95
Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário...

Caminhos, perspectivas e desafios

Page 2: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

10 primeiros países exportadores no cenário mundial, além da tríade Estados Unidos, União Européia e Japão, realizam 70% das exportações mundiais;

160 países mais pobres participam de 10 a 13% das exportações mundiais;

SentidoSentido

–90% das 200 maiores empresas do mundo estão instaladas nos EUA, Alemanha, França, Suíça e Japão;–200 mega empresas movimentam 70% do comércio internacional, sendo 40% dentro das filiais da mesma corporação;–As trocas mundiais dessas 200 empresas promovem dividendos de 12% a 15% aos acionistas.

Page 3: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 4: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Cadeia comercial convencional

Page 5: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

"A nossa econom ia enorm em enteprodutiva ... requer que nós

fa ça m os do consum o o nosso m odode vida , que nós converta m os a

com pra e o uso de m erca doria s emritua is... Q ue nós busquem os a

nossa sa tisfa çã o espiritua l ou donosso ego no consum o... N ós

precisa m os de coisa s consum ida s,destruída s, ga sta s, substituída s e

desca rta da s num a ta xacontinua m ente crescente".

Citação de um consultor de vendasam ericano do fim da décadade 50 registrado porVance Packard no seu livro"Estratégia do Desperdício".("The Waste M akers", 1960)

Page 6: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

A sociedade de consumo: atualidadeA sociedade de consumo: atualidade

0% 200% 400% 600%

Madeira

Papel

Minério

Metal

Plástico

Água

1960 - 2000

Aumento no consumo de recursos naturais (de 1960 a 2000)

A classe consumidora global soma 1,7 bilhões de

pessoas, ou seja, ¼ da população mundial, e, já consome 35% a mais do

que o Planeta pode suportar!

A cada dia, 11.000 carros integram a frota particular

da China que era de poucos carros em 1980 e em 2015 chegará em 150

milhões.

Os gastos com despesas

domésticas aumentaram de 4,8 trilhões em 1960 para 20

trilhões em 2000

Renda de U$ 7.000 anuais

Fonte: “O Estado do Mundo – 2004 (WWI)0% 200% 400% 600%

Madeira

Papel

Minério

Metal

Plástico

Água

1960 - 2000

Page 7: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Mas... Para onde vamos????

Page 8: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

A possibilidade de escolhaA possibilidade de escolha

Page 9: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

A proposta do Comércio Justo

Page 10: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Histórico• Anos 40 Iniciativas pessoais de missionários comprando e vendendo artesanato• Anos 60 Início das campanhas de sensibilização sobre as desigualdades promovidas pelo comércio internacional•1964/68 Conferência UNCTAD - “Trade not Aid” ou seja “Comércio, não Ajuda” • 1969 Primeira Loja de Comércio Justo (Holanda)• 1988 Lançamento da Marca Max Havellar – CJ vai além das lojas do mundo para chegar no varejo•1989 Criação do IFAT – International Fair trade Association• 1994 Criação da NEWS – Network of European WorldShops• 1997 Criação da FLO a partir de 14 iniciativas nacionais (selo único)• 2000 Sistemas nacionais de comércio justo começam a ser desenvolvidos nos países do Sul (até então, somente produtores);• 2004 Comércio Justo certificado cresce 37% ano ano...

Page 11: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Produção• Igualdade de

gênero• Gestão

democrática e participativa

• Condições de trabalho adequadas

• Práticas ambientais

sustentáveis Consumo responsável é...“ a capacidade de

cada pessoa ou instituição pública ou

privada, escolher serviços e produtos que contribuam, de

forma ética e de fato, para a melhoria de

vida de cada um, da sociedade, e do

ambiente”

Comercialização• Respeito e valorização do

produtor•Pagamento do Preço Justo

e Prêmio Social•Manutenção de uma

relação comercial duradoura;

•Não praticar a consignação;

•Pré-financiamento da produção quando solicitado;

•Garantir informação ao consumidor;

Princípios gerais do Comércio Justo Internacional

Page 12: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 13: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 14: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

CertificaçãoMonitoramento e garantia

Sistema IFAT

- Reconhece organizaçõesde Comércio Justo, não certifica produtos

- Certificação participativa (marca FTO)

- Surge com a relação dos diferentes atores dacdeia produtiva

- Fortalecimento das regiões (Redes regionais)

- Gestão democrática (2/3 dos membros são dos países do Sul)

- Principalmente artesanato (80%)

- Relação com as lojas de Comércio Justo, que em sua maioria, são tb membros do IFAT

Page 15: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

CertificaçãoMonitoramento e garantia

Sistema FLO

- Selo para produtos- Certificação de terceira parte (verificação externa)- Relação íntima com as grandes superfícies- 390 licenças de uso, em 2004 (12 produtos certificados)- Principalmente produtos agrícolas da américa latina- Sem representação de produtores na gestão

- Produtos certificados: aumento de 42,3% nas vendas, de 2002 para 2003 e de 49% de 2003 para 2004De U$ 200 milhões de dólares em 2001 para mais deU$1 bi em 2005.

Em 2005, passou a licenciar selo para multinacionais (café Nestlé - CTM se disassocia, produtos de supermercados, ...)

Page 16: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Norte x Sul (Ideas - Espanha)

Page 17: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 18: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 19: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 20: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 21: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 22: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 23: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Central de ImportadorasHolanda

Produtos brasileiros - Holanda

Page 24: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Contexto atual• Dados da FLO... Campo econômico.

•Faturamento do CJ em 2005: E$ 1,142 bilhões em 20 países;•Benefícios diretos a mais de 1 milhão de agricultores em 50 países...;•Principais mercados: EUA, Reino Unido, Suiça, França e Alemanha;•Hoje são mais de 3000 lojas do mundo e de 80.000 a 100.000 pontos de venda;•432 organizações produtivas certificadas em 2004 – em 2005 são 508;•Café cresceu 70,9% , Banana, 46%, e... Açucar 125%!!

• Campo político...• Flexibilização de critérios: certificação de grandes plantações e empresas;• Desregionalização: perda da identidade Norte x Sul• Conflito: movimento comercial x político

Page 25: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 26: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 27: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

O Comércio Justo e Solidário no contexto Nacional – –

histórico, atores e dinâmica

Page 28: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Faces do Brasil – Plataforma de Articulação do Comércio Justo e Solidário

MISSÃO: FOMENTAR A CONSTRUÇÃO DO COMÉRCIO JUSTO E SOLIDÁRIO, COMO INSTRUMENTO DE UMA ECONOMIA

INCLUSIVA, SOLIDÁRIA E SUSTENTÁVEL”

Page 29: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 30: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

- Foco no mercado consumidor Nacional e no desenvolvimento local das comunidades;

- Deve ser construído por produtores(as), consumidores e demais atores dos movimentos afins, como Economia Solidária e Agricultura Familiar;

- É uma proposta política – visa a transformação social;

- Deve se aplicar a toda cadeia comercial, com critérios para produtores e comerciantes (transformadores e distribuidores);

Premissas de atuaçãoFaces e CJS no Brasil

Page 31: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Linha do tempo... CJS no Brasil

Page 32: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Conceito de CJS no Brasil

“Considera-se Comércio Justo e Solidário o fluxo comercial diferenciado, baseado no cumprimento de critérios de justiça

e solidariedade nas relações comerciais que resulte no protagonismo dos Empreendimentos Econômicos e Solidários (EES) por meio da participação ativa e do reconhecimento da

sua autonomia..”

Page 33: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário

SNCJS ou SINCOJUS

Page 34: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 35: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

“O Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário é um sistema ordenado de parâmetros para promover

relações comerciais de base justa e solidária, articulando e integrando os Empreendimentos

Econômicos Solidários em todo território brasileiro”

O QUE É O SNCJS

Política de regulamentação do CJS

Política desenvolvimento social

Page 36: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Comissão Nacional do SNCJSGoverno, produtores, comerciantes, consumidores,

redes e movimentos sociais

ProdutoSELO DE

PRODUTOSistemas Privados

de Garantia

Produtores Comerciantes

COMO FUNCIONA O SNCJS

EmpreendimentosSELO

ORGANIZACIONALAtores políticos do

SNCJS

Reconhecimento de adesão à proposta política do SNCJS

Adesão Voluntária

Consumidores

Page 37: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

QUEM PARTICIPA DO SNCJS

1. Empreendimentos Econômicos Solidários (EES-CJS)a) EES fornecedorb) EES comprador

2 - Parceiros Colaboradoresa) Parceiros Comerciaisb) Organismos de Avaliação de Conformidade:– b.1) OPAC - organizações que certificam por meio de mecanismos

participativos de garantia– b.2) EA - organismos que realizam certificação de terceira parte

c) Entidades de Apoio e Fomento ao Comércio Justo e Solidário (EAF-CJS)

Page 38: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Princípios e Critérios frente a realidade brasileira de produção e

comercialização justa e solidária

Pesquisa nacionalFACES e SENAES

Page 39: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

PesquisaPesquisa s sobre realidade brasileira frente aos princípios e critérios do SNCJS

ArticulaçãoArticulação da base social do

SNCJS para efetiva participação na construção do

SNCJS

Objetivos do Projeto

Comunicação e Comunicação e difusão difusão do processo de

construção do SNCJS e de seus

resultados

Page 40: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Sentido da pesquisa

Política de FomentoCritérios e

IndicadoresOs critérios refletem

a realidade e as demandas das experiências Brasileiras?

Qual a pauta de uma política governamental de apoio ao Comércio Justo e Solidário?

Critérios Mínimos e

ProgressivosIndicadores de CJS para formulários

Planos regionais e nacional de políticas de fomento ao

CJS

Page 41: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 42: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 43: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 44: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 45: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Método da Pesquisa

OficinasQuestionários

Dados quantitativos

Dados qualitativos

Sistematização Parcial

Visitas de campo

5 Seminários Regionais

Seminário Nacional

Page 46: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Produtor Comerciante

PRODUTOR

•Autogestão

•Trabalho Infantil

•Segurança

•Gênero•Preservação Ambiental

•Redução de resíduos

•Transgênicos

Questionários – Princípios e Critérios

COMERCIANTE•Preço Justo•Educação 3 elos

•Informação ao consumidor•Exploração ou uso da

imagem tradicional•Consignação•Relações de Longo Prazo

COMPARTILHADO•Preço Justo

•Educação 3 elos•Informação ao

Consumidor•Exploração ou uso da

imagem tradicional•Consignação

Page 47: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

PRODUTOR•Transparência•Autogestão•Trabalho Infantil•Segurança•Gênero•Preservação Ambiental•Redução de resíduos•Transgênicos

COMERCIANTE•Preço Justo

•Educação 3 elos•Informação ao

consumidor•Exploração ou uso da

imagem tradicional•Consignação

•Relações de Longo Prazo

LONGO PRAZO1) Tempo médio de relação com seus

fornecedores (grupos produtivos) 2) Existência de contratos e sua

duração3) Compreensão sobre a importância

de contratos duradouros

TRANSPARÊNCIA1) Conhecimento de direitos e

responsabilidades na cadeia de CJS 2) Produtores esclarecidos sobre práticas

comerciais vantajosas 3) Preço final estabelecido conjuntamente4) Preço e condição de comercialização

definidos conjuntamente

Page 48: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

COMPARTILHADO•Preço Justo

•Educação 3 elos•Informação ao

Consumidor•Exploração ou uso

da imagem tradicional•Consignação

• Distribuição justa do resultado entre todos os elos• Preço final estabelecido conjuntamente

• Condições de comercialização definidas conjuntamente • Os elos consideram o preço justo

• Custos ambientais e sociais inseridos no custo final do produto

• Base de cálculo da remuneração da força de trabalho para composição de preço

• Necessidades básicas da comunidade e dos produtores (as)supridas

• Situação de extrema pobreza e violência entre os produtores (as)

• Prêmio social como resultado das vendas• Produtores (as) esclarecidos(as) sobre práticas comerciais

vantajosas

Page 49: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Universo da pesquisa

680 grupos envolvidos diretamente nas oficinas realizadas em cada um dos casos piloto

5 Coordenadores Regionais

Sudeste Sul Norte Centro Oeste Nordeste

MICCIvaporunduva

Rede Ecológica

Bazar SocialAPAT

SAPOPEMAACS Amazônia

COOFRUTAFECATCOPALJ

Mundo ParaleloCOPAVICORLAC

COOESPERANÇA

APACOECOVIDA

Art GravatáÉtica

Rede Xique Xique

Rede AbelhaManga Brasil

Grande SertãoCentral de

Comercialização

Central do CerradoADAO

25 Experiências de Referência

Page 50: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

APAT - Associação dos Pequenos Agricultores e Trabalhadores Rurais

AMART - Associação das Mulheres Agricultoras e Trabalhadoras Rurais de Tombos

GRUPO DE GERAÇÃO DE RENDA / AMART - Minas Gerais / Tombos

Page 51: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Projeto Bazar Social / MOVIVE - Movimento Vida Nova Vila VelhaLoja HORTIFRUTI (PONTO DE VENDA) / COMERCIALIZAÇÃO

Page 52: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Quilombo Ivaporunduva / ISA - Instituo Sócia Ambiental

COMUNIDADE QUILOMBOLA / PRODUÇÃO – Eldorado / São Paulo

Page 53: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

MICC - Movimento de Integração Campo Cidade / APPRI - Associação de Pequenos Produtores Rurais de Ibiúna / Associação 16 de Maio

PARÓQUIA N. S. DO CARMO / SEDE MICC - São Paulo / SP

Page 54: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Rede Ecológica / BioHorta / Produtores do Brejal / Produtores de Seropédica

OFICINA DO PROJETO / IBASE - Rio de Janeiro / RJ

Page 55: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Quilombo Ivaporunduva / ISA - Instituo Sócia AmbientalCOMUNIDADE QUILOMBOLA / PRODUÇÃO – Eldorado / São Paulo

OFICINA DO PROJETO / IBASE - Rio de Janeiro / RJ

Page 56: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Seminário Região Sul – Nov de 2007

Page 57: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Oficina com Central do Cerrado/Encontro Povos da Floresta

Page 58: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Oficina Central do Cerrado – estande de comercialização

Page 59: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Produtos e oficina – SAPOPEMAVinte Kilos-AM

Page 60: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 61: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 62: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Resultados Gerais – NacionalCritérios

Page 63: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Propostas sistematizadas

Resultados Gerais – Nacional

Pauta de políticas de fomentoDemandas

Page 64: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

• Reconhecimento e legitimação dos princípios e critérios do Sistema Nacional de CJS pelos casos estudados;

• Existência de metodologias de referência para a problemática da comercialização;

• Todos os critérios relacionais se apresentaram críticos;

Conclusões parciais

Page 65: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Perspectivas de Acesso e Construção de Canais de Comercialização Justos e

Solidários

Page 66: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Canais de CJ Internacional

Características:- Relações entre consumidores do “Norte” e produtores do “Sul”;- Para comercialização nos canais internacionais de CJS é preciso:

- Ter o certificado da FLO (Fairtrade Labelling Organization) – selo de produto. Contato: FLO Brasil (Germano Ferraz);No Brasil 26 produtores e 18 traders.- Ser membro do IFAT (International Fairtrade Association) – selo organizacional. Contato: IFAT América Latina ( www.ifat-la.org/) que dispõem em sua página na internet de uma secção de ofertas e demandas por produtos de CJS dos paises importadores. Algumas das instituições brasileiras integrantes do IFAT são: Visão Mundial (www.visaomundial.org.br), Artesol (www.artesol.org.br), ;- Ser monitorado por uma importadora ou loja do mundo diretamente. Exs.: Artisans du Monde (França – www.artisansdumonde.org), IDEAS (Espanha – www.ideas.coop); OXFAM-Intermond (Bélgica – www.oxfamintermond.be)

Page 67: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Norte x Sul (Ideas - Espanha)

Page 68: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 69: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 70: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 71: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 72: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 73: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Sul x Sul (África)

Page 74: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

• Canais de Comércio Justo internacional x Canais de Comércio Justo e Solidário no Brasil: significados distintos;

• Não há garantia de conformidade de produtos justos e solidários no Brasil: auto-declaração e/ou reconhecimento político;

• Como conceito a ser construído: todos os espaços de comercialização dos produtos da Economia solidária ou apenas aqueles qualificados pelos critérios relacionais

Brasil! Contexto

Page 75: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

• FACES do Brasil e o SNCJS – militam pelo conceito dos espaços ou relações qualificados de comercialização;

• Mas temos que estar conectados à realidade – canais de comercialização e escoamento dos produtos da economia solidária no Brasil;

Brasil! Contexto

Page 76: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

• Feiras pontuais, permanentes, temáticas, segmentadas,itinerantes, locais, regionais ou

nacionais• Espaços coletivos de comercialização:

autogestão ou gestão por entidades/projetos;• Lojas que se auto-declaram como Comércio

Justo;• Programas ou projetos especiais de empresas

ou supermercados realizados sob o conceito de comércio justo;

• Programas e ações de compra pública

Brasil! Canais de comercialização

Page 77: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

• Feiras de Economia Solidária: desde 2005 com continuidade prevista para 2009/2010 – PAFES (Programa de Avaliação de Feiras de Ecosol);

VÍDEO• Feiras locais de produtores urbanos, de

produtos orgânicos, da agricultura familiar etc;

• Feiras de trocas solidárias;

Brasil! Canais de comercializaçãoFEIRAS

Page 78: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 79: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Canais de comercialização solidários

-Feiras diretas (esporádicas ou permanentes):-ASSORHGRAN (procurar informações com um representante, conhecer a comunidade, o estatuto, espírito de solidariedade conhecer a procura e a oferta;-Cartão do produtor (Secretaria da Fazenda Estadual), participar das reuniões, produtor organizado (produtor se conhece e se programa);-Espaço de venda direta ao consumidor (Feira dos Hortigranjeiros), que tem regimento interno (com os requisitos acima colocados), com local fixo e horário pré-definido (de terça a domingo – 6 locais diferentes);-Feira de artesanato de pedra sabão Ouro Preto, Feira de cachaça de Salinas, Feira Livre de BH (1500 barracas), Feira de Monte Sião. Na região: Uberlândia (140 associados), Patos de Minas, Sacramento, Perdizes e Araxá (produtores de 4 a 5 municípios), Feira da Agroindústria Familiar (EMATER) - esporádica;-Preciso entender de união, ter espírito cooperativista, produtor consciente (a feira tem normas que devem sem respeitadas) – produção programada, participar das reuniões e tomada de decisão

Page 80: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Brasil! Canais de comercializaçãoFEIRASBrasil! Canais de comercializaçãoFEIRAS

Brasil! Canais de comercialização auto-gestionários ou por projetos

Bazar Social – Vila Velha

Page 81: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 82: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 83: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 84: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 85: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 86: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 87: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Canais de comercialização solidários

Lojas específicas de comercialização de produtos solidários:

Conhecer e participar das iniciativas locais;Boutique Solidária (Curitiba-PR, contato: Monalisa Stefani [email protected]);Mundaréu (São Paulo-SP, contato: www.mundareu.org.br) ou Loja da Reforma Agrária (Rua Brigadeiro Tobias, 251);CONSOL/ Lojas do Mundo Paralelo e Correios- venda pela internet (Porto Alegre-RS, contato: Miguel Steffen [email protected]/ www.consolbrasil.com.br/ e Leo Pinho – [email protected]);

Page 88: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios
Page 89: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Brasil! Canais de comercialização Projetos de empresas ou

varejistas

Loja Banco Real – Avenida Paulista

Page 90: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Brasil! Canais de comercialização Projetos de empresas ou varejistas

Page 91: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Em 2003, o programa permitiu que 32 fornecedores, entre associações, cooperativas, micro-empresas e afins, de 16 estados brasileiros, comercializassem 205 produtos diferentes nas prateleiras das lojas da Companhia.

Brasil! Canais de comercialização Projetos de empresas ou varejistas

Page 92: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Programas de compra pública de produtos solidários:

-CONAB – compra direta da agricultura familiar: ASSORHGRAN vai se associar à CONAB (tem que estar com tudo em dia), e, cadastrar os produtores;

-Parceria com Poder Público Municipal para produtos da merenda escolar (prêmio da melhor merenda escolar do Brasil em 2005), desde 1994, instituindo como lei municipal – chega a 9.000 alunos, além de creches e entidades (22 beneficiadas com o programa), e, o Restaurante Municipal para funcionários da prefeitura (1.200 refeições por dia);

Brasil! Canais de comercialização Compra Pública

Page 93: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

Programas de compra pública de produtos solidários:

- Parceria com a Prefeitura no Vale Verdura (melhoria da qualidade da alimentação dos funcionários e territorialização e consolidação da produção rural familiar). Instituído por lei Municipal (2600 funcionários beneficiados). A proposta do programa já foi replicada por 17 cidades de MG e 3 municípios de RJ; -Programa “Queijo Minas Artesanal” – busca de qualidade do produto, exigências legais com selo de certificação do IMA, e o selo “Queijo Araxá” (certificado de origem);

Brasil! Canais de comercialização Compra Pública

Page 94: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios

• Rede de Comercialização da Agricultura Familiar - www.emater.mg.gov.br/red;

• Loja Virtual da Mundo Paralelo – site dos correios;

• Sistema Fórum Brasileiro de Economia Solidária -Farejador(em implantação);

• Solidarius – www.solidarius.com.br;• Grupos de compra ou cooperativas de

consumo justo e/solidário;• Grupos e Clubes de Trocas,Finanças

Solidarias...

Brasil! Canais de comercialização E-commerce

Page 95: Do Comércio Justo ao Comércio Justo e Solidário... Caminhos, perspectivas e desafios