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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades BAHAMAS NASSAU SHARK PARADISE DIVEMAG International Dive Magazine www.divemag.org Feita por quem mergulha !! Edição 28 - 2014 DIVE EDITORA paixão pelo mar + Hawaii KONA Mergulho noturno com as Mantas CB 2014 Salvador Campeonato Brasileiro de Foto Sub PADI Dive Festival 2014 Cobertura Total

DIVEMAG | Edição 28 | International Dive Magazine

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Revista de mergulho mensal gratuita em formato PDF

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades

Bahamas NassaUshark Paradise

diVemaGinternational dive magazine

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Feita por quem mergulha !!

edição 28 - 2014

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paixão pelo mar

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diVemaGinternational dive magazineA DIVEMAG está disponível para ser visua-lizada em qualquer tablet ou smartphone com capacidade de ler arquivos em PDF, iPad, Android e outros. É simples e grátis: baixe a revista no seu device, entre no site da DIVEMAG selecione a edição e faça o donwload, assim que terminar, a revista será exibida no seu navegador e você po-derá optar por gravá-la em sua biblioteca de arquivos. Ex: iBooks ou similar depen-dendo da plataforma que você utiliza.

Agora é só aproveitar a sua edição da re-vista, colecionar ou enviar para os amigos, e o melhor: sem custo e sem limites.

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CONTEÚDO

SOCIAL

EDITOR KADU PINHEIRO

Feita por quem mergulha !!

>> Nesta edição <<

Caros leitores,

Nessa edição de número 28 da DIVEMAG vamos falar sobre um dos mergulhos com tubarões mais famosos do mundo, o Shark Dive do Stuart Coves na ilha de Nassau nas Bahamas, eletrizante é o mínimo adjetivo com que posso descrever os mergulhos em Nassau, além dos tubarões são inúmeros naufrágios e recifes re-pletos de vida, que vão fazer a viagem valer cada centavo.

Ary Amarante dá continuidade na sua última matéria, falando dos mergulhos noturnos com as mantas de Kona no Hawaii, um show de luzes e um verdadeiro balé desses graciosos animais.

Ainda nessa edição, a cobertura completa do Campeonato Bra-sileiro de fotografia Submarina, realizado em Salvador BA, tudo o que rolou no maior evento de mergulho da América Latina, o PADI Dive Festival edição 2014, matéria super interessante sobre o uso de mamíferos como golfinhos e leões marinhos com fins militares, uma polêmica e tanto.

Tudo isso e muito mais na DIVEMAG de Maio. Águas claras e boa leitura.

kadu Pinheiro>> editor <<

14.NASSAU

14 :: Bahamas >> Nassau 49 :: Hawaii >> Kona 59 :: Fotografia >> Campeonato Brasileiro 2014 70 :: Evento >> PADI Dive Festival 82 :: MIlitar >> Golfinhos de combate 86 :: Medicina >> Barotrauma na Odontologia 91 :: Sea Shepherd 93 :: Equipamentos: GoPro Macromate

49.KONA

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PRESIDENTE: Flávio [email protected]

REDAçãO

DIRETOR DE PRODUTO E EDITOR: Kadu Pinheiro [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Kadu Pinheiro

Colaboraram nesta Edição: Ary Amarante, Áthila Bertoncini, Maíra Borgonha, Alexandre Vasconcelos, F. Bari, Dra. Andrea Martinez

REVISãO FINAL: Carolina Fukuda

PUBLICIDADEGERENTE: Rodrigo “Carioca”[email protected]

ATENDIMENTO AO LEITOR SAC :: [email protected]

DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.

Maio de 2014. Ar ti gos as si na dos não re pre sen tam ne ces sa ri a men te a opi ni ão da re vis ta.

diVemaGinternational dive magazine

Conselho Editorial

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

Foto capa: Kadu Pinheiro

Cristian dimitrius

Lawrence Wahba

Carolina schrappe

reinaldo alberti

alexandre Vasconcelos

EXPEDIENTE

Maio 2014

ed.28

[email protected]

ATENDIMENTO

Gabriel Ganme

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VOCê já CONheCe O LiVrO “merGULhOs, NaUFráGiOs e aVeNTUras”?

Nele você encontrará dados históricos e dicas de mergulho em alguns dos principais naufrágios de nosso litoral.

São 33 capítulos, cada um sobre um naufrágio e o livro ainda contém informações valiosas como um glossário dos tipos de embarcações, significado da palavra SOS, escala Beaufort de ventos e estado do mar, escala de visibilidade, descrição de estados físicos de naufrágios, tabe-las de conversões e glossário de partes e estruturas de um navio.

Faça já o seu pedido através do e-mail [email protected] livro custa apenas R$ 40,00 com despesas de envio inclusas.

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LIVRO

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Símbolo máximo do mergulho com tuba-rões, Nassau é uma das ilhas que compõe o Arquipélago das Bahamas, um destino de sonho para todos os amantes do mer-gulho, e principalmente para todos os que querem se aventurar em um dos mergu-lhos mais alucinantes do mundo.

O Shark Dive promovido pelo Stuart Cove, um dos maiores especialista em alimenta-ção de tubarões de todo mundo, seria in-justo porém falar apenas dos tubarões, pois Nassau abriga recifes coloridos infestados de peixes multi coloridos e abundante fau-na marinha, além de ter alguns dos mais bonitos naufrágios do Caribe, confesso que para mim um amante de naufrágios e também de tubarões, me senti no paraíso ao poder combinar duas das coisas que eu mais gosto no mergulho.

Bahamas NassaU Paraíso do Shark Dive, texto e fotos: Kadu Pinheiro

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Fomos convidados pelo Escritório de Turismo das Bahamas para fazer uma viagem por algumas de suas ilhas e ciceroneados pela Ariane Carvalho, (Bahamas Brasil) e Tina Lee (USA) representantes do governo e responsáveis por nossa Trip.

Nossa equipe era composta por alguns Donos de Escolas e Operadores de mergu-lho do Brasil, além de um representante da Cia aérea Copa Airlines que nos levou gentilmente ao Arquipélago em grande estilo. Com isso damos início a uma série de 3 matérias, que vão falar sobre nossa experiência nas Bahamas ao longo de uma semana de muitos mergulhos e aventuras.

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Um POUCO de hisTória:Capital e maior cidade e centro comercial das Bahamas. A cidade tem uma população de 248.948 (censo de 2010), 70% de toda a população das Bahamas (353.658). O Aeroporto Internacional Lynden Pindling, teve um in-vestimento do governo no valor de 409 milhões de dólares e hoje é o maior aeroporto do Caribe das Bahamas, está situado a cerca de 16 quilômetros a oeste do centro da cidade de Nassau e possui vôos diários para as prin-cipais cidades dos Estados Unidos, Canadá, Caribe e Reino Unido, além de contar com um vôo da Copa com conexão no Panamá e que hoje é a melhor opção para brasileiros que desejam visitar a ilha.

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A cidade está situada na Ilha de Nova Provi-dência, que é praticamente o centro financei-ro e comercial do país. Nassau é o local do Par-lamento e de vários departamentos judiciais, e era considerada em tempos idos como bastião de piratas que vagavam pelo Caribe.

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O crescimento moderno de Nassau começou no final do século XVIII, com a chegada de mi-lhares de legalistas americanos e seus escravos para as Bahamas, após a Guerra Revolucionária Americana. Muitos deles se estabeleceram em Nassau (que era a capital comercial das Baha-mas) e finalmente, vieram a superar em quanti-dade / número os habitantes originais.

DESTINO | NASSAU | Por: Kadu Pinheiro

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Nassau foi fundada pelos britânicos em meados do século XVIII, sob a designação de Charles Town (em honra da restauração monárquica de Carlos II de Inglaterra). Em 1664 foi queimada até as fundações pelos espanhóis. Reconstruída em 1695, foi rebatizada Nassau em homenagem ao holandês Stadtholder (Stadhouder em holandês) e mais tarde também após a ascensão ao trono de Rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda do Guilherme III da casa de Orange-Nassau da Holanda, em 1703, as forças aliadas espanholas e francesas conquistaram e ocuparam brevemente Nassau.

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Até 1713, as ilhas escassamente povoadas das Bahamas haviam se tornado um paraíso pirata para capitães piratas como Thomas Barrow e Benjamin Hornigold. Eles proclamaram Nassau uma república pirata, estabelecendo-se como “governadores”. A este grupo outros se juntaram como Charles Vane, Calico Jack Rackham, e o infame Edward Teach, conhecido como “Barba Negra”, junto com mulheres piratas, como Anne Bonny.

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Em 1718, os Ingleses procuraram retomar as ilhas e nomearam o Capitão Woodes Rogers como Governador Real. Ele conse-guiu restringir e isolar os piratas, reformou a administração civil, e restaurou o comércio. Roders promoveu a desenvoltura de Nassau e reconstrução do forte, usando das suas posses para suprir eventuais problemas. Em 1720 os espanhóis falharam ao fazer um ataque na tentativa de tomar Nassau.

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Durante a Guerra Civil Americana, Nassau serviu como um porto para barcos de contra-bando fazendo o seu caminho até os portos na Costa Atlântica do Sul para continuarem o comércio com a Confederação.

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Situado na Ilha de Nova Providência, Nassau têm um porto atrativo, uma mistura colorida de arquitetura do mundo antigo e arquitetura colonial, e um porto concorrido. O clima tropical e a beleza natural fize-ram as Bahamas um destino de turismo popular.

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Nassau se desenvolveu diretamente atrás da área do porto. Nova Providência têm área de 200 km² de terrenos relativamente planos.

A proximidade da cidade aos Estados Unidos (290 km de Miami) contribui para a popularidade como destino de férias, especialmente depois dos Esta-dos Unidos banirem viagens para a Cuba em 1963.

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O Atlantis resort, localizado perto de Paradi-se Island supera a contagem de chegadas de turistas à cidade mais que outras proprie-dades de hotéis.

O megaresort emprega mais de 6.000 pes-soas, e é o maior empregador fora da área do governo, e teve a pretensão de recriar em suas dependências a lenda da cidade perdida de Atlântida, com sua estrutura de aquários gigantescos e decoração toda di-recionada para o mundo submerso.

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CLimaNo verão as temperaturas raramente ultrapassam os 33 °C e os meses de inver-no têm temperaturas diurnas entre 20 e 26 °C.

O deseNVOLVimeNTO UrBaNODurante o século XIX, Nassau tornou-se mais urbanizada, atraindo moradores rurais. O crescimento desde a década de 1950 foi para fora da cidade. O cora-ção de Nassau em 1788, era de apenas alguns quarteirões de edifícios entre a Casa do Governo e o porto, mas a cidade expandiu gradualmente até o Par-que de Malcolm, ao sul da estrada Wulff Road, e a oeste até à Nassau Street. A cidade Grants Town e Bain Town ao sul da cidade tornaram-se as principais áreas residenciais para os negros, e até cerca de 30 anos atrás, foi a parte mais populosa da cidade.

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A maioria dos brancos construíram casas ao longo da costa, para leste até o Forte Mon-tagu, e a oeste até chegar à praia de Saunders Beach, e ao longo do cume da orla da cidade. Durante o século XX, a cidade se espalhou para o leste da estrada Village Road e a oeste até Forte Charlotte e Oakes Field. Este semicírculo de desenvolvimento residencial foi a principal área de assentamento até depois da Segunda Guerra Mundial, e marca uma fase distinta na expansão da cidade.

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Downtown é o centro de todas as atividades em Nassau. Milhares de pessoas visitam diariamente, para fazer compras, comer, passear e desfrutar do clima tropical da cidade. Enquanto a parte mais movi-mentada do centro é a marginal Bay Street e a Woodes Rogers Walk, localizado em frente do porto e paralela à Bay, a área estende-se por vários quarteirões em cada sentido. Ela começa em West Bay, em torno da área da praia Junkanoo Beach. Alguns hotéis e restau-rantes estão localizados no West Bay, importante salientar que a ilha é uma zona livre de comércio (Duty Free).

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O próximo marco é o Hotel Colonial Britânico, que marca o início da Bay Street. O Museu Piratas de Nassau fica do outro lado da rua. Os próximos blocos de Bay Street são de boutiques e lojas, com alguns restaurantes e clubes intercalados ao longo da rua.

Marcos históricos famosos também estão nas proximidades, incluindo aCâmara Vendue e a Catedral de Christ Church.

O novo mercado de palha também é um lugar muito movimentado nos dias normais. Após o incêndio de 2001 foi reconstruída com um novo olhar, mais moderno. Consiste de quatro seções, e fica situado junto ao porto de Nassau. Nesta área também se encontram muitas lojas de jóias e bares.

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Cable Beach é conhecida como a zona hoteleira de Nassau. Nessa faixa estão localizados cinco enormes ho-téis, dois dos quais são All-inclusive.

A área também é conhecida pelos seus restaurantes, e as areias dou-radas da praia de Cable Beach. A maioria dos restaurantes da área es-tão localizados nos hotéis ou no outro lado da rua. Nesta área há pouca ou nenhuma vida noturna.

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Há um pequeno centro de compras, a maior parte localizada no Wyndham. O futuro co-mercial da Cable Beach está sendo re-imagi-nado com o desenvolvimento do Baha Mar, um projeto de resort e cassino que vai trazer mais de 2.000 quartos e a maior instalação de jogos e convenções do Caribe, para esta se-ção da Ilha de Nova Providência, no final de 2014 (data de inauguração estimada).

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Nassau tem um população de 126.500 mulheres e 121.800 homens e é o lar de 59.707 famílias com um tamanho médio da família de 4,15 pessoas, de acordo com o censo de 2000. Grande parte da população de Nassau (pelo menos em relação ao restante das Bahamas) é o resultado de ondas de imigração das outras Ilhas para a Capital. Consequen-temente, isso levou ao declínio na po-pulação das ilhas menos desenvolvidas e ao rápido crescimento de Nassau.

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Os merGULhOsFomos recebidos pela Operadora Stuart Coves em Nassau, responsável pela maior parte da operação de mergulho da Ilha, um verdadeiro fast food do mergulho, sua base conta com inúmeras facilidades como uma mega loja, lan-chonete, marina para mais de uma dezena de barcos que são responsáveis por levar diariamente as centenas de mergulhadores que visitam as águas azuis de Nassau. Conta com recarga de Nitrox, transfer próprio para quase todos os grandes Hotéis da ilha, além de uma equipe internacional e multilíngue que atende aos mergulhadores de dezenas de países diferentes, destaque para o brasileiro Beto Barbosa, um dos principais alimentadores de tubarão da equipe e que foi o responsável por nos guiar durante os dias em que mergulhamos na ilha, visitamos vários naufrágios e pontos de mergulho, dentre eles destacamos alguns:

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ray OF hOPe:Em Julho de 2003 o cargueiro de 60 metros de comprimento, foi afundado com o propósito de tornar-se um recife artifi-cial e encontra-se a 20 metros de profundidade em posição de navegação em um fundo de areia branca, bem próximo a arena de alimentação de tubarões, o que faz desse ponto um ótimo local para observar tubarões de recife que patru-lham o local na companhia de grandes garoupas e arraias, além disso o naufrágio está inteiro e conta com várias áreas de penetração.

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TWiN sisTers WreCks:São dois navios petroleiros bem pequenos, que foram doados pela Shell e afundados em 2000 para criar um recife artificial, os dois navios estão bem inteiros, um deles a 30 metros de profundidade e o outro a 20 metros, é possível penetrar nos dois navios, sendo que o mais fundo encontra-se todo aberto com áreas de fácil acesso, enquanto o segundo mais raso está intacto, e requer mais técnica para fazer uma incursão ao seu interior, os dois barcos estão unidos por vários cabos grossos e podem ser visitados em um mesmo mergulho, tu-barões de recife e grandes cardumes de peixes recheiam o cenário.

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POrT NeLsON WreCk:O Port Nelson era um barco de patrulha marítima, com 40 metros de comprimento foi doado pela Força de Defesa de Bahamas, para a criação desse ponto de mergulho, após uma tempestade o seu casario tombou ao lado do navio, possibilita uma incursão pelos seus compartimentos, que es-tão cheios de peças bem interessantes, tubarões lixa e gran-des arraias podem ser vistos ao seu redor ou escondidos nos destroços, encontra-se a 23 metros de profundidade.

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mike’s reeFRecife bem conservado com profundidade que varia de 12 a 18 metros, muitas tartarugas e pequenos cardumes de peixes, além de um pequeno naufrágio de um pesqueiro.

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shark WaLL NOrThPonto próximo da Arena de alimentação dos tuba-rões, normalmente realizado como primeiro mer-gulho antes do shark feeding, dezenas de tubarões passeiam calmamente e bem próximos dos mergu-lhadores, ótimo para aclimatar o próximo mergulho em que os tubarões são alimentados em um frenesi singular, uma parede bem interessante que vai a de-zenas de metros de profundidade, é o detalhe que dá nome ao divesite, mas a parte rasa da parede é a área onde os tubarões ficam patrulhando, e onde recomendo gastar a maior parte do seu tempo du-rante o mergulho.

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shark area NOrThArena de alimentação dos tubarões cinzentos de recife, os mergulhadores são dispostos em um circulo demar-cado com pedras no fundo de areia, e no centro desse círculo, o alimentador desce com a caixa de peixes que será distribuída entre dezenas de tubarões. É um espetaculo interessante, são 40 minutos com uma movimen-tação frenética de tubarões por todos os lados, esperando sua vez de mordiscar um peixinho oferecido pelo alimentador, que por várias vezes também provoca o fenômeno da imobilização tônica nos animais, acarician-do seu nariz, que é estimulado provocando impulsos elétricos que deixam o animal em estado de semi transe, o tratador e a fotógrafa que registra a ação usam uma roupa de malha de aço para protege-los de mordidas acidentais dos tubarões, aos clientes é recomendado fazer o mínimo de movimentos e permanecer ajoelhado, apenas observando a interação dos animais, o que não os poupa de eventualmente levar alguns esbarrões dos animais que passam a centímetros de suas cabeças.

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hOsPedaGemFicamos confortavelmente hospedados no Breezes Resort & Spa Bahamas que começou a investir pesado no público brasileiro sendo representado no Brasil pela PR Latin America.

O hotel opera no sistema all inclusive e, como se espera de uma unidade Breezes, apresen-ta um ambiente bastante informal e descon-traído. Aceita hóspedes a partir dos 14 anos de idade promovendo ações especiais para jovens que querem comemorar seu aniversá-rio no hotel.

Seus 391 quartos estão divididos em duas tor-res, uma de quatro e outra de oito andares. Seu principal restaurante, o La Terazza, foi recen-temente reformado. A ação teve investimen-to na ordem de meio milhão de dólares. Ele conta ainda com o restaurante italiano Mar-tino e com o francês Éden e Jardins do Éden, com mesas em uma área externa do hotel. Spa, danceteria, piano bar, piscinas, quadra de tênis, parede de escalada e até trapézio compõem as opções de lazer do resort, para quem vai mergulhar a operadora Stuart Co-ves conta com transporte diário para o Hotel.

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Dentre os vários passeios na Ilha destacamos os seguintes:

jOhN WaTLiNG´s disTiLLeryJOHN WATLING’S RUM, o “Espírito das Bahamas,” Ocupando um pouco mais que dois hectares de jardins tropicais, a lendária mansão The Buena Vista Estate tem sido parte da história de Nassau, New Providence, e Bahamas desde 1789. Este lu-gar histórico é o local onde os rums artesanais das Bahamas são produzidos por membros da sexta geração de uma família produtora de rum com mais de meio século de tradição nas Bahamas.

A visita guiada começa com aspectos históricos e passa pela produção, armazenamento e en-garrafamento dos produtos, terminando na ta-verna própria chamada Red Turtle, onde você poderá conhecer os coquetéis típicos das Baha-mas como o Bahama Mama.

A uma curta distância a partir do porto onde fi-cam os cruzeiros, a Destilaria John Watling´s está localizada na Rua Delancy e permanece aberta das 10 às 18h, sete dias por semana.

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Fish Fry markeTEste exclusiva área repleta de restaurantes e bares é o lugar perfeito para desfrutar de peixes frescos, cervejas locais geladas, deli-ciosos cocktails, e não deixe de experimen-tar a famosa salada Conch, um dos pratos típicos das Bahamas.

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Acompanhar um grupo formado apenas por instrutores de mergulho dos mais gabari-tados do mercado brasileiro com certeza proporcionou alguns benefícios para nossa querida Ariane Carvalho (UTC) e para o amigo Roberto Lazzarotto (Copa), os únicos 2 integrantes que não mergulhavam da equipe... bom... não mergulhavam, por que am-bos são mergulhadores agora, e dos mais apaixonados!!

Ariane Carvalho começou bem, realizando seu discovery scuba em meio aos tubrões das Bahamas, e acabou terminando seu curso de mergulho com a Lurdinha Parra da Staff Divers de São Paulo.

Já o corajoso Roberto fez seu curso durante a viagem com o amigo Michel Med de Brasília, e contando com o pitaco de outros 7 instrutores durante a semana, podemos dizer que o garoto se formou com belas credenciais, mas o mais emocinante para todos nós foi observar a carinha de satisfação e deslumbramento dos nossos 2 novos amigos mergulhadores, nessas horas todos lembraram do por que vale a pena ser um instrutor de mergulho, parabéns aos novos mergulhadores Ariane e Roberto !

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DESTINO | NASSAU | Por: Kadu Pinheiro

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as maNTas de kONaHawaii - Texto e Fotos: Ary Amarante

Quem curte esportes, filmes e aventuras cer-tamente pelo menos já ouviu falar no Ha-waii, arquipélago no Pacífico Central famo-so pelo surf, pela dança “hula”, pelos filmes de guerra, pelos seriados de TV; mas o Ha-waii não é considerado um destino top de mergulho, é um daqueles locais onde se vai para passear e também mergulhar, e não o inverso como os mergulhadores brasileiros costumam fazer.

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Nosso grupo de mergulhadores e fo-tógrafos sub visitou o Hawaii como parte da aventura de mergulho da Phototravel em Palau, matéria da edição anterior da DIVEMAG; fize-mos apenas uma saída de mergulho, mas que mergulho!!! Mesmo quem já está acostumado a mergulhar com mantas não tem como deixar de se impressionar com o balé noturno de várias dessas majestosas criaturas enquanto se alimentam em meio às luzes de poderosos faróis e lanternas dos mergulhadores.

Tudo acontece na maior e mais meri-dional ilha do Hawaii, mais conhecida como “Big Island”, próximo à cidade de Kailua-Kona. É um dos mergulhos mais peculiares e interessantes que já vivi, um “manta feeding”, ou alimen-tação de raias manta. As mantas se alimentam de plâncton, então como atraí-las? Simples, atraindo primeiro o plâncton de que se alimentam!

AS Mantas de Kona | Hawaii | Por: Ary Amarante

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A aventura começa no meio da tarde com a apre-sentação na marina, embarque, e o primeiro briefing, enquanto a lancha espaçosa e bem equipada se desloca para o Norte, em rumo paralelo à costa ro-chosa e árida do lado Oeste da “Big island”.

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AS Mantas de Kona | Hawaii | Por: Ary Amarante

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No ponto de mergulho há algumas bóias de ancoragem, e ao lá chegar-mos, alguns barcos já estão no local, com outros mergulhadores autônomos e muitos turistas de snorkel.

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Flabellina affinis com ovas dentro

AS Mantas de Kona | Hawaii | Por: Ary Amarante

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O primeiro mergulho é de reconhecimento, ajuste de las-tro, e serve para que o guia veja o perfil dos mergulhado-res sob sua supervisão.

A água é clara, em torno de 26 graus, e o fundo apresen-ta formações de corais pétreos com muitos peixes recifais, alguns endêmicos; uma área com fundo rochoso, sem corais proeminentes nos é apresentada como a “arena” onde deveremos ficar quando voltarmos para o espetá-culo noturno.

Perto do final do mergulho, já em fim de tarde, duas man-tas se aproximam e ficam por perto, mas sem interação com os mergulhadores; é como se tivessem chegado cedo para a festa, e ainda não quisessem entrar no salão; mas foi um aperitivo que deixou o pessoal já com expec-tativa alta do que estaria por vir mais tarde.

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Fotos: George Almeida

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AS Mantas de Kona | Hawaii | Por: Ary Amarante

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Hypselodoris picta

Quando a noite vem, lâmpadas poderosas são colocadas e acesas na área da “arena”, tanto na superfície como no fun-do; à medida em que o plâncton é atraído pela luz, várias raias mantas se aproximam para o banquete, e começam a evoluir sob snorkelistas maravilhados.

Do nosso barco, enquanto nos preparamos para o mergulho principal, ouvimos dos turistas na água gritos e exclamações em diversos idiomas; a vontade é ir pro fundo logo, mas temos o briefing que explica como nos comportarmos, onde ficarmos, como usar as lanternas... os mergulhadores autônomos devem ficar ajoelhados ou deitados no fundo, o trânsito de raias é inten-so e à noite pode haver risco de colisão.

AS Mantas de Kona | Hawaii | Por: Ary Amarante

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Além dos faróis previamente colocados no fundo e na superfície os mergulhadores também portam luzes fortes fornecidas pelas operadoras, então as mantas vem sobre eles, praticamente raspando seus corpos sobre as cabeças destas pessoas ma-ravilhadas com tal espetáculo.

O deslocamento de água causado pela movimen-tação das nadadeiras das mantas, ou suas “asas”, muitas vezes foi suficiente para me deslocar no fun-do, mesmo eu estando deitado e negativo!

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AS Mantas de Kona | Hawaii | Por: Ary Amarante

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Conversando com um dos guias eu soube que este mergulho já acontece há mais de 20 anos diariamente, e que há mantas, identificadas pelas manchas particulares em seu ventre, que são vistas regularmente há mais de 15 anos, com frequência não diária, mas segundo o guia em torno de 80% dos mergulhos.

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AS Mantas de Kona | Hawaii | Por: Ary Amarante

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É fantástico ver mantas adultas, as maiores com certeza com pelo me-nos 4 metros de envergadura, inte-ragirem tão de perto com os mer-gulhadores; algumas vezes, após fotografá-las de frente, eu tive que me abaixar e praticamente deitar no fundo para não ser atingido por esses magníficos peixes. Mesmo com uma lente que cobre praticamente 170 graus em diagonal, muitas ve-zes as mantas, de tão próximas, não cabiam no quadro.

Quanto mais o tempo passava, mais plâncton havia na água, o que pre-judicava um pouco mais a nitidez das fotos; mas o frenesi alimentício também aumentava, e as mantas, iluminadas pelas poderosas lâmpa-das nos davam um espetáculo ines-quecível com evoluções e piruetas onde as vezes quase se chocavam.

Depois de mais ou menos 40 minutos de êxtase o guia nos chamou para um passeio noturno nos arredores, e começou a nos mostrar moréias, pequenos camarões, nudibrân-quios... que chato!!!! Depois das mantas, ainda com a adrenalina do mergulho a mil, e ainda mais com uma lente super grande angular em minha câmera, ver vida macro era o que eu menos queria, queria mes-mo era ficar com as mantas até o ar acabar...

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Aplysia dactilomela

Ary Amarante | Phototravel Arte & AventuraCursos de fotografia diversos e expedições fotográficas Especialista em fotografia subaquática | e-mail: [email protected]: 55-21-3563-1007; cell:55-21-8797-4686 | facebook: Ary Amarante Fotografiawebsite empresa: www.phototravel.com.br | website pessoal: www.aryamarante.com.br

AS Mantas de Kona | Hawaii | Por: Ary Amarante diVemaGinternational dive magazine

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Por Áthila Bertoncini e Maíra Borgonha

Em 2014, pela primeira vez na história da fotosub brasileira, o Campeonato Brasileiro de Fotografia Submarina teve sua edição realizada em Salvador, a capital nacional da folia. A cidade recebeu entre os dias 26 e 30 de março, 36 competidores, entre esses fotógrafos, assistentes e modelos.

A cargo dos 18 fotógrafos participantes coube a árdua tarefa de gerar as mais fantásticas imagens possíveis para conquistar a simpatia dos 10 jurados de cinco nacionalidades.

Foto oficial dos competidores

saLVadOr é O PaLCO da maiOr FesTa da FOTOGraFia sUBaqUáTiCa NaCiONaL!

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O campeonato teve por cenário o Por-to da Barra, que além de treino e con-centração também foi pela primeira vez local de provas, através de saídas de praia, e, é claro, de palco para con-fraternização e premiação do evento.

Sobre os mergulhos, muito além da rica biodiversidade encontrada nas águas baianas, a opção pela cidade de Sal-vador para sede em 2014, trouxe novos desafios como a necessidade de coor-denação com horários de maré, alta variação na visibilidade da água e de organismos. Assim como em Fernando de Noronha, Vitória, Cabo Frio e Arraial do Cabo, lo-calidades-sede de eventos anteriores, os mergulhos em Salvador mostraram aos fotógrafos de todas as partes do Brasil as inigualáveis riquezas submari-nas que suas águas abrigam, destacan-do a importância de se preservar esse patrimônio marinho.

CB 2014 Salvador | Competição| Por Áthila Bertoncini e Maíra Borgonha

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Primeiro Lugar Peixe: Ulisses Turati

Primeiro Lugar Grande Angular Modelo: Álvaro Velloso

Primeiro Lugar Macro Temática: Carlos Montechi

Primeiro Lugar Macro Livre: Carlos Montechi61

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CB 2014 Sa

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Segundo Lugar Grande Angular Ambiente: Ulisses Turati Segundo Lugar Macro Livre: Marcelo Prim

Segundo Lugar Peixe: Edson Acioli Terceiro Lugar Grande Angular Modelo: Fabio FreitasdiVemaGinternational dive magazine

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CB 2014 Salvador | Competição| Por Áthila Bertoncini e Maíra Borgonha

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Primeiro Lugar G. Angular Ambiente: Alvaro Velloso

Terceiro Lugar G. Angular Ambiente: Alexandre Ornellas

Segundo Lugar Macro Temática: Álvaro Velloso

Terceiro Lugar Peixe: Marcelo Prim

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Salvador é conhecida por renomados pontos de mergulho, como o espetacular cargueiro Cavo Artemide e os recifes da Baía de Todos os Santos, ricos em cobertura de corais. Nessa edição do campeonato, a praia do Porto da Barra, que figura dentre as mais belas praias urbanas do mundo e se encontra ao lado de dois cartões-postais da cidade:

O Farol de Sto. Antônio (Farol da Barra) e o Forte de Sta. Maria, foi selecionada como sede do evento, oferecendo excelentes oportunidades para a fotografia submarina que superou as ex-pectativas. Para se ter uma ideia, dois dias antes da competi-ção, quem acordou cedo pode mergulhar na presença de um desinibido peixe-boi! Além disso em 2014, o CB foi marcado pela inovação, como as imagens em apnéia.

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CB 2014 Salvador | Competição| Por Áthila Bertoncini e Maíra Borgonha

64Terceiro Lugar Macro Temática: Fernando Clark

Terceiro Lugar Macro Livre: Fabio Freitas

Segundo Lugar Grande Angular Modelo: Marcelo Prim

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Além do Porto da Barra, que teve os mergulhos a partir da operadora Dive Bahia, foram es-colhidos os naufrágios Germânia e Bretagne, com os mergulhos sendo realizados através das embarcações das operadoras Bahia Scu-ba e Shark Dive. Tanto os naufrágios, como a praia, ofereceram oportunidades muito bem aproveitadas pelos medalhistas para compor imagens de altíssima qualidade e cheias de inovação.

Para eNTeNder Um POUCO a COmPeTiçãODurante o campeonato os fotógrafos devem apresentar imagens distribuídas em cinco ca-tegorias: Grande Angular Ambiente, Grande Angular com Modelo, Macro Livre, Macro Te-mática (cujo tema foi a cor azul) e Peixe.

Para 2014, excepcionalmente foi criado o 1º Prêmio Rogério Rupollo de Fotografia Suba-quática. O prêmio consistiu na escolha de uma imagem vencedora, votada pelos pró-prios fotógrafos e duplas durante a noite da grande premiação. O prêmio foi a forma en-contrada pelos competidores para homena-gear um apaixonado pela fotografia, incon-dicional fã da vida marinha e detentor de muitas boas histórias, que nos deixou no ano passado. Para a felicidade dos competidores, Denise Glaser Rupollo, esposa, Mel Rupollo Calixto, filha e o pequeno Jorge, neto de Ro-gério Rupollo estiveram presentes na festa de enceramento para entregar a premiação e receber o carinho e as homenagens dos fotó-grafos e amigos.

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CB 2014 Salvador | Competição| Por Áthila Bertoncini e Maíra Borgonha

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CONFira Os resULTadOs!

A classificação geral do Campeonato Brasileiro foi a seguinte:

1o. Colocado: Álvaro Velloso2o. Colocado: Carlos Montechi3o. Colocado: Ulisses Turati

Resultado por categoria:

Categoria Grande Angular (GA com modelo + GA ambiente)1o. Álvaro Velloso2o. Ulisses Turati 3o. Marcelo Prim

Categoria Macro (temática + livre)1o. Carlos Montechi2o. Álvaro Velloso 3o. Fábio Freitas

Categoria Peixe 1o. Ulisses Turati2o. Edson Acioli3o. Marcelo Prim

1o. Prêmio Rogério Rupollo :

Áthila Bertoncini

O grande vencedor da competição em Salvador foi o baiano radicado no Rio de Janeiro Álvaro Velloso, acompanhado de seu dupla e modelo Carlos Saade.

Os campeões de 2013 (ver Divemag 15, p 76) e 2014 formarão o time brasileiro que disputará o Campeonato Mundial que será realizado na Holanda em maio 2015 (www.netherlands2015.com). A equipe contará ainda com um animado time auxiliar de fotógrafos, empenhados na busca de bons resultados para a equipe brasileira nas gélidas águas holandesas.

CB 2014 Salvador | Competição| Por Áthila Bertoncini e Maíra BorgonhadiVemaGinternational dive magazine

66Prêmio Rogério Rupollo CB 2014: Áthila Bertoncini

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Como já é de costume, o Campeonato Brasileiro de Fotosub de 2014 mostrou-se novamente uma grande oportunidade de reunião dos nomes consagrados e expoentes da fotosub e do mergulho brasileiro. Na grande celebração da Fotosub Nacional, estiveram reunindo amigos recém chegados e de longa data que promove-ram momentos únicos de aprendizado e troca de experiências.

Deu vontade? Participe da próxima etapa classificatória. Você en-contrará mais informações além das imagens de todos os com-petidores no website da Confederação Nacional de Foto e Vídeo Subaquático:

www.imagemsub.com.br

CLassiFiCaçãO FiNaL

Geral Fotógrafo

1º Álvaro Velloso2º Carlos Montechi3º Ulisses Josei Turati4º Marcelo Fabricio Prim5º Fabio Freitas Silva6º Edson Laerson Barbosa Acioli7º Fernando Clark8º Antonio Ruver De Alencar Bandeira9º Alexandre Ornellas10º Luis Roberto Lins Da Veiga Pessoa11º Áthila Bertoncini Andrade12º Bernardo Da Costa Monteiro De Mello13º Mauricio Algaba Moya13º Jorge Louzada15º Rodrigo Melo Reis16º Thiago Malta Duarte17º Antonio Augusto Pereira Machado18º Raimundo Herculano Da Cunha Filho

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aGradeCimeNTOs:A realização do Campeonato Nacional contou com a dedicação de diversas pes-soas, que, acreditaram e dedicaram seu tempo para que o evento tomasse forma e se concretizasse em um sucesso.

Somos agradecidos à FUNDIVE, às opera-doras Sharkdive, Bahia Scuba e Dive Bahia, ao grande Hotel da Barra, à Scuba Lab, o Centro de Mergulho Ocean, os projetos am-bientais Meros do Brasil, Coral Vivo e Proje-to Garoupa, à Andrômeda, Etiquetando do seu jeito, Revistas Mergulho e DiveMag, à Clínica de Olhos Dr. Waldemar Oliveira, e à Pleuston & Neuston Photo.

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Em uma semana num dos melhores Live Aboards do Planeta, no qual fomos os únicos grupos de brasileiros neste Yacht, que é exemplo de excelente atendimen-to, faremos uma rota especial, diferencia-da, pelos naufrágios visitados (incluindo os melhores e excluindo alguns “tradicio-nais, mas sem tempero”), com mergulha-dores diferenciados e acompanhamento de Instrutores Maramar, especialistas em naufrágios, fazendo os briefings e com possibilidade de instrução de diferen-tes especialidades e sub-especialidades desta intrigante atividade subaquática, o mergulho em naufrágios.

Possibilidades: Naufrágios recreacional, Side Mount em naufrágio, e Technical Wreck (penetrações e mergulhos des-compressivos). Com cursos com parte teórica e prática de piscina aqui no Brasil e conclusão no Mar Vermelho.

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Padi diVe FesTiVaL 2014Considerado um dos maiores eventos de mergulho da América Latina, o Padi Dive Festival ,em sua edi-ção 2014 que aconteceu entre os dias 11 e 13 de Abril, contou com expositores de diversos países do mundo, mostrando que o Brasil está na mira de in-vestimentos para fomentar o turismo de mergulho mundial. Existe um claro interesse por parte dos des-tinos tradicionais de mergulho em atrair o mergulha-dor brasileiro para conhecer seus países e suas be-lezas naturais.

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Kadu Pinheiro e a Nova caixa estanque da Aquatica para a Olympus OMD EM1Coquetel Azul Profundo / Curaçao

Auditório cheio na palestra de Lawrence Wahba

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Kadu Pinheiro com o Time Stuart CovesUlisses Turati dando uma alo no stande da Blue Force

Estande da Colômbia André Valentin em explanação sobre o Aquacat

Esse ano: Bonaire, Curaçao, Colombia, Stuart Coves e Aquacat das Bahamas, Cozumel, Antony Key’s Re-sort e Turquoise Bay de Roatan, dentre muitos outros destinos vieram com força total ao Padi Festival, além disso, operadores brasileiros como Azul Profundo, Vec-tra Viagens, Baritur, Oxigenação e Eco Finders, além da espanhola Blue Force Diving representada aqui no Brasil pela Squallo Dive Expedition, também apresen-taram sua gama de produtos e destinos ao consumi-dor brasileiro, além do mercado internacional tivemos o estande de Pernambuco com a Aquáticos e Atlantis promocionando o melhor do mergulho brasileiro, além da Águas Claras de Noronha

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Outro ponto interessante é que a tradicional marca canadense de caixas estanques Aquatica esteve presente, pelo segundo ano consecutivo, junto com seu representante brasileiro Marcelo Obeidi da Sea Works, em companhia de sua concorrente america-na Reef Photo representante da marca Nauticam.

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Estande de Bonaire Time Azul Profundo

Cristian Dimitrius, Stuart Coves, Kadu Pinheiro e Lawrence Wahba

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As duas empresas focadas em atender os fotó-grafos e cinegrafistas submarinos tiveram forte movimento em seus estandes durante toda a feira, demostrando claramente que o nicho da fotografia submarina vem crescendo mui-to no Brasil e a demanda por equipamentos e atendimento diferenciado é uma necessida-de do mercado brasileiro.

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Marcelo Obeidi, Carlos Montechi e Marcio Lisa

Estande da Aquatica sempre repleto de personalidades

Estande da Reef Photo Noeli Ribeiro, Gabriel Ganme e Kadu Pinheiro Mulherada fazendo pose no estande da Aquatica

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Marcas tradicionais de equipamentos como a Sea Sub e a Cres-si também estiveram presentes esse ano, além de lojas e dive centers como Scuba Point, Scubalab, Subaquatica, Keep Diving, Amigos do Joe, Narwhal e a Immersioni que além do estande, conduziu as operações do discovery scuba para as pessoas que quiseram experimentar o prazer de mergulhar usando um equipa-mento scuba na piscina do evento.

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O estande da PADI e o members Fó-rum que aconteceu durante o evento voltado para profissionais de mergu-lho da PADI, além de diversas pales-tras e workshops, com destaque para as palestras do Cristian Dimitrius, La-wrence Wahba e Daniel Botelho, que lotaram o espaço do auditório falan-do sobre temas de conservação mari-nha e expedições de mergulho.

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Flávio Lara, Rodrigo, Lurdinha Parra e Marcelo Rossi

Equipe da Atlantis no estande da Azul Time da Manutenção !! sem essa galera ninguém mergulha

Mesmo longe o amigo Marcelo Krause foi lembrado !!

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O evento contou também com uma pequena mostra fotográfica do Cearense Ruver Bandeira, que está iniciando sua carreira no mun-do da foto sub.

Diversas ONGs estiveram presentes realizando ações e falando sobre a importância da proteção do meio ambiente marinho, Sea Shepherd, Divers For Sharks, Projeto Mantas do Brasil, Meros do Brasil, Projeto Fundo Limpo e Mantas do Equador foram os destaques, sendo que o projeto Mantas do Brasil foi o responsável pelas atividades do espaço Kids, com diversas atividades para os pe-quenos futuros mergulhadores.

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Equipe Sea Shepherd com os embaixadores Cristian e Kadu

Rodrigo Coluccini e Kadu Pinheiro

Espaço Kids do projeto Mantas do Brasil

Kadu Pinheiro com seus dois embaixadores mirins

Ruver Bandeira e sua exposição de fotos

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A DAN, Divers Alert Network esteve com seu estande e disponibilizou serviços de renovação e contra-tação da assistência DAN voltada para o mergulho, além de esclare-cer dúvidas e explicar sobre o fun-cionamento da entidade na pre-venção de acidentes de mergulho no Brasil e no Mundo.

O grupo DGC, Diver Girls Club volta-do para o público feminino também esteve presente no evento com a participação de diversas mergulha-doras fazendo a festa feminina do mergulho na feira.

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Bahamas Team

Thaís Frias, Kadu Pinheiro e Carolina Fernandes

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Azul Profundo ofereceu um Coquetel no sábado em conjunto com Cura-çao e Ocean Encounters do nosso querido amigo e parceiro Nolo Am-brosi, o espaço Azul Profundo e Dive-mag ficou lotado com a presença de amigos clientes e leitores da revista.

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Nolo Ambrosi em conversa Descontraída

Palestra Lawrence Wahba Equipe Blue Force Brasil

Ary Amarante e Denise SerafinLawrence Wahba

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Com exposição no evento, o artista apresentou obras de arte relacionadas à vida marinha e o mergulho. As telas produzidas em acrílico sobre tela retratam a vida mari-nha e o contato do homem junto à natureza, enfatizan-do a preservação ambiental nos temas apresentados.

O ponto alto foi a pintura ao vivo de um mural de quatro metros durante os 3 dias de evento. O tema escolhido por Erick para a pintura do painel surpreendeu à todos os presentes, com um grande tubarão branco sendo aca-riciado por uma mergulhadora, revelando a conexão humana junto à natureza - “Escolhi este tema para mos-trar as pessoas sobre a importância da preservação da vida marinha, desmistificando a ideia de que o tubarão é o vilão do mar. Os tubarões são muito importantes para a harmonia dos oceanos e consequentemente para a vida humana. Não devemos tratar os tubarões como pre-dadores ou assassinos, e sim como um animal livre, que pode viver em conjunto com o Homem” - revela o artista.

A riqueza de detalhes da obra produzida por Erick cau-sou curiosidade no público, impressionando pelo tama-nho e pela beleza dos tons azuis do oceano. O mural foi visitado e fotografado por dezenas de pessoas, tornando a atração peculiar para o evento.

A pintura do mural faz parte do novo projeto iniciado pelo artista, nomeado “Gigantes do Mar”, onde Erick Wil-son irá retratar animais marinhos em seu tamanho natural em muros e paredes por todo o Brasil, levando a mensa-gem ambiental ao alcance de todos. O projeto ainda está em fase de planejamento, em breve mais informa-ções no site www.oceanoarte.com.br

Nota: O artista do oceano Erick Wilson realizou mais uma vez uma brilhante passagem pela maior feira de mergu-lho da América latina.

Por F. Bari – cabecaFeita.com

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Ainda sobre a conscientização ambiental, o artista Erick Wilson é oficialmente embaixador do mar nomeado pela Sea Shepherd, onde aconteceu um en-contro ente os membros para a apresentação das novas ações e discussões sobre meio ambiente no estande da organização.

As ações na PADI Festival tiveram o apoio cultural de: PADI, UOT, cabecaFeita.com e Sea Shepherd do Brasil.

Para mais informações sobre o PADI Festival, acesse: http://www.padifestival.com.br

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GOLFiNhOs miLiTares Por: ALEXANDRE VASCONCELOS | Fotos: U.S. Navy

Recentemente com a repercussão mundial causada por atividades mi-litares na Criméia, um fato chamou a atenção de mergulhadores e ati-vistas ambientais. Trata-se da utilização de golfinhos em operações mili-tares. Esses animais estão sendo utilizados em exercícios militares, com a finalidade de patrulhar a costa e inibir ação de sabotadores.

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Antes que o leitor tire suas conclusões, é importante ressaltar que tanto o Autor da matéria, quanto a Divemag, não concordam com a utilização de ani-mais marinhos para qualquer finalidade que não a fotografia em liberdade. Principalmente em se tra-tando de cetáceos, cujo nível de inteligência são os que mais se assemelham ao dos seres humanos.

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Os russos não são necessariamente os pioneiros nesse tipo de ação. A marinha dos EUA possuí um programa de Treinamento de mamíferos mari-nhos, iniciado em 1960. O Projeto Mamíferos Marinhos foi criado para em-pregar a utilização de golfinhos na detecção de objetos debaixo d’água, tais como explosivos, minas, no emprego de missões de vigilância com câmeras acopladas e localização de mergulhadores de combate, além de viabilizar estudos sobre a capacidade de sonar dos golfinhos (eco lo-calização) e a tentativa de reproduzir sua hidrodinâmica, em embarca-ções e equipamentos.

O êxito na utilização de golfinhos em treinamentos militares, data de 1965, quando um golfinho chamado Tuffy completou exercícios em mar aberto envolvendo mergulhos a cerca de 60 metros em apoio aos aquanautas (membros da estação submersa SEALAB II, um experimento americano da década de 60, cujo objetivo era provar a viabilidade da permanecia humana, em ambiente hiperbárico por período prolongado). Graças ao excelente desempenho dos golfinhos, em 1975 a U.S Navy passou a incluir baleias belugas e leões marinhos.

Mergulho Militar | PROGRAMA MAMÍFEROS MARINHOS | Por: Alexandre VasconcelosdiVemaGinternational dive magazine

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Inicialmente os golfinhos utilizados pela U.S Navy eram provenientes da captura na natureza, porém a partir de 1982 o congresso america-no revogou a lei que permitia a captura de animais livres.

Com o fim da guerra fria, parte do orçamento para o projeto foi cor-tada, reduzindo pela metade a quantidade de golfinhos necessários, além de ter seu grau de sigilo desclassificado (Passou a ser ostensi-vo). Parte dos animais utilizados no programa, passou por preparação para serem soltos na natureza, outra parte foi treinada para ser utiliza-da nos parques marinhos, que em sua maioria não tiveram interesse nesses golfinhos, pois assim como a U.S Navy, já tinham seus progra-mas de criação em cativeiro.

Alguns dos aspectos que geram polêmica sobre o projeto, refere-se a diferenças térmicas entre os ambientes onde os golfinhos são treina-dos para onde realizam suas operações, além de especulações de que os animais fossem treinados para ferir ou matar mergulhadores.

Embora a Marinha Norte-Americana alegue tratar os animais com o máximo cuidado e respeito, continua a sofrer forte pressão por parte de grupos ambientalistas. O programa de Mamíferos marinhos deve ser desativado completamente até 2017, quando será substituído por uma nova geração de AUV`S (Veículos submarinos não tripulados).

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Mergulho Militar | PROGRAMA MAMÍFEROS MARINHOS | Por: Alexandre Vasconcelos

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INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | Atlantis Divers

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Uma dica preciosa pra quem gosta de aventuras como eu é: sempre esteja com seus dentes “em dia”. Na montanha, uma das principais causas de abandono de expedição são as famosas dores de dente. E nesses casos tem muito pouco que podemos fazer em campo, o ideal então é PREVENIR!!!

BarOTraUma Na OdONTOLOGia!Seguem informações de um novo campo de estudo da odontologia: Barotrauma!

Este estudo surgiu devido a frequentes ocorrências de emergências de quadros de dor em viagens aéreas. Existem diversos fatores que predispõe a dores durante vôos, que terrível!!! E num mergulho en-tão?!

A fim de alcançar melhor entendimento destas ocorrências, cabe re-lembrarmos uma importante Lei da Física: a Lei de Boyle, a qual diz que o volume de um gás a temperatura constante varia inversamen-te com a pressão ambiente externa.

Assim, as mudanças no volume de gás dentro das cavidades rígidas do corpo humano as-sociadas as mudanças de al-titude, podem causar diversos efeitos adversos conhecidos como barotrauma. A expan-são destes gases procurando uma via de saída inexistente leva a fortes dores. Estas po-dem ocorrer em situações de alterações de altitudes como vôos, mergulhos e escaladas.

MEDICINA DO MERGULHO | DIVEMAG.org

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A maior Barreira de Corais do Caribe, praias paradisíacas e um resort exótico.Centro PADI 5 Estrelas, centro de fotografia, câmara hiperbárica própria.Mergulhos com golfinhos, tubarões,tartarugas, naufrágios e milhares depeixes. Passeios a cavalo, caiaque,passeios pela selva, canopy ousimplesmente relaxar embaixo daspalmeiras. No AKR, as aventurassurgem naturalmente. Roatan • Bay Islands

Honduras

[email protected] | anthonyskey.com/divemag | 954.929.0090

Suas sonhadas férias viram realidadeem um lugar maravilhoso.

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Devido a estes fatores, é imprescindível um check up odontológico através de apurado exame clínico e radiográfico. Estes exames vi-sam a checagem de possíveis falhas em restaurações e/ou cáries secundárias latentes sob restaurações que em condições de gran-des alterações barométricas podem caminhar para fraturas dentais e fortes dores! Inflamações pulpares (nervos do dente) e abscessos gengivas e dentais que estejam latentes podem também agudizar nestas condições.

Há também uma redução na retenção de peças protéticas devido a alterações de pressão nas microbolhas formadas nas camadas de resina usados nas colagens das mesmas.

Existem ainda diversos artigos relatando a relação entre má oclusão dental e disfunção do tubo de Eustaquio. Uma placa de mordida inter oclusal pode ser uma medida preventiva e/ou terapêutica.

A barosinusite também pode manifestar-se como dor de dente!

Vai mergulhar? Check up antes!!!

Dra. Andrea MartinezCirurgiã DentistaCRO 44794Clínica Villa VitaRua: Sales Júnior, 642 - Alto da Lapa.(11) 3832-1062 / 3832-10163

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MEDICINA DO MERGULHO | DIVEMAG.org

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ACQUAMAR: acquamar.com.br | BAHIA SCUBA: bahiascuba.com.br | BELLSUB: bellsub.com.br | DIVING COLLEGE: divingcollege.com.br | KEEP DIVING: keepdiving.com.br |

LITORAL SUB: litoralsub.com.br | MAR A MAR: maramar.com.br | MARSUB: marsubsantos.com.br | OCEAN: ocean.com.br |

POSEIDON MERGULHO: poseidonmergulho.com.br | SCAFO (São Paulo): scafo.com.br/sp/ | SCUBALAB: scubalab.com.br |

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O Instituto Sea Shepherd Brasil (ISSB) lança campanha para chamar atenção da população e alertar sobre o risco de extinção dos tubarões

Durante os dias 22 a 26 de abril, os usuários que entrarem no site do Maplink (um dos mais utili-zados do mundo) para buscar informações de trânsito ou endereços, não irão mais encontrar o mar do Rio de Janeiro em seu azul natural, mas sim em um vermelho sangue, representando os milhares de tubarões mortos. Basta clicar na bandeira do ISSB, ao lado esquerdo do mapa do Rio de Janeiro: www.maplink.com.br

O Brasil é o décimo maior fornecedor de barbatanas de tubarão para o mercado asiático. Grande parte das 200 toneladas exportadas são ilegais e obtidas utilizando uma prática co-nhecida como finning. Uma pesca cruel e destrutiva, na qual são removidas as barbatanas do tubarão. O resto do corpo é descartado no oceano, onde acaba morrendo. O Instituto Sea Shepherd Brasil (ISSB) é uma ONG que luta pela preservação da vida nos oceanos e para o equilíbrio do ecossistema. Como forma de alertar a população brasileira e convocar o público para a assinatura da petição online contra a matança de tubarões e o finning, foi criada uma ação publicitária muito marcante: Mar de Sangue.Po

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CamPaNha mar de saNGUe dá aLerTa VermeLhO Para a PrOTeçãO dOs TUBarÕes

Imagem da Campanha Mar de Sangue

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Por:

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“Estamos próximos de um colapso no ecossistema marinho. Não é exagero, infelizmente é realida-de. Os tubarões estão no topo da cadeia alimentar, caso sejam extintos, independente da espé-cie, toda a estrutura biológica marinha cairá. Inclusive o homem perecerá, todos os seres vivos es-tão ligados. Nunca esquecendo que vivemos em um planeta onde 2/3 da superfície é composta por água. Estamos em um momento crucial”, afirma Wendell Estol, biólogo e diretor geral do ISSB.

O projeto foi desenvolvido pelos publicitários, Rafael Pfaltzgraff e Gabriel Lepesteur, em parceria com o Instituto Sea Shepherd Brasil.

Confira alguns links a respeito da luta do ISSB contra a pesca ilegal de tubarões:

Torres (RS) zona livre do finning: http://goo.gl/VC67WE

Alerta em Porto Alegre: http://goo.gl/SUplEm

ISSB pede fim da pesca dos tubarões no Senado Brasileiro: http://goo.gl/k69hCq

Operação Marco Zero (PE) – Pelo fim da caça aos tubarões: http://goo.gl/lpQ6aT

Palestra em Recife: http://goo.gl/v1aK38

Assine a petição pela moratória da pesca de tubarões no Brasil: http://goo.gl/V8NOUg92

Barbatanas prontas para comercialização (Foto: Gary Stokes)

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Mergulhe no fantástico mundo subaquático de Curaçao

Curaçao é uma ilha formada originalmente por pedras vulcânicas onde os corais se formaram ao longo dos séculos. Isto pode ser visto imediatamente no primeiro mergulho. Na costa do lado direito da ilha os mergulhadores poderão observar belos recifes de corais. Essa é uma das razões que tornou Curaçao um dos destinos mais populares de mergulho do mundo. Fauna e flora subaquática de rara beleza formada ao longo de milhões de anos.

• Destino top para mergulhadores – você não achará no mundo um local de tamanha beleza e variedades para prática de mergulho.

• Seleção de três grandes áreas para mergulho – Curaçao é cercada por fantásticas áreas para mergulho.

• Curaçao também é um fantástico destino para a prática de snorkel – até mesmo da superfície pode-se observar as belezas do mundo subaquático de Curação.

• Um destino para todos – Além do fantástico mundo subaquático, Curaçao oferece muita diversidade para os que preferem ficar em terra – compras, lazer, esportes, praias, cultura e gastronomia.

www.curacao.com

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A loja Americana especializada em equipamentos de fotografia submarina Backscatter anunciou o lançamento de sua lente Macro Macromate Mini subaquática para a GoPro HERO 3 e 3 +.

Construída em alumínio, a lente pode ser anexada ao suporte 3 em 1 da empresa quando conectada através de um adaptador de 55 milímetros threaded. A Macromate Mini reduz a distância de foco mínima da GoPro para cerca de 3“ (75 milímetros).

Ela está disponível a um preço de varejo de US $ 89 nos EUA.

http://www.backscatter.com/

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