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    N 190Julho 2010

    BISCOITOS

    l CANDIES

    l CHOCOLATES

    l SNACKS

    l SUCOS E REFRESCOS

    MAIS DE 150 L ANAMENTOS S I NALIZA M ASTENDNC IAS DA ALA DE CA NDIES NA M AIORVITRIN E DO SETOR ATACADISTA BRASILE IRO

    O MERCADOMOSTRA SUA CARA

    CHOCOLATE AERADOum mercado borbulhantePIRULITOS Dipnlik revive os anos 80

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    Circulao AGOSTO DE 2010

    Membro da AnatecASSOCIAO NACIONAL DAS EDITORASDE PUBLICAES TCNICAS DIRIGIDAS

    E ESPECIALIZADAS.

    Sai de baixo

    Fbio FujiiEDITOR

    Doce Revista uma publicao mensal daEditora Definio Ltda. (CNPJ 60.893.617/0001-05)

    dirigida ao setor doceiro e s suas redes de atacadistas,distribuidores, varejistas e supermercadistas.

    Redao, administrao e publicidade:

    Rua Piau, 1164 - casas 7 e 8 So Paulo - SP - 01241-000Fone/Fax: (011) 3666-8301

    e-mail: [email protected]: www.docerevista.com.br

    Dispensada da emisso de documentao fiscal,conforme Regime Especial Processo

    DRT/1 n 11554/90 de 10/09/90.

    R E D A O

    ANO XXIV - N 190 - JULHO DE 2010

    DiretoresBEATRIZ DE MELLO HELMAN E HLIO HELMAN

    Diretor HLIO [email protected]

    Editor FBIO [email protected]

    Reportagem LEANDRO H. [email protected]

    Diretor de Arte GREGRIO STAYROS [email protected]

    A D M I N I S T R A O

    Diretora BEATRIZ [email protected]

    PublicidadeANTONIO CANELA BARRETO

    JALIL ISSA GERJIS JR.RAUL URRUTIA

    SRGIO ANTONIO DA [email protected]

    International SalesMULTIMEDIA, INC. (USA)

    Fone: +1-407-903-5000 - Fax: +1-407-363-9809U.S. Toll Free: 1-800-985-8588

    e-mail: [email protected]

    Assinatura KELI OYAN

    EDITORA

    DEFINIO

    Fotografia RENATO DOS ANJOS E SHUTTERSTOCK

    Foto da Capa SHUTTERSTOCKDesign da Capa GREGRIO STAYROS DIPAPIDIS

    Bureau, CTP e Impresso IPSIS GRFICA E EDITORA

    RenatodosAnjos

    CARTA DO EDITOR

    No curso dos ltimos anos a chamada classe C ganhou desta-que inusitado e virou moda em todas as rodas. As empresas

    dos mais diversos setores passaram a ajustar o foco e as-

    sestar a mira na direo desses consumidores. No estribo do avano

    no poder aquisitivo dessa faixa social, a populao que habita um

    degrau mais abaixo tambm saiu bem na foto. Com ganho familiar

    mensal mximo de 1.533 reais, os membros da chamada classe D

    acumulam neste ano uma renda estimada de 381,2 bilhes de reais,

    calcula a consultoria Data Popular. Para se ter uma ideia do que isso

    significa, a quantia ultrapassa o total disponvel da classe B (rendade 5.100 a 10.200 reais) de 329,5 bilhes de reais em 2010. Esses

    consumidores, repassa a consultoria, compram os mesmos produtos

    da classe C com a diferena de que as marcas preferidas no so

    as lderes de venda. So os itens mais em conta da prateleira. Em

    decorrncia disso, fabricantes regionais de alimentos e bebidas

    confeitos inclusos vm ganhando espao nas gndolas nacionais

    e os supermercados de periferia das grandes cidades, a prefern-

    cia dessas empresas. Com o varejo concentrado nos trs gigantes

    do autosservio nacional (Po de Acar, Carrefour e Walmart), as

    indstrias de pequeno e mdio porte, por sua vez, apostam em pe-

    quenas e mdias redes para alcanar o mercado. um cenrio que

    conspira para unir cada vez mais consumidores de baixa renda com

    o pequeno comrcio, tema que certamente figura na pauta da 13

    edio da Sweet Brazil/Abad, maior vitrine de confeitos do pas e

    que matria de capa da presente edio.

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    24 CAPASWEET BRAZIL/ABAD plataforma latino-americanaVirada a pgina da crise global, o setor de confeitos arma tacadaindita na trajetria da maior feira de doces da Amrica Latina

    recepcionando o trade da categoria com mais de 150 lanamentos.

    14 INSUMOSTRINGULO ALIMENTOS a reduo que cresceA demanda de ingredientes com a tarja de isento de gordura trans

    j supera as vendas de tipos convencionais da marca paulista naindustrializao de biscoitos, sorvetes, chocolates, coberturas eitens de panificao.

    18 PDVCHOCOLATES AERADOS a exploso das bolhasEmbalada por avanos na tecnologia de processamento da massade cacau, a multipicao da oferta de tabletes e barras de diversosplayers agita o varejo da categoria no pas.

    57 NO PDIOTONDO fornos religadosPotncia gacha do setor de farinha e massas expande o parqueindustrial e retoma a produo de biscoitos, lanando laminadosplanos com a marca Orqudea.

    60 CANAL DE VENDASOLIVEIRA demanda triplicadaFabricante de doces de leite aciona displays de cho para exposioem pontos de venda e multiplica o faturamento por trs.

    SEES

    06 MIXa curitibana Nutrhouse adquire a indstria mineira de doces diet Delakasa, entre outros destaques10 BISCOITOSsetor participa de feira em Nova York e fecha negociaes que podem somar US$ 3,5 milhes48 CONESfesta em comemorao aos anos 80 relana o pirulito Dipnlik50 DESTAQUEenquete com atacadistas capta o giro de doces tradicionais brasileiros64 AGENDA feiras, cursos e congressos65 GIRO lanamentos

    74FICHA COMPLETA

    dirigente da Amas analisa o giro de confeitos na regio Centro-Oeste

    SUMRIO

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    Ela agora Lual

    Aproveitando a sinergia de distri-buio com outros alimentos e a me-lhora de renda na base da pirmide, aBrassuco se notabilizou pelo sucesso

    de sua segmentao de mostrurio. Sur-gida h 25 anos com foco em restauran-tes industriais, a empresa de refrescosem p com fbrica em Itu (SP) ampliouseus limites nas gndolas de merceariadoce ao investir em linhas de barras decereais, misturas para bolos, gelatinase achocolatados. Mais recentemente, oportflio passou a exibir tambm so-pas e caldos, marcando em definitivo oposicionamento da Brassuco como em-presa de alimentos e no apenas de

    sucos e doces. Ainda que os refrescos

    continuem com 70% do faturamento (aexpectativa para 2011 que esse ndicecaia para 50% a partir do fortalecimen-to da distribuio de outras linhas deprodutos), a Brassuco est anunciandouma mudana de marca e de nome parase adequar nova fase. Agora a empre-sa passa a se chamar Lual Alimentos.Quando o nome de uma empresa im-pede seu crescimento, hora de mudar.Estamos cada vez mais globais e Lual um nome sonoro, de fcil lembrana epronncia tanto no Brasil quanto no ex-terior, afirma Alexandre Mller, diretorgeral da Lual Alimentos.

    Entre as razes para o investimento

    em novas linhas de produtos e a conse-quente mudana de nome, ele destacaa sazonalidade do mercado de refrescosem p. So produtos bastante volta-dos para o vero. Soframos muito coma queda nas vendas durante o restantedo ano, recorda Mller. A empresa sse viu livre dessa pedra no sapato aolanar linhas como a de achocolatados,que hoje responde por 15% das vendas,seguida por gelatinas (10%), misturaspara bolos (10%) e barras de cereais

    (5%), estas lanadas apenas um ano

    atrs.A adoo da marca Lual Alimentos

    tambm reflete a diviso da operaoem trs unidades de negcio: vare-jo, com 50% das vendas, food service(40%) e terceirizao de linhas vendi-das com marcas prprias de atacadistase supermercados. Apesar de ter apenas10% das vendas, o mercado de marcasprprias o que mais avana, principal-mente a partir de pedidos de linhas degelatinas e refrescos em p, comentaMller.

    Tendo crescido 22% no primeiro tri-mestre de 2010, a Brassuco fatura anu-almente R$ 56 milhes e exporta para

    mais de 15 pases, entre eles fricado Sul e Angola. Confiante nas vendasde sopas e caldos, a empresa preten-de faturar 50% a mais em 2010. Paraisso, est se esforando para consolidarsua atuao nas regies Sul e Sudeste.Distribuindo para 16 estados do pas,a empresa tambm quer fortalecer suapresena no Norte e Nordeste. Com 250funcionrios e 10 mil metros quadrosem sua matriz no interior paulista, aempresa possui filiais no Rio Grande do

    Sul e no Rio de Janeiro.

    Grife do portflio da EBBA,potncia nacional no filo de sucosconcentrados ou integrais, a Da-frutacompleta 25 anos com novosprojetos assinados pela SperanziniDesign, que renovou a identidade

    visual da marca. Agora ainda mais

    moderna, ela amplia apercepo de valores,como sade e alegria,argumentam Inah Olynthoe Maurcio Speranzini,diretores da agncia dedesign. Foram mantidasas cores originais com o

    acrscimo de uma folhinhaque simboliza a maturaoe a natureza dos seus fru-tos em contraste com umabandeira amarela de fundolevemente sombreada. A

    tipologia, de fcil leitura, destaca aforma que se fala Dafruta, com-plementam os criadores. Essa novaidentidade foi aplicada na linha deconcentrados e compe um pai-nel diferenciado nos materiais de

    ponto de venda (PDV) da marca,

    que destacam o apettite appeal dasfrutas, alm de informaes sobrerendimento, certificaes ISO 9001,ISO 22.000, selo Kosher e a divul-gao de outros produtos da linha.Exportados para diversos pasescom verses no idioma ingls, ossucos concentrados Dafruta so

    apresentados em frascos de vidro em500 mililitros, rendem mais e otimi-zam os recursos naturais, reduzindoos volumes de embalagens, materiais,transporte e espao, acentua Speranzi-ni. A renovao da identidade e dasembalagens refora o momento degrande expanso da Ebba, que estotimista com novos investimentose perspectivaspara a economiabrasileira, assi-

    nala o designer.

    Imagem madura

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    assinada pela Naturaa primei-ra linha de sabonetes feita com ocacau orgnico produzido na regiode Altamira (PA), em plena rodoviaTransamaznica. A matria-prima,isenta de agrotxicos, fornecida por60 pequenos produtores da regioque tm sua produo certificadapelo Centro de Referncia de Org-nicos, instalado em maro deste anopelo governo paraense. Os sabonetes

    produzidos com o cacau da Transa-maznica trazem nas embalagens umpouco da histria das famlias quemigraram para a regio na dcadade1970 e se dedicam at os dias dehoje lavoura cacaueira. Um exem-plo a famlia de Darcrio Wronski,proprietrio de uma rea de produode cacau orgnico em Medicilndia,municpio vizinho de Altamira. Suaproduo certificada como uma dasmelhores em aroma no mundo. Este

    ano estamos vendendo 100 toneladas

    de cacau orgnico s para a Natura,informa o lavrador.

    Alm do aroma, as amndoasde cacau produzidas na Transama-znica esto posicionadas entre asmelhores do mundo nos quesitospadro, tamanho e peso. O cacau daregio tambm possui 23% a maisde manteiga do que o produzido nosdemais redutos cacaueiros do pas.O Par tambm apresenta uma das

    mdias mais altas de produtividadedo mundo: 881 quilos por hectare.A Indonsia,lder mundialem produtivi-dade cacauei-ra, alcanandice mdiode 908 quilospor hectare. ABahia, tradi-cionalmente

    maior produtor

    brasileiro, apresenta mdia de 285quilos por hectare.

    Em todo o estado, 11.000 fam-lias esto envolvidas na atividadecacaueira, 7.000 s na Transamaz-nica. A regio, que se tornou res-ponsvel por 80% da produo decacau do Par, rene 11 municpios,sendo Medicilndia o maior produ-tor. Cerca de 40% de seus camposso de terra roxa, solo altamente

    produtivo, alm do c lima favorvelpara a cultura.

    Espuma de cacau

    A curitibana Nutrhouse Alimentos,

    que em 2007 havia adquirido parte daindstria mineira de doces diet Delakasa,acabou por incorpor-la integralmente.Assim, a empresa detentora da marcaVitao se consolida como fabricante deprodutos especiais/funcionais, amplian-do sua oferta nesse crescente filo demercado. Vitao j a marca lder nosegmento de cookies integrais e, agora,com a Delakasa, estaremos entre as trs

    maiores fabricantes diet de doces deleite, cocadas e leite condensado,comemora Edouard Thom, diretorcomercial da Nutrhouse.

    A Produtos Alimentcios Delakasaabriu as portas h 27 anos em SoLoureno (MG) e opera uma linhacomposta por confeitos base defrutas, leite e ovos, totalizando 60itens 25 deles tradicionais, ouseja, elaborados com acar. Jos 35 restantes incorporam a tarjadiet, no contm adio de glicosee exibem selo de aprovao da ADJ(Associao de Diabetes Juvenil).

    Segundo adianta Thom, as empresasiro atuar separadamente na produoe de forma compartilhada na parte co-mercial. Os produtos das duas operaessero distribudos para todo o territrionacional via centrais de distribuio(CDs) no Rio de Janeiro e So Paulo. Es-tamos com estudos bastante adiantadospara definio da aquisio de mais umaempresa no segmento de produtos diet,

    deixa no ar Thom.A Nutrhouse atua desde 1988 na

    comercializao de farinhas, gros,sementes e cereais para dietas macro-biticas por meio da marca Macrobra-sil. Em 1991, com a criao da linhade biscoitos integrais, a marca Vitaosubstituiu a Macrobrasil e at hojedesenvolve produtos integrais, naturaise funcionais. Atualmente, a grife Vitaoconta com 85 SKUs (Stock KeepingUnit), entre os quais sobressaem aslinhas de cookies e granolas; os itensdesenvolvidos para dietas especiais(sem acar, sem glten, sem lacto-

    se); alimentos kosher (aprovados pelaBDK); produtos derivados da soja; fari-nceos integrais e linhaa. Neste ano amarca encorpou com linhas de quinoa,linhaa dourada, granolas e cookiessem glten e frutas desidratadas. Estoainda previstos novos sabores no menude snacks integrais (salgadinhos ricosem fibras e sem glten) e chocolate desoja, sem lactose e rico em fibras.

    Delakasa nossa

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    BISCOITOS

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    Balco americanoDe olho nos mais de 24.000 po-

    tenciais compradores, entre supermer-cadistas, distribuidores, atacadistas,varejistas, hotis e restaurantes, in-

    teressados nas inovaes no setor dealimentos, a Associao Nacional dasIndstrias de Biscoitos (Anib) coor-denou pelo segundo ano consecutivoa ida de uma caravana de empresasdo setor feira Fancy Food, em NovaYork (EUA). Promovida no final de ju-nho, no Javits Center, a mostra contoucom a participao das grifes Marilan,Mabel, Selmie Bauducco, viabilizadapelo Projeto Setorial Integrado (PSI)da Anib em parceria com ApexBra-

    sil (Agncia Brasileira de Promoode Exportaes e Investimentos).

    O evento reuniu mais de 2.300 expo-sitores de produtos como chocolates,snacks, biscoitos, chs, leos, molhos,temperos e alimentos tnicos. A parti-

    cipao desses fabricantes nacionais nafeira novaiorquina deve somar mais US$3,5 milhes s exportaes do setor noatual exerccio, estimaJos dos Santosdos Reis, vice-presidente da Anib. Asempresas totalizaram mais de 200 con-tatos com compradores de pases comoEUA, Canad, Mxico, Paraguai, Angola,Porto Rico, Panam, Bahamas, Chile eUcrnia, que resultaram em vendas daordem de US$ 500 mil para os prximosdois meses e mais US$ 3 milhes nosprximos 12 meses, ele detalha.

    Na edio do ano passado, relembraReis, o espao da entidade nesse mesmoevento tambm atraiu cerca de 200 vi-sitantes e gerou US$ 850 mil em neg-cios concretizados ao longo de 2009. Aparticipao na Fancy Food ocorre aps arealizao bem sucedida no primeiro se-mestre da rodada de negcios com 19 em-presas, de nove pases da Amrica Centrale Amrica do Sul, na qual foram fechadoscontratos que devem atingir US$ 8 mi-lhes at o fim do ano, resume Reis. A

    estratgia adotada pela Abib para expan-so de mercados inclui a presena do se-tor nos principais eventos internacionaisda rea de alimentao e confectioneryem todos os continentes. O objetivo ampliar as exportaes de biscoitos, mas-sas, bolos, panetones e outros produtosde panificao. Os nmeros comprovamque temos tido sucesso, comemora Reis.Ele posiciona que, desde o incio do ano,as empresas que participaram de feiras eeventos fizeram negcios que somam US$20 milhes. Em outubro prximo, sinalizao dirigente, a Anib e os fabricantes na-cionais de biscoitos seguem para o Sial Salo Internacional da Alimentao,em Paris, na Frana, uma das mais im-portantes vitrines mundiais do setor, querene a cada dois anos fabricantes dealimentos, distribuidores, importadores,varejistas, participantes institucionais eempresas de catering.

    Inspirados na onda de sade e bem-estar, os fabricantes de pes, biscoitos e de-mais forneados descobriram no farelo e nogrmen de trigo uma maneira de rentabilizarsuas fornadas e fazer a diferena nas pra-teleiras. assim que esses itens industria-lizados, antes considerados commodities,

    esto migrandopara a categoria

    de produtos demaior valor. Du-rante dcadas, aindstria torceuo nariz para afarinha de trigointegral e mante-ve o ingredientefora de suas re-ceitas em nomeda aparncia edo sabor propor-cionados pela

    verso branca e refinada. O tipo integral,com mais fibras e nutrientes, era descartadopor conferir cor escura e sabor pouco apre-ciado. Esse conceito mudou e uma das pro-vas mais consistentes parte agora da KraftFoods Brasil, dona das marcas Club Sociale Trakinas, que assina o lanamento doprimeiro biscoito recheado com farinhaintegral do pas.

    Para inaugurar sua linha de integraisdoces, a empresa recrutou a marca infan-til Trakinas, que passou por uma reformu-lao e sobe s prateleiras com 20% defarinha integral, alm de uma combinaonutricional de vitaminas e minerais. En-xergamos uma enorme oportunidade paratrazer valor para a me, que compra bis-coito para os filhos e anda cada vez maispreocupada com a obesidade infantil, ar-gumenta Ana Ferrell, diretora de marke-ting de biscoitos da Kraft Foods Brasil. Elaacrescenta que, na Europa, a companhia

    notou uma predileo clara do consumi-dor por produtos de alto valor agregado,tendncia que cresce a cada dia no pas.Por conta disso, h dois anos, a empresapassou a pesquisar inovaes no camponutricional.

    As oportunidades vislumbradas nosrecheados doces integrais podem, no en-tanto, exigir a superao de alguns obs-

    tculos e o primeiro deles o preo. Poragregar farinha do tipo integral, o preofinal do produto ficou um pouco maissalgado. A nova receita implica um incre-mento de 5% a 7% no preo do pacotede Trakinas, com o produto subindo de R$1,40-1,45 para R$ 1,53. Outro desafio temrelao com o sabor. Mudar a formulaode um produto conhecido e consolidado delicado e, embora a companhia tenhafeito pesquisas e garantido que o biscoitoficou mais crocante, queixas podem co-mear a surgir.

    Lucro integral

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    BISCOITOS

    12 DOCE REVISTA JULHO 2010 Acesse: www.docerevista.com.br

    Rumo ao Nordeste

    Para afiar a competitividade de seus

    produtos no Norte e Nordeste brasilei-ros, o grupo Selmi adquiriu por valorno revelado um terreno de 72.000metros quadrados em Ipojuca (PE), aolado do Porto de Suape, onde planejaconstruir uma unidade de biscoitos emassas na regio. As barreiras de custode frete e incentivos fiscais oferecidosa operaes locais sempre foram gran-des obstculos para a empresa, admiteRicardo Selmi, presidente do pastifcio

    sediado em Sumar (SP) e dono dasmarcas Renata e Galo. Embora tenha-mos boa presena no varejo do Norte edo Nordeste, nosso produto no conse-gue ser competitivo, diz o empresrio.As duas regies hoje representam me-nos de 3% do faturamento da empresa,mas a meta, a partir de agora, fazercom que elas ganhem peso na receitaoperacional da Selmi e venham a repre-sentar 10% de todo volume negociado.

    Nos supermercados do Nordeste po-dem ser conferidas, pelo menos, 15 mar-cas de massas e biscoitos disposionas gndolas. Os pacotes de biscoitose massas Renata e Galo, realmente, po-

    sicionam-se entre os mais caros e os demenor giro. Marcas regionais produzidaspor pequenos fabricantes e por grandesgrupos, como M. Dias Branco e J. Macdo,so as grandes lderes. Com um investi-mento total de R$ 15 milhes, que seraplicado durante todas as fases do proje-to e poder contar com a ajuda do Bancodo Nordeste, a Selmi pretende iniciar aproduo de massas, bolos e biscoitosna regio a partir de janeiro de 2012. O

    projeto comeou a ser estudado h doisanos, conta Ricardo Selmi.

    Ele acredita que, a partir do momen-to em que der partida na fbrica, contarcom os benefcios da produo regionale conseguir equiparar seus preos aospraticados localmente. Vamos mudar ojogo totalmente, acalenta o empresrio.A fbrica da Selmi produzir inicialmenteo macarro tipo espagueti, o mais consu-mido na regio, e o cada vez mais popularmacarro instantneo, porm no preten-de deixar o grano duro de fora. A ideia atrair todas as classes sociais e os pala-dares regionais. Entre os planos de Selmiesto a elaborao de novos sabores para

    o pblico local, por meio de temperosdiferenciados que acompanharo o ma-carro instantneo. Selmi tambm pen-sa em pesos diferentes de embalagens.Atualmente, o pastifcio vende por voltade 600 toneladas de produtos por msno mercado nordestino. A capacidade deproduo da unidade de Pernambuco serde 3.000 toneladas mensais e ela tambmser usada para exportar produtos parapases da Amrica Latina e frica.

    Os tablides de ofertas, comunsno autosservio, tm como principalfuno atrair o olhar do consumidorpara determinada oferta ou promooe acelerar o giro do estabelecimento.Para torn-los ainda mais atrativos, ovarejista pode incluir na publicaoreceitas e prestar servio aos frequen-tadores da loja. Reformulado, o siteda Isabela, grife de biscoitos e massas

    do grupo M.Dias Branco, exibe desdejulho uma plataforma com novidadese sugestes de pratos criados pela co-zinha experimental da marca. Os vare-jistas podem encontrar facilmente in-formaes teis, dicas e receitas paraenriquecer as edies dos tablides,de maneira rpida e seletiva.

    Ana Paula Okazaki, gerente de produ-to da Isabela, responsvel pela reforma napgina, argumenta que a classe C j re-presenta 52% da populao brasileira e constituda em sua maioria por mulheres.

    Esse contingente ocupa grande fa-tia das vendas do autosservio e umapesquisa recente do Ibope indicou quea procura dessas consumidoras por re-vistas de culinria aumentou 15%,grifa ela. Portanto, conclui a executiva,incrementar os tablides de vendas comreceitas pode ser uma forma de fideli-zar os frequentadores do comrcio. Osite da Isabela est constantemente

    em busca de novas receitas e atendea todas as demandas solicitadas pelosconsumidores. No a toa que desdeseu novo layout, a procura por suges-tes de pratos tem crescido, arrema-ta a gerente.

    Receitas da hora

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    14/76Acesse: www.docerevista.com.br14 DOCE REVISTA JULHO 2010

    INSUMOS

    VENDAS DO INGREDIENTE COM REDUO DE CIDOS GRAXOS DOTIPO TRANS J SUPERAM AS VERSES CONVENCIONAIS

    Gordura na berlinda

    Ademanda por gorduras comteores reduzidos de cidosgraxos trans e saturados(low trans/low sat) cresce

    sem parar na indstria de confeitos (con-fectionery). Referncia nacional entre os fa-bricantes desse tipo de insumo, a paulistaTringuloAlimentos exibe em seu menu li-nhas de gorduras para aplicao em produtos

    como biscoitos, sorvetes, itens de panifica-

    APLICAES EM CHOCOLATES E COBERTURASPIONEIRISMO DA TRINGULO NA PRODUO DE

    GORDURA FRACIONADA DE PALMISTE

    o, chocolates e coberturas. As variantescom baixos teores de trans j no so um di-ferencial. Elas representam atualmente um vo-lume de venda maior que as gorduras conven-cionais, assinala Eduardo Bonini Jr., gerentegeral da empresa.

    Nos balanos da Tringulo, a alta da de-manda se mantm forte desde 2008. No anopassado, o crescimento dos negcios da em-

    presa cravou 10% em volume. Trata-se de

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    INSUMOS

    BONINI, DA TRINGULO ALIMENTOS GORDURAS COMBAIXOS TEORES DE TRANS

    resultado bastante satisfatrio, uma vez quepudemos fortalecer nossas bases, estruturase procedimentos, tendo em vista os apren-dizados que a crise de 2008 nos trouxe,

    analisa Eduardo. A melhora do poder aqui-sitivo, ele reconhece, exerceu papel crucialno aumento dos pedidos de itens conside-rados mais saudveis. Mas o principal fatorda tendncia, na viso dele, foi a aposta emgorduras espec ficas para cada necessidade.Com isso aumentamos nosso rol de clien-tes, sintetiza o dirigente.

    Alm de gorduras com menores teores decidos graxos trans e saturados, Bonini Jr.insere entre os hits do menu voltado a con-fectionery uma novidade: a gordura fracio-nada de palmiste para chocolates e cober-

    turas. Somos a primeira empresa a fabricareste produto no Brasil, ressalta o gerenteda Tringulo, lembrando que uma alternativade fornecimento local pode baratear custos,beneficiando consumidores industriais. Gordu-ras especiais e emulsificadas para recheios debiscoitos tambm tm posio de destaque noranking dos mais vendidos da Tringulo, assimcomo as opes de gordura de cco em sach.

    INFRA AUMENTADAPara acompanhar o ritmo crescente das

    encomendas, nos ltimos dois anos a em-

    presa investiu em infraestrutura fabril elogstica, aumentando a rea de armaze-nagem em tanques para 19.000 toneladase a capacidade de desodorizao em 35%.Tambm houve aumento de 35% na capaci-dade de interesterificao, como chamadoo processo industrial capaz de dar origema gorduras consideradas mais saudveis doque as obtidas de matrias-primas naturaiscomo palma, palmiste e coco. Neste caso, jh previso de mais 50% de aumento para2011. Entre outras aes, instalamos doisnovos cristalizadores automatizados, comconsequente expanso da capacidade em50%, e estamos prestes a inaugurar duaslinhas totalmente automatizadas de envasede leos em garrafas PET, relata Bonini Jr.

    Alm de reduzir os teores de trans e satu-

    rados, a Tringulo se esfora para buscar adi-tivos alimentares naturais, em substituio oureduo dos sintticos. Entre os futuros itensdo menu destinado indstria de guloseimas,a empresa destaca planos para lanar a linhade margarinas Bom Forno em sachs e cai-xas. O produto destinado a folhados, chan-tilly, cremes e bolos. O gerente adianta aindaplanos de atuar no varejo com as margarinasFabene e Graziela, que devero ser distribu-das em potes de 250 gramas e 500 gramas.Paralelamente, continuaremos a investir em

    novas opes de gorduras com baixos teoresde saturados e trans, para alcanar aplicaesainda no desenvolvidas no mercado, anteci-pa Bonini Jr.

    O planejamento da Tringulo para 2010,insere ele, inclui aumento de mais 25% naproduo total, com ampliao e moderni-zao da capacidade de desodorizao, inte-resterificao e plastificao, alm do forta-lecimento de produtos recm-desenvolvidos,como leo de girassol alto olico. A demandapor esse tipo de gordura, explica o especialis-ta, tem crescido rapidamente. A conscienti-

    zao dos consumidores e o maior acesso dascamadas de menor poder aquisitivo a produtosconsiderados saudveis esto por trs dessecrescimento, avalia. Com 300 colaboradoresdiretos e frota prpria de 60 veculos, incluin-do 15 tanques inox alimentcios, a empresatem capacidade produtiva de 15.000 tonela-das por ms. Os produtos low trans (naturaise interesterificados) podem representar at100% deste volume, dependendo da demanda.Na mdia, cerca de 70% dos mais de 250 itensdesenvolvidos pela empresa j apresentam

    baixos teores de gorduras trans.

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    18/76Acesse: www.docerevista.com.br18 DOCE REVISTA JULHO 2010

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    NOVOS PLAYERS E AVANOS PRODUTIVOS AGITAMBASTIDORES DO MERCADO DE CHOCOLATES AERADOS

    Com todo o gs

    Na esteira da melhora na renda e damultiplicao de estudos confirmandoque cacau faz bem sade, o brasilei-ro nunca devorou tanto chocolate. Re-

    trato fidedigno desse panorama adocicado vemda categoria de barras e tabletes aerados, queatravessa a fase mais agitada de sua trajetria.Depois de quase 30 anos de reinado solitrioda marca Suflair, cone no gnero da Nestl, dejunho do ano passado at agora nada menos doque trs outros gigantes do mercado de choco-

    lates Arcor, Hersheyse Kraft Foods co-

    locaram em marcha a fabricao de itens quedemandam processos de aerao.

    A primeira a encarar a supremacia de Suflair,produto na ativa desde 1980 (ver pg. 22), foia Arcorque, na Argentina, tem forte atuao nacategoria de aerados com a marca Cofler. Depoisfoi a vez da gigante americana Hersheys, queem janeiro ltimo introduziu na cena nacional,sob a grife Air, nada menos do que o primeirochocolate aerado do seu vasto menu mundial.Com o potencial de vendas demonstrado nacio-

    nalmente, a empresa j estuda estender a novi-

    Leandro H.Silva

    AERAO CONFEITOS, CHOCOLATES E RECHEIOS ESTO ENTRE AS PRINCIPAIS APLICAES DA TECNOLOGIA

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    dade aos EUA e Mxico. Como que no querendoficar fora da festa, desde fevereiro deste ano aKraft Foods distribui no pas o tablete LactaDelice. A rigor, trata-se de um chocolate noaerado. Mas o produto recheado com mous-se de textura aerada, exigindo equipamentos eprocessos produtivos similares aos dos tabletesaerados.

    Alm de demonstrar a crescente abertura dosconsumidores a chocolates mais incrementados,as movimentaes na categoria de aerados estobeneficiando como nunca o segmento de mqui-nas e equipamentos para a indstria de deriva-dos de cacau. Representando no Brasil a HaasMondomix, trem bala global na tecnologia deaerao para confeitos, chocolates, mousses eitens panificados, a Komatec possivelmente aempresa do pas com mais motivos para come-

    morar a multiplicao de players nas gndolasbrasileiras de chocolates aerados. Praticamentetodos os novos produtos aerados no Brasil, sejamrecheios ou chocolates, esto sendo produzidosem sistemas fornecidos pela Komatec, ressaltaThomas Koblinsky Jr., diretor da trading, lem-brando que a linha de equipamentos de aeraoHaas Modomix fruto da aquisio da holandesa

    Mondomix pelo grupo austraco Haas, tambm

    pndulo global no setor de sistemas e fornos debiscoitos e panificao.

    KNOW-HOW ACESSVELA tecnologia de aerao de chocolates,

    prossegue o profissional da Komatec, se tornoumais acessvel, madura e de fcil operao, almde permitir a flexibilidade para outros tipos de

    KOBLINSKY JR., DA KOMATEC CABEOTEHAAS MONDOMIX EM QUASE TODOS OS NOVOS

    PRODUTOS AERADOS NO BRASIL

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    massas, incluindo recheios aerados, mousses edoces em geral. Obviamente, o crescimento domercado de chocolates no Brasil, a maior facili-dade de importao e o cmbio favorvel tam-bm contribuem para os investimentos, viabili-

    zando projetos que, em alguns casos, j haviamsido desenhados h anos, analisa Koblinsky Jr.Reconhecendo que outros fabricantes tero quese esforar para oferecer produtos comparveisa Suflair em termos de qualidade e preo, o di-rigente lembra que os equipamentos hoje emdia permitem controlar o tamanho das bolhas

    de ar ou gs nos tabletes com preciso. Dessaforma, continua o especialista, possvel fazera chamada microaerao. Chocolates produzidosdessa forma tm bolhas invisveis com at 20%de reduo em peso.

    A geometria do cabeote aerador Haas Mon-domix permite controlar densidades e garanteflexibilidade para essas aplicaes, reporta odirigente. Outra vantagem da atual gerao deequipamentos destinados a aerao de chocola-tes vem dos controladores de densidade auto-mticos, que garantem padro de qualidade emquaisquer nveis de vazo e capacidade. Entreas novidades da grife Haas Mondomix, destaquepara a linha High Speed Depositor. Apresentadaem 2008, a tecnologia tem entre suas princi-pais caractersticas alto rendimento e precisona dosagem de massas aeradas, especialmente

    chocolates. No Brasil j h cinco linhas basea-das na grife High Speed Depositor. Algumas jinstaladas, outras em processo de instalao.

    MENOS CALRICOSAlm de confirmar a ascenso das vendas de

    chocolates, a entrada de novos fabricantes nonicho de barras e tabletes aerados evidencia asvantagens de um conceito antigo, mas atuals-simo. No lado dos fabricantes, o processo de ae-rao permite diminuio de peso sem alteraodo chamado facing dos produtos. Isso significa

    que, apenas olhando sua superfcie externa, nod pra dizer se um chocolate aerado ou no.No caso da microaerao, que gera bolhas prati-camente invisveis, nem uma mordida tira a d-vida. Por outro lado, a aerao tende a ganharespao em chocolates, recheios e doces em geralpor oferecer texturas e sabores diferenciados, a

    RENATA, DA HERSHEYSCRESCIMENTO DE 20%

    AO ANO E INGRESSO NACATEGORIA NO INCIO

    DE 2010

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    preos e custos operacionais relativamente atra-entes. Por ltimo, mas no menos importante,a tcnica permite obter chocolates no apenasmais leves e com menos massa, mas tambmmenos calricos, caracterstica que pode vir aalavancar a presena da tcnica nas prateleirasde alimentos saudveis.

    A julgar pelos nmeros, o consumidor j re-conhece essas e outras qualidades dos tabletesaerados, como leveza e suavidade. Renata Zic-cardi Vieira, gerente de marketing da Hersheys,informa que, no Brasil, o segmento de barrasaeradas representa 5% do volume de tabletes,crescendo 20% ao ano. No h dvidas de queh espao para nossa entrada na categoria, diza executiva, acrescentando que a proposta daHersheys conquistar novos consumidores dechocolates aerados.

    Os limites do mercado nacional j ficarampequenos para o projeto Hersheys Air, como foibatizado o chocolate aerado da empresa. Criadano Brasil, a marca est em processo de validaocom consumidores dos EUA e Mxico. No Brasil,o produto por enquanto s est disponvel naverso com 110 gramas, que compete no seg-mento de barras gigantes. Mas lanamentos so

    aguardados para breve. Aextenso para tamanhosde impulso, como 30 gra-mas, natural, adiantaRenata.

    Em apenas seis mesesde lanamento, o table-te Air atingiu a terceiracolocao em vendas noportflio de chocolates daHersheys, com 10,2% departicipao no segmen-to de aerados. Em pesquisaquantitativa realizada com 360pessoas, 100% dos consumidoresde chocolates aerados entrevista-dos comprariam o produto aps ex-perimentar. Entre as pessoas que no

    consomem chocolate aerado, a aceitaocravou 88%. O brasileiro muito aberto a novi-dades, define Renata, ressaltando que o foco daestratgia com Hersheys Air gerar experimen-tao. Para isso, a empresa est promovendocampanhas nacionais de degustao no trade,contando tambm com uma campanha de TV emSo Paulo.

    ARCORAERADO COM

    QUALIDADE E BAIXODESEMBOLSO

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    BOLHAS DE ARCiro Mariani, gerente de marketing de cho-

    colates Arcor, conta que foram investidos US$ 1milho e dois anos de pesquisas no lanamentodos tabletes aerados da empresa. Com o sloganSurpreenda-se com essas bolhas, os produtostm formulao livre de gordura vegetal hidroge-nada e so apresentados em duas verses: ArcorChokko Aerado ao Leite e Arcor Chokko AeradoDuo. A primeira marcou a entrada da empresa nosegmento no meio do ano passado, enquanto averso Chokko Aerado Duo surgiu em maro ltimooferecendo chocolate ao leite coberto por choco-late branco. As duas verses entregam 40 gramaspor tablete. Tanto o molde como a embalagemtraduzem um posicionamento moderno, inovadore descontrado, direcionado para o target primrioda linha, que so os jovens, ressalta Mariani.

    As embalagens, prossegue o gerente, desta-cam graficamente a presena de bolhas de arnos tabletes. J somos o segundo player des-se segmento e queremos nos consolidar comoa empresa que oferece chocolates aerados comqualidade a um baixo desembolso, insere Ciro,abrindo planos de ampliao de portflio a par-tir de novas verses, sabores e formatos.

    Nmero um na cena brasileira de chocolates,com 38,6% de participao em volume e 36,8 %em valor, a Kraft Foods tambm est confiante

    na receptividade dos consumidores linha Delice,composta por chocolates recheados com mousse

    aerado. O aumento do poder aquisitivo permitiuque as pessoas passassem a buscar produtos ino-vadores e mais elaborados. Com esse lanamento,pretendemos reforar a liderana da Lacta no seg-mento, diz Luciana Pires, gerente de marketingde tabletes da Kraft Foods Brasil. Os tabletes deLacta Delice so formados por grandes gotas, comum recheio cremoso e macio, nos sabores de cho-colate, avel ou caramelo. Alm disso, apresentamembalagem no formato caixinha, com um sistemade abertura estilo envelope.

    LUCIANA, DA KRAFT FOODS RECHEIO DEMOUSSE COM TEXTURA AERADA

    Lanado em 1980 pela Nestl,Suflair foi o primeiro chocolate doBrasil a passar pelo processo deaerao, tratamento especial quepermite incorporar ar massa doproduto, tornando-a mais leve. Atcnica consiste em injetar um gsincuo para que o chocolate fiquecom as caractersticas desejadas. Nafabricao dos tabletes com adies

    de insumos como castanhas, amn-doas e flocos de arroz, os ingredien-tes complementares so acrescenta-dos massa na moldagem, antes dopreenchimento das frmas.

    Em 2009, a marca Suflair ganhouduas segmentaes de linha que se

    tornaram sucesso de vendas: Suflair Senses eSuflair Duo. Senses um tablete aerado comrecheio cremoso de chocolate, em embalagemcom duas unidades de 38 gramas cada. Seguin-do a tendncia, o Suflair ao leite 30 gramas,

    O pioneiro das bolhas

    NESTLPRIMEIROANNCIO DE SUFLAIR...

    ...E SEGMENTAESLANAMENTOS DE 2009

    sucesso no pequeno varejo, tambm passara ser comercializado em supermercados emembalagem com duas unidades.

    Repetindo a frmula do Classic Duo ta-blete de 170 gramas lanado em 2007 comoedio limitada, e depois incorporado defi-nitivamente ao portflio da linha , a Nestltambm aposta na extenso de linha SuflairDuo. Trata-se de um tablete de 130 gramasque combina chocolate ao leite aerado com

    chocolate branco. Para ressaltar a percepode derretimento na boca, os tabletes ganharamnovo molde, com gomos mais altos.

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    SWEET BRAZIL INTERNATIONAL E ABAD COLOCAM EM PROMOO AMAIOR VITRINE DE CANDIES DA AMRICA LATINA

    O trade vais compras

    Aala nacional de confeitos (confectio-

    nery) e o atacado distribuidor brasilei-ro, setor que seu canal por excelncia,promovem juntos em agosto a decola-

    gem da mais importante plataforma de lana-mentos do pas e da Amrica Latina, polarizan-do as atenes da indstria e do trade sobre acidade de Curitiba (PR). Prevista para 16 a 19,a 13. Sweet Brazil International inunda desabor o recinto do Expotrade Convention Centerde Pinhais, desfilando as inovaes no reduto dechocolates, biscoitos, snacks e candies. Comoacontece h nove anos consecutivos, a feira

    montada em paralelo Conveno Anual do

    Atacadista Distribuidor Abad 2010, em sua

    30 edio. Alm de mobilizar o business docei-ro e mercearil, a realizao conjunta dos even-tos pavimenta a aliana dos fabricantes de gulo-seimas doces com sua mais eficiente ferramentade vendas. Entreposto de reabastecimento deum setor que movimentou R$ 16,8 bilhes em2009 (varejo de chocolates e candies), a SweetBrazil rene em ambiente nico no gnero osrepresentantes de toda cadeia de produo deconfectionery, apresentando em primeira moos lanamentos (ver pg36) e as tendnciasnas reas de desenvolvimentos, marketing,

    distribuio e logstica.

    SWEET BRAZIL/ABAD REABASTECIMENTO DO TRADE PARA O SEGUNDO SEMESTRE

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    Confirmando a expectativa de compra-dores nacionais e do exterior, esto previs-tos o lanamento de mais de 150 produtosdurante a Sweet Brazil, informa a Abicab(Associao Brasileira das Indstrias deChocolate, Cacau, Amendoim, Balas e De-rivados), copatrocinadora do evento. oprimeiro resultado de um investimento semprecedentes na histria do setor no pas.Foram US$ 350 milhes injetados para mo-dernizar e ampliar a produo em 2009, di-mensiona Getulio Ursulino Netto, presidenteda entidade. O aumento da demanda internae a crescente aceitao dos produtos brasi-leiros no mercado externo, interpreta ele,conduziram as indstrias do setor a alocaresse aporte de investimentos na ampliaode fbricas, construo de novas unidades,

    aquisio de equipamentos e modernizaodas linhas de produo.Entre os exemplos recentes, o dirigente

    da Abicab insere a sua Barry Callebaut,pndulo global no processamento integradode cacau e chocolate gourmet e presente noBrasil desde 1999, que construiu e inaugu-rou em maio passado sua planta para indus-

    trializao de cobertura em Extrema (MG).A Kraft Foods Brasil, que se apresenta pelaprimeira vez em estande conjunto com a Ca-dbury aps a integrao global das duascorporaes , e a Sukesttocam projetosde construo de plantas, enquanto pelomenos outras dez companhias de mdio egrande porte do setor acionam neste ano aampliao de instalaes, modernizao delinhas e a compra de equipamentos, com-pleta Ursulino Netto. Os investimentos emtecnologia tm sido intensos fazendo comque nosso parque de mquinas hoje sejacomparvel aos melhores da Europa, en-dossa Ernesto Ary Neugebauer, presidenteda Harald, potncia do setor de chocolatespara food service (alimentao fora do lar)tambm presente na Sweet Brazil 2010.

    GOLEADA FINALDados ainda em aberto indicam que mais

    de 200 expositores devem recepcionar nme-ro superior a 30.000 visitantes profissionais,cujo perfil sobressai por centralizar a comprade produtos industrializados do pas, almde vrias misses do exterior. A realizao

    URSULINO NETTO, DAABICABINVESTIMENTOS

    SEM PRECEDENTES EMNOVAS FBRICAS

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    bem sucedida do evento no ano passado emRecife (PE) inspira o retorno a Curitiba, quesediou a feira em 2008, onde iremos ocupar7-8.000 metros quadrados, correspondentes a20-30% da rea total, com cerca de 30-40 ex-positores das principais grifes do nosso setor,performance em linha com a ltima edio,sintetiza Ursulino Netto. Esses participantes,acrescenta o dirigente, representam mais de90% da oferta nacional de chocolates, cercade 70% da comercializao de guloseimas do-ces e 65% do movimento dos fabricantes deconfeitos de amendoim.

    Essa edio da feira, em particular, aguardada com expectativa incomum, poisemerge em um cenrio favorvel indstriae ao comrcio de confeitos, percebe Ursuli-no Netto. Como praxe no setor, o segun-

    do semestre tido como salvador da lavoura,principalmente quando as vendas andam delado no perodo inicial do ano. Desta vez, noentanto, puxada pela boa mar da venda dechocolates e chamarizes como a Copa do Mun-do da frica do Sul, a indstria vem embaladapor um primeiro tempo que faz prever maisgols na etapa restante do ano. Montado na

    antessala do segundo semestre, a Sweet Brazilsempre reserva novidades e promoes espe-ciais justamente para garantir o balano noazul, transformando o encontro em fonte ge-radora de negcios para os dois lados do bal-co. Com lanamentos na manga, turbinadospor ofertas e outros atrativos, a indstria serene com compradores de diversos portes, doBrasil e do exterior, agilizando o fechamen-to de eventuais pedidos, observa UrsulinoNetto. Ele completa que, em geral, boa par-cela de contatos iniciados no evento depoisse concretizam em negociaes, reabilitandoo resultado final em anos com primeiros se-mestres ruins. Desta vez as perspectivas soainda maiores, j que tivemos um incio deano melhor, assinala o dirigente. Ele ressaltaque a realizao da Sweet Brazil simultnea

    conveno da Abad (Associao Brasilei-ra de Atacadistas e Distribuidores) ajudaa reoganizar a agenda de desenvolvimentos,marketing e vendas da indstria de candies.

    Em paralelo feira, a Abicab enfatiza suaparceria com a ApexBrasil (Agncia Brasi-leira de Promoo de Exportaes e Inves-timentos) com a organizao do 3. Proje-

    NEUGEBAUER, DAHARALD PARQUE DEMQUINAS COMPARVELAOS MELHORES DAEUROPA

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    to Comprador Sweet Brazil. Trata-se de umarodada especfica de negcios entre empresasbrasileiras e importadores dos EUA e da Ar-gentina, que formam os dois maiores mer-cados externos para os confeitos produzidosaqui, repassa o presidente da Abicab. Almdisso, tambm vamos realizar o 3. ProjetoImagem Sweet Brazil, uma misso de jornalis-tas de mdias especializadas do setor nos EUA,Mxico e Inglaterra, que faro a cobertura in-ternacional do evento, anuncia ele. Rafael doPrado Ribeiro, gestor de exportao da Abi-cab, detalha que o projeto comprador visa arealizao de negcios no curto e mdio pra-zo, atravs de encontros (business meetings)entre as empresas brasileiras e traders do se-tor de confectionery americanos e argentinos.No projeto imagem, acrescenta ele, o objetivo

    com a misso de jornalistas especializados a construo de uma imagem positiva do seg-mento de confectionery brasileiro. Estamostendo uma grande e entusiasmada procura porparte de agentes estrangeiros, que queremconhecer a indstria de confeitos do Brasil,sublinha Prado Ribeiro.

    O presidente da Abicab assinala o avano dainternacionalizao da Sweet Brazil em comple-mento ao perfil mais domstico do evento daAbad. Sem contar os rgos oficiais e entidadesinternacionais contatados, em torno de 2.000

    compradores de renomadas cadeias atacadistas eredes varejistas do exterior receberam nominal-mente convites da Abicab. Segundo a entidade,em 2009, o Brasil exportou US$ 294 milhes embalas, chocolates e gomas de mascar para maisde 146 pases, atingindo todos os continentes.As exportaes para Amrica do Sul, AmricaCentral e Caribe representaram 48% das vendasbrasileiras para o exterior. Para a Europa foramembarcados US$ 10 milhes, enquanto que, parao Oriente Mdio, seguiram US$ 8 milhes emprodutos. As vendas de confeitos e chocolatesbrasileiros para os pases rabes quase dobraram

    de 2006 a 2009, passando de US$ 2,6 milhespara US$ 4,7 milhes no perodo. Pelos monito-res da ICA(International Confectionery Asso-ciation), o Brasil hoje o quarto maior produtormundial (e o terceiro maior exportador mundial)de balas, confeitos e gomas de mascar, depoisdos EUA, China e Alemanha.

    Com base nesses nmeros, Ursulino Nettoargumenta que reflexos da crise econmica in-ternacional no atingiram de forma acentuadaas vendas externas. Por conta disso, o pas teve,no primeiro semestre de 2010, crescimentos de

    9,1% e 12% nas exportaes de produtos de

    chocolate e amendoim, respectivamente. Jem balas, confeitos e goma de mascar, tivemoscrescimento na maioria dos mercados, com ex-ceo de Amrica Central, sia e frica compa-rando com igual perodo de 2009, confronta odirigente.

    Para facultar o acesso do trade s novidadese atraes das empresas do setor, a Abicab orga-niza tambm nesta edio da Sweet Brazil o Sa-lo de Lanamentos. Sero 60 metros quadra-dos ao lado do espao da Abicab na feira, ondeos visitantes podero ver amostras, consultarprospectos e at degustar os novos produtos,antes de seguir para os estandes das empresas,explica Ursulino Netto.

    BALCES EM ALTANa Abad, organizadora da conveno e

    feira dos atacadistas, a realizao da 30edio do evento ratifica o exuberante re-sultado apurado no ranking do setor divul-gado no final do primeiro semestre. Pelolevantamento levado a cabo pela entidadeem parceria com a Nielsen, o atacado dis-tribuidor nacional superou expectativas aofaturar R$ 11 bilhes a mais que em 2009. ORanking Abad/Nielsen rene 391 das maio-res empresas atacadistas distribuidoras dopas e apontou os resultados do segmentoem 2009, com destaque para um crescimen-

    to real de 4,1%, alcanando uma receita to-tal de R$ 131,8 bilhes, montante equiva-lente a cerca de 5% do PIB (produto internobruto) brasileiro. Para 2010, nossa expec-tativa crescer pelo menos 6%, crava Car-los Eduardo Severini, presidente da Abad. Apesquisa, acrescenta ele, registrou tambmo otimismo dos empresrios, que projetamaumento nos investimentos, no faturamen-to, na rentabilidade e no volume de vendas,expectativa que deve movimentar os basti-dores da conveno e feira da Abad 2010juntamente com a Sweet Brazil. Obtivemos

    no ano passado um crescimento nominal de9,2%, mesmo tendo sido 2009 um ano ain-da marcado por reflexos da retrao global.A participao do atacado nas vendas tempermanecido estvel e significativo, aci-ma dos 50%, nos ltimos cinco anos. Em2009, correspondeu a 52,2% de tudo que foidistribudo no mercado mercearil do pas,complementa Severini.

    Mesmo durante a crise internacional, prosse-gue o dirigente, as empresas tiveram uma atu-ao proativa, confiaram na solidez do mercado

    de consumo nacional e no interromperam os

    SEVERINI, DA ABADSETOR ATACADISTA DEVECRESCER NO MNIMO 6%

    EM 2010

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    investimentos, seja em renovao da frota, tec-nologia ou no aperfeioamento de suas relaescom o varejo independente, seu principal clien-te. O atacado distribuidor vem atuando cadavez mais como parceiro e consultor do varejis-ta, e a fora de vendas do segmento est sendotreinada para ajudar o pequeno comerciante aencontrar o mix de produtos ideal, a desenhar omelhor layout de loja e aperfeioar a prestaode servios ao cliente final, comenta Severini.

    Para ele, a intensificao desse relaciona-mento pode ser conferida na Sweet Brazil/Abad2010. Como ocorre todos os anos, a entidadeleva aos convencionais uma agenda de pales-tras que procura trazer para os empresrios eprofissionais do segmento informaes e conhe-cimentos relevantes para o negcio, observa opresidente da Abad. Neste ano, em especial,

    acreditamos que, pela escolha de temas e pelaqualidade dos participantes, as palestras sejamum diferencial para quem procura capacitao equalidade.

    Durante dois dias, detalha Severini, estoprogramadas oito palestras elaboradas por es-pecialistas com a participao de importan-tes convidados da cadeia de abastecimento,

    abrangendo temas como projetos sociais eambientais, fidelizao e capacitao do vare-jo independente, custos, lucros e servios, ca-nais de distribuio e trade marketing, visoestratgica do setor e impactos tributrios(ver quadro pg,34).

    PARCERIA DE PESOEntre outras novidades reservadas para

    o evento, o dirigente destaca a atuao doInstituto Abad. Com ativa participao naconveno, ele que cuida da distribuio dematerial informativo e educativo sobre res-ponsabilidade socioambiental e da promoode iniciativas como neutralizao do carbonogerado pelo evento, campanha de doao dosprodutos remanescentes dos stands para dis-tribuio entre entidades assistenciais locais

    e coleta seletiva do lixo, incluindo parceriacom cooperativas de catadores de Curitibapara separao de resduos gerados na monta-gem e desmontagem dos estandes e durante oconsumo na Conveno.

    O presidente da Abad tambm enfatiza aaliana do setor atacadista distribuidor coma indstria de confectionery, assinalando que

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    a Abicab uma parceira de peso. Afinal, grifaele, a entidade rene mais de 100 associadosdo ramo de chocolates, candies e confeitos deamendoim, com representatividade que englobaquase a totalidade do mercado de guloseimas nopas. Temos uma aliana que j dura nove anos,com grande sucesso. A Abicab tem sido funda-mental para estimular a presena macia de seusassociados no evento, abrilhantando nossa mos-tra de produtos com a exibio das principaisindstrias do segmento e com os lanamentosrealizados durante a feira, frisa Severini.

    Nos ltimos anos, observa o dirigente, o au-mento do poder de compra da classe C resul-tou num significativo aumento na demanda deprodutos enquadrados no segmento de consumoindulgente, que antes no cabiam no bolso dosconsumidores de baixa renda. Quem no consu-

    mia chocolates, por exemplo, passou a consumire quem j comprava, est buscando variedadee marcas de qualidade superior, comenta ele.Esse novo cenrio, prossegue, positivo tantopara o atacado como para as filiadas Abicab,que tm no setor seu principal canal de vendase, dessa maneira, alcanam capilaridade e agi-lidade na distribuio. Na mdia, nosso setordistribui 52,2% dos produtos no mercado merce-aril, mas em relao industria de chocolates ecandies essa proporo sobe para 70%, 80% oumais, estima Severini. O trabalho desenvolvidoem conjunto pelas entidades, somado ao cresci-mento da demanda, abre perspectivas de cres-cimento para o setor representado pela Abicab,tornando seu papel no setor mercearil e sua pre-sena entre os parceiros do atacado distribuidorcada vez mais relevantes, ele conclui.

    16/08 Segunda-feira10h00 - Abertura da secretaria14h00 - Sesso solene de abertura com palestra do ex-ministro da Fazenda Malson da Nbrega sob o tema Perspectivas da Econo-mia Brasileira (auditrio principal)15h30 - Abertura da mostra de produtos, equipamentos e servios22h30 - Encerramento da secretaria e das atividades

    17/08 Tera-feira12h30 - Abertura da secretaria14h30 s 15h30 -Palestra Viso Estratgica do Setor Atacadista Distribuidor (auditrio I)14h30 s 15h30 -Palestra Impactos Tributrios na Cadeia de Abastecimento (auditrio II)15h30 s 16h30 -Palestra Fidelizao do Varejo (auditrio I)15h30 s 16h30 Palestra Custos Comerciais, Administrativos e LogsticosUm Desafio para a Competitividade (auditrio II)15h30 -Abertura da mostra de produtos, equipamentos e servios22h30 - Encerramento da secretaria e das atividades

    18/08 Quarta-feira12h30 -Abertura da secretaria14h30 s 15h30 -Palestra Investir em Projetos Sociais e Ambientais um Bom Negcio (auditrio I)14h30 s 15h30 -Palestra Lucro e Servio ao Cliente O Impacto da Qualidade da Informao (auditrio II)

    15h30 s 16h30 -Palestra Capacitao do Varejo (auditrio I)15h30 s 16h30 -Palestra Canais de Distribuio e Trade Marketing Um Desafio para o Atacado Distribuidor (auditrio II)15h30 - Abertura da mostra de produtos, equipamentos e servios22h00 -Jantar Show com o cantor Leonardo Clube Curitibano22h30 -Encerramento da secretaria e das atividades

    19/08 Quinta-feira12h30 -Abertura da secretaria14h30 - Entrega dos prmios Melhor Atacadista Distribuidor Nacional e Estadual, Melhor Expositor Destaque Abad 2009 eMaior Caravana Estadual por Regio (auditrio principal)15h00 -Sesso solene de encerramento (auditrio principal)15h30 - Abertura da mostra de produtos, equipamentos e servios

    22h30 -Encerramento da secretaria e das atividades

    Programao Abad 2010

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    COM UM VOLUME DE NOVIDADES SEM PRECEDENTES NATRAJETRIA DA SWEET BRAZIL/ABAD, OS FABRICANTES DECANDIES ACENAM COM MAIS DE 150 PRODUTOS QUE SERO

    APRESENTADOS EM PRIMEIRA MO NESTA EDIO DA FEIRA.CONFIRA ABAIXO ALGUNS DOS PRINCIPAIS DESTAQUES

    Palanque do giro

    BOAVISTENSEEspecializada em balas, caramelos, pirulitos,

    chicles e agora tambm em confeitos de amen-doim, a Boavistense aproveita o balco itine-rante da Sweet Brazil International/Abad 2010para enfatizar as novidades nas linhas de piruli-tos (tipo bola com recheio, planos com recheioe tatuagem) e de balas duras recheadas. Entreos lanamentos, uma das apostas da companhiagacha recai sobre a linha de pirulitos Snesh,

    posicionada para pblico jovem na faixa de 12a 18 anos. Disponvel nos sabores cereja, limoe menta (pacotes de 600 gramas com 50 unida-des), o confeito incorpora uma variante extra-forte de mentol na formulao, que intensificaa refrescncia durante o consumo. O layout dalinha Snesh destaca o novo logo da companhiaem cores fluorescentes sobre a embalagem to-talmente escura, que se identifica com o pblicojovem, analisa Adriano Orso, gerente de mar-keting da empresa. Ele grifa tambm o pirulitoFrutal, desdobrado da linha de balas duras damesma marca. Desenvolvido na cor e no sabor

    de frutas como morango, limo e uva, o candycontm oito gramas e comercializado em em-balagem de BOPP perolado em pacotes com 50unidades. Ainda na ala dos pirulitos, a empresaapresenta o Pop Kiss Beija Mais, criado em for-mato de boca. Conta com duas tatuagens, umade cada lado do produto e utiliza a tecnologiaicing para a aplicao de tatoo, imprimindo mar-ca de beijo nas cores vermelha e roxa. SegundoOrso, esse lanamento tambm traz frases in-terativas sobre o tema beijo e comercializadono sabor cereja em pacote de 500 gramas com

    50 unidades. Entre outras novidades apresenta-

    das na Sweet Brazil, o gerente insere o P deChicle, apresentado no formato de p humanocompondo o arsenal de candies que misturamsabor e diverso. Trata-se de um pirulito planode 12 gramas com sabor e recheio de chicle detutti-frutti, disponvel em pacotes de 600 gra-mas com 50 unidades. A marca Flamby completao pacote de lanamentos, encorpando a linhade balas duras com recheio. Desenvolvida nossabores morango e maracuj, ela agrega recheio

    cremoso feito base de leite condensado. Oflan uma sobremesa apreciada por todos. Vemda a inspirao da linha, que refora o mix deprodutos cremosos, associa Orso. O produtopossui fechamento individual em flowpack e comercializado em pacotes de 700 gramas decada sabor.

    CORY

    Um dos primeiros confeitos fabricados pelaempresa, a linha de balas Apache volta ao mer-cado com o tradicional indiozinho na embalageme os mesmos sabores que consagraram a mar-ca (maracuj, framboesa e menta). Decidimospromover uma srie desse produto atendendo ainsistentes pedidos de clientes atacadistas detodo o pas, relata Daniel Andreolli, gerente demarketing da Cory, que preparou o relanamen-

    to especialmente para surpreender a clientela

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    na Sweet Brazil 2010. Outra aposta sob medidapara afagar o trade a bala Lilith de morango,com formulao exclusiva. O produto, explicaAndreolli, possui sabor diferenciado e foi desen-volvido seguindo testes com consumidores demodo a agradar todos os paladares. A tradicionallinha de balas duras Icekiss ganha trs versesinditas, anuncia o gerente: Icekiss Azedinhosabor morango, para apreciadores de balas comsabor forte; Icekiss Cream, que mistura morangoe chantili, para consumidores de produtos cre-mosos; e a Icekiss Tutti-Frutti. Entre os deriva-dos de cacau a empresa leva para a feira o pode mel Cory Love. Lanado na Pscoa, o produtoganha nova apresentao, em displays com em-balagens monodoses para consumo rpido.

    DOCILENo embalo dos investimentos em equipa-mentos e aumento de 30% na capacidade deproduo de balas de goma, a Docile reuniu seuportflio em uma nica linha batizada de Doci-goma e introduzida em primeira mo na SweetBrazil 2010. Segundo Ricardo Heineck, diretorde marketing da empresa, o objetivo do repo-sicionamento criar uma identificao maisclara para o consumidor. A preocupao foi ade promover uma atualizao nas embalagens,sem se distanciar da linguagem anterior, pois

    trata-se de uma das linhas de maior faturamentoda empresa. Entendemos, assim, a importnciade o consumidor reconhecer o tem que ele jestava acostumado a comprar, comenta o di-retor. Entre os produtos que foram repaginadose que surgem em novas embalagens, ele des-taca os pacotes de 280 gramas para as versesde Docigoma Frutas Sortidas, Minhocas Azedi-nhas, Gomos, Gurt, Napolitano, Corao Frutase Morango. Ainda dentro da linha de balas degoma, a empresa apresenta a variante DocigomaUrsinhos Azedinhos, no novo sabor framboesae nas verses tradicionais de frutas variadas,

    disponibilizada em pacotes de 20 e 280 gra-mas. Tambm a linha de minichicles de boladrageados XCl foi reformulada. As mudanasincluram desde a formulao at a embalagem,relata Heineck. A massa dos minichicles ficoumais macia e o sabor com maior durabilidade. Jo novo layout estampa a figura de personagensnon sense inspirados em games da Internet,descreve o executivo da Docile. Os produtos, eleconclui, continuam sendo comercializados emsachs de 3,4 gramas nos sabores tutti-frutti ehortel, em displays com 40 unidades ou em ti-

    ras. A Docile estendeu a estratgia de reposicio-

    namento de linhas s suas pastilhas drageadas,que foram rebatizadas sob a marca Miny Minty,contemplando mais quatro sabores, sendo doismentolados, (canela e menta extraforte) e doisfrutais (uva e maracuj). Com os lanamentos, afamlia passa a apresentar dez opes de sabo-res. As embalagens ganharam traos modernos,identificados com o layout dos demais produtosda linha. Tambm as minigomas foram reformu-ladas, incorporando mais dois sabores: cereja eeucalipto extraforte. Os produtos so comercia-lizados em pacotinhos de 20 gramas e displayscom 30 unidades.

    DTC

    A empresa ganhou fama como importadora debrinquedos e itens de pelcia, mas desponta hojecomo uma das mais bem sucedidas tradings dosetor doceiro e uma das precursoras do filo quemistura confeitos com diverso (candy toys). Aespecialidade que construiu o nome da empresa na

    cena de doces tambm a grande atrao no es-tande da DTC em Curitiba. Iremos apresentar v-rios lanamentos da linha Candy Toys de confeitosincorporados a brinquedos e as licenas de maiorsucesso do momento como Ben 10, Bakugan, Si-derman, PPG , Carros, Princesas, Fadas e Toy Story3, alm de mais de 20 itens que j so sucessoem todo o Brasil, resume Esther Douer, diretorada trading paulistana. Entre os principais lana-mentos reservados para a Sweet Brazil, ela destacanovidades em gomas de mascar e pastilhas, sem-pre com um brinquedoe um personagem, ga-

    rantindo a alegria dascrianas e o faturamen-to do trade. Alm doslanamentos, completaela, podero ser confe-ridos no estande da DTCos produtos exclusivosda importadora comoa consagrada linha depirulitos LaserPop, queacendem como lanternae com estampas das Meninas Superpoderosas, Bat-

    man, Spiderman e Superman.

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    DUNGAAcenando com diversas novidades, a Dunga

    Alimentos leva para a Sweet Brazil o novo VipsDelicinhas. Trata-se de uma linha de biscoitosrecheados apresentada em sete sabores salgados(manjerico, tomate seco, tradicional, peito deperu, churrasco, parmeso e pimenta mexica-na), e nas verses doces morango e chocolate,desenvolvida especialmente para ser degustadaentre as refeies, explica Renata Florenzano,gerente de marketing da empresa. As embala-gens exibem cores diferenciadas para facilitar aidentificao de cada sabor e vm no formatomonodose, facilitan-do o manuseio e con-sumo. As apresenta-es so chamativas,

    propiciam melhor vi-sualizao no pontode venda e garantemo giro , frisa Renata.

    ERLAN

    A empresa de chocolates e balas baseada emUberlndia (MG) segue para a Sweet Brazil comtodo o arsenal de guloseimas e nfase nas linhasque ganharam novos formatos e revitalizao nasembalagens. Entre as novidades mostradas na fei-ra, a Erlan destaca as linhas de bombons Toffee,Olho de Sogra e Sortidos. A inteno receber osclientes com os itens mais conhecidos do grande

    pblico, chamando a ateno para as mudanasrecentes introduzidas em todo o mix , assinalaRosalina Cardoso Vilela, diretora da empresa. Na li-nha de balas mastigveis, exemplifica ela, a marcacomparece com lanamentos e uma srie de novossabores. Tambm aproveitamos a feira para apre-sentar aos visitantes o novo grupo de gestores dacompanhia, que recentemente repassou o coman-do da segunda para terceira gerao da famlia,comenta Rosalina. Na ativa h 54 anos, a Erlanocupa posio de destaque na cena mineira e na-cional de candies e exporta para mais de 30 pases

    em todos os continentes.

    FERRERODetentora das marcas

    Tic-Tac, Rocher, Kinder eNutella, a Ferrero parti-cipa da Sweet Brazil comfoco na divulgao deseu maior lanamentoneste ano: o mix frutalCereja e Maracuj da li-nha de minipastilhasTic-Tac. Desenhado parasubstituir o sabor CerejaExtra Mint, a novidade sobressai por introduzirna categoria uma mescla de cores e sabores den-tro da mesma embalagem. Para reforar o impac-to da apresentao, a empresa refora na feiraa continuidade da promoo Qual sabor tem

    mais na caixa, cereja ou maracuj? Com inciono primeiro semestre e durao at setembro,a ao parte da exposio de uma embalagemgigante instalada no Shopping Eldorado em SoPaulo. Com base no tamanho da caixa exposta,o pblico deve responder pelo site da empresa(www.tictac.com.br) qual dos sabores cerejaou maracuj encontra-se em maior quantida-de na megaembalagem. As repostas que mais seaproximarem do volume correto ganharo desdeipods at um carro. No local, uma cmera comviso de 360garante a participao de fs da

    marca de todas as regies do pas. Fabricadono Equador, o Tic-Tac segue h 15 anos comoum dos maiores sucessos da Ferrero na linha deminipatilhas. Embalado em caixas plsticas de16 gramas com aproximadamente 30 unidades,o confeito possui 60 camadas de ingredientesque se dissolvem na boca, proporcionando maiorrefrescncia e sabor ao consumidor.

    FLORESTAL

    Com posio de destaque nas categorias depirulitos, balas, caramelos, chicles e candy toys,a Florestal destacar lanamentos que trazem aproposta de estimular a interatividade entre os

    consumidores. Adriano Orso, gerente da empre-

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    Unique, feitos base de cacau proveniente deregies da Bahia, Amaznia e de outros pases,como Repblica Dominicana, Equador, Gana,Madagascar e Venezuela. A Goumert ainda composta pelos produtos Melken, Unique Darke Melken Unique ao leite. A empresa tambmleva feira a Harald Top Cobertura Blend, umacombinao de cobertura de chocolate ao leitee meio amargo em barras de 1 quilo e 2,3 quilos.Com sabor mais prximo do meio amargo, a mis-tura permite diferentes combinaes de cober-turas. O Ganache Premium outra novidade daempresa. Disponvel nos sabores chocolate aoleite e meio amargo e branco, o produto vem embalde de 400 gramas. Para recheio de croissantse massas folhadas em geral, a empresa ofereceo Harald Stick. Em formato cilndrico que lembraum lpis, o produto mais fcil de ser inserido

    nas massas e est disponvel no sabor chocolateamargo, em caixa de 2,1 quilos.

    IMPERIALComemorando 80 anos,

    a Chocolates Imperial, deUberlndia (MG), apresentana Sweet Brazil seu novo ca-ramelo Mr.Milk-Butter Toffee.A empresa tambm desfilanas passarelas paranaenses a

    verso com cantos ovaladosde um dos clssicos de seumostrurio, a bala dura Men-tolina, que fabricada desde 1940. Alm dasinovaes de formato, o produto ganhou maissabores: extraforte, menta com canela, mentacom gengibre e recheada com menta. At ou-tubro a empresa tambm quer colocar no mer-cado novidades atreladas s linhas de bombonsToffee, s barras mastigveis Skate e a toda alinha de balas recheadas e mastigveis. Almdos lanamentos, a participao na Sweet Brazildestaca a tradio familiar da marca. A Imperial

    est sendo administrada pela terceira geraode seus fundadores, conclui Jos Luis Teixeira,diretor da empresa.

    ITAMARATYCom mais de 100

    produtos em seu mos-trurio, entre chocola-tes, cafs e biscoitos,a Itamaraty traz paraa Sweet Brazil novidades da linha de chocolates

    Bombonella, que agora vendida nos sabores

    sa, insere entre essas novidades o pirulito Xave-co. O candie conta com nada menos do que 55diferentes mensagens de paquera. Feito em for-mato de bola, o pirulito Xaveco tem 12 gramas,target formado por jovens de 12 a 17 anos e jest nos pontos de venda em pacotes de 600 gcom 50 unidades. Para o pblico de 7 a 15 anos,a empresa desenvolveu o Pirulito PitPet, queleva recheio de chicle sabor tutti-frutti. Tam-bm com formato de bola e peso de 12 gramas,a guloseima contm uma cartela formada por 60figurinhas adesivas ilustradas com imagens deanimais domsticos (pets), acompanhadas defrases interativas. Os animais tambm so im-pressos na parte externa da embalagem. Para fsde caramelo, a empresa lana o Pirulito Milkinoem formato plano (8 gramas). Os marshmallo-ws Fofs tambm ganharam novidades, incluindo

    mudanas de formato e peso. Alm do tradicio-nal tubinho, a linha passa a agregar os formatostorcido, de 3 gramas, e corao, com 5 gramas,ambos vendidos em pacotes de 500 gramas.

    GENERAL BRANDSUma das principais grifes nacionais de re-

    frescos em p e sucos prontos para beber, a Ge-neral Brands centrar esforos em sua estratgiaenvolvendo a marca de gomas de mascar Gang. Alinha est com novidades na verso Tattua, que

    ganhou os sabores morango com iogurte, uva emelancia. Voltado ao pblico infanto-juvenil, oproduto reedita a coleo de tatuagens tribaisformada por mais de 50 figurinhas. Na ponta dovarejo, Gang Tattua vendido na moeda de R$0,05 a unidade.

    HARALD

    A Harald marca presena em Curitiba como lanamento de sua linha Gourmet, compostaapenas por chocolates de origem certificada. a primeira linha de chocolates realmente purosproduzidos no pas, assina Jacob Cremasco, di-retor comercial da empresa. Composta por seteprodutos, a famlia Gourmet chancelada pordiferentes tipos de certificao: de localizaogeogrfica, qualidade do solo, fontes de gua,cultivo e processamento do cacau. Entre seus

    integrantes, destaque para os produtos Melken

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    beijinho e brigadeiro, em embalagens de 250gramas a 1 quilo. Os novos sabores tm sidoum estouro de vendas e conquistado todos ospblicos, comemora Priscila Nery, supervisorade marketing da empresa. Outros destaques devenda sero expostos na feira, casos das linhasWafer, Look, Cookies e Spantooo.

    JAZAMMais dois lanamentos encorpam o farto

    menu do setor de confeitos na recepo deatacadistas e distribuidores nesta edio daSweet Brazil. Especializada em chocolates,candies e guloseimas doces tradicionais, aJazam apresenta as linhas Ducrem Brigadeiroe Paoquinha Quadrada. A primeira novidadecomemora os dez anos da marca Ducrem, dis-

    ponvel em duas verses de displays com 48e 60 unidades, devidamente acompanhadasde p para consumo do doce. A nova versoacrescenta mais uma opo ao leque que for-ma com os sabores Napolitano, Avel, LeiteCondensado e Crispies. J a a Paoquinha deAmendoim Quadrada complementa a linha co-nhecida por itens de sucesso como o Tubitos(Tradicional Paoca Rolha) e o P de MolequeCrocante. Elaborada com massa que derrete naboca e amendoins selecionados, a novidadefoi especialmente desenvolvida para reforar o

    arsenal da marca nas regies Norte e Nordes-te, onde a linha de confeitos de amendoim daJazam acusa maior demanda. Alm das vendasacima da mdia em estados como o Par e Per-nambuco, as guloseimas tambm so exportadaspara aproximadamente 20 pases.

    MABEL

    Na raia de biscoitos, a Mabel destaca naSweet Brazil a linha 100 calorias, que trouxe aoBrasil o conceito de embalagens facilitadoras dedietas alimentares. O controle do consumo sema privao do sabor o grande segredo desteconceito, destaca Vicente Barros, diretor-pre-

    sidente do grupo. A empresa tambm leva para

    o evento sua linha de Sequilhos nas versestradicional e em nata, ambas em embalagensde 400g. O salgadinho de milho Skiny outrodestaque, sendo apresentado em estilo vintage,numa reedio da embalagem original em quefoi lanado. Na linha de biscoito cream craker, aMabel deposita fichas no portflio composto porsabores regionais, com destaque para a versomanteiga de garrafa, uma das mais vendidas.

    NESTL

    A Nestl aproveita a Sweet Brasil 2010para destacar sua linha Fast de bebidas pron-tas para beber. Os produtos j fazem sucessocomo segmentao de marcas tradicionais doportflio da empresa. So os casos das bebi-das base do cereal matinal Neston, do acho-colatado Nescau e do chocolate Alpino. Aindaem bebidas, o trem bala suo destaca a linha

    de chs gelados Nestea.

    TUTTI

    Estreante no mercado de chocolates, aTutti centralizar sua participao na divul-gao das linhas Milker e Choketi. No pri-meiro caso, destaque para a verso MilkerIntense, composta por bombons com 13 gra-mas. Acondicionado em displays, o produtochega ao consumidor a R$ 0,25 a unidade,reforando o posicionamento de preos com-petitivo como marca registrada da empresa.

    Em outra frente, a Tutti destaca a marca

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    Planets de pastilhas de chocolate brancoe ao leite. Outra inovao nas gndolas depastilhas a verso Jumbo da marca Choke-ti. Cada pastilha do lanamento tem 3 gra-mas, versus 1,5 grama das pastilhas padro.Segundo Jorge Fernando Gonzles, gerentenacional de distribuio da Tutti, a ideia portrs da diferenciao exclusiva de volume dispor de armas na disputa com marcas li-deres do mercado de pastilhas de chocolate,caso de Confeti, da Lacta. A estratgia dediversificao de mix est dando resultados.Os derivados do cacau j representam en-tre 20% e 25% do faturamento. As balas degoma continuam sendo o carro-chefe, comcerca de 45% das vendas.

    PECCIN

    J tendo lanado 12 produtos este ano,a Peccin destaca na feira suas principais no-vidades para o segundo semestre. Apostandoem embalagens pretas concebidas para causarimpacto no ponto de venda (PDV), a empresaapresenta a bala Guest nos sabores abacaxi,ma verde, uva, morango e cereja. No setorde licenas, o chicle Pinguins de Madagascar,no formato plano, chega nos sabores hortele morango, acompanhado de figurinhas co-lecionveis com os personagens do filme demesmo nome. O Pirulito Bolix outra novida-

    de. Inspirados nos sabores das frutas, o candyvem em embalagens sortidas de 600g. A linhaTribala 2 Frutas, por sua vez, ganha misturasde sabores como cereja com recheio de ma,pssego com recheio de tangerina e abacaxicom recheio de frutas vermelhas. Inspiradono sucesso dos filmes de vampiros, o chiclede bola Vampire quer conquistar o pblicoinfanto-juvenil nas verses morango quente euva paralisante. No mercado de chicles reche-ados drageados, a empresa traz o chicle Diowem formato hexagonal e embalagem decorada

    com extraterrestres, aludindo ao marketing in-

    terplanetrio do produto. Tantas novidadesmostram a importncia da Sweet Brazil parafazer negcios e estreitar relacionamento comclientes, arremata Ana Paula Bachiega, ge-rente de marketing da Peccin.

    SIMAS

    Preocupada em cobrir todos os flancos dademanda de candies, a Simas Alimentos leva paraa Sweet Brazil 2010 as mais recentes novidadesdas linhas de pirulitos, caramelos e chicles. Oobjetivo assegurar ao trade a conquista de seupblico-alvo com itens inovadores, embalagenschamativas e sabores diferenciados, argumentaLuiz Eduardo Simas, diretor da empresa. Segundoele, uma parte dos itens apresentados na mostrafoi desenvolvida, por exemplo, para atender sexigncias de consumidores infanto-juvenis quebuscam cada vez mais diferenciao. funda-

    mental que as indstrias entendam os nveis deexigncia do consumidor e usem a criatividadepara capturar as preferncias e garantir as ven-das, complementa o executivo. Para o eventoem Curitiba, a Simas grifa trs lanamentos queainda rescendem a tinta fresca. Uma das grandesapostas do ano, a linha Top Chews se compede um mix de caramelos de frutas, destinadoaos consumidores de todas as idades, repassaSimas. O produto pode ser conferido em em-balagens com 13 unidades que misturam ossabores ma verde, framboesa, laranja e uva.Outra atrao o pirulito Corao Curtio,

    que tambm apresenta um mix dos saborescereja e morango. Inspirado no sucesso dopirulito Corao Morango e das balas CherryPop, o confeito sobressai pela gramatura de12 gramas, chamariz para o pblico aprecia-dor da categoria e de candies com recheiosde frutas vermelhas. Dentro da mesma linha,a marca inclui o pirulito chicle Pop Curtio,com recheio de chicle nos sabores cereja, uva,morango e cereja preta. Em embalagem estili-zada, o produto traz estampado nos rtulos asfrases da linha Curtio, incentivando a inte-

    rao entre jovens e adolescentes.

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    CONES

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    PIRULITOS DIPNLIK SO RELANADOS EM FESTA QUECELEBRA SMBOLOS DOS ANOS 80

    A volta do pozinho

    Enquanto curtiam um show do cantorWando ou danavam com Faf de Belmatacando de DJ, adeptos da Trash 80s,balada itinerante que celebra a dcada

    de 1980, puderam matar saudades de um doscandies que mais marcaram aquela poca. Trata-se do pirulito Dipnlik, que foi relanado oficial-mente durante a comemorao de oito anos dafesta, que rolou em maio, em So Paulo.

    Por trs da volta ativa de Dipnlik est aNutricandy, empresa paulista que adquiriu o di-reito de uso da marca h dois anos. A Trash 80sfoi escolhida por reunir grande nmero de admi-radores dos cones de consumo nos anos 1980,conta Srgio Negro, diretor da Nutricandy,acrescentando que a ex-chacrete Rita Cadillac,entre outras celebridades, posou para fotos como produto em mos.

    Surgido originalmente nos EUA, no BrasilDipnlik arregimentou uma legio de consumi-dores mirins hoje na casa dos 30-40 anos. No

    auge, a marca era anunciada com frequncia no

    programa do palhao Bozzo. Dipnlik, em ingls,significa algo como mergulhar e lamber. maisou menos isso que a guloseima exige para serdesfrutada, uma vez que o pirulito acompa-nhado por um p doce cristalizado com saborde frutas. Acondicionado na mesma embalagemdo confeito envelopes originalmente de papele hoje feitos de BOPP , o p tem a funo degrudar no pirulito, renovando seu sabor a cada

    lambida. Num tempo em que candies acopladosa brinquedos eletrnicos com acessrios de some luz no passavam de devaneio futurista, mer-gulhar no p e depois lamber os pirulitos Dipn-lik era diverso garantida para crianas.

    Quanto a faixas de pblico, hoje a estratgiaparece um pouco diferente. Com 15 representan-tes destinados marca (a ideia duplicar estenmero em um ano), a Nutricandy ressalta osplanos de mirar as vendas de Dipnlik em crian-as das classes C, D e E. O mercado de pirulitosno teve grandes novidades nos ltimos tempos.

    Dipnlik surge para preencher essa lacuna, alm

    FESTA TRASH 80S RITA

    CADILLAC POSA COMDIPNLIK E PROMOTORADISTRIBUI OS CONFEITOS

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    NEGRO, DANUTRICANDY DIPNLIK

    RESPONDE POR 95% DOFATURAMENTO

    de ser um produto com imenso potencial entreconsumidores de menor poder aquisitivo. Porisso estamos abertos a representantes e distri-buidores com atuao em regies como o Nor-deste, adianta Negro.

    Aps comprar os direitos da marca, a Nu-tricandy montou em sua fbrica de Piedade(SP) uma linha de produo totalmente dedi-cada ao confeito. A unidade tem 1.000 metrosquadrados construdos. Alm do pirulito, aempresa produz um tipo de melado para pas-sar no po. Feito base de glucose e cana-de-acar, o produto vendido com as marcasGuapito e Jatazinho. Estes itens representam5% do faturamento. O restante advm dasvendas de Dipnlik. Apesar de lidarmos comprodutos super baratos, nossa fbrica contacom processos produtivos e equipamentos

    modernos. Alm disso, as matrias-primastm origens certificadas, grifa Negro.A capacidade da Nutricandy para fornecer os

    produtos Dipnlik de 3.500 caixas/ms. A meta dobrar esse nmero em um ano. Contendo 576pirulitos, cada caixa vendida para distribui-dores por R$ 55,00. Ou seja, cada Dipnlik custamenos de R$ 0,10 no atacado. Na ponta do

    varejo o preo fica entre R$ 0,25 e R$ 0,40. Olucro do distribuidor calculado em 30% pelodiretor da empresa. Em termos grficos, as em-balagens de DipnLik continuam estampadas damesma forma dos tempos de Bozzo: com o rostode traos simples de uma criana loira com sar-das. At hoje, diga-se, difcil saber se ummenino ou uma menina. Mas o diretor da Nutri-candy assegura tratar-se da segunda opo. Naparte de aromas, Srgio Negro frisa que o saborazedinho-doce to caracterstico dos antigosDipnlik foi mantido na verso atual. Vrias pes-soas que consumiram o produto nos anos 1980j me perguntaram se a caracters-tica azedinho-doce permanece.No s permanece, como to-dos os aromas so impor-tados e certificados,

    reitera o diretor.

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    50/76Acesse: www.docerevista.com.brDOCE REVISTA JULHO 201050

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    51/76DOCE REVISTA JULHO 2010 51Acesse: www.docerevista.com.br

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    PONTO DE VISTA

    Recentes pesquisas realizadas no exteriorapontaram a necessidade cada vez maior deas embalagens conterem informaes parao consumidor sobre a qualidade e seguran-a dos produtos. Inmeros sistemas de cer-tificao de alimentos, regidos por normastcnicas e legislaes de cada pas, j foramcriados. Em decorrncia, vrios produtos exi-bem selos que garantem a saudabilidade e asegurana dos alimentos.

    No Brasil, existem poucos programasde certificao de alimentos. O panora-ma, no entanto, est mudando.

    O consumidor brasileiro j conta com oselo da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), que identifica ali-mentos que auxiliam na preveno de doenas cardiovasculares.Porseu turno, o selo da Associao Nacional de Assistncia ao Diabtico

    (ANAD), atesta a confiabilidade dos alimentos para portadores dadoena. O selo Minha Escolha, gerenciado pela Choices Interna-tional Foundation, identifica produtos saudveis de acordo com asquantidades de gorduras trans, gorduras saturadas, sal e acar. Porsua vez, o selo ABIC assegura a pureza do caf em p.

    Falando mais de perto ao nosso setor, o selo Pr Amendoim daABICAB que garante produtos de amendoim livres de aflatoxinas (subs-tncias cancergenas), j est consolidado no mercado. Desde que foilanado, em 2002, obteve seguidos reconhecimentos de consumidores,

    de formadores de opinio e das autoridades sanitrias do pas. O Pro-grama de Certificao do Selo Pr-Amendoim , assim, uma garantia deprodutos sem toxinas ditas cancergenas. Constantes monitoramentosno mercado e a exigncia de tcnicas modernas e seguras de fabricaopermitiram o crescimento de vendas na casa de impressionantes 213%,nestes ltimos nove anos, dos produtos de amendoim.

    Na ultima pesquisa encomendada ao IBOPE pela ABICAB, entre outrasinteressantes constataes, verificou-se que 68% da populao brasileiraconhecem o selo e acreditam na fiscalizao rigorosa e nos testes de quali-dade efetuados na produo do amendoim e seus derivados.

    Esta postura do consumidor brasileiro prova um alinhamentocom as tendncias mundiais e, conseqentemente, na medidaem que o comprador torna-se mais esclarecido, alimentos queno exibirem em suas embalagens selos de qualidade e seguran-a, independente da marca, fatalmente sero preteridos.

    Unidades fabris produzindo de acordo com as boas prticas de fa-bricao, onde a qualidade do trabalho permita ter produtos isentos

    de quaisquer problemas de higiene limpeza e segurana, deveria sera meta de todos os empresrios ligados indstria de alimentos. Estaafirmao relevante quando se sabe que cerca de 10% de produtosde amendoim e seus derivados disposio do mercado no possuemselo de certificao do Pr-Amendoim e, portanto, no atendem a estescritrios, colocando em risco a sade do consumidor.

    Gilverto PignocchiNagato & Pignocchi Consultores Associados Ltda

    SELOS DE SEGURANA ALIMENTAR A GARANTIA DO CONSUMIDORGilverto Pignocchi

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    TONDO AMPLIA SEU PARQUE INDUSTRIAL E RETOMAA PRODUO DE BISCOITOS

    Volta s origens

    T

    radicional fornecedora de farinhas,massas e misturas para bolo de BentoGonalves (RS), a Tondocolocou emmarcha um projeto orado na faixa

    de R$ 20 milhes que visa a construo deduas plantas na vizinha Caxias do Sul e oseu reingresso no mercado de biscoitos. Ro-grio Tondo, diretor geral da empresa, informaque a produo desse ltimo item vai absorvero aporte mais significativo do investimentototal cerca de R$ 15 milhes , comple-mentando os negcios da linha de farinhas e

    massas, atual carro-chefe da companhia comcerca de 80% da receita. A linha de biscoi-tos um desenvolvimento natural da marcaOrqudea que vem para completar e ampliar

    nossa atuao e reforar a boa relao comos consumidores, resume o dirigente. Ini-cialmente, completa ele, os biscoitos irocompor uma linha bsica visando atender osconsumidores das classes A, B e C.

    Na primeira etapa, prevista para entrarem operao no incio do prximo ano, aTondo ir fabricar apenas biscoitos lami-

    NO PDIO

    Mariana Gallo

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    NO PDIO

    nados doces e salgados dos tipos maria,gua e sal, cream cracker, leite e integralem embalagens de 400 gramas. SegundoTondo, investimentos em variantes maissofisticadas, como biscoitos recheados e

    wafers, esto previstos para os prximosdois ou trs anos. A inovao da linhadeve ocorrer de forma natural como acon-teceu com os outros produtos do portf-lio, repassa. Sem faixa de preos para oconsumidor definida, os produtos ganhamas gndolas no incio de 2011 com o ob-je ti vo de ab ri r espao pa ra a marca. Atchegar s prateleiras, os preos devem va-riar muito. Nosso foco no momento aentrega pontual, a qualidade e a saudabi-lidade garantida ao consumidor alm de,

    claro, preos atraentes, refora Tondo. Aunidade tambm fornecer biscoitos emsistema private label para empresas de ou-tras regies do pas, pois a empresa ain-da no tem previso de expandir a marcapara outros mercados. Para assegurar boareceptividade aos biscoitos, a Tondo ace-

    na com investimento pesado em campa-nhas de merchandising no ponto de venda(PDV) e estratgias de reforo da marcaOrqudea para o consumidor. Estaremosnos principais PDVs dos estados do Para-n, Santa Catarina e Rio Grande do Sul,adianta Tondo.

    Conforme o dirigente, a produo debiscoitos simboliza um retorno s origensda companhia que, no passado, teve umaatuao destacada e estabeleceu um fortevnculo com esse segmento. Por mais dequatro dcadas a Tondo operou no filo,tendo h cerca de 13 anos passado adiantea participao societria que detinha em umfabricante local de biscoitos. Nos ltimoscinco anos, lembra Rogrio Tondo, a inds-tria chegou a atuar como scia de outra fa-

    bricante, mas decidiu agora retomar a in-dustrializao. Na condio de fornecedorade farinha de trigo para grandes operaesdo setor, a Tondo entende que com o inves-

    FARINHA E MASSASCARRO-CHEFE DA

    TONDO COM 80% DOFATURAMENTO

    MISTURAS PARA BOLOS E PANIFICADOS CAPACIDADEINSTALADA TRIPLICADA

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    timento na nova fbrica estar agregandovalor prpria matria-prima.

    LINHAS AUTOMATIZADASA unidade que ir abrigar a fabricao de

    biscoitos em Caxias do Sul vai ocupar rea de4.000 metros quadrados que, somada uni-dade de Bento Gonalves, totaliza 25.000metros, sinalizando a forte expanso da em-presa. A planta, detalha Tondo, ser equipadacom linha de processamento de massa e for-no de origem italiana de gerao atualizada,que opera com elevado ndice de automao.Estamos investindo R$ 13 milhes somenteem maquinrio, ora Tondo. A fbrica inicia aproduo em fase experimental a partir de ou-tubro deste ano e estar apta a produzir 1.200toneladas de biscoitos por ms, entre os da

    marca Orqudea e terceirizados, dimensionao empresrio. J se preparando para uma se-gunda etapa de investimentos, a companhiareservou espao para a instalao de linhas derecheados e wafers.

    Com o aumento da infraestrutura, a em-presa passar a contar com 426 colaborado-res distribudos em vrias alas. Alm da uni-dade para a fabricao de biscoitos, a Tondoplaneja investir R$ 5 milhes em melhoriasno atual parque fabril. A ideia implan-tarmos um sistema robotizado de retirada e

    paletizao de fardos de farinha, ampliar osistema de armazenamento e construir umanova fbrica de misturas para bol