20
Doenças Transmissíveis /Doenças Crônicas Não – Transmissíveis (DCNT) Saúde Coletiva ll – 3º período Técnico em Enfermagem Prof.ª Eva

doencas_transmissiveis.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

  • Doenas Transmissveis /Doenas Crnicas No Transmissveis

    (DCNT)

    Sade Coletiva ll 3 perodo

    Tcnico em Enfermagem

    Prof. Eva

  • Doenas Transmissveis

    A doena desajustamento ou uma falha nos mecanismos de adaptao do organismo ou uma ausncia de reao aos estmulos a cuja ao est exposto. O processo conduz a uma perturbao da estrutura ou da funo de um rgo.

    2 categorias de doenas:

    Doena Infecciosa manifestao resultante de uma infeco;

    Doena no infecciosa todas aquelas que no resultarem de infeco: doena coronariana, diabetes e outras chamadas tambm de doenas no transmissveis

  • Conceitos Bsicos

    Doena crnica: doenas que desenrolam a longo prazo

    Doena aguda: so de curta durao Infeco: penetrao e desenvolvimento ou

    multiplicao de um agente infeccioso no organismo

    Doena contagiosa: doenas infecciosas cujos agentes etiolgicos atingem os sadios atravs do contato direto desses com os indivduos infectados. Ex: sarampo

    Doena transmissvel: qualquer doena causada por um agente infeccioso, que se manifesta pela transmisso deste agente, de uma pessoa ou animal infectados ou de um reservatrio a um hospedeiro suscetvel.

  • Conceitos Bsicos Doenas Quarentveis: podem levar a restrio de atividades aos

    comunicantes, durante o perodo mximo de incubao, a fim de evitar a propagao da doena. Atualmente uma medida em desuso.

    Doenas de isolamento: exigem a segregao dos indivduos doentes durante o perodo de transmissibilidade da doena.

    Ex: tuberculose isolamento respiratrio uso de mscaras. clera isolamento entrico luva para lidar com as fezes. Perodo de Transmissibilidade: perodo durante o qual o agente

    infeccioso pode ser transferido de uma pessoa infectada a outra. Infectividade: capacidade que tem de certos organismos de

    penetrar e de se desenvolver ou multiplicar-se no hospedeiro, ocasionando infeco.

    Patogenicidade: a qualidade que tem o agente infeccioso de, uma vez instalado no organismo do homem, produzir sintomas em maior ou menor proporo dentre os hospedeiros infectados.

  • Conceitos Bsicos

    Virulncia: a capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais

    Dose infectante: a quantidade do agente etiolgico necessria para iniciar uma infeco

    Poder invasivo: capacidade que tem o parasita de se difundir, atravs de tecidos, rgos e sistemas do hospedeiro.

    Imunogenicidade: tambm chamado de poder imunognico, a capacidade que tem o bioagente para induzir imunidade no hospedeiro

  • Conceitos Bsicos

    Transmisso: transmitir significa levar ou fazer passar algo de um ponto a outro.

    Veculos de transmisso: veculos so objetos ou materiais contaminados que sirvam de meio mecnico, auxiliando um agente infeccioso a ser transportado e introduzido em um hospedeiro suscetvel. So veculos: a gua, leite, outros alimentos e objetos contaminados. Dentre os objetos citam-se peas de vesturio, roupas de cama, utenslios de cozinha, instrumentos cirrgicos e fmites (objetos de uso do doente), e mais...partculas de solo, poeira, ar, produtos biolgicos, sangue para transfuso, soro e plasma.

  • Exemplos de principais veculos de Doenas Transmissveis

    Alimentos: Tenase Taenia solium, Taenia saginata

    Fmites Infeces hospitalares. Ex. cndida, Staphylococcus

    gua utilizada como bebida clera, hepatite A, poliomielite, Salmoneloses, Shigeloses

    Ar atmosfrico caxumba, tuberculose, varicela, sarampo, gripe, rbeola

    Sangue para transfuso AIDS, sfilis, doena de Chagas

  • Mecanismos de Eliminao

    a) Por eliminao natural: processo pelo qual um

    organismo infectado expele para o exterior, por ao natural. Ex: saliva, smem, secrees vaginais, me para feto.

    b) Por extrao mecnica: processo pelo qual bioagentes patognicos so retirados do seu hospedeiro. Ex: seringa, mosquitos.

    c) Por morte de indivduos infectados: s pode ocorrer com a morte do hospedeiro infectado e com o uso, como alimento, de parte do seu corpo. Ex: Taenia saginata e solium veiculadas no msculo de porco e gado abatidos.

  • Entrada em um novo Hospedeiro a) Diretamente de outro indivduo da mesma

    espcie interiormente infectado. Ex: contato sexual

    b) Diretamente da me para o feto por via placentria. Ex: doena de chagas, rubola.

    c) Diretamente de indivduos de outra espcie igualmente suscetvel. Ex: o vrus rbico passado ao homem pela mordida de co raivoso.

    d) Introduzido por ao ou com a contribuio de um vetor biolgico infectado. Ex: o agente da peste bubnica Yersinia pestis, levado a circulao do novo hospedeiro por picada de pulgas.

    e) Veiculado por algum elemento no vivo, seja fsico ou biolgico. Ex: mos contaminadas, alimentos, instrumentos contaminados.

  • Mecanismos de Penetrao a) Ingesto: gua, alimentos em geral, mos e objetos

    quando levados a boca. b) Inalao atravs das vias respiratrias. Ex: gripe,

    sarampo. c) Me para feto por via transplacentria. d) Penetrao atravs das mucosas. Ex: olhos, boca. e) Penetrao atravs da pele. Ex: feridas cirrgicas

    ferimentos acidentais, queimaduras podem servir de porta de entrada para agentes infecciosos.

    f) Deposio sobre a pele seguida de propagao localizada. Ex: fungos, dermatites, acesso ao couro cabeludo, unhas, pele, por contato direto com indivduos infectados, ou indiretamente por contado com objetos, pisos midos, instrumentos de barbearia e manicure.

  • Mecanismos de Penetrao

    g) Penetrao ativa por alguma forma de sobrevivncia do bioagente patognico. Ex: indivduos infectados com Sarcoptes scabiei, agente da sarna, entram em contato com o suscetvel.

    h) Introduo no organismo com auxlio de objetos e instrumentos. Ex: acesso por orifcios naturais ou atravs de perfuraes cirrgicas ou acidentais. Transmisso por transfuso de sangue, pois a penetrao do bioagente se da por intruso, no corpo, com auxlio de objeto mecnico

    i) Introduo em tecido muscular ou na corrente sangunea, por picadas de inseto ou por mordedura de animais.

    j) Ingesto com tecido animal utilizado como alimento. Ex: tenase

  • Transmisso Direta Imediata

    O bioagente patognico, sem passagem pelo meio ambiente, ir at o meio interno

    do individuo, onde se desenvolve ou se multiplica, estabelecendo a infeco.

    Ex: DST, gonorreia, sfilis, herpes genital, AIDS, candidase, hepatite B.

  • Transmisso Direta Mediata

    Quando eliminado por um individuo infectado, situado nas proximidades de um suscetvel, com passagem reduzida

    pelo meio ambiente, at o meio interno do individuo suscetvel, onde se desenvolve ou multiplica, estabelecendo a infeco.

  • 3 possibilidades de veiculao do bioagente no contato mediato

    1. Por meio das mos 2. Por meio de fmites ex: chupeta, criana com

    gripe e coloca na boca de outra criana

    3. Por secrees oro nasais ex: falar, tossir, espirrar (sarampo, tuberculose, hansenase)

  • Transmisso Indireta

    Agentes patognicos so eliminados e necessitam de um veculo ou hospedeiro intermedirio, para percorrer a distncia entre o individuo infectado e o suscetvel.

    Ex: Esquistossomose

    Doente elimina ovos das fezes nas proximidades de gua e que tenha caramujos das espcies B. glabrata, B.

    straminea ou B. tenagophila, para que neles penetrem para servir de intermedirio do individuo suscetvel.

    Outro ex: Doena de Chagas

  • Doenas Crnicas No Transmissveis (DCNT)

    Compe se de 4 elementos:

    1. Biologia Humana 2. Estilo de Vida

    3. Ambiente 4. Organizao do Sistema de Ateno a

    Sade

  • Estilo de Vida

    Inclui hbitos e comportamentos adquiridos social ou culturalmente tabagismo, alcoolismo,

    preferncias dietticas (sdio, quantidade de calorias), medicaes, drogas,

    sedentarismo, no utilizar equipamentos de proteo EPI, deciso pessoal de

    aderir a tratamentos e medidas preventivas individuo tem controle sobre seus hbitos e atitudes prejudiciais a sade.

  • Ambiente

    Eventos externos ao corpo

    Fsica caractersticas do relevo, hidrografia, clima, etc. poluentes ambientais do ar, gua e do solo, pesticidas.

    Social nvel scio econmico, escolaridade.

    Psicolgica estresse e as tenses sociais

  • Organizao do Sistema de Ateno a Sade

    Disponibilidade quantitativa e qualitativa e a abrangncia da medida preventiva, curativa e de reabilitao para toda a populao, dependem

    do sistema de ateno a sade.

  • Querendo prevenir males de ordinrio contingente, o homem prudente vive sempre em tortura, gozando menos do presente do que sofre no futuro. Marqus de Maric