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Ano XX N. 4.664 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 17/10/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Breno Pataro Cidade foi premiada pela promoção e defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes Divulgação Divulgação Márcio Martins Adão de Souza Soraya Saraiva Lucia Viana PBH reforça apoio ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente Encontro na Prefeitura promoveu a campanha Fundo Amigo da Criança e resultados dos investimentos realizados por parceiros foram apresentados A Prefeitura de Belo Hori- zonte sediou ontem reunião do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA), em encontro marcado pela apre- sentação da prestação de contas de 2013 do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FMDCA) e dos resultados dos investimentos realizados com recursos do fundo. O FMDCA capta recursos por meio de destinações do imposto de renda de empresas parceiras e pessoas físicas. Doações também são aceitas via conta bancária (Banco do Brasil, agência 1615-2, conta 11568-1). O evento também foi uma ação da campanha Fundo Amigo da Criança, que incentiva a adesão de novos parceiros, pessoas físicas e jurídicas. O evento contou com as presenças do prefeito Marcio Lacerda, do gestor de projetos da Escola de Administração Fazendária do Ministério da Fazenda de Minas Gerais, Carlos Eduardo Bernardi, e da presidente do CMDA, Márcia Alves. A solenidade foi aberta com a execução do hino nacional pelos alunos da Orquestra Escola Criarte (foto acima). O FMDCA capta recursos para execução de políticas, ações e programas de proteção e defesa dos direitos de crianças e adoles- centes em BH. Em 2013, o fundo captou cerca de R$ 2,3 milhões para investimentos diversos de socialização, apoio e acolhimento familiar e institucional, atividades culturais, de lazer, esportivas e de protagonismo juvenil, entre outros. Atualmente, o CMDA reú- ne 49 projetos comandados pela sociedade civil e outros 11 gover- namentais, atendendo 173 mil crianças e adolescentes em Belo Horizonte. A Prefeitura apoia estes projetos e atua na área social, por meio do BH Cidadania e dos Cen- tros de Referência da Assistência Social (Cras), em mais de 70 ações e programas, auxiliando quase 180 mil famílias. Para o prefeito Marcio Lacerda, a existência destes projetos é essencial para a coesão social. “A solidariedade, o humanismo, a inclusão social e os direitos huma- nos têm que ser as molas mestres do trabalho do agente público”, afirmou o prefeito, que viabilizou, nesta reunião, a aproximação de possíveis novos parceiros. Ficou acertada a visita de membros do conselho a instituições como Fiemg, Sinduscon, Cemig e Fecomércio. O adolescente Emilson Silva- no da Cruz, de 15 anos, é aluno do centro socioeducativo Itaka-Escolá- pios, entidade beneficiada que fica no bairro Maria Goretti, na região Nordeste. O jovem participa das atividades da unidade desde 2010 e já fez oficinas de capoeira, teatro e formação humana. “O Itaka não é apenas uma escola, lá eu tenho uma família. O instituto me deu uma nova vida e um futuro melhor”, destacou. Resultados das ações da PBH voltadas para crianças e adolescentes A PBH trabalha de forma intensa em prol das crianças e adolescentes e, nos últi- mos anos, a capital se destacou com a redução de mortalidade infantil e a erradicação do analfabetismo, além das melhorias no índice de educação, entre outros dados. Em 2012, BH foi o destaque nacional do programa Prefeito Amigo da Criança, iniciativa da Fundação Abrinq, instituição dedicada à proteção e à promoção dos direitos da infância e da adolescência, que reconhece os esforços para a promoção e defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes. Confira ao lado algumas das ações em diversas áreas: • Expansão da educação infantil Aumento do número de Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis), de 40, em 2009, para 90 em 2014. • Programa Escola Integrada Atende hoje 65 mil crianças e adolescentes, 40 mil a mais do que em 2009. • Ideb Melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), superando a média nacional e a meta do Ministério da Educação. • Programa Escola Aberta Superou a marca de 2 milhões de atendimentos em 2013, oferecendo diversas opções nos finais de semana. • Programa Escola nas Férias Várias opções são oferecidas nos recessos escolares, aten- dendo mais de 91 mil crianças e adolescentes. • Programa Família-Escola Ajuda no acompanhamento e no monitoramento da fre- quência escolar. Mais de 130 mil crianças e adolescentes são atendidos. • Redução da mortalidade infantil A cidade atingiu 9,7 óbitos por mil nascidos vivos. Em 2005, a taxa era de 14,36. Com isso, BH superou uma meta traçada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 2015. • Promoção do aleitamento materno A cidade oferece diversas iniciativas, como a campanha Amamentar Vida, o programa Mama Bebê e 14 postos de coleta de leite. • Programa Saúde na Escola Atendeu mais de 100 mil crianças e adolescentes em 2013. • Fórum da Criança e do Adolescente Realizado em todas as regiões com o objetivo de discutir te- mas e ações públicas voltadas para crianças e adolescentes. dom 4664.indd 1 16/10/2014 19:29:22

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Diário Oficial do Município

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Ano XX • N. 4.664 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 17/10/2014Diário Oficial do Município - DOM

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PBH reforça apoio ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Encontro na Prefeitura promoveu a campanha

Fundo Amigo da Criança e resultados

dos investimentos realizados por

parceiros foram apresentados

A Prefeitura de Belo Hori-zonte sediou ontem reunião do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA), em encontro marcado pela apre-sentação da prestação de contas de 2013 do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FMDCA) e dos resultados dos investimentos realizados com recursos do fundo. O FMDCA capta recursos por meio de destinações do imposto de renda de empresas parceiras e pessoas físicas. Doações também são aceitas via conta bancária (Banco do Brasil, agência 1615-2, conta 11568-1). O evento também foi uma ação da campanha Fundo Amigo da Criança, que incentiva a adesão de novos parceiros, pessoas físicas e jurídicas. O evento contou com as presenças do prefeito Marcio Lacerda, do gestor de projetos da Escola de Administração Fazendária do Ministério da Fazenda de Minas Gerais, Carlos Eduardo Bernardi, e da presidente do CMDA, Márcia Alves. A solenidade foi aberta com a execução do hino nacional pelos alunos da Orquestra Escola Criarte (foto acima).

O FMDCA capta recursos para execução de políticas, ações e programas de proteção e defesa dos direitos de crianças e adoles-centes em BH. Em 2013, o fundo captou cerca de R$ 2,3 milhões para investimentos diversos de socialização, apoio e acolhimento familiar e institucional, atividades culturais, de lazer, esportivas e de protagonismo juvenil, entre outros.

Atualmente, o CMDA reú-ne 49 projetos comandados pela sociedade civil e outros 11 gover-namentais, atendendo 173 mil crianças e adolescentes em Belo Horizonte. A Prefeitura apoia estes projetos e atua na área social, por meio do BH Cidadania e dos Cen-tros de Referência da Assistência Social (Cras), em mais de 70 ações e programas, auxiliando quase 180 mil famílias. Para o prefeito Marcio Lacerda, a existência destes projetos é essencial para a coesão social. “A solidariedade, o humanismo, a inclusão social e os direitos huma-nos têm que ser as molas mestres do trabalho do agente público”, afirmou o prefeito, que viabilizou, nesta reunião, a aproximação de possíveis novos parceiros. Ficou acertada a visita de membros do conselho a instituições como Fiemg, Sinduscon, Cemig e Fecomércio.

O adolescente Emilson Silva-no da Cruz, de 15 anos, é aluno do centro socioeducativo Itaka-Escolá-pios, entidade beneficiada que fica no bairro Maria Goretti, na região Nordeste. O jovem participa das atividades da unidade desde 2010 e já fez oficinas de capoeira, teatro e formação humana. “O Itaka não é apenas uma escola, lá eu tenho uma família. O instituto me deu uma nova vida e um futuro melhor”, destacou.

Resultados das ações da PBH voltadas para crianças e adolescentesA PBH trabalha de forma intensa em prol das crianças e adolescentes e, nos últi-

mos anos, a capital se destacou com a redução de mortalidade infantil e a erradicação do analfabetismo, além das melhorias no índice de educação, entre outros dados. Em 2012, BH foi o destaque nacional do programa Prefeito Amigo da Criança, iniciativa da Fundação Abrinq, instituição dedicada à proteção e à promoção dos direitos da infância e da adolescência, que reconhece os esforços para a promoção e defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes. Confira ao lado algumas das ações em diversas áreas:

• Expansão da educação infantilAumento do número de Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis), de 40, em 2009, para 90 em 2014.

• Programa Escola IntegradaAtende hoje 65 mil crianças e adolescentes, 40 mil a mais do que em 2009.

• IdebMelhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), superando a média nacional e a meta do Ministério da Educação.

• Programa Escola AbertaSuperou a marca de 2 milhões de atendimentos em 2013, oferecendo diversas opções nos finais de semana.

• Programa Escola nas FériasVárias opções são oferecidas nos recessos escolares, aten-dendo mais de 91 mil crianças e adolescentes.

• Programa Família-EscolaAjuda no acompanhamento e no monitoramento da fre-quência escolar. Mais de 130 mil crianças e adolescentes são atendidos.

• Redução da mortalidade infantilA cidade atingiu 9,7 óbitos por mil nascidos vivos. Em 2005, a taxa era de 14,36. Com isso, BH superou uma meta traçada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 2015.

• Promoção do aleitamento maternoA cidade oferece diversas iniciativas, como a campanha Amamentar Vida, o programa Mama Bebê e 14 postos de coleta de leite.

• Programa Saúde na EscolaAtendeu mais de 100 mil crianças e adolescentes em 2013.

• Fórum da Criança e do AdolescenteRealizado em todas as regiões com o objetivo de discutir te-mas e ações públicas voltadas para crianças e adolescentes.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 17 de outubro de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Casa do Baile recebe performance artística sobre o universo do Rio Amazonas

Real i zação

CCBB Educativo oferece diversas

atividades gratuitas Até a segunda-feira, dia 20, o CCBB Educativo oferece no Centro

Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450, bairro Funcionários) cinco atividades elaboradas especialmente para a exposição “Visões na Coleção Ludwig”, em cartaz exatamente até o dia 20. A partir das obras de nomes consagrados como Picasso, Andy Warhol, Roy Lichetenstein e Jean--Michel Basquiat, entre outros, a equipe educativa desenvolve ações que se relacionam, de forma lúdica e criativa, com o contexto das obras, com a trajetória dos artistas e com o próprio conceito de coleção, característica marcante da mostra.

A partir de quarta, dia 22, e até o dia 16 de novembro, o CCBB Edu-cativo volta sua atenção para as atividades ligadas à história e ao patrimônio do prédio que abriga o centro cultural. Escolas e grupos podem continuar agendando atividades como visita mediada (com oito opções de horários diários), Laboratórios de Ações Criativas, Em Cantos e Contos e Musicando. A tradicional Visita Teatralizada ocorre de segunda a quinta e aos sábados e domingos, sempre às 18h, e a Estação Bohemia é realizada às sextas, tam-bém às 18h. Para mais informações acesse o site www.bb.com.br/cultura. O agendamento de grupos e escolas deve ser feito pelo telefone 3431-9440.

As ações gratuitas, recomendadas para toda a família, são realizadas diariamente em oito horários diferentes (exceto às terças, dia em que o CCBB não abre), entre 9h e 21h.

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Fundação Mu-nicipal de Cultura (FMC), apresenta

amanhã, às 17h, na Casa do Baile (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha), o espetáculo “O

Tempo é a Maré quem Faz”, con-templado pelo edital do projeto Cena Música 2014, que tem o ob-

jetivo de permitir que a população tenha acesso à parte da produção cultural existente hoje na capital mineira. A entrada é gratuita.

“O Tempo é a Maré quem Faz” é uma instalação cênica per-formática, que estreou no projeto Tecnobarca - Residências Artísticas. Durante uma expedição artística ao Arquipélago do Bailique, a performer Sarah Marques coletou memórias de antigos pescadores e a videomaker Paty Teles captou imagens da natureza e da vida ribeirinha. A combinação desses elementos resultou na perfor-mance, que convida o público a mergulhar no universo do Rio

Amazonas e conhecer “causos” de antigos pescadores.

Segundo a artista, a reunião dos objetos que faziam parte do cotidiano dos pescadores foi es-sencial no processo de produção da performance. “Tarrafa, rede, anzol, terra, água, folhas, isca e varas. Começamos a jogar com tudo isso, dando outro significado ao seu uso, deslocando seus signi-ficados, justapondo um objeto ao outro, testando suas alquimias e reminiscências”, disse Sarah.

A artista é bacharel em Tea-tro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e atriz for-mada no Palácio das Artes (2008). Desde 2009 integra o grupo Bando Filhotes de Leão, com sede no Rio de Janeiro, onde desenvolve pro-jetos culturais, principalmente na área das artes cênicas. Atualmente a artista mineira cursa um mestrado em Artes Visuais em Buenos Aires.

“O Tempo é a Maré quem faz” é uma instalação cênica performática criada por Sarah Marques

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Ações gratuitas são voltadas para toda a família e são realizadas diariamente em oito horários diferentes

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BELO HORIZONTESexta-feira, 17 de outubro de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Fórum ajudou a esclarecer temas importantes para a promoção do envelhecimento saudável

Desdobramentos da Conferência Municipal de Política Urbana foram debatidos

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Mobilidade é foco de audiência pública na região Norte

Fórum na Pampulha discute a importância da fonoaudiologia na terceira idade

Representantes de entidades turcas visitam a PBH

Representantes de entidades da Turquia, país que busca o desen-volvimento das relações comerciais, culturais e acadêmicas com o Brasil, visitaram ontem a sede da Prefeitura de Belo Horizonte. O prefeito Marcio Lacerda e os secretários municipais de Desenvolvimento, Marcelo de Souza e Silva, e o adjunto de Relações Internacionais, Rodrigo Perpétuo, conversaram sobre oportunidades de estreitar parcerias com a capital mi-neira. Segundo o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Turquia/Brasil (CCITB), Güray Sirkecioglu, Minas Gerais é o estado brasileiro que mais exporta para a Turquia. “Como homens de negócios, precisamos ajudar a aumentar o relacionamento entre as duas culturas”, disse. Tam-bém participaram do encontro Mustafa Goktepe, presidente do Centro Cultural Brasil – Turquia (CCBT), Ali Sipahi, diretor executivo da CCITB, Alper Sarli, diretor das escolas internacionais do grupo YMN, e Manoel Ferreira Guimarães Neto, cônsul honorário da Turquia e presidente do Corpo Consular em Minas Gerais.

Recentemente, a CCITB em Belo Horizonte se tornou mais uma par-ceira do Programa Municipal de Voluntariado Internacional (PMVI), coorde-nado pela Secretaria Municipal Adjunta de Relações Internacionais (Smari), que visa permitir ao universitário estrangeiro a oportunidade de conhecer as políticas públicas do município por meio de um estágio voluntário em alguma área da administração municipal. O voluntário tem a oportunidade de ver e compreender as políticas públicas na prática em áreas relacionadas ao campo de estudo de cada um. Em sua sétima edição, o PMVI conta com cinco estudantes turcos que atuarão durante três meses nas suas áreas de interesse, alocados em órgãos como a Fundação Municipal de Cultura, a Secretaria Municipal de Educação, a Prodabel e o Hospital Odilon Behrens.

Mais de 80 pessoas, entre membros dos grupos de terceira idade, coordenadores de grupos e gestores públicos participaram no final de setembro, no auditório da Regional Pampulha (Avenida Antônio Carlos, 7.596, São Luís) do Fórum da Terceira Idade, que teve como tema “A importância da fonoaudiologia na terceira idade”.

Para animar o público, a di-rigente habilitada de dança sênior, Márcia de Andrade, incentivou to-dos com uma animada coreografia da dança terapêutica, que trabalha a coordenação motora, a memó-ria e a musicalidade. A seguir, a fonoaudióloga especializada em audiologia, Mariana Serpa, falou sobre a audição e os vários aspec-tos para os quais as pessoas devem estar atentas. Explicou que a perda auditiva na terceira idade causa im-pactos na vida do idoso tais como a dificuldade de entendimento das palavras, a diminuição das relações sociais, isolamento e estresse, entre outros. “É importante ficar atento

aos primeiros sinais da perda audi-tiva. Quando a pessoa precisa olhar para a boca de quem está falando para entender melhor é porque existe a necessidade do aparelho auditivo”, comentou. Nestes ca-sos, é preciso fazer exames para diagnosticar os níveis de perda e verificar a necessidade de uso do aparelho auditivo. “O preconceito contra o aparelho auditivo ainda é maior do que em relação aos ócu-los. É preciso quebrar a resistência quanto ao seu uso”, disse.

O público recebeu orienta-ções sobre atitudes importantes para preservar a audição, entre elas a de evitar o uso de cotonetes. Foram

abordadas outras questões, como o aparecimento do zumbido e da vertigem, queixas comuns após a faixa etária de 65 a 70 anos, que precisam ser devidamente investi-gados, já que algumas das possíveis causas destes quadros são doenças cardiovasculares ou neurológicas ou problemas no sistema endócrino, por exemplo. A presbifagia, que é a dificuldade para mastigar e engolir, e a presbifonia, que são as alterações na voz do idoso devido aos processos de envelhecimento físico, também foram abordadas. Para Mariana, o idoso deve procurar sempre o apoio da família, que tem a responsabilidade de acompanhá-lo para saber o que está acontecendo. “Envelhecer é uma dádiva. Todos devem envelhecer com qualidade de vida. Por isso, é importante cui-dar do corpo, pois tudo que a gente cuida dura mais”, finalizou.

Gerente de Políticas Sociais da Pampulha, Heliane Guadalupe ressaltou a importância do fórum para o esclarecimento de temas importantes que promovam um envelhecimento saudável e a qua-lidade de vida na terceira idade.

Dicas para manter a voz saudável: beber bastante água, movimentar e articular bastante a boca ao falar, falar devagar e com boa entonação, cantar músicas e fazer leituras.

Como estimular a memó-ria: Leia sempre. A leitura é uma ótima estratégia. Ouça músicas e cante. Veja fotografias. Faça atividades físicas. Pratique jo-gos de memória, caça-palavras, quebra-cabeças e faça até lista de compras quando for ao su-permercado.

A região Norte sediou na semana passada uma audiência pública para apresentar os desdo-bramentos da 4ª Conferência Mu-nicipal de Política Urbana (CMPU). O Centro de Referência da Assis-tência Social (Cras) do bairro Novo Aarão Reis foi a sede da reunião entre moradores da região, líderes comunitários e representantes das secretarias municipais de Gestão Compartilhada e Planejamento Urbano e da Regional Norte.

As propostas votadas e apro-vadas na conferência ligadas à mobilidade urbana na região foram os destaques do encontro. Entre os moradores que abordaram o tema, Magali Ferraz reforçou a importân-cia do envolvimento da população na luta por melhorias. “Somos o olhar mais fiel da realidade e sa-bemos quais pontos precisam de investimento”, disse a presidente da

Associação de Moradores do Bairro Planalto e Adjacentes.

A diversidade das caracterís-ticas físicas e das potencialidades dos bairros da região aumenta o desafio da ordenação urbana. Lívia Monteiro, arquiteta e assessora da Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano, explica que os bairros precisam de mais pontos de comércio e serviços para que as demandas cotidianas sejam atendidas, cada vez mais, nas proximidades de suas residências, o que contribuiria para reduzir o tempo gasto com deslocamentos para executar as tarefas do dia a dia. “Todo mundo tem o direito de circular com segurança, por isso é fundamental o incentivo ao uso do transporte coletivo de qualidade e a boas condições de acessibilida-de nas calçadas”, acrescentou. A arquiteta destacou que saíram da conferência propostas relacionadas à sustentabilidade e à preservação de áreas de grande relevância am-biental na região, como é o caso da Mata do Planalto.

Maria Diana de Oliveira, ge-rente de Projetos e Informações do Orçamento Participativo na Secre-taria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada, faz uma análise entre a participação popular e a

modificação do espaço urbano. “A forma de organização da sociedade em um espaço se altera com o tem-po. As pessoas mudam, os interesses mudam. E é exatamente por isso que é fundamental a participação de diversos segmentos da sociedade na gestão da cidade”, avaliou.

Para Gladstone Otoni, dele-gado do setor popular, a audiência pública foi a prova de que a con-ferência trouxe resultados muito positivos. “Com a audiência nós percebemos que o trabalho feito foi acertado. Estamos fechando com chave de ouro a conferência ao ver-mos que a população tem abraçado as propostas. E esse sempre foi o papel dos delegados, de representar os anseios da sociedade”, salientou.

Os interessados em saber mais sobre os resultados da 4ª CMPU po-dem se informar no site da PBH, no endereço www.pbh.gov.br/IVCMPU. Todas as informações das etapas do processo, apresentações, fotos e detalhamento das propostas votadas e aprovadas estão disponíveis, desde o início desta edição da conferência. Podem também entrar em contato com a Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano pelo e--mail [email protected] ou pelos telefones 3246-0016 e 3246-0020.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 17 de outubro de 2014Diário Oficial do Município26

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmai/14 429,41 0,64 4,16 6,84 426,47 1,03 3,85 5,45

jun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

jul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

set/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

1ª out/14 454,81 (3) 0,47 5,57 6,76 451,92 (3) 0,29 5,06 6,26

IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Setembro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

abr/14 426,68 1117,46 593,43 0,92 0,00 2,00 3,50 6,78 9,56 6,47 6,78 2,53

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,88 -0,01

Arroz 3,00 kg 7,49 0,04

Banana caturra 12,00 kg 29,16 0,23

Batata inglesa 6,00 kg 8,30 -0,28

Café moído 0,60 kg 8,33 0,01

Chã de dentro 6,00 kg 118,26 1,37

Farinha de trigo 1,50 kg 4,54 -0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 13,44 -0,30

Leite pasteurizado 7,50 l 18,59 0,23

Manteiga 750,00 g 17,14 -0,03

Óleo de soja 1,00 un 2,73 -0,03

Pão francês 6,00 kg 55,99 -0,06

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 24,88 0,05

Custo da Cesta Básica(*) – Setembro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26

mai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,68 691,22 0,77 5,28 6,89FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 520,00(13)

1000,00(7)

850,43(69)

1488,17(71)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 751,85(135)

1042,32(154)

1194,33(300)

2025,15(171)

3 Quartos e 1 banheiro 909,58(50)

1104,84(37)

1357,06(52)

1754,35(23)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1293,64(101)

1389,08(174)

1628,89(388)

2441,05(410)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1340,00(5)

2400,00(20)

3200,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(1)

2130,77(13)

2552,15(41)

4609,49(156)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 510,23(44)

623,18(22)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 624,82(28)

741,67(18)

925,00(4)

-(2)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(2)

-(1)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 827,00(50)

970,00(25)

1260,59(17)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1076,15(26)

1525,00(4)

1366,67(6)

-(Z)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1430,00(38)

1930,50(18)

3024,29(35)

6361,54(13)

4 Quartos e até 2 banheiros 1780,00(5)

1890,00(5)

5000,00(4)

-(2)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

-(1)

4640,00(10)

9161,76(34)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Agosto de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFabr/14 112,27 141,04 114,62 -4,59 -9,23 -1,00 -6,82 -11,33 -3,28 -11,78 -24,27 -0,09

mai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

jun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

set/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 1,99 6,90 246,73 4,76

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 2,02 104,04 1,47

Prefixada (multimarcas) 1,66 2,63 58,43 1,99

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,02 2,41 136,27 1,76

Prefixada (multimarcas) 1,63 2,96 81,60 2,13

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 6,03 12,28 103,65 9,51

Combustíveis 5,70 8,93 56,67 7,26

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,27 1,57 -681,48 0,68

Imóveis na Planta -0,44 1,57 -456,82 0,37

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 2,85 260,76 2,13

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,51 5,70 62,39 4,30

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,42 2,14 50,70 1,66

Eletroeletrônicos 3,25 3,89 19,69 3,57

Mobiliário 2,19 5,62 156,62 3,57

Financeiras Independentes 6,34 15,13 138,64 11,95

Turismo

Nacional 0,99 1,03 4,04 1,01

Internacional 0,96 1,11 15,63 1,02

Vestuário e Calçados 1,65 6,90 318,18 4,42

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,14 2,83 148,25 2,21

Capital de Giro (8) 1,36 3,06 125,00 2,11

Conta Garantida (8) 2,25 4,48 99,11 2,77

Captação

CDB 30 dias (4) 0,79

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,70

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,42 0,75 78,57 0,63

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,71 0,83 16,90 0,76

Poupança (5) 0,59

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Setembro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTESexta-feira, 17 de outubro de 2014 Diário Oficial do Município 27

Poder Executivo

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Gincana, narração de histórias e teatro fizeram parte da programação

Atividades proporcionam às crianças momentos de lazer e estimulam a autoestima

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Escolas municipais da região Noroeste realizam série de atividades em comemoração ao Mês das Crianças

As 19 escolas municipais e as dez Unidades Municipais de Edu-cação Infantil (Umeis) localizadas na região realizam neste mês uma série de atividades voltadas para as crianças. As atividades foram idealizadas com o intuito de pro-mover eventos que proporcionem às crianças oportunidades de lazer e de sociabilidade que valorizem a infância. O objetivo das atividades

é estimular a autoestima, eviden-ciar direitos e deveres da criança, desenvolver o raciocínio lógico, a expressão oral e corporal, a co-ordenação motora, a percepção auditiva e visual da criança, além de difundir jogos e brincadeiras para desenvolver a aprendizagem por meio do lúdico.

Na Escola Municipal Pro-fessor Cláudio Brandão (Rua

Cantagalo, 1.147, bairro Parque Riachuelo), as ações são direcio-nadas aos alunos do 1º e 2º ciclos. A direção da escola, professores, coordenação pedagógica e demais funcionários estão envolvidos no projeto, realizando brincadei-ras, gincanas, passeios e jogos e participando de apresentações musicais, filmes e teatros, entre outras atividades. A aluna Milena

Almeida, de 10 anos, aprovou as comemorações. “O que mais gostei na festa foi o momento das fotos e quando usamos chupeta. Ser criança é estudar e brincar, mas nos importamos com a nossa diversão”, completou. Algumas es-colas, como João Pinheiro, Padre Edeimar Massote, Artur Guimarães e Dom Bosco, levaram seus alunos a museus, teatros e cinemas, fato

que proporcionou à maior parte dos alunos a primeira participação neste tipo de atividades culturais.

Já na Escola Luigi Toniolo (Rua Mafra, 124, bairro Coqueiros), os alunos desenvolveram atividades como encenações teatrais, concur-sos literários e festivais de música, todos desenvolvidos por eles mes-mos. “É uma experiência fantástica. Os alunos se desdobraram para apresentar suas produções e cada grupo teve um diferencial, baliza-do em suas percepções artísticas. Os familiares fizeram questão de prestigiar os eventos”, comentou a diretora Áurea Maria de Oliveira. O cronograma de ações para este mês inclui ainda sessão de cine-ma com pipoca e brincadeiras, gincanas que serão realizadas em equipes na quadra da escola, baile da primavera, literatura de cordel, piquenique, oficinas de músicas e apresentações de teatro.

O Dia das Crianças foi criado no Brasil antes de ser comemorado no restante do mundo. A ideia foi de um político brasileiro, Galdino do Valle Filho, em 1920, e oficiali-zada em novembro de 1924 pelo então presidente Arthur Bernardes. Somente entre 1955 e 1960, quan-do a fábrica de brinquedos Estrela, em parceria com a Johnson & Jo-hnson, lançou a Semana do Bebê Robusto (intenção comercial de aumentar a venda de brinquedos nessa semana), é que ela passou a ser comemorada em 12 de outu-bro no Brasil. Em 20 de novembro de 1959, a Unicef oficializou a Declaração Universal dos Direitos da Criança e, a partir de então, o 20 de novembro passou a ser co-memorado na maioria dos países do mundo.

Umeis da região Centro-Sul promovem diversas atividades na Semana da Criança

As Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis) localiza-das na região Centro-Sul promo-veram na última semana diversas atividades para a garotada, como gincanas, narração de histórias,

teatro, baile e sessão de cinema, entre outras atrações.

A Umei Luxemburgo, no Conjunto Santa Maria, preparou em cada dia uma atividade lúdica e prazerosa. Os contos, relatos,

dramatizações, fábulas, músicas e folclore abordaram valores como solidariedade, fraternidade e ami-zade. “Ser criança é vivenciar um mundo de fantasia, brincadeiras e também de responsabilidades. Pro-porcionar aos alunos uma semana divertida, agradável e inesquecível foi o nosso desejo”, disse a vice--diretora, Luciana Valenti.

Na Umei Delfim Moreira, no Centro, uma festa à fantasia animou a criançada. O aluno Vitor Marques,

de 3 anos, estava fantasiado com o personagem de desenho que mais se identifica. “Gosto do Homem Aranha. É o meu favorito, por isso escolhi a roupa”, revelou. Já Aicha, de 5 anos, vestiu-se de Elza, a princesa do gelo. “Eu e minha mãe fizemos a roupa para esse dia tão legal”, comentou.

EmpolgaçãoNa Umei Timbiras, no Cen-

tro, os pequenos ficaram eufóricos

com atividades como piquenique, filme e gincana com prêmios divertidos. “Gostei muito das brincadeiras, a semana foi muito legal”, disse a aluna Sofia Duarte, de 4 anos, uma das premiadas na brincadeira.

A animação dos alunos foi confirmada pela professora Nil-cemar Souza da Umei Timbiras. “Todos foram participativos”, disse a educadora, ao completar que, com o relacionamento social promovido, as crianças percebem o sentimento de como são im-portantes. Na região Centro-Sul, cerca de 2 mil crianças de zero a 6 anos aproveitaram as atividades e saborearam os lanches preparados especialmente para o período de comemorações.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 17 de outubro de 2014Diário Oficial do Município28

Poder Executivo

Centros culturais

Venha participar de uma manhã especial para as crianças, com teatro, cinema, brincadeiras, dicas de saúde e muito mais!

Dia 18/10, Sábado, de 8 as 12hDia 18/10, Sábado, de 8 as 12h

Local: Centro Cultural Lindeia ReginaRua Aristolino Basílio de Oliveira, 445B. Regina - BH - Telefone: 3277-1515

Curtindo a InfânciaCurtindo a Infânciacom Saúde e Culturacom Saúde e Cultura

Como parte da programa-ção do Outubro das Crianças, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, oferece cinco apresenta-ções teatrais em centros culturais da cidade. As peças são voltadas para o público infantojuvenil e

envolvem o mundo do circo, dos bonecos e da música. A próxima apresentação acontece no domingo, dia 19, com a peça “Sinal Verde”, do grupo Circo Alônico. Todas as apresentações são gratuitas. Confira a programa-ção ao lado.

“Sinal Verde”Com o grupo Circo Alônico

A peça usa da linguagem do circo para contar de forma cômica e fantástica o cotidiano das pessoas no trânsito das grandes capitais. Por meio de malabarismo, acrobacias e muita palhaçada, o espetáculo percorre as mais diversas situações vividas nos cruzamentos da cidade.

Dia 19, domingo, às10h Centro Cultural Jardim Guanabara(Rua João Álvares Cabral, 277, Jardim Guanabara)

Dia 23, quinta, às 14hCentro Cultural São Bernardo(Rua Edna Quintel, 320, São Ber-nardo)

“Menino Azul”Com o grupo Matraca Teatro de Bonecos

Era uma vez dois artistas que queriam brincar de contar histórias com seus bonecos e objetos. Era uma vez um menino azul chamado Francisco, um menino de um azul nunca visto, um menino diferente, que nasceu no alto, bem no alto da montanha. Essa é a história azul de Francisco, de seu amor pelo riacho e pelos bichos que alegravam a sua vida. Peça voltada para o público de 1 a 6 anos. Duração: 45 minutos

Dia 24, sexta, às15h Centro Cultural Jardim Guanabara(Rua João Álvares Cabral, 277, Jardim Guanabara)

Dia 25, sábado, às 10hCentro Cultural Urucuia(Rua W3, 500, Urucuia)

“O Mistério da Bomba H”Com o grupo Oriundo Produções Artísticas

Em meio a visita de um famoso ator de televisão e sob a ameaça de atentado terrorista, no qual seria utilizada a terrível bomba H___, entram em cena fãs histé-ricas, super-heróis, autoridades e malandros que, entre disfarces, amores impossíveis e persegui-ções, representam o embate entre frangos e perus que movimentam Galinópolis e seus habitantes.

Dia 30, quinta-feira, às 14hCentro Cultural São Bernardo(Rua Edna Quintel, 320, São Ber-nardo)

Grupo Maria Cutia anima o sábado com espetáculo gratuito na região do Barreiro

O Centro Cultural Lindeia Regina (Rua Aristolino Basílio de Oliveira, 445, bairro Regina), na

região do Barreiro, recebe amanhã, às 11h, o espetáculo “Concerto em Ré”, do grupo Maria Cutia. Destina-

do ao público infantil, a peça conta a história da banda Maracutaia, de rock and roll (e de palhaços), que

recebem peças voltadas para as

crianças

apresenta para seu grande público um show que começa no bis e termina na passagem de som. O espetáculo tem entrada gratuita. A apresentação faz parte do projeto CenaMúsica e integra a programa-ção especial do Mês da Criança da Prefeitura de Belo Horizonte.

Na peça, Begônia, Felim, Tadeu e Pãozinho encontram com seu público em um show de trás para frente. Chegam ao palco após o pedido de bis da plateia e tocam um repertório de canções inspiradas na lógica do palhaço, intercalada por cenas que demonstram a relação, por vezes conturbada, em outras vezes afetiva, entre os integrantes de uma big band. No repertório, canções sobre os desejos humanos

de fama, riqueza, virilidade e amor. Na bateria, Pãozinho, a baterista de coração desritmado, no baixo, Tadeu e um charme que é só seu, no violão, lambendo palhetas, Felim, e no vo-cal, aquela que veio para cantar todo mundo e o mundo todo, Begônia.

O grupo Maria Cutia é uma companhia de teatro de rua que nasceu em Belo Horizonte em 2006 e, desde então, edifica e apresenta seus espetáculos em praças, par-ques e ruas de Minas Gerais, do Brasil e do mundo. Como frentes de pesquisa artística, o grupo trabalha com o diálogo entre música e teatro, em uma investigação autoral que denomina música-em-cena. Em todos os seus espetáculos, a trilha é executada ao vivo pelos atores.

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Peça “Concerto em Ré” conta a história de um show que começa no bis e termina na passagem de som

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