14
QUESTIONÁRIO 1.Qual o objeto do Direito? E do Direito Penal? Quais são as características mais marcantes desse ramo do Direito? Qual é a importância do Direito Penal no aspecto social? 2. O que significa Direito Público? O Direito Penal é um ramo do Direito Público? 3. Indique a diferença entre o Direito Penal objetivo e o subjetivo. O que é, então, o ius puniendi? Caso ninguém cometa qualquer crime, pode existir Direito Penal subjetivo? E objetivo? 4. Verifique o seu Código Penal. Quais artigos e assuntos estão contidos na parte geral? E na parte especial? O que significa legislação penal extravagante? Dê um exemplo. 5. Conceitue Direito Penal Comum e Direito Penal Especial. 6. O que seria uma infração penal? Conceitue suas diferentes espécies (crimes e contravenções). Qual lei trata das contravenções penais? Verifique nessa lei uma contravenção que você entende que ocorre frequentemente e outra que não ocorre (ou que não é punida pelo Estado atualmente). 7. Conceitue: criminologia, criminalística, medicina legal, vitimologia e política criminal. 8. Conceitue valor, norma, norma jurídica, princípio, regra, deontologia e axiologia. 9. Aponte o conceito doutrinário e o legal do princípio da legalidade ou da reserva legal. Indique algumas decorrências lógicas do princípio como o princípio da irretroatividade da lei penal no tempo (e suas exceções), da impossibilidade da analogia in malam partem , da aplicação da lei mais benéfica ao réu ( in dúbio pro reo ), da clareza e precisão da lei penal, da necessidade de lei escrita e da inescusabilidade do desconhecimento da lei (art. 21 do CP). 10. Esclareça a relação existente entre o princípio da intervenção mínima, da ultima ratio, da fragmentariedade e da adequação social. 11. Qual a trajetória histórica do princípio da razoabilidade e da proporcionalidade? Em quais países foram desenvolvidos? De uma forma geral, em que consiste a razoabilidade e quais são seus critérios de aplicação? 12. Verifique os fundamentos do princípio da ofensividade e da lesividade.

Direito Penal 1 Questionário

Embed Size (px)

DESCRIPTION

cc

Citation preview

QUESTIONRIO1.Qual o objeto do Direito? E do Direito Penal? Quais so as caractersticas mais marcantes desse ramo do Direito? Qual a importncia do Direito Penal no aspecto social? 2. O que significa Direito Pblico? O Direito Penal um ramo do Direito Pblico? 3. Indique a diferena entre o Direito Penal objetivo e o subjetivo. O que , ento, o ius puniendi? Caso ningum cometa qualquer crime, pode existir Direito Penal subjetivo? E objetivo? 4. Verifique o seu Cdigo Penal. Quais artigos e assuntos esto contidos na parte geral? E na parte especial? O que significa legislao penal extravagante? D um exemplo. 5. Conceitue Direito Penal Comum e Direito Penal Especial. 6. O que seria uma infrao penal? Conceitue suas diferentes espcies (crimes e contravenes). Qual lei trata das contravenes penais? Verifique nessa lei uma contraveno que voc entende que ocorre frequentemente e outra que no ocorre (ou que no punida pelo Estado atualmente). 7. Conceitue: criminologia, criminalstica, medicina legal, vitimologia e poltica criminal. 8. Conceitue valor, norma, norma jurdica, princpio, regra, deontologia e axiologia. 9. Aponte o conceito doutrinrio e o legal do princpio da legalidade ou da reserva legal. Indique algumas decorrncias lgicas do princpio como o princpio da irretroatividade da lei penal no tempo (e suas excees), da impossibilidade da analogia in malam partem , da aplicao da lei mais benfica ao ru ( in dbio pro reo ), da clareza e preciso da lei penal, da necessidade de lei escrita e da inescusabilidade do desconhecimento da lei (art. 21 do CP). 10. Esclarea a relao existente entre o princpio da interveno mnima, da ultima ratio, da fragmentariedade e da adequao social. 11. Qual a trajetria histrica do princpio da razoabilidade e da proporcionalidade? Em quais pases foram desenvolvidos? De uma forma geral, em que consiste a razoabilidade e quais so seus critrios de aplicao? 12. Verifique os fundamentos do princpio da ofensividade e da lesividade. 13. Esboce o contedo do princpio da insignificncia bagatela. Quais os pontos de construo do princpio da insignificncia remontam aos princpios estudados nos itens anteriores? 14. O que significa dizer que o Direito Penal moderno adotou o princpio da culpabilidade? 15. Defina o princpio da humanidade. Em alguma norma constitucional podemos verificar de forma explcita o princpio da humanidade? 16. Diferencie fonte material e formal do Direito Penal. 17. Dentre as fontes formais, identifique as fontes imediatas ou diretas e as mediatas ou indiretas, conceituando-as e dando um exemplo de costume, equidade, princpios gerais do direito e analogia. 18. Faa um esquema de chaves para que voc visualize perfeitamente as fontes materiais, formais (imediatas, mediatas e sub-espcies). 19. Diferencie analogia e interpretao analgica. D um exemplo de cada. Indique se existe a possibilidade de analogia in malam partem . E in bonam partem . D exemplos. 20. Defina norma penal em branco e sua classificao em imprpria (ou, lato sensu ou homognea) e prpria (stricto sensu ou heterognea). D um exemplo de cada situao.RESPOSTAS

01) O objeto do Direito o bem ou a vantagem pela ordem jurdica em relao pessoa. (Sergio P. Martins) O objeto do Direito Penal dirigi seus comandos legais mandando ou proibindo que se faa algo, ao homem, pois somente este capaz de executar aes com conscincia do fim. Assim, lastreia-se o Direito Penal na voluntariedade da conduta humana, na capacidade do homem para um querer final. Desse modo, o mbito da normatividade jurdico-penal limita-se s atividades finais humanas.O Direito Penal tem a finalidade preventiva. cincia cultural normativa, valorativa e finalista--> Normativo - porque o direito positivo tem como objeto a norma.--> Valorativo - porque estabelece a sua prpria escala de valores. Valoriza as suas prprias normas.--> Finalista - porque visa a proteo dos bens jurdicos fundamentais, como garantia de sobrevivncia da ordem jurdica. (Luis Flvio Gomes)No aspecto social Fernando Capez vai dizer que o Direito Penal protege os valores fundamentais para a subsistncia do corpo social, tais como a vida, a sade, a liberdade, a propriedade, denominados bens jurdicos. Celebrando um compromisso tico entre o Estado e o individuo.

02) Direito Publico por Jair Leonardo Lopes, o que regula as relaes de interesse publico. Assegurando condies sem as quais torna-se impossvel a vida em comum. O direito Penal um ramo do Direito Publico. Uma caracterstica que bem demonstra o monoplio da atividade punitiva. Com efeito, mesmo quando se trata daquelas hipteses em que a movimentao dos rgos estatais, em face do crime, dependa de aprovao da parte ofendida, o poder de punir propriamente dito sempre reservado ao Estado.

03) No Direito Penal objetivo o conjunto de normas repressivas que o Estado elaborou para reger a vida social.Por outro lado, o Direito Penal subjetivo refere-se atitularidade nica e exclusiva do Estado de punir o indivduo infrator da norma jurdica penal.Dessa forma o Estado o nico titular do direito de punir ( ius puniendi ). O Direito Penal Objetivo pode existir mesmo que algum no cometa crime, por ser um conjunto de normas j existentes na lei, que tipifica determinada conduta como crime, justamente para evitar que seja praticada.J o Direito Penal Subjetivo s existir se houve a prtica de um crime por algum, pois o Estado tem o dever/poder de exercer o seu direito de punir caso as normas por ele editadas sejam descumpridas, sendo assim, se no houve crime no tem como o Estado agir, no havendo portanto a existncia do Direito Penal Subjetivo.

04) A parte geral, compreende os arts. 1 a 120. E trata dos seguintes assuntos: DA APLICAO DA LEI PENAL; DO CRIME; DA IMPUTABILIDADE PENAL; DO CONCURSO DE PESSOAS; DAS PENAS; DAS MEDIDAS DE SEGURANA; DA AO PENAL; DA EXTINO DA PUNIBILIDADE.A parte especial, compreende os arts. 121 a 361. E trata dos seguintes assuntos: DOS CRIMES CONTRA A PESSOA; DOS CRIMES CONTRA O PATRIMNIO; DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL; DOS CRIMES CONTRA A ORGANIZAO DO TRABALHO; DOS CRIMES CONTRA P SENTIMENTO RELIGIOSO E CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS; DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL; DOS CRIMES CONTRA A FAMLIA; DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PBLICA; DOS CRIMES CONTRA A PAZ PBLICA; DOS CRIMES CONTRA A F PBLICA; DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAO PBLICA.Legislao penal extravagante um conjunto de leis relativas a matrias que j foram alvo de uma compilao, ou anteriormente codificadas, que, por assim dizer, ficam em vigor com um carter suplementar. Um exemplo a Lei de Crimes Hediondos - Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990 e lei n. 8930/94

05) Direito Penal Comum: Conjunto de normas repressivas que definem as infraes penais aplicveis a todos os cidados. (Joo Jos Leal)Direito Penal Especial: Constitui-se de um conjunto de normas repressivas, que definem determinada categoria de crimes. (Joo Jos Leal)

06) Infrao penal ocorre quando uma pessoa pratica qualquer conduta descrita na lei e, atravs dessa conduta, ofende um bem jurdico de uma terceira pessoa. Ou seja, as infraes penais constituem determinados comportamentos humanos proibidos por lei, sob a ameaa de uma pena. Com relao gravidade da conduta, os crimes se distinguem por serem infraes mais graves, enquanto que a contraveno refere-se s infraes menos graves. Trata-se das contravenes a Lei 3.688/4. Ao meu ver uma contraveno que ocorre frequentemente a que corresponde ao Art. 32 da Lei citada acima: Dirigir, sem a devida habilitao, veculo na via pblica, ou embarcao a motor em aguas pblicas: Uma contraveno no punida pelo Estado a que se diz respeito ao Art. 38 da lei referente: Provocar, abusivamente, emisso de fumaa, vapor ou gs, que possa ofender ou molestar algum.

07) Criminologia: Cincia que estuda o fenmeno e as causas da criminalidade, a personalidade do delinqente e sua conduta delituosa, e a maneira de ressocializ-lo. Criminalstica: Rene conhecimentos de vrios ramos cientficos para a elucidao dos seus autores, co-autores e partcipes. Medicina Legal: uma especialidade mdica e Jurdica que utiliza conhecimentos tcnico-cientficos da Medicina para o esclarecimento de fatos de interesse da Justia. Vitimologia: o estudo da vtima em seus diversos planos. Estuda-se a vtima sob um aspecto amplo e integral: psicolgico, social, econmico, jurdico. Poltica criminal: a cincia que tem como funo selecionar os bens e direitos da sociedade que devem ser protegidos jurdica e penalmente.

08) Valor: algo significativo, importante e determinado pela interao entre o sujeito e o objeto.Norma: O contedo da lei, a lei interpretada. Norma Jurdica: a clula do ordenamento jurdico.Princpio: a diretriz geral de um ordenamento jurdico (ou de parte dele).Regra: Disciplina uma determinada situao.Deontologia: Procura desvendar os pressupostos inseridos nas normas de conduta social dos indivduos.Axiologia: Cincia dos valores; ramo da filosofia que estuda os valores.

09) Conceito - Princpio da Legalidade ou da Reserva Legal: No h crime sem lei anterior que o defina. No h pena sem prvia cominao legal.A regra da irretroatividade da lei penal mais severa decorrncia lgica da adoo do princpio de legalidade. Se este pressupe a existncia da lei anterior ao fato incriminado, seria uma ofensa aos valores tico-jurdicos, que fundamentam o sistema punitivo vigente, admitir eficcia retroativa s leis penais repressivas. A sucesso de leis penais impe geralmente um dualismo: ao lado da lei mais severa, situa-se a outra mais benigna (lex mitior). Seja esta anterior ou posterior, ser sempre aplicada aos casos anteriores. Se manifesta atravs da ultra-atividade e da retroatividade. O indivduo poder cometer um ato profundamente imoral ou anti-social. No entanto, se no tiver infringido a proibio contida numa norma penal incriminadora preexistente, no ter cometido nenhum delito e nem poder ser submetido a nenhuma reprimenda criminal. Por isso, podemos dizer que, fora da lei positiva escrita, no h Direito Penal incriminador.

010) O princpio da interveno mnima utiliza a lei penal como seu ltimo recurso (ultima ratio) para as resolues quando so afetados os bens jurdicos mais importantes em questo. uma forma de disciplinar a conduta do indivduo. J na fragmentariedade tem como fundamento que somente as condutas mais graves e mais perigosas praticadas contra os bens jurdicos relevantes carecem dos rigores do direito penal. E por fim a Adequao Social no so consideradas tpicas as condutas que se movem por completo dentro do marco da ordem social normal da vida, por serem consideradas socialmente tolerveis.

011) O Principio da Razoabilidade, por vezes chamado de Princpio da Proporcionalidade ou Princpio da adequao dos meios aos fins, um mtodo utilizado no Direito Constitucional brasileiro para resolver a coliso de princpios jurdicos, sendo estes entendidos como valores, bens, interesses. Tal princpio surge a partir da idia de razoabilidade da doutrina norte-americana, e foi derivado do princpio do devido processo legal. Somente a partir da dcada de 1970 que o Supremo Tribunal Federal passou a substituir o termo razoabilidade por proporcionalidade.A origem do princpio da proporcionalidade remonta aos sculos XII e XVIII, quando na Inglaterra surgiram as teorias jus naturalistas propugnando ter o homem direitos imanentes a sua natureza e anteriores ao aparecimento do Estado, e, por conseguinte, conclamando ter o soberano o dever de respeit-los.O desenvolvimento do princpio da proporcionalidade na jurisprudncia alem ocasionou a proliferao de estudos em toda a Europa sobre o tema, possibilitando que outros pases como Sua, ustria, Frana, Itlia, Espanha e Portugal construssem uma doutrina e jurisprudncia sobre o princpio da proporcionalidade.

012) No se pode conceber a punio de fatos que no causem dano ao bem jurdico tutelado pela norma. Ex: Ningum pode ser punido por aquilo que pensa ou sente.

013) O Direito Penal, que deve tutelar somente os bens jurdicos mais importantes, s deve ser utilizado quando tais bens forem lesados significativamente, taxando de atpicas as condutas de menor lesividade, com base no desvalor da conduta do agente, do resultado e da culpabilidade. Os pontos de construo dessa corrente terica esto ligados ao principio da proporcionalidade, da razoabilidade e da adequao social.

014) O Direito Penal moderno adotar o principio da culpabilidade significa dizer que fixa uma barreira faculdade de interveno estatal, protegendo o delinqente, impedindo uma ingerncia mais severa em sua liberdade pessoal, por razes preventivas, que o limite a que corresponda a sua culpabilidade.

015) Princpio segundo o qual o objetivo da pena no o sofrimento ou a degradao do apenado. O Estado no pode aplicar sanes que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a constituio fsico-psquica do condenado.Este principio pode ser muito bem visualizado no art 5 III e XLVII da CRFB/88.

016) Fonte Material: Refere-se ao rgo incumbido de sua elaborao. A Unio a fonte de produo do Direito Penal no Brasil. ( CR, art, 22, I ).Fonte Formal: Refere-se ao modo pelo qual o Direito Penal se exterioriza.

017) Fontes formais imediatas: So as leis.Possui duas partes, preceito primrio (descrio da conduta) e secundrio (sano).A fonte formal imediata no proibitiva, mas descritiva. Tcnica de descrever a conduta, associando-a a uma pena, preconizada por Karl Binding, criador do tipo penal, que o modelo e o molde dentro do qual o legislador faz a descrio do comportamento considerado infrao penal. Exemplo: o molde (tipo) do crime de furto encontra-se no art. 155, do Cdigo Penal: Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia mvel. Fontes formais mediatas: So os costumes e os princpios gerais do direito.Consiste no complexo de regras no escritas, consideradas juridicamente obrigatrias e seguidas de modo reiterado e uniforme pela coletividade. So obedecidas com tamanha freqncia, que acabam se tornando, regras imperativas, ante a sincera convico social da necessidade de sua observncia. Exemplo: no caso do jogo do bicho, h uma corrente jurisprudencial que entende que o costume revogou a lei. Sustenta que com o costume contra legem (inaplicabilidade da norma jurdica em face do desuso da inobservncia constante e uniforme da lei) a proibio caiu em desuso. O procedimento normal passou a ser o de jogar no bicho, o que fez desaparecer a norma proibitiva, que era o mandamento de uma conduta outrora normal.A analogia no fonte formal mediata do Direito Penal, mas mtodo pelo qual se aplica a fonte formal imediata, isto , a lei do caso semelhante. De acordo com o art. 4 da Lei de Introduo ao Cdigo Civil brasileiro, na lacuna do ordenamento jurdico, aplica-se em primeiro lugar outra lei (a do caso anlogo), por meio da atividade conhecida como analogia; no existindo lei de caso parecido, recorre-se ento s fontes formais mediatas, que so o costume e os princpios gerais do direito.

018) Conceito: a lei. Preceito primrio: descrio da conduta Partes Secundrio: sano Caracterstica: Descritiva Leis incriminadoras: So as que descreve crimes . e cominam penas. Leis no incriminadoras: No descrevem crimes, . nem cominam penas. Classificao Leis no incriminadoras permissivas: Tornam . licitas determinadas condutas tipificadas em leis . incriminadoras. Ex: legtima defesa. Leis no incriminadoras finais, complementares . ou explicativas: Esclarecem o contedo de outras .Fonte. normas e delimitam o mbito de sua aplicao. Formal Imediata 1 Exclusividade: S elas definem crimes . e cominam penas. 2 Anterioridade: As que descrevem . crimes somente tm incidncia se j . estavam em vigor na data do seu . . . cometimento. Caractersticas 3 Imperatividade: Impem-se . , . coativamente a todos, sendo obrigatria sua . das normas penais observncia. 4 Geberalidade: Tm eficcia erga omnes. . Dirigindo-se a todos, sendo obrigatria sua . observncia 5 Impessoalidade: Dirigem-se impessoal e . indistintamente a todos.

Conceito: So os costumes e os princpios gerais do direito. Costumes: Consiste no complexo de regras no escritas, . consideradas juridicamente obrigatrias e seguidas de modo . reiterado e uniforme pela coletividade. Objetivo: Constncia e uniformidade . Elementos do costume dos atos Subjetivo: Convico da obrigatoriedade . jurdica Contra legem: Inaplicabilidade da . norma jurdica em face do desuso, da . Espcies de costume: inobservncia constante e uniforme da . lei. secundum legem: Traa regras sobre a . aplicao da lei penal. Praeter Legem: Preenchem lacunas e Fonte . especifica o contedo da norma.Formal Mediata Eqidade: o ordenamento das . . premissas e postulados ticos, pelos quais . o juiz deve procurar a soluo mais justa . possvel do caso concreto, tratando todas . Formas de procedi- as partes com absoluta igualdade. mento interpretativo: Doutrina: Consiste na atividade pela qual . especialistas estudam, pesquisam, . . interpretam e comentam o Direito, . permitindo aos operadores um . . entendimento mais adequado do contedo . das normas jurdica. Jurisprudncia: a reiterao de decises . judiciais, interpretando as normas . jurdicas em um dado sentido e . . uniformizando o seu entendimento.

019)

020) Normas penais em branco: So normas nas quais o preceito secundrio est completo, permanecendo indeterminado o seu contedo. Classificao: Normas penais em branco em sentido lato ou homogneo: Quando o complemento provm da mesma fonte formal. Normas penais em branco em sentido estrito ou heterogneas: O complemento provm da fonte formal diversa.

GOMES, Luiz Flvio. Direito Penal, cincia do Direito Penal e poder punitivo estatal. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 927, 16 jan. 2006.

http://www.mundojuridico.adv.br/cgi-bin/upload/texto1131.rtf