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Ano XXIV • Nº 292 JULHO 2013 Director: Paulo Pimenta Preço 1.25 (IVA incluido) SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega 2705-416 S. João das Lampas – SINTRA Telef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80 Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26 FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTRA Telef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34 FILIAL 2: Rua Visconde d´Asseca, 25 – MUCIFAL Telef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97 BREVEMENTE NA TERRUGEM São João das Lampas A Funerária Quintino e Morais 25 Anos de serviço com Competência e Honestidade www.funerariaquintinoemorais.pt E-mail: [email protected] Funeral Social: 391,50Funeral Económico: 676,00Atendimento Permanente: 808 201 500 António Barbosa de Oliveira É preciso desenvolver mais o concelho de Sintra EPAV uma escola onde se aprende a perfeição Futebol Feminino no Sport União Sintrense Bombeiros Voluntários de Algueirão M.Martins Inscrições Abertas Transporte Próprio Rua alto do forte, nº5 - Condomínio wordmetal 2635-036 Rio de mouro telef.:21 916 95 20 - Fax.: 21 916 95 21 Tele.: 91 922 56 00 [email protected] Cores sortidas de linhas para cozer; bordar e crochet A SUA RETROSARIA EM QUELUZ Loja online – www.fitasefolhos.com Rua Ivone Silva nº 2 B (Junto aos B.V. de Queluz) Tel. 214 357 090 • 962 525 762 • E-mail: geral@fitasefolhos.com

Director: Paulo Pimenta António Barbosa de Oliveira É ...ocorreiodalinha.pt/edicoes/2013/CL-Julho.pdf · casais com filhos e netos; e, um casal. As tipologias atribuídas são quatro

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Ano XXIV • Nº 292 Julho 2013

Director: Paulo Pimenta

Preço 1.25 € (IVA incluido)

SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas – SINTRATelef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26

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São João das LampasA F u n e r á r i a

Q u i n t i n o e M o r a i s25 Anos de serviço com Competência e Honestidade

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Funeral Social:391,50€

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António Barbosa de Oliveira

É preciso desenvolver mais o concelho de Sintra

EPAV uma escola onde se aprende a perfeição

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Bombeiros Voluntáriosde Algueirão M.Martins

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25 Julho 2013 | O CORREIO DA LINHA 2

Festas animam Carcavelos

C.M. Oeiras atribui habitações

Clube da Água distinguido

Em Oeiras pague o estacionamentocom telemóvel

Aurea, GNR e HMB fo-ram os cabeças-de-cartaz de mais uma edição das Festas de Carcavelos, que decorreram no Mercado de 19 a 21 de julho. Para Zilda Costa da Silva, presidente da Junta de Freguesia de Carcavelos, este evento não podia ter corrido melhor: “As festas superaram as minhas expetativas, sobretudo no concerto da Aurea. Penso que vieram mais de cin-co mil pessoas. O recinto ficou todo cheio e só havia gente na rua, nos telhados… Não estava mesmo nada à espera de tanta gente. Os GNR e os HMB também foram ótimos. Enfim, todos os concertos foram muito bons. No entanto, o que eu valorizo mais é a disposição das pessoas. Recebemos gente muito bem-disposta e que vem para uma festa que, apesar de já estar a ganhar alguma dimensão, continua sempre a ser

um evento familiar. De resto, tudo contri-buiu para o sucesso destas Festas. Além da música, o tempo esteve muito convidativo e a sardinhada, que decorreu no sábado, juntou imensas pessoas!”. Por todos estes motivos, a presidente acredita que estas Festas já fazem parte da identidade da freguesia de Carcavelos: “A localidade já não vive sem este acontecimento. É uma altura do ano em que os habitantes e as associações de Carcavelos se reúnem para conviver, com muita brincadeira e alegria à mistura”.

A falta de trocos para o parquímetro ou a limita-ção de tempo de estacio-namento vão deixar de ser um problema para quem conduz no concelho de Oeiras. O estacionamento tarifado de utilização li-mitada vai poder ser pago através de telemóvel, já que a Parques Tejo – Parqueamentos de Oeiras, E.M. aderiu ao paysimplex, cuja apresen-tação tem lugar no dia 15 de julho, às 17H00, no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Carnaxide.Este serviço fica acessível a quem tenha telemóvel. O primeiro passo para ace-der é o registo prévio, disponível, gra-tuitamente, no site www.paysimplex.com. Após ficar registado, o utilizador cria um saldo através de uma referência de multibanco, o que lhe permitirá efe-tuar os pagamentos de estacionamento via telemóvel, em qualquer hora e em qualquer lugar.O pagamento do tempo pretendido é feito mediante o envio de um SMS para os telemóveis normais - para o n.º 4242 com as indicações por tempo ou valo-res –, sendo que os smartphones têm disponível uma aplicação (em www.

paysimplex.com, ou em qualquer “app store”), da qual deverão fazer o respe-tivo download, bastando seguir os pas-sos para realizar o pagamento.Antes da expiração do tempo pago, é enviado um SMS de alerta, o que via-biliza a aquisição de mais tempo de estacionamento, sem os habituais cons-trangimentos de deslocação à viatura e as incómodas multas de transgressão. Toda a informação é atualizada ao mi-nuto no sistema informático da Parques Tejo, pelo que é dispensada a apresen-tação do talão na viatura. Ao carregar o saldo da carteira virtual, através do site www.paysimplex.com ou do tele-móvel, é o próprio utilizador que faz a gestão da sua conta em tempo real, podendo ainda requerer a obtenção de recibos através da área de cliente. Este serviço está disponível para particula-res e para empresas.

16 famílias carenciadas do Concelho de Oeiras receberam as chaves da sua nova casa. A cerimónia, contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Vistas. Do universo dos agregados familiares ora realojados, provenientes na sua maio-ria das freguesias de Oeiras e Carnaxi-de, os tipos de família são: oito famílias monoparentais femininas; quatro são

isolados; dois casais com filhos; dois casais com filhos e netos; e, um casal. As tipologias atribuídas são quatro T0, um T1, sete T2 e quatro T3. Os fogos são distribuídos pela maior parte dos empreendimentos municipais, desta-cando-se contudo o Bairro do Pombal onde se verificam quatro fogos dispo-níveis. Refira-se que, dada a escassez de fogos municipais para atribuição, a resposta que a autarquia tem vindo a dar tem por base uma avaliação técni-ca escrupulosa e cuidada das inúmeras situações familiares, sendo que os fogos são disponibilizados às famílias que apresentam as situações mais graves de carência habitacional, económica e que, em alguns casos, cumulativamen-te apresentam graves problemas de saúde. Oeiras foi o primeiro Município a acabar com o flagelo das barracas, tendo sido realojadas mais de cinco mil famílias e que teve a Habitação como elemento estabilizador do equilíbrio social e motor de todo o crescimento e desenvolvimento subsequentes.

Os SMAS de Oeiras e Amadora foram mais uma vez reconhecidos pelo Grande Prémio APCE. A edição de 2013, orga-nizada pela Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa, distinguiu o novo site do Clube da Água, na catego-ria de website. A funcionar desde o final do ano de 2012, neste novo website os mais novos podem ficar a saber as últi-mas novidades sobre o Clube da Água e seus parceiros, inscreverem-se como só-cios e ainda participar em diversos jogos e passatempos. Os SMAS veem, assim, mais uma vez reconhecida a sua ativida-de, desta vez junto dos mais novos, e o esforço na sua formação e sensibilização

para um consumo racional da água da torneira. Os SMAS de Oeiras e Amadora foram, mais uma vez, considerados os serviços municipalizados com os me-lhores resultados económicos do país. De acordo com o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, em 2011-2012, apresentou resultados na ordem dos €8.838.822. Fica demonstrado o empenho dos SMAS na prossecução da sua atividade, ainda que o contexto socioeconómico nacional não seja favo-rável. Com estes resultados, assumem o compromisso de continuar a prestar um serviço de excelência aos nossos clientes e de investir nos colaboradores.

Igreja Baptista de Queluzcomemorou 59 anosA Igreja Evangélica Bap-tista de Queluz realizou recentemente o seu 59º aniversário e colocamos breves perguntas ao pas-tor Rui Sabino que nos ex-plicou o que é ser BaptistaComo foram comemora-dos os 59 anos da IBQ? Os 59 anos da IBQ foram comemorados no passado domingo, dia 14, num cul-to realizado nas sua ins-talações, na Rua 9 de Abril, no qual se recordou o início do trabalho baptista na cidade de Queluz e o seu desenro-lar até aos nossos dias. Neste culto, foi homenageado o pastor João Rosa de Oliveira, o qual foi reconhecido como pastor emérito da IBQ. No culto, foram também baptizadas quinze pessoas da nossa comunidade, dando testemunho público da sua fé em Jesus Cristo. Creio que um elemento importante neste cul-to foi a alegria sentida e a gratidão que pudemos expressar a Deus pela Sua fi-delidade para connosco.O que é ser uma Igreja Baptista? A Igreja Evangélica Baptista é uma comu-nidade cristã constituída por pessoas convertidas a Jesus Cristo, com a visão local e global de dar a conhecer a Pala-vra de Deus, o Seu amor e a vida trans-formada que encontramos no Senhor Jesus Cristo. Estes crentes procuram ser Igreja de acordo com o conceito Bíblico encontrado no Novo Testamento. Os baptistas caracterizam-se pela fideli-dade às Escrituras, tendo por objetivos principais adorar ao Senhor sobre todas as coisas e continuar a missão de Jesus Cristo.Porque a homenagem ao pastor João Rosa de Oliveira? O pastor João Rosa de Oliveira, acompanhado da sua es-posa, D. Lídia Machado de Oliveira,

serviram a IBQ durante 31 anos, tendo desenvolvido um pastorado de exce-lência. O ensino da Palavra de Deus a crianças, jovens e adultos, bem como o acompanhamento e aconselhamento de pessoas e famílias, fizeram parte do dia a dia deste casal, sendo conhecidos pelo amor com que serviam a todos. O pastor João Rosa de Oliveira, já aposen-tado, continua a ser um pastor muito estimado pela comunidade baptista em Queluz. Que cultos se praticam na IBQ? Os nossos cultos caracterizam-se pela en-toação de cânticos e hinos de adora-ção, orações, leitura das Escrituras e pregação do Evangelho. A IBQ tem os seus cultos de celebração a Deus aos domingos de manhã, pelas 11h30. To-dos os domingos, às 10h30, decorre a escola bíblica dominical, onde estuda-mos a Palavra de Deus em classes para crianças, adolescentes, jovens e adultos. A IBQ tem também reuniões de oração e desenvolve ministérios com jovens e adolescentes. Nas instalações da IBQ reúne-se ainda a comunidade de leste e uma comunidade guineense, com cul-tos em ucraniano e crioulo.quantos jovens foram baptizados no aniversario? No culto de aniversário foram baptizados onze jovens e quatro adultos.

O CORREIO DA LINHA | 25 Julho 2013 3

Inaugurada nova ponteentre Queluz e Amadora

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As Câmaras Municipais de Sintra e Amadora inauguraram, a nova ligação rodoviária e nova ponte sobre a ribeira de Carenque, estruturas alternativas à ponte do sec XVII de Queluz, que vão permitir uma ligação fluída entre os dois concelhos. Encerrada ao trânsito auto-móvel e pedonal desde Junho último por apresentar danos na sua estrutura, a Ponte de Carenque de Baixo (Ponte Filipina) fazia a ligação entre os dois concelhos, sendo ponto de passagem diário de milhares de condutores. Dado o seu valor histórico e arquitectónico foi necessário criar uma solução visando a

sua recuperação e criando alternativas viáveis de modo a não sobrecarregar a ponte após a sua recuperação. Optou-se pela construção de uma via alternativa para o trânsito rodoviário. A via alterna-tiva liga o cruzamento da Av. Coman-dante Paiva Couceiro, Rua D. Pedro IV e Rua Mário Viegas, em Queluz com a ligação da Amadora ao Nó do Hospital do IC19, no Concelho da Amadora. Este acesso rodoviário é constituído pela via de ligação entre os dois eixos viários, por duas rotundas nos extremos da via e por uma ponte que permita o atraves-samento da Ribeira de Carenque.

No âmbito de uma acção de sensi-bilização para o património, levada a efeito pelo movimento SERCAS-CAIS, foi visitada a villa romana de Freiria e aproveitou-se o ensejo para dar uma ideia do seu enquadramen-to histórico e da sua real importância como sítio arqueológico do conce-lho, alvo de uma série continuada de campanhas de escavação e que ora aguarda a concretização, no terreno, do Plano de Pormenor já superior-mente aprovado, para que se reco-mecem os trabalhos, nomeadamente tendo em conta a sua valorização e musealização.Na qualidade de um dos arqueólo-gos responsável pelo sítio, não posso, pois, deixar de me congratular com a iniciativa e louvar o jornal O Correio da Linha pela circunstanciada repor-tagem que inseriu na sua edição de Junho (p. 18), sob o título «Caminha-da noturna para ver milagres de Cas-cais», assinada por Igor Garcia Pires.Sem entrar em pormenores e sem discutir a ‘filosofia’ que presidiu à ca-minhada, que respeito, cumpre-me, porém, esclarecer algumas das passa-gens que mais directamente se pren-dem com a arqueologia (e agradeço a Paulo Pimenta a oportunidade de aqui publicar esses esclarecimentos):Titus Curiatius Rufinus não foi en-terrado ali, que se saiba; ele foi, sim, o dedicante de um altar à divindade Triborunnis (junta-se a foto), o génio do local, a quem ele «pediu autoriza-ção» para se instalar. O altar é datável do século I da nossa era. Rufinus foi, pois, um personagem real, Rómulo e Remo são os fundadores lendários de Roma; dizer que Rufinus é descen-dente deles é o mesmo que afirmar que todos nós somos descendentes de… Afonso Henriques (muito em-bora este, ao contrário daqueles, te-nha realmente existido)! Dizer que Rufino está «ligado à fundação do Império Romano» não é, pois, verosí-mil, pois se trata de mero colono par-ticular, sem qualquer cargo, que, vin-do mui provavelmente da Península Itálica, aqui assentou arraiais, por o sítio ser bom e abundante em água.Não há, em Outeiro de Polima, ne-

Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS-SIN-TRA), assinaram, no dia 11 de junho, com a Firma Oliveiras, S.A., um auto de con-signação referente à «Construção da Nova Conduta Adutora entre o Reservatório do Alto de Carenque e a Ribeira da Carregueira». É a maior obra feita pelos SMAS de Sintra - com um custo total de 10 716 639 euros, dos quais 7 814 637,27 eu-ros são comparticipados no âmbito do Programa Operacional Temático de Valorização do Territó-rio, tendo sido já pagos, até ao dia 17 de junho, 4 956 447 euros. A empreitada agora adjudicada, por concurso público, tem um valor de três milhões, quinhentos e noventa e quatro mil, quinhentos e oitenta e quatro euros e cinco cêntimos (3.594.584,05 euros), e um prazo de execução de 540 dias, a partir da data da assinatura do auto de consignação. Este é o último troço de um projeto que vai acabar com as sucessivas e muito di-fíceis intervenções na conduta DN1000, com cerca de 30 anos e uma extensão de, aproximadamente, 9500 metros. A primeira intervenção correspondeu ao troço entre a Ribeira da Carregueira e a Via-férrea, numa extensão de 3865 metros. Seguiu-se o troço entre Mele-ças e o Reservatório das Mercês (1640 metros). Agora será feito o troço entre o Reservatório do Alto de Carenque e a Ribeira da Carregueira (4100 metros). No âmbito da intervenção, foi ainda

substituída a conduta existente em fi-brocimento de DN400 por tubagem em ferro fundido dúctil DN500.

SMAS de Sintra termina DN1000

Festas de Nossa Senhora dos AnjosDe 8 a 11 de agosto, a freguesia de Escalhão volta a receber as Festas em Honra e Louvor de Nossa Senhora dos Anjos, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. As celebrações começam logo com uma procissão das velas, seguida por cantares populares. No dia seguinte, o destaque é o baile abrilhantado pelo agrupamento musical Fãs da Farra. A animação continua a 10 de agosto, com uma partida de futebol “Solteiros Contra Casados” e uma tarde desportiva. Já à noite, é tempo de dar um pezinho de dança ao som do grupo Hi Fi e de admirar um monumental fogo de artifício. Finalmente, no último dia, terá lugar uma alvorada, uma missa e uma procissão, além da atuação da Banda Filarmónica 1º de Janeiro da Carraguze-la e do concerto dos Rótulo II. Contando com os apoios da Junta de Freguesia de Escalhão, da Casa da Freguesia de Escalhão e da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, a edição deste ano das Festas em Honra e Louvor de Nossa Senhora dos Anjos ganha um brilho nostálgico, visto que é a primeira que se re-aliza após o falecimento do Comissário Quadrado, personalidade importante na organização destas festividades.

nhum cemitério classificado como «monumento nacional»; há, sim, uma villa (isto é, casa de campo) tal como a de Freiria, ambas romanas e classificadas como imóveis de inte-resse público.Não há «alguns celeiros». A villa, re-sidência que, em dado momento, foi, seguramente, de Titus Curiatius Ru-finus, tem, de facto, um celeiro; não é único nem no Império Romano nem na Península Ibérica nem sequer no território português. Dizer que estes terrenos foram, durante 500 anos, o «celeiro de Roma» não é compreensí-vel, por se tratar de uma zona minús-cula, que poderia abastecer, sim, Oli-sipo, a Lisboa romana. Estava, além disso, demasiadamente afastada de Roma para ser o seu celeiro, quando o abundante trigo da Sicília bastava para alimentar os habitantes da Urbe.Esta zona não vai transformar-se ‘em alcatrão’. O Plano de Pormenor aprovado prevê, por exemplo, uma enorme zona verde, hortas comuni-tárias e cuidadoso ordenamento do território.Afirmar que foi aqui, na Conceição da Abóboda, que tudo começou, ou seja, que ali se está “no coração de Cascais” carece de alguma explica-ção complementar, na medida em que temos, por exemplo, em plena vila cascalense, uma gruta que foi necrópole em tempos pré-históricos, ou seja, muito antes de os Romanos se haverem instalado em Freiria. E há as grutas de Alapraia e a gruta de S. Pedro do Estoril, que datam de há cinco mil anos atrás.

José d’Encarnação

25 Julho 2013 | O CORREIO DA LINHA 4

“É preciso desenvolver maiso concelho de Sintra”

António Barbosa de Oliveira

Correio da Linha (C.L.) - Esteve quan-tos anos à frente da Junta de Freguesia de Queluz?António Barbosa de Oliveira (A.B.O.) - - Já quase me esqueci… são 16 anos ao todo.C.L. - E o que é que mudou em Queluz ao longo de todo este tempo?A.B.O. - Mudou tanta coisa que é difí-cil enumerar. Mas posso destacar algu-mas. Mudou a fisionomia das ruas, que foram alvo de uma grande requalifica-ção. Acabei por alterar a grande maioria das ruas de Queluz. Por exemplo, junto ao Palácio, onde hoje existe um parque verde, havia antigamente um monte de lixo, assim como no Pendão. Mudou, e vai continuar a mudar, o ambiente na freguesia porque plantámos cerca de

António Barbosa de Oliveira, atual presidente da Junta de Freguesia de Queluz, encabeça a lista do movi-mento independente “Sintra, Paixão com Independência”, na candidatura à presidência da Câmara Municipal de Sintra. A apresentação oficial da lista reuniu centenas de pessoas e ficou marcada pela presença de al-gumas caras conhecidas das áreas da cultura e do desporto, como Toy, Chico Moreno e Sergio Rossi. Depois de 16 anos à frente dos destinos de Queluz, António Barbosa de Oliveira considera que é possível fazer melhor pelo concelho e explicou porquê, em entrevista ao jornal o Correio da Linha, ao mesmo tempo que faz uma retroespectiva dos mandatos cumpri-dos em Queluz.

oito mil árvores no-vas, o que representa quantias avultadas de dióxido de carbono que é filtrado e que não vai para a atmos-fera. Tentámos tam-bém fazer uma repo-sição de amendoeiras porque Queluz, que era conhecido como o Vale da Amendoeira, tinha perdido há muitos anos as suas amendoeiras. Agora, especialmente no mês de Março, temos as amendoeiras em flor.

As pessoas atualmente já percebem que elas fazem toda a diferença no nosso parque verde, que agora já não é só ver-de… já tem flor em Fevereiro, Março e Abril. Mas Queluz mudou também ao nível da oferta para a sua população. Temos várias iniciativas como bailes, encontros de grupos corais, a Feira do Livro, a Feira Setecentista… são tantas as atividades que é difícil enumerar. Somos a freguesia do concelho com mais atividade cultural e poucas são as câmaras que se equiparam a nós. E fazemos tudo isto numa junta de fre-guesia que tem um orçamento anual de apenas um milhão de euros, quando há câmaras que tem 30 ou 40 milhões e nada fazem.

C.L. - Houve também obras importan-tes em Queluz…A.B.O. - Sim, mas são obras de enver-gadura que não dependem da Junta de Freguesia mas sim da Câmara Municipal de Sintra. É o caso recupe-ração da Avenida Miguel Bombarda, que custou dois milhões de euros e da Avenida da República, que custou sen-sivelmente o mesmo. São obras que a Junta obviamente não tem possibilida-des financeiras de concretizar mas que são muito importantes para melhorar a mobilidade na freguesia. Também para contribuir para isso, a Junta de Freguesia procedeu a uma mudança profunda das ruas de Queluz, retiran-do os automóveis de cima dos passeios, aumentando os lugares de estaciona-mento, colocando pilaretes… enfim, devolvendo os passeios às pessoas. Foi um trabalho que foi sendo desenvolvi-do ao longo do tempo. Só nos últimos seis meses requalificámos três ruas. Os moradores, hoje, sentem que vi-vem numa rua que merece esse nome, enquanto que antigamente não conse-guiam, pura e simplesmente, circular. C.L. - Considera que essa mudança trouxe mais gente e mais vida para as ruas de Queluz?A.B.O. - Não sei se haverá mais vida mas há com certeza melhor mobilida-de. Os idosos queixavam-se muito por-que eram obrigados a andar no alca-trão. Hoje podem usar os passeios sem

problemas. Assim como as cadeiras de rodas e os carrinhos de bebé porque fi-zemos um rebaixamento dos passeios junto às passadeiras. C.L. - Nota que esta requalificação ur-banística agradou aos queluzenses?A.B.O. - Sim, sem dúvida. As ruas es-tão mais organizadas, mais amigas das pessoas e dos automóveis, mais agra-dáveis para circular. E isto significa uma melhoria da qualidade de vida dos residentes. É a diferença entre uma pessoa chegar à sua rua e não ter onde estacionar ou chegar e ter onde colocar o automóvel sem perder muito tempo. Isto também é qualidade de vida. C.L. - A ponte que liga Queluz à Amadora também foi uma mais-valia do ponto de vista da circulação de ve-ículos…A.B.O. - Essa também foi uma luta de muitos anos e, feliz ou infelizmente, foi preciso cair uma pedra da ponte velha para vermos a nova nascer. Esta nova ponte é muito importante para resolver o problema da entrada do IC19, quer seja de manhã, quer seja ao final do dia. Todos sabemos que o IC19 de vez em quando entope, seja por acidente ou por outro motivo, e a única escapatória que existe é por aqui. Todo o norte do con-celho de Sinta se desloca aqui pela zona saloia e entra no IC19 precisamente em Queluz, o limite do concelho, e por isso esta freguesia recebe muito trânsito que não é nosso e que precisava de escoar

com mais facilidade. E foi isso que esta nova ponte veio trazer: condi-ções de fluidez no trânsito. Neste momento falta apenas a estrada nacional entre Queluz e Belas para que haja complementaridade des-te traçado.C.L. - A ação social também foi uma vertente a que deu priorida-de…A.B.O. – Sim. A vários níveis. Somos uma freguesia que canaliza anualmente para a área social cerca de 80 mil euros. Por exemplo, que eu tenha conhecimento, Queluz é a única freguesia do concelho que tem um psicólogo social a traba-lhar nas escolas, para apoiar as fa-mílias com maiores problemas. Já temos este serviço há cerca de oito anos e espero sinceramente que quem me vier suceder o mantenha

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O CORREIO DA LINHA | 25 Julho 2013 5

“É preciso desenvolver maiso concelho de Sintra”

porque é essencial para as crianças e as suas famílias. C.L. – Houve algum projeto que fosse prioritário na sua estratégia de desen-volvimento de Queluz e que tivesse ficado por concretizar?A.B.O. - Temos uma preocupação que se mantém que é a construção de um Centro de Saúde novo. O Centro de Saúde tem estado a trabalhar no sen-tido de diminuir o número de utentes que não tem médico de família. Ao lon-go dos últimos meses já conseguimos atribuir médico a dois mil utentes que se encontravam em lista de espera e a ideia é que na próxima Primavera o problema fique resolvido na totalida-de. Eu luto há dez anos por isto, não consegui concretizar o objetivo, mas fiz um trabalho nesse sentido que vai agora facilitar o trabalho de quem vier. Mas tenho de facto muita pena de não poder ter concluído o projeto no meu mandato.C.L. – Sente reconhecimento da parte dos queluzenses? A.B.O. – Sim. As pessoas de Queluz sentem que a freguesia está bem melhor do que há uns anos trás e transmitem--me a preocupação de tentar saber se quem vem a seguir será capaz de conti-nuar o trabalho desenvolvido até aqui. Eu espero sincera-mente que sim, gosta-ria até que fizesse me-lhor para que Queluz continue a progredir, a melhorar as condi-ções de vida da popu-lação. Aquele que era o maior investimento a operar na freguesia está feito e por isso o próximo mandato pode seguir vários caminhos, sem a so-brecarga de ter áreas muito prioritárias. C.L. - Sente-se or-gulhoso do percur-

so que fez aqui em Queluz?A.B.O. - Eu sinto--me muito orgulho-so. Daqui a uns anos, quando as duas mil árvores que plantámos forem adultas e quan-do alguém perguntar quem teve a iniciativa de as plantar, o meu nome será menciona-do. E isso deixa-me muito orgulhoso.C.L. – Pelo seu discur-so, e fruto da sua ex-periência em Queluz, diria que conhece bem o concelho… foi isso que o motivou a

avançar com a candidatura à presidên-cia da Câmara Municipal de Sintra?A.B.O. - Eu não direi que conheço bem o concelho mas considero que conhe-ço minimamente. Estou há cerca de vinte anos li-gado ao municí-pio, já fiz parte da Assembleia Municipal, da Comissão de Trânsito, de ou-tras comissões, o que me levou a conhecer melhor o concelho nas suas várias vertentes. Mas o que me mo-tivou a avançar com a candida-tura foi a noção de que é possível fazer mais e me-lhor pelo concelho. Se eu, em Queluz, com uma receita de um milhão de eu-ros fiz o que fiz, com os 150 milhões de euros que é o orçamento da Câmara Municipal de Sintra, conseguirei fazer muito mais e melhor do que tem sido feito. E é isso que me move: demonstrar que é possível fazer melhor.

C.L. - Que prioridades tem para Sintra?A.B.O. – Se reparar, o concelho de Sintra, que há uns anos estava em sexto lugar no ranking dos índices de desen-volvimento, caiu para lá da quadragé-sima posição. Isto significa que o con-celho perdeu qualidade de vida. Tem desemprego a mais, o património des-valorizou... houve uma série de aspetos fulcrais que foram sendo descurados. E isto aconteceu porque não havendo investimento nas condições oferecidas pelo concelho e nas suas acessibilida-des, as pessoas vão fugindo, optando por outros concelhos. Isto faz com que Sintra tenha vindo a perder população de classe média e média alta, jovem, le-trada, ativa e produtiva. Esta franja da população, tão importante para o de-senvolvimento das localidades, optou por concelhos vizinhos, como Oeiras, por causa de vários problemas, como a falta de acessibilidades e de estaciona-

mento, pela má qualidade de constru-ção de muitas urbanizações, por uma série de fatores que não atraem este tipo de população. Daí a diminuição dos nossos níveis de conforto aqui em Sintra. Por este motivo, é urgente au-

mentar os níveis de conforto no conce-lho, apostar na recuperação urbana, na reabilitação de algumas zonas degrada-das. Foi pena que não se tenha utilizado os fundos europeus, que só estão dis-poníveis até 2015. Agora vai ser neces-sário um esforço muito grande para se conseguir fazer alguma coisa até 2015. Queluz, onde há cerca de cem prédios degradados, Algueirão Mem Martins, o centro histórico… a requalificação é muito importante.C.L. - Então a prioridade é captar pes-soas para o concelho…A.B.O. - Sim, isso é muito importante. É preciso atraí-las, criar condições de acesso, criar condições de estaciona-mento. Dou-lhe o exemplo da freguesia de Queluz, que tem uma rede de co-mércio e serviços muito boa mas que, tendo prédios muito degradados, não se torna atrativa para as pessoas. Hoje penso que os cidadãos de Queluz não se reveem nalgumas características da freguesia.

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25 Julho 2013 | O CORREIO DA LINHA 6

C.L. - Além de chamar gente, é preciso chamar empresas?A.B.O. - Sem dúvida. O desemprego é, claramente, um problema nacional, mas aqui em Sintra é possível reduzi-lo chamando empresas para o concelho. O problema é que é preciso políticas de chamamento… e elas não existem atualmente. Sintra tem uma derrama que afasta, tem impostos que afastam. Ao contrário, por exemplo, do conce-lho vizinho de Oeiras. Há empresas a fechar em Sintra para abrir em Oeiras e isso não pode acontecer. É preciso ir

ao encontro das neces-sidades das empresas, criar condições para que elas se fixem no concelho. Não é admissível, por exemplo, que não haja um grande parque indus-trial. Há apenas algumas zonas industriais que já têm trinta anos, que não se modernizaram e que por isso não são atrativas. C.L. – Em que outras áreas considera que é importante investir? Na cultura por exemplo?A.B.O. - Curiosamente, as pessoas têm tendência

para se queixarem da falta de iniciati-vas culturais mas quando se apresen-tam alguns produtos aparece pouca gente e são sempre os mesmos. E por isso é preciso saber elaborar numa ofer-ta diversificada, que atraia também ou-tro tipo de público. As pessoas dizem mal da música pimba, mas o que é certo é que é esse tipo de oferta que enche os recintos. Se se tratar de um concerto de música mais erudita, o público é mais restrito. É por isso que tem de haver um pouco de tudo… das bandas de ga-ragem à música pimba… mesmo que

nem todos os espetáculos, eventos e exposições arrastem o mesmo fluxo de pessoas. C.L. - Essa diversidade de pes-soas que compõem o concelho de Sintra representa um desafio para quem estiver à frente da au-tarquia…A.B.O. - É verdade. Sintra tem zo-nas vincadamente citadinas mas também tem zonas profunda-mente rurais. E também há zonas como Rio de Mouro e Algueirão que, apesar de citadinas, tem a ru-ralidade à porta, isto é, zonas de expansão onde ainda há agricul-tura. Uns querem mais prédios, outros querem menos prédios, uns querem fazer a sua agricultu-ra, outros queixam-se que cheira a estrume… neste contexto a autar-quia tem a obrigação de promo-ver a convivência pacífica entre

Programa "Escolhas"ajuda jovensDecorreu no passa-do dia 17 de julho, no Parque Urbano Felício Loureiro, em Queluz, a apre-sentação do pro-jeto “viv@cidade” (acompanhado e fi-nanciado pelo pro-grama “Escolhas”), que tem como ob-jetivo a inclusão social de crianças e jovens de Agualva e Cacém, provenientes de contextos so-cioeconómicos mais desfavoráveis. Entre pequenas demonstrações de capoei-ra, atuações musicais e mostras de trabalhos, o Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Pedro Lomba, explicou a importância deste tipo de ações: “Acho que esta iniciativa só demonstra como o programa é tão bem sucedido, principalmente a nível do aproveitamento escolar das crianças e na quantidade de parcerias que envolve. Trata-se de um excelente exemplo de uma iniciativa criada pela sociedade civil e que consegue mover tantas pessoas. É um programa que pode e deve ser replicado noutras áreas. Sem dúvida que é um modelo a seguir”. Já o Presidente da Junta de Freguesia de Queluz, António Barbosa, sublinha que esta é mais uma prova de que este órgão autárquico está junto das pessoas: “Ao longo destes dezasseis anos de mandato na Junta, temos provado que, para nós, o mais importante são os fregueses. A nossa presença neste tipo de eventos é uma prova evidente dessa política que tanto tem contribuído para a evo-lução da freguesia de Queluz”. O Programa “Escolhas” é um projeto de âmbito nacional, tutelado pela Presidência do Conselho de Ministros, e integrado no Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, IP, que visa pro-mover a inclusão social de crianças e jovens provenientes de contextos mais vulneráveis, particularmente dos descendentes de imigrantes e minorias étni-cas, tendo em vista a igualdade de oportunidades e o reforço da coesão social.

todos. Costumo dizer que há pessoas que gastam dinheiro para ir passar um fim-de-semana à quinta e acham muita piada ao galo a cantar logo de manhã, mas se ouvirem o galo ao pé de casa vão fazer queixa. Por outro lado, e dou-lhe o exemplo de Queluz, quando organi-zamos algum evento musical, a maioria das pessoas estão contra por causa do barulho e da confusão… o português

é, geralmente, pouco tolerante na zona onde vive. Isso dificulta a realização de alguns projetos e cabe à autarquia gerir isso o melhor possível. C.L. - Falando de turismo… Sintra tem imenso potencial. Considera que tem sido devidamente aproveitado?A.B.O. - Eu considero que no concelho Sintra não há nenhuma potencialidade que esteja a ser suficientemente apro-

veitada. E o turismo é uma delas. E vou dar-lhe um exemplo simples: eu quis fa-zer uma casa aqui em Queluz, onde se pudesse vender algu-mas coisas alusivas ao Palácio Nacional de Queluz e em que o lucro reverteria para associações locais, e a ideia não foi autori-zada. E dou-lhe outro: em toda a freguesia, não há nenhum hotel ou pensão… existe

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O CORREIO DA LINHA | 25 Julho 2013 7

apenas uma pousada que é, segundo sei, das mais caras do país. Isso torna difícil a tarefa de atrair turistas para Queluz. Vêm muitos turistas a Queluz,

chegam de autocarro, vão ao Palácio Nacional e seguem para outras locali-dades. Não almoçam, não jantam, não dormem… porque não há infraestrutu-ras que o estimulem e não há serviços de apoio ao turista. Em Queluz nin-guém vive do turismo e isso seria per-feitamente possível. E hoje em dia qual-quer posto de trabalho a mais é fundamental. Se reparar, o número de camas em Sintra é menor do que em Oeiras e Oeiras não tem monumentos. No entanto, soube atrair o tu-rista, que acaba por dormir em Oeiras e visitar os concelhos vizinhos, como Sintra, Cascais e Lisboa. Ora nós queremos que o turista não se limite a vir a Sintra. Queremos que dur-ma em Sintra, coma em Sintra e faça as suas compras em Sintra. E isso também passa por criar também alguns atra-tivos. Há algum tempo que se

fala de uma Legolândia mas o projeto nunca chegou a avançar…C.L. - Qual o papel das associações lo-cais como parceiros para a concretiza-ção de projetos e iniciativas?A.B.O. - É um papel muito importan-te. Quando eu cheguei à freguesia de Queluz não havia um único protocolo assinado com associações. As parcerias aconteciam ao sabor do que ia apare-cendo. Comigo isto alterou-se profun-damente. Fizemos protocolos com as várias associações locais e estamos em permanente contacto. A junta de fre-guesia apoia fortemente estas entida-des e, em troca, elas têm a obrigação de desenvolver atividades para contribuir para o bem dos fregueses, especialmen-te aqueles que têm menos condições fi-nanceiras. É muito importante promo-ver este tipo de sinergias e estendê-las ao resto do concelho de Sintra.C.L. - Está otimista para as eleições autárquicas do próximo mês de Setembro?A.B.O. - Eu diria que o meu trajeto co-meçou agora, que já me apresentei pu-blicamente como candidato à Câmara Municipal de Sintra, e acredito que

iniciei uma onda que vai crescer com o tempo. Estou convencido que a pouco e pouco vou recolher apoio crescente à medida que as pessoas vão perce-bendo e assimilando as minhas ideias e os meus projetos para o concelho. Eu e a minha equipa vamos ser a alterna-tiva credível ao Pedro Pinto, ao Basílio Horta e ao Marco Almeida. Vamos ser a novidade, marcar pela diferença e im-pressionar a população.C.L. - E porquê este nome “Paixão com Independência”?A.B.O. - Porque de facto é preciso ter paixão pelo concelho para avançar com esta candidatura, havendo tanta gen-te na corrida. É preciso ter paixão por Sintra e por aquilo que fazemos, pela terra onde vivemos há tantos anos. Tal como mostrei em Queluz que é possí-vel fazer muito com pouco, vou mos-trar que em Sintra é possível fazer mais e melhor com as condições existentes. Espero que os sintrenses confiem em mim.

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25 Julho 2013 | O CORREIO DA LINHA 8

Carlos David

“No Sport União Sintrense temos tido uma evolução gigantesca”

O Correio da Linha (C.L.) – O escalão feminino que o Carlos David treina é um bom exemplo de que o futebol não é só para meninos… Acha que esse preconceito com as “raparigas fu-tebolistas” ainda existe e que o Sport União Sintrense também tem lutado contra esse estereótipo? Carlos David – (C.D.) – Creio que já não há assim tanto preconceito… Con-tudo, a existência do futebol feminino, nomeadamente em Portugal, ainda é muito recente. Logo, o aspeto qualita-tivo é ainda um fator que deixa muito a desejar, até porque a formação só co-meça mais tarde, comparando com os escalões masculinos. Como é óbvio, o Sintrense está a tentar lutar contra es-sas diferenças, embora a Associação do Futebol Clube do Porto seja o maior destaque nacional, porque tem muito mais provas e equipas. Contudo, a cria-ção do escalão feminino de futebol foi importante para o Sintrense. Dinami-

zou o clube. C.L. – Como é que o futebol feminino surgiu no Sintrense?C.D. – Começou com três raparigas que decidiram que queriam brincar como os miúdos. Na altura, prontifiquei-me a ajudá-las e, de repente, já tinha dez alu-nas, o que justificou a criação de uma equipa feminina. Com o apoio de várias pessoas, conseguimos reunir mais atle-tas e temos atualmente duas equipas: uma de juniores (até aos dezoito anos) e outra de seniores. Vai, inclusive, exis-tir um campeonato de futebol de onze para seniores e um campeonato de sete para escalões mais baixos. C.L. – Atualmente, é responsável pelo escalão feminino do Sintrense e é trei-nador da equipa sénior. Como tem sido a experiência?C.D. – Muito boa! Em poucos meses, houve uma evolução gigantesca. No nosso primeiro jogo, em março passa-do, tivemos apenas uma semana de trei-nos e perdemos com o Estoril: sofremos seis golos e não marcámos nenhum! Mas neste fim-de-semana jogámos con-tra o Paio Pires e perdemos com uma diferença bem menor: sofremos dois golos e marcámos um. Existe aqui um

investimento brutal, dina-mizado por uma grande união e força de vontade, o que faz com que a equipa tenha gran-des ambições. Além disso, todas as miúdas têm um grande espírito de gratidão. C.L. - Também já ensinou escalões masculinos. Quais é que são as dife-renças?C.D. – Sem dúvida que as raparigas têm um maior fair play e um sentido de união e empatia enormes. Na ala mas-culina, há uma grande sede de ganhar, há muita ferocidade na disputa do jogo, o que faz com que muitas vezes o fute-bol perca o interesse. Não existe nada disso na equipa feminina. C.L. - Neste momento, o escalão femi-nino está a jogar em algum torneio?C.D. – Temos feito alguns jogos par-ticulares e participámos em torneios, como na Taça Coca Cola (na qual as ju-niores chegaram à final) e no Sesimbra Summer Cup 2013.

C.L. – Como é que são feitas as inscri-ções?C.D. – Passam pelas captações. Cada atleta paga uma quota mensal de vinte euros. C.L. – De que forma a crise económica está a dificultar o trabalho do escalão feminino?C.D. – Há um problema que o Sintrense está a sofrer atualmente e que é global: a falta de infraestruturas. Temos mui-tos escalões a competir, mas só há dois campos. Só para se ter uma ideia, é cos-tume uma equipa de futebol de onze treinar num campo de futebol de cinco! C.L. - Sente, sem dúvida, que a ativi-dade desportiva é importante para os mais jovens?C.D. – No fundo, o desporto é uma for-ma de libertar toda aquela ansiedade

Se ainda alguém pensa que o sexo feminino é o sexo frágil e que as mu-lheres não percebem nada de futebol (e muito menos sabem jogá-lo), é me-lhor refletir pelo menos duas vezes. Basta reparar no exemplo do escalão feminino do Sport União Sintrense. Formado em outubro do ano passado e composto por cerca de 35 raparigas, tanto a equipa júnior, como a equipa sénior, já têm dado alegrias a Carlos David, treinador das jogadoras sénio-res e responsável pelo escalão femi-nino do Sintrense. Numa entrevista exclusiva ao jornal, Carlos David faz um balanço desta experiência, elogia as suas jogadoras e explica por que o desporto é tão importante para os mais jovens.

Em cima: José Barbedo (delegado),Isabela (GR), Marta Lemos, Babi, Denisa, Mariana, Carlos David ( Treinador Seniores) Regina, Inês, Ana, Petra, Marta, Ingrid, Jhaynne, José Carlos ( Treinador Sub-15).

Em baixo: Marta Romeira, Alayde, Catarina, Sofia, Joana, Beatriz, Rita, Matilde, Andreia JJ, Cheila, Ana Lúcia, Beatriz Teixeira e Patrícia

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“No Sport União Sintrense temos tido uma evolução gigantesca”

diária. Por outro lado, ensina a traba-lhar em grupo, a ter camaradagem e a tomar contacto com pessoas diferentes, de realidades diferentes. Acredito que o desporto (neste caso, o futebol) apro-xima as pessoas e fá-las ser menos ego-ístas. C.L. – Quer deixar algum agradeci-mento especial?C.D. – Claro que sim. Antes de mais, quero agradecer ao Sintrense a disponi-bilidade para aceitar este projeto. Tam-bém não me posso esquecer do Zé Luís,

o diretor desportivo da área de forma-ção, que acreditou em mim. O José Bar-bedo é outra figura importante e que tem sido absolutamente incansável na divulgação do escalão feminino. Final-mente, quero agradecer ao Zé Carlos, ao Pedro e ao André, que trabalham diretamente comigo e têm sido fantás-ticos. Ah, é claro que tenho de estender também os agradecimentos às nossas jogadoras e respetivos pais, que as in-centivam tanto e que acreditam que esta será uma grande equipa!

BV de Queluz tem 2º comandanteO sub-chefe dos Bombeiros Voluntá-rios de Queluz, Hugo Neves, tomou posse no passado dia 28 de junho como 2º comandante. Pertencendo a este cor-po de bombeiros desde 1992, Hugo Ne-ves tem altas expetativas com este de-safio: “É um novo cargo que me vai exigir mais empenho e trabalho do que aquele que já tenho prestado à corporação. Esta tomada de posse é igualmente um reconhecimento dessa mesma dedicação”. Nesta cerimó-nia, houve ainda a inauguração de um novo veículo de combate a incêndios florestais. Em pleno verão, o co-mandante dos Bombeiros, Eng. Joaquim Santos, faz um balanço positivo da prestação da corpo-ração na época mais quente do ano: “Bom, parece que quem disse que não íamos ter verão este ano enganou-se… Como é habitual, os Bombeiros de Queluz estão a respon-der a todas as solicitações por parte do Comando Distrital, sobretudo no combate aos incêndios florestais. Já participámos inclusive num fogo que decorreu no distrito de Aveiro”. Nestes meses estivais, estão a decorrer os estágios através dos quais jovens com mais de 16 anos podem contactar diretamente com o dia-a-dia dos bombeiros, graças a um curso de técnicas de

socorrismo e a workshops sobre varia-dos temas, como desencarceramento. Há ainda um estágio de acompanha-mento de ambulância no qual é possí-vel vivenciar uma situação de pronto socorro. Terminando a 15 de setembro, esta iniciativa conta com apoios das Juntas de Freguesia de Queluz, Mas-samá e Monte Abraão, do Regimento de Artilharia Antiaérea de Queluz, da Unidade de Apoio Militar Amadora--Sintra, da Base Aérea Número 1 de Sintra e da Escola Prática da GNR.

Montelavar celebra aniversárioA Sociedade Boa União Montelavarense aco-lheu no passado dia 28 de junho a cerimó-nia comemorativa do 4º ano da Elevação de Montelavar a Vila e a passagem dos 517 anos enquanto freguesia. Com a aprovação pela Assembleia da Repúbli-ca do novo mapa autár-quico, Montelavar irá agregar-se às freguesias de Almargem do Bispo e Pero Pinheiro. Lina Andrês, presidente da Junta, refletiu sobre esta mudança administrativa: “O melhor da nossa freguesia é, de facto, as pessoas, a forma como lutam pelos seus valores, mas também como se sabem adaptar às novas circunstâncias, sempre reforçando a perma-nência de uma comunidade integradora e geradora de consensos. O potencial humano de Montelavar está, a partir de agora, numa nova dimensão, pronto para criar mais-va-lias, orgulho e união”. O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara, também marcou presença neste evento, acompanhado pelos vereadores Domingos Quintas, Eduardo Quinta Nova, Ana Duarte e Paula Simões. Ao longo da cerimónia, foram homenage-adas várias instituições da localidade e exteriores a esta, como a Sociedade Fi-larmónica Boa União Montelavarense e a Junta de Freguesia de Santa Maria e S. Miguel (representada pelo seu presi-dente, Eduardo Casinhas). Na opinião da organização, todas estas entidades

foram as que “mais se distinguiram dia-riamente no apoio à Junta de Freguesia de Montelavar”. A Câmara Municipal de Sintra também recebeu a Medalha de Mérito. Seguiu-se a apresentação de uma curta-metragem sobre a História de Montelavar, realizada pelo filho de Lina Andrês, e a apresentação do livro “História & Tradição” da Freguesia de Montelavar, da autoria de João Rodil. O historiador sintrense subiu ao palco e confessou a sua satisfação pelo con-tributo dado à comunidade Montela-varense: “Esta localidade tem um passado glorioso de milénios, monumentos singula-res com um significado enorme e uma alma própria de um povo que tem identidade. Mas sem dúvida que o melhor desta terra é as pessoas. Porque foram elas que se uniram e tiveram força para em conjunto encontra-rem soluções no sentido de melhorarem a sua qualidade de vida. E isto acontece há milénios. Ontem como hoje”.

Presente com um pavilhão na Expomalveira

Em cima:Cátia (GR Seniores), Carlos David (treinador), Andreia, Jhaynne, José Barbedo (delegado), Patrícia Marta, Mirian (GR Sub-15), André Silva (Preparador fisíco), Babi, Petra,

Joana, Mónica, Bárbara e Francisco Pacheco (massagista)Em baixo:Jessica, Ana, Marta Amaral, Alayde, Beatriz Teixeira, Marta Romeira, Cheila,

Regina, Beatriz, Andreia JJ, Sofia e Matilde.Equipamento branco as seniores e de amarelo as sub-15

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25 Julho 2013 | O CORREIO DA LINHA 10

Hermínio Santos

“Nunca vamos baixar os braços”

O Correio da Linha (C.L.) – Que servi-ços é que esta Liga disponibiliza? Hermínio Santos (H.S.) – Os Avós conta com duas valências: o centro de dia e o

Desde 1981 que a Liga dos Amigos da Terceira Idade “Os Avós” tem garan-tido o bem-estar físico e psicológico dos seniores do concelho de Sintra. Contando com cerca de 1.400 asso-ciados, esta instituição tem como pre-sidente da direção Hermínio Santos, que, numa entrevista exclusiva ao jornal “O Correio da Linha”, enume-ra as vantagens em ser sócio da Liga, explica como “Os Avós” promove o envelhecimento ativo e agradece os apoios que tem sentido de várias ins-tituições sintrenses (e não só).

serviço de ajuda domiciliária. O Centro de Dia recebe cinquenta utentes, com mais de 65 anos. A nossa média atual de idade é de 80 anos. Este Centro conta com uma sala onde os idosos convivem uns com os outros e até aproveitam para jogar às cartas e ao dominó. Há ainda outra divisão, na qual as senhoras se dedicam aos trabalhos manuais. Somos igualmente equipados com refeitório, cozinha, uma sala polivalente (onde há, por exemplo, a reza do terço) e lavan-daria, além de cuidarmos da higiene pessoal dos utentes, fazermos a medida da sua tensão arterial e organizarmos todos os seus remédios. Sublinho que temos uma boa equipa de voluntários que nos auxilia: desde uma enfermeira a uma pessoa que está a reorganizar os

arquivos da Liga, passando por uma ajudante de cozinha. O Centro de Dia está aberto entre as 9h30 e as 17h00 (de segunda a sexta-feira), embora o horá-rio seja sempre flexível. Já no serviço de apoio domiciliário ajudamos cerca de quarenta utentes, também com mais de 65 anos, em algumas tarefas importan-tes, como a alimentação, tratamento de roupa e higiene pessoal e habitacional. Todos os utentes provêm do concelho de Sintra, especialmente das freguesias de São Martinho, Santa Maria e São Mi-guel e São Pedro de Penaferrim. C.L. – Quais é que são as vantagens em ser sócio da Liga?H.S. – Antes de mais, acredito que qual-quer pessoa se sinta recompensada por ajudar os mais idosos. Por outro lado,

mantemos acordos com vá-rias empresas que são bené-ficos para os sócios. É o caso da Futura Visão Ótica, atra-vés do qual os associados podem usufruir de alguns descontos. Há também um protocolo com a Cintramé-dica, com o Ginásio Spald e com a Farmácia Simões (há descontos de 5% nos medi-camentos e de 10% em ou-tros produtos). Mantemos ainda um acordo com a Ca-beleireira A Parisiense, que

só os utentes podem aproveitar e com a agencia funeraria S.João das LampasC.L. – A Liga promove o envelheci-mento ativo? H.S. – Claro que sim! Os nossos senio-res nunca estão parados! Recentemente, participámos num torneio de bowling e é frequente promovermos manhãs de praia e passeios. Como temos um largo espaço exterior na sede da Liga, apro-veitamos para organizar eventos, como sardinhadas. Celebramos igualmente efemérides importantes, como alguns aniversários da Liga, Santos Populares, o Dia do Idoso, o Dia de São Martinho, o Natal… Contudo, considero impor-tante sublinhar que as atividades com os utentes, relacionadas com essas da-tas especiais, não acontecem apenas nesses dias de festa. Afinal, nas sema-nas anteriores às efemérides, todos os seniores colaboram na execução de trabalhos que vão decorar cada uma destas celebrações. De resto, temos um Grupo Coral (alargado também a só-cios) e que costuma fazer espetáculos para o grande público.C.L. – Também realizam outras inicia-tivas junto da comunidade. Um dos exemplos mais recentes é a Noite do Fado, Magia e Outras Surpresas, que decorreu no passado dia 22 de feve-reiro. Qual é o objetivo deste tipo de ações?H.S. – Como temos algumas carências, promovemos essas atividades para angariar fundos. Além de serem im-portantes para pôr os nossos idosos a mexer, as mais recentes iniciativas têm sido realizadas para juntar dinheiro para comprar ou reparar um fogão, ad-quirir uma máquina de descascar bata-tas e outra de lavar louça, substituir a nossa frota… C.L. – O que é preciso fazer para nos inscrevermos na Liga?H.S. – Toda a gente, de qualquer idade, pode ser sócio. Deve apenas preencher um impresso e ser proposto por um outro membro da associação. A quota é de um euro por mês. A partir de 2014,

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O CORREIO DA LINHA | 25 Julho 2013 11

A Junta de Freguesia de Sintra Stª Maria e S.Miguel está empenhada e solidária com todas

as instituições de solidariedade social existentes na Freguesia que através das suas

diversas valências prestam assistência a pessoas que de momento se encontram mais fragilizadas e congratula-se com o trabalho

realizado pela Liga dos Amigos de Terceira Idade “os Avós” que tem promovido, o apoio e a ajuda aos idosos ao longo dos 33 anos de existência proporcionando

uma melhor qualidade de vida.

O PresidenteEduardo Casinhas

passa a ser um euro e meio. C.L. – Sentem o apoio das entidades da freguesia e do concelho?H.S. – A Câmara Municipal de Sintra tem prestado um ótimo auxílio assim como a Junta de Freguesia de Santa Ma-ria e São Miguel. Não me posso esque-

cer também da ajuda do Banco Alimen-tar Contra a Fome, visto que todas as quartas-feiras vamos buscar o forneci-mento que esse Banco nos proporciona. C.L. – É presidente da direção há cerca de quatro anos. Que balanço é que faz do seu trabalho?

H.S. - A relação com os idosos é mesmo muito boa. Dou-me mesmo bem com eles. Realmente, o pior são as dificuldades económi-cas que tenho encontrado e que, por vezes, limitam a ação da Liga. Mas nunca baixamos os braços e esta-mos sempre prontos para melhorar a qualidade de vida dos nossos seniores. Por essa razão, vamos, in-clusive, ampliar as nossas instalações, principalmen-te a cozinha.

Fexpomalveira comemora25 anosA Fexpomalveira 2013, que se realizará de 13 a 18 de Agosto, comemora este ano a sua 25ª edição. São “25 anos a festejar a nossa terra”, bem re-presentativos do esforço, trabalho e dedicação dos muitos que a este evento se têm associado, caminhando lado a lado, ininterruptamente, ano após ano, sempre com a imensa vontade de mos-trar o que temos e quem somos, feste-jando com quem nos visita. Considerado um dos maiores certames da região, a Fexpomalveira, que conta já com vinte cinco edições, é o reflexo da grande capacidade organizativa das gentes da Malveira, tendo adquirido ao longo dos tempos um papel de relevan-te importância em toda a região. É hoje uma referência a nível concelhio, pelo valioso contributo prestado na divulga-ção das atividades socioeconómicas de uma região empreendedora dotada de grande dinamismo, sempre aberta aos constantes desafios da sociedade atual.A 25ª edição da Fexpomalveira, será

a celebração de mais um evento que valorizou e marcou, tanto a vila da Malveira, como toda a região Oeste nes-tes últimos anos, tendo sempre apre-sentado uma diversidade de conteúdos ao público na área da agropecuária, co-mércio, Industria e serviços, ao mesmo tempo que expõe, um apelativo cartaz de artistas musicais do momento para entreter os visitantes e participantes, o que tem tornado este certame num dos eventos mais exclusivos e apetecíveis do Verão em toda esta zona.Ao celebrar a sua “25ª Edição”, a Fexpomalveira continua mantendo as linhas orientadoras da sua génese, configurando-se como um importante meio para o intercâmbio de contactos e convergências entre a procura e a oferta de produtos e serviços da região saloia. O certame com o seu já longo percurso,

tem demonstrado através dos anos uma significativa evolução, no entanto, conti-nua a revelar-se um impor-tante ponto de divulgação da terra e dos seus costumes e tradições, levando o nome da Malveira para além dos limites geográficos do con-celho, aliciando quem nos visita a apreciar o que de melhor a nossa vila tem para oferecer.

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25 Julho 2013 | O CORREIO DA LINHA 12

Monte Abraão tem grupo de motardsMarco Costa (M.C.) – Este grupo surgiu quando eu saí do Moto Clube de Mas-samá, porque na altura estava desem-pregado e não tinha forma de pagar as quotas. Entretanto, andava a ajudar um amigo que era camionista e que, inclu-sive, me pagava as entradas para conti-nuar a participar nas concentrações de motards. Ele saiu do grupo de motards a que pertencia e começou a dedicar-se ao desenho de um logotipo daquele que seria o grupo Foge com Elas. No início, fiquei muito hesitante, porque iria revi-ver os mesmos problemas com as quo-tas. Por mim, faria o grupo, mas sem cobrar nada aos inscritos. Para sermos diferentes dos outros. Não é justo que as pessoas desempregadas não possam pertencer a estes grupos. Entretanto, lá aceitei formar a associação, que come-çou a crescer muito devagarinho, sem sequer eu me aperceber. Atualmente, contamos com cerca de setenta inscri-tos, dos oito aos oitenta anos e de am-bos os sexos. Acima de tudo, tenho or-gulho em dizer que o Foge com Elas é um grupo de família. C.L. – Como é que se pode inscrever

Não é preciso aprender a andar de moto para fazer parte do grupo de motards Foge com Elas. Surpreendi-do? Segundo Marco Costa, o mais im-portante é partilhar um espírito de en-treajuda e de solidariedade, tão típico nesta cultura. Numa entrevista exclu-siva ao jornal “O Correio da Linha”, o presidente do Foge com Elas relembra como surgiu este grupo, enumera os acontecimentos inesquecíveis da sua história de quase sete anos e revela quais são os objetivos futuros. O Correio da Linha (C.L.) - Como é que surgiu este grupo de motards?

no Foge com Elas?M.C. – Apesar de ter sido contra, tem de se pagar uma quota mensal de dois euros e meio, porque registámos o gru-po. Quem não tem mota, mas partilha o espírito, é inscrito como “sócio amigo” e paga apenas um euro por mês. C.L. - O dia 12 de julho de 2011 foi muito especial para o grupo, com a en-trega da chave da freguesia de Monte Abraão. Sentem que foi uma homena-gem merecida? M.C. – Foi muito complicado, porque nós não estávamos mesmo nada à espe-ra, embora a gente faça muito pela fre-guesia de Monte Abraão. Sempre que vamos a um evento, independentemen-te da região, temos sempre a bandeira da localidade, em vez da nossa! Gos-tamos de representar Monte Abraão. Passados dois anos, continuamos a sen-tir muito orgulho e, ao mesmo tempo, imensa responsabilidade por ter recebi-do esta chave. C.L. – Sei que se associam permanen-temente a eventos de solidariedade…M.C. – Correto. No início da existência do Foge com Elas, trabalhámos com o Instituto Português de Oncologia de Lisboa. Entretanto, já auxiliámos sem--abrigos das ruas da capital, entregá-mos uma cadeira-de-rodas a uma pes-soa com necessidades especiais… Atu-almente, estamos a reunir tampinhas para angariar dinheiro para comprar uma cadeira-de-rodas a um jovem que ficou paraplégico. C.L. – Participam também em que ou-tras iniciativas?M.C. – Já entrámos na corrida do 25 de abril, a convite da Câmara Munici-pal de Lisboa. Tivemos um pouco de receio, porque estamos habituados a eventos mais pequenos, mas lá correu tudo bem e temos ido todos os anos! C.L. – Quais são os vossos objetivos

para o futuro do grupo?M.C. – O grande objetivo é a construção da sede. Seria um espaço onde poderí-amos confraternizar à vontade com os nossos amigos e onde teríamos também a possibilidade de guardar as inúmeras lembranças que já temos do Foge com Elas (recortes de jornais, fotografias…). E, claro, pretendemos sempre promo-ver mais iniciativas de solidariedade que são extremamente importantes nos dias de hoje. C.L. - Têm sentido, ao longo destes anos, algum preconceito?M.C. – Já sentimos mais… Mas ainda existe algum, principalmente no reco-nhecimento do grupo de motards como associação. Por vezes sentimos que somos os que mais ajudamos e os que somos menos ajudados, o que é visível na falta de apoio para a construção de uma sede. Parece que há uma certa falta de vontade… C.L. – Para si, o que é ser motard?M.C. – É gostar de liberdade, de pas-sear de mota, de visitar lugares novos. Acima de tudo, é ter um espírito de entreajuda. Uma pessoa pode ir a uma concentração e não conhecer ninguém, mas de certeza que, no final do dia, sai de lá com um montão de amigos! Agência Funerária

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EDITAL/04/2013

LUCIANO GONÇALVES MOURÃO, Presidente da Junta de Freguesia de Estoril

FAZ PÚBLICO QUE vai mandar proceder à exumação dos restos mortais que se encontram no Talhão H nas sepulturas n°s 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39 e 40 decorridos que sejam 30 dias após a publicação deste Edital.

Deverão os familiares ou eventuais interessados dirigir-se ao Cemitério do Estoril, afim de ser acordado a data de tal levanta-mento.

Na falta de indicação em contrário, a Junta de Freguesia efectua-rá a trasladação dos restos mortais para a vala comum.

Estoril, 26 de junho de 2013

O PRESIDENTELUCIANO GONÇALVES MOURÃO

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O CORREIO DA LINHA | 25 Julho 2013 13

Monte Abraão tem grupo de motards Nadadores da ESPAN de Queluzrecebem medalhas

O Correio da Linha (C.L.) – O que dis-tingue a natação dos outros desportos?Abel Martinho (A.M.) – É um pouco se-melhante às outras atividades despor-tivas… A natação traz benefícios, por exemplo, a nível do sistema cardior-respiratório e osteoarticular. Logo, é extremamente necessária para os jovens que sofrem de problemas de crescimen-to dos membros inferiores, problemas articulares (acima de tudo, no joelho), problemas de coluna… É uma ativida-de que possibilita trabalhar um vasto leque de músculos, dependendo da técnica utilizada. Trata-se, por isso, de um desporto muito global, que exercita todo o corpo. C.L. – Enquanto professor de educação física e de natação, sente que atual-mente é mais difícil disciplinar tantos alunos?A.M. – Já tenho 34 anos de experiência em ensino, sempre focado em adoles-centes, mas o que sinto neste momento é que a escola está a sofrer os efeitos de tudo o que acontece na sociedade. Os problemas de indisciplina têm aumen-tado e atingido níveis de gravidade bas-tante acentuados, quer a nível de vio-lência física, quer a nível de violência verbal. A verdade é que essas questões ultrapassam a figura do professor, que é apenas um elemento entre a família, a sociedade, a própria estrutura da esco-la, a turma e os valores, a origem social e as regras de cada aluno. Apesar disso, o professor tenta resolver todos os pro-blemas individuais. Contudo, é óbvio que se torna mais cansativo quando há mais alunos por turma. Torna-se impos-sível gerir o clima da aula e estar atento a cada adolescente. Felizmente que no Grupo Desportivo de Natação há me-nos alunos que nas turmas de Educação Física! C.L. – Que prémios é que os seus alu-nos do Grupo Desportivo de Natação já conquistaram?A.M. – Este ano escolar foi muito bom!

Empenho, capacidade de trabalho e força de vontade. Para Abel Marti-nho, treinador do Grupo Desportivo de Natação do Agrupamento de Es-colas de Rio de Mouro – Padre Alber-to Neto, esses foram os ingredientes essenciais para o sucesso do clube neste ano escolar 2012/2013. Com o encerramento de mais um ano leti-vo, Abel Martinho enumera as con-quistas desta época, desabafa sobre alguns dos problemas que enfrenta quer como treinador de natação, quer como professor de Educação Fí-sica no Agrupamento, e explica que, acima de todos os sucessos e percal-ços, é sempre a união que faz a força! Tivemos um grupo de jovens que se

empenhou ativamente no trabalho re-alizado na piscina. A nível regional, numa prova recente que decorreu nas piscinas do Colégio Salesianos de Mani-que, participaram cerca de seis atletas, enquanto que no ano passado, no Clube Natação da Amadora, só contámos com a presença de dois alu-nos. Ou seja, o número de atletas apurados au-mentou, o que se deve, principalmente, à quali-dade dos jovens. Desta-que para um aluno que foi apurado a nível na-cional nas piscinas mu-nicipais das Caldas da Rainha e que, inclusive, ficou em segundo lugar numa prova de cinquen-ta metros bruços. Além do quadro das provas da zona de Sintra, temos marcado presença no Torneio Susana Barroso, nas piscinas municipais de Odivelas, no qual um aluno conquis-tou o segundo posto no escalão Juvenis. Entretanto, terminámos a nossa partici-pação em torneios com uma prova no dia 7 de julho na Piscina de Odivelas, um exercício coletivo de encerramento de atividades que consistia numa hora de nado. Os nossos jovens consegui-ram nadar mais de cinco mil metros e ficaram em primeiro lugar. Este lado competitivo é ótimo para os jovens na-dadores, porque eles acabam por sentir que o trabalho que fazem na piscina tem resultados. As competições são um incentivo para a prática da natação. C.L. – Como explica tanto sucesso nes-te ano escolar?A.M. – Tem tudo a ver com os alunos. Com a sua capacidade de trabalho e força de vontade. Eles superam-se sem-pre nas provas, o que me deixa feliz. É excelente trabalhar com um grupo tão dedicado e respeitador. Por essa razão, foi muito bem merecida a entrega de medalhas que decorreu numa sessão

solene no passado dia 5 de junho. Foi um gesto de reconhe-cimento do Agrupa-mento pelo trabalho incansável destes alunos. C.L – Sentem algum tipo de apoios?A.M. – Sim, e esse apoio que temos sen-tido é uma prova evi-dente do espírito de grupo que se vive en-tre os alunos de na-tação. Acontece que, nos torneios, repará-vamos que os grupos

de outras escolas tinham t-shirts e polos próprios enquanto que na nossa equipa cada aluno trazia apenas a sua roupa. Logo, o grupo achou que era importan-te ter um equipamento distintivo. En-tretanto, começámos a ver os custos das t-shirts e uma aluna, Maria José Aguiar, decidiu falar com o diretor da escola, o professor Brasão, questionando se o Agrupamento não estaria disponível para ajudar o Grupo a ter essa roupa personalizada. Ele mostrou-se entusias-mado, fizemos o balanço dos custos e fomos falar com a professora Fátima, que pertence à direção, para mostrar o resultado da nossa pesquisa. Imediata-mente a professora prontificou-se para encontrar algo melhor, um polo. Para isso, reuniu-se com o senhor Garcez, da Associação de Pais, e a partir da ideia da doutora Fátima e com o apoio da Associação, conseguimos efetivamente reunir vinte e seis polos para os alu-nos: são polos azuis, com o emblema da Associação de Pais na parte de trás do equipamento e na parte da frente está o emblema da escola. Estes polos tam-

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bém vão ser usados por jovens que vão representar o Agrupamento em outros de tipos de atividades, para além da na-tação. C.L. – Apesar disso, sempre vão sentin-do algumas dificuldades…A.M. – É verdade. Por exemplo, nós trei-namos nas Piscinas de Monte Abraão, que ficam longe da escola. Alguns alu-nos até têm de ir para lá a pé! Por outro lado, o horário escolar não permite que os jovens trabalhem com mais regulari-dade. O terceiro problema é o aprovei-tamento dos alunos e o possível insu-cesso escolar. Há muitos adolescentes que quando chegam ao final do segun-do período começam a praticar menos natação, por penalização dos pais que os castigam pelas más notas. Estes três problemas acabam por condicionar a boa prática da natação. C.L. - Por que razão o desporto (neste caso, a natação) é tão importante para os mais jovens?A.M. – Além dos benefícios para a saú-de física, esta atividade desenvolve um espírito de entreajuda, de incentivo, que acaba por aumentar a autoconfiança de cada aluno quando está a competir. Cada jovem sente-se muito autónomo, sente que é capaz de ultrapassar as suas dificuldades, de se superar.

25 Julho 2013 | O CORREIO DA LINHA 14

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“A Freguesia do Estorilé muito completa”

Luciano Mourão

O Correio da Linha (C.L.) - Na en-trevista concedida ao jornal no ano passado, afirmou que a freguesia do Estoril era a melhor do país. Que van-tagens é que esta localidade tem e que a destaca de outras regiões?Luciano Mourão (L.M.) – Afirmei e con-firmo! O Estoril é a melhor freguesia do país, sem qualquer tipo de dúvidas. Trata-se de uma localidade muito com-pleta: tem um clima ameno, boas praias (reconhecidas, recentemente, como as mais limpas de Portugal), uma variada oferta na área da educação (sete escolas públicas e privadas no ensino básico, escolas secundárias e três escolas supe-riores, creches, jardins-de-infância…), espaços verdes, lares de terceira ida-de (embora de pequena dimensão)… Além disso, contamos com um icónico casino, 22 agências bancárias, courts de ténis, campos de golfe e uns Bombeiros Voluntários que prestam um excelen-te serviço junto da população. Enfim, podia continuar aqui a enumerar os variados motivos que fazem com que esta freguesia se destaque das outras e seja o melhor local, em Portugal, para se viver. C.L. - Neste momento, está mesmo a

Praias limpas, espaços verdes e uma variada oferta na educação. Estes são apenas alguns dos motivos que fa-zem com que a localidade do Estoril seja a melhor do país, para Luciano Mourão. À conversa com o jornal, o Presidente da Junta faz o balanço do seu quinto e último mandato e expli-ca o que vai fazer após abandonar a liderança deste órgão autárquico.

terminar o seu quin-to e último mandato na Junta. Está com o sentimento de mis-são cumprida?L.M. – Sim. Sinto or-gulho pelo trabalho

que fiz. Por exemplo, as escolas, as vias de comunicação e os espaços verdes do Estoril tiveram uma evolução gigantes-ca nestes últimos vinte anos. Além dis-so, há duas décadas, as praias estavam poluidíssimas e agora só são distingui-das com bandeiras azuis. Destaco ainda a criação do Centro de Congressos, que é, atualmente, uma das infraestruturas mais importantes da localidade. Claro que estes feitos não se de-vem apenas à Junta de Fre-guesia. Contámos, sobretu-do, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e, em alguns casos, com a ajuda do poder central. Não pos-so esquecer ainda que dis-tinguimo-nos na área do apoio social: afinal, cerca de 30% do nosso orçamen-to é dirigido a esse campo. C.L. - Sente que a popu-lação gosta do trabalho que desenvolveu ao longo destes cinco mandatos?L.M. – Sim, tenho essa no-ção. Na verdade, nós estamos abertos a toda a população e cuidamos de todas as obras, até mesmo daquela mais pe-quenina (mas que faz toda a diferen-ça na rotina dos fregueses). Por outro lado, sempre que sei que há um certo problema na freguesia, desloco-me até ao local para analisar o problema com os meus próprios olhos. Essa preocupa-ção de chegar a todos e de manter um contacto direto com as pessoas talvez contribua para que sinta que a popu-lação gosta daquilo que tenho vindo a fazer. Sinto esse carinho por parte de

toda a gente, sempre que saio à rua ou marco presença nalgum evento mais oficial. C.L. - O seu trabalho na Junta caracte-riza-se pelo intenso apoio à cultura…L.M. – É verdade. Um dos principais exemplos disso é a galeria de exposi-ções que existe na sede da Junta. É um incentivo à cultura da localidade. Já ao longo de cinco mandatos que nós pre-tendemos dar oportunidade às pessoas da freguesia do Estoril, do concelho de Cascais, e até de outros municípios, de divulgarem o seu trabalho. Sobretudo a pintores de qualidade que não sejam tão conhecidos e que, por isso, não te-nham a chance de expor em outros

salões. Por outro lado, a Galeria tam-bém é importante para o lançamento de livros, nomeadamente de obras cujo tema principal é a nossa freguesia. Ou-tro incentivo à cultura por parte da Jun-ta é a criação de um Grupo Coral, que é, inclusive, um dos melhores de Cascais. C.L. – Em setembro, a freguesia do Es-toril celebra o 98º aniversário. Como vai ser comemorada esta data tão es-pecial?L.M. - Não vamos fazer nada de mais, porque o aniversário coincide com a campanha das eleições autárquicas. Provavelmente será realizada uma cerimónia oficial, com o hastear das bandeiras e a entrega de medalhas de mérito a personalidades de destaque na região. C.L. - Como é que a crise tem afetado a atuação da Junta?L.M. – Tem afetado muito. Temos mui-to menos receitas. Neste momento, somos capazes de ter 50% das receitas que tínhamos há cerca de oito ou nove

anos, o que se pode refletir em algumas ideias que ficam pendentes.C.L. - Dado que termina então o seu último mandato este ano, a sua ligação com a Junta manter-se-á? L.M. – Em princípio, sim. Vou perma-necer na lista e, por consequência, vou ficar ligado ou à Assembleia de Fregue-sia ou à Junta. Acima de tudo, vou ser sempre um cidadão atento e interventi-vo. São muitos anos que não se podem apagar assim, de repente. C.L. – A localidade do Estoril vai ser unida à freguesia de Cascais. Qual é a sua opinião sobre esta agregação?L.M. – Julgo que absolutamente nada justifica esta decisão. Foi algo mal pen-sado e muito mal executado. Afinal, o Estoril conta com cerca de 26 mil habitantes. Não há muitas freguesias em Portugal, nem concelhos, com esta densidade populacional. Ou seja, com a união a Cascais, esta torna-se numa das freguesias do país com maior número de habitantes, o que prejudica imenso o nosso trabalho, visto que corremos o risco de perder a proximidade com a população. Por outro lado, está er-rado fazer a agregação das freguesias, mantendo as mesmas competências, pessoas e verbas na Junta. Finalmente, o Estoril é uma localidade com uma for-te identidade e carisma, até mesmo no exterior! C.L. - O que espera que o seu sucessor faça quando assumir o comando da Junta de Freguesia? L.M. – Espero que continue o bom tra-balho que tem sido feito e que é reco-nhecido por todas as pessoas, inclusive pela oposição.C.L. - Para si, o que significa a fregue-sia do Estoril?L.M. – É a minha segunda freguesia (visto que nasci no Norte), mas é o lo-cal onde mais cresci pessoal e profissio-nalmente. Vivo no Estoril há cinquenta anos e já criei raízes nesta localidade. É uma região única.

O CORREIO DA LINHA | 25 Julho 2013 15

Veja os pneus e viaje com segurança“Pneus? Muito mais que um acessório, a sua segu-rança”. Este foi o lema de uma ação de sensibilização desenvolvida pela Comissão Especializada de Produ-tores de Pneus (CEPP) da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), em parceria com a PSP de Trânsito de Oeiras. Tendo decorrido na tarde do passado dia 21 de junho no Alto da Boa Viagem (em Oeiras), a ini-ciativa pretendeu avisar os condutores para a impor-tância de cuidar dos pneus dos respetivos automó-veis, como frisou António Pereira, representante da Michelin na CEPP: “Com o auxílio da Polícia, analisámos o estado dos pneus e vimos a sua pressão para encontramos uma amostra real. No final, teve lugar a entrega de folhetos informativos e a oferta de manómetros de pressão. Acima de tudo, sensibilizámos os automobilistas para o enorme cui-dado que devem ter na manutenção destes acessórios, que são um elemento de segurança do veículo. Afinal, são os pneus que ligam o carro ao asfalto”. António Pereira tam-bém elogiou o comportamento dos condutores ava-liados: “As pessoas reagiram mesmo muito bem. Como era uma das primeiras experiências, estávamos algo expectan-tes. Estávamos com receio de que os condutores estivessem com pressa e com um «pé atrás», mas, depois de os mandar-mos parar e explicarmos o objetivo da iniciativa, ficaram muito recetivos e quiseram logo colaborar. Além disso, ao contrário da ideia que tínhamos de que os automobilistas não pensavam nos pneus, os condutores têm consciência da importância destes elementos de segurança e de que nem sempre os têm em condições”. Para o representante da Michelin, são raras as campanhas rodoviárias centra-

das nos pneus: “No fundo, em Portugal, só temos ações de sensibilização sobre a importância de usar cintos de se-gurança, de não falar ao telemóvel durante a condução ou de respeitar os limites de velocidade. Não há iniciativas que alertem sobre a relevância dos pneus, ao contrário do que já acontece nos outros países. Por outro lado, é importan-te sublinhar que estes acessórios estão envolvidos em mais de setenta por cento dos acidentes rodoviários que ocorrem por falhas mecânicas”. O próprio comandante da Es-quadra de Trânsito da PSP de Oeiras, subcomissário Luís Filipe Araújo, admite que há certos factos sobre pneus que desconhecia até esta ação: “Não sabia que não se devia pôr os pneus novos na parte da frente do veí-culo. Antes eu fazia isso, porque, afinal de contas, a direção está na frente do automóvel. É errado. Na verdade, foram realizados testes na estrada nos quais foi comprovado que é mais seguro colocar esses pneus na parte de trás do veículo, visto que, por exemplo, é mais fácil controlar o eixo dian-teiro do que o traseiro, além de haver uma maior aderência nas curvas. Enfim, estamos sempre a aprender!”. Além deste conselho, fique igualmente a saber que, quando os pneus têm uma pressão inferior ao recomendado, desgastam-se mais rapidamente e consomem mais combustível e que um pneu em mau estado diminui a distância de segurança. Luís Filipe Araújo justificou ainda por que o Alto da Boa Viagem foi o local escolhi-do, em Oeiras, para esta campanha: “Esta estrada tem um bom fluxo de trânsito, visto que se situa perto de uma entrada para a marginal, vindo da autoestrada. Por outro lado, é bom relembrar que o Alto da Boa Viagem é um dos sítios onde ocorre mais sinistros rodoviários em Oeiras. Por essa razão, colocamos habitualmente um radar neste local para tentar controlar os frequentes excessos de velocidade que são uma das principais causas de tantos acidentes”. O diretor da Unidade de Prevenção Rodoviária da Au-toridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Engenheiro Carlos Lopes, concorda que esta ação de sensibilização reveste-se de uma grande importância, nomeadamente nos dias de hoje: “É uma iniciativa muito relevante, sobretudo numa altura de crise económica na qual as pessoas têm tendência para menosprezar certas e determinadas questões importantes para a segurança ro-doviária através da redução de gastos com a manutenção do veículo, sendo os pneus um dos elementos mais penaliza-dos. Através deste tipo de atividades, queremos assegurar que um bom número de automobilistas se recorde de que a sua segurança rodoviária não é dispensável. É claro que as campanhas são processos que funcionam a longo prazo, porque tem de haver uma mudança comportamental, que é impossível que aconteça em apenas seis meses ou num ano, mas cá estamos sempre dispostos a lutar e a apostar em ini-ciativas deste género”. A decorrer ainda nos próximos dias 13 e 19 de setembro em Lisboa e no Porto, respe-tivamente, esta ação ainda contou com os apoios da Valorpneu, da Quercus, do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e da Unidade Nacional de Trânsito (UNT).

Carla Tavares candidata à presidencia

da CM. Amadora

Modernidade, competitividade, justiça, coesão e solidariedade. Estas são as palavras-chave da candidatura de Carla Tavares à presidência da Câmara Municipal da Amadora. Demonstrando orgulho por ter pertencido, nestes últimos doze anos, à equipa liderada por Joaquim Raposo, atu-al edil dessa autarquia, a candidata do Partido Socialista relembra algumas das conquistas do Executivo, através de uma mensagem no seu site

oficial: “Conseguimos melhorar a qualidade de vida da Amadora em variadas áreas. Na Educação, este mu-nicípio é reconhecido em diferentes rankings como um dos melhores para estudar e ensinar. Já quanto à Rea-bilitação Urbana, foram criados programas municipais de apoio à realização de obras particulares, além de ter havido melhoramentos na Avenida Santos Mattos, na entrada da cidade junto às Portas de Benfica e na Es-trada da Correia. A destacar ainda que a segurança de todos é uma prioridade e que, por essa razão, foram construídas e reabilitadas diversas esquadras de Po-lícia de Segurança Pública”. Contudo, a candidata está igualmente empenhada em realizar sempre mais e melhor pelo município: “A Amadora que eu quero é uma Amadora das Pessoas e para as Pessoas! Uma cidade com um futuro sustentado e sustentável, assente em princípios éticos e sociais, continuando a aposta na melhoria da qualidade de vida de todos, com especial enfoque nos nossos seniores e no nosso futuro, as crianças”. Os candidatos indigitados por Carla Tavares para as Juntas de Freguesia do concelho da Amadora são Jaime Garcia (para Águas Li-vres), Mário Costa (para Alfragide), Armando Paulino (para Encosta do Sol), Ana Venâncio (para Falagueira-Venda Nova), Joaquim Rocha (para Mina de Água) e Carla Neves (para Ven-teira).

Luciano Mourão

25 Julho 2013 | O CORREIO DA LINHA 16

Centro de Reabilitação dá bem estar aos utentesQuando entra no Centro de Reabilitação de São Jorge, deve contar imediatamen-te com um serviço próximo e pontual, no qual a sua recuperação e bem-estar estão acima de tudo. Quem o garante é Joaquim Neto, diretor clínico deste espaço, situado na Rua Timor, Lote 7, em Queluz. De acordo com o médico, já há quase trinta e cinco anos que o Cen-tro tem desenvolvido esta proximidade com mais de 35 mil pacientes (a grande maioria oriunda do concelho de Sin-tra), o que lhe tem valido alguns reco-nhecimentos: “Desde o primeiro instante que esta clínica tem realçado a importância da relação entre o profissional e o pacien-te. Afinal de contas, esse relacionamento é fundamental em qualquer especialidade médica, principalmente na área da reabi-litação em que tentamos incutir no doen-te determinados hábitos que promovam a sua saúde e qualidade de vida. Além disso, consideramos que os tratamentos de recu-

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Pedro Ventura é candidato à CM Sintra

peração e de fisioterapia não se destinam apenas a fazer a reabilitação de uma parte do corpo, mas também abrangem todo o conjunto físico e psíquico da pessoa. Promovemos também a ideia de que deve ser o próprio doente o princi-pal agente ativo na sua recuperação. Enfim, ao longo de mais de três décadas, sentimos que, nomeadamente, o con-tacto próximo de toda a equipa com o pa-ciente é a maneira mais adequada de lidar com estas questões de saúde. As pessoas reconhecem que são bem atendidas. Há um ano, por exemplo, fomos surpreendidos por um abaixo-assinado de cerca de sessenta pessoas. Fiquei logo preocupado a pen-sar que era alguma reclamação coletiva… Nada disso. Eram pacientes que quiseram fazer uma exaltação dos nossos serviços”. Apesar de tanto sucesso, Álvaro Neto, gestor do Centro, não esconde algumas dificuldades que se sentem diariamen-te na clínica: “Tentamos sempre estar atualizados a nível de tratamentos, embora tenhamos algumas limitações ao trabalhar com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), que, pura e simplesmente, esclerosou e é, inclusive, muito burocrático. Por outro lado, bem temos sentido os efeitos da crise atual… Só para ter ideia, há muitos pacien-tes que abdicam das consultas, porque não têm dinheiro para pagar as taxas moderado-

ras… É algo inacreditável!”. Abrangendo as valências de fisioterapia (de todos os tipos, praticamente), de recuperação, de consultas de fisiatria, de ortopedia e de medicina geral (para além de uma unidade pré e pós parto e das massa-gens a bebés), o Centro conta com uma área de 600 metros quadrados que abrange ginásios de ortopedia, de lom-balgia e de preparação para nascimen-tos, entre outras divisões. A clínica cele-brou igualmente acordos com diversas entidades públicas e privadas, de modo a disponibilizar aos seus clientes o aces-so aos serviços de forma simplificada. Em termos institucionais, este espaço tem como parceiros a ARS, a ADSE, a Portugal Telecom, a ADME, a PSP, a CGD, o Ministério da Justiça, a Impren-sa Nacional, a RTP, a RDP, a CTT, entre outras entidades. O Centro de Reabili-tação de São Jorge está aberto de segun-da a sexta-feira, das 8 às 20 horas.

Pedro Ventura, vereador na Câmara Municipal de Sintra, será o candidato da CDU à presidência deste órgão autár-quico. Atual vereador do serviço muni-cipal de informação ao consumidor e do licenciamento das atividades económi-cas e gestão de mercados e administra-dor dos SMAS de Sinra, Pedro Ventura defende que esta é uma candidatura de rutura que aposta na dinamização eco-nómica do concelho de Sintra, aprovei-tando todas as valências a nível turístico, cultural, patrimonial, ambiental e huma-no existentes no município. Para isso, o candidato comunista garante que, caso vença as autárquicas, vai fazer de tudo para manter a permanência em Sintra de cerca de oito mil empresas, o que será fundamental para assegurar os postos de trabalho. Outra promessa de Pedro

Ventura é a criação de um amplo movi-mento para que a Base Aérea Nº1 deixe de ter apenas um uso militar e passe a ser um fator importante para a indústria local e para o transporte de passageiros de companhias de voos de baixo custo. . Acima de tudo, o vereador quer que

Pero Pinheirocomemorou

Dia de S.PedroDe 27 a 30 de junho, a freguesia de Pero Pinheiro assinalou com várias iniciativas o Dia de São Pedro, Pa-droeiro da localidade, e promoveu as Festas da Vila. Organizadas pela Junta de Freguesia em conjunto com a Paróquia de São Pedro, estes quatro dias de festejos arrancaram no campo de jogos Pardal Montei-ro com a inauguração da ilumina-ção noturna, seguindo-se um desa-fio de futebol entre jogadores vete-ranos, representando o Clube Atlé-tico de Pero Pinheiro e a Câmara Municipal de Sintra. No começo da noite, os Bombos do Fação fizeram uma “arruada” que culminou com a abertura do arraial e da Feira do Artesanato. A meio do serão, teve lugar a apresentação do livro “Nome de Código Portograal”, de Luís Corredoura. No dia 28, vés-pera de São Pedro, realizou-se a “1ª Grande Corrida de S. Pedro”, com a presença dos cavaleiros Rui Salvador, Ana Rita e David Go-mes e dos Grupos de Forcados de Lisboa e Monforte (Alentejo). No palco das festas, MastikSoul e Feat Dimol animaram o público, haven-do ainda as colaborações dos DJ Sancho e Sekor. O destaque dos festejos teve lugar no dia 29 com a inauguração do Edifício Multiu-sos, que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara, de vere-adores da autarquia, do Presiden-te da Junta de Freguesia de Pero Pinheiro, José Manuel Vistas, de membros do respetivo Executivo e de coletividades locais. O Padre Avelino Alves deu a tradicional bênção de “batismo” às novas ins-talações. Este edifício começou por ser uma obra que iria instalar o mercado, mas de seguida foi pro-jetado para acolher a nova sede da Junta. Nenhuma de ambas as hi-póteses se concretizou. Entretanto, as obras terminaram e o Edifício Multiusos de Pero Pinheiro agre-gará agora um vasto conjunto de serviços, como os CTT, Segurança Social, Junta de Freguesia, Espaço Jovem, ASSIMAGRA, Auditório e ainda o Mercado Levante, que se realizará três vezes por semana. Um enorme parque de estaciona-mento automóvel completa o con-junto de infraestruturas, permitin-do aos visitantes e residentes uma maior mobilidade.

Sintra volte a ser um concelho com va-lor próprio e não apenas um vizinho de Lisboa. A CDU também já apresentou o candidato à presidência da Assembleia Municipal, o deputado António Filipe, membro do comité central do PCP des-de 1992. Os candidatos indigitados por Pedro Ventura para as Juntas de Fregue-sia do concelho de Sintra são Jacinto Do-mingos (Algueirão-Mem Martins), Gra-ça Rodrigues (Cacém - S. Marcos), José Pina Gonçalves (Agualva – Mira Sintra), Helena Freitas (Queluz-Belas), Luís Coe-lho (Massamá-Monte Abraão), Isabel La-cerda (Rio de Mouro), Licínio Peixe (S. Pedro Penaferrim – S. Martinho – Santa Maria), José Dinis (Colares), Domingos Vicente (S. João Lampas-Terrugem) e Rogério Cassona (Almargem do Bispo--Montelavar-Pero Pinheiro).

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Queluz homenageia Miguel BarbosaO escritor, poeta, pintor, dramaturgo e paleontólogo foi agraciado na bonita pousada histórica da cidade – D. Maria I -, num evento público patrocinado pela Junta de Freguesia. Esta foi a fór-mula encontrada para destacar a longa vida dedicada às artes e à cultura do também responsável pela criação do Museu de História Natural de Sintra, ao qual doou a sua coleção de pale-ontologia de grande valor científico. Enquanto autor conta, na sua vasta bi-bliografia, com romances, poesia, peças de teatro e policiais, quer assinadas em nome próprio quer sob o pseudónimo de Rusty Brown. Em 2009 recebeu a medalha Jorge Amado pela mão da União Brasileira de Escritores e mais recentemente foi distinguido com o prémio literário Nelson Rodrigues tam-bém no Brasil, mas a sua diversa obra é igualmente reconhecida em países como Itália e França, entre outros. Na agenda deste evento de cariz intimista não faltaram momentos de declamação, a cargo de Fernando Lobo e Fernanda Ferreira, e de notas musicais cantadas e dedilhadas por José Baião Santos nas cordas de uma viola a darem sonori-dade à Apologia do Silêncio, um dos grandes poemas do artista e dramatur-go. A título de agradecimento, Miguel Barbosa respondeu e brindou a assis-

tência com um discurso poético e emo-cionado.António Barbosa de Oliveira, presi-dente da Junta, encerrou a cerimónia sem fugir ao “tom” : “Falar de Miguel Barbosa é falar de pedras, pintura, po-esia, de romance e do mundo. Miguel Barbosa falou com as pedras, percebeu a sua história e transmitiu-nos o seu conhecimento, fazendo-nos saber qual a idade ou o tempo da História... Na pintura olhou desconfiado para a tela e para a tinta, deu-lhe sentido para con-tar a sua visão do mundo... Escreveu e escreve poesia, romance e é autor de peças de teatro que só alguns souberam levar à cena. Nada em Miguel Barbosa é fácil. Tudo é para interpretar ou ins-

pecionar... Para mim foi e é um grande privilégio pertencer aos que puderam conhecê-lo em todas as suas vertentes de humanista convicto”. E como a his-tória deste homem do mundo também passou por Queluz, a freguesia pre-tende assim, ainda segundo o autarca, “perpetuar a sua passagem por esta terra de reis e rainhas mas também de gente nobre e com um enorme coração como Miguel Barbosa”.De referir que esta autarquia, em 2011, já havia laureado simbolicamente o seu insigne residente através da plantação de uma árvore denominada do Amor e da Paz, no Parque Urbano Felício Loureiro. A árvore que lhe foi dedicada – um cedro-do-líbano - exibe uma placa onde pode ler-se uma dedicatória.

CM Amadora lança Prémio Literário

A Câmara Municipal da Amadora lança a 16.ª Edição do Prémio Lite-rário Orlando Gonçalves, este ano dedicado à modalidade de Ficção Narrativa. Esta iniciativa visa incen-tivar a produção literária, contribuin-do para a defesa e enriquecimento da língua portuguesa. Entre outros requisitos, as obras a concurso de-vem ter como referência a cultura e história portuguesas, os direitos hu-manos e a democracia, bem como re-flexões sobre os problemas sociais e políticos, tendo em conta que sempre foram estes os princípios que norte-aram a obra de Orlando Bernardino Gonçalves. O júri que terá a cargo a escolha da obra premiada é composto por três elementos: um representante da Câmara Municipal da Amadora, um representante da Sociedade Por-tuguesa de Autores e um represen-tante da Associação Portuguesa de Escritores. Este ano, a sessão pública de entrega da 16.ª Edição do Prémio Literário Orlando Gonçalves será no dia 28 de novembro, pelas 18.00h, no auditório da Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, onde será entregue ao autor vencedor um pré-mio de cerca de 5.000€.

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“O Corpo de Bombeiros deve de estar aberto á comunidade”

Joaquim Leonardo

O Correio da Linha (C.L.) - Assinala--se a 11 de agosto o 53º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Algueirão – Mem Martins. Que balanço pode ser feito de mais de cinco décadas de existência? Joaquim Leonardo (J.L.) – Na sua cur-ta história de vida, este corpo de bom-beiros teve de se adaptar. Teve de se modificar perante todas as alterações sociais e económicas e, principalmente, perante o aparecimento de novos ris-cos: há cerca de cinquenta anos, a nossa área de intervenção (toda a freguesia de

No ano em que se assinala o 53º ani-versário dos Bombeiros Voluntários de Algueirão – Mem Martins, Joa-quim Leonardo, comandante da cor-poração, abriu as portas do quartel e mostrou que, sem dúvida, o lema “Servir a população” é o que move este corpo de bombeiros. Ao longo desta entrevista, Joaquim explica por que há menos entradas na área dos bombeiros voluntários, revela se a camada jovem está cada vez mais in-teressada em ingressar na corporação e enumera por que dificuldades esta associação tem passado.

Algueirão e metade da localida-de de Rio de Mouro) era rural e, atualmente, não só há mais densidade populacional, como também estamos a assistir a um predomínio da industria-lização, do setor dos serviços e dos eixos rodoviários. Esta mu-dança reflete-se no aumento do número e da complexidade das ocorrências. É por essa razão que os Bombeiros Voluntários de Algueirão – Mem Martins tiveram de se adaptar ao longo destes últimos 53 anos à socie-dade na qual estão inseridos. C.L. - Sentem, no entanto, que há ainda muito para evoluir? J.L. – Sem dúvida. Essa é uma das principais qualidades da nossa corporação. Apesar de termos tido uma boa evolução nos últimos anos a nível de equipamento e formação, man-temos a máxima de que “o céu é o limite”. Nós nunca podemos afirmar que estamos a corres-ponder como gostaríamos. Te-mos sempre ainda muito para melhorar. C.L. - Quantos bombeiros tem a corporação?

J.L. – No total, temos cerca de duzentos, mas, no quadro ativo, são à volta de 120 bombeiros. C.L. - Ainda há muita gente a querer ser bombeiro?J.L. – Acho que esta atividade ainda é bem vista por parte das pessoas. Atu-almente, continua a haver muita gente que procura os bombeiros voluntários, apesar de existirem dois fatores que constrangem o crescimento das entra-das. Em primeiro lugar, somos cada vez mais técnicos. Não basta vestir a farda ou fazer uma formação de meia dúzia de horas. Há mais exigências para além disso. Hoje em dia, temos de fazer centenas de horas de formação e algumas dezenas de horas de instru-ção obrigatória anual para ganharmos competências para utilizarmos veículos e equipamentos de alguma complexi-dade. Aliás, como costumo dizer, para se ser bombeiro não basta querer, é preciso poder. Cada um deve ter as ca-racterísticas pessoais mais adequadas para seguir esta atividade. Em segundo lugar, a crise impede que muita gente venha para os bombeiros, visto que as pessoas atravessam, por vezes, enor-mes dificuldades e o voluntariado fica

para segundo plano. C.L. – Perante essas dificuldades eco-nómicas, como é que conseguem moti-var os voluntários?J.L. – Nos bombeiros, a motivação maior está no interior de cada um. A verdade é que nós oferecemos pouco e exigimos muito. Logo, só é bombei-ro quem veste mesmo a camisola e se sente útil quando ajuda os outros. Não há nada mais gratificante do que confirmar que a ação foi eficaz e bem--sucedida. C.L. – A camada mais jovem inte-ressa-se por esta atividade?J.L. – Creio que a juventude está a mudar. Tenho acompanhado os nossos estágios de verão e, na minha opinião, os jovens estão cada vez mais imaturos. Por outro lado, ao mesmo tempo, são capazes de se auto-motivarem. Logo, sentimos que a juventude que vem ter com os bombeiros tem muita força de vontade e capacidade de nos substituir. C.L. – Há muitas mulheres na corpo-ração?J.L. – Muitas! Cerca de 33% do nosso corpo de bombeiros é formado por se-nhoras. E fazem absolutamente aquilo que os homens fazem. Em alguns casos, até melhor! Considero que a existência de mulheres na corporação é impor-tante, devido às suas competências e porque, tal como já tinha afirmado an-teriormente, um corpo de bombeiros deve ser o reflexo da sociedade, onde, como é óbvio, existem tanto pessoas do sexo masculino como do sexo feminino. C.L. - Há quanto tempo é comandante desta corporação?J.L. – Estou no comando desde 2004. Já ocupei os cargos de adjunto de coman-do, de segundo comandante e sou co-mandante desde 2009. C.L. - Qual é o balanço do trabalho que tem desenvolvido?J.L. – Ao longo destes anos, tenho sempre tentado fomentar o espírito de união e de família entre a corporação. É que, na verdade, o capital humano é o mais importante de todos. Um corpo de

bombeiros pode ter excelentes veículos, um grande quartel e uma boa estabili-dade financeira, mas se o seu pessoal não corresponder, nunca vai conseguir responder aos problemas e servir bem toda a população. C.L. - Ser comandante é uma grande responsabilidade?J.L. – Sem dúvida. Para mim, ser co-mandante não é ganhar mais poder ou status. É ter muito mais responsabilida-de pelas pessoas que nós comandamos e pela missão que temos em mãos.

C.L. – Como é que tem corrido o verão até agora?J.L. – Tem corrido tudo muito bem. Te-mos tido muito poucas ocorrências e essencialmente temos prestado auxílio em outras regiões, como na cidade de Aveiro. De resto, sentimo-nos prepa-rados caso surja algum incidente nesta época estival. Temos uma capacidade de intervenção ajustada aos riscos na-turais e tecnológicos. C.L. - De que forma a crise tem preju-dicado a atuação dos bombeiros?J.L. – A nível de equipamento, sentimos alguma carência. Temos um veículo com escada, datado de 1976. Precisava de substituí-lo, mas é muito caro. Cus-ta cerca de um milhão de euros. Além disso, queríamos substituir o veículo de desencarceramento… De resto, a nossa maior vulnerabilidade é o quartel. Me-tade da frota está na rua, por falta de es-paço. Aliás, neste momento, estamos a fazer obras para melhorar as nossas in-fraestruturas, algo que temos de agra-decer, principalmente, à nossa direção que compreende as nossas necessida-des e que faz tudo para corresponder. Mas o caminho faz-se caminhando e não podemos ter tudo de uma vez só. C.L. - Recentemente, receberam algum tipo de equipamento novo?J.L. – Promovemos uma candidatura ao QREN [Quadro de Referência Estra-tégica Nacional], financiada em 85%, para obter, inclusive, mais dois veícu-los novos. C.L. - Que iniciativas têm reservadas para o futuro, quer junto da popula-ção, quer dentro da corporação?J.L. – Um dos objetivos que temos para 2014 é melhorar a nossa política de comunicação junto da população. O corpo de bombeiros tem de estar mais aberto para a comunidade, porque, afi-nal de contas, faz parte dela. De resto, continuaremos com os estágios de ve-rão e com a formação em escolas, entre outras atividades. C.L. - Sente o apoio das entidades do

O CORREIO DA LINHA | 25 Julho 2013 19

Joaquim Leonardo

concelho e da freguesia?J.L. – A Junta de Fregue-sia de Algueirão-Mem Martins tem sido uma parceira extraordinária. Este órgão autárquico encara-nos como uma entidade importante e essencial para a locali-dade. Temos também al-guns apoios de empresas e de restaurantes locais (A Tendinha, O Quente

e Frio, o restaurante do Pingo Doce no Fórum de Sintra, O Solar de São Carlos, o Bar “O Bombeiro”, a Adreta Plásticos e a Resiquímica) que nos auxiliam em

refeições no nosso reforço ao dis-positivo de combate a incêndios florestais. A Câmara Municipal de Sintra também vai nos apoiando, embora seja sempre complicado, porque essa autarquia é responsá-vel por nove corporações. C.L. – Na sua opinião, que qua-lidades especiais um bombeiro deve ter?J.L. – Um bombeiro deve ter al-guma capacidade intelectual (ali-ás, cerca de 20% da nossa equipa é licenciada), aliada a uma forte componente física. Além disso, tem de saber estar. Tem de saber que, quando veste o uniforme, está a representar a corporação. Claro que deve haver igualmente um enorme espírito de sacrifício. A proteção da comunidade está aci-

ma de tudo.

l Texto: IGOR GARCIA PIREsl Fotos: J.R. e Bombeiros

A comunidade cristã Riverside vai ter uma nova localização: composta por pessoas oriundas de pelo menos 20 nacionalidades diferentes, a Riverside muda-se agora para um espaço no Cen-tro Comercial “Galerias - O Navega-dor”, na Avenida 25 de Abril em Cas-cais. Este será, inclusive, o seu primeiro “lar” permanente que irá acolher, para além do auditório, o seu Centro Social e ainda os escritórios que estarão abertos de Terça até Sexta das 09h00 às 17h00. Já as reuniões Dominicais, com tradu-ção em simultâneo, serão das 10h00 às 12h00. Com dezassete anos de existên-cia, este é apenas o mais recente acon-tecimento da já longa história da Ri-verside. Em Janeiro de 1996 quando o Pastor Eddie, Doutorado em Teologia, chegou a Portugal, trazia na bagagem o sonho de abrir uma igreja internacio-nal e uma comunidade Cristã aberta a todos, sem barreiras de denominação ou tradição. No início, o público-alvo eram os militares da base da NATO em Carcavelos. A comunidade também atraiu desde cedo pessoal de diversas Embaixadas desde os EUA à Nigéria, passando pela Coreia do Sul. Diretores e trabalhadores de várias multinacio-nais em Portugal, como por exemplo a BP, a Samsung, a KPMG ou a Somin-cor, têm também encontrado na River-side um apoio espiritual. Sendo todas as reuniões traduzidas para português,

atualmente são muitos os cidadãos na-cionais que também fazem parte desta igreja. Contudo, a Riverside não se re-sume apenas a cultos Dominicais. Por exemplo, nos últimos três anos os seus membros têm estado a construir uma escola na Guiné-Bissau. Já em todo o território português, a Riverside tem apoiado pobres, necessitados e famin-tos. Juntamente com os seus parceiros (Associação de Motociclistas Cristãos, Igreja Motard, Associação de Surfistas Cristãos, Aglow Internacional e Youn-gLife), a comunidade tem melhorado as condições de vida de muitas pesso-as, trazendo sempre uma mensagem de fé, amor, paz, alegria e esperança.

Comunidade Cristã com novo local de culto em Cascais

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Uma escola de referencia em SintraEPAV

Ser o centro de todas as atenções, ten-do um acompanhamento permanente e estímulos à autoaprendizagem. É este privilégio que um aluno inscrito na Es-cola Profissional Alda Brandão de Vas-concelos (EPAV) poderá usufruir ao longo dos três anos de curso. Contudo, para Manuela Augusto, responsável pela área de Hotelaria e Turismo da Escola, a intensa componente prática dos cursos é um dos maiores trunfos da EPAV e o que a transforma numa boa alternativa ao ensino secundário regu-lar na região de Colares e até no muni-cípio de Sintra: “É costume participarmos em alguns eventos onde é posto em prática tudo aquilo que é aprendido na Escola. Aliás, nós até temos uma parceria com a Vila Alda – Casa do Elétrico, através da qual cuidamos do cate-ring das cerimónias que decorrem nesse espaço sintrense. Mas estamos igualmente abertos para trabalhar em outras ini-ciativas. Por outro lado, no último ano, os alunos participam num estágio, que corre sempre bem, visto que eles já estão habituados a fazer de tudo e a lidar com o pú-blico. É por essa razão que todas as unidades hoteleiras preferem os nossos alunos, por-que eles não se negam a fazer absolutamen-te nada, o que faz com que, inclusive, eles fiquem nas unidades onde estagiaram. Os estágios duram entre 600 a 840 horas”. Os alunos também testam tudo aquilo que aprendem na EPAV através do hotel--escola Sarrazola. Situado entre o mar e a serra, e a 20 quilómetros da vila de Sintra, este hotel, restaurado em 2008 e integrado na EPAV, alberga 24 quar-tos (sete quartos duplos e os restantes

são twins), todos com casa de banho priva-tiva e com vista para uma quinta de onze hectares, que abrange, inclusive, uma horta na qual são cultivadas principalmente ervas aromáticas, posterior-mente utilizadas na confeção de alguns pratos e vendidas no evento Mercado Natura. A estadia no hotel-escola custa 35

euros por dia, com pequeno-almoço incluído. Os visitantes desta proprie-dade podem também usufruir de um bar, de uma sala com televisão, de um salão multiusos e de um restaurante, no qual é servido um almoço pedagógico (custa 7.50 euros) e um jantar temático (que ocorre na primeira sexta de cada mês e custa onze euros). Para comple-mentar todas estas instalações, o Sarra-zola está equipado com duas cozinhas, uma pastelaria e uma lavandaria, que servem de laboratórios aos diversos cursos na área de Hotelaria e Turismo. Apesar de existirem cursos em outros

campos (Técnicas de Apoio à Infância, Técnicas de Higiene e Segurança do Trabalho…), o maior número de alunos inscreve-se mesmo na área de Hotela-ria e Turismo, que abrange os cursos de Técnica de Restauração (Restaurante/ Bar e Cozinha/ Pastelaria) e Técnico de Turismo Ambiental e Rural. Bruno Gaspar, Formador na área de Cozinha e Coordenador dos Cursos de Cozinha e Pastelaria, considera que os cursos da EPAV garantem saídas profissionais: “No geral, tem corrido tudo bem. Destaco o curso de Turismo Ambiental e Rural, que tem inúmeras saídas, desde guias turísti-cos a organização de eventos, passando por agências de viagens. Além disso, a EPAV

goza de um ótimo prestígio junto de uni-dades hoteleiras importantes em Portugal. Por exemplo, os Hotéis Tivoli quando pre-cisam de um estagiário telefonam logo para nós. Temos a preferência”. Na opinião de Beatriz Furtado, responsável pelos Re-cursos Humanos da EPAV, a visão que pais e alunos têm sobre os cursos pro-fissionais está a mudar, o que se reflete no elevado interesse por esta Escola: “Ao contrário do que as pessoas ainda po-dem pensar, os cursos profissionais não são menos exigentes do que os outros. A Escola tem certas e determinadas regras. Por exem-plo, os nossos alunos de área turística e de cozinha/ restaurante são obrigados a usar diariamente uma farda. Afinal, desde cedo que os estudantes devem saber que estão a servir aquele uniforme. Têm de saber que a imagem da instituição onde es-tão a trabalhar é o mais importante. Já o proces-so de seleção dos alunos é o mais justo e rigoroso possível. Os jovens que querem ingressar no curso de cozinha, por exemplo, devem fazer um teste de português, de inglês, de matemáti-ca e de cultura geral na área da cozinha. Segue--se uma entrevista presencial. É um proces-so obrigatório, visto que é maior o núme-ro de inscritos do que as vagas existentes. Realmente, temos sentido um aumento de número de jovens que querem entrar para a EPAV. E não é só aqui no concelho de Sintra. Temos estudantes de Cascais, Alca-

bideche, Estoril... Enfim, é muito bom cons-tatar que já não há tanto preconceito contra o ensino profissional. Era algo que não fazia mesmo sentido. Os alunos desses cursos têm tantas (ou mais) capacidades como os outros de entrar para o ensino superior e te-rem sucesso na universidade, por exemplo”. Para além dos cursos, os alunos da Es-cola têm a oportunidade de se dedicar a atividades extracurriculares, desde o Desporto Escolar até à aprendizagem de novos idiomas. Apesar do elevado número de inscrições para o ano letivo 2013/2014, as mesmas estão abertas até dezembro só para alunos que ainda não fizeram o 12º ano completo e que têm até 25 anos. Para saber mais sobre a

EPAV, basta ligar para o número 21 929 05 86 ou enviar e-mail para o seguinte endereço eletrónico: [email protected].

l Texto: IGOR GARCIA PIREsl Fotos: J.R. e EPAV

O CORREIO DA LINHA | 25 Julho 2013 21

EPAVCarlos Moreira candidato à União de Freguesias

É com orgulho que o Presidente da Jun-ta de Freguesia de Linda-a-Velha, Car-los Moreira, aceitou a indigitação para ser o candidato à União das Freguesias de Linda-a-Velha, Algés e Cruz Que-brada-Dafundo pelo Movimento Isalti-no Oeiras Mais à Frente nas próximas autárquicas. O autarca considera que este é um reconhecimento pelo trabalho que tem desenvolvido na localidade nos últimos quatro anos: “É uma cons-tatação de que a nossa equipa se empenhou e fez o melhor possível por Linda-a-Velha. Encaro este convite também como um gran-de desafio que me vai exigir muita dedica-ção e trabalho para o qual tenho que contar com esse espírito de equipa”. Opondo-se à união das freguesias, Carlos Moreira explica as maiores dificuldades que de-verá sentir ao assumir a liderança desta nova agregação: “Juntar três freguesias diferentes com realidades muito próprias é muito complicado. É complexo unir três juntas que trabalham de maneira diferente e com métodos diferentes. Logo, o primeiro alicerce que vou tentar construir é a pro-moção do trabalho em equipa, sempre com objetivos bem definidos. Quero juntar todas as mais-valias das três freguesias para cons-truir um território único, com uma identi-dade própria. Claro que isso só poderá acon-tecer quando tiver um conhecimento real de tudo o que se passa em cada uma das fre-guesias. Além disso, quero sublinhar que os projetos que estão atualmente em andamen-to não vão parar. Contudo, vamos sempre ter novas ideias para melhorar a qualidade de vida destas três localidades. Preocupa--me também que a relação de proximidade com os habitantes, essencial para uma Jun-ta, saia prejudicada com esta união. Afinal, cerca de cinquenta mil fregueses vão passar a ficar abrangidos por uma só autarquia. Mas vou fazer tudo por tudo para manter essa aproximação com toda a população, continuando a política solidária que carac-teriza a minha gestão em Linda-a-Velha. A nossa ideia é alargar as nossas iniciativas sociais para as outras localidades, sempre com o apoio das entidades que pertencem a essas freguesias”. Com um sorriso con-fiante, o atual Presidente da Freguesia de Linda-a-Velha só espera a vitória

nas eleições: “Acho que os eleitores vão re-conhecer que temos uma boa equipa, traba-lho feito e experiência. Conhecemos bem as necessidades das pessoas e sabemos como ir buscar ajuda para resolve-las. Acredito que os eleitores irão ter em conta todo o nosso empenho e esforço naquilo que fizemos nes-tes últimos quatro anos”.

Saída do círio de Linda-a-Velha

Entre os dias 12 e 15 de setembro, Lin-da-a-Velha vai festejar a saída do círio da Nossa Senhora do Cabo que acolheu durante este último ano. O programa das festas reúne iniciativas para todos os gostos, como explica o presidente da Junta de Freguesia de Linda-a-Velha, Carlos Moreira: “Em termos religiosos, vamos ter a procissão das velas, a missa solene e finalmente, no dia 15, um cortejo de despedida por toda a localidade, que será

seguido pela cerimónia de passagem do cí-rio para a próxima freguesia que o vai aco-lher, a localidade de Santo Antão do Tojal. Quanto aos eventos profanos, no Quartel de Linda-a-Velha, contaremos com iniciativas desportivas, danças, restauração e o Ur-

ban Market [a decorrer no dia 14], entre outras ações”. Carlos Moreira mostrou--se honrado por a localida-de ter recebido este círio: “Foi um marco importante para a comunidade. Aliás, foi a primeira vez que recebemos este círio enquanto freguesia. No começo, estava um pouco expectante para saber como a população ia receber algo que não é tradicional de Linda-a--Velha. Mas felizmente cor-reu tudo muito bem. Foi uma forma de juntar as pessoas e desenvolver o sentimento de pertença à comunidade”.

JF Massamárealiza evento

solidárioNo passado dia 13 de julho, o Parque Salgueiro Maia em Mas-samá acolheu o evento solidário para Humberto Miranda, cujo ob-jectivo era angariar fundos para a aquisição de uma cadeira de rodas adaptada à prática de bas-quetebol, em cadeira de rodas. A organização do evento ficou ao cargo de um grande amigo do atle-ta, Hugo Ferreira, que contou com o apoio da Junta de Freguesia e de muitas empresas e particulares, que uniram esforços em prol da causa. Entre o relvado e o palco o pro-grama era variado: demonstrações de Chi Kung, kickboxing, dança do ventre e Hip-Hop, stand up comedy e beat box, insufláveis e pinturas faciais, avaliações corpo-rais por equipa especializada, ar-tesanato e os petiscos chamaram ao parque centenas de pessoas que fizeram questão de colaborar. O momento alto da festa foi a de-monstração de um jogo de bas-quetebol em cadeira de rodas pro-movido pelo Grupo Desportivo A Joanita (onde o Humberto joga). O final do dia foi marcado pelas actuações do Rancho Folclórico “Dançar é Viver” da Amadora, das Bandas “Tudo bem”, “LPM” (Ligados Pela Música) e “Maiday”. Marco Almeida, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Sintra e vereador do Desporto que louvou a iniciativa e anunciou que o valor que faltava para a compra da ca-deira seria oferecido pela autarquia no âmbito do projecto de recolha de tampas, “Tampas que são Ram-pas”, cujo valor resultante da ven-da das tampas é usado em projec-tos de âmbito social e desportivo. O Humberto vê a realização do seu sonho mais próxima e, emociona-dos com a vitória alcançada.

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25 Julho 2013 | O CORREIO DA LINHA 22

Festas da Rã estão para durar

Pedro Pinto esclarece Basílio Horta

A localidade da Abóboda recebeu este ano, entre os dias 5 e 14 de julho, mais uma edição das Festas da Rã, que fo-ram pontuadas por muita música, artesanato, gastronomia, diversões e, acima de tudo, por um espírito de con-fraternização entre todos os visitantes. O Presidente da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana, Manuel Mendes, marcou presença no segundo dia das Festas, altura em que aprovei-tou para sublinhar a importância da realização desta iniciativa icónica na localidade: “Este ano demorámos algum tempo até decidir se devíamos avançar ou não com as Festas. Provando a relevância deste evento, houve muitos pedidos, muita pressão para que as Festas acontecessem e assim foi feito. Apesar de as condições não serem as melhores, os fregueses continuam a aderir muito a esta iniciativa. Por exem-plo, no primeiro dia, nós nem tínhamos fei-to muita publicidade sobre a realização das Festas, mas, mesmo assim, o recinto estava cheio. Era só gente por todo o lado!”. A secretária da Junta e candidata à pre-sidência deste órgão autárquico, Maria Fernanda Gonçalves, acompanhou o presidente numa visita pela Feira. Es-tando mesmo a terminar o seu manda-to enquanto secretária, Maria Fernan-da faz um balanço positivo destes últi-

mos quatro anos: “Gostei muito de ter exercido estas funções. Trabalhei com um grupo coeso e repleto de ideias. Felizmente, che-gámos sempre a um bom porto e conseguimos reali-zar um ótimo trabalho na freguesia”. A ligação po-lítica com São Domingos de Rana é anterior a este mandato (Maria Fernan-da já pertencia à Assem-bleia de Freguesia), mas não é a única que a candidata do Partido Socialista mantém com a localidade: “Sou pro-fessora na freguesia há vinte e oito anos, o que fez com que desde muito cedo eu tenha lidado com os problemas da população. A verdade é que é ao professor que vão parar todas as dificuldades da freguesia. Quan-do os pais dos meninos se separam, eles vão desabafar com o professor. Quando há famílias a passar fome, também temos co-nhecimento. E os pais gostam igualmente de falar connosco. Logo, esta proximidade com a população já vai para além do meu percurso político”. Se for eleita Presiden-te da Junta, Maria Fernanda terá como prioridades a área da mobilidade e a criação de uma Assembleia da Juven-tude, onde, nas palavras da candidata,

“os mais jovens poderão trazer grandes ideias para que seja possível chegar a to-dos”. A igualdade de oportunidades é outra aposta: “Na área da educação, pre-tendo promover a atribuição de bolsas de estudo aos alunos para que todos possam ter o mesmo acesso ao ensino. Também irei lutar para que nenhuma pessoa em São Domingos de Rana seja impedida de sair de casa ou da sua rua, por ter mobilidade reduzida”. Afirmando que vai manter o trabalho do atual presidente, Maria Fernanda sublinha que as Festas da Rã continuarão: “Nunca deixaria que as Festas terminassem. Já fazem parte da fre-guesia. Vou fazer de tudo para que sejam elaboradas e preparadas muito antecipada-mente para que logo no primeiro dia esteja tudo pronto e realmente a postos”.

Logo que a questão dos Passes Sociais da Vimeca e da Scotturb se colocou em Março, o candidato da Coligação “Sintra Pode Mais”, Pedro Pinto, procurou uma solução numa reunião com Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, ten-do então obtido a garantia de que os

preços não seriam aumentados. Dois meses depois, em Maio, na inaugura-ção da estação de Agualva-Cacém, o mesmo membro do Governo divulgaria esse compromisso publicamente. Sérgio Monteiro disse então que, se não hou-vesse acordo com a Vimeca, os utentes não iriam ter de pagar mais pelos mes-

mos transportes. Passados outros dois meses, o candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Sintra desperta para este assunto e levanta uma ques-tão que foi ultrapassada. E adianta: “A questão dos transportes é um problema grave que afecta muitas das pessoas que vivem em Sintra. Tudo o que seja piorar os transportes não é aceitável e a Câmara também tem de tomar decisões porque o fim dos Passes Sociais vai prejudicar milhares de pessoas”. Por fim, Pedro Pinto sublinha que é com estratégias como a seguida pelo actual Governo de rever as regras de atribuição das compensações aos operadores pri-vados, com uma poupança anual de seis milhões de euros por ano, que se conse-gue responder a preocupações de cariz social como é exemplo a manutenção do preço dos passes sociais. E aproveita para perguntar ao candidato do Partido Socialista se concorda com esta estraté-gia seguida pelo Governo ou se conde-na o caminho seguido pelo Governo PS entre 2007 e 2011 de manter as regras inalteradas, com a consciência de que as mesmas causaram um prejuízo acumu-lado de mais de 20 milhões de euros para o Estado.

Turismo Socialn' "O Século"

A Fundação “O Século” inaugurou nas suas instalações em São Pedro do Estoril, a nova ala destinada ao Turismo Social, passando a dis-ponibilizar alojamentos a preços acessíveis. Aproveitando a localização privi-legiada, com acesso directo à praia, a Fundação “O Século” passa a dis-por 12 suites, com vista de mar, e 15 quartos duplos, que se situam numa das alas mais nobres do edifício. O espaço foi alvo de uma profunda remodelação de forma a que os novos alojamentos tenham todas as condições de conforto, proporcionando um ambiente aco-lhedor e descontraído.Os quartos deste projecto de Turis-mo Social da Fundação “O Século” foram decorados por uma equipa de decoradores e arquitectos que, durante vários dias, trabalharam de forma gratuita, transformando cada quarto num espaço único. Várias empresas e instituições associaram-se também a este novo projecto da Fundação, através da cedência de peças de mobiliário/decoração ou “apadrinhado” (dan-do o nome) a um ou mais quartos. Com a exploração desta nova ver-tente, a Fundação “O Século” pre-tende possibilitar condições de alo-jamento acessíveis a todos, promo-vendo a equidade e solidariedade, criando oportunidades de lazer e a vivências de experiências sociais e culturais diversificadas. E, ao mes-mo tempo, criar meios alternativos de autofinanciamento da sua vas-ta obra social, que se desenvolve através das 16 valências sociais, apoiando diariamente cerca de 500 utentes.

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Ficha Técnica

O CORREIO DA LINHA | 25 Julho 2013 23

É com muita música, desporto e home-nagens que o Clube Desportivo do Ar-neiro irá celebrar o seu 51º Aniversário entre os próximos dias 10 e 15 de agos-to. Após o hastear das bandeiras, as comemorações vão arrancar com uma homenagem póstuma a José Augusto Romeiro, um antigo colaborador do Clube que contribuiu para o seu cresci-mento. Segue-se o Baile do Sócio, com entrada livre e participação do grupo Ténis Bar. Para encerrar o primeiro dia de festas, terá lugar a cerimónia de entrega de emblemas de ouro e prata aos associados que completaram, res-petivamente, 50 e 25 anos de sócio em 2013, com direito a bolo de aniversário.

Clube Desportivo do Arneirocomemora aniversário

Já a 11 de agosto, vai haver uma missa em homenagem aos sócios falecidos, na Igre-ja de São José, em Carcave-los. Finalmente no dia 15, o campo de jogos de relva sin-tética do Grupo de Instrução Musical e Desportivo de Abóboda vai receber mais um Tradicional Jogo de Fu-tebol Solteiros & Casados, seguido por um almoço de convívio. O programa conta com os apoios da Câmara Municipal de Cascais e das

Juntas de Freguesia de Carcavelos e de São Domingos de Rana. Nesta altura de festa, Manuel Machado, presidente do Clube Desportivo do Arneiro, irá aproveitar para fazer um agradeci-mento público à Câmara Municipal de Cascais, devido ao patrocínio de duas obras recentes de extrema importân-cia para a associação: a substituição do telhado da sede (agora composto por alumínio e por um isolamento que permite que a temperatura esteja mais fresca no verão e mais quente no inver-no) e, por consequência, a melhoria das condições do palco, que já tem as telhas cobertas e conta com uma iluminação de maior qualidade.

Tributo a José Viana

José Viana (1922-2003), mais conhecido como homem de teatro (ator, cenógra-fo, figurinista, realizador) foi igualmen-te um pintor de mérito que, não obs-tante revelar-se tardiamente ao grande público, recebeu consagração compa-tível com a qualidade do seu trabalho pictórico. Figurativo de orientação ne-orrealista, a sua obra espraia-se por um

conjunto de representações das quais sobressai o traço solidário do huma-nista de mão dada com uma constante reflexão sobre o país onde lhe coube vi-ver, cujos fantasmas exorcizou no palco através do humor e na tela elegendo a mulher como tema preferencial. Dele dirá David Mourão Ferreira: “Homem de cultura (no sentido que os latinos antigos davam à inflexão), ele levou para o teatro, para a pintura, para o desenho a arte subtilmente imperiosa de ser popular.” Urbano Tavares Rodrigues chama-lhe “pintor genial, caricaturista, improvisador e senhor de maravilhosos coloridos”. E António Valdemar realça na sua pintu-ra “o desafio consigo mesmo, perante símbolos e mitos em que se confrontam o real e o onírico.”A Fundação D. Luís I integrou na pro-gramação de Artes Plásticas para o Centro Cultural de Cascais em 2013 uma exposição alargada de trabalhos de José Viana, por iniciativa própria e dos herdeiros do artista. Tributo a José Viana – Evocação da obra do Pintor” estará patente ao público até 22 de Setembro de 2013, de terça a do-mingo, das 10 às 18 horas. Entrada livre

Nas comemorações do 16º aniversá-rio da junta de freguesia de Monte Abraão foram homenageados entre diversas personalidades e institui-ções o chefe da PSP da esquadra de Queluz Fortunato Condeço com a medalha de mérito social grau ouro e diploma "pelo bom exemplo e boa ener-gia que emana e aproximam o cidadão das instituições"

Monte Abraão homenageia

Um telhado novo dado pela CM Cascais

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Gonçalo José Valente, candidato à Junta de Freguesia de Algueirão Mem-Martins, tem estado ligado ao Concelho de Sintra nos últi-mos 10 anos é licenciado em design de comunicação pelo IADE. Elisabete Delgado, candidata à Junta de Freguesia de Rio de Mouro, tirou o curso de Direito em regime pós laboral, porque sempre foi contra injustiças, voluntária por natureza fez parte de várias IPSS. Nelson de Jesus Lucas, candidato à União das Freguesias de Agualva-Mira-Sintra, estudou na Escola António Sérgio, Escola Prepa-ratória de Mira Sintra e Matias Aires, a sua experiência pro� ssional é diversi� cada, mas a sua área de especialidade é a contabilidade. Lino Manuel Pereira, candidato à União das Freguesias de Sintra, reside em Mem Martins, frequentou o ISPA tendo iniciado uma licenciatura em Psicologia, foi Coordenador da Liga Portuguesa dos Direitos do Homem. Carlos João Graça, candidato à União das Freguesias de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar, trabalhou como desenhador numa empresa de fabrico de máquinas para indústria do mármore, actualmente encontra-se a trabalhar num novo projecto na área de serralharia civil e mecânica. Carlos Santos Silva, candidato à Assembleia Municipal de Sintra é licenciado em Economia, entrou para a Administração Pública em 1971, aí desenvolveu as suas actividades na área económico-� nanceira nos Ministérios das Finanças, da Educação e assessor para a área eco-nómico � nanceira do Presidente da Assembleia da República, desde 2004, até hoje foi fundador e presidente da Associação de Ensino Sénior de Queluz – UNIQUE – Universidade Sénior de Queluz. António Barbosa de Oliveira candidato à presidência da Câmara Municipal de Sintra. Glória Albuquerque, candidata à União das Freguesias de Queluz e Belas, vive em Queluz há 24 anos, é Licencia-da em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, exerce advocacia há vinte e um anos, integra o Executivo da Junta de Freguesia de Queluz há cerca de 4 anos onde exerce o cargo de Secretária e Vogal responsável pelo pelouro social, saúde e familia. Maria Deolinda da Piedade, candidata à União de Freguesias Massamá-Monte Abraão, é licenciada em Serviços Sociais, desde 1985 até à presente data, trabalha no Centro de Saúde de Queluz, é Presidente da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Massamá desde 2009. Ana Bela Viçoso, candidata à presidência da União de Freguesias de São João das Lampas e Terrugem, reside em, Fontanelas fez um curso de arte � oral e iniciou a sua actividade pro� ssional como jornalista.