6
Pampulha mais perto do título de Patrimônio Cultural da Humanidade No aniversário da cidade, PBH entrega ao Iphan dossiê de oficialização da candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade A Prefeitura de Belo Ho- rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), en- tregou na sexta, dia 12, o dossiê da candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O documento foi entregue à presidente do Iphan, Jurema Machado, pelo prefeito Marcio Lacerda, em cerimônia realizada no Museu de Arte da Pampulha (MAP). O material, com mais de 500 páginas, será remetido à Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação (Unesco) ainda neste mês para a oficialização da candidatura. De acordo com Marcio La- cerda, oficializar a candidatura é um marco histórico, um verdadeiro presente para Belo Horizonte no dia em que a cidade completou 117 anos. “O dossiê é resultado de um trabalho iniciado há dois anos e reúne história e informações que deixam claro a importância do patrimônio, tanto no que ele já re- presenta localmente, mas também o quanto ele significa em nível global”, disse. O Conjunto Moderno da Pampulha é de grande significado para as gerações atuais e futuras, apresentando-se como um marco vivo, íntegro e autêntico da história da arquitetura mundial, da história do Brasil e das Américas. A Pampu- lha está na lista indicativa do Brasil desde 1996 e sua candidatura foi retomada pela Prefeitura de Belo Horizonte em dezembro de 2012. O conjunto agrega cinco edifícios articulados em torno do espelho d’água da lagoa, integrando o gênio criador de alguns dos prin- cipais nomes brasileiros das artes e arquitetura no século 20, como o arquiteto Oscar Niemeyer, o paisagista Roberto Burle Marx e o pintor Candido Portinari. O conjunto inclui os edifícios e jardins da Igreja São Francisco de Assis, o Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile, o Iate Golfe Clube (hoje Iate Tênis Clube), construídos quase simul- taneamente entre 1942 e 1943, além da residência de Juscelino Kubitschek (atual Casa Kubitschek), construída em 1943, e o espelho d´água e a orla da Lagoa da Pam- pulha no trecho que os articula e lhes confere unidade. Segundo o presidente da FMC, Leônidas de Oliveira, a Pampulha já é vista como pa- trimônio pelos brasileiros e tem todo o potencial para alcançar um nível ainda maior. “Oficializar essa condição é inserir Belo Horizonte entre os 180 sítios, que são lugares tombados pela Unesco, o que irá elevar a cidade a outro patamar de internacionalização, no âmbito da arquitetura, da cultura e também do turismo”, explicou. A presidente do Iphan, Ju- rema Machado, vê a candidatura como um “ato de coragem” da Prefeitura, porque, além de cumprir o conjunto de exigências da Unes- co, o município se compromete também a desenvolver medidas de conservação permanentes. Para ela, esta é uma resposta que está à altura do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, pelo o que ele represen- ta. “A arquitetura moderna mundial é outra depois da Pampulha. Esse conjunto significa a aposta em uma vanguarda e temos que conservá-lo na sua melhor forma, não só com a reforma de seus edifícios, mas dando vitalidade para que ele se torne o marco que merece”, disse. Durante a cerimônia, o as- sessor da Diretoria dos Correios em Minas Gerais, Roney Alves Horta, lançou selos especiais em homena- gem ao arquiteto Oscar Niemeyer. Os dois selos começam a circular pelo país a partir de segunda, dia 15. Um deles apresenta o arquiteto segurando uma caneta e o outro, por meio de tramas sobrepostas, formam imagens do Museu de Arte Contemporânea, em Niterói, do Palácio do Planalto e da Catedral de Brasília. Na solenidade, estive- ram presentes também a secretária estadual de Cultura, Eliane Parrei- ras, a coordenadora de Cultura da Unesco no Brasil, Isabel de Paula, e o chefe do Escritório de Representa- ção do Itamaraty em Minas Gerais, o embaixador Paulo Wagner. Leia mais sobre a candidatu- ra da Pampulha na página 2. O arcebispo metropolitano de Belo Horizon- te, dom Walmor Oliveira de Azevedo, celebrou na sexta, dia 12, na Catedral da Boa Viagem, no bairro Funcionários, uma missa em ação de graças pelos 117 anos da capital mineira, prestigiada pelo Prefeiro Marcio Lacerda e por outras autoridades municipais. Após a missa, foi lançado o livro “Mário Penna – uma história feita por você’, que traz uma vasta pesquisa sobre a história do Hospital Mário Penna, criado no final da dé- cada de 1960, inspirado no trabalho do médico Mário Goulart Penna à frente do Instituto do Radium, em Belo Horizonte, o primeiro centro médico dedicado exclusivamente ao tratamento e à cura do câncer no Brasil. Produzida pela Fundação Educacional Mário Penna, sob a coordenação do jornalista Sérgio Lacerda, a publicação apresenta aspectos importantes dessa história, como a visita à capital mineira da cientista Madame Curie, em 1926, e a contribuição de pessoas como Célia Jannotti e o médico João Batista de Resende Alves para a criação do hospital e seu desenvolvimento até os dias de hoje. Ano XX N. 4.703 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 13/12/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Breno Pataro Divino Advincula Adão de Souza Breno Pataro Marcelo Rosa Dossiê tem mais de 500 páginas e será remetido ainda neste mês para a Unicef Conjunto Moderno da Pampulha é um marco na história da arquitetura do Brasil e das Américas dom 4703.indd 1 12/12/2014 19:58:00

DOM - 13/12/2014

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Diário Oficial do Município

Citation preview

Page 1: DOM - 13/12/2014

Pampulha mais perto do título de Patrimônio Cultural da Humanidade

No aniversário da cidade, PBH entrega ao Iphan dossiê de oficialização da candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), en-tregou na sexta, dia 12, o dossiê da candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O documento foi entregue à presidente do Iphan, Jurema Machado, pelo prefeito Marcio Lacerda, em cerimônia realizada no Museu de Arte da Pampulha (MAP). O material, com mais de 500 páginas, será remetido à Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação (Unesco) ainda neste mês para a oficialização da candidatura.

De acordo com Marcio La-cerda, oficializar a candidatura é um marco histórico, um verdadeiro presente para Belo Horizonte no dia em que a cidade completou 117 anos. “O dossiê é resultado de um trabalho iniciado há dois anos e reúne história e informações que deixam claro a importância do patrimônio, tanto no que ele já re-presenta localmente, mas também o quanto ele significa em nível global”, disse.

O Conjunto Moderno da Pampulha é de grande significado para as gerações atuais e futuras, apresentando-se como um marco vivo, íntegro e autêntico da história

da arquitetura mundial, da história do Brasil e das Américas. A Pampu-lha está na lista indicativa do Brasil desde 1996 e sua candidatura foi retomada pela Prefeitura de Belo Horizonte em dezembro de 2012. O conjunto agrega cinco edifícios articulados em torno do espelho d’água da lagoa, integrando o gênio criador de alguns dos prin-cipais nomes brasileiros das artes e arquitetura no século 20, como o arquiteto Oscar Niemeyer, o paisagista Roberto Burle Marx e o pintor Candido Portinari.

O conjunto inclui os edifícios e jardins da Igreja São Francisco de Assis, o Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile, o Iate Golfe Clube (hoje Iate Tênis Clube), construídos quase simul-taneamente entre 1942 e 1943, além da residência de Juscelino Kubitschek (atual Casa Kubitschek), construída em 1943, e o espelho d´água e a orla da Lagoa da Pam-pulha no trecho que os articula e lhes confere unidade.

Segundo o presidente da FMC, Leônidas de Oliveira, a Pampulha já é vista como pa-trimônio pelos brasileiros e tem todo o potencial para alcançar um nível ainda maior. “Oficializar essa condição é inserir Belo Horizonte entre os 180 sítios, que são lugares tombados pela Unesco, o que irá

elevar a cidade a outro patamar de internacionalização, no âmbito da arquitetura, da cultura e também do turismo”, explicou.

A presidente do Iphan, Ju-rema Machado, vê a candidatura como um “ato de coragem” da Prefeitura, porque, além de cumprir o conjunto de exigências da Unes-

co, o município se compromete também a desenvolver medidas de conservação permanentes. Para ela, esta é uma resposta que está à altura do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, pelo o que ele represen-ta. “A arquitetura moderna mundial é outra depois da Pampulha. Esse conjunto significa a aposta em uma

vanguarda e temos que conservá-lo na sua melhor forma, não só com a reforma de seus edifícios, mas dando vitalidade para que ele se torne o marco que merece”, disse.

Durante a cerimônia, o as-sessor da Diretoria dos Correios em Minas Gerais, Roney Alves Horta, lançou selos especiais em homena-gem ao arquiteto Oscar Niemeyer. Os dois selos começam a circular pelo país a partir de segunda, dia 15. Um deles apresenta o arquiteto segurando uma caneta e o outro, por meio de tramas sobrepostas, formam imagens do Museu de Arte Contemporânea, em Niterói, do Palácio do Planalto e da Catedral de Brasília. Na solenidade, estive-ram presentes também a secretária estadual de Cultura, Eliane Parrei-ras, a coordenadora de Cultura da Unesco no Brasil, Isabel de Paula, e o chefe do Escritório de Representa-ção do Itamaraty em Minas Gerais, o embaixador Paulo Wagner.

Leia mais sobre a candidatu-ra da Pampulha na página 2.

O arcebispo metropolitano de Belo Horizon-te, dom Walmor Oliveira de Azevedo, celebrou na sexta, dia 12, na Catedral da Boa Viagem, no bairro Funcionários, uma missa em ação de graças pelos 117 anos da capital mineira, prestigiada pelo Prefeiro Marcio Lacerda e por outras autoridades municipais. Após a missa, foi lançado o livro “Mário Penna – uma história feita por você’, que traz uma vasta pesquisa sobre a história do Hospital Mário Penna, criado no final da dé-cada de 1960, inspirado no trabalho do médico Mário Goulart Penna à frente do Instituto do Radium, em Belo Horizonte, o primeiro centro médico dedicado exclusivamente ao tratamento e à cura do câncer no Brasil. Produzida pela Fundação Educacional Mário Penna, sob a coordenação do jornalista Sérgio Lacerda, a publicação apresenta

aspectos importantes dessa história, como a visita à capital mineira da cientista Madame Curie, em 1926, e a contribuição de pessoas como Célia Jannotti e o médico João Batista de Resende Alves para a criação do hospital e seu desenvolvimento até os dias de hoje.

Ano XX • N. 4.703 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 13/12/2014Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTEBr

eno

Pata

ro

Div

ino

Advi

ncul

a

Adão

de

Souz

a

Bren

o Pa

taro

Mar

celo

Ros

a

Dossiê tem mais de 500 páginas e será remetido ainda neste mês para a Unicef

Conjunto Moderno da Pampulha é um marco na história da arquitetura do Brasil e das Américas

dom 4703.indd 1 12/12/2014 19:58:00

Page 2: DOM - 13/12/2014

BELO HORIZONTESábado, 13 de dezembro de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Dossiê chegará à Unesco ainda neste mêsJulgamento de uma nova candidatura

costuma durar um ano e meioO dossiê da candidatura que

será entregue ao Iphan deverá ser encaminhado à Unesco ainda neste mês. Normalmente, o ciclo de jul-gamento de uma nova candidatura, como é o caso da Pampulha, dura um ano e meio. Após o aceite da candidatura por parte da Secretaria da Unesco, o que deve ser con-cedido em fevereiro de 2015, o dossiê é encaminhado aos órgãos consultivos que auxiliam a entidade nos julgamentos.

Seguindo o fluxo normal de avaliação das candidaturas pela Unesco, espera-se que o Conjunto Moderno da Pampulha receba sua Missão da Avaliação aproxima-damente em setembro de 2015. Ao longo de todo o processo de avaliação a Unesco pode solicitar documentos complementares ou mesmo enviar consultores para novas visitas. Há a expectativa de que o resultado do processo seja divulgado até julho de 2016.

O título de Patrimônio Cul-

tural da Humanidade é concedi-do pela Unesco a monumentos, edifícios, trechos urbanos e até ambientes naturais de importância paisagística que tenham valor histó-rico, estético, arqueológico, científi-co, etnológico ou antropológico. O objetivo da Unesco não é apenas catalogar esses bens culturais valio-sos, mas ajudar na sua identificação, proteção e preservação.

Integrar a lista de patrimônios culturais da humanidade é impor-tante não só pelo reconhecimento da relevância daquele bem, mas também por significar que ele pas-sará a contar com o compromisso de proteção da Unesco e de todos os países signatários da Convenção para a Proteção do Patrimônio Mun-dial, Cultural e Natural. Hoje, isso significa contar com o resguardo de 190 países. Além disso, o aporte de recursos e a valorização dos patri-mônios contribuem para fomentar o turismo na região, o que gera novos investimentos na economia local e

empregos para a população. Entre os bens já reconhecidos pela Unesco em Minas Gerais estão a cidade histórica de Ouro Preto, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, e o centro histórico de Diamantina.

Conheça os critérios A candidatura é baseada em

três critérios principais, definidos pela Unesco. O primeiro é que o bem represente “uma obra-prima do gênio criativo humano”. Nesse quesito, o Conjunto Moderno da Pampulha apresenta um importan-te capítulo da história mundial da arquitetura moderna. Representou uma nova síntese dos preceitos da nova arquitetura e das novas formas de viver anunciadas a partir das primeiras décadas do século 20.

Outro critério é que o bem a ser protegido exiba “um evidente intercâmbio de valores humanos, ao longo do tempo ou dentro de uma área cultural do mundo”. Nesse ponto, o conjunto é exemplo de interação universal que resulta em apropriações particulares desse diá-logo intercultural e que, depois, passa a influenciar práticas arquitetônicas e

culturais em várias partes do mundo. O terceiro critério diz que o

bem deve “ser um exemplar excep-cional de um conjunto arquitetônico ou tecnológico ou paisagem que ilus-tre estágios significativos da história humana”. No conjunto, excepcional é a maneira inovadora com que os recursos formais e tecnológicos de seu repertório foram utilizados e a forte expressividade de conjunto ali gerada, expressando fundamentos como a integração à natureza local e à paisagem circundante, as inova-ções quanto à curva na arquitetura e as inovações quanto ao paisagismo.

Ações para a proteção As propostas de inscrição

apresentadas deverão demonstrar o empenho total do Estado na preservação do patrimônio. Esse empenho assumirá a forma de medidas jurídicas, científicas, téc-nicas, administrativas e financeiras apropriadas, que são propostas e adotadas para proteger o bem e seu Valor Universal Excepcional. Tam-bém é feita uma análise periódica do estado geral de conservação dos bens e do seu valor universal.

Diante disso, a Prefeitura vem promovendo uma série de ações que têm como objetivo a preserva-ção do patrimônio. Já foram con-cluídas as obras de restauração da Casa do Baile e da Casa Kubitschek, inaugurada em 2013. Também já está finalizado o processo de res-tauração dos Jardins de Burle Marx desses dois equipamentos e do MAP. Outra obra já concluída é a instalação de sinalização interpreta-tiva e indicativa na orla da Lagoa da Pampulha, além da primeira etapa do tratamento paisagístico da orla.

Diversas outras ações estão em curso, entre elas a construção do anexo da Casa Kubitschek, a restauração dos Jardins de Burle Marx da Praça Dalva Simão e da Igreja São Francisco de Assis, bem como o projeto de iluminação dos monumentos, a conservação e ma-nutenção da Igreja São Francisco de Assis, com retorno do mobiliário original, e a segunda etapa do trata-mento paisagístico da orla.

O MAP e a Igreja São Fran-cisco de Assis também serão restau-rados, com a previsão de recursos oriundos do Governo Federal (PAC Cidades Históricas). A matriz de responsabilidades também prevê ações nas áreas de meio ambiente, planejamento urbano e turismo.

Bren

o Pa

taro

Isab

el B

aldo

niD

ivin

o Ad

vinc

ula

dom 4703.indd 2 12/12/2014 19:58:05

Page 3: DOM - 13/12/2014

BELO HORIZONTESábado, 13 de dezembro de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Jovens de Rio das Ostras conhecem experiência do Orçamento Participativo da Criança e do Adolescente

Fórum na Pampulha discute o papel do educador e do orientador social

Lançado em outubro, o Or-çamento Participativo da Criança e do Adolescente (OPCA), coor-denado pela Prefeitura de Belo Horizonte por meio das secretarias municipais de Educação e adjunta de Gestão Compartilhada, já tem sido objeto de interesse de outras administrações do país. No último final de semana, adolescentes e representantes da Prefeitura de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, esti-veram na capital mineira para trocar experiências sobre o OPCA. A cida-de fluminense implantou, em 2008, o Orçamento Participativo Jovem e a equipe visitou a capital buscando agregar novos conhecimentos para serem aplicados no programa local.

A importância de o Orça-mento Participativo da Criança e do Adolescente de Belo Horizonte já servir como referência para outras cidades, mesmo tendo sido lançado há apenas dois meses, foi destacada pelo secretário municipal adjunto de Gestão Compartilhada, Gelson Leite. “Ficamos muito felizes em receber a equipe de Rio das Ostras, porque este encontro é um

reconhecimento de que estamos no caminho certo no desenvolvimento do nosso modelo de Orçamento Participativo. A primeira edição do nosso OPCA está sendo um sucesso e, certamente, o programa ainda será aprimorado”, ressaltou.

O grupo, composto por cerca de 70 pessoas, veio do Rio de Janei-ro sob a coordenação do subsecre-tário de Planejamento, Urbanismo e Habitação do município, Vladimir Macedo, que destacou a importân-cia de Belo Horizonte na questão da participação popular. “Para nós, é de extrema importância trocar experiências com uma cidade 15 vezes maior do que a nossa. Belo Horizonte é uma referência no Brasil na dinâmica da participação popular e, por isso, queríamos co-nhecer o programa daqui”, disse.

O encontro entre os repre-sentantes das duas cidades, rea-lizado na Escola Municipal Anne

Frank, no bairro Confisco, região da Pampulha, foi aprovado por Lucas Andrade, aluno do 9º ano da instituição de ensino e membro da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da Execução do Or-çamento Participativo (Comforça) Escolar. “Esta troca de experiências é muito importante, porque com ela podemos melhorar o nosso programa, além de termos a oportu-nidade de conhecer novas pessoas”, disse. Lucas também falou sobre os aprendizados gerados pelo OPCA na escola. “O projeto ajuda a abrir nossa cabeça e a gente aprende a olhar com outros olhos para as necessidades do próximo. Além disso, já estamos aprendendo com o OPCA a dinâmica do OP Regional e isso vai facilitar a nossa participação quando formos adultos”, destacou.

Além de alunos da Escola Municipal Anne Frank, também participaram do evento estudantes

das escolas municipais Professor Mário Werneck, da região Oeste, e Francisco Magalhães Gomes, da região Norte. O encontro contou ainda com as presenças do secre-tário regional adjunto Pampulha, João Gualberto Filho, da diretora da Escola Anne Frank, Sandra Mara de Oliveira, das gerentes de Planeja-

mento do Orçamento Participativo, Verônica Campos, de Projetos e Informações do Orçamento Parti-cipativo, Maria Diana de Oliveira, regional de Orçamento Participativo Pampulha, Miriam Nogueira Lobo, e da representante do Programa Escola Aberta, Shirlei Silva, entre outros representantes da PBH.

“O Papel do Educador e do Orientador Social” foi o tema tra-balhado pela Regional Pampulha e por sua Gerência de Políticas Sociais no auditório da Avenida Antônio Carlos, 7.596, 2° andar, bairro São Luís, durante o encer-

ramento do Fórum da Criança e do Adolescente de 2014. O evento reuniu representantes do poder público e da sociedade civil que compõem a rede de proteção às crianças e adolescentes na região.

As técnicas do Serviço das

Medidas Socioeducativas do Cen-tro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) Pam-pulha, Débora Araújo Gonçalves e Franciely Ramos Veloso, e a coordenadora do Creas, Gabriela de Melo Macedo, falaram sobre o papel do educador social e do orientador social nas modalidades de Liberdade Assistida e Prestação de Serviço à Comunidade (PSC), tipos de medidas socioeducativas para adolescentes ofertadas pelo Creas.

Na modalidade PSC, o ado-lescente conta com um educador de referência que trabalha no mesmo local onde ele cumpre a medida e que fica responsável por acompanhar seu desempenho du-rante o tempo em que permanecer na instituição. Já o orientador social não precisa estar vinculado a uma instituição, pois contribui enquanto

cidadão, desde que devidamente orientado pela modalidade Liber-dade Assistida. Cabe ao orientador social apresentar ao adolescente outra concepção da cidade, seus aspetos sociais, culturais e de lazer, contribuindo para a construção de novos projetos de vida. Tanto o educador social quanto o orienta-dor social são voluntários, pois não recebem remuneração a mais para desempenharem estas funções.

Para a técnica Franciely Velo-so, o educador social e o orienta-dor social exercem um importante papel no processo socioeducativo do adolescente. “O educador é aquele que acolhe, ouve e orienta o adolescente, dando-lhe a oportu-nidade de construir novos laços, já que o adolescente passa a ser visto como alguém que contribui com o local de trabalho. Esta responsa-bilização do adolescente permite que ele próprio construa um novo olhar sobre sua forma de ser e agir na comunidade”, comentou.

O encontro foi finalizado com a apresentação teatral “Crian-ças na pista - Abordagem sobre o trabalho infantil e a importância da

vida na escola”, feita pelo grupo de teatro Mobs, do Núcleo de Comunicação e Mobilização da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social.

OP Jovem em Rio das OstrasO programa do município do Rio de Janeiro foi apresentado por

Gabriel Lima e Thabatta Ferreira, presidente e vice-presidente do Con-selho do Orçamento Participativo Jovem. Os jovens explicaram que o conselho, composto por 54 membros, atua como intermediador entre os estudantes e a Prefeitura. Alunos do 7º ao 9º ano do ensino fundamental e de todos os anos de ensino médio de escolas municipais, estaduais e particulares do município elegem prioridades para a cidade, que são examinadas e encaminhas pelo conselho para a Prefeitura.

Thabatta contou ter gostado muito do modelo do OPCA e afirmou que, certamente, é possível tirar muitas experiências do programa mineiro. “É uma iniciativa muito inova-dora. O fato de o programa ser desenvolvido dentro das escolas deixa o clima mais amistoso e os alunos mais à vontade para apontar as demandas que desejam. Dá para levar muitas experiências daqui. Uma delas é saber ouvir as crianças menores, já que, no nosso conselho, o membro mais jovem tem 12 anos e aqui vimos uma aluna de 6 anos que já participa do processo”, contou.

OPCA em Belo HorizonteO processo do OPCA na capital mineira é semelhante ao do OP

Regional. Na primeira etapa, os estudantes selecionaram as demandas que consideraram prioritárias para suas escolas e as duplas de delegados – for-madas por um menino e uma menina – foram responsáveis por defender o atendimento dessas demandas. A votação final das solicitações e a eleição da Comforça Escolar foram feitas pela intranet, entre os dias 18 e 21 de novembro. Agora, as demandas estão sendo avaliadas pela Prefeitura e, nos próximos dias, será feito o anúncio das solicitações contempladas.

Foto

s: A

ndré

a M

orei

ra

Profissionais exercem um papel importante no processo socioeducativo do adolescente

Dinâmica do OPCA foi elogiada pelos visitantes

OP

Jove

m e

m R

io d

as O

stra

s

SMAG

C

Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

dom 4703.indd 3 12/12/2014 19:58:13

Page 4: DOM - 13/12/2014

BELO HORIZONTESábado, 13 de dezembro de 2014Diário Oficial do Município38

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

set/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

1ª dez/14 458,55 (3) 0,62 6,43 6,43 454,27 (3) 0,52 5,60 5,60

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Novembro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,89 0,04

Arroz 3,00 kg 7,50 -0,03

Banana caturra 12,00 kg 27,41 -0,50

Batata inglesa 6,00 kg 13,86 1,95

Café moído 0,60 kg 8,43 0,03

Chã de dentro 6,00 kg 118,37 -0,88

Farinha de trigo 1,50 kg 4,33 -0,04

Feijão carioquinha 4,50 kg 13,88 -0,03

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,83 -0,17

Manteiga 750,00 gr 17,52 0,07

Óleo de soja 1,00 un 2,70 -0,01

Pão francês 6,00 kg 55,75 -0,09

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 29,33 -0,82

Custo da Cesta Básica(*) – Novembro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 516,15(13)

1010,00(10)

863,17(60)

1500,65(77)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 759,04(125)

1052,28(172)

1201,49(290)

2044,86(278)

3 Quartos e 1 banheiro 914,72(57)

1127,37(27)

1363,94(52)

1744,00(25)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1307,73(82)

1390,35(197)

1637,96(379)

2445,96(428)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

-(3)

2418,48(25)

3256,10(41)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

2010,00(5)

2153,85(13)

2613,05(42)

4549,78(288)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 516,92(39)

630,34(29)

-(2)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 607,14(7)

769,23(13)

-(Z)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(2)

-(2)

-(1)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 835,58(52)

984,41(34)

1367,50(8)

4066,67(6)

3 Quartos e 1 banheiro 1094,17(24)

1570,00(4)

1475,00(4)

-(Z)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1441,05(19)

2174,88(16)

3136,63(30)

6260,00(20)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1950,00(4)

5200,00(5)

6274,88(8)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3620,00(5)

4528,43(7)

4629,41(17)

9218,60(43)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Novembro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

set/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

out/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

nov/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Período de referência

(novembro)Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 05 a 11 2,69 5,92 3,51

Aquisição de veículos (1) 05 a 11 1,48 2,04 1,70

Automóveis Novos montadoras 01 a 30 0,99 2,15 1,48

Automóveis Usados multimarcas 01 a 30 1,80 2,68 2,10

Cheque especial (1) 05 a 11 5,98 12,37 9,69

Comércio Eletrônico 15 0,99 3,58 1,67

Construção Civil Imóveis Construídos 01 a 30 0,09 1,38 0,74

Construção Civil Imóveis na Planta 01 a 30 0,09 0,20 0,16

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 01 a 30 1,32 2,85 2,25

Crédito pessoal consignado privado (1) 05 a 11 2,03 2,80 2,36

Crédito pessoal consignado público (1) 05 a 11 1,55 1,99 1,74

Crédito pessoal não consignado (1) 05 a 11 3,50 5,84 4,26

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 05 a 11 0,67 1,41 0,90

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 05 a 11 2,16 3,65 2,74

Capital de Giro (1) 05 a 11 1,36 2,66 1,99

Conta Garantida (1) 05 a 11 2,20 4,09 2,79

Desconto de Duplicatas (1) 05 a 11 1,13 2,90 2,19

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 30 0,78

Cooperativas de Crédito (aplicação) 01 a 30 0,72

Fundos de Curto Prazo 30 0,44 0,73 0,61

Fundos de Longo Prazo 30 0,62 0,74 0,69

Poupança (5) (1) 30 0,55

Taxa SELIC (6) (1) 01 a 30 0,89(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Novembro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Taxas médias praticadas(1)

dom 4703.indd 38 12/12/2014 19:58:14

Page 5: DOM - 13/12/2014

BELO HORIZONTESábado, 13 de dezembro de 2014 Diário Oficial do Município 39

Poder Executivo

Escola municipal de Venda Nova promove corrida rústica e caminhada

Anteprojeto da Academia da Cidade é apresentado para

moradores do bairro Camargos

Confira as oportunidades de empregos e cursos oferecidas nos postos municipais do Sine

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Se-cretaria Municipal Adjunta de Trabalho e Emprego, divulga novas oportunidades de em-prego e cursos que podem ser acessadas nos postos munici-pais do Sistema Nacional de Emprego (Sine). Para quem tem ex-periência, algumas das vagas disponíveis são as de açougueiro retalhista, atendente de balcão, consultor de vendas, montador de móveis de madeira, montador de veículos (reparação) e ven-dedor de consórcio. Para quem não tem experiência, as opções são as vagas para assistente de vendas, auxiliar mecânico de refri-geração, carregador e descarregador de caminhões, fiscal de loja e operador de caixa. As vagas para administrador (estágio com 6 horas diárias), analista de crédito, auxiliar de cozinha, frentista e pizzaiolo, entre outras, aceitam pessoas com deficiência. As va-gas de auxiliar administrativo e almoxarife são exclusivas para as pessoas com deficiência.

Para os interessados em cursos gratuitos de qualificação profissional, estão disponíveis, por meio do Programa Municipal de Qualificação, Emprego e Renda (Poronatec), as seguintes op-ções: Quitandas Caseiras, Garçom/Garçonete, Salgados e Qui-ches e Churrasqueiro.

Como as vagas podem ser preenchidas a qualquer mo-mento, os interessados deverão comparecer, o quanto antes, a um dos três postos municipais, para se cadastrarem e candidata-rem às vagas, apresentando carteira de trabalho, CPF, carteira de identidade, PIS/Pasep/NIT/NIS e o comprovante de endereço.

Confira os endereços dos postos municipais do Sine:• Sine Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17h.• Sine BH Resolve: Rua Caetés, 342, Centro, das 8h às 18h.• Sine Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda Nova, das 8h às 17h.

Para mais informações, a Prefeitura disponibiliza aos cida-dãos o telefone 156 e o site www.pbh.gov.br/melhoremprego.

ComunicadoA partir de segunda, dia 15, a Secretaria Especial de Pre-

venção à Corrupção e Informações Estratégicas estará em no-vo endereço, na Avenida Afonso Pena, 1.212, 5º andar, Centro.

A Regional Oeste realizou uma reunião com os moradores do bairro Camargos para apre-sentar o anteprojeto da Academia da Cidade que será construí da no bairro em 2015. Participaram do

encontro a gerente de Orçamen-to Participativo, Sílvia de Freitas, membros da equipe técnica da Divisão de Projetos e da Superin-tendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap).

Os moradores puderam ver as fotos do terreno e detalhes so-bre o equipamento, que terá um grande salão para aulas coletivas, vestiários feminino e masculino, quadra de esportes, jardim, copa, almoxarifado, depósito e adminis-tração. A obra vai atender as nor-mas de acessibilidade.

As Academias da Cidade têm como objetivo a melhoria da qualidade de vida da população, possibilitando uma vida mais sau-dável com a prática de atividades físicas. Elas possuem uma infraes-trutura adequada para a prática de exercícios. Profissionais de Educa-ção Física ministram as aulas. Lo-calizadas em vários pontos da ci-dade, as academias funcionam de segunda a sábado, nos períodos da manhã (7h às 12h), tarde (13h às 18h ou 14h às 19h) e noite (16h às 21h ou 17h às 22h).

A Escola Municipal Pro-fessor Pedro Guerra (Rua João Fer-reira da Silva, 230, bairro Manti-queira, Venda Nova) promoveu a 3ª Corrida Rústica e Caminhada com Saúde, atividade que envol-veu toda a comunidade escolar. O foco do evento foi o envolvimento de alunos, professores, familiares e funcionários na prática de es-portes. Em frente à escola os atle-tas iniciaram a atividade, fazendo alongamento, aquecimento e re-ceberam orientações nutricionais e passaram por medição de pres-são arterial e de gordura corporal.

O percurso da corrida foi de quatro quilômetros ao lon-go da Avenida Vilarinho e retor-nando para o local de origem. Lu-cas Rocha de Lima conquistou a categoria Adulto Absoluto. Na ca-tegoria Feminina, a vencedora foi Maria Elisa Maragon e, na catego-ria Estudante, Jeferson Viana de Oliveira. Na solenidade de pre-miação foram sorteadas quatro bi-cicletas e entregues os troféus aos vencedores da corrida. Silvio Ma-tos David, diretor da escola, acre-dita em uma educação voltada para a disciplina, o limite, a orga-nização e o combate à violência. “O objetivo da corrida é promo-ver a integração entre a escola e a

comunidade, com atenção à saú-de. O evento permite a prática da interdisciplinaridade e promove um modelo de educação que pre-coniza a disciplina, o limite, a or-ganização e o combate à violên-cia”, ressaltou.

Vencedor da categoria Estudante, Jeferson Viana de Oli-veira aprovou a organização da corrida. “O evento nos proporcio-na o desenvolvimento físico, que faz muito bem para a saúde”, dis-se. O ex-aluno Wesley Guimarães

Barbosa, morador do bairro Novo Letícia, participou da corrida e vê no evento uma forma de aproxi-mação com a comunidade. “Este evento extrapola o âmbito escolar e busca a aproximação das pesso-as que vivem no entorno da esco-la. A prática de atividades esporti-vas é fundamental para a forma-ção do indivíduo. A interação das pessoas, por meio da corrida pro-move a relação democrática, prio-rizando o convívio saudável entre os participantes”, concluiu.

Atividade envolveu toda a comunidade escolar

Atletas fizeram alongamento, aquecimento e receberam orientações nutricionais

Bairro vai ganhar a academia no próximo ano

Foto

s: A

vani

lton

Agui

lar

Foto

s: D

oral

ice

Cal

azan

s

dom 4703.indd 39 12/12/2014 19:58:27

Page 6: DOM - 13/12/2014

BELO HORIZONTESábado, 13 de dezembro de 2014Diário Oficial do Município40

Poder Executivo

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

Foto

s: N

orm

a D

uarte

Foto

s: S

uzia

ne F

onse

ca

Cinco coletores foram distribuídos em pontos estratégicos da FZB-BH

Alunos, professores e membros da diretoria receberam Selo Escola Segura pela iniciativa “Meu Papel no Trânsito”

Alunos da escola municipal se destacam com projeto de segurança no trânsito

Fundação Zoo-Botânica realiza campanha de recolhimento de pilhas

Campanha solidária do Banco de Alimentos da PBH arrecada

mais de uma tonelada de alimentos não perecíveis

O Banco de Alimentos, da Prefeitura de Belo Horizonte, arrecadou 1.477 quilos de alimentos não perecíveis em uma cam-panha promovida em parceria com o supermercado Carrefour e com a Rede Mesa Brasil. Os alimentos foram doados por clientes do supermercado. A campanha Natal do Bem é uma ação que teve como objetivo arrecadar alimentos e proporcionar um Natal mais feliz para usuários de abrigos e creches. Todos os produtos recolhidos foram divididos entre as entidades cadastradas no Banco de Alimentos da PBH.

A ação contou com a participação de voluntários da Secreta-ria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan) e das instituições cadastradas para receber as doações. Em 12 lojas do Carrefour, os voluntários abordaram clientes pedindo a colaboração, receberam as doações, embalaram e transportaram os alimentos.

A iniciativa “Meu Papel no Trânsito: ética e cidadania” rendeu aos alunos do 2º ciclo, professores e diretoria da Escola Municipal Ma-ria das Neves, localizada no bairro São Lucas, na região Centro-Sul, o selo Escola Segura na categoria Ouro da 1ª Etapa do Projeto Vida no Trânsito. A solenidade de premiação foi realizada na última semana no Teatro Francisco Nunes, no Centro. Cerca de 400 alunos de escolas municipais participaram do evento.

O projeto desenvolvido pela unidade de ensino incluiu uma sé-rie de ações educativas no âmbito na escola, além de panfletagem do folder “Pedestre. Eu respeito”, destinado a motoristas, motociclis-tas, pedestres e ciclistas, visando conscientizá-los para o trânsito mais seguro. Esse material trouxe dicas do que cada um pode fazer para preservar a vida no trânsito e acabar com os atropelamentos.

A professora Carla Cristina Marino de Sousa Caldas conta

que, antes da execução do pro-jeto, a escola recebeu a visita de profissionais da BHTrans, que ministraram palestras e, a partir daí, se iniciou o “Meu Papel no Trânsito: ética e cidadania”. Cada professor ainda desenvolveu ati-vidades relacionadas ao tema nas respectivas disciplinas. “Esse foi o reconhecimento do trabalho, pois todos se empenharam muito. Foi muito gratificante”, revela a pro-fessora Carla Caldas.

A estudante Geisa Natália

Vidal dos Santos, de 10 anos, ficou feliz com a condecoração recebida pelo projeto. “Achei muito legal, pois aprendi muito. Espero que as pessoas tenham mais juízo e consciência no trânsito”, aconselha o estudante.

Segundo dados da Polícia Militar, todos os dias, oito pessoas são atropeladas em Belo Horizon-te. Mas uma atitude simples pode

mudar essa estatística: respeito. E a panfletagem feita pelos alunos da Escola Maria das Neves veio contribuir com essa questão, re-forçando que o pedestre é a parte mais frágil, tem a preferência e também precisa fazer sua parte para o trânsito seguro.

Conscientização e sensibilizaçãoImplantado em 2014, o

projeto Escola Segura é desenvol-vido pela Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio das secretarias municipais de Saúde e de Edu-cação e da BHTrans. O objetivo principal é conscientizar e sensi-bilizar estudantes e a comunida-de escolar para a importância de adotar um comportamento mais seguro no trânsito. O programa desenvolve ações educativas e de engenharia de trânsito com foco na questão da mobilidade urbana sustentável.

Como parte das atividades, professores e gestores escolares são capacitados para elaborar um pro-jeto permanente de educação para o trânsito nas escolas. As atividades vão além da sala de aula e alcan-çam o entorno e a comunidade nas quais as instituições estão inseridas.

Atividade contribui com ações de preservação ambiental

Desde o mês de outubro, a Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (FZB-BH) está realizando uma campanha de recolhimento de pilhas e baterias de celular com o objetivo de con-tribuir com ações de preservação ambiental. Para isso, funcionários do setor de manutenção construí-

ram cinco coletores exclusivos de madeira que foram distribu-ídos em pontos estratégicos da instituição, que fica na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000, na Pampulha.

Já foram recolhidos mais de 18 quilos desse material, que foram encaminhados para um posto oficial de recolhimento, no hipermercado Via Brasil. A iniciativa é de grande importân-

cia, especialmente se for levado em conta que, segundo dados da indústria brasileira, no país, mais de um bilhão de pilhas e cerca de 400 milhões de baterias de celular são produzidas e comercializadas todos os anos.

Vale ressaltar que o descarte inadequado desse material, em aterros sanitários e em lixões, gera um grande problema para o homem e, principalmente, para o meio am-biente, porque as pilhas e baterias possuem componentes altamente tóxicos como mercúrio, cádmio e chumbo, que contaminam o solo, cursos d’água e lençóis freáticos.

“Esta é uma iniciativa que tende a se ampliar na instituição, pois a receptividade por parte dos funcionários foi boa. Em breve, outras iniciativas serão implemen-tadas com o objetivo de adotarmos uma cultura de destinação correta de resíduos gerados em cada setor de trabalho. Pedimos a todos que fiquem atentos e acompanhem os informativos”, disse Gislaine Xavier, da equipe de Educação Ambiental da Fundação Zoo-Botânica.

dom 4703.indd 40 12/12/2014 19:58:37