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AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL ANO XIV Nº 160 AGOSTO 2016 Olimpíadas: vibração mais que legítima” Missão no Suriname Férias em Ação Na última semana de julho aconteceu em Cracóvia, na Polônia, a Jornada Mun- dial da Juventude (JMJ) que contou com a partici- pação do Papa Francisco. Marcante também foi sua visita silenciosa às vítimas de Auschwitz. A visita do papa à Polônia foi marcada por apelos em favor dos re- fugiados e em favor da mi- sericórdia. PÁGINA 7 Futsal, natação, contação de histórias, cinema... Tudo isso movimentou os Centros Sociais PÁGINA 11 TA NA REDE: A espera de resultados PÁGINA 3 EDITORIAL XANGAI, UNIVERSIDADE, IMIGRAÇAO E NOVA YORK Página 12 PÁGINA 9 Divulgação PÁGINA 2 PÁGINA 5 UNIDOS EM CRISTO, COM MARIA, PARA VIVER E CRESCER EM COMUNIDADE MISSÕES REDENTORISTAS

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AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERALANO XIV Nº 160AGOSTO 2016

Olimpíadas:vibração mais que legítima”

Missão no Suriname

Férias em Ação

Na última semana de julho aconteceu em Cracóvia, na Polônia, a Jornada Mun-dial da Juventude (JMJ) que contou com a partici-pação do Papa Francisco. Marcante também foi sua visita silenciosa às vítimas de Auschwitz. A visita do papa à Polônia foi marcada por apelos em favor dos re-fugiados e em favor da mi-sericórdia.

PÁGINA 7

Futsal, natação, contação de histórias, cinema... Tudo isso movimentou os Centros Sociais

PÁGINA 11

TA NA REDE:A espera deresultados

PÁGINA 3

EDITORIAL

XANGAI, UNIVERSIDADE, IMIGRAÇAO E NOVA YORK Página 12

PÁGINA 9

Divulgação

PÁGINA 2

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UNIDOS EM CRISTO, COM MARIA,PARA VIVER E CRESCER EM COMUNIDADE

MISSÕESREDENTORISTAS

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SILVONEI JOSÉ

Rádio Vaticano

2 Goiâniaagosto 2016

Olimpíadas: vibraçãomais que legítima

EDITORIAL

Pe. Maurício Brandolize, C.Ss.R.

Ainda em décadas recentes, ao se aproximar o ano marcante das Olimpíadas, se enaltecia o

esporte como elo para aproximação das nações, pos-sibilitando uma integração dos povos e de culturas através da prática esportiva. Cantava-se a paz com otimismo, mesmo que isso não dispensasse o devi-do esforço para prevenir possíveis atos de violência.

Chegou a vez de nosso Brasil. A nação sofre, há meses, um pessimismo imposto pela grande mídia a serviço da ala política que busca o poder e um pessimismo também pela crise econômica genera-lizada. Pelo menos até o início de agosto, o povo viu com reservas as Olimpíadas em nosso país.

Apesar de técnicas e de serviços de segurança que ninguém duvida de sua eficácia, atos terro-ristas recentes têm acontecido com frequência em diversas partes do mundo. Isso tanto nos Estados Unidos como nos diversos países europeus, afri-canos, no Oriente Médio e na Ásia (inclusive no pacífico Japão)!

Vivendo num clima pessimista, especialmente no campo político, com casos reais da famigerada corrupção e de desmandos morais, os brasileiros nem puderam curtir e vibrar com a preparação das Olimpíadas em seu território. Mesmo tendo uma exuberante natureza, a sede do evento, Rio de Janeiro, há tempo cantada como Cidade Mara-vilhosa, não está sendo tão acolhedora para mui-tos países, pois atletas não vieram ou ameaçaram não vir para as competições. Tudo por culpa das divulgadas precárias condições de segurança (pos-sibilidades de atentados, má preparação dos locais de competição, epidemias de dengue/zica, etc.)... Problemas, diga-se de passagem, não só do Brasil.

Enfim, vive-se agora a euforia dos Jogos Olím-picos. Uma sensação, vibração e emoção mais que legítimas. A torcida é grande para que os atletas brasileiros desempenhem sua total capacidade. Neste caso, significativa quantidade de medalhas de ouro, de prata e de bronze, vai coroar os esfor-ços ingentes de nossos atletas.

Num mundo onde se valoriza mais o poder (político e econômico) do que a fraternidade e bem--estar dos povos, este momento das Olimpíadas não pode perder seu ideal de traçar um caminho de paz e de fraternidade universal. Vale a pena co-locar a inteligência e a capacidade humana a ser-viço da vida. Afinal, somos irmãos e irmãs neste planeta Terra!

Espaço da oração

No mês de julho não tive-mos as tão esperadas ho-

milias do Papa Francisco nas Santas Missas na capela da Casa Santa Marta; também em agosto não as teremos. São mui-tos os fiéis em todas as partes do mundo que aguardam com ansiedade o pensamento do Santo Padre e por que não, os seus ‘puxões de orelhas’, princi-palmente aqueles que se sentem “grandes cristãos”, ou “cristãos acomodados”.

Francisco nas suas reflexões matutinas, de um modo muito simples e eficaz, nos faz ver e nos indica o caminho de como devemos ser para sermos bons cristãos, para seguirmos os en-sinamentos de Cristo.

Em uma das suas últimas ho-milias, em meados de junho últi-mo, Francisco chamou a atenção para a oração do Pai-Nosso. O Papa insistiu mais uma vez no va-lor da oração, nesta conversa “ros-to a rosto” com Deus. Referindo--se à oração que Jesus nos ensinou e que todos os dias – esperamos – todos recitem, o Pontífice afirmou que rezando o Pai-Nosso “senti-mos o olhar do Pai sobre nós”.

Para um cristão, as orações não são palavras mágicas, disse

Francisco recordando que ‘Pai’ é a palavra que Jesus profere sempre nos momentos fortes de sua vida. Não desperdiçar pala-vras como os pagãos, não pen-sar que as orações são palavras ‘mágicas’.

Jesus “indica o espaço da ora-ção em uma só palavra: ‘Pai’”.

E precisamente este nosso Deus, nosso Pai, sabe o que pre-cisamos já antes de fazermos o pedido. É um Pai que “nos es-cuta às escondidas, no segredo, como Jesus, nos aconselha a re-zar: no segredo”. Este Pai nos dá a identidade de filhos.

Digo ‘Pai’, e chego às raízes da minha identidade: a minha identidade cristã é, portanto, ser filho e esta é uma graça do Espí-rito. Ninguém pode dizer ‘Pai’ sem a graça do Espírito.

‘Pai’ - disse Francisco - é a palavra que Jesus usava quan-do estava cheio de alegria, de emoção: “Pai, te louvo porque revelas estas coisas às crianças”; ou chorando, diante do túmulo de seu amigo Lázaro. “Pai, te agradeço porque me ouvistes”; ou ainda, nos momentos finais de sua vida, no fim”.

Nos momentos mais fortes Jesus diz: ‘Pai’. Ele fala com o ‘Pai’. É o caminho da oração, é o espaço de oração. “Sem sen-tir que somos filhos, sem dizer ‘Pai’ – advertiu então o Papa – a nossa oração é pagã, é uma ora-ção de palavras”.

Certo, podemos rezar a Nos-sa Senhora, aos anjos e Santos,

mas a pedra angular da oração é sempre o ‘Pai’. Se não formos capazes de iniciar a oração com esta palavra, “a oração não vai dar certo”.

Fazemos também as procis-sões, as peregrinações... Tudo bonito, mas sempre começando com ‘Pai’ e na consciência de que somos filhos e que temos um Pai que nos ama e que co-nhece todas as nossas necessi-dades. Este é o espaço.

Como dissemos antes, Fran-cisco nos recorda que rezar ao Pai, é sentir o olhar do Pai sobre nós, sentir que aquela palavra “Pai” não é um desperdício, mas é um chamado para Aquele que me deu a identidade de filho.

Ainda na oração do Pai-Nos-so temos a parte em que Jesus se refere ao perdão do próximo, como Deus nos perdoa. “Se o espaço da oração é dizer Pai - observou o Papa -, a atmosfera da oração é dizer ‘nosso’: somos irmãos, somos uma família”.

O Pai nos dá a identidade e a família. Por isso é tão impor-tante a capacidade de perdoar, de esquecer, de esquecer as ofensas, o saudável costume, mas, deixemos para lá... que o Senhor faça, e não carregar o rancor, o ressentimento, o dese-jo de vingança.

Rezar ao Pai perdoando o próximo, esquecendo os insul-tos, é a melhor oração que po-demos fazer. Pedir ao Pai é sen-tir-se realmente filho. A oração é voltar o nosso coração a Deus.

[email protected]

HORROR n MISERICÓRDIA

Pe. Jacques HamelPadre Jacques Hamel foi barba-

ramente assassinado, na França, em 26 de julho passado, enquanto celebrava a Eucaristia. E tinha 86 anos. A Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) decidiu honrar a memória dele com uma ação concreta que vai além das recordações, das belas palavras e das justas considerações destes últimos dias: o apoio à formação de 1.000 sacerdotes em todo o mundo.

“Depois do brutal assassinato de Padre Jacques – explica o Diretor da AIS/Itália, Alessandro Montedu-ro – pensamos muito em como res-ponder a tanto horror e sobre como homenagear um sacerdote que por quase sessenta anos serviu incansa-velmente à Igreja. Chegamos à con-clusão que a melhor forma talvez

fosse dedicar a ele um projeto para a formação de 1.000 novos sacerdotes, que para nós, precisamente como foi Padre Hamel, são ‘soldados da fé’”.

O mundo passou a conhecer o pároco francês somente na manhã em que foi morto no momento em que celebrava a Missa na Igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, próximo a Rouen.

“Nós, da Ajuda à Igreja que So-fre – completa Monteduro – estamos convencidos que, exatamente como cada alto ministro de Deus, ele tam-bém desejasse ver a própria vocação renovada nos milhares de jovens que em todo o mundo respondem com um “sim” ao chamado do Se-nhor. Este é o nosso modo de reagir à barbárie”.

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A espera de resultados

3Goiâniaagosto 2016

Em 19 de agosto, Michel Temer completará 100

dias de governo interino. Em maio, quando começou o seu mandato, o mercado financei-ro reagiu bem, na expectativa de medidas econômicas que promovessem o aquecimento da economia e a retomada do crescimento.

Os números da economia, divulgados no fim de julho, precisam ser analisados com a ressalva que ainda não são resultado das ações do atual governo. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, feita pelo Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra, por exemplo, que o rendimento médio real habitual do traba-lhador brasileiro caiu 4,2% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Outro dado preocupante é a taxa de desemprego no país, que ficou em 11,3% no trimes-tre encerrado em junho. A taxa é superior aos 10,9% observa-dos em março deste ano e aos 8,3% do trimestre encerrado

Ir. Diego Joaquim, C.Ss.R. Jornalista da Rede Pai Eterno | [email protected]

Mulheres são maioriaAlgumas curiosidades das Eleições Municipais, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral. As mulheres são a maior parte dos eleito-res do país: dos 144.088.912 eleitores aptos a votar em 2016, 52% são do sexo feminino. Em Goiânia e Trindade são 54%, e em Aparecida de Goiânia, 52%. A capital, com 957.161 eleitores, 30,50% deles têm nível médio e 18,58% com nível superior. Em Trindade, com 78.166 eleitores, a maior parte deles possui ensino fundamental incompleto (27,11%), e apenas 6% com nível superior. Em Aparecida, com 280.633 eleitores, 30,76% deles possui nível médio completo, enquanto 25,51% possui nível fundamental incompleto.

Este assunto nos interessa?Faz tempo que acompanhamos a pré-campanha para a eleição presidencial nos Estados Unidos, mas agora oficialmente temos os dois principais candidatos: Donald Trump, pelo Partido Re-publicano; e Hillary Clinton pelo Partido Democrata. Aí, alguém pode perguntar: e o Brasil com isso? Em primeiro lugar, o assunto interessa aos que possuem familiares como imigrantes ilegais no país: Trump é a favor da deportação, enquanto Hillary defende uma reforma legal que beneficie quem contribui para o cresci-mento do país. Em relação ao combate ao terrorismo, o republi-cano não se mostra aberto ao diálogo, mas efetivamente disposto a uma guerra que poderia ter resultados catastróficos para a har-monia entre as nações.

EUA: ELEIÇÕES 2016

BRASIL: ELEIÇÕES 2016

A Jornada Mundial da Ju-ventude na Polônia, que recebeu pequena cobertura da grande mídia brasileira. Fica na memória a presen-ça do Papa Francisco no campo de concentração de Auschwitz, de forma silen-ciosa, que comoveu mesmo quem acompanhava a dis-tância.

eu curti

não curtiOs problemas no Rio de Janeiro, cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Podem arrumar a desculpa que quiser, mas não é legal passar um constrangimen-to mundial em um evento marcado e “planejado” há tantos anos. O “jeitinho” brasileiro não resolve tudo.

O GOVERNO INTERINO GARANTE QUE VAI ORGANIZAR O PAÍS, MAS DIZ QUE DEPENDE MUITO DO APOIO DO LEGISLATIVO

em junho de 2015. Já a arreca-dação de impostos e contribui-ções federais teve queda real de 7,33% na comparação com o mesmo período do ano passa-do. A queda é reflexo, com cer-teza, do ritmo cada vez menor da atividade econômica, que leva também ao aumento da sonegação.

Estes números podem ser considerados ainda “herança” do governo anterior, e econo-mistas afirmam que Temer tem a paciência da sociedade nos primeiros 100 dias de gover-no. Até agora, no entanto, as medidas tomadas, além de an-tipáticas, não sinalizam bons resultados para tirar o Brasil da crise.

O inchaço da máquina pú-blica, por exemplo, permanece. O rombo nas contas públicas deste ano, que era estimado pelo governo Dilma Roussef em R$ 96 bilhões, é estimado pela atual equipe econômica em R$ 170 bilhões. Isto sem grandes investimentos no país, ao contrário, com cortes. Me-nos na Esplanada dos Minis-térios: servidores do Judiciário

e do Poder Legislativo tiveram reajuste salarial aprovado pelo governo.

Em sua defesa, o presidente interino joga a culpa na buro-cracia do processo de impea-chment. “Quanto mais demora

Reprodução WEB

a avaliação do impedimento, mais prejudicial para o país”, avaliou Temer em entrevista à Folha de São Paulo. Ele recorda que a boa relação com o Con-gresso Nacional poderá dar bons resultados. Ele pode estar

certo. Porém, ainda falta pul-so firme e ações concretas que se espera de um governo com identidade. Chegaremos aos 100 dias com a sensação de que “nada mudou”, a não ser o ocu-pante do Palácio do Planalto.

Reprodução

“Quanto mais demora a avaliação do impedimento, mais prejudicial para o país”, avalia Michel Temer

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4 Goiâniaagosto 2016

Arquivo

VILA RICA/MT: Mais de 50 jovens da Paróquia São Pedro Apóstolo, cujo pároco é o Pe. André Ricardo, participa-ram nos dias 02 e 03 de julho do retiro “Ainda Existe uma Cruz” (AEUC). Trata-se de um encontro de aprofundamento para jovens que perseveram depois do primeiro encontro e se preparam para servir no quinto encontro COMPROMISSO que acontecerá em setembro.

Juventude em ação no Projeto Compromisso

Arquivo

RIO VERDE/GO: Também nos dias 25 e 26 de junho aconteceu na Paróquia Santo Antônio de Pádua, o retiro “Ainda Existe uma Cruz” (AEUC) com a participação de uns 70 jovens. Esses jovens vão trabalhar e servir no III COMPROMISSO da paróquia, cujo pároco é o Pe. Marco Aurélio e está programado para setembro.

CAMPINAS/GOIÂNIA: Terceira edição do Projeto COMPROMISSO da Paróquia Nossa Senhora da Conceição/Matriz de Campinas, que tem como pároco o Pe. João Otávio. Aconteceu nos dias 24, 25 e 26 de junho e participaram desse encontro mais de 60 jovens como cursistas e mais de 120 pessoas envolvidas nos trabalhos.

Arquivo

O COMPROMISSO é um Projeto de formação de lideranças jovens que envolve também as suas famílias. Seu lema: “Ser Cristão sem deixar de ser Jovem!”. O missionário Pe. Fabio Mendonça Pascoal é o fundador e orientador desta ação missionária evangelizadora.

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5Goiâniaagosto 2016

Santas Missões Populares: É tempo de Misericórdia!

Este ano de 2016 está sendo extraordinário

para cinco paróquias sob os cuidados dos missionários redentoristas na região de Trindade. Agora acontece o momento forte de evangeli-zação. Mas a evangelização já começou desde agosto de 2015 com uma intensa preparação com visitas às famílias e encontros de ora-ção e reflexão domiciliares. A equipe de coordenação se movimentou e colocou as lideranças das comunida-des para trabalharem. Sob a coordenação geral do Pe. Toninho (Antonio Desidé-rio Frabetti), redentorista da Província de São Paulo, to-das as comunidades das cin-co paróquias foram visita-das. Dia primeiro de agosto, com uma grande concelebra-ção eucarística no Santuário Basílica do Divino Pai Eter-no, deu-se o início oficial das Missões Populares pregadas pelos redentoristas.

Primeira fase

As Santas Missões se rea-lizam em diversas etapas. Na primeira etapa as Comu-nidades receberam a visita do coordenador geral das Missões, Pe. Toninho, que encaminhou o trabalho para os leigos procurarem conhe-cer melhor a realidade social e religiosa de suas Comuni-dades. Para isso houve um árduo trabalho fazendo um levantamento sociorreligioso através de um fichário espe-cial em cada residência. E os dados são até surpreenden-tes, e ali, à sombra do San-tuário de Trindade, também se constata uma proliferação dos grupos religiosos inde-pendentes. Terminada a fase da visitação às paróquias e comunidades, com a super-visão e animação da Equipe de Coordenação, foi feito um

trabalho detalhado de tabu-lação dos dados recolhidos que serviu para um conheci-mento mais completo da rea-lidade sociorreligiosa de cada paróquia, com seus progres-sos e belezas, mas também com seus desafios, alguns muito próprios da realidade de mundo moderno.

Segunda faseEm seguida todas as co-

munidades/paróquias foram divididas em setores missio-nários com no máximo 30 famílias em cada. Para cada setor foram convocados um coordenador e dois auxilia-res, que organizaram durante 30 dias corridos, as orações de casa em casa, até visitarem e rezarem com as 30 famílias daquele setor. Esse tempo an-tecedeu imediatamente o iní-cio da terceira fase da missão, preparando assim, toda a co-munidade, para a celebração da terceira fase, do “Tempo de graça e fervor”, das Santas Missões Redentoristas.

As cidadesA missão abrange as ci-

dades de Santa Bárbara de Goiás, Campestre de Goiás, Abadia de Goiás e Trinda-de, todas elas sob a respon-sabilidade dos missionários redentoristas. A cidade de Trindade, onde se localiza o

Santuário Basílica do Divino Pai Eterno e que acolhe roma-rias de todo o Brasil, é orga-nizada em duas paróquias: Divino Pai Eterno (pároco Pe. José Bento) e Nossa Senhora da Guia (pároco Pe. Walmir Garcia), chamada Trindade II. Os párocos das Paróquias de Santa Bárbara (Pe. Idemar) e Campestre (Pe. Nildo Barbo-sa) residem em Trindade. O pároco de Abadia (Pe. Edson) reside na casa do Noviciado.

Terceira faseNas duas primeiras eta-

pas das missões, os mis-sionários redentoristas se fizeram presentes nas co-munidades através do mis-sionário coordenador, Pe. Toninho, e dos próprios padres que trabalham na região. Em agosto começou a terceira fase das missões, com a participação de mais de 100 missionários, vindos de todas as unidades reden-toristas do Brasil, para um grande mutirão de evange-lização. Esses missionários redentoristas são jovens e adultos, leigos, religiosos e clérigos, homens e mulheres. Assim, cada comunidade re-cebeu, ou ainda vai receber neste mês, alguns missioná-rios que se hospedam, para refeições e pernoites, nas ca-sas de famílias e, visitando

Celebração de abertura das Santas Missões Populares no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno

NO DIA PRIMEIRO DE AGOSTO DEU-SE O INÍCIO OFICIAL DAS MISSÕES PREGADAS POR UMA CENTENA DE MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS NA REGIÃO DE TRINDADE

Brandolize

doentes, celebrando missas, promovendo encontros de orações e bênçãos, com pre-gações extraordinárias, vi-vem de forma intensa na co-munidade. E a duração pode variar conforme o tamanho do setor: uma ou duas sema-nas intensivas, com um en-cerramento reunindo todas as Comunidades: “O amor de Cristo nos uniu”.

DestaquesNa terceira fase aconte-

cem alguns momentos espe-ciais, ou conferências espe-cíficas, como:

Abertura das Santas Mis-sões (01 de agosto, às 19h30, no Santuário Divino Pai Eterno).

Conferência com Agentes de Educação (23 de agosto, 20h, no Cine Teatro da AFI-PE em Trindade).

Conferência com Agentes de Saúde (25 de agosto, 20h, no Cine Teatro da AFIPE).

Conferência com Agentes de Segurança (26 de agosto, 20h, no Cine Teatro da AFI-PE).

Encontrão com a Juven-tude (27 de agosto, 16h, no Cine Teatro da AFIPE) .

Missa de encerramento das Santas Missões Redento-ristas para todas as comuni-dades das cinco paróquias: domingo, 28 de agosto, às 17h, na Praça da Matriz do Divino Pai Eterno em Trin-dade.

Pe. Toninho, coordenador geral das Missões

Brandolize

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6 Goiâniaagosto 2016

ANTÔNIA PINHEIRO CIDADE VERA CRUZ – APARECIDA DE GOIÂNIAMeu filho foi batizado por um diá-cono, esse batismo é válido?Claro que sim, o batismo é um sacra-mento que pode ser realizado até por leigos, desde que sejam autorizados para tal finalidade. O diácono é um ministro ordenado e uma das funções específicas dele é batizar.

MARIA JÚLIAVILA FINSOCIAL - GOIÂNIASempre tive medo de pessoas mor-tas, não consigo ir a nenhum veló-rio. Como a Igreja pode me ajudar?A Igreja, ou melhor, a fé pode ajudá-la e muito. Primeiro, você deve ter consciên-cia de que a morte não é o fim de tudo. Jesus nos ensinou que a morte é como uma “porta”, onde devemos passar para alcançar a plenitude da Vida eterna, que Ele nos prometeu. Segundo, meditar sobre o seu medo e enfrentá-lo, não se pode ficar parada no medo, é preciso enfrentar, isso pode ajudar a superar esse pavor da morte, ou melhor, da pessoa morta. Pense bem, o que um morto fará com você? Nada, absolutamente nada, pois ali naquele corpo não existe possibilidade de nada, pois está sem vida, a pessoa que viveu naquele corpo não está mais ali. Procure ler mais sobre as passagens do Novo Testamento onde Jesus nos ensina sobre a morte, que não tem a última palavra, pois a Ressurreição vence a morte.

HILDEBRANDO PEREIRAVILA JOÃO VAZ - GOIÂNIAQual a diferença entre culpa e arre-pendimento?Culpa é o sentimento que acompanha alguém que fez algo extremamente errado e se sente culpado, ou seja, se sente res-ponsável pelo ato cometido; também em outro sentido, culpa pode ser um atributo

PE. WALMIR GARCIAParóquia N. Sra. da Guia, Trindade II

OS DIÁCONOS SÃO MINISTROS ORDENADOS (NÃO SACERDOTES) PARA TAREFAS ESPECIAIS NA IGREJA: MINISTÉRIO DA PALAVRA, CELEBRAR BATIZADOS, PRESIDIR CASAMENTOS, ETC.”

Fone: (62) 3295-1497

Av. Castelo Branco, 5.478Bairro Ipiranga – Goiânia-GO

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que um grupo ou pessoa atribui a alguém, como num julgamento. Arrependimento é o sentimento que acompanha alguém que fez algo de errado e quer refazer o erro, quer mudar de atitude e converter-se.

NÃO QUIS SE IDENTIFICARMinha vizinha é casada há dez anos, tem uma filha de cinco anos. Agora ela abandonou a família para mo-rar com uma ¨amiga ,̈ dizendo que nunca gostou de homens e que agora é realmente feliz. Entrou com um processo para ter a guarda da filha. O Senhor acha que esse relaciona-mento pode afetar a criança?Difícil de avaliar essa questão assim, em poucas linhas. Não podemos avaliar o fu-turo, em que esse tipo de relacionamento poderá afetar essa criança. Vejo que é algo bem complexo e, para não afetar, é preciso que haja muita abertura no processo de

educação dessa criança. Pelo simples fato da separação já há algo que afeta o futuro de um filho, a separação é muito dolorosa para os filhos, que sofrem a cisão entre seus pais.

DURVALINA ANDRADEVILA REDENÇÃO - GOIÂNIA Por que algumas mulheres fazem uso de véu nas missas?Por puro conservadorismo. O véu já foi abolido na Igreja há muitas décadas, mas infelizmente têm pessoas que insistem em usar algo que já não tem nenhum sentido e isso não é só entre os leigos, mas também entre o clero, algumas vestes litúrgicas que não têm mais sentido de vestir alguns padres e/ou bispos insistem em usar. Só por puro tradicionalismo, por pensarem que usando certas vestes estão demons-trando mais fidelidade à Igreja.

NÃO QUIS SE IDENTIFICARTive um problema com a madrinha da minha filha. Estamos distantes, ela não procura a afilhada, não tem vínculo algum com minha filha. A Igreja permite que eu cancele esse batismo? Pensei em convidar outra pessoa para batizá-la.Claro que não, o batismo é único, não se cancela um sacramento. O batismo im-prime na pessoa um caráter indelével, ou seja, não tem como retirar. A madrinha que está errada e não o batismo, pois ela não exerceu dignamente a missão de ser uma testemunha para a afilhada. A madrinha deve ser uma segunda mãe para a afilhada, e deveria colaborar na educação da fé da afilhada, infelizmente a sua comadre não fez o seu papel, mas isso não depõe contra o sacramento que sua filha recebeu.

REGINA FERREIRACONJUNTO ESTRELA DALVA - GOIÂNIANo Livro do Apocalipse São João diz que só salvaria 144.000. O que isso significa?Isso não é uma realidade contábil, onde se salvarão somente esse número de pes-soas. Na Bíblia temos os significados nos números e o número 12 é o número da perfeição. Ele é a multiplicação do número 3, que é símbolo de Deus, com o número 4, número dos 4 pontos cardeais. O nú-mero doze significa a totalidade de tudo, por isso temos as Doze tribos de Israel, os Doze Apóstolos, a nova Jerusalém com Doze colunas, etc. O número 144.000 é a multiplicação de 12 (totalidade) com 12.000 (totalidade vezes mil, ou seja, infinito), portanto esse número significa uma infinidade de pessoas, que não tem como calcular.

GratidãoA Congregação do Santíssimo Redentor, através da Scala Editora, lhe oferece mensal-mente o Nosso Guia relatando a Ação Pastoral dos Redentoristas de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal. Agradecemos os colaboradores, abaixo relacionados, que ajudam no custeio das edições.

Maria Bárbara Duarte (in memoriam), Dr. Hélio Seixo de Britto (in memoriam), Helinho de Brito e Myrian - Setor Sul, Flávio Ivo Bezerra e Maria Alice - St. Marista,Ronaldo de Brito e Mª das Dores - St. Bueno,Dr. Salomão e Mª Augusta Calado - Setor Sul, Família Nunes - Jardim América, Francimar Maia - Setor Bueno,Dediher e Irene - Campinas,Eurico Almeida de Britto - Setor Central,Maria Clemente de Oliveira - Setor Bueno, Geraldo Magela e Eunice - Setor São José, Kalil - Setor Campinas, Pe. Guilherme Contart - Palmelo-GO,Maria José e Hermando Lisier - Sorocaba-SP, Pedro Evangelista de Lima - St. Maysa I, Antônio João Thozzi - São Paulo, Antônia R. de Oliveira - St. Castelo Branco, Eurípedes e Desnaides - Jd. Marista, Demerval Cândido - Res. Araguaia, Geraldo Clarindo Caldas - Setor Oeste, Joventina Alkmim - Aparecida de Goiânia, Tereza Gonçalves - Piracanjuba-GO, Anna Mancila Madeira - Caldas Novas-GO,Maria Luiza Costa - Goiânia-GO,Vilma Trevisan Ricardo - Tietê-SP,Maria do Carmo - Tietê-SP, Clara Melo Vaz - Tietê-SP, Darcy G. Paschoal - Tietê-SP, Maria José F. Lopes - Tietê-SP, Família Brandolise - Tietê-SP.

Cantinho MirimCarlos Alexandre Júnior - St. Oeste;Isabele Pereira Ferreira - St. Oeste; Matheus Pereira do Prado - St. Oeste; Guilherme Salera Bezerra - St. Marista; Artur S. Brito Bezerra Oliveira - Brasília-DF; Luiza Seixo de B. B. Oliveira - Brasília-DF; Felipe Quieregati - St. Marista;Flávio Q. S. Britto Bezerra - St. Marista;Stéphanie Q. S. B. Bezerra - St. Marista; Laís Salera S. de Britto Bezerra - St. MaristaAmanda Olinto O. Guimarães - St. Campinas;Renato Xavier de Castro Nunes - St. Campinas

DepósitosBanco do Brasil nos dois últimos meses até o fechamento desta edição.Agência: 4864-X / Conta Corrente: 21.081-1(Antônio M. Brandolize)03/06 – Crédito em conta ............... R$ 40,0003/06 – Transferência agendada ... R$ 140,0006/06 – Depósito online ................. R$ 30,0006/06 – Transferência periódica .... R$ 10,0027/06 – Crédito em conta ............... R$ 300,0003/07 – Transferência online ......... R$ 140,0003/07 – Crédito em conta ............... R$ 40,0005/07 – Transferência online ......... R$ 50,0006/07 – Transferência periódica .... R$ 10,0015/07 – Depósito online ................. R$ 30,00

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7Goiâniaagosto 2016

Missão Redentorista no Suriname

Arquivo

ENCERRAMENTO DO ANO JUBILAR DA PRESENÇA DOS REDENTORISTAS NO PAÍS E DA ENTREGA DO ÍCONE DO PERPÉTUO SOCORRO

Entre 28 de julho e 01 de agosto de 2016, aconteceram as celebrações de encer-

ramento do Ano Jubilar comemorativo dos 150 anos da entrega do Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socoro aos redento-ristas e de sua missão no Suriname. Con-forme sinalizou o Padre Michel Brehl, que esteve presente nas celebrações, “é para toda a Congregação motivo de alegria e esperança recordar o heroico testemunho missionário que durante mais de um sécu-lo e meio deram nossos confrades da Ho-landa, do Brasil e do Suriname”.

Sem dúvida, desde o dia em que os primeiros missionários colocaram os pés em terra surinamesa, nos idos 1866, os redentoristas têm continuado o trabalho de evangelização, seguindo o fundador Santo Afonso Maria de Ligó-rio, impulsionados pela vida e missão do Beato Pedro Donders.

Atualmente, a Comunidade dos Re-dentoristas no Suriname está compos-ta por 04 missionários brasileiros (Pe. Croon - São Paulo, Pe. Gilson – Bahia, Pe. Augusto – Goiás e Ir. Jorge – Para-ná). Atendem diretamente quatro pa-róquias: Maria Rainha do Mundo em Latour; São Francisco em Livorno; San-tíssimo Redentor em Domburg; Nossa Senhora de Nazaré (paróquia pessoal

Superior Geral, Pe. Michael Brehl, presidindo a Solene Concelebração

para os brasileiros); e outras quatro Co-munidades de Base.

Nós redentoristas bendizemos o Senhor por este ano de graça em nossa missão. Durante todo o Ano Jubilar ti-vemos uma programação intensa para comemorar os 150 anos do Ícone e da Missão. Dias de celebração e festa. Che-gamos à conclusão que o ano de 2016 marca a história dos Redentoristas no Suriname e abre portas para uma rea-dequação da missão visando um cres-cimento posterior e melhorias no aten-dimento pastoral. (Informou Pe. Frederico

Augusto – Província de Goiás)

Pe. Nazareth Magalhães, C.Ss.R.*1925 = 2016

Pe. Magalhães faleceu no mês pas-sado, com quase 91 anos. Missio-

nário Redentorista da Província de São Paulo, é senhor de uma história vivida com intensidade, tanto nas ati-vidades pastorais, como professor de seminário e de uma convivência fra-terna marcante.

Atividades pastoraisPadre Magalhães começou seu

apostolado como Vigário Paroquial em 1955, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Campinas/Goiâ-nia-GO, onde ficou até 1956. Depois, de 1957 a 1959, trabalhou na Igreja de Santa Cruz, em Araraquara-SP. Foi ainda professor no Seminário Santo Afonso, em Aparecida (1960-1967) e, em seguida, Diretor do Seminário do Santíssimo Redentor, em Sacramen-to-MG. Em 1971 começou a trabalhar como Vigário Paroquial na Paróquia de Sacramento. Por um breve tempo, entre 1979 e 1981, esteve também nas Missões Populares, morando nas ca-sas missionárias da Província.

Em 1980, quando morava em Tie-tê-SP ofereceu-se para trabalhar em Angola, na África, para onde partiu no dia 04 de janeiro de 1982. Chegou a morar em Huambo, no interior do país. Em 1989, foi nomeado Pároco de nossa Paróquia da Sagrada Família, em Luanda, por três anos.

Durante os anos que passou em Angola sofreu muito por causa da guerra civil e por causa disso Pe. Ma-galhães voltou ao Brasil em 1992 por alguns anos. Cessada a guerra inter-na, Pe. Magalhães retornou para An-gola, em 1995, indo morar em Huam-bo e depois em Menongue. Voltando ao Brasil, em 1999, foi morar por pou-co tempo na Comunidade do Jardim

Paulistano, depois no Santuário, em Aparecida. Em 2009, transferiu-se para o Seminário Santo Afonso traba-lhando no atendimento e aconselha-mento de pessoas e como capelão na Santa Casa de Misericórdia.

Padre Magalhães foi um confrade de profunda espiritualidade e austeri-dade de vida. Sabia aproveitar o tem-po na oração, nas leituras e estudos. Tinha especial carisma para o atendi-mento das pessoas, através do acon-selhamento espiritual. Tendo grande apreço pelo hábito religioso; não dei-xou de usar a batina redentorista um dia sequer.

Caridoso, sempre preocupado com o bem dos confrades, disposto a ajudá-los, relacionava-se bem com to-dos, sabia na hora certa contar alguma anedota para divertir a comunidade.

Depois de mais de dois meses hospitalizado em Guaratinguetá, veio a falecer no dia 27 de julho de 2016, contando 90 anos de idade, 69 anos de consagração religiosa e 62 anos de vida sacerdotal.

Depressão e Esquizofrenia:Os Males do Século

Neste mês de agosto, Pe. Elismar Alves dos Santos vai proferir pa-

lestras no Centro Loyola de Goiânia. O evento terá como tema: "Depressão e Esquizofrenia: Os Males do Século".

Pe. Elismar, doutor em Psicolo-gia, antecipou um resumo do que vai tratar no evento: “Como escutar e conviver com alguém que sofre com a depressão? O que se entende por esquizofrenia? A Organização Mun-dial da Saúde (OMS) define depressão como um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscila-ção entre sentimentos de culpa e bai-xa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite. Já a esquizofrenia, por sua vez, caracteriza-se por uma distorção do pensamento, das percep-ções, das emoções, da linguagem, da consciência de si mesmo e da condu-ta. Trata-se de um transtorno mental grave que afeta mais de 21 milhões de pessoas em todo o mundo”.

Endereço: Centro Loyola de Goiânia (Av. Mutirão C/T-8, Setor Marista, Goiânia (62) 3251-8403). Data: 19/08/2016, às 19h30.

Pe. Elismar Alves dos Santos

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8 Goiâniaagosto 2016

PE. LUIZ CARLOSMissionário Redentorista, SP

Melhor prevenir que remediar19º Domingo Comum (07.08.16) Lucas 12,32-48

Jesus insiste sobre a vigilância, pois Ele pode chegar a qualquer

momento. Não se trata de pôr medo, mas estimular-nos a viver bem e a sermos fiéis administradores dos bens e da casa de Deus.

O pequeno rebanho de Jesus é animado a fazer o caminho da boa administração. Essa consiste em aplicar os bens no cuidado dos pobres. Esse é o tesouro que não acaba. Assim nosso coração estará onde está nosso tesouro, isto é, no Céu. De nós será pedido bastante, pois o tesouro que nos foi confiado é muito grande. Lemos no final do texto de hoje: “A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido” (Lc 12,48). Diz isso aos dis-cípulos a quem foram confiadas as riquezas de Deus.

Não tenhamos medo de enfren-tar, pois nos foi dada a inteligência espiritual.

Tudo brota da fé, como nos nar-ra a Carta aos Hebreus. Abraão e Sara tiveram fé e conseguiram dar vida a uma multidão de povos. Seus descendentes foram capazes de, em segredo, fazerem um sagra-do pacto de união no sofrimento e nos momentos bons. A fé dá real-mente essa garantia e fortalece na espera.

Somente pela fé podemos en-tender a força da vigilância, espe-rando o Senhor chegar. Por isso dizemos que o homem prevenido vale por dois.

Bombeiro que acende fogo 20º Domingo Comum (14.08.16) Lucas 12,39-53

Parece que Jesus gosta da confu-são. Nós é que somos confusos

e não sabemos alinhar com Ele. O que é botar fogo na terra? O que significa que veio trazer a espada? É um projeto de paz, pois o fogo é seu Reino que se instaura, a espada é a batalha pela verdade. A divisão que ocorre é a recusa de muitos ao projeto de vida nova que propõe. É muito sofrido passar por isso. A recusa a Jesus culmina sempre em muito sofrimento.

É isso que vemos no profe-ta Jeremias que, por sua coerên-cia com a Palavra de Deus que anunciava, passa pelos maiores sofrimentos. Mesmo no mundo de hoje há muita perseguição dos que querem um mundo novo a

partir da Palavra de Deus. Ele não foi ouvido e o povo pagou por ter sido desobediente.

A Carta aos Hebreus convida à perseverança no combate que nos é proposto. Sabemos que Jesus pas-sou por isso. Diz o texto: “Ele, em vista da alegria que lhe foi propos-ta, suportou a cruz, não se impor-tando com a infâmia. Depois se as-sentou à direita do trono de Deus” (Hb 12,2). Cristo passou por tantos sofrimentos para que não nos desa-nimemos. E diz uma palavra que nos envergonha: “Vocês ainda não resistiram até o sangue na luta con-tra o pecado” (Hb 12,4). Estar na graça de Deus exige coragem e dis-posição.

No Céu com os pés na terraAssunção de Maria (21.08.16) Lucas, 1,39-56

A gente fala muito de Nossa Se-nhora. Se a gente a conhecesse

mais, mais ainda falaria. Por que ela tem essa presença tão forte na Igreja Católica? Quem de fato ama Jesus e O tem como seu Salvador vai amar muito aquela que deu para nós esse

Homem Deus tão grande. Quem gosta do fruto, não corta a árvore. Ela continua intimamente unida a seu Filho como na gestação. Jesus, como era um bom filho, seguia os mandamentos de Deus com per-feição, amando seu pai e sua mãe, como o Pai do Céu manda.

Dizer que Maria foi levada ao Céu depois do fim de sua vida, é um dogma da Igreja. Não sabemos como morreu. Ou foi levada para o Céu. Tanto uma coisa como outra são boas. Lembremos que Elias, um grande profeta, foi levado ao Céu num carro de fogo.

A Igreja não inventou essa ver-dade, pois a comunidade dos pri-meiros cristãos são as testemunhas desse fato e ensinaram para nós, antes de os evangelhos serem escri-tos. Faz parte da sagrada Tradição que é também uma fonte da fé. A Igreja ensina que “Maria, termina-do o curso de sua vida terrestre, foi levada em corpo e alma ao Céu”. Ela é a mulher gloriosa de que fala o Apocalipse.

O ensinamento tem fundamen-to na Palavra de Deus, pois todos ressuscitaremos. E Maria, sendo a primeira em corpo e alma, garante

que o ensinamento de Jesus funcio-na e é para todos. A promessa da ressurreição já é realidade em Ma-ria.

No seu canto, minha alma en-grandece o Senhor, ela conta que todas as gerações a chamarão bem--aventurada. Não por ela, pois Deus é quem age.

Ela ensina também que o cami-nho do Céu passa pelo cuidado dos necessitados. Quem diz ter religião e não procura modificar o mundo para socorrer os humilhados, não conhece a Deus. É do mal.

A gente vai para o Céu com os pés na terra.

De graça rende mais22º Domingo Comum (28.08.16) Lucas 14,1.7-14

A mentalidade que nos domina é aquela de tirar vantagens

de tudo e sair na frente ganhando sempre mais. É a cabeça do mun-do. Jesus mostra outro caminho que rende muito mais: Em primei-ro lugar dá uma aula de civilida-de e boa educação. É de bom tom querer aparecer e desfilar como mais importante. Quem está bem consigo mesmo qualquer lugar é bom.

O livro do Eclesiástico ensina que quanto mais poderoso a gente é, mais humilde deve ser. Vemos a luta pelo poder. O importante é que Deus veja a gente. E Deus vê o que é humilde e a ele revela seus misté-rios (Eclo 3,18).

O orgulho é uma doença tão ruim que não tem remédio. Diz o Eclesiástico: “Para o mal do orgu-lhoso não existe remédio, pois uma planta de pecado está enraizada nele, e ele não compreende” (Eclo 3.27).

Em seu ensinamento Jesus con-tinua refletindo sobre o risco desses favores que recebemos e devemos retribuir. Vejamos ainda na ques-tão das festas: “Quando deres um banquete não convides teus ami-gos, nem teus irmãos... nem teus vi-zinhos ricos. Estes vão te convidar e assim já fica pago. Quando deres uma festa convida os pobres, os aleijados, os cegos. Então tu serás feliz! Porque eles não podem retri-buir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos” (Lc 14,12-14). Deus é quem paga a conta do pobre. E paga com juros.

Quanto temos que mudar em nossa vaidade e orgulho.

Vamos entender esses sen-timentos quando percebermos que estamos em contato com o Deus que nos tratou com tanto carinho.

Reprodução

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Divulgação

Papa Francisco na celebração da Jornada Mundial da Juventude/2016 na Polônia

9Goiâniaagosto 2016

Não se vence o terror com mais terror

IGREJA n VIM PARA SERVIR

e pessoas que ajudaram ju-deus a escapar à perseguição, incluindo, uma religiosa cató-lica.

JovensSobre seu relacionamento

com a juventude Papa Fran-cisco confessou: “Eu gosto de falar com os jovens. E gosto de ouvi-los. Sempre me colocam em dificuldade, porque dizem coisas às quais eu não pensei ou que pensei pela metade. Os jovens inquietos, os jovens criativos... Eu gosto e dali ad-quiro a linguagem. Muitas vezes me pergunto: ‘Mas o que significa isto?’. E eles me

Na última semana de ju-lho aconteceu em Cra-

cóvia, na Polônia, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que contou com a participa-ção do Papa Francisco. Mar-cante também foi sua visita silenciosa às vítimas de Aus-chwitz.

Francisco deixou vários apelos em favor do acolhi-mento de refugiados, um tema politicamente delica-do na Polônia, e recordou as vítimas da guerra em várias partes do mundo, particular-mente na Síria.

Tendo como pano de fun-do os recentes atentados terroristas na Europa, que levaram a um reforço da se-gurança durante a JMJ, o Papa apresentou a “fraterni-dade” como única resposta à violência e ao ódio, afirman-do que não se vence o terror “com mais terror”.

Perante mais de 1,5 mi-lhões de pessoas, nos eventos conclusivos da JMJ, Francisco desafiou os jovens católicos a rejeitar o comodismo, assu-mindo a sua fé em praça pú-blica, incluindo a esfera polí-tica, sem ceder ao egoísmo.

No Ano Santo da Mise-ricórdia que convocou para celebrar um Jubileu da Mise-ricórdia, o Papa lembrou por várias vezes duas figuras po-lacas particularmente ligadas ao desenvolvimento da de-voção à Divina Misericórdia: São João Paulo II, criador da JMJ, e Santa Faustina, canoni-zada por este mesmo Papa.

Fora do programa da JMJ, o Papa quis visitar os antigos campos de concentração na-zista de Auschwitz e Birkenau, onde permaneceu em silêncio e em oração ao longo de cer-ca de 90 minutos, saudando sobreviventes do Holocausto

explicam. O nosso futuro é com eles, e devemos dialogar. É importante este diálogo en-tre passado e futuro. Precisa-mos lhes dar também a nossa experiência, para que sintam o passado, a história e a reto-mem e a levem avante com a coragem do presente. Eu não gosto quando ouço: ‘Mas es-ses jovens dizem besteiras!’. Mas também nós dizemos muitas, não é mesmo?! Os jo-vens dizem besteiras e dizem coisas boas: igual nós, todos somos assim. Mas devemos ouvi-los, porque devemos aprender deles e eles devem aprender conosco. É assim. E

A VISITA DO PAPA À POLÔNIA FOI MARCADA POR APELOS EM FAVOR DOS REFUGIADOS E EM FAVOR DA MISERICÓRDIA

Papa recebe “sombrero” do Panamá, local da próxima Jornada

assim se faz a história e assim se cresce sem fechamentos, sem censuras”.

QuedaNuma das celebrações, o

Papa chegou a cair e provo-cou um susto em muita gente. Ele explicou o que aconteceu: “Eu estava olhando para Nos-sa Senhora e esqueci do de-grau… Estava com o turíbu-lo na mão… Quando percebi que estava caindo, me deixei cair e isso me salvou. Porque se tivesse resistido, teria tido consequências. Não foi nada. Estou muito bem”.

Violência islâmicaNos dias em que estava na

Polônia, foi assassinado na França o Pe. Jacques Hamel, de 86 anos, enquanto cele-brava a Eucaristia. E o Estado Islâmico assumiu a autoria. Perguntado sobre essa vio-lência que incomoda o mun-do, Francisco respondeu: “Eu não gosto de falar de violên-cia islâmica, porque todos os dias, quando leio os jornais, vejo violências aqui na Itália: quem mata a namorada, ou-tro que mata a sogra... E estas pessoas são violentos católi-cos batizados! São católicos

violentos… Se eu falasse de violência islâmica, deveria falar também de violência ca-tólica. Nem todos os islâmi-cos são violentos; nem todos os católicos são violentos. É como uma salada de frutas: tem tudo dentro; há violentos dessas religiões. Uma coisa é verdade: creio que em quase todas as religiões exista sem-pre um pequeno grupo fun-damentalista. Fundamenta-lista. Também nós temos isso.

PanamáE a próxima Jornada Mun-

dial da Juventude será em 2019, no Panamá. Um jornalis-ta panamenho presenteou o Papa com uma camisa com o número 17, sua data de nasci-mento, e o “sombrero” usado pelos camponeses do país, pe-dindo uma saudação ao povo e afirmando que os paname-nhos o aguardam. E o Papa respondeu: “Se eu não estiver, irá Pedro. Aos panamenhos, muito obrigado. Faço votos de que se preparem bem, com a mesma força, a mesma espiritualidade e a mesma profundidade com a qual os poloneses e os habitantes de Cracóvia se prepararam.”

(Fonte: Rádio Vaticano)

Divulgação

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O subsídio conta com 7 encontros e indicativos de ações Pastorais. A cartilha quer ajudar a conscientizar sobre o papel da governança, a importância da participação de todos os cidadãos para evitar a corrupção, estimular a participação popular, cobrar parcerias nos diversos setores do poder público para que a democracia se consolide e que a fidelidade de quem governa seja a marca registrada nos municípios.Formato: 13,5 x 20,5 cm | 40 páginas

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Vendo a grande necessidade de uma séria Reforma Política no Brasil, nossa fé cristã não permite que fiquemos de braços cruzados. Este subsídio, contendo quatro encontros reflexivos, é para ajudar as pessoas e as comunidades a entenderem os principais pontos da Reforma Política. A política é para o bem de todos, façamos nossa parte.Formato: 13,5 x 20,5 cm | 24 páginas

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Pe. Paulo Júnior Silva Leão é missionário redentorista, formado em Filosofia e Teologia, é diretor e editor da Scala Editora, Reitor na Igreja do Santíssimo Redentor em Trindade-GO e formador na etapa do aspirantado da Província de Goiás. Tem colaborado com a Editora com diversos escritos: Dízimo – O milagre da partilha; Concílio Ecumênico Vaticano II - Sua importância na vida da Igreja; Sede misericordiosos como vosso Pai é – Encontros reflexivos sobre a Bula Papal; Ser Família 2016.

MÍDIA REDENTORA10 Goiâniaagosto 2016

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Estamos em período eleitoral. Votar é cidadania. É também expressão de uma fé que interage com a

solidariedade por um sistema público onde todos te-nham acesso a todos os serviços públicos. Com quais critérios o(a) leitor(a) escolhe seus candidatos?

É hora de olharmos com o coração inteligente o que seja indignação ética. Que sejamos de fato contra os pri-vilégios que limitam o princípio constitucional de igual-dade política e jurídica. As desigualdades são assunto grave para o cristão. Crer é também se comprometer pela libertação, pela verdade existencial da convivência nas ruas, nas escolas, nas famílias, na Igreja, nos locais de trabalho. A fé tem uma dimensão política: o Reino de Deus já começado na história humana para que ela seja história de salvação. Haverá no país igualdade quando ela for igualdade cultural. Igualdade de oportunidades.

Vamos votar em breve. Crie critérios para a escolha de seus candidatos. E mais que isso: pense sobre estas reali-dades em família; discuta política em roda de amigos. Par-ticipe de projetos em defesa da verdade para a sua cidade.

Fé e PolíticaLEMBRANÇAS SACRAMENTAIS

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AGENDA BÍBLICA

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pecífica, por exemplo, das 7h às 8h da manhã as atividades foram na quadra poliesportiva; das 8h às 9h na piscina; das 9h às 11h volta para a quadra. Assim até o final de cada turno. O revezamento, quadra, piscina e auditório ocorre-ram todos os dias, de acordo com a programação predefinida. Além de tudo isso, um lanche superes-pecial, foi servido para as crianças e jovens presentes.

As sextas-feiras das “Férias em Ação” fecharam a semana com chave de ouro. Uma programação especial foi pensada para promo-ver o Cine Obras, quando foram exibidos diversos filmes de clas-sificação livre, no Auditório Dom José Rodrigues, que pertence ao complexo do CESPE/CECAM. Crianças e adolescentes se diver-tiram e se instruíram com anima-ções bíblicas e filmes como a tri-logia de Toy Story, Monstros S.A, Universidade Monstro e muito mais.

Goiâniaagosto 2016

O mês de julho é, para muitos, sinônimo de férias e descan-

so, mas nas Obras Sociais Reden-toristas as atividades não pararam. Pensando nos mais de 1.200 assisti-dos em Goiânia e em Trindade, os missionários redentoristas resolve-ram promover o “Férias em Ação”. Um projeto que funcionou durante todo o mês de julho, período de re-cesso escolar, e teve como objetivo proporcionar momentos de lazer e

aprendizado às crianças e aos ado-lescentes.

Os trinta dias longe da escola, que poderiam ser vividos na rua ou mesmo na companhia do sofá e da TV tornaram-se, na verdade, a oportunidade de novas amizades e de práticas saudáveis, além, é cla-ro, do descanso merecido depois de um semestre inteiro de aulas.

As atividades desenvolvidas no CESPE/CECAM durante esse pe-

ríodo se concretiza-ram em duas rami-ficações: esportes e lazer. Os inscritos puderam optar por futsal, natação, rit-mo, contação de histórias e até ci-nema. Tudo isso e muito mais, tudo de graça para a po-pulação.

Parte de cada dia foi destinado a uma atividade es-

CSSR n GENTE QUERIDA

Afonso de LigórioDia primeiro de agosto comemoramos o fun-

dador dos missionários redentoristas, o que-rido Santo Afonso Maria de Ligório. A Igreja deve muito a este santo, pois foi um eminente teólogo e mestre de vida espiritual para todos, especialmen-te para as pessoas simples.

Muito jovem ainda, era o advogado mais bri-lhante do fórum da cidade de Nápoles, na Itália. Durante oito anos, ganhou todas as causas que defendeu. No entanto, sua alma estava sedenta de Deus e desejosa da perfeição; assim, o Senhor fez--lhe compreender que era outra a vocação à qual o chamava. De fato, em 1723, indignado pela cor-rupção e injustiça que assolou o ambiente à sua volta, ele abandonou a sua profissão (com ela, a riqueza e sucesso) e decidiu se tornar sacerdote, apesar da oposição paterna. Teve excelentes pro-fessores, que o introduziram no estudo da Sagrada Escritura, da História da Igreja e da mística. Ad-quiriu uma vasta cultura teológica, que começou a dar frutos quando, alguns anos mais tarde, ele começou seu trabalho de escritor. Foi ordenado sacerdote em 1726. Afonso iniciou a evangelização e catequese entre os marginalizados da sociedade napolitana, a quem gostava de pregar e instruía nas verdades fundamentais da fé. Muitas dessas pessoas, pobres e modestas, às quais se dirigiu, frequentemente se dedicavam aos vícios e aos crimes. Pacientemente, ensinava-as a orar, incen-tivando-as a melhorar a sua maneira de viver. Afonso obteve excelentes resultados: no bairro mais miserável da cidade, multiplicavam-se gru-pos de pessoas que, no final da tarde, se reuniam em casas particulares, para rezar e meditar sobre a Palavra de Deus, sob a orientação de um catequis-ta formado por Afonso e por outros sacerdotes, que visitavam regularmente esses grupos de fiéis. Quando, a pedido do arcebispo de Nápoles, estas reuniões começaram a ser realizadas nas capelas da cidade, receberam o nome de “capelas notur-nas”. Isso foi uma verdadeira mudança gerando nova educação moral, provocando uma reparação social, de ajuda mútua entre os pobres. A história conta que a evangelização do padre Afonso de Li-gório fez diminuir os roubos, assaltos, duelos, e até a prostituição...

Ainda que o contexto social e religioso da época de Santo Afonso tenha sido muito diferente do nosso, as “capelas noturnas” são um modelo de atividade missionária e também podem inspi-rar-nos hoje para uma “nova evangelização”, em especial dos mais pobres, e para construir uma convivência humana mais justa e fraterna. Aos sa-cerdotes foi confiado o dever de ministério espiri-tual, enquanto os leigos bem formados podem ser eficazes animadores cristãos, verdadeiro fermento evangélico dentro da sociedade.

Em férias... mas, em vez de rua ou TV em casa, muita diversão nos Centros Sociais

FUTSAL, NATAÇÃO, CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS, CINEMA E MUITO MAIS. TUDO ISSO MOVIMENTOU OS CENTROS SOCIAIS

OBRAS SOCIAIS n EVANGELIZAÇÃO

Julho: Férias em Ação

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Depois de acompanhar o “Fé-rias em Ação”, os educado-

res dos Centros Sociais voltaram às atividades com uma semana de formação. Esses dias de capa-citação são pensados para o enri-quecimento pessoal, profissional e espiritual de cada um, colocando o Amor sempre à frente na missão de evangelizadores do Pai Eterno.

Realizada todo início de semes-tre letivo, a formação reúne os co-

laboradores de todos do CESPE/CECAM para participar de dinâ-micas e discussões que objetivam a melhora no atendimento das crian-ças, jovens, adultos e idosos nos Centros Sociais que compõem as Obras Redentoristas.

O dia 26 de julho foi dedicado para um momento de Espiritua-lidade, Reflexão e Oração, tendo como pano de fundo a Campanha da Fraternidade/2016. Na parte da

tarde aconteceram atividades mais práticas oferecendo exemplos de atitudes no cotidiano para o cuida-do com o meio ambiente. Já nos dias 27 e 28, foi estudado o Regimento Interno das Obras Sociais Reden-toristas, bem como exposição dos trabalhos a serem desenvolvidos no 2° semestre. O objetivo maior é sempre propiciar a melhor estrutu-ra possível para os assistidos das Obras Sociais Redentoristas

Formação dos educadores

Page 12: Divulgação - orapidinho.com.brorapidinho.com.br/Download/n_guia_2016/n_guia_ago_2016.pdf inda em décadas recentes, ao se aproximar o ano marcante das Olimpíadas, se enaltecia o

12 Goiâniaagosto 2016

PE. RAFAELVIEIRA, C.SS.R.

[email protected]

PS 1: Nos anos de 1990, também tive a alegria de trabalhar em duas Copas do Mundo. Fiz parte das “Feras do Kajuru”, nos Estados Unidos. E preparei o trabalho da equipe do Adolfo Campos, na França, em 1998.*******PS 2: Também daquele tempo trago os meus dois títulos de pós-graduação: um mestrado em Teologia Moral e um diploma Master em Jornalismo de Televisão, obtidos na Itália.*******PS 3: Ah, ainda uma última coisa: já fui “doutorando”. Iniciei os estudos do Doutorado, registrei minha Tese e frequentei as disciplinas definidas pelo meu orientador, querido Pe. Sabatino Majorano. Vim para o Brasil “fazer pesquisa” e nunca mais retomei. Jubilei. Paciência.

Caro (a) leitor (a)

Ouvi uma coisa no mês passado e, na hora, me lembrei de você. Pensei assim: vou compartilhar isso na cartinha do “Nosso Guia”. Sabe o que foi? Uma comentarista de rádio que também é pesquisadora na área de Educação, Paula Louzano, que atualmente mora e estuda na Califórnia, contou num programa de notícias que a Inglaterra e os Estados Unidos estão adotando o chamado “Método de Xangai” para alunos do Ensino Fundamental aprenderem matemática. Um jeito novo e definitivo de se aprender ciência exata. Os chineses dão um show de criatividade e eficiência. Para fazer com que os alunos aprendam, os professores colocam os alunos em carteiras organizadas dentro da sala, de modo que um sinta que está trabalhando com o outro e não competindo com o outro. E o método prescreve que seja dada uma aula inteira a cada conteúdo da matemática. E, para garantir que todos os alunos aprendam o conceito ensinado naquele dia, nenhum novo conteúdo é iniciado enquanto os alunos ainda tenham dúvidas – para seguir em frente, todos precisam ter com-preendido a teoria. É revolucionário e não se gasta semanas repetindo procedimentos para decorar fórmulas. Vale a pena pesquisar mais sobre esse método. Fica a dica.

A pesquisadora que falou dos chineses no Rádio mora em uma das cidades da região chamada de “Vale do Silício”, na Califórnia. Nos idos anos de 1990, estive lá por perto, várias vezes. Naquela época fiz de tudo: tentei aprender inglês (e nunca consegui) frequentando uma High School por 7 meses; comecei um programa de Rádio numa emissora de Morgan Hill dirigido à comunidade dos portugueses; dei cursos de Teologia Moral para leigos em diversas cidades da Diocese de Oakland; lancei meu primeiro livro na Universidade de Santa Clara e no famoso campus de Berkley da University of California; rezei muitas missas e fiz muitos amigos. Entre eles, estão dois que mudaram minha vida para sempre. Um me levou ao outro. O Pe. Bernardino Andrade, um missionário

português da Ilha da Madeira, que gastou seus melhores anos na lida dura da pastoral entre os portugueses, e a senhora Maria Alcorta, a quem devo quase tudo o que consegui fazer nessa minha luta de vida. Quando os encontrei, eles estavam acompanhados pelo Pe. José Marins e lá naquelas duras terras do “imperialismo cruel” plantavam sementes das comunidades eclesiais de base. Dá para acreditar? Pois é. Foi assim.

Naqueles tempos, entrar nos Estados Unidos era uma aventura para poucos. Eu estudava na Itália e meu primeiro visto americano foi tirado em Roma. Era um “Deus nos acuda” explicar para a imigração a razão de estar chegando na América dos sonhos com aquele visto. Achavam que eu estava tentando dar o golpe e pouco adiantava eu dizer que era padre. Os questionamentos, em inglês, era uma tortura para mim. Ainda assim, fui lá várias vezes e numa delas para visitar uma professora dos tempos de criança lá na minha terra: a americana mais brasileira que conheço. Uma amiga de coração enorme, de cabeça linda, mãe de uma família encantadora. Ela ama Minas Gerais, pois lá nasceram seus três filhos queridos. O nome dela é Nancy Booth. Conhecida dos Missionários Redentoristas que foram pioneiros na antiga Prelazia de Rubiataba.

E foi justamente na companhia do Yves, um dos filhos da Nancy, que eu tomei coragem para pegar um ônibus numa cidadezinha perto de Boston e ir conhecer a cidade mais in-crível do mundo: Nova York. Saímos de madrugada de casa, viajamos algumas horas e fomos recebidos por um amigo salesiano que não vejo desde aquela época. Andamos a pé e de metrô em Manhatan, fomos ver a estátua da Liberdade lá no meio do Rio Hudson e, claro, visitamos o “topo do mundo”, como eram chamadas as torres gêmeas do World Trade Center, alvo dos terroristas em 11 de setembro de 2001. Temos fotos bonitas tiradas no deck de uma das torres e no Central Park num belo dia de sol. Velhos tempos, belos dias.

Desculpa pela “viagem na maionese” deste mês. Um abraço.

Agosto· 2016 ·

PS 1: Nos anos de 1990, também tive a alegria de trabalhar em duas Copas do Mundo. Fiz parte das “Feras do Kajuru”, nos Estados Unidos. E preparei o trabalho da equipe do Adolfo Campos, na França, em 1998.*******PS 2: Também daquele tempo trago os meus dois títulos de pós-graduação: um mestrado em Teologia Moral e um diploma Master em Jornalismo de Televisão, obtidos na Itália.*******PS 2: Ah, ainda uma última coisa: já fui “doutorando”. Iniciei os estudos do Doutorado, registrei minha Tese e frequentei as disciplinas definidas pelo meu orientador, querido Pe. Sabatino Majorano. Vim para o Brasil

“fazer pesquisa” e nunca mais retomei. Jubilei. Paciência.