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1 DIRETORIA DE BENEFÍCIOS ORIENTAÇÃO INTERNA Nº 196 INSS/DIRBEN, DE 3 DE SETEMBRO DE 2008 Altera as Orientações Internas nº 168 (Parte I), de 21 de junho de 2007; nº 170 (Parte II), de 28 de junho de 2007; nº 172 (Parte III), de 14 de agosto de 2007; nº 174 (Parte IV), de 29 de agosto de 2007; nº 177 (Parte V), de 26 de novembro de 2007; nº 179 (Parte VI), de 28 de novembro de 2007; nº 180 (Parte VII), de 12/12/2007; nº 182 (Parte VIII), de 26 de dezembro de 2007; nº 184 (Parte IX), de 19 de janeiro de 2008; nº 186 (Parte X), de 12 de março de 2008 e nº 188 (Parte XI), de 1º de abril de /2008. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 8.213, de 24/7/1991 e alterações posteriores; Decreto nº 3.048, de 6/5/1999 e alterações posteriores. O DIRETOR DE BENEFÍCIOS DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURADO SOCIAL – INSS, no uso da competência que lhe confere os incisos IV e V do art. 13 do Anexo I da Estrutura Regimental do INSS, aprovada pelo Decreto nº 5.870, de 8 de agosto de 2006, Considerando a necessidade de uniformizar procedimentos a serem adotados pelo Serviço/Seção de Reconhecimento Inicial de Direitos, Serviço/Seção de Revisão de Direitos das Gerências-Executivas, bem como Serviço/Seção/Setor de Benefícios das Agências da Previdência Social, RESOLVE: Art. 1º A Orientação Interna nº 168, de 21 de junho de 2007, MPB-Parte I, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 4º ............................................................................. ........................................................................................... § 2º O abono anual (décimo terceiro salário ou gratificação natalina) corresponde ao valor da renda mensal do benefício no mês de dezembro ou no mês de cessação do benefício, para o segurado que recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão. ............................................................................................. § 4º O segurado contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado, que seja optante pela alíquota de 11% (onze por cento), na forma

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DIRETORIA DE BENEFÍCIOS

ORIENTAÇÃO INTERNA Nº 196 INSS/DIRBEN, DE 3 DE SETEMBRO DE 2008 Altera as Orientações Internas nº 168 (Parte I), de 21 de junho de 2007; nº 170 (Parte II), de 28 de junho de 2007; nº 172 (Parte III), de 14 de agosto de 2007; nº 174 (Parte IV), de 29 de agosto de 2007; nº 177 (Parte V), de 26 de novembro de 2007; nº 179 (Parte VI), de 28 de novembro de 2007; nº 180 (Parte VII), de 12/12/2007; nº 182 (Parte VIII), de 26 de dezembro de 2007; nº 184 (Parte IX), de 19 de janeiro de 2008; nº 186 (Parte X), de 12 de março de 2008 e nº 188 (Parte XI), de 1º de abril de /2008. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei nº 8.213, de 24/7/1991 e alterações posteriores; Decreto nº 3.048, de 6/5/1999 e alterações posteriores.

O DIRETOR DE BENEFÍCIOS DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURADO SOCIAL – INSS, no uso da competência que lhe confere os incisos IV e V do art. 13 do Anexo I da Estrutura Regimental do INSS, aprovada pelo Decreto nº 5.870, de 8 de agosto de 2006,

Considerando a necessidade de uniformizar procedimentos a serem adotados pelo Serviço/Seção de Reconhecimento Inicial de Direitos, Serviço/Seção de Revisão de Direitos das Gerências-Executivas, bem como Serviço/Seção/Setor de Benefícios das Agências da Previdência Social,

RESOLVE:

Art. 1º A Orientação Interna nº 168, de 21 de junho de 2007, MPB-Parte I, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 4º ............................................................................. ........................................................................................... § 2º O abono anual (décimo terceiro salário ou gratificação natalina) corresponde ao

valor da renda mensal do benefício no mês de dezembro ou no mês de cessação do benefício, para o segurado que recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão.

............................................................................................. § 4º O segurado contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de

trabalho com empresa ou equiparado, que seja optante pela alíquota de 11% (onze por cento), na forma

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do § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, não fará jus à aposentadoria por tempo de contribuição.

.............................................................................................” (NR) “Art. 6º ............................................................................... ............................................................................................. § 2º O segurado facultativo que contribua sob a alíquota de 11% (onze por cento), na

forma do § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, não fará jus à aposentadoria por tempo de contribuição.

.............................................................................................” (NR) “Art. 15. ............................................................................... ............................................................................................. XXII - o menor aprendiz, com idade de catorze a vinte e quatro anos, sujeito à formação

profissional metódica do ofício em que exerça o seu trabalho, atendidos os requisitos da Lei nº 10.097, de 19 de dezembro de 2000, podendo sua contratação ser efetivada:

.............................................................................................”(NR) “Art. 17. ............................................................................... ............................................................................................... II - .........................................................................................

a) o garimpeiro inscrito no ex-INPS até 12 de janeiro de 1975, véspera da publicação do Decreto nº 75.208, na condição de autônomo e que estava contribuindo regularmente para a Previdência Social pôde conservar a sua filiação ao regime da Consolidação das Leis da Previdência Social-CLPS, na mesma categoria de trabalhador autônomo até 24 de julho de 1991, véspera da publicação da Lei nº 8.213; b) no período de 13 de janeiro de 1975, data da publicação do Decreto nº 75.208, a 24 de julho de 1991, véspera da publicação da Lei nº 8.213, o garimpeiro passou a ser beneficiário do PRÓ-RURAL na condição de trabalhador rural, desde que exercesse a atividade em caráter individual e por conta própria e estivesse matriculado no órgão competente do Ministério da Fazenda;

................................................................................................ VII - ........................................................................................ .................................................................................................

c) os sócios-cotistas, nas sociedades por cotas de responsabilidade limitada, urbanas ou rurais, que participaram da gestão ou que receberam remuneração, pró-labore,

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decorrente do próprio trabalho, serão considerados empresários até 28 de novembro de l999, véspera da publicação da Lei nº 9.876;

................................................................................................. XIX - o interventor, o liquidante, o administrador especial e o diretor fiscal de

instituição financeira de que trata o § 6º do art. 201 do Regulamento da Previdência Social–RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999;

............................................................................................. XXIV - o dirigente ou o representante sindical, no período de 24 de março de 1997

(data publicação da Orientação Normativa MPAS/SPS nº 8) a 10 de novembro de 1997 (véspera da publicação MP nº 1.596-14), que era remunerado somente pelo sindicato, manteve durante o seu mandato a vinculação na condição de equiparado a autônomo.

.............................................................................................” (NR) “Art. 20. .............................................................................. ............................................................................................... § 1º O termo dado ao agricultor (segurado especial) nas diferentes regiões do país é

irrelevante para a concessão de benefícios rurais, pois, o importante é a comprovação do exercício da atividade rurícola, seja individualmente ou em regime de economia familiar, devendo, no entanto, definirmos a categoria, bem como a condição do trabalhador, ou seja, meeiro, parceiro, proprietário, foreiro, comodatário, dentre outras.

§ 2º A mulher que, além das tarefas domésticas, exercer atividades rurais com o seu

grupo familiar ou individualmente, será considerada segurada especial.” (NR)

“Art. 21. ............................................................................. ............................................................................................. II – podem filiar-se, entre outros: ............................................................................................

d) ........................................................................................ 1. será reconhecida a filiação efetivada até 14 de maio de 2003, data da publicação da Lei nº 10.667, quando tratar-se de militar ou de servidor público civil da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios ou de suas respectivas autarquias ou fundações, sujeito ao RPPS, desde que afastado sem vencimentos, e não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio;

............................................................................................. § 7º O servidor civil ou militar da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, bem

como o das respectivas Autarquias e Fundações, sujeito a sistema próprio de previdência social, que passar, simultaneamente, a exercer atividade que o enquadre como segurado obrigatório do RGPS, quando dela se

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afastar, não poderá filiar-se como segurado facultativo (§ 2º do art. 8º do Decreto nº 2.172/97), observando quanto à inscrição efetuada até 5/3/97 o disposto no § 5º deste artigo.

§ 8º.................................................................................... ..........................................................................................

b) as inscrições efetivadas até 5/3/97 (véspera da vigência do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172), para manutenção da qualidade de segurado em decorrência da cessação do exercício de atividade que o enquadrava como segurado obrigatório do RGPS.

.......................................................................................... § 10. É vedada a filiação facultativa ao RGPS de servidor público aposentado, qualquer que seja

o regime de previdência social a que esteja vinculado.” (NR) “Art. 23. ........................................................................... ........................................................................................... II - no INSS, se empregado doméstico, contribuinte individual, facultativo ou segurado especial,

pelo Número de Identificação do Trabalhador-NIT, bastando informar no campo correspondente da Guia da Previdência Social-GPS, o código que identifique a atividade exercida, ou se tiver sido cadastrado como empregado, informar o número do PIS ou PASEP.

............................................................................................ § 3º A inscrição de contribuinte individual, empregado doméstico e facultativo poderá ser

efetuada nas Agências da Previdência Social-APS, pelo PREVnet no endereço eletrônico www.previdencia.gov.br e Central de atendimento 135, observados os seguintes critérios:

............................................................................................” (NR) “Art. 41. (Revogado). § 1º (Revogado) § 2º (Revogado).” “Art. 44. .............................................................................. .............................................................................................. II - a equiparado a autônomo, atual contribuinte individual, se remunerado somente pelo

sindicato.” (NR) “Art. 50. ............................................................................... .............................................................................................. § 1º Nas situações especificadas nas alíneas “a” e “b” do inciso II do caput, o prazo de 12 meses

será prorrogado para até vinte e quatro meses se o segurado contar com mais de cento e vinte contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

§ 2º A legislação previdenciária, desde o Decreto-Lei nº 66, de 21 de novembro de 1966, que no

seu art. 2º acresce a alínea “e” no § 1º do art. 8º da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960, estabelece que para o

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segurado desempregado, desde que comprovada essa condição por registro no órgão próprio do Departamento Nacional de Mão-de-Obra, são acrescidos até doze meses nos prazos de manutenção da qualidade de segurado.

§ 3º O entendimento contido no parágrafo anterior persiste até hoje, desde que caracterizada a

condição de desempregado por meio de registro em órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego-MTE, seja federal ou estadual, bem como através das anotações referentes ao seguro desemprego, sendo acrescidos de doze meses os prazos previstos nas alíneas “a” e “b”, inciso II do caput e no § 1º deste.

.............................................................................................. § 4º O período de graça de que trata o § 2º do art. 13 do RPS, aprovado pelo Decreto nº

3.048/1999, é contado a partir do afastamento da atividade ou da cessação do beneficio por incapacidade. ............................................................................................ § 6º O registro no órgão próprio do MTE ou as anotações de seguro-desemprego devem recair

dentro do período de graça de 12 (doze) ou 24 (vinte e quatro) meses que segurado possuir: ............................................................................................... § 7º Em decorrência do Ofício nº 228 MPS/SPS/DRGPS, de 2006, foi publicado o Memorando-

Circular nº 12 DIRBEN/CGBENEF, de 5 de julho de 2006, definindo que o seguro-desemprego instituído pela Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, não assegurava o acréscimo de doze meses nos prazos de manutenção de qualidade de segurado de que trata a Lei nº 8.213, de 1991, porém, o respectivo ofício deixou de ser aplicado a partir de 6/6/2008 com a publicação da Instrução Normativa nº 29, sendo restabelecida as anotações do seguro-desemprego para comprovação da condição de desempregado, aplicando-se o novo entendimento aos processos pendentes de análise e decisão.

§ 8º Os benefícios despachados anteriormente à publicação do Memorando-Circular nº 12

DIRBEN/CGBENEF, de 5/7/2006, onde o seguro-desemprego foi utilizado para manutenção da qualidade de segurado, foram considerados corretos, bem como a transformação destes, ainda que esta ocorra posteriormente a essa data.

§ 9º A situação do § 3º não se aplica ao segurado que se desvincular de RPPS. ...........................................................................................” (NR) “Art. 52. ............................................................................. ........................................................................................... V - para benefícios despachados de 21/9/2006, data da publicação da Instrução Normativa nº 11

INSS/PRES, a 5/6/2008, véspera da publicação da Instrução Normativa nº 29, o segurado facultativo após a cessação do benefício por incapacidade, teve o “período de graça” pelo prazo de seis meses.

VI – a partir de 6/6/2008, data da publicação da Instrução Normativa nº 29, o segurado

facultativo, após a cessação do benefício por incapacidade, terá a manutenção de qualidade de segurado pelo prazo de doze meses.” (NR)

“Art. 62. ........................................................................... ........................................................................................... § 2º.....................................................................................

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Situação Período de Graça

Até 24/7/1991 (Decreto nº 83.080, de 24/1/1979)

25/7/1991 a 20/7/1992 (Lei

nº 8.213, de 1991)

21/7/1992 a 4/1/1993 (Lei nº

8.444, de 20/7/1992 e

Decreto nº 612, de 21/7/1992)

5/1/1993 a 31/3/1993 (Lei nº 8.444, de 1992 e

Decreto nº 612, de 1992)

1/4/1993 a 14/9/1994 (Lei nº 8.620, de 6/1/1993 e Decreto nº 738,

de 28/1/1993)

15/9/1994 a 5/3/1997 (Med. Prov. nº 598, de

14/6/1994 e Reedições,

Convertida na Lei nº 9.063, de 14/6/1995)

A partir de 6/3/1997 (Decreto nº 2.172, de

6/3/1997) (***)

Até 120 contribuições 12meses após encerramento da atividade. 1º dia do 15º mês 6º dia útil do

14º mês

Empregado: 6º dia útil do 14º mês

Contrib. Indiv. e Domést.: 16º dia útil do 14º mês

Empregado: 9º dia útil do 14º mês

Contrib. Indiv. e Domést.: 16º dia útil do 14º mês

Empregado: dia 9 do 14º mês

Contrib. Indiv. e Domést.: dia 16 do

14º mês

Empregado: dia 3 do 14º mês

Contrib. Indiv. e Domést.: dia 16 do

14º mês (***)

Dia 16 do 14º mês.

Mais de 120 contribuições

24 meses após encerramento da atividade 1º dia do 27º mês 6º dia útil do

26º mês

Empregado: 6º dia útil do 26º mês

Contrib. Indiv. e Domést.: 16º dia útil do 26º mês

Empregado: 9º dia útil do 26º mês

Contrib. Indiv. e Domést.: 16º dia útil do 26º mês

Empregado: dia 9 do 26º mês

Contrib. Indiv. e Domést.: dia 16 do

26º mês

Empregado: dia 3 do 26º mês

Contrib. Indiv. e Domést.: 16º dia do 26º mês (***)

Dia 16 do 26º mês.

Em gozo de benefício 12 ou 24 meses* após a cessação do benefício

1º dia do 15º ou 27º mês

6º dia útil do 14º ou 26º mês

Empregado: 6º dia útil do 14º ou 26º

mês Contrib. Indiv. e Domést.: 16º dia útil do 14º ou 26º

mês

Empregado: 9º útil do 14º ou 26º mês Contrib. Indiv. e Domést.: 16º dia útil do 14º ou 26º

mês

Empregado: dia 9 do 14º ou 26º mês Contrib. Indiv. e

Domést.: dia 16 do 14º ou 26º mês

Empregado: dia 3 do 14º ou 26º mês Contrib. Indiv. e

Domést.: dia 16 do 14º ou 26º mês

(***)

Dia 16 do 14º ou 26º mês.

Recluso 12 meses após o livramento 1º dia do 15º mês 6º dia útil do 14º mês

Empregado: 6º dia útil do 14º mês

Contrib. Indiv. e Domést.: 16º dia útil do 14º mês

Empregado: 9º dia útil do 14º mês

Contrib. Indiv. e Domést.: 16º dia útil do 14º mês

Empregado: dia 9 do 14º mês

Contrib. Indiv. e Domést.: dia 16 do

14º mês

Empregado: dia 3 do 14º mês

Contrib. Indiv. e Domést.: dia 16 do

14º mês (***)

Dia 16 do 14º mês.

Contribuinte em dobro 12 meses após a interrupção das contribuições 1º dia do 13º mês ___ ___ ___ ___ ___ ___

Facultativo (a partir da Lei nº 8.213/91)

6 meses após a interrupção das contribuições ___ 6º dia útil do 8º

mês 16º dia útil do 8º

mês 16º dia útil do 8º

mês Dia 16 do 8º mês Dia 16 do 8º mês Dia 16 do 8º mês

Segurado Especial 12 meses após o

encerramento da atividade **

___ 6º dia útil do 14º mês

16º dia útil do 14º mês

16º dia útil do 14º mês Dia 16 do 14º mês Dia 16 do 14º mês Dia 16 do 14º mês

Serviço Militar 3 meses após o licenciamento

1º dia útil do 5º mês

1º dia útil do 4º mês

1º dia útil do 4º mês

1º dia útil do 4º mês 1º dia do 4º mês 1º dia do 4º mês Dia 16 do 5º mês

* Contando o segurado com mais de cento e vinte contribuições. ** Ou vinte e quatro meses, contando o segurado com mais de cento e vinte meses de atividade rural. *** O dia 16 corresponde apenas à data da caracterização ou não da perda da qualidade de segurado, podendo o segurado comprovar até o dia anterior imediatamente o reingresso ou pagamento relativo ao mês imediato ao fim dos prazos de manutenção da qualidade de segurado, observado os prazos para recolhimento das contribuições.”(NR)

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“Art. 66. ............................................................................ ........................................................................................... § 2º A dependência econômica das pessoas de que trata a classe I é presumida e a das

demais deve ser comprovada. Tal dependência pode ser parcial, devendo, no entanto, representar um auxílio substancial, permanente e necessário, e sua falta, resultaria desequilíbrio dos meios de subsistência do dependente.

...........................................................................................” (NR) “Art. 82. ............................................................................ ............................................................................................. § 3º Poderá ser concedida pensão por morte, apesar do instituidor ou dependente (ou

ambos) serem casados com outrem, desde que comprovada a separação de fato ou judicial, em observância ao disposto no art. 1.723 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 que instituiu o Código Civil, e a vida em comum, observado o rol exemplificativo de documentos elencados no inciso III do art. 78 desta Orientação Interna ou no § 3º do art. 22 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999.” (NR)

“Art. 84. ............................................................................. Exemplo: Óbito em 02/2007 Requerimento efetuado pela companheira Provas materiais apresentadas: Certidões de nascimento de filhos em comum de 1991, 1996 e 1998 Análise: foram apresentados três documentos, porém, não são suficientes para a comprovação da união estável, sendo necessária a apresentação de pelo menos um documento que comprove que não se separaram até a data do óbito; Conclusões:

1. se a requerente apresentar comprovante de mesma residência, conta conjunta, dentre outras, na data do óbito ou próxima a esta, terá completado as provas materiais exigidas (quantitativa e qualitativa) para a comprovação da união estável. 2. considerando a impossibilidade de determinar uma data marco ideal a ser considerada como sendo próxima ao fato gerador, tendo em vista a diversidade de documentos, bem como a força probatória que cada um deles representa, deverá ser analisada a qualidade de cada elemento, e se no conjunto, formam convicção do alegado.” (NR)

“Art. 98. ............................................................................. I - os pagamentos efetivados até 12/2/2007, véspera da publicação do Decreto nº 6.042,

o período básico de cálculo-PBC para os fins previstos no caput será fixado com base na média aritmética simples dos trinta e seis últimos salários-de-contribuição do segurado, de todos os empregos ou atividades sujeitas ao RGPS, apurados, em qualquer época, a partir da competência imediatamente

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anterior à data do requerimento, na ordem decrescente e seqüencial, com ou sem interrupção, ainda que acarrete a perda da qualidade de segurado, corrigidos mês a mês pelos mesmos índices utilizados para obtenção do salário-de-benefício:

Exemplo 1: DER: 1º/11/1996 Filiação anterior a DER: contribuinte individual (autônomo) de 11/1985 a 11/1996 com recolhimentos, exceto o período de 1/1994 a 3/1995 Período de débito de 1/1994 a 3/1995. Solução: Os salários-de-contribuição a serem considerados no período básico de cálculo serão:

- 4/1995 a 10/1996 = contribuinte individual (autônomo) - 8/1992 a 12/1993 = contribuinte individual (autônomo);

Exemplo 2: DER: 16/12/2002 Filiação anterior a DER: contribuinte individual (empresário) de 1/1990 a 12/1996, com recolhimentos, exceto 3/1995 Período de débito: 3/1995. Solução: Os salários-de-contribuição a serem considerados no período básico de cálculo serão:

- 4/1995 a 12/1996 = contribuinte individual (empresário) - 12/1993 a 2/1995 = contribuinte individual (empresário);

Exemplo 3: DER: 23/1/2003 Filiação anterior a DER: contribuinte individual (autônomo) de 1/1975 a 11/1996, com recolhimentos, exceto 1/1979 a 12/1979 Empregado: 1/1992 a 11/1996 Período de débito: 1/1979 a 12/1979 Não exerceu atividade no período de 12/1996 até a DER Solução: Os salários-de-contribuição a serem considerados no período básico de cálculo serão:

- 12/1993 a 11/1996 = empregado - 12/1993 a 11/1996 = contribuinte individual - Será somado o salário-de-contribuição como empregado e como contribuinte individual (autônomo), respeitado o limite máximo.

II - para pagamentos efetivados após a data citada no inciso anterior, ou seja, 13/2/2007,

para apuração e constituição dos créditos, será utilizado como base de incidência o valor da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, a partir da competência imediatamente anterior à data do requerimento, ainda que não recolhidas as contribuições correspondentes, corrigidos mês a mês pelos mesmos índices utilizados para a obtenção do salário-de-benefício, observado o limite máximo do salário-de-contribuição, publicado mediante portaria do Ministério da Previdência Social, sempre que ocorrer alteração do valor dos benefícios:

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Exemplo 1: DER: 18/02/2007 Filiação anterior a DER: contribuinte individual de 12/1992 a 12/1993, em débito de 5/1993 a 10/1993 Empregado de 1/1994 a 10/2/2007. Soluções:

1. os salários-de-contribuição a serem considerados no PBC para quitação do período de 5/1993 a 10/1993 serão de empregado de 7/1994 a 1/2007; 2. o resultado do cálculo abrangerá o valor da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido entre 7/1994 a 1/2007;

Exemplo 2: DER: 1º/11/2005 Filiação anterior a DER: contribuinte individual (autônomo) de 11/1985 a 11/1999 com recolhimentos, exceto o período de 1/1994 a 5/1994 Período de débito: 1/1994 a 5/1994. Soluções:

1. os salários-de-contribuição a serem considerados no período básico de cálculo serão de 7/1994 a 11/1999 como contribuinte individual; 2. a DER é anterior à publicação do Decreto nº 6.042/2007, mas, o débito foi quitado somente após este, portanto, o PBC será fixado considerando os critérios estabelecidos no respectivo diploma legal.

III - entende-se por salário-de-contribuição as importâncias compreendidas no art. 214

do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, inclusive o salário-base do contribuinte individual recolhido ou não, observando-se que:

a) para os pagamentos efetivados até 12/2/2007 (PBC de 36 meses) serão incluídos os salários de contribuição, ainda que não recolhidos, a partir de 4/1995; Exemplo: DER: 1º/11/2000 Filiação anterior a DER: contribuinte individual (autônomo) de 11/1985 a 11/1997 com recolhimentos, exceto o período de 1/1994 a 3/1996 Período de débito: 1/1994 a 3/1996. Solução: Os salários-de-contribuição a serem considerados no período básico de cálculo serão:

- 4/1996 a 11/1997 = contribuinte individual; - 4/1995 a 3/1996 = contribuinte individual (ainda que não recolhidos) - 9/1993 a 12/1993 = contribuinte individual;

b) para os pagamentos efetivados após 13/2/2007 serão incluídos os salários-de-contribuição, ainda que não recolhidos, a partir de 7/1994; Exemplo: DER: 1º/6/2008 Filiação anterior a DER: contribuinte individual (autônomo) de 11/1985 a 11/1997 com recolhimentos, exceto o período de 1/1994 a 3/1996 Período de débito: 1/1994 a 3/1996.

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Solução: Os salários-de-contribuição a serem considerados no período básico de cálculo serão:

- 4/1996 a 11/1997 = contribuinte individual (com recolhimentos); - 7/1994 a 03/1996 = contribuinte individual (ainda que não recolhidos);

............................................................................................

VI - ................................................................................... ............................................................................................

Exemplo 2: DER: 27/2/2007 Filiação anterior a DER: contribuinte individual (autônomo) de 11/1985 a 03/1995, em débito de 1/1992 a 1/1995. Soluções:

1. os salários-de-contribuição a serem considerados no PBC para quitação do período de 1/1992 a 1/1995 serão de contribuinte individual de 7/1994 a 3/1995; 2. o resultado do cálculo abrangerá o valor da média aritmética simples dos salários de contribuição de todo o período decorrido entre 7/1994 a 1/2007, ou seja, 7/1994 a 3/1995.

............................................................................................. VIII - não será considerado para cálculo o salário-base não recolhido até 3/1995 ou até

7/1994, conforme data da efetivação do pagamento na forma a seguir: a) para pagamento de débito ou indenização quitado antes da publicação do Decreto nº 6.042, ou seja, até 12/2/2007, o salário-base não recolhido até a competência 3/1995: Exemplo: DER: 3/2000 Filiação anterior a DER:

- contribuinte Individual (empresário) de 5/1989 a 2/1992 - Empregado: 3/1994 a 5/1995

Período de débito: 5/1989 a 2/1992 Sem exercício de atividade de 6/1995 a DER. Soluções:

1. os salários-de-contribuição a serem considerados no PBC serão de empregado de 3/1994 a 5/1995; 2. não existem outros salários-de-contribuição a serem informados no PBC, tendo em vista que não serão considerados na média os valores não recolhidos até a competência 3/1995.

b) para pagamento de débito ou indenização efetivado a partir de 13/2/2007, o salário-base não recolhido até a competência 7/1994: Exemplo: DER: 3/2007 Filiação anterior a DER:

- contribuinte individual (empresário) de 5/1990 a 2/1993

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- empregado: 3/1994 a 5/1997 Período de débito: 5/1990 a 2/1993 Sem exercício de atividade de 6/1997 a DER Soluções:

1. os salários-de-contribuição a serem considerados no período básico de cálculo serão de empregado de 7/1994 a 5/1997; 2. não serão incluídos os salários-de-contribuição na condição de contribuinte individual, tendo em vista que não serão considerados na média, os valores não recolhidos anteriores a 7/1994; .............................................................................................“ (NR)

Art. 2º A Orientação Interna nº 170, de 28 de junho de 2007, MPB-Parte II, passa a vigorar com as seguintes alterações:

........................................................................................... “Fundamentação Legal: Resolução nº 23 INSS/PRES, de 18/8/2006 ...........................................................................................” (NR) “Art. 15. ............................................................................. ........................................................................................... § 2º No caso de o requerente ser analfabeto ou estar impossibilitado de assinar, será

permitida a aposição de impressão digital, em presença de funcionário do INSS, que o identificará, ou a assinatura a rogo. Assinar a rogo é assinar no lugar do outro que não tem condições para tal. Coloca-se a impressão digital do analfabeto no documento, e do assinante, o nome, número de identidade ou CPF, devendo, duas pessoas maiores e capazes que presenciaram o fato assinarem o documento como testemunhas.

...........................................................................................” (NR) “Art. 16. ............................................................................. § 1º No ato da protocolização do pedido, sendo verificada a insuficiência dos

documentos, será o interessado cientificado oficialmente, imediatamente, por meio de carta de exigência, estabelecendo prazo mínimo de trinta dias para o cumprimento da exigência quanto a necessidade de complementação de informações ou a apresentação de novos elementos.

§ 2º Caso o segurado ou representante legal solicite o protocolo somente com

apresentação do documento de identificação (Carteira de Trabalho e Previdência Social-CTPS ou Carteira de Identidade), deverá ser protocolizado o requerimento e emitida exigência imediatamente, solicitando os documentos necessários, dando-lhe prazo mínimo de trinta dias para apresentação, observando que, depois de esgotado o prazo, não sendo apresentados os documentos e não preenchidos os requisitos, o benefício será indeferido, observando se os documentos apresentados não atendem ao disposto nos arts. 142 a 151 do RPS.

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............................................................................................ § 6º Os pedidos de benefício, certidão de tempo de contribuição-CTC e revisão deverão

ser protocolados nos correspondentes sistemas informatizados do INSS, na data da apresentação do requerimento ou comparecimento do interessado.

§ 7º ................................................................................ ....................................................................................... II – PREVFone: 135, observando-se que:

a) PREVFone 0800 7280191: serviços/informações sobre benefícios prestadas até 18/2/2007, quando os atendimentos foram direcionados para o 135;

....................................................................................... § 8º ................................................................................ ....................................................................................... III – salário-maternidade: excetuando-se a segurada especial, as seguradas de todas as

categorias que não estejam exercendo atividade e que o fato gerador (parto/adoção) tenha ocorrido durante o período de manutenção de qualidade de segurada, a empregada e a trabalhadora avulsa, salvo por adoção, tratando-se de empregada e trabalhadora avulsa.

....................................................................................... § 11. A Previdência Social deve conceder o melhor benefício a que o segurado fizer jus,

cabendo ao servidor orientar nesse sentido. Exemplo 1: Segurado com mais 65 anos requer aposentadoria por tempo de contribuição integral, espécie 42 (fator previdenciário). No ato do requerimento do benefício o servidor deverá orientar a vantagem do requerimento de uma aposentadoria por idade (fator previdenciário opcional). Exemplo 2: Segurada com 60 anos requer aposentadoria por tempo de contribuição proporcional com 29 anos (fator previdenciário e percentual de acréscimo de 90%). Processo pendente de conclusão aguardando exigência da segurada. Quando do despacho do benefício é verificado o direito a aposentadoria por idade (fator previdenciário opcional e percentual de acréscimo de 99%). Deverá ser facultada a opção pela aposentadoria mais vantajosa, uma vez que não recebeu a orientação no ato do requerimento do benefício. Exemplo 3: Segurado requer aposentadoria por tempo de contribuição proporcional contando com 33 anos, 10 meses e 15 dias (percentual de acréscimo de 85%). Processo pendente de conclusão por três meses aguardando exigência interna.

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Segurado poderá solicitar a reafirmação da data da entrada do requerimento para quando completou 34 anos de tempo de contribuição (percentual de acréscimo de 90 %)”(NR)

“Art. 18. ......................................................................... ....................................................................................... Parágrafo único. Se na data da solicitação do agendamento pelo Sistema de

Agendamento Eletrônico-SAE, o requerente não possuir os requisitos mínimos, caberá a reafirmação da data da entrada do requerimento para a data em que implementou todas as condições exigidas ou para a que lhe for mais vantajosa, dispensando nova habilitação, observando-se que:

I – deverá ser solicitado ao requerente a apresentação de declaração de que aceita a

reafirmação da DER; II – caso o segurado não aceite a reafirmação da DER o benefício será indeferido, pelos

motivos cabíveis e existentes, oportunizando ao requerente a interposição de recurso, na forma disciplinada no art. 305 do RPS.”(NR)

“Art. 21. .......................................................................... ......................................................................................... § 3º (Revogado).” “Art. 23. ......................................................................... ......................................................................................... III - as aposentadorias por idade, por tempo de contribuição e especial, em que não

houve recebimento do primeiro pagamento, saque do Plano de Integração Social-PIS ou Fundo de Garantia do Tempo de Serviço-FGTS, prevalecendo a primeira ocorrência;

.......................................................................................” (NR) “Art. 24. São consideradas irreversíveis e irrenunciáveis as aposentadorias por idade,

por tempo de contribuição e especial, após o recebimento do primeiro pagamento do benefício, bem como do saque do PIS ou FGTS, conforme disposto no art. 181-B do RPS, ressalvadas as situações mencionadas no artigo anterior:

Exemplo: - aposentadoria por idade processada em 19/10/2007 - não recebeu nenhum pagamento, inclusive saque de PIS e FGTS - solicitou cancelamento da aposentadoria em 21/12/2007 Solução: Poderá ser cancelada a aposentadoria, pois não ocorreu o recebimento do primeiro pagamento do benefício e nem o saque do PIS ou FGTS.

§ 1º (Revogado). .........................................................................................

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§ 3º Para pedidos de cancelamento no período de 10/6/2003, data da publicação do

Decreto nº 4.729, a 18/9/2007, véspera da publicação do Decreto nº 6.208, além das condições estabelecidas no caput também era exigido que entre o processamento do benefício (DDB) e o pedido não tivesse transcorrido o prazo de trinta dias.

Exemplo: - aposentadoria por idade processada em 19/4/2004 - não recebeu nenhum pagamento, inclusive saque de PIS e FGTS - solicitou cancelamento da aposentadoria em 25/5/2004 Solução: Não poderá ser cancelada a aposentadoria, pois apesar de não ter ocorrido o recebimento dos créditos, já transcorreram mais de trinta dias entre a data do pedido de cancelamento da aposentadoria e a DDB.

§ 4º Estando o prazo de trinta dias da data do processamento do benefício (DDB) em curso na data da publicação do Decreto nº 6.208, de 2007, será aplicada a mudança contida no respectivo diploma legal, podendo, neste caso, ocorrer a desistência, desde que não ocorridas as duas hipóteses do caput.

Exemplo: - aposentadoria por idade processada em 25/8/2007 - não recebeu nenhum pagamento, inclusive saque de PIS e FGTS - solicitou cancelamento da aposentadoria em 15/10/2007 Solução: Poderá ser cancelada a aposentadoria, pois não ocorreu o recebimento do primeiro pagamento do benefício e saque do PIS ou FGTS, bem como, o prazo de trinta dias da data do processamento da aposentadoria ainda estava em curso na publicação do Decreto nº 6.208, de 2007.

§ 5º Conforme orientação definida pela Divisão de Consultoria de Benefício da Procuradoria Federal Especializada/INSS, por meio da Nota Técnica CGMBEN/DIVCONS nº 007, de 28/1/2008, aprovada pelo Despacho/PFE-INSS/GAB nº 85, de 2008, não há respaldo legal para transformação de aposentadoria em outra espécie após o recebimento do primeiro pagamento ou do saque do respectivo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço-FGTS ou do Programa de Integração Social-PIS, observado o disposto no art. 181-B do RPS.

§ 6º Com base nas normas previdenciárias é factível somente a transformação de

auxílio-doença em aposentadoria por invalidez e auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez em aposentadoria por idade, como prevê expressamente o § 3º do art. 44 e os arts. 55, 74 e 78 do RPS.” (NR)

“Art. 25. ............................................................................. ............................................................................................ II - bloqueio do crédito ou ressarcimento daqueles gerados até a efetivação do

cancelamento da aposentadoria, o que deverá ocorrer por meio de recolhimento de Guia da Previdência Social-GPS.

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........................................................................................... § 2º Solicitado o cancelamento do benefício e adotados os procedimentos contidos no

caput, o benefício não deverá ser restabelecido, podendo, se requerido novo benefício pelo interessado, utilizar as peças do processo cancelado.” (NR)

“Art. 31. ............................................................................. ........................................................................................... III – ................................................................................... ...........................................................................................

e) no caso de trabalhador rural (empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual e segurado especial) cópia autenticada, ou apresentação do original para autenticação no INSS, da documentação que comprove o exercício da atividade e declaração do sindicato que represente os trabalhadores rurais, conforme o caso;

.......................................................................................... § 2º Deverá ser observada a orientação quanto ao reconhecimento automático de

direitos para períodos de atividade posteriores a 1º/7/1994. ...........................................................................................” (NR) “Art. 32. A instrução e formalização dos processos físicos de benefícios para o

requerimento feito via Internet direcionado para o BenefWEB e SABI, APS e PREVFone 135, deverá ser observado:

I – para requerimento feito via internet e direcionado para o BenefWEB:

a) (Revogada). ............................................................................................

II - quanto ao requerimento via Internet direcionado para o SABI e requerimento na APS (SABI), deve-se atentar para os seguintes procedimentos:

a) auxílio-doença via Internet direcionado para o SABI: ............................................................................................

4. comunicação de resultado da perícia médica, devidamente assinada pelo segurado quando se tratar de empregado, trabalhador avulso e empregado doméstico, e aviso de recebimento (AR), tratando-se das demais categorias.

b) auxílio-doença requerido na APS (SABI): ............................................................................................

3. comunicação de resultado da perícia médica, devidamente assinada pelo segurado quando se tratar de empregado, trabalhador avulso e empregado doméstico, e aviso de recebimento (AR), tratando-se das demais categorias.

c) .......................................................................................

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........................................................................................... 3. comunicação de resultado da perícia médica, devidamente assinada pelo requerente (segurado), quando for o caso;

...........................................................................................”(NR)

“Art. 40............................................................................... ............................................................................................ § 6º ..................................................................................... ............................................................................................ II - ...................................................................................... ............................................................................................

Exemplo: ............................................................................ ............................................................................................ 2. ........................................................................................ - correto: Jose Antonio da Silveira ............................................................................................” (NR)

“Art. 50. .............................................................................. I - deverá ser preenchido Termo Inicial de Reconstituição (Anexo I ou II, conforme o

caso), autorizando a reconstituição do processo de benefício; .......................................................................................... IV - Termo de Comunicação de Desaparecimento ou Extravio de Processo de Benefício

(Anexo IV), assinado pelo responsável por sua guarda. Esse termo deverá ser uma peça do processo em reconstituição;

.......................................................................................... § 1º Os procedimentos com relação à formalização de processos e a sua estruturação

obedecerão ao manual de comunicação administrativa relativo a redação oficial aprovado pela Resolução nº 23 INSS/PRES, de 18/8/2006.

§ 2º Se no ato de reconstituição ficar constatado indício de irregularidade quanto à

habilitação, concessão, manutenção ou revisão do benefício, neste processo deverá constar relatório circunstanciado da análise e iniciar-se-ão, obrigatoriamente, os procedimentos de apuração e ampla defesa dos responsáveis, conforme procedimentos definidos em atos normativos vigentes.

§ 3º Havendo necessidade de solicitar documentação ao segurado/beneficiário enviar

ofício de comunicação de reconstituição (Anexo V). § 4º Os processos reconstituídos somente terão validade depois de cumpridas as

formalidades previstas neste ato normativo.” (NR)

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“Art. 51. No caso de processos sinistrados, desaparecidos ou extraviados, dos quais não constem informações suficientes nos sistemas corporativos e arquivos e, depois de exauridos todos os meios junto ao segurado para certificação de documento original que estava apenso ao processo, deverá ser realizada pesquisa externa e, quando necessário e possível, justificação administrativa.” (NR)

“Art. 52. Concluída a reconstituição, o responsável por esta, encaminhará o processo de

benefício a maior autoridade local (Anexo III) para homologação do procedimento de reconstituição. O processo reconstituído continuará produzindo seus efeitos legais na fase em que estiver.

............................................................................................” (NR) “Art. 53. ............................................................................. ............................................................................................ II – anexar as cópias mencionadas no inciso anterior ao processo de benefício em

reconstituição; ............................................................................................”(NR) Art. 3º A Orientação Interna nº 172, de 14 de agosto de 2007, MPB-Parte III, passa a

vigorar com as seguintes alterações: “Art. 2º. ............................................................................ .......................................................................................... IV – .................................................................................. ..........................................................................................

Exemplo 2: Período de auxílio-doença: - 20/12/2003 a 15/4/2004 Períodos de atividade: - Empregado de 12/3/2000 a 2/1/2003 - Contribuinte individual (empresário) de 12/2/2005 a 20/4/2007 Conclusão: O período de auxílio-doença será considerado como tempo de contribuição, considerando que está intercalado entre o afastamento e a volta ao trabalho; Exemplo 3: Períodos de auxílio-doença: - 1º/1/1990 a 18/6/1990 - 27/4/1991 a 9/7/1994 Períodos de atividade: - Empregado de 7/10/1987 a 30/9/1990 - Facultativo de janeiro/2007 a março/2007 Conclusões:

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1. o período de auxílio-doença de 1º/1/1990 a 18/6/1990 será computado como tempo de contribuição, considerando que se encontra intercalado entre o afastamento e a volta ao trabalho; 2. o período de auxílio-doença de 27/4/1991 a 9/7/1994 será computado como tempo de contribuição, pois, após a cessação do benefício foram efetivadas contribuições na categoria de facultativo, ainda que após a ocorrência da perda da qualidade de segurado;

Exemplo 4: Períodos de auxílio-doença: - 18/5/1995 a 31/12/1995 - 1º/1/1996 a 31/12/1997 Períodos de atividade: - Contribuinte individual (autônomo) de 1º/1/1990 a 31/12/1994 - Facultativo de outubro/2006 a março/2007 Conclusão: Os períodos de auxílio-doença poderão ser computados como tempo de contribuição, considerando que após a cessação dos benefícios de auxílio-doença, houve a ocorrência de contribuições como facultativo, ainda que após a perda da qualidade de segurado; Exemplo 5: Períodos de auxílio-doença: - 1º/1/1995 a 31/12/1995 - 1º/4/1996 a 31/12/1998 - 1º/6/1999 a 31/12/2000 - 1º/8/2001 a 31/12/2002 Períodos de atividade: - Contribuinte individual (empresário) de 1º/1/1993 a 30/10/1994 - Facultativo de 1º/6/2003 a 31/3/2007 Conclusão: Apesar de não haver volta ao trabalho ou contribuição como facultativo após a data de cessação dos benefícios, todos os períodos de auxílio-doença poderão ser computados como tempo de contribuição, considerando que o primeiro e o último, estão intercalados entre o afastamento do trabalho e os recolhimentos na categoria de contribuinte facultativo, bem como entre a cessação e o início de cada benefício, não correu a perda da qualidade de segurado. ............................................................................................

VI - o período em que a segurada recebeu salário-maternidade, exceto para aposentadoria por tempo de contribuição ou CTC, se concedido como contribuinte optante pelos 11% (onze por cento), na forma da Lei Complementar nº 123 e o Decreto nº 6.042, de 12 de fevereiro de 2007;

............................................................................................” (NR) “Art. 8º. ............................................................................... ............................................................................................

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VIII - exercidos a título de colaboração por monitores ou alfabetizadores recrutados

pelas comissões municipais da Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização-MOBRAL, para desempenho de atividade de caráter não-econômico e eventual, por não acarretar qualquer ônus de natureza trabalhista ou previdenciária, conforme estabelecido no Decreto nº 74.562, de 16 de setembro de 1974, ainda que objeto de CTC;

IX – de aprendizado profissional prestado nas escolas técnicas, com base no Decreto-

Lei nº 4.073, de 30 de janeiro de 1942, bem como nas escolas profissionais mantidas por empresas ferroviárias exercidos após a publicação da Emenda Constitucional nº 20/1998;

............................................................................................” (NR) “Art. 11. ............................................................................. ............................................................................................ § 2º Na análise do Livro de Registro de Empregados-LRE deverá ser verificado se:

a) consta termo de abertura e encerramento; b) apresenta emendas ou rasuras na folha de registro do vínculo do trabalhador; c) contém sinais de montagem, se a numeração das folhas do LRE e as respectivas datas de admissão dos empregados estão em ordem cronológica, situação esta, a ser aplicada quando da avaliação deste, em original, na APS ou por pesquisador junto à empresa.

............................................................................................” (NR)

“Art. 15. ............................................................................. ............................................................................................ IV – para o contribuinte individual empresário, de setembro de 1960 a 30/6/1994,

deverá comprovar a retirada de pró-labore ou o exercício da atividade na empresa, bem como os recolhimentos das respectivas contribuições.

............................................................................................” (NR) “Art. 20. ............................................................................. ............................................................................................ II - para o contribuinte individual empresário de 1º/7/1994 a 28/11/1999, deverá

comprovar a retirada de pró-labore ou o exercício da atividade na empresa, acompanhados dos respectivos recolhimentos;

...........................................................................................” (NR) “Art. 21. ............................................................................. ............................................................................................

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II – se, após a análise da documentação, for concluído que a mesma é insuficiente, verificar se cabe a realização de Pesquisa Externa-PE, por meio do Sistema HIPNET, ou ainda o processamento de JA;

III – se não houver apresentação de documentos ou estes forem considerados

insuficientes, inclusive para subsidiar a emissão de PE ou processamento de JA ou se, o resultado de qualquer destes for negativo, será indeferido o pedido de acerto, sendo emitida comunicação ao segurado, facultando-lhe a interposição de recurso.” (NR)

“Art. 22. A CP ou CTPS e a Relação de Salário de Contribuição-RSC, constituem

documentos que servem para subsidiar a alteração, a inclusão ou a exclusão de vínculos e remunerações no CNIS, para períodos a partir de 1º/7/1994, devendo as informações constantes nestes documentos, serem convalidadas por meio de PE.” (NR)

“Art. 37. Os períodos de aprendizado profissional realizados na condição de aluno

aprendiz, até a publicação da Emenda Constitucional nº 20/1998, ou seja, até 16/12/1998, poderão ser computados como tempo de serviço/contribuição independente do momento em que o segurado venha a implementar os demais requisitos para a concessão de aposentadoria no Regime Geral de Previdência Social-RGPS. Serão considerados como períodos de aprendizado profissional realizados na condição de aluno aprendiz:

............................................................................................

II - tempo de aprendizado profissional realizado como aluno aprendiz, em escolas técnicas, com base no Decreto-Lei nº 4.073, de 30/1/1942, a saber:

............................................................................................ IV – os períodos citados nos incisos anteriores serão considerados, observando-se que:

a) o Decreto-Lei nº 4.073/1942, que vigeu no período compreendido entre 30 de janeiro de 1942 a 15 de fevereiro de 1959, vigência da Lei Orgânica do Ensino Industrial, reconhecia o aprendiz como empregado, bastando assim a comprovação do vínculo; b) o tempo de aluno aprendiz desempenhado em qualquer época, ou seja, mesmo fora do período de vigência do Decreto-Lei nº 4.073/1942, somente poderá ser computado como tempo de contribuição, se comprovada a remuneração e o vínculo empregatício, conforme Parecer MPAS/CJ nº 2.893/2002; c) considerar-se-á como vínculo e remuneração a comprovação de freqüência e os valores recebidos a título de alimentação, fardamento, material escolar e parcela de renda auferida com a execução de encomendas para terceiros, entre outros.

§ 1º (Revogado). § 2º (Revogado). § 3º (Revogado). § 4º Aplicar-se-á o disposto no caput aos requerimentos de benefícios pendentes de

concessão ou com pedidos de recursos tempestivos.

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§ 5º Tratando-se de processos de recursos tempestivos pendentes de reexame pelo

INSS, ou seja, ainda não remetidos à Junta de Recursos/Câmara de Julgamento, caso o segurado reúna as condições necessárias, com base na nova orientação jurídica contida no Parecer CONJUR/MPS nº 11, de 17/1/2008, poderá ser reformada a decisão do INSS, com a concessão do benefício.

§ 6º No período de 16/12/1998, data da publicação da Emenda Constitucional, a

19/3/2008, véspera da publicação do Memorando-Circular nº 20 INSS/DIRBEN, o cômputo do tempo de aprendizado profissional, respeitado as normas vigentes na época, estava sujeito à verificação do direito adquirido ao benefício requerido na forma a seguir:

I – de 16/12/1998 a 13/10/2003, véspera da publicação da Instrução Normativa INSS/DC nº 95, desde que implementados todos os requisitos exigidos até 16/12/1998, data da publicação da Emenda Constitucional nº 20; II – de 14/10/2003, data da publicação da Instrução Normativa nº 95, a 17/4/2005, véspera da publicação da Instrução Normativa INSS/DC nº 118, desde que implementados todos os requisitos exigidos até 15/12/1998, véspera da publicação da Emenda Constitucional nº 20; III – de 18/4/2005, data da publicação da Instrução Normativa INSS/DC nº 118, a 10/10/2007, véspera da publicação da Instrução Normativa nº 20 INSS/PRES, desde que implementados todos os requisitos exigidos até 5/5/1999, véspera da publicação do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999; IV – de 11/10/2007, data da publicação da Instrução Normativa nº 20 INSS/PRES, a 19/03/2008, véspera da publicação do Memorando-Circular nº 20 INSS/DIRBEN, desde que implementados todos os requisitos exigidos até 15/12/1998, véspera da publicação da Emenda Constitucional nº 20.

§ 7º O Memorando-Circular nº 20 INSS/DIRBEN, de 20 de março de 2008, foi publicado com fulcro na orientação definida pelo Parecer CONJUR/MPS nº 11, de 17/1/2008, de que a legislação que rege o direito à contagem de tempo de serviço/contribuição é aquela vigente ao tempo da prestação da atividade.” (NR)

“Art. 38. (Revogado).”

“Art. 39. Será computado como tempo de contribuição o tempo de serviço marítimo exercido até a publicação da Emenda Constitucional nº 20/1998, ou seja, até 16/12/1998, convertido na razão de 255 (duzentos e cinqüenta e cinco) dias de embarque para 360 (trezentos e sessenta) dias de atividade comum, contados da data de embarque à desembarque, em navios mercantes nacionais, independe do momento em que o segurado venha a implementar os demais requisitos para a concessão de aposentadoria no RGPS, observando-se que:

............................................................................................ § 1º O marítimo embarcado com exercício de atividade até 16/12/1998, terá que

comprovar a data do embarque e desembarque, não tendo ligação com a atividade exercida, mas com o tipo de embarcação e o local de trabalho, cujo tempo será automaticamente convertido, considerando para cada 255 (duzentos e cinqüenta e cinco) dias de embarque em navios nacionais equivale a um ano em terra, ou seja, 360 (trezentos e sessenta) dias, obtida essa equivalência pela proporcionalidade de

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255 (duzentos e cinqüenta e cinco) meses de embarque, no mínimo, para 360 (trezentos e sessenta) meses em terra, no mínimo, observando que o período compreendido entre um desembarque e outro, somente será considerado se o desembarque tiver ocorrido por uma das causas abaixo:

............................................................................................ § 2º (Revogado). ............................................................................................ § 4º Com referência aos transportes marítimo, fluvial e lacustre constantes no Anexo II

do Decreto nº 83.080/1979 e Anexo III do Decreto nº 53.831/1964, se for mais vantajoso, poderá ser analisado o enquadramento nos termos dos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213/1991.” (NR)

“Art. 52. A comprovação do exercício da atividade do segurado empregado rural,

desenvolvida em período anterior a 1º de julho de 1994, far-se-á por um dos seguintes documentos: ............................................................................................ § 3º Da declaração a que se refere o inciso IV deverá conter:

I – a qualificação do declarante, inclusive os respectivos números do Cadastro de Pessoa Física-CPF e do Cadastro Específico do INSS-CEI, ou, quando for o caso, do Cadastro Nacional de Pessoa Física-CNPJ; II – identificação e endereço completo do imóvel rural onde os serviços foram prestados, bem como a que título detinha a sua posse; III – identificação do trabalhador e indicação das parcelas salariais pagas, bem como das datas de início e término da prestação de serviços; e IV – informação sobre a existência de registro em livros, folhas de salários ou qualquer outro documento que comprove o vínculo.” (NR)

“Art. 54. Os trabalhadores rurais denominados safrista, volante, eventual, ou temporário, caracterizados como contribuinte individual, deverão apresentar o NIT ou o número do PIS/PASEP e os comprovantes de contribuição, a partir de novembro de 1991, quando forem requeridos benefícios, exceto aposentadoria por idade, observado o disposto na alínea “c”, inciso IV do art. 74 desta Orientação Interna.” (NR)

“Art. 57. A comprovação do exercício de atividade rural do segurado especial, bem

como de seu respectivo grupo familiar (cônjuge, companheiro ou companheira, e filhos, inclusive os a estes equiparados), observada a idade mínima constitucionalmente estabelecida para o trabalho, desde que devidamente comprovado o vínculo familiar, será feita mediante a apresentação de um dos seguintes documentos:

I – contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural; II – comprovante de cadastro do INCRA; III – bloco de notas de produtor rural ou notas fiscais de venda por produtor rural; IV - declaração fundamentada de sindicato que represente os trabalhadores rurais, inclusive os agricultores familiares, ou colônia de pescadores artesanais registrada na Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca ou no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente-IBAMA, homologada pelo INSS na forma dos §§ deste artigo, do art. 138,

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bem como do art. 7º da Portaria Ministerial nº 170, de 2007, observadas as alterações estabelecidas pela Portaria nº 281, de 26 de julho de 2007; V - comprovante de pagamento do Imposto Territorial Rural-ITR ou de entrega de declaração de isento; VI - Certificado de Cadastro de Imóvel Rural-CCIR, ou autorização de ocupação temporária fornecidos pelo INCRA; VII - caderneta de inscrição pessoal visada pela Capitania dos Portos do Ministério da Defesa, pela Superintendência do Desenvolvimento da Pesca-SUDEPE ou pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas-DNOCS; VIII - certidão fornecida pela Fundação Nacional do Índio-FUNAI, certificando a condição de trabalhador rural do índio submetido ao regime tutelar estabelecido na Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973; ou IX - outros documentos de início de prova material, desde que neles conste a profissão ou qualquer outro dado que evidencie o exercício da atividade rurícola e seja contemporâneo ao fato nele declarado, não se exigindo que se refira ao período a ser comprovado, podendo ser contemporâneos ou anteriores ao período e extraídos de registros efetivamente existentes, idôneos e acessíveis à Previdência Social.

............................................................................................ § 2º Para reconhecimento do direito a aposentadoria por idade prevista no inciso I do

art. 39 e art. 143 da Lei nº 8.213, de 1991, o segurado especial vinculado no RPR ou RGPS antes de 24 de julho de 1991, deverá comprovar o cumprimento da carência determinada pelo art. 142 do mesmo diploma legal, com a redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995.

§ 3º Para benefício citado no parágrafo anterior, caso haja a apresentação de um dos documentos referidos no § 1º deste artigo, referente aos últimos doze meses a serem comprovados, um documento referente aos primeiros doze meses do período e documentos intercalados referentes a períodos com intervalo não superior a três anos, não é necessária a apresentação de declaração do sindicato que represente os trabalhadores rurais, de sindicato dos pescadores ou colônia de pescadores.

§ 4º Os documentos referidos nos incisos II, V, VI e VII deste artigo, ainda que estando

em nome do esposo, e este tendo perdido a condição de segurado especial, poderão ser aceitos para os demais membros do grupo familiar, desde que corroborados pela declaração do sindicato que represente os trabalhadores rurais e confirmado o exercício da atividade rural e condição sob a qual foi desenvolvida, por meio de entrevista.

............................................................................................” (NR) “Art. 59. ............................................................................. .............................................................................................

Exemplo 2: Segurado especial requereu aposentadoria por idade em abril/2004, apresentando os seguintes documentos: - qualquer documento que evidencie a sua condição de trabalhador rural/lavrador/agricultor, expedido em 1985;

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- declaração do sindicato dos trabalhadores rurais atestando a condição de segurado especial de janeiro/89 até abril/2004. Análise:

1. ainda que o documento apresentado tenha sido emitido em data anterior a da prestação de serviços (início em 1989), o mesmo poderá ser considerado, desde que fique evidenciado, após consulta ao CNIS que não houve o exercício de atividade urbana após 1985, e corroborada por entrevista e se for o caso, depoimento de testemunhas, que o segurado continuou na área rural desde 1985; 2. obrigatoriamente, deverá ser realizada entrevista com o requerente, e se for o caso termo de depoimento com testemunhas, objetivando formar juízo sobre o exercício da atividade rural, de que forma foi desempenhada, se houve a utilização de mão-de-obra assalariada, e outros dados que forem necessários no desenrolar da entrevista/termo; 3. se restar comprovado o exercício da atividade rural em regime de economia familiar, poderá ser homologado o período de janeiro/89 a abril/2004, pois há documentos de início de prova material; 4. a homologação da declaração do sindicato, deverá ocorrer independente da comprovação do exercício de atividade, podendo ser favorável ou desfavorável, parcial ou total ao período pretendido; 5. se na consulta ao CNIS constasse vínculo urbano no período de 1º/5/1990 a 31/12/1992, e desde que comprovado o exercício da atividade rural, seria homologado apenas o período de janeiro/89 a abril/1990. É importante observar, neste caso, que para ser analisada a condição de trabalhador rural no período posterior a abril/1990, o segurado precisaria apresentar um outro documento que evidenciasse a condição de trabalhador rural com data de expedição a partir de 1/1993.

..............................................................................................” (NR) “Art. 61. .............................................................................. I – sindicato que represente os trabalhadores rurais-STR; ............................................................................................” (NR) “Art. 62. .............................................................................. Parágrafo único. Podem emitir a declaração referida no caput, o juiz federal e estadual

ou do Distrito Federal, o juiz de paz, o promotor de justiça, o delegado de polícia, o comandante de unidade militar do Exército, da Marinha, da Aeronáutica e de forças auxiliares, os titulares de representação local do Ministério do Trabalho e Emprego e de empresa de assistência técnica e/ou extensão rural pública ou de economia mista federal ou estadual, e ainda, os diretores de estabelecimentos públicos de ensino fundamental e médio.” (NR)

“Art. 66. Para subsidiar o fornecimento da declaração por parte do sindicato que

represente os trabalhadores rurais, inclusive os agricultores familiares ou de colônias de pescadores artesanais registrada na Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca ou no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente-IBAMA, poderão ser aceitos, entre outros, os seguintes documentos, desde que neles conste

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a profissão ou qualquer outro dado que evidencie o exercício da atividade rurícola e seja contemporâneo ao fato nele declarado, sem exigir que se refira ao período a ser comprovado:

............................................................................................” (NR) “Art. 67. ............................................................................. ............................................................................................ § 3º Se o sindicato não possuir documentos que subsidiem a declaração fornecida,

deverá ficar registrada esta informação na referida declaração, bem como os critérios utilizados para o seu fornecimento. Tratando-se de declaração emitida com base em depoimento de pessoas que afirmam ter uma relação de trabalho com o segurado que pleiteia o benefício, além do depoimento ser reduzido a termo pelo sindicato e assinado pelo requerente, deverá também ser anexada à declaração do sindicato a prova de ser o declarante detentor da posse de imóvel rural em que se afirma haver o segurado exercido a atividade rural.

............................................................................................

§ 5º Caso as informações constantes da declaração sejam insuficientes, o INSS a devolverá ao segurado, acompanhada da relação dos elementos ou das informações a serem complementadas, ficando a conclusão do processo na dependência do cumprimento da exigência, podendo ser enviada cópia da relação à entidade que emitiu a declaração, observado que:

a) o segurado terá prazo de trinta dias para complementar as informações, período que poderá ser prorrogado, pelo mesmo prazo, mediante justificativa explícita; b) o requerimento do benefício será indeferido se o segurado não se manifestar no prazo estabelecido na alínea anterior, o que não impede a apresentação de um novo pedido de benefício quando o interessado cumprir as exigências relacionadas.

............................................................................................ § 9º A certidão fornecida pela Fundação Nacional do Índio-FUNAI, certificando a

condição de trabalhador rural do índio submetido ao regime tutelar estabelecido na Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973, não será submetida à homologação na forma do caput, sendo sua homologação somente quanto à forma.” (NR)

“Art. 73. ................................................................................

SITUAÇÃO EXIGÊNCIAS PROVIDÊNCIAS

1. Apresentação de documentos referidos nos incisos I a III e V a VII do art. 57 em nome do segurado titular, abrangendo todo o período a ser comprovado.

I – segurado especial (titular): nenhuma; II – grupo familiar: documentos que comprovem o vínculo familiar

I – segurado especial (titular): realizar entrevista; II – grupo familiar e inclusive os condôminos, parceiros, arrendatários e meeiros: realizar entrevista; III – se houver dúvidas, realizar entrevista com parceiros, confrontantes, vizinhos e outros.

2. Para fins de concessão de Benefícios cuja carência é de doze meses ou isentos de carência

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benefício, cujo período de carência é de doze meses, o segurado especial deverá apresentar apenas um dos documentos referidos nos incisos I a III e V a VII do art. 57 desde que comprove que a atividade rural vem sendo exercida nos últimos doze meses.

2.1. tratando-se de benefício que não exija carência, o segurado especial deverá apresentar apenas 1 (um) dos documentos de que tratam o item anterior, desde que comprove que o exercício da atividade rural antecede a ocorrência do evento.

I – segurado especial (titular): nenhuma; II – grupo familiar: documento que comprove o vínculo familiar

I – segurado especial (titular): realizar entrevista II – grupo familiar, inclusive os condôminos, parceiros, arrendatários e meeiros: realizar entrevista; III - se houver dúvidas, realizar entrevista com confrontantes, vizinhos, etc.

3. Para requerimento de aposentadoria por idade, caso haja apresentação dos documentos referidos no § 1º do art. 57 referente aos últimos doze meses a ser comprovado, um documento referente aos primeiros doze meses do período e documentos intercalados referentes a períodos com intervalo não superior a três anos.

Aposentadoria por idade

I - segurado especial (titular): nenhuma; II – grupo familiar: documento que comprove o vínculo familiar

I – segurado especial (titular): realizar entrevista; II – grupo familiar: realizar entrevista; III – se houver dúvidas, realizar entrevista com confrontantes, vizinhos, etc.

4. Apresentação de início ou indício de prova em nome do titular, em que conste a profissão ou qualquer outro dado que evidencie o exercício da atividade rural e seja contemporâneo ao fato nele declarado.

Benefícios cuja carência é de doze meses ou isentos de carência e aposentadoria por idade

I – segurado especial (titular), inclusive os condôminos, parceiros, arrendatários e meeiros: declaração do sindicato ou autoridades constituídas; II – grupo familiar: a) declaração do sindicato; b) documentos que comprove o vínculo familiar.

I - realizar entrevista com o titular; II – realizar entrevista com todo o grupo familiar, inclusive para o titular, os condôminos, parceiros, arrendatários e meeiros; III - se houver dúvidas, realizar entrevista com parceiros, confrontantes, empregados, vizinhos e outros, conforme o caso; IV - homologar a declaração (positiva ou negativa).

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5. Apresentação de declaração por sindicato com informações insuficientes

Benefícios cuja carência é de doze meses ou isentos de carência e aposentadoria por idade I – segurado especial (titular), inclusive os condôminos, parceiros, arrendatários e meeiros: a) declaração do sindicato ou autoridade constituída; b) devolver a declaração ao segurado acompanhada da relação dos elementos ou das informações a serem complementadas, ficando a conclusão do processo na dependência do cumprimento da exigência por prazo mínimo de trinta dias, o qual, poderá ser prorrogado, pelo mesmo prazo, mediante justificativa explícita. II – grupo familiar a) declaração do sindicato (mesmo procedimento do inciso I) b) documentos que comprove o vínculo familiar

I – segurado especial (titular): realizar entrevista; II – grupo familiar, inclusive, parceiro, confrontante, vizinho, dentre outros: realizar entrevista; III - se apresentar início de prova: homologar a declaração (positiva ou negativa); IV – se não apresentar prova material: homologar negativamente a declaração, pois tal procedimento está condicionado a apresentação de início de prova.

“Art. 74. Considerando as alterações ocorridas no prazo estabelecido no art. 143 da Lei

nº 8.213, de 1991 e no art. 183 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, observar-se-á o que segue:

I – de 26/7/2006 (Conforme Parecer/MPS/CJ, de 31/3/2006 e Medida Provisória nº 312,

de 19/7/2006, convertida na Lei nº 11.368, de 9/11/2006), a 22/8/2007, véspera da publicação da Medida Provisória nº 385:

a) segurado especial:

1. o segurado especial definido no inciso VII, do art. 11, da Lei nº 8.213/91, de 24 de julho de 1991, após a expiração do prazo previsto no art. 143, deverá comprovar o exercício de atividade rural nos moldes do art. 39 da referida lei; 2. para o segurado especial coberto pela Previdência Social rural somente após 24 de julho de 1991, a concessão de aposentadoria por idade no valor de um salário mínimo depende da comprovação de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, pelo período de 180 (cento e oitenta) meses;

b) segurado empregado rural: 1. o segurado empregado rural definido na alínea “a”, inciso I, art. 11 da Lei nº 8.213, de 1991, terá direito à aposentadoria por idade, considerando a publicação da Medida Provisória nº 312, de 19 de julho de 2006, convertida na Lei nº 11.368, de 9 de novembro de 2006, até 25 de julho de 2008, no valor de um salário mínimo, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma

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descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, em número de meses idêntico à carência exigida para a concessão do referido benefício:

Exemplo: Aposentadoria por idade requerida em 18/3/2007 Idade de cinqüenta e cinco anos em março/2007 Sexo feminino Atividades exercidas: - Segurada especial em regime de economia familiar: 1º/1/1988 a 31/12/1999 = 144 (cento e quarenta e quatro) meses - Empregada urbana de 1º/11/2000 a 12/12/2003 - Empregada rural de 18/11/2004 a 18/3/2007 = 29 (vinte e nove) meses Carência exigida em março/2007 = 156 meses Conclusões: - a carência a ser utilizada será da tabela progressiva (art. 142 da Lei nº 8.213/1991), tendo em vista vinculação antes de 24/7/1991; - somando os meses na atividade de segurada especial e de empregada rural, a segurada completa 173 (cento e setenta e três) meses em atividade rural;

2. a carência exigida será igual ao número de meses constante na tabela do art. 142 da Lei nº 8.213/1991, desde que o segurado comprove que esteve vinculado ao Regime de Previdência Rural-RPR, ou RGPS, antes de 24 de julho de 1991, computando-se, exclusivamente, o período comprovado na atividade de natureza rurícola: Exemplo: Aposentadoria por idade requerida em 1º/4/2007 Idade de sessenta anos em 1º/4/2007 Sexo masculino Atividades exercidas: - Empregado urbano: 1º/1/1980 a 31/12/1988 = 108 (cento e oito) contribuições - Segurado especial sem recolhimentos: 1º/1/1994 a 30/3/2007 = 159 (cento e cinqüenta e nove) meses Conclusões: - a carência a ser utilizado será da tabela progressiva, tendo em vista vinculação ao RGPS anteriormente a 24/7/1991; - carência exigida na DER: 156 (cento e cinqüenta e seis) meses, sendo que o requerente, exclusivamente na atividade rural possui 159 (cento e cinqüenta e nove) meses;

c) segurado contribuinte individual rural: 1. o trabalhador rural contribuinte individual definido na alínea “g”, do inciso V, do art. 11, da Lei nº 8.213/91, terá direito à aposentadoria por idade, conforme art. 143 da referida lei, com redação da Lei nº 9.063, de 14/6/1995 e do Decreto nº 3.265, de 29/11/99, no valor de um salário mínimo, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, em número de meses idêntico à carência do referido benefício, desde que implementadas todas as condições até 25/7/2006 (carência e idade):

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Exemplo: Aposentadoria por idade requerida em abril/2007 Idade de sessenta anos em abril/2006 Sexo masculino Segurado Contribuinte individual: - 28/7/1991 a 4/2007 com comprovação de atividade sem recolhimentos - de 28/7/1991 a 25/7/2006 = 181 (cento e oitenta e um) meses Conclusões: - a carência a ser exigida será de 180 (cento e oitenta) meses, tendo em vista vinculação após de 24/7/1991; - o segurado requereu a aposentadoria em abril/2007, porém, implementou todos os requisitos necessários à concessão do benefício até 25/7/2006; 2. o trabalhador rural contribuinte individual definido na alínea “g”, inciso V, art. 11 da Lei nº 8.213/1991, com direito adquirido a partir de 26/7/2006, terá direito à aposentadoria por idade, no valor do salário mínimo, desde que: 2.1. até 25/7/2006, comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, independentemente de existência de recolhimentos, devendo, no entanto, estar inscrito na Previdência Social; 2.2. a partir de 26/7/2006, obrigatoriamente, apresente comprovação do exercício de atividade rural, bem como o recolhimento das respectivas contribuições: Exemplo 1: Aposentadoria por idade requerida em 25/4/2007 Idade de sessenta anos em março/2007 Sexo masculino Segurado Contribuinte individual: - 28/7/1991 a 4/2007 com comprovação de atividade sem recolhimentos; - de 28/7/1991 a 25/7/2006 = 181 (cento e oitenta e um) meses. Conclusões: - a carência a ser exigida será de 180 (cento e oitenta) meses, tendo em vista vinculação após de 24/7/1991; - o segurado requereu a aposentadoria em abril/2007, com exercício de atividade até esta data; - completou a carência exigida para o benefício, porém completou a idade somente em março/2007, após o prazo definido no art. 143 da Lei nº 8.213/1991; - terá que contribuir como contribuinte individual de julho/2006 até março/2007, data da implementação de todos os requisitos necessários à concessão do benefício. Exemplo 2: Aposentadoria por idade requerida em 25/4/2007 Idade de sessenta anos em março/2007 Sexo masculino Segurado Contribuinte individual: - 28/7/1991 a 30/6/2006 com comprovação de atividade sem recolhimentos, com encerramento devidamente comprovado;

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- de 28/7/1991 a 25/6/2006 = 180 (cento e oitenta) meses. Conclusões: - a carência a ser exigida será de 180 (cento e oitenta) meses, tendo em vista vinculação após de 24/7/1991; - o segurado requereu a aposentadoria em abril/2007, com exercício de atividade até 30/6/2006; - completou a carência exigida para o benefício, porém completou a idade somente em março/2007, após o prazo do art. 143 da Lei nº 8.213/1991; - não terá direito ao benefício, pois não implementou todos os requisitos necessários à concessão do benefício até a expiração do prazo do art. 143 da Lei nº 8.213/1991;

II – de 23/8/2007, data da publicação da Medida Provisória nº 385 que incluiu o parágrafo único no art. 1º da Lei nº 11.368/2006, a 8/10/2007, véspera da publicação da Medida Provisória nº 397:

a) segurado especial: permaneceram as orientações contidas no inciso I do caput; b) segurado empregado: permaneceram as orientações contidas no inciso I do caput; c) segurado contribuinte individual:

1. retorna a regra de transição prevista no art. 143 da Lei nº 8.213, de 1991, podendo requerer o benefício ali especificado, até 25/7/2008, apenas comprovando o exercício da atividade rural, independentemente de comprovação do recolhimento das contribuições, independentemente de comprovação do recolhimento das contribuições previdenciárias; Exemplo: Aposentadoria por idade requerida em 25/9/2007 DDB = 30/9/2007 Idade de sessenta anos em julho/2007 Sexo masculino Segurado Contribuinte individual: - 28/7/1991 a 30/6/2007 com comprovação de atividade sem recolhimentos; - de 28/7/1991 a 30/6/2007 = 192 (cento e noventa e dois) meses. Conclusões: - a carência a ser exigida será de no mínimo 180 (cento e oitenta) meses, tendo em vista vinculação após 24/7/1991; - o segurado requereu a aposentadoria em setembro/2007, com exercício de atividade até 30/6/2007; - completou todos os requisitos exigidos para o benefício (carência e idade) antes da publicação da MP nº 385; - terá direito ao benefício, pois implementou todos os requisitos necessários à concessão do benefício, o qual, foi concedido na vigência da MP nº 385. 2. o disposto na MP aplicou-se a todos os pedidos de benefícios pendentes de concessão; Exemplo: Aposentadoria por idade requerida em abril/2007

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DDB = 29/8/2007 Idade de sessenta anos em abril/2006 Sexo masculino Segurado Contribuinte individual: - 28/7/1991 a 4/2007 com comprovação de atividade sem recolhimentos - de 28/7/1991 a 25/7/2006 = 181 (cento e oitenta e um) meses Conclusões: - a carência a ser exigida será de 180 (cento e oitenta) meses, tendo em vista vinculação após de 24/7/1991; - o segurado implementou todos os requisitos exigidos em 6/2006 (carência e idade), requerendo a aposentadoria somente em 4/2007, a qual, ficou pendente de conclusão até 28/8/2007; - direito ao benefício, considerando que sua concessão ocorreu na vigência da Medida Provisória nº 385/2007. 3. foi facultado aos beneficiários que, no período de 26/7/2006 a 22/8/2007, tiveram seus benefícios indeferidos porque não comprovaram o recolhimento das contribuições, requerê-los novamente, bastando comprovar o exercício de atividade rural, valendo-se das provas já apresentadas anteriormente. 4. os atos praticados de acordo com as orientações definidas no Memorando-Circular nº 46 INSS/PRES, de 14/8/2006, e nos artigos 58, § 4º e 142 da Instrução Normativa nº 11, de 2006, alterados pela Instrução Normativa nº 15, de 2007, permaneceram inalterados.

III – de 9/10/2007, data da publicação da Medida Provisória nº 397 (rejeitada pelo Ato Declaratório nº 1, de 13 de março de 2008-SF), a qual, revogou a Medida Provisória nº 385, de 2007, a 27/12/2007, véspera da publicação da Medida Provisória nº 410, a verificação do direito à aposentadoria por idade do trabalhador rural contribuinte individual retomou a regra estabelecida no inciso I do caput;

IV – a partir de 28/12/2007, data da publicação da Medida Provisória nº 410, convertida na Lei nº 11.718, de 20 de junho de 2008:

a) segurado especial: permanecem as orientações já definidas no artigo 39 da Lei nº 8.213, de 1991;

Exemplo: Aposentadoria por idade requerida em 1º/4/2008 Idade de sessenta anos em 1º/4/2008 Sexo masculino Atividades exercidas: - Empregado urbano: 1º/1/1980 a 31/12/1988 = 108 (cento e oito) contribuições - Segurado especial sem recolhimentos: 1º/1/1994 a 30/3/2008 = 171 (cento e setenta e um) meses Conclusões: - a carência a ser utilizado será da tabela progressiva, tendo em vista vinculação ao RGPS anteriormente a 24/7/1991;

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- carência exigida na DER: 162 (cento e sessenta e dois) meses, sendo que o requerente, exclusivamente na atividade rural possui 171 (cento e setenta e um) meses;

b) segurado empregado: poderá requerer a aposentadoria por idade até 31/12/2010, no valor de um salário mínimo, desde que comprove exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, em número de meses idêntico à carência exigida para a concessão do referido benefício.

Exemplo: Aposentadoria por idade requerida em 18/3/2008 Idade de cinqüenta e cinco anos em março/2008 Sexo feminino Atividades exercidas: - Segurada especial em regime de economia familiar: 1º/1/1988 a 31/12/1999 = 144 (cento e quarenta e quatro) meses - Empregada urbana de 1º/11/2000 a 12/12/2003 - Empregada rural de 18/11/2004 a 18/3/2008 = 41 (quarenta e um) meses Carência exigida em março/2008 = 162 meses Conclusões: - a carência a ser utilizada será da tabela progressiva (art. 142 da Lei nº 8.213/1991), tendo em vista vinculação antes de 24/7/1991; - somando os meses na atividade de segurada especial e de empregada rural, a segurada completa 185 (cento e oitenta e cinco) meses em atividade rural;

c) segurado contribuinte individual: 1. retoma a regra de transição prevista no art. 143 da Lei nº 8.213, de 1991, podendo requerer aposentadoria por idade até 31/12/2010, apenas comprovando o exercício de atividade rural, independentemente de comprovação do recolhimento das contribuições previdenciárias; Exemplo: Aposentadoria por idade requerida em abril/2008 DDB = 29/5/2008 Idade de sessenta anos em abril/2008 Sexo masculino Segurado contribuinte individual: - 28/7/1991 a abril/2008 com comprovação de atividade sem recolhimentos = 181 (cento e oitenta e um) meses Conclusões: - a carência a ser exigida será de no mínimo 180 (cento e oitenta) meses, tendo em vista vinculação após de 24/7/1991; - o segurado implementou todos os requisitos exigidos em 4/2008 (carência e idade), requerendo a aposentadoria na vigência da Medida Provisória nº 410/2007. 2. o disposto no item anterior aplica-se a todos os pedidos de benefícios pendentes de concessão;

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Exemplo: Aposentadoria por idade requerida em abril/2007 DDB = 28/2/2008 Idade de sessenta anos em abril/2006 Sexo masculino Segurado contribuinte individual: - 28/7/1991 a abril/2007 com comprovação de atividade sem recolhimentos - de 28/7/1991 a 25/7/2006 = 181 (cento e oitenta e um) meses Conclusões: - a carência a ser exigida será de 180 (cento e oitenta) meses, tendo em vista vinculação após de 24/7/1991; - o segurado implementou todos os requisitos exigidos em 6/2006 (carência e idade), requerendo a aposentadoria somente em 4/2007, a qual, ficou pendente de conclusão até 28/2/2008; - direito ao benefício, considerando que sua concessão ocorreu na vigência da Medida Provisória nº 410/2007. 3. os beneficiários que, no período de 9/10/2007 a 27/12/2007, tiveram seus benefícios indeferidos porque não comprovaram o recolhimento das contribuições, caso queiram, poderão requerê-los novamente, bastando comprovar o exercício da atividade rural, valendo-se das provas já apresentadas anteriormente.

§ 1º Para o trabalhador rural com contribuições posteriores a novembro/91 (empregado, contribuinte individual e segurado especial que esteja contribuindo facultativamente), não se aplica o disposto na Medida Provisória nº 83/2002, convalidada pela Lei nº 10.666/2003, entretanto, não será considerada a perda da qualidade de segurado os intervalos entre as atividades rurícolas para fins de concessão de aposentadoria por idade, desde que o segurado esteja exercendo atividade rural ou em período de manutenção da qualidade de segurado na data da entrada do requerimento ou na data em que implementou todas as condições exigidas para o benefício.

Exemplo: Aposentadoria por idade em 1º/5/2007 Sexo feminino Idade de cinqüenta e cinco anos em 1º/5/2005 Atividades exercidas: - Empregada rural: - 1º/1/1970 a 31/12/1973 - 1º/1/1980 a 31/12/1983 - 1º/1/1991 a 31/1/1992 - 1º/3/1993 a 1º/11/2000 - 1º/1/2002 a 2/12/2005 Recolhimentos: - 11/1991 a 1/1992 = 3 - 3/1993 a 11/2000 = 93 - 1/2002 a 12/2005 = 48 - Total = 144 (cento e quarenta e quatro) contribuições

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Carência exigida na DER: 156 (cento e cinqüenta e seis) contribuições Carência exigida na implementação das condições: 144 (cento e quarenta e quatro) contribuições Conclusões:

1. a carência exigida para o benefício será da tabela progressiva, tendo em vista vinculação anterior a 24/7/1991, sendo apurada a partir de 11/1991, 144 contribuições; 2. a perda da qualidade de segurado não será óbice para a concessão do benefício tendo em vista o exercício de atividade rural na data da implementação das condições; 3. o segurado terá direito ao benefício, pois implementou todos os requisitos exigidos à concessão do benefício em dezembro/2005, ou seja, idade e a carência.

§ 2º Para o segurado especial, empregado e contribuinte individual coberto pela Previdência Social rural ou urbana até 24 de julho de 1991, aplica-se o período de carência previsto no art. 142 da Lei nº 8.213, de 1991.

§ 3º Para fazer jus às demais prestações que exijam o cumprimento de carência, os

trabalhadores rurais, enquadrados como contribuinte individual e seus dependentes deverão comprovar o recolhimento das contribuições, inclusive no período básico de cálculo:

Exemplo: Requerimento de auxílio-doença sem isenção de carência em 10/3/2007 Contribuinte individual com atividade comprovada de 1º/1/2005 a março/2007 Recolhimentos de julho/2006 a março/2007 Fixação da DID e DII em março/2007 Conclusões:

- o período de 1º/1/2005 a 25/7/2006 não poderá ser considerado para o benefício, pois comprovou a atividade, mas não possui recolhimentos; - não terá direito ao benefício, pois a comprovação da atividade com as respectivas contribuições no período de 26/7/2006 a 10/3/2007 totalizou nove contribuições, não completando a carência exigida para o benefício, ou seja, doze contribuições.” (NR)

“Art. 77. ............................................................................... ............................................................................................... V – .........................................................................................

Exemplo 1: Data do requerimento = 10/5/1999 Segurado do sexo masculino Data do Nascimento = 1º/5/1939 Períodos de atividade: - Empregado rural com contribuição (agroindústria): de 1º/3/1980 a 31/12/1990 - Empregado rural: de 1º/12/1991 a 15/5/1999. Análise: a) número de meses em atividade rural = 220;

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b) número de contribuições a contar de 11/1991 = 90; c) possui sessenta anos de idade na DER; d) carência exigida no ano de 1999 (implementação das condições) = 108 contribuições. Conclusões:

1. não terá direito à aposentadoria por idade com redução de idade (sessenta anos) com valor superior ao salário-mínimo, pois, totaliza a partir de 11/1991, apenas 90 (noventa) contribuições e seriam necessárias 108 (cento e oito); 2. o período de trabalho rural exercido de 1º/3/1980 a 31/12/1990, mesmo amparado pela previdência social urbana (atividade subsidiária à indústria), será considerado para benefício previsto no art. 143 da Lei nº 8.213, de 1991, tendo em vista tratar-se de atividade de natureza rural;

............................................................................................” (NR)

“Art. 78. .............................................................................. ............................................................................................. § 2º O termo “facultativamente” não quer dizer que se trata de contribuição na condição

de facultativo, pois, o segurado especial com contribuições deve ter sua inscrição na categoria de segurado especial, cujos códigos de recolhimento são 1.503 (recolhimento mensal) ou 1.554 (recolhimento trimestral), conforme o caso, observando que os respectivos códigos passaram a ser utilizados a partir da competência março/1999.

............................................................................................” (NR) “Art. 80. ...............................................................................

Exemplo 1: Aposentadoria por tempo de contribuição Data do requerimento: 1º/7/2005 Segurado do sexo masculino Períodos de atividade: - empregado na área urbana de 1º/2/1963 a 2/4/1973: 10 anos, 2 meses e 2 dias; - segurado especial de 15/6/73 a 30/6/94 (sem contribuição) com atividade comprovada com prova por si só considerada suficiente: 18 anos, 4 meses e 16 dias abrangendo o período de 15/6/73 a 31/10/91, considerando inexistência de contribuições a partir de novembro/91; - segurado especial de 1º/7/97 a 30/6/2005 (com contribuição): oito anos. Análise:

a) o período de 1º/11/91 a 30/6/94, não foi incluído na contagem do tempo de serviço/contribuição, uma vez que a partir de 1º/11/91 é exigida a contribuição para todos os segurados, inclusive o especial, exceto para os benefícios previstos inciso I e Parágrafo único do art. 39 e art. 143 da Lei nº 8.213/91; b) tempo de serviço/contribuição apurado: 36 anos, 6 meses e 18 dias; c) carência: - 1º/2/63 a 2/4/73 = 123 (cento e vinte e três) contribuições - 1º/7/97 a 30/6/2005 = 96 (noventa e seis) contribuições - Total de contribuições = 219 (duzentas e dezenove) contribuições.

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Conclusões: Terá direito a aposentadoria por tempo de contribuição, pois na data do requerimento conta com o tempo de contribuição para aposentadoria integral e completou a carência (contribuições) exigida para o benefício, observando que:

1. para o período de atividade rural na condição de segurado especial a partir de novembro/91, se faz necessário o recolhimento das contribuições previstas no § 2º do art. 200 do RPS, ou seja, além da contribuição obrigatória de que tratam os incisos I e II do respectivo artigo, poderá contribuir, facultativamente, na forma do art. 199. 2. será facultada a indenização caso o segurado não tenha realizado as contribuições, conforme previsto no § 1º do art. 348 do RPS;

............................................................................................” (NR)

“Art. 81. ...............................................................................

I - observado o contido no art. 74, para aposentadoria por idade sem carência contributiva e renda mensal com valor de um salário mínimo, caso o trabalhador venha a exercer atividade rural, alternativamente, ou não, na categoria de contribuinte individual e empregado, estes, até 31/12/2010 e segurado especial, entre períodos de atividade rural, com ou sem perda da qualidade de segurado, poderá obter benefício como trabalhador rural, desde que comprove o exercício de atividade, exclusivamente rural, ainda que de forma descontínua, em número de meses idêntico à carência relativa ao benefício:

............................................................................................” (NR) “Art. 84. ............................................................................... ............................................................................................. IV – para o contribuinte individual, antigo autônomo, a comprovação será feita por

meio do comprovante de inscrição e seus respectivos recolhimentos, observado a alínea “c”, inciso IV do art. 74 desta Orientação Interna.” (NR)

“Art. 92............................................................................

I – a contagem de tempo de serviço/contribuição dependerá da existência de início de

prova material, ou seja, de documentos contemporâneos que possibilitem a comprovação dos fatos alegados, juntados ao processo judicial ou ao requerimento administrativo do benefício;

Exemplo: - apresentação de ação trabalhista transitada em julgado para comprovação do vínculo empregatício; - juntado início de prova material; - a chefia de benefícios da APS avalia o valor probatório das provas materiais para o período pretendido; - sendo as provas materiais consideradas suficientes, o período de trabalho será incluído para a concessão ou revisão do benefício;

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- se a chefia de benefícios concluir que as provas materiais juntadas ao processo de ação trabalhista não são suficientes para a prova pretendida, o respectivo processo não será considerado para nenhum efeito no INSS.

II – o cômputo de salário-de-contribuição considerará os valores constantes da ação trabalhista transitado e julgado, ainda que não tenha havido o recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social, observados os limites máximo e mínimo de contribuição;

Exemplo: - ação trabalhista transitada em julgado para comprovação de remuneração com vínculo empregatício também pendente de comprovação; - os valores dos salários de contribuição arbitrados na ação trabalhista não constam nas provas materiais apresentadas para a comprovação do respectivo vínculo; - a chefia de benefícios da APS avalia o valor probatório das provas materiais apresentadas com referência ao vínculo empregatício; - concluindo que as provas materiais são suficientes, o vínculo empregatício e os salários de contribuição discriminados no processo, mensalmente, serão incluídos na concessão ou na revisão do benefício, independente de haver recolhimentos das respectivas contribuições; - se na ação trabalhista constar apenas o montante devido ao interessado, será considerado no benefício o valor do salário-mínimo, devendo ser efetuada revisão mediante pedido formal do segurado, se houver a comprovação dos valores devidamente discriminados após a concessão deste; - não havendo recolhimentos das contribuições enviar ofício à unidade local da Receita Federal do Brasil, após a concessão ou revisão do benefício.

III – em caso de concessão ou revisão do benefício nos termos deste artigo, se não houve o recolhimento de contribuições correspondentes, deverá ser encaminhado ofício à unidade local da Receita Federal do Brasil para adoção das providências cabíveis;

Exemplo: - ação trabalhista transitada em julgado para comprovação de vínculo empregatício e dos salários de contribuição devidamente comprovada, porém, sem recolhimentos das respectivas competências; - após a concessão ou revisão do benefício enviar ofício à unidade local da Receita Federal do Brasil para as providências cabíveis.

IV – tratando-se de ação trabalhista transitada em julgado envolvendo apenas a

complementação de salários de contribuição de vínculo empregatício devidamente comprovado, não será exigido início de prova material, independente de existência de recolhimentos correspondentes.

Exemplo: - ação trabalhista transitada em julgado, pois a empresa que o segurado trabalhava recolhia para a previdência social somente sobre o salário fixo, não recolhendo sobre o valor de horas extraordinárias; - no teor da ação consta memória de cálculo de valores com incidência de contribuições previdenciárias, porém, sem início de prova material das comissões e horas extras;

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- os valores dos salários de contribuição constantes no processo serão incluídos no benefício, pois se trata de vínculo empregatício devidamente comprovado; - em caso de não haver no processo o recolhimento das respectivas contribuições enviar ofício à unidade local da Receita Federal do Brasil, após a concessão ou revisão do benefício.” (NR)

“Art. 93. ............................................................................... .............................................................................................. III - reconhecido o vínculo empregatício, o benefício será concedido devendo ser

encaminhado ofício para a unidade local da Secretaria da Receita Federal do Brasil para adoção das providências cabíveis.

.............................................................................................” (NR) “Art. 96. ............................................................................. ............................................................................................. § 1º (Revogado). .............................................................................................” (NR) “Art. 99................................................................................ ............................................................................................. § 2º Em caso de divergência entre o formulário e o CNIS ou entre estes e outros

documentos ou evidências, o INSS deverá analisar a questão no processo administrativo, com adoção das medidas necessárias.

§ 3º Serão consideradas evidências, entre outros, os indicadores epidemiológicos dos

benefícios previdenciários cuja etiologia esteja relacionada com os agentes nocivos. § 4º Reconhecido o tempo especial sem correspondência com as informações constantes

em GFIP, à unidade local da Receita Federal do Brasil será comunicada para providências a seu cargo.” (NR)

“Art. 100. ........................................................................... § 1º Serão consideradas as atividades e os agentes arrolados em outros atos

administrativos, decretos ou leis previdenciárias que determinem o enquadramento por atividade para fins de concessão de aposentadoria especial.

§ 2º O disposto no parágrafo anterior não se aplica às Circulares emitidas pelas então

Regionais ou Superintendências Estaduais do INSS, instituições que objetivavam disciplinar critério para o enquadramento de atividades como especiais, sem, contudo, que de acordo com o Regimento Interno do INSS, não possuíam a competência necessária para expedição de atos normativos, ficando expressamente vedada a sua utilização.

.............................................................................................

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§ 4º São considerados, também, como período de trabalho sob condições especiais, para

fins de benefícios do RGPS, os períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, de benefícios por incapacidade decorrentes de acidente do trabalho, ou seja, auxílio-doença (espécie 91) e aposentadoria por invalidez (espécie 92), bem como o período de percepção de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, a segurada estivesse exercendo atividade considerada especial.

...........................................................................................” (NR) “Art. 102. ........................................................................... ............................................................................................ § 9º Observado o disposto no § 4º do art. 103 desta Orientação Interna, para

enquadramento de atividade exercida pelo contribuinte individual (motorista de caminhão de carga, médico, entre outras) até 28/4/1995, é necessário a apresentação do PPP preenchido pelo segurado, com a finalidade de detalhar os serviços prestados, a forma como foram desenvolvidos, a habitualidade e a permanência, cujo documento, obrigatoriamente, deverá estar acompanhado de documentos contemporâneos aos fatos que comprovem tais acontecimentos.

............................................................................................ § 10. ................................................................................... ............................................................................................ II – sempre que solicitado pelo trabalhador, para fins de requerimento de

reconhecimento de períodos laborados em condições especiais; ............................................................................................” (NR) “Art. 103. Consideram-se os formulários de reconhecimento de períodos laborados em

condições especiais, os antigos formulários SB-40, DISES-BE 5235, DSS-8030 e DIRBEN-8030, segundo seus períodos de vigência, observando-se, para tanto, a data de emissão do documento.

............................................................................................ § 3º No preenchimento dos formulários citados no caput, são obrigatórias, dentre outras,

as seguintes informações: ............................................................................................ § 4º Quando o enquadramento dos períodos laborados for devido apenas por categoria

profissional, na forma do quadro II, anexo ao Regulamento aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 24/1/1979 e do código 2.0.0 do quadro III, a que se refere o art. 2º do Decreto nº 53.831, de 25/3/1964, e não sendo apresentado o formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais elaborados até 31/12/2003, o PPP deverá ser emitido, preenchendo-se todos os campos pertinentes, excetuados os referentes à exposição a agentes nocivos.” (NR)

“Art. 104. Poderão ser aceitos, em substituição ao LTCAT, ou ainda complementar a

este, os seguintes documentos: ............................................................................................” (NR)

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“Art. 110. .......................................................................... .............................................................................................. IV – ......................................................................................

a) preenchimento do formulário Despacho e Análise Administrativa da Atividade Especial, o qual deverá ser juntado ao processo, observando que no campo “Justificativas técnicas” deve conter, de forma clara, objetiva e legível, a fundamentação que justifique a decisão, devendo o processo retornar ao GBENIN da Gerência-Executiva para complementação no caso de não constar a devida fundamentação;

..............................................................................................” (NR) “Art. 111. ............................................................................ I - para períodos laborados até 28 de abril de 1995, será exigido do segurado o

formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais e a CP ou a CTPS, bem como LTCAT, obrigatoriamente, para o agente físico ruído;

II - para períodos laborados entre 29 de abril de 1995 a 13 de outubro de 1996, será

exigido do segurado formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, bem como LTCAT ou demais demonstrações ambientais, obrigatoriamente, para o agente físico ruído;

III - para períodos laborados entre 14 de outubro de 1996 a 31 de dezembro de 2003,

será exigido do segurado formulário para requerimento da aposentadoria especial, bem como LTCAT ou demais demonstrações ambientais, qualquer que seja o agente nocivo;

IV - para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, o único documento exigido do segurado será o Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP.

............................................................................................ § 2º A empresa e o segurado deverão apresentar os originais ou cópias autenticadas do

formulário de informações sobre atividades com exposição a agentes nocivos (DIRBEN-8030), PPP e, conforme o caso, do LTCAT, observado o art. 104 desta Orientação Interna.

............................................................................................” (NR) Art. 4º A Orientação Interna nº 174, de 29 de agosto de 2007, MPB-Parte IV, passa a

vigorar com as seguintes alterações: “Art. 4º ................................................................................. § 1º O cidadão por meio do endereço eletrônico www.previdencia.gov.br, pode ter

acesso ao serviço de “Consulta às Inscrições do Trabalhador-PREVCidadão; "Consulta Integrada às Informações do Trabalhador-PREVCidadão”(dados cadastrais, remunerações, vínculos e recolhimentos) e “atualização de endereço” .

§ 2º Para acesso ao CNIS e obtenção das informações a que se refere o parágrafo

anterior, será exigida a informação do Número de Identificação do Trabalhador-NIT (PIS, PASEP ou

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CI) e senha. A senha será cadastrada, por meio do aplicativo CADSENHA, a pedido do segurado ou de seu representante legal na Agência da Previdência Social-APS, observando-se que:

a) o representante do segurado deverá apresentar o original da procuração pública ou particular com firma do signatário reconhecida em cartório, para fins específicos de obtenção de dados sigilosos e pessoais do segurado que contem nos bancos de dados da Previdência Social. O documento deverá conter:

1. a indicação da localidade de emissão da procuração; 2. a qualificação do outorgante e do outorgado; 3. a data e o objetivo da outorga com a designação; 4. extensão dos poderes conferidos.

b) termo de responsabilidade conforme modelo específico em cumprimento às disposições contidas na Portaria MPS nº 862, de 23 de março de 2001; c) original e cópia do documento de identificação do procurador; d) os originais da procuração, do termo de responsabilidade e a cópia do documento de identificação do procurador, autenticado pelo servidor, deverão ficar retidos na APS. e) o cadastramento ou alteração de senha, por procurador, foi permitido através do Memorando-Circular nº 29 INSS/DIRBEN, de 24 de abril de 2008, com fulcro, no despacho da PFE/INSS/CGMADM/GAB nº 1.468, de 28 de novembro de 2007, na Nota Técnica PFE-INSS/CGMADM/DPES nº 467, de 26 de novembro de 2007 e no despacho PFE-INSS/CGMADM/DPES nº 1.452, de 27 de novembro de 2007.

............................................................................................” (NR) “Art. 8º .............................................................................. ............................................................................................ III – de outubro/1998 a dezembro/1998, migram as informações obedecendo

estritamente a seguinte ordem: 1º (primeiro) – GFIP, 2º (segundo) – FGTS e 3º (terceiro) – RAIS, referente a vínculos e remunerações;

...........................................................................................”(NR) “Art. 10 .............................................................................. ............................................................................................ § 6º (Revogado). § 7º O documento apresentado nos termos do item 1, alínea “a”, inciso II do caput,

dispensa a apresentação das folhas de registro anterior e posterior ao registro do trabalhador interessado na comprovação do vínculo empregatício na empresa. (NR)

“Art. 18................................................................................ ............................................................................................. IV - Livro de Registro de Empregados se:

a) consta termo de abertura e encerramento; b) apresenta emendas ou rasuras na folha de registro do vínculo do trabalhador; c) contém sinais de montagem, se a numeração das folhas do LRE e as respectivas datas de admissão dos empregados estão em ordem cronológica, situação esta, a ser

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aplicada quando da avaliação deste, em original, na APS ou por pesquisador junto à empresa.

............................................................................................ § 2º ..................................................................................... ............................................................................................ VIII – alterada a data limite de 120 (cento e vinte) dias para 60 (sessenta) dias, para

inclusão de vínculos e remunerações, conforme o KIT 9.1i do PRISMA disponibilizado em 23/8/2007. .............................................................................................”(NR) “Art. 19............................................................................... ............................................................................................. III - se após a análise da documentação, devidamente relatada e fundamentada, concluir

que a mesma é insuficiente, verificar se cabe a emissão de PE, esta, obrigatoriamente, por meio do sistema HIPNET, ou o processamento de JA;

IV - se não houver apresentação de documentos ou estes sejam considerados insuficientes, inclusive para subsidiar a emissão de PE ou processamento de JA ou se, o resultado de qualquer destes, for negativo, será indeferido o pedido de acerto, sendo emitida comunicação ao segurado, facultando-lhe a interposição de recurso;

.............................................................................................” (NR) “Art. 21. ............................................................................. ............................................................................................. IV - ...................................................................................... .............................................................................................

b) se, após a análise da documentação, concluir que a mesma é insuficiente, verificar se é cabível a emissão de PE ou processamento de JA; c) se, após a realização de PE ou JA for confirmado o vínculo ou a remuneração, efetuar os devidos acertos dos dados e, após a homologação do acerto, emitir comunicação ao segurado e à empresa, informando a inclusão, alteração ou exclusão do período pleiteado; d) caso não se confirme o vínculo ou a remuneração, o pedido de acerto será indeferido, emitindo-se comunicação ao segurado, facultando-lhe a interposição de recurso. Este procedimento será adotado também no caso que o segurado não apresentar documentos ou que os mesmos forem considerados insuficientes para emissão de PE ou processamento de JA.

.............................................................................................” (NR)

“CAPÍTULO IX Do Roteiro para Acesso ao CNIS” (NR)

“Art. 22. Para obtenção de informações de empregadores através do CNIS Cidadão, no

menu principal, proceder da seguinte forma: I – na opção empregadores:

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a) clicar em “Consulta Dados Cadastrais”; b) na tela de consulta, no campo “Tipo”, identificar se a pesquisa será feita pelo CNPJ ou Cadastro de Empresas Integradas-CEI; c) preencher o campo “Empregador” com o número do CNPJ ou CEI, conforme o caso, e clicar “OK”; d) como resultado da pesquisa, serão disponibilizados os dados cadastrais do empregador, bem como as informações referentes à data e aos documentos que atualizaram os dados no CNIS;

II – na opção “Consulta por nome”:

a) na tela pesquisa por atributos escolher a opção CNPJ ou CEI; b) em seguida, preencher os campos em branco com os dados da empresa que deseja pesquisar; c) como resultado da pesquisa, serão disponibilizados o CNPJ ou CEI, conforme o caso, o nome da empresa, município, CNAE, entre outras informações.” (NR)

“Art. 31. Para realização de PE e operacionalização da Central de Pesquisa, deverão ser

adotados os critérios disciplinados em atos normativos específicos. Parágrafo único. O Decreto nº 6.496, de 30 de junho de 2008, disciplina a obrigação das

empresas disponibilizarem a servidor designado pelo Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, as informações de interesse da Previdência Social, alusivas aos seus empregados e prestadores de serviço, necessárias à Instrução de pedidos de benefício, observando-se que:

I – os servidores designados para realização de Pesquisa Externa-PE, na forma do art.

357 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, podem solicitar à empresa a apresentação de documentos necessários à comprovação do vínculo empregatício, de prestação de serviços e de remuneração relativos ao trabalhador;

II – não compete ao servidor do INSS as atribuições conferidas em caráter privativo aos

ocupantes do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, previstas no Inciso I, art. 6º da Lei nº 10.593, de 6 de dezembro de 2002, ou seja:

a) constituir, mediante lançamento, o crédito tributário e de contribuições; b) elaborar e proferir decisões ou delas participar em processo administrativo-fiscal, bem como em processos de consulta, restituição ou compensação de tributos e contribuições e de recolhimento de benefícios fiscais; c) executar procedimentos de fiscalização, praticando os atos definidos na legislação específica, inclusive os relacionados com o controle aduaneiro, apreensão de mercadorias, livros, documentos, materiais, equipamentos e assemelhados; d) examinar a contabilidade de sociedades empresariais, empresários, órgãos, entidades, fundos e demais contribuintes, não se lhes aplicando as restrições previstas nos arts. 1.190 a 1.192 do Código Civil e observado o disposto no art. 1.193 do mesmo diploma legal; e) proceder à orientação do sujeito passivo no tocante à interpretação da legislação tributária; f) supervisionar as demais atividades de orientação ao contribuinte.” (NR)

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“Art. 39. ............................................................................. ............................................................................................. VII – referente ao requerimento de salário-maternidade via Internet direcionado para o

Benefweb, se identificado vínculo extemporâneo, será emitida mensagem de erro para comparecer a uma APS, gravando registro no CONERR;

.............................................................................................” (NR) “Art. 44. .............................................................................. ............................................................................................. IV - ...................................................................................... .............................................................................................

b) ......................................................................................... .............................................................................................

4. CT (Categoria);

CS-CATEGORIA-CI 1 2 3 4 5 6 9

Autônomo Contribuinte em dobro

Facultativo Empregador Doméstica Estudante

Indeterminado ............................................................................................. Parágrafo único. Quanto às domésticas, cumpre ressaltar que, de início, quando o

pagamento era efetuado no 1º carnê implantado em 1973, não se fazia registro de mês de competência e nem do valor pago, computando-se apenas, a quantidade de recolhimentos, observando-se que a partir de janeiro de 1979, com a implantação do carnê único para todas as categorias, inclusive as domésticas, estas passaram a ter em seus registros o mês de competência e o valor.” (NR)

“Art. 47. ............................................................................. ............................................................................................. III - caso a GPS não conste no Banco de Movimento, deverá ser encaminhado o

processo à Seção de Orçamento, Finanças e Contabilidade da Gerência Executiva Centro da Unidade da Federação, ou seja, da Capital da Federação, juntamente com os relatórios de consultas efetuadas nos Sistemas SARCI, ÁGUIA, INFORMAR e no Banco de Movimento, considerando que deverá ser consultado o SFC-Sistema de Controle Financeiro para efetuar o BATIMENTO FÍSICO X FINANCEIRO, com o objetivo de confirmar o repasse financeiro da data de recolhimento envolvido, cujo acesso está restrito aos servidores lotados nos SOFC das respectivas Gerências.” (NR)

“Art. 49. ............................................................................. ........................................................................................... § 1º ....................................................................................

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........................................................................................... II - ...................................................................................... ...........................................................................................

d) será invalidada a CTPS que apresentar emendas, rasuras e que não contiver a impressão digital do titular ou sua assinatura, bem como a assinatura do emissor. A falta de fotografia não é impedimento para a aceitação da carteira de trabalho com dados identificadores regulares.

...........................................................................................” (NR) Art. 5º A Orientação Interna nº 177, de 26 de novembro de 2007, MPB-Parte V, passa a

vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 4º A Justificação Administrativa ou Judicial, no caso de comprovação de tempo de serviço, de dependência econômica, de união estável, de identidade ou de relação de parentesco, somente produzirá efeito quando baseada em início de prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, exceto na comprovação de tempo de serviço ou contribuição quando da ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, observando-se que:

........................................................................................... § 1º Cabe processamento de JA para processo de atualização dos dados do CNIS

independente de processo de benefício, conforme § 3º do art. 19 do Decreto nº 4.079, de 9 de janeiro de 2002 e § 2º do art. 142 do Regulamento da Previdência Social-RPS.

§ 2º Tendo em vista a orientação da Divisão de Consultoria de Benefícios da

Procuradoria Federal Especializada/INSS, por meio da Nota Técnica CGMBEN/DIVCONS nº 58, de 2008 e considerando o disposto no art. 22, § 3º, inciso XVII do RPS, poderá ser processada justificação administrativa para comprovação de união estável, desde que haja apresentação de início de prova material, uma vez que a restrição viola o direito de petição consagrado constitucionalmente e representa dissonância com o inciso I do art. 3º e art. 38 da Lei nº 9.784, de 1999.

§ 3º No período de 23/11/2000, data da publicação do Decreto nº 3.668, até 15/7/2008,

data da publicação do Memorando-Circular nº 17 DIRBEN/CGBENEF, o qual, foi oriundo da Nota Técnica CGMBEN/DIVCONS nº 58, de 2008, foi vedado o processamento de justificação administrativa para comprovação de união estável.” (NR)

“Art. 10. .............................................................................. ............................................................................................. III – (Revogado). .............................................................................................” (NR) “Art. 11. .............................................................................. I – (Revogado). ............................................................................................. V - .......................................................................................

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Exemplo: linha reta

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VI - o colateral, até terceiro grau, assim como os irmãos e as irmãs, os tios e tias, os sobrinhos e sobrinhas, os cunhados e as cunhadas, as noras e os genros ou qualquer outro ligado às partes por consangüinidade ou por afinidade;

Exemplo 1: consangüinidade

Exemplo 2: afinidade (vínculo que liga uma pessoa aos parentes de seu cônjuge)

............................................................................................. § 1º Caso a testemunha não saiba comunicar-se na língua portuguesa, deverá ser

acompanhada por tradutor oficial. § 2º Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da

união estável.” (NR) “Art. 13. .............................................................................

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............................................................................................. II - indicar testemunhas idôneas, em número não inferior a três e nem superior a seis,

cujos depoimentos possam levar à convicção da veracidade do que se pretende comprovar, preferencialmente, no caso de comprovação de tempo de contribuição/serviço, de colegas de trabalho da época em que o requerente exerceu a atividade alegada ou o ex-empregador/patrão;

.............................................................................................” (NR) “Art. 19. A homologação da JA quanto ao mérito é de competência da autoridade que

autorizou o seu processamento, observando que a Chefia da APS ou a Chefia de Benefícios da APS são as autoridades competentes para designar o processante.” (NR)

“Art. 35. O segurado filiado ao RGPS terá direito de computar para fins de concessão dos benefícios previstos no respectivo regime, o tempo de contribuição decorrente de atividade exercida na administração pública federal direta, autárquica e fundacional dos estados, do distrito federal e dos municípios, desde que estes assegurem aos seus servidores, mediante legislação própria, a contagem de tempo de contribuição em atividade vinculada ao RGPS.

Parágrafo único. Conforme art. 12 da Portaria Ministerial nº 154, de 15 de maio de

2008, somente poderá ser emitida Certidão de Tempo de Contribuição-CTC pelos Regimes Próprios de Previdência Social, para servidores desvinculados dos respectivos regimes, observando-se que:

I - o desligamento deverá ser comprovado por meio de documento formal emitido pelo

ente federativo ao qual o servidor era vinculado, devendo contar informação expressa sobre a data de cessação do vínculo;

II – o novo modelo de CTC previsto na Portaria Ministerial será exigido a partir da data

de sua publicação, ou seja, 16/5/2008, devendo ser aceitas as certidões emitidas em datas anteriores.” (NR)

“Art. 37. ............................................................................... ............................................................................................... § 2º De acordo com a Nota Técnica CJ/MPS nº 990, de 9/11/2006, aplicam-se as

orientações contidas no Parecer CJ/MPS nº 46/2006, extensivamente, aos servidores públicos municipais, estaduais e distritais, considerando-se instituído o regime destes servidores a partir da vigência da lei que institui o RPPS em cada ente federativo correspondente. A emissão da CTC será realizada pelas APS, cuja certidão, não deverá conter período de trabalho posterior a modificação do regime.

.............................................................................................” (NR) “Art. 41. ............................................................................... ............................................................................................... § 1º ........................................................................................ ...............................................................................................

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III - de benefício por incapacidade recebido entre períodos de atividade, ou seja, entre o afastamento e a volta ao trabalho, no mesmo ou em outro emprego ou atividade, sendo que as contribuições recolhidas para manutenção da qualidade de segurado, como contribuinte em dobro, até outubro de 1991, ou como facultativo, a partir de novembro de 1991, devem suprir a volta ao trabalho para fins de caracterização de tempo intercalado, observando que para tal cômputo, não importa se ocorreu, ou não, a perda da qualidade de segurado entre a cessação do benefício e a volta ao trabalho ou o recolhimento das contribuições.

............................................................................................ § 6º Conforme Nota Técnica CGMBEN/DIVCONS nº 021, 13/3/2008, a base de cálculo

para a incidência da contribuição previdenciária para fins de indenização necessária à contagem recíproca do tempo de serviço/contribuição, no caso de aposentado no Regime Próprio de Previdência Social, será o valor do provento recebido como aposentado na data do requerimento da indenização, observado o limite máximo do salário-de-contribuição previsto no § 5º, art. 214 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999.

Exemplo: CTC emitida em 5/1993 contendo exercício de atividade rural na categoria de empregado no período de 15/10/1985 a 18/6/1992, sem regularização dos recolhimentos até 10/1991. Interessado aposentado no RPPS desde 1999. Em 6/2008 o interessado requer na Agência da Previdência Social a regularização dos recolhimentos referentes à atividade rural. Renda mensal da aposentadoria no RPPS em 6/2008 no valor de R$ 4.500,00 (Quatro mil e quinhentos reais) Conclusão: A indenização terá como base de incidência a remuneração referente ao mês 6/2008, limitado o valor ao teto máximo do salário-de-contribuição, ou seja, R$ 3.038,99 (Três mil, trinta e oito reais e noventa e nove centavos).” (NR)

“Art. 48. ............................................................................. ............................................................................................. § 1º ......................................................................................

Exemplo: CTC requerida e emitida pelo INSS em 9/3/1988 direcionada para ente federativo municipal, com todo o período de vinculação ao RGPS, tendo em vista inexistência de previsão de fracionamento na época. A certidão foi averbada, porém, nem todos os períodos certificados foram utilizados para obtenção de qualquer direito ou vantagem no regime próprio. Interessado(a) apresenta em 20/1/2008:

- requerimento de revisão da CTC para inclusão do tempo certificado e não utilizado, bem como, o direcionamento deste, para ente federativo estadual; - certidão do ente federativo municipal informando a impossibilidade de devolução da CTC em decorrência de averbação em aposentadoria e a informação dos períodos de trabalho certificados que não foram utilizados para obtenção de qualquer direito ou vantagem no regime próprio.

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Conclusões: 1. CTC ainda dentro do prazo para revisão; 2. a certidão poderá ser revista, devendo ser emitida uma única CTC, em três vias, com todos os períodos de trabalho certificados na anterior, registrando no campo “observações”, a destinação para o ente federativo municipal dos períodos de trabalho que o interessado já utilizou naquele órgão e a destinação para o ente federativo estadual dos períodos não utilizados a serem aproveitados no ente federativo estadual; 3. a APS deverá encaminhar uma via da CTC revista ao ente federativo municipal com ofício esclarecedor, cancelando os efeitos da certidão emitida em 9/3/1978; 4. uma via da CTC será entregue ao interessado e a outra via deverá ser arquivada no processo;

.............................................................................................” (NR) “Art. 49.................................................................................. ................................................................................................ III – (Revogado). ................................................................................................” (NR) “Art. 60.................................................................................. ................................................................................................ § 2º Não sendo as informações suficientes para o reconhecimento do direito, deverão ser

apresentados pelo requerente o(s) documento(s) de comprovação da atividade de acordo com a sua categoria e, caso tenha exercido atividade em mais de uma categoria, deverá apresentar a documentação respectiva a cada uma, na forma estabelecida para comprovação de atividade.”(NR)

“Art. 62. ............................................................................... I - .......................................................................................... ...............................................................................................

b) no ato da protocolização do pedido de CTC, sendo verificada a insuficiência dos documentos, a necessidade de complementação de informações ou a apresentação de novos elementos, será o interessado cientificado oficialmente (carta de exigência), estabelecendo prazo mínimo de 30 (trinta) dias para o cumprimento da exigência; c) caso o segurado ou representante legal solicite o protocolo somente com apresentação do documento de identificação (CTPS ou Carteira de Identidade), deverá ser protocolizado o requerimento de CTC e emitida exigência imediatamente, solicitando os documentos necessários, dando-lhe prazo mínimo de trinta dias para apresentação, observando que, depois de esgotado o prazo, não sendo apresentados os documentos ou não preenchidos os requisitos, a CTC será indeferida, observando se os documentos apresentados não atendem ao disposto nos arts. 142 a 151 do RPS;

............................................................................................. III - colher assinatura do requerente ou procurador ou representante legalmente

constituído, conforme o caso, observando no caso do mesmo ser analfabeto ou estar impossibilitado de

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assinar, apor a impressão digital em presença de funcionário do INSS, que o identificará, ou a assinatura a rogo.

.............................................................................................

V - ....................................................................................... .............................................................................................

b) ocorrendo inexistência ou divergência de informações migradas do CNIS, adotar os procedimentos de acordo com a categoria do segurado, na forma disciplinada para atualização de dados do CNIS, observando os critérios definidos para o direito à certidão, providenciando o respectivo acerto e reinformando o NIT no sistema, se for o caso;

.............................................................................................” (NR)

“Art. 63. ............................................................................. I - se reconhecido o direito à certidão, proceder a concessão e entregar a 1ª via ao

interessado mediante recibo na 2ª via, ou entregar as duas primeiras vias ao interessado mediante recibo na 3ª via, no caso de servidor público, cuja CTC será destinada para dois entes federativos, devendo as 2ª e 3ª vias recibadas, conforme o caso, serem arquivadas ao processo;

.............................................................................................” (NR) Art. 6º A Orientação Interna nº 179, de 28 de novembro de 2007, MPB-Parte VI, passa

a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 3º................................................................................... ................................................................................................ § 3º Conforme o entendimento manifestado pela Consultoria Jurídica do Ministério da

Previdência Social por meio da NOTA/CONJUR/MPS nº 920, de 13 de novembro de 2007, na análise da continuidade da atividade da segurada especial, no caso de requerimento de salário-maternidade, entender-se-á que a regra que permite a descontinuidade da atividade rural afasta a obrigatoriedade de se considerar os dez meses de carência ou de produção rural, como sendo aqueles necessariamente anteriores ao parto ou à materialização do risco social gerador do benefício, desde que a intermitência da atividade esteja devidamente justificada e comprovada nas peculiaridades da produção rural desenvolvida pela trabalhadora em caso concreto, não podendo ficar caracterizada interrupção ou mudança de atividade.” (NR)

“Art. 5º Observado o contido no parágrafo único, o período que o segurado tenha

exercido atividades diferenciadas como empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico e contribuinte individual é computado para fins de carência, desde que:

............................................................................................. III - quando as atividades tenham sido exercidas na mesma categoria de segurado. Parágrafo único. Tratando-se de concessão de aposentadorias por tempo de

contribuição, inclusive de professor, especial e por idade, a partir da Medida Provisória nº 83/2002 e

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da Lei nº 10.666/2003, não será considerada a perda da qualidade de segurado, respeitados os critérios de filiação previstos no art. 27 da Lei n nº 8.213, de 1991. Para o cômputo da carência, adotar-se-á as regras definidas através da Nota Técnica PFE/INSS/CGMBEN/DIVCONS nº 74, de 1º de agosto de 2008, observado o disciplinado quanto à comprovação da atividade.

Exemplo 1: Atividade exercida: Contribuinte individual (autônomo): 1/1985 a 8/2008 Recolhimentos:

1/1985 a 5/1992 = 89 contribuições quitadas dentro do prazo 3/1998 a 4/2002 = 50 contribuições quitadas em atraso em 12/2002 5/2002 a 8/2008 = 76 contribuições quitadas dentro do prazo

Débito: 6/1992 a 2/1998 Total de contribuições = 215 Conclusões: Serão considerados para efeito de carência os períodos:

- 1/1985 (1ª competência dentro do prazo) a 5/1992 = 89 - 3/1998 a 4/2002 = 50 - 5/2002 a 8/2008 = 76 - Total de contribuições para fins de carência = 215

O início-cálculo do cômputo da carência será a partir da primeira competência efetivada dentro do prazo legal, ou seja, em 1/1985. Após esta contribuição, as demais serão consideradas para efeito de carência, ainda que recolhidas em atraso. Exemplo 2: Atividade exercida: Contribuinte individual (empresário): 1/1985 a 8/2008 Recolhimentos:

1/1985 a 5/1992 = 89 contribuições quitadas em atraso em 12/2002 3/1998 a 4/2002 = 50 contribuições quitadas em atraso em 12/2002 5/2002 a 8/2008 = 76 contribuições quitadas em dia

Débito: 6/1992 a 2/1998 Total de contribuições = 215 Conclusões: Serão considerados para efeito de carência os períodos:

- 1/1985(data da filiação) a 5/1992 = 89 - 3/1998 a 4/2002 = 50 - 5/2002 a 8/2008 = 76 - Total de contribuições para fins de carência = 215

Tendo em vista ser a filiação o início-cálculo para o cômputo da carência, as demais contribuições serão consideradas para efeito de carência, ainda que recolhidas em atraso.

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Exemplo 3: Atividade exercida: Contribuinte individual (autônomo): 1/1985 a 8/2008 Recolhimentos:

1/1985 a 5/1992 = 89 contribuições quitadas em atraso em 10/2002 3/1998 a 4/2002 = 50 contribuições quitadas em atraso em 10/2002 5/2002 a 8/2008 = 76 contribuições quitadas em dia

Débito: 6/1992 a 2/1998 Total de contribuições = 215 Conclusões: Será considerado para efeito de carência o período:

- 5/2002 (1ª competência sem atraso) a 8/2008 = 76 - Total de contribuições para fins de carência = 76 Carência computada a partir de 5/2002 tendo em vista ser a primeira contribuição efetivada em dia na categoria de contribuinte individual.

Exemplo 4: Atividades exercidas: Empregado: 10/11/1970 a 15/12/1970 = 2 contribuições Contribuinte individual (autônomo): 1/1985 a 7/2008 Recolhimentos:

1/1985 a 5/1988 = 41 contribuições quitadas em atraso em 11/1988 6/1988 a 5/1992 = 48 contribuições quitadas em dia 3/1998 a 5/2000 = 27 contribuições efetivadas em atraso em 5/2002 6/2000 a 7/2008 = 98 contribuições em dia

Débito: 6/1992 a 2/1998 Total de contribuições = 216 Conclusões: Serão considerados para efeito de carência os períodos:

- 11/1970 (data da filiação) a 12/1970 = 2 - 6/1988 (1ª competência sem atraso) a 5/1992 = 48 - 3/1998 a 5/2000 (em atraso) = 27 - 6/2000 a 7/2008 (em dia) = 98 - Total de contribuições para fins de carência = 175

O período de 1/1985 a 5/1988 não será considerado para carência, uma vez que não existe nenhuma contribuição efetivada dentro do prazo regulamentar. Porém, após 6/1988, todas as contribuições na categoria de contribuinte individual serão consideradas para efeito de carência, ainda que recolhidas em atraso. Exemplo 5: Atividades exercidas: Contribuinte individual (autônomo):

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1/1985 a 5/1988 = 41 contribuições = 1ª competência dentro do prazo em 10/1987 Contribuinte individual (empresário): 3/1992 a 11/2000 = 105 contribuições = 1ª competência dentro do prazo em 6/1999 Contribuinte individual (autônomo): 4/2005 a 5/2008 = 38 contribuições = efetivadas em atraso em 8/2008 Total de contribuições = 184 Conclusões: Serão considerados para efeito de carência os períodos:

- 10/1987 (1ª competência sem atraso) a 5/1988 = 8 - 3/1992 a 11/2000 = 105 - 4/2005 a 5/2008 = 38 - Total de contribuições para fins de carência = 151

Carência considerada a partir da primeira contribuição dentro do prazo regulamentar, ou seja, 10/1987. Após esta competência, as demais na categoria de contribuinte individual serão consideradas, ainda que recolhidas em atraso. Exemplo 6: Atividades exercidas: Empregado: 15/8/1978 a 24/9/1980 = 26 contribuições Contribuinte individual (autônomo): 1º/5/1984 a 31/10/1985 = 18 contribuições = efetivadas em atraso em 26/2/1986 Contribuinte individual (empresário): 5/9/1991 a 6/9/1993 = 25 contribuições = efetivadas em atraso em 18/11/1993 Empregado doméstico: 10/3/1996 a 30/11/1997 = 21 contribuições = primeira competência em dia em 2/1997 Contribuinte individual (empresário): 10/2001 a 11/2005 = 50 contribuições = efetivadas em atraso em 10/3/2006 Empregado = 3/2007 a 8/2008 = 18 contribuições. Total de contribuições: 158 Conclusões: Serão considerados para efeito de carência os períodos:

- 8/1978 (data da filiação) a 9/1980 = 26 - 2/1997 (1ª competência sem atraso) a 11/1997 = 10 contribuições - 3/2007 (data da filiação) a 8/2008 = 18 contribuições - Total de contribuições para carência: 54

As contribuições na categoria de contribuinte individual não foram consideradas, tendo em vista não existir nenhuma contribuição quitada dentro do prazo nesta categoria. Exemplo 7: Atividades exercidas: Empregado doméstico: 15/8/1978 a 24/9/1980 = 26 contribuições = recolhidas dentro do prazo Contribuinte individual (autônomo): 1º/5/1984 a 31/10/1985 = 18 contribuições = efetivadas em atraso em 11/4/1987

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Contribuinte individual (empresário): 5/9/1991 a 6/9/1993 = 25 contribuições = efetivadas em atraso em 18/11/1994 Contribuinte individual (autônomo): 1º/10/2001 a 31/5/2008 = 80 contribuições = primeira competência dentro do prazo efetivada em 1/2006 Total de contribuições: 149 Conclusões: Serão considerados para efeito de carência os períodos:

- 8/1978 (data da filiação) a 9/1980 = 26 - 1/2006 (primeira competência em dia) a 5/2008 = 29 - Total de contribuições para efeito de carência = 55

Os períodos de 1º/5/1984 a 31/10/1985, 5/9/1991 a 6/9/1993 e de 1º/10/2001 a 31/12/2005 na categoria de contribuinte individual não foram considerados para efeito de carência, uma vez que não existe nenhuma contribuição dentro do prazo regulamentar nos respectivos períodos. Exemplo 8: Atividades exercidas: Empregado: 15/8/1978 a 24/9/1980 = 26 contribuições Contribuinte individual (autônomo): 1º/5/1984 a 31/10/1985 = 18 contribuições = efetivadas em dia Contribuinte individual (empresário): 5/9/1991 a 6/9/1993 = 25 contribuições = efetivadas em atraso em 18/11/1994 Empregado: 10/3/1996 a 30/11/1997 = 21 contribuições. Contribuinte individual (autônomo): 1º/10/2001 a 31/8/2008 = 83 contribuições = primeira competência em dia em 7/2008 Total de contribuições: 173 Conclusões: Serão considerados para efeito de carência os períodos:

- 8/1978 (data da filiação) a 9/1980 = 26 - 5/1984 (1ª competência sem atraso) a 10/1985 = 18 - 9/1991 a 9/1993 = 25 - 3/1996 a 11/1997 = 21 - 10/2001 a 8/2008 = 83

Total de contribuições para efeito de carência = 173 Os períodos de 5/9/1991 a 6/9/1993 e de 1º/10/2001 a 31/8/2008 serão considerados para efeito de carência, uma vez que a primeira contribuição em dia na categoria de contribuinte individual, ou seja, 5/1984, garante o cômputo das demais atividades exercidas na mesma categoria, ainda que as contribuições tenham sido recolhidas em atraso. Exemplo 9: Atividades exercidas: Empregado:

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15/8/1978 a 24/9/1980 = 26 contribuições Empregado doméstico: 18/2/1992 a 25/6/2001 = 113 contribuições = primeira competência efetivada em dia em 9/1999 Contribuinte individual (autônomo): 1º/10/2005 a 31/7/2008 = 34 contribuições = primeira competência efetivada em dia em 7/2008 Total de contribuições = 173 Conclusões: Serão considerados para efeito de carência os períodos:

- 8/1978 (data da filiação) a 9/1980 = 26 - 9/1999 (1ª competência em dia) a 6/2001 = 22 - 7/2008 (1ª competência em dia) = 1 - Total de contribuições para efeito de carência = 49

Carência apurada considerando a primeira contribuição efetivada dentro do prazo na categoria de empregado doméstico e na categoria de contribuinte individual. Exemplo 10: Atividades exercidas: Empregado: 15/8/1978 a 24/9/1980 = 26 contribuições Empregado doméstico: 18/2/1992 a 25/6/2001 = 113 contribuições = efetivadas dentro do prazo Contribuinte individual (autônomo): 1º/10/2005 a 31/7/2008 = 34 contribuições = efetivadas em atraso em 20/9/2008 Total de contribuições = 173 Conclusões: Serão considerados para efeito de carência os períodos:

- 8/1978 (data da filiação) a 9/1980 = 26 - 2/1992 (1ª competência em dia) a 6/2001 = 113 - Total de contribuições para efeito de carência = 139

As contribuições na categoria de contribuinte individual não foram consideradas, tendo em vista não existir nenhuma contribuição quitada dentro do prazo nessa categoria.” (NR)

“Art. 11. ................................................................................. ................................................................................................ II - o segurado empregado rural definido na alínea “a”, inciso I, art. 11 da Lei nº

8.213/91, terá direito à aposentadoria por idade, até 31/12/2010, considerando a publicação da Medida Provisória nº 410, de 28/12/2007, convertida na Lei nº 11.718, de 20/6/2008, no valor de um salário mínimo, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, com número de meses idêntico à carência do referido benefício, observando os critérios para a comprovação do exercício da atividade;

...............................................................................................” (NR) “Art. 12. O trabalhador rural contribuinte individual definido na alínea “g”, inciso V,

art. 11 da Lei nº 8.213, de 1991, terá direito à aposentadoria por idade nos termos do art. 143 da

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referida lei, com redação da Lei n° 9.063, de 1995, e do Decreto n° 3.265, de 1999, até 31/12/2010, no valor de um salário mínimo, apenas comprovando o exercício de atividade rural, independentemente de comprovação dos respectivos recolhimentos, conforme Medida Provisória nº 410, de 28/12/2007, convertida na Lei nº 11.718, de 2008.

............................................................................................. Parágrafo único. ...................................................................

Exemplo: Requerimento de auxílio-doença sem isenção de carência em 10/2/2007 Contribuinte individual de 1º/1/2005 a 10/2/2007 com recolhimentos de julho/2006 a fevereiro/2007 Fixação da DID e DII em fevereiro/2007 Conclusões:

a) o período de 1º/1/2005 a 30/6/2006, não poderá ser considerado para o benefício, pois comprovou a atividade, mas não possui recolhimentos; b) não terá direito ao benefício, pois a comprovação da atividade com as respectivas contribuições no período de 1º/7/2006 a 10/2/2007, totalizou oito contribuições, não completando a carência exigida para o benefício, ou seja, doze contribuições.” (NR)

“Art. 17. .............................................................................. ..............................................................................................

Exemplo 3: Aposentadoria por idade em 20/4/2007 Idade de 60 (sessenta) anos em 1º/4/2007 Sexo feminino Atividades: Empregada (empresa): 29/1/1984 a 9/12/1989 = 72 contribuições 1º/1/1992 a 31/1/1997 = 61 contribuições Empregada doméstica (atividade devidamente comprovada em cada contrato de trabalho): 1º/11/2000 a 30/9/2002 = em débito, exceto as competências 11/2000 a 4/2001 = 6 contribuições efetivadas e 17 competências devidas = 23 18/10/2005 a 31/12/2005 = em débito = 3 competências devidas 1º/9/2006 a 20/4/2007 = em débito = 8 competências devidas Total de contribuições na categoria de empregada = 133 Total de contribuições na categoria de doméstica = 6 Total de competências devidas na categoria de doméstica = 28 Total de contribuições e de competências devidas = 167 Carência exigida em 2007 = 156 contribuições Conclusões: Serão considerados para efeito de carência os períodos:

- 1/1984 a 12/1989 = 72 contribuições - 1/1992 a 1/1997 = 61 contribuições - 11/2000 a 4/2001 = 6 contribuições

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- 5/2001 a 9/2002 = 17 competências devidas - Total de contribuições e competências devidas para carência = 156

Será concedido o benefício de valor mínimo, pois com as competências recolhidas e devidas na categoria de empregada doméstica, somadas com as de empregada, completam a carência exigida para o benefício, devendo sua renda ser recalculada quando da apresentação de prova do recolhimento das contribuições. Os contratos de trabalho de 18/10/2005 a 31/12/2005 e de 1º/9/2006 a 20/4/2007, não foram considerados para efeito de carência, uma vez que não existe nenhuma contribuição efetivada dentro do prazo nos respectivos contratos.

..............................................................................................” (NR) “Art. 18. ................................................................................ ............................................................................................... IV - ....................................................................................... ..............................................................................................

b) auxílio-doença acidentário (espécie 91) e aposentadoria por invalidez acidentária (espécie 92) com data da cessação do benefício até 10/10/2001, véspera da publicação da Instrução Normativa INSS/DC nº 057;

..............................................................................................

IX - as contribuições vertidas para o RPPS, certificadas na forma da contagem recíproca, desde que o segurado não continue filiado ao regime de origem, que não tenha utilizado o período naquele regime e que esteja inscrito no RGPS, observadas as situações a seguir:

............................................................................................ § 2º No período de 11/10/2006, data da publicação do Memorando-Circular nº 60

INSS/DIRBEN, a 15/5/2008, véspera da publicação da Portaria MPS nº 154, foi considerado para efeito de carência as contribuições vertidas para o RPPS, certificadas na forma da contagem recíproca, independente de haver, ou não, a desvinculação do servidor no respectivo ente federativo.

..............................................................................................” (NR) “Art. 19. .............................................................................. .............................................................................................. III - o tempo de serviço exercido pelo segurado trabalhador rural em qualquer condição

anterior à competência novembro/1991; ..............................................................................................” (NR) “Art. 20. .............................................................................. .............................................................................................. § 1º O contido no inciso III do caput aplica-se às aposentadorias com início até

12/12/2002, data da publicação da Medida Provisória nº 83/2002. § 2º..............................................................................................

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I - no período de 25/7/1991, data da publicação da Lei nº 8.213, a 15/5/1997, véspera da publicação da Ordem de Serviço INSS/DSS nº 564, permaneceu o entendimento de que 1/3 (um terço) da carência era apurado do número de contribuições constante da tabela progressiva definida para o benefício requerido, para àqueles que tendo perdido a qualidade de segurado vinculou-se ao RGPS até 24/7/1991, que somadas às anteriores deviam totalizar a carência da respectiva tabela;

II - a partir de 16/5/1997, data da publicação da Ordem de Serviço INSS/DSS nº 564,

com fulcro no Parecer PGC nº 58, de 20 de novembro de 1995, ficou definido que qualquer que fosse a época da inscrição ou da filiação do segurado na previdência social, 1/3 (um terço) da carência seria apurado do total de 180 (cento e oitenta) contribuições.

III – A Ordem de Serviço INSS/DSS nº 564 entrou em vigor na data de sua publicação

em 16/5/1997, cujos procedimentos foram aplicados aos benefícios requeridos a partir de 6/3/1997. Porém, considerando o princípio da segurança jurídica, bem como o disciplinado no inciso XIII, parágrafo único, art. 2º da Lei nº 9.784, de 1999, ficam convalidados os atos praticados no período de 6/3/1997 a 15/5/21997.

.............................................................................................. § 6º Ao segurado especial que não contribuiu facultativamente não se aplica 1/3 (um

terço) de carência.” (NR) Art. 7º A Orientação Interna nº 180, de 12 de dezembro de 2007, MPB-Parte VII, passa

a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 7º.................................................................................. ............................................................................................... II - .........................................................................................

a) DAT para segurados empregados e desempregados; ............................................................................................... § 2º Para fixação do PBC, não importa se na data do requerimento do benefício de

aposentadoria especial, espécie 46, o segurado estava, ou não, desempenhando atividade sujeita a condições especiais, exceto nas situações definidas nos arts. 187 e 188-B do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999.

Exemplo 1: Requerimento de aposentadoria especial (espécie 46) em 4/2008 Atividades exercidas sob condições especiais:

- de 1/1975 a 12/1993 - de 1/1996 a 12/1998 - de 1/2001 a 12/2005

Atividades exercidas não sujeitas às condições especiais: - de 3/1994 a 10/1995 - de 6/1999 a 9/2000 - de 4/2006 a 3/2008

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Conclusões: 1. para direito ao benefício serão analisados somente os períodos de atividades exercidas sob condições especiais; 2. o período básico de básico será formado pelos seguintes períodos:

- 7/1994 a 10/1995 (atividade comum) - 1/1996 a 12/1998 (atividade especial) - 6/1999 a 9/2000 (atividade comum) - 1/2001 a 12/2005 (atividade especial) - 4/2006 a 3/2008 (atividade comum)

Exemplo 2: Requerimento de aposentadoria especial em 5/2008 Atividade de motorista de transporte de cargas (autônomo) exercida no período de 1/1970 a 5/2008 Opção do segurado para direito na DER Conclusões:

1. para direito ao benefício será analisado somente o período de 1/1970 a 28/4/1995; 2. para formação do período básico de cálculo será utilizado todos os salários de contribuição existentes no período de 7/1994 a 4/1998.

Exemplo 3: Requerimento de aposentadoria especial em 5/2008 Atividade de motorista de transporte de cargas (autônomo) exercida no período de 1/1970 a 5/2008 Opção do segurado para direito em 28/4/1995, data da implementação das condições. Conclusões:

1. para direito ao benefício será analisado somente o período de 1/1970 a 28/4/1995; 2. para formação do período básico de cálculo será utilizado os salários de contribuição no período de 4/1992 a 3/1995; 3. neste caso, será vedada a inclusão de tempo de contribuição posterior a 4/1995, para quaisquer fins, em obediência aos arts. 187 e 188-B do RPS.” (NR)

“Art. 10............................................................................... .............................................................................................. II - ........................................................................................

Exemplo: Auxílio-doença transformado em aposentadoria por invalidez Valor do auxílio-acidente na DIB da aposentadoria por invalidez de R$ 410,00 RMI da aposentadoria por invalidez de R$ 950,00 RMI final da aposentadoria por invalidez: R$ 950,00 + R$ 410,00 = R$ 1.360,00 (o sistema calcula automaticamente, basta informar no campo correspondente, a renda mensal do auxílio-acidente quando da concessão da aposentadoria por invalidez);

..............................................................................................”(NR)

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“Art. 19. .............................................................................. .............................................................................................. § 4º Não se considera pagamento antecipado aquele efetuado dentro do mês da

competência, ou seja, entre o primeiro e o último dia deste. Exemplo 1: Competência 6/2008 efetivada em 30/6/2008. Exemplo 2: Competência 7/2008 efetivada em 1º/7/2008. Exemplo 3: Competência 5/2008 efetivada em 2/4/2008.” (NR)

“Art. 32. ...................................................................................... § 1º .............................................................................................. I - contando o segurado com 60% (sessenta por cento) a 80% (oitenta por cento) de

contribuições no período de julho/1994 até a data de início do benefício-DIB, aplicar-se-á a média aritmética simples;

Exemplo 1: Aposentadoria com início em outubro/2003 Total de meses entre julho/1994 e setembro/2003 = 111 Total de contribuições efetuadas pelo segurado (julho/1994 a setembro/2003) = 87

a) apuração do divisor: 60% (sessenta por cento) de 111 do total de meses no período = 67; 80% (oitenta por cento) de 111 do total de meses no período = 89 80% (oitenta por cento) dos maiores salários de contribuição dos 87 no período de julho/1994 a setembro/2003 = 70 Solução: Todos os salários de contribuição do segurado serão corrigidos, cuja soma será dividida por 70 (média aritmética simples), uma vez que o resultado dos 80% maiores salários de contribuição dos 87 no período de julho/1994 a setembro/2003 encontra-se entre sessenta por cento (67) a oitenta por cento (89) do total de meses do mesmo período. Total da soma das 70 contribuições efetuadas = R$ 37.200,00. b) média aritmética = R$ 37.200,00/70 = R$ 531,42.

II - contando o segurado com menos de 60% (sessenta por cento) de contribuições no

período de julho de 1994 até a DIB, o divisor a ser considerado no cálculo da média aritmética, não poderá ser inferior a 60% (sessenta por cento) deste mesmo período;

Exemplo: Aposentadoria com início em novembro/2003; Total de meses entre julho/1994 e outubro/2003 = 112

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Total de contribuições efetuadas pelo segurado (julho/1994 a outubro/2003) = 75 a) apuração do divisor: 60% (sessenta por cento) de 112 (total de meses no período) = 67 (limite mínimo do divisor) 80% (oitenta por cento) de 112 (total de meses no período) = 90 80% (maiores) dos 75 maiores salários de contribuição de julho/1994 a outubro/2003 = 60 Solução: Todos os 75 salários-de-contribuição serão corrigidos, porém, o divisor a ser considerado no cálculo da média será 67, pois, este, não poderá ser inferior a sessenta por cento do período de julho/1994 a outubro/2003. Total da soma das 75 efetuadas = R$ 41.000,00 b) média aritmética = R$ 41.000,00/67 = 611,94. ............................................................................................. § 2º Para aposentadoria por invalidez, auxílio-doença e auxílio-acidente o salário-de-

benefício corresponderá à média aritmética dos maiores salários-de-contribuição, corrigidos monetariamente, correspondentes 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994.

Exemplo: Auxílio-doença com início em março/2005 Total de meses entre julho/1994 a fevereiro/2005 = 128 Número de salários de contribuição existente de julho/1994 a fevereiro/2005 = 100 60% (sessenta por cento) do número de meses de julho/1994 a fevereiro/2005 = 77 80% (oitenta por cento) dos maiores salários de contribuição existentes de julho/1994 a fevereiro/2005 = 80 Total da soma dos maiores oitenta salários de contribuição corrigidos mês a mês = R$ 72.0000,00 Salário-de-benefício = R$ 72.000,00/80 = R$ 900,00.

.............................................................................................” (NR) “Art. 36. ............................................................................. .............................................................................................

III – .....................................................................................

Exemplo: Atividades exercidas: Empregado com rendimento variável no período de 1º/8/2006 a 31/5/2007:

- agosto/2006 a outubro/2006 = R$ 2.801,56 (teto máximo) - novembro/2006 = R$ 2.000,00 - dezembro/2006 = R$ 1.800,00 - janeiro/2007 = R$ 2.801,56 - fevereiro/2007 = R$ 1.500,00 - março/2007 = R$ 2.000,00 - abril/2007 a maio/2007 = R$ 2.894,28 (teto máximo)

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Contribuinte individual no período de 1º/5/2006 a 31/5/2007 com remuneração mensal no valor de R$ 500,00; Salários-de-contribuição como contribuinte individual:

- maio/2006 a julho/2006 = R$ 500,00 - agosto/2006 a outubro/2006 = sem contribuição - novembro/2006 a dezembro/2006 = R$ 500,00 - janeiro/2007 = sem contribuição - fevereiro/2007 a março/2007 = R$ 500,00 - abril/2007 a maio/2007 = sem contribuição.

Conclusões:

a) para os períodos de agosto/2006 a outubro/2006, janeiro/2007 e de abril/2007 a maio/2007, não se considera múltipla atividade, tendo em vista o recolhimento no teto máximo em uma das atividades concomitantes; b) os períodos novembro/2006 a dezembro/2006 e de fevereiro/2007 a março/2007, serão considerados como múltipla atividade, uma vez que a somatória das atividades concomitantes não atingiu o teto máximo do salário-de-contribuição;

IV - ....................................................................................

Exemplo: Requerimento de auxílio-doença Fixação da DID/DII em 12/3/2007 Atividades exercidas: Empregado de 1º/1/2006 a 11/3/2007 = 15 contribuições Contribuinte individual de janeiro/2007 a março/2007 = 3 contribuições Conclusão: Não se considera múltipla atividade, pois trata-se de benefício isento de carência, cuja RMI será apurada mediante a somatória dos salários-de-contribuição na categoria de empregado e de contribuinte individual;

V - ......................................................................................... Exemplo 1: Requerimento de auxílio-doença em 27/5/2007 (sem isenção de carência) DID e DII fixadas em 10/5/2007 Atividades exercidas: Contribuinte individual de janeiro/2006 a dezembro/2006 = 12 contribuições Empregado de abril/2006 a 10/5/2007 = 14 contribuições Conclusão: Não será considerada múltipla atividade, pois o segurado implementou nas duas atividades, os requisitos exigidos para a concessão do benefício (incapacidade, carência e qualidade de segurado). Exemplo 2: Requerimento de aposentadoria por idade Sexo masculino Idade de 65 (sessenta e cinco) anos em 18/4/2007 Atividades exercidas:

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Empregado de 1/9/1991 a 18/10/2006 = 182 (cento e oitenta e duas) contribuições Contribuinte individual de 1/1/1992 a 18/4/2007 = 184 (cento e oitenta e quatro) contribuições Carência exigida: 180 (cento e oitenta) contribuições Conclusão: Não será considerada múltipla atividade, pois o segurado implementou todos os requisitos exigidos para a concessão do benefício nas atividades de empregado e contribuinte individual (carência e idade). ...............................................................................................” (NR)

“Art. 38................................................................................. I - quando no PBC houver atividades concomitantes e se tratar da hipótese em que não

tenha sido cumprida a condição exigida para o benefício requerido em todas as atividades, será considerada como principal a que corresponder ao maior tempo de contribuição, apurado dentro e fora do PBC, classificadas as demais como secundárias;

Exemplo 1: PBC = julho/1994 a agosto/2003; Atividades incluídas no PBC: A = empregado de julho/1980 a julho/2003 (23 anos e 1 mês); B = contribuinte individual de março/1993 a julho/2003 (10 anos e 4 meses). Conclusão: A atividade “A” é caracterizada como principal por ser a de maior tempo de contribuição e a atividade “B” como secundária;

Exemplo 2: PBC = julho/1994 a março/2008; Atividades incluídas no PBC: A = empregado de julho/1980 a junho/1998 (18 anos); B = contribuinte individual de abril/1994 a março/2008 (14 anos). Conclusão: A atividade “A” é caracterizada como principal por ser a de maior tempo de contribuição e a atividade “B” como secundária de 7/1994 a 6/1998 e como principal a partir de 7/1998;

...............................................................................................” (NR) “Art. 41. .................................................................................. I - ............................................................................................

a) ...................................................................................... ............................................................................................ Exemplo: Segurado inscrito a partir de 29/11/1999 Requerimento de auxílio-doença em 19/10/2006 DAT nas atividades de empregado em 4/10/2006 PBC = agosto/2000 a setembro/2006 Carência exigida = 12 (doze) contribuições

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Vínculos/atividades: A = enfermeiro empregado de agosto/2000 a setembro/2006 B = enfermeiro empregado de abril/2003 a setembro/2006 C = contribuinte individual de janeiro/2006 a setembro/2006

Atividade Principal Atividade Secundária A = agosto/2000 a setembro/2006

C = janeiro/2006 a setembro/2006

B = abril/2003 a setembro/2006

- as atividades de empregado serão consideradas principais, pois atendem aos requisitos exigidos para o benefício nos dois vínculos; - a atividade de contribuinte individual será considerada secundária, pois além de ser a de menor tempo em relação às atividades caracterizadas como principais, não atende ao requisito carência.

Cálculo do salário-de-benefício da atividade principal: 1ª parcela:

Cálculo da média dos salários-de-contribuição da(s) atividade(s) principal(ais) Soma dos salários-de-contribuição das atividades “A” e “B”, caracterizadas como principais em decorrência do cumprimento dos requisitos exigidos para o benefício nas duas atividades. Apuração do salário-de-benefício: Total de meses entre agosto/2000 a setembro/2006 = 74 Número de contribuições existentes de agosto/2000 a setembro/2006 = 74 Total da soma das 74 (setenta e quatro) contribuições corrigidas mês a mês = R$ 48.000,00 Salário-de-benefício das atividades A e B = R$ 48.000,00/74 = R$ 648,64

Cálculo do salário-de-benefício da atividade secundária: 2ª parcela:

Cálculo da média dos salários-de-contribuição da atividade secundária Número de contribuições concomitantes existentes de janeiro/2006 a setembro/2006 = 9 Total da soma das 9 (nove) contribuições corrigidas mês a mês = R$ 2.250,00 Média dos salários-de-contribuição da atividade secundária: 2.250,00 / 9 = R$ 250,00 A Média apurada será multiplicada pelo número de contribuições concomitantes (numerador) e dividida pela carência exigida para o benefício (denominador) = R$ 250,00 × 9 ÷ 12 = R$ 187,50 Salário-de-benefício da atividade secundária = R$ 187,50 O salário-de-benefício global corresponde à soma do salário-de-benefício da atividade principal (1ª parcela) com a secundária (2ª parcela) para efeito de cálculo da RMI. Salário-de-benefício (total) = R$ 648,64 (1ª parcela) + R$ 187,50 (2ª parcela) = R$ 836,14, sobre o qual será aplicado o percentual de acréscimo para apuração da RMI. Considerando tratar-se de filiação a partir de 29/11/1999, a média dos salários de contribuição da 1ª parcela e da 2ª parcela foi apurada sem a vantagem de escolha dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período

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contributivo, uma vez que o segurado conta com menos de 144 contribuições mensais.

............................................................................................... II - .......................................................................................... ...............................................................................................

Exemplo 1: Data do requerimento: 1º/4/2004 PBC: julho/1994 a março/2004 Possui a idade mínima exigida Carência exigida para o ano de 2004 = 138 contribuições para segurado inscrito até 24/7/1991 Empregos/atividades: A = Empregado de 10/10/1990 a 31/3/2004 = 162 contribuições B = Contribuinte individual de 1º/7/1995 a 31/3/2004 = 105 contribuições Atividade principal = empregado, na qual atende a exigência de número de contribuições correspondentes à carência (maior tempo). Atividade secundária = contribuinte individual, não atende o número de contribuições correspondente à carência exigida (menor tempo). Número de contribuições concomitantes = 105

Atividade Principal Atividade Secundária A = 10/10/1990 a 31/3/2004 162 contribuições (maior tempo de contribuição)

B = 1º/7/1995 a 31/3/2004 105 contribuições

Cálculo do salário-de-benefício: 1ª parcela:

Atividade principal: Total de meses entre julho/1994 a março/2004 = 117 Total de contribuições efetuadas pelo segurado no PBC = 117 60% dos 117 meses no período = 70 (limite mínimo do divisor) 80% das maiores contribuições das 117 efetuadas = 94 Total da soma das 94 maiores contribuições das 117efetuadas = R$ 67.500,00 Média aritmética = R$ 67.500,00/94 = R$ 718,08 Salário-de-benefício da atividade principal = R$ 718,08

2ª parcela: Atividade secundária:

Total de meses entre julho/1994 a março/2004 = 117 Total de contribuições efetuadas pelo segurado de 1º/7/1994 a 31/3/2004 = 105 60% dos 117 meses no período = 70 80% dos 117 meses = 94 80% das 105 maiores contribuições efetuadas = 84 Total da soma das 84 maiores contribuições das 105 efetuadas = R$ 52.680,00 Média = R$ 52.680,00/84 = R$ 627,14 R$ 627,14 x 105 / 138 = R$ 477,17 (Média apurada × número de contribuições concomitantes ÷ pela carência exigida para o benefício)

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Salário-de-benefício da atividade secundária = R$ 477,17 Salário-de-benefício global = R$ 718,08 (1ª parcela) + R$ 477,17 (2ª parcela) = R$ 1.195,25, sobre o qual será aplicado o percentual de acréscimo para apuração da RMI. A 2ª (segunda) parcela corresponde a 105/138 da média dos salários-de-contribuição da atividade secundária.

Exemplo 2: DER = 10/3/2007 Sexo masculino Idade de 65 (sessenta e cinco) anos na DER Carência exigida = 156 (cento e cinqüenta e seis) contribuições Atividades exercidas: A = Empregado de 25/10/1990 a 30/9/1997 B = Empregado de 1º/10/1994 a 31/8/2004 C = Empregado de 1º/11/2002 a 10/3/2007

Atividade Principal 1ª atividade secundária 2ª atividade secundária A = 25/10/1990 a 30/9/1997 B = 1º/10/1997 a 31/8/2004 C = 1º/9/2004 a 10/3/2007 Total = 198 contribuições

B = 1º/10/1994 a 30/9/1997 Total = 36 contribuições

C = 1º/11/2002 a 31/8/2004 Total = 22 contribuições

Cálculo do salário-de-benefício: 1ª parcela:

Atividade principal PBC = julho/1994 a fevereiro/2007 = 152 meses Total de contribuições efetuadas no PBC = 152 60% dos 152 meses = 91 80% das 152 maiores contribuições = 122 Total da soma das 122 maiores contribuições das 152 efetuadas = R$ 73.500,00 Média = 73.500,00/122 = R$ 602,45 Salário-de-benefício parcial = R$ 602,45

2ª parcela: 1ª atividade secundária Total de meses entre julho/1994 a fevereiro/2007 = 152 PBC = outubro/1994 a setembro/1997 = 36 meses Total de contribuições efetuadas no PBC = 36 60% dos 152 meses = 91 80% das 152 maiores contribuições = 122 Total da soma das 36 contribuições efetuadas = R$ 14.500,00 Média = R$ 14.500,00/91 = R$ 159,34 R$ 159,34 x 36 / 156 = R$ 36,77 Salário-de-benefício parcial = R$ 36,77

3ª parcela: 2ª atividade secundária

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Total de meses entre julho/1994 a fevereiro/2007 = 152 PBC = novembro/2002 a agosto/2004 = 22 meses Total de contribuições efetuadas no PBC = 22 60% dos 152 meses = 91 80% das 152 maiores contribuições = 122 Total da soma das 22 contribuições efetuadas = R$ 11.300,00 Média = R$ 11.300,00/91 = R$ 124,17 R$ 124,17 x 22 / 156 = R$ 17,51 Salário-de-benefício parcial = R$ 17,51 Salário-de-benefício global: R$ 602,45 (1ª parcela) + R$ 36,77 (2ª parcela) + R$ 17,51 (3ª parcela) = R$ 656,73 O divisor considerado no cálculo da média da 2ª parcela e da 3ª parcela não poderá ser inferior a 60% do período decorrido entre julho/1994 a fevereiro/2007.

III - ......................................................................................... ................................................................................................

Exemplo 1: Aposentadoria por tempo de contribuição integral (Sexo feminino); Data do requerimento: 14/4/2005; Tempo de contribuição apurado até a DER: 33 anos e 1 mês; PBC: julho/94 a março/2005; Empregos/atividades: A = contribuinte individual de 1º/3/1972 a 31/3/2005 (33 anos e 1 mês) B = empregada de 1º/5/1992 a 31/3/2005 (12 anos e 11 meses) C= empregada de 1º/3/2000 a 31/3/2005 (5 anos e 1 mês)

Atividade principal

1ª atividade secundária 2ª atividade secundária

A = 1º/3/1972 a 31/3/2005

B = 1º/5/1992 a 31/3/2005 C = 1º/3/2000 a 31/3/2005

33 anos e 1 mês (maior tempo de contribuição)

12 anos e 11 meses (na ordem de sucessão, a de início mais remoto)

5 anos e 1 mês

Cálculo do salário-de-benefício 1ª parcela:

Atividade principal Total de meses entre julho/1994 a março/2005 = 129 Total de contribuições efetuadas de julho/1994 a março/2005 = 129 60% dos 129 meses no período = 77 80% das 129 maiores contribuições efetuadas = 103 Total da soma das 103 maiores contribuições das 129 efetuadas = R$ 87.500,00 Média aritmética = R$ 87.500,00/103 = R$ 849,51 Salário-de-benefício da atividade principal = R$ 849,51

2ª parcela: 1ª atividade secundária:

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Total de meses entre julho/1994 a março/2005 = 129 Total de contribuições efetuadas de julho/1995 a março/2005 = 129 60% dos 129 meses no período = 77 contribuições 80% das maiores 129 contribuições = 103 contribuições Total da soma das 103 maiores contribuições das 129 efetuadas = R$ 62.680,00 Média = R$ 62.680,00/103 = R$ 608,54 R$ 608,54 x 12 / 33 = R$ 221,28 (Média apurada × anos completos da atividade concomitantes ÷ pelo número de anos completos considerados para a concessão do benefício) Salário-de-benefício da 1ª atividade secundária = R$ 221,28

3ª parcela: 2ª atividade secundária: Total de meses entre março/2000 a março/2005 = 61 Total de contribuições efetuadas de março/2000 a março/2005 = 61 60% dos 129 meses no período = 77 80% das maiores 129 contribuições = 103 Total da soma das 61 contribuições efetuadas = R$ 12.680,00 Média = R$ 12.680,00/77 = R$ 164,67 R$ 164,67 x 5 / 33 = R$ 24,95 (Média apurada × anos completos da atividade concomitantes ÷ pelo número de anos completos de considerados para a concessão do benefício) Salário-de-benefício da 2ª atividade secundária = R$ 24,95 Salário-de-benefício global = R$ 849,51 (1ª parcela) + R$ R$ 221,28 (2ª parcela) + R$ 24,95 (3ª parcela) = R$ 1.095,74, sobre o qual será aplicado o percentual de acréscimo para apuração da RMI. O divisor considerado no cálculo da média desta parcela não poderá ser inferior a 60% do período decorrido entre julho/1994 a março/2005. O denominador de 33 anos utilizado nas 1ª e 2ª parcelas corresponde ao número de anos completos de tempo de contribuição considerado para a concessão do benefício, uma vez que trata-se de direito a partir de 16/12/1998, data da publicação da EC nº 20, com ingresso no RGPS até a respectiva data.

Exemplo 2: Requerimento de aposentadoria por tempo de contribuição integral (homem); Data do requerimento: 14/4/2007; Tempo de contribuição exigido: 35 (trinta e cinco) anos; PBC: julho/1994 a março/2007; Empregos/Atividades: A = Empregado de março/1972 a março/2007 = 35 anos e 1 mês B = Empregado de julho/2006 a março/2007 = 9 meses

Atividade principal Atividade secundária A = 1º/3/1972 a 31/3/2007 B = 1º/7/2006 a 31/3/2007 35 anos e 1 mês (maior tempo de contribuição)

9 meses

Cálculo do Salário-de-benefício 1ª parcela:

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Atividade principal: Total de meses entre julho/1994 a março/2007 = 153 Total de contribuições efetuadas pelo segurado (julho/1994 a março/2007) = 153 60% dos 153 meses do período = 91 80% das maiores 153 contribuições efetuadas = 122 Total da soma das 122 maiores contribuições das 153 efetuadas = R$ 87.500,00 Média aritmética = R$ 87.500,00/122 = R$ 717,21 Salário-de-benefício da atividade principal = R$ 717,21

2ª parcela: Atividade secundária: Total de meses entre julho/2006 a março/2007 = 9 Total de contribuições efetuadas pelo segurado (julho/2006 a março/2007) = 9 (nove), portanto, inferior a 1 (um) ano.

Conclusões: a) considerando que a base secundária é menor que um ano, o cálculo será realizado utilizando a fração de 0/35 (zero trinta e cinco) avos, o qual resultará salário-de-benefício da atividade secundária no valor zero. Soma dos salários-de-contribuição de julho/2006 a março/2007 = R$ 6.300,00. R$ 6.300,00 × 0/35 = zero b) tratando-se de aposentadoria por tempo de contribuição a atividade secundária somente resultará em algum valor, se completado no mínimo um ano de atividade, o qual, resultará a fração de 1/30 (um trinta) avos para cálculo do salário-de-benefício; c) o fato de não ter completado um ano de atividade, não quer dizer que não se trata de atividade concomitante, apenas não resultará nenhum valor para apuração da RMI, pois não atinge o tempo mínimo exigido para o cálculo (um ano).” (NR)

“Art. 45. Exemplos de cálculos de aposentadoria por tempo de contribuição, por idade,

especial e auxílio-doença com filiação até 28/11/1999: .................................................................................................

II – Aposentadoria por tempo de contribuição com divisor inferior a 60% (sessenta por

cento) do total de meses decorridos de julho/1994 até o início do benefício:

Exemplo: Aposentadoria por tempo de contribuição proporcional Sexo masculino Data do requerimento = 14/10/2002; Data do desligamento do emprego = 17/7/2002; DIB = 18/7/2002; Idade na DER = 57 anos 2 meses e 10 dias; Tempo de contribuição até 17/7/2002 = 33 anos, 5 meses e 20 dias (com 40% de pedágio) Percentual de acréscimo na DIB = 15% Total de meses de julho/1994 a junho/2002 = 96 Total de contribuições efetuadas de julho/1994 a junho/2002 = 53 Expectativa de sobrevida em julho/2002 = 20,0 (tabela de 2000) Transformação em dias:

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Tc = 33 x 365 = 12045 + 150 + 20 = 12215 Id = 57 x 365 = 20805 + 60 + 10 = 20875 Es = 20 x 365 = 7300 100 x 365 = 36500

Cálculo do fator previdenciário: f = 12215 x 0,31 x {1 + (20875 + 12215 x 0,31)} = 7300 36500 f = 0,5187191 x {1 + 0,6756616} = f = 0,5187191 x 1,6756616 f = 0,869 Apuração do divisor: 60% dos 96 meses de julho/1994 a junho/2002 = 57 Soma das 53 contribuições efetuadas corrigidas mês a mês = R$ 57.600,00 O divisor será 57 porque o número de contribuições efetuadas é inferior a 60% do total devido no período. Todos os 53 salários-de-contribuição serão corrigidos, pois o total de contribuições efetuadas pelo segurado é inferior a 60% do total de meses de julho/1994 a junho/2002. Cálculo da média aritmética: R$ 57.600,00 / 57 = R$ 1.010,52 Cálculo do salário-de-benefício: 1ª parcela 2ª parcela SB = f. X. M + M. (60 – X) 60 60 f = 0,869 Média aritmética = R$ 1.010,52 Número de meses decorridos de novembro/1999 a junho/2002 = 32 1ª parcela = 0,869 x 32 x R$ 1.010,52 = R$ 468,34 60 2ª parcela = R$ 1.010,52 x (60 - 32) = R$ 471,57 60 Soma das parcelas = R$ 468,34 (1ª parcela) + R$ 471,57 (2ª parcela) Salário-de-Benefício = R$ 939,91 Cálculo da RMI:

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R$ 939,91 x 85% = R$ 798,92. Conclusão: O percentual de 85% aplicado sobre o salário-de-benefício para apuração da RMI, corresponde a 70% mais 5%, para cada ano completo de contribuição considerada no benefício após o cumprimento do tempo de contribuição adicional (pedágio), até o limite de 100%.

III – aposentadoria por tempo de contribuição com divisor superior a 60% (sessenta por

cento) do total de meses decorridos de julho/1994 até a competência anterior ao início do benefício; Exemplo: Aposentadoria por tempo de contribuição integral Sexo masculino DER = 27/9/2003 DAT = 10/6/2003 DIB = 27/9/2003 Idade na data da entrada = 60 anos, 0 mês e 0 dia Tempo de contribuição em 10/6/2003 = 35 anos, 0 mês e 0 dia Total de meses de julho/1994 a agosto/2003 = 110 Total de contribuições efetuadas de julho/1994 a junho/2003 = 94 Expectativa de sobrevida em agosto/2003 = 17,8 (tabela de 2000) Cálculo do fator previdenciário: Transformação em dias: Tc = 35 x 365 = 12775 Id = 60 x 365 = 21900 Es = 17,8 x 365 = 6497 100 x 365 = 36500 f = 12775 x 0,31 x {1 + (21900 + 12775 x 0,31)} = 6497 36500 f = 0,6095505 x {1 + 0,7085} = f = 0,6095505 x 1,7085 f = 1,0414 Apuração do divisor: 60% dos 110 meses no período = 66 80% dos 110 meses de julho/1994 a junho/2003 = 88 80% das maiores 94 contribuições efetuadas = 75 Soma das 75 maiores contribuições efetuadas corrigidas mês a mês = R$ 95.800,00 O divisor será 75, que corresponde a 67,56% do total de contribuições devidas no período (75 / 111 x 100 = 67,56) Cálculo da média aritmética: R$ 95.800,00 / 75 = R$ 1.277,33 Cálculo do salário-de-benefício: f = 1,0414 Média aritmética = R$ 1.277,33

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Número de competências transcorridas de novembro/1999 a agosto/2003 = 46 Na apuração do número de competências transcorridas a partir do mês de novembro de 1999 até a DIB, não é incluído o mês do requerimento. 1ª parcela = 1,0414 x 46 x R$ 1.277,33 = R$ 1.019,82 60 2ª parcela = R$ 1.277,33 x (60 - 47) = R$ R$ 276,75 60 Soma das parcelas = R$ 1.019,82 + R$ 276,75 Salário-de-benefício = R$ 1.296,57 Cálculo da RMI: R$ 1.296,57 x 100% = R$ 1.296,57 O cálculo da aposentadoria do professor obedecerá aos mesmos critérios destes exemplos, observando somente quanto ao adicional de 5 anos a ser feito no tempo de contribuição para efeito de cálculo do fator previdenciário. .............................................................................................

V - ....................................................................................... Exemplo 1: Aposentadoria por idade com fator previdenciário Sexo masculino Data do requerimento = 3/9/2003 DIB = 3/9/2003 Idade na data da entrada = 67 anos, 0 mês e 0 dia Tempo de contribuição em 3/9/2003 = 19 anos, 0 mês, 0 dia Total de meses de julho/1994 a agosto/2003 = 110 Total de contribuições efetuadas de julho/1994 a agosto/2003 = 58 Expectativa de sobrevida em agosto/2003 = 12,8 (tabela de 2000). Cálculo do fator previdenciário: f = 6935 x 0,31 x {1 + (24455 + 6935 x 0,31)} = 4672 36500 f = 0,4601562 x {1 + 0,7289} = f = 0,4601562 x 1,7289 f = 0,7955 Apuração do divisor: 60% dos 110 meses no período = 66 Soma das 58 contribuições corrigidas mês a mês = R$ 28.000,00 O divisor será 66, porque o número de contribuições efetuadas é inferior a 60% do total devido no período (58 / 110 x 100 = 52,72%).

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Cálculo da média aritmética: R$ 28.000,00 / 66 = R$ 424,24 Cálculo do salário-de-benefício: f = 0,7955 Média aritmética = R$ 424,24 Número de meses contribuídos de novembro/99 a agosto/2003 = 46 1ª parcela = 0,7955 x 46 x R$ 424,24 = R$ 258,73 60 2ª parcela = R$ 424,24 x (60 - 46) = R$ 98,98 60 Soma das parcelas = R$ 258,73 + R$ 98,98 = R$ 357,71 Salário-de-benefício = R$ 357,71 Cálculo da RMI: R$ 357,71 x 89% (70% + 19% = 89%) = R$ 318,36 Exemplo 2: Utilizaremos os mesmos dados do exemplo anterior para verificação do cálculo mais vantajoso, excluindo somente o fator previdenciário. Aposentadoria por idade sem fator previdenciário Sexo masculino Data do requerimento = 3/9/2003 DIB = 3/9/2003 Idade na data da entrada = 67 anos, 0 mês e 0 dia; Tempo de contribuição em 3/9/2003 = 19 anos, 0 mês e 0 dia Total de meses de julho/1994 a agosto/2003 = 110 Total de contribuições efetuadas de julho/1994 a agosto/2003 = 58; Cálculo do fator previdenciário: não tem Apuração do divisor: 60% dos 110 meses no período = 66 Soma das 58 contribuições corrigidas mês a mês = R$ 28.000,00 O divisor será 66, porque o número de contribuições efetuadas é inferior a 60% do total devido no período (58 / 110 x 100 = 52,72%). Cálculo da média aritmética: R$ 28.000,00 / 66 = R$ 424,24 Salário-de-benefício = R$ 424,24; Cálculo da RMI: R$ 424,24 x 89% = R$ 377,57 A opção pelo cálculo mais vantajoso será sem a aplicação do fator previdenciário, por ser maior a RMI, ou seja: RMI com fator previdenciário = R$ 318,36

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RMI sem fator previdenciário = R$ 377,57

............................................................................................. VII - .....................................................................................

Exemplo: Aposentadoria especial Sexo masculino Data do requerimento = 15/8/2002 Data do desligamento = 1/8/2002 DIB = 2/8/2002 Tempo de contribuição em 1/8/2002 = 25 anos, 0 mês e 0 dia Total de meses de julho/1994 a julho/2002 = 97 Total de contribuições efetuadas de julho/1994 a julho/2002 = 55 Apuração do divisor: 60% dos 97 meses no período = 58 O divisor será 58 porque o número de contribuições efetuadas é inferior a 60% do total devido no período (55 / 97 x 100 = 56,70%) Cálculo do salário-de-benefício: Soma das 55 contribuições efetuadas, corrigidas mês a mês = R$ 42.900,00. Cálculo da média aritmética: R$ 42.900,00 / 58 = 739,65 Salário-de-benefício = valor média aritmética = R$ 739,65 Cálculo da RMI: R$ 739,65 x 100% = R$ 739,65 Não se aplica o fator previdenciário para apuração da renda mensal inicial desta espécie de benefício.

......................................................................................... IX - ..................................................................................

Exemplo: Auxílio-doença Data do requerimento = 30/1/2004 Data do afastamento (dia posterior ao último dia de trabalho) = 13/1/2004 DIB = 28/1/2004 Tempo de contribuição em 28/1/2004 = 4 anos, 0 mês e 0 dia; Total de meses de julho/1994 a dezembro/2003 = 114 Total de contribuições efetuadas de julho/94 a dezembro/2003 = 53 Apuração do divisor: 60% dos 115 meses no período = 68 O divisor será 53 que corresponde ao número de contribuições mensais apurado. Todos os 53 salários-de-contribuição serão corrigidos, pois o total de contribuições efetuadas pelo segurado é inferior a 60% do total de meses de julho/1994 a dezembro/2003. Sendo assim, o divisor será o número de contribuições mensais efetuadas, sem a aplicação dos 80% dos maiores salários de contribuição. Cálculo do salário-de-benefício: Soma das 53 contribuições efetuadas corrigidas mês a mês = R$ 45.000,00

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R$ 45.000,00 / 53 = R$ 849,05 Cálculo da RMI: R$ 849,05 x 91% (percentual fixo) = R$ 772,63.” (NR)

“Art. 68. ............................................................................... ...............................................................................................

§ 1º (Revogado). .............................................................................................” “Art. 73. ............................................................................... I - no ato do requerimento de qualquer benefício do RGPS para titular ou beneficiário

portador de doença mental, não será exigido a apresentação do Termo de Curatela, ressaltando-se que a falta da apresentação de Tutela ou de Curatela não impedirá a concessão do benefício requerido, cadastrando como recebedor o beneficiário, desde que apresentado termo de compromisso firmado no ato do requerimento pelo parente ou pessoa que se apresentar no INSS, independente de protocolo judicial, observado o inciso III deste artigo quanto ao recebimento do benefício;

.............................................................................................” (NR) Art. 8º A Orientação Interna nº 182, de 26 de dezembro de 2007, MPB-Parte VIII,

passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 5º.................................................................................

Exemplo: Data informada pela empresa como último dia trabalhado = 1º/4/2004; Prazo de espera = 2/4/2004 a 16/4/2004 (15 dias); Poderá requerer a partir de 17/4/2004.” (NR)

“Art. 8º. .................................................................................. ................................................................................................. XI – as anotações referentes ao seguro desemprego ou registro no órgão próprio do

Ministério do Trabalho e Emprego no caso de desempregado para verificação do prazo de manutenção da qualidade de segurado.

.................................................................................................” (NR) “Art. 12. Após o óbito do segurado, os dependentes habilitados à pensão por morte

apresentam documentos e relatórios médicos que possibilitam ao perito médico do INSS fixar a data do início da incapacidade permanente (invalidez). Nesta situação, a Perícia Médica além de fixar a respectiva data, deverá emitir relatório com base nos documentos apresentados, informando se a incapacidade permanente do segurado se manteve até a data do óbito.

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Parágrafo único. O procedimento contido no caput é adotado para comprovar apenas se, na data do óbito, o segurado mantinha a qualidade de segurado e, possibilitar a análise do direito à pensão por morte aos dependentes, não gerando, em hipótese nenhuma, o requerimento de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.” (NR)

“Art. 13. ................................................................................

Exemplo 1: Contribuinte individual (autônomo) de janeiro/2005 a abril/2006 Primeira contribuição: janeiro/2005 efetuada em 10/2/2005; Última contribuição: abril/2006 efetuada em 10/5/2006; DER = 15/5/2006 DID = 1º/11/2003 (antes da 1ª contribuição) DII = 1º/11/2004 (antes da 1ª contribuição) Conclusão: Não terá direito ao benefício, pois ingressou portador da doença e a incapacidade ocorreu antes da efetivação da primeira contribuição. Exemplo 2: Segurado empregado de 3/6/2002 a 20/5/2005 DAT = 21/5/2005 DER = 13/6/2005 DID = 1º/4/2000 (antes da 1ª contribuição) DII = 21/5/2005 (depois da 12ª contribuição) Conclusão: Será devido o benefício, pois ingressou portador da doença, porém a incapacidade foi decorrente de agravamento, a qual, ocorreu após o cumprimento da carência exigida. Exemplo 3: Benefício não isento de carência Segurado empregado de 20/4/2004 a 25/5/2005 Facultativo de 1º/1/2007 a 18/4/2007 DER = 19/4/2007 DID = 1º/9/2006 DII = 18/2/2007 Análise:

a) o segurado perdeu a qualidade de segurado em 1º/6/2006; b) reingressou no RGPS em 1º/1/2007; c) após o reingresso possui 4 (quatro) contribuições d) a DID foi fixada antes do reingresso e a DII fixada em fevereiro/2007, antes da quarta contribuição; e) benefício não isento de carência.

Conclusão: Não terá direito ao benefício tendo em vista a fixação da DID antes do reingresso e a DII antes de completar 1/3 (um terço) de carência, ou seja, quatro contribuições.” (NR)

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“Art. 22. Ao segurado empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, segurado especial, facultativo ou desempregado, não será exigido o prazo de espera de quinze dias para requerer auxílio-doença.” (NR)

“Art. 42................................................................................. I - ...........................................................................................

Exemplo 1: Contribuinte individual (autônomo) de janeiro/2003 a abril/2004; Competência janeiro/2003 efetuada em 10/2/2003 (primeira contribuição); Competência abril/2004 efetuada em 10/5/2004 (última contribuição); DER = 15/5/2004; DID = 1º/11/2001; DII = 1º/11/2002. Conclusão: Não caberá a concessão do benefício, pois a DID e DII foram fixadas antes da primeira contribuição.

.................................................................................................” (NR) “Art. 44................................................................................... ................................................................................................. Parágrafo único. Quando se tratar de acidente de trabalho típico ou de trajeto, haverá

direito ao benefício, ainda que a DII venha a recair no 1º dia do primeiro mês da filiação.

Exemplo: Segurado empregado com admissão em 10/6/2008; DER = 28/6/2008; DII = 10/6/2008; Acidente de trajeto Conclusão: Terá direito ao benefício, uma vez que a DII foi fixada em 10/6/2008 e se trata de acidente de trajeto. Considerando o tipo de acidente a DID obrigatoriamente será fixada na mesma data, razão que para o reconhecimento do direito o que importa é a DII.”(NR)

“Art. 55................................................................................. I - no sistema SABI: .................................................................................................” (NR) “Art. 114................................................................................. I - nos arts. 71 ao 73 da Lei nº 8.213, de 1991, regulamentado pelo arts. 93 a 103 do

RPS, quando o fato gerador for o parto; ..............................................................................................” (NR)

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“Art. 117. Na situação prevista no inciso VI do artigo anterior, os eventos ocorridos anteriormente a 14/6/2007 somente poderão ser concedidos se for despacho 03 (recurso) ou 04 (judicial).”(NR)

“Art. 131. Ao benefício de salário-maternidade aplica-se o disposto no art. 15 desta

Orientação Interna.” (NR) “Art. 138................................................................................. ................................................................................................ IV - .........................................................................................

Exemplo1: Fato gerador em 15/3/2008 Atividades exercidas: Contribuinte individual (autônoma) de 6/2006 a 3/2008 Período básico do cálculo: Contribuinte individual = 3/2007 a 2/2008 (12 meses) Média dos 12 (doze) meses = R$ 14.500,00 Média aritmética = R$ 24.500,00/12 RMI do B-80 = R$ 2.041,66 Exemplo 2: Fato gerador em 15/3/2008 Atividades exercidas: Facultativa = 2/2005 a 10/2006 Contribuinte individual (autônoma) de 6/2007 a 2/2008 Período básico do cálculo: Contribuinte individual = 6/2007 a 2/2008 (8 meses) Média dos 8 (oito) meses = R$ 18.500,00 Média aritmética = R$ 18.500,00/12 RMI do B-80 = R$ 1.541,66

................................................................................................. VI - ..........................................................................................

Exemplo: Fato gerador em 15/3/2008 Atividades exercidas: Empregada = de 7/2005 a 7/2006 Contribuinte individual (autônoma) de 6/2007 a 10/2007 Período básico do cálculo: Contribuinte individual = 6/2007 a 10/2007 (5 meses) Média dos 5 (cinco) meses = R$ 14.500,00 Média aritmética = R$ 14.500,00/12 RMI do B-80 = R$ 1.208,33

.................................................................................................”(NR) “Art. 139.................................................................................

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.................................................................................................. Parágrafo único. ....................................................................... ................................................................................................ II - a RMI será apurada na forma do disposto na alínea “a”, inciso II do caput, podendo,

inclusive, ser inferior ao salário mínimo, considerando que a somatória de todos os benefícios devidos não pode ultrapassar o limite máximo do salário-de-contribuição vigente na data do parto.” (NR)

“Art. 141. ............................................................................... I - ...........................................................................................

a) ....................................................................................... Exemplo: Fato gerador em 15/3/2008 Auxílio-doença com DIB em 20/1/2008 suspenso administrativamente em 14/3/2008 Salário de benefício do B-31 em 3/2008 = R$ 950,00 Remuneração na condição de empregada em 1/2008 = R$ 1.000,00 RMI do B-80 = R$ 1.000,00 b) ................................................................................. Exemplo: Fato gerador em 15/3/2008 Auxílio-doença com DIB em 20/1/2008 suspenso administrativamente em 14/3/2008 Salário de benefício do B-31 em 3/2008 = R$ 1.150,00 Remuneração na condição de empregada: 1/2008 = R$ 1.000,00 12/2007 = R$ 900,00 11/2007 = R$ 1.050,00 10/2007 = R$ 1.000,00 9/2007 = R$ 930,00 8/2008 = R$ 1.100,00 Média aritmética simples = R$ 5.980,00/6 = 966,66 RMI do B-80 = R$ 966,66 c) ................................................................................. Exemplo: Fato gerador em 15/3/2008 Auxílio-doença com DIB em 20/1/2008 suspenso administrativamente em 14/3/2008 Atividades exercidas: Empregada = de 7/2005 a 7/2006 Contribuinte individual (autônoma) de 6/2007 a 10/2007 Período básico do cálculo: Contribuinte individual = 6/2007 a 10/2007 (5 meses) Salário de benefício = 1/2008 a 2/2008 (2 meses) Média dos 7 (sete) meses = R$ 14.500,00

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Média aritmética = R$ 14.500,00/12 RMI do B-80 = R$ 1.208,33

.............................................................................................” (NR) “Art. 151........................................................................... ............................................................................................. II - sobrestar a conclusão do benefício até o cumprimento da PE, visando a confirmação

da relação de emprego e da remuneração informada; .............................................................................................” (NR) “Art. 152. A segurada fará jus ao salário-maternidade relativo a cada emprego

concomitante ou atividade simultânea na condição de empregada e contribuinte individual, cabendo a protocolização de quantos benefícios forem o número de empregos ou atividades.” (NR)

“Art. 210. .......................................................................... ............................................................................................. IV - ......................................................................................

a) no ato do requerimento de qualquer benefício do RGPS para titular ou beneficiário portador de doença mental, não será exigida a apresentação do Termo de Curatela, ressaltando-se que a falta da apresentação do Termo de Tutela ou do Termo de Curatela não impedirá a concessão do benefício requerido (cadastrando como recebedor o beneficiário), desde que apresentado termo de compromisso firmado no ato do requerimento pela pessoa que se apresentar no INSS, independente de protocolo judicial;

.............................................................................................” (NR) “Art. 211. .......................................................................... ............................................................................................. § 3º No caso do requerente ser analfabeto ou estar impossibilitado de assinar, apor a

impressão digital em presença de servidor do INSS, que o identificará, ou a assinatura a rogo.” (NR) Art. 9º A Orientação Interna nº 184, de 19 de janeiro de 2008, MPB-Parte IX, passa a

vigorar com as seguintes alterações: “Art. 9º O segurado empregado rural definido na alínea “a”, inciso I, art. 11 da Lei nº

8.213/91, terá direito à aposentadoria por idade, considerando a publicação da Medida Provisória nº 410, de 28 de dezembro de 2007, convertida na Lei nº 11.718, de 20 de junho de 2008, até 31/12/2010, no valor de um salário mínimo, desde que comprove exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, em número de meses idêntico à carência exigida para a concessão do referido benefício.

Exemplo: Aposentadoria por idade requerida em 18/3/2008

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Idade de 55 anos em março/2008 Sexo feminino Atividade exercida: Segurada especial em regime de economia familiar: 1º/1/1988 a 31/12/1999 = 144 meses Empregada urbana de 1º/11/2000 a 12/12/2003 Empregada rural de 18/11/2004 a 18/3/2008 = 41 meses Carência exigida em março/2007 = 156 meses Total de meses em atividade rural = 185 Conclusões:

1) a carência a ser utilizada será da tabela progressiva, tendo em vista vinculação antes de 24/7/1991; 2) somando os meses na atividade de segurado especial e de empregada rural, a segurada completa 185 (cento e oitenta e cinco) meses em atividade rural.” (NR)

“Art. 10. A Medida Provisória nº 410, de 28/12/2007, convertida na Lei nº 11.718, de

20/6/2008, prorrogou o prazo estabelecido no art. 143 da Lei nº 8.213/1991 para o contribuinte individual, o qual retoma a regra de transição prevista no respectivo artigo, a partir de 28/12/2007, podendo requerer aposentadoria por idade até 31/12/2010, apenas comprovando o exercício de atividade rural, independente de comprovação do recolhimento das contribuições previdenciárias.

Exemplo: Aposentadoria por idade requerida em maio/2008 DDB = 29/6/2008 Idade de sessenta anos em maio/2008 Sexo masculino Segurado contribuinte individual: - 28/7/1991 a 5/2008 com comprovação de atividade sem recolhimentos = 181 (cento e oitenta e dois) meses Conclusões:

- a carência a ser exigida será de no mínimo 180 (cento e oitenta) meses, tendo em vista vinculação após de 24/7/1991; - o segurado implementou todos os requisitos exigidos em 5/2008 (carência e idade), requerendo a aposentadoria na vigência da Medida Provisória nº 410/2007, convertida na Lei nº 11.718, de 2008.

§ 1º (Revogado). § 2º (Revogado). § 3º (Revogado). § 4º (Revogado). § 5º o disposto no caput aplica-se a todos os pedidos de benefícios pendentes de

concessão. Exemplo:

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Aposentadoria por idade requerida em maio/2007 DDB = 28/3/2008 Idade de sessenta anos em maio/2006 Sexo masculino Segurado contribuinte individual:

- 28/7/1991 a 5/2007 com comprovação de atividade sem recolhimentos - de 28/7/1991 a 25/7/2006 = 181 (cento e oitenta e um) meses Conclusões: - a carência a ser exigida será de 180 (cento e oitenta) meses, tendo em vista vinculação após de 24/7/1991; - o segurado implementou todos os requisitos exigidos em 6/2006 (carência e idade), requerendo a aposentadoria somente em 4/2007, a qual, ficou pendente de conclusão até 28/3/2008; - direito ao benefício, considerando que sua concessão ocorreu na vigência da Medida Provisória nº 410/2007, convertida na Lei nº 11.718/2008.” (NR)

“Art. 11. ............................................................................. ............................................................................................. II - a partir de 31 de dezembro de 2010 ao segurado especial, que comprove atividade

rural durante o período exigido e que não tenha optado por contribuir, fica garantida a aposentadoria por idade no valor de um salário mínimo. Caso tenha optado por contribuir, poderá ter seu benefício calculado na forma das aposentadorias em geral, desde que conte com o número de contribuições exigidas para a carência na data do requerimento ou da implementação das condições, conforme o caso.”(NR)

“Art. 14. ................................................................................ ............................................................................................... § 3º O salário-de-benefício deverá ser recalculado observando-se que:

I – tratando-se de transformação oriunda de auxílio-doença acidentário (Espécie 91) e

aposentadoria por invalidez acidentária (Espécie 92), o cálculo obedecerá ao mesmo critério da aposentadoria por idade não resultante de transformação, devendo ser reajustado o salário-de-benefício do auxílio-doença até o início da aposentadoria para inclusão do mesmo no Período Básico de Cálculo-PBC, aplicando-se o novo percentual de acréscimo.

Exemplo: Data do início da aposentadoria = 15/2/2008; PBC de julho/1994 a janeiro/2008; Período de B-91 de 4/4/2005 a 14/2/2008; Atividades exercidas no PBC: Contribuinte individual de 1º/7/1994 a 31/12/1996 Empregado de 1º/7/1997 a 3/4/2005; Tempo de contribuição até 14/2/2008, incluído o período de recebimento do B-91 = 24 anos; Conclusão: Formação do PBC:

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- 1º/7/1994 a 31/12/1996 - 1º/7/1997 a 3/4/2005 - 4/4/2005 a 31/1/2008 (salário-de-benefício do B-91 devidamente reajustado).

Ao salário-de-benefício da aposentadoria aplicar-se-á o percentual de 94% (noventa e quatro por cento) para apuração da RMI.

II – tratando-se de transformação oriunda de auxílio-doença previdenciário (Espécie 31) e aposentadoria por invalidez previdenciária (Espécie 32), os períodos de recebimento dos respectivos benefícios não serão considerados como tempo de contribuição, pois, tais períodos não estão intercalados por períodos de atividade ou contribuição como facultativo, e conseqüentemente, o salário de benefício não integrará o período básico de cálculo da aposentadoria por idade.

Exemplo 1: Data do início da aposentadoria = 15/6/2008; PBC de julho/1994 a maio/2008; Período de B-31 de 24/11/1993 a 14/6/2008; Tempo de contribuição até 23/11/1993 = 16 anos; Conclusão: Benefício será concedido no valor do salário-mínimo, uma vez que inexiste salário de contribuição no PBC. Exemplo 2: Data do início da aposentadoria = 15/6/2008; PBC de julho/1994 a maio/2008; Período de B-31 de 24/11/2005 a 14/6/2008; Tempo de contribuição até 23/11/2005 = 18 anos; Atividades exercidas no PBC: Contribuinte individual de 1º/7/1994 a 31/12/1996 Empregado de 1º/7/1997 a 23/11/2005; Conclusão: Formação do PBC:

- 1º/7/1994 a 31/12/1996 - 1º/7/1997 a 31/10/2005

Ao salário-de-benefício da aposentadoria aplicar-se-á o percentual de 88% (dezoito por cento) para apuração da RMI.

§ 4º Para compor o percentual de acréscimo deverá, caso não ocorra a migração do Cadastro Nacional de Informações Sociais-CNIS, ser incluído na tela Tempo de Contribuição no Sistema PRISMA, o período referente ao benefício por incapacidade decorrente de espécie acidentária (B-91 e B-92) a ser transformado em aposentadoria por idade.

.............................................................................................” (NR) “Art. 30. ............................................................................. ............................................................................................. IV - .....................................................................................

Exemplos 1 a 7 (Revogados).

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.............................................................................................” “Art. 41. ............................................................................. Parágrafo único. .................................................................. ............................................................................................. III – os períodos de afastamento de auxílio-doença acidentário (B-91) e aposentadoria

por invalidez acidentária (B-92); .............................................................................................”(NR) “Art. 88. ............................................................................. ............................................................................................. § 2º No período de 25/7/1991, data da publicação da Lei nº 8.213, a 15/5/1997, véspera

da publicação da Ordem de Serviço INSS/DSS nº 564, permaneceu o entendimento de que 1/3 (um terço) da carência era apurado do número de contribuições constante da tabela progressiva definida para o benefício requerido, para àqueles que tendo perdido a qualidade de segurado vinculou-se ao RGPS até 24/7/1991, que somadas às anteriores deviam totalizar a carência da respectiva tabela.

§ 3º A partir de 16/5/1997, data da publicação da Ordem de Serviço INSS/DSS nº 564,

com fulcro no Parecer PGC nº 58, de 20 de novembro de 1995, ficou definido que qualquer que fosse a época da inscrição ou da filiação do segurado na previdência social, 1/3 (um terço) da carência seria apurado do total de 180 (cento e oitenta) contribuições.

§ 4º A Ordem de Serviço INSS/DSS nº 564 entrou em vigor na data de sua publicação

em 16/5/1997, cujos procedimentos foram aplicados aos benefícios requeridos a partir de 6/3/1997. Porém, considerando o princípio da segurança jurídica, bem como o disciplinado no inciso XIII, parágrafo único, art. 2º da Lei nº 9.784, de 1999, ficam convalidados os atos praticados no período de 6/3/1997 a 15/5/21997.” (NR)

“Art. 93. Ressalvado o direito de opção pelo benefício concedido por decisão da Junta

de Recursos-JR ou pelas Câmaras de Julgamento do Conselho de recursos da Previdência Social-CRPS, são irreversíveis e irrenunciáveis as aposentadorias por idade, por tempo de contribuição, inclusive do professor e especial, após o recebimento do primeiro pagamento do benefício ou do saque do PIS e/ou FGTS, prevalecendo o que ocorrer primeiro, devendo o segurado ser cientificado, quando do requerimento.

§ 1º .................................................................................... ........................................................................................... II – bloqueio do crédito ou ressarcimento daqueles gerados até a efetivação do

cancelamento da aposentadoria, o que deverá ocorrer por meio de recolhimento da Guia da Previdência Social-GPS.

..............................................................................................

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§ 2º (Revogado). .............................................................................................” (NR) (Revogado conforme

RS nº 339/PRES/INSS, de 3/9/2013, publicada no DOU nº 171, de 4/9/2013). Art. 10. A Orientação Interna nº 186, de 12 de março de 2008, MPB-Parte X, passa a

vigorar com as seguintes alterações: “Art. 9º. ................................................................................ ............................................................................................. § 4º Conforme recomendação do Departamento do Regime Geral de Previdência Social

do Ministério da Previdência Social, emitida por meio do Ofício nº 577/MPS/SPS/DRGPS, de 3/10/2007 e Nota Técnica CGMBEN/DIV/CONS nº 107/2007 da PFE, poderá ser concedida pensão por morte, apesar do instituidor ou dependente (ou ambos) serem casados com outrem, desde que comprovada a separação de fato ou judicial em observância ao disposto no art. 1.723 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que instituiu o Código Civil, e a vida em comum, observado o rol exemplificativo de documentos elencados no § 5º do art. 22 do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999.

.................................................................................................” (NR) “Art. 14. Para óbitos anteriores a 5/4/91 é exigida a carência de doze contribuições

mensais, computadas sem interrupção que determine a perda da qualidade de segurado.” (NR) “Art. 17. ................................................................................. ................................................................................................. § 1º Para fins de obtenção de pensão por morte, equiparam-se ao menor de dezesseis

anos os inválidos assim declarados pela perícia médica, salvo os inválidos capazes que equiparam-se aos maiores de dezesseis anos de idade.

................................................................................................. § 5º A união estável não constitui causa de emancipação, não ensejando a perda da

qualidade de dependente do filho ou do irmão inválido que constituir união estável entre os 16 (dezesseis) e antes dos 18 (dezoito) anos de idade completos.” (NR)

“Art. 35.............................................................................. .............................................................................................. Parágrafo único. (Revogado). § 1º É assegurada a qualidade de dependente perante a Previdência Social, do filho e

irmão inválido maior de 21 (vinte e um) anos, que se emanciparem em decorrência, unicamente, de colação de grau científico em curso de ensino superior, assim como para o menor de 21 (vinte e um) anos, durante o período de serviço militar, obrigatório ou não.

§ 2º O filho inválido maior de 21 anos somente figurará como dependente do segurado

se restar comprovado em exame médico-pericial, cumulativamente, que:

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a) a incapacidade para o trabalho é total e permanente, ou seja, diagnóstico de invalidez; b) a invalidez é anterior a eventual causa de emancipação civil ou anterior à data em que completou 21 anos; c) a invalidez manteve-se de forma ininterrupta até o preenchimento de todos os requisitos de elegibilidade ao benefício, nos termos do art. 77, § 2º, inciso II da Lei nº 8.213, de 1991.”(NR)

“Art. 39................................................................................ .............................................................................................. § 5º No período de 18/07/2002, data da publicação da Instrução Normativa INSS/DC nº

078, até 11/10/2006, data da publicação do Memorando-Circular nº 60 INSS/DIRBEN, foi permitido a regularização de débitos remanescentes em nome do segurado, pelos dependentes, em processos de pensão por morte.”(NR)

“Art. 55. .............................................................................

PERÍODO VALOR DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO TOMADO EM SEU VALOR MENSAL

De 16/12/1998 a 31/5/1999 R$ 360,00 - OS/INSS/DSS/ nº 619, de 22/12/1998

De 1º/6/1999 a 31/5/2000 R$ 376,60 - IN nº 01, de 20/10/1999

De 1º/6/2000 a 31/5/2001 R$ 398,48 - IN/INSS/DC nº 26, de 14/6/2000

De 1º/6/2001 a 31/5/2002 R$ 429,00 - Portaria nº 1.987, de 4/6/2001

De 1º/6/2002 a 31/5/2003 R$ 468,47 - Portaria nº 525, de 29/5/2002

De 1º/6/2003 a 31/4/2004 R$ 560,81 - Portaria nº 727, de 30/5/2003

De 1º/5/2004 a 30/4/2005 R$ 586,19 - Portaria nº 479, de 7/5/2004

De 1º/5/2005 a 31/3/2006 R$ 623,44 - Portaria nº 822, de 11/5/2005

De 1º/4/2006 a 31/3/2007 R$ 654,61 - Portaria nº 119, de 18/4/2006

De 1º/4/2007 a 29/2/2008 R$ 676,27 - Portaria nº 142, de 11/4/2007

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A partir de 1º/3/2008 R$ 710,08 - Portaria nº 77, de 11/3/2008

..............................................................................................”(NR) “Art. 57. ................................................................................ Parágrafo único. Havendo realização de casamento durante o recolhimento do segurado

à prisão, o auxílio reclusão não será devido, tendo em vista a dependência posterior ao fato gerador.”(NR)

“Art. 62. ............................................................................. .............................................................................................. II - na hipótese prevista acima, será efetuado, a princípio, o requerimento e a concessão

do auxílio-doença e, somente após sua cessação, poderá ser concedido o auxílio-reclusão, mediante requerimento pelos dependentes e cumprimento de todos os requisitos exigidos na data da reclusão.

Exemplo: Protocolizado auxílio-doença de ofício, de acordo com o art. 76 do RPS, com as características abaixo: DER: 3/8/2007; DID e DII: 1º/8/2006; DCB: 30/9/2007. Conclusões:

1) conceder o auxílio-doença fixando a data do dnício do pagamento-DIP em 3/8/2007, desde que cumpridos os demais requisitos; 2) após a cessação do auxílio-doença, e mediante requerimento por parte dos dependentes, poderá ser concedido o auxílio-reclusão, desde que atendidos todos os requisitos exigidos para a espécie, sendo fixada a DIB na data da reclusão e a DIP na DER, se requerido após 30 dias desta, ou na DCB + 1 dia, se requerido até 30 dias do fato gerador; 3) a fixação da Data do Início da Incapacidade-DII dentro do período de manutenção da qualidade de segurado, resultou na concessão do auxílio-doença e conseqüentemente, readquiriu a respectiva qualidade para direito aos benefícios.” (NR)

“Art. 74. ............................................................................... ..............................................................................................

§ 1º .......................................................................................

Exemplo: Requerimento de auxílio-reclusão pelos dependentes Fato gerador em 10/2/2007 Segurado empregado de 1º/10/2004 a 18/3/2006 Período de graça = 12 meses Fuga em 10/6/2007 e recaptura em 25/2/2008

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Não exerceu atividade durante o período de fuga Conclusões:

1) período de graça já usufruído anteriormente ao B-25 = 8 meses; 2) período de graça a ser descontado entre a data da fuga (10/6/2007) até data da recaptura (25/2/2008) = 7 meses, ou seja, 7/2007 a 1/2008; 3) não caberá a reativação do benefício a partir de 25/2/2008, tendo em vista a perda da qualidade de segurado (8 meses antes da reclusão + 7 meses após a fuga = 15 meses).

§ 2º ..............................................................................................

Exemplo: Fato gerador em 10/1/2006 Segurado empregado de 10/10/2004 a 10/1/2006 Segurado recluso de 10/1/2006 a 19/3/2006; Dependentes recebiam auxílio-reclusão desde 10/1/2006 até a data da fuga, quando foi suspenso; Período de fuga: 20/3/2006 a 24/8/2007 Período de graça após a fuga: 1º/4/2006 a 31/3/2007; Recapturado em 25/8/2007; Exercício de atividade de 1º/8/2006 a 30/10/2006 (contrato temporário); Conclusões:

1) intervalo entre a data da fuga (20/3/2006) e a data da recaptura (25/8/2007) superior ao período de graça, porém a qualidade de segurado foi mantida pelo exercício de atividade entre o respectivo período; 2) caberá a reativação do benefício suspenso a partir da data da recaptura, ou seja, desde 25/8/2007.” (NR)

“Art. 96. Salário-família é o benefício pago diretamente pela empresa ao segurado

empregado (exceto o doméstico) e ao trabalhador avulso, e pela Previdência Social, ao empregado e trabalhador avulso em gozo de auxílio-doença ou aposentado por invalidez ou idade, bem como aos aposentados aos 65 anos, se homem, ou 60 anos, se mulher, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados de qualquer condição até a idade de quatorze anos ou inválido de qualquer idade, independente de carência e desde que o salário-de-contribuição não ultrapasse o limite máximo fixado em portaria ministerial.” (NR)

“Art. 98. ............................................................................. ............................................................................................. IV – ao trabalhador rural aposentado por idade aos sessenta anos, se do sexo masculino,

ou cinquenta e cinco anos, se do sexo feminino, juntamente com a aposentadoria; V – aos demais empregados e trabalhadores avulsos, aposentados, aos 65 (sessenta e

cinco) anos, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos, se do sexo feminino, juntamente com a aposentadoria.”(NR)

“Art. 104. ............................................................................

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PERÍODO LIMITE DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO De 16/12/1998 a 31/5/1999 R$ 360.00 De 1º/6/1999 a 31/5/2000 R$ 376,60 De 1º/6/2000 a 31/5/2001 R$ 398,48 De 1º/6/2001 a 31/5/2002 R$ 429,00 De 1º/6/2002 a 31/5/2003 R$ 468,47 De 1º/6/2003 a 30/4/2004 R$ 560,81

De 1º/5/2004 a 30/4/2005 R$ 390, 00, para cota no valor de R$ 20,00

Superior a R$ 390,00 até R$ 586,19, para cota no valor de R$ 14,09

De 1º/5/2005 a 31/3/2006 R$ 414,78, para cota no valor de R$ 21,27

Superior a R$ 414,78 até R$ 623,44, para cota no valor de R$ 14,99

De 1º/4/2006 a 31/3/2007 R$ 435,52, para cota no valor de R$ 22,33

Superior a R$ 435,52 até R$ 654,61, para cota no valor de R$ 15,74

De 1º/4/2007 a 29/2/2008 R$ 449,93 para cota no valor de R$ 23,08

Superior a R$ 449,93 até R$ 676,27 para cota no valor de R$ 16,26

A partir de 1º/3/2008 R$ 472,43 para cota no valor de R$ 24,23

Superior a R$ 472,43 até R$ 710,08 para cota de R$ 17,07 “Art. 105. ............................................................................. .............................................................................................. X - de 1º/4/2007 a 29/2/2008, conforme Portaria Ministerial nº 142, de 11 de abril de

2007: a) R$ 23,08 (vinte e três reais e oito centavos), para remuneração até R$ 449,93 (quatrocentos e quarenta e nove reais e noventa e três centavos); b) R$ 16,26 (dezesseis reais e vinte e seis centavos), para remuneração superior a R$ 449,93 (quatrocentos e quarenta e nove reais e noventa e três centavos), até R$ 676,27 (seiscentos e setenta e seis reais e vinte e sete centavos).

XI - a partir de 1º/3/2008, conforme Portaria Interministerial nº 77, de 11 de março de

2008: a) R$ 24,23 (vinte e quatro reais e vinte e três centavos), para remuneração até R$ 472,43 (quatrocentos e setenta e dois reais e quarenta e três centavos); b) R$ 17,07 (dezessete reais e sete centavos), para remuneração superior a R$ 472,43 (quatrocentos e setenta e dois reais e quarenta e três centavos), até R$ 710,08 (setecentos e dez reais e oito centavos).

§ 1º ........................................................................................

PERÍODO VALOR UNITÁRIO DA QUOTA E LIMITE DE

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REMUNERAÇÃO MENSAL 16/12/1998 a 31/5/1999 R$ 8,65 para remuneração até R$ 360,00 1º/6/1999 a 31/5/2000 R$ 9,05 para remuneração até R$ 376,60 1º/6/2000 a 31/5/2001 R$ 9,58 com remuneração até R$ 398,48 1º/6/2001 a 31/5/2002 R$ 10,31 com remuneração até R$ 429,00 1º/6/2002 a 31/5/2003 R$ 11,26 com remuneração até R$ 468,47 1º/6/2003 a 30/4/2004 R$ 13,48 com remuneração até R$ 560,81

1º/5/2004 a 30/4/2005 R$ 20,00 para remuneração até R$ 390,00

R$ 14,09 para remuneração de R$ 390,01 até R$ 586,19

1º/5/2005 a 31/3/2006 R$ 21, 27 para remuneração até R$ 414,78

R$ 14, 99 para remuneração de R$ 414,79 até R$ 623,44

1º/4/2006 a 31/3/2007 R$ 22,33 para remuneração até R$ 435,52

R$ 15,74 para remuneração de R$ 435,53 até R$ 654,61

1º/4/2007 a 29/2/2008 R$ 23,08 para remuneração de R$ 449,93

R$ 16,26 para remuneração de R$ 449,94 até R$ 676,27

A partir de 1º/3/2008 R$ 24,23 para remuneração de R$ 472,43

R$ 17,07 para remuneração de R$ 472,44 até R$ 710,08

..............................................................................................”(NR) “Art. 128. ............................................................................. ............................................................................................... IV - .......................................................................................

a) no ato do requerimento de qualquer benefício do RGPS para titular ou beneficiário portador de doença mental, não será exigida a apresentação do Termo de Curatela, ressaltando-se que a falta da apresentação do Termo de Tutela ou do Termo de Curatela não impedirá a concessão do benefício requerido (cadastrando como recebedor o beneficiário), desde que apresentado termo de compromisso firmado no ato do requerimento pela pessoa que se apresentar no INSS, independente de protocolo judicial;

..............................................................................................” (NR) Art. 11. A Orientação Interna nº 188, de 1º de abril de 2008, MPB-Parte XI, passa a

vigorar com as seguintes alterações: “Art. 31. ............................................................................. .............................................................................................. I – .....................................................................................

Exemplo 1:

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Segurado empregado aposentado em 20/12/1990; Retornou à atividade na condição de empregado nos seguintes períodos: - de 2/1/1991 a 31/5/1995; - de 1º/12/1995 a 20/3/1998; Requerimento do pecúlio em 1º/4/1999; Período a devolver: janeiro/1991 a 15/4/1994; Prescrição a contar de 1º/6/1995 até 31/5/2000; Requerido dentro do prazo permitido, sendo devida a concessão do pecúlio. Exemplo 2: Segurado aposentado em 31/5/1989; Permaneceu na atividade de autônomo até 30/4/1993; Retornou na condição de empregado no período de 5/1/1994 a 30/12/1997; Requerimento do pecúlio em 10/1/1999; Período a devolver: 1º/6/1989 a 30/4/1993 5/1/1994 a 15/4/1994; Prescrição: a contar de 31/12/1997 até 30/12/2002; Requerido dentro do prazo, cabendo a concessão do pecúlio para os dois períodos de trabalho, considerando que o direito ao benefício prescreve em cinco anos a contar da data que deveria ter sido pago, para os segurados, a contar da data do afastamento definitivo da atividade que exercia em 15/4/1994. Exemplo 3: Segurada aposentada em 16/9/1970 Retornou à atividade na condição de empregada nos seguintes períodos: 11/6/1971 a 15/2/1993 2/1/1995 a 31/3/2004 Requerimento do pecúlio em 27/2/2007 Período a devolver: 11/6/1971 a 15/2/1993 Prescrição a contar de 16/2/1993 at/e 15/2/1998 Requerido fora do prazo, não cabendo a concessão do pecúlio. Exemplo 4: Segurada aposentada em 16/9/1974 Retornou à atividade na condição de empregada nos seguintes períodos: 11/6/1975 a 15/2/1990 2/1/1992 a 31/3/2004 Requerimento do pecúlio em 27/2/2007 Períodos a devolver: 11/6/1975 a 15/2/1990 2/1/1992 a 15/4/1994 Prescrição a contar de 1º/4/2004 at/e 31/3/2009 Requerido dentro do prazo, cabendo a concessão do pecúlio para os dois períodos de trabalho considerando que o direito ao benefício prescreve em cinco anos, a contar da data que deveria ter sido pago, para os segurados, a contar da data do afastamento definitivo da atividade que exercia em 15/4/1994.

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II - ..................................................................................................................

Exemplo 1: Segurado empregado aposentado em 30/10/1985; Retornou a atividade como empregado no período de 1º/5/1986 a 30/8/1994; Óbito em 5/3/1996; Requerimento do pecúlio em 5/10/1998; Período a devolver: 1º/5/86 a 15/4/1994; Prescrição a contar de 31/8/1994 a 30/8/1999; É devida a concessão do pecúlio ao(s) dependente(s). Exemplo 2: Segurado empregado aposentado em 30/10/1990; Retornou a atividade como empregado nos períodos: 1º/5/1991 a 30/8/1992 2/2/1993 a 3/11/1995 (em atividade na data do óbito) Óbito em 3/11/1995; Requerimento do pecúlio em 5/10/1998; Períodos a devolver: 1º/5/1991 a 30/8/1992; 2/2/1993 a 15/4/1994; Prescrição a contar de 3/11/1995 a 2/11/2000; É devida a concessão do pecúlio ao(s) dependente(s) para os dois períodos de trabalho, considerando que o direito ao benefício prescreve em cinco, para os dependentes, a contar da data do afastamento definitivo da atividade que o segurado exercia em 15/4/1994 ou da data do óbito.

Parágrafo único. ..............................................................

Exemplos de 1 a 3 (Revogados). “Art. 41. No caso de o requerente ser analfabeto ou estar impossibilitado de assinar, será

permitido a aposição de impressão digital, em presença de funcionário o INSS, que o identificará, ou a assinatura a rogo.” (NR)

“Art. 52. Para fins de comprovação da deficiência e caracterização da incapacidade para

vida independente, deve-se também considerar a incapacidade econômica do requerente de prover a sua própria manutenção e de sua família, não adotando a avaliação da incapacidade para praticar atos da vida diária, por si só, como critério determinante, conforme estabelecido no inciso V, art. 203 da Constituição Federal, de 1988 e no inciso II, art. 20 da Lei nº 8.742/1993, observada a liminar proferida nos autos da Ação Civil Pública nº 2007.30.00.000204-0/AC.

§ 1º (Revogado) Parágrafo único. Na avaliação da deficiência e do grau de incapacidade do menor de

dezesseis anos de idade, deve ser avaliada a existência da deficiência e o seu impacto na limitação do

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desempenho de atividade e restrição da participação social, compatível com a idade, sendo dispensável proceder a avaliação da incapacidade para o trabalho, conforme § 2º do art. 4º do Decreto nº 6.214/2007.” (NR)

“Art. 53. Para análise da composição do grupo familiar deve-se considerar a relação de

parentesco existente entre o requerente e as pessoas elencadas no art. 16 da Lei nº 8.213/1991, sendo desnecessário observar classes preferenciais de dependentes, observando-se que:

I - a comprovação da renda familiar mensal per capita será feita mediante declaração da

composição e renda familiar, em formulário instituído para esse fim, assinada pelo requerente ou seu representante legal, confrontada com os documentos pertinentes, ficando o declarante sujeito às penas previstas em lei no caso de omissão ou declaração falsa.

II - não integram o grupo familiar as pessoas não elencadas no rol do art. 16 da Lei nº. 8.213/1991, ainda que tenham sob sua curatela requerente ou beneficiário do BPC ou acolha idoso.

III - para aqueles que exercem atividades remuneradas, o seu rendimento será comprovado por: a) Carteira de Trabalho e Previdência Social-CTPS; b) contracheque de pagamento ou documento expedido pelo empregador; c) guia da previdência social-GPS, para os contribuintes individuais, não sendo consideradas as contribuições vertidas pelo segurado facultativo, desde que não esteja exercendo atividade remunerada; d) extrato de pagamento de benefício fornecido pelo INSS ou por outro regime de previdência pública ou privada.

.............................................................................................. § 3º Para fins do disposto no parágrafo anterior, quando se tratar de irmão ou de filho maior

inválido, estes, forem beneficiários de aposentadoria por invalidez, deve ser observado se a invalidez foi anterior à data do início do benefício-DIB e se mantém consonância com o § 2º deste artigo, sendo desnecessário realizar nova perícia médica.

.............................................................................................. § 6º O padrastro e a madrastra equiparam-se aos pais, da mesma forma que o enteado equipara-

se a filho, até que as condições do arranjo familiar permaneçam. .............................................................................................. § 9º A partir de 1º de janeiro de 2004, o benefício assistencial ao idoso (espécie 88), já

concedido a qualquer membro da família, não será computado para fins de cálculo da renda per capita do novo benefício requerido da mesma espécie, conforme o parágrafo único do art. 34 da Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso).

..............................................................................................” (NR) “Art. 55. O pagamento do BPC será suspenso, em qualquer época, se comprovada

irregularidade na concessão ou na manutenção ou no momento da revisão do benefício, se verificada a não continuidade das condições que lhe deram origem.

Parágrafo único. Será dado prazo de dez dias, após notificação por via postal com aviso de

recebimento, para apresentação de defesa, após o qual, sem resposta ou restando esta ineficaz para modificação da decisão, será suspenso o benefício e aberto prazo de trinta dias para interposição de recursos a Junta de Recursos do Conselho de Recurso da Previdência Social.” (NR)

“Art. 62. .............................................................................. ..............................................................................................

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§ 2º Na situação prevista no § anterior, a DIP do benefício será fixada na DER, e o

benefício incompatível será cessado no dia anterior a DER do novo benefício. ..............................................................................................” (NR) “Art. 63. A cessação de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social,

oriunda de concessão irregular com a prática, pelo beneficiário ou terceiros, de ato com dolo, fraude, ou má fé, obrigará a tomada das medidas jurídicas necessárias pelo INSS visando à restituição das importâncias recebidas indevidamente, independentemente de outras penalidades legais, dispositivo do art. 49 do Decreto 6.214, de 2007, observando-se que:

I – o pagamento do valor indevido será atualizado pelo mesmo índice utilizado para o

reajustamento dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social-RGPS e deverá ser restituído, observado o disposto no inciso seguinte conforme o prazo de até noventa dias contados da data da notificação, sob pena de inscrição em dívida ativa;

II – na hipótese de o beneficiário permanecer com direito ao recebimento do BPC ou

estar em usufruto de outro benefício previdenciário regularmente concedido pelo INSS, poderá devolver o valor indevido de forma parcelada, atualizado nos moldes do inciso anterior, em tantas parcelas quantas forem necessárias à liquidação do débito de valor equivalente a trinta por cento do valor do beneficio em manutenção;

III – a restituição do valor devido poderá ser feita de uma única vez ou em até três

parcelas, desde que a liquidação total se realize no prazo a que se refere o inciso I deste artigo, ressalvado o pagamento em consignação previsto no inciso anterior;

IV – vencido o prazo a que se refere o inciso anterior, o INSS tomará providências para inclusão do débito em dívida ativa.

..............................................................................................” (NR) Art. 12. A Orientação Interna nº 170 INSS/DIRBEN, de 28/6/2007, passa a conter os

seguintes anexos:

Anexo I Termo de reconstituição de processos sinistrados Anexo II Termo de início de reconstituição de processos desaparecidos ou extraviados Anexo III Despacho de encerramento e homologação da reconstituição Anexo IV Comunicação de desaparecimentos ou extravio de processos Anexo V Ofício de comunicação de reconstituição

Art. 13. Revoga-se a Orientação Interna INSS/DIRBEN nº 157, de 20 de dezembro de

2006.

BENEDITO ADALBERTO BRUNCA Diretor de Benefícios (61) 3313-4402

Publicada no BS/INSS nº 172, de 5/9/2008

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ANEXO I ORIENTAÇÃO INTERNA Nº 170 INSS/DIRBEN, DE 28/6/2007.

TERMO DE INÍCIO DE RECONSTITUIÇÃO DE PROCESSO SINISTRADO

Referência: Processo n˚ Origem: Interessado: Assunto: A (O) (nome e cargo) da (unidade orgânica da ocorrência), tendo em vista (relatar a

ocorrência de sinistro), e considerando o que preceitua os Atos Normativos vigentes, vem por este TERMO adotar os procedimentos iniciais para a reconstituição do processo em referência, o qual se encontrava (informar o Setor ou Seção onde se encontrava o processo), objetivando a retomada da sua tramitação.

O processo reconstituído, após a devida homologação, produzirá os mesmos efeitos do original.

Feita a juntada a este TERMO dos documentos a seguir especificados:

TIPO DE DOC. Nº DOC. ORIGEM OBSERVAÇÃO ANEXO ÀS FLS.

Local/Data

Servidor responsável pelos procedimentos de reconstituição/Matrícula

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ANEXO II

ORIENTAÇÃO INTERNA Nº 170 INSS/DIRBEN, DE 28/6/2007.

TERMO DE INÍCIO DE RECONSTITUIÇÃO DE PROCESSO DESAPARECIDO OU EXTRAVIADO

Referência: Processo n˚ Origem: Interessado: Assunto: A (O) (nome e cargo) da (unidade orgânica da ocorrência), tendo em vista o

desaparecimento ou extravio do processo em referência e considerando o que preceitua os Atos Normativos vigentes, vem por este TERMO adotar os procedimentos iniciais para a reconstituição do processo, o qual se encontrava (informar o Setor ou Seção onde se encontrava o processo).

Feita a juntada a este TERMO, dos documentos a seguir especificados:

TIPO DE DOC. Nº DOC. ORIGEM OBSERVAÇÃO ANEXO ÀS FLS.

Local/Data

Servidor responsável pelos procedimentos de reconstituição/Matrícula

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ANEXO III ORIENTAÇÃO INTERNA Nº 170 INSS/DIRBEN, DE 28/6/2007.

DESPACHO DE ENCERRAMENTO E HOMOLOGAÇÃO DA RECONSTITUIÇÃO

1 - Despacho de encerramento da reconstituição REF: Processo n˚ SIPPS n˚ Origem: Interessado: Assunto:

__________________________/.............., em _____/_____/_______ (Setor da reconstituição)

1. Concluída a reconstituição dos autos nesta data.

2. Encaminhamos para _______________________________, sugerindo a devida homologação e prosseguimento.

________________________________

Responsável pela reconstituição

(UNIDADE ORGÂNICA) DO INSS EM (cidade), em ____/____/_______

1. Homologo nesta data a reconstituição deste (s) auto (s), na situação em que se encontra (m). 2. Determino a retomada da tramitação conforme proposto. 3. Encaminho a (ao)_____________________________________________________

_____________________________________________

Assinatura do responsável pela homologação

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ANEXO IV ORIENTAÇÃO INTERNA Nº 170 INSS/DIRBEN, DE 28/6/2007.

COMUNICAÇÃO DE DESAPARECIMENTO OU EXTRAVIO DE PROCESSO

Comunicamos que o processo de benefício nº............................................., referente ao

beneficiário .............................................................................................................................., concedido na Agência da Previdência Social (citar o nome da APS) e mantido na Agência da Previdência Social (citar o nome da APS), não foi localizado, haja vista ..............................................................(especificar detalhadamente a ocorrência).

Para tanto, iniciamos a reconstituição do mencionado processo a partir das telas

extraídas dos sistemas corporativos.

Nome do servidor/Matrícula

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ANEXO V ORIENTAÇÃO INTERNA Nº 170 INSS/DIRBEN, DE 28/6/2007.

OFÍCIO DE COMUNICAÇÃO DE RECONSTITUIÇÃO

Ofício nº.............../200___

Local, de de 200__. Ao Sr(a): Endereço: Assunto: Benefício nº Em decorrência do (descrever a ocorrência) estamos procedendo à reconstituição do

processo nº (número do processo de benefício), que se encontra na fase de (descrever a fase em que se encontra o processo: concessão, revisão, manutenção, recurso etc.).

Ficou constatada a necessidade de reavaliar a documentação que embasou a concessão

do benefício em referência. Para tanto, solicitamos o seu comparecimento à (APS ou GEx), localizada na ..................................................................................... (citar o endereço), no prazo de trinta dias, contados a partir da data do recebimento desta, no horário das ...... às ........ horas, munido(a) dos documentos (relacionar os documentos que o segurado deve reapresentar) que deram origem ao benefício, objetivando demonstrar a regularidade do ato.

Atenciosamente,

Nome do servidor/Matrícula