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DIREITO PENAL MILITAR E PROCESSUAL MILITAR DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO- EXERCÍCIOS (CESPE_POLICIA MILITAR DO DF_2009) Julgue os itens subsequentes, de acordo com a doutrina e a jurisprudência dominantes no âmbito do direito penal militar. 1. Se um soldado da PMDF, dentro do batalhão a que pertence, pratica, habitualmente, apontamentos do jogo do bicho, nesse caso, a conduta do soldado encontra tipicidade na parte especial do Código Penal Militar, caracterizando delito propriamente militar. GABARITO: E 2. Os crimes militares, em tempo de paz, somente podem ter como sujeito ativo um militar, não compreendendo, em tais situações, o civil. GABARITO: E 3. Considere que um oficial da PMDF, utilizando-se de arma de fogo da corporação e em serviço de guarda na guarita de entrada do batalhão, tenha efetuado um disparo contra um desafeto, civil, que transitava em frente ao quartel, ceifando-lhe a vida. Nessa situação, mesmo que praticado em lugar sujeito à administração militar e com arma da corporação, exclui-se a competência da justiça militar para o processo e o julgamento da conduta, visto que o delito é doloso contra a vida e cometido contra civil. GABARITO: C 4. Considere que um funcionário civil, designado para prestar serviço em local de administração disciplinar e submetido a preceito militar, tenha empurrado, propositalmente, seu chefe imediato, um oficial militar, arrancado com violência sua cobertura e rasgado seu fardamento, sem, no entanto, ocasionar-lhe lesão de qualquer natureza. Nessa situação, a violência contra o chefe, um oficial, caracteriza violência contra superior, crime propriamente militar, respondendo o seu autor como se militar fosse. GABARITO: E 5. Considere que um policial militar, no exercício de suas funções e com emprego de violência, tenha submetido um cidadão civil, o qual se encontrava sob a sua guarda em destacamento militar, a intenso sofrimento físico, como forma de aplicar-lhe castigo pessoal, provocando-lhe lesões corporais graves que evoluíram para o óbito. Nessa situação, considerando que o policial se encontrava em serviço, que o fato ocorreu em área de administração militar e que a custódia do cidadão era de responsabilidade militar, o policial responde por crime militar, ficando excluída a aplicação da Lei de Tortura. GABARITO: E 6. Em regra, tratando-se de crimes militares, a ação penal é pública incondicionada e deve ser promovida por denúncia do Ministério Público Militar, todavia, tratando-se de crime militar contra a honra de oficial superior, a ação penal, em qualquer hipótese, passa a exigir requerimento do ofendido, sendo de natureza privada. GABARITO: E 7. A perda de posto e patente e de condecorações decorre da condenação do militar à pena privativa de liberdade com tempo de cumprimento superior a quatro anos, o que resulta, também, na declaração de indignidade para o oficialato. GABARITO: E Julgue o item abaixo, considerando que tanto o direito penal militar

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(CESPE_POLICIA MILITAR DO DF_2009) Julgue os itens subsequentes, de acordo com a doutrina e a jurisprudência dominantes no âmbito do direito penal militar. 1. Se um soldado da PMDF, dentro do batalhão a que pertence, pratica, habitualmente, apontamentos do jogo do bicho, nesse caso, a conduta do soldado encontra tipicidade na parte especial do Código Penal Militar, caracterizando delito propriamente militar.GABARITO: E2. Os crimes militares, em tempo de paz, somente podem ter como sujeito ativo um militar, não compreendendo, em tais situações, o civil.GABARITO: E3. Considere que um oficial da PMDF, utilizando-se de arma de fogo da corporação e em serviço de guarda na guarita de entrada do batalhão, tenha efetuado um disparo contra um desafeto, civil, que transitava em frente ao quartel, ceifando-lhe a vida. Nessa situação, mesmo que praticado em lugar sujeito à administração militar e com arma da corporação, exclui-se a competência da justiça militar para o processo e o julgamento da conduta, visto que o delito é doloso contra a vida e cometido contra civil.GABARITO: C4. Considere que um funcionário civil, designado para prestar serviço em local de administração disciplinar e submetido a preceito militar, tenha empurrado, propositalmente, seu chefe imediato, um oficial militar, arrancado com violência sua cobertura e rasgado seu fardamento, sem, no entanto, ocasionar-lhe lesão de qualquer natureza. Nessa situação, a violência contra o chefe, um oficial, caracteriza violência contra superior, crime propriamente militar, respondendo o seu autor como se militar fosse. GABARITO: E5. Considere que um policial militar, no exercício de suas funções e com emprego de violência, tenha submetido um cidadão civil, o qual se encontrava sob a sua guarda em destacamento militar, a intenso sofrimento físico, como forma de aplicar-lhe castigo pessoal, provocando-lhe lesões corporais graves que evoluíram para o óbito. Nessa situação, considerando que o policial se encontrava em serviço, que o fato ocorreu em área de administração militar e que a custódia do cidadão era de responsabilidade militar, o policial responde por crime militar, ficando excluída a aplicação da Lei de Tortura.GABARITO: E6. Em regra, tratando-se de crimes militares, a ação penal é pública incondicionada e deve ser promovida por denúncia do Ministério Público Militar, todavia, tratando-se de crime militar contra a honra de oficial

superior, a ação penal, em qualquer hipótese, passa a exigir requerimento do ofendido, sendo de natureza privada.GABARITO: E7. A perda de posto e patente e de condecorações decorre da condenação do militar à pena privativa de liberdade com tempo de cumprimento superior a quatro anos, o que resulta, também, na declaração de indignidade para o oficialato.GABARITO: E

Julgue o item abaixo, considerando que tanto o direito penal militar quanto o direito penal comum consideram crime o homicídio culposo. Considere a seguinte situação hipotética.8. Um policial-militar, durante o serviço, deixou cair acidentalmente a sua arma no chão, o que gerou um disparo que terminou causando a morte de um civil. Nessa situação, descrita, o policial praticou crime militar.GABARITO: C

9. (CESPE_Defensor Público da União_DPU_2004) O direito penal militar adota a teoria da extraterritorialidade irrestrita, sendo suficiente, para a sua aplicação, que o delito praticado constitua crime militar nos termos da lei penal militar nacional, independentemente da nacionalidade da vítima ou do criminoso, do lugar onde tenha sido cometido o crime ou do fato de ter havido prévio processo em país estrangeiro.GABARITO: C10. (DEFENSOR Público De UNIÃO DE 2a CATEGORIA – 2002) Foram adotados os princípios da territorialidade e da extraterritorialidade para a aplicação no espaço da lei penal castrense.GABARITO: C11. (CESPE_Defensor Público da União_DPU_2004) O termo nacional, quando utilizado em relação às pessoas pela lei penal militar, relaciona-se apenas aos brasileiros natos; já o termo brasileiro diz respeito tanto aos brasileiros natos quanto aos naturalizados.GABARITO: E

(STM – Analista Judiciário Execução de Mandados - 2004) Julgue os itens.12. De acordo com a legislação penal militar, os crimes culposos contra a vida, em tempo de paz , praticados por militar em serviço são considerados crimes militares.GABARITO: C13. De acordo com a legislação penal militar, em tempo de paz, são considerados crimes comuns e

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são julgados pelo tribunal do júri os crimes dolosos contra a vida cometidos por militar contra civil.GABARITO: C14. A legislação penal militar admite o uso, em situação especial, de meios violentos por parte do comandante para compelir os subalternos a executar serviços e manobras urgentes, para evitar o desânimo , a desordem ou o saque GABARITO: C

(CESPE – DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO – 2007) Com base no direito penal militar, julgue os seguintes itens.15. Entre os critérios utilizados para se classificar o crime militar, o critério processualista (ratione materiae, ratione personal, ratione loci, ratione temporis e ratione legis) se impôs, com preferência pelo critério ratione materiae, sendo crime militar aquele definido no CPM.GABARITO: E16. Embora o CPM tenha se filiado à teoria da equivalência dos antecedentes causais (conditio sine qua non), consideram-se cabeça, nos crimes de autoria coletiva necessária, os oficiais ou inferiores que exercem função de oficial.GABARITO: C17. No CPM, há crimes em que se procede somente mediante representação.GABARITO: E18. No peculato culposo, a reparação do dano, antes da sentença irrecorrível, acarreta a extinção da punibilidade do agente, tanto no CP como no CPM.GABARITO: C19. A pena acessória de exclusão das Forças Armadas prevista no CPM será obrigatoriamente aplicada à praça cuja condenação à pena privativa de liberdade for superior a dois anos.GABARITO: C

(CESPE - SARGENTO DE POLÍCIA MILITAR/DF – 2004) Com relação ao direito penal militar, julgue seguintes itens.20. Considere a seguinte situação hipotética.Um policial-militar está sendo processado pela prática do crime militar de deserção, sendo que, após o início do processo contra ele, foi editada uma lei que diminuiu pela metade a pena cominada a esse crime. Nessa situação, o policial deve ser julgado pela lei vigente no momento da consumação do crime e, portanto, não pode ser beneficiado pela referida redução de pena.GABARITO: E

21. Se cinco cabos e um primeiro-tenente da PMDF cometerem um crime militar de autoria coletiva necessária, o primeiro-tenente deverá ser tratado como um dos cabeças do crime, mesmo que não tenha dirigido nem instigado a ação criminosa.GABARITO: C22. Considere a seguinte situação hipotética.Um sargento da PMDF recebeu de seu superior hierárquico uma ordem que claramente configurava crime de lesões corporais. Apesar de ter consciência da ilegalidade do ato praticado, o sargento cumpriu a ordem sem questioná-la, por temer represálias da parte do superior. ENessa situação, o sargento não poderia ser punido pela prática do referido crime, pois, em respeito ao princípio da hierarquia, não comete crime policial-militar que age em estrita obediência a ordem direta de superior hierárquico.GABARITO: 23. No caso de um crime militar de insubordinação praticado por um sargento da PMDF contra ordem de um coronel dessa corporação, a ação penal somente pode ser promovida mediante denúncia do referido oficial.GABARITO: E24. Um sargento da PMDF condenado a quinze anos de reclusão, pela prática de crime militar de homicídio doloso, deve cumprir sua pena em uma penitenciária militar. Não havendo penitenciária militar disponível, o referido sargento deverá cumprir sua pena em recinto fechado de estabelecimento militar, pois é vedado que ele a cumpra em estabelecimento prisional civil.GABARITO: E25. Considere a seguinte situação hipotética. Um sargento da PMDF cometeu crime militar de homicídio, mas, em virtude de doença mental, ele não tinha capacidade de entender o caráter ilícito dos atos por ele praticados. Nessa situação, o sargento não pode sofrer pena restritiva de liberdade pelo homicídio, mas, caso ele ofereça perigo à incolumidade alheia, pode ser imposta a ele medida de segurança de internação em manicômio judiciário.GABARITO: C

(STM 2004 – Analista Judiciário – área judiciária) Julgue os itens a seguir, relativos ao crime militar.26. O civil que pratica o crime de furto de quantia

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em dinheiro pertencente a instituição militar comete , de acordo com a legislação penal militar , crime militar .GABARITO: C27. O Código Penal Militar (CPM ), ao estabelecer a relação de causalidade no crime , adotou o princípio da equivalência dos antecedentes causais, ou da conditio sine qua non, o qual se contrapõe à teoria monista adotada pelo mesmo código quanto ao concurso de pessoas.GABARITO: E28. De acordo com a legislação penal militar, os crimes culposos contra a vida, em tempo de paz, praticados por militar em serviço são considerados crimes militares.GABARITO: C29. De acordo com a legislação penal militar, em tempo de paz, são considerados crimes comuns e são julgados pelo tribunal do júri os crimes dolosos contra a vida cometidos por militar contra civil.GABARITO: C30. O Código Penal Militar (CPM), ao estabelecer a relação de causalidade no crime, adotou o princípio da equivalência dos antecedentes causais, ou da conditio sine qua non, o qual se contrapõe à teoria monista adotada pelo mesmo código quanto ao concurso de pessoas.GABARITO: E31. A legislação penal militar admite o uso, em situação especial, de meios violentos por parte do comandante para compelir os subalternos a executar serviços e manobras urgentes, para evitar o desânimo, a desordem ou o saque.GABARITO: C32. Considera-se crime militar o homicídio praticado por suboficial da Aeronáutica contra cabo da Marinha, mesmo que o fato se dê em momento de folga de ambos os militares, fora da área militar e com a utilização de arma particular.GABARITO: C33. Em tempo de guerra, um fato previsto como crime na legislação comum mas não na militar poderá ser considerado crime militar se praticado em presença do inimigo.GABARITO: C34. O direito penal militar contempla o arrependimento posterior como causa obrigatória de redução da pena.GABARITO: E35. No direito castrense, o estado de necessidade pode constituir causa de exclusão da culpabilidade do delito.GABARITO: C

36. Admite-se a coação moral irresistível como causa de exclusão da culpabilidade no crime de deserção.GABARITO: E37. Crime praticado em presença do inimigo é aquele ocorrido em zona de efetivas operações militares, ou na iminência ou em situação de hostilidade.GABARITO:C38. Aos crimes especialmente previstos para o tempo de guerra aplicam-se as penas cominadas para o tempo de paz, com o aumento de um terço.GABARITO: E39. É competência privativa do Presidente da República declarar Guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele.GABARITO: C40. Os tipos penais relativos à Traição referem-se ao agente como sendo o “nacional”. Com isso conclui-se poder ser ele um brasileiro, nato ou naturalizado, militar ou civilGABARITO: C41. Não há crime continuado quando se trate de fatos ofensivos a bens jurídicos inerentes à pessoa, salvo se as ações ou omissões sucessivas são dirigidas contra a mesma vítima.GABARITO: C42. Não exclui a imputabilidade penal a embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior. GABARITO: E43. Os crimes militares, em tempo de paz, quando dolosos contra a vida, e cometidos contra civil, não são da competência da justiça comum. GABARITO: E44. As medidas de segurança previstas pelo CPM são pessoais ou patrimoniais. As primeiras subdividem-se em detentivas e não detentivas (sujeição a tratamento ambulatorial).GABARITO: E45. Pelo Código Penal Militar, só poderá ser aplicada à tentativa, a pena do crime consumado, nas estritas hipóteses previstas em alguns tipos penais, tal como dispõe o Código Penal comum.GABARITO: E

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005) Quanto à antijuricidade, julgue os itens:46. O Código Penal Militar, adotando a Teoria Diferenciadora, admite o estado de necessidade tanto como justificante quanto como exculpante. GABARITO:C47. Não é possível legítima defesa contra quem pratica uma conduta acobertado por uma exculpante.

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GABARITO: E48. No estado de necessidade justificante, o agente não é legalmente obrigado a arrostar o perigo.GABARITO: C49. Não há que se falar em legítima defesa na conduta do militar que, em momento posterior à injusta provocação, agride um outro militar, em fuga, com golpe de facão, pois age com ânimo de revide e não de defesa.GABARITO:C

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005)Em relação às circunstâncias agravantes e atenuantes, julgue os itens:50. No concurso de circunstâncias agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelascircunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais aquelas de conotação objetiva.GABARITO: E51. A circunstância de o agente ter cometido o crime com material ou instrumento de serviço, para esse fim procurado, agrava a pena, independentemente de ser ele militar ou civil.GABARITO: E52. Para efeito de reincidência se consideram os crimes anistiados.GABARITO: E53. Nos crimes em que a pena máxima cominada é a de morte, ao Juiz é facultado atender, ou não, às circunstâncias atenuantes.GABARITO: C(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005) A respeito das causas excludentes de culpabilidade, pela sistemática do Código Penal Militar, julgue os itens:54. No Estado de necessidade exculpante, o agente sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que lhe seja razoavelmente exigível conduta diversa.GABARITO: E55. Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente pode invocar a seu favor a ocorrência de coação física irresistível.GABARITO: C56. A coação irresistível, com idoneidade para afastar a culpabilidade, é a moral, ou a vis absoluta, uma vez que exclui a ação, e, por conseguinte, a própria conduta típica.GABARITO: E57. No que se refere à Obediência hierárquica, o Código Penal Militar — da mesma forma que o Código Penal comum em relação ao subordinado —,

estabelece implicitamente que o militar não deve obedecer à ordem manifestamente criminosa.GABARITO: E

(STM – Analista Judiciário Execução de Mandados - 2004) Acerca da imputabilidade penal no Direito Penal Militar, julgue os itens:58. A embriaguez patológica recebe o mesmo tratamento que a embriaguez voluntária ou culposa no CPM, segundo o qual ambas isentam de pena o agente, por não possuir este consciência no momento da prática do crime.GABARITO: E59. É inimputável o agente que pratica o fato criminoso sem capacidade de entendimento e sem determinação, em razão de doença mental, desenvolvimento mental incompleto ou retardado .GABARITO: C60. O CPM, ao estabelecer que aquele que, de qualquer modo, concorrer para o crime incidirá nas penas a este cominadas, adotou, em matéria de concurso de agentes, a teoria monista .GABARITO: C61. O CPM estabelece que não se comunicam as condições ou circunstâncias de caráter pessoal, exceto quando elementares do crime, o que significa dizer que responde por crime comum a pessoa civil que , juntamente com um militar, cometa , por exemplo , crime de peculato tipificado no CPM .GABARITO: E62. O CPM, ao adotar o princípio da participação de menor importância, estabeleceu uma exceção à teoria monista do concurso de agentes.GABARITO: C

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005) Julgue os itens.63. A regra do artigo 53 do CPM (“Quem, de qualquer modo concorre para o crime incide nas penas a este cominadas”) é dispensável para a punibilidade do partícipe.GABARITO: E64. Para a Teoria do Domínio do Fato, co-autor é aquele que, de acordo com um plano delitivo, presta contribuição independente, essencial à prática do crime, obrigatoriamente em sua execução.GABARITO: E65. Autor colateral é aquele que realiza a ação típica, servindo-se de terceiro, que atua como instrumento, sem

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culpabilidade. GABARITO: E66. No concurso de pessoas são incomunicáveis as circunstâncias e as condições de caráter pessoal dos agentes, mas, quando elementares do crime, comunicam-se aos participantes, desde que delas tenham tido conhecimento.GABARITO: C

(OFICIAL DE POLÍCIA MILITAR/PR – 2009) Julgue os itens:67. São penas principais, descritas no Código penal Militar: a perda de posto e patente; a indignidade para o oficialato; a incompatibilidade com o oficialato; a exclusão das forças armadas. GABARITO: E68. O Código Penal militar prevê penas alternativas e penas de multa.GABARITO: E69. Ao condenado militar que cumpre a pena em estabelecimento militar é aplicado Lei de Execuções Penais (Lei Federal 7210/84).GABARITO: E70. O regime de cumprimento de pena do condenado militar poderá ser fechado, semi-aberto ou aberto.GABARITO: E71. No crime de deserção, embora decorrido o prazo da prescrição, esta só extingue a punibilidade quando o desertor atinge a idade de quarenta e cinco anos, e, se oficial, a de sessenta.GABARITO: C

(STM – Analista Judiciário Execução de Mandados - 2004) Julgue os itens que se seguem, relativos às penas no direito penal militar.72. No direito penal militar, as penas principais são: morte, reclusão, detenção, prisão, impedimento, reforma e suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função.GABARITO: C73. De acordo com a legislação penal militar, a condenação da praça e a do civil a pena privativa de liberdade superior a dois anos implicam, respectivamente, a exclusão do militar das Forças Armadas e a perda da função pública do civil.GABARITO: C74. A sentença definitiva de condenação à morte é comunicada, logo que passe em julgado, ao Presidente da República, e pode ser executada de imediato, independentemente de ser imposta, ou não, em zona de operações de guerra. GABARITO: E

75. A pena privativa de liberdade por mais de dois anos, aplicada a militar, quando cumprida em estabelecimento prisional civil, faz com que ele fique sujeito ao regime de execução da legislação penal comum.GABARITO: C76. O civil cumpre a pena aplicada pela Justiça Militar em penitenciária militar, independentemente do crime ter sido cometido em tempo de guerra ou em tempo de paz.GABARITO: E77. A pena de impedimento consiste na agregação, no afastamento, no licenciamento ou na disponibilidade do condenado, pelo tempo fixado na sentença, sem prejuízo do seu comparecimento regular à sede do serviço.GABARITO: E

(CESPE_Defensor Público da União_DPU_2004) Julgue os seguintes itens, relativos às penas e à extinção da punibilidade no âmbito do direito penal militar.78. A sentença que fixar pena de morte poderá ser imediatamente executada se for imposta em zona de efetiva operação militar e assim o exigir o interesse da ordem e da disciplina militares.GABARITO: C79. A prescrição da ação penal dos crimes aos quais é cominada pena de morte se dá em vinte anos.GABARITO: E80. A pena de reclusão superior a dois anos somente será cumprida pelo oficial em estabelecimento prisional civil após ser declarada a perda do posto e da patente.GABARITO: C81. Se um oficial da Aeronáutica desertasse aos 25 anos de idade e fosse capturado 25 anos depois, a ação penal já se encontraria prescrita em abstrato, pois o crime de deserção possui pena máxima de 2 anos.GABARITO: E

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005)Sendo concedida a suspensão condicional de pena, julgue os itens82. A suspensão condicional da pena abrange as penas acessórias, mas não impede a imposição de medida de segurança. GABARITO: E83. Em caso de co-autoria, uma vez deferida a um dos réus não poderá ser negada aos demais.GABARITO: E

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84. A audiência admonitória destina-se a repreender o beneficiado que houver descumprido obrigação imposta no sursis.GABARITO:E85. A suspensão condicional da pena poderá ser recusada pelo sentenciado. GABARITO: C

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005) Com relação aos efeitos da condenação, julgue os itens a seguir:86. Não se toma em conta, para efeito de reincidência, a condenação anterior, se, entre a data do cumprimento ou extinção da pena e o crime posterior, decorreu período de tempo inferior a cinco anos.GABARITO: E87. O condenado a qualquer das penas principais previstas no CPM, por tempo igual ou superior a dois anos, desde que atendidos certos requisitos, pode ser liberado condicionalmente.GABARITO: E88. Salvo em hipóteses expressamente previstas no CPM, a imposição da pena acessória deve constar expressamente da sentença.GABARITO: C89. Constitui um dos efeitos da condenação, a perda, em favor da Fazenda Nacional (ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa fé), dos instrumentos do crime, independentemente de consistirem, ou não, em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito.GABARITO: E

(STM 2004 – Analista Judiciário – área judiciária) Julgue os itens que se seguem, relativos as medidas de segurança no direito penal militar.90. De acordo com a legislação penal militar, a condenação da praça e a do civil a pena privativa de liberdade superior a dois anos implicam, respectivamente, a exclusão do militar das Forças Armadas e a perda da função pública do civil.GABARITO: C91. As medidas de segurança pessoal são não-detentivas e detentivas, sendo estas fixadas na mesma quantidade das penas privativas de liberdade cominadas abstratamente nos tipos penais.GABARITO: E

92. (STM – Analista Judiciário Execução de Mandados - 2004). Nos crimes militares, a ação penal é, em regra, pública, condicionada ou incondicionada e promovida pelo Ministério

Público Militar; excepcionalmente, é privada, promovida pelo ofendido, quando a lei assim dispuser.GABARITO: E

(CESPE_Defensor Público da União_DPU_2004) Considere que um tenente, estando em serviço, em área fora da administração militar, tenha constrangido uma mulher à prática de conjunção carnal, mediante grave ameaça, e por isso tenha sido preso em flagrante e denunciado pela prática do crime previsto no art. 232 do CPM (estupro). Considere ainda que, durante o processo, tenha sido juntada aos autos certidão de casamento do referido tenente com a vítima, fato ocorrido após o dia do delito. Em face dessas considerações e com base no CPM, julgue os itens que se seguem.93. A ação penal militar será pública e condicionada à representação da vítima.GABARITO: E94. O casamento do autor com a vítima não é causa de extinção da punibilidade do crime.GABARITO: C95. Eventual pena será agravada pelo fato de o crime ter sido praticado durante o serviço.GABARITO: E

96. Se o oficial for condenado pelo crime em tela, será declarado indigno para o oficialato.GABARITO: E

97. (STM 2004 – Analista Judiciário – área judiciária) A extinção da punibilidade dá-se, entre outras causas, pela prescrição, a qual, no curso da ação penal, é interrompida pela instauração do processo, pela sentença condenatória recorrível e pela prática de outro crime pelo acusado. GABARITO: E98. A extinção da punibilidade dá-se, entre outras causas, pela prescrição, a qual, no curso da ação penal, é interrompida pela instauração do processo, pela sentença condenatória recorrível e pela prática de outro crime pelo acusado. GABARITO: E

(CESPE – DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO – 2007) Julgue os itens a seguir, relativos aos crimes militares em tempo de paz.99. O CPM, assim como o CP, não tipifica o crime de dano culposo.GABARITO: E

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100. O CPM, igualmente à legislação penal comum, tipifica os crimes contra a paz pública, especialmente o crime de quadrilha ou bando.GABARITO: E101. O crime militar de corrupção passiva não tipifica a conduta de solicitar para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, nem a conduta de aceitar promessa de tal vantagem.GABARITO: E102. De acordo com o COM, é vedada a concessão de suspensão condicional da pena no crime de violência contra inferior.GABARITO: E103. O crime de recusa de obediência (art. 163 do CPM) é espécie do gênero insubordinação.GABARITO: C

(OFICIAL DE POLÍCIA MILITAR/PR – 2009) Julgue os itens:104. Os crimes propriamente militares são aqueles cuja prática não seria possível senão por militar, sendo esta qualidade do agente essencial para que o fato delituoso se verifique. A caracterização de crime militar obedece ao critério ex vis legis, portanto, verifica-se que crime militar próprio é aquele que só está previsto no Código Penal Militar e que só poderá ser praticado por militar. Não constitui exceção à referida regra o crime de insubmissão, que apesar de só estar previsto no Código Penal Militar (art. 183), só pode ser cometido por militar.GABARITO: C105. A Constituição Federal não define crime militar, mas a ele se refere em vários dos seus artigos: 5°, inciso LXI; 124; 125, § 4°; 144, § 4°.GABARITO: E106. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes de que trata o Código Penal Militar, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial.GABARITO: E107. O Código Penal Militar não define crime militar, mas sim enumera segundo critério ex vis legis. Critério este fundamental para a caracterização de crime militar estabelecido pelo nosso Código na qual crime militar é o que a Lei considera como tal ou enumera.GABARITO: E108. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais do Exército,

três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis.GABARITO: E

(OFICIAL DE POLÍCIA MILITAR/SC – ACAFE – 2009) De acordo com o Código Penal Militar, julgue os itens abaixo.109. Não há previsão no Código Penal Militar de crime de dano na modalidade culposa.GABARITO: E110. Despojar-se de uniforme, condecoração militar, insígnia ou distintivo, por menosprezo ou vilipêndio, é apenas transgressão disciplinar, punida na esfera da administração militar.GABARITO: E111. O crime de insubmissão pode ser praticado por policial militar ou bombeiro militar.GABARITO: E112. É crime militar promover a reunião de militares ou nela tomar parte, para discussão de ato de superior ou assunto atinente à disciplina militar.GABARITO: C113. Caracteriza o crime de conspiração deixar o militar de levar ao conhecimento do superior o motim ou revolta de cuja preparação teve notícia ou, estando presente ao ato criminoso, não usar de todos os meios ao seu alcance para impedi-lo.GABARITO: E

(OFICIAL DE POLÍCIA MILITAR/SC – ACAFE – 2009) Segundo o Direito Penal Militar, assinale a alternativa correta.114. É crime de insubordinação reunirem-se militares agindo contra a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la.GABARITO: E115. Os crimes de embriaguez em serviço e dormir em serviço são impropriamente militares.GABARITO: E116. Os crimes militares de difamação e injúria são de ação penal pública incondicionada.GABARITO: C117. Não constitui crime militar o soldado PM da ativa fornecer, de qualquer forma, substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica a outro soldado PM da ativa.GABARITO: E118. É crime de deserção o militar ausentar-se sem licença da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer por mais de 7 (sete) dias.GABARITO: E

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(CESPE_Defensor Público da União_DPU_2004) O Ministério Público ofereceu denúncia, imputando a uma praça da Aeronáutica o crime de lesões corporais culposas, arrolando duas testemunhas. Recebida a denúncia, o juiz auditor determinou a convocação do Conselho Permanente de Justiça e designou data para o interrogatório do acusado, dando início ao processo ordinário. Com base nessa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.119. Após o interrogatório, o juiz auditor deve abrir prazo de três dias para a apresentação de defesa prévia. GABARITO: E120. Além das testemunhas arroladas na denúncia, o Ministério Público poderá incluir mais quatro testemunhas de acusação durante a instrução criminal.GABARITO: C121. Se houver preterição do prazo para a defesa arrolar testemunhas durante a instrução processual, poderá ser argüida nulidade durante a sessão de julgamento.GABARITO: E122. Na situação apresentada, se o assistente de acusação, por motivo de força maior, não comparecer à sessão de julgamento, a sessão deve ser adiada.GABARITO: E123. Apesar do princípio do iure novit curia, o Conselho de Justiça somente poderá desclassificar o fato para o crime de lesões corporais de natureza grave se o Ministério Público tiver expressamente formulado essa nova definição legal em suas alegações escritas e a defesa tiver sido ouvida.GABARITO: C124. Considere que, ao julgar o feito, o juiz auditor vote pela absolvição do acusado, sendo seguido pelo primeiro juiz militar; o segundo juiz militar divirja, votando pela condenação e fixando a pena em três meses de detenção; o terceiro juiz militar acompanhe esse voto, mas fixe a pena em seis meses de detenção; e o último juiz militar também vote pela condenação, mas fixe a pena em quatro meses de detenção. Nessas circunstâncias, o resultado final será a condenação do réu à pena de três meses de detenção.GABARITO: C

(OFICIAL DE POLÍCIA MILITAR/SC – ACAFE – 2009) Acerca do Código de Processo Penal Militar, julgue os intens. 125. No caso de ter sido delegada a atribuição para a abertura do inquérito policial militar, o seu encarregado fará remessa à autoridade de que recebeu a delegação, para que lhe homologue ou não

a solução. Discordando da solução dada ao inquérito, a autoridade que o delegou poderá avocá-lo e dar solução diferente.GABARITO: C126. Caberá revisão dos processos findos em que tenha havido erro quanto aos fatos, sua apreciação, avaliação e enquadramento, num prazo de até 5 (cinco) anos.GABARITO: E127. Consumada a deserção de praça especial ou praça sem estabilidade, será ela agregada.GABARITO: E128. Não cabe “hábeas corpus” nos crimes propriamente militares.GABARITO: E129. O Código de Processo Penal Militar não prevê o recurso em sentido estrito.GABARITO: E

(OFICIAL DE POLÍCIA MILITAR/SC – ACAFE – 2009) Analise as alternativas a seguir e julgue os intens. 130. Um crime contra o patrimônio do Corpo de Bombeiros Militar será investigado pela Polícia Militar mediante a instauração do competente inquérito.GABARITO: E131. Ausente o militar e consumado o crime de deserção nos casos previstos na lei penal militar, o comandante da unidade, ou autoridade correspondente, ou ainda autoridade superior, fará lavrar o auto de prisão em flagrante.GABARITO: E132. O juiz, antes de rejeitar a denúncia que não contiver os requisitos legais, mandará, em despacho fundamentado, remeter o processo ao órgão do Ministério Público para que, dentro do prazo de 3 (três) dias, contados da data do recebimento dos autos, sejam preenchidos os requisitos que não o tenham sido.GABARITO: C133. Somente poderão compor os Conselhos de Justiça como juízes militares os oficiais da Polícia Militar que sejam bacharéis em Direito aprovados em concurso de seleção.GABARITO: E134. O inquérito policial militar será encerrado com um relatório resumido lavrado pelo oficial que servir de escrivão, o qual mencionará apenas os resultados obtidos, com indicação do dia, hora e lugar onde ocorreu o fato delituoso.GABARITO: E

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(STM 2004 – Analista Judiciário – área judiciária) Acerca da polícia judiciária militar, julgue os itens a seguir.135. (STM 2004 – Analista Judiciário – área judiciária) À polícia judiciária militar, que é exercida pelas autoridades militares, cabe auxiliar as polícias civil e federal na apuração de infrações penais militares, dado que são estas que detêm a exclusividade na apuração de quaisquer infrações penais.GABARITO: E

(OFICIAL DE POLÍCIA MILITAR/SC – ACAFE – 2009) Com relação ao inquérito policial militar, segundo o Código de Processo Penal Militar, julgue os intens.136. O inquérito policial militar deverá terminar em 15 (quinze) dias se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 (trinta) dias quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.GABARITO: E137. O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato que, nos termos legais, configure crime militar ou crime comum praticado por militar, e de sua autoria. É sempre indispensável à propositura da ação penal militar (princípio da obrigatoriedade).GABARITO: E138. Será encarregado do inquérito policial militar o praça não inferior ao posto de capitão PM, atendida, em cada caso, a sua hierarquia, se o indiciado for oficial.GABARITO: E139. O inquérito policial militar tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal, tendo sempre como encarregado das investigações um oficial.GABARITO: C140. O inquérito policial militar poderá ser iniciado também por requisição do juiz togado da Justiça Militar ou por portaria do corregedor geral.GABARITO: E

(STM 2004 – Analista Judiciário – área judiciária) Acerca do inquérito policial militar, julgue os itens a seguir.141. O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, em tese, criminoso e de sua autoria, não tendo, no entanto, valor jurídico os exames e as perícias realizados que não forem repetidos em juízo, durante o processo.GABARITO: E

142. O IPM destina-se à apuração sumária de fatos que, nos termos legais, configurem infração de natureza administrativa disciplinar ocorrida na jurisdição militar.GABARITO: E143. Logo que tiver conhecimento de infração penal militar, a autoridade militar responsável deverá adotar as medidas preliminares ao IPM, entre elas, a prisão do infrator, independentemente de flagrante delito ou ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.GABARITO: C144. (CESPE_ADVOGADO_BOMBEIROS_DF_2007) Estando o indiciado preso, o IPM deverá terminar no prazo máximo de 20 dias, contado a partir do dia em que tiver sido executada a ordem de prisão; esse prazo pode ser prorrogado por igual período quando o pedido for feito antes do término do prazo inicial.GABARITO: E145. (CESPE_ADVOGADO_BOMBEIROS_DF_2007) Concluindo pela inexistência de crime ou inimputabilidade do indiciado, o encarregado do IPM deverá remeter os autos à autoridade judiciária competente, uma vez que lhe é defeso o arquivamento do feito.GABARITO: C146. (CESPE_ADVOGADO_BOMBEIROS_DF_2007) Sendo pública a ação penal militar, é imprescindível a instauração de IPM para a apuração preliminar dos fatos, o que assegura ao representante do Ministério Público (MP) as provas e os subsídios necessários ao oferecimento da denúncia.GABARITO: E

(STM 2004 – Analista Judiciário – área judiciária) Acerca da ação penal militar, julgue os itens a seguir.147. Nos crimes militares, a ação penal é, em regra, pública, condicionada ou incondicionada e promovida pelo Ministério Público Militar; excepcionalmente, é privada, promovida pelo ofendido, quando a lei assim dispuser.GABARITO: E148. O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, em tese, criminoso e de sua autoria, não tendo, no entanto, valor jurídico os exames e as perícias realizados que não forem repetidos em juízo, durante o processo.GABARITO: E

(CESPE_ADVOGADO_BOMBEIROS_DF_2007) Julgue os itens.149. O IPM destina-se à apuração sumária de fatos que, nos termos legais, configurem infração de

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natureza administrativa disciplinar ocorrida na jurisdição militar.GABARITO: E150. Logo que tiver conhecimento de infração penal militar, a autoridade militar responsável deverá adotar as medidas preliminares ao IPM, entre elas, a prisão do infrator, independentemente de flagrante delito ou ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.GABARITO: C151. Estando o indiciado preso, o IPM deverá terminar no prazo máximo de 20 dias, contado a partir do dia em que tiver sido executada a ordem de prisão; esse prazo pode ser prorrogado por igual período quando o pedido for feito antes do término do prazo inicial.GABARITO: E152. Concluindo pela inexistência de crime ou inimputabilidade do indiciado, o encarregado do IPM deverá remeter os autos à autoridade judiciária competente, uma vez que lhe é defeso o arquivamento do feito.GABARITO: C153. Sendo pública a ação penal militar, é imprescindível a instauração de IPM para a apuração preliminar dos fatos, o que assegura ao representante do Ministério Público (MP) as provas e os subsídios necessários ao oferecimento da denúncia.GABARITO: E

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005)Sobre o Inquérito Policial Militar, julgue os itens:154. Poderá ser iniciado por Portaria do Promotor Natural, em face do poder investigativo do Ministério Público.GABARITO: E153. Poderá ser instaurado mediante Portaria, em face de requisição do Juiz Auditor ou do Conselho de Justiça,quando surgirem novas provas. GABARITO: E154. Deverá ser instaurado tão logo tenha a autoridade de polícia judiciária ciência da prática da infração e ser designado o seu Encarregado, sem o que não terá validade a apreensão dos instrumentos e objetos que tenham relação com o fato.GABARITO: E155. O seu arquivamento apenas se aperfeiçoa com o despacho do Juiz Corregedor nesse sentido, com a decisãoindeferitória de representação pelo STM ou a por decisão do Procurador-Geral.GABARITO: C

(CESPE_Defensor Público da União_DPU_2004) O ministro da Defesa requisitou a instauração de inquérito policial militar para apurar a prática do crime de “hostilidade contra país estrangeiro” (art. 136 do CPM) por parte de oficial das forças armadas brasileiras. Com referência a essa situação hipotética e a respeito dos preceitos relativos à polícia judiciária militar e ao inquérito policial militar, julgue os seguintes itens.156. Se, no curso do inquérito, surgissem indícios da participação do general mais antigo do Exército brasileiro na ativa, o encarregado deveria encaminhar os autos ao comandante do Exército, que assumiria a chefia das investigações.GABARITO: E157. O encarregado do inquérito poderá decretar a prisão do indiciado por até trinta dias, mesmo que não exista situação de flagrante delito ou ordem judicial nesse sentido.GABARITO: C158. Se o indiciado estiver solto, o inquérito deverá ser concluído em trinta dias.GABARITO: E

(DEFENSOR Público De UNIÃO DE 2a CATEGORIA – 2002) No dia 28/9/1999, no interior de uma unidade militar, um primeiro-tenente da Marinha, em situação de atividade, agrediu, com socos e pontapés, um cabo, na mesma situação, causando-lhe lesões corporais de natureza leve. Ao tomar conhecimento da infração penal, o comandante da unidade delegou a um capitão-tenente a instauração do inquérito policial militar (IPM). Após instaurar o procedimento inquisitório, ouvir testemunhas, determinar a realização do exame de corpo de delito e elaborar relatório, a autoridade delegada encaminhou os autos ao juiz-auditor da Circunscrição Judiciária Militar, que abriu vista ao Ministério Público Militar (MPM). O órgão do MPM apresentou denúncia contra o oficial, que foi aceita. Instalado o Conselho Especial de Justiça, o MPM apresentou um aditamento à denúncia, que foi rejeitado. Diante dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.159. O comandante da unidade, por exercer a polícia judiciária militar, poderia ter delegado a instauração do IPM a um oficial, desde que de posto superior ou igual ao do autor da infração penal.GABARITO:C160. Concluído o IPM, a autoridade militar delegada pode encaminhar diretamente os autos à justiça militar, independentemente da apreciação do

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relatório pela autoridade delegante, que não pode avocá-lo para dar solução diferente.GABARITO: E161. A ação penal é pública incondicionada, tendo o MPM legitimidade ativa ad causam.GABARITO: C162. Caso o órgão do MPM não oferecesse denúncia no prazo legal nem pedisse a sua prorrogação ao juiz-auditor, bem como não requeresse diligencias ou o arquivamento dos autos, ficando inerte, caberia ao ofendido ou ao seu representante legal intentar a ação penal privada subsidiária.GABARITO: C163. Caberá o recurso de anulação contra a decisão que não recebeu o aditamento à denúncia.GABARITO: E

(STM 2004 – Analista Judiciário – área judiciária) Acerca do juiz e seus auxiliares, julgue os itens a seguir.164. No processo penal militar, o termo juiz denomina somente o juiz togado e não, os militares, os quais são chamados membros do conselho de justiça, como os jurados nos processos do tribunal do júri.GABARITO: E165. As partes, os funcionários e os serventuários da justiça militar são auxiliares do juiz.GABARITO: E166. No processo penal militar, o termo juiz denomina somente o juiz togado e não, os militares, os quais são chamados membros do conselho de justiça, como os jurados nos processos do tribunal do júri.GABARITO: E167. As partes, os funcionários e os serventuários da justiça militar são auxiliares do juiz.GABARITO: E

(STM 2004 – Analista Judiciário – área judiciária) Julgue os itens a seguir, relativos a partes do processo, denúncia e competência da justiça militar federal, medidas assecuratórias e preventivas, citação, notificação e intimação no processo penal militar.168. No processo penal militar, a acusação cabe ao Ministério Público Militar, que a exerce por intermédio dos procuradores e promotores de justiça militar, sendo-lhe vedado desistir da ação penal e pedir absolvição do acusado.GABARITO: E169. A denúncia no processo penal militar difere da denúncia no processo penal comum, primordialmente, por exigir que o Ministério Público

explicite as razões de convicção ou presunção de delinqüência.GABARITO: C

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005)Considere a seguinte situação hipotética: O Cap. Bicão, membro do Conselho Permanente de Justiça, descobriu que o acusado é primo de sua ex-esposa, com quem teve dois filhos. Nesse caso, quanto ao oficial em questão, julgue os itens:170. Deverá afastar-se do Conselho em razão de impedimento por parentesco por afinidade.GABARITO: E171. Deverá afastar-se obrigatoriamente em razão de suspeição, pois mesmo dissolvido o casamento, houve descendentes.GABARITO: E172. Não é suspeito ou impedido e pode permanecer no Conselho, ressalvada questão de foro íntimo a seuexclusivo critério. GABARITO: C173. É impedido em razão do parentesco, na linha colateral, em terceiro grau, por afinidade, pois mesmo dissolvido o casamento, houve descendentes.GABARITO: E

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005)Quanto ao assistente de acusação, no Processo Penal Militar, julgue os itens:174. Poderá o ofendido ou testemunha com interesse no deslinde da causa habilitar-se para intervir no processo na qualidade de assistente.GABARITO: E175. Considera-se representante legal da vítima apenas o advogado constituído, com poderes especiais para tantoGABARITO: E. 176. Só será admitido até o julgamento.GABARITO: E177. Entre outras intervenções, poderá arrazoar os recursos interpostos pelo Ministério Público e, inclusive, participar do debate oral.GABARITO: C

178. (10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005) O Sargento Espinha, militar com estabilidade, praticou crime de deserção e não se apresentou e nem foi capturado. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens:179. Poderá ser oferecida a denúncia e prosseguir a ação penal à sua revelia, devendo ser citado por edital.

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GABARITO: E180. Sendo estável, a denúncia é oferecida e recebida, mas o processo ficará sobrestado até que o mesmo seja capturado ou se apresente e venham aos autos o ato de reversão.GABARITO: E181. O desertor é excluído das Forças Armadas, passando à condição de civil, pel o que não pode, sob este fundamento, ser denunciado.GABARITO: E182. Enquanto estiver o desertor agregado, a denúncia não pode ser oferecida, pois falta condição à ação.GABARITO: C

(STM 2004 – Analista Judiciário – área judiciária) Julgue os itens a seguir, acerca da composição e da competência do Superior Tribunal Militar (STM), do Ministério Público Militar e da Defensoria Pública da União junto ao STM.183. Com relação à competência, a conexão e a continência impõem a unidade de processo, salvo no concurso entre a jurisdição militar e a comum.GABARITO: C184. São órgãos do STM o plenário, o presidente e o Conselho de Administração.GABARITO: C185. Compete ao plenário processar e julgar originariamente os oficiais-generais das Forças Armadas nos crimes militares definidos em lei; ao presidente cabe dirigir os trabalhos do STM e presidir as sessões plenárias; ao Conselho de Administração cabe propor a organização das secretarias e dos serviços auxiliares do tribunal e das auditorias.GABARITO: C186. Perante o STM funciona, como representante do Ministério Público, o procurador-geral de justiça militar ou subprocurador-geral da justiça militar especialmente designado, ambos integrantes do tribunal.GABARITO: E187. Junto ao STM atuam defensores públicos da União, os quais são intimados por meio de publicação no Diário de Justiça da União. A respeito de processos e sessões no STM, julgue os itens seguintes.GABARITO: E188. Ao ser dada entrada de feitos no STM, deve-se registrá-los na categoria de processos judiciais, de processos do Conselho de Justificação ou de processos de natureza administrativa.GABARITO: C189. As atas das sessões de julgamento no plenário do STM devem ser lavradas incluindo-se as conclusões do

plenário em suas decisões, as quais devem ser subscritas pelo ministro que presidiu o julgamento, pelo relator e pelo revisor.GABARITO: E190. Nas sessões, o plenário do STM deve ser formado pelo presidente, que ocupa a cadeira do centro da mesa de julgamento, o representante do ministério público, o secretário do tribunal pleno e os demais ministros. GABARITO: E

(CESPE_Defensor Público da União_DPU_2004) Com relação à competência da justiça militar federal, julgue os itens a seguir.191. Em circunscrições que envolvam auditorias especializadas, havendo denúncia contra um soldado do Exército e um cabo da Marinha, em co-autoria, a competência será firmada de acordo com o maior grau hierárquico dos envolvidos, cabendo o julgamento, na hipótese em comento, ao Conselho Permanente de Justiça da Marinha.GABARITO: E192. A conexão de crimes determina a unidade de julgamento; o juiz, porém, poderá separar os processos quando ocorrer motivo que entenda relevante, cabendo recurso de ofício para o Superior Tribunal Militar (STM), sem efeito suspensivo.GABARITO: C193. Quando a manutenção da disciplina militar assim o exigir, o comandante da Região Militar será parte legítima para pedir ao STM o desaforamento de processo em curso na 1.ª instância da justiça militar.GABARITO: C

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005) Quanto a sujeição ao Foro Militar, julgue os itens: 194. Quaisquer que sejam os agentes, nos crimes contra as instituições militares.GABARITO: C195. Os reservistas, considerados como tais os militares da reserva, quando praticando crimes militares racione personae.GABARITO: E196. Os militares e os assemelhados, considerados estes últimos os policiais e bombeiros militares e os servidores civis das Forças Armadas.GABARITO: E197. Quaisquer que sejam os agentes, nos crimes contra a segurança nacional e a segurança externa do País.GABARITO: E

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(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005) Quanto a determinação da competência, julgue os itens:198. Nos crimes cometidos a bordo de aeronaves, no espaço aéreo brasileiro, pelo local de que a mesma houver partido, ou pelo domicílio do agente, se a distância tornar difícil a realização de diligências.GABARITO: E199. Pela especialização, se houver mais de uma Auditoria na circunscrição do local do crime.GABARITO: E200. Em geral pelo local da infração ou, quando não conhecido, pelo local de residência ou domicílio do acusado, quando militar em situação de atividade.GABARITO: E201. Se iniciado no Brasil e consumado no exterior, pelo local onde praticado o último ato de execução.GABARITO: C

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005) Quanto aos incidentes processuais, julgue os itens:202. O juiz poderá não aceitar a argüição de sua suspeição mas, em se tratando de impedimento, a argüição, por se tratar de condição objetiva, é irrecusável.GABARITO: E203. O incidente de insanidade mental do acusado apenas poderá ser determinado na fase judicial, frente à ampla defesa e o contraditório.GABARITO: E204. A exceção de incompetência do juízo deverá ser argüida no curso da instrução criminal, até as alegações finais das Partes.GABARITO: E205. Em se tratando de coisa julgada, uma vez reconhecida, o juiz determinará o arquivamento da denúncia.GABARITO: C

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005) No tocante às medidas preventivas e assecuratórias, julgue os itens206. As buscas domiciliares não poderão ser realizadas, senão com ordem judicial.GABARITO: E207. Mesmo transferidos a terceiros, os bens adquiridos com os proventos da infração penal estão sujeitos a arresto.GABARITO: E208. O seqüestro de bens poderá ser decretado na fase do inquérito policial militar.GABARITO: C

209. (STM 2004 – Analista Judiciário – área judiciária) A busca pessoal consiste na procura material realizada em vestes, malas e outros objetos que estejam com uma pessoa sobre a qual recaia fundada suspeita de que oculte consigo instrumento ou produto do crime, ou elementos de prova.GABARITO: C210. (STM 2004 – Analista Judiciário – área judiciária) A citação é o chamamento do acusado para integrar a relação processual, já a intimação e a notificação destinam-se à ciência a respeito da prática de atos processuais das partes ou de quaisquer intervenientes no processoGABARITO: C

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005) Na produção da prova testemunhal, julgue os itens::211. A testemunha ouvida por precatória será inquirida perante o Juiz Auditor, singularmente, presentes o Promotor e a Defesa.GABARITO: C212. A testemunha poderá se eximir de depor, alegando questão de foro íntimo ou ser inimiga ou amiga íntima do acusado.GABARITO: E213. A testemunha poderá limitar a sua declaração confirmando a que prestou no inquérito.GABARITO: E214. Testemunhas suplementares são aquelas arroladas pelas Partes, além das numerárias e das referidas.GABARITO: E

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005) Os exames e perícias, no Processo Penal Militar, julgue os itens:215. Poderão ser realizados por peritos militares, desde que oficiais, respeitada e especialidade e indicados pelas Partes. GABARITO: E216. Poderão ser realizados por peritos oficiais, de órgãos federais ou estaduais, caso em que deverão ser, no mínimo em número de dois, nomeados e compromissados perante o Juiz Auditor.GABARITO: E217. Não poderão ser realizados por militares da reserva.GABARITO: E218. Se realizados por militares nomeados pelo juiz, exige-se o número mínimo de dois peritos e que sejam oficiais, atendida a especialidade.

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GABARITO: C

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005) Na produção da prova testemunhal, julgue os itens:219. A testemunha ouvida por precatória será inquirida perante o Juiz Auditor, singularmente, presentes o Promotor e a Defesa.GABARITO: C220. A testemunha poderá se eximir de depor, alegando questão de foro íntimo ou ser inimiga ou amiga íntima do acusado.GABARITO: E221. A testemunha poderá limitar a sua declaração confirmando a que prestou no inquérito.GABARITO: E222. Testemunhas suplementares são aquelas arroladas pelas Partes, além das numerárias e das referidas.GABARITO: E

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005) Quanto a apuração e julgamento dos crimes militares em tempo de guerra:, julgue os itens223. O prazo para conclusão do Inquérito será de dez dias, improrrogáveis.GABARITO: E224. Das decisões do Conselho Superior de Justiça apenas caberá recurso de embargos.GABARITO: C225. O acusado apenas poderá dispensar advogado para a sua assistência quando legalmente habilitado a fazê-lo pessoalmente.GABARITO: E226. É dispensada a citação do acusado que estiver preso, salvo se em caso de evasão.GABARITO: E

(STM 2004 – Analista Judiciário – área judiciária) No que se refere a processos em espécie, julgue os itens subseqüentes.

227. (STM 2004 – Analista Judiciário – área judiciária) O processo de rito ordinário aplica-se a todos os crimes militares, inclusive aos de deserção, insubmissão, correição, restauração de autos e aos de competência originária do STM.GABARITO: E

(CESPE_Defensor Público da União_DPU_2004) Um soldado do Exército ausentou-se de sua unidade por mais de oito dias, fato que configura crime de

deserção — art. 187 do Código Penal Militar (CPM). Consumado o delito, o comandante da unidade militar lavrou o respectivo termo de deserção e o encaminhou à auditoria militar, acompanhado da cópia do boletim que o publicou, dos demais atos lavrados e dos assentamentos.Considerando a situação hipotética acima e o processo de deserção, julgue os itens que se seguem.228. Ao receber o termo de deserção, estando presente a prova da materialidade e havendo indícios suficientes de autoria, o órgão do Ministério Público deve imediatamente oferecer denúncia. Após o recebimento desta, o juiz auditor determinará que seja aguardada a captura ou apresentação voluntária do desertor.GABARITO: E229. O termo de deserção sujeita, desde logo, o trânsfuga à prisão, independentemente de ordem judicial.GABARITO: C230. No curso do processo, se o desertor for licenciado de ofício pela administração militar, a ação penal será trancada por perda de condição de procedibilidade.GABARITO: C

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005) Quanto ao processo ordinário, julgue os itens:231. Exige-se o comparecimento de todos os membros do Conselho, inclusive no julgamento, para os atos probatórios em que sua presença seja necessária.GABARITO: E232. O Promotor não poderá, nas alegações finais, atribuir ao fato descrito na denúncia tipo penal mais grave, sem proceder ao seu aditamento, em respeito ao contraditório e à ampla defesa.GABARITO: E233. O acusado poderá solicitar, no interrogatório, que lhe sejam lidos os trechos de depoimento prestado no IPM, ou as conclusões do relatório do seu Encarregado. GABARITO: C234. A revelia importa na suspensão do processo e do curso do lapso prescricional.GABARITO:E

(STM 2004 – Analista Judiciário – área judiciária) No que se refere a nulidades, julgue os itens subseqüentes.235. Para a declaração de nulidade de um ato judicial, é necessário que a parte alegue prejuízo.

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GABARITO: C236. As nulidades no inquérito, vinculadas aos princípios hierárquicos, podem invalidar a ação penal se argüidas oportuno tempore. GABARITO: E237. A nulidade por incompetência do Juízo só poderá ser argüida até a Sessão de Julgamento.GABARITO: E238. O princípio pas de nullité sans grief, indica que não há nulidade sem isenção, ou seja, não aproveita à parte que lhe deu causa.GABARITO: E239. As nulidades da instrução criminal não argüidas em alegações finais serão consideradas sanadas, salvo se absolutas.GABARITO: C

(STM 2004 – Analista Judiciário – área judiciária) No que se refere a recursos, julgue os itens subseqüentes.240. O recurso em sentido estrito, a apelação, os embargos, a revisão, o recurso ordinário ao STF, o recurso extraordinário e a reclamação não são recursos admitidos no processo penal militar.GABARITO: E241. No processo penal militar, o recurso de apelação cabe nas sentenças definitivas ou com caráter definitivo, com exceção dos casos de recurso em sentido estrito.GABARITO: C242. Da sentença que absolver o réu por inimputabilidade, cabe apelação.GABARITO: E243. O Ministério Público não poderá desistir do recurso da acusação, ainda que por erro de interposição.GABARITO: C244. A sucumbência paralela decorre do interesse na reforma da decisão, tanto pela acusação quanto pela DefesaGABARITO: E 245. Constituem recursos regimentais os previstos nos regulamentos disciplinares das Forças Armadas, pertinentes aos Conselhos de Justificação.GABARITO: E246. O princípio da fungibilidade dos recursos importa no aproveitamento do recurso de um réu aos demais co-réus, quando a decisão não tenha fundamento de caráter exclusivamente pessoal.GABARITO: E

(10º CONCURSO PARA PROMOTOR DA JUSTIÇA MILITAR – 2005) Quando aos prazos recursais, julgue os itens:247. O recurso em sentido estrito deverá ser interposto no prazo de cinco dias, devendo ser arrazoado em igual prazo.GABARITO: E248. Na hipótese de separação de julgamentos, uma vez findos os prazos recursais, sem oferecimento de razões, os autos deverão ser encaminhados ao STM, ainda que pendente de julgamento o outro réu.GABARITO: C249. O prazo para razões de apelação, quando houver mais de um apelado ou apelante, é de dez dias para cada um, embora comum o prazo de interposição.GABARITO: E250. Em se tratando de apelação interposta exclusivamente pelo Ministério Público, dispensar-se-á a manifestação da Procuradoria-Geral.GABARITO: E