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Introdução ao Direito do Trabalho: Qual é a ideia básica do direito do trabalho? Revolução americana e francesa – vitória burguesa que remete ao liberalismo econômico –mercado baseia na ideia de oferta e procura. Também convive com a ideia de individualismo jurídico que todos nós somos iguais, mas era uma igualdade formal que valorizava o individuo de forma pessoal. Marcos simbólico – revolução americana e francesa – ideias do liberalismo econômico e individualismo jurídico. Estamos em um mercado que segue as regras de oferta e procura e cada um tem a mesma aptidão de manifestar vontade, logo a obrigação contratual deveria ser justa (só deve cumprir porque anteriormente você concordou). Nesse ambiente não existia o espaço do direito do trabalho.Na mentalidade burguesa era mais fácil questionar a obrigação tributária a obrigação contratual. No ambiente de liberalismo e de individualismo produziu a sociedade do século 19 da Revolução Industrial, porém repleta de desigualdades devido à jornada de trabalho ser incompatível com os salários. Não havia limitação de idade para trabalhar, não havia salario mínimo, não havia jornadas de trabalho estipuladas. No mesmo século 19, a mesma teoria francesa que diz que contratual é justo começa a dizer que ‘’entre o forte e o fraco,é a liberdade que oprime’’ , porque a liberdade dada de maneira absoluta pode ser opressora. Nessa frase semeia o nascimento do direito do trabalho. No mesmo século 19, as ideias de liberalismo econômico e individualismo jurídico começam a ser relativizadas porque o Estado começa a interferir na relação de empregador e empregado. Aquele pensamento ligado a essas duas ideias produziu o ‘’império da autonomia das vontades’’ porque as partes estavam aptas a produzir contratos de conteúdos variados. Essa logica começa a ser relativizada porque o direito do trabalho nasce quando o

Direito Do Trabalho - Resumo Completo

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Introduo ao Direito do Trabalho:

Qual a ideia bsica do direito do trabalho? Revoluo americana e francesa vitria burguesa que remete ao liberalismo econmico mercado baseia na ideia de oferta e procura. Tambm convive com a ideia de individualismo jurdico que todos ns somos iguais, mas era uma igualdade formal que valorizava o individuo de forma pessoal. Marcos simblico revoluo americana e francesa ideias do liberalismo econmico e individualismo jurdico. Estamos em um mercado que segue as regras de oferta e procura e cada um tem a mesma aptido de manifestar vontade, logo a obrigao contratual deveria ser justa (s deve cumprir porque anteriormente voc concordou). Nesse ambiente no existia o espao do direito do trabalho.Na mentalidade burguesa era mais fcil questionar a obrigao tributria a obrigao contratual. No ambiente de liberalismo e de individualismo produziu a sociedade do sculo 19 da Revoluo Industrial, porm repleta de desigualdades devido jornada de trabalho ser incompatvel com os salrios. No havia limitao de idade para trabalhar, no havia salario mnimo, no havia jornadas de trabalho estipuladas. No mesmo sculo 19, a mesma teoria francesa que diz que contratual justo comea a dizer que entre o forte e o fraco, a liberdade que oprime , porque a liberdade dada de maneira absoluta pode ser opressora. Nessa frase semeia o nascimento do direito do trabalho. No mesmo sculo 19, as ideias de liberalismo econmico e individualismo jurdico comeam a ser relativizadas porque o Estado comea a interferir na relao de empregador e empregado. Aquele pensamento ligado a essas duas ideias produziu o imprio da autonomia das vontades porque as partes estavam aptas a produzir contratos de contedos variados. Essa logica comea a ser relativizada porque o direito do trabalho nasce quando o Estado passa a legislar, comea a produzir leis que do proteo jurdica as partes. Quando ele comea a legislar para dar proteo a parte economicamente das partes, as vontades passam a no serem to livres assim, estipulando carga horria, idade. O direito do trabalho busca equilibrar o dirigismo contratual e a autonomia das vontades = ideia do Estado por lei garantir uma vontade entre as partes, mas a lei d uma proteo a parte mais fraca.Couture S se combate uma desigualdade, criando outra => quando se busca o equilbrio buscado um equilbrio de foras. O Estado legislou em pleno sculo 19? Porque a sociedade produzida pela revoluo industrial mostrou-se injusta. 1- cristianismo social encclica RerumNovarum o trabalhador no poder ser tratado como uma maquina. Isso uma reao ao mundo criado pela revoluo. Observao: Oliveira Viana no sculo XX diz que o empregador trata a maquina melhor do que o empregado, porque demanda custos de manuteno e o empregado visto como substituvel. Sendo assim questiona e critica a encclica. 2- Marx e Engels viso mais drstica do assunto sociedade de mxima produo e mnimo consumo. A sociedade vai ruir por causa de seus prprios vcios, porque no d para maximizar a produo. Os sindicatos e greves comeam a surgir, colocando o sistema em cheque, sendo evidente a posio do Estado em legislar. O Estado interfere quando a situao caminha para um caminho insustentvel ao sistema. O Estado uma figura de manuteno ao sistema capitalista. O marxismo tradicional no tem simpatia nenhuma com o trabalho. O capitalismo reinou com a ideia de uma autonomia relacionada ao dirigismo contratual. Antes do direito do trabalho, quem abocanhava a relao empregado-empregador era regida pelo direito civil. Quando nascem as primeiras leis dessa, comea a surgir um novo ramo do direito. As leis demonstram que aquelas relaes contratuais passam por um tratamento distinto daquelas que eram civis, tornando-as mais especficas. Flexibilizao do direito do trabalho ideia que nasceu mais tarde. O direito do trabalho tem sua origem no sculo 19, porm no d para esquecer que nos anos 70 o mundo passa pela crise do petrleo e percebe-se que a proteo do trabalho pode ser flexibilizada, surgindo a ideia de flexibilizao do direito do trabalho. Irredutibilidade salarial o salrio no pode ser diminudo, irredutvel. A Constituio de 1988 diz a respeito do principio da flexibilizaopresente no artigo stimo do inciso VII => ideia de dirigismo contratual que limita a autonomia das vontades + possibilidade de flexibilizao por acordo coletivo ou conveno coletiva, ambos os termos sero tratados ao longo do curso. No poder reduzir salrios negociando com cada trabalhador de forma individual, mas apenas de forma coletiva. Direito do trabalho relao do empregado com empregador uma relao contratual dando espao para a autonomia das vontades que no absoluto, pois relaciona se com o dirigismo contratual, cujos limites devem ser respeitados. Direito do trabalho : 1 autonomia das vontades 2-dirigismo contratual 3-flexibilizao fundamental ver que esse ramo tem suas particularidades tais como: 1- Ocomportamento que um empregado tem perante um empregador perspectiva para os demais empregados, ou seja, se o empregador tem uma determinada X com um certo empregado ele estar avisando aos demais que tambm poder tomar a mesma com eles. OBS: a melhor reao a coletiva de maior cunho e garantindo maior eficcia, atravs da greve, na qual todos os empregados se juntam contra o empregador. 2- Os interesses de trabalhador e empregado so antagnicos. H conflitos. Quando vem a greve, isso fica muito claro, podendo renegociar as condies. No vejam na relao de trabalho como uma relao jurdica de cunho contratual, mas ela tem um consenso coletivo. O conflito no vai desaparecer, pode ser regulado pelo juiz, dando uma soluo provisria. A relao capital e trabalho so obrigados a negociar, onde a negociao remete a um conflito de interesses mximo. Se o capital ganha espao, as leis trabalhistas perdem espao assim como elas podem ganhar caso o trabalho ganhe espao.

Principais questes trabalhistas: equilbrio entre a autonomia das vontades e dirigismo contratual ; como funciona a flexibilizao (via de mo dupla) ; como importante negociar. PROVA - Existem trs posturas: s flexibilizar o que a norma jurdica permite que se flexibilize ; adaptar a proteo e no flexibiliza-la.

Direito do trabalho relaciona-se com a economia e para tanto recebe algumas crticas: como desigualdades que distinguem-se da pobreza.

Princpios do direito do trabalho:

1- Princpio da proteo:

A legislao trabalhista tem como logica fundamental proteger juridicamente os trabalhadores, a parte mais fraca. Proteger em quais aspectos? Por muito tempo esse principio era posto como uma proteo de cunho monetizado, no fato de que o trabalhador recebe o trabalhador recebe o salario ajustado contratualmente, ou seja, seguindo uma logica que tem direitos que garantem indenizao/remunerao pelo trabalho feito. Hoje, este principio no tem apenas essa face, mas tambm a face ambiental, isto , fundamental que ao trabalhar no sofra danos em sua sade nem risco de acidente. Quando se fala em proteo no apenas retribuir, mas tambm h a face ambiental. Alm dessas duas faces, o empregado algum subordinado, mas nem por isso abre mo de sua dignidade, nem abre mo de seus direitos da personalidade, como direito a vida e direito a privacidade, sendo assim o empregador no poder perguntar quando ela casar ou quando ela pensa em ter filhos. A maioria das empresas tem preconceito com mulheres gravidas. Ainda que na condio de empregado, mantem o seu direito a vida privada, direito a vida, direito a privacidade. Cobrar a boa aparncia uma prtica discriminatria, porque uma forma de violar o direito subjetivo, direito a imagem. Quanto apresentao do funcionrio, a empresa pode requerer certas condies. A empresa tambm tem leis a respeito de numero de empregados que devem ser contratados com deficincia.

Bibliografia: fazer a leitura de pelo menos dois

Comprar uma CLT Saraiva com comentrios. Que ela tem as smulas e orientaes jurisprudenciais.

Curso de direito do trabalho Mauricio Godin Delgado MELHORGustavo Felipe mais legalistaAmaury NascimentoAlice Monteiro

Provas G1 peso 2 e g2 peso 3 ; mdia 5.1.1- Princpio da norma mais favorvel:

O artigo stimo da constituio no inciso VII dever receber um adicional por uma hora extra, no caso 50% que o valor mnimo. As regras constitucionais de proteo ao trabalho e as regras legais comportam o afastamento de que se houver uma proteo ao trabalhador. A garantia constitucional serve como uma garantia mnima de proteoa parte mais fraca. Nesse principio quando for utilizado sero comparadas regras de hierarquias distintas, logo a de hierarquia superior poder ser descartada e substituda por uma de hierarquia inferior em caso daquela proteger o empregado ou podendo ser anulada em caso de ser malfica. No DT h espao sim para negociao, h espao para a autonomia das vontades. Um empregado sem qualificao profissional nenhuma e sem fora para negociar ter do mesmo jeito direitos erga omnes ,que sero protegidos e garantidos pela Constituio (artigo 7 ou pela lei trabalhista no artigo 73). No DT os direitos previstos pelas normas so direitos cogentes que so direitos que no podem ser manifestados contra salvo se for para melhorias. No DT norma mais favorvel e condies mais benficas no representam a mesma ideia. Nesse principio, os conflitos so entre normas de hierarquias distintas.

1.2- Princpio da condio mais benfica:

O conflito ser intertemporal (em choque no tempo) e entre normas de mesma hierarquia, como o caso de querer substituir uma norma por outra norma desde que essa seja mais benfica ao trabalhador. Alm da autonomia das vontades e do dirigismo contratual, h a flexibilizao. H um caminho para reduzir, que o caminho da negociao coletiva, o qual o trabalhador reivindicar no sindicato dos trabalhadores. NO confundam com norma mais favorvel com condio benfica => QUESITO DAS HIERARQUIAS! Smula 51 do TST trata a respeito da substituio de normas em um regulamento de uma empresa; quando o regulamento de uma empresa modificado e h uma perda de uma condio mais benfica, essa nova condio s valer para empregados contratados na vigncia do regulamento novo. Para os antigos empregados valer o regulamento anterior com o principio da condio mais benfica.

1.3- Princpio de condio de in dubio pr-operrio:

Havendo dvida voc tender a parte mais fraca, assim como literalmente a prpria expresso em latim diz. Em muitas vezes no direito, a dvida quanto aos fatos. As dvidas so cada vez menos so resolvidas por esse principio, porque o nus da prova raramente recai sobre apenas uma s figura. O nus da prova s importar quando a prova no vem e no de onde ela veio. Se eu produzir tal prova, eu produzirei equiparao, porm se ficar tudo na duvida a improcedncia vir contra equiparao. As dvidas sero de fato, e sero esclarecidas com o Direito Processual. Quem tem que provar o empregado nesse caso. Se eu quiser alegar que eu sou trabalhador de algum e a pessoa diz que eu nunca trabalhei para ele? Quem tem que provar eu, quem sou empregado. As dvidas quanto ao direito nos interessam. Quando estou diante a uma norma jurdica, percebe-se que h diferentes interpretaes a respeito de um mesmo determinado texto. Quando a duvida tem a ver com certa norma jurdica, pois ao v-la voc v que ela ambgua, com diversas interpretaes. Dessa forma, a interpretao que predominar ser a que proteger o trabalhador, com o principio da condio mais benfica. Esse principio indica que quando houver uma norma jurdica com vrias interpretaes, a interpretao que ser predominante ser aquela que protege a parte mais favorvel, a mais fraca, a que favorea o empregado. Porm o DT tambm lidar com outros princpios, porque pode haver que um determinado principio indique outra interpretao.

Exemplo: artigo 487 no pargrafo 2 - o empregado quando d aviso prvio porque sair daqui a 30 dias. Quando ele no d o aviso prvio e o empregador surpreendido, esse pode fazer um abatimento, um desconto. O in dubio pr-operrio que a interpretao melhor para o operrio que o desconto o melhor. Esse princpio indica o caminho de solucionar e optar pela interpretao que favorea ao empregado, porm pode haver outros caminhos.

Voltando ao principio da proteo, expondo esses trs ramos pode-se perceber uma proteo de forma tradicional do trabalho. Artigo 7 inciso 22 reduo dos riscos inerentes ao trabalho como direito social do trabalhador. Esse deve ser relacionado ao artigo 200 inciso 8 que diz que o direito de sade deve contribuir at para o direito de trabalho. A proteo ambiental do trabalho tem cunho preventivo. Essa proteo tambm protege o trabalhador na sua condio humana, alm de proteger sua sade e de direitos da personalidade. Os direitos individuais, artigo 5 como honra, direito a vida, direito a imagem e etc. , tem eficcia horizontal, eficcia das relaes privadas, e eficcia vertical, oposta ao poder publico. Esse princpio da proteo tem trs faces: direitos de proteo ambiental, proteo a direitos tipicamente trabalhistas e proteo aos direitos da dignidade.

2- Principio da primazia da realidade: tem um carter de neutralidade, fazer com que a realidade seja vista tal como ela .

Princpios de uma corporativa de trabalho: 1- Principio da dupla qualidade sistema de via dupla entre o empregado e o empregador. 2-Princpio da retribuio diferenciadaA Unimed um exemplo de coorporativa onde os mdicos trabalham para uma corporao maior.Fraudoperativo o empregador contrata uma pessoa que um membro de uma cooperativa (em tese deveria ser autnoma). O empregador faz isso para esconder o vinculo existente entre ele e a pessoa que contratou, porque formalmente essa pessoa autnoma.

3- Principio da continuidade da relao de emprego:

A ideia tentar evitar que certos vnculos de emprego venham a desaparecer. Artigo 170, VIII. Em regra, o contrato de trabalho celebrado por prazo ntegro, indeterminado. S em alguns casos que a lei vai indicar que o prazo de trabalho ser determinado. Artigo 443, pargrafo segundo da CLT servio transitrio, relao contratual transitria. Este principio prprio do direito do trabalho.

Contrato de trabalho por prazo determinado quando a demanda determinada, a demanda aumenta em determinado perodo ento preciso um numero maior de empregados naquele perodo.

Existe a figura do contrato de experincia que j um contrato de trabalho, porm por prazo determinado para preservar essa ideia de continuidade da relao de emprego. Artigo 445 CLT o contrato por prazo determinado no durar mais do que dois anos mesmo que a atividade seja transitria. Se for contrato de experincia no mximo de 90 dias. Artigo 451 CLT o contrato a prazo determinado s pode ser prorrogado a apenas uma nica vez.

Esses artigos do a impresso de que dois anos a durao mxima assim como noventa dias a durao mxima para contratos por experincia. No se pode prorrogar ao atingir o tempo limite, no caso dois anos ou noventa dias, no se pode estourar nenhum limite. Toda essa ideia buscar a ideia de buscar a continuidade do vinculo.

Sucesso de empregador: certo empregador assume uma determinada empresa que antes tinha outro empregador. A figura do empregador poder mudar, porm o contrato permanece.

OBS: OS PRINCIPIOS DA PROTEAO E DA PRIMAZIA DA REALIDADE SO TIPICAMENTE DO DIREITO DO TRABALHO.

4- Principio da razoabilidade:

No utilizado apenas pelo direito do trabalho, mas tambm por outros ramos do direito. um principio que nem sempre explicado, pois nem sempre se aprofunda sobre o assunto da razoabilidade. Casos podem ser iguais em suas linhas gerais, mais cada vez mais detalhado um caso concreto, mais fcil ser encontrar as suas peculiaridades. Aplic-lo nada mais do que analisar peculiaridades em um caso concreto como se olhasse com uma lupa, para que no sejam aplicadas solues injustas visto que h uma tendncia de decises iguais para casos iguais. Esse princpio demanda um caso concreto que demanda uma fcil explicao => concepo positivista defensora de tal porque apoia a aplicao das normas, das leis. Artigo 473 CLT prev situaes em que o trabalhador poder faltar o trabalho com justificativas vlidas. Ele no fala, por exemplo, em acidente grave com esposo, filho e etc. A lei no diz, porm que isso considerado uma justificativa valida.

5- Principio da boa f objetiva ou boa f lealdade:

Os deveres que a moral nos impe mostra que devemos nos importar com os interesses alheios, porm numa relao contratual os interesses prprios so postos em primeiro lugar. fundamental que cada uma das partes contratantes se comporte com os interesses da outra parte, respeitando-os, interesse na satisfao da outra parte. O empregador no pode demandar do empregado algo alheio ao contrato. Este princpio est relacionado com o dever de colaborao, efetiva preocupao com a satisfao do interesse alheio.Conduta desleal o empregador saber que no vai pagar o salario e ao chegar ao final do ms ele no paga => deslealdade contratual. O dano causado dever ser reparado. O principio da lealdade contratual tem uma forte tica cumprir o contrato buscando na outra parte

Boa f objetiva # Boa f subjetiva :1- Meu comportamento demonstra real interesse no cumprimento da outra parte pelo contrato. O meu comportamento mostra que eu estou respeitando os interesses alheios, pesando o comportamento demonstrando real preocupao com o interesse alheio. 2- Tambm chamada de boa f crena. Certa pessoa tem uma falsa representao da realidade exemplo: casar com algum que j era casado quem omitiu o fato est de m f. quando eu isento a pessoa a uma realidade que no verdadeira. Eu sou considerado de boa f pela falsa percepo que eu tinha a respeito da realidade. Exemplo: comprar algo por 500 reais e eu entrego 400 por erro da compra a pessoa isenta de culpa ou de dolo por uma falsa representao da realidade.

6- Princpio da isonomia ou da igualdade:Artigo 7 inciso 30 da CF prev que proibido discriminar no trabalho qualquer pessoa. Quer evitar praticas discriminatrias no mercado de trabalho. O mercado motivo de desigualdades e com prticas diferenciadoras, porque, por exemplo, quando um tem aumento, outros no tem; quando um dispensado o outro no ser. Este princpio presente porque apesar do mercado ser desigual, as desigualdades iro passar por um determinado crivo do direito, pois h desigualdades tolerveis e intolerveis, sendo necessrio dever haver isonomia, igualdade. O Direito comea a exercer um papel regulatrio que antes no possua. Diferenciao odiosa escolher um empregado, pois ele possui determinada religio, certo sexo. necessrio para o empregador escolher pela qualificao profissional e outros quesitos razoveis. Essas diferenciaes por cor, idade, estado civil, sexo so chamadas classificaes suspeitas, pois tendem a ser discriminatrias, porm nem sempre sero. Lei 8213 de 1991 => leis dos deficientes - lei para empresas que tmum certo numero de funcionrios tenham cotas para X trabalhadores e portadores de necessidades especiais.

7- Principio da irrenunciabilidade dos direitos:

Iguala-se ao principio da igualdade/da isonomia. fundamental que esses direitos sejam irrenunciveis. Os direitos do artigo 7 so direitos marcados pela sua irrenunciabilidade, so previstos em normas cogentes ou impositivas (so normas que as partes no podem se impor em sentido contrario). A irrenunciabilidade mais intensa, porque quando o empregado est em busca o emprego mais do que nunca fica exposta a sua situao de fragilidade. Quando o contrato est em sua fase de construo, mais do que nunca os direitos so irrenunciveis. Haver fases em que o contrato passar por transformaes, mudanas. Artigo 468 da CLT- a relao contratual depende do mtuo consentimento entre as partes e no haver prejuzo entre as partes para que ela d certo. Irrenunciabilidade dos direitos principio importante nas fasespr-contratual e no momento de uma necessidade de alterao do contrato => direitos que as leis garantem so irrenunciveis. O principio prioritariamente os direitos defendidos e garantidos pela constituio, mas tambm vale para os direitos garantidos para alm daquelas que a lei garante (condio mais benfica do que o mnimo garantido pela legislao.No tem a possibilidade da irrenunciabilidade dos direitos.

Fontes do Direito do Trabalho:

- Fontes materiais: so as razes histricas que me demonstram por que certo ramo do direito e como ele nasceu. A desigualdade do fornecedor muito mais de cunho informativo ao econmico. No existem exemplos ntidos.

- Fontes formais: todo ato que veicula norma daquele ramo do direito. A constituio uma fonte formal do direito do trabalho pois tem regras do direito do trabalho. Todo ato que traz norma jurdica sobre certo assunto no ramo jurdico. Pode ser um ato sindical, ato do empregador (regulamento da empresa). O que comum de todas as fontes formais o ato, ou seja, manifestao de vontade. So regras que regulam o direito do trabalho:a) Constituio Federal: Como nossa Constituio encara o trabalho? Quais so os princpios que ela prev sobre o trabalho? Art. 1, inciso 4 e art. 193> como nossa Constituio trata do trabalho. Art. 1, inciso 4: prev o valor social do trabalho ao lado da livre iniciativa. Art. 193: prev que a nossa ordem social se funda no primado do trabalho. Esses artigos mostram a importncia dupla que o trabalho tem. Por que o trabalho to importante para uma sociedade? Se uma sociedade produz riqueza quando comea a se valorizar. E quando distribui viabiliza economicamente e eticamente uma sociedade. Tambm ao lado do empreendedorismo, infraestrutura, riqueza, Artigo 6 prev direito ao trabalho, sendo um trabalho para todos. Direito ao trabalho direito que a pessoa tem ao acesso ao mercado de trabalho. fundamental para que isso acontea que todos sejam preparados. Artigo 227 da CF especial proteo da infncia e adolescncia tem enumera o direito a profissionalizaoArtigo 5, inciso 13: livre o exerccio de qualquer trabalho, oficio ou profisso atendendo as qualificaes profissionais exigidas.A nossa sociedade no estamental, no variando a classe que restringe o trabalhador a determinada qualificao. Artigo 22 , inciso 1 da CF legislar sobre o direito do trabalho, a Unio legisla, dando proteo ao trabalhador.Artigo 21, inciso 24 CF a Unio fiscaliza, aplicando sanes. Assim o Estado comea a mostrar os meios para efetivar.Artigo 170, inciso 8 o estado brasileiro em ordem econmica, sendo necessrias obras pblicas: aquecendo a economia, profissionalizando a todos e etc. Artigo 114 define a esfera de competncia, o campo dos conflitos que a justia do trabalho ir compor. No apenas esse que prev a justia do trabalho, mas o Ministrio Pblico do trabalho um ramo responsvel unicamente por essa funo.Artigo 8 fala de sindicatos que podero ser fundados por trabalhadores e serviro como rgo de defesa e proteo de direitos. Buscar melhoras e condies sociais do trabalhador. O instrumento mais agressivo desses sindicatos o direito de greve (artigo 9 da CF). A ideia do trabalho o primado da ordem social, comprometendo-se com a sua funo social. b) Lei trabalhista: artigo 22, inciso I

Uma lei trabalhista aquela em que protege os direitos que j existem. O direito do trabalho aquele em que protege empregos por existir. As leis que combatem a discriminao so leis trabalhistas. Uma lei que regra requisitos para admitir empregados ou no uma lei trabalhista.Artigo 24 da CF- legislar sobre a sade. Essas leis so leis federais, pois so privativas da unio (artigo 21). Artigo 22 Inciso 1 para que a lei seja constitucional ela deve ser federal. Artigo 22 paragrafo nico prev que a unio por lei complementar vai poder delegar aos estados parcelas da unio que ela tem por fora do artigo 22. Uma lei complementar federal que delegue determinada competncia aos estados, como, por exemplo, a lei de 2001 que passou a legislar sobre piso salarial. O que para o direito do trabalho piso salarial? 1- salario mnimo (artigo 7 da CF inciso 4) : uma das exteriorizaes do dirigismo contratual; um valor nacionalmente unificado e esse o menor valor que eu poderei pagar ao empregado. Em funo de tal artigo sempre h em vigor no Brasil um salario determinado. Essa logica de dirigismo cria-se normas de garantia mnimas e protege normas mais favorveis. A categoria finca pela atividade preponderante do trabalhador, como o caso da pessoa que trabalha no banco um bancrio. Profisses esto relacionadas a funo que eu desempenho. O salario mnimo fincado em lei nacional (artigo 7 inciso 4), porm acontece muitas vezes normas mais favorveis para certas profisses ou categorias. O piso salarial o menor valor que um empregado poder pagar a um trabalhador dada acategoria que ele integra, porm numa negociao coletiva existe o salario profissional que determinado de acordo com a sua profisso. Profisso algo que eu exero e categoria eu nego. A natureza do piso salarial destinada a um segmento de pessoas. Artigo 7 inciso 5 piso salarial proporcional a extenso e complexidade do trabalho. Nas leis federais esto expostos os salrios profissionais ou salrios mnimos. Estados passaram a poder por lei estadual a estipularem leis trabalhistas. Artigo 22 inciso 1 Estados no podero delegar leis trabalhistas, tal competncia destinada apenas a Unio que dever delegar essa competncia aos estados para que ela possa comear a delegar. A lei complementar s necessria para a unio delegar, logo quando os estados tem a competncia de delegar ele usar leis ordinrias estaduais.c) Atos Normativos:

Tratam da relao capital trabalho. Controla os diversos ministrios que compem a estrutura do Executivo, como o Ministrio do Trabalho e Emprego que edita normas regulamentadoras (artigo 24). Artigo 7 inciso 22 - dentre os direitos sociais dos trabalhadoresArtigo 200 inciso 8 fala do sistema nico de sade que teve que contribuir para o direito ambiental do trabalhador: fazer exames mdicos peridicos, oferecer medidas de segurana evitando acidentes e etc.

O que a constituio prev, o que os atos normativos demandam sobre a relao capital trabalho (saber que as normas regulamentadoras existam) e saber das leis que demandam do Estado => PROVA!

d) Acordos coletivos e convenes coletivas:

-acordo: um ou mais empregadores especificados acertaram algo num sindicato de trabalho- convenes:

H fontes formais do direito do trabalho, porque os atos vo trazer normas jurdicas entre o trabalhador e o empregador. Eles fundam um papel duplo: criar normas mais favorveis do que o mnimo estabelecido e garantido na constituio; e a ideia da flexibilizao.

PROVA: So atos de abrangncia mais restrita. Logo para quem e aonde valem as normas?

O sindicato representa uma categoria em certa base territorial. O sindicato A dos municpios A,B e C firmou conveno coletiva com o sindicato B dos municpios B, C e D. Para esse firmamento necessria uma base territorial que seja compatvel entre ambos os sindicatos. A conveno coletiva vale na base territorial comum dos sindicatos convenientes e nessa base ela alcana todos os empregados e empregadores da categoria em que ele trabalha filiados ou no ao sindicato. Isso pode ver que uma pessoa sui generis. Ela serve para que? Artigo 8 inciso 5 da CF livre o direito de se filiar ou no ao sindicato brasileiro. A petrolfera transportadora e o sindicato dos empregados. Quais so os nicos que alcanam um acordo coletivo? Aqueles que so signatrios e atingem a base territorial do sindicato que assinou o contrato e nessa base alcana todos os empregados filiados ou no quele sindicato.

Ao coletiva e conveno coletiva uma negociao coletiva que teve sucesso. Quando ela for frustrada, aparecer outra figura que chamada de sentena normativa que outra fonte formal do direito do trabalho. Vamos supor que o sindicato de empregados negocia com um sindicato de trabalhadores acordo coletivo. Quando uma negociao for fracassada, aqueles que negociavam ajuizaram o dissidio coletivo, aquela ao ajuizada na justia do trabalho quando voc leva um conflito coletivo que no foi resolvido no campo negocial. Artigo 114 da CF pargrafo segundo:o dissidio pode ser alterado, porm apenas em comum acordo. A emenda constitucional 45 de 2004 dizia que para buscar uma conveno ou acordo coletivo, o sindicato dever ter fora a convencer o trabalhador a se juntar a ele para irem a justia de modo que ela cumpra o seu papel. A sentena normativa no oriunda da norma jurdica, porm teve seu caminho encurtado. Por que os sindicatos no enxergam que a hora de se buscar o nvel de filiao? Caso ele aumente o risco de filiao, ele colocar em risco a sua provvel vitria eleitoral futura.Sentena normativa, laudo arbitral, conveno coletiva e acordo coletivo - quatro instrumentos pelos quais o direito do trabalho para compor conflitos coletivos.artigo 114 paragrafo primeiro - lei da arbitragem. Arbitro qualquer pessoa que as partes escolham e que tenham confiana nele. Tradicionalmente, a arbitragem amplamente permitida em conflitos coletivos. Porm hoje o Tribunal superior do trabalho cogita a arbitragem em conflitos individuais, particulares. e) Regulamento do trabalho:O regulamento da empresa uma fonte formal do direito do trabalho. Se o empregador for minucioso, ele vai regulamentar o regulamento da empresa. Mas muitas vezes o empregador lana mo de direitos. Jurisprudncia ser ou no fonte formal do direito? Essa questo muito polemica. Na opinio do professor, ela considerada uma fonte formal por ela ser uma norma concreta e especifica para aquele caso. A sentena ou o acordum so sim fontes formais do direito, porque ali existe uma norma, mesmo que em determinados casos envolvam determinadas pessoas. Lacunas comearo a ser utilizadas por conta de a jurisprudncia no conseguir solucionar alguns casos. As fontes de norma jurdica podem ser as relaes contratuais ou o prolatar de decises judiciais. O prprio contrato por suas causas tambm exterioriza uma espcie de relao normativa, pois seu contedo foi acordado pelas partes. O contrato tambm tem seu potencial criativo normativo, assim como a jurisprudncia. Logo, tambm pode ser classificado como uma fonte formal.Fontes de aperfeioamento da norma jurdica = jurisprudncia + negociaes contratuais!Artigo 7 da CF e da prpria CLT proteo ao vinculo de empregoTrabalhador engloba varias situaes em que uma pessoa presta servio a outra, sendo gnero. O empregador espcie. Artigo 3 CLT conceito de empregado. Se esse artigo define o empregado, o artigo 2 definir o empregador. A caracterizao do empregado passa por cinco elementos: PROVAA- Pessoa fsica:

Se o DT prev frias, prev uma carga mnima e etc., est claro que o DT protege a nossa condio humana, protegendo a pessoa fsica. O empregado SEMPRE pessoa fsica o qual manifestou vontade ao trabalhar para outra. O empregador poder ser pessoa fsica ou jurdica. Ao longo do curso, conheceremos a pejotizao que uma pessoa jurdica no tem nada como objeto pessoal formal; na verdade h uma pessoa fsica trabalhando, porm para fraudar as leis trabalhistas e fraudar a primazia da realidade, criada uma pessoa jurdica.

B- Pessoalidade:

O empregado pela pessoalidade contratado para cumprir pessoalmente a atividade. A maior prova da pessoalidade que quando o empregado falece, o contrato estar extinto. Se eu contratar outro, ser um novo contrato.

C- Remunerao:

O contrato ser sempre oneroso. O empregado trabalha porque ele espera receber a sua contra prestao. No Brasil existe o trabalho voluntrio, pessoas que trabalham sem o animo da contra prestao do dinheiro. A caracterstica desse trabalho a gratuidade. O animo no visa retribuio. No confundir trabalho voluntrio com o trabalho informal. Excludo voluntrio pessoa no tem acesso a sade, a educao, sendo excluda de um trabalho, porm o animo dele visa a retribuio, visto que no tinha opo melhor de emprego. A onerosidade muitas vezes mostrar o falso trabalho voluntrio. Artigo 460 da CLT se num certo vinculo de emprego no tiver sido ajustado salrio ou no houver prova do valor combinado, o juiz fixar o valor na sentena. O Brasil tem uma forte marca de informalidades, logo, por exemplo, o trabalhador rural comea a trabalhar sem saber quanto receber, porm no se acertou quanto seria esse valor OU muitas vezes esse acordo foi verbal e a prova acabou se perdendo. Numa realidade em que se assim se desenha no tem como existir a autonomia das partes.

D- Subordinao:

O artigo 3 fala sobre dependncia que tem como sinnimo a palavra subordinao. Porm muito difcil defini-la, sendo muita das vezes relacionada dar ordens. Dizer que o empregado cumpre ordens cair no vazio, porque aquele sujeito que trabalhador voluntrio receber ordens tambm. Todas as vezes em que eu trabalho para uma pessoa eu receberei ordens de outrem a fim dele me explicar como vai querer o trabalho. O receber ordens quer dizer que o empregado precisa do emprego. A dependncia econmica por ser muito frequente explica historicamente como se nasce o direito do trabalho, porm ela no serve para o conceito, mas apenas para o panorama histrico. Dar ordens no basta, no sendo to simples assim. A subordinao ser econmica nem sempre ser. Tambm no ser uma subordinao tcnica, porque h casos em que o emprego no exige conhecimento tcnico, no sendo qualificado. Quando uma grande indstria contrata professores, grandes advogados, grandes engenheiros, o conhecimento de cada uma est sendo essencial para o processo de contratao. Logo, d para dizer que quanto mais qualificado o empregado, menor a interferncia do empregador sobre aquele, ou seja, entregar para o empregado uma tarefa que no fundo o prprio empregador no faria.A subordinao no apenas receber ordens, no sempre de cunho econmico e nem tcnico, mas sim de cunho jurdico. Essa subordinao jurdica quer dizer que quando voc celebra um contrato de trabalho voc assumiu obrigaes, se tornando empregado. Mas tambm voc est aceitando se inserir em uma estrutura produtiva que a outra pessoa dirige, assume os riscos. O contrato de trabalho vale mais do que aceitar trabalhar para outra pessoa. A minha vontade manifestada ir alm de aceitar trabalhar, mas tambm se inserir em uma estrutura de produo pela qual a outra pessoa dirige, assume os riscos, organizou. Ela jurdica, porque detectada atravs de um contrato feito. Exemplo: um professor aceita trabalhar para a PUC, ele aceita trabalhar o inserindo numa estrutura produtiva por isso ele tem uma hora para chegar, para sair, h um chefe que organiza o seu trabalho.

PROVA:Como se caracteriza a subordinao como elemento do vinculo de emprego? R: Nem sempre ela ser econmica, nem tcnica, mas sim jurdica porque ela detectada pelo contrato feito, se inserindo em uma estrutura produtiva organizada por outrem. A lgica do vinculo empregatcio a subordinao. na subordinao jurdica que poder ser diferenciado o trabalhador autnomo (trabalha e usa uma estrutura produtiva prpria e no alheia, assumindo um risco) e empregado (usa a estrutura produtiva alheia). A definio dessas duas categorias no feita pelo trabalho, mas sim pela forma pela qual ele trabalha. A ausncia de subordinao nada mais do que a prpria autonomia. A autonomia tambm jurdica, nem sempre ser econmica. Ser empregador limita a liberdade, porm no interfere nos riscos. s vezes vnculos de prestaes autnomas no so ligeiros, o tempo no sendo importante. J a semelhana entre ambos que so prestadores de servio. A diferena referente a deteno dos meios de produo. A insero na estrutura produtiva alheia nem sempre fsica.

- Artigo 6 o trabalho em casa pode ainda sim configurar vinculo empregatcio, como o caso de uma costureira. Nesse caso configurado como um trabalho autnomo. O autnomo tem a liberdade de poder escolher. O autnomo recebe porque ele trabalhou e o empregado recebe pela sua disposio. A CLT na dcada de 40 j dizia que o trabalho em casa poderia configurar vinculo empregatcio. Quando tal artigo foi escrito na dcada de 40, se imagina o alfaiate, a costureira e etc. Agora vivemos em uma poca de teletrabalho (trabalho a distancia), onde os trabalhadores empregavam em casa por maquinas fixas (mveis), no caso de campos jornalsticos. A norma. Isso chamada de interpretao evolutiva, visto que anteriormente os ramos eram menores e agora se estende a executivos, jornalistas e etc. Hoje em dia so configurados como trabalhadores nmades.

O free lance um trabalho autnomo. Outro jornalista que faz trabalho em casa e faz reportagens e colunas em um determinado jornal, considerado um trabalhador. O vinculo empregatcio pode ser configurado mesmo o trabalho sendo na casa do prprio trabalhador. Em principio o trabalhador autnomo no tem proteo da CLT, com a liberdade para se estruturar e assumindo os riscos.

Obs: 1- Para-subordinao uma pessoa com clara dependncia econmica de quem a contratou, como o caso de uma doceira que vende doces para fora de um restaurante ela tem autonomia, porm ela mnima, dependendo exclusivamente do restaurante. Esse trabalhador est prximo subordinao para estar incluso a um dever trabalhista. 2-Advogado associado um trabalhador autnomo, quase um para subordinado com nenhuma proteo.

E- No eventualidade:

O trabalho autnomo, o trabalho feito na sua casa e usar meios de trabalhopor si s no afastam o vinculo empregatcio a partir do momento em que houver a subordinao. Mesmo havendo um instrumento prprio como um carro, usar qualquer computador, celular no quer dizer que no exista a figura da subordinao, comportando da mesma forma a figura do vnculo.

Artigo 3 - O vinculo de emprego no se configura em relao ao tempo. Ele gera uma proteo qualitativa com o passar do tempo: fundo de garantia, frias e etc. s vezes se ter um trabalhador que at teve estrutura prpria, sendo um trabalho eventual. => trabalhador eventual no tendo um meio prprio de produo e trabalha subordinado a algum, porm em um tempo sem consistncia. Quando o trabalho eventual no h vinculo de emprego.

Exemplo: Seu Z procurava um emprego desde novo. Foi a grande empresa de prdios, tinha um departamento de servios gerais e ele foi contratado e trabalhador por 25 anos => figura de empregado. Depois, ele abriu uma loja com uma estrutura produtiva prpria => trabalhador autnomo por 10 anos. Depois um antigo cliente o procurou a fim dele acompanhar uma obra por 4 ou 5 dias, s bastando a presena do Z, orientando os trabalhadores => trabalhador eventual.Os trs no tm a ver com o meu emprego, mas sim com a forma pela qual eu trabalho.

PROVA: Como diferenciar um trabalhador eventual e um empregado por prazo determinado?R: A diferena no terica, as consequncias so evidentes: trabalhador eventual no h proteo da CLT e o empregado tem. Existem fatores capazes de facilitar essa distino: 1- tempo: qualquer funo que faa um trabalhador prazo certo; por um dois, dez dias, com prazo curto trabalhador eventual. 2- funo: atpica (trabalho eventual) ou tpica (empregador por prazo determinado).

OBS: Por que uma pessoa que trabalha at 3 vezes na semana no tem vinculo empregatcio?R: A definio de um empregado no eventual presente no artigo 3 da CLT no exige eventualidade. A definio de um trabalho domstico exige continuidade sendo por quatro dias em uma semana de sete. O professor discorda porque continuidade e no eventualidade so palavras que mereciam tratamento como sinnimas.

Trabalho avulso- trabalha com a mo de obra direcionada pelo sindicato ou para variados rgos de gestor com aquelas diretrizes que vo contratar.

Sindicato dos empregados os empregados recorriam a eles para exigirem melhores condies de trabalho.Em 1993, a lei 8630 queria modificar a nossa forma de trabalho no porto => vinculado ao sindicato. Conhecida como lei de modernizao dos portos. Tem objetivo de dar um chega pra l nos sindicatos. Nas relaes porturias a figura opressora era o prprio trabalhador porturio. Essa lei prev que a partir de agora teremos operadoras porturias, que so empresas privadas, que prestaram servios de carga ou descarga de navios. Logo, os sindicatos no sero mais procurados. A logica da lei que haja mais de uma operadora, gerando mais concorrncia. Isso tira o sindicato da jogada, pois no seria mais ele o procurado. O usurio do porto procuraria as operadoras. Elas precisariam de mo de obra. O trabalhador porturio s vai ao porto quando lhe interessa e podem chegar l e no quererem fazer aquele trabalho. As operadoras porturias passaram a ter como obrigao o OGMO, rgo gestor de mo de obra, que escalar uma equipe de trabalhadores avulsos trabalhando para a operadora porturia. O rgo uma figura apenas operacional, ele no tem animo de lucro, mas sim apenas a organizao porturia. A lei retirou dos sindicatos que no ser ele que vai prestar servios de mo de obra e sim apenas aquelas pessoas que vo estar no rgo gestor. Essa lei muito bem elaborada. A lei sacou que se uma operadora porturia der certo (ter navio chegando um atrs do outro comea a render), a mo de obra que ora era necessria e ora no era, ser necessria sempre. Se a demanda de mo de obra for continua, ela ter interesse em contratar empregados por prazo indeterminado, assim eles iro ser treinados, com a logica de que quando o usurio procurar as operadoras elas vo contratar os empregados.

Lgica empregatcia: Usurio => operadora porturia => OGMO => trabalhadores avulsos => operadora porturia => rgo gestor de mo de obra.

Trabalhador avulso no porto quando eu trabalho para diversas operadoras porturias escaladas por um rgo gestor de mo de obra. Quem vai trabalhar para a operadora? O trabalhador que estar na vez e essa no escolher o trabalhador. O seu objetivo dar trabalho a quem precisa, ou seja, aquela que est a mais tempo sem trabalhar e mesmo assim vai muitas vezes ao porto, pois o simples ir ao porto mostra a necessidade. A mo de obra avulsa complicada por conta do treinamento.

Artigo 26 da CLT prev que o avulso poder trabalhar como empregado. O artigo 17 diz que os trabalhadores porturios podero fundar uma cooperativa (associao de trabalhadores que optam por associar para otimizar o prprio trabalho). Quando o avulso entra numa cooperativa se transformar em um trabalhador autnomo, reduzindo os custos. Fundar uma cooperativa no requer apenas fund-la, mas teria a fora fsica dos trabalhadores, mas no teria acesso a uma boa infraestrutura. Isso deveria ser garantido pelo estado.

OBS: Avulso escalado pelo rgo gestor, adere uma cooperativa e trabalha como se fosse autnomo ou trabalha em operadoras porturias e trabalha como empregados prprios. A operadora s ter mo de obra: busca mo de obra no rgo ou busca empregados prprios.

Usurio => cooperativa trabalhador autnomo; operadora porturia => trabalhadores avulsos ou empregados prprios.

Os sindicatos lutaram muito contra, pois sempre quiseram recuperar o contato com o operrio e disponibilizar a mo de obra. Escalar uma ordem publica do rgo gestor e de mais ningum, no cabendo, portanto, ao sindicato.

Como punir o trabalhador porturio? Advertido, suspenso ou desligado ao rgo gestor por falta grave atravs de uma comisso interna nesse rgo.

O trabalho avulso nasceu na pratica e em funo disso existir esse trabalho fora do porto. Nos portos secos, o sindicato faz a escala. Artigo 8 da CF - livre a associao profissional ou sindical

Em 1988, a nossa constituio no artigo 7 diz sobre o trabalhador avulso, vinculado aos sindicatos aos trabalhadores avulsos, trabalhava no porto, O avulso tem os mesmos direitos do empregado, porm sem as mesmas vantagens com outra lgica=>artigo 4 da CLT. O empregado recebe pelo tempo em que est a disposio, o avulso ganha pelo seu trabalho.

Em 2009, a lei 12023 regra o trabalho avulso fora do porto e disse que fora do porto quem escala o prprio sindicato e por outro lado a lei 8630 quem escala o rgo gestor. Para o professor, a primeira lei considerada inconstitucional, porm recebe ampla aplicao. A lei 8630 de 93 foi uma lei feita no governo Itamar caminhando para FHC, ambos no so simpticos a sindicatos que so ligados a outros partidos. J no 2009, o governo Lula simptico a sindicatos, destinando a eles funes que muitas vezes no se aplicam a eles Sobre trabalhado avulso temos duas leis: 8630/93 e 12023/2009. O trabalho avulso tem os mesmos direitos do que um empregado, ora escalados pelo rgo gestor e ora escalados pelos sindicatos.

Lei 11788 de 2008 que a Lei de Estgio. O estagirio prxima a figura do empregado, tem no eventualidade, tem pessoalidade (cumprir tarefas pessoalmente), subordinado(se inserindo numa estrutura produtiva alheia). A lei prev estgios remunerados e no remunerados. A lei divide em estgios obrigatrios ( aqueles que prejudicaro a sua diplomao; podem ser remunerados ou no) e estgios no obrigatrios (eu posso fazer a mais, mas a sua no feitura no impedir a minha diplomao; SEMPRE remunerados). A remunerao nem sempre ntida. O estagio visto como uma atividade de educao a mesma uma atividade que vista como primeiro emprego. O estagio parte do currculo escolar, a parte facultativa que pode ser acrescida ao meu currculo, sendo parte de um processo de educao. O contrato sempre escrito, assinado pela entidade concedente, pelo estagirio ou pelo contratante =>trilateralidade do contrato. Algumas entidades tm por papel buscar estgios, servindo como intermediadoras e que no poder cobrar nada do estagirio. A lei antiga previa que s podia fornecer estgio pessoa jurdica e a lei atual diz que poder ser pessoa liberal. O estgio tem como limite o perodo de dois anos. Aps os dois anos, o estagirio poder ser contratado como para-legal, que no poder atuar com atos normativos do advogado. A lei permite uma contratao depois do termino desse prazo. Se for um ato educativo, necessrio que a pessoa cumpra a tarefa e siga adiante. A proteo ambiental deve estender a todos os funcionrios da empresa, inclusive os estagirios. O desvirtuamento do estgio implica vinculo empregatcio (lei 11788), havendo vinculo expressar onerosidade. A lei pressupe matricula e frequncia. Caso no existe virar vinculo empregatcio. A lei segue o dever de fiscalizar. Alei s cria, em um momento apenas, que cada estagirio deveria ter um professor orientador. => isso um devaneio da lei! O que todo o estabelecimento dessa fazer ter um supervisor, um comando para regulamentar. O estagio uma outra forma de trabalho ainda que prepondere uma natureza de ato normativo.O estagirio que porta deficincia o nico que pode ficar no estgio por mais de dois anos. s vezes pela deficincia ela ter que encontrar um local especfico e compatvel com essa. A lei prev tambm uma cota para cumprir de estagirios de deficincia. Em caso de no existir nenhum candidato, poder outro estagirio substitui-lo permanecendo no estgio por dois anos. Estagirio- no tem vinculo empregatcio # aprendiz- tem vinculo de emprego

Para efeitos trabalhistas o condomnio tratado como pessoa, como pessoa formal.Pessoas formais a universalidade de bens que o direito trata como se pessoa fosse em determinadas relaes jurdicas.No vincule o empregador ao animo de lucro.

Empregador X empresa X estabelecimento: PROVA

de nossa linguagem personificar empresa e estabelecimento artigo 2: o empregador a empresa. Individual => pessoa fsica e coletiva => pessoa jurdica. A postura de personificar a empresa albergada pela prpria CLT.

O empregador um sujeito de direitos, uma das partes do contrato de trabalho; uma pessoa fsica, jurdica ou formal que admite empregados para o desenvolvimento de alguma atividade.Empresa um conceito que o direito buscou na economia. relacionada atividade de bens ou servios. Diferentemente do artigo 2, empregador dirige a empresa e no a empresa em si. A empresa frequentemente atrelada ao animo de lucro. A empresa uma atividade produtiva ou uma atividade produtiva com animo de lucrar? Essa uma discusso muito frequente na doutrina. como se dissesse que o empregador a pessoa e a empresa uma atividade. Na prova, a empresa pode ser vinculada como uma atividade. Estabelecimento o local onde se desenvolve a atividade empresarial; ligado ao espao fsico que a empresa dirigida por um trabalhador. A quantidade ir variar de empresa para empresa, podendo ate no ter um estabelecimento. No direito empresarial, o estabelecimento visto como fundo da empresa, aquele conjunto de bens corpreos e incorpreos que organizadas pelos empresrios inviabilizam a atividade produtiva.

Em suma, o empregador dirige a empresa em um estabelecimento. Artigo 2 - o trabalhador a empresa individual coletiva. A CLT diz que trabalhador empresa e o vinculo do empregado com a atividade produtiva visto que para que ele receba salario essa dever dar resultado (artigo 448 sucesso de trabalhadores: d ideia de que o vinculo com a empresa, com a atividade. No tanto que s vezes muda o trabalhador, mas no muda o contrato). H o principio da primazia da realidade nesse caso.

PROVA: distino entre empregador, estabelecimento e empresa; o que diz a CLT.

Artigo 2 - trabalhador escolhe (personalidade), dirige(subordinao) e assalaria (onerosidade).O artigo 2 paragrafo 1 d uma ideia de que o profissional liberal um trabalhador por equiparao, porque esse conceito que a lei tenta criar repudiado pela doutrina. Eles simplesmente so trabalhadores. O profissional liberal um trabalhador com animo de lucro. Ele cria uma figura de trabalhador por equiparao que no existe. Por primazia da realidade, isso no pode ser feito.O artigo 2 paragrafo 2 prev o chamado grupo de trabalhadores, grupo de empresas ou grupo econmico. Ele cria uma regra de solidariedade. Vamos imaginar que existe uma empresa A limitadas que tem controle sobre outras trs limitadas B, C e D. Isso chamado de royalties. Sociedades annimas, limitadas formam o chamado grupo de trabalhadores, grupo de empresas ou grupo econmico. O paragrafo diz que cada controlada solidariamente responsvel pela controladora. Isso d ideia de que a solidariedade existe entre A e B, entre A e C e entre A e D, porm essa ideia equivocada, pois a solidariedade entre todos. Todas que integram o grupo econmico so entre si solidariamente responsveis. Ao identificar esse grupo, se eu sou empregado de um dos trabalhadores o que ele me deve eu posso cobrar no apenas do meu grupo, mas de qualquer um, pois so todos devedores de uma divida de que um tem para com os seus empregados.Quando se pensa em grupo econmico, comea por esse exemplo das royalties, porque ningum negaria que existir. Os ramos no so diferentes no simplesmente por tratar de contedos diferentes, mas por tratar de simbologia que so diferentes. Outro exemplo trs sociedades limitadas, pessoas jurdicas distintas, mas os scios de uma so scios da outra. Atuam no mesmo ramo empresarial, tem os mesmos fornecedores, atividade desenvolvida a mesma;contrata o mesmo escritrio de advocacia => isso quer dizer que por primazia da realidade gerar um grupo econmico solidrio. Esse paragrafo segundo cria, para o professor, uma regra de solidariedade: empregadores que esto em um determinado grupo econmico e suas respectivas dividas perante no grupo. Na teoria do DT e na jurisprudncia, a solidariedade poder ir alm da sua interpretao, sendo est criando a figura de um empregador nico ou fico do empregador nico (pessoas jurdicas embora formalmente distintas soapenas uma s empregadora teoria do empregador nico seria apenas um s empregador, apenas uma nica divida e etc.). Para o professor, essa teoria derruba a primazia da realidade.

PROVA: possvel que um empregado da empresa X postule equiparao salarial com um empregado da empresa Y? Depende: se X e Y integrarem um grupo econmico, so apenas um s empregador teoria do empregador nico. OU regra de solidariedade pessoas distintas que integram empresas diferentes, tendo salrios distintos.

Presuno # fico da lei: 1- a lei trata como verdade o que tende a ser. Exemplo: a maioridade 2- tratar como verdade o que a lei sabe que no . Exemplo: fico do edital, tratar como uma nica pessoa jurdica realidades que so pessoas jurdicas distintas (teoria do empregador nico).

O que dizia a smula 205 hoje cancelada? Vamos imaginar que eu sou empregado de A, porm A me deve uma quantia em dinheiro. A smula dizia: se voc quer cobrar os devedores solidrios, quando ajuizar a reclamao trabalhista dever ser face todos aqueles que eu quero cobrar. O sujeito A ser citado e exercer direito de defesa. Quando a sentena (titulo executivo) vier condenar A. A smula 205 se eu quero me valer da solidariedade, dever ser feito em todos aqueles os quais tero direito de defesa, todos sero responsabilizados pelo pagamento da divida. Sob o aspecto jurdico formal, parece ser perfeita, mas a solidariedade estar a sua disposio. O TST admitiu ao cancela-la porque A poder ser o nico ru, s ele consta no processo, s ele o condenado, tendo assim o direito de defesa. Alguns grupos econmicos so fatos notrios como o fato do Ronaldinho ter que provar que em 2011 jogou no Flamengo, no precisam ser provados. Com o cancelamento da smula em 2003 ( tirando da cena o aspecto formal e dando provimentos efetivos), eu poderei mover a ao perante apenas um face do membro do grupo econmico, apenas ele ser condenado e poder redirecionar a execuo para outros membros do grupo em caso de inadimplemento. Isso tira do direito a sua efetividade, porque a sentena pratica do juiz no ter nenhum resultado visto que poder haver o redirecionamento da execuo.

Imparcialidade # neutralidade

8- Poder diretivo do empregador ou poderes do empregador:

O empregador j que dirige a empresa tem alguns poderes: de direo, organizao e disciplinar a empresa => resumidos em poder diretivo do empregador ou poderes do empregador. O empregado tem uma proteo nesse aspecto fragilizada.

Se o poder de organizao cabe ao empregador estruturar aquela atividade, ao poder de direo cabe direcionar uma determinada atividade. O poder de direo muitas vezes ser visto pulverizado numa estrutura produtiva.

Os empregados muitas vezes tem poder de mando sobre os demais empregados, como, por exemplo, chefes de um determinado setor. No h relao hierrquica entre os empregados, mas sim entre eles e o empregador. Ato de empregador nem sempre ser factualmente um ato prprio, mas tambm poder ser de seus prepostos que seriam aqueles que foram delegados por ele para ter competncia de direo. Ato de empregador o ato daquela empresa sobre todos os seus prepostos, sendo um ato de subordinao. a responsabilidade com culpa na escolha e na vigilncia. As obrigaes do empregado so personalssimas, porm o empregador repassa atos presentes em seu contrato para os seus prepostos ou obrigaes que so transferveis a sucesso de empregadores. O aspecto personalssimo no contrato de trabalho tem muito a ver com o empregado.

Poder disciplinar na relao de emprego aparece esse poder. Na relao de empregado e empregador, nessa relao que vem do contrato de trabalho, o empregador tem o poder disciplinar podendo punir o empregado. um poder comum a um contratante. Artigo 482 DISPENSA POR JUSTA CAUSA: enumera varias faltas que o empregado poder cometer dando a dispensa por justa causa (perde o emprego, no podendo ser indenizado) e essas so motivos suficientes para a resciso de um contrato. a prpria extino do contrato j que o empregado fez um ato culposo ou doloso. Quando as faltas forem tomadas, o empregador poder demitir por justa causa, porm essa interpretao no poder ser levada na literalidade visto que o caso concreto dever ser analisado antes. Quando o empregador escolher qual a punio dever saber qual a falta do empregado.Artigo 474 SUSPENSO DO EMPREGADO: menciona que o empregador poder suspender o empregado por at 30 dias. Essa punio d menos margem a brigas na justia.

Nos dois artigos esto presentes as duas principais punies que podero ser recebidas pelo empregado. Se a CLT prev duas punies aonde causa danos ao empregado, fica aceito, ainda que no prevista na CLT, a advertncia. Essa costuma ter uma explicao pela linha pedaggica com uma carga de linha moral.

Artigo 8683 Lei do Trabalho Avulso a advertncia admitida de maneira expressa. Muitos dizem que essa dever ter uma forma expressa. Em caso de ser verbal, fica mais difcil de selecionar provas que podero ser necessitadas. A forma escrita causa segurana jurdica, porm a forma verbal tambm aceita.

O DT no aceita o rebaixamento de cunho coletivo (ofende o principio da parte mais benfica), transferir para punir (artigo 469 - um empregado pratica um ato por falta e ser transferido para outra empresa mais longe do seu domicilio, com interesse da empresa e no com animo de punir) e no d para usar a multa ou reduo salarial (o salrio irredutvel, logo ele no poder ser diminudo apenas em caso de cunho coletivo e no individual). As NICAS punies podero ser a suspenso, dispensa por justa causa ou advertncia. Se essas trs so as que ns admitimos, a questo : quando aplicaremos uma e quando aplicaremos a outra? A CLT no diz isso, mas ela se limita a dizer os prazos presentes nos artigos acima. H lacunas que devem ser suprimidas por atividades de integrao do direito. A doutrina e jurisprudncia construram quatro princpios que nortearam o empregador do exerccio do poder disciplinar: (SO AMPLAMENTE ACEITOS)

Proporcionalidade: a intensidade da punio no mximo corresponder gravidade da falta. Por que no mximo? Nada impede que o empregado pune de maneira branda. Exercer o poder disciplinar de forma branda ele poder ou de forma proporcional, mas no de forma excessiva. O DT repudia a punio excessiva, isso visto como agir de maneira desproporcional. A intensidade punitiva no mximo equivalente. A gravidade da falta no tem a ver com o dano, mas sim com o grau na quebra na confiana expondo o patrimnio a risco. Exemplo: motorista da empresa dirige em alta velocidade, mas nunca bateu nem atropelou, porm houve a quebra na confiana expondo o carro da empresa em risco / vigia noturno do estabelecimento ele fugiu do estabelecimento no executando a sua obrigao e deixando-o desprotegido.

Pessoalidade: ao punir deve ser levado em conta tempo de servio, se j foi punido ou elogiado anteriormente. Quando se pune uma pessoa, dever se punir por um fato, mas tambm deve ser levado em conta quem era o empregado e no apenas a gravidada da falta. A funo do empregado tambm importante, porque aqueles que tm hierarquias superiores so aqueles em que o empregador colocar mais confiana nele. O cargo de alta hierarquia o mximo de confiana e mnimo de subordinao, sendo assim o empregador comea com a situao oposta. Os elementos de confiana e de subordinao no esto diretamente proporcionais. Quanto mais relevante a funo do empregado, mais risco ela poder se submeter por conta da confiana depositada nele. Na jurisprudncia quando h falta em concurso a punio dever ser uma s, sendo assim se um grupo de empregados comete a falta, a punio dever ser uma nica s. A punio deve ser feita uma s para cada falta, independente do tempo de servio de cada funcionrio, no podendo diferenciar por cunho pessoal. Punio imediata: se o empregador quer punir ele dever punir prontamente, ou seja, logo aps a falta acontecer. Perdo tcito um postulado ligado a falta que um dia fora praticada por um funcionrio por tanto tempo no poder ser utilizada como justificativa para a despensa no futuro. s vezes a falta foi feita h trs anos, mas agora eu descobri que ela aconteceu. O empregador poder punir apenas quando ele sabe o autor e quando ela ocorreu. A punio imediata tem a ver com o momento em que o empregador sabe da falta e quando ele sabe o autor. No poder se perdoar tacitamente uma pessoa que eu no sei quem . Todo regulamento de empresa contem a regra de comunicao a gerencia para que ela possa tomar providncias cabveis quanto falta que foi praticada. Isso poder ser visto como um risco ao poder de direo que o empregador tem perante a sua empresa. A punio imediata est relacionada ao tempo. Logo quanto maior a empresa, mais demorada ser a deciso de punir, sendo passar dias, algumas semanas visto como razovel. No Brasil algumas empresas criam como regra um procedimento que preza um prazo capaz de usar o poder de punir. Porm quando empresas criam procedimentos internos para punir, a punio demorar mais, mas a empresa poder punir ao fim do procedimento. E quando ela cria esses e na pratica no cumprir? A punio nula smula 77 do TST. Tanto a empresa poder criar procedimentos, porm ela estar vinculada a essa criao. Ao criar a empresa dever impulsion-la.

Vedao da dupla punio: para cada falta aplica-se uma nica punio: advertindo, suspendendo ou dispensar por justa causa. A ideia ver a gravidade que a falta tem. Esse princpio de vedao tem outra consequncia: vai que certo empregador dispensa por justa causa, a o empregado vai justia, o juiz modifica a punio convertendo em advertncia. Alguns magistrados fazem isso, ele poder dosar a pena tambm. A grande maioria e a doutrina e jurisprudncia NO apoia. A justia do trabalho dever seguir a regra do tudo ou no. Se o empregador punir uma vez por determinada falta, ele no poder punir novamente pela mesma falta. A punio excessiva ser anulada como um todo. O Judicirio dever pensar em qual mensagem ser enviada a sociedade no caso de fazer um parecer jurdico.

Sucesso de empregadores: artigo 448

O artigo 448 reproduz o artigo 10 da CLT e eu percebo que as mudanas na estrutura produtiva de uma empresa no afeta os direitos dos empregados que j foram adquiridos, como, por exemplo, contratar um novo empregado que ter o mesmo direito do que o antigo empregado, assumindo a sua posio contratual. Isso valido tambm para o caso de um empregador. Como empregador sucessor, ele assume a posio contratual do empregador anterior. A mudana da figura do empregador no afeta o procedimento do emprego.

um instituto apresentado no artigo 448 reproduzido no artigo 10.Quando se discute na pratica sucesso de empregadores, aparece a questo de: esse empregador sucessor assume o passivo trabalhista (so verbas trabalhistas que ele no pagou) deixado pelo empregador anterior? Ele tem responsabilidade pelo pagamento ou no? Em relao a esse assunto, entraremos num tema muito polemico onde as opinies vo variar bastante. Trs dcadas atrs esse assunto era considerado pacfico. A primeira tese sustentada no Brasil foi que o empregador sucessor assume o passivo trabalhista sim para os empregados que para ele trabalharam. Essa tese uma tese criticvel na opinio do professor? Para o pagamento de um debito necessrio produzir uma riqueza para tanto, logo o empregado est vinculado sim atividade produtiva. Hoje a tese majoritria que o empregador sucessor assume TODO o passivo trabalhista at quanto a empregados que para ele no chegaram a trabalhar.

O artigo 448 diz que a sucesso de empregadores no afeta os direitos dos contratos.

1 regra: O empregador sucessor assume todo o passivo trabalhista de seu sucessor anterior mesmo para dbitos daqueles trabalhadores que no trabalharam para ele. E o empregador sucedido fica como nessa historia? E aquele que deixou de ser trabalhador? A lei no fala absolutamente nada. Quando o empregado quer cobrar o sucedido, o advogado alega que a lei no prev nada, no me dando nenhuma responsabilidade. Em silencio eloquente no remete nenhuma responsabilidade ao empregador sucedido. Porm h sim uma responsabilidade subsidiria referente figura do empregador sucedido relacionada s dividas na poca dele. Essa tese insustentvel. O artigo 448 preceito de ordem publica, sendo uma norma cogente e no uma norma dispositiva. A clusula prpria de negcios de empresas no oponvel a empregados. 2 regra: O empregador sucedido tem uma responsabilidade subsidiria por dvidas de sua poca at a hora em que houve a sucesso. Essa clausula que diz que a divida dele sim uma contratual.

3 regra: Se a sucesso for fraudulenta, o empregador sucessor e sucedido ao participarem de ilcito dolosamente tem uma responsabilidade solidaria por todo o passivo pelo que vier antes e vier depois respondero os dois com espao at para a desconsiderao da personalidade jurdica (assunto a ser estudado mais tarde).

Essas duas regras saem de cena quando se constata uma sucesso fraudulenta. Certa sociedade limitada A sai de cena e repassa para outra sociedade B com outro nome e outros scios (chamados laranjas assinam contrato, porm sem animo patrimonial).

O empregado no pode impedir que uma sucesso de empregadores acontea. O artigo 448 acerta porque a sucesso no pesar para o empregado. Seguro desemprego e saque do fundo de garantia deveriam ser as duas indenizaes do empregador que poderia sair recebendo-os.

Consrcio de empregadores ou condmino de empregadores:

Essa ideia nasceu no meio rural e nele a lei trabalhista sempre foi marcada como efetivamente fraca: contrato com prazo determinado, mo de obra pouqussima qualificada e sazonal. O artigo 7 uma resposta ideia de que o trabalhador urbano tinha mais direitos do que o trabalhador rural. No meio rural o estado sempre se fez menos presente, no h qualificao, os contratos sero versados a prazo ou muitas vezes no era nem registrados. Existe uma solidariedade que decorre da manifestao de vontades. No meio rural o inimigo comum ser a prpria natureza e os atos de solidariedade e de corporativismo sero mais presentes. J no meio urbano, as empresas sero mais competitivas. Ser que o condomnio ou consorcio de empregadores tem espao no meio urbano? Para o professor tem, como por exemplo, um vigia em uma rua, diaristas.

Terceirizao:

No existe um conceito adequado do que seria esse termo. No Brasil, esse conceito visto por muitas pessoas as quais o compara com dois fenmenos: terceirizao propriamente dita eintermediao de mo de obra (que vista como um problema, pois voc trata ser humano como mercadoria). um fenmeno que nos ajuda a entender o mercado de trabalho de hoje em sai. Taylor um historiador bem sucedido. Para ele administrar de forma ordenada necessria uma ciso entre aqueles que executam e aqueles que direcionam, onde gerenciar era ser to minucioso em sua atividade. No fundo o que ele queria era fazer do trabalhador uma espcie de maquina. A logica do Taylor era uma ciso profunda entre gerencia e administrao. Ford de certa maneira achava que Taylor tinha razo e que essa fabrica taylorista daria certo. Ford seria um empresrio e Taylor um executivo. Ford acreditava que tinha que existir uma estratgia conhecida por fordismo que uma tcnica e j o taylorismo uma estratgia que fomenta o fordismo. A fbrica fordista garantia a estabilidade, no adotando no dispensar os trabalhadores, pagava salrios elevados (a ideia era fazer o trabalhador consumidor tambm) e garantia certo conforto mnimo para os trabalhadores atravs de uma esteira em que o produto ir at ele e o trabalhador ter trabalho repetitivo, porm ele ficar sentado espera do produto. O taylorismo e o fordismo se complementam e no se distingam. Do fordismo a explicao, vlvula motora que os EUA viraram o modelo do American Way of Life => sociedade capitalista que o trabalhador alm de ser produtor de mercadoria dever ser tambm um consumidor. Nesse aspecto nessa poca no havia de longe um modelo de terceirizao, porque a fbrica fordista concentra naquele trabalhador todos os vnculos de trabalho de todos os trabalhadores, sendo trabalhador de apenas um nico patro. Por que esse universo taylorista fracassa? Porque nesse mundo de American Way of Live as pessoas tinha as mesmas coisas, no havia variedade, eram todos com uma vida padronizada. Na dcada de 50 as pessoas comearam a enjoar, querendo diferenas com a Revoluo Cultural. No inicio dos anos 60 houve a crise do petrleo que trouxe a ideia de fbricas fordistas comearem a dispensar trabalhadores, no mostrando flexibilidade e organizao no mundo do mercado de trabalho. Em torno de uma fabrica fordista comearam as moradias dos prprios trabalhadores. As fabricas mostraram que no conseguiram sustentar o mundo com as suas crises e oscilaes do mercado. O Japo queria renascer. Existia uma fabrica de carros conhecida por Toyota e essa comeou a sacar que no inicio dos anos 60 as pessoas queriam coisas novas em um mundo em que a economia oscila. Logo, ele comea a criar o toyotismo ou ohnosmo que uma fabrica em que se trabalha em equipe e monta em variaes; linha produtiva que se produz atravs de um padro buscando a diversidade. A logica do toyotismo produzir com variao mostrando a sociedade uma produo com diferena que exatamente o que a sociedade buscava. Essa fbrica produzia tambm just in time, ou seja, espera o mercado demandar e tanto quanto ele demanda voc produz, uma fabrica que se produz de acordo com a oscilao do mercado, no fazendo estoque e no tendo prejuzo pelo excesso. A Toyota uma fabrica menor em que os trabalhadores esto concentrados em uma atividade central e a produtividade repassada para fbricas menores, porm os salrios so mais baixos. Isso diferente do fordismo que uma fabrica em que os trabalhadores so prprios da empresa, sendo melhores para os trabalhadores. A logica toyotista s boa para empregados qualificados, pois adota salrios altos, emprego estvel e mais criativo. Ele s bom para empregados qualificados. Para empregados subsidirios essa lgica no to boa.Para o toyotismo, a terceirizao s benfica por conta da competitividade, tendo uma fabrica que produz variaes que a sociedade busca. Ela um fenmeno moderno, tendo uma estrutura condizente com o que o mundo demanda. No est relacionada em aumentar ou diminuir custos. As pessoas que buscam querem ter renda prpria. O Brasil recebe a terceirizao, ideia em que nasce em um lugar e que se generalizou. Porem ele recebeu com algumas dificuldades. O pas tem origem escravocrata (as formas fordistas foram incompletas) e tem capitalismo perifrico eforam essas caractersticas que fizeram com que o pas no recebesse na pratica o Fordismo. A terceirizao pega um pais qualificado e relega a um salario mais baixo e para um emprego menos qualificado. No Brasil ns chamamos de terceirizao o que ela no . Terceirizao a situao na qual certa quantidade empresria contrata uma empresa especializada em algo que no o seu forte para que essa preste um servio a essa. Quando o pas comeou a tratar da terceirizao, ele comeou a achar que terceirizar buscar em uma empresa a mo de obra. A intermediao de mo de obra uma fraude, porque a mo de obra utilizada fingida que um vinculo empregatcio que no real, pois ela buscada em outra empresa. O problema que se cria uma empresa que no presta servio nenhum a ningum, ela simplesmente aluga seres humanos. Mauricio Godinho chama de terceirizao de servios o que o professor chama de terceirizao e o que ele chama de intermediao de mo de obra o autor chama de terceirizao de mo de obra. Terceirizar algo licito e intermediar algo ilcito. Porm cuidado em que algumas situaes em que a lei poder prever intermediar a mo de obra, como, por exemplo, na lgica de trabalhos avulsos com as leis 8630 e 12.023.

Existem doutrinas que dizem que a 1 lei que versou sobre terceirizao no ambiente de trabalho a lei 6019 de 1974, porm o professor discorda. Essa lei prev que podero existir as empresas de trabalho temporrio que uma empresa que ai ser procurada pelas demais quando essa outra empresa enfrentar o problema de querer aumentar a produo aumentando assim a mo de obra para atender a demanda OU a empresa teve uma acidente grave e os trabalhadores tero que ficar ausentados, buscando em outra empresa apenas trabalhadores substitutos para substituir a mo de obra efetiva. Essa lei autoriza uma intermediao de mo de obra. A empresa contrata empregados em nome prprio e cede mo de obra para a empresa contratante que ser adicional ou substitutiva a mo de obra da empresa que contratante. Essa intermediao durar no mximo trs meses com prazo determinado. A lei trata de intermediao de mo de obra, procurando limitar essa possibilidade. A empresa de trabalho temporrio contrata empregados como empregados prprios. Essa uma forma de trabalhar bastante precria porque ora voc est empregado e ora desempregado, estando ora na economia formal e ora na economia informal. A mo de obra poder ser contratada por prazo determinado ou por uma empresa que adotar a intermediao de mo de obra por prazos curtos. Essa lei tambm cogita frias promocionais, mas no devemos esquecer que o prazo curto sendo apenas de trs meses sendo vista como uma contradio na lei.

Para o professor a lei 7102 de 1983 seria a lei que marca a primeira legislao que tratar de terceirizao porque diz que qualquer instituio financeira poder contratar empresas de vigilncia patrimonial. O TST faz a sumula 256 que falava que proibido intermediar mo de obra e contratar mo de obra com interposta a pessoa com exceo da lei 7102 (terceirizao) e lei 6019 (contratao por interposta a pessoa). Essa smula nunca tratou de terceirizao e que tinham erros que levaram ao seu cancelamento. O TST percebeu que a smula no previa diferenciao de uma intermediao e terceirizao, chegando a seu cancelamento. J a smula 331 do TST faz a diferena entre intermediao de mo de obra e terceirizao. Em seu inciso I a contratao de trabalhadores por empresa interposta ilegal salvo em caso da lei 6019 de 1974, sendo o inciso trata da proibio de intermediao de mo de obra. Em caso de haver essa contratao, poder se dizer que no existir vinculo de trabalho j que essa contratao ilegal. Nessa smula ele diz que se o banco contrata uma empresa dita terceirizada para que essa contrate empregados em nome prprio para que o banco use essa mo de obra como prpria ele vira o empregador real. Em suma, a smula 331 intermediar mo de obra no poder salvo na lei 6019 de 1974. A crtica que essa lei no o nico caso de intermediao porque existir tambm o trabalho avulso. Em seu inciso III permite a terceirizao.

- Efeitos da terceirizao e da intermediao da mo de obra:

Terceirizao propriamente dita ou terceirizao de servios => certa empresa tomadora do servio(PUC) contrata uma empresa terceirizada (SODEXO); por primazia da realidade a empresa terceirizada contratada, a PUC teve o animo de contratar por interposta a pessoa, a SODEXO vai administrar, gerenciar e disciplinar.

Sumula 331 em seu inciso 4 esse terceirizado empregado sim no aspecto formal e real da terceirizada. Esse empregado cujo empregador a terceirizada, a empresa tomadora foi a beneficiria final do servio que o terceirizado presta. Essa sumula diz que a empresa tomadora mesmo no sendo empregadora, j que beneficiria final do trabalho do ser humano (sob o aspecto tico), tem uma responsabilidade subsidiria para que o trabalhador receba chefiado e terceirizado, mas em prol da empregadora. No existe uma lei no Brasil a respeito da terceirizao. Em suma, se acontecer uma terceirizao licita, valida, nos moldes dessa sumula inciso de numero 3 a empresa tomadora que de fato no a empregadora, ter uma responsabilidade subsidiaria presente no inciso 4. A lei 6019 de 1974 diz que a empresa tomadora de mo de obra contrata uma empresa de trabalho temporrio e essa empresa uma empresa que contrata empregados em nome prprio. Mas essa empresa de trabalho temporrio sui generis, porque ela fornece a mo de obra empresa tomadora. Essa empresa tomadora de mo de obra ter uma responsabilidade subsidiria, porque uma intermediao de mo de obra licita. Esse emprstimo de mo de obra por mximo de trs meses, passando desse tempo virar um empregado da empresa tomadora, criando um vinculo empregatcio.Em suma, a empresa dita tomadora agiu nos dois casos: contratar junto outra empresa os seus servios ou contratar a mo de obra necessria. Nos dois casos a empresa tomadora ter responsabilidade subsidiria. O caso de uma terceirizao ilcita nada mais quando ela desvirtuada vira uma intermediao de mo de obra. Nesse caso ocorre o seguinte, a empresa tomadora celebra um contrato de prestaes de servios com uma empresa terceirizada OU quando contrata dessa empresa alguns empregados em nome prprio. Por mais que isso parece uma terceirizao, quando se analisa a primazia da realidade, ao contratar os empregados trabalham subordinados empresa tomadora. Isso chamado de intermediao de mo de obra com terceirizao ilcita. Na terceirizao ilcita, a tomadora se torna a empregadora e a terceirizada que seria uma falsa tomadora mantem a responsabilidade total dos dbitos.

PROVA:

Numa terceirizao propriamente dita a tomadora buscana terceirizada a prestao de um servio . A terceirizada prestar um servio a tomadora, contratando empregados que ela seleciona e dirige. Sendo uma empregadora formal. Isso condiz com o que se passa na realidade. Se ela deixar d pagar algo a seus empregados, ela ter responsabilidade subsidiria.Intermediao de mo de obra quando a empresa tomadora busca mo de obra que ela quer dirigir pro no mximo 3 meses. A empresa de trabalhador temporrio a empresa real e formal de seus empregados e a tomadora da mo de obra tem responsabilidade de apenas subsidiar.

Nas situaes ilcitas, ou tambm chamada de intermediao de mo de obra,contrata uma empresa que diz terceirizada que contrata empregados como se fosse prprio, porm subordinados empresa tomadora. A dita terceirizada a empregadora real e a empresa que firmou como se empregadora fosse, praticou uma fraude que atrai uma responsabilidade solidria dela com a tomadora real, participando do ato ilcito e da manobra fraudulenta (sumula 331 inciso 4).

Inciso I veda a intermediao de mo de obra salvo o caso da lei 6019.Inciso III permite a terceirizaoInciso IV tratar dos efeitos da terceirizao.

O inciso II tratar da terceirizao na administrao publica. Quando falamos de terceirizao privada dividimos em mbitos lcitos ou ilcitos. Em reparties publicas em geral, se utiliza bastante a terceirizao. O que a justia do trabalho teve que enfrentar? Para ela pareceu at certo ponto evidente que quando a administrao administra licitamente, a responsabilidade dela subsidiria. Agora quando feita de maneira ilcita, na esfera de entidades privadas a terceirizao ilcita a intermediao de mo de obra onde a tomadora reconhecida como a sua real empregadora. Na administrao pblica, isso no ser to simples se for ilcita, no tem como dizer que o terceirizado no empregado dela, porque para ele ser empregado publico, de acordo com a constituio artigo 37 inciso II s se ingressa na administrao publica por meio de concurso publico. O principio da primazia no poder prevalecer porque uma realidade contrria a prpria constituio. No artigo 37 paragrafo segundo, diz que no respeitar o inciso II acarretar a nulidade da admisso. A administrao publica nunca seria devedora principal porque esse o empregador, porm a administrao publica no poder dever a algum que nunca fez concurso publico. Na terceirizao ilcita poder se procurar quem foi o agente publico que foi responsvel por burlar o concurso publico e colocar algum dentro da administrao publica de maneira ilcita, sendo assim, ele dever ser punido por ter usado um contrato dito de terceirizao colocando algum de forma ilcita. Em 1995 modificaram lei 8666 de 1993, modificando o artigo 71 que dizia que a administrao publica no tem responsabilidade trabalhista em funo dos contratos que forem estipulados com empresas. Isso alterado e nasce a ideia de que a administrao publica no tem responsabilidade trabalhista em funo dos futuros contratos com as empresas. Diante disso nasceram trs teses: as empresas para estatais e o prprio Estado alegavam que no tinham responsabilidade. Na justia do trabalho entendiam se que o artigo 71 inconstitucional (segunda tese) porque segundo o 1 artigo da Constituio o trabalho tem um valor social e no artigo 37 h o principio da moralidade administrativa, sendo um bom administrador publico porque seleciona bem o contrato, administra e tem uma postura tica. E o artigo 5 consta a ideia de isonomia. Segundo esses trs artigos pode-se concluir que o artigo 71 inconstitucional. O TST muda a redao da lei dizendo que a administrao publica responde subsidiariamente, utilizando a tese que o artigo 71 inconstitucional porem exclui a responsabilidade solidria e no subsidiria. Quando ele diz que exclui responsabilidade, apenas referente a solidria. A terceira tese diz que o Supremo diz que o artigo 1 constitucional e o que ele pede responder a administrao publica se houver culpa. O TST mudou o inciso IV( fala sobre a responsabilidade ser objetiva)e inciso V (a responsabilidade s ser subsidiria se houver a prova da culpa) da smula 331. Hoje as empresas tomadoras em geral tem uma responsabilidade subsidiria pelo inciso IV e pelo inciso V elas vo responder se houver culpa. O professor discorda dessa porque a administrao publica dever responder de maneira objetiva (artigo 37 paragrafo sexto citada a responsabilidade extra contratual) e ele acha que a administrao publica muito protegida, visto que necessrio provar sua culpa. O artigo 71 constitucional afastando qualquer responsabilidade da administrao publica da terceirizao ou da intermediao apenas em caso de houver culpa por parte da administrao publica. Para o professor, se for terceirizao ilcita, estar automaticamente provada a sua culpa da administrao publica.A ao declaratria de constitucionalidade 16 declarou em erga omnes que o artigo 71 constitucional, isentando a culpa da administrao publica ao menos que seja provada a sua culpa. Contrato de trabalho:

Ele regido por prazo indeterminado, em regra geral, em funo do principio da continuidade da relao de emprego. Algumas situaes a lei autoriza que ele seja por prazo determinado (artigo 443 2 paragrafo). Alnea A- Pode ser que eu celebre o contrato em prazo determinado quando eu tenho uma demanda de mo de obra por quantidade fixa, ou seja, s vezes eu contrato mais pessoas porque a mo de obra especificadamente necessria, como em poca do Natal. Alnea B Alnea C contrato de experincia j no fundo um contrato de trabalho, porm um empregado que est sendo avaliado por um determinado perodo. Pelo artigo 445 o contrato de trabalho por prazo determinado no ser estipulado por um prazo maior de dois anos pela regra estipulada pelo artigo 451 (prorrogao s poder ser feita uma nica vez), salvo o contrato de experincia que ser por 90 dias. No fundo, o contrato de trabalho poder se transformar de um prazo determinado por um prazo determinado por duas nicas situaes: estourar os dois anos ou noventa dias OU prorrogar mais de uma vez. As vezes a atividade empresarial transitria, a demanda passageira.Se eu celebro um contrato a prazo,ao fim do prazo o contrato acaba e o sujeito continua trabalhando,ele vira contrato indeterminado.Se quando ajustei,fixei prazo e nada mais,a prorrogao tem que ser ajustada quando acabar o contrato,agora se eu ajustei l atrs e fixei uma prorrogao automtica,ele pode continuar trabalhando.Nesse caso deve-se pensar na autonomia das vontades. Pode-se fixar um contrato a prazo,e ai para prorrogar s se mais a frente combinar,mas pode no inicio dizer que a prazo,e quando estourar 2 anos,e ele se encerrar.Ex:Contrato de experincia de 45 dias,se a gente entrar no 46 dia na empresa e trabalhar j um contrato indeterminado.Agora se no inicio tivesse sido ajustado a prorrogao,seria uma prorrogao que teria prazo mximo de 90 dias.Ex:Contrato de experincia de 45 dias,se a gente entrar no 46 dia na empresa e trabalhar j um contrato indeterminado.Agora se no inicio tivesse sido ajustado a prorrogao,seria uma prorrogao que teria prazo mximo de 90 dias.O contrato que acaba, o risco do empregado, ele vai e esta prorrogado. O animo do empregado trabalhar,o empregador se no quer mais que deve marcar essa posio para ele poder terminar de trabalhar.A prorrogao por um perodo igual NO automtica, sendo assim, ela deve ser expressa no contrato. A prorrogao automtica vinculante porque no vira trabalho indeterminado, mas se eles no quiserem podem retirar essa prorrogao, se o empregado aparece e tem essa clausula automtica de renovao no contrato, o contrato a prazo ainda, pois o segundo prazo permitido pela lei.Em principio, o contrato de experincia s poder ser prorrogado uma nica vez, visto que se eu ficar um tempo em uma determinada empresa essa j saber a minha forma de trabalhar.O contrato de experincia um dos poucos contratos formais do direito do trabalho. O DT busca fundamento no principio da primazia da realidade. No contrato por prazo indeterminado o seu fim sem causa justificada requer uma indenizao ao trabalhador. O artigo 452 prev uma tentativa de combater fraudes; ele aposta que se certo empregado trabalhou por prazo determinado, voltar a trabalhar dentro do prazo de 6 meses para o mesmo empregador, se presume que esse contrato ser por prazo indeterminado. No posso contratar esse empregado a prazo dentro de 6 meses, automaticamente seria prazo indeterminado ,a no ser que seja uma demanda imprevisvel de mo de obra. O fenmeno da unicidade contratual quando o empregador quer esconder que esse empregado seu por prazo indeterminado, fragmentando a sua relao jurdica por varias etapas. No fundo, a prpria primazia da realidade diz que no se pode fragmentar uma relao que contnua no tempo. A tentativa do artigo 452 inibir a fraude respeitando a primazia da realidade. A idia que se aquele empregado tinha trabalho determinado e foi embora, porque o contrato chegou ao final, nos prximos 6 meses, se ele for contratado de novo, ser por prazo indeterminado,a no ser que o empregador prove que uma demanda de mo de obra apareceu, e que no contrarie a boa-f.A critica do professor porque somente fixar em 6 meses, pode ser que se fixe em mais de 6 meses, e o animo seja o de fraudar, poderia fixar em mais tempo ou ento no fixar prazo. Na verdade sempre o empregador que deve provar que a demanda momentnea, mais tempo passa menos parece fraude. uma inutilidade legislativa esses 6 meses, parece que o dado fixa e objetivo no pesa, o que pesa que se tiver empregado a prazo e a demanda de mo de obra sendo momentnea, esse empregado s pode voltar se aparecer uma nova demanda igualmente momentnea. Pesa se o animo era ter mo de obra por uma demanda temporria ou se era fraudar uma ao trabalhista, mantendo algum trabalhando com contratos esfacelados, que no fundo so um s contrato.O que mais acontece que muitas vezes o empregado traveste o empregado de vrias formas, autnomo, prazo determinado e outros, pois um empregador que no quer respeitar o contrato por prazo indeterminado. Na verdade ele teve um mesmo empregador, se voc consegue a prova disso,a verdade que o vinculo de emprego continuo, as formas jurdicas ocultam uma realidade que se mantm a mesma.O artigo 454 fala que se aps um fim de um contrato a prazo os seguintes 6 meses o empregado voltar a ser contrato ele ser por prazo indeterminado. Porm ele visto pelo professor como desnecessrio porque a prpria primazia da realidade j teria levado a essa mesma concluso. s vezes a lei cria umas regras que quase servem para enfatizar outras leis j existentes. Melhor seria que o artigo 452 dissesse, que o empregador s poderia contratar por prazo determinado se de fato a demanda de mo de obra, fosse por motivo imprevisvel e logo sem nenhum animo de fraudar o reconhecimento de um vinculo por primazia da realidade. Os 6 meses no parecem fundamentais, e isso amarra, pois se pegar algum com uma interpretao literal vai dizer que passados 6 meses pode contratar por prazo determinado, a lgica se adequar o 453,s vou poder contratar empregado a prazo se houver uma demanda de mo de obra.O principio da proteo sempre proteger o empregado, mas o principio da primazia da realidade nem sempre, fazendo prevalecer a realidade quem quer que ela venha prevalecer nas circunstancias que ela previu. - Nulidade do contrato de trabalho:Ao dizer que um ato nulo dizer que o ato no produz efeitos e ao no produzir efeitos devemos restabelecer a relao anterior a tal ato. No direito civil diz que o ato nulo quer dizer que ele no produz efeitos como o caso de um absolutamente incapaz comprar algo e produzir efeitos. Na logica do direito civil h toda uma postura que o ato nulo no produz efeitos, dizendo que os efeitos que de fato foram produzidos merecem reverso para voltar a situao anterior. Ao transpor para o direito do trabalho, JAMAIS se dar para voltar a situao anterior porque o tempo e a energia que foram gastos durante o seu trabalho no conseguiro ser devolvidos. Cria uma teoria prpria sobre as suas nulidades. No direito do trabalho haver uma tendncia do ato nulo produzir efeitos e produzindo efeitos: depois que a pessoa trabalho, o tempo e o esforo que ela gastou e fez sero irrestituveis. Essa teoria das nulidades do contrato de trabalho, uma teoria calcado em 2 ideais, a primeira de que o trabalho humano prestado deve ser prestigiado inclusive j produziu efeitos, a tendncia que esse trabalho humano prestado, gere efeitos juridicamente sustentveis. Na mesma linha, devemos levar em conta que muitas vezes a nulidade de uma clausula do contrato, faz com que ela seja considerada no escrita e faz uma adequao colocando no lugar uma clausula mnima garantida na constituio ou na lei que houver em proveito daquele trabalhador. Muito frequentemente se faz uma diferenciao na questo trabalhista entre trabalho ilcito e proibido.O nico aspecto que o direito do trabalho lembrar a logica civilista no momento em que o objeto do contrato ilcito. Veda na ordem jurdica, um certo trabalho para proteger a sociedade. Sujeito trabalhava com os elementos do vinculo, esse sujeito acabou de entrar para o trfico de drogas, uma pessoa fsica, subordinada, com pessoalidade e