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    2414 DI RIO DA REPBLI CA I SRIE-A N.o 12125 deM aio de2000

    MINISTRIO DA ECONOMIA

    Decreto-Lein.o97/2000

    de25deMaio

    A Directiva n.o 97/23/CE, do Parla mento Europeu

    e do Conselho, de 29 de Maio de 1997, relativa aosequipamentos sob presso, prev a possibilidade de osEsta dos membros estipularem o s req uisitos necessriospara garantir a proteco de pessoas, quando da uti-lizao dos equipamentos sob presso ou do s conjuntos,j que o fabrico e a colocao no mercado se encontramassegurados nas disposies da directiva, transposta parao direito nacional pelas vias legais.

    Torna-se, pois, necessrio publicar um regulamento,em novas bases, contemplando os mais diversos tiposde equipamentos sob presso e contendo uma disciplinaapropriada e unificada relativa s condies em quepodem ser efectuados com segurana a instalao, fun-cionamento, repara o e alterao de eq uipamentos sob

    presso.Assim:Nos termos da alnea a) do n.o 1 do artigo 198.o da

    Constituio, o G overno decreta, para valer como leigeral da R epblica, o seguinte:

    Artigo 1.o

    aprovado o Regulamento de Instalao, Funcio-namento, Reparao e Alterao de E quipamentos sobPresso, anexo ao presente diploma e que dele faz parteintegrante.

    Artigo 2.

    o

    Este diploma entra em vigor 180dias aps a sua publi-cao, sendo apenas aplicvel aos procedimentos ini-ciados a partir dessa data.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 16de Maro de 2000. A ntnio M anuel de Oli veira G uter-resJoaquim Augusto Nunes Pina M ouraJoaquimAugusto N unes Pina M oura.

    Promulgado em 4 de Ma io de 2000.

    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, J ORG ES AMPAIO.

    R eferendado em 18 de M aio de 2000.

    O Primeiro-Ministro, A ntnio Manuel de OliveiraGuterres.

    REGULAMENTO DE INSTALAO, FUNCIONAMENTO,REPARAO E ALTERAO

    DE EQUIPAMENTOS SOB PRESSO

    C AP TULO I

    mbitoedefinies

    Artigo 1.o

    1 A instalao, funcionamento, reparao e alte-ra o de equipamentos sob presso ficam dependentesdas autorizaes e aprovaes previstas neste R egu-lamento.

    2As regras tcnicas relativas instala o, funcio-namento, reparao e altera o a aplicar a equipamen-tos da mesma famlia sero fixadas em instrues tc-nicas complementares (ITC) aprovadas por despachodo Ministro da Economia.

    3 Enquanto as ITC aplicveis a uma determinadafa mlia de equipamentos no forem aprovadas, apli-cam-se genericamente as disposies deste Regula-mento e outras especificaes que a entidade oficialcompetente considere necessrias.

    4 Os equipamentos a que se refere este Regula-mento a fectos a a ctividades sujeitas a outras regulamen-ta es especficas devem cumprir as disposies nelascontidas.

    Artigo 2.o

    1 Para efeitos do presente Regulamento, enten-de-se po r:

    a) Press o m xima admissve l (P S ) press o

    m xima, em bares, para que o equipamentofoi projectado, especificada pelo fabricantea tra vs do certificado de aprova o de cons-tru o o u do cume nto de a va l ia o d e c o n-formidade;

    b) Volume (V) volume total de todos os com-partimentos, em litros, para que o equipamentofoi projectad o, especificado pelo fabricante at ra-vs do certificado de aprovao de constru oou documento de avaliao de conformidade;

    c) Repara o todos os trabalhos que constemde operaes de soldadura e abranjam as partessob presso, bem como as que possam afectara segurana do equipamento, sendo destinadasa repor o equipamento nas condies iniciais;

    d) Alteraomodificaes feitas no equipamentocom o objectivo de melhorar o seu funciona-mento;

    e) Inspec o peridica inspec o destinada acomprovar que as condies segundo as quaisfoi aprovada a instala o se mantm e a analisaras condies t cnicas, de segurana e resistnciado equipamento, a ser realizada com a perio-dicidade de cinco anos, salvo disposi o em con-trrio definida nas ITC. A esta inspec o estassociada a realiza o de uma prova de pressoao equipamento;

    f) Inspec o intercalarinspeco, aplicvel adeterminadas famlias de equipamentos, tendopor fim verificar as condies de segurana ebom funcionamento do equipamento e dispo-sitivos de protec o e controlo, a ser realizadaentre d uas inspeces peridicas;

    g) Vistoria inspec o a efectuar pelas direcesregionais do Ministrio da Economia (DRE) instala o, destinada a verificar a conformidadedesta com a autorizao prvia, se for caso d isso,e as interdependncias com outras legislaesda competncia das DRE, por forma a avaliare salvaguardar a segurana de pessoas e bens,nomeadamente no cumprimento das distnciasa locais pblicos ou privados e a outros equi-pamentos, utiliza o d e espaos adjacentes,

    movimenta es de carga e sa das de emergncia;h) F a mlia de equipamentosconjunto de equi-

    pamentos que contenham o mesmo fluido oufluidos com caractersticas semelhantes e comcondies tcnicas de instala o idnticas.

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    N.o 121 25 deMaio de2000 DI RIO DA REPBLI CA I SRIE-A 2415

    2 Pa ra alm das definies anteriores, a plicam-sea este Regulamento outras definies constantes no n.o 2do a rtigo 2.o do Decreto-Lei n.o 211/99, de 14 de Junho.

    Artigo 3.o

    1 O presente Regulamento aplica-se a todos os

    equipamentos destinados a conter um fluido (lquido,gs ou vapor) a presso diferente da atmosfrica, aosqua is da da a designao equipamentos sob presso(E SP )ou, simplesmente, eq uipamentos, e que fora mprojectad os e construdos de acordo com o D ecreto-Lein.o 211/99, de 14 de J unho, o D ecreto-Lei n.o 103/92,de 30 de Ma io, ou o D ecreto-Lei n.o 101/74 e o D ecreton.o 102/74, ambo s de 14 de Maro .

    2 Excluem-se do mbito de a plicao deste R egu-lamento os equipamentos em relao aos quais se veri-fique alguma das seguintes condies, salvo disposioem contrrio prevista nas ITC:

    a) Para geradores de vapor de gua ou de guasobreaquecida:

    PS menor ou igual a 0,5 bar;PS.V menor ou igual a 200 bar por litro;Temperatura mxima de servio menor ou

    igual a 110C;

    b) Pa ra outros equipamentos de vapor de gua oude gua sobreaquecida:

    PS menor o u igual a 2 bar;PS.V menor ou igual a 1000 bar por litro;Temperatura mxima de servio menor ou

    igual a 130C;

    c) Para caldeiras de fluido trmico:

    PS menor o u igual a 2 bar;PS.V menor ou igual a 500 bar por litro;Temperatura mxima de servio menor ou

    igual a 125C;

    d) Para tubagens:

    PS menor q ue 4 bar;O produto de PS, em bares, pelo dimetro

    interior do t ubo, em milmetros, inferiora 1000;

    e) Pa ra outros equipamentos:

    PS menor q ue 2 bar;PS.V menor que 3000 bar por litro.

    Artigo 4.o

    As unidades de medida a utilizar so a s do SistemaInternacional de U nidades, ad optado pelo D ecreto-Lein.o 238/94, de 19 de Setembro.

    CAPTU LO II

    Entidadesintervenientesecompetncias

    Artigo 5.o

    1 Compete ao Instituto Portugus da Qualidade(IPQ ) e s DR E o a companhamento global da aplicaodeste Regulamento, propondo as alteraes legislativasnecessrias e vigiando e inspeccionando, na forma pre-vista neste Regulamento, a aplicao das condies de

    segurana por parte dos proprietrios ou utilizadores,instaladores, reparadores e organismos de inspeco.

    2 So competncias das DR E:

    a) A autorizao prvia de instalao;b) A aprovao da instalao e autorizao de

    funcionamento;

    c) A renovao da autorizao de funcionamento;d) O registo, averbamento e cancelamento.

    Artigo 6.o

    1 Os organismos de inspeco (OI) qualificadosno mbito do Sistema Portugus da Qualidade (SPQ)devem colaborar com as entidades oficiais referidas noartigo 5.o

    2 So competncias dos OI:

    a) Aprovar projectos de reparao e ou alterao;b) Aprovar repara es e ou alteraes;c) Realizar inspeces para efeitos da aprovao

    de instalaes e autorizao de funcionamento

    e para efeitos da renovao desta autorizao;d) Realizar provas de presso e outros ensaios;e) R ealizar inspeces intercalares.

    3 Os OI devem comunicar D R E respectiva, com,pelo menos, quarenta e oito horas de antecedncia, adata, a hora e o local em que ir ter lugar a inspecoperidica, a prova de presso ou a inspeco intercalar.

    4 Os OI devem manter em arquivo os relatriosrelativosa todas as intervenes decorrentes do exercciodas competncias referidas no n.o 2.

    Artigo 7.o

    1 Sempre que haja razes de suspeita da seguranado equipamento, a DRE pode solicitar ao proprietrioou utilizador do equipamento a realizao de ensaiosno destrutivos neste, por forma a avaliar e decidir doseu funcionamento .

    2 Os ensaios sero realizados por OI, a pedidodo proprietrio ou utilizador, devendo este remeter D R E competente cpia do respectivo relatrio.

    Artigo 8.o

    As alteraes a os equipamentos previstas neste R egu-lamento s podem ser efectuadas pelo fabricante oureparador qualificado.

    Artigo 9.o

    A instalao e reparao de ESP a que se refere opresente R egulamento d evem ser feitas por empresasinstaladoras e reparadoras competentes, as quais ficamobrigadas ao cumprimento deste R egulamento ,podendo ser responsabilizadas por qua lquer deficinciaencontrada.

    Artigo 10.o

    1 O proprietrio de equipamento sujeito a esteRegulamento responsvel pela conservao e manu-teno, em bom estado, da instalao, do equipamento

    e seus acessrios, bem como pela conservao da docu-mentao referente ao equipamento.

    2 O proprietrio pode declinar esta responsabili-dade no utilizador do equipamento, mediante acordoestabelecido entre ambos.

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    CAPTU LO III

    Reparaoealteraodeequipamentossobpresso

    Artigo 11.o

    As entidades reparadoras devem possuir os meios tc-nicos e humanos necessrios para a execuo dareparao.

    Artigo 12.o

    1 O projectista ou a empresa reparadora deve apre-sentar a um OI o projecto da reparao e ou alteraopara a provao.

    2 O projecto deve ser acompanhado de termo deresponsabilidade pela elabora o do projecto.

    3 Nas ITC podero ser identificadas situaes depequenas reparaes para as q uais poder ser d ispen-

    sada a apresentao de projecto e respectiva a provao.

    Artigo 13.o

    1 Os projectos de reparao e ou alterao dosequipamentos sob presso devem ser elaborados combase em normas harmonizadas ou cdigos adoptadosna construo ou, no desconhecimento destes, em nor-mas ou cdigos aceites pelo O I.

    2 O projecto deve ser elaborado por profissionalde engenharia mecnica ou electromecnica (licenciadoou bacharel), devidamente numerado e rubricado emtoda s as peas por aquele.

    3 O projecto deve constar de memria descritiva,

    nota de clculo pormenorizada e desenhos, sendo quea memria descritiva deve mencionar:

    a) Descrio e caracterizao do tipo de reparaoe ou alterao a efectuar;

    b) Ca ractersticas do eq uipamento e condies defuncionamento (capacidade, presso mxima emnima de servio, t emperaturas admissveis,natureza e qua ntidades mximas de fluido a con-ter, superfcie de aquecimento e vaporizao,se for caso disso);

    c) Materiais e peas a aplicar e respectivas carac-tersticas;

    d) Procedimentos de soldadura aprovados;

    e) Cdigos ou normas adoptados;f) Trata mentos trmicos a efectuar.

    4 Os desenhos devem incluir vistas de conjuntoe de pormenor e cortes, em escalas normalizadas, neces-srios compreenso da reparao e ou alterao aefectuar e os elementos a substituir.

    5 O projecto deve ser a companhado do plano deinspeco e ensaio a efectuar durante a reparao eou alterao.

    6 Se o projecto estiver em conformida de, o OI emi-tir um certificado de a provao que remeter a o reque-rente, acompanhado do projecto original, carimbado,numerado e rubricado em todas as peas constituintes.

    7 O certificado conter o nome e endereo dorequerente, as concluses da a valiao efectuada, as con-dies em que vlido, a listagem das peas constituintese os dados necessrios para identificao do projectoaprovado.

    8 Ser apenso ao certificado uma lista dos elemen-tos pertinentes da documentao tcnica, devendo o OIconservar uma cpia e remeter outra DRE onde oequipamento se encontre instala do.

    Artigo 14.o

    1 A entidade reparadora deve elaborar um pro-cesso de repara o e ou altera o.

    2 Salvo disposio em contrrio prevista na ITC,devem ser mencionados no processo de reparao e oualtera o os seguintes elementos:

    a) Nmero de registo, caractersticas do equipa-mento e condies de funcionamento (capaci-da de, presso mxima e mnima de servio, tem-peraturas a dmissveis, natureza e quantidademximas de fluido a conter, superfcie de aq ue-cimento e vaporizao, se for caso disso);

    b) Cdigos ou normas adoptada s;c) R elatrios das inspeces e ensaios efectuados;

    d) R adiogra fias e resultado s de aplicao de outrastcnicas de inspeco no destrutivas;e) Certificados de qualidade dos materiais uti-

    lizados;f) Certificados dos soldadores e dos procedimen-

    tos de soldadura ;g) Avaliao de deformaes locais, se forem

    feitas;h) Trata mentos trmicos efectuados;i) Certificados de ensaio de provetes testemunho.

    Artigo 15.o

    1 A reparao e ou alterao deve ser acompa-nhada por um OI que analisa o respectivo processo,valida os ensaios realizados e verifica a conformidadeda reparao e ou alterao com o respectivo projecto,se for caso disso.

    2 Terminada a repara o e ou a lterao o O I exe-cuta uma prova de presso ao equipamento, aprova arepara o e ou a lterao e emite o respectivo certificadode aprovao.

    3 O OI dever remeter cpia do certificado deaprovao D R E e, se tal for solicitado, cpia do pro-cesso de repara o e ou altera o.

    Artigo 16.o

    Qualquer reparao e ou alterao efectuada fora

    do territrio naciona l deve ser acompanhad a e aprovadapor um O I nacional, com o bservncia da s regras esta-belecidas no presente captulo.

    CAPTU LO IV

    Instalaodeequipamentosobpresso

    SECO I

    Autorizao prvia

    Artigo 17.o

    1 A instalao deve ser concebida de modo a sal-

    vaguardar a segurana das pessoas, dos bens e dos locaispblicos ou privados adjacentes.

    2 O eq uipamento deve ser instala do em condiesde segurana e funcionamento adequadas naturezado fluido que contm, preferencialmente em local iso-

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    lado, suficientemente a mplo, com arejamento, ilumina-o adequada, dispondo de acessos fceis e rpidos,devendo os rgos de comando e controlo ser instala dosem local facilmente acessvel e ao abrigo de acciona-mento acidental.

    Artigo 18.

    o

    1 A instalao fixa de ESP fica sujeita a autorizaoprvia.

    2 Ficam dispensados de autorizao prvia os equi-pamentos em que o produto PS.V seja inferior ou iguala 15 000 bar por litro, salvo disposies em contrrioprevista s nas ITC.

    3 Ficam igualmente dispensadas de autorizaoprvia to das a s tubagens.

    Artigo 19.o

    1 Pa ra efeitos da auto rizao prvia, o proprietrioou utilizador deve apresentar na D R E competente

    requerimento q ue mencione:a) Nome ou denominao social e domiclio ou

    sede do requerente;b) As caractersticas do equipamento (construtor,

    marca, modelo, nmero de fabrico, pressomxima de f uncionamento, volume, fluido e, sefor caso disso, superfcie de aquecimento evaporizao);

    c) Certificado de aprovao de construo oudocumento da avaliao da conformidade;

    d) Local de instalao e seu destino especfico;e) Identificao do tcnico responsvel pela ins-

    talao d o equipamento.

    2 O requerimento deve ser acompanhado do cer-tificado de aprovao de construo ou documento deavaliao de conformidade, bem como do projecto deinstala o, em duplicado , do q ual conste:

    a) Memria descritiva e justificativa que caracte-rize completamente o equipamento e sua ins-talao, nomeadamente descrevendo as condi-es de funcionamento, o fim a que se destina,caractersticas dos acessrios e dispositivos decontrolo e segurana, evidenciando as medidasadoptadas de preveno e segurana de inc-modos para terceiros;

    b) Pla nta topogrfica do local da instalao escalaconveniente (1:500 ou 1:1000), na qual assi-nalado um crculo de 50 m de raio, centradono equipamento;

    c) D esenhos em planta, alados e cortes, escalaadeq uada (de preferncia no inferior a 1:100),necessrios para mostrar a localizao do equi-pamento e canalizao do fluido, em relao fbrica, via pblica e aos prdios circun-vizinhos, bem como da sala ou local onde sepretende instala r o equipamento, com indicaode porta s e janelas;

    d) Desenho em planta, alados e cortes, escalaconveniente do eq uipamento a instala r, sempreque possvel.

    3 A autorizao requerida ser concedida no dupli-cado do projecto, que se devolver ao requerente.

    4 Sempre q ue a D R E considerar necessrio, fa rpreceder a autorizao prvia de visita ao local deinstalao.

    SECO II

    Aprovao da instalao e autorizao de funcionamento

    Artigo 20.o

    1 O proprietrio ou utilizador a o adquirir um equi-

    pamento novo deve requerer, DRE, o registo domesmo.2 O requerimento deve ser acompanhado do cer-

    tificado de aprovao de construo ou documento daavaliao da conformidade e deve mencionar:

    a) Nome ou designao social e domiclio ou sededo requerente;

    b) Identificao do equipamento atravs dos ele-mentos fornecidos pelo certificado de aprovaode construo ou de documento comprovativoda conformidade.

    3 A D R E procede a o registo, fornecimento e envioda respectiva placa de registo, de modelo aprovado pordespacho do IPQ .

    4 Esta placa destina-se a ser afixada de modo per-manente, no corpo do ESP, para nela serem marcadasas dat as de realizao das provas de presso e punoadacom o smbolo da entidade que realizou essas mesmasprovas.

    5 Aps a instalao proibida a coloca o no E SPde qualquer outra placa ou chapa para alm da doregisto.

    Artigo 21.o

    A instalao fixa de ESP est sujeita a aprovao,

    no podendo ser utilizado, ou de qualquer forma postoem funcionamento, sem que a respectiva instalaotenha sido aprovada.

    Artigo 22.o

    1 A aprovao da instala o e a respectiva entra daem funcionamento depende dos resultados de umaprova de presso, salvo disposio em contrrio esta-belecida na s respectivas ITC, e de uma inspeco tcnica instalao, bem como de uma vistoria, nos termosdo n.o 2 do a rtigo 23.o

    2 Para a aprovao da instalao, o proprietrioou utilizador deve apresentar requerimento DRE do

    qua l conste:a) Nome ou denominao social e domiclio ou

    sede do requerente;b) Local da instalao para que requerida a

    aprovao;c) Identificao do certificado de aprovao de

    construo ou do documento da avaliao daconformidade;

    d) Identificao da autorizao prvia concedida,se for caso disso;

    e) Nmero de registo atribudo.

    3 O requerimento para aprovao da instalaodeve ser acompanha do de:

    a) Boletim de verificao do manmetro;b) Certifica do de ensaio e ajuste da vlvula de segu-

    rana, emitido por entidade reconhecida nombito do SPQ ;

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    c) Certificado de aprovao de construo oudocumento de avaliao da conformidade;

    d) Boletim da prova de presso, realizada hmenos de 60 dias, e relatrio referente ins-peco tcnica realizada ao equipamento e instalao.

    Artigo 23.o

    1 Com base nos elementos apresentados, a quese refere o artigo 22.o, a DRE emitir o certificadode aprovao da instalao.

    2 Sempre que considerar necessrio, e antes daemisso do certificado de aprovao da instalao, aDRE efectuar uma vistoria instalao.

    3 Do certificado constar a respectiva validade, onmero de registo, a identificao da instalao e ascaractersticas do equipamento, as datas de execuoda prova de presso, da inspeco tcnica e da vistoria,qua ndo a plicvel.

    SECO IIIRenovao da autorizao de funcionamento

    Artigo 24.o

    Qualquer ESP deve ser submetido s inspecesperidicas, intercalares e provas de presso previstasneste Regulamento.

    Artigo 25.o

    1 Antes de terminar a validade indicada no cer-tificado de aprovao da instalao, o proprietrio ouutilizador deve requerer DRE a renovao da auto-rizao de funcionamento.

    2 D este requerimento deve constar:

    a) Nome ou denominao social e domiclio ousede do requerente;

    b) Nmero de registo e local da instalao paraque requerida a renovao da autorizao d efuncionamento.

    3 O requerimento para renovao da autorizaode funcionamento deve ser acompanha do de:

    a) Boletim de verificao do manmetro;b) Certificado de ensaio e ajuste da vlvula de

    segurana;c) Boletim da prova de presso, realizada h

    menos de 60 dias, e relatrio referente ins-peco peridica realizada ao equipamento e instalao;

    d) R elatrios de outros ensaios que, eventual-mente, tenham sido efectuados.

    Artigo 26.o

    1 Do resultado da inspeco peridica ao equipa-mento e instalao, da prova de presso e de outrosensaios eventualmente realizados, a DRE emitir umcertificado de renovao da autorizao de funciona-mento, fixando o prazo d e validade do mesmo.

    2 Sempre que considerar necessrio, e antes daemisso do certificado, a DRE efectuar uma vistoria

    instalao.3 D o certificado constar o nmero de registo, a

    identificao da instalao e as caractersticas do equi-pamento, a data de execuo da prova de presso, bemcomo a sua validade.

    4 Sempre que hajam ra zes que faam suspeitarda segurana do equipamento, poder a DRE reduzira presso mxima admissvel do ESP , procedend o subs-tituio da placa de registo.

    Artigo 27.o

    1 Pa ra alm das inspeces peridicas realizar--se-o inspeces intercalares desde que previstas nasITC respectivas.

    2 Os relatrios das inspeces intercala res devemser remetidos DRE pelo proprietrio ou utilizador.

    CAPTU LO V

    Equipamentossobpressonofixos

    Artigo 28.o

    1 Estes equipamentos esto igualmente sujeitos aregisto de acordo com o estabelecido no artigo 20.o

    2 O proprietrio ou utilizador deve requerer D RE da sua sede a autorizao de funcionamento,devendo o pedido ser acompanhado pelos elementosconstantes nas alneas a), b) e c) do n.o 3 do artigo 22.o

    3 Estes recipientes ficam sujeitos a prova de pres-so de cinco em cinco anos, realizada pelo O I, q ue emi-tir o respectivo boletim de prova e relatrio de ins-peco peridica.

    4 O proprietrio ou utilizador deve requerer DRE onde o equipamento se encontra registado a reno-vao da autorizao de funcionamento, devendo orequerimento ser acompanhado pelos elementos cons-tantes do n.o 3 do a rtigo 25.o

    5 Na sequncia do disposto nos n.os 2 e 4, a D RE

    da sede do proprietrio emitir, respectivamente, o cer-tificado de autorizao ou renovao d a a utorizao defuncionamento.

    CAPTU LO VI

    Provasdepresso

    Artigo 29.o

    A prova de presso determinada :

    a) D e harmonia com o cdigo ou norma segundoa qual o ESP foi construdo;

    b) Na falta de indicao por parte da norma ou

    cdigo, a presso de prova ser a indicada nasITC respectivas e, se estas ainda no estiveremaprovadas, ser igual a 1,35 vezes a pressomxima de funcionamento para os recipientesde vapor de gua e a 1,25 vezes a pressomxima de funcionamento para os restantesESP;

    c) A presso hidrulica ser verificada com man-metro de classe adequada e manter-se- pelotempo necessrio para se verificar se o ESP per-manece estanque e no apresenta fugas oudeformaes permanentes;

    d) Na falta de indicao por parte da norma, cdigoou ITC respectivas, a durao da prova de pres-

    so no dever ser inferior a trinta minutos;e) A temperatura do lquido no interior do equi-

    pamento, dura nte a prova hidr ulica, dever serprxima dos 20C, salvo indicao tcnica emcontrrio.

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    Artigo 30.o

    1 A prova de presso ser hidrulica, podendo,contudo, ser pneumtica, com ar ou gs conveniente,nos seguintes casos:

    a) Quando os equipamentos, pela sua concepoou construo, no se prestem a ser cheios comum lquido;

    b) Quando os equipamentos, pelas suas condiesde servio, no admitam a existncia de qual-quer vestgio de lquido.

    2 Se o cdigo, norma a dopta da ou ITC respectivasno estabelecerem as condies em que deve ser exe-cutada a prova pneumtica, devem ser seguidas asseguintes regras:

    a) A presso da prova pneumtica de 1,1 vezesa presso mxima de funcionamento, podendo

    realizar-se com o prprio produto;b) A presso da prova deve conseguir-se gradual-

    mente, por forma a a lcanar num primeiro pata-mar uma presso de 50% da presso final. Apartir deste patamar a presso deve aumentar-seem etapas de 10%da presso fina l at se alcan-ar esta presso, diminuindo-se seguidamentepara quatro quintos da presso final;

    c) Em cada patamar dever ser inspeccionado oequipamento e verificar-se se existem fugas ououtras anomalias. No caso de serem detectadasfugas ou outras anomalias dever de imediatoproceder-se reduo de presso;

    d) A presso de quatro quintos da presso final

    deve manter-se por tempo suficiente para com-provar que no existem falhas, realizando-secom esta presso uma prova de estanquidade.

    Artigo 31.o

    Sempre que por ra zes devidamente justificada s hou-ver necessidade de recorrer a provas pneumticas,devem ser tomadas as providncias cautelares e adop-tar-se medidas de segurana ad equad as com vista pro-teco de pessoas e bens e prevenir eventuais acidentes.

    Artigo 32.o

    A prova de presso realizada para efeitos da apro-vao da reparao deve ser efectuada com o ESP nude qualquer revestimento na parte afectada pela repa-rao, sendo que havendo suspeita da segurana do equi-pamento pode ser exigida a retirada completa dorevestimento.

    Artigo 33.o

    Uma vez efectuada a prova de presso referida noartigo anterior, e sempre que seja possvel, deve exa-

    minar-se o interior dos equipamentos reparados paradeteco de q ualquer eventual defeito que possam apre-sentar as chapas e demais materiais de que so cons-trudos, especialmente a presena de corroso ou dequa lquer tipo de fissuras.

    Artigo 34.o

    As provas de presso devem ser renovadas:

    a) Antes de findar o prazo de validade da ltimaprova, de acordo com a periodicidade estipuladanas ITC ou, no caso de omisso destas, de cincoem cinco anos;

    b) D epois de alteraes e reparaes importantesou que incluam traba lhos de soldadura em zonasdestinadas a suportar presso;

    c) Depois de decorrido um ano sem utilizao;d) Quando houver motivo para suspeitar da segu-

    rana do equipamento;e) Se houver mudana de instala o.

    Artigo 35.o

    Pa ra eq uipamentos construdos h menos de um ano,as ITC respectivas podero dispensar, para efeitos deaprovao de instalao, a realizao d e prova hidru-lica.

    Artigo 36.o

    O disposto no artigo anterior no se aplica caso oequipamento tenha sofrido alguma anomalia duranteo transporte, no existam elementos suficientes paragarantir que o transporte tenha sido efectuado em boascondies, o equipamento no tenha sido sujeito a provanas oficinas do construtor ou se, por outra razo, oorganismo de inspeco assim o entender.

    Artigo 37.o

    Em casos especiais devidamente justificados e apedido da parte interessada, a DRE pode aprovar adiminuio dos valores da presso prescrita para a provade presso ou a sua substituio por outras provas ouensaios anlogos, devendo ser justificadas tcnica edocumentalmente as circunstncias especiais existentese propostos os valores das provas de presso e ou ensaiosde outro tipo que devem ser realizados para garantira segurana do equipamento em funcionamento.

    CAPTU LO VII

    rgosedispositivosdeproteco

    Artigo 38.o

    1 Todos o s E SP devem estar munidos de rgosde proteco e ou dispositivos de controlo e seguranacontra sobrepresses, sobreaquecimento e sobreenchi-mento, por forma a garantir que os parmetros de cl-culo estabelecidos no projecto no sejam excedidosdurante o tempo de servio.

    2 Os rgos de proteco devem satisfazer a s con-

    dies indicadas na norma ou cdigo de construoado ptado e as prescries indicadas na s ITC.3 Quando condies particulares o justifiquem,

    pode a D R E dispensar alguns dos rgos de protecoou a utorizar a substituio deles por outros.

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    CAPTU LO VIII

    Registos,averbamentos,utilizaosuspensaecancelamentos

    Artigo 39.o

    1 Todos os E SP abra ngidos por este Regulamentoficam sujeitos a registo, a ser req uerido pelo propriet rio D RE .

    2 O registo requerido pelo proprietrio ou uti-lizador previamente sua primeira utilizao, de a cordocom o definido no artigo 20.o

    3 O nmero de registo de um ESP ser unvoco,mantm-se durante a vida til do equipamento e iden-tificar a DRE que o registou, no sofrendo alteraoainda q ue o equipamento mude de local de instalao,mesmo para rea de interveno de outra DRE.

    4 Sempre que haja alterao da designao socialdo proprietrio, este deve requerer DRE o respectivoaverbamento.

    5 Sempre que o ES P seja coloca do fo ra de serviopor um perodo superior a um ano, o proprietrio deverequerer DRE que o equipamento seja consideradoem utilizao suspensa.

    6 Quando um E SP retirado de servio e tran-saccionado para sucata, o proprietrio deve requerero cancelamento do processo, o qua l no poder ser rea-berto nem o eq uipamento voltar a ser utilizado .

    CAPTU LO IX

    Sinistros

    Artigo 40.o

    1 Qualquer sinistro num equipamento deve sercomunicado pelo proprietrio ou utilizador D REcompetente.

    2 Quando ocorrer um sinistro num equipamento,no pode ser alterado o estad o de coisas dele resultanteantes da comparncia do tcnico da DRE incumbidode averiguar as causas e levantar o respectivo auto.

    3 Os organismos de inspeco que tenham tidointerveno ao longo da vida do equipamento devemremeter os respectivos processos e restante documen-tao DRE caso esta o solicite.

    Artigo 41.o

    No caso de se presumir ou averiguar que o sinistrofoi devido a acto criminoso, ser remetido um duplicadodo auto ao Ministrio Pblico.

    CAPTU LO X

    Fiscalizaoecontra-ordenaes

    Artigo 42.o

    1 A fiscalizao do cumprimento do presentediploma ser exercida pela Inspeco-G eral das Acti-vidad es Econmicas (IG AE) e pelas direces regionaisdo Ministrio da Economia, sem prejuzo das compe-

    tncias atribudas por lei a outras entidades.2 Compete Comisso de Aplicao de Coimas

    em Matria Econmica a deciso sobre os processosde contra-ordenao, com a aplicao das respectivascoimas e sanes acessrias.

    3 No exerccio da sua actividade as entidades fisca-lizadoras podem impedir o funcionamento dos equipamen-tos abrangidos pelo presente diploma, bem como solicitaro auxlio das entidades policiais, ou de quaisquer outrasautoridades, sempre que julguem necessrio execuodas suas funes.

    Artigo 43.

    o

    1 Constituem contra-ordenaes punveis comcoima as infraces seguintes:

    a) A instalao de equipamento em infraco aoestipulado no n.o 1 do artigo 18.o punvel comcoima de 50 000$ a 1 000 000$;

    b) A instalao do equipamento em infraco aoestipulado no artigo 21.o punvel com coimade 100 000$ a 9 000 000$;

    c) O funcionamento do equipamento em infracoao disposto no artigo 24.o conjugado com oar tigo 25.o, no a rtigo 24.o conjugado com o n.o 1do artigo 27.o e no artigo 24.o conjugado comas alneas a), b), c) e e) do artigo 34.o punvel

    com coima de 50 000$ a 1 000 000$;d) O funcionamento do equipamento em infraco

    ao disposto no n.o 1 do artigo 28.o conjugadocom os n.os 1, 4 e 5 do artigo 20.o, bem comoao disposto nos n.os 2, 3 e 4 do artigo 28.o, punvel com coima de 50 000$ a 1 000 000$;

    e) A reparao e alterao dos equipamentos eminfraco ao disposto no n.o 1 do artigo 15.o

    punvel com coima de 100 000$ a 9 000 000$;f) O no cumprimento do estipulado nos n.os 1

    e 2 do artigo 38.o punvel com coima de100 000$ a 1 000 000$;

    g) O no cumprimento do disposto no artigo 39.o

    conjugado com os n.os 1, 4 e 5 do artigo 20.o

    punvel com coima de 25 000$ a 100 000$;h) O no cumprimento do disposto no n.o 1 doartigo 10.o punvel com coima de 25 000$ a100 000$;

    i) A inutilizao ou impedimento do funciona-mento de qualquer rgo de proteco e oudispositivos de controlo e segurana punvelcom coima de 200 000$ a 9 000 000$;

    j) A falta ou inutilizao da chapa de caracters-ticas e placa de registo punvel com coimade 25 000$ a 100 000$.

    2 No caso de o infractor ser pessoa singular, omontante mximo da coima a aplicar de 750 000$.

    3 A negligncia e a tentat iva so punveis.4 A receita das coimas previstas no n.o 1 ter a

    seguinte distribuio:

    60% para o Oramento do Estado;20% para a entidade que procedeu instruo do

    processo;20%para a entidade que aplica a coima.

    CAPTU LO XI

    Taxas

    Artigo 44.o

    1 So devidas taxas, a fixar por portaria conjunta

    dos Ministros das Finana s e da E conomia , pelos seguin-tes servios prestad os:

    a) Autorizao prvia da instalao;b) Aprovao da instalao e autorizao de fun-

    cionamento;

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    c) Renovao da autorizao de funcionamento;d) R egisto e averbamento.

    2 Por portaria do Ministro da Economia ser publi-cada a tabela correspondente aos seguintes serviosprestad os pelos OI no mbito deste diploma:

    a) Aprovao do projecto de alterao e ou repa-rao;

    b) Aprovao de reparao e ou alterao;c) Inspeco para efeito de aprovao de insta-

    lao e autorizao de funcionamento e paraefeito de renovao desta autorizao;

    d) Inspeco intercalar;e) Prova de presso.

    CAPTULO XII

    Disposiesgeraisetransitrias

    Artigo 45.o

    Ser imediatamente embargado o funcionamento deum ESP que tenha sido objecto de clusula de salva-guarda accionada ao abrigo de uma directiva comu-nitria.

    Artigo 46.o

    1 Nas instalaes existentes e em funcionamentoque eventualmente no satisfaam os preceitos do pre-sente Regulamento, a DRE a quem compete a sua exe-cuo deve notificar o proprietrio, indicando prazos,por forma a serem encontradas solues convenientesque garantam a salvaguarda e a segurana das pessoas,dos bens e dos locais pblicos ou privados adjacentes.

    2 Para efeitos do disposto no nmero anterior ena fa lta de elementos imprescindveis que permitam ava-liar a segurana do equipamento, ou ca so este se encon-tre a funcionar sem ter obtido a necessria aprovao,devem ser apresentados na D R E, no mnimo, os seguin-tes elementos:

    a) Relatrio da realizao de ensaios no destru-tivos, emitido por organismo de inspeco, q ueinclua medio de espessuras, controlo das sol-daduras e reclculo do equipamento, com base

    nas condies de funcionamento;b) Outros elementos que sejam considerados impor-

    tantes para a deciso.

    3 Se a DRE suspeitar da falta de condies desegurana do equipamento ou caso se verifique o incum-primento de condies e ou prazos fixados, poder serimpedido o funcionamento do equipamento ou dainstalao.

    Artigo 47.o

    Quando, em casos j existentes e devidamente com-

    provados, o ESP estiver instalado sobre estrutura queno suporte o peso do lquido de ensaio para rea lizaode prova hidrulica, deve ser presente D R E progra made ensaios que permita alcanar resultado s equivalentes,para a provao.

    MINISTRIO DA AGRICULTURA,DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS

    Decreto-Lein.o98/2000

    de25deMaio

    O Decreto-Lei n.o 192/89, de 8 de Julho, fixou osprincpios gerais orientado res da utilizao dos ad itivosalimentares nos gneros alimentcios, definindo asregras da sua a plicao e estabelecendo regras relativas sua avaliao toxicolgica, tendo remetido para pos-terior regulamenta o a fixao dos respectivos critriosde pureza.

    A D irectiva n.o 95/31/CE, da C omisso , de 5 de J ulho,transposta para a ordem jurdica interna pela Portarian.o 922/97, de 11 de Setembro, fixou os critrios depureza especficos dos edulcorantes q ue podem ser uti-lizados nos gneros alimentcios.

    Em virtude do progresso tcnico, tornou-se necessrio

    alterar os critrios de pureza do isomalte (E 953), oque foi feito atravs da D irectiva n.o 98/66/CE, da C omis-so, de 4 de Setembro, tornando-se agora imperiosoproceder tambm transposio desta directiva paraa o rdem jurdica interna.

    Co nsidera-se oportuno e conveniente proceder ela-borao de um diploma nico, no qual se vertam nos as alteraes agora introduzidas pela referida Direc-tiva n.o 98/66/CE mas ta mbm as restantes norma s jtranspostas anteriormente para o direito interno pelaPortaria n.o 922/97, de 11 de Setemb ro, sem prejuzode toda esta matria se manter em estreita consonnciacom o regime fixado actualmente pelo D ecreto-Lein.o 394/98, de 10 de D ezembro, diploma que tra nspsa Directiva n.o 96/83/CE, de 19 de D ezembro, que a lte-rou a Directiva n.o 94/35/CE, de 30 de J unho, rela tivas condies de utilizao dos edulcorantes nos gnerosalimentcios.

    Assim:Nos termos da alnea a) do n.o 1 do artigo 198.o da

    Co nstituio, o G overno decreta o seguinte:

    Artigo 1.o

    Os critrios especficos a que devem obedecer os edul-corantes previstos no Decreto-Lei n.o 394/98, de 10 deD ezembro, so os constantes do anexo ao presentedecreto-lei, que dele faz parte integrant e.

    Artigo 2.o

    E revogada a Porta ria n.o 922/97, de 11 de Setembro.

    Artigo 3.o

    admitida a comercializao do produto que tenhasido lanado no mercado at seis meses aps a datada entrada em vigor do presente decreto-lei e que tenhasido produzido e rotulado, em data anterior, de acordo

    com a a nterior legislao .

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 24de Fevereiro de 2000. Antnio M anuel de OliveiraG uterres Joaquim Au gusto N unes Pina M oura L us