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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA RECICLAGEM DE ÓLEO DE COZINHA USADO, PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE Por: Eliene Reis Silva da Cruz Orientador Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço Rio de Janeiro 2015 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL correto descarte do óleo de cozinha usado. Disseminar a conscientização ambiental afim de levar a população a noções básicas

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

RECICLAGEM DE ÓLEO DE COZINHA USADO,

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Por: Eliene Reis Silva da Cruz

Orientador

Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço

Rio de Janeiro

2015

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

RECICLAGEM DE ÓLEO DE COZINHA USADO,

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em GESTÃO DE SISTEMA

INTEGRADO EM QSMS/SGI

Por: . Eliene Reis Silva da Cruz

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AGRADECIMENTOS

....a Deus primeiramente, ao meu

esposo Ângelo Marcio G. da Cruz que

está sempre ao meu lado me dando

apoio ,aos grandes mestres desta

instituição e amigos.

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DEDICATÓRIA

.....dedico ao meu pai Adonias Joaquim

da Silva e minha mãe Maria de Lourdes

Reis Silva.

( em memória)

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RESUMO

Este trabalho buscou relatar os resultados da implantação da coleta seletiva

e voluntária do óleo comestível no bairro da Santa Isabel- SG. O projeto teve

como objetivo minimizar os impactos causados ao meio ambiente pela

disposição irregular do óleo, além de sensibilizar e informar os moradores dos

danos causados pelo óleo comestível nas redes de esgotos e mananciais, bem

como incentivar-los a fazer a separação deste resíduo dando-lhe a destinação

correta, mostrando a preocupação dos moradores como o meio ambiente e

conservação dos recursos hídricos. Todo o óleo coletado será entregue para

reciclagem e contará com a parceria de algumas instituições e principalmente

com a colaboração dos moradores do bairro.

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METODOLOGIA

Esse estudo foi desenvolvido por meio de uma pesquisa bibliográfica,

em que foram realizados buscas em artigos, em revistas, jornais, livro e por

meio de internet. Este estudo evidenciou que o descarte inadequado do óleo de

cozinha usado provoca impactos ambientais sérios.

A metodologia do meu projeto consiste na implantação da coleta e

reciclagem do óleo de cozinha residual em Santa Isabel- São Gonçalo- RJ,

como forma de contribuir para um ambiente mais limpo e sadio.

Capacitar um grupo de agentes ambientais para a conscientização

ambiental da comunidade local e divulgar a importância da coleta seletiva e do

correto descarte do óleo de cozinha usado.

Disseminar a conscientização ambiental afim de levar a população a

noções básicas e a prática dos 4' "R"s (Repensar,Reduzir,Reutilizar e Reciclar),

fortalecer o processo organizativo dos moradores em relação à continuidade e

a multiplicação de postos de troca de reciclagem e de óleo de cozinha usado,

fazendo um planejamento com parcerias de associações de moradores,

escolas, prefeituras e cooperativas de reciclagem com o objetivo de

disponibilizar garrafas pet para o acondicionamento do óleo gerado, colher o

resíduo e disponibilizar para fabricação de sabão e usinas para a produção de

biodiesel.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Conceito e definições do óleo 10

CAPÍTULO II - Destino do óleo de cozinha usado 17

CAPÍTULO III - A implantação da coleta seletiva 31

CONCLUSÃO 38

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40

ANEXOS 43

ÍNDICE 46

FOLHA DE AVALIAÇÃO 48

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INTRODUÇÃO

As preocupações com a questão ambiental vem tornando-se cada vez

mais presente na sociedade mundialmente . Vivemos em uma sociedade

consumista, onde os impactos da industrialização e do crescimento

populacional, bem como seus efeitos sócio - ambiental, nas área urbanas estão

entre os maiores desafios da Política de Gestão Ambiental. O óleo vegetal é

um dos principais itens utilizado na cozinha para a preparação dos alimentos.

O brasileiro consome para esse fim, em média, 20 litros do produto por ano.

Muitas vezes, entretanto, esse óleo não recebe uma destinação correta após o

uso, aquela pequena quantidade restante de uma fritura pode acabar indo no

ralo da pia, contribuindo para impactos indesejáveis ao Meio Ambiente, além

de entupir as tubulações e prejudicando o sistema de tratamento de água e

esgoto.

Nessa realidade, o descarte inadequado do óleo de cozinha usado vem

agravar o quadro ambiental e social. Assim, este trabalho busca relatar os

resultados da implantação da coleta seletiva e voluntária do óleo comestível

usado em cozinhas domésticas, e restaurantes desenvolvido no bairro de

Santa Isabel no Município de São Gonçalo RJ.

O objetivo desse projeto é conscientizar as pessoas e apontar soluções

para o descarte responsável, fazer um planejamento com parcerias com

associações de moradores, escolas, prefeituras e cooperativas de reciclagem

com o objetivo de colher o resíduo e disponibilizar para a fabricação de sabão e

usinas para a produção de biodiesel e assim minimizando os impactos

causados ao Meio Ambiente pela disposição irregular do óleo usado, além de

sensibilizar e informa os moradores dos danos causados pelo óleo comestível

nas redes coletores de esgoto e mananciais , bem como incentivá-los a fazer a

separação deste resíduo na sua fonte geradora dando-lhe a destinação correta,

mostrando a preocupação com a preservação ambiental e conservação dos

recurso hídricos.

O grande desafio desta proposta é conseguir sensibilizar e mobilizar o

maior números de pessoas, no sentido de que a atitude de dar o destino

correto ao resíduo de óleo de cozinha é muito importante para a conservação

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da água, um recurso cada vez mais escasso. Portanto temos que fazer a nossa

parte em favor do nosso Meio Ambiente, segundo a nossa Constituição

Brasileira de 1988, o artigo 225." Todos têm direito ao Meio Ambiente

ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia

qualidade de vida impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de

defender e preservá-lo para as presentes e futuras gerações".

"A reciclagem de resíduo deve ser incentivada, facilitada e expandida no

país, para reduzir o consumo de matéria-prima renováveis, energia e água, e a

campanha de educação ambiental, são peças chaves para essas práticas."

( CONAMA, 2011 )

No capítulo I mostrar-se-á os conceitos e definições do óleo, a sua

matéria-prima, informando a sua extração, alguns tipos de óleos vegetais que

são extraído no Brasil, o seu ciclo para conhecimentos de onde começa e

termina durante seu trajeto e as legislações que serve para prevenir danos

ambiental, apurar a responsabilidade, medir o valor do dano e determinar a

recuperação do meio ambiente.

No capítulo II mostrar-se-á os destinos do óleo de cozinha usado,

descrevendo os principais problemas causados pelo descarte incorreto do óleo

residual e os benefícios do descarte correto.

Nesse capítulo ressalta o problema da degradação do solo, a logística

reversa, o desenvolvimento sustentável, a importância da reciclagem e a

produção de biodiesel e sabão ecológico e seus conceitos.

No capítulo III mostrar-se-á que para implantar uma coleta seletiva é

importante que tenha, educação ambiental, planejamento, objetivos, parcerias

e treinamento.

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CAPÍTULO I

CONCEITOS E DEFINIÇÕES DO ÓLEO

O óleo comestível é extraído de diferentes tipos de semente e utilizado como fonte de alimento, o óleo comestível constitui um produto de

grande interesse econômico e objeto de intensa atividade comercial. Óleos

comestíveis são misturados de substâncias gordurosas de origem animal e

vegetal que se extraem de diferentes tipos de sementes, da polpa de alguns

frutos e também de certos tecidos animais. os óleos de origem animal têm

aplicação restrita da alimentação humana; são mais utilizados como

complementos vitamínicos e como reconstituintes. Entre eles se inclui o óleo

de fígado de bacalhau, que contém iodo, enxofre, fósforo e vitaminas A e D.

Os óleos vegetais, extraído dos frutos e sementes das plantas

oleaginosas,são usados na alimentação humana como tempero em frituras e

refogados. PLANTAS OLEAGINOSAS. Chama-se plantas oleaginosas aquelas

que apresentam grandes concentrações de substâncias gordurosas dos frutos

ou semente, dos quais se extraem óleo comestíveis ou industriais. A

designação não tem cunho sistemático e inclui espécie de famílias diferentes.

Distingue-se, no uso corrente, das plantas aromáticas, de cujas flores, folhas,

raízes ou troncos se extraem os óleos essenciais para a fabricação de

perfumes e outros produtos.

Duas plantas oleaginosas de grande importância pertence à família das

leguminosas: a soja e o amendoim, plantas singular cujas vagens, nas quais se

encontram as sementes fornecedoras de óleo de desenvolvem sob a terra. A

oliveira, na família das oleáceas, é típica do Mediterrâneo e fornece o óleo de

oliva ou azeite doce. O girassol e o milho são oleaginosas nativas do

continente americano e pertence respectivamente, à família das compostas e

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das gramíneas. Da mamona, planta da família das euforbiáceas, se extraem o

óleo de rícino, e de Canola indicado para dietas de baixo colesterol .

No Brasil, a família das palmáceas é pródigo em espécies úteis para

extração de óleo, como o babaçu, o buriti, e as aclimatadas coqueiro-da-bais e

dendezeiro. A lecitídacea castanha-do-pará, nativa da Amazônia, e a oiticica,

rosácea nordestina são de muita utilidade.

A maior parte dos óleo vegetais comestíveis se obtém por pressão dos

frutos ou sementes que lhes dão origem. Uma prensa de alta pressão, utilizada

para espremer a matéria-prima, é capaz de remover quase todo óleo.

1.1 -Tipos de óleo vegetal

Em todo mundo existe uma grande diversidade de plantas oleaginosas

são produzidas em território brasileiro. De acordo com Agência Nacional de

Vigilância Sanitária (ANVISA, 2011) na sua resolução RDC 482/99, são

comercializados no Brasil os seguintes óleo.

Óleo de Soja: extraído da semente de soja é utilizado não só como

fonte de alimento, mas também, vem se destacando na produção de biodiesel.

A soja é a oleaginosa mais cultivada no Brasil que ocupa 2° posição do

ranking mundial da produção, perdendo apenas para os Estados Unidos .

Óleo de Milho: no Brasil o milho é o cereal mais cultivado depois da

soja, originou-se nas Américas e logo foi difundido na Europa, Ásia e África. É

extraído do germe do milho e considerado um produto nobre para fins

alimentício .

Óleo de Girassol: um dos poucos vegetais que podem ser cultivados

em clima frio, o girassol é uma planta de origem americana que foi utilizada

como alimento pelos índio( ANVISA, 2008). A produção no território brasileiro é

pouco expressiva, mas o Brasil tem importado esse grão da Argentina. É

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extraído artesanalmente , sendo indicado em dietas por sua baixa quantidade

de ácidos graxos saturado.

Óleo de Canola: extraído de uma planta chamada colza, o óleo de

canola é cultivado em diversos países.

No Brasil os trabalhos de pesquisa com a cultura de colza nos

estados do Rio Grande do Sul foram iniciados em 1974, em meados dos anos

80 no Paraná, e em 2003 no estado de Goiás. O óleo de canola é um mais

saudáveis, possui ômega 3 que ajudam a diminuir o colesterol.

Óleo de algodão: Rico em vitamina E, ácidos graxos, ômega-9 e

ômega-3. É uma excelente fonte de tocoferol, um antioxidante natural.

Óleo de linhaça: Excelente fonte de ômega-3, uma gordura que

previne e auxilia no tratamento de vária doenças inflamatória e cardíaca . Tem

ainda magnésio e potássio, minerais fundamentais para um bom

funcionamento do organismo.

1. 2 - O ciclo do óleo de cozinha

Neste tópico apresenta a estrutura do ciclo do óleo para conhecimentos

de como começa e termina esse ciclo.

Meio Ambiente: Onde estão as fontes de extração e onde vai parar

o óleo após seu descarte, tanto se for correto ou incorreto.

Extração: Feita de plantas específicas, no caso se for para consumo

de pessoas.

Industrialização: É o processo que a matéria passa para se tornar

o óleo de cozinha.

Comercialização: É o acesso que o consumidor tem ao produto por

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meio da venda, principalmente em supermercado.

Uso: Pode ser residencial, de uso de empresas alimentícias, entre

outros.

Descarte correto ou incorreto: O correto seria doar para ser

reciclado e o incorreto seria jogar nas pias, ralos e lixos

contaminando assim o solo e a água.

1.2.1 - A importância dos óleo e gorduras na alimentação

Os lipídios ou gorduras são nutrientes que estão presentes em

alimentos de origem animal e em óleos vegetais. Esses nutrientes são muito

importantes para o organismo e não devem faltar na dieta, pois eles fornecem

ácidos graxos essenciais e vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K).

Seu valor calórico é muito alto: cada grama de lipídio fornece 9

calorias, enquanto que cada grama de carboidrato ou proteína fornece 4

caloria. Por isso, os alimentos fontes de lipídios devem ser consumido com

moderação, devendo ser priorizada a qualidade da gordura ingerida. Os ácidos

graxos presente nas gorduras podem ser classificados em três tipos:

- Saturado;

- Monoinsaturado;

- Poliinsaturado;

As gorduras saturadas são aquelas que favorecem a elevação das

taxas de colesterol no sangue e adere às paredes arteriais aumentando

consideravelmente o risco de infarto. Elas estão presentes principalmente em

alimentos de origem animal, e na gordura de coco ( apesar desta ser de origem

vegetal).

As gorduras poli e monoinsaturadas mantêm a fração boa de

colesterol, essencial para o perfeito funcionamento do organismo. Os peixes

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são ricos em gorduras poliinsaturadas enquanto que os óleos vegetais são

ricos em monoinsaturadas.

Os óleos vegetais são naturalmente isentos de colesterol, estes está

presentes apenas nos alimentos de origem animal.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, é recomendado que os três

tipos de ácidos graxos estejam em igual proporção na dieta. Porém, para

aqueles individuo portadores de doenças cardiovasculares, é importante

reduzir os ácidos graxos saturados e aumentar o consumo de ácidos graxos

mono e polinsaturados.

Portanto, para uma alimentação saudável, reduza o consumo de

carnes vermelhas, gema de ovos e queijos amarelos, aumenta o consumo de

carnes brancas (frangos e peixes) e óleos vegetais e consuma diariamente

azeite de oliva. Mas lembre-se para não exagerar no consumo de qualquer tipo

de gordura.

As necessidades diária de lipídios ( base dieta de 2.000 calorias,

ANVISA, RCD n° 3, dezembro de 2003) é de 55g ao dia, das quais 22g de

saturadas. As gorduras saturadas trans são formadas durante um processo de

hidrogenação industrial que transforma óleos vegetais líquidos em gorduras

sólida à temperatura ambiente e são utilizadas para melhorar a consistência

dos alimentos e também aumentar a vida de prateleira de alguns produtos.

O consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras trans pode

causar.

(1) Aumento do colesterol total e ainda do colesterol ruim- LDL-

colesterol.

(2) Redução dos níveis de colesterol bom - HDL- colesterol.

Alimentos industrializados como sorvetes, batatas-fritas, salgadinhos

de pacotes, pastelarias, bolos, biscoitos, entre outros; bem como as gorduras

hidrogenadas e margarinas, e os alimentos preparados com estes ingredientes

normalmente utilizam gorduras trans.

1.3 Legislações

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A ANVISA ( Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) vem apoiando

novos estudos científicos, visando aprimorar o conhecimento sobre as

condições reais do óleo e gorduras utilizados para fritura no Brasil e,

conseqüentemente, respalda decisões futuras para o estabelecimentos de

legislações específicas.

. Lei Estadual do Rio de Janeiro N° 5065,de 05 de julho de 2007 INSTITUI PROGRAMAS ESTADUAL DE TRATAMENO E RECICLAGEM DE

ÓLEO E GORDURAS DE ORIGEM VEGETAL OU ANIMAL E DE USO

CULINÁRIO.

Art.1° - Fica instituído o Programa Estadual de Tratamento e

Reciclagem de Óleo e Gorduras de Origem Vegetal ou Animal e de Uso

Culinário, mediante a adoção de medidas estratégicas de controle técnico, para

não se incidir na proibição de lançamento ou liberação de poluentes nas águas,

no ar ou no solo, consoante os termos da Lei Estadual n° 3467, de setembro de

2000, e com as finalidades de :

I - não acarretar prejuízos à rede de esgoto;

II - evitar a poluição dos mananciais;

III - informar a poluição aos riscos ambientais causados pelo despejo

de óleo e gorduras de origem animal ou vegetal na rede de esgoto e

as vantagens múltiplas dos processos de reciclagem;

. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CASA CIVIL Subchefia para Assuntos Jurídicos Lei N° 12.305, de 2 de agosto de 2010.

Art.1° - Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduo Sólido, dispondo

sobre seu princípio, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes

relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduo sólido incluindo os

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perigosos, as responsabilidades dos geradores e do poder público e aos

instrumentos econômicos aplicáveis.

. Lei N° 6.938, de 31 agosto de 1981 Dispõe sobre a POLITÍCA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, seus fins e mecanismo de formulação e

aplicação e dá outras providências.

Art.2° - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a

preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida,

visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento sócio -econômico,

aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida

humana.

I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico,

considerando o Meio Ambiente como um patrimônio público a ser

necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;

X - educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a

educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na

defesa do meio ambiente.

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CAPÍTULO II

DESTINO DO ÓLEO DE COZINHA USADO

Nosso país produz nove bilhões de litros de óleo vegetais por ano,

sendo que 1/3 (três bilhões de litros) aos óleos comestíveis. Cada pessoa

consome 20 litros de óleo vegetal por ano no Brasil, dessa quantidade imensa

de óleo comestível produzido apenas 1% ( seis milhões e meio de litros) do

óleo é descartado de forma correta e coletado. O restante é descartado em rios

e lagos, fatos que acaba comprometendo o Meio Ambiente. O óleo é o maior

poluidor das águas doce e salgadas em regiões com maior concentração

populacional e, embora represente uma porcentagem muito pequena do lixo

produzido no país, o seu impacto ambiental é muito grande. Isso porque, além

de ser jogado na pia e entupir a rede, apenas 1 litro de óleo é capaz de esgotar

o oxigênio de 20 litros de água, pois ao ser despejado nesses corpos

d`águas,forma uma fina camada sobre a superfície da água, bloqueando a

passagem do ar e da luz,e, conseqüentemente, impedindo a respiração e a

fotossíntese.

2.1- descarte incorreto dos óleos e gorduras residuais

Ainda é uma prática bastante comum o despejo de óleo de cozinha

usado na pia. No entanto, está atitude acarreta prejuízos a população, as

concessionárias de saneamento e aos governos, pois compromete as

tubulações dos edifícios e das redes de tratamento de esgoto.

Além disso, nas regiões que não há rede coletora, o óleo vai

diretamente para os corpos hídricos, aumentando significativamente a poluição

e a degradação ambiental.

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2.1.1 - Principais problemas

. Um litro de óleo despejado nos rios polui até um milhão de litros de água;

. O óleo contamina o solo e o lençol freático e também o impermeabiliza, causando enchente;

. Na água, forma uma película, altera o pH e diminui o oxigênio, provocando a morte de plantas e animais aquáticos.;

. Desequilíbrio da quantidade de nutrientes, gerando a proliferação excessiva de algas e a eutrofização do ambiente;

. No solo, causa a impermeabilização das raízes das plantas, impedindo a absorção de nutrientes;

. Quando o óleo chega ao oceano, em contato com a água salgada, libera gás metano, grande causador do efeito estufa e um dos

responsáveis pelo aquecimento global;

. Causa entupimento nas tubulações da rede de esgoto, aumentando em até 45% o custo do tratamento do esgoto;

. O óleo usado que vai para a rede de esgoto alimenta ratos, baratas e outros transmissores de doenças, aumentando gastos com a

saúde pública;

2.1.2 - Descarte correto do óleo e gorduras residual

O descarte correto do óleo e gorduras são fundamentais para o

equilíbrio e preservação do Meio Ambiente. Através da reciclagem é possível

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reaproveitar o produto sem causar prejuízos à natureza e à saúde humana. O

descarte adequado poupa o ecossistema da poluição.

2.1.3 - O meio ambiente como recipiente de resíduos

Como qualquer ser vivo, o ser humano retira recursos do meio

ambiente para promover sua subsistência e devolve as sobras. No ambiente

natural, as sobras de um organismo são restos que se decomporem devolvem

ao ambiente elementos químicos que serão absorvidos por outros seres vivos,

devido que nada se perde. O mesmo não acontece com as sobras das atitudes

humanas, que é denominado genericamente de poluição.

A poluição é um aspecto mais visíveis dos problemas ambientais e a

percepção dos seus problemas gradativa ao longo do tempo, poluir é sujar.

corromper, contaminar, degradar e manchar.

2.1.4 - Degradação

Todas as definições deixam claro que o conceito de degradação está

intimamente ligado a alterações provocadas no meio ambiente por ações

humanas consideradas adversas, seja no ar, nas águas ou no solo em sua

função potencial.

A solução para este problema está nas atitudes que se toma, seja ela

de grande ou pequena, deve-se pensar nas conseqüências dos atos. Mais só

isso muitas vezes não é suficiente para afetar a natureza e impedir agressões

ambientais é necessário a colaboração e ajuda de todos.

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2.2 - Logística reversa do óleo residual de fritura

O propósito de gerenciar o resíduo após o seu consumo tem como

intenção de prevalecer à obtenção do descarte adequado, reduzindo os

impactos ambientais sem perdas econômicas. Assim, tudo que se tornou inútil

pode obter um descarte seguro através do ciclo reverso de logística,

promovendo alternativas sócio-econômicas e a redução de impactos

ambientais.

De acordo com a lei 12.305, no Art.3°, inciso XII define logística reversa

como "instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por

um conjunto de ações procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e

a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento,

em seu ciclo ou em outro ciclo produtivo, ou outra destinação final

ambientalmente adequada".

Assim possibilita o destino mais adequado e eficiente desses resíduos

possibilitando que volte ao processo inicial da sua produção ou o

aproveitamento para produção de novos produtos.

Para que seja possível o retorno do óleo residual de fritura ao processo

de produção como matéria prima, é preciso uma série de procedimentos e

operação inter-relacionada, tais como o acondicionamento, coleta,

armazenamento e transporte até o local de produção. E para que esse material

seja coletado é necessário o incentivo e divulgação das ações em todos os

parâmetros possíveis.

2.3 - Desenvolvimento sustentável

"O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da

geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras as suas

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próprias necessidades", esta é a definição mais comum do desenvolvimento

sustentável. Ela implica possibilidade às pessoas, agora e no futuro, atingir um

nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização

humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos

da terra e preservando as espécies e os habitats naturais. Em resumo, é o

desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.

Um desenvolvimento sustentável requer planejamento e o

reconhecimento de que os recursos são finitos. Ele não deve se confundido

com crescimento econômico, pois este, em princípio, depende do consumo

crescente de energia e recursos naturais. O desenvolvimento nestas bases é

insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a

humanidade depende.

O conceito de desenvolvimento sustentável procura harmonizar os

objetivos de desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e a

conservação ambiental.

2.3.1 - Componentes do desenvolvimento sustentável

O campo do desenvolvimento sustentável pode ser dividido em quatro

componentes: a sustentabilidade ambiental, a sustentabilidade econômica, a

sustentabilidade sociopolítica e a sustentabilidade cultural.

- A sustentabilidade ambiental - consiste na manutenção das funções e

componentes dos ecossistema para assegurar que continuem viáveis capazes

de se auto-reproduzir e se adaptar a alterações, para manter a sua variedade

biológica. É também a capacidade que o ambiente natural tem de manter as

condições de vida para as pessoas e para os outros seres vivos, tendo em

conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de

energias renováveis.

- A sustentabilidade econômica - é um conjunto de medida e políticas

que visam a incorporação de preocupações e conceitos ambientais e sociais. o

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lucro passa a ser também medido através da perspectiva social a ambiental, o

que leva à otimização do uso de recursos limitados e à gestão de tecnologias

de poupança de materiais e energia. A exploração sustentável dos recursos

evita o seu esgotamento.

- A sustentabilidade sociopolítica - é orientada para desenvolvimento

humano, a estabilidade das instituições pública e cultural, bem como a redução

de conflitos sociais. É um veículo de humanização da economia, e, ao mesmo

tempo, pretende desenvolver o tecido social nos seus componentes humanos e

culturais.

Vê o ser humano não como objeto, mas sim como objetivo do

desenvolvimento. Ele participa na formação de políticas que o afetam, decide,

controla e executa decisões.

A educação para o desenvolvimento sustentável permite a todo ser

humano adquirir conhecimento, habilidade, atitudes e valores necessários para

formar um futuro sustentável.

2.3.2 - Os problemas ambientais

Os problemas ambientais provocados pelos humanos decorrem do uso

do meio ambiente para obter os recursos necessários para produzir os bens e

serviços que estes necessitam e dos despejos de materiais e energia não

aproveitados no meio ambiente. Mas isso nem sempre gerou degradação

ambiental, em razão da escala reduzida de produção e consumo e da maneira

pela qual os seres humanos entendiam sua relação com a natureza e

interagiam com ela. O aumento da escala de produção tem sido um importante

fator que estimula a exploração dos recursos naturais e eleva a quantidade de

resíduo. Há quem sustente que os povos que se sentem parte da natureza

apresentam um comportamento mais prudente em relação ao meio ambiente e

utilizam seus recursos com parcimônia. A concepção de um ser humano

separado dos outros elementos da natureza talvez tenha sido o fato de maior

relevância para o aumento dos problemas ambientais. A crença de que a

natureza existe para servir ao ser humano contribui para o estado de

degradação ambiental que hoje se observa. Mas certamente foi o aumento da

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escala de produção e consumo que iria provocar os problemas ambientais que

hoje conhecemos.

A maneira como a produção e o consumo estão sendo realizados

desde então exige recursos e gera resíduo, ambos em quantidades vultosas,

que já ameaça a capacidade de suporte do próprio planeta, que é a quantidade

de seres vivos que ela pode suportar sem se degradar. Considerando que a

capacidade de suporte de um ecossistema específico não é tão fácil de

estimar, no entanto, há diversos sinais de que a terra já se encontra nos limites

de sua capacidade para suportar as espécies viva. Entre esses sinais estão

diversos os problemas ambientais provocado pelas atividades humanas que

vêm agravando ao longo do tempo, sendo que alguns já adquiram dimensões

globais ou planetária, como a perda de biodiversidade, a redução da camada

de ozônio, a contaminação das águas, as mudanças climáticas decorrente da

intensificação do efeito estufa e outros. O resultado dessas quadros

caracterizado pela escala dos problemas ambientais de toda ordem é o

comprometimento do próprio futuro da Terra e de todos os seres vivos e não

apenas os humanos.

2.4 - A Reciclagem

Pegar alguma coisa que não tem mais utilidade e transformá-la em

alguma coisa nova em vez de simplesmente jogar fora . A reciclagem nada

mais é do que a transformação de um material, cuja a primeira utilidade

terminou em outro produto. A maioria das razões da reciclagem é ambiental,

ainda que algumas sejam econômicas.

A reciclagem é o processo que visa transformar materiais usados em

novos produtos com vista da sua reutilização. Por esse processo, materiais

que seriam destinados ao lixos , solos e rios podem ser reaproveitados. É um

termo que tem sido cada vez mais utilizado como alerta com a importância para

a preservação dos recursos naturais e do meio ambiente.

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A reciclagem é uma das ações da política dos 3 ''R''s - Reduzir,

Reutilizar e Reciclar . A política dos 3 'R"s é um conjunto de ações que foram

sugeridas durante a Cúpula da Terra (ECO-92), realizada no Rio de Janeiro em

1992. Também foi divulgada no 5° programa Europeu para o ambiente e

desenvolvimento em 1993.Esta política tem como objetivo principal, colaborar

para a redução dos impactos causados ao meio ambiente através, da

diminuição de um dos principais problemas da vida moderna: a geração de lixo

pelo consumo desenfreado. (WIKPÉDIA, 2012).

A reciclagem tem vária vantagens: uma delas é que vamos deixar um

mundo melhor para os filhos e netos.Com uma iniciativa muito simples, os

cidadãos pode ajudar na preservação do meio ambiente

Segundo Célia Marcondes, presidente da Écoleo (2010)"o

armazenamento do óleo em vidro e o encaminhamento do produto para postos

de reciclagem está gerando renda para 1,8 mil trabalhadores em todo país."

A reciclagem gera postos de trabalho e renda aquilo que é problema,

que é resíduo, vai passar a ser produto para as industrias, que precisa do óleo

como matéria-prima. Há uma grandeza enorme de produtos ( biodiesel, sabão,

tintas, vernizes e massa de vidro) que podem ser feitos com esse material que

jogam fora de forma irresponsável.

2.4.1 - Motivo pela qual devem sim reciclar

Muitas coisas que é jogado fora e ninguém para pra pensar que jogar

fora significa joga aqui mesmo, no planeta quase sempre em lugares errados,

contaminando as águas, sujando o solo, e conseqüentemente, destruindo a

fauna e flora. Logo se convém , a reciclagem é uma grande solução para este

problema. E para que ele ocorra, é preciso mudar os hábitos.

2.4.2 - Benefícios ao separar o óleo pós- uso para reciclagem

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. Preservar a natureza, uma vez que o biocombustível é feito a parti de matéria-prima natural e não polui o ambiente;

. Evita a retenção de sólidos, entupimentos e problemas de drenagem que acontece quando o produto não é eliminado de forma correta;

. impede a contaminação de plantas, animais e pelo sistema que dificilmente absorvem o óleo jogado diretamente no solo;

. Melhora a oxigenação das águas do rio;

. Facilita o tratamento dos esgotos da cidade;

2.5 - Produção de Biodiesel

O biodiesel é um biocombustível 100% renovável é alternativo ao

diesel derivado do petróleo, além de evitar o lançamento dos óleos usados

diretamente na natureza.

Outras vantagens do biodiesel é evitar uma parte do lançamento de

enxofre na atmosfera, substâncias presentes no diesel de petróleo e que é um

do componentes da chuva ácida, diminui os índices de emissão de oxido de

carbono (CO2) e contribui para a diminuição das importações do óleo diesel

tornando o país ainda mais auto-suficiente energeticamente.

Sua fabricação se dá através de um processo chamado

transesterificação, que é uma reação química entre óleo vegetal ( novos ou

usados) e álcool de cana de açúcar ou metanol ( álcool que tem origem do gás

natural do petróleo). Este processo permite que o biodiesel seja biodegradável.

E cerca de 80% do óleo usado para conversão de biodiesel, ou seja, 1

litro de óleo pode resultar em aproximadamente, 800 mil de biodiesel. O

processo também gera o glicerol, uma substância empregada nas industrias e

com uso farmacêuticos , alimentícios, perfumaria, plásticos e muitos outros.

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2.5.1- Definição de biodiesel

Segundo a Lei n° 11.097, de 13 de janeiro de 2005, o biodiesel pode

ser classificado como qualquer combustível de natureza renovável que possa

oferecer vantagens sócio-ambientais ao ser empregado na substituição total ou

parcial do diesel de petróleo, em motores de ignição por compressão interna

(motores do ciclo Diesel). O biodiesel pode ser produzido a partir de fontes

renováveis como óleos vegetais, gorduras animais e óleo utilizado a para

frituras de alimentos.

As definições do biodiesel é bastante ampla, inclui diversas opções

tecnológicas como o uso de :

a) óleos vegetais;

b) mistura binárias óleo/ diesel,álcool/ diesel e ésteres/ diesel;

c) micro-emulsões;

d) hidrocarbonetos derivados da pirólise de biomassa vegetal como o

bagaço de cana;

e)óleos vegetais craqueados ( ou derivados de craqueamento

termocatalítico);

f) mistura ternárias álcool/diesel/co-solventes;

O óleo vegetal é a maior fonte de biodiesel. Na sua fabricação pode ser

utilizado soja, mamona, pinhão, babaçu, semente de colza, canola,

palma,algodão, girassol, açafrão, coco e amendoim; ressaltando o óleo de

frituras reciclado.

O único tipo de biodiesel já regulamentado no território brasileiro

corresponde aos ésteres alquílicos de óleos vegetais ou gordura animal, que

são obtidos através de uma reação denominada transesterificação . Altamente,

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este produto pode ser obtido pela reação esterificação, que envolve o uso de

ácidos graxos livres com matéria-prima.

Figura: 2.5.1- Reação de Transesterificação( extraída de CARLOS

ALEXANDRE DE SOUZA, 2008).

2.5.2- Etapas da fabricação de biodiesel à parti do óleo pós-uso

Existe quatro processos bem básico aplicados para a fabricação de

biodiesel: Diluição, micro-emulsificação, pirólise e transesterificação que é o

mais conhecido e utilizado.

O biodiesel produzido a parti do óleo de cozinha através do processo

de transesterificação segue as seguintes etapas:

a) Dencantagem e filtragem do óleo para eliminação de impurezas;

b) Após limpo, o óleo é colocado em um reator de inox, onde é feito a reação com álcool ( etanol ou metanol) e um catalisador ( potassa

cáustica ou metilato de sódio). Esta reação ocorre entre 2 e 3 horas;

c) Após reação concluída, o produto é colocado em tanque e após descanso, ocorre a separação das fazes ( biodiesel e glicerina);

d) Por um sistema de drenagem é extraído o biodiesel;

e) O biodiesel retirado vai outro tanque com agitação onde é

adicionada terra filtrante e clarificante;

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f) Em outro tanque o biodiesel passa por um filtro prensa para retirada

da terra e outras impurezas, terminando assim o processo.

Figura:2.5.2-Fluxograma do processo de produção de biodiesel

( extraída de FERNADO,ROBERTO, 2008 ).

No entanto, é importante reconhecer que o biodiesel não representa

(necessariamente) uma solução definitiva para a crescente demanda

energética da sociedade, mas uma alternativa imediata que poderá garantir

qualidade de vida e condições ambientais minimamente adequada para o

desenvolvimento das futuras gerações.

2.6 - Produção de sabão ecológico

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O sabão ecológico é produzido a partir do óleo de cozinha utilizado no

dia a dia e traz benefícios por não agredir a natureza e poluir o meio ambiente.

Além de superar a qualidade do sabão produzido nas industrias comuns, o

sabão ecológico não agride a pele e não contem produtos químicos como os

industrializados.

Há algum tempo as pessoas descobriram um novo jeito de aproveitar

sem causar danos a natureza. A qualidade não é inferior em relação aos

detergentes industrializados existentes no mercado.

O sabão ecológico é 100% biodegradável, ou seja, não polui a

natureza. Ao se decompor em contato com colônias de micro-organismos

existentes em água corrente perde as propriedades química nocivas ao meio

ambiente. Já os detergentes, que são derivados do petróleo, agem de maneira

contrária. depositando-se nos rios e formando uma densa camada de espuma.

A biodegradabilidade dos sabões e não dos detergentes pode ser

explicadas por suas cadeias carbônicas, isto é, os microorganismos produzem

enzimas que conseguem quebrar apenas moléculas lineares ( as provenientes

do sabão). As cadeias ramificadas, que caracterizam os detergentes, não

conseguem ser reconhecida pelas enzima se, portanto, passam praticamente

inalterados por esgotos e por estações de tratamento de efluentes

(permanecem na água sem sofrer decomposição) .

A engenheira química do Inpa Ana Carolina Duarte , ressaltou que

o sabão produzido de maneira artesanal com o óleo de cozinha

usado vai contribuir no combate da poluição e contaminação

dos esgotos.Entender o processo químico do óleo para o

sabão é enxergar a solução dos problemas que enfrentamos

hoje ( JUS BRASI, 2014 ).

O sabão de óleo reciclado produz menos espuma, com isso o gasto de

água é menor. É preciso desmistificar com a idéia de que o sabão limpa ou

deixa oleosa. O grande beneficio é na limpeza de grandes áreas, como terraço

e varanda, pois o baixa produção de espuma exige menos desperdício de água

para enxaguar o local.

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2.6.1- Definição do sabão

O sabão é um produto tensoativo usado em conjunto com água para

lavar e limpar. Do ponto de vista química, o sabão é um sal de ácidos graxos.

Tradicionalmente, o sabão é produzido por uma reação entre gordura e

hidroxído de sódio e de sódio e de potássa e carbono de sódio, todos os álcalis

(base) historicamente lixiviados das cinzas de madeira de lei. A reação

química que produz o sabão é conhecida como saponificação. A gordura e as

bases são hidrolisadas em água; os gliceróis livres ligam-se com grupos livres

de hidroxila para formar glicerina, e as moléculas livres de sódio ligam-se, com

ácidos graxos para formar o sabão.

2.6.2 - Saponificação

A manufatura do sabão constitui uma das sínteses químicas mais

antigas que se conhece.

Ao ferverem o sebo de cabra com a lexívia potássica feita com as

cinzas da madeira, as tribos germânicas, contemporâneas de César,

realizavam a mesma reação química que é levada a efeito, em enorme escala,

pela moderna indústria do sabão.

A equação abaixo representa, genericamente, a hidrólise alcalina de

um glicerídeo (óleo de gordura).

A hidrólise alcalina de glicerídeos denomina-se, genéricamente, por

reação de saponificação porque esta reação dá origem aos sais dos

ácidos carboxílcos (sabão) e ao glicerol.

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Figura:2.6.1- Reação de saponificação ( extraída de JENNIFER R. V.

FOGAÇA, 2014)

O sabão pode variar segundo a composição o método de fabricação.

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CAPÍTULO III

IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA

Este trabalho está fundamentado na reciclagem do óleo de cozinha usado para a produção de sabão ecológico e biodiesel. O sucesso da reciclagem de

óleo de cozinha depende inteiramente da participação da comunidade, para

que o programa de coletas tenha sucesso o envolvimentos de todos é

fundamental.

Para que obtenha êxito na coleta desse material deve-se realizar durante

a implantação e operação, a educação ambiental dos moradores em Santa

Isabel- SG onde abordara a importância que se tem em colher, armazenar e

doar o óleo de fritura, assim como elaborar dicas de como praticar tais ações. A

implantação da coleta seletiva de óleo de cozinha é mais do que um alternativa

segura, é uma necessidade e obrigação da sociedade.

3.1- Educação Ambiental

A Educação Ambiental tem o intuito de construir coletivamente uma

consciência ecológica do tipo de relação que o homem estabelece entre si e

com a natureza, sendo um processo gradual de reconhecimento e reflexão das

ações e os problemas derivados da sua relação. Com o objetivo de despertar a

preocupação do cidadão e da sociedade para tal questão, relacionada o

processo à tomada de decisões políticas e éticas que levam a determinada

ações, para a melhoria da qualidade de vida.

A Educação ambiental é então um processo pedagógico participativo

permanente, para que se desperte uma consciência crítica sobre o

problemática ambiental, construindo na sociedade a capacidade da captar a

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gênese e a evolução dos problemas ambiental. A parti disso cada indivíduo

saberá a real urgência e seriedade em mudar os seus hábitos e atitudes.

A Educação Ambiental busca abrir os olhos, mostrando que o ser

humano é apenas mais uma parte do meio ambiente em que vive. Ela se

contrapõe às idéias antropocêntricas, que fazem com que o homem se coloque

egoisticamente como o centro do universo, esquecendo, muitas vezes, da

importância dos demais componentes da natureza.

Praticar Educação Ambiental é, antes de mais nada, gostar de si, do seu

próximo e da natureza à nossa volta. Ter consciência ambiental é reconhecer o

papel que cada um tem a proteção de todos os lugares onde a vida nasce e se

organiza. É querer auxiliar as pessoas seu redor. É reconhecer a necessidade

de viver em harmonia com a terra. as águas, as plantas, os animais e todas as

demais formas de vida.

Com a participação dos moradores na separação, coleta e doação do

óleo já utilizado em fritura, junto com o trabalho de educação ambiental para a

mobilização e conscientização, acredita-se que todos possam apoiar

alternativas ecológicas e sustentáveis.

O programa de educação ambiental tem caráter básico a implantação de

coleta seletiva do óleo comestível, pois ele desenvolve o sentimento da

possibilidade de melhoria a qualidade ambiental como o apoio dos cidadãos,

por meio da disseminação da cultura da reciclagem, da segregação e da coleta

seletiva, antenado para a problemática do descarte indevido do óleo de

cozinha. Outro fator importante do programa de educação ambiental é que, por

meio dele, é possível aumentar o número de colaboradores nos processos,

obtendo-se um maior volume de óleo arrecadado.

3.1.1 - Princípios de Gestão Ambiental

a) Prioridade na Organização: A prioridade na organização é reconhecer a

gestão do ambiente como uma das principais prioridade na organização e

como fator determinante do desenvolvimento sustentável, estabelecer políticas,

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programas e procedimentos para conduzir as atividades de modo

ambientalmente seguro.;

b) Formação de Pessoal: A formação de pessoal tem por finalidade formar,

treinar e motivar recursos humanos para desempenhar suas atividades de

maneira responsável diante do ambiente;

c) Produtos e Serviços: Este tópico estabelece procedimentos para

desenvolver e fornecer produtos ou serviços que não produzam impacto sobre

o ambiente e que seja seguro em sua utilização prevista, que apresentem o

melhor rendimento em termos de consumo de energia e recursos naturais, que

possam ser reciclado, reutilizado ou cuja deposição final não seja perigosa;

d) Instalações e Atividades: Este princípio determina procedimentos para

desenvolver, projetar e operar instalações tendo em vista a eficiência do

consumo de energia e materiais, a utilização sustentável dos recursos

renováveis, a minimização dos impactos ambientais adversos e da produção

de rejeitos, ou seja, resíduo, assim como o tratamento ou disposição final

desses resíduos de forma segura e responsável;

3.1.2 - Planejamento Ambiental

O processo de planejamento é um meio sistemático de determinar o

estágio em que se está, onde se chegar e qual o melhor caminho para chegar

lá. E ainda, o planejamento é como um processo rigoroso para dar

racionalidade a ação e enfrentar as situações que se apresenta de forma

criativa. Na verdade é possível resumir o planejamento como um processo

contínuo que envolva a coleta, organização e análise sistematizadas das

informações, por meio de processos e métodos, para se chegar a decisões ou

a escolha acerca das melhores alternativas para o aproveitamento dos

recursos disponíveis.

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planejamento ambiental é como a planificação de ações com vista a

recuperar, preservar, controlar e conservar o meio ambiente natural de

determinada região. Incluindo-se parques, unidades de conservação, cidades e

regiões, planejamento de uma região, visa integrar informações, diagnosticar

ambiente, prever ações e normatizar seu uso através de uma linha ética de

desenvolvimento, envolvendo estudo detalhado e preciso do meio físico, biótico

e sócio-econômico da região.

Planejamento é uma ferramenta de gestão. É um processo de

organização de tarefas para se chegar a um fim, com fase características e

conseqüências, criar uma visão sobre o assunto definir o objetivo do

planejamento, determinar uma missão ou compromisso para se atingir o

objetivo do planejamento, definir as metas e cumprir a missão e objetivos,

estabelecer um sistema de avaliação sobre dados controlados e finalmente,

prever a tomada de medida para a preservação e correção quanto aos desvios

que poderão ocorrer em relação ao plano.

Sempre que se fala em planejamento há mais uma pessoa envolvida

mesmo que se trate de um trabalho realizado por uma só pessoa sempre

haverá alguém para lhe oferecer algo e o resultado de seu trabalho de uma

equipe e isso implica em algum coordenando pessoas que realizam tarefas

para a consecução de um objetivo.

Planejamento ambiental é a organização do trabalho de uma equipe para

a consecução de objetivos comum de forma que os impactos resultantes que

afetam negativamente o ambiente em que vivemos, sejam minimizados e que,

os impactos, sejam maximizados.

3.2 - Objetivo da coleta seletiva

O objetivo do projeto é implantar um amplo trabalho de coleta e reciclagem

de óleo de cozinha para a produção de sabão ecológico e biodiesel por meio

de envolvimento de todos. Envolver a comunidade em ações de proteção do

meio ambiente.

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3.2.1 - Parcerias

O projeto de coleta seletiva será executado pelos moradores de Santa

Izabel e contará com a parceria de diversas instituições.

- Prefeitura de São Gonçalo;

- Secretaria Municipal do Meio Ambiente;

- Secretária Municipal de Educação;

- Associação de moradores do bairro;

- Usina de reciclagem Óleo pelo Meio Ambiente de São Gonçalo;

- Ecoampla;

- Restaurantes e lanchonetes do bairro;

- Escolas do bairro;

3.2.2 - Sensibilização

Todos contribui de diferentes maneiras, involuntariamente ou não, para a

degradação da qualidade do ambiente. Queixando-se e lamentando da perda

da qualidade de vida, mas na busca de conforto e dos bens adquiridos e do

uso desregrado dos recursos que se tem acesso.

A sensibilidade ambiental é fundamental para a mudança comportamental

relativamente ao meio ambiente.

Sensibilizar é procurar atingir uma predisposição da população para a

mudança de atitude.

No seguimento do desenvolvimento sustentável, a sensibilidade ambiental

é fundamental para a conscientização das pessoas em geral, para uma

melhoria dos comportamentos e da atitude dos moradores. Cada vez mais se

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tem demonstrado que os cidadãos sensibilizados desempenham um importante

e vital papel para a preservação do ambiente.

Mudar atitudes requer educação, apresentando os meios

da mudança que conduzam à melhor atitude, ao

comportamento adequado perante o ambiente, surgindo

da consciência cada vez mais premente de que é

necessário modificar os comportamentos humanos face

às características dos espaços naturais e artificiais,

restaurando-lhes o equilíbrio necessário.

( IDÉIAS AMBIENTAIS,2010)

Para o processo de sensibilização dos possíveis parceiros do projeto de

coleta seletiva em Santa Isabel, será realizado com a função de desperta o

interesse destes, visando estimular as ações de mobilização que possam

contribuir para a aceitação dessa proposta que busca alternativas para

solucionar os problemas causados pelo óleo de cozinha usado.

A equipe responsável pelo projeto, realizará reuniões com estudantes,

pais dos alunos, líderes comunitários, empresários e demais membros da

comunidade para discutir a importância da realização desse projeto. Assim,

serão feitas visitas a estabelecimentos comerciais (restaurantes, lanchonetes,

bares e outros) que processam a fritura de alimentos para trazê-los como

parceiros dessa proposta.

3.2.3 - Recursos Humanos

Nesse tópico estão incluído todos os recursos humanos, materiais e

financeiro previsto para serem utilizados nas ações proposta. Destaca-se que o

quantitativo de tais recursos previstos pode sofrer variação ao longo da

execução das ações, pois acredita-se que à medida que os resultados das

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primeiras ações forem chegando, será possível conseguir o envolvimento de

mais recursos humanos, o que, certamente será favorável para a ampliação

também dos recursos materiais e financeiros.

3.3 - A fase da implantação

Na fase inicial desse projeto envolve a localização de empresas coletoras

do óleo residual de fritura onde utilizam o produto como matéria prima em seus

processos de fabricação. Nesse processo serão localizada informações para

contato direto com empresas coletoras com a finalidade de estabelecer

parceria, na qual o bairro de Santa Isabel - SG terá alguns pontos de entregas,

visando adquirir o recolhimento e armazenamento adequado e seguro do óleo.

A tecnologia social desenvolvida terá como base os três elos da coleta

seletiva: educação ambiental, logística e destinação. O processo de

implantação ocorrerá de forma progressiva e crescente à medida que vai

promovendo um ambiente mais salubre.

3.3.1- Treinamento

Para a implantação do projeto, alguns jovens do bairro serão treinados para

atuar como agentes ambientais, fornecendo orientações sobre o projeto,

divulgando, mobilizando e motivando as pessoas a participarem.

3.3.2 - Confecção de material para divulgação

Serão confeccionado e fornecido materiais de apoio durante a

realização das palestras educativas, tais como folders e panfletos abordando

os assuntos sobre a coleta seletiva do bairro. os órgãos públicos da área

ambiental e habitacional serão convidados para ministrar palestras e outras

apresentações educativas.

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3.3.3 - A execução

Para a execução, o projeto contará com alguns tonéis fornecido pela

prefeitura e serão colocados em pontos estratégico nas escolas. Os moradores

trarão o óleo de cozinha residual acondicionado em garrafas pet de no mínimo

2L e trocaram por materiais de limpeza .

A troca do óleo de cozinha residual por material de limpeza será realizada

em parceria com a empresa Ecoampla. Outra estratégia que será usada para

ajudar na sustentabilidade do projeto é a implantação de uma oficina a onde os

moradores aprenderão a transformar o óleo de cozinha em sabão e detergente

para seu uso próprio e venda gerando renda.

O ponto de recolhimento nas escolas funcionará como promotor de

consciência ecológica e fomento social para os moradores do entorno. O

trabalho parte de reunião com os pais dos alunos, incentiva a mudança de

hábitos da família e de seus vizinhos.

Quando os tonéis encherem, o recipiente é enviado a Usina de reciclagem

Óleo pelo Meio Ambiente de São Gonçalo por caminhões disponibilizado por

parceiros donos dos restaurantes e lanchonetes do bairro.

3.3.4 - Avaliação

A avaliação do projeto ocorrerá em toda as sua fases, desde seu início

com os contatos e sensibilização dos parceiros, até a execução propriamente

dita, que ocorrerá dentro das escolas e associação de moradores do bairro.

Na fase de implantação será verificada a aceitação do projeto pela

comunidade. Quanto às demais metas, serão observada de forma contínua e

após a execução, verificando-se assim o cumprimento dos objetivos propostos.

O projeto é de fácil reaplicação, têm impacto comprovado e capacidade de

solucionar um grave problema ambiental quando aplicado em larga escala.

Quando implantados, geram um conjunto de instrumentos, técnicas de baixo

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custo, que podem ser usado em qualquer ponto da cidade ou estado, desde

que haja a participação da comunidade. Assim, apresentam como desafio a

geração de condições para que a experiência de tecnologia sociais

identificadas sejam efetivadas. O projeto atende ainda o desenvolvimento e

difusão de tecnologia que contribuam para que os bairros sejam

economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente sustentáveis.

Cronograma de Atividade Para Implantação da Coleta Seletiva

do Óleo de Cozinha

Discriminação de atividades

Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev.

Elaboração do projeto e preparativos iniciais

X

Contatos com parcerias X X X X X X X

Elaboração e confecção do material de divulgação

X X X X

Treinamento dos agentes ambientais

X X X

Programa de educação ambiental

X X

Execução do projeto

X X

Avaliação do projeto

X

Ano : 2014 à 2015

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CONCLUSÃO

Nos dias atuais não se pode mais fazer descarte de certos produtos sem

analisar as conseqüências e danos que ele pode causar tanto ao meio

ambiente quanto as pessoas. Este trabalho pretendeu-se mostrar como

pequenas ações incorretas, podem refletir negativamente ao meio ambiente e

como ações contrária podem trazer bons resultados à parti da reciclagem.

Portanto faz-se necessário a fiscalização e o monitoramento do descarte

desse óleo comestível, antes que cause graves problemas ecológico nos

cursos d`água.

Conclui-se que a implantação da coleta seletiva no bairro é uma

alternativa viável que poderá levar à redução considerável do resíduo no meio

ambiente minimizando o impacto, trazendo qualidade de vida para os

moradores e exercitando-os para a conscientização do reaproveitamento da

matéria-prima na produção de sabão ecológico e biodiesel. A reciclagem

colabora para um maior tempo de vida útil dos aterros sanitário que necessitam

de tratamento, além de evitar a infiltração, permeabilização e posterior

contaminação do lençol freático.

Conclui-se também que para uma amplitude de resultados positivos tem que

haver uma união ente moradores e as partes relacionada à coleta e reciclagem

do resíduo, a educação ambiental é uma ferramenta fundamental para o

desenvolvimento sustentável.

Uma simples mudança de hábito no dia-a-dia de cada um pode fazer uma

grande diferença no futuro do planeta.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ANVISA; Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Informe técnico N° 11 de 05

de out. de 2004. Assunto óleo de gordura utilizados na fritura. Disponível

em: http://www.anvisa.gov.br/alimentos/informes/11_051004.htm. Acesso em:

13 de nov. de 2014.

BARBIERI, José Carlos. Gestão Ambiental Empresarial; Conceitos,

Modelos e Instrumentos, 2011. Meio Ambiente e Gestão Ambiental .

Cap.1,p.05.

CONAMA; Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução do CONAMA N°

001, de 23 de janeiro de 1986. Considera Impacto Ambiental Publicado no

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2014.

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ANEXOS

ANEXO 1 - Como separar e condicionar o óleo usado na cozinha.

Figura:1- Exemplos de como separar o óleo residual ( extraída de GOTA DE

LEITE,2014)

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ANEXO 2 - Os tonéis onde os moradores depositarão os óleo trazido para

serem reciclados.

Figura:2- Tonéis para acondicionamento de óleo de cozinha pra reciclagem

(extraída de FRANKILIN, 2012)

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ANEXO 3 - Usina de reciclagem Óleo Pelo Meio Ambiente de São Gonçalo- RJ

Figura: 3- Usina de reciclagem do óleo (extraída de cooperativa ÓLEO PELO

MEIO AMBIENTE, 2008)

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Figura: 4- Usina de reciclagem do óleo (extraída de cooperativa ÓLEO PELO

MEIO AMBIENTE, 2008)

ANEXO 4 - Receita de como fazer Sabão Ecológico

Figura: 5- Material para fazer o sabão ecológico ( extraída de SANDRA

BERGAMIM, 2OO9)

RECEITA

2 litros de óleo de fritura coados aquecido a 60º. (Não pode ser óleo de fritura

de peixe ou de bife a milanesa)

350 ml de água fria

350 gramas de soda cáustica em escamas. Se for a 99% usa-se 300 gramas

Dissolva com cuidado em um balde de plástico a soda com a água.

Depois despeje devagar o óleo aquecido a 60º com a água e a soda. Continue

mexendo por uns 20 minutos. Se desejar coloque um óleo essencial de

citronela, ou outro para dar um cheirinho.

Despeje em forma plástica. Aguarde uns dias 2 ou 3 dias para poder

desenformar e cortar. Aguarde pelo menos uns 10 dias para usar.

Se quiser pode fazer sabão líquido. Deixe alguns pedaços de sabão picado de

molho em água. Depois bata em liquidificador acrescentando água (ou chá de

ervas medicinais) até dar o ponto líquido desejado. Pode colocar óleo essencial

ou essência para dar cheirinho. Use para lavar as mãos, ou na lava roupas, ou

para limpeza em geral.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02

AGRADECIMENTO 03

DEDICATÓRIA 04

RESUMO 05

METODOLOGIA 06

SUMÁRIO 07

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I

( Conceitos e Definições do Óleo) 10

1.1 - Tipo de Óleo Vegetal 11

1.2 - O Ciclo do Óleo de Cozinha 12

1.2.1 - A importância dos óleo de gordura na alimentação 13

1.3 - Legislação 14

CAPÍTULO II

( Destino do Óleo de Cozinha Usado) 17

2.1 - Descarte Incorreto dos Óleo e Gorduras 17

2.1.1 - Principais Problemas 18

2.1.2 - Descarte correto do óleo residual 18

2.1.3 - O Meio Ambiente como recipiente de resíduo 19

2.1.4 - Degradação 19

2.2 - Logística Reversa do Óleo Residual de Fritura 20

2.3 - Desenvolvimento Sustentável 20

2.3.1 - Componentes do desenvolvimento sustentável 21

2.3.2 - Os problemas ambientais 22

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2.4 - A Reciclagem 23

2.4.1 - Motivos pela qual devem sim reciclar 24

2.4.2 - Benefícios ao separar o óleo pós uso para reciclagem 24

2.5 - Produção de Biodiesel 25

2.5.1 - Definição de biodiesel 26

Fig. Reação de transesterificação 27

2.5.2 - Etapas da fabricação de biodiesel à parti do óleo pós uso 27

Fig. Fluxograma de processo de produção de biodiesel 28

2.6 - Produção de Sabão Ecológico 29

2.6.1 - Definição do sabão 30

2.6.2 - Saponificação 30

2.6.1- Fig. Reação de saponificação 31

CAPÍTULO III

( Implantação da Coleta Seletiva) 32

3.1 - Educação Ambiental 32

3.1.1 - Princípios de gestão ambiental 33

3.1.2 - Planejamento ambiental 34

3.2 - Objetivo da Coleta Seletiva 35

3.2.1 - Parcerias 36

3.2.2 - Sensibilização 36

3.2.3 - Recursos humanos 37

3.3 - A Fase da Implantação 38

3.3.1 - Treinamento 38

3.3.2 - Confecção de Material para Divulgação 38

3.3.3 - A execução 39

3.3.4 - Avaliação 39

Cronograma de atividades pra implantação da coleta seletiva do

óleo de cozinha 40

CONCLUSÃO 41

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 42

ANEXOS 46

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Anexo 1- Como separar e condicionar o óleo de cozinha usado na cozinha 46

Anexo 2- Os tonéis onde os moradores depositarão os óleos trazidos para

serem reciclados . 47

Anexo 3 - Usina de reciclagem Óleo Pelo Meio Ambiente de São Gonçalo 48

Anexo 4 - Receita de como fazer o sabão ecológico . 49

ÍNDICE 50

FOLHA DE AVALIAÇÃO 53

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes - Pós-

Graduação ” Lato Sensu" AVM Faculdade Integrada

Título da Monografia: Reciclagem de óleo de cozinha,

preservação do Meio Ambiente

Autora: Eliene Reis Silva da Cru

Data de entrega: 07 de fevereiro de 2015

Avaliado por:

Conceito: