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AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
HENRIQUE JOSÉ DA MOTA
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
OBJETIVOS DA AULA
GERAL:Conhecer os princípios do atendimento de emergência do politraumatizado.
“ATLS”; “SAVT” Específicos:
Seqüência correta de prioridades Sistematizar exame primário e secundário Identificar os elementos chave na obtenção da
história do paciente. Conduzir a avaliação inicial: exame primário, e
tratamento das lesões do politraumatizado utilizando a seqüência correta de prioridades.
“ATLS”/”SAVT”
Histórico 1976: Acidente com médico e sua
família em Nebraska 1978: 1º. Curso de Suporte da vida no
trauma 1980 (s) Curso nos EUA 1990 (s) Disseminação Mundial.
Mortalidade no traumaCurva Trimodal
1ª. Fase: Segundos a minutos Lesões incompatíveis com a vida Prevenção
2ª. Fase: Minutos a horas SAVT
3ª. Fase: Dias a semanas Sepse e falências orgânicas
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
INTRODUÇÃO
A avaliação inicial consiste na abordagem rápida das lesões e
instituição de medidas terapêuticas do suporte de vida.
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
FUNDAMENTOS: Avaliação rápida/diagnóstico rápido e
sistemático das lesões. Identificar/Tratar as lesões que
ameaçam de forma iminente a vida do paciente.
TEMPO É FUNDAMENTAL.
Na avaliação inicial, consiste:
I. PreparaçãoII. TriagemIII. Exame primário (A,B,C,D e Es)IV. ReanimaçãoV. Medidas auxiliares ao exame primário e à
reanimaçãoVI. Necessidade de transferência do doenteVII. Exame secundárioVIII. Medidas auxiliares no exame secundárioIX. ReavaliaçãoX. Tratamento definitivo
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
I. Preparação
a) Fase Pré-hospitalar Notificação Prioridades:
Vias aéreas; controle de hemorragia;imobilização; transporte imediato
Obter informações: dados relativos ao acidente/trauma;
mecanismo da lesão.b) Fase Intra-hospitalar
Estrutura/logística Equipamentos Equipe médica e paramédica
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
Triagem
1. CONCEITO:Seleção de pacientes/grupos de pacientes baseado na
necessidade do tratamento e recursos disponíveis.
2. FUNDAMENTOPaciente certo para o hospital certo
3. Realizado pela equipe de remoção e médico4. Pode ser classificado:
1. Vítimas múltiplas: Prioriza pacientes com risco eminente e trauma multissistêmico
2. Desastres: Prioriza pacientes com maior chance de sobrevida
ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
Exame primário
OBJETIVOS:• Identificar condições de risco de vida:
Avaliação dos sinais vitais.• Tratamento iniciado simultaneamente:
Ressuscitação METODOLOGIA:
• A, B, C, D e E Situações especiais:
• Doentes pediátricos, gestantes e idosos.
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ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
Exame primário METODOLOGIA: ABCDE
“A”: Assegurar via aérea; controle da coluna cervical.
“B”: Respiração e ventilação. “C”: Circulação e controle de
sangramento “D”: “Disfunção”; Exame neurológico
sumário “E”: Exposição
ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
“A” Manutenção de vias aéreas com proteção da
coluna cervical Avaliar permeabilidade das vias aéreas: Queda da
língua, fratura da mandíbula, da face, da laringe, ou da traquéia, corpos estranhos.
Elevar o mento Proteção da coluna cervical
Problemas: Queda da língua; corpo estranho em via aéreas; fratura maxilar ou mandibular, trauma laringotraqueal, lesão da coluna cervical.
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMA
“B” Respiração (troca gasosa) e Ventilação. Função dos pulmões, caixa torácica, diafragma Avaliação :
inspeção, palpação, percussão e ausculta Lesões :
Risco iminente: Pneumotórax hipertensivo, pneumotórax aberto, tórax flácido, hemotórax maciço,
Outras: fraturas costais, contusão pulmonar, hemotórax simples.
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO
POLITRAUMATIZADO “C”
Circulação com controle da hemorragia
AVALIAÇÃO• Nível de consciência• Cor da pele• Pulso• Hemorragia:
• Externas• Internas: Abdome, tórax, ossos longos. Controladas de imediato: Compressão; torniquetes
devem ser evitados.
ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
“C”CAUSAS DE HEMORRAGIA.
Lesão intra-abdominal; intratorácica.
Fraturas: Fêmur; pelve Lesões penetrantes com
envolvimento arterial ou venoso Hemorragia externa
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
D – Incapacidade (avaliação neurológica) Nível de consciência Pupilas: tamanho e reação Escala de glasgow
E – Exposição e controle do ambiente Exposição Controle da temperatura
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
IV. ReanimaçãoAdotar medidas agressivas da reanimação e tratamento
de lesões
A – Vias aéreas Estabelecer via aérea pérvia Entubação Cricotireostomia Traqueostomia
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B – respiração/ventilação Tratar através de punções/drenagens O2 suplementar Oximetria de pulso
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
C – circulação 02 catéteres venenos Soluções de infusão Transfusões
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
V. Medidas auxiliares ao exame primário e à reanimação
a) Monitorização eletrocardiográficab) Sondas urinárias e gástricasc) Monitoração: pulso, TA, FR, gasometria,
temperatura e débito urinário.d) Radiografias e procedimentos diagnósticos:
RX da coluna cervical em perfil; tórax e bacia em AP
Ultra-som Lavado peritoneal
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VI. Necessidade de transferência do doenteA depender de cada serviço.
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
VII. Exame secundárioPormenorizadoReavaliação neurológica
A - História clínica AMPLA Mecanismo do trauma Trauma fechado Trauma penetrante Lesões térmicas
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
B - Exame físico Cabeça Face Coluna cervical e pescoço Tórax Abdome Períneo, reto e vagina. Sistema músculo-esquelético Sistema nervoso
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VIII. Medidas auxiliares no exame secundário Radiografias complementares Tomografia Arteriografias USG Broncoscopia Outros
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
IX. Reavaliação Constante Monitoração
X. Tratamento definitivoA depender do serviço especializado
Referências Como John J; et al.: Is Magnetic Resonance Imaging Essential in Clearing the Cervical
Spine in Obtunded Patients With Blunt Trauma?. J Trauma. 2007;63:544 –549. Eastridge, BJ.et al.: Hypotension Begins at 110 mm Hg: Redefining “Hypotension” With
Data. J Trauma. 2007;63:291–299. Velmahos GC, et al: Radiographic cervical spine evaluation in the alert asymptomatic
blunt trauma victim; Much ado about nothing?. J Trauma 1996 Hoyt DB: What’s New in General Surgery: Trauma and Critical Care. J Am Coll Surg
194 (3) 2002 Beekley AC et al Prehospital Tourniquet Use in Operation Iraqi Freedom: Effect on
Hemorrhage Control and Outcomes. J Trauma 2008