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7/26/2019 DL97_2000
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2414 DI RIO DA REPBLI CA I SRIE-A N.o 12125 deM aio de2000
MINISTRIO DA ECONOMIA
Decreto-Lein.o97/2000
de25deMaio
A Directiva n.o 97/23/CE, do Parla mento Europeu
e do Conselho, de 29 de Maio de 1997, relativa aosequipamentos sob presso, prev a possibilidade de osEsta dos membros estipularem o s req uisitos necessriospara garantir a proteco de pessoas, quando da uti-lizao dos equipamentos sob presso ou do s conjuntos,j que o fabrico e a colocao no mercado se encontramassegurados nas disposies da directiva, transposta parao direito nacional pelas vias legais.
Torna-se, pois, necessrio publicar um regulamento,em novas bases, contemplando os mais diversos tiposde equipamentos sob presso e contendo uma disciplinaapropriada e unificada relativa s condies em quepodem ser efectuados com segurana a instalao, fun-cionamento, repara o e alterao de eq uipamentos sob
presso.Assim:Nos termos da alnea a) do n.o 1 do artigo 198.o da
Constituio, o G overno decreta, para valer como leigeral da R epblica, o seguinte:
Artigo 1.o
aprovado o Regulamento de Instalao, Funcio-namento, Reparao e Alterao de E quipamentos sobPresso, anexo ao presente diploma e que dele faz parteintegrante.
Artigo 2.
o
Este diploma entra em vigor 180dias aps a sua publi-cao, sendo apenas aplicvel aos procedimentos ini-ciados a partir dessa data.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 16de Maro de 2000. A ntnio M anuel de Oli veira G uter-resJoaquim Augusto Nunes Pina M ouraJoaquimAugusto N unes Pina M oura.
Promulgado em 4 de Ma io de 2000.
Publique-se.
O Presidente da Repblica, J ORG ES AMPAIO.
R eferendado em 18 de M aio de 2000.
O Primeiro-Ministro, A ntnio Manuel de OliveiraGuterres.
REGULAMENTO DE INSTALAO, FUNCIONAMENTO,REPARAO E ALTERAO
DE EQUIPAMENTOS SOB PRESSO
C AP TULO I
mbitoedefinies
Artigo 1.o
1 A instalao, funcionamento, reparao e alte-ra o de equipamentos sob presso ficam dependentesdas autorizaes e aprovaes previstas neste R egu-lamento.
2As regras tcnicas relativas instala o, funcio-namento, reparao e altera o a aplicar a equipamen-tos da mesma famlia sero fixadas em instrues tc-nicas complementares (ITC) aprovadas por despachodo Ministro da Economia.
3 Enquanto as ITC aplicveis a uma determinadafa mlia de equipamentos no forem aprovadas, apli-cam-se genericamente as disposies deste Regula-mento e outras especificaes que a entidade oficialcompetente considere necessrias.
4 Os equipamentos a que se refere este Regula-mento a fectos a a ctividades sujeitas a outras regulamen-ta es especficas devem cumprir as disposies nelascontidas.
Artigo 2.o
1 Para efeitos do presente Regulamento, enten-de-se po r:
a) Press o m xima admissve l (P S ) press o
m xima, em bares, para que o equipamentofoi projectado, especificada pelo fabricantea tra vs do certificado de aprova o de cons-tru o o u do cume nto de a va l ia o d e c o n-formidade;
b) Volume (V) volume total de todos os com-partimentos, em litros, para que o equipamentofoi projectad o, especificado pelo fabricante at ra-vs do certificado de aprovao de constru oou documento de avaliao de conformidade;
c) Repara o todos os trabalhos que constemde operaes de soldadura e abranjam as partessob presso, bem como as que possam afectara segurana do equipamento, sendo destinadasa repor o equipamento nas condies iniciais;
d) Alteraomodificaes feitas no equipamentocom o objectivo de melhorar o seu funciona-mento;
e) Inspec o peridica inspec o destinada acomprovar que as condies segundo as quaisfoi aprovada a instala o se mantm e a analisaras condies t cnicas, de segurana e resistnciado equipamento, a ser realizada com a perio-dicidade de cinco anos, salvo disposi o em con-trrio definida nas ITC. A esta inspec o estassociada a realiza o de uma prova de pressoao equipamento;
f) Inspec o intercalarinspeco, aplicvel adeterminadas famlias de equipamentos, tendopor fim verificar as condies de segurana ebom funcionamento do equipamento e dispo-sitivos de protec o e controlo, a ser realizadaentre d uas inspeces peridicas;
g) Vistoria inspec o a efectuar pelas direcesregionais do Ministrio da Economia (DRE) instala o, destinada a verificar a conformidadedesta com a autorizao prvia, se for caso d isso,e as interdependncias com outras legislaesda competncia das DRE, por forma a avaliare salvaguardar a segurana de pessoas e bens,nomeadamente no cumprimento das distnciasa locais pblicos ou privados e a outros equi-pamentos, utiliza o d e espaos adjacentes,
movimenta es de carga e sa das de emergncia;h) F a mlia de equipamentosconjunto de equi-
pamentos que contenham o mesmo fluido oufluidos com caractersticas semelhantes e comcondies tcnicas de instala o idnticas.
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2 Pa ra alm das definies anteriores, a plicam-sea este Regulamento outras definies constantes no n.o 2do a rtigo 2.o do Decreto-Lei n.o 211/99, de 14 de Junho.
Artigo 3.o
1 O presente Regulamento aplica-se a todos os
equipamentos destinados a conter um fluido (lquido,gs ou vapor) a presso diferente da atmosfrica, aosqua is da da a designao equipamentos sob presso(E SP )ou, simplesmente, eq uipamentos, e que fora mprojectad os e construdos de acordo com o D ecreto-Lein.o 211/99, de 14 de J unho, o D ecreto-Lei n.o 103/92,de 30 de Ma io, ou o D ecreto-Lei n.o 101/74 e o D ecreton.o 102/74, ambo s de 14 de Maro .
2 Excluem-se do mbito de a plicao deste R egu-lamento os equipamentos em relao aos quais se veri-fique alguma das seguintes condies, salvo disposioem contrrio prevista nas ITC:
a) Para geradores de vapor de gua ou de guasobreaquecida:
PS menor ou igual a 0,5 bar;PS.V menor ou igual a 200 bar por litro;Temperatura mxima de servio menor ou
igual a 110C;
b) Pa ra outros equipamentos de vapor de gua oude gua sobreaquecida:
PS menor o u igual a 2 bar;PS.V menor ou igual a 1000 bar por litro;Temperatura mxima de servio menor ou
igual a 130C;
c) Para caldeiras de fluido trmico:
PS menor o u igual a 2 bar;PS.V menor ou igual a 500 bar por litro;Temperatura mxima de servio menor ou
igual a 125C;
d) Para tubagens:
PS menor q ue 4 bar;O produto de PS, em bares, pelo dimetro
interior do t ubo, em milmetros, inferiora 1000;
e) Pa ra outros equipamentos:
PS menor q ue 2 bar;PS.V menor que 3000 bar por litro.
Artigo 4.o
As unidades de medida a utilizar so a s do SistemaInternacional de U nidades, ad optado pelo D ecreto-Lein.o 238/94, de 19 de Setembro.
CAPTU LO II
Entidadesintervenientesecompetncias
Artigo 5.o
1 Compete ao Instituto Portugus da Qualidade(IPQ ) e s DR E o a companhamento global da aplicaodeste Regulamento, propondo as alteraes legislativasnecessrias e vigiando e inspeccionando, na forma pre-vista neste Regulamento, a aplicao das condies de
segurana por parte dos proprietrios ou utilizadores,instaladores, reparadores e organismos de inspeco.
2 So competncias das DR E:
a) A autorizao prvia de instalao;b) A aprovao da instalao e autorizao de
funcionamento;
c) A renovao da autorizao de funcionamento;d) O registo, averbamento e cancelamento.
Artigo 6.o
1 Os organismos de inspeco (OI) qualificadosno mbito do Sistema Portugus da Qualidade (SPQ)devem colaborar com as entidades oficiais referidas noartigo 5.o
2 So competncias dos OI:
a) Aprovar projectos de reparao e ou alterao;b) Aprovar repara es e ou alteraes;c) Realizar inspeces para efeitos da aprovao
de instalaes e autorizao de funcionamento
e para efeitos da renovao desta autorizao;d) Realizar provas de presso e outros ensaios;e) R ealizar inspeces intercalares.
3 Os OI devem comunicar D R E respectiva, com,pelo menos, quarenta e oito horas de antecedncia, adata, a hora e o local em que ir ter lugar a inspecoperidica, a prova de presso ou a inspeco intercalar.
4 Os OI devem manter em arquivo os relatriosrelativosa todas as intervenes decorrentes do exercciodas competncias referidas no n.o 2.
Artigo 7.o
1 Sempre que haja razes de suspeita da seguranado equipamento, a DRE pode solicitar ao proprietrioou utilizador do equipamento a realizao de ensaiosno destrutivos neste, por forma a avaliar e decidir doseu funcionamento .
2 Os ensaios sero realizados por OI, a pedidodo proprietrio ou utilizador, devendo este remeter D R E competente cpia do respectivo relatrio.
Artigo 8.o
As alteraes a os equipamentos previstas neste R egu-lamento s podem ser efectuadas pelo fabricante oureparador qualificado.
Artigo 9.o
A instalao e reparao de ESP a que se refere opresente R egulamento d evem ser feitas por empresasinstaladoras e reparadoras competentes, as quais ficamobrigadas ao cumprimento deste R egulamento ,podendo ser responsabilizadas por qua lquer deficinciaencontrada.
Artigo 10.o
1 O proprietrio de equipamento sujeito a esteRegulamento responsvel pela conservao e manu-teno, em bom estado, da instalao, do equipamento
e seus acessrios, bem como pela conservao da docu-mentao referente ao equipamento.
2 O proprietrio pode declinar esta responsabili-dade no utilizador do equipamento, mediante acordoestabelecido entre ambos.
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CAPTU LO III
Reparaoealteraodeequipamentossobpresso
Artigo 11.o
As entidades reparadoras devem possuir os meios tc-nicos e humanos necessrios para a execuo dareparao.
Artigo 12.o
1 O projectista ou a empresa reparadora deve apre-sentar a um OI o projecto da reparao e ou alteraopara a provao.
2 O projecto deve ser acompanhado de termo deresponsabilidade pela elabora o do projecto.
3 Nas ITC podero ser identificadas situaes depequenas reparaes para as q uais poder ser d ispen-
sada a apresentao de projecto e respectiva a provao.
Artigo 13.o
1 Os projectos de reparao e ou alterao dosequipamentos sob presso devem ser elaborados combase em normas harmonizadas ou cdigos adoptadosna construo ou, no desconhecimento destes, em nor-mas ou cdigos aceites pelo O I.
2 O projecto deve ser elaborado por profissionalde engenharia mecnica ou electromecnica (licenciadoou bacharel), devidamente numerado e rubricado emtoda s as peas por aquele.
3 O projecto deve constar de memria descritiva,
nota de clculo pormenorizada e desenhos, sendo quea memria descritiva deve mencionar:
a) Descrio e caracterizao do tipo de reparaoe ou alterao a efectuar;
b) Ca ractersticas do eq uipamento e condies defuncionamento (capacidade, presso mxima emnima de servio, t emperaturas admissveis,natureza e qua ntidades mximas de fluido a con-ter, superfcie de aquecimento e vaporizao,se for caso disso);
c) Materiais e peas a aplicar e respectivas carac-tersticas;
d) Procedimentos de soldadura aprovados;
e) Cdigos ou normas adoptados;f) Trata mentos trmicos a efectuar.
4 Os desenhos devem incluir vistas de conjuntoe de pormenor e cortes, em escalas normalizadas, neces-srios compreenso da reparao e ou alterao aefectuar e os elementos a substituir.
5 O projecto deve ser a companhado do plano deinspeco e ensaio a efectuar durante a reparao eou alterao.
6 Se o projecto estiver em conformida de, o OI emi-tir um certificado de a provao que remeter a o reque-rente, acompanhado do projecto original, carimbado,numerado e rubricado em todas as peas constituintes.
7 O certificado conter o nome e endereo dorequerente, as concluses da a valiao efectuada, as con-dies em que vlido, a listagem das peas constituintese os dados necessrios para identificao do projectoaprovado.
8 Ser apenso ao certificado uma lista dos elemen-tos pertinentes da documentao tcnica, devendo o OIconservar uma cpia e remeter outra DRE onde oequipamento se encontre instala do.
Artigo 14.o
1 A entidade reparadora deve elaborar um pro-cesso de repara o e ou altera o.
2 Salvo disposio em contrrio prevista na ITC,devem ser mencionados no processo de reparao e oualtera o os seguintes elementos:
a) Nmero de registo, caractersticas do equipa-mento e condies de funcionamento (capaci-da de, presso mxima e mnima de servio, tem-peraturas a dmissveis, natureza e quantidademximas de fluido a conter, superfcie de aq ue-cimento e vaporizao, se for caso disso);
b) Cdigos ou normas adoptada s;c) R elatrios das inspeces e ensaios efectuados;
d) R adiogra fias e resultado s de aplicao de outrastcnicas de inspeco no destrutivas;e) Certificados de qualidade dos materiais uti-
lizados;f) Certificados dos soldadores e dos procedimen-
tos de soldadura ;g) Avaliao de deformaes locais, se forem
feitas;h) Trata mentos trmicos efectuados;i) Certificados de ensaio de provetes testemunho.
Artigo 15.o
1 A reparao e ou alterao deve ser acompa-nhada por um OI que analisa o respectivo processo,valida os ensaios realizados e verifica a conformidadeda reparao e ou alterao com o respectivo projecto,se for caso disso.
2 Terminada a repara o e ou a lterao o O I exe-cuta uma prova de presso ao equipamento, aprova arepara o e ou a lterao e emite o respectivo certificadode aprovao.
3 O OI dever remeter cpia do certificado deaprovao D R E e, se tal for solicitado, cpia do pro-cesso de repara o e ou altera o.
Artigo 16.o
Qualquer reparao e ou alterao efectuada fora
do territrio naciona l deve ser acompanhad a e aprovadapor um O I nacional, com o bservncia da s regras esta-belecidas no presente captulo.
CAPTU LO IV
Instalaodeequipamentosobpresso
SECO I
Autorizao prvia
Artigo 17.o
1 A instalao deve ser concebida de modo a sal-
vaguardar a segurana das pessoas, dos bens e dos locaispblicos ou privados adjacentes.
2 O eq uipamento deve ser instala do em condiesde segurana e funcionamento adequadas naturezado fluido que contm, preferencialmente em local iso-
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lado, suficientemente a mplo, com arejamento, ilumina-o adequada, dispondo de acessos fceis e rpidos,devendo os rgos de comando e controlo ser instala dosem local facilmente acessvel e ao abrigo de acciona-mento acidental.
Artigo 18.
o
1 A instalao fixa de ESP fica sujeita a autorizaoprvia.
2 Ficam dispensados de autorizao prvia os equi-pamentos em que o produto PS.V seja inferior ou iguala 15 000 bar por litro, salvo disposies em contrrioprevista s nas ITC.
3 Ficam igualmente dispensadas de autorizaoprvia to das a s tubagens.
Artigo 19.o
1 Pa ra efeitos da auto rizao prvia, o proprietrioou utilizador deve apresentar na D R E competente
requerimento q ue mencione:a) Nome ou denominao social e domiclio ou
sede do requerente;b) As caractersticas do equipamento (construtor,
marca, modelo, nmero de fabrico, pressomxima de f uncionamento, volume, fluido e, sefor caso disso, superfcie de aquecimento evaporizao);
c) Certificado de aprovao de construo oudocumento da avaliao da conformidade;
d) Local de instalao e seu destino especfico;e) Identificao do tcnico responsvel pela ins-
talao d o equipamento.
2 O requerimento deve ser acompanhado do cer-tificado de aprovao de construo ou documento deavaliao de conformidade, bem como do projecto deinstala o, em duplicado , do q ual conste:
a) Memria descritiva e justificativa que caracte-rize completamente o equipamento e sua ins-talao, nomeadamente descrevendo as condi-es de funcionamento, o fim a que se destina,caractersticas dos acessrios e dispositivos decontrolo e segurana, evidenciando as medidasadoptadas de preveno e segurana de inc-modos para terceiros;
b) Pla nta topogrfica do local da instalao escalaconveniente (1:500 ou 1:1000), na qual assi-nalado um crculo de 50 m de raio, centradono equipamento;
c) D esenhos em planta, alados e cortes, escalaadeq uada (de preferncia no inferior a 1:100),necessrios para mostrar a localizao do equi-pamento e canalizao do fluido, em relao fbrica, via pblica e aos prdios circun-vizinhos, bem como da sala ou local onde sepretende instala r o equipamento, com indicaode porta s e janelas;
d) Desenho em planta, alados e cortes, escalaconveniente do eq uipamento a instala r, sempreque possvel.
3 A autorizao requerida ser concedida no dupli-cado do projecto, que se devolver ao requerente.
4 Sempre q ue a D R E considerar necessrio, fa rpreceder a autorizao prvia de visita ao local deinstalao.
SECO II
Aprovao da instalao e autorizao de funcionamento
Artigo 20.o
1 O proprietrio ou utilizador a o adquirir um equi-
pamento novo deve requerer, DRE, o registo domesmo.2 O requerimento deve ser acompanhado do cer-
tificado de aprovao de construo ou documento daavaliao da conformidade e deve mencionar:
a) Nome ou designao social e domiclio ou sededo requerente;
b) Identificao do equipamento atravs dos ele-mentos fornecidos pelo certificado de aprovaode construo ou de documento comprovativoda conformidade.
3 A D R E procede a o registo, fornecimento e envioda respectiva placa de registo, de modelo aprovado pordespacho do IPQ .
4 Esta placa destina-se a ser afixada de modo per-manente, no corpo do ESP, para nela serem marcadasas dat as de realizao das provas de presso e punoadacom o smbolo da entidade que realizou essas mesmasprovas.
5 Aps a instalao proibida a coloca o no E SPde qualquer outra placa ou chapa para alm da doregisto.
Artigo 21.o
A instalao fixa de ESP est sujeita a aprovao,
no podendo ser utilizado, ou de qualquer forma postoem funcionamento, sem que a respectiva instalaotenha sido aprovada.
Artigo 22.o
1 A aprovao da instala o e a respectiva entra daem funcionamento depende dos resultados de umaprova de presso, salvo disposio em contrrio esta-belecida na s respectivas ITC, e de uma inspeco tcnica instalao, bem como de uma vistoria, nos termosdo n.o 2 do a rtigo 23.o
2 Para a aprovao da instalao, o proprietrioou utilizador deve apresentar requerimento DRE do
qua l conste:a) Nome ou denominao social e domiclio ou
sede do requerente;b) Local da instalao para que requerida a
aprovao;c) Identificao do certificado de aprovao de
construo ou do documento da avaliao daconformidade;
d) Identificao da autorizao prvia concedida,se for caso disso;
e) Nmero de registo atribudo.
3 O requerimento para aprovao da instalaodeve ser acompanha do de:
a) Boletim de verificao do manmetro;b) Certifica do de ensaio e ajuste da vlvula de segu-
rana, emitido por entidade reconhecida nombito do SPQ ;
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c) Certificado de aprovao de construo oudocumento de avaliao da conformidade;
d) Boletim da prova de presso, realizada hmenos de 60 dias, e relatrio referente ins-peco tcnica realizada ao equipamento e instalao.
Artigo 23.o
1 Com base nos elementos apresentados, a quese refere o artigo 22.o, a DRE emitir o certificadode aprovao da instalao.
2 Sempre que considerar necessrio, e antes daemisso do certificado de aprovao da instalao, aDRE efectuar uma vistoria instalao.
3 Do certificado constar a respectiva validade, onmero de registo, a identificao da instalao e ascaractersticas do equipamento, as datas de execuoda prova de presso, da inspeco tcnica e da vistoria,qua ndo a plicvel.
SECO IIIRenovao da autorizao de funcionamento
Artigo 24.o
Qualquer ESP deve ser submetido s inspecesperidicas, intercalares e provas de presso previstasneste Regulamento.
Artigo 25.o
1 Antes de terminar a validade indicada no cer-tificado de aprovao da instalao, o proprietrio ouutilizador deve requerer DRE a renovao da auto-rizao de funcionamento.
2 D este requerimento deve constar:
a) Nome ou denominao social e domiclio ousede do requerente;
b) Nmero de registo e local da instalao paraque requerida a renovao da autorizao d efuncionamento.
3 O requerimento para renovao da autorizaode funcionamento deve ser acompanha do de:
a) Boletim de verificao do manmetro;b) Certificado de ensaio e ajuste da vlvula de
segurana;c) Boletim da prova de presso, realizada h
menos de 60 dias, e relatrio referente ins-peco peridica realizada ao equipamento e instalao;
d) R elatrios de outros ensaios que, eventual-mente, tenham sido efectuados.
Artigo 26.o
1 Do resultado da inspeco peridica ao equipa-mento e instalao, da prova de presso e de outrosensaios eventualmente realizados, a DRE emitir umcertificado de renovao da autorizao de funciona-mento, fixando o prazo d e validade do mesmo.
2 Sempre que considerar necessrio, e antes daemisso do certificado, a DRE efectuar uma vistoria
instalao.3 D o certificado constar o nmero de registo, a
identificao da instalao e as caractersticas do equi-pamento, a data de execuo da prova de presso, bemcomo a sua validade.
4 Sempre que hajam ra zes que faam suspeitarda segurana do equipamento, poder a DRE reduzira presso mxima admissvel do ESP , procedend o subs-tituio da placa de registo.
Artigo 27.o
1 Pa ra alm das inspeces peridicas realizar--se-o inspeces intercalares desde que previstas nasITC respectivas.
2 Os relatrios das inspeces intercala res devemser remetidos DRE pelo proprietrio ou utilizador.
CAPTU LO V
Equipamentossobpressonofixos
Artigo 28.o
1 Estes equipamentos esto igualmente sujeitos aregisto de acordo com o estabelecido no artigo 20.o
2 O proprietrio ou utilizador deve requerer D RE da sua sede a autorizao de funcionamento,devendo o pedido ser acompanhado pelos elementosconstantes nas alneas a), b) e c) do n.o 3 do artigo 22.o
3 Estes recipientes ficam sujeitos a prova de pres-so de cinco em cinco anos, realizada pelo O I, q ue emi-tir o respectivo boletim de prova e relatrio de ins-peco peridica.
4 O proprietrio ou utilizador deve requerer DRE onde o equipamento se encontra registado a reno-vao da autorizao de funcionamento, devendo orequerimento ser acompanhado pelos elementos cons-tantes do n.o 3 do a rtigo 25.o
5 Na sequncia do disposto nos n.os 2 e 4, a D RE
da sede do proprietrio emitir, respectivamente, o cer-tificado de autorizao ou renovao d a a utorizao defuncionamento.
CAPTU LO VI
Provasdepresso
Artigo 29.o
A prova de presso determinada :
a) D e harmonia com o cdigo ou norma segundoa qual o ESP foi construdo;
b) Na falta de indicao por parte da norma ou
cdigo, a presso de prova ser a indicada nasITC respectivas e, se estas ainda no estiveremaprovadas, ser igual a 1,35 vezes a pressomxima de funcionamento para os recipientesde vapor de gua e a 1,25 vezes a pressomxima de funcionamento para os restantesESP;
c) A presso hidrulica ser verificada com man-metro de classe adequada e manter-se- pelotempo necessrio para se verificar se o ESP per-manece estanque e no apresenta fugas oudeformaes permanentes;
d) Na falta de indicao por parte da norma, cdigoou ITC respectivas, a durao da prova de pres-
so no dever ser inferior a trinta minutos;e) A temperatura do lquido no interior do equi-
pamento, dura nte a prova hidr ulica, dever serprxima dos 20C, salvo indicao tcnica emcontrrio.
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Artigo 30.o
1 A prova de presso ser hidrulica, podendo,contudo, ser pneumtica, com ar ou gs conveniente,nos seguintes casos:
a) Quando os equipamentos, pela sua concepoou construo, no se prestem a ser cheios comum lquido;
b) Quando os equipamentos, pelas suas condiesde servio, no admitam a existncia de qual-quer vestgio de lquido.
2 Se o cdigo, norma a dopta da ou ITC respectivasno estabelecerem as condies em que deve ser exe-cutada a prova pneumtica, devem ser seguidas asseguintes regras:
a) A presso da prova pneumtica de 1,1 vezesa presso mxima de funcionamento, podendo
realizar-se com o prprio produto;b) A presso da prova deve conseguir-se gradual-
mente, por forma a a lcanar num primeiro pata-mar uma presso de 50% da presso final. Apartir deste patamar a presso deve aumentar-seem etapas de 10%da presso fina l at se alcan-ar esta presso, diminuindo-se seguidamentepara quatro quintos da presso final;
c) Em cada patamar dever ser inspeccionado oequipamento e verificar-se se existem fugas ououtras anomalias. No caso de serem detectadasfugas ou outras anomalias dever de imediatoproceder-se reduo de presso;
d) A presso de quatro quintos da presso final
deve manter-se por tempo suficiente para com-provar que no existem falhas, realizando-secom esta presso uma prova de estanquidade.
Artigo 31.o
Sempre que por ra zes devidamente justificada s hou-ver necessidade de recorrer a provas pneumticas,devem ser tomadas as providncias cautelares e adop-tar-se medidas de segurana ad equad as com vista pro-teco de pessoas e bens e prevenir eventuais acidentes.
Artigo 32.o
A prova de presso realizada para efeitos da apro-vao da reparao deve ser efectuada com o ESP nude qualquer revestimento na parte afectada pela repa-rao, sendo que havendo suspeita da segurana do equi-pamento pode ser exigida a retirada completa dorevestimento.
Artigo 33.o
Uma vez efectuada a prova de presso referida noartigo anterior, e sempre que seja possvel, deve exa-
minar-se o interior dos equipamentos reparados paradeteco de q ualquer eventual defeito que possam apre-sentar as chapas e demais materiais de que so cons-trudos, especialmente a presena de corroso ou dequa lquer tipo de fissuras.
Artigo 34.o
As provas de presso devem ser renovadas:
a) Antes de findar o prazo de validade da ltimaprova, de acordo com a periodicidade estipuladanas ITC ou, no caso de omisso destas, de cincoem cinco anos;
b) D epois de alteraes e reparaes importantesou que incluam traba lhos de soldadura em zonasdestinadas a suportar presso;
c) Depois de decorrido um ano sem utilizao;d) Quando houver motivo para suspeitar da segu-
rana do equipamento;e) Se houver mudana de instala o.
Artigo 35.o
Pa ra eq uipamentos construdos h menos de um ano,as ITC respectivas podero dispensar, para efeitos deaprovao de instalao, a realizao d e prova hidru-lica.
Artigo 36.o
O disposto no artigo anterior no se aplica caso oequipamento tenha sofrido alguma anomalia duranteo transporte, no existam elementos suficientes paragarantir que o transporte tenha sido efectuado em boascondies, o equipamento no tenha sido sujeito a provanas oficinas do construtor ou se, por outra razo, oorganismo de inspeco assim o entender.
Artigo 37.o
Em casos especiais devidamente justificados e apedido da parte interessada, a DRE pode aprovar adiminuio dos valores da presso prescrita para a provade presso ou a sua substituio por outras provas ouensaios anlogos, devendo ser justificadas tcnica edocumentalmente as circunstncias especiais existentese propostos os valores das provas de presso e ou ensaiosde outro tipo que devem ser realizados para garantira segurana do equipamento em funcionamento.
CAPTU LO VII
rgosedispositivosdeproteco
Artigo 38.o
1 Todos o s E SP devem estar munidos de rgosde proteco e ou dispositivos de controlo e seguranacontra sobrepresses, sobreaquecimento e sobreenchi-mento, por forma a garantir que os parmetros de cl-culo estabelecidos no projecto no sejam excedidosdurante o tempo de servio.
2 Os rgos de proteco devem satisfazer a s con-
dies indicadas na norma ou cdigo de construoado ptado e as prescries indicadas na s ITC.3 Quando condies particulares o justifiquem,
pode a D R E dispensar alguns dos rgos de protecoou a utorizar a substituio deles por outros.
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CAPTU LO VIII
Registos,averbamentos,utilizaosuspensaecancelamentos
Artigo 39.o
1 Todos os E SP abra ngidos por este Regulamentoficam sujeitos a registo, a ser req uerido pelo propriet rio D RE .
2 O registo requerido pelo proprietrio ou uti-lizador previamente sua primeira utilizao, de a cordocom o definido no artigo 20.o
3 O nmero de registo de um ESP ser unvoco,mantm-se durante a vida til do equipamento e iden-tificar a DRE que o registou, no sofrendo alteraoainda q ue o equipamento mude de local de instalao,mesmo para rea de interveno de outra DRE.
4 Sempre que haja alterao da designao socialdo proprietrio, este deve requerer DRE o respectivoaverbamento.
5 Sempre que o ES P seja coloca do fo ra de serviopor um perodo superior a um ano, o proprietrio deverequerer DRE que o equipamento seja consideradoem utilizao suspensa.
6 Quando um E SP retirado de servio e tran-saccionado para sucata, o proprietrio deve requerero cancelamento do processo, o qua l no poder ser rea-berto nem o eq uipamento voltar a ser utilizado .
CAPTU LO IX
Sinistros
Artigo 40.o
1 Qualquer sinistro num equipamento deve sercomunicado pelo proprietrio ou utilizador D REcompetente.
2 Quando ocorrer um sinistro num equipamento,no pode ser alterado o estad o de coisas dele resultanteantes da comparncia do tcnico da DRE incumbidode averiguar as causas e levantar o respectivo auto.
3 Os organismos de inspeco que tenham tidointerveno ao longo da vida do equipamento devemremeter os respectivos processos e restante documen-tao DRE caso esta o solicite.
Artigo 41.o
No caso de se presumir ou averiguar que o sinistrofoi devido a acto criminoso, ser remetido um duplicadodo auto ao Ministrio Pblico.
CAPTU LO X
Fiscalizaoecontra-ordenaes
Artigo 42.o
1 A fiscalizao do cumprimento do presentediploma ser exercida pela Inspeco-G eral das Acti-vidad es Econmicas (IG AE) e pelas direces regionaisdo Ministrio da Economia, sem prejuzo das compe-
tncias atribudas por lei a outras entidades.2 Compete Comisso de Aplicao de Coimas
em Matria Econmica a deciso sobre os processosde contra-ordenao, com a aplicao das respectivascoimas e sanes acessrias.
3 No exerccio da sua actividade as entidades fisca-lizadoras podem impedir o funcionamento dos equipamen-tos abrangidos pelo presente diploma, bem como solicitaro auxlio das entidades policiais, ou de quaisquer outrasautoridades, sempre que julguem necessrio execuodas suas funes.
Artigo 43.
o
1 Constituem contra-ordenaes punveis comcoima as infraces seguintes:
a) A instalao de equipamento em infraco aoestipulado no n.o 1 do artigo 18.o punvel comcoima de 50 000$ a 1 000 000$;
b) A instalao do equipamento em infraco aoestipulado no artigo 21.o punvel com coimade 100 000$ a 9 000 000$;
c) O funcionamento do equipamento em infracoao disposto no artigo 24.o conjugado com oar tigo 25.o, no a rtigo 24.o conjugado com o n.o 1do artigo 27.o e no artigo 24.o conjugado comas alneas a), b), c) e e) do artigo 34.o punvel
com coima de 50 000$ a 1 000 000$;d) O funcionamento do equipamento em infraco
ao disposto no n.o 1 do artigo 28.o conjugadocom os n.os 1, 4 e 5 do artigo 20.o, bem comoao disposto nos n.os 2, 3 e 4 do artigo 28.o, punvel com coima de 50 000$ a 1 000 000$;
e) A reparao e alterao dos equipamentos eminfraco ao disposto no n.o 1 do artigo 15.o
punvel com coima de 100 000$ a 9 000 000$;f) O no cumprimento do estipulado nos n.os 1
e 2 do artigo 38.o punvel com coima de100 000$ a 1 000 000$;
g) O no cumprimento do disposto no artigo 39.o
conjugado com os n.os 1, 4 e 5 do artigo 20.o
punvel com coima de 25 000$ a 100 000$;h) O no cumprimento do disposto no n.o 1 doartigo 10.o punvel com coima de 25 000$ a100 000$;
i) A inutilizao ou impedimento do funciona-mento de qualquer rgo de proteco e oudispositivos de controlo e segurana punvelcom coima de 200 000$ a 9 000 000$;
j) A falta ou inutilizao da chapa de caracters-ticas e placa de registo punvel com coimade 25 000$ a 100 000$.
2 No caso de o infractor ser pessoa singular, omontante mximo da coima a aplicar de 750 000$.
3 A negligncia e a tentat iva so punveis.4 A receita das coimas previstas no n.o 1 ter a
seguinte distribuio:
60% para o Oramento do Estado;20% para a entidade que procedeu instruo do
processo;20%para a entidade que aplica a coima.
CAPTU LO XI
Taxas
Artigo 44.o
1 So devidas taxas, a fixar por portaria conjunta
dos Ministros das Finana s e da E conomia , pelos seguin-tes servios prestad os:
a) Autorizao prvia da instalao;b) Aprovao da instalao e autorizao de fun-
cionamento;
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c) Renovao da autorizao de funcionamento;d) R egisto e averbamento.
2 Por portaria do Ministro da Economia ser publi-cada a tabela correspondente aos seguintes serviosprestad os pelos OI no mbito deste diploma:
a) Aprovao do projecto de alterao e ou repa-rao;
b) Aprovao de reparao e ou alterao;c) Inspeco para efeito de aprovao de insta-
lao e autorizao de funcionamento e paraefeito de renovao desta autorizao;
d) Inspeco intercalar;e) Prova de presso.
CAPTULO XII
Disposiesgeraisetransitrias
Artigo 45.o
Ser imediatamente embargado o funcionamento deum ESP que tenha sido objecto de clusula de salva-guarda accionada ao abrigo de uma directiva comu-nitria.
Artigo 46.o
1 Nas instalaes existentes e em funcionamentoque eventualmente no satisfaam os preceitos do pre-sente Regulamento, a DRE a quem compete a sua exe-cuo deve notificar o proprietrio, indicando prazos,por forma a serem encontradas solues convenientesque garantam a salvaguarda e a segurana das pessoas,dos bens e dos locais pblicos ou privados adjacentes.
2 Para efeitos do disposto no nmero anterior ena fa lta de elementos imprescindveis que permitam ava-liar a segurana do equipamento, ou ca so este se encon-tre a funcionar sem ter obtido a necessria aprovao,devem ser apresentados na D R E, no mnimo, os seguin-tes elementos:
a) Relatrio da realizao de ensaios no destru-tivos, emitido por organismo de inspeco, q ueinclua medio de espessuras, controlo das sol-daduras e reclculo do equipamento, com base
nas condies de funcionamento;b) Outros elementos que sejam considerados impor-
tantes para a deciso.
3 Se a DRE suspeitar da falta de condies desegurana do equipamento ou caso se verifique o incum-primento de condies e ou prazos fixados, poder serimpedido o funcionamento do equipamento ou dainstalao.
Artigo 47.o
Quando, em casos j existentes e devidamente com-
provados, o ESP estiver instalado sobre estrutura queno suporte o peso do lquido de ensaio para rea lizaode prova hidrulica, deve ser presente D R E progra made ensaios que permita alcanar resultado s equivalentes,para a provao.
MINISTRIO DA AGRICULTURA,DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS
Decreto-Lein.o98/2000
de25deMaio
O Decreto-Lei n.o 192/89, de 8 de Julho, fixou osprincpios gerais orientado res da utilizao dos ad itivosalimentares nos gneros alimentcios, definindo asregras da sua a plicao e estabelecendo regras relativas sua avaliao toxicolgica, tendo remetido para pos-terior regulamenta o a fixao dos respectivos critriosde pureza.
A D irectiva n.o 95/31/CE, da C omisso , de 5 de J ulho,transposta para a ordem jurdica interna pela Portarian.o 922/97, de 11 de Setembro, fixou os critrios depureza especficos dos edulcorantes q ue podem ser uti-lizados nos gneros alimentcios.
Em virtude do progresso tcnico, tornou-se necessrio
alterar os critrios de pureza do isomalte (E 953), oque foi feito atravs da D irectiva n.o 98/66/CE, da C omis-so, de 4 de Setembro, tornando-se agora imperiosoproceder tambm transposio desta directiva paraa o rdem jurdica interna.
Co nsidera-se oportuno e conveniente proceder ela-borao de um diploma nico, no qual se vertam nos as alteraes agora introduzidas pela referida Direc-tiva n.o 98/66/CE mas ta mbm as restantes norma s jtranspostas anteriormente para o direito interno pelaPortaria n.o 922/97, de 11 de Setemb ro, sem prejuzode toda esta matria se manter em estreita consonnciacom o regime fixado actualmente pelo D ecreto-Lein.o 394/98, de 10 de D ezembro, diploma que tra nspsa Directiva n.o 96/83/CE, de 19 de D ezembro, que a lte-rou a Directiva n.o 94/35/CE, de 30 de J unho, rela tivas condies de utilizao dos edulcorantes nos gnerosalimentcios.
Assim:Nos termos da alnea a) do n.o 1 do artigo 198.o da
Co nstituio, o G overno decreta o seguinte:
Artigo 1.o
Os critrios especficos a que devem obedecer os edul-corantes previstos no Decreto-Lei n.o 394/98, de 10 deD ezembro, so os constantes do anexo ao presentedecreto-lei, que dele faz parte integrant e.
Artigo 2.o
E revogada a Porta ria n.o 922/97, de 11 de Setembro.
Artigo 3.o
admitida a comercializao do produto que tenhasido lanado no mercado at seis meses aps a datada entrada em vigor do presente decreto-lei e que tenhasido produzido e rotulado, em data anterior, de acordo
com a a nterior legislao .
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 24de Fevereiro de 2000. Antnio M anuel de OliveiraG uterres Joaquim Au gusto N unes Pina M oura L us