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BELO HORIZONTE PREFEITURA BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município - DOM Ano XVIII N. 4.015 R$ 0,80 Tiragem: 2.500 18/2/2012 Ações de erradicação de áreas de risco, edificação de moradias para famílias de baixa renda e regularização fundiária são algumas das ações de promoção de inclusão urbanística e social feitas no último ano Política habitacional da PBH apresenta ótimos resultados Por vários motivos 2011 foi um ano relevante para a Compa- nhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel). Um deles foi a incorporação das ações e dos programas antes executados pela extinta Secretaria Municipal de Habitação. Assim, a Urbel pas- sou a ser o órgão da Prefeitura res- ponsável pela gestão e pela exe- cução da política municipal de habitação tanto na produção de novas moradias quanto nas inter- venções de urbanização nas vilas e favelas. Confira nesta página al- guns dos bons resultados alcança- dos pela Urbel no ano passado. Segundo o diretor-presiden- te da Urbel, Claudius Vinicius Lei- te Pereira, a consolidação e a am- pliação do programa Vila Viva, modelo nacional e internacional de urbanização integrada em as- sentamentos precários, foi outro destaque. “Tivemos o início das intervenções nos aglomerados Vila Cemig/Vila Alto das Antenas e Vila Aeroporto/Vila São Tomás, além da finalização dos projetos executivos e do início do processo de licita- ção para as obras nos aglomera- dos Santa Lúcia e Serra, que está na segunda fase”, pontuou. Atual- mente, as intervenções do Vila Viva beneficiam cerca de 35% de toda a população das vilas e fa- velas. Claudius Vinicius acrescen- tou que um fato importante foi a assinatura do contrato de repasse de R$ 27,8 milhões da União que será aplicado em obras de erradicação de risco de des- lizamento de encosta em 11 comu- nidades. A elaboração e a aprova- ção do Plano Local de Habitação de Interesse Social pelo Conselho Municipal de Habitação e a reali- zação da 6ª Conferência Munici- pal de Habitação foram outros acontecimentos de destaque. O diretor-presidente disse ainda que a dedicação e o com- prometimento do quadro de téc- nicos e funcionários da Urbel fo- ram decisivos nos resultados alcan- çados em 2011. “A continuidade da política municipal de habitação tem possibilitado o acesso à mo- radia digna para milhares de famí- lias de baixa renda, além de me- lhorar as condições de vida de dezenas de milhares de pessoas nas vilas e favelas”, comentou. PROGRAMA VILA VIVA – As ações de urbanização, desen- volvimento social e regularização do Vila Viva já alcançam mais de 168 mil pessoas em 12 locais: os aglomerados Morro das Pedras, Serra, São Tomás/Aeroporto, Santa Lúcia e Várzea da Palma e as vilas Califórnia, Pedreira Prado Lopes, Taquaril, Alto Vera Cruz, Cemig/ Alto das Antenas e Belém. Até dezembro de 2011, já haviam sido aplicados cerca de R$ 703 milhões do total de R$ 1,15 bilhão de recursos contratados com a União. No mesmo ano foram entre- gues, por meio do Fundo Municipal de Habitação, 518 unidades habitacionais, enquanto outras 507 se encontravam em construção. ERRADICAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO - Em 2011 foram rea- lizadas 176 remoções de famílias em situação de risco geológico muito alto: 114 definitivas e 62 temporárias. Durante o ano foram feitas 5.662 vistorias solicitadas pela população. Além disso, foram executadas 88 obras de pequeno porte e 69 de médio e grande porte pelo Programa Estrutura Em Área de Risco (Pear). As ações preventivas contribuíram na erradicação de 293 situações pontuais de risco alto nas vilas. PRODUÇÃO DE NOVAS MORADIAS - Por meio do programa Crédito Solidário foram construídos 164 apartamentos e outros 323 es- tavam em construção. Já pelo Fundo Nacional de Habitação de Interes- se Social (FNHIS) foram edificadas 282 novas moradias. Por intermédio do Minha Casa, Minha Vida foram viabilizadas 2.981 unidades habitacionais para a faixa de renda familiar até R$ 3.100, enquanto se encontravam em fase de construção 1.470 apartamentos no bairro Jar- dim Vitória para famílias com renda até R$ 1.600 e outros 480 para a faixa de renda até R$ 3.100. Além disso, foi feita a análise de 48 propos- tas de empreendimentos (terrenos públicos e construtoras) para acele- rar o processo de licenciamento e o enquadramento de interesse social. PLANOS GLOBAIS ESPECÍFICOS – Em 2011 foram finalizados seis Planos Globais: os das vilas São Rafael, 1º de Maio, Olaria, Ecológi- ca, Cabana Pai Tomás e São Vicente, beneficiando 10.216 famílias. Outros seis planos estão em andamento e abrangem 6.652 famílias nas vilas Bandeirantes, Ouro Minas/Fazendinha, São Gabriel, Mariquinhas, Boa Esperança e Alta Tensão I. REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA – Foram entregues 344 títu- los de propriedade para famílias de parte do Alto Vera Cruz, executada a topografia de parte da Vila Nossa Senhora de Fátima e desenvolvido o trabalho de parcelamento na Vila Senhor dos Passos e parte do aglo- merado da Serra. CONTROLE URBANO – Acontece em duas frentes: a de fisca- lização e a de engenharia e arquitetura pública, esta última pela pres- tação de assistência técnica. No tocante à fiscalização, a Urbel realizou 3.097 ações nas vilas e favelas, 137 ações educativas (reuniões, pales- tras, visitas monitoradas, etc.) e 345 consultas prévias para concessão de alvará de funcionamento de atividades econômicas em Zonas Es- peciais de Interesse Social (Zeis), como bares, açougues, lojas, e pe- quenas oficinas. No âmbito da engenharia e da arquitetura pública foram registrados 934 atendimentos para os programas de Kit Idoso e Família Cidadã da Secretaria de Políticas Sociais. REASSENTAMENTO - O Programa de Remoção e Reassentamento de Família em Função de Risco ou Obras Públicas (Proas) efetuou 1.604 pagamentos de indenizações, auxílios financeiros e reassentamento monitorado para famílias removidas por causa de risco geológico e execução de obras públicas. BOLSA MORADIA - Em 2011 a Prefeitura investiu R$ 6,16 milhões no pagamento de 16.379 benefícios de auxílio aluguel para garantir acesso à moradia para população de baixa renda removida de áreas de risco geológico, de situação de risco social e para realização de obras. Por mês, foram atendidas, em média, 1.365 famílias. OP VILAS – Em 2011 foram concluídos 10 empreendimentos de urbanização em vilas e favelas e 29 já tinham ordem de início de serviço. Além disso, 31 outros empreendimentos se encontravam em fase de projeto, 21 em processo de licitação de projeto e 28 em licitação de obra. Diretor-Presidente da Urbel, Claudius Vinicius, ressaltou a importância da continuidade da política municipal de habitação Urbel Urbel Isabel Baldoni Intervenções do Vila Viva beneficiam cerca de 35% de toda população das vilas e favelas

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Diário Oficial do Município

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BELO HORIZONTEP R E F E I T U R ABELO HORIZONTE

Diário Oficial do Município - DOMAno XVIII • N. 4.015• R$ 0,80 Tiragem: 2.500 • 18/2/2012

Ações de erradicação de áreas de risco, edificação de moradias parafamílias de baixa renda e regularização fundiária são algumas das ações

de promoção de inclusão urbanística e social feitas no último ano

Política habitacionalda PBH apresentaótimos resultados

Por vários motivos 2011 foium ano relevante para a Compa-nhia Urbanizadora e de Habitaçãode Belo Horizonte (Urbel). Umdeles foi a incorporação das açõese dos programas antes executadospela extinta Secretaria Municipalde Habitação. Assim, a Urbel pas-sou a ser o órgão da Prefeitura res-ponsável pela gestão e pela exe-cução da política municipal dehabitação tanto na produção denovas moradias quanto nas inter-

venções de urbanização nas vilase favelas. Confira nesta página al-guns dos bons resultados alcança-dos pela Urbel no ano passado.

Segundo o diretor-presiden-te da Urbel, Claudius Vinicius Lei-te Pereira, a consolidação e a am-pliação do programa Vila Viva,modelo nacional e internacionalde urbanização integrada em as-sentamentos precários, foi outrodestaque. “Tivemos o início dasintervenções nos aglomerados Vila

Cemig/Vila Alto das Antenas e VilaAeroporto/Vila São Tomás, além dafinalização dos projetos executivose do início do processo de licita-ção para as obras nos aglomera-dos Santa Lúcia e Serra, que estána segunda fase”, pontuou. Atual-mente, as intervenções do VilaViva beneficiam cerca de 35% detoda a população das vilas e fa-velas.

Claudius Vinicius acrescen-tou que um fato importante foi aassinatura do contrato de repassede R$ 27,8 milhões da União queserá aplicado em obras deerradicação de risco de des-lizamento de encosta em 11 comu-nidades. A elaboração e a aprova-ção do Plano Local de Habitaçãode Interesse Social pelo ConselhoMunicipal de Habitação e a reali-zação da 6ª Conferência Munici-pal de Habitação foram outrosacontecimentos de destaque.

O diretor-presidente disseainda que a dedicação e o com-prometimento do quadro de téc-nicos e funcionários da Urbel fo-ram decisivos nos resultados alcan-çados em 2011. “A continuidadeda política municipal de habitaçãotem possibilitado o acesso à mo-radia digna para milhares de famí-lias de baixa renda, além de me-lhorar as condições de vida dedezenas de milhares de pessoasnas vilas e favelas”, comentou.

PROGRAMA VILA VIVA – As ações de urbanização, desen-volvimento social e regularização do Vila Viva já alcançam mais de168 mil pessoas em 12 locais: os aglomerados Morro das Pedras,Serra, São Tomás/Aeroporto, Santa Lúcia e Várzea da Palma e asvilas Califórnia, Pedreira Prado Lopes, Taquaril, Alto Vera Cruz, Cemig/Alto das Antenas e Belém. Até dezembro de 2011, já haviam sidoaplicados cerca de R$ 703 milhões do total de R$ 1,15 bilhão derecursos contratados com a União. No mesmo ano foram entre-gues, por meio do Fundo Municipal de Habitação, 518 unidadeshabitacionais, enquanto outras 507 se encontravam em construção.

ERRADICAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO - Em 2011 foram rea-lizadas 176 remoções de famílias em situação de risco geológico muitoalto: 114 definitivas e 62 temporárias. Durante o ano foram feitas 5.662vistorias solicitadas pela população. Além disso, foram executadas 88obras de pequeno porte e 69 de médio e grande porte pelo ProgramaEstrutura Em Área de Risco (Pear). As ações preventivas contribuíramna erradicação de 293 situações pontuais de risco alto nas vilas.

PRODUÇÃO DE NOVAS MORADIAS - Por meio do programaCrédito Solidário foram construídos 164 apartamentos e outros 323 es-tavam em construção. Já pelo Fundo Nacional de Habitação de Interes-se Social (FNHIS) foram edificadas 282 novas moradias. Por intermédiodo Minha Casa, Minha Vida foram viabilizadas 2.981 unidadeshabitacionais para a faixa de renda familiar até R$ 3.100, enquanto seencontravam em fase de construção 1.470 apartamentos no bairro Jar-dim Vitória para famílias com renda até R$ 1.600 e outros 480 para afaixa de renda até R$ 3.100. Além disso, foi feita a análise de 48 propos-tas de empreendimentos (terrenos públicos e construtoras) para acele-rar o processo de licenciamento e o enquadramento de interesse social.

PLANOS GLOBAIS ESPECÍFICOS – Em 2011 foram finalizadosseis Planos Globais: os das vilas São Rafael, 1º de Maio, Olaria, Ecológi-ca, Cabana Pai Tomás e São Vicente, beneficiando 10.216 famílias.Outros seis planos estão em andamento e abrangem 6.652 famílias nasvilas Bandeirantes, Ouro Minas/Fazendinha, São Gabriel, Mariquinhas,Boa Esperança e Alta Tensão I.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA – Foram entregues 344 títu-los de propriedade para famílias de parte do Alto Vera Cruz, executadaa topografia de parte da Vila Nossa Senhora de Fátima e desenvolvidoo trabalho de parcelamento na Vila Senhor dos Passos e parte do aglo-merado da Serra.

CONTROLE URBANO – Acontece em duas frentes: a de fisca-lização e a de engenharia e arquitetura pública, esta última pela pres-tação de assistência técnica. No tocante à fiscalização, a Urbel realizou3.097 ações nas vilas e favelas, 137 ações educativas (reuniões, pales-tras, visitas monitoradas, etc.) e 345 consultas prévias para concessãode alvará de funcionamento de atividades econômicas em Zonas Es-peciais de Interesse Social (Zeis), como bares, açougues, lojas, e pe-quenas oficinas. No âmbito da engenharia e da arquitetura públicaforam registrados 934 atendimentos para os programas de Kit Idoso eFamília Cidadã da Secretaria de Políticas Sociais.

REASSENTAMENTO - O Programa de Remoção eReassentamento de Família em Função de Risco ou Obras Públicas (Proas)efetuou 1.604 pagamentos de indenizações, auxílios financeiros ereassentamento monitorado para famílias removidas por causa de riscogeológico e execução de obras públicas.

BOLSA MORADIA - Em 2011 a Prefeitura investiu R$ 6,16milhões no pagamento de 16.379 benefícios de auxílio aluguel paragarantir acesso à moradia para população de baixa renda removida deáreas de risco geológico, de situação de risco social e para realização deobras. Por mês, foram atendidas, em média, 1.365 famílias.

OP VILAS – Em 2011 foram concluídos 10 empreendimentos deurbanização em vilas e favelas e 29 já tinham ordem de início de serviço.Além disso, 31 outros empreendimentos se encontravam em fase deprojeto, 21 em processo de licitação de projeto e 28 em licitação deobra.Diretor-Presidente da Urbel, Claudius Vinicius, ressaltou a importância da

continuidade da política municipal de habitação

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Intervenções do Vila Viva beneficiam cerca de 35% de toda população das vilas e favelas

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BELO HORIZONTESábado, 18 de fevereiro de 2012Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Na quinta-feira, dia 23, o espetáculo “Circo de Pulgas” estreia na 38ª Campanhade Popularização do Teatro e da Dança. Com a missão de reproduzir as festas de músicaeletrônica para o teatro, a atração aproveita para fazer uma varredura sobre o condicio-namento humano na contemporaneidade. A novidade fica por conta da produção doespetáculo, que traz elementos poucas vezes encaixados nas atrações teatrais, o quepromete surpreender o público. A peça fica em cartaz até o dia 4 de março, no TeatroDom Silvério (avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro) e pode ser vista dequinta a sábado, às 21h, e no domingo, às 19h. A entrada custa R$ 12.

“Circo de Pulgas” é realizado pela Cia Caixa de Fósforos, com texto de Thiago Paganie direção de Wellington Braga. A produção foi contemplada em 2011 com o Cena Minas,prêmio de artes cênicas do estado de Minas Gerais. No palco, o espectador irá conhecerJoão das Balas, um vendedor que, repentinamente, entra em um local inebriante, repletode seres excêntricos. O resultado disso é uma narrativa instigante, contada em um cenáriodinâmico e com interatividade com o público. Para ter acesso à programação completa econferir outras sinopses acesse o site www.sinparc.com.br.

Montagem leva universodas raves para o teatro

EM CARTAZ NO FERIADO DE CARNAVALTeatro Infantil

ClássicoChapeuzinho Vermelho e Lobo Guará – Teatro Icbeu (Rua da Bahia, 1.723,

Lourdes). Segunda e terça, às 17h. R$ 12.

Teatro AdultoAbsurdoAlice ao Avesso – Palácio das Artes – Teatro João Ceschiatti (Av. Afonso Pena,

1.537, Centro). Quinta, às 21h.Comédia10 Maneiras Incríveis de Destruir seu Casamento - Teatro Monte Calvário (Rua

Bernardo Guimarães, s/nº, esquina com a rua Uberaba). Quinta, às 20h30. R$ 12.

Origamis decorando o teto chamama atenção de quem entra no Centro de Saú-de Barreiro, localizado na rua Pinheiro Cha-gas, 252, no bairro Santa Helena. Asdobraduras são feitas pelos usuários e servi-dores da unidade na oficina de origami, artede dobrar papel. “O origami faz do momen-to um tempo de paz, alegria e aprendiza-do, além de ensinar a tolerância e a paciên-cia”, explica a professora de origami e en-fermeira, Ana Cristina Sabino.

As aulas são abertas para toda a comu-nidade e para pessoas de qualquer idade. A

Origami promove bem estarno Centro de Saúde Barreiro

A eterna luta entre o homem e a mulher - Spetáculo Casa de Artes (Rua PousoAlegre, 1.568, Santa Efigênia). Quinta, às 21h. R$ 12.

A Virgem de 40 – Agora ou Nunca - Teatro Icbeu (Rua da Bahia, 1.723, Lourdes).Quinta, às 21h. R$ 12.

Aqui se faz, aqui se casa – Teatro do Colégio Arnaldo (Rua Timbiras, 560, Funcio-nários). Quinta, às 21h. R$ 12.

As Monas Lisas – Teatro Icbeu (Rua da Bahia, 1.723, Lourdes). Quinta, às 19h. R$ 12.As Barbeiras – Espaço Cultural Imaculada (Rua Aimorés, 1.600, Lourdes). Quinta,

às 21h. R$ 12.Causos de Assombração – Palácio das Artes – Sala Juvenal Dias (Av. Afonso Pena,

1.537, Centro). Quinta, às 21h. R$ 10.Como se livrar de um defunto – Pátio Savassi (Av. Do Contorno, 6.061, São Pedro).

Quinta, às 20h30. R$ 12.Cuidado, o Diabo também faz milagres – Teatro da Biblioteca Pública (Praça da

Liberdade, 61, Funcionários). Quinta, às 19h. R$ 12.Meu Tio é Tia – Teatro Sagrado Coração de Jesus (Rua dos Inconfidentes, 500,

Funcionários). Quinta, às 20h30. R$ 12.Na Idade da Loba – Palácio das Artes – Grande Teatro (Av. Afonso Pena, 1.537,

Centro). Quinta, às 21h. R$ 12.O Nome dela é Valdemar – Teatro Monte Calvário (Rua Bernardo Guimarães, s/nº,

esquina com a rua Uberaba). Segunda e terça, às 20h30. R$ 10.Parente não é gente – Teatro Arnaldo – Unidade Anchieta (Rua Vitória Marçola,

360, Anchieta). Quinta, às 19h. R$ 10.Perigo, Mineiros em Férias! - Teatro da Maçonaria (Av. Brasil, 478, Santa Efigênia).

Quinta, às 21h. R$ 12.Procura-se Bráulio Desesperadamente – Teatro Marília (Av. Alfredo Balena, 586,

Centro). Quinta, às 21h. R$ 12.Velório a Brasileira – Teatro da Biblioteca Pública (Praça da Liberdade, 61, Funci-

onários). Quinta, às 21h. R$ 12.

ContemporâneoCirco de Pulgas – Teatro Dom

Silvério (Avenida Nossa Senhora do Carmo,230, São Pedro). Quinta, às 21h. R$ 12.

MusicalMorte e Vida Severina – Teatro da

Cidade (Rua da Bahia, 1.341, Centro).Quinta, às 20h30. R$ 12.

TragicomédiaQuem tem medo da velhice – Sesc

Palladium – Júlio Mackenzie (Rua Rio deJaneiro, 1.046, Centro). Quarta e quinta,às 20h30. R$ 10.

TragédiaTe Quero como Queres, Me Que-

res como Podes – Teatro Sesi Holcim (Av.Padre Marinho, 60, Santa Efigênia). Quin-ta, às 21h. R$ 12.

quarta turma da oficina já tem previsão paracomeçar em março. “A arte de dobrar papéisé mágica, pois aproxima pessoas de diferen-tes idades, a família, os usuários e os trabalha-dores”, observa, enquanto ensina passo a pas-so as dobraduras para os alunos. MariaAparecida, de 52 anos, conta que foi ao cen-tro de saúde para tomar uma vacina e acabouparticipando das aulas. “Vim aqui tomar umavacina e vi logo na entrada aqueles trabalhosmaravilhosos e resolvi perguntar. Foi aí queme falaram que as aulas eram dadas aqui. Logoem seguida fiz minha inscrição”, revelou.

ImportânciaIniciada há seis meses, a oficina já está formando a terceira turma, com cerca de 25

alunos. “A oficina funciona como uma espécie de terapia comunitária, trabalhando a ansie-dade e elevando o bem estar das pessoas”, explica a monitora. As aulas são realizadas àsquartas-feiras, no Centro de Saúde Barreiro, das 13h30 às 17h30.

Hoje a professora tem a ajuda de alunos que terminaram o curso e que virarammonitores. “Eu aprendi na primeira turma e hoje sou monitor. A cada dia venho aprendendoe trocando experiências com meus colegas”, conta Marcio Dias de Carvalho.

OrigensOrigami é uma arte milenar japonesa de dobrar papel, originária da corte imperial,

onde era conhecido como um passatempo. A prática favorece o desenvolvimento intelectual,pois exige concentração, estimula a imaginação e desenvolve a destreza manual. O materialtradicional são folhas de papel próprias para a arte, cortadas em forma de quadrado, mas asdobraduras também podem ser feitas com papéis diversos. Os trabalhos com revista e papéisde presente chamam atenção pelo colorido.

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Oficina funciona como uma espécie de terapia comunitária e oferece aulas às quartas-feiras, das 13h às 17h30

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Poder Executivo

A Prefeitura de Belo Horizonte e aUnimed-BH renovaram em janeiro o con-trato que garante a prestação dos serviços deatenção à saúde dos servidores públicosmunicipais por mais 12 meses. A operadorade planos de saúde foi contratada por meiode licitação publica em janeiro de 2011,como parte do Programa de Atenção Inte-gral à Saúde do Servidor Municipal (Paiss).

Em 2011, o Paiss ofereceu aos servi-dores das administrações direta e indiretaatenção integral à saúde, disponibilizada porplano privado de assistência hospitalarambulatorial, odontológica, de urgência eemergência com ênfase em ações de pro-moção e prevenção. Segundo a gerente doPaiss, Aléxia Luciana Ferreira, o programapermite à Prefeitura representar seus servi-dores e os fortalecer na negociação coletivacom a operadora de plano privado contra-tada, resultando em menores custos e me-lhor qualidade dos serviços prestados.

O desempenho do contrato em 2011também foi avaliado, o que permitiu o le-

A Prefeitura de Belo Horizonte, atra-vés da Regional Noroeste, em parceriacom o Instituto Unimed BH, realizou naquarta-feira, dia 15, no Centro de Refe-rência da Pessoa Idosa, no bairro Caiçara,a terceira edição do Baile Carnavalesco daPessoa Idosa. Em clima de animação, osfoliões da terceira idade puderam sambare cantar marchinhas ao som da banda Sa-rau Brasileiro. Maria Cristina Ribeiro Volpi,coordenadora do Centro de Referência daPessoa Idosa, ressaltou a importância doevento, que é aberto ao público. “É ummomento de descontração, um motivopara os idosos saírem de casa”, disse.

“Qualidade de vida não tem idade”,ressaltou Renata Barbosa Botelho, analis-ta de Comunicação e Cultura do InstitutoUnimed, ao falar da importância do bailepara o bem estar dos idosos. “Sendo felizvocê está trabalhando a sua saúde mentale psicológica”, disse.

Elisabeth, de 53 anos, foi ao aventotrajada com uma fantasia de pessoa nua.Aparecida Leite, por sua vez, foi pela pri-meira vez a um baile de pré-carnaval e

Prefeitura renovacontrato com operadora

de planos de saúde

Baile Carnavalesco da PessoaIdosa alegra Centro de

Referência da Pessoa Idosa

vantamento de informações importantespara a elaboração, em andamento, do Paiss.Segundo os dados, 31.690 pessoas haviamfeito a adesão aos planos até dezembro,sendo que cerca de 3 mil delas corres-pondem a servidores da administração in-direta. Dentro desse universo de usuári-os, foram registradas 2.206 internações, emgrande parte causadas por problemas liga-dos ao aparelho cardiovascular, em especi-al a hipertensão arterial.

“Como a hipertensão é uma doençaque pode ser evitada com a prática de há-bitos saudáveis, como alimentação equili-brada e atividade física, ficou patente a im-portância das ações de promoção e preven-ção, que serão intensificadas a partir da con-clusão do Plano de Atenção Integral à Saú-de e Segurança do Servidor”, afirmouAléxia. Segundo ela, o plano demonstra oempenho da Prefeitura de Belo Horizonteem avançar na qualificação da atenção àsaúde e segurança do servidor, no qual oplano de saúde é o componente assistencial.

Rede de serviçosO servidor que aderiu ao plano tem à disposição um conjunto de serviços ofereci-

dos pela Unimed-BH, que facilitam o acesso aos cuidados de saúde mais adequados àssuas necessidades. Acompanhe:

Agendamento On-line de ConsultasEssa ferramenta inteligente permite agendar uma consulta médica a qualquer horá-

rio e de qualquer local com acesso à internet. Basta acessar www.unimedbh.com.br e secadastrar. O servidor pode escolher o profissional de sua preferência, de acordo com aespecialidade, pela data mais próxima disponível ou ainda pela localização do consultó-rio. Para a maioria das especialidades, é possível agendar uma consulta para o mesmo diaou para o dia seguinte.

Alô Saúde UnimedO serviço oferece aconselhamento médico por telefone 24 horas, todos os dias,

esclarecendo dúvidas e orientando sobre os serviços de saúde mais adequados para cadacaso. Basta ligar 4020-4020.

Agenda livreNos Núcleos de Atenção à Saúde e no Centro de Promoção da Saúde, localizado

no bairro Barro Preto, os servidores podem realizar consultas sem hora marcada, nasespecialidades de clínica médica e pediatria. Os atendimentos são feitos por ordem dechegada, de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h30. Na Unidade Contagem, as consultasestão disponíveis também nas especialidades de ginecologia e ortopedia, todos os dias dasemana, das 8h às 20h, exceto feriados. Outra opção é o hospital, que oferece consultasem agenda livre nas áreas de clínica médica, pediatria e ortopedia, de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h30.Programa permite à PBH representar seus servidores e os fortalecer na negociação com a operadora

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Foliões sambaram e cantaram marchinhas ao som da banda Sarau Brasileiro

achou muito bom. “Ficamos um poucomais jovens”, disse.

Joaquim Mendes, de 61 anos, fre-quenta o Centro de Referência a PessoaIdosa desde sua criação, em 2009, e nãoperdeu nenhuma edição dos bailes carna-valescos. Joaquim chegou cedo para apro-veitar o evento, curtiu a marchinha “Ma-mãe eu Quero” e caiu no samba. ClaudioCosta, de 73 anos, que dançou com doisamigos ao som de Acir Antão, brincou:“um evento desse amolece as juntas”.

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Poder Executivo

INDICADORES ECONÔMICOS DE BELO HORIZONTE

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

set/11 362,50 0,33 5,83 7,55 367,44 0,28 4,76 6,86out/11 363,55 0,29 6,14 7,16 367,66 0,06 4,82 6,03nov/11 365,12 0,43 6,59 6,94 369,94 0,62 5,47 5,90dez/11 367,27 0,59 7,22 7,22 372,20 0,61 6,12 6,12jan/12 376,82 2,60 2,60 7,67 378,82 1,78 1,78 6,57

2ª fev/12 382,83 (3) 1,11 2,79 7,00 382,74 (3) 0,78 2,12 6,31(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evo lução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito : mede a evo lução dos gastos das famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Evolução dos Preços ao Consumidor

Período

IPCA(1) IPCR(2)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)Índice de Base Fixa

(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

#REF!

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF

ago/11 135,79 190,13 118,43 -0,12 0,76 -0,55 1,20 1,71 0,97 0,83 2,23 0,12

set/11 135,66 190,00 118,31 -0,10 -0,07 -0,10 1,11 1,64 0,86 2,95 6,39 1,29

out/11 137,35 187,54 121,32 1,25 -1,30 2,54 2,37 0,32 3,42 4,36 1,07 6,05

nov/11 138,86 193,50 121,42 1,10 3,18 0,08 3,50 3,51 3,51 1,93 -0,29 3,11

dez/11 138,86 193,54 121,40 0,00 0,02 -0,02 3,50 3,54 3,49 3,50 3,54 3,49

jan/12 136,25 193,98 117,79 -1,88 0,22 -2,97 -1,88 0,22 -2,97 -0,93 0,29 -1,58

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos

(3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Últimos 12 Meses

Índice de Base Fixa(Maio/04=100)

Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

ago/11 398,53 0,95 6,95 10,30 526,10 1,29 8,62 13,40

set/11 401,12 0,65 7,65 10,03 530,26 0,79 9,48 12,61

out/11 403,97 0,71 8,41 10,40 536,25 1,13 10,72 12,49

nov/11 407,56 0,89 9,38 10,12 541,83 1,04 11,87 12,57

dez/11 411,68 1,01 10,48 10,48 549,68 1,45 13,49 13,49

jan/12 412,87 0,29 10,80 10,16 551,72 0,37 13,91 12,63FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto-

(1)414,38

(16)619,51

(61)1547,50

(40)

Apartamento 2 Quartos596,13

(62)867,50

(70)1015,76

(125)1901,51

(98)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

695,00(10)

827,78(9)

1066,67(18)

1316,67(6)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1031,88(27)

1186,00(75)

1427,38(183)

2263,05(223)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

--

(2)1733,33

(12)2742,50

(36)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

-(1)

-(1)

2357,14(21)

4006,29(143)

Barracão 1 Quarto367,65

(17)448,67

(15)-

-(1)

Barracão 2 Quartos461,11

(9)540,00

(5)-

-(2)

Casa 1 Quarto432,50

(4)-

(1)-

(3)-

(1)

Casa 2 Quartos618,00

(15)781,43

(7)1062,50

(8)-

Casa 3 Quartos e 1 Banho-

(2)1013,33

(15)-

(3)-

(1)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1108,33(12)

1510,00(10)

2481,25(16)

4611,11(9)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos

1841,67(6)

-(2)

-(1)

-(1)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos2875,00

(4)-

(3)3300,00

(6)7664,71

(17)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Janeiro de 2012

Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não fo i pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA

Salário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

ago/11 361,31 841,18 439,66 0,31 0,00 2,82 5,48 6,86 5,36 7,63 6,86 18,17

set/11 362,50 841,18 435,81 0,33 0,00 -0,88 5,83 6,86 4,43 7,55 6,86 14,39

out/11 363,55 841,18 437,34 0,29 0,00 0,35 6,14 6,86 4,80 7,16 6,86 5,08

nov/11 365,12 841,18 444,78 0,43 0,00 1,70 6,59 6,86 6,59 6,94 6,86 2,75

dez/11 367,27 841,18 460,44 0,59 0,00 3,52 7,22 6,86 10,34 7,22 6,86 10,34

jan/12 376,82 960,02 479,24 2,60 14,13 4,08 2,60 14,13 4,08 7,67 15,19 13,77

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 1,99 5,93 197,99 4,42

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 1,03 2,27 120,39 1,56

Prefixada (multimarcas) 1,69 2,41 42,60 1,92

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,39 2,38 71,22 1,94

Prefixada (multimarcas) 1,63 3,18 95,09 2,27

Cartão de Crédito 11,90 13,95 17,23 12,81

Cheque Especial (2) (8) 8,22 8,71 5,96 8,47

Combustíveis 3,45 24,64 614,20 9,48

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,09 1,79 1.888,89 1,16

Imóveis na Planta 0,11 1,79 1.527,27 0,54

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,20 3,90 225,00 2,37

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 2,51 5,89 134,66 3,74

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,70 3,00 76,47 1,98

Eletroeletrônicos 2,06 5,12 148,54 3,80

Mobiliário 0,90 4,92 446,67 2,63

Financeiras Independentes 8,44 11,87 40,64 10,15

Turismo

Nacional 2,18 2,21 1,38 2,20

Internacional 1,09 2,21 102,75 1,85

Vestuário e Calçados 1,41 19,01 1.248,23 5,45

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,28 2,85 122,66 2,08

Capital de Giro (8) 1,23 3,77 206,50 2,21

Conta Garantida (8) 2,20 9,13 315,00 5,86

Captação

CDB 30 dias (4) 0,86

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,85

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,41 0,72 75,61 0,59

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,63 0,76 20,63 0,72

Poupança (5) 0,59

Taxa SELIC (6) 0,86(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa

(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(8) Dados co letados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Janeiro de 2012

(6) M édia ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança

Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 30,63

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,50 10,00 81,82 7,68

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,50 10,00 81,82 7,28

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 30,00 52,00 73,33 39,61

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 11,00 15,00 36,36 11,77

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,55 55,00 1,39

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 27,00 35,00 23,32

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 14,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,50 75,00 2,33

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,30 3,00 130,77 1,92

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 2,30 76,92 1,83

DEPÓSITO - Depósito Identif icado por operação 0,00 5,00 .. 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,90 6,00 215,79 3,30

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,45 3,00 106,90 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 0,00 2,00 .. 1,27

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,13

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,45 5,00 244,83 2,35

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 0,00 5,00 .. 1,94

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,50 7,00 55,56 5,78

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 12,94

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 12,50 .. 7,76

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 0,00 11,50 .. 7,35

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,95 195,00 1,45

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 2,70 .. 1,03

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,52

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,40 20,00 49,25 14,70

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 12,50 .. 7,78

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,00 11,50 91,67 7,99

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,40 20,00 49,25 14,70

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 12,50 .. 7,78

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,85

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 49,00 63,33 41,63

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 10,50 18,00 71,43 13,35

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 56,00 133,33 46,33

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,54

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 15,00 653,77 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 0,00 15,00 .. 13,13

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 86,67

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 13,99

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFM G

Tarifas Bancárias – Janeiro de 2012

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

Produto QuantidadeValores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 5,41 -0,08

Arroz 3,00 kg 5,65 -0,02

Banana caturra 12,00 kg 22,80 0,18

Batata inglesa 6,00 kg 8,70 0,40

Café moído 0,60 kg 7,52 -0,01

Chã de dentro 6,00 kg 104,70 0,45

Farinha de trigo 1,50 kg 3,06 0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 21,11 1,71

Leite pasteurizado 7,50 l 14,78 -0,11

Manteiga 750,00 g 14,33 -0,03

Óleo de soja 1,00 un 2,87 -0,01

Pão francês 6,00 kg 37,44 0,07

Tomate 9,00 kg 29,25 1,52

Custo da Cesta Básica(*) – Janeiro de 2012

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Page 5: DOM - 18/02/2012

BELO HORIZONTESábado, 18 de fevereiro de 2012 Diário Oficial do Município 3 1

Poder Executivo

Treze famílias da Vila daÁrea, que fica na região Leste, nofinal da avenida dos Andradas, es-tão alojadas no Abrigo MunicipalGranja de Freitas desde o início domês de janeiro. Elas foram removi-das definitivamente pela Compa-

Os membros da Comissãode Fiscalização do OrçamentoParticipativo (Comforça) da regiãoNorte participaram na segunda-feira, dia 13, da primeira reuniãodo ano promovida pela Gerênciade Orçamento Participativo. Umdos destaques do encontro foi aapresentação do programa Cida-de Legal, que promove de graçaregularização de imóveis de valo-res de até R$ 30 mil, de acordo

A PUC Minas no São Gabriel, por meio da Pastoral na Universidade,está com inscrições abertas para cursos de capacitação para o mercado detrabalho em informática básica, inglês, jogos digitais e manutenção de com-putadores. As aulas começam no dia 5 de março. As inscrições podem serfeitas na Pastoral (rua Walter Ianni, 255, prédio H, sala 109, bairro São Gabriel).Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3439-5220.

Urbel remove 13 famíliasem risco da Vila da Área

Reunião da Comforça abordaprograma Cidade Legal

PUC oferece cursos decapacitação para o

mercado de trabalho

nhia Urbanizadora e de Habitaçãode Belo Horizonte (Urbel) devidoao perigo de deslizamento de en-costa e de solapamento da margemdo Arrudas, problemas surgidoscom as fortes chuvas da segundaquinzena de dezembro. A retirada

foi decidida após vistoria conjuntafeita por técnicos da Urbel, da Re-gional Leste e da Defesa Civil, porcausa dos perigos da pista cedere soterrar moradias, além daameaça de solapamento do terre-no.

As ações preventivas foram de-cisivas para evitar perdas devida. Cerca de uma semana depoisdas remoções, parte do barrancodesceu e atingiu o barracão ondemorava o garçom Vanderlei Ro-drigues, de 34 anos, que já havia idopara o abrigo. “Se estivesse lá nãosei o que teria acontecido comigo”,disse. A bela paisagem desfrutadapelos moradores, a queda doArrudas e as enormes pedras deita-das no seu leito, oculta perigos. “Vi-via aqui acostumado com o ambi-ente e não via os riscos”, confessa opedreiro Vanderli Rodrigues, de 33anos, enquanto anda sobre os es-combros das moradias demolidas.Ele, como o irmão Vanderlei, nasceue foi criado no lugar. Os pais deleschegaram ao local há cerca de 50anos e foram um dos primeiros ocu-pantes. “Todo mundo está feliz comas remoções. Não tínhamos mais re-cursos aqui”, comentou.

Para Denise Rubim, técnicasocial da Urbel, tudo foi gratifican-te. “Fico feliz por ter participadoe evitado mortes”. Segundo ela, asfamílias visitaram as instalações doabrigo na parte da manhã e à tar-de algumas já haviam mudado. “Asfamílias começaram a procurar umimóvel cujo aluguel será pago pelo

programa Bolsa Moradia até seremreassentadas em apartamentosconstruídos pela Prefeitura”, de-clarou.

Até o momento, 56 famíliasremovidas de áreas de risco emdecorrência das chuvas foram re-cebidas no Abrigo MunicipalGranja de Freitas. No caso da Vila

da Área, as 13 famílias se adap-taram rápido à vida coletiva, deacordo com a gerente do abrigo,Elizabeth Itaborhay Ferenzini.“Elas estão gostando porque os fi-lhos estudam perto, tem centrode saúde próximo, além de vári-as outras facilidades que melho-raram a vida delas”, explicou.

MudançasO engenheiro Marcelo Camargos, que chefia a Divisão

Operacional Leste da Diretoria de Manutenção e Área de Risco daUrbel, assegurou que a vila ocupa terreno totalmente impróprio paraa habitação. “Está ocorrendo um processo de instabilidade muitorápido. Observamos a mudança do curso natural do rio e o solapa-mento das margens devido às mudanças no regime hídrico, o peri-go de escorregamentos de encosta agravado pela deposição de en-tulho e lixo, além do perigo de rolamento de blocos de rocha”,alertou. Habitações muito precárias, ambiente insalubre e dificul-dade de acesso são outros enfrentados pelos moradores.

De acordo com a Urbel, está prevista para maio a conclusão doprojeto para estabilização de encosta no local. Ele inclui a remoção eo reassentamento de todas as famílias da comunidade bem comoobras de tratamento das áreas de risco. Já em caráter emergencial aSuperintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) informouque foi concluído projeto de construção de uma contenção de corti-na atirantada para proteção da rua Marzagânia, que dá acesso aosconjuntos habitacionais do Granja de Freitas e a municípios comoSabará, com recursos de R$ 1,17 milhões do governo federal.

Conclusão do projeto para estabilização de encosta está prevista para maio

Ações preventivas foram decisivas para preservar vidas

com a guia do IPTU de 2004.Os trabalhos serão intensifi-

cados nos bairros Jardim Gua-nabara e Floramar pela Gerênciade Arquitetura Pública, com o au-xílio da Comforça na divulgação.“É importante que as liderançasajudem na divulgação do projeto,ao fazer a ligação entre a Prefeitu-ra de Belo Horizonte e o cidadão,o que gera credibilidade e agilida-de na prestação do serviço”, disse

a secretária regional adjunta Nor-te, Wilma Lisboa.

Os proprietários de imóveiscom valores entre R$ 30 mil e R$50 mil são isentos do pagamentode várias taxas. A regularizaçãopermite ao cidadão o acesso aosdocumentos baixa e habite-se,que viabilizam procedimentoscomo venda, financiamento e ob-tenção de registro junto a cartóriosde imóveis.

No encontro, a gerente re-gional do OP Norte, MérciaAdriana de Oliveira Cruz, infor-mou aos participantes as dataspara o OP 2013/2014. A primeirarodada acontece no dia 10 de abrilna Escola Municipal Tristão daCunha. O encontro municipal deprioridades orçamentárias estámarcado para o dia 18 de dezem-bro.

Para o membro da Com-força do bairro Novo Aarão Reis,Sebastião Pereira, a expectativa ésempre de melhorias para as co-munidades da região Norte. “Es-pero que as pessoas continuemparticipando do OP e que consi-gam realizar as obras necessáriaspara a região”, afirmou.

Desde 1993, as mais de1.300 obras realizadas na cidadecomprovam que o OP é uma fer-ramenta fundamental na parceriaentre a Prefeitura e os cidadãos.Na região Norte são 168 obrasaprovadas, 137 concluídas e 21em andamento.

Confira os horários para cada curso:• Informática Básica (quatro turmas)1ª turma: 13h30 às 15h302ª turma: 15h30 às 17h303ª turma: 17h30 às 19h304ª turma: 19h às 21h30Aulas de segunda a sexta-feira.Número de alunos por turma: 20 pessoas.• Inglês (duas turmas)1ª turma: 14h às 16h2ª turma: 16h às 18hAulas às terças, quintas e sextas-feiras.O número de alunos por turma é de 15 pessoas.• Jogos Digitais (turma única)Horário das aulas: 13h às 17hAulas às terças, quartas e sextas-feiras.Número de alunos por turma: 15.• Manutenção de computadores (duas turmas)1ª turma: 17h30 às 19h302ª turma: 19h30 às 21h30Aulas de segunda a sexta-feiraNúmero de alunos por turma: 10.Datas do OP 2013/2014 foram informadas aos participantes

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Page 6: DOM - 18/02/2012

BELO HORIZONTESábado, 18 de fevereiro de 2012Diário Oficial do Município3 2

Poder ExecutivoSábado, 18 de fevereiro de 2012Diário Oficial do Município3 2

Ações do poder municipal combatem opreconceito e promovem inclusão social

A Prefeitura de Belo Horizon-te, através da Gerência de EducaçãoAmbiental da Secretaria Municipalde Meio Ambiente (SMMA), e emparceria com os ministérios do MeioAmbiente e da Cultura, inclui a par-tir do mês de março em sua progra-mação mensal o Circuito Tela Ver-de. O projeto visa exibir e discutirvídeos que abordam a temáticasocioambiental. O objetivo é promo-ver reflexões e debates que contri-buam com o processo de constru-ção de valores culturais comprome-tidos com a sustentabilidade. Os in-teressados poderão se inscrever, a

PBH fortalece políticas públicasdestinadas aos portadores de deficiência

Secretaria de Meio Ambiente abre inscrições para o Circuito Tela Verdepartir do dia 1º de março, pelo tele-fone 3277-5199.

O Circuito Tela Verde, queestá em sua terceira edição, é umamostra nacional de produçõesaudiovisuais sobre experiências deprojetos de educação ambientalpara exibição em estruturas edu-cadoras como salas verdes, pontosde cultura, cineclubes, etc. Utilizan-do metodologias de educomu-nicação, os filmes oferecem ummosaico de opiniões, visões demundo e modos de vida dos mem-bros das comunidades locais sobreo meio ambiente, os problemas e

as responsabilidades ambientais.Trazem uma importante contribui-ção para compreender como ascomunidades tomam parte nosprocessos da gestão ambiental pú-blica.

Mais de 2 mil salas de todoo país receberão o circuito. Entreos filmes e documentários a seremexibidos estão “Coleta Seletiva So-lidária – Reponsabilidade Compar-tilhada”, “Água, nosso patrimôniocomum”, “Floresta Nacional dePasso Fundo – História e biodiver-sidade”, entre outros. Após as exi-bições, acontecem debates que

têm o objetivo de promover a re-flexão e o aprofundamento dosconteúdos apresentados.

Segundo o secretário de MeioAmbiente, Vasco Araujo, o circuitoserá uma boa oportunidade para sediscutir temas de grande importân-cia ambiental. “As exibições têmampla relevância, pois os assuntosque serão discutidos estão na pautadas questões ambientais. Além dis-so, a participação do público irá ge-rar aprendizado e, consequente-mente, a multiplicação de novasações em prol do meio ambiente”,concluiu.

Na redeO projeto terá apresenta-

ções quinzenais na sede daSMMA, na avenida Afonso Pena,4.000, no bairro Mangabeiras. Osvídeos também estão disponíveisna internet por meio do blog doCircuito Tela Verde (circuitotela-verde.blogspot.com). Após cadaexibição na secretaria os vídeos se-rão disponibilizados na internet,na página da SMMA no site daPBH, www.pbh.gov.br

Endereços dos Creabs Atendem as Regiões Funcionamento

Leste (Rua Bicas, 58, Sagrada Família) Leste, Nordeste e Venda Nova Segunda a sexta-feira, das 7h às 17h

Noroeste (Rua Padre Eustáquio, 1.951, Noroeste e Oeste Segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30Padre Eustáquio)

Centro-Sul (Rua Domingos Vieira, 463, Centro-Sul, Norte, Pampulha Segunda a sexta-feira, das 7h30 àsSanta Efigênia) e Barreiro 16h30 Programa Superar é um dos bons exemplos de ações em prol dos

portadores de deficiência

Ações da PBH mobilizam diversos setores, como Educação, Saúde e Esporte

Arqu

ivo

PBH

Pensando na melhoria daqualidade de vida das pessoas comdeficiência, a Prefeitura de BeloHorizonte oferece programas, ser-viços e projetos inclusivos voltadosa esse segmento da população. Nacapital, de acordo com pesquisarealizada em 2011, pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatísti-ca (IBGE), 12,4% dos residentes,o que corresponde a aproximada-mente 280 mil pessoas, possui al-gum tipo de deficiência. As açõesdo município mobilizam tanto aárea da Saúde, como as áreas deEducação, Esportes, AssistênciaSocial e mobilidade urbana.

O programa Núcleo de In-clusão de Alunos com Deficiência,realizado pela Secretaria Munici-pal de Educação (Smed), é um dosexemplos destas iniciativas bemsucedidas. Atualmente, atua nasnove regiões da capital e atende,aproximadamente, 3 mil alunosportadores de deficiência. Alémdisso, a Smed conta com os servi-ços do Centro de Apoio Pedagó-gico (CAP) para alunos com defi-ciência visual (rua Carangola, 288,

Santo Antônio). O espaço produzmaterial didático em braile e ofe-rece ensino de informática adap-tado às necessidades dos alunos.

Outro bom exemplo é o pro-grama Superar, coordenado pelaSecretaria Municipal de Esportes eLazer (Smel), com colaboração dassecretarias municipais de Saúde,Direitos da Cidadania e AssistênciaSocial, além da Fundação Munici-pal de Cultura. O projeto concen-tra esforços na valorização desse pú-blico, focando suas ações no desen-volvimento de potencialidades e naredução de limitações dos portado-res de deficiência. Cerca de 750pessoas participam de atividades es-portivas, como natação, futsal e bas-quete em cadeira de rodas, entreoutras modalidades.

Para se inscrever no projeto,os interessados devem comparecerao Centro de Referência de Espor-tes da Pessoa com Deficiência (ave-nida Nossa Senhora de Fátima,2.283, Carlos Prates), das 8h às 22h.É preciso apresentar o documentode identidade e o laudo médicocom a liberação para atividades físi-

cas. Os eventos esportivos tambémocorrem nas escolas municipais deensino especial de Venda Nova (ruaCarlos Torrezani, 190, Letícia) e naescola Frei Orlando (rua ClóvisCyrilo Limonge, 141, Havaí), alémde clubes parceiros.

Saúde e empregoNa área da Saúde, as pessoas

com deficiência e as que precisamde tratamento de reabilitação podemusufruir dos três Centros de Reabili-tação de Belo Horizonte (Creab). Noano passado, mais de 130 mil pes-soas foram atendidas, cerca de 25 milconsultas a mais do que em 2010.Para dar início ao tratamento, o inte-ressado deve comparecer a um dosCreabs portando documento deidentidade, comprovante de ende-reço e solicitação médica.

Os Creabs (confira os ende-reços abaixo) oferecem tratamentosnas áreas de fisioterapia, fonoau-diologia, terapia ocupacional e nu-trição. Também oferecem, gratuita-mente, órteses e próteses, comobengalas, cadeiras de rodas comunse personalizadas. Além dos atendi-mentos na rede própria de reabili-tação, o usuário pode ser encami-nhado para clínicas contratadas econveniadas pela Prefeitura.

A PBH ainda oferece, pormeio da Secretaria Municipal Ad-junta de Assistência Social, o Pro-grama de Mercado de TrabalhoInclusivo (Prometi), que dis-ponibiliza cursos de qualificaçãoprofissional e encaminhamentopara o mercado formal de traba-lho para mais de 3 mil cadastra-dos. Os interessados podem se in-formar pelo telefone 3277-4483.Esta secretaria também coordenao serviço de Proteção à Pessoacom Deficiência, que através devisitas domiciliares faz acompa-nhamentos periódicos aos de-ficientes e seus familiares, além deproporcionar o acesso ao Benefí-cio de Prestação Continuada(BPC), em parceria com o INSS.

Para o coordenador municipalda Coordenadoria de Direitos dasPessoas com Deficiência, José CarlosDias Filho, mesmo com todo o apoioe atenção dados pela PBH para oprocesso de inclusão deste segmen-to é necessário romper muitas bar-reiras que ainda impedem o acessosocial. “É preciso que empresários,familiares e profissionais da área sedediquem ainda mais. Contudo, nãopodemos negar a significativa impor-tância dos projetos da Prefeitura e,além disso, é preciso chamar a aten-ção das próprias pessoas comdeficiência para que acessem cadavez mais os nossos serviços, forçan-do-nos a novos investimentos, visan-do à maior qualidade e o maior al-cance destes programas”, afirma.

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