dicionário Socioambiental do Amapá

132

Alcione Cavalcante

Tanques-rede. Estruturas flutuantes que permitam fluxo contínuo de água, possibilitando alta densidade de estocagem de espécies, instaladas em lagos, rios e reservatório. (Art. 2º, inciso XIV da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Exploração e Aproveitamento de Recursos Hídricos – TFRH. Criada pela Lei nº. 2.388/18, tem como fato gerador o exercício regular do Poder de Polícia conferido ao Estado sobre a atividade de exploração e aproveitamento de recursos hídricos em território amapaense. (Art. 2º da Lei nº. 2.388/18).

Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Ativida-des de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recur-sos Minerários – TFRM. Instituída pela Lei nº. 1.613/11 tem como fato gerador é o exercício regular do poder de polícia conferido ao Estado sobre a atividade de pesquisa, lavra, exploração e aprovei-tamento, realizado no Estado, de recursos minerários. (Art. 2º da Lei nº. 1.613/11).

T

Page 133: Dicionário Socioambiental do Amapá

133

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Taxa de Fiscalização dos Serviços de Limpeza Urbana – TAFIS. Insti-tuída em decorrência do exercício do poder de polícia e da fiscaliza-ção sobre a prestação dos serviços de limpeza urbana de qualquer natureza e especialmente: I - os serviços de limpeza urbana divi-síveis e complementares, prestados em regime público, mediante concessão ou permissão; II - os serviços de limpeza urbana indivisí-veis e complementares, prestados em regime de empreitada; III - os serviços de limpeza urbana prestados em regime privado. (Art. 183 da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Taxa de Licenciamento e Taxa Anual de Renovação de Licencia-mento. Criadas pela Lei Complementar nº 091/2015, condicionam a expedição de licença ao pagamento inicial da Taxa de Licencia-mento e posteriores renovação de licenças a paga anual, obedecen-do à proporcionalidade do mês em que for liberada a licença. (Art. 2º § 1º da Lei Complementar nº 091/15).

Taxa de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde – TRSS. Destinada a custear os serviços divisíveis de coleta, transporte e destinação final de resíduos sólidos de serviços de saúde, nos limites territoriais do Município de Macapá. (Art. 158 da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Taxa de Resíduos Sólidos Especiais – TRSE. Destinada a custear os serviços divisíveis de coleta, transporte e destinação final de resí-duos sólidos especiais. Para efeito de cobrança desta Taxa, enqua-dram-se nesta classificação aqueles resíduos com características domiciliares e com massa superior a 50 Kg diários. (Art. 173 da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Tecido urbano. Corresponde ao conjunto do traçado da malha viá-ria, parcelamento de quadras e lotes. (Art. 43, inciso XLI do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Page 134: Dicionário Socioambiental do Amapá

134

Alcione Cavalcante

Telhas de cerâmicas. Telhas que utilizam na sua fabricação cozi-mento feito em fornos elétricos que evitam a produção de carbono. (Art. 5º, inciso IV da Lei nº 1.997/16).

Telhas ecológicas. Telhas fabricadas a partir de placas prensadas de fibras naturais ou de matérias reciclados que possuem caracterís-ticas melhores do que as telhas de fibra, vidro ou amianto, além de serem mais leves e preferencialmente de cores claras. (Art. 5º, inciso III da Lei nº 1.997/16)

Termo de Autorização de Uso Sustentável - TAUS. Documento ex-pedido pela Superintendência do Patrimônio da União – SPU. (Art. 2 º, Inciso L do nº Decreto 3325/13).

Terra pública. Terras recebidas por doação da União, as discrimina-das e arrecadas, matriculadas no registro de imóveis em nome do Estado (Art. 2º, Inciso XIII da Lei Complementar nº 110/18). As que passaram ao domínio do Estado na conformidade das disposições contidas na constituição Federal, pelo Decreto Lei nº 2.375, de 24 de novembro de 1987 e pela Lei n° 10.304 de 05 de novembro de 2001, que não sendo próprias nem aplicadas a algum uso público Estadual, não se incorporam ao domínio privado, excluindo as que se enquadrem nos seguintes termos: I - Por força de Lei Imperial nº 601, de 18 de setembro de 1850, e seu regulamento mediante o Decreto nº 1.318, de 30 de janeiro de 1854, ratificado pelo art. rati-ficado pelo art. 83 da Constituição Federal de 1891; II - Em virtude de alienação, concessão, ou reconhecimento de domínio por parte da União, do Território Federal do Amapá ou do Estado e de outras leis e decretos gerais, federais e estaduais, conforme as alíneas de “a” a “g”, do art. 5º do Decreto-Lei n° 9.760 de 1946; III - Em virtude de sentença judicial com força de coisa julgada. (Art. 9º da Lei Com-plementar nº 110/18).

Page 135: Dicionário Socioambiental do Amapá

135

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Terra pública e devoluta. Terras recebidas por doação da União, as discriminadas e arrecadas, matriculadas no registro de imóveis em nome do Estado, sem destinação de uso. (Art. 2º, Inciso XIV da Lei Complementar nº 110/18).

Terras devolutas. (A). Porção de terras não discriminada ou arreca-dada e não matriculada no registro de imóveis em nome do Estado. (Art. 2º, Inciso XV da Lei Complementar nº 110/18. (B). As terras que passaram ao domínio do Estado na conformidade das disposi-ções contidas na constituição Federal e do Decreto Lei n.º 2.375, de 24 de novembro de 1987, que não sendo próprias nem aplicadas a algum uso público Estadual, não se incorporam ao domínio privado: I - Por força de Lei Imperial n.º 601, de 18 de setembro de 1850, e seu regulamento mediante o Decreto nº 1.318, de 30 de janeiro de 1854; II - Em virtude de alienação, concessão ou reconhecimen-to por parte da União ou do Estado; III - Em virtude de sentença judicial com força de coisa julgada (Art. 8º da Lei Complementar 004/93, Art. 9º da Lei Complementar nº 110/18).

Tesouro Verde. Programa de Operação e Registro de Ativos, englo-bando instrumentos representativos dos ativos de natureza intangí-vel, originários da atividade de conservação e ampliação de flores-tas nativas (Art. 1º da Lei 2.353/18). Tem como objetivo estimular a expansão da base econômica em consonância com a dinâmica da economia verde, baixa emissão de carbono, eficiência no uso de recursos e busca pela inclusão social. (Art. 1º, Parágrafo único da Lei 2.353/18).

Tintas e polímeros naturais. São tintas a base de água, ceras e óleos vegetais, resinas naturais com pigmentações minerais que não uti-lizam metais pesados em sua composição. (Art. 5º, inciso II da Lei nº 1.997/16).

Page 136: Dicionário Socioambiental do Amapá

136

Alcione Cavalcante

Touceira de açaí: conjunto de no mínimo um estipe adulto, ou jo-vem estabelecido, e um perfilho. (Art. 74, § 1º, Inciso I do Decreto nº 3325/13).

Transplante. Remoção de um vegetal de um determinado local e seu implante em outros. (Art. 113, Inciso X da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Transplante de árvores. Processo de retirada de uma árvore já es-tabelecida de um determinado local para o plantio imediato em outro local. (Art. 43, inciso XLII do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Transportadores. Pessoas físicas ou jurídicas, encarregadas da co-leta e do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e áreas de destinação. (Art. 27, inciso III da Lei Complementar Municipal nº 054/08 – PMM).

Transporte primário (Manejo florestal). Condução do recurso flo-restal explorado, do local original para local de estoque na AMF, onde estará disponível para o transporte secundário. (Art. 2 º, Inci-so LI do Decreto nº 3325/13).

Transporte secundário (Manejo florestal). Condução do recurso florestal explorado, da AMF para destino externo à AMF. (Art. 2 º, Inciso LII do Decreto 3325/13).

Transtornos atmosféricos. Presença da transformação de materiais ou formas de energia que impliquem em riscos ou moléstias graves para pessoas e bens de qualquer natureza, bem como alterem as condições de qualidade do ar. (Art. 84, Inciso I da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Page 137: Dicionário Socioambiental do Amapá

137

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Unidade de conservação – UC. São espaços territoriais, incluindo seus recursos ambientais, com características naturais relevantes, que têm a função de assegurar a representatividade de amostras significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicio-nais, preservando o patrimônio biológico existente. (Art. 43, inciso XLIII do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Unidades de conservação estaduais. Espaço territorial e seus re-cursos ambientais, incluindo-se as águas jurisdicionais, com carac-terísticas naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Pú-blico Estadual, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. (Art. 2º, Inciso I da Resolução COEMA nº 018/09).

Unidade de manejo. Perímetro definido a partir de critérios técni-cos, socioculturais, econômicos e ambientais, localizado em flores-tas públicas, objeto de um Plano de Manejo Florestal Sustentável - PMFS, podendo conter áreas degradadas para fins de recuperação

U

Page 138: Dicionário Socioambiental do Amapá

138

Alcione Cavalcante

por meio de plantios florestais. (Art. 3 º, Inciso VIII do Decreto nº 5762/13).

Unidade de manejo florestal - UMF. Área do imóvel rural a ser utili-zada no manejo florestal. (Art. 2 º, inciso LIII do Decreto nº 3325/13, Art. 2º, Inciso VI da Resolução COEMA nº 013/09).

Unidade de produção anual – UPA. (A). Subdivisão da Área de Ma-nejo Florestal destinada a ser explorada em um ano, de acordo com o ciclo de corte de cada recurso florestal, (Art. 2 º, Inciso LIV do Decreto nº 3325/13). (B). Subdivisão da Área de Manejo Florestal, destinada a ser explorada em um ano. (Art. 2º, inciso VII da Resolu-ção COEMA nº 013/09).

Unidade de trabalho – UT. Subdivisão operacional da Unidade de Produção Anual. (Art. 2 º, Inciso LV do Decreto nº 3325/13, Art. 2º, Inciso VIII da Resolução COEMA nº 013/09).

Uso sustentável. Exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos eco-lógicos, de forma socialmente justa e economicamente viável. (Art. 2º, Inciso III da Resolução COEMA nº 018/09).

Page 139: Dicionário Socioambiental do Amapá

139

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Várzea. São os terrenos baixos e levemente planos que se encon-tram junto as margens dos rios, inundáveis diariamente sob influên-cia das marés, com vegetação predominantemente arbórea (Art. 1º, Parágrafo primeiro, Inciso II, Lei nº 0835/04).

Várzea estuarina. Aquela sob influência do efeito das marés oceâ-nicas, que regulam a enchente e vazante da água dos rios e tributá-rios, fazendo com que a floresta seja submetida a constantes inun-dações periódicas. (Art. 2 º, Inciso LVI do Decreto nº 3325/13).

Vazio árbóreo. Local apropriado e desprovido de arborização. (Art. 43, inciso XLIV do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Vias cicláveis. Caminhos projetados ou adaptados ao trânsito de bici-cletas. (Art. 43, inciso XLV do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Vibração. Oscilação ou movimento mecânico alternado de um sis-tema elástico, transmitido pelo solo ou por um meio qualquer. (Art. 106, Inciso III da Lei Municipal nº 948/98 – PMM).

Vistoria técnica. (A). É a avaliação de campo para subsidiar a análi-se, acompanhar e controlar rotineiramente as operações e ativida-

V

Page 140: Dicionário Socioambiental do Amapá

140

Alcione Cavalcante

des envolvidas na AMF, realizada pelo órgão estadual competente. (Art. 2 º, Inciso LVII do Decreto nº 3325/13). (B). É a avaliação de campo para subsidiar a análise, acompanhar e controlar rotineira-mente as operações e atividades envolvidas na AMF, realizada pelo IMAP. (Art. 2º, inciso XIII da Resolução COEMA nº 013/09).

Viveirista. Pessoa que se ocupa habitualmente de viveiros de plan-tas. (Art. 43, inciso XLVI do Decreto Municipal nº 1678/16 – PMM).

Viveiro/tanque. Estrutura projetada e construída para aquicultura, escavada ou não, revestida ou não, e com controle de entrada e saí-da de água. (Art. 2º, inciso XV da Lei Municipal nº 1876/11 – PMM).

Page 141: Dicionário Socioambiental do Amapá

141

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Z

Zona costeira. Espaço territorial especialmente protegido, objeto de gerenciamento costeiro, com o fim de planejar, disciplinar con-trolar e fiscalizar as atividades, empreendimentos e processos que causem ou possam causar degradação ambiental, observada a le-gislação federal. (Art. 91 da Lei Complementar nº 005/94).

Zona Costeira do Estado do Amapá. (A). O espaço geográfico deli-mitado, na faixa terrestre, pelo domínio da planície de inundação fluvio-marinho, constantes dos ecossistemas de manguezais e de várzeas, nas formas de florestas e campos: na faixa marítima, pela área onde se observa a prática de atividades de pesca artesanal, a ser dimensionada através de estudo específico. (Art. 2º, inciso I da Lei nº 0188/94) (B).O espaço geográfico delimitado, na faixa ter-restre, pelo conjunto dos territórios municipais costeiros, definidos em função de seus limites defrontarem-se diretamente como mar ou receberem influência marinha ou flúvio-marinha, pela presença predominante de ecossistemas costeiros e pela presença de ativida-des socioeconômicas características da zona costeira; na faixa ma-rítima, pelo espaço compreendido pelo alcance da ação do Estado no zelo de seus direitos e soberania, principalmente, na garantia do

Page 142: Dicionário Socioambiental do Amapá

142

Alcione Cavalcante

desenvolvimento sustentável das atividades de pesca artesanal, a ser dimensionada através de estudos técnico-científicos. (Art. 2º, Inciso I da Lei nº 1089/07).

Zona de amortecimento. O entorno de uma unidade de conserva-ção, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos so-bre a unidade, definida por meio de zoneamento e constante do pla-no de manejo. (Art. 2º, Inciso VII da Resolução COEMA nº 018/09).

Zonas de desenvolvimento sustentável. São as áreas no Municí-pio de Macapá destinadas a um aproveitamento sustentável pelo desenvolvimento de atividades agrícolas, extrativas, turísticas, de pesca artesanal, de artesanato e/ou de apicultura, visando propi-ciar a melhoria nas condições de vida da população residente nos distritos, respeitando a cultura das comunidades tradicionais. (Art. 73 da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM).

Zona Franca de Manaus. Incentivo concedido pelo Governo Fede-ral para o desenvolvimento econômico da Amazônia Ocidental, ou seja, Estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima e as cidades de Macapá e Santana, no Amapá que concede às empresas isenção ou redução no Imposto sobre Importação (II); isenção do Impos-to de Exportação (IE); isenção ou crédito do Imposto sobre Produ-tos Industrializados (IPI); redução de 75% do Importo de Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ); isenção, crédito ou restituição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); isenção por 10 anos do IPTU, taxa de serviço de limpeza e conservação pública e taxa de licença de funcionamento, facilitando a importação de pe-ças e componentes para a produção, principalmente de eletrônicos, e também incentivando o consumo na região. (Art. 2º, inciso XVIII da Lei nº 2333/18).

Page 143: Dicionário Socioambiental do Amapá

143

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Zona Franca Verde. Incentivo concedido pelo Governo Federal, para produção industrial nas Áreas de Livre Comércio com preponderân-cia de matéria-prima de origem regional, que prevê a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de acordo com a Lei Federal nº 11.898/2009, e a Lei Estadual nº 2.217/17;(Art. 2º, inciso XVII da Lei nº. 2333/18).

Zona urbana. É a área no Município de Macapá destinada ao de-senvolvimento de usos e atividades urbanos, delimitada de modo a conter a expansão horizontal da cidade, voltada a otimizar a uti-lização da infraestrutura existente e atender às diretrizes de estru-turação do Município. (Art. 77 da Lei Complementar Municipal nº 026/04 – PMM).

Zoneamento. Definição de setores ou zonas em uma unidade de conservação, com objetivos de manejo e normas específicos, com o propósito de proporcionar os meios e as condições necessárias para que todos os objetivos da unidade possam ser alcançados de forma harmônica e eficaz. (Art. 2º, Inciso IV da Resolução COEMA nº 018/09).

Zoneamento Ecológico–Econômico. É o instrumento de execução do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro – PEGC que tem por objetivo diagnosticar a situação socioambiental da Zona Costeira com vistas a subsidiar ações de planejamento governamental e não governamental capaz de conduzir ao aproveitamento, manutenção ou recuperação de sua qualidade ambiental e potencial produtivo, em benefício da população local. (Art. 7º da Lei nº 0188/94).

Zoneamento Ecológico-Econômico Costeiro. É o instrumento bá-sico de planejamento da zona costeira que estabelece as normas de uso e ocupação do solo e de manejo dos recursos naturais em zonas específicas indicando as atividades a serem estimuladas, to-

Page 144: Dicionário Socioambiental do Amapá

144

Alcione Cavalcante

leradas, toleradas com restrição e proibidas, em cada zona, bem como a garantia da preservação dos ecossistemas frágeis, indican-do atividades econômicas compatíveis com o desenvolvimento am-bientalmente sustentado, definidas a partir das análises de suas ca-racterísticas ecológicas e socioeconômicas. (Art. 2º, Inciso IV da Lei nº 1089/07). É ainda instrumento de execução do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro – PEGC que tem por objetivo a criação de diretrizes para o ordenamento territorial, a proteção ambiental através de atividades que protejam e conservem os ecossistemas naturais essenciais à biodiversidade, visando a promoção do desen-volvimento sustentável dessa parcela do território para alcançar a melhoria da qualidade de vida da população em sintonia com a pro-teção dos ecossistemas. (Art. 7º da Lei nº 1089/07).

Zoneamento Ecológico Econômico Urbano – ZEEU. Criado pela Lei Estadual Nº 0835/04, tem por objetivo zonear em escala de detalhe adequada, das áreas de ressaca e várzea localizadas nas zonas urba-nas e periurbanas, visando à promoção social, o ordenamento eco-nômico e à proteção do meio ambiente. (Art. 1º da Lei nº 0835/04).

Page 145: Dicionário Socioambiental do Amapá

145

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Anexo - Normas Constantes do Dicionário

NORMAS EMENTANormas Federais Decretos Federais Decreto Federal nº 84.913, de 15 de julho de 1980 Cria o Parque Nacional do Cabo Orange

Decreto Federal nº 84.914, de 16 de julho de 1980 Cria a Reserva Biológica do Lago Piratuba

Decreto Federal nº 86.061, de 02 de junho de 1981 Cria a Estação Ecológica Maracá - Jipioca

Decreto Federal nº 87.092, de 12 de abril de 1982 Cria a Estação Ecológica do Jari - ESEC JARI

Decreto Federal nº 97630, de 10 de abril de 1989 Cria Floresta Nacional do Amapá - FLONA AMAPÁ

Decreto Federal nº 99145, de 13 de março de 1990 Cria a Reserva Extrativista do Rio Cajari – RESEX Cajari

Decreto Federal s/n de 22 de março de 2002

Cria o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque – PARNA Montanhas do Tumucumaque

Portarias FederaisPortaria nº 54-N de 29.04.1998/ IBAMA

Cria a Reserva Particular do Patrimônio Natural Lote Urbano - RPPN REVECOM.

Portaria nº 91-N de 21.11.2000/ IBAMA

Cria a Reserva Particular do Patrimônio Natural Retiro Aldeia Ekinox - RPPN Aldeia Ekinox

Portaria nº 120-N de 24.08.1998/ IBAMA

Cria a Reserva Particular do Patrimônio Natural Retiro Boa Esperança - RPPN Retiro Boa Esperança

Portaria nº 86-N de 06.08.1997/IBAMA

Cria a Reserva Particular do Patrimônio Natural Retiro Paraíso - RPPN Retiro Paraíso

Portaria nº 89-N de 10.07.1998/IBAMA

Cria a Reserva Particular do Patrimônio Natural Seringal Triunfo - RPPN Seringal Triunfo

Normas Estaduais Leis Complementares

Lei Complementar nº 003/92Dispõe sobre as atribuições e composição do Conselho Estadual de Política Agrária, Fundiária, Agrícola e Extrativista Vegetal

Lei Complementar nº 004/93 Dispõe sobre as terras públicas e devolutas do Estado, disciplina sua ocupação e dá outras providências

Lei Complementar nº 005/94 Institui, o Código de Proteção ao Meio Ambiente do Estado do Amapá, e dá outras providências.

Lei Complementar nº 006/94 Organiza a Procuradoria Geral do Estado do Amapá, estabelece o Estatuto dos Procuradores e dá outras providências.

Lei Complementar nº 013/96

Dispõe sobre a criação da Procuradoria para Assuntos Internacionais, Procuradoria para Assuntos do Meio Ambiente e Procuradoria para Assuntos Criminais e dá outras providências.

Page 146: Dicionário Socioambiental do Amapá

146

Alcione Cavalcante

Lei complementar nº 015/97 Dispõe sobre a Organização da Polícia Militar do Estado do Amapá é dá outras providências.

Lei Complementar nº 070/12 Dá nova redação ao artigo 12 da Lei Complementar nº005 de 18 de agosto de 1994, e outras providências.

Lei Complementar nº 089/15Dispõe sobre a organização e o funcionamento da Procuradoria-Geral do Estado, o regime jurídico dos Procuradores do Estado e dá outras providências.

Lei Complementar nº 091/15Acrescenta dispositivos à Lei Complementar n° 005, de 18 de agosto de 1994, que instituiu o Código de Proteção ao Meio Ambiente do Estado do Amapá, e outras providências.

Lei Complementar nº 110/18 Dispõe sobre as terras públicas e devolutas do Estado, disciplina sua ocupação e dá outras providências

Lei complementar nº 112/18 Dispõe sobre a regulamentação da Região Metropolitana de Macapá - RMM e dá outras providências.

Leis Ordinárias

Lei nº 0080/93Dispõe sobre o controle de Agrotóxicos, seus componentes e afins no território do Estado do Amapá e dá outras providências.

Lei nº 0165/94

Cria o Sistema Estadual do Meio Ambiente, dispõe sobre a organização composição e competência do Conselho Estadual do Meio Ambiente e cria o Fundo Especial de Recursos para o Meio Ambiente, e dá outras providências

Lei nº 0188/94 Institui o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro - PEGC e dá outras providências.

Lei nº 0267/96 Cria a Secretaria do Meio Ambiente - SEMA e dá outras providências

Lei nº 0338/97 Dispõe sobre a Organização do Poder Executivo do Estado do Amapá e dá outras providências.

Lei nº 0363/97 Institui o “Selo Verde” e dá outras providências

Lei nº 0392/97 Cria a Reserva de Desenvolvimento Sustentável - RDS do Rio Iratapuru

Lei nº 0431/98 Dispõe sobre a criação da Área de Proteção Ambiental do Rio Curiaú, no Município de Macapá, Estado do Amapá

Lei nº 0441/98

Cria, no âmbito do Estado do Amapá, o Programa da Agenda 21, com a finalidade de normatizar, facilitar e integrar as ações necessárias ao planejamento sócio-econômico-ambiental participativo e dá outras providências

Lei nº 0485/99 Institui as auditorias ambientais e dá outras providências

Lei nº 0637/01Cria a Estrutura Organizacional Básica da Polícia Civil do Estado do Amapá, como instituição autônoma e dá outras providências.

Lei nº 0686/02 Dispõe sobre a Política de Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Estado do Amapá e dá outras providências

Lei nº 0702/02 Dispõe sobre a Política Estadual de Florestas e demais Formas de Vegetação do Estado do Amapá e dá outras providências

Lei nº 0811/04 Dispõe sobre a Organização do Poder Executivo do Estado do Amapá, o seu Modelo de Gestão

Page 147: Dicionário Socioambiental do Amapá

147

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Lei nº 0835/04

Dispõe sobre a ocupação urbana e periubana, reordenamento territorial, uso econômico e gestão ambiental das áreas de ressaca e várzea localizadas no Estado do Amapá e dá outras providências

Lei nº 0898/05 Define e disciplina a Aquicultura no Estado do Amapá e dá outras providências

Lei nº 0919/05 Dispõe sobre o ordenamento territorial do Estado do Amapá e dá outras providências

Lei nº 1028/06 Dispõe sobre a criação e gestão da Floresta Estadual do Amapá, e dá outras providências

Lei nº 1077/07 Cria o Instituto Estadual de Florestas do Amapá -IEF/AP e dá outras providências.

Lei nº 1089/07 Dispõe sobre a revisão do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro, e dá outras providências.

Lei nº 1163/07 Dispõe sobre a criação do Fundo Fiduciário do Corredor de Biodiversidade do Estado do Amapá (FUNCBAP).

Lei nº 1184/08 Dispõe sobre as alterações no Instituto de Terras do Amapá - TERRAP e dá outras providências

Lei nº 1199/08

Autoriza o Poder Executivo a implantar o Programa de Produção de Frutos de Açaí por meio de manejo de populações nativas e plantio irrigado em terra firme, e dá outras providências.

Lei nº 1242/08 Dispõe sobre a Política Pública Estadual de Reciclagem de Materiais e dá outras providências

Lei nº 1247/08 Dispõe sobre a criação do Sistema Cicloviário no Estado do Amapá e dá outras providências

Lei nº 1284/08Autoriza o Poder Executivo a instituir no âmbito do Estado do Amapá, o Programa de Proteção e Conservação das Nascentes de Água.

Lei nº 1295/09

Autoriza o Governo do Estado do Amapá a instituir a Política Estadual de Educação Ambiental, a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental e o Sistema Estadual de Informações de Educação Ambiental e dá outras providências

Lei nº 1331/09 Autoriza o Poder Executivo a criar o Programa de Saneamento do Estado do Amapá

Lei nº 1333/09 Autoriza o Governo do Estado a instituir o Programa de Reciclagem de Óleo de Uso Culinário

Lei nº 1364/09 Autoriza o Poder Executivo a criar o Programa de Captação de Água da Chuva.

Lei nº 1459/10Autoriza o Poder Executivo a criar o Programa Estadual de Qualidade Ambiental na administração pública direta e indireta

Lei nº 1505/10

Dispõe sobre o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, desintrusão, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das Comunidades Quilombolas do Estado do Amapá.

Page 148: Dicionário Socioambiental do Amapá

148

Alcione Cavalcante

Lei nº 1613/11

Institui a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários - TFRM e o Cadastro Estadual de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários - CERM.

Lei nº 1853/15 Institui a Lei de Proteção aos animais

Lei nº 1941/15 Dispõe sobre alterações na Lei nº 1.077, de 02 de abril de 2007, que criou o Instituto Estadual de Florestas do Amapá - IEF/AP e dá outras providências

Lei 1942/15Altera a Lei nº 1.028 de 12 de julho de 2006, que dispõe sobre a criação e gestão da Floresta Estadual do Amapá, e dá outras providências.

Lei nº 1996/16Autoriza o Governo do Estado a desenvolver política pública com medidas de prevenção aos danos provocados por enchentes e dá outras providências

Lei nº 1997/16Dispõe sobre a obrigatoriedade da adoção de práticas e métodos sustentáveis na construção civil do Estado do Amapá e dá outras providências.

Lei nº 2.244/17Dispõe sobre o ordenamento do uso do solo nas faixas de domínio das rodovias estaduais e rodovias federais delegadas ao Estado de Amapá e dá outras providências

Lei nº 2333/18

Dispõe sobre indução e incentivos ao desenvolvimento do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de instrumentos que concedem suporte ao desenvolvimento do ambiente produtivo no Estado do Amapá e dá outras providências.

Lei nº 2.353/18 Institui o Programa Tesouro Verde e dá outras providências

Lei nº 2.388/18

Institui a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Exploração e Aproveitamento de Recursos Hídricos - TFRH, e o Cadastro Estadual de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Exploração e Aproveitamento de Recursos Hídricos - CERH.

Lei nº 2.425/19 Cria o Instituto de Terras do Estado do Amapá -AMAPÁ TERRAS e dá outras providências

Lei nº 2426/19Altera a Lei n° 0811, de 20 de fevereiro de 2004, e suas posteriores alterações e dispõe sobre a Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA e dá outras providências.

Decretos Estaduais Decreto (N) nº 0020/84 Cria a Reserva Biológica da Fazendinha Decreto Territorial (E) nº 0005/85 Cria a Reserva Biológica do Parazinho

Decreto nº 0024/90 Cria a Área de Relevante Interesse Ecológico e Cultural (ARIEC do Curiaú)

Decreto (N) nº. 0214, de 31 de outubro de 1991 Cria o Instituto de Terras do Amapá - TERRAP

Decreto nº 3009/98REGULAMENTA o Título VII, da Lei Complementar n.º 005, de 18 de agosto de 1994, que institui o Código de Proteção ao Meio Ambiente do Estado e dá outras providências

Page 149: Dicionário Socioambiental do Amapá

149

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Decreto nº 0677/00Regulamenta o Fundo Especial de Recursos para o Meio Ambiente - FERMA - criado pela Lei n.º 0165 de 18 de agosto de 1994

Decreto nº 4509/09Regulamenta o Título II, da Lei n. 0686, de 07 de junho de 2002, que institui a política de Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Estado

Decreto nº 3325/13Institui procedimentos para o licenciamento, monitoramento e fiscalização das áreas objeto de exploração florestal no Estado do Amapá.

Decreto nº 3528/14 Dispõe sobre a criação do Programa Estadual de Florestas - PEF/AP, e dá outras providências.

Decreto nº 5096/13 Institui o Fórum Amapaense de Mudanças Climáticas Globais e Serviços Ambientais - FAMCSA

Decreto nº 5762/13Estipula critérios e procedimentos gerais para concessão florestal no âmbito das florestas públicas sob o domínio do Estado do Amapá.

Decreto nº 5499/15

Cria o Sistema de Gestão de Informações da Floresta Estadual do Amapá-SIGFLOTA, autoriza procedimento administrativo para anuência visando a utilização de recursos naturais pelas populações residente e usuária no interior da Floresta Estadual do Amapá-FLOTA/AP, e dá outras providências.

Decreto nº 2212/17 Trata da reestruturação do ZEE

Decreto nº 2984/18 Dispõe sobre a regulamentação do Programa Tesouro Verde - Amapá, instituído pela Lei Estadual nº 2.353/2018.

Decreto nº 4845/18

Regulamenta a Lei nº 2.246, de 21 de novembro de 2017, que dispõe sobre produção, comercialização, transporte, armazenamento e uso de agrotóxicos, seus componentes e afins no Estado do Amapá e dá outras providências.

Resoluções COEMA

Resolução COEMA nº 001/99Estabelece diretrizes para caracterização de empreendimentos potencialmente causadores de degradação ambiental, licenciamento ambiental e dá outras providências

Resolução COEMA nº 013/09

Estabelece os procedimentos técnicos para elaboração, apresentação, execução e avaliação técnica de Planos de Manejo Florestal de Cipós, da produção oriunda do aproveitamento da exploração florestal de Plano de Manejo e supressão vegetal devidamente autorizada, nas florestas primitivas e suas formas de sucessão no Estado do Amapá

Resolução COEMA nº 018/09

Dispõe sobre os procedimentos para a concessão de autorização para atividades ou empreendimentos com potencial impacto para unidades de conservação instituídas pelo Estado, suas zonas de amortecimento ou áreas circundantes, sujeitos a licenciamento ambiental

Resolução COEMA nº 040/14

Dispõe sobre a definição de impacto local, bem como tipificação das atividades e empreendimentos considerados de impacto local de competência dos municípios, e da outras providências.

Resolução COEMA nº 046/19

Dispõe sobre a definição de impacto local, bem como tipificação das atividades e empreendimentos de competência municipal para promover o licenciamento ambiental e dá outras providências.

Page 150: Dicionário Socioambiental do Amapá

150

Alcione Cavalcante

Resolução COEMA nº 049/21 Dispõe sobre os Sistemas Eletrônicos de Gestão Ambiental no âmbito do Estado do Amapá e da outras providências.

Legislação MunicipalLeis Complementares Lei Complementar Municipal nº 026/04 - PMM

Institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental do Município de Macapá e dá outras providências.

Lei Complementar Municipal nº 029/04 - PMM

Institui normas de uso e ocupação do solo no Município de Macapá e dá outras providências

Lei Complementar Municipal nº 030/04 - PMM

Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano do Município de Macapá e dá outras providências

Lei Complementar Municipal nº 054/08 - PMM

Institui o Código de Serviços de Limpeza Pública e de Resíduos de Serviços de Saúde Município de Macapá e dá outras providências

Leis Ordinárias

Lei Municipal nº 948/98 - PMMDispõe sobre Proteção, Controle, Conservação e Melhoria do Meio Ambiente do Município de Macapá e dá outras providências

Lei Municipal nº 1876/11 - PMM

Lei Municipal nº 1548/17 - PMM Institui o Fundo de Recursos Especiais para o Meio Ambiente do Município de Macapá

Lei Municipal nº 1549/17 - PMM Cria o Conselho Municipal de Meio Ambiente – CONDEMA

Decretos MunicipaisDecreto Municipal nº 085/07 - PMSN Cria o Parque Natural Municipal do Cancão

Decreto Municipal nº 139/07 - PMPBA

Cria a Reserva Extrativista Municipal Beija-Flor Brilho de Fogo - RESEX Municipal Beija-Flor Brilho de Fogo

Decreto Municipal nº 0458/14 - PMM Regulamenta a Lei Municipal nº 948/98 - PMM

Decreto Municipal nº 1678/16 - PMM

Dispõe sobre o Plano de Arborização Urbana do Município de Macapá.

Page 151: Dicionário Socioambiental do Amapá

151

Dicionário Socioambiental do Amapá - 2.a Edição

Page 152: Dicionário Socioambiental do Amapá

152

Alcione Cavalcante