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SOTECNISOL.PT 1
DOCUMENTO TÉCNICO DE APLICAÇÃO DTA 40.1
SISTEMA SOTECNISOL ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
Isolamento Térmico Exterior
1 - DESCRIÇÃO
O Isolamento Térmico pelo Exterior, vulgarmente designado por ITE, é o revestimento exterior
contínuo de paredes de fachadas dos edifícios, promovendo a sua proteção térmica (ao garantir a
temperatura adequada do ar, paredes, pavimentos e tetos) e protegendo o edifício das agressõe s
climáticas, imprimindo-lhe, em simultâneo, um acabamento decorativo.
2 – CAMPOS DE APLICAÇÃO
O Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior aplica-se em paredes verticais, de betão ou alvenaria,
blocos de betão, pedra ou betão celular autoclavado, podendo a sua aplicação ser efetuada no
momento da construção do edifício ou numa fase de reabilitação, contribuindo para o seu melhor
desempenho energético e estético e para maior conforto térmico e higrotérmico.
MOVIMENTO DAS ALVENARIAS CAUSADOS PELAS
AÇÕES HIGROTÉRMICAS
DEGRADAÇÃO DAS PAREDES
FISSURAÇÃO
É executado com placas rígidas de poliestireno expandido (EPS), de poliestireno extrudido (XPS) ou de
aglomerado de cortiça expandida (ICB), ignífugas (Classe de reação ao fogo M1), fixas ao suporte (os
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paramentos verticais da fachada), sobre o qual se aplica um revestimento delgado em pelo menos
duas camadas, reforçado com uma armadura aplicada na primeira camada. O acabamento final é
conseguido pela aplicação de um revestimento orgânico de capa fina ou média, incorporando
pigmentos de cor.
Sempre que por qualquer razão as condições de obra apresentem alterações significativas dos
parâmetros considerados na fase de projeto ou de estudo dos sistemas de revestimento, os materiais
e sistemas preconizados deverão ser testados ou objeto de ponderação aquando do arranque dos
trabalhos, no sentido de se avaliar o seu comportamento e possibilitar a sua permuta se tal se
manifestar mais vantajoso.
3. CONSTITUINTES PRINCIPAIS DO SISTEMA
Fig. 1 – O sistema e seus constituintes
Os constituintes principais do sistema ilustram-se na figura 1 e são:
1- Perfil de arranque em alumínio
2- Placa de isolamento térmico (EPS ou XPS)
3- Argamassa de colagem ao suporte
4- Fixação mecânica (eventual)
5- 1ª camada de argamassa de barramento
6- Rede de fibra de vidro
7- 2ª camada de argamassa de barramento
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8- Primário regulador de fundo
9- Argamassa de revestimento decorativo
4. DEFINIÇÕES
Suporte - é o elemento vertical (paramento) sobre o qual serão aplicadas as placas de poliestireno.
Pasta Adesiva de Colagem e Barramento - Camada de base cimentosa modificada com resinas
sintéticas, a que se junta água, utilizada para a colagem das placas de poliestireno ao suporte e,
igualmente, para o revestimento superficial das mesmas, com um consumo total aproximado (colagem
e revestimento) de 6,0 a 8,0 Kg / m2 de superfície revestida. Consiste num reboco com alguns
milímetros de espessura, realizado em várias passagens sobre o isolamento, de forma a recobrir
completamente a armadura.
Isolante Térmico - Placas de poliestireno expandido estabilizado, auto-extinguível, com densidade
mínima de 15,0 Kg/m2, ou placas de poliestireno extrudido com a superfície rugosa punçonada tipo
Wallmate IB da DOW. Destina-se a aplicar a resistência térmica da parede no qual é aplicado. A
espessura de isolamento a aplicar deverá ser definida pelo cálculo térmico. Em Portugal, o isolante
térmico mais comum é o EPS. Os painéis deverão ter marcação CE.
Armadura - Malha de fibra de vidro (tecida ou termo-colada), reticular com uma quadrícula de
aproximadamente 4,0 mm e 160g/m2, com tratamento anti-alcalino, para armadura e reforço do
sistema.
Primário – Pintura opaca, á base de resinas em solução aquosa, que é aplicada sobre a camada de
base, tendo como funções regular a absorção e melhorar a aderência da camada de acabamento. Deve
ter características de alcalinidade compatíveis com a camada base.
Perfil de Arranque - Perfil perfurado em alumínio, utilizado para arranque do sistema, com pingadeira
e encaixe ajustado à espessura do isolante térmico. O perfil de arranque poderá nalguns casos ser em
madeira, alvenaria ou betão.
Fig. 2 – Perfil de arranque
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Perfil de Ângulo - Perfil perfurado em alumínio, para aplicação em arestas.
Fig. 3 – Perfil de esquina
Revestimento de Acabamento – Revestimento plástico espesso (RPE), para aplicação manual ou
mecânica, compatível com o sistema, aplicado sobre o primário de regularização e aderência. Consiste
num revestimento orgânico de capa fina/média, constituído por cargas minerais, resinas em dispersão
aquosa, pigmentos e aditivos específicos.
5. CONDIÇÕES GERAIS PARA APLICAÇÃO DO SISTEMA
5.1 – Preparação do suporte
O suporte deve estar preparado para receber o ITE, tendo que se verificar alguns requisitos, a
saber:
- O suporte deve ser plano, resistente, estar seco, limpo de pó e sem irregularidades
que possam prejudicar a planimetria final do revestimento.
- Eventuais saliências ou sobre-espessuras devem ser eliminadas
- As zonas friáveis ou pouco resistentes devem ser eliminadas, preenchendo-se com
- argamassa adequada
- As superfícies de betão degradadas e respetivas armaduras deverão ser previamente
- reparadas.
- Se o suporte apresentar fissuras com abertura superior a 2mm, deverão ser tratadas.
- Se o suporte for muito irregular, deverá ser efetuada uma regularização prévia com
um reboco de adequada resistência.
- Não aplicar o sistema em suporte de gesso.
- Não aplicar o sistema em fachadas com inclinação superior a 45°.
- Não iniciar a aplicação do sistema sobre suportes em que não tenha decorrido pelo
menos um mês sobre a sua execução (alvenarias, betão, reboco), para que se
encontrem em condições de estabilidade e secagem adequados.
5.2 – Condições para aplicação
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- Os andaimes a utilizar devem garantir a estabilidade e a segurança dos operários que
procedem à aplicação; não devem ser utilizados andaimes suspensos.
- O Sistema de Isolamento Térmico pelo exterior não deve ser aplicado em paredes expostas à
chuva nem quando a temperatura do ar for inferior a 5º C ou superior a 35ºC.
- Evitar a aplicação se ocorrerem ventos fortes e incidência direta de raios solares.
- O arranque do sistema deverá ser efetuado a 10 cm do ponto mais alto do solo, com perfis de
arranque em alumínio ou PVC, que promovam a proteção mecânica do mesmo.
- As juntas de dilatação deverão ser respeitadas, utilizando as soluções específicas deste sistema
(interromper o isolamento nestes locais e proceder à sua selagem, recorrendo ao perfil adequado)
Fig. 4 – Perfil de junta de dilatação
- As esquinas do sistema deverão ser reforçadas com perfis adequados, em alumínio ou PVC
perfurado, que incluam rede de fibra de vidro anti alcalina (perfil de esquina com rede – Fig.
3).
- Executar os remates do sistema contra os elementos rígidos, como sejam caixilharias,
peitoris, paredes e outros, através da introdução de juntas na placa de isolamento, que
deverão ser preenchidas com material deformável e impermeável do tipo mastique.
- As placas isolantes deverão ser aplicadas com as argamassas de colagem, estando no entanto
previstas fixações mecânicas adicionais, em casos específicos, descritos adiante.
5.3 – Casos especiais a serem observados
Remates superiores de fachada e dos parapeitos das janelas - Para a manutenção do bom
aspeto da fachada com ITE ao longo do tempo, os remates superiores dos panos devem
impedir a água da chuva de escorrer diretamente sobre a superfície do revestimento,
arrastando e depositando sobre esta os detritos acumulados na superfície do elemento de
remate. Para tal, estes remates deverão garantir uma projecção horizontal para além do plano
do acabamento de 3 a 4 cm e um remate do tipo pingadeira na sua extremidade. O mesmo se
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pode dizer relativamente aos remates dos parapeitos das janelas. Deve aplicar-se um perfil de
pingadeira afastado 3 a 4 cm do plano de revestimento de fachada e prever-se uma pequena
ranhura ou canalete nas extremidades, que impeça a água de escorrer lateralmente.
Cores com elevado coeficiente de absorção de radiação solar – A escolha de cores com
elevado coeficiente de absorção de radiação não são adequadas para o sistema de ITE.
Normalmente só se aplicam em superfícies protegidas das radiações solares. Assim sendo,
devem preferir-se sempre as cores claras, para maior uniformidade dos paramentos,
minimizando as variações térmicas resultantes das diferentes absorções térmicas.
Colagem de revestimento cerâmico – Muitas vezes, em projeto é definida a colagem de
revestimento cerâmico sobre as placas de isolamento. No entanto, existem algumas
condicionantes a observar:
- O revestimento cerâmico não poderá exceder o peso de 30Kg/m² ou dimensões superiores a
900cm².
- Só poderão ser aplicados estes revestimentos até uma altura máxima de 6m.
- O suporte deverá estar perfeitamente plano (rebocado).
- Exige fixação mecânica do sistema, que deverá estar prevista em projeto.
- Usar cores claras.
- Utilizar argamassas de colagem de cerâmicos adequada.
- Deverão existir juntas de fracionamento entre peças cerâmicas, seladas com mástique, ao
nível de cada piso, na horizontal e a cada 4m na vertical.
- Deverão existir juntas entre peças cerâmicas (mínimo de 5mm de largura)
5.4 – Equipamento necessário
- Dispositivo mecânico para mistura dos componentes , com rotação máxima de 300 rot/min.
- Colher de pedreiro e talocha dentada, para aplicação da argamassa de colagem sobre as placas
de isolamento.
- Talocha em madeira para aplicação das placas isolantes, durante a colagem.
- Esquadro, nível e réguas (de 20 cm e 2m, para que exista garantia do bom posicionamento do
isolamento.
- Plaina elétrica, serrote e talocha abrasiva, para eliminação adequada das irregularidades do
isolamento.
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- Tesoura para cortes da armadura em fibra de vidro.
- Espátula em inox, para colocação da armadura.
- Berbequim, chave de fendas ou martelo para fixação dos perfis ou eventuais fixações mecânicas.
- Espátula de plástico, rolo ou equipamento de projeção, para aplicação do revestimento
decorativo.
Nota: Após a utilização de cada um destes equipamentos, deverá ser imediatamente realizada a sua
lavagem com água.
6. APLICAÇÃO DO SISTEMA EM OBRA
6.1 – Assentamento das placas isolantes
A aplicação do sistema inicia-se com a aplicação dos perfis de arranque do sistema, que se posicionam
no local adequado (normalmente a 10 cm da cota mais mais elevada prevista para o terreno exterior),
sendo fixos mecanicamente ao suporte, através de parafusos com bucha expansiva. O perfil é colocado
nivelado na horizontal e o espaçamento entre fixações deverá ser inferior a 30 cm, tendo o cuidado de
deixar juntas entre topos de perfis de arranque (aproximadamente 2,5m de extensão), usando um
acessório destinado ao efeito, selado posteriormente com mástique de poliuretano, permitindo, deste
modo, a absorção de eventuais deformações. A montagem das placas de isolamento inicia-se a partir
deste perfil, de baixo para cima, apoiando cada fiada sobre a inferior, através de uma argamassa de
colagem, que é obtida mediante a mistura com água ou cimento. A amassadura deve ser realizada
com misturador de baixa rotação, durante 2 a 3 minutos, obtendo-se uma pasta consistente e sem
grumos.
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Fig. 5 a 9 – Preparação e aplicação
A colagem das placas com esta argamassa é feita atendendo ao tipo e planimetria do suporte. Se este
for de alvenaria, apresentando-se irregular, a argamassa de colagem deve ser aplicada nas costas da
placa, em todo o seu perímetro, num cordão com 3 a 4 cm, acrescentando-se mais 2 pontos de
colagem no centro. Se a superfície for de betão ou reboco, perfeitamente regularizada, deve colocar-
se a argamassa em toda a superfície da placa, com talocha dentada de 9 a 10 mm. Neste caso, a
espessura adesiva deve ser a estritamente necessária para cobrir homogeneamente a placa e/ou
corrigir possíveis diferenças planimétricas, que a existirem deverão ser inferiores a 5 mm.
As placas devem ser coladas com o lado maior colocado horizontalmente, debaixo para cima, como já
foi referido, em fiadas sucessivas, contrafiadas em relação à fiada anterior. Para que exista travamento
do sistema, o mesmo deverá suceder nas esquinas. Para otimizar o poder de aderência da argamassa,
após o seu espalhamento na placa, deve proceder-se de imediato à colagem desta no seu local
definitivo, exercendo ligeira pressão com uma talocha, esmagando a argamassa e ajustando a placa ás
anteriormente colocadas, para evitar juntas irregulares e desalinhamentos na superfície dos panos. O
ajustamento, quer planimétrico quer vertical, deve ser verificado com um nível de bolha de ar e com
uma régua.
Se se verificar que as juntas verticais apresentam largura superior a 2 mm, deve introduzir-se, no
interior das mesmas, retalhos de material isolante. Se existirem descontinuidades planimétricas entre
placas contíguas, estas devem ser corrigidas, através do desgaste abrasivo das arestas desniveladas.
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Nos cantos dos vãos, as juntas entre placas não deverão coincidir com o alinhamento dos contornos
dos vãos, pois tal poderá originar, posteriormente, o aparecimento de fendas na fachada, a partir
destas zonas.
Nota: Na preparação da argamassa de colagem, deverão ser escrupulosamente respeitadas as
dosagens indicadas pelo fabricante.
Fig. 10 – Colagem contínua com talocha dentada
Fig. 11 – Colagem por pontos
Fig. 12 – Colagem por bandas
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6.2 – Fixação mecânica das placas de isolamento
A fixação mecânica só é necessária em casos muito específicos e deverá ser utilizada adicionalmente à
colagem, mas nunca como alternativa e efetua-se através de cavilhas em polipropileno com cabeça
circular perfurada com diâmetro mínimo de 5cm e prego de aperto em polipropileno ou poliamida:
- Em situações de reabilitação, em que o suporte manifeste más condições de aderência;
- Em casos em que o sistema tenha de ser aplicado em alturas superiores a 10 m, com ações de sução
do vento superiores a 0,05 MPa.
- De forma geral, em todos os suportes em que subsistam dúvidas quanto à aderência do sistema por
colagem.
O número de fixações deve ser calculado pelo projetista, em função das cargas previstas, mas
normalmente varia entre 2 a 8 por metro quadrado. Se o suporte, plano, apresentar boa coesão e o
barramento de colagem da placa tiver sido homogéneo, normalmente bastam 2 fixações. Caso o
suporte seja pouco coeso ou pouco plano e/ou o barramento da placa não tiver sido o adequado, o
número de fixações por metro quadrado deverá aumentar para valores compreendidos entre 6 e 8.
Fig. 13
Fazem-se furos com recurso a uma broca com dimensões (diâmetro e comprimento) adequados ao das
buchas, após o que se introduzem estas. Com a introdução do prego na bucha, é efetuado o aperto
desta, por percussão. As cabeças circulares das buchas devem “esmagar” a placa de EPS, não ficando
salientes da mesma. Antes do barramento das placas, pequenos orifícios junto às cabeças das buchas,
deverão ser preenchidos.
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6.3 – Revestimento das placas de isolamento
Usando a mesma argamassa de colagem, a placa de EPS deverá ser revestida com esta, agora
designada argamassa de barramento, que incorporará uma armadura de fibra de vidro anti-alcalina.
Esta armadura deverá possuir uma malha de, aproximadamente 4x4mm, resistência à tração de
2200N/5cm e massa por unidade de superfície de 160gr/m² e nunca deverá ser aplicada diretamente
sobre as placas de EPS, mas sim incorporada na argamassa de barramento. Entre duas redes contíguas
deverá haver uma sobreposição de 10cm.
Fig. 14 a 19 – Aplicação das argamassas
Em zonas acessíveis em que existe o risco de agressões ou choques mecânicos, poderá ser
recomendável reforçar a armadura até uma altura de 2m acima do nível do solo. Tal poderá ser feito
com recurso a uma armadura de maior gramagem ou através da incorporação de 2 armaduras de 160
gr/ m². Neste último caso, o número de barramentos será superior uma unidade.
A argamassa de barramento deverá secar durante 3 dias, após os quais se iniciará a aplicação, a rolo
ou trincha, do primário de homogeneização. Só então se aplicará a argamassa de revestimento
decorativo. Esta argamassa de base base acrílica será aplicada com uma talocha lisa e possui, na sua
composição, um tratamento anti-fúngico e anti-bacteriano que irá conferir ao sistema uma proteção
contra a ação de microrganismos e garantir a sua impermeabilidade.
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7. DESEMPENHO ESTIMADO
Numa fachada plana a flecha máxima admissível sob uma régua de 2 m para o revestimento final é de
7 mm.
8. PORMENORES CONSTRUTIVOS
Serão de seguida apresentadas algumas soluções construtivas, mas existem alguns princípios básicos
que terão que ser sempre observados:
- Deverão ser executadas goteiras nos limites inferiores do sistema;
- Deverá ser prevista uma largura suficiente de recobrimento dos perfis perfurados nos limites do
revestimento;
- Nas ligações do sistema com outros sistemas construtivos, nunca será possível a penetração de água;
- A camada isolante deve ser contínua (não poderão existir interrupções, para evitar a formação de
pontes térmicas);
- No caso de elementos que atravessem a parede ou a camada isolante (tubos, respiradouros,
chumbadouros de fixação, etc.) devem colocar-se mangas de proteção apropriadas em borracha ou
material plástico, que revistam totalmente a abertura. Também as mangas de proteção deverão ser
instaladas com as selagens apropriadas.
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Fig.20 – Reabilitação de fachadas com arranque do sistema fora do terreno.
Legenda:
1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Suporte a reabilitar. 3- Argamassa de colagem 4- Placa de EPS 5- Argamassa de barramento, incorporando rede. 6- Revestimento decorativo 7- Buchas de fixação das placas de EPS 8- Perfil de arranque do sistema 9- Fixação de perfil de arranque 10- Terreno
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Fig. 21 – Reabilitação – Remate superior de parede
Legenda: 1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento 4- Argamassa de barramento com rede incorporada 5- Revestimento decorativo 6- Selagem de junta com mástique e cordão de fundo de junta
Fig. 22 – Pormenorização do sistema enterrado (espessuras diferentes das placas de isolamento)
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Legenda: 1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado 5- Revestimento decorativo 6- Buchas de fixação das placas de isolamento 7- Fixação mecânica do perfil de arranque 8- Perfil de arranque 9- Revestimento em pedra ou cerâmico 10- Argamassa de colagem com cimento cola 11- Cortina drenante de águas pluviais 12- Selagem de junta com mástique e cordão de fundo de junta 13- Impermeabilização do suporte e colagem das placas de isolamento 14- Placa isolante de XPS 15- Tela drenante pitonada
Fig. 23 – Pormenorização do sistema enterrado com iguais espessuras das placas de isolamento. Legenda:
1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado 5- Revestimento decorativo 6- Buchas de fixação das placas de isolamento 7- Revestimento em pedra ou cerâmico 8- Argamassa de colagem com cimento cola
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9- Placa isolante de XPS 10- Cortina drenante de águas pluviais 11- Tela drenante pitonada 12- Impermeabilização do suporte e colagem de placas de isolamento
Fig. 24 – Pormenor de arranque do sistema sobre varanda ou terraço Legenda:
1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado 5- Revestimento decorativo 6- Buchas de fixação das placas de isolamento 7- Fixação mecânica do perfil de arranque 8- Perfil de arranque 9- Revestimento cerâmico ou em pedra 10- Selagem de junta com mástique e cordão de fundo de junta 11- Argamassa de colagem com cimento cola 12- Placa de XPS 13- Impermeabilização do suporte e colagem das placas isolantes 14- Perfil de ângulo 15- Camada de forma em betão celular
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Fig. 25 – Pormenor de remate com peitoril de janela em pedra Legenda:
1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado 5- Revestimento decorativo 6- Buchas de fixação das placas de isolamento 7- Selagem de junta com mástique e cordão de fundo de junta 8- Remate peitoril/caixilho 9- Perfil metálico para apoio do peitoril 10- Parapeito em pedra com pingadeira 11- Fixação do perfil metálico 12- Placa de XPS 13- Calha de estore 14- Caixilho com corte térmico
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Fig. 26 – Remate com peitoril de janela metálico Legenda:
1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado 5- Revestimento decorativo 6- Buchas de fixação das placas de isolamento 7- Selagem de junta com mástique e cordão de fundo de junta 8- Remate peitoril/caixilho 9- Perfil metálico para apoio do peitoril em chapa 10- Parapeito em chapa metálica 11- Fixação do perfil metálico 12- Material isolante (EPS ou XPS) colado 13- Calha de estore 14- Caixilho com corte térmico
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Fig. 27 – Pormenor de remate em ombreiras de janelas Legenda:
1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado 5- Revestimento decorativo 6- Perfil de esquina 7- Perfil de janela 8- Remate da placa isolante com caixilho, através de mástique
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Fig. 28 – Pormenor de remate (padieira de janela com estore de enrolar) Legenda:
1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado 5- Revestimento decorativo 6- Perfil de pingadeira 7- Caixa de estore em material isolante 8- Estore 9- Peça de remate da caixa de estore com material isolante 10- Placa de isolamento térmico 11- Caixilho com corte térmico
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Fig. 29 – Pormenor de remate (padieira de janela com estore de lâminas) Legenda:
1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado 5- Revestimento decorativo 6- Perfil de pingadeira 7- Perfil de esquina 8- Bucha de fixação 9- Caixa de estore em material isolante 10- Braço mecânico do estore 11- Fixação mecânica 12- Caixilho com corte térmico
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Fig. 30 – Pormenor de remate superior de murete ou platibanda Legenda:
1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado 5- Revestimento decorativo 6- Fixação mecânica 7- Rufo metálico 8- Selagem de junta com mástique e cordão de fundo de junta 9- Perfil metálico para fixação de rufo e apoio da pingadeira
Nota: Na legenda a deverá ser maior ou igual que 40mm; b maior que 50mm.
Fig. 31 – Pormenor de remate (a elementos rígidos) Legenda:
1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico
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4- Barramento armado 5- Revestimento decorativo 6- Selagem de junta com mástique e cordão de fundo de junta
Fig. 32 – Pormenor de remate em junta de dilatação
Legenda: 1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado 5- Revestimento decorativo 6- Selagem de junta com mástique e cordão de fundo de junta 7- Junta de dilatação
Fig. 33 – Fixação de elementos na fachada (ex. tubo de queda) Legenda:
1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem
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3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado 5- Revestimento decorativo 6- Varão roscado fixado com bucha química
7- Abraçadeira metálica
9. FICHAS TÉCNICAS E DE SEGURANÇA
Devido ao facto do sistema de ITE ser bastante complexo, dada a multiplicidade de produtos e
condicionantes, neste documento não são apresentadas as características técnicas, nem de
segurança, dos vários constituintes. A “Sotecnisol” é um “aplicador” certificado, com know-
how e anos de experiência e todos os produtos que aplica e fornece, são devidamente
certificados. A apresentação destes documentos será feita assim que solicitado.