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Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

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Dipolo CurtoProf. Nilton Cesar de

Oliveira Borges

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Uma vez que se pode considerar que qualquer antena linear consiste de um grande número de

condutores bem pequenos ligados em série, desse modo é importante analisar primeiramente

as propriedades de radiação de condutores curtos.

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Dipolo Curto

L

-q

+q

I

Dipolo CurtoSeu equivalente elétrico

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• Utilizando o potencial vetorial A,

dvrJA

4

Page 5: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

dvrJA

4

dzdydx

rJA ..

4

dydxJrdzA .

4

I

rdzA

4

dzrIA

4

Considerando que a secção do fio é de área constante temos: Área da secção do

fio

Corrente I

Page 6: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

• Como estamos interessados no campo distante. O sinal que chega no ponto P é de um sinal que foi gerado em um instante anterior, ou seja o sinal chega retardado em P.

• Esse retardo é igual a distancia do ponto P da origem dividido pela velocidade de propagação.

• Considerando a distancia do ponto P igual a r e velocidade da luz igual a “c” , temos que o tempo de retardo será de “r/c”.

Page 7: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

Desse modo o sinal que medimos em P no tempo t, foi gerado na verdade em um tempo anterior t’, sendo:

t’= t - r/c

t igual ao tempo presente que recebemos o sinal

t’ é o tempo que ele foi gerado

r é a distancia da origem ao ponto P. c é a velocidade da luz

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• Admitindo que a corrente obedeça a seguinte função:

Onde:

I é a corrente instantânea

I0 é a corrente máxima

ω= freqüência da onda

crtj

eII

0

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Em seguida faremos duas considerações para o calculo do campo que

serão utilizados no cálculo do potêncial A

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Considerando um dipolo onde (L<<), e que nos extremos existem duas placas que proporcionam um carregamento capacitivo, a corrente I, conseqüentemente é praticamente constante em todo o dipolo.

I

Primeira consideração

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Z

Y

P

S1

S2

r

S

L

d

dz

Se a distancia do ponto P for bem maior que o tamanho do dipolo L, pode-se considerar que S=r constante para todo o dipolo, sendo a diferença de fase entre os extremos do fio podem desprezadas.

Segunda consideração

Page 12: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

Retomando a equação do pontencial A.

dzsIA

4

dzsIA

L

Lz

2

24

2

24

.L

Lz dz

rIA

2º consideração: troca-se s por r que sai da integral por ser considerado aproximadamente constante em relação a z.

1º consideração: I é cte em relação a z e sai da integral

rLIAz

4

Page 13: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

Substituindo I por:

crtj

eII

0

rπ4eμLIA

r/ct0

z

s

LIAz

4

Temos:

Page 14: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

O potencial escalar V é dado por:

dvs

VL

L

2

24

1

dv = elemento volumétrica infinitesimal. = constante volumétrica do espaço livre É a densidade volumétrica

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é também retardada por (t-r/c), sendo:

crtje

0

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Devido ao efeito capacitivo as cargas do dipolo estarem confinadas aos extremos, temos o

potencial dado por:

2141

sq

sqV

Vamos agora encontrar o valor de q em função de I:

dtIqdtdqI

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dtIq dteIq crtj

0

se

crtjeII

0

Então

Integrando, temos:

crtjejIq

0

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Substituindo o valor de q na equação do potencial temos:

21

0

21

4 Se

Se

jIV

cStj

cStj

2141

sq

sqV

Page 19: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

S1

S2

r

Z

Y

L

cos2L

cos2L

P Ponto distante

cos2

e cos2 21

LrSLrS

Observando a figura acima e sabendo que a distancia do ponto P é muito maior que L do dipolo temos:

d

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Podemos então reescrever a função potencial como:

cos2

cos2

4

cos2

cos2

0

Lr

eLr

ej

IV

c

Lrtj

c

Lrtj

Tirando o mínimo temos:

22

cos2

cos2

0

cos2

cos2

cos2

4

Lr

LreLre

jIV

c

Lrtj

c

Lrtj

Page 21: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

Como r>>L , podemos apenas considerar o termo r2 no denominador, reduzindo a expressão em:

2

cos2

cos2

0cos2

cos2

4

11

r

LreLre

jI

V

c

Lrtj

c

Lrtj

Page 22: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

2

cos2

cos2

0

cos2

cos2

4

11

r

LreLre

jIV

c

Lrtj

c

Lrtj

c

Lrtj

e

1cos2

cos

2cL

crtj

e

Sabendo que:

cos

2cL

crtj

e

cos

2cLj

crtjee

O numerador da expressão entre parênteses do potencial ficará:

cos2

cos2

cos2

cos2 LreeLree c

Ljcrtj

cLj

crtj

Page 23: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

2

cos2

cos2

0

cos2

cos2

4 r

LreLre

jeI

V

cL

jcL

j

cr

tj

A expressão do potencial ficará:

Utilizando a identidade de Euler: sen)cos( je j

A expressão do potencial pode ser escrita como:

cos22

cossen2coscoscos

22cossen

2coscos

4 20 Lr

cLj

cLLr

cLj

cL

rjeIV

crtj

Page 24: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

cf e 2 f

c2

c2

2 f

c2

c2

coscos

2coscos Lc

L

Utilizando a relação acima temos:

cossen

2cossen Lc

Le

Como >>L então:

1coscos

L

coscosen LLs

Page 25: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

1coscos

L

coscosen LLs

Utilizando as relações acima na formula de potencial teremos:

cos22

cossen2coscoscos

22cossen

2coscos

4 20 Lr

cLj

cLLr

cLj

cL

rjeIV

crtj

cos22

cos1cos22

cos14 2

0 Lrc

LjLrc

Ljrj

eIV

cr

tj

Page 26: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

cos22

cos1cos22

cos14 2

0 Lrc

LjLrc

Ljrj

eIVcrtj

Para simplificarmos a expressão acima chamaremos de:

cos2

;;2cosb;1 Ldrcc

Lja

A expressão dentro dos colchetes se tornam:

dcbadcba

bdbcadacbdbcadac bcad 22

cLjrL

2cos2cos

22

A expressão dentro do colchetes pode ser escrita como:

Page 27: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

cLjrL

rjeI

Vcr

tj

2cos2cos

22

4 20

cjrL

rjeI

Vcr

tj

1cos4 2

0

Colocando L.cosθ em evidência a expressão fica como:

Passando 1/jωr2 para dentro do parênteses e multiplicando por c/c resulta em:

rrjc

ceLIV

crtj

14cos

20

Page 28: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

Temos agora então o potencial escalar V e o potencial vetorial A em função de I.

rrjc

ceLIV

crtj

14cos

20

rπ4eμLIA

r/ct0

z

Agora temos que calcular os campos E e H.

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As relações entre os potenciais escalares e vetoriais com as equação de Maxell são:

AH

VAjE

1

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VAjE

O Campo Elétrico em coordenadas polares é dado por :  aEaEaEE rr

aV

raV

ra

rVV r

sen11

O divergente em coordenadas polares do potencial escalar é dado por:

Desse modo as componentes do campo elétrico utilizando a relação ficam:

aVr

AjE

Vr

AjErVAjE rr

sen1

1

O potencial vetor A em coordenadas polares é dado por:

aAaAaAA rr

Page 31: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

aVr

AjE

Vr

AjErVAjE rr

sen1

1

Na expressão do potencial escalar, é visto que este não tem dependência de Φ, logo δV/δΦ=0, sendo AΦ, também igual a 0 logo EΦ=0.

Page 32: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

È sabido que A só tem componente em Z logo AΦ=0 e as outras componente são dadas por:

aAaAaAA rr Tendo o vetor A em coordenadas polares sendo:

coszr AA

senzAA

AzAr

Az

A

Page 33: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

1

V

rAjE

rVAjE rr

Substituindo: coszr AA senzAA e

nas expressões acima temos:

Vr

AjE

rVAjE

z

zr

1sen

cos

Page 34: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

320 11

2cos

rjcreLIE

crtj

r

3220 11

4sen

rjcrrcjeLI

Ecr

tj

Expressões dos campos E no dipolo curto

Page 35: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

rr

rAAr

r1aArA

sen1

r1aAsenA

senr1aA

Analisando o campo magnético temos:

Rotacional do potencial A em coordenadas esféricas

Multiplicando “ar” por “r” em cima e em baixo e colocando alguns termos em evidência nos outros vetores temos:

rr

2rAAr

r1aAsenrA

senr1aArsenAr

senr1aA

Page 36: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

rr

2rAAr

r1aAsenrA

senr1aArsenAr

senr1aA

Sendo AΦ=0 o primeiro e quarto temos são 0.

0

rr

2rAAr

r1aA

senr1aAr

senr1aA

coszr AA senzAA É sabido que:

Conseqüentemente Ar e AΘ não dependem de Φ, logo o 1º e 3º termo também são zero, logo a equação se torna:

;

rAAr

r1aA

Page 37: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

rAAr

r1aA

Tendo que:

aAArr

1A1H r

Fazendo as operações e as devidas simplificações temos que o módulo de H é:

2

crtj

0

r1

crj

4esenLIH

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Para o campo distante, no caso do campo Elétrico as componentes 1/r2 e 1/r3 se tornam desprezíveis, e no caso campo Magnético a componente 1/r2

também se torna desprezível, restando então:

crj

4esenLIH

crtj

0

rcj

4esenLIE 2

crtj

0

Desse modo para o campo distante teremos:

rc4esenLIjE 2

crtj

0

rc4esenLIjH

crtj

0

Page 39: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

A impedância do espaço livre é dado pela relação:

rc4esenLIj

rc4esenLIj

HE

crtj

0

2

crtj

0

c1

HE

120 ou 377HE

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O vetor de Poyinting médio é dado por:

HERe21P

Na equação anterior do campo distante temos:

HE

HE Desse modo:

H.ERe21Pr

H.ERe

21Pr

H.HRe

21Pr

2

R H21P

2222

crtj2

2220

2

R rc4esenLI

21P

Page 41: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

ce c

rtj

Chamando:

2222

crtj2

2220

2

R rc4esenLI

21P

Temos:

22

2220

2

R rsenLI

321P

3

8LI321W 2

220

2

Se a pontência W é:

d.d.senr21HdsPW 22

R

2

0 0

32

220

2

ddsenLI321W

12

LIW22

02

Page 42: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

12

LIW22

02

É sabido que a potência é dada por: RIW 2

Sendo “I” igual a corrente eficaz

Se a potência W é a potencia média gerada através de uma esfera que envolve o dipolo, e se as ´perdas são nulas ,então, R é a Resistência de Radiação, logo:

R

2I

12LI 2

022

02

R

6L22

Page 43: Dipolo Curto Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

R

6L22

R

6

Lc

22

R

6

Lff2 2

2

R

6

L4 22

R

6L4 22

Se: 120

R6

L412022

RL802

2