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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EXPECTATIVAS PARA AS NOVAS REGRAS LICITATÓRIAS RONALD DE JESUS CARDOSO ORIENTADOR: Prof. Jander Leal Rio de Janeiro, outubro de 2017. DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL · por resultados, como indicam as diretrizes de eficiência e inovação, o menor formalismo do procedimento e a valorização de instrumentos

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

EXPECTATIVAS PARA AS NOVAS REGRAS LICITATÓRIAS

RONALD DE JESUS CARDOSO

ORIENTADOR: Prof. Jander Leal

Rio de Janeiro, outubro de 2017.

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Apresentação de monografia à AVM como requisito

parcial para obtenção do grau de especialista em Licitações e contratos administrativos.

Por: Ronald de Jesus Cardoso

EXPECTATIVAS PARA AS NOVAS REGRAS LICITATÓRIAS

Rio de Janeiro, outubro 2017

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AGRADECIMENTOS

A todos da família e amigo que durante todo o meu

período de formação contribuíram com, muito apoio,

ensinamentos e incentivos. Meu agradecimento, em

especial a minha esposa Christianne dos Santos

Silva e à minha mãe, Ilza de Jesus, pela

compreensão, como resposta aos diversos

momentos de minhas ausências e omissões, em

dedicação às atividades da AVM.

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DEDICATÓRIA

Primeiramente a Deus por me proporcionar esse

momento maravilhoso, aos meus professores e

o sempre presente corpo da AVM por

compartilharem seus conhecimentos,

proporcionando um enorme enriquecimento em

meu aprendizado durante todo o exercício

corrente. Ao meu orientador, Professor Msc.

Jander Leal pelas orientações, colaboração e

auxílio na condução do meu trabalho de

conclusão de curso. Aos meus amigos da turma

AVM pelo maravilhoso ano que convivemos

juntos.

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RESUMO

O estudo do tema de licitações e contratos é um assunto que tem como

característica ser bastante polêmico e controverso. A fim de se desenvolver o

trabalho em questão, fez-se necessário realizar o estudo de obras de alguns

dos mais renomados autores no ramo do direito administrativo.

O presente trabalho tem a intenção de fazer uma análise comparativa

da modalidade de licitação Pregão com as demais modalidades de licitação

elencadas na lei nº 8.666/93. Para isso, fez-se um breve histórico no tema de

licitações, seguindo-se com apresentação das modalidades de licitação e suas

características. Em função da necessidade do entendimento da importância

dos princípios norteadores das licitações, bem como a compreensão dos

objetivos de cada um deles, foram apresentados os principais princípios

relacionados às licitações. Após realização da análise preliminar citada no

parágrafo acima, permitiu-se o estudo da modalidade Pregão. Para tanto, foi

elaborada uma demonstração da forma como é conduzida a licitação na

modalidade Pregão, bem como as fases e características que a compõem.

O estudo abaixo demonstrou as vantagens e economias para a

Administração Pública com a utilização da modalidade já citada. Foi verificado,

também, que o Pregão Eletrônico não representa uma nova modalidade de

licitação, mas sim uma evolução do Pregão Presencial em função do advento

da tecnologia. Foi apresentado o Projeto de Lei 6.814/17 e seu apensado PL

7.228/17 e tem o intuito de introduzir alterações na lei nº 8.666/93, o que

proporcionaria maiores vantagens às licitações.

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METODOLOGIA

Os métodos foram utilizados para alcançarmos o tema proposto

foram, leitura de livros, jornais, revistas, questionários, coleta de dados,

pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo, observação do objeto de estudo,

entrevistas, questionários, legislações correlatas etc... É importante incluir os

créditos às instituições que cederam o material ou que foram objeto de

observação e estudo.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................. 09

CAPÍTULO I

Expectativas para as novas regras licitatórias................................................... 10

CAPÍTULO II

A modalidade Pregão a luz da nova Lei de Licitações......................................15

CAPÍTULO III

Demais alterações trazidas pela nova Lei de Licitações...................................19

CONCLUSÃO................................................................................................ ....24

BIBLIOGRAFIA.................................................................................................25

ÍNDICE..............................................................................................................26

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INTRODUÇÃO

A licitação é um procedimento no qual a Administração Pública que

tem o objetivo de obter a proposta mais vantajosa para a aquisição de um bem

ou mesmo a prestação de um serviço, onde será formalizado por meio de um

contrato, denominado como contrato administrativo.

Em se tratando de um contrato administrativo, em um dos lados

haverá uma pessoa jurídica e, no outro, necessariamente a Administração

Pública. A licitação tem como característica propiciar oportunidades iguais a

todos os que dela pretendam participar, a fim de se atingir o cumprimento dos

princípios constitucionais da eficiência e da moralidade.

Com o objetivo da busca pela celebração do contrato mais vantajoso

para a Administração Pública, o resguardo dos direitos dos possíveis

contratados, é uma preocupação que vem até mesmo antes da implantação da

Lei 8.666/93.

Por conta dessa preocupação, busca-se o aprimoramento dos

procedimentos licitatórios, sujeitos, atualmente, a princípios balizadores do

direito administrativo.

Com o passar dos tempos, a Administração Pública vem evoluindo

e, consequentemente, foram surgindo novas necessidades de mudanças. O

Senado Federal vem tentando aprovar a um novo PL 6.814/17 de forma a

melhorar os processos licitatórios na administração pública.

As principais normas legais utilizadas são a Lei nº 8.666, de 21 de

junho de 1993 (Lei das Licitações) e a Lei 10.520/2002, conhecida como a Lei

do Pregão Eletrônico.

Ressalta-se por oportuno, que será exposto ao longo deste trabalho,

algumas das mudanças que o PL 6814 de 2017, traz de avanço para o

ordenamento jurídico Brasileiro, em se tratando de compras públicas de bens e

serviços, buscando fundamentalmente uma administração mais eficiente.

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CAPÍTULO I

EXPECTATIVAS PARA AS NOVAS REGRAS LICITATÓRIAS

1.1 ASPECTOS GERAIS À NOVA LEI DE LICITAÇÃO

O Projeto de Lei do Senado nº 559/13 que recebeu novo número na

Câmara dos Deputados, PL 6.814/17, propõe mudanças significativas na Lei de

Licitações e contratos administrativos. Algumas modificações são inovadoras

com reflexos bastante polêmicos; alguns artigos fazem uma relei tura mais

moderna da Lei 8.666/93 e alguns conceitos já são conhecidos da legislação

vigente. Mas não há dúvida que haverá muito trabalho pela frente, inclusive o

de regulamentar vários dispositivos da nova lei.

A proposta de lei procura introduzir uma série de melhorias na

legislação atual para tornar os processos de contratação com a Administração

Pública mais ágeis e menos custosos. Com base nesse entendimento, o

Governo Federal colocou em consulta pública, desde 15 de março, o

Anteprojeto da nova Lei de Contratações da Administração Pública, sob o

argumento de garantir à população e fornecedores menos burocracia, maior

competição, menores preços, transparência e, principalmente, controle social

das compras públicas.

A Nova Lei definirá normas gerais de licitação e contratação para

bens e serviços. Isso significa que a proposta não atinge as normas vigentes

para obras e serviços de engenharia, que continuam reguladas pela Lei

nº 8.666/93.

1.2 AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PROPOSTAS PELA

NOVA LEI

As principais alterações, e dela derivam as demais, são: a

modificação do cunho processual das modalidades de licitação (Concorrência,

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Convite, Leilão e Concurso); inversão das fases de habilitação e classificação,

utilizando o modelo vigente na nova modalidade do Pregão; consagração do

absoluto informalismo, com a criação do saneamento, quando determina a

aprovação de juntada de documentos posteriores à entrega dos envelopes;

limitação estrita ao edital, que não poderá conter exigências inúteis ao

conteúdo do contrato; definição das modalidades de licitação em relação à

natureza do objeto e não mais a valores dos contratos, surgindo uma espécie

de padronização dos objetos, que equipara-se ao que hoje existe no Registro

de Preços; e utilização da tecnologia de informação para expedição de editais

com avisos na Internet.

Todavia, todas as medidas acima apontadas seriam admiráveis se

não fosse explícito que a Administração Pública em muitos casos, expede

editais totalmente repetitivos, onde fica claro que a elaboração dos mesmos

segue modelos parecidos, quando da redação das especificações, que ocorre

na fase interna de definição das regras da competição.

Ademais, a Lei 8.666/93 foi criada com princípios rigorosos com a

finalidade precípua de prevenir desmandos políticos, formando uma espécie de

proteção dos cidadãos contra seus governantes e todos aqueles que poderiam

desvirtuar a licitação para interesse próprio.

Existe um receio dos fornecedores já acostumados com a postura de

parte da Administração Pública, é que venha a se acentuar, com a

informalidade do novo processo de licitação, a discricionariedade das entidades

governamentais, que deveria esgotar-se quando fixado e publicado o Edital,

mas que estende-se por todas as fases, cometendo verdadeiros abusos,

inclusive de ordem econômica e legal, sem que qualquer sanção ou penalidade

se aplique aos infratores.

Poderemos observar o artigo 94 no anteprojeto que deixa a critério

do Presidente da República a decisão de participação de empresa estrangeira

em qualquer licitação, ou o artigo 33, parágrafo 2º que estabelece a

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constituição de um Júri para apreciar as propostas da modalidade de consulta

e dispõe que tais jurados "devem possuir elevado padrão moral e profissional

na área objeto da contratação, indicadas pela Autoridade Competente", critério

extremamente subjetivo, pois difícil mensurar concretamente o que seja

elevado padrão moral e profissional. E no sentido de reduzir burocracias e

custos para as contratações públicas, o artigo 5º diz que a seleção das

propostas deve observar o "justo preço" e o artigo 16 conclui que o prazo do

contrato, através da modalidade de seleção emergencial, deve ser "limitado ao

necessário" para o atendimento da urgência", critérios meramente subjetivos

que podem criar um verdadeiro risco ao direito a igualdade previsto na

Constituição Federal.

Contudo, o anteprojeto de lei foi bem recebido pelos participantes do

"VI Fórum de Debates sobre Licitações Públicas", promovido em São Paulo

pela RHS Licitações, em 04 de abril do corrente ano. Os participantes

sugeriram ao final do debate: excluir o parágrafo primeiro e segundo do

anteprojeto, do artigo 94, que dá poderes ao Chefe de Governo de proibir a

participação de empresas estrangeiras em licitações no Brasil, quando convier.

O grupo entendeu que essa proibição é inconstitucional; Flexibilizar o cadastro

de fornecedores, de forma que os documentos vencidos possam ser

apresentados na própria licitação, excluindo qualquer possibilidade do

participante vir a ser inabilitado ou ter o seu cadastro suspenso, no intervalo de

tempo da revalidação do documento; Substituir a frase "é obrigatória à

possibilidade de consórcio em todas as licitações", por "poderá ser permitida a

participação de empresas em consórcio, desde que as empresas possuam

condições financeiras e técnicas", excluindo a possibilidade de permitir que

apenas 01 (uma) empresa consorciada possua a capacidade técnica e

financeira, evitando a participação de empresas aventureiras, ou seja, as que

não tenham executado serviços anteriores similares ao objeto contratado e as

que não estejam financeiramente regulares utilizem-se de outra empresa

fornecedora como "âncora" de participação e contratação. De acordo com a

advogada, caso persista a obrigatoriedade de consórcio propiciaria a formação

de cartéis; Absorver o Artigo 113 da lei 8666/93 pelo Anteprojeto para que

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fosse prevista a interposição de Representação perante o Tribunal de Contas

da União para melhor fiscalização do processo administrativo e atribuir um

prazo de duração para o mandato dos integrantes do Comitê Técnico para

evitar a perpetuação no cargo.

Posto isto, o Anteprojeto possui amplas características inovadoras

para o governo, principalmente em tecnologia da informação e divulgação dos

processos, ante a importância da participação dos cidadãos, mas que em

relação ao interesse e proteção dos direitos dos fornecedores faltam alguns

ajustes para garantir a fiscalização e lisura do processo licitatório.

1.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PL Nº 7.228/17

APENSADO AO PL 6.814/17

O PL 7.228/17 foi apensado ao PL 6.814/17. A proposição encontra-

se em apreciação do Plenário. O referido projeto de Lei regulamenta o art. 37,

XXI, da Constituição Federal, para instituir normas gerais voltadas à realização

de licitações e à celebração de contratos no âmbito da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios, e dá outras providências.

Esse projeto almeja estimular a gestão de contratações orientada

por resultados, como indicam as diretrizes de eficiência e inovação, o menor

formalismo do procedimento e a valorização de instrumentos como a

contratação integrada, a remuneração variável, o contrato por eficiência, entre

outros. Em relação aos contratos, uma agenda reformista poderia consolidar

mecanismos já tratados na Lei do RDC, como a contratação integrada e o

seguro-performance, afastando as dúvidas que persistem sobre os institutos.

Muitos discutem que não é possível a utilização de licitações

eletrônicas para a contratação de obras, o que é falso. Hoje já contamos com

dados empíricos que mostram que as licitações eletrônicas são tão efetivas

quanto as presenciais. As licitações eletrônicas, mesmo para obras, produzem

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resultados tão bons quanto às presenciais, com muito mais transparência e

segurança para os gestores. Essa inovação, além da transparência que

proporciona ao processo licitatório de forma geral, evita o deslocamento dos

licitantes e/ou comissões de Licitações para as cidades em que serão

realizadas os certames, o acúmulo de papeis impressos, a possibilidade de

acompanhamento online de qualquer parte do mundo e possibilita o encontro

pessoal entre os licitantes, entre outras vantagens. Já são vinte e três anos da

edição da Lei nº 8.666, de 1993, uma percepção generalizada que a esta

norma está desatualizada, cria dificuldades burocráticas, incentivos negativos e

torna a vida de gestores complicada. Trata-se de uma norma essencialmente

procedimental, o que contribui para a perda do foco nos resultados.

Este Projeto de Lei está, assim, ousando ao propor uma reforma

completa do arcabouço de contratações públicas. Diversas iniciativas de

reforma não tiveram êxito em momentos diferentes.

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CAPÍTULO II

A MODALIDADE PREGÃO Á LUZ DA NOVA LEI DE LICITAÇÕES

O Pregão é modalidade de licitação, relativamente nova, que

objetiva dar um tratamento mais rápido para o procedimento licitatório que

busca a aquisição de bens e serviços comuns. Encontra-se disposto na Lei

nº 10.520/2002 e Decretos 3.555/2000 e 3.697/2002.

Essa modalidade visa acelerar a contratação por parte o Poder

Público, de serviços e aquisição de bens comuns em contratos que teriam

valores menores ou que fossem de mais rápida conclusão. Contudo, não

possui teto de valor de contrato, o que a torna um perfeito substituto para as

demais modalidades as quais se destinam a aquisição de bens e serviços

comuns, como por exemplo convite, tomada de preços e concorrência.

Jorge Ulysses Jacoby conceitua,

“O pregão é uma nova modalidade de licitação pública e pode ser

conceituado como o procedimento administrativo por meio do qual a Administração Pública, garantindo a isonomia, seleciona fornecedor ou prestador de serviço, visando à execução de objeto comum no

mercado, permitindo aos licitantes, em sessão pública presencial ou virtual, reduzir o valor da proposta por meio de lances verbais e sucessivos.”(JACOBY FERNADES,Jorge Ulysses.Sistema de registro

de preços e pregão presencial e eletrônico.Belo Horizonte:Editora Fórum.2007)”

O pregão foi criado pela Medida Provisória nº 2.026, de 04 de maio

de 2000, posteriormente alterado pelo Decreto No 3.693/00, e pelo Decreto nº

3.784/01.

Com a edição da Lei Nº 10.520, de 17 de julho de 2002, o Pregão foi

estendido às demais esferas da Federação, abrangendo, portanto sua

aplicabilidade, não só mais restritiva à União, mas também aos Estados,

Municípios e Distrito Federal. Ementa da lei nº 10.520,

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“Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, Inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens

e serviços comuns, e dá outras providências”.

Todavia, o Decreto nº 3.697/00 foi o que regulamentou o pregão por

meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, posteriormente

veio o Decreto nº 5.450/05, que regulamentou o pregão na forma eletrônica

para aquisição de bens e serviços comuns, e deu outras providências.

Atualmente ainda houve a edição do Decreto No 5.504/05, que deu grande

importância para o Pregão, sobretudo na forma eletrônica.

Essa exigência se perfaz, preferencialmente na forma eletrônica,

para entes públicos ou privados, nas contratações de bens e serviços comuns,

realizadas em decorrência de transferências voluntárias de recursos públicos

da União, decorrentes de convênios ou instrumentos congêneres, ou

consórcios públicos.

Entretanto, a nova Lei de Licitações, através do PL 6.814/17, prevê a

revogação da Lei nº 10.520/2002, que trata do Pregão, além dos artigos 1 a 47

da Lei nº 12.462/2011, que estabelece o Regime Diferenciado de Contratações

Públicas, incorporando assim, num único estatuto geral as disposições do RDC

e do Pregão e substituindo a Lei nº 8666/93.

2.1 INOVAÇÕES TRAZIDAS AO PREGÃO PELA NOVA

LEI

Segundo o art. 25, são modalidades de licitação a concorrência, o

convite, o pregão, o leilão, e o diálogo competitivo. Observa-se que diálogo

competitivo é a nova modalidade de licitação apresentada que veremos mais

adiante.

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As mudanças que o Projeto de Lei traz objetiva tornar o certame

licitatório mais célere onde a inversão das fases de habilitação torna-se uma

regra, isso torna o certame mais ágil. Será verificada a melhor proposta, depois

serão observadas a documentação, caso ocorra tudo dentro da legalidade,

será declarado vencedor do certame.

Ademais observamos no mesmo artigo que,

“as exigências de qualificação técnica, critérios de pontuação e julgamento das propostas técnicas, regras pertinentes à participação

de empresas em consórcio devem ser objeto de motivação circunstanciada na fase preparatória.”

2.2 QUANTO Á FIGURA DO PREGOEIRO

Conforme artigo 7º do Projeto de Lei, o Agente de Licitação será o

responsável por conduzir todas as licitações, independente da modalidade,

exceto as licitações consideradas complexas, em que poderá ser substituído

por Comissão de Licitação.

O pregoeiro responderá individualmente por todas as decisões

tomadas, salvo quando for induzido a erro pela equipe de apoio, quando esta

também responderá pelas decisões tomadas na licitação.

Esse agente deverá pertencer ao quadro permanente da

Administração, não havendo tal exigência para a equipe de apoio. Ele deverá

tomar as decisões, acompanhar o trâmite do processo, dar impulso ao

procedimento licitatório e garantir o exímio andamento do certame. Atualmente,

a maioria da equipe de apoio pertence ao quadro permanente, mas quanto ao

pregoeiro não era previsto isto. O que é fundamental, uma vez que essa

medida traz segurança ao Agente.

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Esse Projeto de Lei, cria uma função que necessitará de uma grande

responsabilidade mas não prevê um salário adicional para remunerá-lo para

tanto.

A responsabilidade dos membros da Comissão de Licitação

permanecerá solidária a não ser que um membro se manifesta através de ata

lavrada e sua existência só será obrigatória quando a licitação for considerada

complexa.

Ademais, será possível contratar por prazo determinado serviço de

empresa ou profissional para assessorar os responsáveis pela condução da

licitação.

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CAPÍTULO III

DEMAIS ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA

NOVA LEI DE LICITAÇÃO

O Projeto de Lei 6.814/17 juntamente com seu apensado, revogará

as Leis 8.666/1993 e 10.520/02 e parte da Lei 12.462/11, portanto mudanças

importantes em seu bojo no que tange ao certame Licitatório, apresentando,

também aspectos polêmicos, e uma nova roupagem para a Lei 8.666/93.

No que tange a presunção de garantias excessivas, podem chegar a

até 30% do valor do contrato, deve limitar o número de competidores; e a

delegação de algumas responsabilidades aumentará o risco e o custo das

empresas que pretenderem contratar com o Governo. Uma ferramenta que

talvez minimize este possível dano seria a matriz de risco, que consiste no

documento que discrimina de forma clara e objetiva os riscos assumidos por

cada uma das partes na celebração do contrato. Todavia, no Regime

Diferenciado de Contratações Públicas ela não se demonstrou eficiente, pois

para que a utilização da contratação integrada em obras públicas mostre-se

vantajosa e eficaz, é fundamental que os diversos tipos de riscos associados

ao empreendimento sejam elencados e analisados.

As sanções por inadimplência rigorosas continuarão a existir, porém

sem garantias que proporcionem o pagamento do contratado. A chamada

ordem cronológica dos pagamentos admitirá exceção.

Será autorizado, o uso da arbitragem nos litígios provenientes do

contrato para a resolução de contratos. Sendo os Crimes de fraude a licitação

apenados com mais rigorosidade.

O novo Projeto de Lei objetiva trazer mais produtividade no certame

licitatório. E para tanto foi buscar problemas anteriormente existentes tais como

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a falha da especificação do objeto e a elaboração de projetos incompletos ou

com graves inconsistências que criam litígios intermináveis durante e depois da

execução dos contratos, esta é a fase interna, a instrução do processo.

Para a resolução desse dilema, o novo Projeto de Lei, como já

previa a Lei 12.462/11 - RDC determinará a contratação integrada onde o

licitante contratado terá por obrigação não só à elaboração do projeto básico ,

que será denominado projeto completo, e ainda, os projetos executivos e a

própria execução da obra. Entretanto, esta modalidade de contratação já vem

padecendo de críticas de institutos ligados ao setor da construção civil, que

apontam resultados danosos ao interesse púbico.

Podemos observar, outro problema que é a vedação à execução de

obras sem o projeto executivo. Houve uma alarmante redução das exigências

técnicas para a seleção da empresa que será contratada pelo governo, para

as compras e serviços. A ideia é a elaboração de um sistema de catalogação

nacional que garanta critérios parâmetros mais bem definidos para os objetos.

Outro obstáculo é a contínua falta ou atraso de pagamento, devido a

uma gestão imprudente, que contrata o objeto sem haver recursos suficientes

para o pagamento. A nova norma não se preocupou com o endividamento da

máquina do Poder Público. Não há dispositivo que garanta a efetividade do

pagamento como, por exemplo, a comprovação da disponibilidade financeira

como condição da contratação. No projeto não foi identificado sanções a esse

contratantes Também não foi possível identificar sanções aos contratantes

inadimplentes.

No que tange a contratação integrada, segundo o Projeto, o

contratado fica responsável pela elaboração do projeto completo, executivo e

execução da obra.

Ademais, o referido Projeto institui o Pregão para obras comuns e

insere uma nova modalidade de licitação onde o Poder Público realiza diálogos

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com licitantes previamente selecionados com o intuito de desenvolver uma ou

mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os

licitantes apresentar proposta final após o encerramento do diálogo,

modalidade esta denominada, diálogo competitivo.

No Projeto é criado o “agente de licitação” que é um servidor que

acompanha o trâmite do processo e toma decisões no certame licitatório; ele

delega responsabilidade à equipe de apoio. O Poder Público poderá contratar,

por prazo determinado, serviço de empresa ou profissional especializado para

assessorar os responsáveis pela condução da licitação.

Em seu bojo ele traz mudanças como: plano de compras anuais

para racionalizar as compras públicas entre órgãos da administração, exigência

de amostras antes ou depois da fase de lances, avaliação de conformidade,

testes, homologação de amostras e prova de conceito, sigilo do orçamento no

caso de licitação de obras, inversão das fases “proposta e habilitação”, onde

ocasionalmente a habilitação poderá anteceder a fase de julgamento de

propostas.

No Projeto há a dispensa de licitação para contratação de obras até

sessenta mil e para serviços e compras até quinze mil, uma vez que a

realização do convite não seja admissível. O prazo da contratação por

emergência passa a ser de no máximo 360 dias.

As demais mudanças foram nas instituição de minutas padronizadas

de editais de licitação na Administração, quanto a manifestação de Interesse e

a possível propositura e a realização de estudos, investigações, levantamentos

e projetos, para a realização do certame.

Além do que, some a modalidade tomada de preços, uso do Pregão

para obras e serviços comuns de engenharia somente quando a contratação

envolver valores inferiores a cento e cinquenta mil reais.

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Outrossim, fica impedida a realização de obras e serviços de

engenharia sem projeto executivo e só serão executadas etapas seguintes,

após a aprovação das anteriores pela autoridade competente.

Apresenta o lance intermediário nos pregões presenciais, em

qualquer caso os documentos de regularidade fiscal serão exigidos somente

depois do julgamento da proposta e somente em relação ao licitante mais bem

colocado, simplificação das exigências de qualificação técnica para a fase de

habilitação, na apresentação do seguro-garantia exigências de qualificação

econômico-financeira poderão ser liberados, possibilidade da pré-qualificação

para aquisição de bens.

O referido Projeto de Lei traz a celebração de contratos sob a forma

eletrônica com possibilidade de arbitragem para solução de conflitos. No que

tange á obras, serviços e fornecimentos, a garantia contratual poderá chegar a

vinte por cento do valor do contrato. Em obras de grande vulto, este percentual

pode chegar a trinta por cento. o edital poderá prever a obrigação da

Seguradora a assumir o contrato, no caso de descumprimento do contrato, no

caso de obras.

São muitas as mudanças mais podemos citar, ainda, que a

renovação dos contratos de serviços contínuos poderá ser renovados até dez

anos, a escassez financeira será motivo para o retardamento da execução da

obra ou serviço. Haverá obtenção de seguro garantia ou depósito de valores

em conta vinculada para proporcionar o cumprimento das obrigações

trabalhistas pela Contratada. Sendo que a estrita ordem cronológica de

pagamento poderá ser alterada em caso de grave e urgente necessidade

pública

De resto, a superação do acréscimo de 25% do objeto contratado,

quando decorrente de erro grosseiro, implicará apuração de responsabilidade.

O Contratado terá direito à rescisão nos casos de atraso de pagamento

superior a 45 dias.

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Serão estabelecidas novas regras para a antecipação de

pagamento, a declaração de inidoneidade em caso de infração grave, por

prazo não inferior a três e não superior seis anos. Haverá o ensejo de penas

mais severas, especialmente nos casos de fraude à competição e fraude no

contrato, a denúncia, por exemplo, de má-fé ao Tribunal de Contas poderá

ensejar multa de até um por cento do orçamento da licitação.

Todavia, qual será o tempo que o Projeto chegará a ser realmente

executado efetivamente? Quando ele trará segurança jurídicas nos seus atos?

Essas são perguntas que estão sendo indagadas pelos gestores.

A Lei 8.666/93, mediante decisões dos Tribunais de Contas,

pareceres, Jurisprudências ainda traz essa segurança jurídica. Quando o

referido Projeto entrar em vigor ainda serão formadas jurisprudências sobre o

assunto, tudo isso trazendo incerteza para o Gestor Público.

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CONCLUSÃO

É fato eu percebemos a necessidade de uma reforma eficiente da

Lei 8.666/93 para trazer um Novo Marco Legal com maior celeridade nos

certames, e por outro lado a necessidade urgente de estabelecer novas

medidas para controle e transparência dos gastos públicos.

Quanto aos especialista do assunto, uns defendem a flexibilização

das modalidades com o aumento de valores limites, outros defendem o término

de modalidades, como é o caso da inexigibilidade, dispensa e convite.

É certo que a Lei 8.666/93 demonstra-se obsoleta com diversas

emendas, retalhos, súmulas e entendimentos.

Precisamos sim de uma reforma da Lei de Licitações e Contratos,

onde não ocorra inversão da presunção de veracidade e legitimidade e que

ofereça benefícios e segurança para os gestores públicos.

A reforma consolida regras presentes em diferentes leis que tratam

das licitações, do pregão e do Regime Diferenciado de Contratações Públicas

(RDC) e traz regras novas.

O Projeto de Lei 6.814/17 e seu apensado PL 7.228/17 surge para

trazer maior planejamento, competitividade, redução de custos e igualdade nas

contratações públicas. O fato é que a Administração terá bastante tempo para

se adaptar à nova legislação.

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BIBLIOGRAFIA

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Científico. 3ª. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

ARAÚJO, Vânia M. R. H. Ciência da Informação. Curso de especialização em

Inteligência Competitiva. Rio de Janeiro: MCT/INT, CNPq/IBICT, UFRJ/ECO,

1998

AZEVEDO, Israel Belo de. O Prazer da Produção Científica. São Paulo:

UNIMEP, 1995.

FERREIRA, Sérgio de Andrea. Fase recursal. In: GASPARINI, Diogenes

(Coord.). Pregão presencial e eletrônico. Belo Horizonte: Fórum, 2006. p. 197-

198;

MONTEIRO, Paulo Sérgio. Saneamento de proposta no pregão presencial

quando no momento de sua abertura (antes da fase de julgamento) constate-se

vício relacionado às especificações técnicas. ILC, n. 127, p. 844, set. 2004;

MOTTA, Carlos Pinto Coelho, Eficácia nas Licitações e Contratos, 11ª ed., Belo

Horizonte: 2011, página 03 e seguintes.

VARESCHINI, Julieta Mendes Lopes. Invalidação e convalidação da licitação e

os princípios da segurança jurídica e da boa-fé do administrado. RJML

Licitações e Contratos, ano 1, n. 1, p. 28-38, dez. 2006.

VITA, Pedro Henrique Braz de. O sigilo do orçamento estimado no Regime

Diferenciado de Contratações (RDC): apontamentos teóricos e práticos.

Revista Zênite – Informativo de Licitações e Contratos – ILC, Curitiba, n. 235, p.

938-947, set. 2013.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO

AGRADECIMENTOS

DEDICATÓRIA

RESUMO

METODOLOGIA

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I - EXPECTATIVAS PARA AS NOVAS REGRAS LICITATÓRIAS

1.1 ASPECTOS GERAIS À NOVA LEI DE LICITAÇÃO 10

1.2 AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PROPOSTAS PELA NOVA LEI 10

1.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PL Nº 7.228/17 APENSADO AO PL

6.814/17 13

CAPÍTULO II - A MODALIDADE PREGÃO Á LUZ DA NOVA LEI DE

LICITAÇÕES 15

2.1 INOVAÇÕES TRAZIDAS AO PREGÃO PELA NOVA LEI 16

2.2 QUANTO Á FIGURA DO PREGOEIRO 17

CAPÍTULO III - DEMAIS ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA NOVA LEI DE

LICITAÇÃO 19

CONCLUSÃO 24

BIBLIOGRAFIA 25

ÌNDICE 26