Direito Administrativo – Parte 2 Profª Tatiana Marcello · A investidura de que trata este artigo ocorrerá com a posse. Art. 7º São requisitos para ingresso no serviço público:

Embed Size (px)

Citation preview

  • Tcnico Legislativo

    Direito Administrativo Parte 2

    Prof Tatiana Marcello

  • www.acasadoconcurseiro.com.br

  • www.acasadoconcurseiro.com.br 3

    Mdulo 4

    LEI COMPLEMENTAR N 10.098, DE 3 DE FEVEREIRO DE 1994

    Dispe sobre o estatuto e regime jurdico nico dos servidores pblicos civis do Estado do Rio Grande do Sul.

    TTULO I

    Das Disposies Preliminares

    Art. 1 Esta lei dispe sobre o estatuto e o regime jurdico dos servidores pblicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, excetuadas as categorias que, por disposio constitucional, devam reger-se por estatuto prprio.

    Art. 2 Para os efeitos desta lei, servidor pblico a pessoa legalmente investida em cargo pblico.

    Art. 3 Cargo pblico o criado por lei, em nmero certo, com denominao prpria, consistindo em conjunto de atribuies e responsabilidades cometidas a um servidor, mediante retribuio pe-cuniria paga pelos cofres pblicos.

    Art. 4 Os cargos pblicos estaduais, acessveis a todos os brasileiros que preencham os requisitos legais para a investidura e aos estrangeiros na forma da Lei Complementar, so de provimento efe-tivo e em comisso. (Redao dada pela Lei Complementar n 13.763/11)

    1 Os cargos em comisso, de livre nomeao e exonerao, no sero organizados em car-reira.

    2 Os cargos em comisso, preferencialmente, e as funes gratificadas, com atribuies de-finidas de chefia, assistncia e assessoramento, sero exercidos por servidores do quadro per-manente, ocupantes de cargos tcnicos ou profissionais, nos casos e condies previstos em lei.

    Art. 5 Os cargos de provimento efetivo sero organizados em carreira, com promoes de grau a grau, mediante aplicao de critrios alternados de merecimento e antiguidade.

    Pargrafo nico. Podero ser criados cargos isolados quando o nmero no comportar a orga-nizao em carreira.

    Art. 6 A investidura em cargo pblico de provimento efetivo depender de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos.

    Pargrafo nico. A investidura de que trata este artigo ocorrer com a posse.

    Art. 7 So requisitos para ingresso no servio pblico:

  • www.acasadoconcurseiro.com.br4

    I possuir a nacionalidade brasileira;

    II estar quite com as obrigaes militares e eleitorais;

    III ter idade mnima de dezoito anos;

    IV possuir aptido fsica e mental;

    V estar em gozo dos direitos polticos;

    VI ter atendido s condies prescritas para o cargo.

    1 De acordo com as atribuies peculiares do cargo, podero ser exigidos outros requisitos a serem estabelecidos em lei.

    2 A comprovao de preenchimento dos requisitos mencionados no caput dar-se- por ocasio da posse.

    3 Para efeitos do disposto no inciso IV do caput deste artigo ser permitido o ingresso no servio pblico estadual de candidatos portadores das doenas referidas no 1, do artigo 158 desta Lei, desde que: (Includo pela Lei Complementar n 11.836/02)

    I apresentem capacidade para o exerccio da funo pblica para a qual foram selecionados, no momento da avaliao mdico-pericial; (Includo pela Lei Complementar n 11.836/02)

    II comprovem, por ocasio da avaliao para ingresso e no curso do estgio probatrio, acom-panhamento clnico e adeso ao tratamento apropriado nos padres de indicao cientfica aprovados pelas autoridades de sade. (Includo pela Lei Complementar n 11.836/02)

    Art. 8 Preceder sempre, ao ingresso no servio pblico estadual, a inspeo mdica realizada pelo rgo de percia oficial.

    1 Podero ser exigidos exames suplementares de acordo com a natureza de cada cargo, nos termos da lei.

    2 Os candidatos julgados temporariamente inaptos podero requerer nova inspeo mdi-ca, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data que dela tiverem cincia.

    Art. 9 Integrar a inspeo mdica de que trata o artigo anterior, o exame psicolgico, que ter carter informativo.

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 5

    CONCEITOS INTRODUTRIOSConceitos Introdutrios

    rgos pblicos da Unio, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municpios.Administrao

    Direta

    Autarquias (Ex. INSS, BACEN) Fundaes Pblicas (Ex. IBGE, FUNAI) Empresas Pblicas (Ex. CEF, Correios) Sociedades de Economia Mista (Ex. BB,Petrobrs)

    Administrao Indireta

    Agentes Pblicos

    Agente pblico toda pessoa que desempenha atividade administrativa, temporria ou no, com ou sem remunerao.

    Agente Pblico a expresso mais ampla para designar de forma genrica aqueles sujeitos que exercem funes pblicas. Quem quer que desempenhe funes estatais um agente pblico enquanto as exercita.

    Agentes Pblicos

    Agentes PolticosAgentes Administrativos(Servidores Estatais ou Servidores Pblicos em

    sentido amplo)

    Servidores Pblicos

    (Estaturios)

    cargo pblico

    Empregados Pblicos

    (Celetistas)

    emprego pblico

    Servidores Temporrios

    (Contrato prazo determinado)

    funo pblica

    Particulares em colaborao

    (Agentes honorficos)

    Agentes Militares(Estatuto/Lei

    Especfica)

  • www.acasadoconcurseiro.com.br6

    Servidores Pblicos

    Cargos Pblicos (efetivos ou em comisso)

    Regime Estatutrio ou Legal (ex.: Lei

    10.098/94)

    Administrao Direta, Autarquias e Fundaes

    Empregados Pblicos

    Empregos Pblicos

    Regime Celetista ou Trabalhista (CLT)

    Empresas Pblicas e Soc. de Economia Mista

    Servidores Temporrios

    Funo Pblica

    Contrato com prazo determinado

    Lei n 10.098/1994

    A Lei n 10.098/1994 chamada de Estatuto do Servidor Pblico Civil do Estado do Rio Grande do Sul e regula o regime jurdico nico dos servidores do Estado, sendo que cada ente federativo (Unio, Estados, Municpios, Distrito Federal) ter um Estatuto prprio.

    Art. 1 Esta lei dispe sobre o estatuto e o regime jurdico dos servidores pblicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, excetuadas as categorias que, por disposio constitucional, devam reger-se por estatuto prprio.

    Disposies Preliminares

    Art. 2 Servidor pessoa legalmente investida em cargo pblico.

    Art. 3 Cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades cometidas a um servidor, mediante retribuio pecuniria paga pelos cofres pblicos.

    Os cargos pblicos so:

    criados por lei (sempre, sem exceo);

    em nmero certo;

    com denominao prpria (ex.: Tcnico Judicirio);

    acessveis a todos os brasileiros que preencham os requisitos legais para a investidura e aos estrangeiros na forma da Lei Complementar (LC 13.763/11);

    para provimento em carter efetivo ou em comisso.

    proibida a prestao de servios gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 7

    Cargo Pblico

    Efetivo

    Concurso Pblico(provas ou provas e ttulos)

    Estabilidade

    Comisso

    Livre nomeao e exonerao (assistncia, chefia e

    assessoramento)

    Sem estabilidade

    Carreira (regra)Isolado(exceo)

    No so de carreira

    Preferencialmente para

    servidores efetivos

    Promoes grau a grau

    Merecimento e Antiguidade

    Alternadamente

    Cargos pblicos:

    Art. 4 Os cargos pblicos estaduais, acessveis a todos os brasileiros que preencham os requisitos legais para a investidura e aos estrangeiros na forma da Lei Complementar, so de provimento efetivo e em comisso.

    1 Os cargos em comisso, de livre nomeao e exonerao, no sero organizados em carreira.

    2 Os cargos em comisso, preferencialmente, e as funes gratificadas, com atribuies definidas de chefia, assistncia e assessoramento, sero exercidos por servidores do quadro permanente, ocupantes de cargos tcnicos ou profissionais, nos casos e condies previstos em lei.

    Art. 5 Os cargos de provimento efetivo sero organizados em carreira, com promoes de grau a grau, mediante aplicao de critrios alternados de merecimento e antiguidade.

    Pargrafo nico. Podero ser criados cargos isolados quando o nmero no comportar a organizao em carreira.

    Art. 6 A investidura em cargo pblico de provimento efetivo depender de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos.

    Pargrafo nico. A investidura de que trata este artigo ocorrer com a posse.

  • www.acasadoconcurseiro.com.br8

    Requisitos para o ingresso no servio pblico:

    I a nacionalidade brasileira;

    II estar quite com as obrigaes militares e eleitorais;

    III idade mnima de 18 anos;

    IV aptido fsica e mental;

    V estar no gozo dos direitos polticos;

    VI ter atendido s condies prescritas para o cargo.

    Art. 8 Preceder sempre, ao ingresso no servio pblico estadual, a inspeo mdica realizada pelo rgo de percia oficial.

    1 Podero ser exigidos exames suplementares de acordo com a natureza de cada cargo, nos termos da lei.

    2 Os candidatos julgados temporariamente inaptos podero requerer nova inspeo mdica, no prazo de 30 dias, a contar da data que dela tiverem cincia.

    Art. 9 Integrar a inspeo mdica de que trata o artigo anterior, o exame psicolgico, que ter carter informativo.

    TTULO II

    Do Provimento, Promoo, Vacncia, Remoo e Redistribuio

    CAPTULO IDO PROVIMENTO

    Art. 10. So formas de provimento de cargo pblico:

    I nomeao;

    II readaptao;

    III reintegrao;

    IV reverso;

    V aproveitamento;

    VI reconduo.

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 9

    CAPTULO IIDO RECRUTAMENTO E SELEO

    Seo IDISPOSIES GERAIS

    Art. 11. O recrutamento geral e destina-se a selecionar candidatos, atravs de concurso pblico para preenchimento de vagas existentes no quadro de lotao de cargos dos rgos integrantes da estrutura organizacional do Estado.

    Seo IIDO CONCURSO PBLICO

    Art. 12. O concurso pblico tem como objetivo selecionar candidatos nomeao em cargos de provimento efetivo, podendo ser de provas ou de provas e ttulos, na forma do regulamento.

    1 As condies para a realizao do concurso sero fixadas em edital, que ser publicado no Dirio Oficial do Estado e em jornal de grande circulao.

    2 No ficaro sujeitos a limite de idade os ocupantes de cargos pblicos estaduais de provi-mento efetivo.

    3 As provas devero aferir, com carter eliminatrio, os conhecimentos especficos exigidos para o exerccio do cargo.

    4 Sero considerados como ttulos somente os cursos ou atividades desempenhadas pe-los candidatos, se tiverem relao direta com as atribuies do cargo pleiteado, sendo que os pontos a eles correspondentes no podero somar mais de vinte e cinco por cento do total dos pontos do concurso.

    5 Os componentes da banca examinadora devero ter qualificao, no mnimo, igual exigi-da dos candidatos, e sua composio dever ser publicada no Dirio Oficial do Estado.

    Art. 13. O desempate entre candidatos aprovados no concurso em igualdade de condies, obede-cer aos seguintes critrios:

    I maior nota nas provas de carter eliminatrio, considerando o peso respectivo;

    II maior nota nas provas de carter classificatrio, se houver, prevalecendo a que tiver maior peso;

    III sorteio pblico, que ser divulgado atravs de edital publicado na imprensa, com antece-dncia mnima de 3 (trs) dias teis da sua realizao.

    Art. 14. O prazo de validade do concurso ser de at 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado, uma nica vez, por igual perodo, no interesse da Administrao.

    Pargrafo nico. Enquanto houver candidatos aprovados em concurso pblico com prazo de validade no expirado, em condies de serem nomeados, no ser aberto novo concurso para o mesmo cargo.

  • www.acasadoconcurseiro.com.br10

    Art. 15. s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de concorrer nos concursos pblicos para provimento de cargos, cujas atribuies sejam compatveis com a deficincia de que so portadoras.

    Pargrafo nico. A lei reservar percentual de cargos e definir critrios de admisso das pes-soas nas condies deste artigo.

    CAPTULO IIIDA NOMEAO

    Art. 16. A nomeao far-se-:

    I em carter efetivo, quando se tratar de candidato aprovado em concurso pblico para provi-mento em cargo efetivo de carreira ou isolado;

    II em comisso, quando se tratar de cargo de confiana de livre exonerao.

    Pargrafo nico. A nomeao em carter efetivo obedecer rigorosamente ordem de classifi-cao dos aprovados, ressalvada a hiptese de opo do candidato por ltima chamada.

    CAPTULO IVDA LOTAO

    Art. 17. Lotao a fora de trabalho qualitativa e quantitativa de cargos nos rgos em que, efeti-vamente, devam ter exerccio os servidores, observados os limites fixados para cada repartio ou unidade de trabalho.

    1 A indicao do rgo, sempre que possvel, observar a relao entre as atribuies do cargo, as atividades especficas da repartio e as caractersticas individuais apresentadas pelo servidor.

    2 Tanto a lotao como a relotao podero ser efetivadas a pedido ou ex-officio, atenden-do ao interesse da Administrao.

    3 Nos casos de nomeao para cargos em comisso ou designao para funes gratificadas, a lotao ser compreendida no prprio ato.

    CAPTULO V DA POSSE

    Art. 18. Posse a aceitao expressa do cargo, formalizada com a assinatura do termo no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da nomeao, prorrogvel por igual perodo a pedido do interessado.

    1 Quando se tratar de servidor legalmente afastado do exerccio do cargo, o prazo para a posse comear a fluir a partir do trmino do afastamento.

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 11

    2 A posse poder dar-se mediante procurao especfica.

    3 No ato da posse, o servidor dever apresentar declarao quanto ao exerccio ou no de outro cargo, emprego ou funo pblica.

    Art. 19. A autoridade a quem couber dar posse verificar, sob pena de responsabilidade, se foram cumpridas as formalidades legais prescritas para o provimento do cargo.

    Art. 20. Se a posse no se der no prazo referido no artigo 18, ser tornada sem efeito a nomeao.

    Art. 21. So competentes para dar posse:

    I o Governador do Estado, aos titulares de cargos de sua imediata confiana;

    II os Secretrios de Estado e os dirigentes de rgo diretamente ligados ao chefe do Poder Executivo, aos seus subordinados hierrquicos.

    CAPTULO VI DO EXERCCIO

    Art. 22. Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo e dar-se- no prazo de at 30 (trinta) dias contados da data da posse.

    1 Ser tornada sem efeito a nomeao do servidor que no entrar em exerccio no prazo es-tabelecido neste artigo.

    2 Compete chefia imediata da unidade administrativa onde for lotado o servidor, dar-lhe exerccio e providenciar nos elementos necessrios complementao de seus assentamentos individuais.

    3 A readaptao e a reconduo, bem como a nomeao em outro cargo, com a conseqen-te exonerao do anterior, no interrompem o exerccio.

    4 O prazo de que trata este artigo, para os casos de reintegrao, reverso e aproveitamento, ser contado a partir da publicao do ato no Dirio Oficial do Estado.

    Art. 23. O servidor removido ou redistribudo ex-officio, que deva ter exerccio em outra locali-dade, ter 15 (quinze) dias para entrar em exerccio, includo neste prazo, o tempo necessrio ao deslocamento para a nova sede.

    Pargrafo nico. Na hiptese de o servidor encontrar-se afastado do exerccio do cargo, o prazo a que se refere este artigo ser contado a partir do trmino do afastamento.

    Art. 24. A efetividade do servidor ser comunicada ao rgo competente mensalmente, por escrito, na forma do regulamento.

    Pargrafo nico. A aferio da freqncia do servidor, para todos os efeitos, ser apurada atra-vs do ponto, nos termos do regulamento.

    Art. 25. O servidor poder afastar-se do exerccio das atribuies do seu cargo no servio pblico estadual, mediante autorizao do Governador, nos seguintes casos:

    I colocao disposio;

  • www.acasadoconcurseiro.com.br12

    II estudo ou misso cientfica, cultural ou artstica;

    III estudo ou misso especial de interesse do Estado.

    1 O servidor somente poder ser posto disposio de outros rgos da administrao di-reta, autarquias ou fundaes de direito pblico do Estado, para exercer funo de confiana.

    2 O servidor somente poder ser posto disposio de outras entidades da administrao indireta do Estado ou de outras esferas governamentais, para o exerccio de cargo ou funo de confiana.

    3 Ficam dispensados da exigncia do exerccio de cargo ou funo de confiana, prevista nos pargrafos anteriores: (Includo pela Lei Complementar n 10.727/96)

    I os afastamentos de servidores para o Sistema nico de Sade; (Includo pela Lei Comple-mentar n 10.727/96)

    II os afastamentos nos casos em que haja necessidade comprovada e inadivel do servio, para o exerccio de funes correlatas s atribuies do cargo, desde que haja previso em con-vnio. (Includo pela Lei Complementar n 10.727/96)

    4 Do pedido de afastamento do servidor dever constar expressamente o objeto do mesmo, o prazo de sua durao e, conforme o caso, se com ou sem nus para a origem. (Renumerado pela Lei Complementar n 10.727/96)

    Art. 26. Salvo nos casos previstos nesta lei, o servidor que interromper o exerccio por mais de 30 (trinta) dias consecutivos ser demitido por abandono de cargo, com base em resultado apurado em inqurito administrativo.

    Art. 27. O servidor preso para perquirio de sua responsabilidade em crime comum ou funcional ser considerado afastado do exerccio do cargo, observado o disposto no inciso IV do artigo 80.

    1 Absolvido, ter considerado este tempo como de efetivo exerccio, sendo-lhe ressarcidas as diferenas pecunirias a que fizer jus.

    2 No caso de condenao, e se esta no for de natureza que determine a demisso, continu-ar afastado at o cumprimento total da pena.

    CAPTULO VIIDO ESTGIO PROBATRIO

    Art. 28. Estgio probatrio o perodo de 2 (dois) anos em que o servidor, nomeado em carter efetivo, ficar em observao e durante o qual ser verificada a convenincia ou no de sua confir-mao no cargo, mediante a apurao dos seguintes requisitos: (Vide art. 6. da Emenda Constitu-cional Federal n 19/98)

    I disciplina;

    II eficincia;

    III responsabilidade;

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 13

    IV produtividade;

    V assiduidade.

    Pargrafo nico. Os requisitos estabelecidos neste artigo, os quais podero ser desdobrados em outros, sero apurados na forma do regulamento.

    Art. 29. A aferio dos requisitos do estgio probatrio processar-se- no perodo mximo de at 20 (vinte) meses, a qual ser submetida avaliao da autoridade competente, servindo o perodo restante para aferio final, nos termos do regulamento.

    1 O servidor que apresente resultado insatisfatrio ser exonerado ou, se estvel, recondu-zido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no pargrafo nico do artigo 54.

    2 Antes da formalizao dos atos de que trata o 1, ser dada ao servidor vista do processo correspondente, pelo prazo de 5 (cinco) dias, para, querendo, apresentar sua defesa, que ser submetida, em igual prazo, apreciao do rgo competente.

    3 Em caso de recusa do servidor em ser cientificado, a autoridade poder valer-se de teste-munhas do prprio local de trabalho ou, em caso de inassiduidade, a cientificao poder ser por correspondncia registrada.

    CAPTULO VIII DA ESTABILIDADE

    Art. 30. O servidor nomeado em virtude de concurso, na forma do artigo 12, adquire estabilidade no servio pblico, aps dois anos de efetivo exerccio, cumprido o estgio probatrio. (Vide art. 6. da Emenda Constitucional Federal n 19/98)

    Art. 31. O servidor pblico estvel s perder o cargo em virtude de sentena judicial transitada em julgado, ou mediante processo administrativo em que lhe tenha sido assegurada ampla defesa.

    CAPTULO IXDO REGIME DE TRABALHO

    Art. 32. O Governador do Estado determinar, quando no discriminado em lei ou regulamento, o horrio de trabalho dos rgos pblicos estaduais.

    Art. 33. Por necessidade imperiosa de servio, o servidor poder ser convocado para cumprir ser-vio extraordinrio, desde que devidamente autorizado pelo Governador. (Vide Lei Complementar n 11.649/01)

    1 Consideram-se extraordinrias as horas de trabalho realizadas alm das normais estabele-cidas por jornada diria para o respectivo cargo.

    2 O horrio extraordinrio de que trata este artigo no poder exceder a 25% (vinte e cinco por cento) da carga horria diria a que estiver sujeito o servidor.

  • www.acasadoconcurseiro.com.br14

    3 Pelo servio prestado em horrio extraordinrio, o servidor ter direito a remunerao, facultada a opo em pecnia ou folga, nos termos da lei.

    Art. 34. Considera-se servio noturno o realizado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte, observado o previsto no artigo 113.

    Pargrafo nico. A hora de trabalho noturno ser computada como de cinqenta e dois minu-tos e trinta segundos.

    CAPTULO XDA PROMOO

    Art. 35. Promoo a passagem do servidor de um grau para o imediatamente superior, dentro da respectiva categoria funcional.

    Art. 36. As promoes de grau a grau, nos cargos organizados em carreira, obedecero aos critrios de merecimento e antigidade, alternadamente, na forma da lei, que dever assegurar critrios objetivos na avaliao do merecimento.

    Art. 37. Somente poder concorrer promoo o servidor que:

    I preencher os requisitos estabelecidos em lei;

    II no tiver sido punido nos ltimos 12 (doze) meses com pena de suspenso, convertida, ou no em multa.

    Art. 38. Ser anulado, em benefcio do servidor a quem cabia por direito, o ato que formalizou inde-vidamente a promoo.

    Pargrafo nico. O servidor a quem cabia a promoo receber a diferena de retribuio a que tiver direito.

    CAPTULO XIDA READAPTAO

    Art. 39. Readaptao a forma de investidura do servidor estvel em cargo de atribuies e res-ponsabilidades mais compatveis com sua vocao ou com as limitaes que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental, podendo ser processada a pedido ou ex- officio.

    1 A readaptao ser efetivada, sempre que possvel, em cargo compatvel com a aptido do servidor, observada a habilitao e a carga horria exigidas para o novo cargo.

    2 A verificao de que o servidor tornou-se inapto para o exerccio do cargo ocupado, em virtude de modificaes em sua aptido vocacional ou no seu estado fsico ou psquico, ser re-alizada pelo rgo central de recursos humanos do Estado que vista de laudo mdico, estudo social e psicolgico, indicar o cargo em que julgar possvel a readaptao.

    3 Definido o cargo, sero cometidas as respectivas atribuies ao servidor em estgio experi-mental, pelo rgo competente, por prazo no inferior a 90 (noventa) dias, o que poder ser re-alizado na mesma repartio ou em outra, atendendo, sempre que possvel, s peculiaridades do caso, mediante acompanhamento sistemtico.

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 15

    4 No caso de inexistncia de vaga, sero cometidas ao servidor as atribuies do cargo indi-cado, at que se disponha deste para o regular provimento.

    Art. 40. Se o resultado da inspeo mdica concluir pela incapacidade para o servio pblico, ser deter-minada a aposentadoria do readaptando.

    Art. 41. Em nenhuma hiptese poder a readaptao acarretar aumento ou diminuio da remune-rao do servidor, exceto quando se tratar da percepo de vantagens cuja natureza inerente ao exerccio do novo cargo.

    Pargrafo nico. Realizando-se a readaptao em cargo de padro de vencimento inferior, fi-car assegurada ao servidor a remunerao correspondente do cargo que ocupava anterior-mente.

    Art. 42. Verificada a adaptabilidade do servidor no cargo e comprovada sua habilitao ser forma-lizada sua readaptao, por ato de autoridade competente.

    Pargrafo nico. O rgo competente poder indicar a delimitao de atribuies no novo car-go ou no cargo anterior, apontando aquelas que no podem ser exercidas pelo servidor e, se necessrio, a mudana de local de trabalho.

    CAPTULO XIIDA REINTEGRAO

    Art. 43. Reintegrao o retorno do servidor demitido ao cargo anteriormente ocupado, ou ao resultante de sua transformao, em conseqncia de deciso administrativa ou judicial, com res-sarcimento de prejuzos decorrentes do afastamento.

    1 Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenizao, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.

    2 Na hiptese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficar em disponibilidade, observado o disposto nos artigos 51 a 53.

    3 O servidor reintegrado ser submetido inspeo mdica e, verificada a incapacidade para o servio pblico, ser aposentado.

    CAPTULO XIIIDA REVERSO

    Art. 44. Reverso o retorno atividade do servidor aposentado por invalidez, quando verificada, por junta mdica oficial, a insubsistncia dos motivos determinantes da aposentadoria.

    1 O servidor que reverter ter assegurada a retribuio correspondente situao funcional que detinha anteriormente aposentadoria.

    2 Ao servidor que reverter, aplicam-se as disposies dos artigos 18 e 22, relativas posse e ao exerccio, respectivamente.

  • www.acasadoconcurseiro.com.br16

    Art. 45. A reverso far-se-, a pedido ou ex-officio, no mesmo cargo ou no resultante de sua trans-formao.

    Art. 46. O servidor com mais de 60 (sessenta) anos no poder ter processada a sua reverso.

    Art. 47. O servidor que reverter no poder ser aposentado antes de decorridos 5 (cinco) anos de efetivo exerccio, salvo se sobrevier outra molstia que o incapacite definitivamente ou for invalidado em conse-qncia de acidente ou de agresso no-provocada no exerccio de suas atribuies.

    Pargrafo nico. Para efeito deste artigo, no ser computado o tempo em que o servidor, aps a reverso, tenha se licenciado em razo da mesma molstia.

    Art. 48. O tempo em que o servidor esteve aposentado ser computado, na hiptese de reverso, exclusivamente para fins de nova aposentadoria.

    CAPTULO XIVDA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO

    Seo IDA DISPONIBILIDADE

    Art. 49. A disponibilidade decorrer da extino do cargo ou da declarao da sua desnecessidade.

    Pargrafo nico. O servidor estvel ficar em disponibilidade at seu aproveitamento em outro cargo.

    Art. 50. O provento da disponibilidade ser igual ao vencimento do cargo, acrescido das vantagens permanentes.

    Pargrafo nico. O servidor em disponibilidade ser aposentado se, submetido inspeo m-dica, for declarado invlido para o servio pblico.

    Seo IIDO APROVEITAMENTO

    Art. 51. Aproveitamento o retorno atividade do servidor em disponibilidade e far- se-, obriga-toriamente, em cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado.

    Art. 52. O rgo central de recursos humanos poder indicar o aproveitamento do servidor em disponibilidade, em vaga que vier a ocorrer nos rgos ou entidades da Administrao Pblica esta-dual, na forma do regulamento.

    Art. 53. Salvo doena comprovada por junta mdica oficial, ser tornado sem efeito o aproveita-mento e cassada a disponibilidade, se o servidor no entrar em exerccio no prazo de 30 (trinta) dias.

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 17

    CAPTULO XV DA RECONDUO

    Art. 54. Reconduo o retorno do servidor estvel ao cargo anteriormente ocupado e decorrer de:

    I obteno de resultado insatisfatrio em estgio probatrio relativo a outro cargo;

    II reintegrao do anterior ocupante do cargo.

    Pargrafo nico. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor ser aproveitado em outro, com a natureza e vencimento compatveis com o que ocupara, observado o disposto no artigo 52. (Vetado pelo Governador e mantido pela Assembleia Legislativa, conforme DOE n 66, de 08/04/94)

    PROVIMENTO

    Provimento o ato administrativo pelo qual a pessoa fsica vincula-se Administrao Pblica ou a um novo cargo, para prestao de um servio.

    Importante: A investidura em cargo pblico ocorrer com a posse.

    Formas de provimento de cargo pblico: NAR4

    NomeaoAproveitamentoReadaptaoReversoReintegraoReconduo

    Nomeao

    Nomeao forma originria de provimento de cargo pblico por pessoa fsica e pode ser:

    Nomeao em comisso quando se tratar de cargo de confiana (de livre nomeao e exonerao).

    Nomeao em carter efetivo quando se tratar de candidato aprovado em concurso p-blico para provimento em cargo efetivo de carreira ou isolado (obedecer rigorosamente ordem de classificao dos aprovados, ressalvada a hiptese de opo do candidato por ltima chamada).

    Concurso Nomeao Posse Exerccio Estgio ProbatrioEstabilida

    de Promoo

  • www.acasadoconcurseiro.com.br18

    Concurso Pblico

    Ser de provas ou de provas e ttulos (ttulos que tenham relao direta com as atribuies do cargo, no podendo somar mais de 25% do total dos pontos).

    A nomeao obedecer rigorosamente ordem de classificao dos aprovados, salvo op-o do candidato por ltima chamada.

    Validade de at 2 anos, prorrogveis uma nica vez, por igual perodo, no interesse da Ad-ministrao.

    No se abrir novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade no expirado.

    Pessoas portadoras de deficincia tm direito de se inscreverem em concursos para provi-mento de cargos cujas atribuies sejam compatveis com a sua deficincia.

    Posse

    a aceitao expressa do cargo: aprovada em concurso pblico e nomeada, a pessoa ter direito subjetivo posse, que dar-se- pela assinatura do respectivo termo.

    A posse deve ocorrer no prazo de 15 dias contados do da nomeao (prorrogvel por mais 15, a pedido do interessado), sob pena desta se tornar sem efeito a nomeao.

    A posse poder dar-se mediante procurao especfica.

    So competentes para dar posse:

    Governador do Estado, aos titulares de cargos de sua imediata confiana;

    Secretrios de Estado e os dirigentes de rgo diretamente ligados ao chefe do Poder Executivo, aos seus subordinados hierrquicos.

    A autoridade a quem couber dar posse verificar, sob pena de responsabi-lidade, se foram cumpridas as formalidades legais prescritas para o provi-mento do cargo.

    Quando se tratar de servidor legalmente afastado do exerccio do cargo, o prazo para a posse comear a fluir a partir do trmino do afastamento.

    No ato da posse, o servidor dever apresentar declarao quanto ao exerccio ou no de outro cargo, emprego ou funo pblica.

    Exerccio

    o efetivo desempenho das atribuies do cargo.

    O servidor dever entrar em exerccio em at 30 dias contados da posse, sob pena de sob pena de tornar-se sem efeito sua nomeao.

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 19

    Compete chefia imediata da unidade administrativa onde for lotado o servidor, dar-lhe exerccio.

    O servidor removido ou redistribudo ex-officio, que deva ter exerccio em outra locali-dade, ter 15 dias para entrar em exerccio, includo neste prazo, o tempo necessrio ao deslocamento para a nova sede.

    Art. 26. Salvo nos casos previstos nesta lei, o servidor que interromper o exerccio por mais de 30 dias consecutivos ser demitido por abandono de cargo, com base em resultado apurado em inqurito administrativo.

    Art. 27. O servidor preso para perquirio de sua responsabilidade em crime comum ou funcional ser considerado afastado do exerccio do cargo, observado o disposto no inciso IV do artigo 80 (perde 1/3 da sua remunerao durante o afastamento).

    1 Absolvido, ter considerado este tempo como de efetivo exerccio, sendo-lhe ressarcidas as diferenas pecunirias a que fizer jus.

    2 No caso de condenao, e se esta no for de natureza que determine a demisso, continuar afastado at o cumprimento total da pena.

    Estgio Probatrio

    Segundo expresso no Estatuto (art. 28), estgio probatrio o pero-do de 2 (dois) anos em que o servidor, nomeado em carter efetivo, ficar em observao e durante o qual ser verificada a convenincia ou no de sua confirmao no cargo. (Vide art. 6. da Emenda Cons-titucional Federal n 19/98)

    No entanto, ATENO, esse prazo inconstitucional, j que aps a EC 19/98, o prazo de es-tgio probatrio seria equivalente aos 3 anos da estabilidade (CF Art. 41. So estveis aps trs anos de efetivo exerccio os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso pblico).

    Alm disso: Decreto n 44376/2006: Art. 1 Estgio Probatrio o perodo de trs anos de exerccio do servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo.

    Durante o estgio probatrio ser verificada a convenincia ou no da confirmao no cargo ao servidor, mediante a apurao dos seguintes Fatores: PERDA

    Produtividade: avalia a qualidade na apresentao do trabalho, a capacidade em assimilar e aplicar os ensinamentos na execuo de suas atividades.

    Eficincia: avalia o grau de conhecimento, o modo como utiliza e mantm o material e equipa-mentos, o modo como executa suas atividades e o grau de iniciativa para solucionar problemas.

    Responsabilidade: analisa como cumpre suas obrigaes, o interesse e a disposio na execu-o de suas atividades.

    Disciplina: verifica a integrao s regras, normas e procedimentos estabelecidos para o bom andamento do servio, bem como a forma com que se relaciona no ambiente de trabalho.

  • www.acasadoconcurseiro.com.br20

    Assiduidade: avalia a freqncia e o cumprimento do horrio de trabalho.

    O servidor no aprovado no estgio probatrio ser exonerado ou, se estvel, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.

    A inabilitao no estgio depender de processo administrativo prvio (no disciplinar PAD)

    Observaes:

    1. admitido que a pessoa opte pelo retorno ao cargo de origem.

    2. Em regra, se fizer concurso para novo cargo, haver novo estgio probatrio.

    3. Pode exercer cargo em comisso ou funo de confiana.

    Estabilidade (diferente de efetividade)

    Art. 30. O servidor nomeado em virtude de concurso, na forma do artigo 12, adquire estabilidade no servio pblico, aps dois anos de efetivo exerccio, cumprido o estgio probatrio. (Vide art. 6 da Emenda Constitucional Federal n 19/98)

    Segundo o Estatuto: O servidor pblico estvel s perder o cargo em virtude de:

    a) sentena judicial transitada em julgado oub) processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

    Segundo a CF: o servido poder perder o cargo, tambm, mediante procedimento de c) avaliao peridica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla de-fesa; d) despesa de pessoal acima dos limites legais.

    Promoo

    Promoo a passagem do servidor de um grau para o imediatamente superior, dentro da respectiva categoria funcional.

    Ocorre apenas nos cargos que possuem planos de carreira, sendo que os critrios para a promoo so merecimento e antiguidade, alterna-damente.

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 21

    Readaptao

    Readaptao a forma de investidura do servidor estvel em cargo de atribuies e responsabilidades mais compatveis com sua vocao ou com as limitaes que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental, podendo ser processada a pedido ou ex- officio.

    A readaptao ser efetivada, sempre que possvel, em cargo compat-vel com a aptido do servidor, observada a habilitao e a carga horria exigidas para o novo cargo (se vencimento inferior = ser assegurado a $ do cargo anterior).

    No caso de inexistncia de vaga, sero cometidas ao servidor as atribuies do cargo indi-cado, at que se disponha deste para o regular provimento.

    Reintegrao

    Reintegrao o retorno do servidor demitido ao cargo anteriormente ocupado, ou ao resultante de sua transformao, em conseqncia de deciso administrativa ou judicial, com ressarcimento de prejuzos decorrentes do afastamento.

    Se o cargo tiver sido extinto, o servidor ficar em disponibilidade.

  • www.acasadoconcurseiro.com.br22

    Se o cargo encontrar-se provido, o seu eventual ocupante ser a) reconduzido ao cargo de origem, sem direito indenizao ou b) aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em c) disponibilidade.

    Reverso

    o retorno atividade do servidor aposentado por invalidez, quando verificada, por junta mdica oficial, a insubsistncia dos motivos determinantes da aposentadoria.

    O servidor que reverter ter assegurada a retribuio correspondente situao funcional que detinha anteriormente aposentadoria e far--se-, a pedido ou ex-officio, no mesmo cargo ou no resultante de sua transformao.

    O servidor com mais de 60 anos no poder ter processada a sua reverso.

    Aproveitamento

    Aproveitamento o retorno atividade de servidor em disponibilidade e ser feito obrigatoriamente, em cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado.

    O servidor estvel ficar em disponibilidade quando o cargo declarado desnecessrio ou for extinto, at seu adequado aproveitamento em outro cargo (que poder ser nos rgos ou entidades da Administrao Pblica estadual), recebendo a remunerao do cargo + vantagens permanentes, at seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    Reconduo

    o retorno do servidor estvel ao cargo anteriormente ocupado. Ocorrer em 2 hipteses:

    Obteno de resultado insatisfatrio em estgio probatrio rela-tivo a outro cargo (ex.: era estvel em cargo tcnico do TJ, poste-riormente foi aprovado no concurso para analista do TJ, mas no foi aprovado no estgio probatrio deste; ento ser reconduzido ao cargo que ocupava anteriormente).

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 23

    Reintegrao do anterior ocupante (ex.: A ocupava determinado cargo, foi demitido e, por determinao judicial, acabou sendo reintegrado; B que estava ocupando seu cargo ser reconduzido ao cargo que ocupava anteriormente).

    Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor ser aproveitado em outro.

    Funk do Provimento

    N de Nomeao, por a que eu to dentro

    Se ficar disponvel, vai ter Aproveitamento

    R de Reverso, retornou o aposentado

    Fez Readaptao, porque ficou bem limitado

    Na Reintegrao, foi demitido injustamente

    E na Reconduo, rodou no estgio, minha gente?!

    CAPTULO XVIDA VACNCIA

    Art. 55. A vacncia do cargo decorrer de:

    I exonerao;

    II demisso;

    III readaptao;

    IV aposentadoria;

    V reconduo;

    IV falecimento.

    Pargrafo nico. A abertura da vaga ocorrer na data da publicao da lei que criar o cargo ou do ato que formalizar qualquer das hipteses previstas neste artigo.

    Art. 56. A exonerao dar-se-:

    I a pedido do servidor;

    II ex-officio, quando:

    a) se tratar de cargo em comisso, a critrio da autoridade competente;

    b) no forem satisfeitas as condies do estgio probatrio.

    Art. 57. A demisso decorrer de aplicao de pena disciplinar na forma prevista em lei.

  • www.acasadoconcurseiro.com.br24

    VACNCIA

    Vacncia o ato administrativo que desfaz o vnculo da pessoa fsica com a Administrao Pblica ou com o cargo anteriormente ocupado pelo servidor.. A vacncia do cargo pblico decorrer de:

    Exonerao; Demisso; Readaptao; Aposentadoria; Reconduo; Falecimento.

    Exonerao ato que gera o desligamento do servidor sem carter de penalidade.

    Exonerao poder ser:

    I a pedido do servidor;

    II de oficio quando

    a) se tratar de cargo em comisso, a critrio da autoridade competente; ou quandob) no forem satisfeitas as condies do estgio probatrio.

    Demisso ato que gera o desligamento do servidor com carter de penalidade, ou seja, decorrer de aplicao de pena disciplinar na forma prevista em lei.

    Readaptao quando o servidor readaptado a outro cargo, ocorre a vacncia do que ocupava.

    Aposentadoria o direito inatividade remunerada, gerando a vacncia do cargo que o servidor ocupava.

    Reconduo ao ser reconduzido a outro cargo, o que estava ficar vago.

    Falecimento com a morte do servidor, obviamente, ocorrer a vacncia do seu cargo.

    Obs.: A Readaptao e Reconduo caracterizam-se como formas de Provimento e tambm de Vacncia.

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 25

    CAPTULO XVIIDA REMOO E DA REDISTRIBUIO

    Seo IDA REMOO

    Art. 58. Remoo o deslocamento do servidor, a pedido ou ex-officio, com ou sem mudana de sede:

    I de uma repartio para outra;

    II de uma unidade de trabalho para outra, dentro da mesma repartio.

    1 Dever ser sempre comprovada por junta mdica, a remoo, a pedido, por motivo de sade do servidor, do cnjuge deste ou dependente, mediante prvia verificao da existncia de vaga.

    2 Sendo o servidor removido da sede, dar-se-, sempre que possvel, a remoo do cnjuge, que for tambm servidor estadual; no sendo possvel, observar-se- o disposto no artigo 147.

    Art. 59. A remoo por permuta ser processada a pedido de ambos os interessados, ouvidas, pre-viamente, as chefias envolvidas.

    Seo IIDA REDISTRIBUIO

    Art. 60. Redistribuio o deslocamento do servidor com o respectivo cargo, de um quadro de pes-soal ou entidade para outro do mesmo Poder, cujos planos de cargos e vencimentos sejam idnticos. (Vide Leis ns 11.407/00 e 13.422/10)

    1 Dar-se-, exclusivamente, a redistribuio, para ajustamento de quadros de pessoal s ne-cessidades dos servios, inclusive nos casos de reorganizao, extino ou criao de rgo ou entidade, na forma da lei.

    2 Nos casos de extino de rgo ou entidade, os servidores estveis que no puderem ser redistribudos, nos termos deste artigo, sero colocados em disponibilidade, at seu aproveita-mento na forma do artigo 51.

    3 O disposto neste artigo no se aplica aos cargos definidos em lei como de lotao privati-va. (Vetado pelo Governador e mantido pela Assembleia Legislativa, conforme DOE n 66, de 08/04/94)

    CAPTULO XVIIIDA SUBSTITUIO

    Art. 61. Os servidores investidos em cargos em comisso ou funes gratificadas tero substitutos, durante seus afastamentos ou impedimentos eventuais, previamente designados pela autoridade competente.

    Pargrafo nico. O substituto far jus ao vencimento do cargo ou funo na proporo dos dias de efetiva substituio iguais ou superiores a 10 (dez) dias consecutivos, computveis para os efeitos dos artigos 102 e 103 desta lei.

  • www.acasadoconcurseiro.com.br26

    REMOO, REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

    REMOO

    A remoo o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofcio, com ou sem mudana de sede:

    I de uma repartio para outra;

    II de uma unidade de trabalho para outra, dentro da mesma repartio.

    Dever ser sempre comprovada por junta mdica, a remoo, a pedido, por motivo de sade do servidor, do cnjuge deste ou dependente, mediante prvia verificao da existncia de vaga.

    Sendo o servidor removido da sede, dar-se-, sempre que possvel, a remoo do cnjuge, que for tambm servidor estadual; no sendo possvel, observar-se- o disposto no artigo 147 (Licena para acompanhar o cnjuge).

    A remoo por permuta ser processada a pedido de ambos, ouvidas as chefias.

    REDISTRIBUIO

    Redistribuio o deslocamento do servidor com o respectivo cargo, de um quadro de pessoal ou entidade para outro do mesmo Poder, cujos planos de cargos e vencimentos sejam idnticos.

    Dar-se-, exclusivamente, a redistribuio, para ajustamento de quadros de pessoal s ne-cessidades dos servios, inclusive nos casos de reorganizao, extino ou criao de rgo ou entidade, na forma da lei.

    Nos casos de extino de rgo ou entidade, os servidores estveis que no puderem ser redistribudos, nos termos deste artigo, sero colocados em disponibilidade, at seu apro-veitamento.

    SUBSTITUIO

    Os servidores investidos em cargos em comisso ou funes gratificadas tero substitutos, du-rante seus afastamentos ou impedimentos eventuais, previamente designados pela autoridade competente.

    O substituto far jus ao vencimento do cargo ou funo na proporo dos dias de efetiva substituio iguais ou superiores a 10 dias consecutivos.

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 27

    TTULO III

    Dos Direitos e Vantagens

    CAPTULO IIDAS FRIAS

    Art. 67. O servidor gozar, anualmente, 30 (trinta) dias de frias.

    1 Para o primeiro perodo aquisitivo de frias sero exigidos 12 (doze) meses de exerccio.

    2 vedado levar conta de frias qualquer falta ao servio.

    3 facultado o gozo de frias em dois perodos, no inferiores a 10 (dez) dias consecutivos.

    Art. 68. Ser pago ao servidor, por ocasio das frias, independentemente de solicitao, o acrsci-mo constitucional de 1/3 (um tero) da remunerao do perodo de frias, pago antecipadamente.

    1 O pagamento da remunerao de frias ser efetuado antecipadamente ao servidor que o requerer, juntamente com o acrscimo constitucional de 1/3 (um tero), antes do incio do referido perodo.

    2 Na hiptese de frias parceladas poder o servidor indicar em qual dos perodos utilizar a faculdade de que trata este artigo.

    Art. 69. Durante as frias, o servidor ter direito a todas as vantagens inerentes ao cargo como se estivesse em exerccio.

    Art. 70. O servidor que opere direta e permanentemente com Raios X ou substncias radioativas, prximas a fontes de irradiao, ter direito, quando no efetivo exerccio de suas atribuies, a 20 (vinte) dias consecutivos de frias por semestre, no acumulveis e intransferveis.

    Art. 71. Por absoluta necessidade de servio e ressalvadas as hipteses em que haja legislao es-pecfica, as frias podero ser acumuladas at o mximo de dois perodos anuais.

    Art. 72. As frias somente podero ser interrompidas por motivos de calamidade pblica, comoo interna, convocao para jri, servio militar ou eleitoral ou por superior interesse pblico.

    Art. 73. Se o servidor vier a falecer, quando j implementado o perodo de um ano, que lhe asse-gure o direito a frias, a retribuio relativa ao perodo, descontadas eventuais parcelas correspon-dentes antecipao, ser paga aos dependentes legalmente constitudos.

    Art. 74. O servidor exonerado far jus ao pagamento da remunerao de frias proporcionalmente aos meses de efetivo exerccio, descontadas eventuais parcelas j frudas.

    Pargrafo nico. O pagamento de que trata este artigo corresponder a 1/12 (um doze avos) da remunerao a que fizer jus o servidor na forma prevista no artigo 69, desta lei, relativa ao ms em que a exonerao for efetivada.

    Art. 75. O servidor que tiver gozado mais de 30 (trinta) dias de licena para tratar de interesses particulares ou para acompanhar o cnjuge, somente aps um ano de efetivo exerccio contado da data da apresentao far jus a frias.

  • www.acasadoconcurseiro.com.br28

    Art. 76. Perder o direito s frias o servidor que, no ano antecedente quele em que deveria goz--las, tiver mais de 30 (trinta) dias de faltas no justificadas ao servio.

    Art. 77. O servidor readaptado, relotado, removido ou reconduzido, quando em gozo de frias, no obrigado a apresentar-se antes de conclu-las.

    FRIAS

    O servidor gozar, anualmente, 30 dias de frias.

    Regra 30 dias por ano

    Operadores de Raio X 20 dias por semestre (servidor que opere direta e permanente-mente com Raios X ou substncias radioativas, prximas a fontes de irradiao, ter direito, quando no efetivo exerccio de suas atribuies a 20 dias consecutivos de frias por semes-tre, no acumulveis e intransferveis).

    Cumulao Por absoluta necessidade de servio e ressalvadas as hipteses em que haja legislao especfica, as frias podero ser acumuladas at o mximo de 2 perodos anuais.

    Parcelamento facultado o gozo de frias em 2 perodos, no inferiores a 10 dias conse-cutivos.

    Para o 1 perodo aquisitivo de frias sero exigidos 12 meses de exerccio.

    vedado levar conta de frias qualquer falta ao servio.

    Perder o direito s frias o servidor que, no ano antecedente quele em que deveria goz--las, tiver mais de 30 dias de faltas no justificadas ao servio.

    Ser pago ao servidor, por ocasio das frias, independentemente de solicitao, o acrs-cimo constitucional de 1/3 da remunerao do perodo de frias, pago antecipadamente (adicional de frias), sendo eu se parcelar as frias, o servidor poder optar em qual pero-do receber o adicional.

    Durante as frias, o servidor ter direito a todas as vantagens inerentes ao cargo como se estivesse em exerccio.

    CAPTULO IIIDO VENCIMENTO E DA REMUNERAO

    Art. 78. Vencimento a retribuio pecuniria devida ao servidor pelo efetivo exerccio do cargo, correspondente ao padro fixado em lei.

    Pargrafo nico. VETADO

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 29

    Art. 79. Remunerao o vencimento do cargo acrescido das vantagens pecunirias estabelecidas em lei.

    1 O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de carter permanente, irredut-vel, sendo vedada vinculao ou equiparao para efeitos de remunerao de pessoal.

    2 No integram a remunerao, para os efeitos do art. 37, inciso XI, da Constituio Federal, as vantagens de que tratam o inciso II do artigo 85 e o inciso VIII do artigo 100.

    Art. 80. O servidor perder:

    I a remunerao relativa aos dias em que faltar ao servio;

    II a parcela da remunerao diria, proporcional aos atrasos, ausncias e sadas antecipadas, iguais ou superiores a 60 (sessenta) minutos;

    III a metade da remunerao, na hiptese de converso da pena de suspenso em multa;

    IV um tero de sua remunerao durante o afastamento do exerccio do cargo, nas hipteses previstas no artigo 27.

    Pargrafo nico. No caso de faltas sucessivas, sero computados para efeito de desconto os perodos de repouso intercalados.

    Art. 81. Salvo por imposio legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidir sobre a remune-rao ou provento.

    Pargrafo nico. Mediante autorizao do servidor, poder haver consignao em folha de pa-gamento a favor de terceiros, a critrio da administrao e com reposio de custos, na forma definida em regulamento.

    Art. 82. As reposies e indenizaes ao errio sero descontadas em parcelas mensais no exce-dentes quinta parte da remunerao ou provento.

    Art. 83. Ter o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar eventuais dbitos com o errio, o servidor que for demitido ou exonerado.

    Pargrafo nico. A no-quitao do dbito no prazo previsto implicar sua inscrio na dvida ativa.

    Art. 84. O vencimento, a remunerao e o provento no sero objeto de arresto, seqestro ou pe-nhora, exceto nos casos de prestao de alimentos resultantes de deciso judicial.

    VENCIMENTO E REMUNERAO (ART. 78)

    Vencimento a retribuio pecuniria devida ao servidor pelo efetivo exerccio do cargo, correspondente ao padro fixado em lei (bsico).

    Remunerao o vencimento do cargo + as vantagens pecunirias estabelecidas em lei.

    Subsdio a parcela nica recebida pelo servidor, sem o acrscimo de qualquer outra verba remuneratria. Art. 39, 4, CF: Membros de Poder (ex.: Juzes de Direito), detentores de mandato eletivo (ex.: Deputado Federal), Ministros de Estado, Secretrios Estaduais e Municipais, e servidores pblicos policiais so remunerados obrigatoriamente por subsdios.

  • www.acasadoconcurseiro.com.br30

    Proventos a remunerao do servidor inativo (aposentado ou em disponibilidade).

    Vencimento Bsico (*no pode ser menor do que o s.m.)

    Remunerao Vencimento Bsico + vantagens pecunirias (*irredutvel)

    Subsdio Parcela nica CF

    Proventos remunerao do inativo

    O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de carter permanente, irredutvel.

    Nenhum servidor receber, a ttulo de vencimento bsico, importncia inferior ao salrio mnimo.

    Art. 80. O servidor perder:

    a remunerao relativa aos dias em que faltar ao servio;

    a parcela da remunerao diria, proporcional aos atrasos, ausncias e sadas antecipa-das, iguais ou superiores a 60 minutos;

    a metade da remunerao, na hiptese de converso da pena de suspenso em multa; (ao invs de ficar suspenso em casa, converte em multa, recebendo $ pela metade)

    1/3 de sua remunerao durante o afastamento do exerccio do cargo, nas hipteses pre-vistas no artigo 27 (O servidor preso para perquirio de sua responsabilidade em crime comum ou funcional ser considerado afastado do exerccio do cargo).

    Desconto sobre a remunerao: Salvo por imposio legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidir sobre a remunerao ou provento.

    Mediante autorizao do servidor, poder haver consignao em folha de pagamento a favor de terceiros, a critrio da administrao e com reposio de custos, na forma definida em regulamento.

    Dbitos com o errio: As reposies e indenizaes ao errio sero descontadas em par-celas mensais no excedentes quinta parte da remunerao ou provento.

    O servidor que for demitido ou exonerado ter o prazo de 60 dias para quitar eventuais dbitos com o errio, sob pena de inscrio na dvida ativa.

    CAPTULO IVDAS VANTAGENS

    Art. 85. Alm do vencimento, podero ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

    I indenizaes;

    II avanos;

    III gratificaes e adicionais;

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 31

    IV honorrios e jetons.

    Art. 86. As vantagens pecunirias no sero computadas, nem acumuladas, para efeito de conces-so de quaisquer outros acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico funda-mento.

    Art. 87. Salvo os casos previstos nesta lei, o servidor no poder receber a qualquer ttulo, seja qual for o motivo ou a forma de pagamento, nenhuma outra vantagem pecuniria dos rgos da Administrao Direta ou Indireta, ou outras organizaes pblicas, em razo de seu cargo, nas quais tenha sido mandado servir.

    Art. 88. As vantagens de que trata o artigo 85 no so incorporadas ao vencimento, em atividade, excetuando-se os avanos, o adicional por tempo de servio, a gratificao por exerccio de funo, a gratificao de representao e a gratificao de permanncia em servio, nos termos da lei. (Re-dao dada pela Lei Complementar n 10.530/95)

    1 A gratificao de representao por exerccio de funo integra o valor desta para os efei-tos de incorporao aos vencimentos em atividade, de incorporao aos proventos de aposen-tadoria e para clculo de vantagens decorrentes do tempo de servio. (Redao dada pela Lei Complementar n 10.530/95)

    2 Aos titulares de cargos de confiana optantes por gratificao por exerccio de funo j in-corporadas nos termos da lei, facultada a opo pela percepo da gratificao de represen-tao correspondente s atribuies da funo titulada. (Redao dada pela Lei Complementar n 10.530/95)

    3 Os servidores que incorporaram gratificao por exerccio de funo em atividade e os servidores inativos tero seus vencimentos e proventos revistos na forma estabelecida neste artigo. (Redao dada pela Lei Complementar n 10.530/95)

    Seo IDAS INDENIZAES

    Art. 89. Constituem indenizaes ao servidor:

    I ajuda de custo;

    II dirias;

    III transporte.

    Subseo IDA AJUDA DE CUSTO

    Art. 90. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalaes do servidor que, no interesse do servio, passe a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em carter permanente.

    Pargrafo nico. Correm por conta da Administrao as despesas de transporte do servidor e de sua famlia, compreendendo passagens, bagagens e bens pessoais.

    Art. 91. A ajuda de custo calculada sobre a remunerao do servidor, conforme se dispuser em regula-mento, no podendo exceder a importncia correspondente a 3 (trs) meses de remunerao.

  • www.acasadoconcurseiro.com.br32

    Art. 92. No ser concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.

    Art. 93. Ser concedida ajuda de custo ao servidor efetivo do Estado que for nomeado para cargo em comisso ou designado para funo gratificada, com mudana de domiclio.

    Pargrafo nico. No afastamento para exerccio de cargo em comisso, em outro rgo ou en-tidade da Unio, do Distrito Federal, dos estados ou dos municpios, o servidor no receber ajuda de custo do Estado.

    Art. 94. O servidor ficar obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, no se apresentar na nova sede, no prazo de 30 (trinta) dias.

    Subseo IIDAS DIRIAS

    Art. 95. O servidor que se afastar temporariamente da sede, em objeto de servio, far jus, alm das passagens de transporte, tambm a dirias destinadas indenizao das despesas de alimenta-o e pousada.

    1 Entende-se por sede a localidade onde o servidor estiver em exerccio em carter perma-nente.

    2 A diria ser concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o des-locamento no exigir pernoite fora da sede.

    3 No sero devidas dirias nos casos de remoo a pedido, nem nas hipteses em que o deslocamento da sede se constituir em exigncia permanente do servio.

    Art. 96. O servidor que receber dirias e, por qualquer motivo no se afastar da sede, fica obrigado a restitu-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

    Pargrafo nico. Na hiptese de o servidor retornar sede, em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, dever restituir as dirias recebidas em excesso, no perodo previsto no caput.

    Art. 97. As dirias, que devero ser pagas antes do deslocamento, sero calculadas sobre o valor bsico fixado em lei e sero percebidas pelo servidor que a elas fizer jus, na forma do regulamento. (Redao dada pela Lei Complementar n 10.530/95)

    Subseo IIIDA INDENIZAO DE TRANSPORTE

    Art. 98. Ser concedida indenizao de transporte ao servidor que realizar despesas com a utiliza-o de meio prprio de locomoo, para execuo de servios externos, por fora das atribuies prprias do cargo, conforme previsto em regulamento.

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 33

    Seo IIDOS AVANOS

    Art. 99. Por trinio de efetivo exerccio no servio pblico, o servidor ter concedido automatica-mente um acrscimo de 5% (cinco por cento), denominado avano, calculado na forma da lei. (Vide Lei Complementar n 10.795/96)

    1 O servidor far jus a tantos avanos quanto for o tempo de servio pblico em que perma-necer em atividade, computado na forma dos artigos 116 e 117. (Renumerado pela Lei Comple-mentar n 10.530/95)

    2 O disposto no caput e no pargrafo anterior no se aplica ao servidor cuja primeira in-vestidura no servio pblico estadual ocorra aps 30 de junho de 1995, hiptese em que ser observado o disposto no pargrafo seguinte. (Includo pela Lei Complementar n 10.530/95)

    3 Por trinio de efetivo exerccio no servio pblico, ao servidor ser concedido automatica-mente um acrscimo de 3% (trs por cento), denominado avano, calculado, na forma da lei. (Includo pela Lei Complementar n 10.530/95)

    Seo IIIDAS GRATIFICAES E ADICIONAIS

    Art. 100. Sero deferidos ao servidor as seguintes gratificaes e adicionais por tempo de servio e outras por condies especiais de trabalho:

    I gratificao por exerccio de funo;

    II gratificao natalina;

    III gratificao por regime especial de trabalho, na forma da lei;

    IV gratificao por exerccio de atividades insalubres, penosas ou perigosas;

    V gratificao por exerccio de servio extraordinrio;

    VI gratificao de representao, na forma da lei;

    VII gratificao por servio noturno;

    VIII adicional por tempo de servio;

    IX gratificao de permanncia em servio;

    X abono familiar;

    XI outras gratificaes, relativas ao local ou natureza do trabalho, na forma da lei.

    Subseo IDA GRATIFICAO

    POR EXERCCIO DE FUNO

    Art. 101. A funo gratificada ser percebida pelo exerccio de chefia, assistncia ou assessoramen-to, cumulativamente ao vencimento do cargo de provimento efetivo.

  • www.acasadoconcurseiro.com.br34

    Art. 102. O servidor efetivo que contar com 18 (dezoito) anos de tempo de servio computvel aposentadoria, se do sexo masculino ou 15 (quinze) anos, se do sexo feminino, e que houver exer-cido cargo em comisso, inclusive sob a forma de funo gratificada, por 2 (dois) anos completos, ter incorporada, ao vencimento do cargo, como vantagem pessoal, a importncia equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da funo gratificada, a cada 2 (dois) anos, at o limite mximo de 100% (cem por cento), na forma da lei. (Vetado pelo Governador e mantido pela Assembleia Legis-lativa, conforme DOE n 66, de 08/04/94) (Vide Leis Complementares ns 10.530/95 e 10.845/96)

    1 Quando mais de uma funo gratificada ou cargo em comisso houver sido exercido no perodo, ser incorporado aquele de maior valor, desde que desempenhado, no mnimo, por 1 (um) ano, ou quando no ocorrer tal hiptese, o valor da funo que tenha desempenhado por mais tempo. (Vide Lei Complementar n 10.248/94)

    2 O funcionrio que tenha exercido o cargo de Secretrio de Estado, far jus incorporao do valor equivalente gratificao de representao correspondente, na proporo estabeleci-da pelo caput, ressalvado o perodo mnimo de que trata o pargrafo anterior, que ser de 2 (dois) anos para esta situao. (Vetado pelo Governador e mantido pela Assembleia Legislativa, conforme DOE n 66, de 08/04/94) (Vide Lei Complementar n 10.257/94)

    3 O disposto no caput e nos pargrafos anteriores no se aplica ao servidor que no hou-ver exercido cargo em comisso, inclusive sob a forma de funo gratificada, at 30 de junho de 1995, hiptese em que ser observado o disposto no pargrafo seguinte. (Includo pela Lei Complementar n 10.530/95)

    4 O servidor efetivo que contar com dezoito (18) anos de tempo computvel aposentado-ria e que houver exercido cargo em comisso, inclusive sob a forma de funo gratificada, por dois (02) anos completos, ter incorporada ao vencimento do cargo, como vantagem pessoal, a importncia equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da funo gratificada. (Includo pela Lei Complementar n 10.530/95)

    I Quando mais de uma funo gratificada ou cargo em comisso houver sido exercido no pe-rodo, ser incorporado aquele de maior valor, desde que desempenhado, no mnimo, por dois (02) anos, ou quando no ocorrer tal hiptese, o valor da funo que tenha desempenhado por mais tempo; (Includo pela Lei Complementar n 10.530/95)

    II O servidor que tenha exercido o cargo de Secretrio de Estado far jus incorporao do valor equivalente gratificao de representao correspondente, nas condies estabelecidas neste artigo; (Includo pela Lei Complementar n 10.530/95)

    III A cada dois (02) anos completos de exerccio de funo gratificada, que excederem a dois iniciais, corresponder novo acrscimo de 20% (vinte por cento) at o limite de 100% (cem por cento), observada a seguinte correspondncia com o tempo computvel aposentadoria: (In-cludo pela Lei Complementar n 10.530/95)

    a) 20 anos, mximo de 40% (quarenta por cento) do valor; (Includo pela Lei Complementar n 10.530/95)

    b) 22 anos, mximo de 60% (sessenta por cento) do valor; (Includo pela Lei Complementar n 10.530/95)

    c) 24 anos, mximo de 80% (oitenta por cento) do valor; (Includo pela Lei Complementar n 10.530/95)

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 35

    d) 26 anos, 100% (cem por cento) do valor. (Includo pela Lei Complementar n 10.530/95)

    IV A vantagem de que trata o caput deste pargrafo, bem como os seus incisos anteriores, somente ser paga a partir da data em que o funcionrio retornar ao exerccio de cargo de pro-vimento efetivo ou, permanecendo no cargo em comisso ou funo gratificada, optar pelos vencimentos e vantagens do cargo de provimento efetivo, ou ainda, for inativado. (Includo pela Lei Complementar n 10.530/95)

    V O funcionrio no gozo da vantagem pessoal de que trata esta Lei, investido em cargo em co-misso ou funo gratificada, perder a vantagem enquanto durar a investidura, salvo se optar pelas vantagens do cargo efetivo; (Includo pela Lei Complementar n 10.530/95)

    VI Na hiptese do inciso anterior, ocorra ou no a percepo da vantagem, ter continuidade o cmputo dos anos de servio para efeito de percepo dos vinte por cento a que se refere este pargrafo; (Includo pela Lei Complementar n 10.530/95)

    VII O clculo da vantagem pessoal de que trata este pargrafo ter sempre em conta os valo-res atualizados dos vencimentos e as gratificaes adicionais e, se for o caso, os avanos trie-nais e qinqenais; (Includo pela Lei Complementar n 10.530/95)

    VIII O disposto neste pargrafo aplica-se, igualmente, s gratificaes previstas no artigo 3 da Lei Complementar n 10.248, de 30 de agosto de 1994, atribudas a servidores efetivos ou estveis. (Includo pela Lei Complementar n 10.530/95)

    Art. 103. A funo gratificada ser incorporada integralmente ao provento do servidor que a tiver exercido, mesmo sob forma de cargo em comisso, por um perodo mnimo de 5 (cinco) anos con-secutivos ou 10 (dez) intercalados, anteriormente aposentadoria, observado o disposto no 1 do artigo anterior. (Vide Lei Complementar n 10.248/94)

    Subseo IIDA GRATIFICAO NATALINA

    Art. 104. Ser concedida ao servidor que esteja no desempenho de suas funes uma gratificao natalina correspondente a sua remunerao integral devida no ms de dezembro.

    1 A gratificao de que trata este artigo corresponder a 1/12 (um doze avos) da remunera-o a que fizer jus o servidor, no ms de dezembro, por ms de efetivo exerccio, considerando--se as fraes iguais ou superiores a 15 (quinze) dias como ms integral.

    2 O pagamento da gratificao natalina ser efetuado at o dia 20 (vinte) do ms de dezem-bro de cada exerccio.

    3 A gratificao natalina devida ao servidor afastado de suas funes, sem prejuzo da re-munerao e demais vantagens.

    4 O Estado indenizar o servidor pelo eventual descumprimento do prazo de pagamento das obrigaes pecunirias relativas gratificao natalina, cuja base de clculo ser o valor desta, deduzidos os descontos legais. (Includo pela Lei Complementar n 12.021/03) (Vide Leis Complementares ns 12.176/04, 12.392/05, 12.665/06 e 12.860/07) (Vide arts. 3. e 4. da Lei Complementar n 14.789/15) (Vide arts. 2. e 3. da Lei Complementar n 15.046/17)

    5 A indenizao de que trata o 4 ser calculada com base no ndice oficial de remunerao da caderneta de poupana, pro-rata die, e paga juntamente com o valor total ou parcial da

  • www.acasadoconcurseiro.com.br36

    referida gratificao.Art. 105 O servidor exonerado ter direito gratificao natalina, pro-porcionalmente aos meses de exerccio, calculada na forma do 1 do artigo anterior, sobre a remunerao do ms da exonerao. (Redao dada pela Lei Complementar n 15.046/17) (Vide art. 2. da Lei Complementar n 15.046/17)

    Art. 106. extensiva aos inativos a percepo da gratificao natalina, cujo clculo incidir sobre as parcelas que compem seu provento.

    Subseo IIIDA GRATIFICAO POR EXERCCIO DE

    ATIVIDADES INSALUBRES, PERIGOSAS OU PENOSAS

    Art. 107. Os servidores que exeram suas atribuies com habitualidade em locais insalubres ou em contato com substncias txicas radioativas ou com risco de vida, fazem jus a uma gratificao sobre o vencimento do respectivo cargo na classe correspondente, nos termos da lei. (Vetado pelo Governador e mantido pela Assembleia Legislativa, conforme DOE n 66, de 08/04/94)

    1 O servidor que fizer jus s gratificaes de insalubridade, periculosidade ou penosidade dever optar por uma delas nas condies previstas na lei.

    2 O direito s gratificaes previstas neste artigo cessa com a eliminao das condies ou dos riscos que deram causa a sua concesso.

    Art. 108. Haver permanente controle da atividade de servidores em operaes ou locais conside-rados penosos, insalubres ou perigosos.

    Pargrafo nico. A servidora gestante ou lactante ser afastada, enquanto durarem a gestao e a lactao, das operaes e locais previstos neste artigo, passando a exercer suas atividades em local salubre e em servio compatvel com suas condies.

    Art. 109. Os locais de trabalho e os servidores que operem com Raios X ou substncias radioativas sero mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiao ionizante no ultra-passem o nvel mximo previsto na legislao prpria.

    Pargrafo nico. Os servidores a que se refere este artigo sero submetidos a exames mdicos a cada 6 (seis) meses de exerccio.

    Subseo IVDA GRATIFICAO POR EXERCCIO DE SERVIO EXTRAORDINRIO

    Art. 110. O servio extraordinrio ser remunerado com acrscimo de 50% (cinqenta por cento) em relao hora normal de trabalho.

    Art. 111. A gratificao de que trata o artigo anterior somente ser atribuda ao servidor para aten-der s situaes excepcionais e temporrias, respeitado o limite mximo previsto no 2 do artigo 33.

    Art. 112. O valor da hora de servio extraordinrio, prestado em horrio noturno, ser acrescido de mais 20% (vinte por cento).

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 37

    Subseo VDA GRATIFICAO

    POR SERVIO NOTURNO

    Art. 113. O servio noturno ter o valor-hora acrescido de 20% (vinte por cento), observado o dis-posto no artigo 34.

    Pargrafo nico. As disposies deste artigo no se aplicam quando o servio noturno corres-ponder ao horrio normal de trabalho.

    Subseo VIDA GRATIFICAO DE

    PERMANNCIA EM SERVIO

    Art. 114. Ao servidor que adquirir direito aposentadoria voluntria com proventos integrais e cuja permanncia no desempenho de suas funes for julgada conveniente e oportuna para o servio pblico poder ser deferida, por ato do Governador, uma gratificao especial de 35% (trinta e cin-co por cento) do vencimento bsico. (Redao dada pela Lei Complementar n 11.942/03)

    Pargrafo nico. A gratificao de que trata este artigo, que tem natureza precria e transitria, ser deferida por perodo mximo de dois anos, sendo admitidas renovaes por igual perodo, mediante iniciativa da chefia imediata do servidor e juzo de convenincia e oportunidade do Governador. (Redao dada pela Lei Complementar n 11.942/03)

    Art. 114. Ao servidor que adquirir direito aposentadoria voluntria com proventos integrais e cuja per-manncia no desempenho de suas funes for julgada conveniente e oportuna para o servio pblico estadual poder ser deferida, por ato do Governador, uma gratificao de permanncia em servio de valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) do seu vencimento bsico. (Redao dada pela Lei Complementar n 13.925/12)

    1 Fica assegurado o valor correspondente ao do vencimento bsico do Padro 16 do Quadro Geral dos Funcionrios Pblicos do Estado, proporcional carga horria, quando a aplicao do disposto no caput deste artigo resultar em um valor de gratificao inferior ao desse vencimen-to bsico. (Redao dada pela Lei Complementar n 13.925/12)

    2 A gratificao de que trata este artigo tem natureza precria e transitria e no servir de base de clculo para nenhuma vantagem, nem ser incorporada aos vencimentos ou proventos da inatividade. (Redao dada pela Lei Complementar n 13.925/12)

    3 A gratificao de que trata este artigo ser deferida por um perodo mximo de dois anos, sendo admitidas renovaes por igual perodo, mediante iniciativa da chefia imediata do servi-dor, ratificada pelo Titular da Pasta a que estiver vinculado o rgo ou entidade, e juzo de con-venincia e oportunidade do Governador. (Redao dada pela Lei Complementar n 13.925/12)

    4 O servidor, a quem for deferida a gratificao de que trata o caput deste artigo, pode-r ser chamado a prestar servio em local diverso de sua lotao durante o perodo da con-cesso da gratificao de permanncia em servio. (Redao dada pela Lei Complementar n 13.925/12)

  • www.acasadoconcurseiro.com.br38

    Subseo VIIDO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIO

    Art. 115. O servidor, ao completar 15 (quinze) e 25 (vinte e cinco) anos de servio pblico, contados na forma desta lei, passar a perceber, respectivamente, o adicional de 15% (quinze por cento) ou 25% (vin-te e cinco por cento) calculados na forma da lei. (Vide Lei Complementar n 10.795/96)

    Pargrafo nico. A concesso do adicional de 25% (vinte e cinco por cento) far cessar o de 15% (quinze por cento), anteriormente concedido. (Dispositivo restaurado em virtude de de-clarao de inconstitucionalidade da Lei n 10.795/96 nas ADIs n.os 596161109 e 596103739)

    Art. 116. Para efeito de concesso dos adicionais ser computado o tempo de servio federal, estadu-al ou municipal, prestado administrao direta, autarquias e fundaes de direito pblico.

    Pargrafo nico. Compreende-se, tambm, como servio estadual o tempo em que o servidor tiver exercido servios transferidos para o Estado.

    Art. 117. Na acumulao remunerada, ser considerado, para efeito de adicional, o tempo de servi-o prestado a cada cargo isoladamente.

    Subseo VIIIDO ABONO FAMILIAR

    Art. 118. Ao servidor ativo ou ao inativo ser concedido abono familiar na razo de 10% (dez por cento) do menor vencimento bsico inicial do Estado, pelos seguintes dependentes:

    I filho menor de 18 (dezoito) anos;

    II filho invlido ou excepcional de qualquer idade, que seja comprovadamente incapaz;

    III filho estudante, desde que no exera atividade remunerada, at a idade de 24 (vinte e quatro) anos;

    IV cnjuge invlido, comprovadamente incapaz, que no perceba remunerao.

    1 Quando se tratar de dependente invlido ou excepcional, o abono ser pago pelo triplo.

    2 Estendem-se os benefcios deste artigo aos enteados, aos tutelados e aos menores que, mediante autorizao judicial, estejam submetidos a sua guarda.

    3 So condies para percepo do abono familiar que:

    I os dependentes relacionados neste artigo vivam efetivamente s expensas do servidor ou inativo;

    II a invalidez de que tratam os incisos II e IV do caput deste artigo seja comprovada median-te inspeo mdica, pelo rgo competente do Estado.

    4 No caso de ambos os cnjuges serem servidores pblicos, o direito de um no exclui o do outro.

    Art. 119. Por cargo exercido em acmulo no Estado, no ser devido o abono familiar.

    Art. 120. A concesso do abono ter por base as declaraes do servidor, sob as penas da lei.

    Pargrafo nico. As alteraes que resultem em excluso de abono devero ser comunicadas no prazo de 15 (quinze) dias da data da ocorrncia.

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 39

    Seo IVDOS HONORRIOS E JETONS

    Art. 121. O servidor far jus a honorrios quando designado para exercer, fora do horrio do expe-diente a que estiver sujeito, as funes de:

    I membro de banca de concurso;

    II gerncia, planejamento, execuo ou atividade auxiliar de concurso;

    III treinamento de pessoal;

    IV professor, em cursos legalmente institudos.

    Art. 122. O servidor, no desempenho do encargo de membro de rgo de deliberao coletiva le-galmente institudo, receber jeton, a ttulo de representao na forma da lei.

    VANTAGENS

    Alm dos vencimentos, podero ser pagos ao servidor as seguintes vantagens:

    Indenizaes (sem carter permanente e no se incorporam ao vencimento)

    Avanos (incorporam-se ao vencimento)

    Gratificaes e Adicionais (apenas alguns incorporam-se ao vencimento)

    Honorrios e Jetons (no se incorporam ao vencimento)

    As indenizaes no se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

    As vantagens acima no so incorporadas ao vencimento, em atividade, exceto:

    a) avanos;

    b) adicional por tempo de servio;

    c) gratificao por exerccio de funo;

    d) gratificao de representao;

    e) gratificao de permanncia em servio, nos termos da lei.

    Indenizaes

    Ajuda de custo;

    Dirias;

    Transporte;

  • www.acasadoconcurseiro.com.br40

    Ajuda de Custo

    Destina-se a compensar as despesas de instalao do servi-dor que, no interesse do servio (remoo de oficio), passa a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em carter permanente.

    Ser concedida tambm ao servidor efetivo do Estado que for nomeado para cargo em co-misso ou designado para funo gratificada, com mudana de domiclio.

    A ajuda de custo calculada sobre a remunerao do servidor, conforme se dispuser em regulamento, no podendo exceder a importncia correspondente a 3 meses.

    Correm por conta da administrao as despesas de transporte do servidor e de sua fam-lia, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

    O servidor ficar obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, no se apresentar na nova sede no prazo de 30 dias (no h prazo par devolver).

    Dirias

    O servidor que se afastar temporariamente da sede, em objeto de servio, far jus, alm das passagens de transporte, tambm a dirias destinadas indenizao das despesas de alimentao e pousada. Sero pagas antes do deslocamento, com valor fixo previsto em lei.

    A diria ser concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o des-locamento no exigir pernoite fora da sede.

    O servidor que receber dirias e no se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restitu-las integralmente, no prazo de 5 dias. Ou, se o afastamento durou menos que o previsto, dever devolver o excesso no prazo de 5 dias.

    Transportes

    Ser concedida indenizao de transporte ao servidor que realizar despesas com a utili-zao de meio prprio de locomoo, para execuo de servios externos, por fora das atribuies prprias do cargo, conforme previsto em regulamento (ex.: policial que utiliza o carro prprio para uma investigao; oficial de justia...).

    Gratificaes e Adicionais

    retribuio por exerccio de funo;

    gratificao natalina;

    gratificao por regime especial de trabalho, na forma da lei;

    gratificao por exerccio de atividades insalubres, penosas ou perigosas;

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 41

    gratificao por exerccio de servio extraordinrio;

    gratificao de representao, na forma da lei;

    gratificao por servio noturno;

    adicional por tempo de servio;

    gratificao de permanncia em servio;

    abono familiar;

    outras gratificaes, relativas ao local ou natureza do trabalho, na forma da lei.

    Retribuio pelo exerccio de funo

    A funo gratificada ser percebida pelo exerccio de chefia, assistncia ou assessoramen-to, cumulativamente ao vencimento do cargo de provimento efetivo.

    Gratificao natalina

    Correspondente a 1/12 (um doze avos) da remunerao a que fizer jus o servidor, no ms de dezembro, por ms de efetivo exerccio, considerando-se as fraes iguais ou superiores a 15 dias como ms integral. Pago at o dia 20 do ms de dezembro de cada exerccio.

    O servidor exonerado ter direito gratificao natalina, proporcionalmente aos meses de exerccio (calculado sobre a remunerao do ms da exonerao).

    A gratificao extensiva aos inativos (aposentados), cujo clculo incidir sobre as parcelas que compem seu provento.

    Gratificao por exerccio de atividades insalubres, penosas ou perigosas

    Os servidores que exeram suas atribuies com habitualidade em locais insalubres ou em contato com substncias txicas radioativas ou com risco de vida, fazem jus a uma gratifi-cao sobre o vencimento do respectivo cargo na classe correspondente, nos termos da lei.

    O servidor que fizer jus s gratificaes de insalubridade e periculosidade dever optar por uma delas nas condies previstas na lei.

    O direito s gratificaes cessa com a eliminao das condies ou dos riscos que deram causa a sua concesso.

    A servidora gestante ou lactante ser afastada, enquanto durarem a gestao e a lactao, das operaes e locais previstos neste artigo, passando a exercer suas atividades em local salubre e em servio compatvel com suas condies.

    Gratificao por exerccio de servio extraordinrio

    Por necessidade imperiosa de servio, o servidor poder ser convocado para cumprir servio extraordinrio, desde que devidamente autorizado pelo Governador.

  • www.acasadoconcurseiro.com.br42

    O servio extraordinrio ser remunerado com acrscimo de 50% em relao hora normal de trabalho.

    A gratificao de que trata o artigo anterior somente ser atribuda ao servidor para atender s situaes excepcionais e temporrias, respeitado o limite mximo previsto no 2 do artigo 33 (25% da jornada diria).

    O valor da hora de servio extraordinrio, prestado em horrio noturno, ser acrescido de mais 20%.

    Pelo servio prestado em horrio extraordinrio, o servidor ter direito a remunerao, facultada a opo em pecnia ou folga, nos termos da lei.

    Gratificao por servio noturno

    Considera-se servio noturno o realizado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.

    O servio noturno ter o valor-hora acrescido de 20%.

    As disposies deste artigo no se aplicam quando o servio noturno corresponder ao horrio normal de trabalho.

    Gratificao por permanncia no servio

    Ao servidor que adquirir direito aposentadoria voluntria com proventos integrais e cuja permanncia no desempenho de suas funes for julgada conveniente e oportuna para o servio pblico estadual poder ser deferida, por ato do Governador, uma gratificao de permanncia em servio de valor correspondente a 50% do seu vencimento bsico.

    A gratificao de que trata este artigo tem natureza precria e transitria e no servir de base de clculo para nenhuma vantagem, nem ser incorporada aos vencimentos ou proventos da inatividade. (obs.: antes de 2012 incorporava)

    A gratificao ser deferida por um perodo mximo de 2 anos, sendo admitidas renovaes por igual perodo.

    Adicional por tempo de servio

    O servidor, ao completar 15 e 25 anos de servio pblico, contados na forma desta lei, pas-sar a perceber, respectivamente, o adicional de 15% ou 25% calculados na forma da lei.

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 43

    A concesso do adicional de 25% far cessar o de 15% anteriormente concedido.

    Para efeito de concesso dos adicionais ser computado o tempo de servio federal, es-tadual ou municipal, prestado administrao direta, autarquias e fundaes de direito pblico.

    Abono Familiar

    Ao servidor ativo ou ao inativo ser concedido abono familiar na razo de 10% do menor vencimento bsico inicial do Estado, pelos seguintes dependentes:

    filho menor de 18 anos;

    filho invlido ou excepcional de qualquer idade, que seja comprovadamente incapaz;

    filho estudante, desde que no exera atividade remunerada, at a idade de 24 anos;

    cnjuge invlido, comprovadamente incapaz, que no perceba remunerao.

    Quando se tratar de dependente invlido ou excepcional, o abono ser pago pelo triplo.

    Estendem-se os benefcios deste artigo aos enteados, aos tutelados e aos menores que, mediante autorizao judicial, estejam submetidos a sua guarda.

    Se ambos os cnjuges so servidores pblicos, o direito de um no exclui o do outro.

    Avanos

    Por trinio de efetivo exerccio no servio pblico, o servidor ter concedido automatica-mente um acrscimo de 5%, denominado avano, calculado na forma da lei.

    O servidor far jus a tantos avanos quanto for o tempo de servio pblico em que perma-necer em atividade.

    Honorrios e Jetons

    O servidor far jus a honorrios quando designado para exercer, fora do horrio do expe-diente a que estiver sujeito, as funes de:

    membro de banca de concurso;

    gerncia, planejamento, execuo ou atividade auxiliar de concurso;

  • www.acasadoconcurseiro.com.br44

    treinamento de pessoal;

    professor, em cursos legalmente institudos.

    O servidor, no desempenho do encargo de membro de rgo de deliberao coletiva legal-mente institudo, receber jeton, a ttulo de representao na forma da lei.

    CAPTULO VDAS CONCESSES

    Seo IDAS VANTAGENS AO SERVIDOR ESTUDANTE OU

    PARTICIPANTE DE CURSOS, CONGRESSOS E SIMILARES

    Art. 123. assegurado o afastamento do servidor efetivo, sem prejuzo de sua remunerao, nos seguintes casos:

    I durante os dias de provas finais do ano ou semestre letivo, para os estudantes de ensino superior, 1 e 2 graus;

    II durante os dias de provas em exames supletivos e de habilitao a curso superior.

    Pargrafo nico O servidor, sob pena de ser considerado faltoso ao servio, dever compro-var perante a chefia imediata as datas em que se realizaro as diversas provas e seu compare-cimento.

    Art. 124. O servidor somente ser indicado para participar de cursos de especializao ou capacita-o tcnica profissional no Estado, no Pas ou no exterior, com nus para o Estado, quando houver correlao direta e imediata entre o contedo programtico de tais cursos e as atribuies do cargo ou funo exercidos.

    Art. 125. Ao servidor poder ser concedida licena para freqncia a cursos, seminrios, congres-sos, encontros e similares, inclusive fora do Estado e no exterior, sem prejuzo da remunerao e demais vantagens, desde que o contedo programtico esteja correlacionado s atribuies do car-go que ocupar, na forma a ser regulamentada.

    Pargrafo nico. Fica vedada a concesso de exonerao ou licena para tratamento de inte-resses particulares ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo, ressalvada a hiptese de ressarcimento da despesa havida antes de decorrido perodo igual ao do afastamento.

    Art. 126. Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da Administrao, assegurada, na localidade da nova residncia ou mais prxima, matrcula em instituio congnere do Estado, em qualquer poca, independentemente de vaga.

    Pargrafo nico. O disposto neste artigo estende-se ao cnjuge, aos filhos ou enteados do ser-vidor, que vivam na sua companhia, bem como aos menores sob sua guarda, com autorizao judicial.

  • Assembleia Legislativa - RS Direito Administrativo Prof Tatiana Marcello

    www.acasadoconcurseiro.com.br 45

    CONCESSES

    Das Vantagens ao Servidor Estudante ou Participante de Cursos, Congressos e Similares

    assegurado o afastamento do servidor efetivo, sem prejuzo de sua remunerao, nos seguintes casos:

    durante os dias de provas finais do ano ou semestre letivo, para os estudantes de ensi-no superior, 1 e 2 graus;

    durante os dias de provas em exames supletivos e de habilitao a curso superior.

    O servidor, sob pena de ser considerado faltoso ao servio, dever comprovar perante a chefia imediata as datas em que se realizaro as diversas provas e seu comparecimento.

    Da Assistncia a Filho Excepcional

    O servidor, pai, me ou responsvel por excepcional, fsico ou mental, em tratamento, fica autorizado a se afastar do exerccio do cargo, quando necessrio, por perodo de at 50% de sua carga horria normal cotidiana, na forma da lei.

    CAPTULO VIDAS LICENAS

    Seo IDISPOSIES GERAIS

    Art. 128. Ser concedida, ao servidor, licena:

    I para tratamento de sade;

    II por acidente em servio;

    III por motivo de doena em pessoa da famlia;

    IV gestante, adotante e paternidade;

    V para prestao de servio militar;

    VI para tratar de interesses particulares;

    VII para acompanhar o cnjuge;

    VIII para o desempenho de mandato classista;

    IX prmio por assiduidade;

  • www.acasadoconcurseiro.com.br46

    X para concorrer a mandato pblico eletivo;

    XI para o exerccio de mandato eletivo;

    XII especial, para fins de aposentadoria.

    1 O servidor no poder permanecer em licena por prazo superior a 24 (vinte equatro) me-ses, salvo nos casos dos incisos VII, VIII e XI deste artigo.

    2 Ao servidor nomeado em comisso somente ser concedida licena para tratamento de sade, desde que haja sido submetido inspeo mdica para ingresso e julgado apto e nos casos dos incisos II, III, IV, IX e XII.

    Art. 129. A inspeo ser feita por mdicos do rgo competente, nas hipteses de licena para tratamento de sade, por motivo de doena em